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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de Araujo A INFORMATICA NA EDUCAC;Ao ESPECIAL: A EXPERIENCIA DE UMA ESCOLA DO MUNiCiPIO DE CURITIBA Curitiba 2004

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Maria Luiza Teilo de Araujo

A INFORMATICA NA EDUCACAo ESPECIAL A EXPERIENCIA DEUMA ESCOLA DO MUNiCiPIO DE CURITIBA

Curitiba2004

Maria Luiza Teilo de Araujo

A INFORMATICA NA EDUCACAO ESPECIAL A EXPERIENCIA DEUMA ESCOLA DO MUNiCIpIO DE CURITIBA

TIabalho de ConclusAo de CUr50apresentado como requisito para obtentAodo titulo de Pedagogo do Curso dePeltlagogia Faculdade de CinciasHumanas Letras e Artes da UnivenidadeTuiuti do Parana

Orientador Carlos Alves Rocha

Curitiba2004

Universidade Tuiuti do Parana I

FACUlDADE DEClENCIAS HUMANAS lETRAS EARTESCurso de Pedagogia

TERMO DEAPROVAltAO

NOME DO AlUNO MARIA lUIZA TElLO DE ARAUJO

TiTULO A Informatica na Educaao Especial a experiencia de umaescola do Municipio de Curitiba

TRABAlHO DE CONClUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIALPARA A OBTENltAODO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGlA DO CURSO DEPEDAGOGIA DA FACUlDADE DE ClENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES DAUNIVERSIDADETUIUTI DO PARANA

MEMBROSD OMI7T~ AVALIADORA

PROF(a)C~E-ROCHA

ORIENlOR I I~cQ8~D~lc

~R SUELITEREZINHA CORAIOLAMEMBRODA BANCA

1frh~ yPROF(a)MAt1SELAjWJEMAN~ IAROZINSKI

MEMBRODA BANCA

DATA 181 02004MEDIA __1Lr _

CURITIBA - PARANA2004

AGRADECIMENTOS

Principal mente e antes de mais nada gostaria de agradecer a Deus par mais uma

etapa cumprida e aos meus pais par serem as pessoas especiais que sao

Obrigado par me ensinar partilhando 0 seu amor e suas ideias comigo

e par me ter criado para ser urna pessoa feliz e consciente Agradeyo ao

meu naivo par estar sempre ao meu lado principalmente nos momentos mai5

dificeis E agrade90 especialmente a Carlos Alves Rocha por ter sido

urn orientador maravilhoso que dedicou tanta atenltAo

o que possibilitou a realiza~o deste trabalho OBRIGADA

SUMARIO

1 INTRODUCiiO

2 A EDUCACiiO ESPECIAL

21 INCLUSAO ESCOLAR

3 AS DEFICIENCIAS

31 DEFICIENCIA VISUAL

7 8

9

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

33 DEFICI~NCIA MOTORA

34 DEFICIENCIA MENTAL

35 SiNDROME DE DOWN

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

12

12

13

14

416 6rteses e prateses

14

15

17

17

17

18

18

18

19

19

411 Auxilios para a vida diaria

412 Comunicacao suplementar e altemativa - CSA

413 Acessarios para computador

414 Sistemas de controle de ambiente

415 ModificaltOes em casa e no ambiente de trabalho

417 Sentare posicionar 19

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sub-normal 20

419 Auxilios para deficientes auditivos

4110 Auxilios de mobilidade

4111 Adaptaciies em veiculos

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCAltAo

421 Tecnologia assistiva para deficiencia visual

422 Tecnologia assistiva para defici~ncia auditiva

423 Tecnologia assistiva para deficiencia motara

424 Tecnologia assistiva para deficilmcia mental

425 Tecnologia assistiva para sindrome de down

5 EDUCACiio ESPECIAL E A INFORMATiCA

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

20

20

20

21

21

23

27

28

30

32

34

7 APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS 36

8 CONSIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

ANEXO

42

44

49

RESUMO

o presente trabalho traz uma experiencia em uma Escola de Educa~ao Especial -Escola Ecumenica - do Municfpio de Curitiba no Estado do Parana com 0 usa dainformatica como ferramenta pedagogica A pesquisa envolveu alguns tipos deportadores de necessidades especiais e teve como atividade principal a produ~o deurn jarnal envolvendo diferenciados assuntos selecionados pel os proprios alunosCognitivamente observau-se saltos qualitativos no que S8 refere a leitura e a escritaObservou-se ainda ganhos do ponto de vista psicornotor relacionado a coordenag8omatara mem6ria e atenlt8o bern como do ponto de vista s6cio-afetivo destacando-S9 a auto-e5tima valoriz8yao pessoal e disposi9aO para 0 trabalho com a Dutrodecorrendo disso a cooperacao mutua Na pesquisa utilizou-se 0 computador noprocesso de desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial doprocessador de texto na aprendizagem da escrita Foi uma pesquisa qualitativafenomenol6gica com entrevistas junto a professora da turma com observac6essobre 0 desenvolvimento das atividades no laborat6rio de informatica

Palavras-chaves educacao especial portadores de necessidades especiaisinformatica educativa

1 INTRODUCAo

No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern

ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as

tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na

dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si

pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)

Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de

alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a

informatica educativa

Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o

Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia

visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de

down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios

para pessoas que trabalham com a informatica nesta area

Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a

informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da

Educaao Especial e a Informatica

Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta

apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da

pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias

2 A EDUCAltAo ESPECIAL

Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no

primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao

A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)

Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de

educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para

educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)

A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral

conforme afirmayao seguinte

E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)

A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em

termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo

especifica para atender as suas necessidades

A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do

Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que

visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de

necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os

diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais

te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno

(CNECEB 2001)

Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater

permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva

multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos

especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou

minimizar suas dificuldades

21 INCLUsAo ESCOLAR

A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao

poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais

humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram

possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer

parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e

profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes

ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no

cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e

dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento

psicossacial

A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser

humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao

precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos

de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando

sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte

10

o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)

Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas

possibilidades de todas as pessoas sem distincao

E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar

evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de

lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos

apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse

novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e

pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos

Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a

consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito

a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com

o ambiente externo e sua hist6ria

A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de

agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais

norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez

maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e

contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais

ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e

Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com

resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta

argumentayao pode-se entender que

II

A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)

A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter

sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do

de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes

E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola

independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios

para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral

12

3 AS DEFICIENCIAS

Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer

o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola

Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de

DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia

aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)

31 DEFICIENCIA VISUAL

A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma

condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas

cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula

altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2

A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda

(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual

(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa

1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina

l~

visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas

visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de

Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das

possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)

Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao

claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na

sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos

de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como

deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que

a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser

corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico

deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido

interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda

sens6rio-neural pode ser completa au parcial

deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao

terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva

- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -

diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes

sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da

informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 2: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

Maria Luiza Teilo de Araujo

A INFORMATICA NA EDUCACAO ESPECIAL A EXPERIENCIA DEUMA ESCOLA DO MUNiCIpIO DE CURITIBA

TIabalho de ConclusAo de CUr50apresentado como requisito para obtentAodo titulo de Pedagogo do Curso dePeltlagogia Faculdade de CinciasHumanas Letras e Artes da UnivenidadeTuiuti do Parana

Orientador Carlos Alves Rocha

Curitiba2004

Universidade Tuiuti do Parana I

FACUlDADE DEClENCIAS HUMANAS lETRAS EARTESCurso de Pedagogia

TERMO DEAPROVAltAO

NOME DO AlUNO MARIA lUIZA TElLO DE ARAUJO

TiTULO A Informatica na Educaao Especial a experiencia de umaescola do Municipio de Curitiba

TRABAlHO DE CONClUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIALPARA A OBTENltAODO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGlA DO CURSO DEPEDAGOGIA DA FACUlDADE DE ClENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES DAUNIVERSIDADETUIUTI DO PARANA

MEMBROSD OMI7T~ AVALIADORA

PROF(a)C~E-ROCHA

ORIENlOR I I~cQ8~D~lc

~R SUELITEREZINHA CORAIOLAMEMBRODA BANCA

1frh~ yPROF(a)MAt1SELAjWJEMAN~ IAROZINSKI

MEMBRODA BANCA

DATA 181 02004MEDIA __1Lr _

CURITIBA - PARANA2004

AGRADECIMENTOS

Principal mente e antes de mais nada gostaria de agradecer a Deus par mais uma

etapa cumprida e aos meus pais par serem as pessoas especiais que sao

Obrigado par me ensinar partilhando 0 seu amor e suas ideias comigo

e par me ter criado para ser urna pessoa feliz e consciente Agradeyo ao

meu naivo par estar sempre ao meu lado principalmente nos momentos mai5

dificeis E agrade90 especialmente a Carlos Alves Rocha por ter sido

urn orientador maravilhoso que dedicou tanta atenltAo

o que possibilitou a realiza~o deste trabalho OBRIGADA

SUMARIO

1 INTRODUCiiO

2 A EDUCACiiO ESPECIAL

21 INCLUSAO ESCOLAR

3 AS DEFICIENCIAS

31 DEFICIENCIA VISUAL

7 8

9

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

33 DEFICI~NCIA MOTORA

34 DEFICIENCIA MENTAL

35 SiNDROME DE DOWN

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

12

12

13

14

416 6rteses e prateses

14

15

17

17

17

18

18

18

19

19

411 Auxilios para a vida diaria

412 Comunicacao suplementar e altemativa - CSA

413 Acessarios para computador

414 Sistemas de controle de ambiente

415 ModificaltOes em casa e no ambiente de trabalho

417 Sentare posicionar 19

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sub-normal 20

419 Auxilios para deficientes auditivos

4110 Auxilios de mobilidade

4111 Adaptaciies em veiculos

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCAltAo

421 Tecnologia assistiva para deficiencia visual

422 Tecnologia assistiva para defici~ncia auditiva

423 Tecnologia assistiva para deficiencia motara

424 Tecnologia assistiva para deficilmcia mental

425 Tecnologia assistiva para sindrome de down

5 EDUCACiio ESPECIAL E A INFORMATiCA

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

20

20

20

21

21

23

27

28

30

32

34

7 APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS 36

8 CONSIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

ANEXO

42

44

49

RESUMO

o presente trabalho traz uma experiencia em uma Escola de Educa~ao Especial -Escola Ecumenica - do Municfpio de Curitiba no Estado do Parana com 0 usa dainformatica como ferramenta pedagogica A pesquisa envolveu alguns tipos deportadores de necessidades especiais e teve como atividade principal a produ~o deurn jarnal envolvendo diferenciados assuntos selecionados pel os proprios alunosCognitivamente observau-se saltos qualitativos no que S8 refere a leitura e a escritaObservou-se ainda ganhos do ponto de vista psicornotor relacionado a coordenag8omatara mem6ria e atenlt8o bern como do ponto de vista s6cio-afetivo destacando-S9 a auto-e5tima valoriz8yao pessoal e disposi9aO para 0 trabalho com a Dutrodecorrendo disso a cooperacao mutua Na pesquisa utilizou-se 0 computador noprocesso de desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial doprocessador de texto na aprendizagem da escrita Foi uma pesquisa qualitativafenomenol6gica com entrevistas junto a professora da turma com observac6essobre 0 desenvolvimento das atividades no laborat6rio de informatica

Palavras-chaves educacao especial portadores de necessidades especiaisinformatica educativa

1 INTRODUCAo

No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern

ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as

tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na

dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si

pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)

Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de

alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a

informatica educativa

Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o

Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia

visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de

down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios

para pessoas que trabalham com a informatica nesta area

Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a

informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da

Educaao Especial e a Informatica

Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta

apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da

pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias

2 A EDUCAltAo ESPECIAL

Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no

primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao

A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)

Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de

educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para

educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)

A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral

conforme afirmayao seguinte

E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)

A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em

termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo

especifica para atender as suas necessidades

A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do

Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que

visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de

necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os

diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais

te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno

(CNECEB 2001)

Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater

permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva

multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos

especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou

minimizar suas dificuldades

21 INCLUsAo ESCOLAR

A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao

poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais

humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram

possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer

parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e

profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes

ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no

cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e

dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento

psicossacial

A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser

humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao

precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos

de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando

sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte

10

o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)

Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas

possibilidades de todas as pessoas sem distincao

E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar

evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de

lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos

apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse

novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e

pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos

Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a

consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito

a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com

o ambiente externo e sua hist6ria

A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de

agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais

norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez

maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e

contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais

ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e

Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com

resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta

argumentayao pode-se entender que

II

A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)

A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter

sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do

de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes

E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola

independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios

para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral

12

3 AS DEFICIENCIAS

Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer

o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola

Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de

DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia

aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)

