UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ … · SÍNTESE DA APRESENTAÇÃO ... existem diversas...
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GOVERNANÇA PÚBLICA
NELSON GRANADOS MORATTA A UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ – UTFPR
E SUA INTERNACIONALIZAÇÃO
RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE SEMINÁRIO
CURITIBA
2013
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NELSON GRANADOS MORATTA A UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ – UTFPR
E SUA INTERNACIONALIZAÇÃO
Relatório Técnico sobre Seminário apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Governança Pública da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em 05 de dezembro de 2013, às 16h30 min, na Sala A 302, como cumprimento da Disciplina de Tópicos Especiais Aplicados ao Setor Público – Seminários de Casos de Boas Práticas Gestão Pública. Orientador: Profº. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira
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SUMÁRIO
1. PALESTRANTE .................................................................................................04
2. RESUMO DO CASO......................................................................................... 04
3. SÍNTESE DA APRESENTAÇÃO .......................................................................05
4. ANEXOS
4.1 Cartaz de Divulgação .....................................................................................07
4.2 Lista de presença ...........................................................................................08
4.3 Autorização .....................................................................................................09
4.4 Apresentação em power point ......................................................................10
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SEMINÁRIO
A UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ – UTFP R
E A INTERNACIONALIZAÇÃO PALESTRANTE : profº Dr. Éden Januário Netto. Graduado em Engenharia Industrial Elétrica com ênfase em Eletrônica e Telecomunicações pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, mestrado pela Universidade Estadual de Campinas, doutorado pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP e National Institutes of Health (NIH) – Bethesda – Maryland, EUA, professor do Departamento de Eletrônica da UTFPR. Consultor do MEC no período de outubro/2008 a junho/2009. Reitor da UTFPR, no período de outubro/2005 a julho/2008, assessor especial da Reitoria do Instituto Federal do Paraná, no período de março/2009 a janeiro/2013. Atualmente exerce o cargo de Assessor de Relações Internacionais da UTFPR. RESUMO DO CASO: Como estratégia de desenvolvimento, o governo brasileiro adotou a política de qualificação de indivíduos na área de Ciência e Tecnologia com o objetivo de permitir ao país participar de um seleto grupo de países que desenvolvem tecnologias na área industrial e militar. As maiores economias no mundo detêm patentes em diversas áreas de conhecimento, além de limitarem o acesso a determinadas tecnologias pelos países em desenvolvimento. Esses fatores ocasionam o pagamento pelo uso das patentes a custos consideráveis pelos mercados ou países, bem como a criação de entraves comerciais. A área de Ciência e Tecnologia envolve o Estado e os agentes privados em diversas interações, dentre outros processos, como o financiamento, criação de laboratórios, compra e disseminação de tecnologia, desenvolvimento de produtos e formação de pesquisadores especializados. Sob este último aspecto, o governo, por meio do Ministério da Educação e Ministério da Ciência e Tecnologia e seus órgãos integrantes (CNPq, Capes e Sesu) implantou programas na área acadêmica para que alunos de graduação e pós-graduação participem de intercâmbios internacionais em áreas prioritárias. De forma específica, o programa Ciência sem Fronteiras dá prioridade para vinte (20) áreas.
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O governo utiliza a Administração Pública, no presente caso: a Federal, para executar as Políticas Públicas e, nesse contexto, as Universidades Públicas e Institutos Federais são fundamentais para a formação acadêmica na área de C&T. Neste sentido, para compreender o papel desempenhado por uma instituição de ensino superior frente a esta Política Pública e como se instrumentaliza as suas práticas de gestão para implementar os programas foi convidado o Sr. Éden Januário Netto, Assessor de Relações Internacionais da UTFPR para explanar sobre o Programa de Mobilidade Estudantil – PME e o Ciência sem Fronteiras. SÍNTESE DA APRESENTAÇÃO Na abertura dos trabalhos, o discente apresentou um breve resumo do currículo do palestrante e o relacionamento do tema do Seminário com a disciplina de Tópicos Especiais do programa de mestrado em Planejamento e Governança Pública. Em decorrência de compromissos inadiáveis do profº Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira e profº Dr. Sérgio Tadeu Gonçalves Muniz, o aluno apresentou as razões do não comparecimento e agradeceu o aceite do convite e a presença neste dia pelo Dr. Éden Januário Netto, em seguida dirigindo-se ao público agradeceu pela presença de todos e posteriormente passou a palavra ao palestrante. Em suas palavras iniciais, o profº Dr. Éden Januário Netto agradeceu pelo convite e a presença dos alunos do mestrado expondo a sua satisfação em tratar do tema e do seu trabalho na Assessoria de Relações Internacionais, salientado que seria um “bate-papo”, algo bem informal para que todos ficassem à vontade para dialogar e sanar dúvidas durante a exposição.
