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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA COMISSÃO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA Abril de 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA COMISSÃO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Abril de 2017

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................. 3 2 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ONDE O CURSO ESTÁ LOCALIZADO .................................. 13

2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................................................ 14 3 DO CURSO ........................................................................................................................................... 19

3.1 DENOMINAÇÃO ............................................................................................................................ 19 3.2 TOTAL DE VAGAS ANUAIS ........................................................................................................ 19 3.3 NÚMERO MÉDIO DE ALUNOS POR TURMA .......................................................................... 20 3.4 TURNOS DE FUNCIONAMENTO ................................................................................................ 20 3.5 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 3210 horas .................................................................. 20 3.6 INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA PREVISTA .......................................................... 21 3.7 OBJETIVO DO CURSO .................................................................................................................. 21 3.8 PERFIL DE EGRESSO PRETENDIDO .......................................................................................... 22 3.9 MISSÃO/FINALIDADE DO CURSO ............................................................................................. 22 3.10 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS A SEREM OBTIDAS ...................................................... 22 3.11 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO EGRESSO ....................................................................................... 24 3.12 IMPLANTAÇÃO DO CURRÍCULO ............................................................................................ 24 3.13 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................ 25

5 SÚMULAS DAS DISCIPLINAS .......................................................................................................... 36 5 ESTÁGIOS PROFISSIONAIS ............................................................................................................ 71 6 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................................................. 71 7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM E DO PROJETO PEDAGÓGICO ......................................................................................................................................... 72

7.1 CONCEPÇÃO GERAL – BASE TEÓRICA ................................................................................... 72 7.2 OPERACIONALIZAÇÃO ............................................................................................................... 78

8 INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ...................................................... 85 9 EQUIPE DE TRABALHO .................................................................................................................... 90

9.1 CORPO DOCENTE QUE ATUA NO CURSO DE BACHARELADO EDUCAÇÃO FÍSICA ..... 90 9.2 SERVIDORES TÉCNICOS DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................... 93

10 INFRA-ESTRUTURA E RECURSOS ............................................................................................. 94 10.1 INFRA-ESTRUTURA ................................................................................................................... 94

10.1.1 Setor Administrativo ............................................................................................................ 94 10.1.2 Sala de professores e sala de reuniões ........................................................................... 94 10.1.3 Gabinetes de trabalho para professores .......................................................................... 95 10.1.4 Salas de aula e demais setores ........................................................................................ 96

10.2 RECURSOS ................................................................................................................................... 98 10.2.1 Laboratório de Pesquisa do Exercício .............................................................................. 98 10.2.2 Biblioteca .............................................................................................................................. 99

APÊNDICE A .......................................................................................................................................... 105

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1 APRESENTAÇÃO

A elaboração de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para uma

unidade universitária, no caso, a Escola de Educação Física da UFRGS,

pressupõe um esforço coletivo que envolve não somente a utilização das

especializações individuais presentes nessa Escola, mas, principalmente, a

disponibilidade da conversação entre esses saberes, ou seja, a construção de

uma interdisciplinaridade dentro dos próprios saberes.

Na ESEF, em um movimento de cunho inovador, essa possibilidade se

materializou em um projeto curricular construído ao longo de dois anos pela

comunidade esefiana e sistematizado por uma Comissão Especial de

Reestruturação curricular (CERC), instituída pela Portaria n° 5 de 1° de

setembro de 2010 pela Direção da Escola de Educação Física da UFRGS,

constituída pelos professores Alex Branco Fraga, Flavio Antônio de Souza

Castro, Lisiane Torres e Cardoso e Fernando Jaime González como consultor

ad hoc. A CERC apresentava, por missão, redigir um documento que

materializasse as discussões até então realizadas pela Comissão de Reforma

Curricular (CRC) sobre a unificação e reforma do currículo de formação em

Educação Física (EF) e viabilizasse a implantação de um novo currículo para

os ingressantes do vestibular 2012.

A primeira comissão curricular (CRC) iniciou as discussões de modo

mais sistematizado em 2009. Era composta pela Direção da Escola, pela

COMGRAD/EFI, pelo Diretório Acadêmico (DA) e pelo Núcleo de Avaliação da

Unidade (NAU). A expressividade dos estudantes e sua preocupação com o

currículo, principalmente na relação de dualidade entre bacharelado e

licenciatura e os impactos dessa divisão no campo de atuação profissional,

gerou uma intensa mobilização em prol da modificação dos currículos a fim de

romper com a fragmentação da formação em Educação Física, estampada em

dois currículos (bacharelado e licenciatura) muitos similares em sua estrutura.

Diferentemente do que ocorreu com a maioria dos processos de

reformulação implementados anteriormente, neste, a ESEFID não foi

pressionada a mudar em função de uma legislação educacional específica1. A

1 A reformulação curricular do curso de EF da ESEFID de 1987 é uma exceção, pois naquele

ano foi lançada a Resolução 03/1987, que previa a oferta de curso de bacharelado em

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mobilização emanou de um desconforto proveniente da estrutura curricular

vigente associado à discriminação das habilitações no exercício profissional

imposta pela Lei n. 9696/1998 que regulamentou a profissão de EF.

Fundamentalmente pela discriminação do licenciado no mercado de trabalho

fora dos ambientes escolares, algo que exigia uma resposta efetiva e urgente

por parte da instituição de formação mais antiga do estado e uma das mais

antigas do país.

