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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Michele Tscha Girardello o EFEITO DO PROGRAMA DE DANCA DO VENTRE SOBRE FLEXIBILIDADE DE TRONCO DAS ALUNAS APOS DEZESSEIS SESSOES Curitiba 2006

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Michele Tscha Girardello

o EFEITO DO PROGRAMA DE DANCA DO VENTRE SOBRE

FLEXIBILIDADE DE TRONCO DAS ALUNAS APOS DEZESSEIS

SESSOES

Curitiba2006

Michele Tscha Girardello

o EFEITO DO PROGRAMA DE DAN<;A DO VENTRE SOBRE

FLEXIBILIDADE DE TRONCO DAS ALUNAS APOS DEZESSEIS

SESSOES

Projeto apresentado ao curso de Educa9~o Fisicada Faculdade de Ciencias Biol6gicas e da Saudeda Universidade Tuiuti do Parana, como requisitoparcial para a aprova9ao.Orientador: Prof. Dr. Candido Simoes Pires Neto

Curitiba2006

TERMODEAPROVACAo

Michele Tscha Girardello

"0 EFEITO DO PROGRAMA DE DANCA DO VENTRE SOBRE

FLEXIBILIDADE DE TRONCO DAS ALUNAS APOS DEZESSEIS

SESSC>ES"

Este trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para

obtenc;:aodo tftulo de Bacharel e Licenciado em Educac;:ao Fisica da

Universidade Tuiuti do Parana, aprofundamento em Treinamento Oesportivo.

Curitiba, 31 de maio de 2006.

y de Lucca Mec ng

Coordenador do Curso de Educac;:ao Fisica

Professor Ooutor Candido Simoes Pires Neto

Orientador

Professor Doutor Arno Krug

Cadeira de TOCC

SUMARIO

1 Introduc;ao . . . . . . . . . . 051.1 Justificativa. . 051.2 Problema. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .061.3 Objetivos 062 Revisao de literatura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 073 Metodologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 113.1 Tipo de pesquisa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 113.2 Populac;ao e Amostra 113.3 Controle das variaveis. . 113.4 Local. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .123.5 Material. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .123.6 Instrumentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . 123.7 Avaliac;ao . . . . . . . . . . . . . . 123.8 Coleta de dados. . . . . . . . . . . . 123.9 Analise de dados. . 133.10 Limitac;oes. . 134 Apresentac;ao e discussao dos resultados. . 145 Conclusoes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .22REFERENCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... 23Apendice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 24Anexos. . . . . . . . . . 29

RESUMO

o EFEITO DO PROGRAMA DE DANCA DO VENTRE SOBREFLEXIBILIDADE DE TRONCO DAS ALUNAS APOS DEZESSEIS

SESSOES

Autora: Michele Tscha GirardelloOrientador: Prof. Mestre Candido Simoes Pires Neto

Curso de Educa<;:30FisicaUniversidade Tuiuti do Parana

Esta pesquisa com caracteristicas quase-experimental teve comoobjetivo geral verificar 0 efeito do programa de dan<;:a do ventre sobre aflexibilidade de tronco em alunas de dan<;:ado ventre ap6s dezesseis sessoes.A amostra foi composta por 12 alunas do sexo feminin~, nas quais foramaplicados testes lineares de flexibilidade (sentar e alcan<;:ar e extens30 detronco), medidas antropometricas (estatura, peso, perimetro de cintura equadril), utilizadas para verificar IMC e Rela<;:30 Cintura/Quadril; em duasetapas, pre e p6s teste. 0 programa de dan<;:ado ventre foi realizado duasvezes por semana, uma hora por dia e num periodo de dois meses,completando 16 aulas. Comparando entre si os resultados do pre e p6s-teste,constatou-se que houveram diferen<;:as significativas para as variaveis deflexibilidade (sentar e alcanyar e extens30 de tronco) e relay30 cintura quadril.

