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Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S.

Email: [email protected]

website: www.ricardovigoderis.tk

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE

PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS

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Aproximação do homem com o leite ocorreu a 20.000 anos a.c. com as cabras

Leite como alimento 3.100 a.c. na região conhecida hoje como Iraque

Registros no Egito 1.000 a.c. (conotações religiosas)

Herótodo (500 a.c.) relata o preparo de um pão com leite e água

O café com leite no século 17

O chocolate

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Dados produtivos (Fonte: Embrapa)

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Dados produtivos (Fonte: Embrapa)

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Dados produtivos (Fonte: Embrapa)

Maior produtor: Minas Gerais

Maior produtividade: Santa Catarina

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Dados produtivos (Fonte: Embrapa)

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Confinamento – animais recebem toda a alimentação em cochos

Semi-confinamento – fornecimento de volumosos em pastagens na época de

maior crescimento vegetal e no cocho em época de estiagem Pastejo – pastagem a principal fonte de alimentação volumosa

Fonte: milkpoint

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raça

manejo

Tamanho

Área

Fatores humanos

Recursos financeiros

Clima

Solo

Topografia

Materiais e técnicas construtivas disponíveis

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Maior rendimento de mão-de-obra

Melhor movimentação dos insumos finais

Bom destino final dos sub-produtos e maiores lucros

Currais para volumosos, currais de espera, anexos aos currais (seringa, lava-pés, pedilúvio, brete pulverizador), divisórias de curral (arame liso ovalado, cordoalha de aço, madeira), estábulo (sala de ordenha, sala de leite, farmácia, escritório, almoxarifado, sanitários, plataforma de embarque do leite), bezerreiros, baias para touros, sistema de captação e tratamento de dejetos, maternidade, silos, comedouros e bebedouros, depósitos para alimentação

Holandesas, Jersey, Parda Suíça, Ayrshire, Guernsey, Shorthorn

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Não há muitos investimentos em instalações e equipamentos

Gado mestiço, rústico e com dupla aptidão

Uma ordenha diária num curral rústico, de condições precárias e pouco higiênicas, e após ordenha a vaca é solta juntamente com o bezerro no pasto

Sem suplementação de volumoso e concentrado

Suplementação de sais e vacinação não sistemática

Sem controle reprodutivo e eficiência baixa

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Período seco – suplementação e período chuvoso – pasto + pequeno suplemento de concentrado e volumoso após ordenha Instalações para conservação de alimentos e fornecimento de alimentos Gado + selecionado e rotação de pastagens Duas a três ordenhas diárias em intervalos regulares e instalações mais controladas e higiênicas Controle profilático e vacinação sistemática Instalações mais bem elaboradas que no sistema anterior Sala de ordenha com tanque de resfriamento de leite Instalações para novilhas e bezerros Capineira, currais de alimentação e se espera

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Animais confinados o ano todo, recebendo alimentação (volumoso, feno e ração), durante todo o período produtivo, em comedouros localizados em instalações de confinamento

Volumosos – 35 kg por animal por dia

Instalações mais complexas para abrigar animais e manejar resíduos resultantes

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Vantagens Desvantagens

Maior número de animais por área

Maior investimento nas instalações

Uso mais racional das terras Maior incidência de problemas de casco

Menor desgaste dos animais Maior risco de contaminações devido a maior densidade

Produção constante durante o ano

Recomendado para rebanhos acima de 100 animais com produção média de 20 kg de leite por dia

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Sistema intensivo com confinamento

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Para vacas de média/alta produção (20-25 kg/dia)

2,8 m2 por animal

Galpão de confinamento (descanso de vacas em produção) contendo baias de contenção (madeira vazada, borracha, areia) indicados para o descanso dos animais com dispositivo de retenção de dejetos (fosso)

Área para alimentação dos animais (0,70 m/animal)

Silos e fábricas de ração

Área de circulação com bebedouros e controle de limpeza do corredor de dejetos

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Especificações construtivas Pé-direito de 4 a 4,5 m Inclinação adequada do telhado com telhas cerâmicas ou outros com bom comportamento térmico – estrutura de madeira, metálico ou pré-moldado Pilares de concreto ou metálico Galpão totalmente aberto nas laterais ou dotado de divisórias de alvenaria de tijolos, cordoalha, madeira, etc... Sala de ordenha automatizada, ligada ao galpão de confinamento Controle sanitário periódico e manejo reprodutivo é fundamental

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Recomendação para a cama: Largura: ±1,20m Comprimento: ± 1,70m