Com a intenção de envolver os mais diferentes segmentos para

elaboração de uma resposta baseada em princípios curriculares condizentes

com a formação unificada, foram propostas várias atividades pela CRC. A

primeira delas foi a Semana Acadêmica, organizada pelo DA com o tema “O

currículo de Educação Física em questão: estudantes pensando a formação”;

Em 9 de julho de 2009, outro grande evento foi realizado pela CRC: O

Seminário de Reestruturação Curricular dos Cursos de Educação Física contou

a participação de 300 estudantes, 25 professores e alguns técnicos

administrativos, quando foi apresentado, em quatro mesas distintas, o processo

histórico de formação de professores da Escola de Educação Física2. A terceira

atividade foi realizada no dia 18 de setembro de 2009, quando foi apresentado

o Projeto Pedagógico do curso de Fisioterapia, destacando o modo como foi

estruturado, o modo como o conhecimento estava organizado e as possíveis

conexões com o futuro curso de Educação Física. Já a quarta e quinta

atividades contaram com a presença de técnicos da pró-reitoria de graduação

(PROGRAD), e tinha por objetivo explicar os trâmites burocráticos da

Universidade relativos às alterações curriculares e à estrutura de PPC

necessária para uma reformulação do porte almejado pela comunidade. Outras

atividades se seguiram, sempre com o intuito de favorecer o amplo debate

Educação Física para as instituições que assim desejassem. Apesar de a reforma curricular da ESEFID ter sido quase concomitante à Resolução, ela não foi provocada pela Resolução 03/1987, e sim fruto de de discussões acumuladas pela comunidade esefiana desde, pelo menos, o início da década de 1980. 2 A COMGRAD/EFI disponibilizou à época do seminário uma pasta eletrônica com documentos

que embasavam a discussão sobre o tema. Destaque para o vídeo da palestra "Reformulação curricular: Formação e Atuação Profissional em Educação Física" do Prof. Paulo Barone, consultor do Conselho Nacional de Educação, que elaborou o Parecer 400/2005 do Conselho Nacional de Educação, que entre outras tantas questões, apontava a inconstitucionalidade da discriminação do licenciado e do bacharel promovida pelo sistema CREF/CONFEF.

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sobre a estrutura curricular vigente e dar sustentação à construção de uma

nova plataforma curricular.

A partir dos debates gerados nestas várias atividades, a CRC formulou

um documento intitulado Carta ao Conselho da Unidade (CONSUNI) da

Escola de Educação Física/UFRGS (documento em anexo), que indicava a

necessidade de se construir um currículo unificado, que permitisse a dupla

modalidade de formação (licenciatura/bacharelado) em um curso único de

Educação Física. Assim, as possibilidades de atuação dos egressos seriam

alargadas, mas sem deixar de contemplar as exigências do campo profissional

contemporâneo e as diretrizes para a formação superior da área. Esta Carta foi

o momento culminante desta primeira comissão, pois a mesma foi aprovada

por unanimidade pelo CONSUNI em 9 de julho de 2010.

Os princípios e os rumos políticos do novo currículo da ESEFID já

estavam delineados na Carta ao CONSUNI, faltava a efetivação destes

princípios em um projeto que pudesse materializar todos os esforços desta

primeira comissão, que fosse condizente com a tradição da ESEFID/UFRGS,

estivesse de acordo com o marco regulatório educacional vigente e que se

ajustasse à estrutura organizacional da UFRGS. Enfim, uma tarefa igualmente

complexa.

Em primeiro de setembro de 2010, a Comissão Especial de Estruturação

Curricular (CERC) é instituída pela Direção. A intenção da Direção era dar

condições estruturais para que três representantes docentes e dois

representantes discentes passassem a alinhavar o documento final que desse

corpo ao novo currículo. Tal como expressa a portaria n° 5, que instituiu a

CERC, a representação política dos alunos não indicou seus representantes

por divergências relativas ao encaminhamento da reforma nesta fase de

transição das comissões. Em que pese a dificuldade inicial na estruturação dos

trabalhos, a CERC procurou dar seguimento ao processo de construção da

nova plataforma curricular. E a tarefa, como já se supunha desde o início, não

foi simples.

O objetivo era ousado e o tempo curto. A meta inicial era apresentar a

redação final em abril de 2011, para que fosse possível trabalhar com os

trâmites dentro da UFRGS a fim de que os novos currículos estivessem prontos

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para a implantação no vestibular de 2012 com certa folga. O primeiro

movimento foi montar uma agenda de trabalho para organização das

estratégias que contemplassem as diretrizes da Carta ao CONSUNI, mas sem

deixar de atender as diretrizes curriculares nacionais, mais especificamente a

Resolução n. 7/2004 do CNE/CES que trata das diretrizes curriculares para os

cursos de graduação em Educação Física, e a Resoluções n. 1 e n. 2/2002 do

CNE, que tratam da formação de professores de Educação Básica.

Portanto, não bastava simplesmente unificar o curso e seguir com a

mesma estrutura curricular, era preciso criar um dispositivo de desestabilização

da fragmentação do curso sem deixar brechas legais que pudessem

desestabilizar o processo de formação baseado em um única entrada no

vestibular e a dupla modalidade (licenciatura e bacharelado). O primeiro

movimento de alinhamento foi pautar a formação em fundamentos que

permitissem a inserção qualificada do diplomado da ESEFID/UFRGS no mundo

do trabalho focado orientado pelos seguintes princípios:

a) Educação Física é uma área predominantemente de intervenção, que

se apoia em um conjunto de conceitos das ciências (humanas e naturais) para

lidar com a cultura corporal de movimento, mas não se constitui em uma

ciência básica.

b) organização disciplinar centrada no compartilhamento de saberes

entre os docentes da ESEFID e, se possível, entre os docentes da UFRGS.

c) Equilíbrio entre o que há de mais inovador na produção de

conhecimento em Educação Física no Brasil e no mundo e os setenta anos de

tradição da ESEFID na formação de profissionais nesta área.

d) Oferecimento do curso em dois turnos, já identificados quando da

inscrição no vestibular (Educação Física-manhã e Educação Física-tarde).

e) Currículo pautado prioritariamente em competências e habilidades

requeridas pelo campo de atuação profissional eleito como prioritário na

formação em Educação Física na ESEFID/UFRGS.

Competências, áreas ou campos que se sustentam pelo entrelaçamento

estratégico e didático de teoria, prática e pesquisa, no sentido de promover

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uma ambiência de ensino/aprendizagem interdisciplinarizada, na qual qualquer

problematização envolva o concurso de várias disciplinas para a sua resolução.

Esta metodologia da problematização privilegia uma efetiva integração entre

ensino, serviço e comunidade, entre a educação, saúde e trabalho, educação e

empregabilidade, educação e cidadania. Nessa configuração, o aluno é tomado

como epicentro motivador da estrutura, desde o seu ingresso até a conclusão

de sua formação. O foco no discente e na sua trajetória traduz-se como

desenvolvimento de um currículo por áreas de competências.

