Utilização da Web2.0 na sala de aula

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Nome: Pablo da Silva Nunes Semana: Segunda semana (Atividade 2) Título da tarefa: Introdução: No contexto da sociedade da informação torna-se necessário apostar numa formação docente em que seja possível aliar o uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) à teoria e prática educativas. Uma vez que trabalhar com as TIC e com a Internet exige do professor uma nova postura na organização do currículo, nas metodologias implementadas em sala de aula e na mediação das aprendizagens. Desenvolvimento: A primeira definição do que seria a Web 2.0 dizia que ela é “a web como plataforma”. Em outras palavras, que os programas passam a rodar na própria Internet e não mais nos computadores dos internautas. Uma das primeiras formas de utilização desta nova modalidade de internet foram os e-mails, que não eram mais “baixados” para o computador do usuário. Todos os e-mails ficam armazenados no servidor da empresa o qual acessamos de qualquer computador. E com o avanço nas pesquisas, surgiram blogs, sites de relacionamentos, editores de textos, etc. A utilização educativa das ferramentas Web 2.0 tem sido alvo do interesse crescente dos educadores e teóricos da educação. A ferramenta Web 2.0 mais utilizadas hoje são os blogs, fologs e sites 1

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No contexto da sociedade da informação torna-se necessário apostar numa formação docente em que seja possível aliar o uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) à teoria e prática educativas. Uma vez que trabalhar com as TIC e com a Internet exige do professor uma nova postura na organização do currículo, nas metodologias implementadas em sala de aula e na mediação das aprendizagens.

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Page 1: Utilização da Web2.0 na sala de aula

Nome: Pablo da Silva Nunes

Semana: Segunda semana (Atividade 2)

Título da tarefa:

Introdução:

No contexto da sociedade da informação torna-se necessário apostar numa formação docente em que seja possível aliar o uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) à teoria e prática educativas. Uma vez que trabalhar com as TIC e com a Internet exige do professor uma nova postura na organização do currículo, nas metodologias implementadas em sala de aula e na mediação das aprendizagens.

Desenvolvimento:

A primeira definição do que seria a Web 2.0 dizia que ela é “a web como plataforma”. Em outras palavras, que os programas passam a rodar na própria Internet e não mais nos computadores dos internautas. Uma das primeiras formas de utilização desta nova modalidade de internet foram os e-mails, que não eram mais “baixados” para o computador do usuário. Todos os e-mails ficam armazenados no servidor da empresa o qual acessamos de qualquer computador. E com o avanço nas pesquisas, surgiram blogs, sites de relacionamentos, editores de textos, etc.

A utilização educativa das ferramentas Web 2.0 tem sido alvo do interesse crescente dos educadores e teóricos da educação. A ferramenta Web 2.0 mais utilizadas hoje são os blogs, fologs e sites de relacionamento. Porém, muitos outros recursos estão disponíveis na web que podem ser utilizados com a finalidade de melhorar o desempenho e a interação dos alunos no processo de ensino-aprendizagem. No site EdutechnoBand (link: http://edutech.colband.blog.br/2008/01/10/ferramentas-web-20/) é possível encontrarmos uma lista diversos aplicativos que podem ajudar o educador no enriquecimento de seus planejamentos para ter aulas mais atrativas e interativas. Já no site http://web2.0calc.com/, podemos encontrar uma calculadora cientifica feita em linguagem Java.

Numa perspectiva de educação ao longo da vida, o aluno deixa de ser o receptor de informações para ser o responsável pela construção do seu conhecimento, usando o

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computador e Internet para buscar, selecionar, inter-relacionar informações significativas na exploração, reflexão e representação de suas próprias idéias, segundo o seu estilo e forma de pensar. Cabe ao professor construir ambientes desafiadores, em que a tecnologia ajude a promover o desenvolvimento da autonomia, da criatividade, da sistematização do conhecimento, do desenvolvimento da colaboração, da cooperação e auto-estima. Nesse sentido, professores e alunos desenvolvem ações em parceria, por meio da colaboração, da partilha, da comunicação e da interação com o meio ambiente e com a cultura circundante.

Neste contexto, a perspectiva assumida para a formação inicial de professores deve ser a de uma investigação-ação. A formação está e acontece na ação, cujo processo de reflexão ocorre antes, durante e após a ação, perpassando todo processo da formação do docente. Para tornar possível tal transformação na atuação do professor é preciso que ele vivencie situações em que possa analisar a sua prática e a de outros professores, estabelecer relações entre ela e as teorias de desenvolvimento subjacentes, participar em reflexões coletivas sobre as mesmas, discutir as suas perspectivas com os colegas e buscar novas orientações.

Uma historinha retirada e adaptada do blog Liso-Sapiens postada por Silvio Moreira, intitulada Matemática na Web 2.0:

Sala de aula lotada de alunos de seus sete e oito anos. A professora de matemática resolve elaborar dois conceitos básicos de aritmética, que as crianças já usam na prática, no dia-a-dia.

Professora [P]: Muito bem, muito bem, o que é mesmo uma adição?Aluno 1 [A1]: É assim como adicionar um amigo no orkut!P: Como?Classe, ao mesmo tempo [C]:Iisso! é adicionar um amigo no orkut!…A2: É 1 mais 1!…A3: Ôôô, burro! Não é só mais um não!…P: Peraí, calma, peraí… Certo, adição é adicionar, somar valores, não é?C: Ééé!…P: Bem, muito bem!… E subtrair, o que é?…A4: Fácil! É deletar um amigo no orkut!…C: Ééé!…

A professora, convencida de que seus alunos entenderam e sabem definir e utilizar os conceitos de soma e subtração desiste, no momento, do que seria uma longa discussão sobre matemática pura e aceita o que seus amados alunos concluíram. Afinal, as operações realizadas no orkut são (no domínio de lá) adição e subtraçã0. Pra quem aprendeu a somar e subtrair pensando em bananas e laranjas, bem vindo à sociedade da informação e seus muitos novos significados. Ainda por cima, o fato é real e aconteceu em uma boa escola recifense, há alguns dias.

Conclusão:

Em suma, a natureza inovadora das práticas pedagógicas com as TIC, se não for acompanhada por ações de formação que suscitem uma atividade prática e reflexiva dos

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professores, não tem capacidade, por si só, de operar grandes mudanças nas práticas pedagógicas dos docentes. Daí a necessidade de se apostar em modelos de formação inicial e contínua que possibilite que os professores tenham oportunidade de aprender e observar novos métodos de ensino com as TIC, partilhar questões e problemas com os outros e explorar novas ideias com os peritos e com os pares. Esta mesma ideia da importância da partilha de experiências e preocupações com os pares, ou seja, uma rede de colaboração entre professores.

Referências bibliográficas:

http://edutech.colband.blog.br/tag/sala-de-aula/

http://enioaragon.wordpress.com/2009/11/09/discovery-education-a-web-20-na-sala-de- aula/

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/conteudo_270053.shtml

http://lisosapiens.blogspot.com/2009/03/matematica-na-web-20.html

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