Palavras-Chave: Dan<;:ado Ventre; Flexibilidade.

E-mail: [email protected]

1 INTRODU<;Ao

o EFEITO DO PROGRAMA DE DAN<;A DO VENTRE SOBRE

FLEXIBILIDADE DE TRONCO DAS ALUNAS APOS DEZESSEIS

SESSOES

1.1 JUSTIFICATIVA

Atualmente a danya do ventre tem ficado mais conhecida em Curitiba;

sao muitas as academias e escolas que oferecem essa modalidade, e ainda

existem inumeras professoras e metod os diferentes de ensino desta danya.

Muitas professoras dizem, e tambem podemos encontrar em revistas que a

danya traz beneficios e entre eles que a danya melhora a postura e a

flexibilidade de quem a pratica; como, por exemplo, cita a professora Lulu

Sabongi na revista Mistica Especial Ediyao 1 da Khan el Khalili, " bem

executada, a danya oferece flexibilidade e tOnus muscular de forma suave e

duradoura"; ou como diz na revista Danya do Ventre volume 2, "corrige a

postura, along a toda musculatura, deixando a figura mais delgada". Apesar

disso, nao encontramos nenhum registro que comprove isso, nem mesmo

encontramos algum registro sobre a relayao entre a danya do ventre e a

flexibilidade, ou alongamento. Como nao encontrei nenhum registro sobre a

relayao da danya do ventre com a flexibilidade optei por avaliar e analisar a

flexibilidade da musculatura de flexao de tronco e quadril, para descobrir se

ha alguma alterayao ou se as alunas estao dentro de um padrao considerado

normal. Para a partir dai analisar se as hip6teses de que a danya causa

melhora da flexibilidade e postura estao de acordo com a realidade.

06

1.2 PROBLEMA

"Qual 0 efeito do programa de danc;:ado ventre na flexibilidade de tronco

das alunas apos dois meses de aula?"

1.30BJETIVOS

1.3.1 ObJetivo geral

• Verificar 0 efeito do programa de danc;:ado ventre sobre a flexibilidade

de tronco em alunas de danc;:ado ventre apos dezesseis sessoes.

1.3.2 Objetivos especificos

• Avaliar a flexibilidade de tronco de alunas de danc;:ado ventre apos uma

sessao.

• Aplicar 0 programa de danc;:ado ventre.

• Reavaliar a flexibilidade de tronco de alunas de danc;:ado ventre apos

16 sessoes.

• Determinar peri metro de cintura e quadril.

• Determinar IMC e RCQ.

• Comparar 0 pre e pos teste.

2 REVIS.A.O DE LlTERATURA

Segundo Cenci (2001), "a danc;;a e uma das mais antigas formas de

arte.Na danc;;a primitiva, homens mulheres, crianc;;as e velhos participavam

imitando os fenomenos da natureza e os animais que os rodeavam."

De acordo com Bencardini (2002), a danc;a existe desde os primordiOS dahumanidade, acompanhando 0 som e celebrando a vida. Em temposremotos, 0 homem percebeu que ao bater galhos em pedac;os ocos detroncos de arvores poderia criar sons distintos. Percebeu tambem que seucorpo poderia acompanhar esse mesmo conjunto de sons, e que isto traziaum sentimento diferente. 0 corpo poderia ser "conduzido" por um ritmoexterno e coletivo.

Segundo Bencardini(2002) "0 conceito do que vern a ser danc;;a, foi se

modificando com 0 tempo. Pode ser modernamente definida como: "a arte de

mover 0 corpo segundo a relac;;aoestabelecida entre espac;;oe tempo, gerada

pelo ritmo e a composic;;ao coreografica"."

Algumas das antigas civilizac;;oes do Oriente Medio utilizavam a danc;;a

como uma forma especial e direta de cultuar deuses. Nos antigos templos, a

danc;;aera uma condic;;ao propicia ao transe, e que poderia levar a pessoa a

um estado de comunicac;;ao direta com 0 mundo espiritual.