A partir do delineamento dos princípios, a CERC partiu para uma

segunda e decisiva fase de organização do currículo: montagem de um mapa

curricular. Uma “tecnologia” simples que permite visualizar todo o currículo de

modo panorâmico, bem como perceber os efeitos de toda e qualquer mudança

tanto no sentido longitudinal quanto no sentido transversal. Uma matriz

curricular dinâmica integrando um currículo por competências, na qual cada

célula, componente curricular ou núcleo de conhecimento se conecta uma a

outra. Por meio deste instrumento, foi possível perceber de que modo

repercutia a alteração de carga horária na trajetória do estudante, algo

particularmente importante nesta proposta na medida em que a comunidade

esefiana tinha optado em distribuir as vagas no turno da manhã e no turno da

tarde já no vestibular, o que permite aos alunos trabalhadores a conciliação de

sua atividade laboral com os estudos universitários.

Os campos de atuação foram delineados levando-se em conta a relação

tradição/inovação. Do lado da tradição, a área da Educação Física Escolar e a

formação na área do Esporte e Lazer, no qual a ESEFID consolidou sua fama

de instituição formadora em 70 anos de história3. Além destes, um campo

emergente passou a integrar o horizonte da formação bem mais recentemente:

o campo da saúde. Dada a inclusão de modo formal dos cursos de Educação

Física no campo da saúde em 19974, a inserção da área no Programa Nacional

de Reorientação da Formação Profissional em Saúde5 (Pró-Saúde II), que

almejava “reorientar o processo de formação dos cursos de graduação da área

3 O primeiro curso de formação superior em Educação Física remonta ao ano de 1941. E desde

então, até 2005, predominou a oferta de curso de licenciatura. 4 Por meio da Resolução 218/1997 do Conselho Nacional de Saúde.

5 Lançado por meio da Portaria Interministerial MS/MEC n. 3.019, de 27 de novembro de 2007.

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da saúde, de modo a oferecer à sociedade profissionais habilitados para

responder às necessidades da população brasileira e à operacionalização do

SUS”, e a adesão da ESEFID/UFRGS ao Pró-Saúde II em 2008, a CERC

também passou a levar em consideração a efetiva contrapartida curricular do

curso neste grande projeto nacional.

Definidos os campos de atuação focais, a CERC distribuiu as

competências e habilidades (elaboradas pelo conjunto de professores da

ESEF) em três grandes eixos de formação: geral6 (comum a todo estudante

universitário), específica (comum a todo o aluno de educação física) e

orientada (de acordo com o campo de atuação profissional). Não são eixos

estanques, pelo contrário, eles se relacionam, se completam, conversam entre

si para ampliar a interconexão de conhecimento de quem por eles trafega: o

aluno. A comissão começou a discussão pelo fim, ou seja, pela formação

orientada, pois era fundamental desmanchar o pensar, no primeiro momento,

sob a forma disciplinar. Em seguida, foram pensados os núcleos de

conhecimento que sustentariam cada um dos eixos, para em uma última etapa

pensar as disciplinas.

No meio deste processo, a CERC teve de lidar com um primeiro grande

entrave. A CERC foi alertada da nota técnica n. 3/2010, emitida em 5 de agosto

de 2010 pela Coordenação Geral de Orientação e Controle da Secretaria do

Ensino Superior (SESU), do Ministério da Educação. A partir daí a Comissão

passou a discutir uma forma de dar conta do que previa a referida nota (para

cada vestibular um diploma) sem deixar de levar a cabo as diretrizes previstas

na Carta ao CONSUNI (ingresso único e dupla modalidade de formação).

Mesmo considerando que a nota feria o princípio da autonomia universitária, a

CERC resolveu levar a discussão para o âmbito da Pró-Reitoria de Graduação

da UFRGS e para a Direção da ESEF. O princípio da Carta ao CONSUNI foi

mantido, pois a solução encontrada prevê a oferta da licenciatura via vestibular,

em função da tradição da Escola de Educação Física, e o ingresso para o

bacharelado via mecanismo de permanência ou ingresso de diplomado para as

6 Em meio às discussões na comunidade esefiana, e diante das dificuldades na negociação

com outros departamentos da UFRGS para a oferta de disciplinas deste núcleo, optou-se pela incorporação da formação geral à formação específica, abrindo a possibilidade de se discutir no futuro a inclusão deste núcleo.

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vagas remanescentes7. Depois de contornado o entrave, os mapas foram

realinhados.

Uma primeira versão do mapa curricular foi apresentada à toda

comunidade esefiana em 10 de dezembro de 2010, quando todo o processo foi

explicado. Críticas e sugestões vieram e foram acolhidas. E,

fundamentalmente, foi decido que na semana de 14 a 18 de março de 2011 o

quadro docente da ESEFID seria convocado para discutir, avaliar e redigir a

versão preliminar do currículo.

Para essa reunião, realizada no LAPEX em caráter aberto, que contou

com a presença expressiva de professores, alunos e técnicos, foi convidada a

Profa. Dra. Roseli Ferreira da Silva, da Universidade Federal de São Carlos,

que proferiu palestra sobre a elaboração de currículos “inspirados” em

competências e habilidades. Depois da palestra de abertura, num primeiro

momento, todas as pessoas presentes tiveram oportunidade de solicitar

esclarecimentos sobre o que foi desenvolvido pela palestrante, acerca da

temática em pauta. Num segundo momento, a nova versão do mapa curricular

foi apresentada pela Comissão, quando os participantes receberam

esclarecimentos e puderam apresentar sugestões8. No turno da tarde, todos os

professores e professoras da Escola foram divididos em grupos de trabalhos

(GTs) de acordo com a três áreas de formação orientada. Nesses encontros,

discutiram exaustivamente as linhas de competência dentro de cada área e as

habilidades necessárias para a formação do aluno em Educação Física, que

foram sistematizadas pela CERC a cada final de jornada de trabalho. A

Comissão pontuou que o currículo deveria estar em consonância com os

recursos humanos existentes na Escola, potencializando, assim, todos os

envolvidos. Essas discussões não buscaram abandonar o movimento criador

7 Tal mecanismo se encontra detalhado no Projeto Curricular do Curso de Bacharelado da

UFRGS. 8 Dentre as sugestões apresentadas, uma conduziu a uma alteração significativa no mapa

curricular: tendo sido solicitado que a temática do lazer recebesse mais atenção no novo currículo, a plenária decidiu que o bacharelado com ênfase em “saúde”, fosse alterado para “saúde e lazer”. No retorno no horário da tarde essa modificação se manteve e, dalí em diante, todos os professores e professoras da Escola foram divididos em grupos de trabalhos (GTs) de acordo com a três áreas de formação orientada: Licenciatura; Esportes; Saúde e Lazer. Porém, pelo fato de que, posteriormente, foi considerado que a temática lazer se vinculava tanto ao esporte como à saúde, foi decidido o retorno à proposta inicial, com a ampliação de disciplinas relacionadas ao lazer, em ambos os eixos de formação, Esporte e Saúde. Isso será identificado nas páginas posteriores desse documento.

