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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA CURSO DE GRADUAÇÃO E LICENCIATURA EM ENFERMAGEM YASMIN MENDES VICTOR “FUNDAMENTADOS”: construção de um aplicativo para celular como tecnologia educacional na Enfermagem NITERÓI 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA

CURSO DE GRADUAÇÃO E LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

YASMIN MENDES VICTOR

“FUNDAMENTADOS”: construção de um aplicativo para celular como tecnologia

educacional na Enfermagem

NITERÓI

2016

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA

CURSO DE GRADUAÇÃO E LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

YASMIN MENDES VICTOR

“FUNDAMENTADOS”: construção de um aplicativo para celular como tecnologia

educacional na Enfermagem

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado a Coordenação do Curso de

Graduação em Enfermagem e

Licenciatura da Escola de Enfermagem

Aurora de Afonso Costa da Universidade

Federal Fluminense, como requisito

parcial para obtenção do título de

Enfermeira e Licenciada em

Enfermagem.

ORIENTADORA: Prof. Drª Gisella de Carvalho Queluci

NITERÓI

2016

V 642 Victor, Yasmin Mendes.

“Fundamentados”: construção de um aplicativo para

celular como tecnologia educacional na Enfermagem. /

Yasmin Mendes Victor. – Niterói: [s.n.], 2016.

56 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em

Enfermagem) - Universidade Federal Fluminense, 2016.

Orientador: Profª. Gisella de Carvalho Queluci.

1. Tecnologia Educacional. 2. Enfermagem. 3. Ensino.

I. Título.

CDD 610.7

YASMIN MENDES VICTOR

“FUNDAMENTADOS”: construção de um aplicativo para celular como tecnologia

educacional na Enfermagem

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado a Coordenação do Curso de

Graduação em Enfermagem e

Licenciatura da Escola de Enfermagem

Aurora de Afonso Costa da Universidade

Federal Fluminense, como requisito

parcial para obtenção do título de

Enfermeira e Licenciada em

Enfermagem.

Aprovada em 27 de janeiro de 2016.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________________________

Prof. Drª Gisella de Carvalho Queluci - Presidente

Universidade Federal Fluminense

____________________________________________________________________

Profª. Drª Miriam Marinho Chrizóstimo – 1ª Examinadora

Universidade Federal Fluminense

_______________________________________________________________________

Profª Drª. Geilsa Soraia Cavalcanti Valente- 2ª Examinadora

Universidade Federal Fluminense

NITERÓI

2016

RESUMO

Introdução: Através da percepção das dificuldades apresentadas pelos alunos de

Fundamentos de Enfermagem II durante a realização de procedimentos e técnicas de

enfermagem na prática assistencial no Ensino Teórico-prático, viu-se necessária a construção

de uma tecnologia educacional para auxiliar os alunos durante o ensino teórico-prático e

estimular sua autonomia no processo de ensino-aprendizagem. Objetivos: Realizar um

levantamento bibliográfico sobre o uso de tecnologias educacionais no ensino de

Enfermagem; Construir um aplicativo sobre técnicas e procedimentos de enfermagem como

tecnologia educacional para o aprendizado de cuidados básicos em clientes hospitalizados.

Método: Trata-se de uma pesquisa aplicada de produção tecnológica com abordagem

qualitativa, constituída de 2 fases. O levantamento bibliográfico corresponde à primeira etapa,

a fim de levantar estudos já realizados sobre o assunto. Já a segunda etapa, caracteriza-se pela

metodologia de construção do aplicativo para celular sobre técnicas e procedimentos de

enfermagem. Resultados: Foram selecionados 41 artigos através do levantamento

bibliográfico, 10 abordam sobre objetos educacionais digitais; 8 artigos discorrem sobre o

tema Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA); 8 artigos abordam sobre a construção de

softwares no ensino da enfermagem; 5 destacam o uso de websites educacionais; outros 3

estudos falam sobre chats educacionais; mais 3 comentam sobre uso de cartilhas informativas

em educação em saúde; 2 artigos falam de jogos educativos no ensino; um artigo foi

encontrado sobre a construção de um vídeo educativo e mais um artigo selecionado sobre o

uso de um web rádio. O desenvolvimento do aplicativo foi realizado em conjunto com um

profissional Analista de Sistema que ofereceu seus serviços voluntariamente e de forma

gratuita, através de uma ferramenta denominada IDE – Android Studio usada na construção

de softwares e aplicativos. Discussão: O Levantamento bibliográfico sobre a temática nos

possibilitou conhecer a falta de pesquisas relacionadas ao uso de aplicativos para celular no

ensino-aprendizado. Esta pesquisa alcançou seus objetivos, possibilitando o incentivo às

novas possibilidades tecnológicas nas práticas de ensino, que em conjunto com as

universidades, sirva como apoio ao ensino presencial ou no desenvolvimento de atividades a

distância. Conclusão: espera-se que o aplicativo contribua no ensino-aprendizado e apresente

possibilidades de um grande desafio na busca de novas estratégias, não só para auxiliar no

desenvolvimento dos alunos, mas prepará-los para o desafio da aprendizagem continuada,

desenvolvendo novas habilidades e aquisição de competências.

Palavras chave: tecnologia educacional; enfermagem; ensino

ABSTRACT

Introduction: Through the perception of the difficulties presented by the Nursing

Fundamentals II students while performing procedures and nursing techniques in care practice

in Teaching Theoretical and practical, It was necessary to build an educational technology to

assist students during the theoretical and practical teaching and encouraging their autonomy in

the teaching-learning process. Objectives: Conduct a literature review on the use of

educational technology in nursing education; Build an application on technical and nursing

procedures as educational technology for learning basic care in hospitalized clientes. Method:

It is a production technology of applied research with a qualitative approach, consisting of

two phases. The literature corresponds to the first step in order to raise existing studies on the

subject. The second step is characterized by the application methodology for cell construction

on techniques and nursing procedures. Results: We selected 41 articles through literature, 10

talk about digital learning objects; 8 articles discourse on the theme of Learning Virtual

Environments; 8 articles discuss about building software in nursing education; 5 highlight the

use of educational websites; 3 other studies talk about educational chats; 3 more comment on

the use of informative booklets on health education; 2 articles speak of educational games in

teaching ; an article was found on the construction of an educational video plus a selected

article on the use of a web radio. The development of the application was held in conjunction

with a professional system analyst who offered their services voluntarily and free, through a

tool called IDE - Android Studio used to build software and applications. Discussion: The

bibliographic survey on the topic enabled us to meet the lack of research related to the use of

mobile applications in teaching and learning. This research achieved its goals, providing

encouragement to the new technological possibilities in teaching practices, which together

with universities, serve as support for classroom teaching or the development of distance

activities. Conclusion: it is expected that the application will help in the teaching- learning

and present possibilities for a major challenge in finding new strategies, not only to assist in

the development of the students, but prepare them for the challenge of lifelong learning,

developing new skills and acquiring skills.

Keywords: educational technology; nursing; teaching

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Fluxograma 1.........................................................................................................................p 16

Figura 1 – Ferramenta IDE Android Studio...........................................................................p 20

Figura 2 – Imagem ilustrativa da tela do Menu.....................................................................p 21

Figura 3 – Imagem ilustrativa da Tela “EEAAC”.................................................................p 22

Figura 4 – Imagem ilustrativa da “Tela Base de Dados” ......................................................p 22

Figura 5 – Imagem ilustrativa da Tela da “SCIELO” ...........................................................p 23

Figura 6 – Imagem ilustrativa da Tela das “Técnicas de enfermagem” ...............................p 24

Figura 7 – Imagem ilustrativa da Tela da técnica (Coleta de sangue venoso) selecionada...p 24

Figura 8 – Imagem ilustrativa da Tela de “Textos Didáticos”...............................................p 25

Figura 9 – Imagem ilustrativa da Tela de “Checklist de Exame Físico e Manual de Registro de

Enfermagem” ........................................................................................................................p 26

Figura 10 – Imagem ilustrativa da Tela de “Conceitos e Definições” ..................................p 27

Figura 11 – Imagem ilustrativa da Tela dos “9 certos da medicação” ..................................p 27

Figura 12 – Imagem ilustrativa da Tela “Sobre” ..................................................................p 34

Figura 13 – Imagem ilustrativa da Tela “Contato”................................................................p 28

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO, p. 9

1.1 MOTIVAÇÃO DO ESTUDO, p. 9

1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO, p. 9

1.3 QUESTÃO NORTEADORA, p. 11

1.4 OBJETIVO GERAL, p. 11

1.5 OBJETIVOS ESPECIFICOS, p. 11

1.6 JUSTIFICATIVA, p. 12

2. REVISÃO DE LITERATURA, p. 13

3. METODOLOGIA, p. 16

4. RESULTADOS, p. 19

4.1 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO, p 19

4.2 CONSTRUÇÃO DO APLICATIVO, p 21

5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS, p 31

6. CONCLUSÃO, p. 33

7. OBRAS CITADAS, p. 33

APÊNDICES A: Quadro 1 - Levantamento bibliográfico, p 38

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, por ter me abençoado tanto por ter chegado aqui, pelas conquistas

que alcancei e pessoas que conheci.

Aos meus pais, avós e familiares que me deram toda base e valores para o que eu sou hoje.

Pelo amor incondicional, por todos os ensinamentos, pelo colo nas horas difíceis e pelo

abraço nos momentos felizes. Mãe, pai, vó: obrigada por sonharem meus sonhos comigo.

Às minhas amigas universitárias, Alê, Bruna Ermida, Ilanna, Francine, Juzinha, Lyvia,

Nathalia Macedo, Naty Chaves, Mirielle, Suelen, Tayana, Thaiza, que guardo todo carinho,

obrigada pelo incentivo, cumplicidade e companhia nessa inesquecível caminhada, e que

dure até o fim de nossas vidas.

Aos meus amigos fora da faculdade mas sempre presentes. Larissa, Rachel, Fabio, Viviane,

Maria Isabel, Thamires Montez, Gustavo, Leticia e Thamires Souza.

À minha orientadora, Prof.ª Gisella pela paciência em todas as orientações, pelo apoio e pela

dedicação a embarcar comigo nesse “mundo novo da tecnologia”, não foi fácil mas com essa

profissional ao meu lado não teria conseguido.

À todos os preceptores dos estágios extracurriculares: Hospital Federal de Bonsucesso e

Secretaria Estadual de Administração Penitenciária. Agradeço por toda transferência de

prática assistencial, gerencial e capacitação profissional.

10

1 INTRODUÇÃO

1.1 MOTIVAÇÃO DO ESTUDO

A motivação para este estudo surgiu diante da percepção das dificuldades apresentadas

pelos alunos de Fundamentos de Enfermagem II, do 4º período do Curso de Graduação em

Enfermagem, durante a realização de procedimentos e técnicas de enfermagem na prática

assistencial; e da experiência como monitora por um ano na disciplina, na qual acompanhei os

grupos de alunos, e percebi que muitos apresentavam fragilidades nos procedimentos técnicos

durante o cuidado. Diversos são os problemas observados, tais como: mal planejamento de

materiais utilizados para realização das técnicas; ansiedade e medo de errar durante os

procedimentos, devido à falta de experiência; ausência de material para consulta rápida, caso

queiram esclarecer ou lembrar com maior facilidade; falta de hábito de pesquisar; grande

insegurança dos alunos devido ao primeiro contato com o ambiente hospitalar e cuidado aos

clientes. Com isso, viu-se necessária a construção de uma tecnologia educacional para auxiliar

os alunos durante o ensino teórico-prático e estimular sua autonomia no processo de ensino-

aprendizagem.

1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO

O objeto de estudo desta pesquisa é a construção de um aplicativo como tecnologia

educacional, para os alunos da disciplina de Fundamentos de Enfermagem II, no aprendizado

de cuidados de enfermagem em clientes hospitalizados. Andrade; Ferreira Lima apud

ANDRADE et al (1989), entendem o estágio curricular "como a etapa de aplicação do

conhecimento reflexivo e do aperfeiçoamento de habilidades numa situação real; é o

momento de junção do saber com o fazer, que conduzirá suas dúvidas a um agir profissional

mais consciente, crítico e criativo".

Tendo em vista que, o estudante de enfermagem durante o ciclo básico da graduação, é

inexperiente, seu primeiro contato no âmbito hospitalar é desafiador. Além das cobranças e

avaliações também em outras disciplinas, há a entrada inesperada dos alunos numa situação

desconhecida sendo um fator desencadeante de tensões e ansiedades. Estes tipos de

sentimento interferem de modo negativo no aprendizado, sendo imprescindível que o docente

que atua diretamente em campo de estágio, principalmente no estágio inicial, incorpore

atitudes de compreensão do outro.

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A utilização de recursos tecnológicos vem sendo cada vez mais notada desde o século

XVIII, a partir da Revolução Industrial. Sua chegada causou um conjunto de mudanças

tecnológicas que transformaram para sempre a humanidade, permitindo a expansão da

indústria, criação de máquinas e seu alcanço em diversas áreas de conhecimento (NIETSCHE

et al., 2012, p. 183).

A tecnologia educativa pode ser entendida como a aplicação da tecnologia para a

melhoria do processo educacional. (SOUZA,2009, p 87). Para Menezes (2003), todos nós

devemos nos adequar a esses novos processos, pois eles são inevitáveis e irreversíveis. Assim,

cada tecnologia afetará nossa interrelação com o ambiente em que vivemos, com o mundo e

com as pessoas, afetará nossa percepção da realidade.

Segundo, Corradi, Silva e Scalabrin (2011, p. 350), a tecnologia atinge a sociedade de

maneira muito complexa, trazendo modificações significativas nas atividades desempenhadas

pelo homem. Tais mudanças, têm-se observado até os dias atuais como o conceito de

tecnologia, quando Nietsche et al (2005) diz que esse conceito se apresenta, muitas vezes

equivocado, concebido geralmente como um produto, uma materialidade, fruto talvez da

vivência atual da era tecnológica. Em contrapartida, desde o aparecimento desse termo na área

da saúde, Nascimento et al, (2004) afirma que as associações relativas às tecnologias

concebiam artefatos originados a partir da percepção de uma necessidade prática aliada ao

conhecimento científico, surgidas com uma finalidade especifica.

Novas tecnologias têm surgido no âmbito do ensino através de sites, softwares, objetos

educacionais, hipermídias, transmitindo informações de uma forma inovadora e de maior

qualidade. Esses recursos podem garantir maior agilidade na busca de conhecimento, além de

favorecer os discentes em um processo ensino-aprendizagem mais dinâmico, moderno e

interativo.

Além da participação do aluno, o papel do professor nesse momento é relevante, pois

além de transmitir conhecimento, ambos trabalham como um sistema cooperativo de mútuo

aprendizado, apesar de haver uma certa dificuldade por parte de alguns, na utilização destes

recursos. “Cabe ao professor conhecer as possibilidades e os limites destas ferramentas, para

melhor adequar os conteúdos às especificidades e às necessidades dos diferentes grupos de

alunos. ” (COGO et al., 2009, p. 296)

Podemos chamar estes recursos, que servem de suporte ao ensino, além de tecnologias

educativas, de objeto educacional, quando Tanaka et al., (2010, p. 604), se refere ao termo

objetos de aprendizagem ou objetos educacionais como materiais didáticos elaborados,

utilizando multimídia e interatividade com os recursos das tecnologias da informática. A

12

utilização dessas ferramentas serve de apoio às aulas teóricas e estimulam a autonomia do

aluno em busca de informações além do ambiente de ensino.

Vale destacar também, o uso de tecnologias interativas, como instrumento no processo

ensino-aprendizagem, nas instituições de ensino superior que vem acontecendo gradualmente.

Assim, discentes e docentes devem se preparar já que essas mudanças estão sendo utilizadas

na formação dos profissionais de saúde, inclusive da Enfermagem.

Tais transformações poderão surgir através da ruptura do método de ensino tradicional

(onde o professor é o protagonista) e da reflexão desses profissionais sobre novas práticas

pedagógicas (onde o professor é mediador e o aluno passa a ser protagonista).

O uso de tecnologias no ensino desperta nos discentes, autonomia na sua

aprendizagem, maior otimização do tempo de estudo e em sala de aula, tornando o conteúdo

teórico atrativo e de fácil assimilação com o campo prático. De certa forma, esses recursos

acabam exigindo dos docentes uma familiarização acerca da tecnologia e sua mudança na

percepção de perda do poder. (SOBRAL; CAMPOS. 2012, p. 212)

1.3 QUESTÃO NORTEADORA

Quais são os elementos necessários para construção de um aplicativo para o ensino

teórico-prático de Fundamentos de Enfermagem?

1.4 OBJETIVO GERAL

Construir um aplicativo para celular sobre técnicas de enfermagem para estudantes

1.5 OBJETIVOS ESPECIFICOS

Realizar um levantamento bibliográfico sobre o uso de tecnologias

educacionais no ensino de Enfermagem

Construir um aplicativo sobre técnicas e procedimentos de enfermagem como

tecnologia educacional para o aprendizado de cuidados básicos na área de fundamentos de

Enfermagem;

13

1.6 JUSTIFICATIVA

Considerando o constante avanço tecnológico no mundo, inúmeras possibilidades

acerca da modernização dos aparelhos eletrônicos e utilização do aparelho celular no ensino

têm sido discutida.

Falkembach (2005, p.1) confirma os argumentos anteriores ao declarar que “vale

ressaltar a importância da concepção e desenvolvimento de softwares educacionais como

instrumentos potencializadores da aprendizagem em que a reciclagem de informações

transforma os velhos paradigmas da Educação, possibilitando práticas pedagógicas

inovadoras”.

Por outro lado, em muitas instituições, o processo ensino-aprendizagem tem se

resumido a reprodução de conteúdo teórico pelos docentes e cabe aos discentes absorvê-los,

tornando-se passivos e expectadores.

A utilização de métodos inovadores no ensino torna o processo de ensino

reconstrutivo, contribuindo para a sua utilização em diferentes ocasiões, sendo necessária a

adaptação dos docentes acerca da tecnologia.

As mudanças tecnológicas nos ambientes de cuidado à saúde estimularam um avanço

no ensino de enfermagem, fazendo com que esses profissionais se adaptem à nova realidade

do mercado de trabalho. Tal transformação incentivou a introdução de tecnologias de ensino

em enfermagem, com objetivo de conciliar conhecimento, habilidades e atitudes para a prática

assistencial. (AQUINO, 2010 p. 15)

Com objetivo de auxiliar os alunos durante o campo prático, onde se observou maior

dificuldade em relação aos cuidados de enfermagem, uma tecnologia educacional poderia

contribuir na construção do conhecimento de uma maneira inovadora com apenas o uso do

celular, motivando o aluno a executar as técnicas de enfermagem com maior facilidade.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

A Revolução Industrial teve grande impacto mundial, gerando mudanças tecnológicas

que deram início a industrialização, criação de máquinas e consequentemente a substituição

do trabalho humano manual por equipamentos. Apesar da introdução de novas tecnologias e

diminuição da força de trabalho, foi necessário qualificar estes profissionais para uma melhor

adaptação as demandas atuais. Com isso, exigências surgiam a partir dessa transformação,

cobrando desses trabalhadores atividades de manutenção, reparos, ajustes de máquinas e

capacidade de acomodar-se a novas circunstancias.

A palavra “tecnologia” tem origem grega: techné – derivando a palavra técnica (saber

fazer); logia – que significa conhecimento organizado, dando origem a terminação de algumas

palavras e disciplinas (como, por exemplo: Histologia, Biologia, Imunologia). Resultando

então no significado de tecnologia: conhecimento voltado para a prática (saber fazer); sendo

esse conhecimento organizado e específico para realidade que nos cerca. (LIMA, 2015, p 29).

Ao passar dos anos, o avanço tecnológico trouxe consigo o surgimento de “máquinas

inteligentes”, fazendo com que o homem ajuste-as, comande e controle de acordo com suas

necessidades. Uma dessas tecnologias, conhecida como tecnologia de informação, se tornou

cada vez mais presente no cotidiano, e principalmente a serviço da humanidade através de

aparelhos tecnológicos, por isso é necessário um preparo adequado de seus usuários, que

requerem habilidades para o manejo e adaptação dessas constantes mudanças.

Com isso, a evolução da tecnologia exige uma permanente capacitação na formação

das competências necessárias para enfrentar e acompanhar esse avanço tecnológico, inclusive

na área da saúde e da Enfermagem, mostrando interesse pelos estudos e pela produção de

conhecimentos sobre o tema. (CALIL et al., 2012, p. 139)

Historicamente, a formação dos profissionais da saúde baseia-se no modelo biológico,

centrado na patologia, fragmentando o saber, distanciando a teoria de uma prática assistencial

de qualidade, desconsiderando as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Metodologias de ensino-aprendizagem convencionais ainda são amplamente utilizadas

na formação dos profissionais da saúde. Nesses modelos de educação, observamos a

transferência de conhecimentos centrado no docente-aluno, a supervalorização da formação

técnica e a dissociação entre o conhecimento teórico recebido passivamente pelo discente.

Sendo assim, para integrar teoria e prática, as propostas metodológicas no ensino na formação

dos profissionais da saúde devem ser modificadas. No entanto, a mudança no processo de

15

ensino-aprendizagem é intensa, pois busca a quebra de paradigma do ensino tradicional e

inovador.

Segundo Mitre et al., (2008, p. 2135), ao reconhecer essas necessidades, muitas

discussões apontam para a utilização de novas práticas pedagógicas e as instituições de ensino

superior têm sido estimuladas a reconstruir seu papel social e valorizar a qualidade da

assistência no trabalho em saúde, adotando inovações.

Após implementação dessas novas práticas pedagógicas, os novos métodos de ensino

exigem dos docentes, estratégias que estimulem a participação ativa do discente, criando

situações que abordem melhor os conteúdos de uma forma completa. Com isso, a importância

da criatividade desses métodos com o objetivo de atrair os discentes e aumentar possibilidades

de aprendizagem.

Segundo Calil et al., (2012, p. 139):

Nesse cenário, a figura do professor não é substituída pelo computador, utilizado

como ferramenta complementar no aperfeiçoamento. Influencia na qualidade de

ensino, propiciando condições para os estudantes exercitarem a capacidade de

buscar e selecionar informação, na resolução de problemas.

Para alcançarmos o objetivo, ferramentas como tecnologias ou objetos educacionais

têm sido utilizados. Objetos educacionais ou objetos de aprendizagem, tem como definição

“recursos digitais, que podem ser usados, reutilizados e combinados com outros objetos para

formar um ambiente de aprendizado rico e flexível” COGO et al., (2012, p. 296).

Segundo, CARNEIRO e SILVEIRA, (2014, p 239)

Adota-se o conceito de objetos de aprendizagem como quaisquer materiais

eletrônicos (como imagens, vídeos, páginas web, animações ou simulações), desde

que tragam informações destinadas à construção do conhecimento (conteúdo

autocontido), explicitem seus objetivos pedagógicos e estejam estruturados de tal

forma que possam ser reutilizados e recombinados com outros objetos de

aprendizagem (padronização).

Existe um pré-conceito acerca da utilização de tecnologias educacionais por parte dos

profissionais do ensino. Muitos não aceitam e acabam resistindo quanto ao uso dessas

tecnologias e introdução de um novo elemento a sua prática pedagógica, pois exige desses

profissionais estudos que explorem a temática.

Apesar das dificuldades para desfazer os métodos convencionais de ensino,

instituições de enfermagem tem conhecimento da importância na mudança da formação e

atuação profissional.

16

Para que haja uma contribuição dos métodos pedagógicos modernos em suas práticas

de ensino e assistência, a utilização de tecnologias educacionais traria melhora do raciocínio e

o alcance dos resultados, potencializando as reflexões, trazendo inúmeros benefícios no

ensino e na prática assistencial de qualidade.

Como já explícito antes, os alunos durante o 4º período possuem pelo menos 5

disciplinas concomitantes à de Fundamentos de Enfermagem II, englobando disciplinas nas

áreas biológicas e humanas. A disciplina de Fundamentos de Enfermagem possui 2 etapas, a

primeira etapa com ensino teórico e a segunda etapa com a vivência no campo prático. A

primeira etapa envolve aulas teóricas com docentes e treinamentos práticos nos laboratórios

com os monitores da disciplina. A segunda etapa, ocorre nas clínicas médicas do Hospital

Universitário Antônio Pedro supervisionado por docentes e monitores da disciplina.

Entanto, com a vivência como monitora da disciplina pude perceber vários fatores

desencadeantes da ansiedade, como em relação aos procedimentos técnicos, o medo de errar

na execução da técnica e com isso provocar prejuízos ao paciente sob cuidados; o mal

planejamento ao reunir material para realização de procedimentos; a falta do registro de

enfermagem ao realizar cuidados; a ausência ou má higienização das mãos antes e após

manipulação com o paciente, entre outros.

Não é novidade afirmar que os telefones celulares estão integrados às nossas

atividades diárias, incorporados a nossa rotina e nos trazendo muitas vantagens. E nos últimos

anos, o telefone celular evoluiu de um simples aparelho para um de alta tecnologia, nos

possibilitando navegar na internet, usar câmera para fotos e vídeos, abrir arquivos, fazer

anotações, entre outros. E não seria diferente sua grande utilidade no processo ensino-

aprendizagem no ensino da graduação.

O uso da tecnologia de informação e comunicação como objeto de apoio ao ensino de

Enfermagem vem aumentando nos últimos tempos, por ser evidente seus benefícios

(GALVÃO, 2012 p 7). Com isso, acredita-se que o uso de uma tecnologia educacional possa

contribuir positivamente para o aluno no campo prático, aumentando sua segurança durante os

cuidados prestados ao paciente hospitalizado.

17

3 METODOLOGIA

Caracteriza-se o estudo como uma pesquisa aplicada de produção tecnológica com

abordagem qualitativa, constituída de 2 fases. Este tipo de pesquisa aplicada, visa à

materialização de um produto, partindo de um conhecimento pré-existente e através da

pesquisa e/ou experiência prática, busca a produção de novos materiais, produtos, sistemas e

serviços (SOUZA, 2013. p 13).

A Fase I, denomina-se Levantamento bibliográfico e corresponde à primeira etapa

através da pesquisa na base de dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), no período entre

dezembro de 2015 e janeiro de 2016, com os seguintes descritores: enfermagem e tecnologia

educacional; a fim de levantar estudos já realizados sobre o assunto. Todos os descritores

utilizados foram validados através do site Descritores Virtuais (Decs).

Utilizando o operador booleano AND, os descritores Enfermagem e

Tecnologia Educacional foram aplicados. Resultando em 510 artigos encontrados.

Estes passaram por uma análise prévia, através da leitura de seus resumos,

onde foi estabelecido como critérios de inclusão:

1) A publicação nos últimos 10 anos, sendo considerado esse recorte temporal

devido à necessidade de publicações recentes;

2) Os artigos em português (a maioria dos artigos em inglês não possuíam o texto

na integra)

3) Os que possuíam disponibilidade do texto na íntegra online;

Após primeira análise, foram descartados 113 artigos da base de dados da BVS. Em segunda

análise, através da leitura dos artigos na íntegra, foram excluídos do estudo:

1) Os que não se relacionassem com o uso de tecnologia educacional em

enfermagem;

2) Que se apresentassem repetidos em outro banco de dados;

Diante disso, dos 113 artigos da análise prévia, foram excluídos 69 artigos e restaram

44 após ser feita a segunda análise. A seguir, observa-se o fluxograma de busca dos artigos

científicos acerca dessa temática.

18

Fluxograma 1. Seleção dos artigos segundo o objeto do estudo. Niterói, 2016.

A Fase II, caracteriza-se pela metodologia de construção do aplicativo para celular

sobre técnicas e procedimentos de enfermagem. O nome “Fundamentados” se deu a partir da

relação com o nome da disciplina, Fundamentos de Enfermagem. O desenvolvimento do

aplicativo foi realizado em conjunto com um profissional Analista de Sistema que ofereceu

N. de artigos identificados no banco de dados de buscas

MEDLINE (n=301); BDENF (n=65); LILACS (n=132); IBECS (n=6);

CUMED (n=1); LIS (n=1); MedCarib (n=1); PAHO (n=1); Sec. Est.

Saúde SP (n=1);

Cri

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os

de

Incl

usã

o

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Excl

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Incl

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tifi

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N. de artigos entre os anos de 2006 e 2016

(n=345);

N. de artigos em português

(n =128)

N. de artigos com

texto na íntegra

(n=113)

N. de artigos não pertinentes

à temática

(n=57)

N. total de artigos

selecionados

(n=41)

N. de artigos duplicados

(n=15)

19

seus serviços voluntariamente e de forma gratuita, através de uma ferramenta denominada

IDE – Android Studio usada na construção de softwares e aplicativos.

20

4 RESULTADOS

4.1 LEVANTAMENDO BIBLIOGRÁFICO

Através dos 41 artigos selecionados, representados no Quadro 1 (APENDICE 01), 10

abordam sobre objetos educacionais digitais destacando que muitos alunos do curso de

graduação em enfermagem encontram-se preparados e dispostos a utilizarem os recursos de

informática no ensino. No entanto, cabe a seus professores de enfermagem, comprometidos

com a qualidade do ensino, reconhecerem o papel das tecnologias da comunicação e da

informação. Além disso, acredita-se que a implementação dessa tecnologia junto a docentes e

discentes vai além do aprendizado e sua atualização, uma vez que passa pelo entendimento de

um conjunto de variáveis e fatores envolvidos nesse processo de ensino-aprendizagem.

Por parte dos alunos, permite o despertar de habilidades que os levem a exercitar e

desenvolver a criatividade, a criticidade, a autonomia de pensamento e a curiosidade. Nesse

sentido, os objetos educacionais digitais promovem mais ousadia na busca de novos

conhecimentos que capacitem os alunos de enfermagem a avançar na construção de sua

própria aprendizagem (COGO, 2009, p 2);

Além disso, 8 a rtigos discorrem sobre o tema Ambientes Virtuais de

Aprendizagem (AVA), proposto como ambiente mediador do ensino em apoio ao ensino

presencial, utilizando Tecnologias da Informação e Comunicação, para aquisição de

competências na execução de técnicas, utilizando o computador. A informática e seus

recursos representam um novo paradigma para a educação, onde o uso de programas

multimídias e as suas potencialidades permitem o desenvolvimento do processo didático,

através de mecanismos tecnológicos modernos e não meramente na utilização do

computador. Dessa forma, o uso de tecnologia educacional oferta meios de promover

educação de enfermagem mediada e, consequentemente, a oportunidade de ampliar o seu

nível de conhecimento pelo despertar da inquietação cientifica.

Cabe ressaltar que, 8 artigos abordam sobre a construção de softwares no ensino da

enfermagem, e demonstram que estes produtos podem ser utilizados como estratégia de

ensino, pois acreditam que os profissionais de enfermagem devem realizar esforços no sentido

de incorporar a tecnologia no seu processo de trabalho como ferramenta para a mudança nos

ambientes, sem, no entanto, considerá-la recurso primordial. Além de considerarem ser um

passo à melhoria da qualidade educacional de graduandos em enfermagem e enfermeiros em

processo de capacitação.

21

Alguns autores em 5 artigos destacam o uso de websites educacionais, uma ferramenta

de interação virtual comum entre os estudantes, com o objetivo de divulgar e trocar

informações, tornando-se um espaço de interação social e de ajuda mútua. Essa mediação

tecnológica permite estabelecer relação com outros estudantes interessados no tema,

diminuindo sentimentos de dúvida. Ao ser utilizado no ambiente acadêmico, o blog torna-se

uma ferramenta de apoio ao ensino e recurso de educação em saúde. Embora algumas

publicações demonstraram utilização desta ferramenta, não há artigos publicados acerca da

continuidade no uso de blogs, fato este que prejudica a possibilidade de uma discussão mais

ampla.

Outros estudos (três artigos) acerca de chats educacionais discutem sobre temas

referentes à Enfermagem, como, por exemplo, o Processo de Enfermagem (PE), dúvidas em

relação a casos clínicos, procedimentos, entre outros. Tendo em vista que o contato

interpessoal face a face que a prática proporciona não poderá ser visto no meio virtual, a troca

de ideias, as discussões e o debate são possíveis neste meio, o que poderá contribuir para o

amadurecimento de ideias, influenciando as ações do futuro enfermeiro.

Foi possível observar alguns pontos úteis na utilização dos chats educacionais no

ensino de Enfermagem, como: o horário de início da sessão, a duração, o material a ser

estudado e a obrigatoriedade ou não de participação, que devem estar definidos e divulgados

com antecedência para que todos possam se organizar para a atividade; O mediador deve se

preparar previamente para a sessão de chat com questões pré-definidas para conduzir a

conversação; e ao final da sessão de chat educacional, o mediador deve realizar uma avaliação

da atividade com os alunos, a fim de levantar críticas e sugestões para os próximos encontros

virtuais;

Um tema relevante, discute sobre o uso de cartilhas informativas (n=3 artigos) em

educação em saúde oferecendo uma gama de informações relevantes, favorecendo a aquisição

de conhecimentos sobre a temática e contribuindo na mudança de comportamento nos

cuidados em questão. As atividades desenvolvidas por meio de tecnologias educacionais, tais

como a cartilha, podem atender a uma educação em saúde baseada em ações que reconhecem

as verdadeiras necessidades, tornando mais um instrumento de promoção da saúde, facilitador

do processo educativo em saúde;

Alguns artigos (n=2) consideram como uma estratégia educacional em saúde, jogos

educativos no ensino, pois favorece a informação, debate, reflexão, influência recíproca e

participação grupal. Os participantes podem esclarecer dúvidas, preencher lacunas do

conhecimento em relação as questões abordadas e interagir de maneira descontraída,

22

facilitando a participação de todos na aprendizagem. Com isso, acredita-se na relação entre

educação, processo criativo e inovação.

Apenas um artigo foi encontrado sobre a construção de um vídeo educativo,

destacando que o desenvolvimento da oficina virtual como uma tecnologia educativa pode

facilitar a construção do conhecimento por se tratar de um material educativo com recursos

visuais e auditivos, com transmissão de livre acesso em qualquer lugar via internet. Sendo

assim, considera-se de extrema importância a construção do conhecimento acerca desses

métodos, sendo papel do enfermeiro como educador em saúde fornecer informações à

comunidade;

Somente um artigo foi selecionado sobre o uso de um web rádio na forma de web-

seminários na formação em enfermagem. Esta estratégia foi bem recebida pelos alunos, que

conseguiram construir saberes e conhecimentos a partir da leitura de textos referentes a temas

abordados, e dos questionamentos que são respondidos através de palestrantes experientes em

relação aos assuntos discutidos. Alguns alunos perceberam a web-rádio como uma ferramenta

que pode contribuir com aulas em um ambiente diferenciado, menos cansativo. Apesar disso,

a autonomia que essa metodologia de ensino pode oferecer aos alunos pode causar

possibilidade de dispersão, caso o professor tutor não tenha domínio deste método.

Vale ressaltar que cada um desses temas abordados não possuem uma definição

própria estabelecida, fazendo com que qualquer um desses possa ser chamado de tecnologia

educacional, objeto educacional ou de aprendizagem.

4.2 CONSTRUÇÃO DO APLICATIVO

O desenvolvimento do aplicativo iniciou-se a partir da ferramenta IDE – Android

Studio (Figura 1), com ajuda de um Analista de Sistemas responsável por toda área técnica da

construção.

Figura 1 – Ferramenta IDE Android Studio

23

Primeiramente, foi realizada a montagem da tela com a escolha dos ícones e sua

organização na tela do Menu. Após essa etapa, foi estabelecido o design do aplicativo como

fonte da letra, tamanho, cores de fundo e letras. (Figura 2).

O uso de fundo simples e cores neutras é recomendado, pois a cor escura faz com que

a página demore a carregar e cause um cansaço visual ao usuário (FONSECA, 2007, p 57).

Figura 2 – Imagem ilustrativa da tela do Menu

Selecionamos cada ícone de acordo com seus assuntos abordados e os dividimos em 8,

são eles:

Ícone EEAAC (Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa), contendo um

breve histórico sobre a escola de enfermagem da UFF e seus respectivos serviços oferecidos,

para que o usuário, caso não seja aluno, tenha conhecimento da instituição que deu origem ao

aplicativo. (Figura 3).

24

Figura 3 – Imagem ilustrativa da Tela “EEAAC”

Ícone Base de dados: apresentando mais 6 sub ícones (LILACS, BVS, Scielo,

COCHRANE, PUBMED, EEAAC) (Figura 4), quando ao clique, o usuário é direcionado ao

site correspondente (Figura 5). Considera-se importante a disponibilização desses sites para os

alunos, visando o incentivo a pesquisa confiável. Para promover a geração do conhecimento

aos alunos, é necessário proporcioná-los uma aprendizagem sólida, onde o próprio estudante

apoiado pelo(s) professor(es) construa o conhecimento através das descobertas realizadas em

suas pesquisas científicas.

Figura 4 – Imagem ilustrativa da “Tela Base de Dados”

25

Figura 5 – Imagem ilustrativa da Tela da “SCIELO”

Na seleção dos conteúdos, houve preocupação em disponibilizar os materiais de forma

clara e com informações suficientes, permitindo a fácil leitura e entendimento rápido do

aluno. Os materiais disponibilizados foram retirados e resumidos de POP’s (Procedimento

Operacional Padrão) dos Hospitais Universitários Antônio Pedro e Pedro Ernesto disponíveis

na internet e do livro, Fundamentos de Enfermagem Potter & Perry.

Foram selecionadas 14 técnicas/procedimentos de enfermagem, cada técnica contendo

seus respectivos materiais utilizados e o passo-a-passo para execução do procedimento; 3

textos didáticos relacionados à disciplina; Um Check-list de Exame Físico e um Manual de

Registro de Enfermagem; Além de termos técnicos mais utilizados no campo prático, Sinais

vitais e seus parâmetros fisiológicos normais, 9 certos da medicação, Tipos de precauções

hospitalares, Manual de higienização das mãos, Metas Internacionais de segurança do

paciente, Escala de Braden, Glasgow e Ramsay.

Técnicas de enfermagem: Banho no leito, Oxigenoterapia, Punção venosa

periférica, Sonda nasoenteral, Sonda nasogástrica, Cateter vesical de demora, Registro de

enfermagem, Administração de medicamentos, Coleta de sangue capilar, Coleta de sangue

venoso (Figura 7), Nutrição parenteral, Diluição de medicamentos injetáveis, Cálculo de

medicamento e Cálculo e diluição de medicamento.

26

Este ícone viabiliza o aluno a utilização do aplicativo durante uma consulta rápida,

para que no momento da atividade prática em campo, possa acessar de forma prática um

conteúdo seguro (Figura 6). Com o “Fundamentados”, o aparelho celular torna-se um espaço

privilegiado, pois favorece mobilidade e propicia ao aluno o acesso em qualquer lugar.

Figura 6 – Imagem ilustrativa da Tela das “Técnicas de enfermagem”

Figura 7 – Imagem ilustrativa da Tela da técnica (“Coleta de sangue venoso”)

selecionada

Textos didáticos: Já este ícone, visa o aprofundamento do aluno com diferentes

temas relacionados a disciplina, são eles: “Manutenção da integridade da pele do adulto e do

27

idoso”, “Diretrizes para terapia intravenosa no idoso” e “Uma sociopoética do autocuidado”

(Figura 8). A leitura no ensino superior é indispensável para a formação acadêmica e

posteriormente para o exercício profissional. É preciso a formação de um leitor proficiente

que compreenda aquilo que lê, principalmente na área da saúde, fazendo relação com outras

leituras e com a prática na assistência hospitalar. Através do aplicativo, o estudante de

enfermagem pode buscar estratégias de leitura, de acordo com sua disponibilidade.

Figura 8 – Imagem ilustrativa da Tela de “Textos Didáticos”

Exame físico e Registro de enfermagem: Ambos, disponibilizados por ex-

monitores da disciplina e também produtos de trabalho de conclusão de curso. Abordar o

exame físico é de extrema importância, uma vez que o cuidado de enfermagem em clientes

que necessitam de um cuidado de qualidade e de forma integral, tem o exame físico como

uma importante avaliação para a identificação de diagnósticos de enfermagem para a

implementação de cuidados. O uso do check-list de Exame físico no momento de sua

realização pode direcionar o aluno, auxiliando-o e contribuindo para o ensino-aprendizado

que inicia sua prática assistencial. (SOUZA, 2014, p 8). Já o Manual de Registro de

Enfermagem, contempla uma parte fundamental do processo enfermagem para uma

assistência de qualidade, conscientizando o aluno da sua extrema importância na garantia da

continuidade do cuidado, eficácia e evolução do tratamento do paciente (Figura 9).

28

Figura 9 – Imagem ilustrativa da Tela de “Checklist de Exame Físico e Manual de

Registro de Enfermagem”

Conceitos e definições: Termos técnicos, Sinais vitais e seus parâmetros

fisiológicos normais, 9 certos da medicação. (Figura 11), Tipos de precauções hospitalares,

Manual de higienização das mãos, Metas Internacionais de segurança do paciente, Escala de

Braden, Glasgow e Ramsay. Este ícone permite reunir definições de maior uso durante o

ensino teórico-prático em um só lugar, facilitando a consulta do estudante de enfermagem

sobre esses temas. (Figura 10).

29

Figura 10 – Imagem ilustrativa da Tela de “Conceitos e Definições”

Figura 11 – Imagem ilustrativa da Tela dos “9 certos da medicação”

Sobre: Este ícone possui as informações e contatos do criador, idealizador,

orientador e colaboradores responsáveis pelo aplicativo, para que o aluno tenha conhecimento

de quem participou da construção do aplicativo, transmitindo maior segurança e confiança aos

discentes. (Figura 12).

30

Figura 12 – Imagem ilustrativa da Tela “Sobre”

Contato: O último ícone, permite ao estudante que envie reclamações, dúvidas

e críticas acerca da utilização do aplicativo. (Figura 13). Possibilitando solucionar o

problema exposto mediante o envio de um email ao criador do aplicativo. Ao clicar neste

ícone, o estudante é redirecionado ao seu próprio email padrão e poderá digitar sua mensagem

com dúvida ou crítica. Por isso, é indispensável que hajam ferramentas que facilitem

o contato com os responsáveis pelo aplicativo e que tornem a resposta às suas dúvidas mais

rápido de obter retorno.

Figura 13 – Imagem ilustrativa da Tela “Contato”

31

Em relação à acessibilidade, o “Fundamentados” é compatível com todos os aparelhos

smartphones e tablets com sistema Android e que possuam leitor de PDF. Quanto à

navegabilidade, é necessário o acesso à internet para fazer o download gratuito, através do

Play Store ou Google Play, e após a instalação do aplicativo no celular ou tablet, a internet

não é mais necessária (Figura 14). O fácil acesso ao aplicativo se dá por meio de um ícone,

assim como os demais aplicativos em um celular.

32

5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

O Levantamento bibliográfico sobre a temática nos possibilitou conhecer a falta de

pesquisas relacionadas ao uso de aplicativos para celular no ensino-aprendizado. As novas

tecnologias vêm sendo aplicadas no ensino de enfermagem, de acordo com a Lei de Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem, que diz que ao enfermeiro

compete o domínio de tecnologias de comunicação e informação (COGO, 2009, p 3).

A internet, os softwares, os ambientes virtuais de aprendizagem e os objetos

educacionais digitais são alguns exemplos de aplicações da informática no ensino de

enfermagem que favorecem processos de ensino-aprendizagem mais flexíveis, criativos,

dinâmicos, interativos e que estimulam a participação ativa e coletiva do aluno na aquisição

do conhecimento.

Embora ainda não existam pesquisas que apontem a implementação de aplicativos

para celular junto aos estudantes de enfermagem na graduação, outras tecnologias

educacionais vêm sendo incorporadas ao ambiente acadêmico, promovendo a autonomia do

discente na construção da sua própria aprendizagem.

A disseminação do uso de tecnologia educacional é incentivada por suas inúmeras

vantagens, que oferecem aos usuários uma fácil compreensão do tema estudado, respeitando o

ritmo individual e permitindo a repetição quantas vezes forem necessárias, oferecendo

verificação imediata ou rápida do conteúdo (FONSECA, et al. 2013, p 2).

Os temas abordados no aplicativo são importantes para a atuação dos alunos no campo

prático, pois contém informações necessárias à prestação de cuidados ao paciente no âmbito

hospitalar. Como não existe a possibilidade do uso de computadores ou notebooks nesses

ambientes, optou-se por desenvolver um aplicativo para de forma prática e acessível, os

alunos pudessem consultá-lo a qualquer momento. Esta pesquisa alcançou seus objetivos,

possibilitando o incentivo às novas possibilidades tecnológicas nas práticas de ensino, que em

conjunto com as universidades, sirva como apoio ao ensino presencial ou no desenvolvimento

de atividades a distância.

A tecnologia educacional é um recurso que otimiza a dinâmica da sala de aula e no

campo prático, proporciona aos alunos melhor aproveitamento dos conteúdos teóricos que se

tornam mais atrativos, personalizando sua aprendizagem à medida que podem acessar o

aplicativo em local e tempo a critério de suas disponibilidades.

O uso da tecnologia na educação em enfermagem deve ser pensado junto às

metodologias ativas de aprendizagem que se propõem a substituir a memorização e a simples

33

transferência de informações, pela construção do conhecimento a partir da vivência na prática

profissional, estimulando as capacidades de análise crítica e reflexiva do estudante. Assim o

aplicativo “Fundamentados” desenvolvido poderá somar esforços neste contexto.

Após apresentação do aplicativo à banca examinadora e devidas alterações necessárias

sugeridas pela mesma, será submetido para avaliação e aprovação do Comitê de Ética e

Pesquisa (CEP) para a possível divulgação do aplicativo aos alunos de Enfermagem da

Universidade Federal Fluminense.

34

6 CONCLUSÃO

Objetivo desta pesquisa foi construir um aplicativo para celular sobre técnicas e

procedimentos de enfermagem. O “Fundamentados” visa oferecer ao aluno a oportunidade de

melhorar a relação da teoria com a prática, tornando a aprendizagem mais significativa e

enriquecedora.

Os resultados obtidos possibilitarão aos alunos aproximação com a tecnologia e a um

novo mundo ativo, dinâmico e rápido, repleto de possiblidades que fascinam os usuários,

despertam sua atenção e os motivam a interagir. É necessário que os alunos reconheçam e

saibam usar as tecnologias disponíveis para contribuir no seu aprendizado e na qualidade do

ensino.

Tendo em vista que, não foi encontrado artigo publicado sobre o uso de aplicativos de

celular por alunos de enfermagem, espera-se que o aplicativo contribua no ensino-

aprendizado e apresente possibilidades de um grande desafio na busca de novas estratégias,

não só para auxiliar no desenvolvimento dos alunos, mas prepará-los para o desafio da

aprendizagem continuada, desenvolvendo novas habilidades e aquisição de competências.

Ressaltando, esta ser uma primeira experiência no campo investigativo, as autoras do

estudo não consideram o aplicativo como finalizado, mas sim, com possibilidade de

atualização do mesmo de acordo com as necessidades. Espera-se que o aplicativo seja

divulgado e com número significativo de downloads para o auxílio dos discentes no ensino

teórico-prático em enfermagem.

35

7 OBRAS CITADAS

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39

APÊNDICE

Quadro 1 – Levantamento bibliográfico

Nº TÍTULO ANO AUTOR METODOLOGIA RESULTADOS

1 Jogo educativo de

administração de

medicamentos: um

estudo de validação

2014 Amanda

Portugal de

Andrade

Moreira; Vera

Maria Sabóia,

Alessandra

Conceição

Leite Funchal

Camacho, Doni

zete Vago

Daher,

Elizabeth

Teixeira.

Pesquisa

metodológica

Os resultados foram

positivos,

demonstrando que

alunos e professores

se interessam mais

por conteúdos

ministrados quando

são utilizadas

tecnologias mais

dinâmicas em sala de

aula.

2

A construção de um

ambiente virtual de

aprendizagem para

educação a

distância: uma

estratégia educativa

em serviço

2013 Manoela

Gomes Grossi,

Rika

Miyahara Koba

yashi.

Relato de

experiência

Verificou-se que

houve aprendizado e

evolução do

conhecimento

tecnológico e

valorização da

construção e

utilização do AVA

(Ambiente Virtual de

Aprendizagem). As

dificuldades

relacionaram-se à

falta de conhecimento

específico, tempo e

infraestrutura.

3 Avaliação

do website educacio

nal em Primeiros

Socorros

2013 Satomi Mori,

Iveth

Yamaguchi Wh

itaker, Heimar

de

Fátima Marin

Pesquisa aplicada Apesar de melhorias

na estrutura

do website serem

indicadas, a qualidade

da informação é boa e

seu uso colaborou

para o aprendizado

dos estudantes.

4 Desenvolvimento de

Ambiente Virtual de

Aprendizagem em

Enfermagem sobre

ressuscitação

2013 Rita de Cassia

Vieira

Rodrigues;

Heloisa Helena

Ciqueto Peres

Pesquisa

metodológica,

aplicada, de

produção

tecnológica

O ambiente foi

avaliado

positivamente e

mostrou-se útil como

estratégia para

40

cardiorrespiratória

em neonatologia

auxiliar na

aprendizagem, no

desenvolvimento de

habilidades e na

capacitação

profissional de

enfermeiros.

5 Ensino de didática

em enfermagem

mediado pelo

computador:

avaliação discente

2007 Heloisa Helena

Ciqueto Peres,

Karina Cardoso

Meira, Maria

Madalena

Januário Leite

Pesquisa

quantitativa,

exploratória

descritiva

Os resultados do

estudo demonstraram

que os discentes

apresentam prontidão

ao uso da informática

e são favoráveis à

adoção de novas

metodologias de

ensino mediadas pelo

computador na

enfermagem, na

perspectiva de

ampliar e diversificar

as formas de

comunicação entre

professores e alunos.

6 Desenvolvimento e

avaliação de um

software que verifica

a acurácia

diagnóstica

2012 Rodrigo

Jensen; Maria

Helena Baena

de Moraes

Lopes; Paulo

Sérgio Panse

Silveira; Neli

Regina

Siqueira Ortega

Estudo

metodológico

Na avaliação, o

software atendeu

satisfatoriamente as

necessidades de

qualidade técnica e,

segundo os alunos,

trouxe benefícios ao

aprendizado, podendo

transformar-se em

uma ferramenta

educacional no ensino

do diagnóstico de

enfermagem.

7 Avaliação da

tecnologia Wiki:

ferramenta para

acesso à informação

sobre ventilação

mecânica em

Terapia Intensiva

2012 Daniela Couto

Carvalho

Barra; Grace

Teresinha

Marcon Dal

Sasso; Cleusa

Rios Martins;

Sayonara de

Fátima Faria

Barbosa

Estudo de natureza

quantitativa, tipo

descritivo e

exploratório

A ferramenta foi

avaliada como

"excelente" quanto

aos critérios de

Ergonomia e

Usabilidade, sendo

considerada uma nova

tecnologia emergente

apropriada para o uso

educacional.

8 Fluência digital e

uso de ambientes

2011 Priscila

Berenice

Estudo descritivo e

exploratório, com

Os alunos foram

considerados fluentes

41

virtuais:

caracterização de

alunos de

enfermagem

Costa; Cláudia

Prado; Luciana

de Fátima

Teixeira de

Oliveira;

Heloísa Helena

Ciqueto Peres;

Maria Cristina

Komatsu Braga

Massarollo;

Maria de

Fátima Prado

Fernandes;

Maria

Madalena

Januário Leite;

Genival

Fernandes de

Freitas

abordagem

quantitativa

digitais e

apresentaram

conhecimento,

habilidade e

expressivo interesse

no uso de ambientes

virtuais de

aprendizagem em sua

formação acadêmica.

9 Chat educacional em

enfermagem:

possibilidades de

interação no meio

virtual

2011 Ana Paula

Scheffer Schell

da Silva; Eva

Néri Rubim

Pedro; Ana

Luísa Petersen

Cogo

Pesquisa documental

retrospectiva com

abordagem

qualitativa do tipo

estudo de caso

Os resultados

revelaram sentimentos

como ansiedade,

medo e motivação

perante a prática

hospitalar, bem como

o posicionamento

dicotômico dos alunos

frente à atividade

proposta: alguns

gostaram das

discussões virtuais,

enquanto outros

preferiram as

presenciais. O artigo

apresenta

recomendações para o

uso de chat

educacional no ensino

de Enfermagem.

10 Construção e

avaliação de

software

educacional sobre

cateterismo urinário

de demora

2011 Ana Carolina

Cristino Lopes;

Andréia de

Andrade

Ferreira;

Jussara Alaíde

Leite

Fernandes; Ana

Beatriz Pinto

da Silva

Pesquisa tipo

descritiva de

abordagem

quantitativa

Os dados obtidos

demonstraram

significativa

contribuição do

software após a

aplicação do mesmo,

sendo bastante útil no

processo ensino-

aprendizagem.

42

Morita;

Vanessa de

Brito Poveda;

Adriano José

Sorbile de

Souza

11 Teoria da

aprendizagem

significativa:

elaboração e

avaliação de aula

virtual na plataforma

Moodle

2011 Cláudia Prado;

Débora

Rodrigues Vaz;

Denise Maria

de Almeida

Pesquisa aplicada,

de produção

tecnológica

A aula foi elaborada

e, após avaliação, foi

aprovada pelos juízes

mediante ajustes e

passará a integrar a

disciplina

Metodologia do

Ensino de

Enfermagem I do

Curso de Licenciatura

da Escola de

Enfermagem da USP

12 Proposta

educacional virtual

sobre atendimento

da ressuscitação

cardiopulmonar no

recém-nascido

2010 Gilciane

Ribeiro

Gonçalves;

Heloisa Helena

Ciqueto Peres;

Rita de Cássia

Rodrigues;

Daisy Maria

Rizatto

Tronchin; Irene

Mari Pereira

Pesquisa aplicada,

em que se teve como

resultado final uma

produção

tecnológica

O desenvolvimento da

proposta educacional

virtual sobre

atendimento da

ressuscitação

cardiopulmonar do

recém-nascido foi

construído conforme

o planejamento

descrito, visando à

capacitação dos

graduandos de

enfermagem.

13 Tecnologia

educacional:

avaliação de um web

site sobre Escala de

Pessoal de

Enfermagem

2009 Carmen Maria

Casquel Monti

Juliani; Paulina

Kurcgant

Pesquisa

quantitativa,

exploratória e

descritiva

O site foi considerado

de utilidade tanto para

a prática profissional

(81,7% entre

excelente e

satisfatório) como

para o ensino (84,6%

entre excelente e

satisfatório).

14 Validação de

cartilha

informativa sobre

idosos com

demência: um

estudo

observacional-

2013 Alessandra

Conceição Leit

e Funchal

Camacho,

Louise Theresa

de Araújo

Abreu, Bruna

Silva Leite,

Pesquisa

observacional do

tipo transversal

Na análise dos

avaliadores, a

validação da cartilha

foi satisfatória, pois a

maioria das respostas

recebeu conceitos

adequados não

apresentando variaçõe

43

transversal

Ana Carolina

de Oliveira

Mata, Danielle

de Moura

Tenório, Rafael

Pires Silva

s importantes. Quanto

ao parâmetro de

valoração em seus

itens deavaliação, em

grande parte, a

cartilha possui

concordância nos

conceitos atingindo a

meta proposta.

15 Construção de uma

tecnologia

educacional para o

ensino de

enfermagem sobre

punção venosa

periférica

2013 Natasha

Marques Frota;

Lívia Moreira

Barros; Thiago

Moura de

Araújo; Luana

Nunes Caldini;

Jennara

Cândido do

Nascimento;

Joselany Áfio

Caetano

Pesquisa

metodológica

aplicada, de

produção

tecnológica.

O produto final do

curso apresenta-se

como suporte aos

estudantes de

enfermagem e,

consequentemente, na

formação de futuros

enfermeiros na sua

prática assistencial

sobre punção venosa

periférica.

16 Blogs escolares

sobre sexualidade:

estudo exploratório

documental

2013 Gabriela Petró

Valli; Ana

Luísa Petersen

Cogo

Pesquisa de

abordagem

quantitativa do tipo

exploratória

documental

Os blogs grupais e

educacionais

desenvolvidos em

escolas portuguesas e

brasileiras eram na

maioria assinados

pelos autores e

sofreram poucas

atualizações. As

publicações escritas

mesclaram linguagem

científica com

informal,

apresentavam vídeos

e imagens.

Informações sobre a

quantidade de

seguidores, acessos,

comentários e contato

para dúvidas não

foram encontrados na

totalidade dos blogs.

Entre os assuntos

discutidos,

destacaram-se

métodos

contraceptivos e

doenças sexualmente

44

transmissíveis

(DSTs).

Os blogs sãorecurso

de educação em saúde

que necessitam

assumir o seu espaço

de discussão ativa e

podem contar com a

participação de

profissionais da

saúde.

17 Desenvolvimento e

avaliação de

ambiente virtual de

aprendizagem em

curso

profissionalizante de

enfermagem

2007 Raymunda

Viana Aguiar;

Silvia Helena

De Bortoli

Cassiani

Pesquisa

exploratória

descritiva

As avaliações do

programa

demonstraram que o

mesmo está de acordo

com os objetivos

educacionais

propostos para

desenvolvimento e

implementação de

uma tecnologia

educacional. A

avaliação da

aprendizagem

demonstrou que os

alunos tiveram

porcentagem de 85%

de acertos nas

questões abordadas.

As possibilidades na

elaboração de novas

tecnologias

educacionais serão

válidas tanto para

auxiliar no processo

ensino/aprendizagem

como para o

desenvolvimento de

futuros profissionais

na enfermagem.

45

18 Grupos de discussão

virtual: uma

proposta para o

ensino em

enfermagem

2007 Daiane Dal

Pai; Liana

Lautert

Relato de

experiência

A ferramenta utilizada

atendeu ao objetivo de

dar interatividade à

técnica de diário de

campo e proporcionar

ambiente de discussão

das vivências do

campo prático na

realização deste

diário. Mais do que

isso, a atividade

virtual também

demonstrou novas

possibilidades para o

uso deste recurso no

processo de

ensino/aprendizagem.

19 Gerontotecnologia

educativa voltada ao

idoso estomizado à

luz da complexidade

2012 Edaiane Joana

Lima Barros;

Silvana Sidney

Costa Santos;

Giovana

Calcagno

Gomes;

Alacoque

Lorenzini

Erdmann

Pesquisa qualitativa A cartilha apresentou-

se como uma

gerontotecnologia

capaz de facilitar a

compreensão da

pessoa idosa

estomizada e seu

familiar sobre os

direitos dos

estomizados,

conceitos e tipos de

estomas, cuidados

com a estomia e

importância da

família e do grupo de

apoio para o cuidado.

Conclui-se que a

cartilha educativa

apresenta-se como

mais um instrumento

de promoção da

saúde, facilitador do

processo educativo

em saúde, tornando a

pessoa idosa

estomizada

copartícipe do seu

cuidado.

20 Aprendizagem de

sinais vitais

2010 Ana Luísa

Petersen Cogo,

Estudo de caso de

abordagem

A atividade foi uma

experiência nova para

46

utilizando objetos

educacionais

digitais: opinião de

estudantes de

enfermagem

Denise Tolfo

Silveira, Eva

Néri Rubim

Pedro, Raquel

Yurika Tanaka,

Vanessa

Menezes

Catalan

qualitativa os alunos, considerada

positiva pela

facilitação do acesso

aos conteúdos e da

comunicação entre

colegas, porém

apontaram a falta da

presença física do

professor. O trabalho

em grupo transcorreu,

na sua maioria, de

forma colaborativa.

Constatou-se a

importância de

disponibilizar, a

estudantes de

enfermagem,

atividades mediadas

pelo computador

associadas à

metodologia da

aprendizagem baseada

em problemas.

21 Objetos

educacionais digitais

em enfermagem:

avaliação por

docentes de um

curso de graduação

2009 Ana Luísa

Petersen Cogo;

Eva Néri

Rubim Pedro;

Ana Paula

Scheffer Schell

da Silva; Aline

Modelski

Schatkoski;

Vanessa

Menezes

Catalan; Rosa

Helena Kreutz

Alves

Estudo transversal,

do tipo exploratório

Os resultados

apontaram que os

docentes foram

favoráveis à

apresentação dos

objetos educacionais,

assim como à

adequação dos

conteúdos mostrados

e a utilização dos

mesmos com o

conteúdo sobre

oxigenoterapia. Não

foi significativa a

relação da opinião dos

professores com a

faixa etária ou com o

seu conhecimento em

informática, assim

como o tempo de

docência e os

conteúdos

ministrados.

22 Avaliação de uma

tecnologia

educacional para a

2013 Luciana Mara

Monti Fonseca;

Natália

Estudo transversal e

descritivo

A avaliação de

impressão geral do

software foi altamente

47

avaliação clínica de

recém-nascidos

prematuros

Del'Angelo

Aredes;

Adriana

Moraes Leite;

Claudia

Benedita dos

Santos; Regina

Aparecida

Garcia de

Lima; Carmen

Gracinda

Silvan Scochi

satisfatória, sendo que

82,4% da amostra

caracterizaram o

programa de

computador como

muito importante para

o ensino. A maior

parte do conteúdo foi

avaliada como boa ou

muito boa. Foram

consideradas as

sugestões e

comentários dos

participantes como

cruciais para o

aprimoramento e

adequação do

software em sua nova

versão.

23 Exame físico no pré-

natal: construção e

validação de

hipermídia educativa

para a Enfermagem

2012 Lydia Vieira

FreitasI; Liana

Mara Rocha

Teles; Thaís

Marques Lima;

Neiva

Francenely

Cunha Vieira;

Régia Christina

Moura

Barbosa; Ana

Karina Bezerra

Pinheiro; Ana

Kelve de

Castro

Damasceno

Estudo de

desenvolvimento

Foram desenvolvidos

hipertextos, hiperlinks

, recursos

audiovisuais, espaços

de comunicação,

avaliações e material

de apoio. Os sete

especialistas em

enfermagem

consideraram

totalmente adequada a

coerência da

hipermídia para a

prática de

enfermagem e para a

facilitação do

processo ensino-

aprendizagem. Dos

três especialistas em

Informática, dois

consideraram

totalmente adequada a

funcionalidade da

hipermídia.

24

Objetos virtuais de

aprendizagem:

contribuições para o

processo de

aprendizagem em

2011 Ana Graziela

Alvarez; Grace

Teresinha

Marcon Dal

Sasso

Revisão sistemática

sem metanálise

Predominaram as

pesquisas sobre

Objetos Virtuais de

Aprendizagem (OVAs

) desenvolvidas com

enfoque em pacientes

48

saúde e enfermagem

(50%), estudantes

(38,4%) e

profissionais de saúde

(7,1%). Quanto aos

níveis de evidência

30,8% dos estudos

foram classificados

como nível II e nível

III-1, respectivamente

e 30,4% de nível IV.

25 Avaliação, por

graduandos de

enfermagem, de

ambiente virtual de

aprendizagem para

ensino de fisiologia

endócrina

2011 Elaine Maria

Leite Rangel;

Isabel Amélia

Costa Mendes;

Evelin

Capellari

Cárnio; Leila

Maria Marchi

Alves; Juliane

de Almeida

Crispim;

Alessandra

Mazzo;

Jesusmar

Ximenes

Andrade;

Maria

Auxiliadora

Trevizan;

Alexandre

Leite Rangel

Estudo descritivo,

transversal com

análise quantitativa

Na avaliação dos

alunos, os dados

apontaram que, na

maioria das respostas

obtidas, foi

explicitado o

atendimento dos itens

compreendidos nas

seguintes

características:

conteúdo (84,0%),

interação (83,2%),

atividades (89,3%),

tempo de resposta

(94,0%) e qualidade

da interface

(95,8%). O ambiente

virtual de

aprendizagem do

TelEduc mostrou-se

uma ferramenta eficaz

para apoiar o ensino

de Fisiologia

Endócrina.

26

Objeto educacional

digital: avaliação da

ferramenta para

prática de ensino em

enfermagem

2010

Raquel Yurika

Tanaka;

Vanessa

Menezes

Catalan; Jusceli

no Zemiack;

Eva Neri

Rubim Pedro;

Ana Luísa

Petersen Cogo;

Denise Tolfo

Silveira

Estudo exploratório

descritivo com

abordagem

quantitativa

Os dados apontaram

que a avaliação da

atividade proposta

sobre os sinais vitais,

mediada por

computador teve

concordância positiva

quanto ao uso da

tecnologia, das

práticas educacionais

vivenciadas, do

suporte ao educando e

dos resultados

atingidos na

aprendizagem por

49

meio do ambiente

virtual. A proposta

dinamizou o ensino

presencial e

proporcionou o

desenvolvimento de

habilidades na área da

informática e na

metodologia de

resolução de

problemas.

27

Inovação

tecnológica no

ensino da

semiotécnica e

semiologia em

enfermagem

neonatal: do

desenvolvimento à

utilização de

um software

educacional

2009

Luciana Mara

Monti

FonsecaI;

Fernanda dos

Santos

Nogueira de

GóesII;

Geovana

Magalhães

FereciniIII;

Adriana

Moraes

LeiteIV;

Débora

Falleiros de

Mello; Carmen

Gracinda

Silvan Scochi.

Referencial

pedagógico

Resulta que

o software Semiotécni

ca e semiologia do

recém-nascido pré-

termo apresenta

tecnologia avançada,

informatizada,

interativa e com

simulações que

permitem a

aproximação máxima

da realidade,

apresentando,

gradativamente, a

complexidade e as

especificidades do

recém-nascido pré-

termo. Por meio de

recursos de hipertexto

apresenta-se uma

série de mídias

integradas: fotos,

figuras, vídeos e sons.

Este software possibil

ita aos docentes e

estudantes vivenciar a

inter-relação entre

quatro vertentes: o

conteúdo de

semiotécnica e

semiologia do recém-

nascido pré-termo,

novas abordagens

pedagógicas,

inovações

tecnológicas em

educação e utilização

da primeira fase do

Processo de

50

Enfermagem

atribuindo a

organização do

conteúdo em

necessidades humanas

básicas.

28

Recursos

tecnológicos na

educação em

enfermagem

2013

Lucia Tobase,

Ana Paula Dias

França

Guareschi,

Marcos

Antonio da

Eira Frias,

Cláudia Prado,

Heloisa Helena

Ciqueto Peres

Estudo de natureza

quantitativa, de

caráter exploratório,

do tipo descritivo,

A maioria dos temas

abordados foi sobre

práticas pedagógicas,

EAD e objetos de

aprendizagem,

aplicados nas áreas de

ensino em

Enfermagem e

educação permanente,

procedentes de

universidades

públicas da região

Sudeste, investigando

acadêmicos,

profissionais de

enfermagem e

enfermeiros,

utilizando o relato de

experiência como

metodologia

predominante.

29

Tecnologia

educativa para a

prática do cuidado

de enfermagem com

mães de neonatos

sob fototerapia

2008

Antonia do

Carmo Soares

Campos; Maria

Vera Lúcia

Moreira Leitão

Cardoso

Estudo descritivo,

qualitativo

Constatou-se que o

diálogo entre

enfermeira e mães

participantes, aliado

ao suporte da

tecnologia educativa

(álbum ilustrado),

contribuiu para a

prática efetiva do

cuidado de

enfermagem às mães

dos neonatos sob

fototerapia.

30

Primeira prática

curricular hospitalar

de estudantes de

enfermagem descrita

em fórum online

2013

Débora Marie

da Silva

Bonmann; Ana

Luísa Petersen

Cogo

Estudo com

abordagem

qualitativa do tipo

exploratório

documental

O fórum online

demonstrou ser um

recurso que possibilita

a expressão de

vivências sobre as

práticas curriculares

dos acadêmicos,

proporcionando a

51

troca de pontos de

vista entre colegas e o

acompanhamento dos

professores do

processo de

aprendizagem.

31

Utilização de

tecnologias

educacionais digitais

no ensino de

enfermagem

2013

Ana Luísa

Petersen Cogo,

Eva Néri

Rubim Pedro,

Ana Paula

Scheffer Schell

Da Silva,

Elcilene

Andreíne Terra

Durgante Alves

e Gabriela

Petró Valli

Pesquisa

exploratória

empregando uma

abordagem

quantitativa

Os resultados

apontaram que houve

apoio para

desenvolvimento de

tecnologias

educacionais

digitais (TED) em

90% das Instituições,

das quais 77,8% têm

setores especializados

na produção de

material. Três (30%)

cursos de graduação

oferecem disciplina a

distância e 47,3% dos

professores fizeram

curso de qualificação.

O recurso mais usado

pelos professores em

aula é ovídeo

(82,4%).

32

Análise da produção

científica nacional

sobre a utilização de

tecnologias digitais

na formação de

enfermeiros

2013

Viviane Rolim

de Holanda;

Ana Karina

Bezerra

Pinheiro; Ana

Fátima

Carvalho

Fernandes;

Eliane Rolim

de Holanda;

Maria Amelia

de Souza;

Sônia Maria

Josino dos

Santos

Revisão integrativa Os resultados

revelaram a utilização

dos ambientes digitais

de aprendizagem,

os softwares educativ

os, as multimídias

interativas (CD-

ROM), as simulações

virtuais, os

hipertextos, os jogos

digitais, o website e

os grupos virtuais de

discussão (e-

group/listservers). As

evidências, neste

estudo, mostram as

tecnologias digitais

como materiais de

ensino capazes de

otimizar a aquisição

de conhecimento de

modo complementar à

52

educação tradicional,

estimulando o aluno

para o aprender a

aprender.

33

Construção de um

Vídeo Educativo

sobre Detecção

Precoce do Câncer

de Mama

2013

Camila Brasil

Moreira;

Elizian Braga

Rodrigues

Bernardo;

Hellen Lívia

Oliveira

Catunda;

Priscila de

Souza Aquino;

Míria

Conceição

Lavinas

Santos; Ana

Fátima

Carvalho

Fernandes

Desenvolvimento de

tecnologia educativa

Obteve-se um vídeo

educativo que

abordava a definição

do câncer de mama,

as alterações na mama

sugestivas de câncer e

os métodos de

detecção da doença:

mamografia, exame

clínico das mamas,

ultrassonografia

mamária e autoexame

das mamas.

34

Manual educativo

para o autocuidado

da mulher

mastectomizada: um

estudo de validação

2008

Mariza Silva

de Oliveira;

Ana Fátima

Carvalho

Fernandes;

Namiê Okino

Sawada

Pesquisa de

desenvolvimento

metodológico

A validação proposta

foi satisfatória pela

análise dos

avaliadores, pois a

maioria das respostas

recebeu conceitos

adequados, não

apresentando

discordância em

ambas as avaliações.

Quanto ao parâmetro

de 80% de

concordância nos

conceitos, 14 itens

atingiram a meta

proposta, 4 tiveram

índices limítrofes e 4

abaixo do parâmetro.

Considera-se que o

manual validado pode

contribuir para a

promoção da saúde,

prevenção das

complicações,

desenvolvimento de

habilidades de seus

usuários e favorecer a

autonomia e a

53

motivação da

enfermagem para

inventar novas

tecnologias extraídas

da práxis.

35

Tecnologias digitais

e educação em

enfermagem: a

utilização de uma

web- rádio como

estratégia

pedagógica

2012

Raimundo

Augusto

Martins Torres,

Gislene

Holanda de

Freitas,

Daniele

Vasconcelos

Fernandes

Vieira, Antônia

Lis de Maria

Martins Torres,

Lucilane Maria

Sales da Silva

Relato de

experiência

O uso da web-rádio

na formação dos

educandos de

enfermagem se

configura como uma

abordagem inovadora

e criativa, pois motiva

a participação dos

alunos, de forma

dinâmica e interativa.

Os web seminários

tornaram-se campos

de debates e

discussões que trazem

um diferencial no

processo de ensino-

aprendizagem,

conseguindo atingir

objetivos

pedagógicos.

36

Estudo de validação

do blog interativo

como tecnologia

educacional sobre os

cuidados ao idoso

com doença de

Alzheimer e outros

transtornos

demenciais

2012

Alessandra

Conceição

Leite Funchal

Camacho,

Louise Theresa

de Araújo

Abreu, Bruna

Silva Leite,

Ana Carolina

de Oliveira

Mata, Renata

da Costa

Santos

Pesquisa de natureza

quantitativa

A validação do blog

foi satisfatória na

análise dos

avaliadores, pois a

maioria das respostas

recebeu conceitos

adequados não

apresentando

variações importantes.

Quanto ao parâmetro

de valoração em seus

itens de avaliação em

grande parte o blog

possui concordância

nos conceitos

atingindo a meta

proposta.

37

Avaliação clínica do

prematuro: opinião

dos estudantes de

enfermagem acerca

de um software

educacional

2012

Luciana Mara

Monti Fonseca,

NatáLia

Del'AngeLo,

Fernanda Dos

Santos

Estudo qualitativo,

descritivo.

Os alunos emitiram

opiniões a cerca da

importância de

aspectos

como feedback imedi

ato do software,

54

Nogueira De

Góes, Fernada

Salim Ferreira

De Castro,

Casandra G.R.

Martins Ponce

De Leon,

Carmen

Gracinda

Silvan Scochi

riqueza de recursos

visuais e auditivos,

animações e design

moderno e

consonantes com os

critérios ergonômicos

atuais para avaliação

de softwares.

38

Software

educacional:

produção científica

na enfermagem

2012

Silvia Helena

Tognoli,

Alessandra

Renata Targa

Longo, Maria

Suely

Nogueira,

Simone de

Godoy

Revisão integrativa 20 artigos

selecionados

retratando:

desenvolvimentos de

software, uso de chat

e informática,

sistematização da

assistência,

semiologia e

semiotécnica do

recém nascido, exame

físico do recém-

nascido, sons

respiratórios, escala

de pessoal, tomada de

decisão, avaliação de

competências

profissionais, úlcera

de pressão,

administração de

medicamentos,

oncologia, assistência

e gerência. O contato

com o paciente é

insubstituível, mas o

uso crítico da

tecnologia permite

grandes vantagens

como: otimização do

tempo;

sistematizaçãodo

cuidado; sínteses dos

dados; capacitação do

profissional;

segurança; linguagem

padronizada;

possibilidades de

ensino à distância;

educação continuada;

55

dentre outras

39

Tecnologia

educacional em

saúde: contribuições

para a enfermagem

pediátrica e neonatal

2011

Luciana Mara

Monti Fonseca;

Adriana

Moraes Leite,

Débora

Falleiros de

Mello; Marta

Angélica Iossi

Silva; Regina

Aparecida

Garcia de

Lima; Carmen

Gracinda

Silvan Scochi

Relato de

experiência

Materiais

educacionais criados

favorecem que

estudantes,

profissionais de saúde

e clientes vivenciem o

processo ensino-

aprendizagem de

forma estimulante,

facilitando o

esclarecimento de

dúvidas.

40

Jogo educativo

como estratégia de

educação em saúde

para adolescentes na

prevenção às

DST/AIDS

2010

Stella Maia

Barbosa;

Fernanda Lima

Aragão Dias;

Ana Karina

Bezerra

Pinheiro;

Patrícia Neyva

da Costa

Pinheiro; Neiva

Francenely

Cunha Vieira

Estudo exploratório

descritivo

O uso do jogo

educativo foi uma

experiência exitosa

por ter favorecido a

execução do processo

educativo mediante a

união entre

informação,

discussão, reflexão,

interação e

participação grupal,

em que os

adolescentes puderam

esclarecer suas

dúvidas, preencher

lacunas do

conhecimento em

relação a questões

como sexualidade e

prevenção de DST e

AIDS e interagir

consigo próprios de

maneira descontraída,

facilitando a

participação de todos

na aprendizagem.

41

Revisão e

aplicabilidade de um

software de

sistematização da

assistência no ensino

de enfermagem

2009

Caroline

Rodrigues de

Andrade, Luiza

Ferreira

Ribeiro Tadeu,

Izabela Rocha

Dutra, Andreza

Estudo descritivo,

transversal

Os alunos

consideraram o

software adequado

para o ensino e

apresentaram opinião

positiva,

considerando-o como

56

Werli

Alvarenga,

Wilson de

Souza

Carvalho

Andréa

Gazzinelli de

Oliveira, Flávia

Falci Ercole,

Tânia Couto

Machado

Chianca

um recurso

tecnológico que

contribui para a

implementação da

SAE.

42 Multimídia

interativa em

enfermagem: uma

tecnologia para o

ensino-

aprendizagem em

semiologia

2008 Aline Veronica

de Oliveira

Gomes, Luiz

Carlos

Santiago.

Estudo descritivo

com abordagem

qualitativa

Os resultados

mostraram que os

acadêmicos de

enfermagem

evidenciaram a

multimídia interativa

como um instrumento

que dinamiza o ensino

e possibilita a

interação de sons e

imagens,

constituindo-se em

um elemento

impregnador dos

sentidos audiovisuais,

otimizando assim, o

desempenho dos

alunos no exame

físico e no cuidado do

cliente.

43 Aprendizagem de

punção venosa com

objeto educacional

digital no curso de

graduação em

enfermagem

2007 Ana Paula

Scheffer Schell

da Silva, Ana

Luísa Petersen

Cogo

Estudo exploratório-

descritivo com

abordagem

quantitativa

Dos sujeitos do

estudo, 33 (89,19%)

nunca haviam

realizado punção

venosa anteriormente,

e desses, 27 (72,97%)

realizaram

corretamente cinco

etapas ou mais do

procedimento. Quanto

à visualização e o

salvamento dos

objetos educacionais

no computador, 12

(32,44%) e 15

(40,54%) alunos,

respectivamente,

57

referiram ter algum

tipo de dificuldade.

Para 91,90% dos

acadêmicos, o

material auxiliou na

aprendizagem,

demonstrando ser

uma ferramenta a ser

explorada.

44 Construção e

validação de

hipermídia

educacional em

planejamento

familiar –

abordagem à

anticoncepção

2009 Emeline Moura

Lopes

Estudo de

desenvolvimento

Foi criado um curso

do Ambiente Virtual

de Aprendizagem

(AVA) Solar e na

avaliação. Os juízes

validaram a

hipermídia em termos

técnicos e termos de

conteúdos ao

atribuírem valoração

que classificou a

hipermídia como

adequada a ser

utilizada junto a

acadêmicos de

enfermagem. A

hipermídia mostrou-se

como uma ferramenta

a ser utilizada no

processo ensino-

aprendizagem.