Urografia excretora e seus cuidados
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UROGRAFIA EXCRETORA E SEUS CUIDADOS
Luis Henrique de Almeida Barcellos


Introdução
• Urografia exame radiológico do sistema urinário
• Uro = relação com urina ou trato urinário
• Meio de contraste pode ser usado de 2 formas:– Injeção endovenosa– Pielografia (através de catéter)

Objetivo
• Duplo:
– Visibilizar a porção coletora do sistema
urinário
– Avaliar a capacidade funcional dos rins

Indicações clínicas
• Massa abdominal ou pélvica• Cálculos renais ou ureterais• Traumatismo renal• Dor no flanco• Hematúria• Hipertensão• Insuficiência renal• Infecções do trato urinário


Indicações clínicas
• Massa abdominal ou pélvica• Cálculos renais ou ureterais• Traumatismo renal• Dor no flanco• Hematúria• Hipertensão• Insuficiência renal• Infecções do trato urinário


• Massa abdominal ou pélvica• Cálculos renais ou ureterais• Traumatismo renal• Dor no flanco• Hematúria• Hipertensão• Insuficiência renal• Infecções do trato urinário
Indicações clínicas


Indicações clínicas
• Massa abdominal ou pélvica• Cálculos renais ou ureterais• Traumatismo renal• Dor no flanco• Hematúria• Hipertensão• Insuficiência renal• Infecções do trato urinário

Contra-indicações
• Hipersensibilidade ao meio de contraste iodado
• Anúria• Mieloma múltiplo• Diabetes, principalmente mellitus• Doenças hepática ou renal grave• Insuficiência cardíaca congestiva• Feocromocitoma (tumor)• Anemia falciforme

Preparo da sala
1. Tipo e quantidade corretos de contraste (iônico e não iônico)
2. Agulhas estéreis incluindo scalps de vários calibres
3. Algodão, álcool e esparadrapo4. Torniquete (garrote)5. Toalha ou esponja para apoiar o cotovelo6. Bacia ou toalha para vômito7. Identificador de tempo de cada radiografia8. Carrinho de emergência a mão9. Dispositivo de compressão uretérica10. Hirudoid

Preparo do paciente
• Início no dia anterior• Almoço normal, evitando apenas alimentos que
deixem resíduos (verduras, legumes, feijão, milho verde,etc)
• 14:00h dissolver 1 envelope de Picolax em um copo de água, deixar na geladeira e tomar as 14:30h
• É necessário tomar bastante líquido (o laxante provoca diarréia)
• Medicações de uso habitual• Diabéticos• Jejum a partir das 23:00h exceto líquidos


Reações Leves
Exemplos de reação• Náuseas e vômitos• Urticária• Prurido• Espirros• Extravasamento:
queimação ou dormência no local da injeção
• Resposta vasovagal (medo): fraqueza, tonteira, sudorese, sensação de desmaio

Reações Moderadas
Exige medicação
Exemplos de reação• Urticária excessiva• Taquicardia• Urticárias gigantes• Muito vômito

Reações Graves
Ameaçam a vida – exigem tratamento IMEDIATOExemplos de Reação• Pressão arterial muito baixa• Parada cardíaca ou respiratória• Perda da consciência• Convulsões• Edema laríngeo• Cianose• Dificuldade respiratória• Choque profundo

UROGRAFIA EXCRETORA
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE O EXAME POR SER CONTRASTADO SÓ
DEVE SER REALIZADO NA PRESENÇA DO MÉDICO, E SÓ TERMINA COM A
AVALIAÇÃO DO PROFISSIONAL RADIOLOGISTA DO SERVIÇO

Procedimentos para a UIV
Coleta da anamnese
1. Fazer a história do paciente
2. Explicar todo o procedimento ao paciente, sobre o exame a ser realizado
3. Serão feitas várias radiografias com o tempo marcado a cada radiografia

Exame
1. Radiografia simples avaliação da região a ser examinada, e ver se o preparo foi bem feito e se a técnica radiológica está adequada
2. Injeção do meio de contraste (observar o início da injeção, bem como o tipo e a quantidade do meio de contraste usado)
3. Após a injeção do contraste, fazer a nefrotomografia a 1 minuto (da região pielocalicilar)
4. Fazer a compressão abdominal e radiografar com 5 minutos da região pielocalicilar) para ver o tempo de opacificação bilateral
5. Aos 10 minutos, soltar a compressão e fazer radiografia panorâmica de todo o abdome, incluindo todo o sistema urinário
6. Pós-miccional é feita após o paciente ter urinado (panorâmica do abdome)