31 DEFICIENCIA VISUAL

A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma

condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas

cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula

altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2

A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda

(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual

(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa

1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina

l~

visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas

visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de

Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das

possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)

Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao

claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na

sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos

de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como

deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que

a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser

corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico

deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido

interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda

sens6rio-neural pode ser completa au parcial

deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao

terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva

- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -

diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes

sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da

informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

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SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

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SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 3: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

Universidade Tuiuti do Parana I

FACUlDADE DEClENCIAS HUMANAS lETRAS EARTESCurso de Pedagogia

TERMO DEAPROVAltAO

NOME DO AlUNO MARIA lUIZA TElLO DE ARAUJO

TiTULO A Informatica na Educaao Especial a experiencia de umaescola do Municipio de Curitiba

TRABAlHO DE CONClUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIALPARA A OBTENltAODO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGlA DO CURSO DEPEDAGOGIA DA FACUlDADE DE ClENCIAS HUMANAS lETRAS E ARTES DAUNIVERSIDADETUIUTI DO PARANA

MEMBROSD OMI7T~ AVALIADORA

PROF(a)C~E-ROCHA

ORIENlOR I I~cQ8~D~lc

~R SUELITEREZINHA CORAIOLAMEMBRODA BANCA

1frh~ yPROF(a)MAt1SELAjWJEMAN~ IAROZINSKI

MEMBRODA BANCA

DATA 181 02004MEDIA __1Lr _

CURITIBA - PARANA2004

AGRADECIMENTOS

Principal mente e antes de mais nada gostaria de agradecer a Deus par mais uma

etapa cumprida e aos meus pais par serem as pessoas especiais que sao

Obrigado par me ensinar partilhando 0 seu amor e suas ideias comigo

e par me ter criado para ser urna pessoa feliz e consciente Agradeyo ao

meu naivo par estar sempre ao meu lado principalmente nos momentos mai5

dificeis E agrade90 especialmente a Carlos Alves Rocha por ter sido

urn orientador maravilhoso que dedicou tanta atenltAo

o que possibilitou a realiza~o deste trabalho OBRIGADA

SUMARIO

1 INTRODUCiiO

2 A EDUCACiiO ESPECIAL

21 INCLUSAO ESCOLAR

3 AS DEFICIENCIAS

31 DEFICIENCIA VISUAL

7 8

9

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

33 DEFICI~NCIA MOTORA

34 DEFICIENCIA MENTAL

35 SiNDROME DE DOWN

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

12

12

13

14

416 6rteses e prateses

14

15

17

17

17

18

18

18

19

19

411 Auxilios para a vida diaria

412 Comunicacao suplementar e altemativa - CSA

413 Acessarios para computador

414 Sistemas de controle de ambiente

415 ModificaltOes em casa e no ambiente de trabalho

417 Sentare posicionar 19

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sub-normal 20

419 Auxilios para deficientes auditivos

4110 Auxilios de mobilidade

4111 Adaptaciies em veiculos

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCAltAo

421 Tecnologia assistiva para deficiencia visual

422 Tecnologia assistiva para defici~ncia auditiva

423 Tecnologia assistiva para deficiencia motara

424 Tecnologia assistiva para deficilmcia mental

425 Tecnologia assistiva para sindrome de down

5 EDUCACiio ESPECIAL E A INFORMATiCA

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

20

20

20

21

21

23

27

28

30

32

34

7 APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS 36

8 CONSIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

ANEXO

42

44

49

RESUMO

o presente trabalho traz uma experiencia em uma Escola de Educa~ao Especial -Escola Ecumenica - do Municfpio de Curitiba no Estado do Parana com 0 usa dainformatica como ferramenta pedagogica A pesquisa envolveu alguns tipos deportadores de necessidades especiais e teve como atividade principal a produ~o deurn jarnal envolvendo diferenciados assuntos selecionados pel os proprios alunosCognitivamente observau-se saltos qualitativos no que S8 refere a leitura e a escritaObservou-se ainda ganhos do ponto de vista psicornotor relacionado a coordenag8omatara mem6ria e atenlt8o bern como do ponto de vista s6cio-afetivo destacando-S9 a auto-e5tima valoriz8yao pessoal e disposi9aO para 0 trabalho com a Dutrodecorrendo disso a cooperacao mutua Na pesquisa utilizou-se 0 computador noprocesso de desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial doprocessador de texto na aprendizagem da escrita Foi uma pesquisa qualitativafenomenol6gica com entrevistas junto a professora da turma com observac6essobre 0 desenvolvimento das atividades no laborat6rio de informatica

Palavras-chaves educacao especial portadores de necessidades especiaisinformatica educativa

1 INTRODUCAo

No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern

ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as

tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na

dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si

pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)

Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de

alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a

informatica educativa

Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o

Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia

visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de

down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios

para pessoas que trabalham com a informatica nesta area

Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a

informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da

Educaao Especial e a Informatica

Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta

apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da

pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias

2 A EDUCAltAo ESPECIAL

Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no

primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao

A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)

Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de

educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para

educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)

A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral

conforme afirmayao seguinte

E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)

A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em

termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo

especifica para atender as suas necessidades

A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do

Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que

visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de

necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os

diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais

te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno

(CNECEB 2001)

Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater

permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva

multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos

especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou

minimizar suas dificuldades

21 INCLUsAo ESCOLAR

A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao

poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais

humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram

possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer

parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e

profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes

ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no

cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e

dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento

psicossacial

A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser

humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao

precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos

de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando

sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte

10

o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)

Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas

possibilidades de todas as pessoas sem distincao

E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar

evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de

lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos

apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse

novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e

pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos

Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a

consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito

a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com

o ambiente externo e sua hist6ria

A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de

agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais

norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez

maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e

contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais

ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e

Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com

resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta

argumentayao pode-se entender que

II

A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)

A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter

sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do

de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes

E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola

independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios

para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral

12

3 AS DEFICIENCIAS

Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer

o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola

Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de

DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia

aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)

31 DEFICIENCIA VISUAL

A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma

condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas

cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula

altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2

A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda

(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual

(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa

1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina

l~

visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas

visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de

Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das

possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)

Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao

claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na

sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos

de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como

deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que

a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser

corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico

deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido

interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda

sens6rio-neural pode ser completa au parcial

deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao

terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva

- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -

diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes

sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da

informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 4: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

AGRADECIMENTOS

Principal mente e antes de mais nada gostaria de agradecer a Deus par mais uma

etapa cumprida e aos meus pais par serem as pessoas especiais que sao

Obrigado par me ensinar partilhando 0 seu amor e suas ideias comigo

e par me ter criado para ser urna pessoa feliz e consciente Agradeyo ao

meu naivo par estar sempre ao meu lado principalmente nos momentos mai5

dificeis E agrade90 especialmente a Carlos Alves Rocha por ter sido

urn orientador maravilhoso que dedicou tanta atenltAo

o que possibilitou a realiza~o deste trabalho OBRIGADA

SUMARIO

1 INTRODUCiiO

2 A EDUCACiiO ESPECIAL

21 INCLUSAO ESCOLAR

3 AS DEFICIENCIAS

31 DEFICIENCIA VISUAL

7 8

9

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

33 DEFICI~NCIA MOTORA

34 DEFICIENCIA MENTAL

35 SiNDROME DE DOWN

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

12

12

13

14

416 6rteses e prateses

14

15

17

17

17

18

18

18

19

19

411 Auxilios para a vida diaria

412 Comunicacao suplementar e altemativa - CSA

413 Acessarios para computador

414 Sistemas de controle de ambiente

415 ModificaltOes em casa e no ambiente de trabalho

417 Sentare posicionar 19

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sub-normal 20

419 Auxilios para deficientes auditivos

4110 Auxilios de mobilidade

4111 Adaptaciies em veiculos

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCAltAo

421 Tecnologia assistiva para deficiencia visual

422 Tecnologia assistiva para defici~ncia auditiva

423 Tecnologia assistiva para deficiencia motara

424 Tecnologia assistiva para deficilmcia mental

425 Tecnologia assistiva para sindrome de down

5 EDUCACiio ESPECIAL E A INFORMATiCA

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

20

20

20

21

21

23

27

28

30

32

34

7 APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS 36

8 CONSIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

ANEXO

42

44

49

RESUMO

o presente trabalho traz uma experiencia em uma Escola de Educa~ao Especial -Escola Ecumenica - do Municfpio de Curitiba no Estado do Parana com 0 usa dainformatica como ferramenta pedagogica A pesquisa envolveu alguns tipos deportadores de necessidades especiais e teve como atividade principal a produ~o deurn jarnal envolvendo diferenciados assuntos selecionados pel os proprios alunosCognitivamente observau-se saltos qualitativos no que S8 refere a leitura e a escritaObservou-se ainda ganhos do ponto de vista psicornotor relacionado a coordenag8omatara mem6ria e atenlt8o bern como do ponto de vista s6cio-afetivo destacando-S9 a auto-e5tima valoriz8yao pessoal e disposi9aO para 0 trabalho com a Dutrodecorrendo disso a cooperacao mutua Na pesquisa utilizou-se 0 computador noprocesso de desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial doprocessador de texto na aprendizagem da escrita Foi uma pesquisa qualitativafenomenol6gica com entrevistas junto a professora da turma com observac6essobre 0 desenvolvimento das atividades no laborat6rio de informatica

Palavras-chaves educacao especial portadores de necessidades especiaisinformatica educativa

1 INTRODUCAo

No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern

ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as

tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na

dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si

pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)

Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de

alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a

informatica educativa

Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o

Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia

visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de

down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios

para pessoas que trabalham com a informatica nesta area

Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a

informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da

Educaao Especial e a Informatica

Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta

apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da

pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias

2 A EDUCAltAo ESPECIAL

Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no

primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao

A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)

Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de

educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para

educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)

A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral

conforme afirmayao seguinte

E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)

A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em

termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo

especifica para atender as suas necessidades

A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do

Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que

visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de

necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os

diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais

te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno

(CNECEB 2001)

Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater

permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva

multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos

especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou

minimizar suas dificuldades

21 INCLUsAo ESCOLAR

A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao

poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais

humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram

possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer

parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e

profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes

ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no

cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e

dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento

psicossacial

A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser

humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao

precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos

de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando

sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte

10

o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)

Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas

possibilidades de todas as pessoas sem distincao

E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar

evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de

lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos

apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse

novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e

pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos

Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a

consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito

a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com

o ambiente externo e sua hist6ria

A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de

agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais

norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez

maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e

contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais

ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e

Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com

resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta

argumentayao pode-se entender que

II

A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)

A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter

sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do

de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes

E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola

independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios

para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral

12

3 AS DEFICIENCIAS

Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer

o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola

Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de

DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia

aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)

31 DEFICIENCIA VISUAL

A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma

condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas

cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula

altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2

A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda

(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual

(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa

1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina

l~

visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas

visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de

Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das

possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)

Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao

claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na

sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos

de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como

deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que

a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser

corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico

deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido

interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda

sens6rio-neural pode ser completa au parcial

deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao

terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva

- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -

diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes

sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da

informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

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ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 5: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

SUMARIO

1 INTRODUCiiO

2 A EDUCACiiO ESPECIAL

21 INCLUSAO ESCOLAR

3 AS DEFICIENCIAS

31 DEFICIENCIA VISUAL

7 8

9

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

33 DEFICI~NCIA MOTORA

34 DEFICIENCIA MENTAL

35 SiNDROME DE DOWN

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

12

12

13

14

416 6rteses e prateses

14

15

17

17

17

18

18

18

19

19

411 Auxilios para a vida diaria

412 Comunicacao suplementar e altemativa - CSA

413 Acessarios para computador

414 Sistemas de controle de ambiente

415 ModificaltOes em casa e no ambiente de trabalho

417 Sentare posicionar 19

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sub-normal 20

419 Auxilios para deficientes auditivos

4110 Auxilios de mobilidade

4111 Adaptaciies em veiculos

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCAltAo

421 Tecnologia assistiva para deficiencia visual

422 Tecnologia assistiva para defici~ncia auditiva

423 Tecnologia assistiva para deficiencia motara

424 Tecnologia assistiva para deficilmcia mental

425 Tecnologia assistiva para sindrome de down

5 EDUCACiio ESPECIAL E A INFORMATiCA

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

20

20

20

21

21

23

27

28

30

32

34

7 APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS 36

8 CONSIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

ANEXO

42

44

49

RESUMO

o presente trabalho traz uma experiencia em uma Escola de Educa~ao Especial -Escola Ecumenica - do Municfpio de Curitiba no Estado do Parana com 0 usa dainformatica como ferramenta pedagogica A pesquisa envolveu alguns tipos deportadores de necessidades especiais e teve como atividade principal a produ~o deurn jarnal envolvendo diferenciados assuntos selecionados pel os proprios alunosCognitivamente observau-se saltos qualitativos no que S8 refere a leitura e a escritaObservou-se ainda ganhos do ponto de vista psicornotor relacionado a coordenag8omatara mem6ria e atenlt8o bern como do ponto de vista s6cio-afetivo destacando-S9 a auto-e5tima valoriz8yao pessoal e disposi9aO para 0 trabalho com a Dutrodecorrendo disso a cooperacao mutua Na pesquisa utilizou-se 0 computador noprocesso de desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial doprocessador de texto na aprendizagem da escrita Foi uma pesquisa qualitativafenomenol6gica com entrevistas junto a professora da turma com observac6essobre 0 desenvolvimento das atividades no laborat6rio de informatica