Segundo Penna (1993), "0 que chamamos de danc;;a do ventre hoje eproveniente de um ritual sagrado anterior a mais antiga civilizac;;ao

reconhecida historicamente, ados Sumerios. Esta ligada aos ritos de

fertilizac;;ao em honra das divindades femininas que protegiam as aguas, as

terras, as maes e seus filhos."

De acordo com La Regina (1998), saber se na origem da danc;a do ventreexistia alguma especie de coreografia Ii tarefa muito dificil, e qualquerafirmac;ao taxativa corre serio risco. A danc;a do ventre nao permite umresgate preciso , uma codificaC;iio delimitada , estavel e imutavel com 0decorrer do tempo. Sendo a danc;a do ventre, improvisada e nao codificada,de acordo com Karol Henderson, em The World's Oldest Dance, distingue

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das diferentes formas de folk dance (dan~as folcloricas) por possuir estiloproprio e caracteristico. Devido a sua provavel origem em cultos defertilidade de epocas remotas, e tradicionalmente dan~ada descal~a, eapenas pelas mulheres.

A aula de dan~a do ventre, segundo La Regina(199S), como qualquer outraatividade fisica, necessita de exercicios preparatorios, que nao saomovimentos da dan~a em si, mas movimentos que vao preparar 0 corpopara a dan~a. Os minutos iniciais de uma aula de dan~a do ventre devemcome~ar com exercicios de flexibilidade, isto e, que preparem asarticula~6es e exercicios que trabalhem a elasticidade, ou seja, 0"alongamento" da musculatura. A aula deve iniciar com os movimentos maislentos e mais simples, e depois passar para os que exigem mais forca eflexibilidade; e para finalizar fazer 0 relaxamente, dando enfase as partesmais utilizadas durante a aula.

Segundo Alter (1999), "desde a antiguidade, 0 alongamento e 0

desenvolvimento da flexibilidade tem sido utilizados para atingir varios

objetivos. Por um lado, a flexibilidade pode ser usada construtivamente para

melhorar 0 bem-estar de uma pessoa."

De acordo com Egan(19S4), citado por Alter(1999), a origem da flexibilidadecomo um metodo de treinamento e desconhecida. Contudo, imagina-se queos antigos gregos usa ram algum tipo de treinamento de flexibilidade quepermitia que eles dan~assem, realizassem acrobacias e lutassem comgrande facilidade. Alem disso, 0 treinamento da flexibilidade foi incorporadonos tres tipos de ginastica grega: a medicinal, que compreende a profilaticae a terapeutica; a marcial e a atletica.

Alter(1999) diz que "a palavra flexibilidade e derivada do latim fiectere

ou fiexibilis, "curvar-se". 0 The New Shorter Oxford English Dictionary(1993),

citado por Alter, define flexibilidade como "a habilidade para ser curvado,

flexivel."

o site saude em movimento cita que flexibilidade e a capacidade de

realizar movimentos em certas articulay6es com apropriada amplitude de

movimento (BARBANTI, 1994, P 129).

Segundo Alter(1999), "nas disciplinas de educayao f1sica, medicina do

esporte e ciencias da saude afins, talvez uma das definiy6es mais simples de

flexibilidade seja a amplitude de movimento disponivel em uma articulayao ou

grupo de articulay6es."

o

Segundo 0 site saude em movimento, a flexibilidade e importante para

melhorar a quantidade e qualidade dos movimentos; melhorar a postura

corporal; diminui os riscos de les6es e favorece a maior mobilidade nas

atividades diarias e esportivas.

De acordo com Alter(1999), goniometria e a medi9ao da amplitude demovimento da articulayao. A amplitude de movimento pode ser medida deduas maneiras. Primeiro, pode ser quantificada em unidades lineares (p.ex.polegadas ou centimetros). Segundo, pode ser avaliada em unidadesangulares (graus de um arco). Independente do metodo, a informayao deveser clara, simples e compreensivel.

