UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de...
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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Maria Luiza Teilo de Araujo
A INFORMATICA NA EDUCACAo ESPECIAL A EXPERIENCIA DEUMA ESCOLA DO MUNiCiPIO DE CURITIBA
Curitiba2004
Maria Luiza Teilo de Araujo
A INFORMATICA NA EDUCACAO ESPECIAL A EXPERIENCIA DEUMA ESCOLA DO MUNiCIpIO DE CURITIBA
TIabalho de ConclusAo de CUr50apresentado como requisito para obtentAodo titulo de Pedagogo do Curso dePeltlagogia Faculdade de CinciasHumanas Letras e Artes da UnivenidadeTuiuti do Parana
Orientador Carlos Alves Rocha
Curitiba2004
Universidade Tuiuti do Parana I
FACUlDADE DEClENCIAS HUMANAS lETRAS EARTESCurso de Pedagogia
TERMO DEAPROVAltAO
NOME DO AlUNO MARIA lUIZA TElLO DE ARAUJO
TiTULO A Informatica na Educaao Especial a experiencia de umaescola do Municipio de Curitiba
TRABAlHO DE CONClUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIALPARA A OBTENltAODO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGlA DO CURSO DEPEDAGOGIA DA FACUlDADE DE ClENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES DAUNIVERSIDADETUIUTI DO PARANA
MEMBROSD OMI7T~ AVALIADORA
PROF(a)C~E-ROCHA
ORIENlOR I I~cQ8~D~lc
~R SUELITEREZINHA CORAIOLAMEMBRODA BANCA
1frh~ yPROF(a)MAt1SELAjWJEMAN~ IAROZINSKI
MEMBRODA BANCA
DATA 181 02004MEDIA __1Lr _
CURITIBA - PARANA2004
AGRADECIMENTOS
Principal mente e antes de mais nada gostaria de agradecer a Deus par mais uma
etapa cumprida e aos meus pais par serem as pessoas especiais que sao
Obrigado par me ensinar partilhando 0 seu amor e suas ideias comigo
e par me ter criado para ser urna pessoa feliz e consciente Agradeyo ao
meu naivo par estar sempre ao meu lado principalmente nos momentos mai5
dificeis E agrade90 especialmente a Carlos Alves Rocha por ter sido
urn orientador maravilhoso que dedicou tanta atenltAo
o que possibilitou a realiza~o deste trabalho OBRIGADA
SUMARIO
1 INTRODUCiiO
2 A EDUCACiiO ESPECIAL
21 INCLUSAO ESCOLAR
3 AS DEFICIENCIAS
31 DEFICIENCIA VISUAL
7 8
9
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
33 DEFICI~NCIA MOTORA
34 DEFICIENCIA MENTAL
35 SiNDROME DE DOWN
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
12
12
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416 6rteses e prateses
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17
17
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18
19
19
411 Auxilios para a vida diaria
412 Comunicacao suplementar e altemativa - CSA
413 Acessarios para computador
414 Sistemas de controle de ambiente
415 ModificaltOes em casa e no ambiente de trabalho
417 Sentare posicionar 19
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sub-normal 20
419 Auxilios para deficientes auditivos
4110 Auxilios de mobilidade
4111 Adaptaciies em veiculos
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCAltAo
421 Tecnologia assistiva para deficiencia visual
422 Tecnologia assistiva para defici~ncia auditiva
423 Tecnologia assistiva para deficiencia motara
424 Tecnologia assistiva para deficilmcia mental
425 Tecnologia assistiva para sindrome de down
5 EDUCACiio ESPECIAL E A INFORMATiCA
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
20
20
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7 APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS 36
8 CONSIDERACOES FINAlS
REFERENCIAS
ANEXO
42
44
49
RESUMO
o presente trabalho traz uma experiencia em uma Escola de Educa~ao Especial -Escola Ecumenica - do Municfpio de Curitiba no Estado do Parana com 0 usa dainformatica como ferramenta pedagogica A pesquisa envolveu alguns tipos deportadores de necessidades especiais e teve como atividade principal a produ~o deurn jarnal envolvendo diferenciados assuntos selecionados pel os proprios alunosCognitivamente observau-se saltos qualitativos no que S8 refere a leitura e a escritaObservou-se ainda ganhos do ponto de vista psicornotor relacionado a coordenag8omatara mem6ria e atenlt8o bern como do ponto de vista s6cio-afetivo destacando-S9 a auto-e5tima valoriz8yao pessoal e disposi9aO para 0 trabalho com a Dutrodecorrendo disso a cooperacao mutua Na pesquisa utilizou-se 0 computador noprocesso de desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial doprocessador de texto na aprendizagem da escrita Foi uma pesquisa qualitativafenomenol6gica com entrevistas junto a professora da turma com observac6essobre 0 desenvolvimento das atividades no laborat6rio de informatica
Palavras-chaves educacao especial portadores de necessidades especiaisinformatica educativa
1 INTRODUCAo
No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern
ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as
tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na
dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si
pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)
Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de
alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a
informatica educativa
Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o
Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia
visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de
down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios
para pessoas que trabalham com a informatica nesta area
Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a
informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da
Educaao Especial e a Informatica
Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta
apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da
pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias
2 A EDUCAltAo ESPECIAL
Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no
primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao
A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)
Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de
educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para
educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)
A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral
conforme afirmayao seguinte
E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)
A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em
termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo
especifica para atender as suas necessidades
A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do
Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que
visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de
necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os
diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais
te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno
(CNECEB 2001)
Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater
permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva
multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos
especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou
minimizar suas dificuldades
21 INCLUsAo ESCOLAR
A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao
poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais
humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram
possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer
parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e
profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes
ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no
cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e
dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento
psicossacial
A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser
humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao
precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos
de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando
sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte
10
o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)
Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas
possibilidades de todas as pessoas sem distincao
E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar
evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de
lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos
apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse
novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e
pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos
Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a
consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito
a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com
o ambiente externo e sua hist6ria
A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de
agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais
norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez
maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e
contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais
ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e
Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com
resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta
argumentayao pode-se entender que
II
A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)
A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter
sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do
de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes
E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola
independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios
para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral
12
3 AS DEFICIENCIAS
Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer
o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola
Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de
DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia
aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)
31 DEFICIENCIA VISUAL
A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma
condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas
cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula
altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2
A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda
(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual
(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa
1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina
l~
visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas
visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de
Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das
possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)
Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao
claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na
sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos
de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como
deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que
a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser
corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico
deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido
interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda
sens6rio-neural pode ser completa au parcial
deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao
terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva
- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -
diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes
sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da
informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
Maria Luiza Teilo de Araujo
A INFORMATICA NA EDUCACAO ESPECIAL A EXPERIENCIA DEUMA ESCOLA DO MUNiCIpIO DE CURITIBA
TIabalho de ConclusAo de CUr50apresentado como requisito para obtentAodo titulo de Pedagogo do Curso dePeltlagogia Faculdade de CinciasHumanas Letras e Artes da UnivenidadeTuiuti do Parana
Orientador Carlos Alves Rocha
Curitiba2004
Universidade Tuiuti do Parana I
FACUlDADE DEClENCIAS HUMANAS lETRAS EARTESCurso de Pedagogia
TERMO DEAPROVAltAO
NOME DO AlUNO MARIA lUIZA TElLO DE ARAUJO
TiTULO A Informatica na Educaao Especial a experiencia de umaescola do Municipio de Curitiba
TRABAlHO DE CONClUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIALPARA A OBTENltAODO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGlA DO CURSO DEPEDAGOGIA DA FACUlDADE DE ClENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES DAUNIVERSIDADETUIUTI DO PARANA
MEMBROSD OMI7T~ AVALIADORA
PROF(a)C~E-ROCHA
ORIENlOR I I~cQ8~D~lc
~R SUELITEREZINHA CORAIOLAMEMBRODA BANCA
1frh~ yPROF(a)MAt1SELAjWJEMAN~ IAROZINSKI
MEMBRODA BANCA
DATA 181 02004MEDIA __1Lr _
CURITIBA - PARANA2004
AGRADECIMENTOS
Principal mente e antes de mais nada gostaria de agradecer a Deus par mais uma
etapa cumprida e aos meus pais par serem as pessoas especiais que sao
Obrigado par me ensinar partilhando 0 seu amor e suas ideias comigo
e par me ter criado para ser urna pessoa feliz e consciente Agradeyo ao
meu naivo par estar sempre ao meu lado principalmente nos momentos mai5
dificeis E agrade90 especialmente a Carlos Alves Rocha por ter sido
urn orientador maravilhoso que dedicou tanta atenltAo
o que possibilitou a realiza~o deste trabalho OBRIGADA
SUMARIO
1 INTRODUCiiO
2 A EDUCACiiO ESPECIAL
21 INCLUSAO ESCOLAR
3 AS DEFICIENCIAS
31 DEFICIENCIA VISUAL
7 8
9
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
33 DEFICI~NCIA MOTORA
34 DEFICIENCIA MENTAL
35 SiNDROME DE DOWN
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
12
12
13
14
416 6rteses e prateses
14
15
17
17
17
18
18
18
19
19
411 Auxilios para a vida diaria
412 Comunicacao suplementar e altemativa - CSA
413 Acessarios para computador
414 Sistemas de controle de ambiente
415 ModificaltOes em casa e no ambiente de trabalho
417 Sentare posicionar 19
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sub-normal 20
419 Auxilios para deficientes auditivos
4110 Auxilios de mobilidade
4111 Adaptaciies em veiculos
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCAltAo
421 Tecnologia assistiva para deficiencia visual
422 Tecnologia assistiva para defici~ncia auditiva
423 Tecnologia assistiva para deficiencia motara
424 Tecnologia assistiva para deficilmcia mental
425 Tecnologia assistiva para sindrome de down
5 EDUCACiio ESPECIAL E A INFORMATiCA
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
20
20
20
21
21
23
27
28
30
32
34
7 APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS 36
8 CONSIDERACOES FINAlS
REFERENCIAS
ANEXO
42
44
49
RESUMO
o presente trabalho traz uma experiencia em uma Escola de Educa~ao Especial -Escola Ecumenica - do Municfpio de Curitiba no Estado do Parana com 0 usa dainformatica como ferramenta pedagogica A pesquisa envolveu alguns tipos deportadores de necessidades especiais e teve como atividade principal a produ~o deurn jarnal envolvendo diferenciados assuntos selecionados pel os proprios alunosCognitivamente observau-se saltos qualitativos no que S8 refere a leitura e a escritaObservou-se ainda ganhos do ponto de vista psicornotor relacionado a coordenag8omatara mem6ria e atenlt8o bern como do ponto de vista s6cio-afetivo destacando-S9 a auto-e5tima valoriz8yao pessoal e disposi9aO para 0 trabalho com a Dutrodecorrendo disso a cooperacao mutua Na pesquisa utilizou-se 0 computador noprocesso de desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial doprocessador de texto na aprendizagem da escrita Foi uma pesquisa qualitativafenomenol6gica com entrevistas junto a professora da turma com observac6essobre 0 desenvolvimento das atividades no laborat6rio de informatica
Palavras-chaves educacao especial portadores de necessidades especiaisinformatica educativa
1 INTRODUCAo
No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern
ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as
tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na
dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si
pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)
Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de
alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a
informatica educativa
Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o
Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia
visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de
down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios
para pessoas que trabalham com a informatica nesta area
Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a
informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da
Educaao Especial e a Informatica
Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta
apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da
pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias
2 A EDUCAltAo ESPECIAL
Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no
primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao
A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)
Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de
educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para
educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)
A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral
conforme afirmayao seguinte
E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)
A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em
termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo
especifica para atender as suas necessidades
A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do
Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que
visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de
necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os
diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais
te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno
(CNECEB 2001)
Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater
permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva
multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos
especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou
minimizar suas dificuldades
21 INCLUsAo ESCOLAR
A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao
poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais
humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram
possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer
parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e
profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes
ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no
cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e
dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento
psicossacial
A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser
humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao
precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos
de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando
sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte
10
o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)
Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas
possibilidades de todas as pessoas sem distincao
E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar
evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de
lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos
apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse
novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e
pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos
Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a
consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito
a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com
o ambiente externo e sua hist6ria
A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de
agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais
norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez
maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e
contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais
ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e
Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com
resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta
argumentayao pode-se entender que
II
A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)
A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter
sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do
de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes
E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola
independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios
para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral
12
3 AS DEFICIENCIAS
Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer
o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola
Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de
DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia
aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)
31 DEFICIENCIA VISUAL
A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma
condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas
cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula
altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2
A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda
(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual
(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa
1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina
l~
visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas
visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de
Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das
possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)
Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao
claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na
sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos
de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como
deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que
a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser
corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico
deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido
interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda
sens6rio-neural pode ser completa au parcial
deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao
terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva
- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -
diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes
sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da
informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
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capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
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ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
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Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161
PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32
RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
7
RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
Universidade Tuiuti do Parana I
FACUlDADE DEClENCIAS HUMANAS lETRAS EARTESCurso de Pedagogia
TERMO DEAPROVAltAO
NOME DO AlUNO MARIA lUIZA TElLO DE ARAUJO
TiTULO A Informatica na Educaao Especial a experiencia de umaescola do Municipio de Curitiba
TRABAlHO DE CONClUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIALPARA A OBTENltAODO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGlA DO CURSO DEPEDAGOGIA DA FACUlDADE DE ClENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES DAUNIVERSIDADETUIUTI DO PARANA
MEMBROSD OMI7T~ AVALIADORA
PROF(a)C~E-ROCHA
ORIENlOR I I~cQ8~D~lc
~R SUELITEREZINHA CORAIOLAMEMBRODA BANCA
1frh~ yPROF(a)MAt1SELAjWJEMAN~ IAROZINSKI
MEMBRODA BANCA
DATA 181 02004MEDIA __1Lr _
CURITIBA - PARANA2004
AGRADECIMENTOS
Principal mente e antes de mais nada gostaria de agradecer a Deus par mais uma
etapa cumprida e aos meus pais par serem as pessoas especiais que sao
Obrigado par me ensinar partilhando 0 seu amor e suas ideias comigo
e par me ter criado para ser urna pessoa feliz e consciente Agradeyo ao
meu naivo par estar sempre ao meu lado principalmente nos momentos mai5
dificeis E agrade90 especialmente a Carlos Alves Rocha por ter sido
urn orientador maravilhoso que dedicou tanta atenltAo
o que possibilitou a realiza~o deste trabalho OBRIGADA
SUMARIO
1 INTRODUCiiO
2 A EDUCACiiO ESPECIAL
21 INCLUSAO ESCOLAR
3 AS DEFICIENCIAS
31 DEFICIENCIA VISUAL
7 8
9
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
33 DEFICI~NCIA MOTORA
34 DEFICIENCIA MENTAL
35 SiNDROME DE DOWN
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
12
12
13
14
416 6rteses e prateses
14
15
17
17
17
18
18
18
19
19
411 Auxilios para a vida diaria
412 Comunicacao suplementar e altemativa - CSA
413 Acessarios para computador
414 Sistemas de controle de ambiente
415 ModificaltOes em casa e no ambiente de trabalho
417 Sentare posicionar 19
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sub-normal 20
419 Auxilios para deficientes auditivos
4110 Auxilios de mobilidade
4111 Adaptaciies em veiculos
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCAltAo
421 Tecnologia assistiva para deficiencia visual
422 Tecnologia assistiva para defici~ncia auditiva
423 Tecnologia assistiva para deficiencia motara
424 Tecnologia assistiva para deficilmcia mental
425 Tecnologia assistiva para sindrome de down
5 EDUCACiio ESPECIAL E A INFORMATiCA
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
20
20
20
21
21
23
27
28
30
32
34
7 APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS 36
8 CONSIDERACOES FINAlS
REFERENCIAS
ANEXO
42
44
49
RESUMO
o presente trabalho traz uma experiencia em uma Escola de Educa~ao Especial -Escola Ecumenica - do Municfpio de Curitiba no Estado do Parana com 0 usa dainformatica como ferramenta pedagogica A pesquisa envolveu alguns tipos deportadores de necessidades especiais e teve como atividade principal a produ~o deurn jarnal envolvendo diferenciados assuntos selecionados pel os proprios alunosCognitivamente observau-se saltos qualitativos no que S8 refere a leitura e a escritaObservou-se ainda ganhos do ponto de vista psicornotor relacionado a coordenag8omatara mem6ria e atenlt8o bern como do ponto de vista s6cio-afetivo destacando-S9 a auto-e5tima valoriz8yao pessoal e disposi9aO para 0 trabalho com a Dutrodecorrendo disso a cooperacao mutua Na pesquisa utilizou-se 0 computador noprocesso de desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial doprocessador de texto na aprendizagem da escrita Foi uma pesquisa qualitativafenomenol6gica com entrevistas junto a professora da turma com observac6essobre 0 desenvolvimento das atividades no laborat6rio de informatica
Palavras-chaves educacao especial portadores de necessidades especiaisinformatica educativa
1 INTRODUCAo
No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern
ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as
tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na
dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si
pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)
Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de
alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a
informatica educativa
Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o
Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia
visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de
down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios
para pessoas que trabalham com a informatica nesta area
Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a
informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da
Educaao Especial e a Informatica
Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta
apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da
pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias
2 A EDUCAltAo ESPECIAL
Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no
primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao
A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)
Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de
educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para
educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)
A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral
conforme afirmayao seguinte
E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)
A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em
termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo
especifica para atender as suas necessidades
A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do
Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que
visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de
necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os
diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais
te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno
(CNECEB 2001)
Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater
permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva
multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos
especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou
minimizar suas dificuldades
21 INCLUsAo ESCOLAR
A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao
poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais
humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram
possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer
parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e
profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes
ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no
cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e
dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento
psicossacial
A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser
humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao
precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos
de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando
sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte
10
o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)
Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas
possibilidades de todas as pessoas sem distincao
E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar
evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de
lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos
apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse
novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e
pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos
Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a
consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito
a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com
o ambiente externo e sua hist6ria
A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de
agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais
norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez
maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e
contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais
ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e
Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com
resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta
argumentayao pode-se entender que
II
A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)
A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter
sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do
de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes
E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola
independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios
para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral
12
3 AS DEFICIENCIAS
Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer
o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola
Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de
DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia
aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)
31 DEFICIENCIA VISUAL
A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma
condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas
cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula
altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2
A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda
(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual
(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa
1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina
l~
visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas
visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de
Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das
possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)
Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao
claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na
sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos
de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como
deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que
a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser
corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico
deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido
interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda
sens6rio-neural pode ser completa au parcial
deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao
terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva
- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -
diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes
sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da
informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
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adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
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capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
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ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
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Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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7
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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
AGRADECIMENTOS
Principal mente e antes de mais nada gostaria de agradecer a Deus par mais uma
etapa cumprida e aos meus pais par serem as pessoas especiais que sao
Obrigado par me ensinar partilhando 0 seu amor e suas ideias comigo
e par me ter criado para ser urna pessoa feliz e consciente Agradeyo ao
meu naivo par estar sempre ao meu lado principalmente nos momentos mai5
dificeis E agrade90 especialmente a Carlos Alves Rocha por ter sido
urn orientador maravilhoso que dedicou tanta atenltAo
o que possibilitou a realiza~o deste trabalho OBRIGADA
SUMARIO
1 INTRODUCiiO
2 A EDUCACiiO ESPECIAL
21 INCLUSAO ESCOLAR
3 AS DEFICIENCIAS
31 DEFICIENCIA VISUAL
7 8
9
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
33 DEFICI~NCIA MOTORA
34 DEFICIENCIA MENTAL
35 SiNDROME DE DOWN
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
12
12
13
14
416 6rteses e prateses
14
15
17
17
17
18
18
18
19
19
411 Auxilios para a vida diaria
412 Comunicacao suplementar e altemativa - CSA
413 Acessarios para computador
414 Sistemas de controle de ambiente
415 ModificaltOes em casa e no ambiente de trabalho
417 Sentare posicionar 19
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sub-normal 20
419 Auxilios para deficientes auditivos
4110 Auxilios de mobilidade
4111 Adaptaciies em veiculos
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCAltAo
421 Tecnologia assistiva para deficiencia visual
422 Tecnologia assistiva para defici~ncia auditiva
423 Tecnologia assistiva para deficiencia motara
424 Tecnologia assistiva para deficilmcia mental
425 Tecnologia assistiva para sindrome de down
5 EDUCACiio ESPECIAL E A INFORMATiCA
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
20
20
20
21
21
23
27
28
30
32
34
7 APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS 36
8 CONSIDERACOES FINAlS
REFERENCIAS
ANEXO
42
44
49
RESUMO
o presente trabalho traz uma experiencia em uma Escola de Educa~ao Especial -Escola Ecumenica - do Municfpio de Curitiba no Estado do Parana com 0 usa dainformatica como ferramenta pedagogica A pesquisa envolveu alguns tipos deportadores de necessidades especiais e teve como atividade principal a produ~o deurn jarnal envolvendo diferenciados assuntos selecionados pel os proprios alunosCognitivamente observau-se saltos qualitativos no que S8 refere a leitura e a escritaObservou-se ainda ganhos do ponto de vista psicornotor relacionado a coordenag8omatara mem6ria e atenlt8o bern como do ponto de vista s6cio-afetivo destacando-S9 a auto-e5tima valoriz8yao pessoal e disposi9aO para 0 trabalho com a Dutrodecorrendo disso a cooperacao mutua Na pesquisa utilizou-se 0 computador noprocesso de desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial doprocessador de texto na aprendizagem da escrita Foi uma pesquisa qualitativafenomenol6gica com entrevistas junto a professora da turma com observac6essobre 0 desenvolvimento das atividades no laborat6rio de informatica
Palavras-chaves educacao especial portadores de necessidades especiaisinformatica educativa
1 INTRODUCAo
No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern
ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as
tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na
dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si
pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)
Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de
alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a
informatica educativa
Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o
Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia
visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de
down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios
para pessoas que trabalham com a informatica nesta area
Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a
informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da
Educaao Especial e a Informatica
Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta
apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da
pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias
2 A EDUCAltAo ESPECIAL
Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no
primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao
A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)
Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de
educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para
educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)
A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral
conforme afirmayao seguinte
E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)
A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em
termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo
especifica para atender as suas necessidades
A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do
Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que
visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de
necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os
diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais
te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno
(CNECEB 2001)
Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater
permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva
multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos
especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou
minimizar suas dificuldades
21 INCLUsAo ESCOLAR
A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao
poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais
humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram
possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer
parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e
profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes
ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no
cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e
dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento
psicossacial
A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser
humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao
precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos
de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando
sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte
10
o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)
Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas
possibilidades de todas as pessoas sem distincao
E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar
evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de
lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos
apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse
novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e
pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos
Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a
consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito
a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com
o ambiente externo e sua hist6ria
A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de
agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais
norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez
maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e
contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais
ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e
Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com
resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta
argumentayao pode-se entender que
II
A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)
A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter
sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do
de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes
E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola
independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios
para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral
12
3 AS DEFICIENCIAS
Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer
o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola
Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de
DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia
aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)
31 DEFICIENCIA VISUAL
A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma
condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas
cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula
altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2
A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda
(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual
(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa
1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina
l~
visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas
visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de
Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das
possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)
Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao
claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na
sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos
de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como
deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que
a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser
corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico
deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido
interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda
sens6rio-neural pode ser completa au parcial
deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao
terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva
- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -
diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes
sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da
informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
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ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
REFERENCIAS
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ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993
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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
SUMARIO
1 INTRODUCiiO
2 A EDUCACiiO ESPECIAL
21 INCLUSAO ESCOLAR
3 AS DEFICIENCIAS
31 DEFICIENCIA VISUAL
7 8
9
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
33 DEFICI~NCIA MOTORA
34 DEFICIENCIA MENTAL
35 SiNDROME DE DOWN
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
12
12
13
14
416 6rteses e prateses
14
15
17
17
17
18
18
18
19
19
411 Auxilios para a vida diaria
412 Comunicacao suplementar e altemativa - CSA
413 Acessarios para computador
414 Sistemas de controle de ambiente
415 ModificaltOes em casa e no ambiente de trabalho
417 Sentare posicionar 19
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sub-normal 20
419 Auxilios para deficientes auditivos
4110 Auxilios de mobilidade
4111 Adaptaciies em veiculos
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCAltAo
421 Tecnologia assistiva para deficiencia visual
422 Tecnologia assistiva para defici~ncia auditiva
423 Tecnologia assistiva para deficiencia motara
424 Tecnologia assistiva para deficilmcia mental
425 Tecnologia assistiva para sindrome de down
5 EDUCACiio ESPECIAL E A INFORMATiCA
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
20
20
20
21
21
23
27
28
30
32
34
7 APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS 36
8 CONSIDERACOES FINAlS
REFERENCIAS
ANEXO
42
44
49
RESUMO
o presente trabalho traz uma experiencia em uma Escola de Educa~ao Especial -Escola Ecumenica - do Municfpio de Curitiba no Estado do Parana com 0 usa dainformatica como ferramenta pedagogica A pesquisa envolveu alguns tipos deportadores de necessidades especiais e teve como atividade principal a produ~o deurn jarnal envolvendo diferenciados assuntos selecionados pel os proprios alunosCognitivamente observau-se saltos qualitativos no que S8 refere a leitura e a escritaObservou-se ainda ganhos do ponto de vista psicornotor relacionado a coordenag8omatara mem6ria e atenlt8o bern como do ponto de vista s6cio-afetivo destacando-S9 a auto-e5tima valoriz8yao pessoal e disposi9aO para 0 trabalho com a Dutrodecorrendo disso a cooperacao mutua Na pesquisa utilizou-se 0 computador noprocesso de desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial doprocessador de texto na aprendizagem da escrita Foi uma pesquisa qualitativafenomenol6gica com entrevistas junto a professora da turma com observac6essobre 0 desenvolvimento das atividades no laborat6rio de informatica
Palavras-chaves educacao especial portadores de necessidades especiaisinformatica educativa
1 INTRODUCAo
No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern
ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as
tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na
dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si
pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)
Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de
alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a
informatica educativa
Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o
Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia
visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de
down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios
para pessoas que trabalham com a informatica nesta area
Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a
informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da
Educaao Especial e a Informatica
Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta
apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da
pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias
2 A EDUCAltAo ESPECIAL
Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no
primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao
A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)
Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de
educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para
educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)
A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral
conforme afirmayao seguinte
E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)
A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em
termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo
especifica para atender as suas necessidades
A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do
Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que
visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de
necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os
diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais
te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno
(CNECEB 2001)
Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater
permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva
multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos
especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou
minimizar suas dificuldades
21 INCLUsAo ESCOLAR
A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao
poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais
humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram
possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer
parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e
profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes
ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no
cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e
dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento
psicossacial
A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser
humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao
precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos
de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando
sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte
10
o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)
Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas
possibilidades de todas as pessoas sem distincao
E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar
evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de
lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos
apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse
novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e
pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos
Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a
consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito
a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com
o ambiente externo e sua hist6ria
A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de
agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais
norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez
maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e
contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais
ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e
Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com
resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta
argumentayao pode-se entender que
II
A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)
A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter
sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do
de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes
E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola
independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios
para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral
12
3 AS DEFICIENCIAS
Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer
o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola
Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de
DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia
aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)
31 DEFICIENCIA VISUAL
A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma
condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas
cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula
altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2
A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda
(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual
(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa
1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina
l~
visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas
visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de
Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das
possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)
Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao
claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na
sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos
de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como
deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que
a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser
corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico
deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido
interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda
sens6rio-neural pode ser completa au parcial
deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao
terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva
- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -
diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes
sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da
informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
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ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
REFERENCIAS
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ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
7 APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS 36
8 CONSIDERACOES FINAlS
REFERENCIAS
ANEXO
42
44
49
RESUMO
o presente trabalho traz uma experiencia em uma Escola de Educa~ao Especial -Escola Ecumenica - do Municfpio de Curitiba no Estado do Parana com 0 usa dainformatica como ferramenta pedagogica A pesquisa envolveu alguns tipos deportadores de necessidades especiais e teve como atividade principal a produ~o deurn jarnal envolvendo diferenciados assuntos selecionados pel os proprios alunosCognitivamente observau-se saltos qualitativos no que S8 refere a leitura e a escritaObservou-se ainda ganhos do ponto de vista psicornotor relacionado a coordenag8omatara mem6ria e atenlt8o bern como do ponto de vista s6cio-afetivo destacando-S9 a auto-e5tima valoriz8yao pessoal e disposi9aO para 0 trabalho com a Dutrodecorrendo disso a cooperacao mutua Na pesquisa utilizou-se 0 computador noprocesso de desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial doprocessador de texto na aprendizagem da escrita Foi uma pesquisa qualitativafenomenol6gica com entrevistas junto a professora da turma com observac6essobre 0 desenvolvimento das atividades no laborat6rio de informatica
Palavras-chaves educacao especial portadores de necessidades especiaisinformatica educativa
1 INTRODUCAo
No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern
ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as
tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na
dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si
pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)
Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de
alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a
informatica educativa
Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o
Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia
visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de
down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios
para pessoas que trabalham com a informatica nesta area
Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a
informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da
Educaao Especial e a Informatica
Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta
apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da
pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias
2 A EDUCAltAo ESPECIAL
Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no
primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao
A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)
Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de
educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para
educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)
A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral
conforme afirmayao seguinte
E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)
A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em
termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo
especifica para atender as suas necessidades
A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do
Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que
visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de
necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os
diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais
te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno
(CNECEB 2001)
Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater
permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva
multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos
especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou
minimizar suas dificuldades
21 INCLUsAo ESCOLAR
