Universo de Si - canto e fotografia como fontes de identidade
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Art & Photos
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UNIVERSO DE SI
C A N T O E F
O T O G RA F I A
Y V A N A C R I Z A N T O
Os sons e imagens do próprio corpo, mesmo aquelas já esquecidas, fazem parte do que somos. Um passeio pela própria identidade é a Experimentação de Canto e Fotografia – Universo de Si, um encontro e os seus diálogos com o ser. Trata-se de uma experiência em construção por meio de oficina experimental realizada em espaço de arte independente de Belém - o Casulo Cultural.
OBJETIVOS Esta proposta tem como objetivo geral uma reflexão sobre a própria identidade, a partir das expressões do canto e da fotografia. Como objetivos específicos promover a difusão da criação artística como forma de reflexão sobre identidade, colocar em pauta o saber teórico produzido de forma independente como forma de contribuição à produção acadêmica nas universidades e promover processos criativos livres.
METODOLOGIAEncontros semanais, com foco em dinâmicas e conceitos das expressões em estudo, o canto e a fotografia. • Reflexão/Provocação“Paisagem Sonora”/ “A fotografia como revelação de si mesmo (Autoretrato)” / dinâmicas sobre “Luz”/ “A voz executa o trabalho do Ser Humano - Diagnóstico de tipos de vozes” / “Cantar com voz, corpo e alma” / exercícios de respiração diafragmática. Práticas individuais de gravações de paisagens sonoras e do próprio canto, e produção de autorretrato. https://soundcloud.com/yvana-crizanto/aud-20160419-wa0020• Produção artística• Compartilhamento Para a experimentação foram convidadas a
artista visual e professora de Artes Visuais Renata Aguiar, e a professora de canto Angela Rika, como forma de abordar técnicas de canto e fotografia junto às dinâmicas de descoberta de identidade.
Como você vê a si mesmo?
Como fotografa?
De onde vem a luz?
Como é a música para você?
O que canta no chuveiro?
AUTORRETRATO
Nós envolvemos de panos uma nudez sonora extremamente ferida, infantil, que permanece sem expressão no fundo de nós mesmos. (...) Com o auxílio desses panos, do mesmo modo que tentamos subtrair aos ouvidos alheios a maioria dos ruídos do nosso corpo, subtraímos ao nosso próprio ouvido alguns sons e alguns gemidos mais antigos. (QUIGNARD, 1996, p. 9.)
“Sem a fala e a visão, tivemos de tocar o outro, respeitando seus limites” - Rafael Salles, antropólogo e participante da oficina.
A IDENTIDADE E O SOM: MULTIPLICIDADE E VIBRAÇÃO
A experiência das relações, do compartilhamento, do enfrentamento, de ver-se como ser complexo integrado apresentam-se nesta proposta como ambiente favorável à expressão individual: um contexto plural e multidisciplinar proporcionado pelo canto e a fotografia.
. No próprio corpo e no mundo externo existe o se chama de som. E no mundo como o vemos, a luz.
Acesse o blog
O fato de estar exteriormente “protegido pelas formas sociais (...), não implica que esteja protegido da multiplicidade interior que o cinde intimamente e o impele a voltar ao desvio que representa a identidade
com o mundo exterior”. JUNG, Carl Gustav. Memórias, Sonhos e Reflexões. Edição Especial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.
A música não está sujeita a regras arbitrárias como os jogos: tem muito a
fazer com sentimentos humanos e experiências na sociedade, muito
frequentemente padrões são gerados pelas explosões surpreendentes de atividade mental inconsciente. Muitos dos processos musicais essenciais, senão todos, estão na
constituição do corpo humano e em padrões de interação entre corpos humanos na
sociedade. Consequentemente, toda a música é, estrutural e funcionalmente, música
popular. Tradução de Yvana Crizanto
BLACKING, John. Hay musica en el hombre? Edición Española. Madri: Alianza Editorial, 2006.
A IMAGEM E O SOM: PAISAGENS SONORAS E TRANSDISCIPLINARIDADES
A luz como elemento vital e objeto de estudo propicia leituras e abordagens transversais que potencializam a implementação de práticas pedagógicas transdisciplinares, que contribuem na formação de pessoas mais sensíveis, estimuladas a perceber o meio e que possam buscar soluções aos problemas do cotidiano com criatividade. (SITE FOTOATIVA.ORG, 2016)
Quanto mais eu me envolvo com educação musical, mais percebo a inaturalidade básica
das formas de arte existentes, cada uma utilizando um conjunto de receptores
sensitivos, com a exclusão de todos os outros. As fantásticas exigências feitas para
se alcançar a virtuosidade, em qualquer forma de arte, têm resultado em realizações abstratas, às quais podemos aplicar o tema
“inatural”, uma vez que não correspondem à vida, tal como a experimentamos nessa Terra. Beethoven não perdeu a audição,
como comumente se supõe – perdeu a visão. São os pintores cujos trabalhos povoam os
espaços silenciosos dos museus, que perderam a audição.
SCHAFER, Murray. Ouvido Pensante. Edição brasileira. São Paulo : Fundação Editora da Unesp, 1991.
Mostra criativa
Assista experimentação
AGENDA
Dia 30/06 | 19h | Casulo DebateDia 18/08 | 19h | Fotoativa Portas
Abertas Bate-papo, performance e pocket
showParceiros: Casulo Cultural, Casarão Floresta Sonora, Grupo de Pesquisa
Música e Identidade na Amazônia - GPMIA