Palavras-chaves educacao especial portadores de necessidades especiaisinformatica educativa

1 INTRODUCAo

No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern

ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as

tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na

dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si

pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)

Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de

alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a

informatica educativa

Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o

Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia

visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de

down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios

para pessoas que trabalham com a informatica nesta area

Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a

informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da

Educaao Especial e a Informatica

Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta

apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da

pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias

2 A EDUCAltAo ESPECIAL

Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no

primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao

A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)

Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de

educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para

educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)

A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral

conforme afirmayao seguinte

E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)

A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em

termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo

especifica para atender as suas necessidades

A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do

Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que

visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de

necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os

diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais

te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno

(CNECEB 2001)

Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater

permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva

multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos

especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou

minimizar suas dificuldades

21 INCLUsAo ESCOLAR

A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao

poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais

humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram

possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer

parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e

profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes

ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no

cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e

dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento

psicossacial

A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser

humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao

precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos

de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando

sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte

10

o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)

Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas

possibilidades de todas as pessoas sem distincao

E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar

evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de

lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos

apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse

novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e

pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos

Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a

consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito

a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com

o ambiente externo e sua hist6ria

A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de

agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais

norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez

maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e

contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais

ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e

Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com

resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta

argumentayao pode-se entender que

II

A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)

A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter

sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do

de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes

E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola

independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios

para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral

12

3 AS DEFICIENCIAS

Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer

o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola

Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de

DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia

aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)

31 DEFICIENCIA VISUAL

A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma

condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas

cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula

altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2

A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda

(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual

(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa

1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina

l~

visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas

visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de

Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das

possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)

Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao

claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na

sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos

de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como

deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que

a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser

corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico

deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido

interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda

sens6rio-neural pode ser completa au parcial

deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao

terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva

- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -

diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes

sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da

informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 6: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

7 APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS 36

8 CONSIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

ANEXO

42

44

49

RESUMO

o presente trabalho traz uma experiencia em uma Escola de Educa~ao Especial -Escola Ecumenica - do Municfpio de Curitiba no Estado do Parana com 0 usa dainformatica como ferramenta pedagogica A pesquisa envolveu alguns tipos deportadores de necessidades especiais e teve como atividade principal a produ~o deurn jarnal envolvendo diferenciados assuntos selecionados pel os proprios alunosCognitivamente observau-se saltos qualitativos no que S8 refere a leitura e a escritaObservou-se ainda ganhos do ponto de vista psicornotor relacionado a coordenag8omatara mem6ria e atenlt8o bern como do ponto de vista s6cio-afetivo destacando-S9 a auto-e5tima valoriz8yao pessoal e disposi9aO para 0 trabalho com a Dutrodecorrendo disso a cooperacao mutua Na pesquisa utilizou-se 0 computador noprocesso de desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial doprocessador de texto na aprendizagem da escrita Foi uma pesquisa qualitativafenomenol6gica com entrevistas junto a professora da turma com observac6essobre 0 desenvolvimento das atividades no laborat6rio de informatica

Palavras-chaves educacao especial portadores de necessidades especiaisinformatica educativa

1 INTRODUCAo

No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern

ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as

tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na

dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si

pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)

Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de

alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a

informatica educativa

Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o

Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia

visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de

down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios

para pessoas que trabalham com a informatica nesta area

Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a

informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da

Educaao Especial e a Informatica

Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta

apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da

pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias

2 A EDUCAltAo ESPECIAL

Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no

primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao

A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)

Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de

educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para

educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)

A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral

conforme afirmayao seguinte

E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)

A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em

termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo

especifica para atender as suas necessidades

A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do

Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que

visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de

necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os

diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais

te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno

(CNECEB 2001)

Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater

permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva

multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos

especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou

minimizar suas dificuldades

21 INCLUsAo ESCOLAR

A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao

poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais

humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram

possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer

parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e

profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes

ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no

cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e

dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento

psicossacial

A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser

humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao

precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos

de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando

sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte

10

o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)

Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas

possibilidades de todas as pessoas sem distincao

E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar

evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de

lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos

apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse

novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e

pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos

Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a

consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito

a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com

o ambiente externo e sua hist6ria

A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de

agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais

norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez

maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e

contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais

ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e

Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com

resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta

argumentayao pode-se entender que

II

A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)

A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter

sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do

de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes

E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola

independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios

para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral

12

3 AS DEFICIENCIAS

Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer

o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola

Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de

DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia

aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)

31 DEFICIENCIA VISUAL

A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma

condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas

cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula

altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2

A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda

(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual

(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa

1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina

l~

visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas

visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de

Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das

possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)

Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao

claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na

sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos

de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como

deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que

a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser

corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico

deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido

interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda

sens6rio-neural pode ser completa au parcial

deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao

terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva

- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -

diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes

sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da

informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 7: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

RESUMO

o presente trabalho traz uma experiencia em uma Escola de Educa~ao Especial -Escola Ecumenica - do Municfpio de Curitiba no Estado do Parana com 0 usa dainformatica como ferramenta pedagogica A pesquisa envolveu alguns tipos deportadores de necessidades especiais e teve como atividade principal a produ~o deurn jarnal envolvendo diferenciados assuntos selecionados pel os proprios alunosCognitivamente observau-se saltos qualitativos no que S8 refere a leitura e a escritaObservou-se ainda ganhos do ponto de vista psicornotor relacionado a coordenag8omatara mem6ria e atenlt8o bern como do ponto de vista s6cio-afetivo destacando-S9 a auto-e5tima valoriz8yao pessoal e disposi9aO para 0 trabalho com a Dutrodecorrendo disso a cooperacao mutua Na pesquisa utilizou-se 0 computador noprocesso de desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial doprocessador de texto na aprendizagem da escrita Foi uma pesquisa qualitativafenomenol6gica com entrevistas junto a professora da turma com observac6essobre 0 desenvolvimento das atividades no laborat6rio de informatica

Palavras-chaves educacao especial portadores de necessidades especiaisinformatica educativa

1 INTRODUCAo

No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern

ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as

tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na

dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si

pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)

Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de

alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a

informatica educativa

Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o

Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia

visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de

down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios

para pessoas que trabalham com a informatica nesta area

Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a

informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da

Educaao Especial e a Informatica

Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta

apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da

pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias

2 A EDUCAltAo ESPECIAL

Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no

primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao

A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)

Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de

educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para

educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)

A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral

conforme afirmayao seguinte

E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)

A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em

termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo

especifica para atender as suas necessidades

A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do

Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que

visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de

necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os

diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais

te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno

(CNECEB 2001)

Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater

permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva

multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos

especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou

minimizar suas dificuldades

21 INCLUsAo ESCOLAR

A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao

poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais

humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram

possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer

parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e

profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes

ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no

cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e

dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento

psicossacial

A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser

humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao

precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos

de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando

sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte

10

o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)

Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas

possibilidades de todas as pessoas sem distincao

E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar

evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de

lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos

apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse

novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e

pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos

Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a

consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito

a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com

o ambiente externo e sua hist6ria

A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de

agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais

norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez

maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e

contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais

ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e

Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com

resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta

argumentayao pode-se entender que

II

A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)

A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter

sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do

de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes

E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola

independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios

para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral

12

3 AS DEFICIENCIAS

Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer

o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola

Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de

DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia

aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)

31 DEFICIENCIA VISUAL

A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma

condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas

cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula

altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2

A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda

(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual

(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa

1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina

l~

visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas

visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de

Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das

possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)

Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao

claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na

sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos

de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como

deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que

a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser

corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico

deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido

interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda

sens6rio-neural pode ser completa au parcial

deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao

terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva

- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -

diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes

sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da

informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 8: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

1 INTRODUCAo

No processD de evoluCao das transformacentes tecnol6gicas que vern

ocorrendo na humanidade Sherry Turkle citada par Valente destaca que as

tecnologias canalizam mudan98s nao 56 no agir mas fundamentalmente na

dimensao do pensar pais transforma 0 conhecimento que as pessoas tern de si

pr6prias das outras e da sua rela~o com 0 mundo (VALENTE 2001)

Este trabalho -tern como objetivo pesquisar a qualidade da aprendizagem de

alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes pedag6gicos usando a

informatica educativa

Esta pesquisa primeiramente apresenta informacoes sabre a Educa~o

Especial Inclusao Escolar e conceitas de algumas deficiencias como deficiencia

visual deficiencia auditiva deficiemcia matara deficiencia mental e sindrome de

down e a tecnologia assistiva porque estes sao as conteudos minimos necessarios

para pessoas que trabalham com a informatica nesta area

Apresenta-se caracterfsticas de alguns projetos e softwares para trabalhar a

informatica na Educa~o Especial com todas as deficiencias e a relaltao da

Educaao Especial e a Informatica

Este embasamento serve de respaldo para 0 estudo em pauta

apresentando-se tambem os procedimentos metodol6gicos as resultados da

pesquisa a analise dos mesmos 8 as consideraltoes que 58 fazem necessarias

2 A EDUCAltAo ESPECIAL

Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no

primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao

A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)

Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de

educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para

educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)

A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral

conforme afirmayao seguinte

E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)

A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em

termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo

especifica para atender as suas necessidades

A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do

Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que

visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de

necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os

diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais

te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno

(CNECEB 2001)

Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater

permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva

multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos

especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou

minimizar suas dificuldades

21 INCLUsAo ESCOLAR

A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao

poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais

humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram

possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer

parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e

profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes

ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no

cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e

dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento

psicossacial

A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser

humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao

precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos

de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando

sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte

10

o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)

Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas

possibilidades de todas as pessoas sem distincao

E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar

evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de

lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos

apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse

novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e

pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos

Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a

consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito

a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com

o ambiente externo e sua hist6ria

A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de

agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais

norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez

maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e

contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais

ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e

Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com

resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta

argumentayao pode-se entender que

II

A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)

A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter

sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do

de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes

E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola

independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios

para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral

12

3 AS DEFICIENCIAS

Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer

o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola

Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de

DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia

aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)

31 DEFICIENCIA VISUAL

A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma

condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas

cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula

altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2

A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda

(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual

(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa

1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina

l~

visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas

visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de

Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das

possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)

Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao

claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na

sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos

de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como

deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que

a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser

corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico

deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido

interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda

sens6rio-neural pode ser completa au parcial

deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao

terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva

- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -

diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes

sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da

informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 9: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

2 A EDUCAltAo ESPECIAL

Na Lei de Oiretrizes e Bases da Educaltao Nacional - LOB (1996) no

primeiro artigo encontra-se a definiltao de educaltao

A educatyao abrange as processos formativos que se desenvolvem na vidafamiliar na convivtncia human a no trabalho nas instituicOes de en sino epesquisa nos movirnenlos socia is e organizacentes da sociedade civil e nasmanlresta~es -culturais (LOB g394 1998 p01)

Na citada Lei entende-se por Educa9iio Especial a modalidade de

educaltao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para

educandos portadores de necessidades especiais(LOB 9394 1996 p11)

A Educaltao Especial tem os mesmos objetivos que a Educa9iio Geral

conforme afirmayao seguinte

E dever da familia e do Estado inspirada nos principias de Hberdade enosidea is de solidariedode humana tern por finalidade 0 plenodesenvolvimento do educando seu preparo para 0 exercicio da cidadaniae sua qualificatao para otrabalho (LOB 93Q41996 p01)