O número de animais pode ser no máximo 30% a mais que o número de baias

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Área coberta dotada de comedouro para oferta de volumosos e concentrados aos animais

0,7 m de comedouro por animal

Solário com área de 8-10 m2 por animal

Galpão aberto para descanso dotado de cama (4m2 por animal)

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1o fase – maternidade (piquete-pasto) Vacas devem ser transferidas 7 dias antes do parto e devem ser secas

Raças européias – de 1 a 3 dias de idade, em companhia da vaca para melhor aproveitamento do colostro

Devem ser secos, bem formados e com sombreamento

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2o fase – bezerreiros Baias individuais de 1,0 x 1,5 a 1,8 m até 30 a 60 dias de idade

Baias coletivas para até 8 animais para baia, de 30 a 60 dias até 4 a 5 meses de idade. Área = 2,0 a 2,5 m2/cab

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3o fase – cobertas em piquetes Novilhas

A partir do 4 ou 5 mês de idade até 3 meses antes da 1o parição, conduzidas em piquetes-pasto (75 a 200 m2) com áreas cobertas de 2,5 m2/cab com comedouros (0,5 a 0,7m/animal) – primeira parição normalmente ocorre por volta dos 27 meses

Peso para cobertura − Holandês: 340 kg; − Parda Suíça: 340 kg; − Jersey: 230 kg; − Ayrshire: 300 kg; − Guersey: 250 kg.

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4o fase de 90 dias antes até uma semana antes do parto , novilhas de primeira cria

serão manejadas no grupo das vacas secas, em piquetes (300 m2/cab de área de pastejo) contendo abrigos com comedouros e bebedouros

5o fase uma semana antes do parto até 1 a 3 dias após o parto, irão para a

maternidade (abrigo coberto, com cama limpa, ligado ao piquete, próximo ao estábulo)

6o fase vacas voltam ao rebanho leiteiro

Bezerras recém-nascidas vão para os bezerreiros

Bezerros machos vão para os bezerreiros ou são descartados

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A) Vacas passam a noite em locais chamados “batedouros”, que são piquetes cercados , localizados próximo ao estábulo (distância < 1 km)

Devem ter bebedouro, comedouro e saleiro cobertos para distribuição de volumosos com 0,7m lineares por animal

B) Pela manhã saem para a 1o ordenha e para isso passam pelo Curral de volumosos , área cercada com 5 a 8 m2/cabeça, contendo comedouros (0,7m/animal) e bebedouros (40 L/animal/dia)

Curral de volumosos – forma quadrada, circular ou retângular, dotado de comedouro simples (acesso de um lado) ou duplo (acesso pelos dois lados)

Espaço a frente do comedouro (1,80 a 2,00 m)

Circulação (0,70 x 2,00 m por animal)

Piso granítico regular ou concreto capeado com argamassa de cimento a areia grossa (declividade de 1 a 2%)

Divisórias com altura de 1,35 a 1,60 m com esteios de madeira tratada , seção entre 15 a 20 cm, com 1,5 a 2,0 m de espaçamento ou 5 a 8 fios de arame liso ovalado

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C) Entre a 1o e a 2o ordenha Em períodos de chuvas as vacas vão para piquetes cercados, com boas pastagens. Em

época seca, elas podem permanecer no curral de volumosos.

D) 2o ordenha Após a 2º ordenha as vacas voltam ao batedouro pra pernoitarem

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Curral de espera 2,5 m2/cab , agrupar animais que serão ordenhados

Necessário para produção de leite tipo B, quando não se dispõe de curral de volumosos concretado. Deve conter apenas bebedouro

Mesmas técnicas que no curral de volumosos

Complementos (lava-pés – 6,00 x 1,00 x 0,20 m, pedilúvio coberto – 2,50 x 1,00 x 0,20 m contendo solução preventiva/curadora de cascos, tronco de vacinações - 1,50 m por cab, brete pulverizador, balança e embarcadouro)

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3.1.1. Deve estar localizado em área distante de fontes produtoras de mau cheiro, que possam comprometer a qualidade do leite;

3.1.2. Deve dispor de currais de espera de bom acabamento, com área mínima de 2,50 m2 (dois vírgula cinqüenta metros quadrados) por animal do lote a ser ordenhado. Entende-se como bem acabado o curral dotado de piso concretado, blocos de cimento ou pedras rejuntadas com declive não inferior a 2% (dois por cento), provido de canaletas sem cantos vivos, e de largura, profundidade e inclinação suficientes, de modo a permitirem fácil escoamento das águas e de resíduos orgânicos;

3.1.3. Os currais devem estar devidamente cercados com tubos de ferro galvanizado, correntes, réguas de madeira, ou outro material adequado e possuírem mangueiras com água sob pressão para sanitização.