Marins e Giannichi(1998), citado por Oantas (1999) diz que "os testes

existentes para a mediyao e avaliayao da flexibilidade podem ser divididos em

tres grandes grupos: testes angulares, testes lineares e testes adimensionais."

Segundo Oantas (1999) "os testes lineares sao os mais difundidos

devido ao fato de prescindirem de instrumentos especfficos para serem

realizados."

Petroski (2003) diz que "para a realizayao das medidas

antropometricas, deve-se seguir uma metodologia definida

internacionalmente, a fim de que os resultados publicados sejam claramente

entendidos e possam ser utilizados por outros autores."

Segundo Petroski(2003) a massa corporal e uma medida antropometrica

que expressa a dimensao da massa ou volume corporal. E portanto, a

somatoria da massa organica e inorganica existente nas celulas, tecidos de

sllstentayiio, org80s, musculos, ossos, gorduras, agua, visceras, etc.

E preciso relacionar a massa corporal com outras variaveis como

idade, sexo e estatura, pois pode ser utilizada como medida do processo de

crescimento e indicador do estado nutricional, segundo Petroski (2003).

De acordo com Petroski (2003), "usual mente, utiliza-se a relayao da rnassa

corporal e a estatura como indicador de indice de massa corporal

(apendice1). Este indice (ornece 0 estado nutricional do individuo,

10

classificando-o em: baixo peso, peso ideal, sobrepeso e obesidade. Porem,

esta rela9lio pode nao ser verdadeira em atletas, jil que superestima 0 seu

estado nutricional, apresentando geralmente sobrepeso.

Estatura, segundo Petroski (2003), e 0 maior indicador do

desenvolvimento corporal e comprimento 6sseo. E medida em posiyao

ortostatica, pes descalyos e unidos, a cabeya deve estar orientada no plano

de Frankfurt.

De acordo com Petroski (2003), representando um importante setor da

antropometria estao os peri metros, eles possuem um baixo custo instrumental

e operacional, assim como facil realizayao.

Os peri metros da cintura e do quadril servem, segundo Petroski(2003),

para acompanhar variayoes na distribuiyao da gordura corporal em programas

de treinamento, como indicador de gordura visceral quando comparados

"proporyao cintura quadril"(apendice2).

3 METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA

Esse trabalho se caracteriza como sendo pesquisa quase-experimental;

tipo de pesquisa que envolve a manipulayao de tratamento como uma

tentativa de estabelecer relayoes de causa e efeito.(TOMAS E NELSON,

2002)

3.2 POPULA<;:Ao E AMOSTRA

3.2.1 Populayao

A populayao deste trabalho foi de alunas de danya do ventre do Circulo

Militar do Parana da cidade de Curitiba - PR.

3.2.2 Amostra

A amostra desse trabalho foi de 12 alunas de danya do ventre, todas do

sexo feminino, com idade entre 15 e 39 anos, voluntarias.

3.3 CONTROLE DAS VARIAvEIS

Hora do dia, temperatura ambiente, idade.

12

3.4 LOCAL

o local onde foram realizados os testes e as sess6es foi 0 Circulo

Militar do Parana, em Curitiba

3.5 MATERIAL

3.5.1 Geral: Fita metrica, balanya, fichas para anotayao.

3.5.2 Para 0 Pre e Pos-Teste: fita metrica, balanya, fichas para

avaliayao.

3.5.3 Para a analise: fichas de avaliayao e parametros pre-

estabelecidos.

3.6 INSTRUMENTOS

Os instrumentos utilizados nesse trabalho foram medidas

antropometricas e avaliayoes da flexibilidade atraves de testes lineares:

Sentar e alcanyar (JOHNSON E NELSON, 1979) citado por Dantas

(1999), (anexo 1).