A diferen9a entre a Educaltao Geral e a Educa9iio Especial da-se em

termos de curriculos metodos tecnicas recursos educativos e organizaCBo

especifica para atender as suas necessidades

A Educaltao Especial na Resolultao de 11 de setembro de 2001 do

Conselho Nacional de Educaltao e defendida como uma modalidade de ensino que

visa prom over 0 desenvolvimento das patencialidades de pessaas portadaras de

necessidades especiais condutas tipicas ou altas habilidades e que abrange os

diferentes nfveis e graus do sistema de ensino Fundamenta~se em referenciais

te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno

(CNECEB 2001)

Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater

permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva

multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos

especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou

minimizar suas dificuldades

21 INCLUsAo ESCOLAR

A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao

poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais

humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram

possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer

parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e

profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes

ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no

cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e

dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento

psicossacial

A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser

humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao

precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos

de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando

sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte

10

o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)

Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas

possibilidades de todas as pessoas sem distincao

E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar

evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de

lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos

apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse

novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e

pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos

Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a

consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito

a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com

o ambiente externo e sua hist6ria

A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de

agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais

norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez

maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e

contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais

ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e

Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com

resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta

argumentayao pode-se entender que

II

A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)

A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter

sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do

de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes

E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola

independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios

para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral

12

3 AS DEFICIENCIAS

Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer

o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola

Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de

DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia

aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)

31 DEFICIENCIA VISUAL

A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma

condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas

cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula

altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2

A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda

(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual

(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa

1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina

l~

visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas

visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de

Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das

possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)

Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao

claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na

sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos

de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como

deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que

a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser

corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico

deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido

interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda

sens6rio-neural pode ser completa au parcial

deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao

terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva

- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -

diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes

sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da

informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 10: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

te6ricos e praticos compativeis com as necessidades especificas de seu aluno

(CNECEB 2001)

Os portadores de necessidades especiais apresentam em carater

permanente ou temporario algum tipo de deficiencia fisica sensorial cognitiva

multi pia condutas tipicas ou altas habilidades necessitando par iSso de recursos

especializados para desenvolver plena mente seu potencial eou superar ou

minimizar suas dificuldades

21 INCLUsAo ESCOLAR

A escoia como uma institui~o voltada para a informa~o e a formacao

poderia e deveria ser urn espago que se preocupasse em tornar os alunos mais

humanos Assirn ela representa um lugar favoravel a que todos que a procuram

possam ser bem-vindos para colaborar no trabalho realizado Cada urn deveria fazer

parte do seu contexto como urn membra valorizado e por sua vez alunos e

profissionais deveriarn apoiar-se mutuamente uns aos outros como aprendizes

ativos dinamicos e reciprocos Isto porque a educayao processa-se e acontece no

cantata entre seres human as de maneira que as potenciaiidades facilidades -e

dificuldades de cada urn moldam a extens3o e 0 grau do desenvolvimento

psicossacial

A edLlcaao tem LImpapel de destaque na formaiio do cidadao e 0 ser

humana tende -a pensar que a pessaa com deficiemcia naa precisa aprender nao

precisa formar-se nem se informar 0 professor necessita olhar 0 aluno com olhos

de que este tern capacidade de absorver conhecimentos de aprender acreditando

sendo atributo de que a crianta e capaz Conforme afrrma~o seguinte

10

o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)

Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas

possibilidades de todas as pessoas sem distincao

E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar

evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de

lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos

apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse

novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e

pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos

Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a

consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito

a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com

o ambiente externo e sua hist6ria

A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de

agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais

norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez

maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e

contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais

ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e

Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com

resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta

argumentayao pode-se entender que

II

A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)

A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter

sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do

de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes

E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola

independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios

para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral

12

3 AS DEFICIENCIAS

Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer

o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola

Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de

DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia

aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)

31 DEFICIENCIA VISUAL

A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma

condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas

cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula

altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2

A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda

(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual

(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa

1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina

l~

visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas

visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de

Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das

possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)

Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao

claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na

sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos

de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como

deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que

a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser

corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico

deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido

interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda

sens6rio-neural pode ser completa au parcial

deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao

terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva

- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -

diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes

sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da

informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 11: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

10

o ser humano pode modificar-se por efeilos da educacJo e ao mudar a suaestrutura de informaylio formacao e transformacao do envolvimento podeadquirir novaS possibilidades e novas capacidades (FONSECA 1995 p43)

Seja no aspecto educacional politico au social e preciso acreditar nas

possibilidades de todas as pessoas sem distincao

E necessario repensar 0 significado da pratica pedagogica a tim de tentar

evitar as arras do passado quando as alunos com defjci~ncia eram deixados de

lado pela aseDla pel a sociedade pela familia Dave-s8 garantir a asses individuos

apaio e incentivo para que sejam participantes e colaboradores no bem-estar desse

novo tipo de sociedade porque 0 valor social da igualdade e consistente e

pertinente com a pratica do en sino de qualidade para todos

Incluir alunos com defici~ncias nas turmas de educa9ao regular eleva a

consciencia das inter-rela9~es da escola com uma comunidade no que diz respeito

a seus Iimites aos beneficios a seus membros aos reladonamentos internos e com

o ambiente externo e sua hist6ria

A educa9Bo de qualidade para todos e urn novo modelo de pensamento e de

agao no sentido de ter como ideal uma sociedade na qual a diversidade seja mais

norma do que excecao 0 desafio e estender essa proposta a urn numero cada vez

maior de crianyas escolas e comunidades com 0 principal prop6sito de fadlitar e

contribuir para a aprendizagem de tad as Quando as escolas nao excluirem mais

ninguem independentemente de suas condigoes fisicas psiquicas econ6micas e

Qutras a diversidade sera respeitada e promovida como urn valor na sociedade com

resultados visiveis de solidariedade e de cooperacao Refonando esta

argumentayao pode-se entender que

II

A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)

A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter

sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do

de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes

E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola

independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios

para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral

12

3 AS DEFICIENCIAS

Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer

o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola

Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de

DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia

aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)

31 DEFICIENCIA VISUAL

A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma

condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas

cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula

altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2

A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda

(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual

(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa

1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina

l~

visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas

visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de

Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das

possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)

Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao

claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na

sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos

de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como

deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que

a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser

corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico

deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido

interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda

sens6rio-neural pode ser completa au parcial

deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao

terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva

- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -

diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes

sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da

informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

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ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 12: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

II

A iguflldade de oportunidades e um conccito till principio que ie reporta fluma realidade social corn desigualdades diferenciadAS resuttantes dedistintas determinayO~ hist6ricas que precisam ser tomadas vislveis ereconhecidas pela 50ciedade corno um todo Na nceitaylo no manejo narelacAo entre as diferenyas e que se da -a almejaoa inclusio (AQUINO1998 p78)

A inclusao e uma forya cultural para a renovacc3o da escola mas para ter

sucesso -as escolas devem tomar-se comunidades conscientes 8em esse senti do

de comunidade as esfonos para alcantyar resultados expressivos s~o inoperantes

E importante partir do principia de que a inclusao de todas na escola

independentemente do seu talento au de sua deficiencia reverte-s8 em beneffcios

para os alunos para os professores e para a sociedade ern geral

12

3 AS DEFICIENCIAS

Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer

o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola

Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de

DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia

aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)

31 DEFICIENCIA VISUAL

A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma

condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas

cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula

altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2

A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda

(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual

(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa

1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina

l~

visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas

visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de

Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das

possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)

Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao

claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na

sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos

de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como

deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que

a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser

corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico

deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido

interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda

sens6rio-neural pode ser completa au parcial

deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao

terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva

- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -

diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes

sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da

informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

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SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 13: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

12

3 AS DEFICIENCIAS

Para se compreender melhor 0 tema em estudo S8 faz necessaria conhecer

o que e deficiencia como tambem aquelas que mais sao encontradas na eseola

Conforme a Politica Nacional para a Integra9ao da Pessoa Portadora de

DeficiEmcia (1999) considera-se pessoas portadoras de deficimcia

aquela que apresenta em caraler pennanente perda au anormalldadesde sua estrutura au funcao psicol6gica fisiol6gica au anatOmica que geremincapacidades para 0 desempenho de atividade denlro do padrAoconsiderado normal para 0 ser human~ sao exemplos a perda dasruncentes biol6gicas visuais audilivas motoras decorrentes das maisvariadas causas (BRASIL 1999 p01)

31 DEFICIENCIA VISUAL

A Organiza9aO Mundial da Saude (1992) define defici~ncia visual uma

condi~o irreversivel de diminui9~ode resposta visual em virtude de causas

cong~nitas (glaucoma catarata) ou adquiridas (degenera91lo senil de macula

altera90es retinianas relacionadas a hipertensaa arterial au diabetes)2

A diminuicaa da resposta visual pade ser leve moderada severa profunda

(grupo de visao sub-normal au baixa visao) e ausencia total da resposta visual

(cegueira) Segundo a Organiza91lo Mundial da Saude (1992) 0 individuo com baixa

1 Glaucoma _ condicao em que a pres-saodo liquido no interior do 01110esta aumentada produzindourns lesao do nervo 6tico Calarata - 0 costalino do olho fica opaco1 Oegenerayio Senil de Macula - alteravao risica da area central d retina AlIera((Oes Retinianas-doenca niio inflamat6ria da retina

l~

visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas

visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de

Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das

possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)

Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao

claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na

sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos

de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como

deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que

a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser

corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico

deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido

interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda

sens6rio-neural pode ser completa au parcial

deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao

terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva

- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -

diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes

sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da

informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 14: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

l~

visao ou visao sub-normal e aquele que apresenta diminuigBo das suas respostas

visuais mesmo ap6s tratamento e ou corretao 6tica convencional

32 DEFICIENCIA AUDITIVA

Pela Polftica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadoras de

Deficiemcia (1999) define deficiencia auditiva a perda total ou parcial das

possibilidades auditivas sonoras variando de graus e niveis (BRASIL 1999 p01)

Neste tipo de deficiencfa encontram-se as disacusias disturbio na audi9ao

claro em qualidade e nao em intensidade sonora e as hipoacusias reduyao na

sensitividade da audicao sern qualquer alteracao da qualidade de audicao Os tipos

de deficfencia auditivas sao classificados conforme Kirk e Gallagher (1996) como

deficiencia auditiva condutiva - redugao da intensidade do sam que

a1can98 0 ouvido interno onde comeya 0 nervo auditiv~ pode ser

corrigida atraves de tratamento clfnioo au cirurgico

deficiencia auditiva sens6ria-neural - causada par problemas do ouvido

interno au do nervo auditivo que transmite a impulso ao cerebra a perda

sens6rio-neural pode ser completa au parcial

deficiencia auditiva mista - altera~a na conduyaa da sam ate a orgao

terminal sensorial a lesao do 6rgao sensorial au do nerva auditiva

- deficiencia auditiva central disfungao auditiva central au surdez central -

diferentes graus de dificuldade na campreensaa das informacyoes

sonoras decorre de alteray6es nos mecanismos de processamento da

informarao sonora no troncD cerebral As causas principais sao a

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 15: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

14

meningite (inflama~ao da meninges) rubeola (febre eruptiva) em

gestante acidentes e poluicyao sonora

33 DEFICIENCIA MOTORA

Pel a Organiza~ao Mundial da Saude (1992) a deficiencia motora e 0

comprometimento do aparelho locomotor que compreende 0 sistema osteo-articular

o sistema muscular e 0 sistema nerVOSD As doencas ou lesOes que afetam

quaisquer desses sistemas isoladamente au em conjunto podem produzir quadros

de limita~Oes motoras de grau e gravidade variaveis segundo o(s) segmento(s)

corporais afetados e 0 tipo de lesac ocorrida

As deficiencias motoras pela Organiz8cyao Mundial da Salide sao

Monoplegia - paralisia em urn membra do corpo

Hemiplegia - paralisia na metade do corpo

Paraplegia - paralisia da cintura para baixo

Tetraplegia - paralisia do pesco~o para baixo

Amputado - falta de um membra do corpo

34 DEFICIENCIA MENTAL

Pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (1995) a

deficieuromcia mental e 0 estado de redu~o importante do funcionamento intelectual

significativamente inferior a media associado a limita90es em pel a menos dais dos

aspectos de funcionamento adaptativo seguintes comunicacao cuidados pessoais

competencias domesticas habilidades sociais utiliza980 dos recursos comunitarios

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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7

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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

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SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 16: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

15

autonomia saude e seguranca aptid6es escolares lazer e trabalho (DSM-IV

1995)