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de cada campo ou disciplina, mas sim agenciar, inferir, experimentar um

deslocamento de seu sentido habitual, ressignificar os próprios limites de cada

um e do corpo docente no conjunto da obra. Ou, de outra forma, produzir um

movimento de criação em uma zona de interseção entre os núcleos de

conhecimento e o conjunto das disciplinas, pois o currículo é como se fosse um

organismo vivo, pulsante.

Depois de uma semana inteira de intensa atividade para todos os

envolvidos, o resultado não foi o currículo pronto e acabado, como a

comunidade ansiava, muita coisa ficou aberta para mais rodadas de debates,

avaliações, críticas, sugestões e incorporações. Contudo, algo muito

significativo se produziu ao longo daquela semana, um legado imaterial que foi

deixado por um grupo de quase 50 professores universitários de uma das

escolas de Educação Física mais importantes do Brasil. Mesmo com todas as

suas diferenças,este grupo conseguiu produzir entendimentos sobre a

formação inicial numa área demarcada pela multidisciplinaridade. Um momento

emblemático para uma instituição com mais de 70 anos de história.

Após esta semana, a CERC entra em outra fase: as das sistematizações

do que foi produzido. Dado o volume de trabalho, e do pouco tempo disponível

para debates desta magnitude, uma semana não foi suficiente para chegarmos

até a organização das disciplinas dentro dos núcleos, uma das últimas etapas.

Para dar conta dos próximos passos, nos dias 2 e 3 de maio de 2011 a

CERC se reuniu para definir um calendário de reuniões com os professores,

que foram distribuídos tanto pela formação orientada quanto pelo núcleo de

conhecimento correspondente. Para organizar o trabalho dos grupos de

professores, a comissão fez um estudo sobre as súmulas9 disponíveis na

UFRGS e construiu uma forma mais aproximada de escrita que permitisse o

alinhamento entre as diferentes disciplinas, evitando, assim, a superposição de

conteúdos, e permitindo o compartilhamento entre saberes docentes

exclusivamente para as disciplinas alocadas no Departamento de Educação

Física (DEFI). As súmulas neste currículo se caracterizam por ser um esforço

de explicitação do lugar (responsabilidade curricular) que o componente

assume no mapa/trajetória de conhecimento da formação profissional. O

9 Este é o nome utilizado na UFRGS para as ementas das disciplinas.

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formato escolhido para a elaboração do texto da súmula tem como sujeito a

“disciplina” e se constitui de três períodos:

O primeiro identifica o conhecimento de que trata a disciplina

(Exemplo de verbos: aborda, estuda, trata, tematiza...);

O segundo identifica a ênfase que o conhecimento de que trata a

disciplina recebe em função do campo profissional (Exemplo de verbos:

discute; problematiza; analisa...).

E o terceiro identifica como o conhecimento de que trata a

disciplina, em função do campo profissional, deveria ser mobilizado (Exemplo

de verbos: estimula, instiga, provoca...).

Nesta proposta curricular, portanto, as súmulas elaboradas pelos

professores pertencentes ao DEFI, as que possuem o código “EFI”, seguiram

tal configuração, com ligeiras adaptações em função das especificidades de

conhecimentos tratados em cada núcleo.

Depois da elaboração interna das diferentes disciplinas dos núcleos

pertencentes ao DEFI, a CERC passou a negociar as disciplinas a serem

oferecidas. pelos demais departamentos. Este foi um movimento que levou

bem menos tempo do que imaginávamos, pois a recepção à proposta foi, de

um modo geral, muito positiva. Os contratempos que surgiram foram resolvidos

com diálogo e conhecimento mútuo das demandas e potencialidades de cada

um dos departamentos e comissões de graduação envolvidos. Por meio deste

processo foi possível perceber a grandeza e a pujança de uma universidade

como a UFRGS, bem como as inúmeras possibilidades de se fazer uma

formação qualificada dentro da estrutura disponível.

Ainda no mês de setembro de 2011, a COMGRAD/EFI realizou ajustes

no mapa curricular aprovado em reunião do Conselho da Unidade da Escola de

Educação Física no mês de julho. Tais ajustes se fizeram necessários para

atender à exigência da carga horária necessária para garantir a possibilidade

de solicitação da permanência para aqueles estudantes que desejarem

ingressar no Bacharelado em Educação Física, conforme legislação vigente da

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Universidade. O Conselho da Unidade da Escola de Educação Física aprovou

essas alterações em sua reunião ordinária do mês de setembro.

Durante os meses de janeiro e fevereiro de 2012, a Coordenação da

COMGRAD/EFI enviou diversas mensagens eletrônicas aos estudantes

orientando seu processo de matrícula. Realizou, também, muitos atendimentos

individuais aos estudantes do curso, esclarecendo suas dúvidas referentes à

nova organização curricular do Curso de Educação Física.

A partir do mês de abril de 2012, a Coordenação da COMGRAD/EFI e a

Direção da Escola de Educação Física realizaram diversas reuniões com os

professores que atuam no curso para avaliar a implantação do currículo. No

período de abril a julho de 2012 foram realizadas quatro reuniões com os

professores que atuam especificamente nos estágios de docência; duas

reuniões com os professores que atuam nos Núcleos Fundamentos da

Educação Física na Escola, Práticas Docentes em Educação Física Escolar e

Desenvolvimento Humano, quatro reuniões com os professores que atuam com

disciplinas esportivas, três reuniões com os professores que atuam nos

Núcleos Campo Profissional, Pesquisa em Educação Física, Estudos

Socioculturais, Conhecimentos Biodinâmicos; além de três reuniões gerais. O

resultado deste trabalho coletivo foram algumas alterações curriculares

encaminhadas à Câmara de Graduação em agosto de 2012, formuladas a

partir da necessidade de superar dificuldades encontradas na

operacionalização dos estágios,na adequação dos horários de algumas

disciplinas dos Departamentos da Faculdade de Educação e de uma melhor

distribuição da carga horária total do curso entre o grupo de docentes que atua

no Curso de Educação Física.