Exame1. Radiografia simples avaliação da região a ser examinada, e
ver se o preparo foi bem feito e se a técnica radiológica está adequada
2. Injeção do meio de contraste (observar o início da injeção, bem como o tipo e a quantidade do meio de contraste usado)
3. Após a injeção do contraste, fazer a nefrotomografia a 1 minuto (da região pielocalicilar)
4. Fazer a compressão abdominal e radiografar com 5 minutos da região pielocalicilar) para ver o tempo de opacificação bilateral
5. Aos 10 minutos, soltar a compressão e fazer radiografia panorâmica de todo o abdome, incluindo todo o sistema urinário
6. Pós-miccional é feita após o paciente ter urinado (panorâmica do abdome)


Exame1. Radiografia simples avaliação da região a ser examinada, e
ver se o preparo foi bem feito e se a técnica radiológica está adequada
2. Injeção do meio de contraste (observar o início da injeção, bem como o tipo e a quantidade do meio de contraste usado)
3. Após a injeção do contraste, fazer a nefrotomografia a 1 minuto (da região pielocalicilar)
4. Fazer a compressão abdominal e radiografar com 5 minutos da região pielocalicilar) para ver o tempo de opacificação bilateral
5. Aos 10 minutos, soltar a compressão e fazer radiografia panorâmica de todo o abdome, incluindo todo o sistema urinário
6. Pós-miccional é feita após o paciente ter urinado (panorâmica do abdome)




Exame1. Radiografia simples avaliação da região a ser examinada, e
ver se o preparo foi bem feito e se a técnica radiológica está adequada
2. Injeção do meio de contraste (observar o início da injeção, bem como o tipo e a quantidade do meio de contraste usado)
3. Após a injeção do contraste, fazer a nefrotomografia a 1 minuto (da região pielocalicilar)
4. Fazer a compressão abdominal e radiografar com 5 minutos da região pielocalicilar) para ver o tempo de opacificação bilateral
5. Aos 10 minutos, soltar a compressão e fazer radiografia panorâmica de todo o abdome, incluindo todo o sistema urinário
6. Pós-miccional é feita após o paciente ter urinado (panorâmica do abdome)


Exame1. Radiografia simples avaliação da região a ser examinada, e
ver se o preparo foi bem feito e se a técnica radiológica está adequada
2. Injeção do meio de contraste (observar o início da injeção, bem como o tipo e a quantidade do meio de contraste usado)
3. Após a injeção do contraste, fazer a nefrotomografia a 1 minuto (da região pielocalicilar)
4. Fazer a compressão abdominal e radiografar com 5 minutos da região pielocalicilar) para ver o tempo de opacificação bilateral
5. Aos 10 minutos, soltar a compressão e fazer radiografia panorâmica de todo o abdome, incluindo todo o sistema urinário
6. Pós-miccional é feita após o paciente ter urinado (panorâmica do abdome)


Exame1. Radiografia simples avaliação da região a ser examinada, e
ver se o preparo foi bem feito e se a técnica radiológica está adequada
2. Injeção do meio de contraste (observar o início da injeção, bem como o tipo e a quantidade do meio de contraste usado)
3. Após a injeção do contraste, fazer a nefrotomografia a 1 minuto (da região pielocalicilar)
4. Fazer a compressão abdominal e radiografar com 5 minutos da região pielocalicilar) para ver o tempo de opacificação bilateral
5. Aos 10 minutos, soltar a compressão e fazer radiografia panorâmica de todo o abdome, incluindo todo o sistema urinário
6. Pós-miccional é feita após o paciente ter urinado (panorâmica do abdome)







Contra-indicações a compressão uretérica
1. Possíveis cálculos uretéricos. Pode ser difícil distinguir entre os efeitos da compressão e a aparência devido a um cálculo
2. Massa abdominal. Uma massa também pode apresentar a mesma aparência radiológica que a compressão uretérica
3. Aneurisma da aorta abdominal. O dispositivo de compressão pode levar a extravasamento ou rotura do aneurisma
4. Cirurgia abdominal recente5. Dor abdominal intensa6. Traumatismo agudo do abdome7. Gravidez

Contra-indicações a compressão uretérica
Posição de Trendelemburg ajuda o
enchimento pielo-calicilar e retarda o
enchimento dos ureteres (usada
quando não pode ser feita a
compressão abdominal)


Variações anatômicas
Existem variações anatômicas do
sistema urinário que não interferem na
rotina da UIV