De forma breve foi feita a apresentação do Programa de Mobilidade Estudantil – PME, tendo por finalidade a mobilidade acadêmica de estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação da UTFPR. A instituição havia termo de cooperação acadêmica com a França e Alemanha, estando em curso negociações com a Inglaterra. Como tema decorrente foi explanado sobre a instituição ter feito a adesão às chamadas públicas promovidas pela CAPES para o Programa Especial de Mobilidade Internacional em Ciência, Tecnologia e Inovação – Ciência sem Fronteiras.
O palestrante, após a explanação inicial, utilizou o audiovisual para
contextualizar o programa de mobilidade estudantil na instituição e outros congêneres, bem como um perfil das principais instituições internacionais que aceitam intercâmbio, as políticas dos países sobre o intercâmbio, números estatísticos e comentários sobre a China, Índia e Coréia do Sul e outros países.
A primeira pergunta foi relacionada ao entrave de participação dos estudantes brasileiros em função do idioma, sendo que o palestrante informou que este é um grande problema porque nas principais instituições que ofertam cursos
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na área de C&T predomina o Inglês. Desta forma, o governo instituiu, pela Capes, o programa My English on-line, como forma de suprir esta deficiência, mas os alunos apresentam grandes dificuldades no aprendizado.
A segunda pergunta foi quanto ao custo dos cursos, sendo relatado que o
programa Ciência sem Fronteiras oferta alguns tipos de bolsas, o CNPq e Capes também disponibilizam bolsas, conforme critérios estabelecidos. A UTFPR também trabalha com bolsas de estudo. As instituições participantes, principalmente em convênio com a UTFPR, não cobram pelos cursos, entretanto existem diversas outras universidades estrangeiras onde existe a cobrança de valores.
A terceira questão apontava sobre o fluxo dos alunos estrangeiros aos
países, tendo o profº Éden explicado que a grande maioria dirige-se para os Estados Unidos e Europa, neste continente o fluxo se concentra na Inglaterra, mas existem fluxos, em menor escala, para o Japão e Coréia do Sul, sendo ressaltado o problema do idioma. Países da Oceania, como a Austrália, têm despertado o interesse e aumento no número de cursistas.
Uma quarta indagação foi feita sobre a acreditação dos diplomas, em razão
que, na graduação, os alunos podem fazer o intercâmbio e concluir os estudos em outra instituição estrangeira podendo ocorrer problemas na validade dos créditos, compatibilidade entre a carga horária e grade curricular dos cursos. O palestrante informou que este é um problema que ainda tem de ser resolvido de forma mais abrangente, mas nos convênio firmados pela UTFPR ainda não aconteceram problemas.
Durante o debate foram esclarecidas algumas dúvidas e surgiram questões
mais pontuais. Na fase de encerramento do Seminário, o profº Dr. Éden Januário Netto convidou os participantes a conhecerem pessoalmente o Departamento de Relações Internacionais da UTFPR, também indicando o site institucional, colocando-se à disposição para contato pessoal e por e-mail para esclarecimentos.
O discente responsável agradeceu ao profº Éden pelo ótimo Seminário
apresentado e a presença e participação, no debate, dos alunos do programa de mestrado de Planejamento e Governança Pública, dando por encerrado o evento.