Levando em consideração que o currículo de um curso é um documento

em constante atualização, no segundo semestre de 2016, a Comissão de

Graduação, coordenada à época pelo professor Álvaro Reischak de Oliveira

iniciou um processo de reuniões entre os núcleos que compõem os currículos

do curso de Bacharelado em Educação Física da UFRGS. Tais reuniões

tiveram como função a análise da situação do currículo a partir da perspectiva

docente. Foram identificados ajustes necessários para a qualificação do Projeto

Político Pedagógico do Curso. Cabe destacar ainda que os dados que

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subsidiaram as discussões são oriundos de avaliações sistemáticas realizadas

pelo Núcleo de Avaliação da Unidade (NAU), que levam em consideração as

novas legislações, resoluções e portarias emitidas pela Universidade e pelo

Governo Federal.

Coube à Gestão 2017-2019, coordenada pelos Professores Rogério da

Cunha Voser e Clézio José dos Santos Gonçalves implementar os ajustes e as

mudanças identificadas como necessárias pela comunidade acadêmica no

Projeto Político Pedagógico do Curso.

Não há dúvidas de que fazer um currículo é um processo desgastante,

que exige a necessidade de diálogo franco, da capacidade de escuta, do

exercício da tolerância, mesmo nos momentos em que as forças para

argumentação parecem exauridas diante de tanto volume de informação e da

complexidade das relações humanas. De qualquer forma, em que pese todas

as dificuldades encontradas ao longo desta jornada, não há dúvidas de que a

comunidade acadêmica deu mais um passo importante na sua trajetória de

formação superior em Educação Física.

2 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ONDE O CURSO ESTÁ LOCALIZADO

A Escola de Educação Física da Universidade Federal (ESEF), criada

em maio de 1940, atualmente, possui, além do Curso de Educação Física

(Licenciatura e Bacharelado), os cursos Bacharelado em Fisioterapia e

Licenciatura em Dança.

No ano de 2016, no intuito de incluir a identidade dos cursos de

Fisioterapia e Dança no nome e na sigla da Escola, a comunidade acadêmica

reunida em assembleia decidiu pela alteração do nome da Unidade, a qual

passou a ser denominada Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança

(ESEFID).

Além de diversos projetos de pesquisa e extensão, a unidade possui o

Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, avaliado

com o conceito cinco pela CAPES.

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2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

A inserção do Bacharel em Educação Física pela ESEFID UFRGS

leva em conta a relação entre tradição e inovação. Do lado da tradição, a

formação pedagógica e a formação na área do Esporte e do Lazer, no qual a

ESEFID consolidou sua fama de instituição formadora em 70 anos de história.

Além destes, um campo emergente passou a integrar o horizonte da formação

bem mais recentemente: o campo da saúde.

Com a emergência da necessidade de formação no âmbito da saúde,

os estudos acerca das reformulações curriculares trouxeram à tona a

necessidade de abordar os aspectos sanitários no currículo. A criação de

diferentes políticas do Sistema Único de Saúde e até o aumento da

longevidade da população contribuíram para esta readequação da ESEFID às

novas necessidades da população.

No que tange os aspectos econômicos, o Curso de Bacharelado em

Educação Física tem uma função estratégica relevante no desenvolvimento

da região sul e do país como um todo. A formação de um Educador Físico

de qualidade e que domine as mais variadas áreas da Educação Física é

importante, pois existe uma demanda de profissionais qualificados que possam

atuar em todos os setores pertinentes à profissão. Neste contexto, o curso de

Bacharelado em Educação Física da UFRGS vem ao encontro destas

demandas, de forma que coloca no mercado um egresso de formação

qualificada, atendendo às exigências impostas pelos rumos políticos,

econômicos e sociais da sociedade.

Em relação aos aspectos culturais, a ESEFID UFRGS, com o apoio da

Pró-Reitoria de Extensão, fomenta as mais variadas atividades, como a

participação dos alunos e professores nos projetos de difusão cultural, como os

eventos realizados no Museu da UFRGS, corridas e passeios ciclísticos.

No que se refere aos aspectos sociais, a ESEFID é engajada em

projetos que proporcionam a inclusão social da população circunvizinha. O

Projeto Quero-Quero, por exemplo, tem como objetivo principal a formação

integral dos participantes tendo o esporte como principal eixo. Desenvolvido

desde 2003, ele assume o compromisso de oferecer as crianças e

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adolescentes de escolas públicas de Porto Alegre e da região

metropolitana uma oportunidade de usufruir de um programa de atividades

que visam maximizar as oportunidades de aprendizagem fortalecendo as

competências individuais. A proposta pedagógica é organizada seguindo os

princípios norteadores do projeto estabelecidos pelos pilares da educação

propostos pela UNESCO: aprender a conviver, a conhecer, a fazer e a ser.

A UFRGS constitui-se como instituição republicana e democrática,

consciente de sua responsabilidade como agente de inclusão social. Neste

sentido, reafirma seu compromisso com os direitos humanos, com o respeito às

diferenças de raças, etnias, crenças e gêneros (PDI, 2016-2026, disponível em:

http://www.ufrgs.br/pdi/).

DEMANDA PELO CURSO:

O Curso gradua bacharéis em Educação Física aptos a atuar nos

campos da prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da

formação cultural, da educação e da reeducação motora, do rendimento físico-

esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às

atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que

oportunizem ou venham a oportunizar a prática destas atividades.

PERFIL ESPERADO PELA DEMANDA

Dentre os demandantes pelo curso de Bacharelado em Educação Física

da UFRGS, além dos alunos que concluem a Educação Básica na cidade ou

na região sul do Brasil e que seriam possíveis candidatos a ingressar na

UFRGS num curso de Bacharelado em Educação Física, salientamos que esse

universo é bem maior. Afinal, a UFRGS recebe alunos de todo país e também

do exterior.