Segundo a Organiza~~o Mundial da Saude (1992) os individuos portadores

de deficiencia mental nao sao afetados da mesma forma Assim dependendo do

grau de comprometimento s~o classificados como

Leve - casa em que a deficiente pode ser educavel e pode chegar a

realizar tarefas mais complexas com supervisao

Moderada - casa em que 0 deficiente pode ser capaz de adquirir habitos

de autonomia e pode realizar certas tarefas bern elaboradas

Severa - casa em que 0 deficiente necessita que S8 trabalhe para

instaurar alguns habitos de autonomia jii que he probabilidade de

adquiri-Ios Neste case sua capacidade de comunic8gao e muito

primaria podem aprender de uma forma linear

Profunda - caso em que 0 deficiente e 10talmente incapacitado de

autonomia

As causas principais da deficiencia mental sao a usa de drogas e alcoal

durante a gestarao desnutricao e fome doenyas congenitas e doencas venereas

35 SiNDROME DE DOWN

A Sindrome de Down surgiu a partir da descri980 de John Langdon Down

medico ingles que descreveu em 1866 pel a primeira vez as caracteristicas de uma

crianca com esta sind rome E um conjunto de sinais e de sintomas que caracterizam

urn deterrninado quadro clfnico

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 17: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

16

Segundo Werneck (1993) a sindrome de Down um dos sintomas e a

deficiencia mental em razao do excesso de material genetica provocado par

anomalia cromoss6mica (varias reacyOes quimicas essenciais para 0 born

desempenho dos sistemas do organismo que nao S8 fazem de forma apropriada)

Estudando os cromossomos dessas pessoas percebeu-se que ao inves de

terem 46 par celula agrupados em 23 pares tinham 47 um a mais Mais tarde

identificou-se que 0 cromossomo extra estava no par 21 par issa a stndrome de

Down tambem e denominada trissomia do par 21 (WERNECK 1993)

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

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ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

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7

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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

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SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 18: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

Ii

4 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Segundo a Organizayao Internacional de Normalizacao (1995) a Tecnologia

Assistiva e qualquer item psca de equipamento au sistema de produtos adquirido

comercialmente produzido em serie modificado au feito sob medida que e usado

para aumentar manter au melhorar habilidades de pessoas com limitacoes

funcionais sejam fisicas au sensoriais A tecnologia assistiva e considerada

assistiva quando -e usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades

reduzindo incapacidades para a realiza9~o de atividades da vida diaria e da vida

pratica nos diversos aspectos do cotidiano

41 CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

De acordo com a Organizayao Internacionai de Normalizaciio (1995)

podemos encontrar as seguintes categorias de tecnologia assistiva

411 Auxilios para a vida diaria

Materiais e produtos para apoio em tarefas do dia-a-dia tais como comer

cDzinhar vestir -se tamar banha e realizar necessidades pessoais conserva9lt3o da

GaSa etc

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 19: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

l~

412 Comunicaltao suplementar e alternativa - CSA

Auxflias eletronicas au nao que permitem uma comunicayao clara e

compreensivel das pessoas sem a fala ou com limitacoes da mesma Sao muito

utilizadas as pranchas de comunica~o com os simbolos pes ou Bliss (tabuleiros

preparados em forma quadrangular na tela do computador que utiliza sfmbolos

para poder formar frases e palavras)

413 Acessorios para computador

Equipamentos de entrada e saida (sintese de voz Braille) apoios

alternativos de acesso (ponteiras de cabeca)3 teclados modificados ou alternativos

acionadores softwares especiais etc que permitem as pessoas com deficiencia

utilizarem a computador Esta categoria inclui os saftwares de recanhecimento de

voz que permitem ao deficiente introduzir informacoes e comandos ao computador

dando apenas ordens verbais

414 Sistemas de controle de ambiente

Sistemas eletr6nicos que permitem as pessoas com limitayoes motoras e

locomotoras controlar a distancia aparelhos eletro-eletronicos sistemas de

Ponteiras de cabeya - e urn apnreltlo que tornn passlvel 0 acesso ao cornputador por meio de llillpequeno transrnissor que se coloca na cabeya Permite quo simples movimentos de cabe~ simulemQcOes realizadas pelo mouse

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

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7

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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

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SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

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VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 20: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

segurantya entre Qutros fixados em seu quarto sala escrit6rio cozinha e Qutros

ambientes da casa

415 Modificagoes em casa e no ambiente de trabalho

Adaptaroes estruturais reformas na casa e ambiente de trabalho (rampas

elevadores adaptaroos em banheiros) afastam au diminuem as obstaculos fisicos

facilitando a locomocyao do portador de deficiencia

416 6rteses e proteses

6rteses s~o aparelhos que auxiliam urn segmento au funltao corporal

deficiente temporaria au definitivamente pr6teses sao destinadas a substituiltao

anat6mica au funcional de um segmento corporal ainda que temporariamente

417 Sentar e posicionar

Adaptay6es para cadeira de rodas que tem por objetivo a diminuicao da

pressao na superficie da pele (almofadas especiais assentos e encostos

anatomicos) bem como posicionadores que favorecem maior seguranya e postura

adequada do corpo atraves do suporte e posicionamento de tranco cabeca e

membros

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

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SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 21: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

20

418 Auxilios para deficientes visuais ou de visao sUb-normal

Auxilios que compreende lupas e lentes Braille para equipamentos com

sintetizador de voz impresseo sistema de TV com aumento para leitura de

document os publicacentes

419 Auxilios para deficientes auditivos

Auxilios que compreende diferentes equipamentos aparelho para surdez

telefones com teclado - teletipo (TTY) sistemas com alerta tactil-visual entre outros

4110 Auxilios de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e eletricas bases moveis andadores e

qualquer outro meio que beneficie a melhoria da mob iii dade pessoal

4111 Adaptalt6es em veiculos

Acessorios e adapta90es que possibililam meios para conduzir elevadores

para cadeiras de rodas caminhonetes modificadas e outros automoveis para uso

pessoal

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 22: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

21

42 TECNOLOGIA ASSISTIVA NA EDUCACAO

A tecnologia assistiva na educacao considera 0 nivel de dificuldade dos

alunos portadores de necessidades especiais em seguir a processo do ensina e da

aprendizagem par meies convencionais Per meio da utilizacao da informatica

adaptam-se as mecanismos de aces so para que os portadores de necessidades

especiais possam desenvolver habilidades que as tornem mais independentes

melhorem sua auto-85tima tornem-se capazes de participar ativamente na

sociedade e desfrutem dos beneficios que 85 tecnologias possibilitam

Na relayao educacional encontram-se tecnologias que favorecem algumas

deficiencias como as apresentadas a seguir

421 Tecnologia assistiva para deficieuromcia visual

Os software para deficientes visuais utilizam magnificadores de tela4 para

pessoas que possuem visao sub-normal teclado Braille5 e impressora tambem em

Braillee para pessoas cegas

Oentre os sistemas para deficientes visuais ha os seguintes

BIBLIVOX - e um sistema de centrale cadastra e consulta bibliografica

que possui produc~o da voz para deficientes visuais que visa utilizar 0

mesmo como ferramenta de auxilio e estimulo ao metodo de pesquisa e

Magnificadores de tela - que fazem a amplia~o dos caracteres na tela do compulador~Tedado em Bmille - possui pinos metalicos que 5e levanlam fonnClndocaracteres sensiveis ao latoe que traduzem as informayOes que estao na tela em BrailleG Impressora em Braille - e uma impressora que recebe caracteres do c6digo Braille que mles foitratado por um programa para ambienle Windows E esse progmma que Irata e converte 0 lextoredigido em formato MSWOrd ou outro compatlvel para Smilie sendo despejado diretamente para aimpressorltl facilitando 05 processos de impressio de texlo ltta~OAOpound)-

t ~ BIBUOHCA bull~tbbull

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

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SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 23: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

consulta bibliografrca e da aplicayao do sistema por portadores de

deficiencia visual com 0 apoio de voz sintetizada que transmite

oral mente a inforrnacAo que esta no ecran1 Obtem~se atraves de um

sintetizador de vozA ligado ao computador por cabo e de software para

leitura de ecran au atraves da placa de som do computador equipado

com software de leitura de ecran permitindo que se realize consultas au

conservaltao do sistema (RODRIGUES MAlA 1995)

DOSVOX - sistema aperacianal que admite que defrcientes visuais

utilizem um computador comum para exercer uma serie de tarefas

obtendo assim independencia no estudo e no trabalho 0 sistema

funciona atraves do sintetizador de voz (PROJETO DOSVOX 1997)

CANTALETRAS - sistema multimidia para auxilio ao processo de leitura

e escrita para crianyas cegas onde atraves de uma interfaceljl auditiva

impressao Braille e caractertsticas interativas visa facilitar a

aprendizagem da leitura e da escrita para crianyas cegas 0 sistema

trabalha com letras e numeros sflabas e fonemas tambem utiliza a ajuda

de hist6ria como apoio a percepcao auditiva e interesse para a leitura

(ROSAS 1996)

SONIX - software para habituar 0 deficiente visual com a usa do

computador para ganhar independ~ncia na utilizayao do equipamento

(PINTOS SAMPIETRO GARCIA 1996)

Ecran - sao programasutilizados por cegos que permite urna cornunicaCiocontinua da atividadedo computadore do usuario~Sintetizadorde voz - perifencoque 1ampinfonna~es e as verbaliza$ Interface - e 0 conjullto de programas e aparelhos utilizados para permitir uma comuni~cao entre amaquina e seu usuario (LEVY 1993 p 36)

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 24: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

23

EL TOQUE MAGICO - sistema multimidia que tem como objetivo apoiar

o processo da linguagem da 16gica matematica da orienta9~o espaco-

temporal (ROSAS JARAMILLO HENDRICK KRAUSE JORDAN

1996)

422 Tecnologia assistiva para deficiencia auditiva

No usa do computadar par surd oS sao utilizadas prajetos e software para 0

exercicio da vaz au adquirir 0 vocabulario utilizando-se a Lingua Portuguesa

Dentre os projetos e software para surdos ja desenvolvidos no Brasil

existem as seguintes

CONSTRUCAo DE MATERIAlS DE APOIO PEDAGOGICO A

COMUNICACAo E INTERACAo DE PORTADORES DE DEFICIENCIA

AUDITIVA COM 0 MICROCOMPUTADOR E A LlNGUAGEM LOGO -

projeto que propOe uma compreensao e organizaltao de c6digos n20-

verba is de marca98o de sinais que possuf a mesmo sentido dos

comandos LOGO Quanta a constru~o das sinais compreende-se que

as exibi90es dos comandos limita-se ao efeita visual dos mesmas

processadas na tela bem como a inten98a do grupo e a de combinar

sinais existentes e nao a construrao de sinais para as camandos

(SANTAROSA HONY 1992)

AMBIENTE COMPUTACIONAL DE APRENDIZAGEM COMO FATOR

DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNICACAo NO PORTADOR DE

DEFICIENCIA AUDtTIVA - a Universidade Cat61ica de Petr6polis

trabalha com deficientes auditivos 0 desenvolvimento do processo de

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 25: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

aquisiyao da linguagem simb61ica e a resultado da ampliacao do

processo de comunicagc3o nao se limitando no ambiente LOGO de

aprendizagem a ligayao homem-maquina mas estende-se para uma

situa9flo onde a maquina e apenas uma ferrarnenta de processo

ambiental (BUSTAMANTE 1995)

SELOS - sistema para transmissao de conhecimento da lingua oral e de

sinais para criancas surdas que estao no primeiro nfvel escolar 0

sistema visa motivar as criancas surdas para a independ~nciaem seus

estudos e aprendizagem incrementar 0 vocabulario e formar pessoas

com pensamentos proprios (PALMA HERNANDEZ 1996)

PROT6TIPO DE SOFTWARE HIPERMiDIA COMO FERRAMENTA DE

AuxiLiO A AQUISIciiO DE VOCABULARIO EM PORTADORES DE

DEFICI~NCIA AUDITIVA - 0 prototipo visa servir como ferramenta de

auxflio e estimulo a pratica da aquisirao de palavras trabalhando com a

uniao de figuras e seus respectivos names sendo que as palavras sao

representadas at raves da sua escrita na Lfngua Portuguesa e da Lingua

Brasileira de Sinais (CAMPOS SILVEIRA LIMA 1993)

MECANISMOS COGNITIVOS INTERAciiO DE CRIANCAS SURDAS

EM REDE TELEMATICA - pesquisa 0 desenvolvimento da aquisiltao do

conhecimento e a reorganizag2o representativa de criancas surdas em

rede telematica a partir de urn enfoque piagetiano Este projeto foi

aplicado com 4 crian~s surdas que se reuniam em duplas no Packet

radio 10 sendo a comunicacao fundamentada na escrita admitindo que a

10 Packet radio - e urn sistema que mmazena mensauells e-letrOnieas enviadas por radioamadoresbern como faz a sua distribui~o com as esta~es com que se mant~mtInea

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 26: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

25

adapta9ao desta se determine pela capacidade de servir como meio de

comunicaltao (VALENTINI FAGUNDES 1995)