Extensao de Tronco e Pescoyo (JOHNSON E NELSON, 1979)

citado por Dantas (1999), (anexo 2).

3.7 AVALlA~Ao

Foi feita atraves de comparayao de resultados do pre e pos-teste.

3.8 COLETA DE DADOS

Constou de fichas de avaliayao conforme apendice3,

13

3.9 ANALIZE DE DADOS

A analise de dados para 0 presente estudo formulou-se a partir da

interpretayaO dos resultados dos testes aplicados, dados estes,

posteriormente expressos em forma de quadro (apendice 4), tabelas e

graficos com analise interpretativa.

3.10 LlMITAC;:OES

A amostra que deveria ser de 20 pessoas, foi de 12, sendo duas

excluidas por estarem abaixo da idade estabelecida, tres nao compareceram

ao segundo teste e tres desistiram do programa.

4 APRESENTA<;:Ao E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

o IMe analisado segundo a tabela (apendice 1) de Seidell (2000),

citado por Petroski (2003), nos mostra que , das amostras, 10 se encontram

na faixa da normalidade com medio risco e 2 abaixo e com baixo risco.

A nalisando de acordo com a tabela (apendice1) de CSEP (1998),

citada por Petroski (2003), percebe-se que na faixa etaria de 15 a 19 anos, de

quatro amostras, duas estao abaixo e duas na zona benefica de saude. Na

faixa etaria de 20 a 29 anos, de quatro amostras, no primeiro teste duas

estavam abaixo e duas na zona benetica de saude, mas no segundo teste

tres estavam na zona benefica de saude e uma abaixo. Na faixa etaria acima

de 30 anos as quatro amostras estavam dentro da zona benefica de saude.

A relac;:aocintura/quadril, analisada de acordo com a tabela (apendice2)

de Petroski (2003), percebe-se que no primeiro teste apenas 2 dos sujeitos

estavam na faixa de risco alto e no segundo teste, todas as amostras estavam

entre 0 risco moderado e baixo(apendice4).

Comparando os resultados do pre e p6s-teste de sentar e alcanc;:ar,

percebemos que a media de melhora foi de 1,40cm. A media deste teste

apresentou melhora significativa conforme a tabela 1.

No teste de extensao de tronco, comparando os resultados do pre e

p6s-teste, percebe-se que a media de melhora foi de 0,76cm.

Pode-se perceber que houve correlac;:ao significante em todas as

variaveis do estudo, conforme tabela 2.

Tabela 1 - Estatistiea deseritiva das variilveis de estudo no pre e pas-testes

Media Dp Erro padrao

da media

MC1, kg 52,52 5,06 1,46

MC2, kg 52,52 4,77 1,37

EST1, m 1,61 0,05 0,01

EST2. m 1,61 0,04 0,01

lMC1, kg/m' 20,20 1,96 0,56

lMC2, kg/m' 20,14 1,88 0,54

PCint1, em 69,41 4,98 1,43

PCint2, em 68,40 4,40 1,27

POuad1, em 89,95 6,21 1,79

POuad2, em 92,25 5,46 1,57

RC01, em 0,773 0,04 0,01

RC02, em 0,742 0,03 0,01

FLEX1, em 33,83 8,25 2,38

FLEX2, em 35,24 8,10 2,33

EXT1, em 39,25 6,39 1,84

EXT2, em 40,42 6,01 1,73

1 = pre-teste; 2 = pas-teste; DP = Desvio padrao

Tabela 2 - Correta9ao entre as variilveis de estudo entre pre e pas-testes

N Correla91io P

MC1 - MC2 12 0,991 0,000

EST1 - EST2 12 0,996 0,000

lMC1 -lMC2 12 0,990 0,000

PCint1 - PCint2 12 0,974 0,000

POuad1 POuad2 12 0,828 0,001

RC01 - RC02 12 0,712 0,009

FLEX1 - FLEX2 12 0,974 0,000

EXT1 - EXT2 12 0,973 0,000

1 = pre-teste; 2 = pas-teste; p tab. = 0,576

aBS: Todas as eorrela90es entre as variilveis foram signifieativas, p < 0,05

15

16

A diferen<;a media foi significativa para as variaveis de sentar e

alcan<;ar, extensao de tronco e rela<;ao cintura/quadril, conforme a tabela 3.

Tabela 3 - Estatistica descritiva das diferen9as medias entre pre e p6s-teste, teste t pareado e

probabilidade

Variavel Diferen9a DP da Dif. EPD P

Media Media

MC1 - MC2 0,01 0,71 0,20 0,00 1,000

EST1 - EST2 0,01 0,01 0,01 1,57 0,144

IMC1 -IMC2 0,05 0,28 0,08 0,68 0,507

PCint1 - PCint2 1,01 1,20 0,34 2,91 0,014

PQuad1 PQuad2 2,29 3,49 1,00 2,27 0,044

RCQ1 - RCQ2 0,03 0,03 0,00 3,11 0,010

FLEX1 - FLEX2 1,40 1,86 0,53 2,61 0,024

EXT1 - EXT2 1,17 1,48 0,42 2,74 0,019

1 = pre-teste; 2 = p6s-teste; DP = Desvio padrao; EPD = Erro Padrao da diferen9a; p = 2,201

Pode-se observar atraves dos graficos a seguir a melhora individual em

cada um dos testes realizados pelas amostra.

17

IMC

10 15

Vlliorts

20 25 30

illlMC2 IilIMC 11

Dos 12 sujeitos 4 mantiveram seu IMe 5 diminuiram e 3 aumentaram,

mas sendo essas diferenc;:as baixas e nao significativas, mantendo a media.

18

RelnQao Cinluro/Qundril

0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9

valores

IIlR Cia 2 \DR Cia I

Pelo gn3fico acima percebe-se que para a variavel relac;:ao cintura

quadril todos os sujeitos apresentaram melhora significativa

19

Sentar e Alcanyar

valores

llJsentar e Alcanctar mSentar e Alcanyar I

Para a variavel de sentar e alcan9ar percebe-se atraves do grafico

acima que 9 dos sujeitos obtiveram melhora significativa, 2 mantiveram seus

indices e 1 apresentou resultado negativo.

20

Extensao de Tronco

12

11

10

10 20 30 40 50 60valores

IIilExlenyao de Tronco []Exlensao de Tronco I

Observando 0 grafico acima percebe-se que, para a variavel de

extensao de tronco 10 dos sujeitos tiveram melhora significativa, 1 manteve

seu indice e 1 apresentou resultado significativo.

21

MEDIAS

10 15 20 25 35 40 4530

VALORES

IDIMe 1111MC2 IiJR Cia 1 tiJR Cia 2 IDSemar e AI"'~r 111Senlare AI",n",r 2 0ExtensaD de IroneD 1 IIExtensilD de lronoo 2 I

Observando 0 grafico das medis das variaveis percebe-se que houve

melhore significativa para as variaveis extensao de tronco, sentar e alcan<;:are

rela<;:aocintura quadril; apenas a variavel de indice de massa corporal nao

teve altera<;:aosignificativa.

5 CONCLUsAo

Esta pesquisa com caracteristicas quase-experimental teve como

objetivo geral verificar 0 efeito do programa de danya do ventre sobre a

flexibilidade de tronco em alunas de danya do ventre ap6s dezesseis sessoes.

De acordo com os resultados, ap6s a comparayao do pre e p6s teste,

percebe-se diferenyas significativas para as variaveis de flexibilidade (sentar e

alcanyar e extensao de tronco) e relayao cintura quadril.

