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1 UNIVERSIDADE POTIGUAR UNP PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA CURSO DE ENFERMAGEM LUÍS FERNANDO PIRES DOS SANTOS MAGNO GUTEMBERG SOUZA DA SILVA MARIA DA CONCEIÇÃO SOARES DA SILVA MARIA SUELEIDE FEITOSA PINHEIRO RENATA RAFAELA DA SILVA ROBSON EDNEY MARIANO NASCIMENTO E SILVA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DIANTE DA RELAÇÃO POLIFARMÁCIA E DA PREVENÇÃO DE FRATURA DE FÊMUR NO IDOSO: revisão integrativa NATAL 2013

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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA

CURSO DE ENFERMAGEM

LUÍS FERNANDO PIRES DOS SANTOS

MAGNO GUTEMBERG SOUZA DA SILVA

MARIA DA CONCEIÇÃO SOARES DA SILVA

MARIA SUELEIDE FEITOSA PINHEIRO

RENATA RAFAELA DA SILVA

ROBSON EDNEY MARIANO NASCIMENTO E SILVA

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DIANTE

DA RELAÇÃO POLIFARMÁCIA E DA PREVENÇÃO DE FRATURA DE FÊMUR

NO IDOSO: revisão integrativa

NATAL

2013

2

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DIANTE

DA RELAÇÃO POLIFARMÁCIA E DA PREVENÇÃO DE FRATURA DE FÊMUR

NO IDOSO: revisão integrativa

Maria da Conceição Soares da Silva¹; Magno Gutemberg Souza da Silva²; Robson Edney Mariano Nascimento e

Silva³; Luís Fernando Pires dos Santos4; Maria Sueleide Feitosa Pinheiro

5; Renata Rafaela da Silva

6

RESUMO: A população idosa tem índices de morbimortalidade elevados, devido ao uso crônico de múltiplos fármacos em decorrência das inúmeras doenças crônicas que esse idoso é acometido. O presente trabalho tem com objetivo geral identificar as ações utilizadas pelo enfermeiro na Estratégia da Saúde da Família (ESF) na prevenção de fratura de fêmur no idoso e as estratégias de enfermagem ao idoso relacionado à polifarmácia e tem como objetivos específicos reconhecer as estratégias mais utilizadas pelo enfermeiro diante dos efeitos adversos da polifarmácia. Foram levantados 88 artigos periódicos, porém apenas 27 atendiam aos objetivos propostos, tendo como eixos norteadores para análise as ações de enfermagem na prevenção de fratura de fêmur e as estratégias mais utilizadas pelo enfermeiro. Como resultados obtidos foram encontrados apenas um artigo que faz referência sobre as ações de enfermagem na prevenção de fratura de fêmur no idoso e três artigos que descrevem as estratégias utilizadas pelos enfermeiros na ESF. Como considerações finais tem-se que o aprazamento de horários das medicações e a supervisão do enfermeiro na prevenção de quedas são algumas das estratégias utilizadas pelo enfermeiro. Em vista da escassez de estudos na literatura nacional referente ao tema, sugere-se mais pesquisas e divulgação de estudos apontando a qualidade assistencial de enfermagem na atenção primária.

Palavras-chave: Enfermagem. Idoso. Prevenção. Fratura. Fêmur.

1Graduada em Enfermagem pela Universidade Potiguar (UNP), Pós-graduanda em Enfermagem em Cardiologia e

Hemodinâmica – UNP; Diretora da Clínica de Enfermagem do RN. Email: [email protected]; 2Graduado em

Enfermagem pela UNP, Pós-graduando em Enfermagem Urgência, Emergência e Trauma pela UNP; Diretor da Clínica de

Enfermagem do RN. E-mail: [email protected]; ³Orientador: Graduado em Enfermagem e Obstetrícia pela

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, Especialista em Auditoria em Serviços de Saúde pela FACISA e

Vigilância Sanitária pela Universidade Potiguar – UnP, Aluno Especial do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da

UFRN, Membro Colaborador do GEPFIS e Professor do Curso de Graduação em Enfermagem na UnP, Supervisor Acadêmico

Administrativo da Graduação em Enfermagem e Coordenador da Especialização em Urgência, Emergência e Trauma. E-mail:

[email protected]. 4Graduado em Enfermagem pela UNP, Especialista em Práticas Pedagógicas no Ensino Superior

pela UNP e Licenciado em Educação Artística pela UFRN. E-mail: [email protected]. 5Graduada pela Faculdade de

Excelência de Ensino (ESTÀCIO), Pós-graduanda em Enfermagem em cardiologia e Hemodinâmica pela UNP. E-mail:

[email protected]. 6Acadêmica de Enfermagem do 8º Período na UNP. E-mail: [email protected].