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ANEXOS
4.1 Cartaz de divulgação (Folder)
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4.2 Lista de presença
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4.3 Autorização
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4.4 Apresentação em power point
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
EDEN NETTOMARIA CRISTINA SOUZA
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Obstáculos: choque culturalObstáculos: choque culturalObstáculos: choque culturalObstáculos: choque cultural
Benefícios da internacionalizaçãoBenefícios da internacionalizaçãoBenefícios da internacionalizaçãoBenefícios da internacionalização
Fonte: IAU 2008 Internacionalization Survey
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RELAÇÕESINTERNACIONAIS
PROGRAMAS DE GOVERNO e ORGÃOS DE FOMENTO
CsF, AUGM, BRAMEX, Alfa, Erasmus,Grenoble, PEC-G, PEC-PG, PLI, ICInternacional, FIPSE, COFECUB, BRAFITEC,Marca, IsF, etc.
PROGRAMAS DA UTFPR
MEI, Seminário Internacional, ImersãoInglês, Dupla-diplomação (graduação epós), Divulgação interna, Capacitação dosservidores, Bolsas / apoio para missãointernacional (alunos e servidores), dentreoutros.
“A Internalização
não ocorre casualmente”
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ANO
Qua
ntid
ade
de a
luno
s
UTFPR enviados UTFPR recebidos
UTFPR – série histórica de intercambistas
10 March 2011
Record numbers of international studentsBy Sean Coughlan / BBC News education correspondent
The number of international students around the wor ld is continuing to rise sharply, with provisional figures from Unesco's Institute for Statistics revealing an annua l increase of 12%.
http:/ /www.bbc.co.uk/news/business-12671198
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USP UFSC UFMG UNIFEI UFRJ UNICAMP UNB UTFPR UFRGS UFCE UFSCar UNESP UFPE UFPR
CsF / out 2013Bolsas implementadas Engenharias
Referênciase rede
CsF- contemplados
34%62%
4%
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2º ANO
1º ANO
2º ANO
3º ANO
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2º ANO
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4º ANO
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3º ANO
2º ANO
1º ANO
BRASIL EUROPA- Bolonha
GRADUAÇÃO- Bacharelado- Licenciatura- C.S.T.
PÓS-GRADUAÇÃO- Mestrado
PÓS-GRADUAÇÃO- Doutorado
- Bachelor (inglês) ou- Licencee (francês)
- Mestrado
- Doutorado
GRAUS E SUAS EQUIVALÊNCIAS
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http:/ /www.timeshighereducation.co.uk/world-university-rankings/2012-13/subject-ranking/subject/ engineering-and-IT/ institution/massachusetts-institute-of-technology
PÓSGRADUAÇÃO
GRADUAÇÃO
INTERNACIONALIZAÇÃO“espontânea”
INTERNACIONALIZAÇÃO“estimulada”
- escala- enquadramento curricular
- internacionalização facultativa- rede internacional limitada
- faixa etária- competênciaprofissional (ent. de classe)
- seletivo- autonomia / flexibilidade
- internacionalização compulsória- rede internacional ampla
- faixa etária
-GRADUAÇÃO SANDUICHE (CsFe MEI/ UTFPR)- DUPLO DIPLOMA (UTC…)
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- Internacionalizaçãoé dos eixosde avaliação- Estrutura“curricular” maisflexível- Prof. Dr. tem proficiênciaem pelo menos
2 idiomas(sic)
- Rede de contato internacional privilegiada
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10º período
9º período
8º período
7º período
6º período
1º período
2º período
3º período
4º período
5º período
GRADUAÇÃO SANDUICHEEngenharias
7º período
8º período
11º período
DIPLOMA UTFPR
- parte do cursono exterior- períodos e duraçõesflexíveis
-acordode cooperação
- CIÊNCIA SEM FRONTEIRA- MEI / UTFPR
UTFPR U. EXTERIOR
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10º período
9º período
8º período
7º período
6º período
1º período
2º período
3º período
4º período
5º período
DUPLO DIPLOMAEngenharias
7º período
8º período
11º período
DIPLOMA UTFPRDIPLOMA U. EXTERIOR
-MEI / UTFPR - ACORDO ESPECÍFICO- ANÁLISE CURRICULAR- REGULAMENTAÇÃO
- RECURSOS R$ PARCIAIS- TUITION
UTFPR U. EXTERIOR
9º período
10º período
- Internacionalizaçãoé necessária (facultativa) - Estrutura“curricular” menosflexível- Prof. com baixaproficiênciaem idiomas- Rede de contato internacional restrita
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- Baixo nível de proficiência
- Baixo nível de proficiência
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
Muito obr igado
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