Comparando entre si os resultados da avaliayao da flexibilidade de

tronco ap6s uma sessao e da reavaliayao da flexibilidade de tronco ap6s as

dezesseis sessoes, constatou-se que 0 programa de danya do ventre teve

efeito satisfat6rio para as variaveis testadas.

REFERENCIAS

ALTER, Michael J.; CIENCIA DA FLEXIBILIDADE. 2 ed, Porto Alegre:Artmed Editora, 1999, 365p.

BENCARDINI, Patricia; DANCA DO VENTRE: CIENCIA E ARTE. Sao PauloTextonovo, 2002, 178p.

CENCI, Claudia; A DANCA DA LlBERTACAo. Sao Paulo: Vitoria Regia,2001,64p.

DANTAS, Estelio H. M. FLEXIBILIDADE: ALONGAMENTO EFLEXIONAMENTO. 4 ED. Rio de Janeiro: Shape, 1999, 327p.

LA REGINA, Glaucia; DANCA DO VENTRE: UMA ARTE MILENAR SaoPaulo: Moderna, 1998, 126 p.

PENNA, Lucy Coelho; DANCE E RECRIE 0 MUNDO: A FOR<;:A CRIATIVADO VENTRE. 2 ed, Sao Paulo: Summus, 1993, 168 p.

PETROSKI, Edio Luiz; ANTROPOMETRIA: TECNICAS EPADRONIZA<;:OES. 2ed, Porto Alegre: E. L. Petroski, 2003, 160p.

RODRIGUES, Tania Lucia; FLEXIBILIDADE E ALONGAMENTO. 20 ed, Riode Janeiro: Sprint, 1998, 162p.

TOMAS, Jerry R, NELSON Jack K.; METODOS DE PESQUISA EMATIVIDADE FisICA. Porio Alegre, 2002.

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Flexibilidade. 09abr.2002. Disponivel em:<http://'N'NVV.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo exi be1.asp?codnoticia=470> Acesso em: 12set2005

KHAN EL KHALlLI; MISTICA ESPECIAL A ARTE DA DAN9A DO VENTRE01 ed, Sao Paulo: Nova Sampa Diretriz

TUDO SOBRE A DAN9A DO VENTRE N 2. Sao Paulo Escala

APENDICE

25

Apendlce 1

indice de Massa Corporal (IMC)

IMC (kg/m2) = MC / ES2

Onde: MC=massa corporal

ES=estatura em metros

Classificagao de Adultos pelo IMC da OMS

t CLASSIFICACAO ADULTOS Riscos associ ados a saude

I Peso baixo < 18,5 Baixo

Normal 18,5 - 24,9 Medio

Sobrepeso 25 ou maior

Pre-Obeso 25 - 29,9 Aumentado

Obeso Classe I 30 - 34,9 Moderadamente aumentado

Obeso Classe II 35 - 39,9 Severa mente aumentado

Obeso Classe III 40 ou maior Muito severamente aumentado

Fonte: Seldell(2000), cltado por Petroski (2003)

ZONA BENEFICA DE SAUDE

IMC

115 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 an os

: Masculino 1Feminino Masculino I Feminino Masculino 1Feminino

119 a 24 119 a 24 20 a25 120 a 25 20 a 25 120 a 24

Fonte CSEP (1998) cltado par Petroskl(2003)

26

Apendice 2

RELAC;Ao CINTURA 1 QUADRIL

R C/O= Perimetro da cintura (cm)Perimetro do quadnl (cm)

Normas da rela«ao Cintura 1 Quadril para Homens

RISCO

Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto

20-29 < 0,83 0,83 - 0,88 0,89 - 0,94 > 0,94

30-39 < 0,84 0,84 - 0,91 0,92 - 0,96 > 0.96

Normas da rela«ao Cintura 1 Ouadril para Mulheres

RISCO

Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto

20-29 < 0,71 0,71 - 0,77 0,78 - 0,82 > 0,82

30-39 < 0,72 0,72 - 0,78 0,79 - 0,84 > 0.84

Apendiee 3

Ficha de avaliayao

NOME

TEMPERATURA AMBIENTE1:

TEMPERATURA AMBIENTE2

ALTURA1 ALTURA2:

HORARI01:

HORARI02

PES01.