Situações que se apresentam fora da rotina da UIV
1. Posição em OPE e OPD (para tirar a superposição dos ureteres com a coluna lombar e imagem de cálculos na projeção dos ureteres)
2. Radiografias tardias. No caso de cálculo urinário, quando o enchimento do ureter envolvido é lento
3. Posição ortostática. Quando o paciente tem algum prolapso renal (ptose renal e ectopia renal)
4. Transplante renal5. Paciente em decúbito ventral (estenose de JUP)6. UIV hipertensiva7. Traumatismo agudo do abdome8. Gravidez


Situações que se apresentam fora da rotina da UIV
1. Posição em OPE e OPD (para tirar a superposição dos ureteres com a coluna lombar e imagem de cálculos na projeção dos ureteres)
2. Radiografias tardias. No caso de cálculo urinário, quando o enchimento do ureter envolvido é lento
3. Posição ortostática. Quando o paciente tem algum prolapso renal (ptose renal e ectopia renal)
4. Transplante renal5. Paciente em decúbito ventral (estenose de JUP)6. UIV hipertensiva7. Traumatismo agudo do abdome8. Gravidez


Situações que se apresentam fora da rotina da UIV
1. Posição em OPE e OPD (para tirar a superposição dos ureteres com a coluna lombar e imagem de cálculos na projeção dos ureteres)
2. Radiografias tardias. No caso de cálculo urinário, quando o enchimento do ureter envolvido é lento
3. Posição ortostática. Quando o paciente tem algum prolapso renal (ptose renal e ectopia renal)
4. Transplante renal5. Paciente em decúbito ventral (estenose de JUP)6. UIV hipertensiva7. Traumatismo agudo do abdome8. Gravidez




Situações que se apresentam fora da rotina da UIV
1. Posição em OPE e OPD (para tirar a superposição dos ureteres com a coluna lombar e imagem de cálculos na projeção dos ureteres)
2. Radiografias tardias. No caso de cálculo urinário, quando o enchimento do ureter envolvido é lento
3. Posição ortostática. Quando o paciente tem algum prolapso renal (ptose renal e ectopia renal)
4. Transplante renal5. Paciente em decúbito ventral (estenose de JUP)6. UIV hipertensiva7. Traumatismo agudo do abdome8. Gravidez




Situações que se apresentam fora da rotina da UIV
1. Posição em OPE e OPD (para tirar a superposição dos ureteres com a coluna lombar e imagem de cálculos na projeção dos ureteres)
2. Radiografias tardias. No caso de cálculo urinário, quando o enchimento do ureter envolvido é lento
3. Posição ortostática. Quando o paciente tem algum prolapso renal (ptose renal e ectopia renal)
4. Transplante renal5. Paciente em decúbito ventral (estenose de JUP)6. UIV hipertensiva7. Traumatismo agudo do abdome8. Gravidez

Situações que se apresentam fora da rotina da UIV
1. Posição em OPE e OPD (para tirar a superposição dos ureteres com a coluna lombar e imagem de cálculos na projeção dos ureteres)
2. Radiografias tardias. No caso de cálculo urinário, quando o enchimento do ureter envolvido é lento
3. Posição ortostática. Quando o paciente tem algum prolapso renal (ptose renal e ectopia renal)
4. Transplante renal5. Paciente em decúbito ventral (estenose de JUP)6. UIV hipertensiva7. Traumatismo agudo do abdome8. Gravidez


Situações que se apresentam fora da rotina da UIV
1. Posição em OPE e OPD (para tirar a superposição dos ureteres com a coluna lombar e imagem de cálculos na projeção dos ureteres)
2. Radiografias tardias. No caso de cálculo urinário, quando o enchimento do ureter envolvido é lento
3. Posição ortostática. Quando o paciente tem algum prolapso renal (ptose renal e ectopia renal)
4. Transplante renal5. Paciente em decúbito ventral (estenose de JUP)6. UIV hipertensiva7. Traumatismo agudo do abdome8. Gravidez


Situações que se apresentam fora da rotina da UIV
1. Posição em OPE e OPD (para tirar a superposição dos ureteres com a coluna lombar e imagem de cálculos na projeção dos ureteres)
2. Radiografias tardias. No caso de cálculo urinário, quando o enchimento do ureter envolvido é lento
3. Posição ortostática. Quando o paciente tem algum prolapso renal (ptose renal e ectopia renal)
4. Transplante renal5. Paciente em decúbito ventral (estenose de JUP)6. UIV hipertensiva7. Traumatismo agudo do abdome8. Gravidez


Precauções na gravidez
Exame de raio X como a UIV, que incluem
a pelve e o útero no feixe primário, só
devem ser realizados em gestantes
quando absolutamente necessários e
quando os benefícios superarem os
riscos