NATUREZA GEOGRÁFICA

Porto Alegre é um município brasileiro e a capital do estado mais

meridional do Brasil, o Rio Grande do Sul. Pertence à mesorregião

metropolitana de Porto Alegre e à microrregião de Porto Alegre. Com uma área

de 496,682 km², possui uma geografia diversificada, com morros, baixadas e

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um grande lago, o Guaíba. Está localizada a uma distância de

2027 quilômetros de Brasília, a capital nacional.

NATUREZA SOCIO-ECONÔMICA

Segundo dados do IGBE, o PIB de Porto Alegre em 2007 era de 33,43 bilhões

de reais e seu PIB per capita 23534 reais. As receitas orçamentárias realizadas

nas finanças públicas atingiram em 2008 2,86 bilhões de reais e as despesas

orçamentárias chegaram a 2,52 bilhões. O seu valor no Fundo de Participação

dos Municípios era de 133.773590,80 reais. Havia 90077 empresas registradas

no Cadastro Central de Empresas, 85156 atuantes, ocupando 780549 pessoas,

sendo destas 669451 assalariadas. Mais de 16 bilhões de reais foram pagos

em salários em 2008, com um salário médio mensal de 4,6 salários

mínimos. De acordo com a ONU e o Instituto de Pesquisa Econômica

Aplicada (IPEA), Porto Alegre teve em 2001 o melhor Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH) entre as metrópoles nacionais. O Coeficiente

de Gini registrado em 2003 era de 0,44, com uma incidência de pobreza de

23,74% e 17,1% de pobreza subjetiva. Em 2006, o Índice de Desenvolvimento

Socioeconômico era de 0,832 e a taxa de desemprego em 2009 foi de 5,8%,

com maior incidência na indústria. O relatório Doing Business elaborado

pelo BIRD colocou a cidade entre as mais favoráveis no Brasil para a atividade

empresarial, estando à frente de São Paulo.

NATUREZA EDUCACIONAL E CULTURAL

Porto Alegre em 2007 recebeu do Ministério da Educação o selo que a

reconhece como Cidade Livre do Analfabetismo, concedido a toda cidade que

alcançar 96% de alfabetização. Entre as capitais, além de Porto Alegre,

apenas Curitiba e Florianópolis foram reconhecidas. Conforme o censo do

IBGE de 2000, Porto Alegre registrou taxa de analfabetismo de 3,3%. Em 2009

seu ensino fundamental era servido por 369 escolas e 8 777 docentes,

atendendo a 190 005 matriculados; o ensino médio era ministrado por 3 281

professores em 142 escolas, para 51 319 alunos. O Colégio Militar de Porto

Alegre ficou em 2007 na 14ª colocação entre as melhores escolas da rede

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pública brasileira com maiores médias no ENEM. Na escala estadual, o Colégio

Militar e o Colégio Anchieta são os dois melhores.

Existem muitas universidades e faculdades, e as duas maiores

universidades sediadas em Porto Alegre foram consideradas em 2006 como as

melhores da região sul do Brasil - a Universidade Federal do Rio Grande do

Sul (UFRGS) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-

RS). Em 2009, a PUC-RS foi premiada como a melhor universidade privada do

ano do Brasil, segundo o V Prêmio Melhores Universidades 2009, do Guia do

Estudante e Banco Real - Grupo Santander. Em 2010, a UFRGS se colocou

entre as 500 melhores universidades do mundo[221] e, no Índice Geral de

Cursos (IGC) 2008-2011, elaborado pelo Ministério da Educação, a UFRGS se

classificou como a melhor do país. Na mesma avaliação, a Universidade

Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) ficou com a 12ª

colocação nacional e a PUC-RS com a 21ª, entre 227 instituições universitárias

avaliadas. Em 2013 o QS World University Rankings classificou a UFRGS

como a terceira melhor universidade federal brasileira, bem como a quinta

melhor universidade do país, tendo ocupado a décima quarta posição entre as

instituições da América Latina.

A cultura de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul é

muito rica, e fortemente influenciada pelos povos que se estabeleceram no

estado e na cidade, especialmente os açorianos, os alemães e os italianos.

Mais informações sobre os aspectos culturais da cidade de Porto Alegre,

na qual se localiza a ESEFID UFRGS, podem ser obtidos no site da Secretaria

de Relações Internacionais da UFRGS, disponível em

http://www.ufrgs.br/relinter/portugues/menugeral/estudante-internacional/porto-

alegre#lazer-e-cultura-parque

NATUREZA TRABALHISTA-PROFISSIONAL

O curso de Bacharelado em Educação Física da ESEFID UFRGS

interage com a Lei nº. 9.696 (1998) sobre a Regulamentação Profissional em

Educação Física e que cria o sistema do Conselho Nacional de Educação

Física (CONFEF) e os Conselhos Regionais de Educação Física (CREF). Com

a legislação que regulamenta a atividade profissional do Bacharel em

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Educação Física surgiram demandas antes inexistentes. A regulamentação

profissional, com respectivo código de ética, preenche uma lacuna no universo

da Educação Física brasileira. E, ao se objetivar uma formação competente e

eticamente referenciada, aponta-se para um profissional de Educação Física

seja compromissado com a educação, com o bem estar, com a aptidão, enfim,

com cultura física do povo brasileiro.

Importa destacar que com a amplitude crescente do campo de atuação

profissional de Educação Física aumenta-se a exigência de qualificação e

responsabilidade profissionais. E, sobre o exercício profissional e prerrogativas

legais, conforme o art. 1º da Lei nº. 9.696 (1998) têm-se: O exercício das

atividades de Educação Física e a designação de Profissional de Educação

Física é prerrogativa dos profissionais regularmente registrados nos Conselhos

Regionais de Educação Física. Em conformidade com a Lei nº. 9.696 (1998)

apenas serão inscritos nos Conselhos Regionais de Educação Física os

profissionais que possuírem diploma obtido em curso de Educação Física,

oficialmente reconhecido e autorizado. Existe ainda a alternativa de registro

profissional daqueles que até a data do início da Lei possam

comprovadamente, ter exercido atividades próprias dos professores de

Educação Física nos termos a serem estabelecido pelo Conselho Federal de

Educação Física. Já a Resolução nº. 46 do CONFEF (2002) a qual dispõe

sobre a intervenção do profissional de Educação Física e respectivas

competências, define os campos de atuação e trata das especificidades de

ingerência profissional, listando: regência/docência em Educação Física,

treinamento desportivo, preparação física, avaliação física, recreação em

atividade física, orientação de atividades físicas e gestão em Educação Física e

esporte.