0 DESENVOLVIMENTO DE NOCOES DE MECANICA POR SURDOS

NUM AMBIENTE INFORMATIZADO - 0 projeto apresenta um processo

no ambiente Lego-Logo para organizalta0 de conceitos relacionados amecanica e a automa9ilo (LOPES FAGUNDES 1995)

INFORMATICA E EDUCACAo ESPECIAL usa DE

PROCESSAMENTO DE VOZ PARA DEFICIENTES AUDITIVOS - neste

projeto sao discutidas varias maneiras de usar 0 computador como

ferramenta educativa e expostas algumas pesquisas realizadas no Brasil

e no mundo Sao analisados principios e ferramentas que envolvem 0

processo da fala atraves do sentido alternativo da vi sao (RAPKIEWICZ

1990)

SING TALK UM BATE-PAPO ENTRE SURDOS E OUVINTES - um

instrumento que torna possivel a comunica9ao a distancia entre surdos e

ouvintes surdos e surdos ouvintes e ouvintes A comunica9ao e

efetuada atraves da Lingua Portuguesa e da escrita da Lingua de Sinais

Brasileira 0 sistema de escrita de lingua de sinais utilizado e 0 Sign

Writingl1 Visa 0 aprendizado na lingua de sinais e na lingua escrita do

portugues troca de experi~ncias entre surdos e ouvintes comunica~o

entre surdos e ouvintes sem que tenha domfnio de uma outra lingua

mediar a comunica~o entre grupos possibilitando que os usuarios sejam

11 S~n Writing _ criado em 1974 par Valerie Sulton E um sistema de representagiio grMica daslinguas de sinais que permite alraves de simbolos visuais represenlar a5 configurayOes das mliosseus movimentos as expressOes faciais e os deslocamenlos corporals

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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7

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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

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SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 27: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

26

capazes de refietir sobre suas experiencias (CAMPOS LATTUADA

BRAGA 1997)

SISTEMA DE MUL TIMiDIA PARA COMUNICACAO SURDO-SURDO E

SURDO-OUVINTE EM LiNGUAS BRASILEIRA E AMERICANA DE

SINAIS VIA REDE DE COMPUTADOR - sistema de multimidia para

cornunicayao em rede de computadores entre surdos e surdos e

ouvintes 0 sistema possui sinais da Lingua Brasileira de Sinais e da

Lingua Americana de Sinais bern como suas palavras em Portugues e

Ingles nas formas escrita e falada Os sinais estao classificados em

categorias semanticas e podem ser escolhidos para formar frases par

meio de aparelhos de entrada como telas sensiveis ao toque12

movimento direltao do olhar ou gemidos (CAPOVILLA 1996)

TELEMATICA UM NOVO CANAL DE COMUNICACAO PARA

DEFICIENTES AUDITIVOS - 0 projeto tem por objetivo 0 processo de

comunicaltao e aces so a informacao para surdos atraves de redes

telematicas pesquisar as possibilidades do uso do correio eletr~nico no

desenvolvimento da comunica98o e interaltao entre crianltas e jovens

surdos produyao de materiais cooperativos construfdos atrav8S da

interaryao na rede observar e avaliar os efeitos do ambiente de

aprendizagem telematico no desenvolvimento da comunicalt2o e

prodult8o de informa96es dos surdos (SANTAROSA LARA 1996)

COMUNICAR PARA APRENDER APRENDER PARA COMUNICAR

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM TELEMATICOS COMO

12 Tela sensivelilo toque - acesso direlo ao computador como se fosse usado 0 teclado ou a mousepede ser acionada alraves dos dedos

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 28: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

27

ALTERNATIVA - 0 projeto tem por objetivo utilizar 0 correia eletr6nico e

construir jarnais e historias trabalhando estrategias de auxflio lingOistico

no que referese a aspectos de expressao e de conteudo (SANTAROSA

1998)

423 Tecnoiogia assistiva para deficiencia motora

Segundo Valenle (2001) 0 maior obstaculo de um portador de deficimcia

motora ao utilizar 0 computador e a grande necessidade do usa das maos e dos

dedos para manusear 0 teclado convencional ou 0 mouse e do usa dos bracos

pernas e trancos para controlar as movimentos dos brayos manter a cabeg8 ereta

au S8 afirmar na cadeira

Os ambientes voltados ao portador de deficiencia motora fazem usa de

teclados em tamanho ampliado tela sensivel ao toque quando 0 deficiente

apresenta razoavel controle motor Qutros utilizam tela sensivel ao sopro e proteses

como pulsadores e apontadores em substituiy80 ao mouse ou teclade convencional

que podem au nao ser utilizados em conjunto com um software que simulam na

tela do computador 0 funcionamento de urn destes dispositivos de entrada

Alguns software que simulam a teclado e au mouse sao os seguintesmiddot

- HANDIKEYS STICKEYKEYS ACCESS-DOS FILCH HELP-U-TYPE -

admitem acesso e controle do leclado convencional (BROWN 1992)

- MOUSEKEYS - permite acesso e controle do mouse (BROWN 1992)

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 29: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

KENIX - faz a emula~o do teclado e mouse admitindo a conexao com

todo tipo de acionador13 teclado de conceitos14 para a controle do

sistema de varredura5 (ALM 1993)

ERA (EMULADOR DE RATON)- faz na tela do computador emulaltlio

do mouse admitindo a conexao de um acionador para controlar a

varredura das 0P90es disponiveis (GOMEZ 1993)

424 Tecnologia assistiva para deficiencia mental

Para Valente (1996) os software utilizados com portadores de deficiencia

mental sao abertos como a ambiente LOGO Poucos sao voltados especificamente

para portactores de deficiencia mental uma vez que qualquer software que estimule a

percepyao auditiva e perceptiva a desenvolvimento pSicomotor podem ser

utilizados

Neste sentido encontra-se projetos utilizando 0 ambiente LOGO onde

estimula-se 0 desenvolvimento 16gico-matematico e a abstraltlio (VALENTE 1996)

Segundo Valente (1993) a linguagern LOGO teve sua origem no Instituto de

Tecnologia de Massachusetts nos EUA na decada de 70

Esta e uma linguagem que foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores

que tinham na lideran9a 0 professor e pesquisador Seymour Papert

U Acionador - substitui 0 mouse e e extrernarnente sensivel podendo ser disparado com urn levebalance da cabe~ sendo indiCCIdospara sujeitos com graves transtomos motores1A Tedado de conceito - composl0 par celulas scnsiveis eo toque e prograrnavei5 constitui-se em lJIndispositivo aberto podendo configurar as celulas em fun(fao das car-ctelisticas do software a serusado Atraves deste dispositivo pede adapter ou construir programas mais adequados asnecessidades dos usuarios1$ Sistema de varredura _ LJsado quando deg usutirio passui arena a capllcidade de dar resp0$tasatraves de TTlovirnentosarnplos POis este sistema requer sornente a ativayao OUdesaliva9lio de urnou vanos acionadoles

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 30: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

29

Atraves da sua utilizaryao e inumeras pesquisas Papert conseguiu dar alinguagem LOGO uma estrutura filosofica sendo ele hoje considerado 0 pai do

LOGO (VALENTE 1993)

A sua principal caracteristica esta no fato de ser uma linguagem de facil

assimilayao que admite a exploratao de atividades espaciais tem uma facil

terminologia e possibilita a criayao de novos termos ou procedimentos (VALENTE

1993)

Segundo NIED (Nucleo de Informatica aplicada a Educagilo) a linguagem

de computagilo LOGO s fonmada por uma parte de texto e outra grafica A parte

grafica e composta por um conjunto de comandos entre eles cemandos basicos de

deslocamento e de giro que e feita pela tartaruga que e um cursor grafico que

aparece no centro da tela Ha quatro comandos basicos que movimentam a

tartaruga que sao os seguintes

Os comandos PARAFRENTE (PF) E PARATRAS (PT) fazem a Tartaruga

andar

Os comandos PARADIREITA (PD) E PARAESQUERDA (PE) giram a

Tartaruga

A proposta e utilizar as atividades espaciais no comando da T artaruga e

fazer com que ela se mova no espayo e atividades de desenhar na tela do

computador dasenvolvendo assim atividades graficas

Segundo Zacharias (2001) atravss do contato e identificagilo com a

Tartaruga a crian~ comeya a fazer projelt6es de acordo cam as perspectivas do

animalzinho Ao levar a Tartaruga a sa movimentar a criany8 vai trabalhando

conceitos espaciais como por examplo distancias angulo reto sando que no

processo de comandar a Tartaruga asses canceitos devem sar explicitados para

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

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SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

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SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 31: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

30

que a criama possa desenvolver estes conceitos exercita-los e utiliza-los nas mais

diversas situacentes

LOGO e considerada uma linguagem simples e poderosa e facil de ser

utilizada Pessoas de qualquer idade pod em fazer uso dela ao mesma tempo tern

recursos sofisticados para atender as mais diversas exigencias

o objetivo do LOGO esta na sua filosofia que procura resgatar 0

conhecimento atraves da intera9ao com objetos do ambiente 0 desenvalvimento

espontaneo da intelig~nciaa aquisiyao de ideias intuitivas sobre urn determinado

conceito (ZACHARIAS 2001 )

Segundo Zacharias (2001) 0 LOGO e uma linguagem que propicia a crianlta

as condiq6es para que ala aprenda com seus pr6prios erros e 0 erro n~o e tido

como uma puni9~omais sim como uma situaltllo atraves da qual a crianya podera

entender melhor as suas ac6ese conceitualizac6es

425 Tecnologia assistiva para sind rome de down

Existem software voltados para criantyas com sfndrome de down a fim de

estimular a percepcao auditiva visual seriacao classificayao memorizacao atraves

de jogos de computador ou de atividades desenvolvidas no LOGO De urna forma

geral estes software utilizam atividades ludicas para prender 8 aten~o da crian98

ou estirnular sua orienta~o espa90-temporal

Campos (1996) desenvolveu um sistema hipermidia para apoio as

relac6es espaco-temporal e lateralidade baseade em hiperhist6ria 0 referide

tG Hipennidia _ coni em imagens sons lextos vtdeos e oulros recuros de multimidia Mas a principalcaracleristica da hipennidia 6 possibilitar a leitura de delerminado conteudo

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

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FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121

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ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 32: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

prot6tipo tem por objetivo estimular 0 desenvolvimento pSicomotor atraves de tarefas

que devem ser desenvolvidas no decorrer da hist6ria

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993

BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004

BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198

BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996

BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999

BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001

BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140

CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI

CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173

CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B

CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995

CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996

FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43

FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101

FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121

GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999

G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B

KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996

KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0

computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32

middot1

LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993

LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222

MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 33: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

5 EDUCACAo ESPECIAL E A INFORMATICA

Segundo Canguilhem (1995) as ultimos anos foram marcados par urn

grande movimento educacional que tern par objetivo a inclusao dos portadores de

necessidades especiais na eseela regular As mudany8s necessarias para que a

inclusao ocorra sao muitas abrangendo quest6es pedagogicas gestao e

organjza~o escolar A inclusao ainda naG e uma realidade como Qutras inovac6es

educacionais levan~ tempo ate que as transformacoes necessarias ocorram

Durante muito tempo a Educayao -Especial adotou como referencia urn

modele idealizado de sujeito que e capaz perfeito considerado 0 padrao de

normalidade e que todes sabemos nao existe

Os individuos reais que encontramos S8 afastam mais ou menos desse

modelo (referindo-se a pad roes definidos estatisticamente) e e precisamente nisto

que consiste sua individualidade (CANGUILHEM 1995 p33)

Qualquer pessoa e capaz de perceber a diversidade de condutas

personalidades que convivem nos diversos ambientes de atividade social e que

garantam exatamente aquilo que cada urn de n6s E Na educa980 nao e diferente

Nem na escola regular taillpouco na escola especial (CANGUILHEM 1995)

A utilizact80 da informatica na Educayao Especial representa urn importante

papel no sentido de facilitar a aquisi~o do conhecimento que se encontravam fora

do alcance dessas pessoas

o computador pode servir como uma ferramenta facilitadora na execuC80 de

uma serie de atividades como leitura escrita armazenamento de dados e

disponibilizacao de informacoes (FREIRE e PRADO199B)

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

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7

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ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

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SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

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WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 34: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

n

Ha varios recursos disponiveis atualmente tambem uma infinidade de

software que s~o utilizados na Educar8o Especial com varios objetivos como os

aplicativos que sao os editores de desenho e deiexto jogos educativos hipertextos

linguagens de programayao correia eletronico chats programas multimidia entre

outros A metodologia de uso pode torna-Ios ferramentas pedag6gicas

redirecionando os seus objetivos principais

A utilizar8o de diferentes recursos tecnologicos na educar~o de portadores

de necessidades especiais aplica-se numa mudanca de ideia sobre normalidade

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993

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CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173

CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B

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computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32

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MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

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ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

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ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 35: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