A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao
poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais
humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram
possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer
parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e
profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes
ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no
cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e
dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento
psicossacial
A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser
humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao
precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos
de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando
sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte
10
o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)
Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas
possibilidades de todas as pessoas sem distincao
E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar
evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de
lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos
apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse
novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e
pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos
Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a
consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito
a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com
o ambiente externo e sua hist6ria
A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de
agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais
norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez
maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e
contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais
ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e
Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com
resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta
argumentayao pode-se entender que
II
A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)
A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter
sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do
de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes
E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola
independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios
para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral
12
3 AS DEFICIENCIAS
Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer
o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola
Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de
DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia
aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)
31 DEFICIENCIA VISUAL
A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma
condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas
cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula
altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2
A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda
(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual
(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa
1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina
l~
visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas
visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de
Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das
possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)
Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao
claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na
sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos
de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como
deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que
a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser
corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico
deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido
interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda
sens6rio-neural pode ser completa au parcial
deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao
terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva
- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -
diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes
sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da
informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
RESUMO
o presente trabalho traz uma experiencia em uma Escola de Educa~ao Especial -Escola Ecumenica - do Municfpio de Curitiba no Estado do Parana com 0 usa dainformatica como ferramenta pedagogica A pesquisa envolveu alguns tipos deportadores de necessidades especiais e teve como atividade principal a produ~o deurn jarnal envolvendo diferenciados assuntos selecionados pel os proprios alunosCognitivamente observau-se saltos qualitativos no que S8 refere a leitura e a escritaObservou-se ainda ganhos do ponto de vista psicornotor relacionado a coordenag8omatara mem6ria e atenlt8o bern como do ponto de vista s6cio-afetivo destacando-S9 a auto-e5tima valoriz8yao pessoal e disposi9aO para 0 trabalho com a Dutrodecorrendo disso a cooperacao mutua Na pesquisa utilizou-se 0 computador noprocesso de desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial doprocessador de texto na aprendizagem da escrita Foi uma pesquisa qualitativafenomenol6gica com entrevistas junto a professora da turma com observac6essobre 0 desenvolvimento das atividades no laborat6rio de informatica
Palavras-chaves educacao especial portadores de necessidades especiaisinformatica educativa
1 INTRODUCAo
No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern
ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as
tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na
dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si
pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)
Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de
alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a
informatica educativa
Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o
Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia
visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de
down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios
para pessoas que trabalham com a informatica nesta area
Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a
informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da
Educaao Especial e a Informatica
Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta
apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da
pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias
2 A EDUCAltAo ESPECIAL
Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no
primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao
A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)
Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de
educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para
educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)
A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral
conforme afirmayao seguinte
E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)
A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em
termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo
especifica para atender as suas necessidades
A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do
Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que
visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de
necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os
diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais
te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno
(CNECEB 2001)
Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater
permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva
multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos
especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou
minimizar suas dificuldades
21 INCLUsAo ESCOLAR
A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao
poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais
humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram
possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer
parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e
profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes
ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no
cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e
dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento
psicossacial
A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser
humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao
precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos
de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando
sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte
10
o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)
Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas
possibilidades de todas as pessoas sem distincao
E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar
evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de
lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos
apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse
novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e
pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos
Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a
consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito
a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com
o ambiente externo e sua hist6ria
A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de
agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais
norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez
maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e
contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais
ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e
Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com
resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta
argumentayao pode-se entender que
II
A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)
A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter
sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do
de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes
E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola
independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios
para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral
12
3 AS DEFICIENCIAS
Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer
o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola
Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de
DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia
aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)
31 DEFICIENCIA VISUAL
A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma
condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas
cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula
altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2
A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda
(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual
(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa
1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina
l~
visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas
visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de
Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das
possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)
Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao
claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na
sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos
de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como
deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que
a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser
corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico
deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido
interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda
sens6rio-neural pode ser completa au parcial
deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao
terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva
- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -
diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes
sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da
informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
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7
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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
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SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
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ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
1 INTRODUCAo
No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern
ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as
tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na
dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si
pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)
Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de
alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a
informatica educativa
Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o
Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia
visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de
down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios
para pessoas que trabalham com a informatica nesta area
Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a
informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da
Educaao Especial e a Informatica
Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta
apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da
pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias
2 A EDUCAltAo ESPECIAL
Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no
primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao
A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)
Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de
educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para
educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)
A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral
conforme afirmayao seguinte
E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)
A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em
termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo
especifica para atender as suas necessidades
A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do
Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que
visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de
necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os
diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais
te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno
(CNECEB 2001)
Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater
permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva
multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos
especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou
minimizar suas dificuldades
21 INCLUsAo ESCOLAR
A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao
poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais
humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram
possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer
parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e
profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes
ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no
cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e
dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento
psicossacial
A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser
humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao
precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos
de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando
sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte
10
o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)
Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas
possibilidades de todas as pessoas sem distincao
E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar
evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de
lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos
apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse
novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e
pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos
Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a
consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito
a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com
o ambiente externo e sua hist6ria
A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de
agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais
norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez
maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e
contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais
ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e
Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com
resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta
argumentayao pode-se entender que
II
A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)
A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter
sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do
de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes
E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola
independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios
para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral
12
3 AS DEFICIENCIAS
Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer
o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola
Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de
DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia
aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)
31 DEFICIENCIA VISUAL
A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma
condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas
cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula
altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2
A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda
(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual
(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa
1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina
l~
visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas
visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de
Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das
possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)
Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao
claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na
sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos
de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como
deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que
a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser
corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico
deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido
interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda
sens6rio-neural pode ser completa au parcial
deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao
terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva
- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -
diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes
sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da
informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
2 A EDUCAltAo ESPECIAL
Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no
primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao
A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)
Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de
educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para
educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)
A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral
conforme afirmayao seguinte
E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)
A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em
termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo
especifica para atender as suas necessidades
A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do
Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que
visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de
necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os
diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais
te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno
(CNECEB 2001)
Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater
permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva
multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos
especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou
minimizar suas dificuldades
21 INCLUsAo ESCOLAR
A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao
poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais
humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram
possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer
parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e
profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes
ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no
cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e
dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento
psicossacial
A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser
humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao
precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos
de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando
sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte
10
o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)
Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas
possibilidades de todas as pessoas sem distincao
E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar
evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de
lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos
apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse
novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e
pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos
Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a
consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito
a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com
o ambiente externo e sua hist6ria
A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de
agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais
norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez
maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e
contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais
ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e
Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com
resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta
argumentayao pode-se entender que
II
A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)
A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter
sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do
de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes
E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola
independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios
para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral
12
3 AS DEFICIENCIAS
Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer
o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola
Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de
DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia
aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)
31 DEFICIENCIA VISUAL
A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma
condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas
cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula
altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2
A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda
(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual
(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa
1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina
l~
visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas
visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de
Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das
possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)
Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao
claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na
sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos
de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como
deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que
a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser
corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico
deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido
interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda
sens6rio-neural pode ser completa au parcial
deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao
terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva
- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -
diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes
sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da
informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno
(CNECEB 2001)
Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater
permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva
multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos
especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou
minimizar suas dificuldades
21 INCLUsAo ESCOLAR
A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao
poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais
humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram
possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer
parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e
profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes
ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no
cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e
dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento
psicossacial
A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser
humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao
precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos
de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando
sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte
10
o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)
Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas
possibilidades de todas as pessoas sem distincao
E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar
evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de
lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos
apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse
novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e
pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos
Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a
consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito
a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com
o ambiente externo e sua hist6ria
A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de
agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais
norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez
maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e
contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais
ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e
Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com
resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta
argumentayao pode-se entender que
II
A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)
A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter
sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do
de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes
E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola
independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios
para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral
12
3 AS DEFICIENCIAS
Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer
o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola
Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de
DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia
aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)
31 DEFICIENCIA VISUAL
A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma
condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas
cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula
altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2
A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda
(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual
(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa
1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina
l~
visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas
visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de
Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das
possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)
Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao
claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na
sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos
de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como
deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que
a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser
corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico
deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido
interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda
sens6rio-neural pode ser completa au parcial
deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao
terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva
- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -
diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes
sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da
informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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7
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ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
10
o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)
Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas
possibilidades de todas as pessoas sem distincao
E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar
evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de
lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos
apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse
novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e
pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos
Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a
consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito
a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com
o ambiente externo e sua hist6ria
A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de
agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais
norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez
maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e
contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais
ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e
Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com
resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta
argumentayao pode-se entender que
II
A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)
A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter
sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do
de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes
E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola
independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios
para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral
12
3 AS DEFICIENCIAS
Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer
o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola
Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de
DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia
aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)
31 DEFICIENCIA VISUAL
A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma
condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas
cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula
altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2
A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda
(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual
(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa
1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina
l~
visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas
visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de
Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das
possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)
Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao
claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na
sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos
de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como
deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que
a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser
corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico
deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido
interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda
sens6rio-neural pode ser completa au parcial
deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao
terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva
- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -
diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes
sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da
informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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7
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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
II
A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)
A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter
sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do
de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes
E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola
independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios
para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral
12
3 AS DEFICIENCIAS
Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer
o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola
Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de
DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia
aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)
31 DEFICIENCIA VISUAL
A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma
condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas
cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula
altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2
A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda
(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual
(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa
1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina
l~
visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas
visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de
Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das
possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)
Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao
claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na
sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos
de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como
deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que
a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser
corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico
deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido
interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda
sens6rio-neural pode ser completa au parcial
deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao
terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva
- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -
diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes
sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da
informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
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adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
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capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
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ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
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Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
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Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
12
3 AS DEFICIENCIAS
Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer
o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola
Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de
DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia
aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)
31 DEFICIENCIA VISUAL
A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma
condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas
cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula
altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2
A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda
(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual
(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa
1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina
l~
visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas
visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de
Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das
possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)
Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao
claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na
sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos
de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como
deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que
a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser
corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico
deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido
interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda
sens6rio-neural pode ser completa au parcial
deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao
terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva
- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -
diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes
sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da
informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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7
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ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
l~
visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas
visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional
32 DEFICIENCIA AUDITIVA
Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de
Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das
possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)
Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao
claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na
sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos
de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como
deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que
a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser
corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico
deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido
interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda
sens6rio-neural pode ser completa au parcial
deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao
terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva
- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -
diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes
sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da
informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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7
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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
14
meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em
gestante acidentes e poluicyao sonora
33 DEFICIENCIA MOTORA
Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0
comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular
o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam
quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros
de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida
As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao
Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo
Hemiplegia - paralisia na metade do corpo
Paraplegia - paralisia da cintura para baixo
Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo
Amputado - falta de um membra do corpo
34 DEFICIENCIA MENTAL
Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a
deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual
significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos
aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais
competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
15
autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV
1995)
Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores
de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do
grau de comprometimento s~o classificados como
Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a
realizar tarefas mais complexas com supervisao
Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos
de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas
Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para
instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de
adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito
primaria podem aprender de uma forma linear
Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de
autonomia
As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal
durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas
35 SiNDROME DE DOWN
A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down
medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma
crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam
urn deterrninado quadro clfnico
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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7
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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
16
Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a
deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par
anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born
desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)
Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de
terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde
identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de
Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
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ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
7
RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
Ii
4 TECNOLOGIA ASSISTIVA
Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia
Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido
comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado
para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes
funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada
assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades
reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida
pratica nos diversos aspectos do cotidiano
41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)
podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva
411 Auxilios para a vida diaria
Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer
cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da
GaSa etc
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
l~
412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA
Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e
compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito
utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros
preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos
para poder formar frases e palavras)
413 Acessorios para computador
Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios
alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos
acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia
utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de
voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador
dando apenas ordens verbais
414 Sistemas de controle de ambiente
Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e
locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de
Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros
ambientes da casa
415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho
Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas
elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos
facilitando a locomocyao do portador de deficiencia
416 6rteses e proteses
6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal
deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao
anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente
417 Sentar e posicionar
Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da
pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos
anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura
adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e
membros
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
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EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
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capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
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ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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7
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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
20
418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal
Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com
sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de
document os publicacentes
419 Auxilios para deficientes auditivos
Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez
telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros
4110 Auxilios de mobilidade
Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e
qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal
4111 Adaptalt6es em veiculos
Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores
para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso
pessoal
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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7
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ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
21
42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO
A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos
alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da
aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica
adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades
especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes
melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na
sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam
Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas
deficiencias como as apresentadas a seguir
421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual
Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para
pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em
Braillee para pessoas cegas
Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes
BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica
que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0
mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e
Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-
t ~ BIBUOHCA bull~tbbull
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
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7
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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
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SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
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ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de
deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite
oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um
sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para
leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado
com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au
conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)
DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais
utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas
obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema
funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)
CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura
e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva
impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a
aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema
trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda
de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura
(ROSAS 1996)
SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do
computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento
(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)
Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
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capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
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ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
23
EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar
o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-
temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN
1996)
422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva
No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0
exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa
Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil
existem as seguintes
CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A
COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA
AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -
projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-
verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos
comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que
as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas
processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar
sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos
(SANTAROSA HONY 1992)
AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR
DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE
DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis
trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do
processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de
aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma
situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo
ambiental (BUSTAMANTE 1995)
SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de
sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0
sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus
estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas
com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)
PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE
AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE
DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de
auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a
uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao
representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua
Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)
MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS
EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do
conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em
rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi
aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet
radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a
10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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7
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ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
25
adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de
comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)
0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS
NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo
no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)
INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE
PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste
projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como
ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil
e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0
processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ
1990)
SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um
instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e
ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e
efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais
Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign
Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do
portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o
entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua
mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam
11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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7
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ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
26
capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA
BRAGA 1997)
SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E
SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE
SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para
cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e
ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da
Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e
Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em
categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par
meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12
movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)
TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA
DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de
comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes
telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no
desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens
surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da
interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de
aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e
prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)
COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR
AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO
12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
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Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
27
ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e
construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico
no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA
1998)
423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora
Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia
motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos
dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos
pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta
au S8 afirmar na cadeira
Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de
teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente
apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses
como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional
que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na
tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada
Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot
- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -
admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)
- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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7
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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
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SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
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VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com
todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do
sistema de varredura5 (ALM 1993)
ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio
do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a
varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)
424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental
Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia
mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente
para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a
percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser
utilizados
Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde
estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)
Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70
Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores
que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert
U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
29
Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do
LOGO (VALENTE 1993)
A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil
assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil
terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE
1993)
Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem
de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte
grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de
deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que
aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a
tartaruga que sao os seguintes
Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga
andar
Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a
Tartaruga
A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e
fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do
computador dasenvolvendo assim atividades graficas
Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a
Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do
animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando
conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no
processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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7
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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
30
que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais
diversas situacentes
LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser
utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern
recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias
o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0
conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento
espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado
conceito (ZACHARIAS 2001 )
Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta
as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido
como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera
entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es
425 Tecnologia assistiva para sind rome de down
Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de
estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves
de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma
geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98
ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal
Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as
relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide
tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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7
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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas
que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
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7
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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA
Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn
grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de
necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a
inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e
organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es
educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram
Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn
modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de
normalidade e que todes sabemos nao existe
Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse
modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto
que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)
Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas
personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que
garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente
Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)
A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante
papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora
do alcance dessas pessoas
o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de
uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e
disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
REFERENCIAS
AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78
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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
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SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
n
Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de
software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os
aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos
linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre
outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas
redirecionando os seus objetivos principais
A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores
de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
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Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
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estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
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de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
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qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
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Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
REFERENCIAS
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CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI
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CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B
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FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43
FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101
FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121
GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999
G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B
KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996
KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0
computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32
middot1
LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993
LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222
MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995
ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161
PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32
RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
7
RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos
intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0
que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de
processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de
raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)
Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia
Conforme a afirmacao seguinte
o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)
A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade
da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes
pedag6gicos usando a informatica educativa
A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -
Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo
de investigacao 4 meses na instituiyao
A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e
qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0
pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus
objetivos e tambem uma pesquisa descritiva
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
REFERENCIAS
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BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999
BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001
BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140
CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI
CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173
CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B
CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995
CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996
FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43
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FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121
GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999
G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B
KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996
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LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993
LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222
MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995
ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161
PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32
RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
7
RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
35
Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de
aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um
conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de
observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas
durante a pesquisa
o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da
escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem
deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo
Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra
maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo
espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse
manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes
como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
REFERENCIAS
AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78
ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993
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BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999
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KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0
computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32
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MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995
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ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
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7
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ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
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SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
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VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
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ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS
A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades
especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o
com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de
textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias
o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16
anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades
especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull
deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de
Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de
alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico
Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram
tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender
necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica
As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um
jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos
encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma
de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da
produao do jorna
Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a
pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados
assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam
vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
REFERENCIAS
AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78
ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993
BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004
BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198
BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996
BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999
BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001
BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140
CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI
CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173
CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B
CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995
CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996
FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43
FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101
FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121
GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999
G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B
KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996
KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0
computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32
middot1
LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993
LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222
MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995
ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161
PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32
RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
7
RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de
alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos
par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas
compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do
jarnal
Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e
composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas
para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias
A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para
atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de
construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos
sistemas computacionais
Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e
producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que
apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no
sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para
tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento
pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional
o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos
alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico
observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de
escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos
foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia
de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
REFERENCIAS
AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78
ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993
BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004
BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198
BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996
BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999
BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001
BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140
CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI
CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173
CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B
CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995
CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996
FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43
FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101
FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121
GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999
G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B
KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996
KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0
computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32
middot1
LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993
LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222
MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995
ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161
PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32
RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
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RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e
escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas
dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e
oral sobre 0 que destaca-se
Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente
para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo
de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes
niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita
quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao
principalmente da escrita para a maioria dos alunos
A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos
de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar
principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que
o segundo
Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de
escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-
tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora
Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos
observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao
motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como
a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo
verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima
valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro
decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
REFERENCIAS
AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78
ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993
BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004
BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198
BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996
BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999
BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001
BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140
CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI
CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173
CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B
CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995
CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996
FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43
FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101
FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121
GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999
G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B
KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996
KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0
computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32
middot1
LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993
LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222
MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995
ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161
PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32
RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
7
RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente
computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias
organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na
comunicarao das mensagens e na produ9ao textual
Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente
frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao
professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos
sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de
grupo
- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia
preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de
aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da
comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao
e troca com colegas de grupo
A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa
ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que
freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as
resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito
visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais
at iva e cooperativa
Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de
desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de
texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os
alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos
melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
REFERENCIAS
AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78
ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993
BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004
BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198
BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996
BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999
BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001
BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140
CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI
CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173
CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B
CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995
CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996
FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43
FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101
FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121
GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999
G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B
KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996
KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0
computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32
middot1
LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993
LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222
MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995
ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161
PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32
RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
7
RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
40
o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra
effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1
apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a
aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a
colaboraC8o entre as alunos
Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades
especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora
e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de
suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados
importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e
que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos
Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica
o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre
as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da
educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo
oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho
Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois
desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as
novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que
estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades
diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria
aprendizagem sem se dar conta disto
A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar
para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0
mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
REFERENCIAS
AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78
ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993
BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004
BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198
BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996
BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999
BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001
BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140
CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI
CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173
CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B
CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995
CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996
FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43
FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101
FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121
GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999
G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B
KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996
KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0
computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32
middot1
LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993
LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222
MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995
ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161
PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32
RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
7
RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em
uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em
nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia
vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados
como sao os computadores
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
REFERENCIAS
AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78
ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993
BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004
BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198
BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996
BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999
BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001
BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140
CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI
CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173
CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B
CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995
CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996
FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43
FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101
FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121
GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999
G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B
KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996
KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0
computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32
middot1
LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993
LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222
MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995
ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161
PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32
RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
7
RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
8 CONSIDERAltOES FINAlS
Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias
par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando
favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita
Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na
sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores
de texto no ensina e aprendizagem da escrita
Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de
necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0
computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que
diz respeito aD controle manual
Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario
mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem
suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no
texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas
qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo
Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel
desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja
como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental
que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam
em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas
proprias criticas
A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades
especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
REFERENCIAS
AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78
ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993
BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004
BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198
BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996
BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999
BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001
BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140
CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI
CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173
CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B
CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995
CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996
FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43
FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101
FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121
GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999
G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B
KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996
KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0
computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32
middot1
LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993
LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222
MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995
ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161
PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32
RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
7
RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s
mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer
novas possibilidades
No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma
problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades
especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente
Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido
Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender
destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a
utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao
das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades
especiais
REFERENCIAS
AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78
ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993
BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004
BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198
BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996
BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999
BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001
BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140
CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI
CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173
CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B
CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995
CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996
FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43
FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101
FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121
GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999
G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B
KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996
KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0
computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32
middot1
LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993
LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222
MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995
ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161
PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32
RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
7
RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
REFERENCIAS
AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78
ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993
BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004
BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198
BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996
BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999
BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001
BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140
CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI
CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173
CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B
CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995
CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996
FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43
FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101
FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121
GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999
G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B
KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996
KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0
computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32
middot1
LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993
LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222
MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995
ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161
PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32
RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
7
RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173
CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B
CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995
CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996
FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43
FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101
FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121
GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999
G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B
KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996
KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0
computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32
middot1
LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993
LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222
MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995
ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161
PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32
RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
7
RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
middot1
LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993
LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222
MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995
ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004
ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004
PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161
PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32
RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004
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RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
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RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S
ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67
ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74
SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998
SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0
micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94
SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64
VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001
VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993
VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281
ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004
WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
ANEXO
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO
I - Caracterizag~o da instituig~o
Nome da institui~o _
Area de atuag80 _
Responsavet pelas informa~o _
Local e data da pesquisa _
Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica
Sim ( ) Nao (
Tipo de instituigao
) publica governamental
) publica nao-governamental
) beneficente
) privada
) servigo de saude
) educacional
) promo~o social
II - Caracterizag80 da clientela
Condic6es especiais
) deficienciafisica
) deficiencia motora
) deficiencia mental
) deficiencia visual
) sindrome de down
Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou
Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica
Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de
informatica
Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na
institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia
profissional etc) pode anotar
Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou