Universidade Técnica de Lisboa - Autenticação · Os 6 terminais das três fases do estator da...

20
Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ensaio da Máquina de Indução Laboratório de Máquinas Eléctricas

Transcript of Universidade Técnica de Lisboa - Autenticação · Os 6 terminais das três fases do estator da...

Universidade Técnica de Lisboa

Instituto Superior Técnico

Ensaio da Máquina de Indução

Laboratório de Máquinas Eléctricas

2

Índice 1. - Objectivos....................................................................................................................... 3

2. - Base teórica. ................................................................................................................... 3

3. - Transitórios de arranque da máquina de indução..................................................... 7

3.1 Introdução .......................................................................................................... 7

3.2 Placa de protecção do motor .............................................................................. 8

3.3 Desenvolvimento dos trabalhos. ........................................................................ 9

Rede de 230 V (Tensão composta) ...................................................................... 9

3.3.1 Arranque directo com a máquina ligada em triângulo.............................. 10

3.3.2 Arranque directo com a máquina ligada em estrela .................................. 10

3.3.3 Arranque estrela-triângulo ........................................................................ 10

Rede de 400 V (tensão composta)...................................................................... 12

3.3.4 Arranque com introdução de bobinas no estator....................................... 12

3.3.5 Arranque por autotransformador............................................................... 13

3.3.6 Utilização de arrancador suave ................................................................. 14

4. - Ensaios da máquina de indução................................................................................. 15

4.1 Introdução ........................................................................................................ 15

4.2 Ensaio em vazio ............................................................................................... 15

Esquema de ligações .......................................................................................... 15

4.3 Ensaio com o rotor bloqueado. ........................................................................ 16

4.4 Ensaio em carga ............................................................................................... 17

Máquina Assíncrona

3

1. - Objectivos. Nesta sessão de laboratório realizam-se dois trabalhos. No primeiro, visualizam-se os

transitórios de arranque da máquina de indução, e no segundo, estuda-se esta máquina em

regime normal de funcionamento ligada a uma rede eléctrica.

Os objectivos principais destes dois trabalhos são os seguintes:

• Aprender a efectuar o arranque da máquina de indução.

• Compreender as vantagens e inconvenientes de cada um dos métodos de

arranque.

• Mostrar o comportamento da máquina em regime transitório.

• Efectuar os ensaios que permitam a determinação dos parâmetros do esquema

equivalente da máquina de indução.

• Mostrar as características de funcionamento normal com carga mecânica

variável.

2. - Base teórica.

A máquina de indução de rotor em gaiola de esquilo, que constitui o objecto de

estudo destes dois trabalhos, é constituída por um estator com um circuito magnético no

qual estão implantados três enrolamentos distribuídos em cavas, e por um rotor constituído

por um circuito magnético de ferro macio também com cavas onde se encontram barras

condutoras curto-circuitadas nos topos (rotor em gaiola de esquilo ou em curto-circuito).

Os enrolamentos do estator são percoridos por um sistema trifásico de correntes

alternadas e sinusoidais quando forem alimentados por um sistema trifásico de tensões

também alternadas e sinusoidais da mesma frequência f. Sendo p o número de pares de

pólos da máquina, estas correntes criam um campo girante de indução magnética que roda

à velocidade de sincronismo dada por:

[ ]rpm 60p

fns = (1)

Rodando o rotor da máquina à velocidade de n [rpm], define-se o escorregamento

relativo como:

s

sn

nns −= (2)

Máquina Assíncrona

4

Em regime permanente, o estudo da máquina de indução pode ser feito com a ajuda

de um esquema equivalente como o representado na figura 1 onde o índice r se refere ao

rotor, o índice s ao estator e o índice m à magnetização.

Rr 1-s s

ir is j(Xs+Xr)

jBm Gm

Rs+Rr

us

im

Figura 1: Esquema equivalente aproximado da máquina de indução.

Em amplitudes complexas, a corrente do estator Is é dada pela soma (fasorial) da

corrente de magnetização Im (quase indutiva pura e de amplitude constante) com a corrente

equivalente do rotor Ir que depende fortemente do escorregamento.

O valor da resistência fictícia s

sRRs

Rrr

r −+=

1 determina o comportamento desta

máquina. Uma vez que o valor da resistência do rotor Rr é relativamente baixa, só se

obterão valores de correntes razoáveis com escorregamentos s baixos, próximos de zero,

de modo a que a resistência Rr/s seja elevada. No arranque, o escorregamento é unitário e

como consequência a máquina vai absorver correntes de arranque elevadas, podendo ser

várias vezes (4 a 8) superiores ao valor nominal (figura 2).

Esta corrente circula pela máquina e pela rede que a alimenta durante o transitório de

arranque, provocando quedas de tensão nas impedâncias da rede e consequentes

abaixamentos de tensão. Estas constituem perturbações à alimentação dos consumidores

vizinhos. Para diminuir estas perturbações é necessário reduzir o valor da corrente de

arranque usando métodos de arranque apropriados que se adaptem às caracteristicas da

rede onde o motor se encontra ligado e que também sejam adaptadas à carga mecânica que

este acciona.

Estes métodos de arranque traduzem-se, entre outros, por uma aplicação transitória de um

valor mais baixo de tensão ou pela introdução de impedâncias em série com os

enrolamentos do estator.

Máquina Assíncrona

5

No primeiro trabalho

descrito neste guia pretende

efectuar-se alguns arranques e

visualizar no osciloscópio as

formas de onda das grandezas mais

importantes (corrente e velocidade

de rotação).

A figura 2 apresenta o

andamento de algumas grandezas

importantes para a compreensão

do funcionamento da máquina

quando esta se encontrar

alimentada por uma rede de

energia. Estas grandezas estão

representadas em relação aos

valores nominais. Note-se que, em

funcionamento normal, apenas

interessa a zona próxima da

velocidade de sincronismo. Só

nessa zona se têm valores baixos

de corrente, valores razoáveis do

factor de potência, etc.

A figura 3 apresenta o

andamento das grandezas da

máquina de indução em função da carga mecânica, expressa aqui como a potência

mecânica fornecida à carga. Estas características são válidas apenas para a situação normal

caracterizada por escorregamentos pequenos.

-1 0 1 2 30

2

4

6Ir/IN

-1 0 1 2 3-4

-2

0

2T/TN

-1 0 1 2 3-1

0

1

FP

N/Ns

-1 0 1 2 30

2

4

6Is/IN

Figura 2: Andamento da corrente do estator, rotor, do binário, e

do factor de potência em função da velocidade de rotação da

máquina quando alimentada a tensão e frequência constantes.

Máquina Assíncrona

6

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Pu/PN

Is,T,Fp,s,η

Características

Is

Fp

T

s

η

Figura 3: Andamento do rendimento, factor de potência, binário e corrente absorvida em função da

carga (potência mecânica pedida).

Em funcionamento normal (a baixos escorregamentos) a resistência Rr/s é

determinante sendo a corrente Ir fortemente resistiva. O seu carácter resistivo vai

diminuindo à medida que o escorregamento s aumenta. A corrente Is será a soma de Im

com Ir com se mostra na figura 4 para dois pontos de funcionamento (a e b). Demonstra-se

que descreverá uma circunferência no plano de Argand. Como esta circunferência tem um

diâmetro bastante grande, na zona de funcionamento normal obtém-se um arco que, por ser

pequeno comparado com o diâmetro da circunferência, pode ser confundido com um

segmento de recta.

a

b

Is

Is

Ir

Ir Im

Vs

Figura 4: Diagrama vectorial da máquina em carga. (para dois valores de carga)

Máquina Assíncrona

7

3. - Transitórios de arranque da máquina de indução.

3.1 Introdução Este trabalho destina-se a estudar os principais tipos de arranque da máquina

assíncrona de rotor em gaiola.

Serão efectuados os seguintes arranques:

• Arranque directo em estrela

• Arranque directo em triângulo

• Arranque estrela/triângulo

• Arranque por autotransformador

• Arranque por introdução de bobinas no estator

• Utilização de arrancador suave.

Para todos estes ensaios regista-se num osciloscópio o andamento de duas grandezas:

a velocidade de rotação e a corrente absorvida.

Todos os ensaios serão efectuados com binário de

carga nulo (máquina em vazio).

A máquina de corrente contínua acoplada será

utilizada como gerador taquimétrico aproveitando o

fluxo remanescente do circuito de excitação. Os

terminais do circuito de campo deverão encontrar-se em

aberto. A tensão aos terminais do

induzido é proporcional à

velocidade de rotação do conjunto

“Máquina assíncrona - Máquina de

corrente contínua”.

Os esquema de ligações da

máquina de corrente contínua e do

osciloscópio encontram-se

representados nas figuras 5 e 6.

Figura 5: Esquema da máquina de

corrente contínua.

1 2 3

220 V ~

A

B

I

M3~

U V W

Osciloscópio

Sonda deCorrente

Velocidade

Figura 6: Ligações ao osciloscópio.

Máquina Assíncrona

8

Os 6 terminais das três fases do estator da máquina de indução encontram-se

dispostos da forma representada na figura 7.a. As ligações em estrela figura 7b ou em

triângulo 7c são fáceis de efectuar. Para se efectuar em ligação em estrela basta ligar os

terminais Z-X-Y com dois fios e tomar UVW como terminais da máquina. De igual modo,

para efectuar a ligação em triângulo, basta ligar U-Z, V-X, e W-Y.

Ligação em Estrela Ligação em TriânguloZ X Y

U V W

Z X Y

U V W

Z X Y

U V W

7a) Disposição 7b 7c)

Figura 7: Terminais do estator da máquina assíncrona trifásica

(ligação em estrela e ligação em triângulo).

Os enrolamentos do estator da máquina que irá ensaiar foram dimensionados

para suportar 230V. Assim, esta não poderá ser ligada em triângulo numa rede de

400 V.

Uma primeira série de ensaios será efectuada com uma rede de 230 V de tensão

eficaz composta. Para isso utilizar-se-á um transformador abaixador de 400/230V.

3.2 Placa de protecção do motor Existe uma placa de protecção do motor que é constituída por um disjuntor D, um

contactor KM1 e um relé térmico. Esta placa deverá ser sempre utilizada sendo colocada a

jusante da alimentação. O seu esquema encontra-se representado com fundo amarelo nos

vários esquemas que se descrevem a seguir.

Quando a bobina do contactor, representada pelo rectângulo ab (fig 10), for

alimentada com uma tensão alternada de 230V, faz fechar os contactos do contactor, não

só os contactos principais de potência, mas também o contacto auxiliar que se encontra

representado no bloco deste circuito de comando.

Máquina Assíncrona

9

No início os contactos estão abertos.

Pressionando o botão ON (fig. 8 e fig. 10) que está

ligado a um interruptor que se encontra normalmente

desligado, aplica-se a tensão à bobina e esta faz

fechar os contactos. Quando se fechar o contacto

auxiliar que se encontra em paralelo com este

interruptor, não é mais necessário pressionar o botão

ON.

Para interromper o circuito basta pressionar o

botão OFF que vai fazer abrir o interruptor que se

encontra em série com o circuito de comando.

Interrompendo a corrente da bobina, uma mola faz abrir os contactos e desliga-se assim o

motor.

3.3 Desenvolvimento dos trabalhos. Rede de 230 V (Tensão composta)

Ligue um transformador abaixador (fig. 9) de 400/230 V entre a rede e os terminais

UVW da placa de protecção.

Ligue a máquina aos terminais RST desta placa. De modo a alimentar o circuito da

bobina do contactor (ab) com 230V deverá ligar o ponto N a U ou a V (tensão composta

de 230V neste caso).

Figura 9: Transformador para a redução da tensão de 400V para 230V

Figura 8: Placa de protecção do motor

Máquina Assíncrona

10

3.3.1 Arranque directo com a máquina ligada em triângulo

Depois de ligado o disjuntor pressione o botão verde (ON).

Registe o transitório no oscilos-

cópio.

Anote o valor de pico da corrente de

arranque e o tempo de arranque. Tenha

atenção às escalas do osciloscópio e da

sonda de corrente.

Desligue a máquina actuando no

botão vermelho (OFF).

3.3.2 Arranque directo com a máquina

ligada em estrela

Repita o ensaio anterior mas com a

máquina ligada em estrela.

3.3.3 Arranque estrela-triângulo

Coloque um arrancador estrela-

triângulo entre a placa de protecção do

motor e este como indicado na figura 11.

Coloque o temporizador em 1,5 s. Ajuste

a escala de tempo do osciloscópio (200 ou

250 ms) por forma a registar os dois

transitórios.

R. térmico

U V W N

R S T

KM1

D

M3~

A B C

ab

OFF

ON

Circuito decomando

Figura 10: Arranque directo.

Máquina Assíncrona

11

U V W

Z X Y

KM5 KM6KM4

M3~

R. térmico

U V W N

KM1

D

A B C

R S T

Circuito decomando

ab

OFF

ON

Arrancador estrela-triângulo

UV W

Z X Y

YXZ

Figura 11: Arranque estrela-triângulo (Nesta figura não é mostrado o circuito de comando dos contactores

KM4, KM5 e KM6).

Máquina Assíncrona

12

Rede de 400 V (tensão composta)

Retire o transformador abaixador e ligue a máquina em estrela.

A bobina do contactor deverá ser alimentada com 230V. Neste caso a tensão

composta é 400V pelo que deverá agora ligar o ponto N da placa de protecção do

motor ao neutro da bancada.

3.3.4 Arranque com introdução de bobinas no

estator

Efectue as ligações do esquema da figura 12.

Com KM2 em aberto, ligue KM1.

Quando a velocidade atingir um valor próximo

da velocidade de sincronismo, curte-circuite as

bobinas de arranque actuando em KM2 (ON).

Registe o transitório no osciloscópio.

Bobinas de arranque da máquina de indução

O circuito de comando do contactor KM2 é apenas um interruptor com duas posições

(ON e OFF).

U V W

M3~

KM2

1

2

3 5

4 6

AU AV AW

BWBVBU

R. térmico

U V W N

R S T

KM1

D

ab

OFF

ON

Circuito decomando

Figura 12: Arranque com bobinas no

estator.

Máquina Assíncrona

13

3.3.5 Arranque por autotransformador

Neste trabalho faz-se uma manobra

simplificada que consiste em realizar apenas o

arranque, não efectuando a transição para a

situação normal (retirar de serviço o

autotransformador).

Ligue a máquina em estrela. Efectue as

ligações alimentando a máquina através do

autotransformador (transformador em

funcionamento de autotransformador), figura

15. Pressione o botão ON da placa de protecção

do motor. Registe o transitório.

O esquema de ligações de um sistema

completo de arranque por autotransformador

encontra-se representado na figura. 14.

A sequência completa de manobras seria a

seguinte:

1. Fecho manual do disjuntor D.

2. Fecho manual do contactor KM3, ligação estrela

do autotransformador.

3. Fecho manual de KM2. Alimentação através do

autotransformador. Arranque do motor com

tensão reduzida.

4. Abertura de KM3. Eliminação da ligação estrela

do autotransformador. Ligação através das

reactâncias que constituem parte do

autotransformador.

5. Fecho de KM1, ligação final da máquina à rede.

R. térmico

U V W N

R S T

D

KM1

M3~

ab

OFF

ON

Circuito decomandoA B C

A3 B3 C3

A2 B2 C2

A1 B1 C1

Figura 13: Arranque por autotransformador.

(simplificado)

R. térmico

U V W N

R S T

D

KM1

M3~

KM3

KM2 ab

OFF

ON

Circuito decomandoA B C

Figura 14: Arranque por autotransformador.

Máquina Assíncrona

14

Figura 15 : Autotransformador para arranque da máquina de indução

3.3.6 Utilização de arrancador suave

Introduza o arrancador

electrónico entre a placa de

protecção do motor e o

motor, figura 16.

Ligue a alimentação

do arrancador suave a uma

tomada da bancada. Faça o

arranque actuando no

interruptor do arrancador

electrónico (ON) e registe o

transitório.

Para fazer a paragem,

actue de novo no mesmo

interruptor passando-o para

a posição OFF.

R. térmico

U V W N

R S T

KM1

D

M3~

A B C

ab

OFF

ON

Circuito decomando

Arrancador suave

Placa de protecção

Figura 16: Arranque por arrancador suave.

Máquina Assíncrona

15

4. - Ensaios da máquina de indução. 4.1 Introdução Nos ensaios efectuados neste segundo trabalho estudar-se-á o funcionamento da

máquina assíncrona nas seguintes situações:

•vazio

• curto-circuito

• carga

Com estes ensaios pretende determinar-se os parâmetros do esquema equivalente, as

perdas, o rendimento e traçar as principais características do motor.

4.2 Ensaio em vazio Esquema de ligações

O esquema de ligações da máquina de indução encontra-se na figura 17.

Figura 17: Esquema de ligações para os ensaios em vazio e com rotor bloqueado.

AT: Autotransformador trifásico W: Wattímetro trifásico

V: Multímetro A: Pinça multimétrica

Ligue a máquina em estrela.

Efectue o arranque da máquina aumentando progressivamente a tensão aplicada ao

motor recorrendo ao autotransformador com regulação de tensão.

Ligue o taquímetro de bancada.

RSTN

M3~

V

AAT

W

V3

V2

V1

Máquina Assíncrona

16

Com a tensão aplicada à máquina num valor próximo do nominal, leia e registe os

valores na tabela seguinte:

Vs (V) Is (A) P1 (W) N (rpm)

Pare a máquina reduzindo a tensão aplicada a zero.

4.3 Ensaio com o rotor bloqueado.

Utilize as mesmas ligações do ensaio em vazio.

Bloqueie o veio da máquina segurando-a com a mão, uma vez que o binário é

reduzido.

Eleve progressivamente a tensão aplicada à máquina até atingir a corrente nominal

do primário (IN=4.9A).

Registe os valores na tabela.

Vs (V) Is (A) P1 (W)

Máquina Assíncrona

17

4.4 Ensaio em carga O esquema de ligações da máquina de indução encontra-se representado na figura

18.

A máquina de corrente

contínua vai funcionar como

gerador obrigando a máquina

de indução a fornecer-lhe

potência mecânica.

As ligações para a

máquina de corrente contínua

encontram-se representadas na

figura 19. Todos os voltí-

metros e amperímetros indica-

dos já se encontram

instalados.

VA

Rectificador + Medidas

RSTN

+

-

V

AC

D

A

B

Rb

AT

Figura 19: Esquema de ligações da máquina DC para o ensaio em carga.

A-B: Terminais do circuito induzido C-D: Terminais do circuito de campo

R. térmico

U V W N

R S T

KM1

D

M3~

A B C

ab

OFF

ON

Circuito decomando

Arrancador suave

Wattímetro

Pinça Amp.

Placa de protecção

Máquina decorrente contínua

Acoplamentomecânico

Figura 18: Esquema de ligações da máquina de indução.

Máquina Assíncrona

18

Rb: Resistência de carga ESSELTE STUDIUM colocada no ponto de resistência mínimo com as três

fases em paralelo.

Figura 20: Ligação da máquina DC que funciona como carga

1. Ligue a máquina em estrela.

2. Efectue as ligações relativas à máquina de indução (figura 18).

3. Efectue as ligações relativas à máquina de corrente contínua (figura 19).

4. Coloque os comutadores da resistência bR no valor correspondente à resistência

mínima (comutadores em 7 e 56). Coloque o comutador na posição 220/127 V.

5. Ligue a alimentação do arrancador suave.

6. Ligue o taquímetro.

7. Ligue o disjuntor da bancada.

8. Faça o arranque da máquina de indução actuando na placa de protecção e depois

no arrancador suave.

9. Ligue o ventilador da máquina.

Varie a corrente de excitação da máquina de corrente contínua de forma a elevar a

tensão DC gerada e assim aumentar a potência dissipada na resistência e por consequência

submeter o motor de indução a cargas cada vez maiores. Deverá terminar o ensaio quando

obtiver, aproximadamente, 5 A de corrente no estator da máquina de indução.

Máquina Assíncrona

19

Os valores da tensão e da corrente aos terminais do induzido da máquina de corrente

contínua (Vdc e Idc ) deverão ser tomados como medidas auxiliares que irão permitir

determinar o valor do binário e da potência mecânica fornecida pelo motor assíncrono.

Leia e registe em cada ponto os valores da tabela seguinte:

Tenha em atenção os valores nominais

da máquina que são:

PN=2.2 kW; VN=400 V; NN=1420 rpm;

ηN=0,8; cosϕN=0,82; IN=4.9 A; TN=15 Nm

Os valores a calcular podem ser

obtidos a partir das expressões (3).

1

1

602

cos

3602

PPη

nTP

SPIVS

n

IVT

m

m

ss

dcdc

=

π×=

=

π×

=

(3)

Reduza a carga e desligue o motor assíncrono actuando no arrancador suave.

Desligue o disjuntor de corrente alternada. Desligue o ventilador

Vs

(V)

Is

(A)

P1

(W)

n (rpm)

Vdc

(V)

Idc

(A)

Máquina Assíncrona

20

Notas para o monitor:

1. Atenção aos ensaios que deverão ser feitos a 230V (composta). Neste caso o

circuito de controlo dos contactores deverá ser alimentado com uma tensão

composta pois a bobina do contactor é de 230V.

2. O arrancador suave é frágil. É fabricado com dispositivos de electrónica de

potência. Não suporta curto-circuitos.

3. Antes da aula verifique se os ventiladores estão a funcionar correctamente.

Verifique também o funcionamento dos conta rotações.

4. Configuração do osciloscópio TEKTRONIX:

• Trigger: (tipo: borda; Origem: CH1; Inclinação: Subida; Modo: Normal;

Acoplamento: CC

• Aquire (Amostra; Médias - 4)

• CH1 – Velocidade 500mV

• CH2 – Corrente 100 mV

• Tempo – 50 mS