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3 DO CURSO

3.1 DENOMINAÇÃO

Bacharelado em Educação Física Portaria Normativa no. 40 do MEC Reconhecimento do Curso: 15.582 Publicação em D.O. de 12/12/2007 Portaria MEC-SERES nº 12 de 02 de março de 2012

3.2 TOTAL DE VAGAS ANUAIS

Via ingresso vestibular, são 160 vagas anuais, em duas entradas, no

primeiro e segundo semestre, respectivamente. O aluno ingressa no curso de

Licenciatura em Educação Física e, após 8 etapas, tem direito a pedir

permanência10 para o curso de Bacharelado em Educação Física.

As vagas remanescentes serão destinadas a licenciados em Educação

Física, por processo de ingresso extravestibular – modalidade ingresso de

diplomado.

Também há dois editais semestrais na modalidade de Extravestibular -

Ingresso de Diplomado (amparado pela resolução 11/2013 do CEPE UFRGS,

que regula as atividades da graduação), nas quais ingressam, semestralmente,

em média, 30 alunos por semestre, os quais ocupam as vagas remanescentes,

oriundas das desistências/abandonos/mudanças de curso de estudantes que

estavam vinculados a uma dos cursos da Educação Física da UFRGS.

No que se refere às resoluções dos órgãos superiores da UFRGS, o

ingresso discente é regido pelas seguintes resoluções e marcos legais:

Resolução CEPE Nº 13/2016 – referente às normas complementares para

ingresso visando a ocupação de vagas ociosas nos cursos de graduação da

UFRGS.

Lei 12.711/12 - Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas

instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências;

Decisões nº 268/2012 do Conselho Universitário – CONSUN que institui o

Programa de Ações Afirmativas, através de Ingresso por Reserva de Vagas de

candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Fundamental e Médio e de

10

O processo de permanência é balizado legalmente pela resolução 11/2013 do CEPE UFRGS.

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candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Fundamental e Médio

autodeclarados negros e candidatos indígenas. Alterações feitas pela Decisão

nº245/2014;

Decisão CONSUN nº 518/2013 referente às normas do SISU;

Resolução CEPE nº 14/2016 - Aprova as normas para utilização do

Sistema de Seleção Unificada (SISU). Informar que a Universidade Federal do

Rio Grande do Sul aderiu ao Sistema de Seleção Unificada - Sisu em 2015,

com base na Decisão CONSUN nº 518/2013. O Sisu é regulamentado

pela Portaria Normativa MEC nº 21, de 5 de novembro de 2012 e possibilita

que as instituições públicas e gratuitas de ensino superior ofertem vagas em

cursos de graduação a estudantes que serão selecionados exclusivamente

pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio – Enem.

3.3 NÚMERO MÉDIO DE ALUNOS POR TURMA

45 alunos nas disciplinas teóricas e teórico – práticas

25 alunos nas disciplinas práticas

3.4 TURNOS DE FUNCIONAMENTO

manhã e tarde

3.5 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 3210 horas Créditos Obrigatórios: 143

Créditos Eletivos: 33

Créditos Complementares: 20

Créditos Convertidos: 18

Total: 214

Carga Horária Obrigatória: 2415

Carga Horária Eletiva: 495

Nº de Tipos de Créditos Complementares: 2

Tempo de Integralização Previsto: 10 etapas/semestres

Tempo para Jubilamento: 20 semestres letivos

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A Carga horária total está distribuída da seguinte forma:

- 353 horas de prática como componente curricular

- 150 horas de estágio supervisionado

- 2407 horas de conteúdos curriculares de natureza científico-cultural

- 300 horas de Atividades Complementares

3.6 INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA PREVISTA

O aluno ingressa no curso de Licenciatura em Educação Física

cursando disciplinas tanto do campo da Licenciatura quanto do campo do

Bacharelado e, após 8 etapas ele se diploma na Licenciatura em Educação

Física e obtém o direito a pedir permanência para o curso de Bacharelado em

Educação Física a fim de cumprir as atividades de ensino exclusivas deste

campo de formação (nona e décima etapa) e obter o diploma de Bacharel em

Educação Física.

Também há dois editais semestrais na modalidade de Extravestibular -

Ingresso de Diplomado (amparado pela resolução 11/2013 do CEPE UFRGS,

que regula as atividades da graduação, bem como também amparado pela

resolução 13/2016 do CEPE UFRGS, que normatiza as modalidades de

ingresso extravestibular), nas quais ingressam, semestralmente, em média,

30 alunos por semestre, que ocupam as vagas remanescentes, oriundas

das desistências/abandonos/mudanças de curso de estudantes que estavam

vinculados a uma dos cursos da Educação Física da UFRGS.

3.7 OBJETIVO DO CURSO

Formar profissionais de educação física competentes para o ensino dos

elementos da cultura corporal do movimento por meio de uma organização

curricular que contemple e articule os conhecimentos de áreas diversificadas

(biológica, sociocultural, pedagógica).

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3.8 PERFIL DE EGRESSO PRETENDIDO

O Bacharel em Educação Física da UFRGS é o profissional que atua

preferencialmente nos campos do esporte, do lazer e da saúde. Promove a

aprendizagem e a prática dos elementos da cultura corporal do movimento por

meio de intervenção pedagógica pautada pelos princípios da ética democrática

e desenvolvida de forma criativa e crítica, considerando e reconhecendo o

contexto sociocultural dos locais onde atua. Realiza pesquisas em diferentes

sub-áreas da Educação Física, coordena e supervisiona equipes de trabalho

em ações e programas que tematizem as práticas corporais sistematizadas.

3.9 MISSÃO/FINALIDADE DO CURSO

Propiciar que o egresso desenvolva as habilidades relativas às

competências do atuar com a Educação Física em clubes, unidades de saúde,

academias, centros comunitários, instituições públicas e/ou privadas.