3

1 INTRODUÇÃO

1

O envelhecimento populacional vem sendo assunto de pesquisas para vários

estudiosos devido ao seu crescimento nas ultimas décadas. A população idosa em países

desenvolvidos é considerada acima de 65 anos de idade e países em desenvolvimento mais de

60 anos. Existem ainda dados recentes da estimativa que esses indivíduos já compõem 11,1%

da população totalizando 21 milhões de brasileiros em processo de envelhecimento e que em

2050 cheguem à cifra de dois bilhões (PEREIRA, 2009).

Neste sentido, o envelhecimento é crescente também na prevalência de doenças

neurodegenerativas e psiquiátricas, além de enfermidades cardiovasculares e metabólicas,

acarretando o uso crônico de medicamentos e que nem sempre é possível ter um

acompanhamento médico e de enfermagem rigoroso para que se observem seus efeitos

adversos e colaterais. (HAMRA, 2007)

Estima-se que nos países desenvolvidos cerca de 20 a 40% dos indivíduos fazem uso

de múltiplos agentes farmacológicos associados e, no mínimo, 90% da população idosa utiliza

um agente, chegando à média de quatro fármacos por indivíduos. No mercado brasileiro

atualmente houve um aumento de medicamentos disponíveis em 500% nos últimos anos,

atingindo 17.000 novos nomes genéricos/comerciais, levando a um aumento no consumo de

múltiplas classes de medicamentos em distintas cidades. (SECOLLI, 2010)

Entretanto, o consumo de múltiplos medicamentos tem como principal objetivo

potencializar os efeitos terapêuticos no sentindo de diminuir os efeitos adversos e

consequentemente as doses terapêuticas, prevenção da resistência, proporcionando maior

comodidade ao cliente. (SIMÕES, 2005) Dentre os fatores que vêm sendo responsabilizado

4

pelo risco de quedas e consequentemente de fraturas na população idosa está a interação

medicamentosa que pode ocasionar alterações motoras, problemas cardiovasculares,

distúrbios no sono e/ou eletrolíticos. (HAMRA, 2007)

Neste raciocínio, é de responsabilidade do profissional enfermeiro juntamente com o

médico desenvolver estratégias e implementar ações que tenham por finalidade proporcionar

melhorias na qualidade de vida, no que concernem os princípios gerais da Política Nacional

de Atenção Básica (PNAB). (Ministério da Saúde, 2009).

Então será que o aprazamento de horário de medicamentos pode ser considerado ou é

utilizado como estratégia para evitar a fratura de fêmur no idoso? Diante desta hipótese e de

toda problematização e contextualização apresentada, questiona-se: Qual a atuação do

enfermeiro na Estratégia da Saúde da Família (ESF) relacionada à prevenção de fratura de

fêmur no idoso? Como se dá a assistência de enfermagem em apoio aos idosos e seus

familiares diante da polifarmacia?

O presente estudo pretende como objetivo geral identificar artigos na literatura

nacional, no período de 2001 a 2012, que relatam as ações utilizadas pelo enfermeiro da ESF

na prevenção de fratura de fêmur no idoso e as estratégias de enfermagem ao idoso

relacionado à polifarmacia. Nos objetivos específicos reconhecer as estratégias mais utilizadas

pelos enfermeiros diante dos efeitos adversos no evento da polifarmacia.

Este artigo se justifica por se fazer necessário estudos sobre as ações preventivas de

fratura de fêmur no idoso decorrente da polifarmácia, diante do exposto que circunda a saúde

do idoso e a carência de números de publicações sobre o tema abordado na literatura nacional.

Trata-se de uma pesquisa do tipo Revisão Integrativa, utilizando artigos indexados de

2001 a 2012. A coleta de dados foi realizada a partir de fontes secundárias por meio de

5

levantamentos literários no banco de dados na web da Biblioteca Virtual em Saúde (Literatura

Latino Americana e do Caribe em Ciências de Saúde e Scientific Electronic Library). Foram

utilizados, para busca dos artigos, os seguintes descritores e suas combinações: enfermagem,

idoso, polifarmacia e prevenção de fratura de fêmur.

O critério de inclusão da pesquisa foi relacionado aos tipos de publicação, onde

trabalhos evidenciavam a assistência de enfermagem na prevenção de fratura de fêmur em

idoso e ações preventivas relacionadas aos efeitos adversos da polifarmacia. Como forma de

exclusão artigos que onde o tema mesmo relacionando com os descritores não havia coerência

com a busca do tema do presente trabalho.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Envelhecimento, Queda e Polifarmácia.

O corpo humano é formado por vários ossos, tendo o fêmur como o maior de todos e

responsável pelo suporte de carga e a marcha, por isso que há uma maior incidência na fratura

após queda. Quando um idoso cai, logo vem à dor e uma fratura de fêmur proximal, devido à

fragilidade dos seguimentos ósseos, decorrente de osteoporose, acuidade visual diminuída,

fraqueza muscular, diminuição do equilíbrio associada à maior tendência que estes indivíduos

apresentam por sofrer quedas, que na sua maioria das vezes são de baixa energia, exemplo no

ambiente doméstico, já que passam maior parte de sua vida realisando tarefas domésticas.

(ENGEL, 2005)

Ressalta-se ainda que cerca de 30% das mulheres na faixa etária de 70 anos de idade

sofrem fratura do fêmur proximal. Esta incidência aumenta para mais 12% na idade acima de

6

85 anos. De acordo com as estatísticas realizadas na última década do século anterior nos

Estados Unidos cerca de 250 mil casos de fratura de fêmur são do tipo proximal e que em

2040 essa incidência aumentará de 02 a 03 vezes no número de casos. (HEBERT, 2009)

Ainda em relação às fraturas, no caso do tipo terço proximal de fêmur, principalmente

as fraturas transtrocanterianas e do colo de fêmur respectivamente, merecem destaque por sua

gravidade, devido o auto- índice de complicações. (MONTEIRO, 2010)

A mortalidade após a fratura da extremidade proximal do fêmur é maior nos primeiros

meses pós-trauma, sofrendo um declínio nos meses subsequentes. (ROCHA, 2009)

Estudos afirmam que cerca de 15% dos idosos morrem no primeiro ano pós- fratura

por se tonarem incapazes de deambular devido a dor causada ao tentar apoiar seu peso sobre o

membro afetado, tornando-se acamados. Consequentemente levando esses idosos a

desenvolverem vários problemas inerentes, como por exemplo, pneumonia, trombo

embolismo pulmonar, úlceras de decúbito, dentre outras. (TRELHA, 2007)

Em decorrência das incidências de fraturas em idosos, o Brasil constitui um segmento

populacional que mais cresce devido à transição demográfica, considerando o país o sexto em

taxa mundial de envelhecimento populacional prevendo que em 2020 existirão 14,2% da

população brasileira. Nesse contexto há também uma repercussão na saúde por meio de

mudanças no perfil de morbi-mortalidade. (FERREIRA, 2010)

De acordo com Cruz (2011) ao envelhecer e se tornar fraco, o idoso se torna

susceptível a doença, uma vez que a velhice enfraquece e abre as portas para a doença. Em

geral esses idosos possuem doenças pré-existentes, levando em consideração que estudos

mostram que 85% apresentam algum tipo de doença crônica. Em média esses idosos

apresentam 2,5 diagnósticos diferentes. (MARIN, 2008)

7

Ainda neste mesmo contexto, devido à existência de doenças crônicas, dentre elas

diabetes, acidente vascular cerebral, neoplasias, hipertensão arterial, demência senil e outras,

se faz necessário o uso de múltiplos agentes farmacológicos para o seu tratamento.

Nos últimos anos tornou-se significativo o avanço em ciências médicas no sentido de

uma maior perspectiva, beneficiando a qualidade de vida dessa população e proporcionando

benefícios no controle dessas substâncias. Por outro lado, autores ressaltam a incidência de

morte após o evento de fratura de fêmur, atingindo de 20 a 30% nos idosos. (SOUZA, 2007;

MESQUITA, 2009)

Nos últimos anos a polifarmácia tornou-se um fenômeno natural na vida destas

pessoas com mais de 65 anos. Embora não exista um número exato de agentes farmacológicos

que expressem a polifarmácia, pode-se dizer que é a utilização de dois ou mais medicamentos

(FIGUEIREDO, 2005).

Estudos realizados afirmam que 80% dos idosos consomem de 2, 3 a 4 medicamentos

por dia, com a seguinte classificação: leve, moderada e grave. Decifrando cada um deles, leve

é o uso de dois a três fármacos, moderado de quarto a cinco e grave de cinco ou mais

medicamentos. Deve-se atentar pra o fato de que o uso desnecessário de múltiplos agentes

causa efeitos colaterais desnecessários e interações perigosas. Aliado a tal circunstância, tem-

se, também, Intensificado o fato de que para cada medicamento utilizado existe um aumento

de 65% na probabilidade de internação hospitalar devido aos efeitos adversos das drogas.

(FLEMING, 2005; SOUZA, 2007)

8

2.2 Políticas Públicas e Atuação do Enfermeiro

No contexto das políticas públicas MOTTA (2007) infere que no Brasil é evidente o

processo de envelhecimento e muitas são as políticas que focam o idoso e sua família,

destinadas a proteger os idosos como cidadãos cada vez mais presentes nas sociedades

mundiais, como a Lei Orgânica da Saúde (LOS) (n° 8080/90), a Política Nacional do Idoso

(n° 8842/94) e finalmente o Estatuto do Idoso (Lei n° 10.741/2003), conforme anexo A.

Já o Pacto pela Vida criado em 2006 tem como uma de suas prioridades a Saúde do

Idoso. Em 19 de outubro de 2006 foi criado a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa

(PNSPI), portaria GM nº. 2.528, cujo teor assevera que a atenção à saúde do idoso terá como

porta de entrada a Atenção Básica/Saúde da Família. Cabe destacar ainda as referências às

redes de serviços especializados de média e alta complexidade. (LIMA, 2009)

Segundo Kusumota (2007) o papel do enfermeiro ganha destaque na atenção à saúde

do idoso, seguindo os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), sobre a assistência

planejada, necessitando ter voz ativa na tomada de decisão durante a promoção a saúde em

virtude da sua competência. Ressalta-se também para o fato da enfermagem ser uma profissão

que depende de esforços que contribuem para o aumento da perspectiva de vida, dessa forma

quando o enfermeiro participa ativamente da elaboração das políticas públicas está

contribuindo tanto para o exercício da cidadania do idoso, quanto para a diminuição da

exclusão na velhice.

9

3 METODOLOGIA

A metodologia de aplicabilidade do presente estudo é de revisão integrativa com uma

abordagem qualitativa.

A revisão integrativa é um método de pesquisa que permite a busca, a avaliação crítica

e a síntese das evidências disponíveis do tema investigado, sendo o seu produto final o estado

atual do conhecimento do tema investigado, a implementação de intervenções efetivas na

assistência à saúde e a redução de custos, bem como a identificação de lacunas que

direcionam para o desenvolvimento de futuras pesquisas. (GALVÃO, 2008)

O estudo por sua vez iniciou-se com uma pesquisa literária por ser uma das melhores

formas de iniciar um estudo levando em consideração a semelhança e diferenças entre os

artigos de referência. O campo de pesquisa de informações em meios eletrônicos é de grande

relevância para os pesquisadores proporcionando uma frequente atualização. (CARVALHO,

2010)

O período de pesquisa literária foi entre agosto de 2011 a maio de 2012. Foram

encontrados 110 (cento e dez) artigos publicados de 2001 a 2012, dos quais apenas 88 (oitenta

e oito) foram utilizados por atenderem aos questionamentos e se aproximarem dos objetivos

desta pesquisa. Baseados em bancos de dados da web na Biblioteca Virtual em Saúde

(Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências de Saúde e Scientific Electronic

Library), bem como fontes do Ministério da Saúde (MS).

Os critérios de inclusão utilizados foram artigos de publicação relacionados ao tema,

onde trabalhos evidenciavam as estratégias utilizadas pelo enfermeiro da ESF na prevenção

de fratura de fêmur no idoso relacionado ao efeito do advento da polifarmacia.

10

Para um melhor refinamento utilizou-se outros descritores, resultando na identificação

de 37 (trinta e sete) artigos que fazem referência a saúde do idoso, 10 (dez) a prevenção de

fratura de fêmur, 27 (vinte e sete) a polifarmacia em idoso, 05 cinco a interação

medicamentosa no idoso e 09 (nove) a assistência de enfermagem a saúde do idoso na ESF,

totalizando 88 (oitenta e oito) artigos. Porém apenas 04 (quatro) respondem aos objetivos

propostos.

Frente ao exposto descrito anteriormente e procurando uma melhor compreensão e

ordenamento sistemático na análise e discussão dos resultados foram desenvolvidas duas

tabelas. A primeira compõe os artigos selecionados que correspondiam aos objetivos e

organizados em duas categorias de análises: as ações utilizadas pelo enfermeiro da ESF na

prevenção de fratura de fêmur e as estratégias de enfermagem ao idoso decorrente dos efeitos

adversos da polifarmácia, resultando em 04 (quatro) documentos.

E por fim, a segunda tabela contém as estratégias mais utilizadas pelos enfermeiros da

ESF diante do evento da polifarmacia, como forma de entendimento dos objetivos

específicos.

4 ANÁLISE E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS

Diante dos resultados obtidos foram apresentados e discutidos com as seguintes

categorias de análises: as ações utilizadas pelo enfermeiro da ESF na prevenção de fratura de

fêmur e as estratégias de enfermagem ao idoso decorrente dos efeitos adversos da

polifarmacia.

11

A tabela 01 mostra os documentos e títulos identificados com os eixos em discussão:

Tabela 01 – Identificação de Documentos e Ações de prevenção de fratura de fêmur no

idoso e as estratégias de enfermagem relacionado a polifarmacia

Número de

artigos

pesquisados

Eixo de

discussão

Base de

Dados

Referências dos artigos pesquisados

01

Ações

utilizadas

pelo

enfermeir

o na

prevenção

de fratura

de fêmur.

LILACS

SEVERO, Danusa; GARLET, Marta Somavilla;

ZANCHETTIN, Suelen.A Importancia da

Assistencia de Enfermagem em Idosos com

Fratura Priximal de Fêmur. Disponível em:

http://ufel.edu.br/cic/2011/anais/pdf/CS/CS_0004

2.PDF, acessado: 23/03/2012 às 10HS56MIN.

SECOLI, Silvia Regina. Polifarmácia: interação

medicamentosa e reações adversas no uso de

medicamentos por idosos. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-

71672010000100023&script=sci_arttext.

Acessado 08/11/2011 às 23HS19MIN

FERREIRA, Denise Cristina de Oliveira;

12

03

Estratégia

s de

enfermag

em ao

idoso

decorrent

e dos

efeitos

adversos

da

polifarmá

cia

LILACS

YOSHITOME, Aparecida Yoshie. Prevalência e

características das quedas de idoso

institucionalizadas. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext

&pid=S0034-

71672010000600019&lang=pt&tlng=. Acessado

04/05/2012 às 13HS31MIN

MARIN, Maria José Sanches; RODRIGUES

Luciane Cristine Ribeiro; DRUZIAN Suelaine;

CECÍLIO, Luiz Carlos de Oliveira. Diagnósticos

de enfermagem de idosos que utilizam

múltiplos medicamentos. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext

&pid=S0080-62342010000100007&tlng=.

Acessado 02/05/2011 às 11HS55MIN

Fonte: Originado da pesquisa.

Em análise aos artigos agrupados na tabela acima, em relação a primeira categoria,

evidenciou a existência de 01 artigo referente às ações de enfermagem utilizadas pelo

enfermeiro na prevenção de fratura de fêmur no ano de 2011, ressaltando que a prevenção de

fratura é decorrente das ações preventivas de quedas. O artigo em referência ao tema dar-se de

um estudo apresentado em um congresso de referência científica da Universidade Federal de

Pelotas (UFPEL).

O artigo evidencia a importância da enfermagem como educador e provedor em saúde

no que se refere nos aspectos relacionados aos fatores ambientais (iluminação inadequada,

13

tapetes soltos ou com dobras, superfícies escorregadias, ausência de corrimões em corredores

e banheiros), acuidade visual, alteração de marcha e do equilíbrio, déficit cognitivo e uso da

polifarmácia.

É notável a escassez de artigos que evidenciam estudos sobre as ações preventivas

com ênfase no enfermeiro, entretanto há diversos estudos na literatura brasileira que relatam

as ações em conjunto, de maneira interdisciplinar e multiprofissional.

Neste sentido Fonseca (2009) infere que a interdisciplinaridade é essencial para a

investigação do risco de quedas em pacientes idosos, para que haja uma elaboração do

planejamento de estratégias de programa de prevenção de quedas de idosos, como forma de

prevenção de fraturas. Em vista que a queda, por ser um evento multifatorial e a principal

causa de fraturas, a equipe de saúde norteia as estratégias na prevenção da queda para uma

melhor educação aos idosos e as famílias no sentido de rever medicamentos, redução dos

obstáculos existentes nas residências, planejamento do espaço público e atividades que

venham reforçar a musculatura, a flexibilidade e equilíbrio desse idoso.

Ainda em análise dos artigos pesquisados, monstram que a atenção básica é

responsável pela precaução de quedas como forma preventiva na fratura de fêmur, a atenção

secundária pela diminuição das sequelas e a terceira pela reabilitação desse idoso ao convívio

a sociedade, porém diversos estudos na literatura brasileira evidenciam a queda como risco

multifatorial na fratura de fêmur e que aumenta de acordo com a idade, enfatizando

prevenções no evento da queda. Contudo o enfermeiro por ser peculiar ao cuidado na atenção

básica confirma a deficiência de estudos desse profissional na assistência preventiva de

fratura de fêmur.

Em análise da segunda categoria da tabela 01, identificaram os artigos que relatam as

estratégias de enfermagem ao idoso decorrente dos efeitos adversos da polifarmácia. Dentre

14

vinte e sete (27) artigos em estudos, apenas 03 (três) descrevem a atuação da enfermagem nas

estratégias dos efeitos adversos da polifarmacia.

Segundo Hamra (2007) estudos realizados com 205 idosos, vítimas de fraturas

decorrente de queda chegou à conclusão que 72,5% faziam uso de algum medicamento nas 24

horas que antecederam a fratura. Isso mostra a importância que a interação medicamentosa

causa aos idosos e que o uso da polifarmacia é de forte relação com as quedas.

Considerando a importância que representa o uso correto de medicamentos entre a

população idosa e a necessidade de se adotarem estratégias que visem evitar a interação

medicamentosa, há precisão de estudos em educação na saúde que retratem as estratégias de

enfermagem como aprimoramento da assistência a saúde do idoso.

Neste caso, esse tipo de atenção primária deve ser voltada para a prevenção e

identificação de sinais e sintomas característicos da fragilidade e vulnerabilidade, um

contínuo e complexo processo que envolve a interação de fatores biopsicossocial, juntamente

com a ocorrência de condições geradoras de dependência e institucionalização, como

alterações cognitivas, incontinência urinária, instabilidade da marcha e quedas (FERREIRA,

2010). Contudo, a participação da equipe multiprofissional no processo saúde/doença é

evidente no restabelecimento desse indivíduo e agrega a ideia de poucos artigos que

evidenciam um único profissional na elaboração e execução das estratégias preventivas.

A tabela 2 mostra as estratégias mais utilizadas pelos enfermeiros da ESF diante do

evento da polifarmacia, de acordo com os artigos analisados.

15

Tabela 2 – Estratégias mais utilizadas pelos enfermeiros diante dos efeitos adversos no

evento da polifarmacia.

Número

de artigos

pesquisad

os

Bases de

dados

Estratégias

Periódicos pesquisados

02

LILACS

Uso racional dos

medicamentos

SECOLI, Silvia Regina.

Polifarmácia: interação

medicamentosa e reações adversas

no uso de medicamentos por idosos.

Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S

0034-

71672010000100023&script=sci_artte

xt. Acessado 08/11/2011 às

23HS19MIN

FERREIRA, Denise Cristina de

Oliveira; YOSHITOME, Aparecida

Yoshie. Prevalência e características

das quedas de idoso

institucionalizadas. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script

16

=sci_arttext&pid=S0034-

71672010000600019&lang=pt&tlng=.

Acessado 04/05/2012 às 13HS31MIN

01

LILACS

Orientação dos riscos

da interrupção, troca,

substituição ou inclusão

do medicamento

SECOLI, Silvia Regina.

Polifarmácia: interação

medicamentosa e reações adversas

no uso de medicamentos por idosos.

Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S

0034-

71672010000100023&script=sci_artte

xt. Acessado 08/11/2011 às

23HS19MIN

01

LILACS

Aprazamento criterioso

de horários da

prescrição/receita

médica

SECOLI, Silvia Regina.

Polifarmácia: interação

medicamentosa e reações adversas

no uso de medicamentos por idosos.

Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S

0034-

71672010000100023&script=sci_artte

xt. Acessado 08/11/2011 às

23HS19MIN

MARIN, Maria José Sanches;

RODRIGUES Luciane Cristine

17

01

LILACS

Identificar os

diagnósticos de

enfermagem

Ribeiro; DRUZIAN Suelaine;

CECÍLIO, Luiz Carlos de Oliveira.

Diagnósticos de enfermagem de

idosos que utilizam múltiplos

medicamentos. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script

=sci_arttext&pid=S0080-

62342010000100007&tlng=.

Acessado 02/05/2011 às 11HS55MIN

01

LILACS

Supervisão da

enfermagem no risco de

queda

FERREIRA, Denise Cristina de

Oliveira; YOSHITOME, Aparecida

Yoshie. Prevalência e características

das quedas de idoso

institucionalizadas. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script

=sci_arttext&pid=S0034-

71672010000600019&lang=pt&tlng=.

Acessado 04/05/2012 às 13HS31MIN

01

LILACS

Educação para o auto

cuidado

FERREIRA, Denise Cristina de

Oliveira; YOSHITOME, Aparecida

Yoshie. Prevalência e características

das quedas de idoso

institucionalizadas. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script

18

=sci_arttext&pid=S0034-

71672010000600019&lang=pt&tlng=.

Acessado 04/05/2012 às 13HS31MIN

24*

LILACS

Sem referências de

estratégias

Outros autores pesquisados nessa

pesquisa

Fonte: Originado da pesquisa. *Quantitativo referente ao número de artigos pesquisados que não descreviam as

estratégias.

De acordo com a análise da tabela anterior, foi identificado que apenas três (03)

autores descreviam as estratégias utilizadas pelo enfermeiro na ESF como prevenção do

advento da polifarmacia, resultando em seis (06) estratégias.

O desafio de promover estratégias a fim de contribuir no processo educativo em saúde

aos idosos é assunto de estudos para profissionais em saúde. A necessidade de que a

assistência ao idoso seja preocupação constante dos planejadores em saúde, no sentido de

garantir a esse segmento populacional a uma qualidade assistencial. (FLORES, 2005;

UCHOA, 2006)

Entretanto apenas em 2010 a enfermagem ganha destaque na utilização das estratégias,

ressaltando que os artigos pesquisados foram entre 2001 a 2012.

Ainda em análise da tabela, as estratégias referidas sobre o uso racional de

medicamentos são estratégias sugeridas por SECOLI (2010) e FERREIRA (2010). Contudo a

primeira autora intensifica com as orientações dos riscos da interrupção, troca, substituição ou

inclusão do medicamento e o aprazamento criterioso de horários da prescrição/receita medica.

De acordo com Marin (2010) os diagnósticos de enfermagem podem ser utilizados de

forma assistencial na estruturação das estratégias, como por exemplo: dor crônica, mobilidade

19

física prejudicada, controle eficaz do regime terapêutico, risco de quedas, nutrição

desequilibrada e controle ineficaz do regime terapêutico.

Por fim, Ferreira (2010) descreve que a supervisão da enfermagem no risco de queda e

a educação para o auto-cuidado são fatores essenciais nas estratégias, definindo a enfermagem

como provedor de educação em saúde.

De acordo com Borges (2008) diante do processo de envelhecimento a assistência

prestada à pessoa idosa esta voltada aos cuidados de saúde, bem-estar físico e psíquico com a

finalidade de minimizar perdas e limitações. Facilitar diagnósticos, auxiliar no tratamento,

proporcionar conforto perante suas angústias e fragilidades também são métodos assistências

das equipes de saúde, considerando que os idosos que fazem uso da polifarmacia podem

apresentar problemas de saúde complexos e que as identificações dos diagnósticos podem

contribuir para uma melhor sistematização.

Como forma de resultado das estratégias a avaliação de enfermagem esta diretamente

ligada na educação e prevenção à saúde desse idoso em uso de polifarmacia. Estudos que

retratem estratégias tornam-se eficaz na elaboração de uma qualidade assistencial, em vista

que a cronicidade no uso de diversos fármacos é parte ativa na vida desse idoso.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A atenção à saúde do idoso é peculiar a complexidade na assistência, principalmente

quando relacionada ao processo saúde/doença. Atuar nos serviços de saúde, principalmente na

atenção básica, é um desafio para as equipes na implementação de estratégias em todo

território nacional.

20

A enfermagem por sua vez constitui uma ferramenta indispensável na elaboração e

execução da promoção à saúde, na educação e formação de recursos humanos, vale salientar

que a literatura nacional apresenta poucas referências sobre o tema deste estudo.

As experiências de utilização dos instrumentos propostos também carecem de maior

divulgação e padronização no que se refere à atuação da enfermagem na prevenção de fratura

de fêmur no idoso na ESF, decorrente dos efeitos adversos da polifarmácia.

Em vista da inexistência de estudos que relatam o tema em estudo e frente aos índices

de morbimortalidade de idoso após fratura de fêmur em uso crônico de fármacos, os achados

sugerem a necessidade de mais pesquisas e da divulgação de estudos em virtude da qualidade

da assistência de enfermagem, reforçando como prioritários os fatores descritos na Política

Nacional a Saúde do Idoso e que as informações nela contida possibilitem discussões sobre o

tema. O fato da assistência na ESF ser de caráter preventivo destinado à promoção da saúde é

coerente que as estratégias sejam iniciadas neste nível de atenção.

Convém ressaltar que o enfermeiro poderá constatar e intervir problemas de saúde

nesse individuo integrando seus conhecimentos de farmacologia diante da interação

medicamentosa em decorrência do uso da polifarmacia, em vista que o enfermeiro tem

respaldo legal perante o Ministério da Saúde.

21

PERFORMANCE OF THE NURSE IN HEALTH STRATEGYBEFORE THE

FAMILY RELATIONSHIP POLYPARMACY AND PREVENTION OF FRACTURE

OF FEMUR IN ELDERLY: integrative research

ABSTRACT: The elderly population has high rates of mortality due to chronic use of

multiple drugs as a result of numerous chronic diseases that the elderly are affected. Yet

studies show that the consequences of the fall contributes to these rates being one of the

factors resulting from multifactorial and polypharmacy which causes fractures, among them

those of the proximal femur in the elderly. In this case were collected 88 articles, but only 27

met the proposed objectives, with the guiding principles for analyzing nursing actions in

preventing hip fractures and the strategies most used by this nurse. The results obtained so

just found an article that makes reference to the nursing actions in preventing hip fractures in

the elderly and three articles that describe the strategies used by nurses in the Family Health

Program (FHP). Lastly, we have that the scheduling of medication schedules and supervision

of nurses in the prevention of falls are some of the strategies used by nurses. Given the

scarcity of national studies in the literature on the topic, it is suggested that further research

and dissemination of studies pointing to the quality of nursing care in primary care.

Keywords: Nursing. Elderly. Prevention. Fracture. Femur.

22

REFERÊNCIAS

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.

25

ANEXO A

1) Lei Orgânica da Saúde (nº 8.080/90). Dentro dos princípios, destaca-se a

preservação da autonomia, da integridade física e moral da pessoa, a integralidade da

assistência, e a fixação de prioridades com base na epidemiologia.

2) Política Nacional do idoso (n° 8.842/94), posteriormente, Política Nacional da

Saúde do Idoso regulamentada pelo Decreto Nº 1.948/96. Estabelece direitos sociais,

garantindo autonomia, integração e participação efetiva na sociedade com direito à cidadania,

à saúde e à assistência humanizada. Tem o propósito de promovendo ações de prevenção,

promoção, proteção e recuperação da saúde, assegurando todos os direitos de cidadania,

defesa de sua dignidade, bem-estar e direito à vida.

3) Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003). O Presidente da República sancionou o

estatuto do idoso abrangendo desde os direitos fundamentais até o estabelecimento de penas.

A lei garante ao idoso o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao

lazer, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar. No que diz

respeito ao direito à saúde, é obrigação do estado garantir proteção, garantindo acesso

universal e igualitário, por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS). Pelo Estatuto, o

idoso tem direito à unidade geriátrica de referência, internação com acompanhante,

atendimento domiciliar, incluindo acompanhamentos de enfermagem.