Características gerais segundo a normativa 51/2002

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3.1.4. O estábulo propriamente dito deve atender ainda as seguintes exigências:

3.1.4.1. Ter sistema de contenção de fácil limpeza e sanitização;

3.1.4.2. Ter piso impermeável, revestido de cimento áspero ou outro material aprovado, com declive não inferior a 2% (dois por cento) e provido de canaletas sem cantos vivos, de largura, profundidade e inclinação suficientes, de modo a permitirem fácil escoamento das águas e de resíduos orgânicos;

3.1.4.3. Ser delimitado por tubos de ferro galvanizado, correntes ou outro material, como substitutos dos muros e paredes, que, quando existentes, devem ser impermeabilizados com material de fácil sanitização até a altura mínima de 1,20 m (um vírgula vinte metro);

3.1.4.4. Ter manjedouras ou cochos de fácil sanitização, sem cantos vivos, impermeabilizadas com material adequado, possuindo sistema de rápido escoamento para as águas de limpeza. As manjedouras do tipo individual devem dispor de sistema próprio para escoamento das águas;

Características gerais segundo a normativa 51/2002

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3.1.4.5. Abastecimento de água: Recomenda-se que a fonte de abastecimento assegure um volume total disponível correspondente à soma de 100 l (cem litros) por animal a ordenhar e 6 l (seis litros) para cada litro de leite produzido. Deve ser de boa qualidade e apresentar, obrigatoriamente, as características de potabilidade fixadas no Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal - RIISPOA. Deve ser instalado equipamento que assegure cloração permanente, como medida de garantia de sua qualidade microbiológica, independentemente de sua procedência;

3.1.5. Todas as dependências do estábulo devem possuir mangueiras com água sob pressão;

3.1.6. Possuir rede de esgoto para escoamento de águas servidas e dos resíduos orgânicos, canalizados a uma distância tal que não venham a constituir-se em fonte produtora de mau cheiro. As áreas adjacentes devem ser drenadas e possuir escoamento para águas pluviais;

3.1.7. Ter dependência apropriada para o leite, denominada Sala de Leite, quando a ordenha for realizada no estábulo, que também deve servir para a guarda e higiene dos utensílios e equipamentos, os quais não devem ter contato direto com o piso;

Características gerais segundo a normativa 51/2002

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3.1.7.1. A Sala de Leite deve ser ampla o suficiente e apresentar áreas de iluminação e ventilação adequadas, piso impermeabilizado e paredes impermeabilizadas até altura adequada. As janelas e basculantes devem ser providos de telas à prova de insetos;

3.1.7.2. O equipamento de refrigeração do leite deve ser localizado nessa dependência. Assim, deve oferecer as condições básicas para a transferência do leite refrigerado para o caminhãotanque;

3.1.8. O estábulo deve possuir instalações sanitárias completas para os operadores e dotadas de fossa séptica. O acesso a essas instalações deve ser indireto em relação às demais edificações;

3.1.9. Permite-se a ordenha no Estábulo, desde que seja mecânica. Quando o Estábulo não atender integralmente a essa disposição, torna-se obrigatória à construção de Dependência para a Ordenha propriamente dita.

3.2. Dependência para Ordenha

3.2.1. Deverá ser dotada de Sala de Leite, onde deve ser instalado o equipamento de refrigeração do leite em placas ou por expansão direta. Nessa dependência, a ordenha pode ser manual ou mecânica. Quando manual, deve ser provida de paredes na altura mínima de 2 m (dois metros);

Características gerais segundo a normativa 51/2002

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3.2.2. Deve estar afastada de fonte produtora de mau cheiro e/ou construção que venha causar prejuízos à obtenção higiênica do leite. Deve atender, ainda, às seguintes condições: ser suficientemente ampla, apresentar áreas de iluminação e ventilação adequadas, forro, piso impermeabilizado, paredes impermeabilizadas até altura adequada e possuir mangueiras com água sob pressão. É facultativa a instalação de telas e basculantes;

3.2.3. No caso de ordenha mecânica, ficam dispensados forro e paredes. Em qualquer modalidade de ordenha o forro está dispensado no caso de estrutura metálica e cobertura de alumínio ou cimento- amianto.

Características gerais segundo a normativa 51/2002

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Local onde as vacas são ordenhadas e onde o leite é acondionado

Sala de ordenha

Piso plano – operador no mesmo nível dos animais

Piso elevado – mais eficiente, operador trabalha em pé ao lado do animal

Piso elevado – tandem, poligonal e espinha de peixe

Tamanho da sala de ordenha

Tipo de equipamento, sistema de ordenha, porte das vacas, equipamentos para transporte de leite...além de

Nível de mecanização inicial, planos de expansão, numero de vacas em produção, mão-de-obra, tempo disponível para ordenha, volume de produção de leite

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Sala de leite

Deve possuir dimensões para arranjar fisicamente o tanque principal de leite, o dispositivo de filtragem, o local para lavagem e armazenamento de alguns instrumentos utilizados durante a ordenha e equipamento de pré-resfriamento (opcional)

Principais características

Dimensões em função do tanque principal, posição de aberturas para entrada e saída desse tanque, além de...

Pé-direito mínimo de 3m, laje ou forro, janela para ventilação com tela fina para evitar entrada de insetos

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Sala de máquinas

Destina-se ao abrigo de compressores, bombas e motores destinados para acionar os equipamentos de ordenha e tanques.

Deve constar de grandes aberturas para dissipação de calor

Localização mais próxima possível das salas de leite e de ordenha

Atenção

Produz ruídos indesejados, logo a principal abertura deve estar direcionada em lado oposto ao das salas ou possuir barreira acústica

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Piso plano

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Piso plano

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As salas de ordenha sem fosso podem ser construídas de duas maneiras: Em ala simples: este modelo é recomendado para rebanhos pequenos (até 20 vacas),

apresentando como vantagens a simplicidade do telhado e da instalação em geral.

Em ala dupla: este modelo é recomendado para rebanhos com ordenha manual ou "balde ao pé" e até 100 vacas para ordenha mecânica automática.

a) Dados para dimensionamento da sala sem fosso tipo ala simples largura: 3,5 a 4 metros;

altura mínima do pé-direito: 2,7 a 3,0 metros;

no de vacas: é recomendável que a ordenha de todas as vacas seja realizada em menos de 2 horas, portanto, a sala de ordenha deverá ter capacidade para conter aproximadamente 10% do rebanho em lactação;

Comprimento da sala:

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b) Dados para dimensionamento da sala sem fosso tipo ala dupla

altura mínima do pé-direito: 2,7 a 3,0 metros;

Largura

− modelo cabeça com cabeça: 4 metros;

− modela traseiro com traseiro: holandesas 6 metros; e jersey 5 metros.

no de vacas: é recomendável que a ordenha de todas as vacas seja realizada em menos de 2 horas, portanto, a sala de ordenha deverá ter capacidade para conter aproximadamente 10% do rebanho em lactação;

Comprimento da sala:

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Sala “Espinha de peixe”:

Permite ordenha muito rápida, a ponto de atingir 120 vacas/ordenha.

Consta de um fosso para ordenhador com largura de 1,50 a 1,80 metros e uma ou duas passarelas mais altas 0,75 metros para as vacas. As vacas formam ângulo de 30o com o corredor e ocupam espaço de 1,0 a 1,2 x 1,5 metros, incluindo o comedouro.

Um sistema de contenção em canos de 1 1/2", com portão de entrada e saída permite ao ordenhador controlar de dentro do fosso o fluxo de vacas.

Em cada lado as vacas entram todas de uma vez, são preparadas e ordenhadas ao mesmo tempo. São colocados comedouros na lateral e a distribuição dos alimentos concentrados pode também ser mecânico, com descarga controlada e dentro do fosso.

Neste caso ter-se-ia um silo metálico externo.

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Modelo de Passagem

Com fosso, de iguais características ao anterior, as passarelas das vacas são mais estreitas, pois elas se acomodam em fila no espaço de 0,90 x 2,30 metros/vaca. Este modelo possui proteções laterais com canos de 1 1/2" e portões divisórios entre vacas, corrediços tipo guilhotina, contendo comedouro, tudo controlado pelo ordenhador de dentro do fosso . As vacas entram, são ordenhadas e saem simultaneamente de cada lado, devendo pois ser homogêneas quanto à produção.

A rapidez da ordenha, neste modelo, é menor que no de “espinha de peixe", pois a distância entre úbere é bem maior.

O sistema de contenção no entanto é bem mais barato que no de espinha de peixe e no modelo de portão.

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Modelo de portão ou tandem

Possui o mesmo fosso para o ordenhador, com as passarelas para as vacas na largura de 1,80 metros cada, e comprimento de 2,20-2,30 metros por animal. Pode também ser de ala simples ou dupla. A entrada e saída de uma vaca a cada box é independente das demais, pois as baias são individuais. A produção pode ser heterogênea sem que uma vaca atrase as demais. No entanto, o fluxo é mais lento que no sistema espinha de peixe, seja pelo controle individual como pela maior distância entre úberes.

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Piso elevado – espinha de peixe

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Em muitos retiros brasileiros de pequenos proprietários, que usam o leite para o consumo e fabricação de queijos em pequena escala, não têm água encanada e portanto o leite é levado direto para a cozinha. Nestas propriedades, não existe sala de leite.

Os demais terão no mínimo um tanque para lavar baldes, (sendo os latões lavados nos laticínios) e um suporte para latões, permanecendo estes de boca para baixo. Neste caso, deve-se fazer pelo menos um estrado de ferro, evitando contato com o piso. Os resfriadores de tanque aberto e água corrente ou de imersão ou os modelos com refrigeração aparecem principalmente quando se fazem duas ordenhas.

O projeto de uma sala de leite é feito partindo-se de um esboço, onde se colocam os equipamentos após dimensioná-los.

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Medidas práticas recomendadas para as salas de leite:

• rebanho < 20 vacas em produção: 12 m2;

• rebanho entre 20 - 30 vacas em produção: 18 m2;

• rebanho entre 30 - 40 vacas em produção: 20 m2;

• rebanho > 40 vacas em produção: 20 a 30 m2.

• altura do pé-direito > 2,7 m

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É um cômodo destinado a permitir anotações e registros diários além de armazenar ração concentrada pronta para as vacas e guardar produtos veterinários, seringas, botijão de sêmen entre outras coisas. Para isto, deve ter mesa de 1,20 x 0,70 metros com cadeira e fichário simples. Na parede pode-se ter um mapa com controle individual das vacas quanto a seu desempenho produtivo e reprodutivo, além de controle de uso das pastagens. Um armário de 1,0-1,2 m de largura é suficiente para guardar produtos e instrumentos veterinários. Sobre estrado de madeira, separado do piso por 12 cm, ficará a ração concentrada em sacos de 40 kg. Dados gerais: • consumo aproximado de ração: 4 kg/vaca/dia; • dimensões de um saco de ração de 40 kg: 60 x 90 x 15 cm; • período recomendado de armazenamento da ração: 8 dias; • altura recomendada para pilha de sacos de ração: 10 sacos..

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No período da seca ocorre carência de volumoso. Ao contrário no período chuvoso ocorre produção em excesso que, na maioria dos casos, perde-se por falta de meios para seu armazenamento e conservação, possibilitando sua utilização, na época menos favorecida. O prejuízo causado pela seca é alarmante, influindo, principalmente, nos seguintes pontos: • aumento da mortalidade do rebanho; • diminuição da fertilidade; • predisposição às doenças; • quebra na produção de leite; • perda de peso; • idade do primeira cria retardada nas novilhas.

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Localização dos silos Uma boa localização exige contato direto entre o silo, qualquer que seja o seu tipo, e o cocho de volumoso. O resultado será facilidade e rapidez na distribuição do alimento com economia de tempo e dinheiro. É importante também, que a distribuição seja possível sem interferir com outros serviços, como ordenha, apartação, entre outros. A localização mal feita pode ocasionar, inclusive, o abandono da prática, devido às dificuldades de manuseio. No caso de grande distâncias há alternativas: • montar um segundo retiro junto ao silo existente, e construir novo silo junto ao estábulo; • não sendo excessiva a distância entre o silo e o estábulo, pode-se construir um cocho rústico para volumoso junto ao silo, deixando-se a área do estábulo apenas para ordenha e distribuição de concentrado; • deixar a área junto ao silo existente, para novilhas, vacas secas e bezerros, construindo cochos para volumosos e, consequentemente, construir um novo silo perto do estábulo.

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Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S.

Email: [email protected]

website: www.ricardovigoderis.tk

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE

PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS

Para saber mais Orientações básicas para projetos de instalações para bovinos leiteiros – disponível em www.ricardovigoderis.tk Metodologia para análise e projeto de sistema intensivo de produção de leite em confinamento tipo baias livres – Dissertação de Mestrado de Eraldo Coelho – Disponível em www.ricardovigoderis.tk Apostila – Manual de construções rurais de JORGE LUIZ MORETTI DE SOUZA(www.ricardovigoderis.tk)