27

IDADE

PES02

CINTURA1 (em) CINTURA2 (em): QUADRIL 1 (em): QUADRIL2 (em):

SENTAR E ALCAN<;:AR 1. Tentativa1. Tentativa2: Tentativa3:

SENTAR E ALCAN<;:AR 2: Tentativa1: Tentativa2: Tentativa3:

EXTENSAo DE TRONCO 1: Tentativa1: Tentativa2: Tentativa3:

EXTENSAO DE TRONCO 2: Tentativa1. Tentativa2: Tentativa3:

IMC 1 RCQ1·

IMC2: RCQ2:

28

Apendice 4

N° ficha 1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 M6dia~IIOJADE 15 29 21 15 15 23 39 21 15 39 40 40PIES01 45 57 57 43 50 52 61 54 54 55 50 52ES.TAT1 1,66 1,72 1,7 1,56 1,58 1,56 1,59 1,63 1,63 1,59 1,55 1,58Iry,C1 16,33 19,27 19,72 17,67 20,03 21,37 24,13 20,32 20,32 21,76 20,81 20,83 20,21OlNTURA1 62 65 71 63 67 68 80 69 72 74 72 70QUADRIL1 81 97,5 94 82 91 88 99 91 92 94 90 90RCtQ 1 0,76 0,66 0,75 0,76 0,73 0,77 0,80 0,75 0,78 0,78 0,80 0,77 0,76:·AE'S02 46 56 58 43 50 53 60 54 54 54 50 52EiSTAT2 1,66 1,72 1,7 1,57 1,59 1,56 1,59 1,63 1,63 1,59 1,55 1,58IMC2 16,69 18,93 20,07 17,44 19,78 21,78 23,73 20,32 20,32 21,36 20,81 20,83 20,17QINTURA2 61,5 63,5 71 62 66,5 68 75,5 68 72 72,8 71 69Q~ADRIL2 82 99 95,3 82,5 93 89,3 99 95,4 92,2 95 91,5 92,8RatQ 2 0,75 0,64 0,74 0,75 0,71 0,76 0,76 0,71 0,78 0,76 0,77 0,74 0,742$eALC1 25 17 28 35 35 34 35 37 39 27 27 38

I 26 16 28 33 37 34 34 38 45 26 28 45I 26 17 29 36 38 35 35 40 44 28 31 47

rv,lelhor res. 26 17 29 36 38 35 35 40 44 28 31 47 33,82sALC 2 26 18 28 35 40 34 40 38 39,5 28 28 37,2I 26 17 30 37 43 35 36,6 37 40 27,3 30 40,5

~II-Ih-- 27 19 29,6 37,2 43 35 38 40 45 29 32 45,7elhor res. 27 19 30 37,2 43 35 40 40 45 29 32 45,7 35,24

eXT.1 34 30 39 31 38 33 42 41 48 43 37 26I 40 28 40 36 39 36 45 39 55 42 40 27I II 42 29 37 33 38 36 44 41 50 45 39 26

Lr I'lllor res. 42 30 40 36 39 36 45 41 55 45 40 27 39,671~:>KT2 37 29 37 33 40 36 41 39 48 43 40 29

I , 39 30,5 40 36,5 37,8 34 46 45,5 50,3 43,8 39,5 3142 29,3 40,9 37 38,3 36,2 45,3 44,7 55 45,2 40,5 30

Ir IHor res. 42 30,5 40,9 37 40 36,2 46 45,5 50,3 45,2 40,5 31 40,42

I

ANEXOS

Anexo 1

30

31

Anexo 2

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