6 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

A investigayao cientifica utiliza-se de LIm ~conjunto de procedimentos

intelectuais e tecnicos (GIL 1999 p26) para que sells objetivos sejam atingidos 0

que se denomina como metoda cientifico Metoda cientifico e ) conjunto de

processDs ou operacentes mentais que se deve aplicar na investigay8o E a linha de

raciocinio adotada no processo de pesquisa (GIL 1999 p26)

Este trabalho tem no metoda fenomenologico a base de sua metodologia

Conforme a afirmacao seguinte

o metoda fenomenol6gico preocup85C com a descri~o direta dlle)(peri~ncia Itll como eta e A realidade ~ constfuida socialmente Arealidade e entendida como 0 cornpreelldido 0 interpretado 0 comunicldoEntao n realidBde nao e (mica existem tantas quantas forcm 8O suasinterpretarOes e comllnicaIYO~ 0 sujeito e reconhecidamente irnportanteno proces50 de CDnstru~o do conhecimento (GIL 1999 pS9)

A pesquisa realizada no presente trabalho pretendeu constatar a qualidade

da aprendizagem de alunos da Educa~o Especial atraves de ambientes

pedag6gicos usando a informatica educativa

A pesquisa de campo foi realizada em uma Escola de Educ8920 Especial -

Escola Ecumenica do Munidpio de Curitiba no Estado do Parana tendo como tempo

de investigacao 4 meses na instituiyao

A partir da forma de abordagem de problema a pesquisa presente e

qualitativa Ela foi realizada par meio de observayao sistematica em que 0

pesquisador observa os fen6menos como eles se apresentam De acordo com seus

objetivos e tambem uma pesquisa descritiva

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

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BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004

BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198

BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996

BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999

BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001

BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140

CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI

CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173

CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B

CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995

CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996

FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43

FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101

FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121

GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999

G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B

KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996

KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0

computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32

middot1

LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993

LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222

MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 36: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

35

Foi utilizada a entrevista informal - conversas com a professora de sala de

aula e do laboratorio de informatica - enquanto 0 pesquisador buscava um

conhecimento mais aprofundado da tematica investigada utilizando um roteiro de

observa9aO sistematica (anexo) onde eram registradas as observa90es feitas

durante a pesquisa

o pesquisador observou a qualidade da evolultiio de cada aluno no uso da

escrita e leitura atraves da producao de urn jornal em ambiente computacional sem

deixar de observar 0 aspecto psicomotor e s6cioafetivo

Durante a produ9ao do jornal observava-se a organiza9iio de paragrafos letra

maiuscula no inicio de frase pontua~o separacao de palavras organizaltAo

espacial de escrita express~o de ideias coordenacao motora no teclado e mouse

manuseio dos sistemas computacionais leitura dos textos produzidos as atitudes

como iniciativa desinibiC8o motiv8r80 auto-estima

7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993

BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004

BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198

BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996

BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999

BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001

BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140

CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI

CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173

CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B

CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995

CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996

FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43

FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101

FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121

GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999

G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B

KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996

KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0

computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32

middot1

LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993

LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222

MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

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7 APRESENTACAo E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa envolveu 0 acompanhamento de jovens com necessidades

especiais predominantemente com Sfndrome de Down no processo de intera9~o

com 0 ambiente de aprendizagem computacional que favorece a produyao de

textos usa da leitura e escrita e express~ode ideias

o estudo iniciou com a participacao de 9 alunos com idades entre 10 a 16

anos reduzindo-se no final do estudo a 8 alunos portadores de necessidades

especiais que alam da Sindrome de Down apresentavam deficiemcia mental bull

deficiemcia motora e deficiencia visual (sub-normal) Os alunos erarn da Escola de

Educayao Especial - Escola Ecumimica do Municipio de Curitiba 0 nivel de

alfabetizayao dos alunos variou entre 0 pre-silabico e alfab9tico

Dada a diferencia9aono processo de leitura e escrita do grupo foram

tambem desenvolvidas atividades hjdicas Uogos educativos) visando atender

necessidades especfficas bem como trabalhar a parte ortografica

As atividades concentraram-se com maior intensidade na produyao de um

jornal envolvenda diferenciados assuntos selecionados pelos pr6prias alunos Nos

encontros iniciais faram discutidos assuntos relacionados ao que e um jamal forma

de apresentayao e conteudo Foi utilizado um editor detexto para 0 trabalho da

produao do jorna

Foram escritos varios artigos au materia is para compor a jamal durante a

pesquisa que ficau constitufdo de textes en val venda as mais diversificados

assuntos A tonica sempre presente foi a seleyao de assuntos que expressavam

vivencias pessoais relacionadas a deficiencia e assuntos do cotidiano

Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993

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CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI

CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173

CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B

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FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101

FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121

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G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B

KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996

KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0

computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32

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LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993

LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222

MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

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Cada aluno participava do processo dando sua contribuiy8o no nivel de

alfabetjzac~o que se encontrava razao pel a qual apareciam textos silabicos escritos

par alunos que S8 encontravam nessa etapa de construcao da escrita Os alunas

compareciam uma vez par semana para trabalhar no ambiente de construy8o do

jarnal

Ocorriam sess6es de discuss6es com a grupo para a dafinicao e

composicao do produto final sess6es individuais para digitacao sessOes em duplas

para testar a compreensao do texto e proceder as correcOes necessarias

A interven~o do professor se fez presente em tad as as etapas para

atender as necessidades de cada aluno em sua evolucAo no processo de

construtao da escrita de produyao de taxtos de ortografia de manuseio dos

sistemas computacionais

Apesar das limitacOes do trabalho como a utilizacao de urn software e

producao simult~nea de atividades ludicas UOg05 educativos) na medida em que

apareciam dificuldades especfficas nos alunos como as suas limitacoes motoras no

sentido de deslocamento ate 0 local a que reduziu a uma interacao semanal para

tad as a pesquisa revelou pontos positivos de desenvolvimento e crascirnento

pessoal dos participantes da pesquisa favorecido pelo ambiente computacional

o resultado nas diferenciadas situaltOesde interaltao (professoralunos

alunoaluno alunogrupo) envolvendo alunos de niveis pre-silabico a alfabetico

observou-se que na criacao produyao e discussao de ideias e no processo de

escrever e reescrever as textos par meio de digitacao em sua maioria as alunos

foram apropriando-se dos proprios mecanismos de sua acao tornando con5ci~ncia

de suas possibilidades demiddottrabalho individual e coletivo

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993

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BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198

BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996

BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999

BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001

BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140

CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI

CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173

CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B

CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995

CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996

FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43

FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101

FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121

GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999

G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B

KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996

KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0

computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32

middot1

LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993

LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222

MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 39: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

Cognitivamente observou~se saltas qualitativos no que se refere a leitura e

escrita nao somente nos alunos pre~silabicos mas tambem nos alfabeticos nas

dimens6es ortograficas oportunizando uma maior e melhor comunica9~0 escrita e

oral sobre 0 que destaca-se

Na area da feitura e escrita 0 referencial construtivista principalmente

para os pre-silabicos favoreceu a aprendizagem da lingua no processo

de alfabetizacao no que se refere a mudan~ progressiva nos diferentes

niveis de sua constru~o Favoreceu ainda atos de feitura e escrita

quebrando resistencias nesse senti do e incrementando a motivagao

principalmente da escrita para a maioria dos alunos

A produgao textual para as alunos alfabetizados favoreceu os aspectos

de aprimoramento ortografico e a expressao de ideias a comunicar

principal mente de forma escrita embora mais 0 primeiro aspecto do que

o segundo

Na area da escrita os recursos de hardware favoreceram 0 ate de

escrever (digitar) de lodos as alunos como elemento mediador (teciado-

tela) principalmente para aqueles com maior debilidade motora

Embora os aspectos mais trabalhados tenham sido a escrita de textos

observou-se ganhos do ponto de vista pSicomotor relacionado a coordenagao

motora e nas fungoes psicomotoras relacionadas a memoria e a ateng8o bern como

a coordenacao espago-temporal Alem do mais do ponto de vista s6cio-afetivo

verificou-se mudan9as em varias dimensOes destacando-se a auto-estima

valorizacao pessoal e principalmente disposi9aO para a trabalho com a outro

decorrendo disso a cooperagao mutua e 0 pensar coletivo Assim destaca-se

Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993

BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004

BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198

BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996

BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999

BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001

BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140

CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI

CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173

CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B

CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995

CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996

FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43

FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101

FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121

GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999

G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B

KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996

KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0

computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32

middot1

LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993

LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222

MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

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Na area espa90-temporal as atividades oferecidas no ambiente

computacional favoreceram as dimens5es sequenciais das ide-ias

organizayao espacial da escrita resultando em maior clareza na

comunicarao das mensagens e na produ9ao textual

Nas atitudes favoreceu 0 desenvolvimento da seguran9a principalmente

frente a desafios a autonomia e independEmcia principal mente frente ao

professor~ iniciativa frente a realizacao das atividades e manuseio dos

sistemas desinibicao principal mente ao se colocar frente aos colegas de

grupo

- Na motivaltfio favoreceu 0 desenvolvimento de persistencia

preferencialmente na realiza980 das tarefas e na busca de

aproveitamento aten~o no detalhe e principalmente na clareza da

comunica9ao (mensagem) escrita coopera9Bo no processo de interayao

e troca com colegas de grupo

A partir da apresenta9ao da pesquisa a informaiica pode ser uma valiosa

ferramenta pedag6gica no processo de desenvolvimento qualitativ~ do individuo que

freqDenta a Educa980 Especial Esta era a questao principal da pesquisa as

resultados encontrados mostram que isso pode ser considerado pois ficou muito

visivel que a qualidade da aprendizagem mostrou que leva uma participa98o mais

at iva e cooperativa

Na pesquisa utilizou-se 0 computador como ferramenta no processo de

desenvolvimento qualitativo do aluno explorando 0 potencial do processador de

texto no ensino-aprendizagern da eserita Nessa pesquisa pode-s8 pereeber que os

alunos parecem preferir a eserita em computador a escrita manual produzem textos

melhores e mais longos pareee que 0 proeessador de texto contribui para estimular

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993

BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004

BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198

BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996

BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999

BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001

BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140

CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI

CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173

CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B

CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995

CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996

FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43

FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101

FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121

GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999

G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B

KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996

KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0

computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32

middot1

LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993

LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222

MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 41: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

40

o processo de aprendizagem Principal mente quando S8 escrevia urna palavra

effada alguns ficavarn preocupados em corrigi-Ia 0 mais rapido passlve1

apontando vantagens no usa do computador como melD para auxihar a

aprendizagem da eserita Dutro aspecto a ser destacado como positivD relacionado a

colaboraC8o entre as alunos

Notou-se que diante do computador 0 aluno portador de necessidades

especiais exp6e seus sentimentos de forma muito criativa construtiva observadora

e sem restrilt6es 0 aluno mostra~se mais motivado e consegue superar muitas de

suas dificuldades As aulas de informatica podem muitas vezes explicitar dados

importantes acerca do desempenho dos alunos realcando pontcs fortes e fracas e

que devem ser replanejados para a verdadeira aquisiyao dos objetivos propostos

Com iS50 a informatica e urna valiosa ferramenta pedag6gica

o computador ao agregar-se ao contexto curricular tornou-se um elo entre

as divers as areas educacionais mostrando que a tecnologia pode estar a servitro da

educatrao integrando os alunos nesta sociedade informatizada e promovendo

oportunidades de cresci mento descoberta educatrao e trabalho

Esta pesquisa e de grande relevancia na area da educa8o especial pois

desperta e possibilita desenvolver a criatividade do aluno a socializa~o com as

novas tecnologias a construy8o de frases e textos principal mente para alunos que

estao em fase de alfabetizarao Com 0 manuseio do mesmo atraves de atividades

diversificadas e a orientaeao dos professores 0 aluno e 0 agente de sua propria

aprendizagem sem se dar conta disto

A analise desses resultados pelo pouco tempo propiciado possibilita alertar

para 0 potenCial que a Tecnologia da Informa8o e Comunicaylio pode trazer para 0

mundo dos portadores de necessidades especiais nao somente no aspecto

relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993

BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004

BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198

BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996

BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999

BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001

BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140

CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI

CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173

CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B

CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995

CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996

FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43

FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101

FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121

GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999

G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B

KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996

KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0

computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32

middot1

LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993

LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222

MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

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relacionado ao desenvolvimento e crescimento pessoal mas principal mente em

uma nova janela que se abre para amenizar a discriminayao social existente em

nossa sociedade com rela9~o as pessoas portadoras de algum tipo de deficiencia

vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentos mais sofisticados

como sao os computadores

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993

BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004

BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198

BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996

BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999

BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001

BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140

CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI

CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173

CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B

CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995

CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996

FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43

FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101

FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121

GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999

G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B

KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996

KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0

computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32

middot1

LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993

LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222

MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 43: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

8 CONSIDERAltOES FINAlS

Esta pesquisa possibilitou enfatizar a exploracao da comunic898o de ideias

par meio da escrita (digitayao) em editor de taxto e atividades hjdicas visando

favorecer portadores de necessidades especiais na constru91io da escrita

Nas coloca90es de Kocham (1990) 0 com put ad or e usado cada vez mais na

sala de aula como urn utensilio de escrita explorando 0 potencial dos processadores

de texto no ensina e aprendizagem da escrita

Segundo Filipe (1990) comentando sobre pessoas portadoras de

necessidades especiais mostra que a operaltao de transcricao de textos para 0

computador estimula a sensibilidade tatil e a coordena~o motora no teclade no que

diz respeito aD controle manual

Em grupo e diante do computadof a escrita naG e mais urn pensar solitario

mas torna-se urn pensar social na medida em que as alunos colocam e debatem

suas ideias procurando completar 0 pensamento organizando gradativamente no

texto As crian98s com dificuldades na escrita podem ser ajudadas pelos colegas

qua sa ensinam mutua mente e 0 texto se torna urn objeto coletivo

Para que esse ambiente possa acontecer e muito importante 0 papel

desempenhado pelo professor Neste contexto a interfenmcia do professor seja

como facilitador pois possibilita transparecer 0 mundo dos alunas E fundamental

que ele se dispa de sua autoridade de comando e permita que as alunos escrevam

em urn ambiente de liberdade que aperfei9Qam seus textos baseados em suas

proprias criticas

A utilizacao de computadores par individuos portadares de necessidades

especiais e importante no sentido de ampliar 0 desenvolvimento das potencialidades

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993

BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004

BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198

BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996

BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999

BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001

BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140

CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI

CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173

CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B

CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995

CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996

FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43

FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101

FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121

GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999

G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B

KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996

KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0

computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32

middot1

LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993

LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222

MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 44: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

cognitivas desses individuos e que as mesmos estejam inseridos nestes avan90s

mesmo que eles desconhe~m 0 cientifico mas que 0 computador venha favorecer

novas possibilidades

No ambito da educa~o especial este investimento vem minimizar uma

problematica social existente que e a exclusao dos portadores de necessidades

especiais e cumprir a funyao social que Ihes e inerente

Considerando a educayao especial 0 usa desta1ecnologia e muito reduzido

Isto pode indicar que as ideias discriminatorias acerca da incapacidade de aprender

destes indiv[duos ainda estao presentes no ootidiano da sociedade Sendo assim a

utiliza~o da informatica e mais urn recurso disponfvel da aprendizagern e ampliayao

das possibilidades de autonomia dos indivfduos portadores de necessidades

especiais

REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993

BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004

BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198

BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996

BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999

BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001

BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140

CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI

CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173

CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B

CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995

CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996

FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43

FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101

FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121

GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999

G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B

KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996

KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0

computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32

middot1

LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993

LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222

MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

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REFERENCIAS

AQUINO J G Diferen9as e preconceitos na escola alternativas teoricas e praticassao Paulo Summus 1998 p78

ALM N The Development of Augmentative and Alternative Communication Systemsto Assist with Social Communication Technology and Disability v2 n3 p1-181993

BORGES A Conhe9a 0 PROJETO DOSVOX 1997 Disponivel emhttplwwwnceufrjaudosvox Acesso em 14 maio 2004

BUSTAMANTE S B V Ambiente computacional de aprendizagem como lator dedesenvolvimento da comunic8gao no portador de deficifmcia auditiva In VIICONGRESSO INTERNACIONAL LOGO 3 1995 Porto Alegre Anais PortoAlegre Pallotti1995 11198

BRASIL Lei n 9394 de 20 de dezembro de 1996 Diretrizes e bases da educaltiionacional Diario Oncial da Uniao Brasilia p3 23 dez 1996

BRASIL Decreto n 3298 de 20 de dezembro de 1999 Politica para a integraltiioda pessoa portadora de deficimcia Diario Oncial da Uniao Brasilia p4 21 dez1999

BRASIL Resolultiio CNECEB n 2 de 11 de setembro de 2001 Diretrizesnacionais para a educa9~o especial na educayao basic8 Diaria Oficial da UniaoBrasilia p39-40 14 set 2001

BROWN C Assistive Technology Computers and Persons with Disabilities InRODRIGUES N MANSUR L L Temas em Neuropsicoogia Sao PauloSociedade Brasileira de Neuropsicologia 1992 p130-140

CAMPOS M 8 Sistema hipermidia para apaio as relari5es espa9Q-temporal elateralidade baseado em hiperhist6rias 1996 280 I Disserta9ao (Mestrado emCiimcia da Computa9aO) - CPGCC Universidade Federal do Rio Grande do Sui RioGrande do SuI

CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173

CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B

CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995

CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996

FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43

FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101

FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121

GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999

G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B

KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996

KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0

computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32

middot1

LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993

LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222

MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 46: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

CAMPOS MS SILVEIRA MS LIMA JV Prot6tipo de software hipermidia comoferramenta de auxilio a aquisicao de vocabulario em portadores de deficienciaauditiva In SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 4 1993Recife Anais Recife SBC 1993 f1173

CAMPOS M B LATTUADA A BRAGA L Sign talk um bate-papa entre surdos eouvintes In VIII SIMP6sIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NA EDUCAltAO 11997 Sao Jose dos Campos Anais Sao Josedos Campos SBC 1997 fl 19B

CANGUILHEM M 0 normal e 0 patologico Rio de Janeiro Forense Universitaria1995

CAPOVILLA F C et al Sistema de multmidia para comunicayao surdo-surdo esurdo-ouvinte em linguas brasileira e americana de sinais via rede de computador aMundo da SaLideSao Paulo v 20 n 3 p 20-32 abr 1996

FONSECA V Educaao especial programa de estimulaao precoce - umailltroduao as ideias de Feuerstein Porto Alegre Artes Medicas 1995 p43

FILlPE ML Teclar aprender comentar divulgar- Atas do seminario 0 computadorno ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 1990 p 91-101

FREIRE FMF PRADO MEBB Revistando 0 processo de forma9ao deprofessores na area de informatica na educa9ao especial In II ENCONTROMUNDIAL DE EDUCAltAO ESPECIAL E PRE-ESCOLAR 21998 Havana AnaisCuba [snJ 1998 p121

GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa Sao Paulo Atlas 1999

G6MEZ FA Sistemas de Acceso al Ordenador y las Redes Telematicas In ICONGRESSO IBEROAMERICANO DE COMUNICAltAo AL TERNATIVA EAUMENTATIVA 1 1993 Lisboa AnaisLisboa [sn] 1993 p115-12B

KIRK S A GALLAGHER JJ Educarao da crian8 excepcional Tradu9ao MariliaZanella Sanvicente 3ed Sao Paulo Martins Fontes 1996

KOCHAM S 0 computador como instrumento de escria Atas do semimirio 0

computador no ensinoaprendizagem de lingua Lisboa GEP 199021-32

middot1

LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993

LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222

MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 47: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

middot1

LEVY P As tecnologias da if1telig~ncia 0 futuro do pensamento na era dainformatica Traduyao de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993

LOPES D a FAGUNDES L C 0 desenvolvimento de nolt6es de mecanica porsurdos num ambiente inlormatizado In VI SIMPOSIO BRASILEIRO DEINFORMATICA NA EDUCAltAo 3 1995 Florianopolis Anais Florianopolis SBC1995 II 222

MANUAL DIAGNOSTICO E ESTATisTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-IV Trad Daye Batista Porto Alegre Artes Medicas 1995

ORGANIZAltAO INTERNACIONAL DE NORMALlZAltAo NBR 1089 tecnologiaassistiva categorias de tecnologia assistiva Sao Paulo 1995

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia visual 1992 Disponivel emhttp wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

ORGANIZAltAO MUNDIAL DA SAUDE Deficitlncia motora 1992 Disponivel emhllpwwwwhointAcessoem 15 maio 2004

ORGANIZAltAo MUNDIAL DA SAUDE Defici~ncia mental 1992 Disponivel emhllp1 wwwwhoint Acesso em 15 maio 2004

PALMA E J HERNANDEZ A G Selos In III CONGRESSO IBEROAMERICANODE INFORMATICA NA EDUCAltAO 3 1996 Panama Memorias Panama SBC19961161

PINTOS EB SAMPIETRO JE GARCIA GG SONIX - Entorno operativo paracegos In CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICA EDUCATIVA 31996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC 1996 p23-32

RAPKIEWICZ C E Informatica e educatilo especial uso de processamento de vozpara deficientes auditivos 1990 75 f Disserta~ao (Mestrado em Educagao) -COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro

ROCHA MV FREIRE FMP PRADO MEBB Tartaruga figuras palavraslistas e procedimentos urn primeiro passeio pelo Logo - Super Logo 2001Disponivel em httplwwwniedunicampbr Acesso em 28 ago 2004

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 48: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

7

RODRIGUES AS MAlA P F BIBLIVOX - Sistema de controle cadastre econsulta bibliografica vocal para deficientes visuais In CONGRESSO DEINFORMATICA EDUCATIVA DO MERCOSUL 1 1995 Porto Alegre Anais PortoAI~gre Pallotti 1995 f117S

ROSAS R CANTALETRAS - Sistema muitimidia para apoio ao processo de leiturae escrita para criancas cegas In CONGRESSO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 3 1996 Barranquilla Memorias Barranquilla SBC1996 p 55-67

ROSAS R JARAMILLO A HENDRICK B KRAUSE M JORDAN J EL TOQUEMAGICO Sistema muitimidia para criancas cegas In CONGRESSOIBEROAMERICANO DE INFORMATICA NA EDUCACAo 3 1996 BarranquillaMemorias Barranquilla SBC 1996 p 68-74

SANTAROSA LMC Comunicar para aprender aprender para comunicarambientes de aprendizagem telemcHicos como alternativ8 Revista Integra9~oBrasilia v8 n20 pAS-SO 1998

SANTAROSALMC HONY P Construao de materiais de apoio pedag6gico acomunicayao e intera9ao de portadores de deficiencia auditiva com 0

micrecomputador e a linguagem In CONGRESO IBEROAMERICANO DEINFORMATICA EDUCATIVA 2 1992 Santo Domingo Memorias RepublicaDominicana SBC 1992 p 76-94

SANTAROSA LMC LARA AT Telematica um novo canal de comunica9iio paradeficientes auditivos In III CONGRESSO IBEROAMERICANO DE INFORMATICAEDUCATIVA 3 1996 Barranquilla MemoriaL Colombia SBC 1996 pSS-64

VALENTE J A FREIRE F M P (org) Aprendendo para a vida os computadoresna sala de aula Sao Paulo Cortez 2001

VALENTE J A Por que 0 computador na educaao In VALENTE J A (org)Computadores e conhecimento repensando a educatao Campinas UNICAMP p29-S4 1993

VALENTE J A 0 professor no ambiente Logo forma9aO e atuat~o CampinasUNICAMP 1996

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

Page 49: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Maria Luiza Teilo de …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/06/A-INFORMATICA-NA... · do titulo de Pedagogo do Curso de ... informatica educativa.

VALENTINI C B FAGUNDES L C Mecanismos cognitivos intera~ao de crian~assurdas em rede lelematica In V SIMPOSIO BRASILEIRO DE INFORMATICA NAEDUCAiAO 3 1995 Porto Alegre Anais Porto Alegre SBC 1994 fi281

ZACHARIAS VLCF LingtJagem Logo 2001 Disponivel em httpwwwcentroeducacionaLprobr Acesso em 28 ago 2004

WERNECK C Multo prazer ell existo um iYra sabre as pessoas com sfndrome deDown Rio de Janeiro WVA 1993

ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

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ANEXO

ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

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ROTEIRO PARA OBSERVAltAO SISTEMATICA NA INSTITUIltAO

I - Caracterizag~o da instituig~o

Nome da institui~o _

Area de atuag80 _

Responsavet pelas informa~o _

Local e data da pesquisa _

Autoriz8CY8o para publicayao eau utiliz8980 dos dados para pesquisa academica

Sim ( ) Nao (

Tipo de instituigao

) publica governamental

) publica nao-governamental

) beneficente

) privada

) servigo de saude

) educacional

) promo~o social

II - Caracterizag80 da clientela

Condic6es especiais

) deficienciafisica

) deficiencia motora

) deficiencia mental

) deficiencia visual

) sindrome de down

Observar e registrar as atividades realizadas nas aulas de informatica

Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou

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Observar e registrar os tipos de materiais utilizados nas aulas de informatica

Anote sua avaliayao quanta aos beneficios proporcionados ao aluno palas aulas de

informatica

Considerando que as caracterfsticas do papel do professor de informatica na

institui9~o fazem parte de um processo (aprimoramento especializa~ao experiencia

profissional etc) pode anotar

Quais aspectos do papel do professor de informatica voce identificou