3.10 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS A SEREM OBTIDAS

Considerando que a Educação Física configura-se enquanto área de

intervenção cujos objetos de ação são as práticas corporais sistematizadas

(esporte, práticas corporais expressivas, ginástica, jogos, lutas), os

pressupostos para a atuação do egresso de Educação Física da

ESEFID/UFRGS estão fundamentados em:

pautar-se na ética, na solidariedade e princípios democráticos

como ser humano, cidadão e profissional;

buscar sensibilidade e equilíbrio ao agir profissionalmente;

aprender de forma autônoma e independente;

produzir e divulgar novos conhecimentos, tecnologias e serviços;

aprender formas diversificadas de atuação profissional;

atuar inter, multi e transdisciplinarmente;

incluir-se em processos de gestão participativa em instituições

públicas e/ou privadas;

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comprometer-se com a preservação da biodiversidade no

ambiente natural e construído, com sustentabilidade e melhoria da qualidade

de vida.

Para concretizar a finalidade a que se propõe, o currículo do curso é

organizado a partir de três eixos de Formação: Formação Geral, Formação

Específica (comum a todo o aluno de educação física e organizada em nove

núcleos de conhecimento : Campo Profissional da Educação Física, Pesquisa

em Educação Física, Estudos Socioculturais, Desenvolvimento Humano,

Práticas Corporais Sistematizadas, Conhecimentos Biodinâmicos,

Fundamentos da Educação Inclusiva, Estudos do Lazer e Exercício Físico e

Saúde) e Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte. O diálogo

constante entre as áreas do conhecimento que constituem os diferentes

núcleos possibilitarão o desenvolvimento das competências necessárias para a

atuação qualificada no mundo do trabalho.

As Áreas de Competências e Competências da Formação Orientada

para Saúde, Lazer e Esporte são:

a) Área de competência: Atenção à saúde do coletivo; Competência:

Diagnosticar perfis epidemiológicos; planejar, executar e avaliar ações de

práticas corporais voltadas à atenção em saúde do coletivo, no âmbito da

Educação Física;

b) Área de competência: Educação para a saúde; Competências: (1)

Desenvolver ações de educação e promoção da saúde da pessoa e do

coletivo; (2) Desenvolver ações voltadas para a educação e usufruto do lazer

em relação à promoção da saúde em diferentes contextos;

c) Área de competência: Gestão do trabalho em saúde; Competência:

Avaliar e formular políticas, programas e projetos em saúde, tendo iniciativa e

tomando decisões, visando a gestão de pessoas, de equipamentos, de

materiais, de procedimentos e de práticas de cuidado.

d) Área de competência: Ensino e formação no esporte

Competências: (1) Planejar, organizar, conduzir e avaliar processos de

ensino e formação (habilidades motoras, cognitivas, afetivas e sociais) nas

diversas manifestações do esporte em suas diferentes etapas evolutivas; (2)

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Oportunizar e promover as práticas esportivas inclusivas; (3) Interagir em

equipe multiprofissional no processo de ensino e formação

e) Área de competência: Especialização e Rendimento Esportivo

Competências: (1) Planejar, organizar, conduzir e avaliar processos de

treinamento (físico/técnico/tático/moral/volitivo) de atletas e de equipes

esportivas; (2) Implementar ações para o processo de promoção de talentos;

(3) Interagir em equipe multiprofissional no processo de especialização e

rendimento

f) Área de competência: Gestão Esportiva

Competências: (1) Elaborar, organizar e implementar projetos e eventos

esportivos; (2) Gerenciar órgãos/setores públicos e privados no âmbito do

esporte; (3) Coordenar grupos de trabalho em projetos esportivos

3.11 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO EGRESSO

Ensino, aprendizagem e prática dos elementos da cultura corporal de

movimento (jogos, esportes, danças, ginásticas, lutas) em clubes, unidades de

saúde, academias, centros comunitários, instituições públicas e/ou privadas.

3.12 IMPLANTAÇÃO DO CURRÍCULO

Considerando a estrutura da Escola de Educação Física, Fisioterapia e

Dança da UFRGS, em relação às instalações físicas e quadro de professores e

servidores técnico-administrativos envolvidos com as atividades da graduação,

tanto direta, quanto indiretamente, ao implantar-se este projeto, todos os

alunos vinculados ao Curso de Licenciatura em Educação Física, migraram

para a organização curricular descrita neste PPC, com exceção dos alunos

vinculados ao currículo 0.45.00, que foi extinto em 2012/2.

Os alunos que ingressaram no Curso de Licenciatura em Educação

Física a partir do ano de 2005 e que, ao término do 2º semestre letivo de 2011

necessitavam de, no máximo, 60 créditos e a disciplina de Trabalho de

Conclusão de Curso II para integralizar a carga horária do curso e, ainda,

solicitaram a colação de grau em 2012/2, receberam um tratamento

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diferenciado: a coordenação da COMGRAD/EFI orientou a matrícula desses

estudantes de forma a garantir o atendimento à legislação atual sem prejudicar

sua diplomação no tempo por eles previsto.

A Comissão de Graduação em Educação Física divulgou amplamente o

quadro das disciplinas liberadas e liberadoras aprovada em Resolução

específica , além de ter realizado reuniões com os estudantes para esclarecer

suas dúvidas referentes ao processo de adaptação ao currículo implantado em

2012.

3.13 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O currículo está organizado em três eixos de formação que articulam as

unidades de conhecimento de formação específica e ampliada conforme a

Resolução CNE/CES 7/2004. Tal organização tem por finalidade possibilitar a

aquisição de habilidades que favoreçam o desenvolvimento das diferentes

competências referentes à qualificada atuação do Bacharel em Educação

Física.

Esses três Eixos de Formação são compostos por diferentes núcleos de

conhecimento que, por sua vez, são constituídos por diferentes disciplinas.

O Eixo da Formação Geral é composto por duas disciplinas que tem por

objetivo que os estudantes compreendam a organização do currículo do seu

curso e a organização da Universidade onde estudam. Este eixo é constituído

pelas disciplinas Introdução aos Estudos Universitários I e Introdução aos

Estudos Universitário II .

O Eixo da Formação Específica (comum a todo o aluno de um curso de

graduação em Educação Física) está organizada em nove núcleos:

Núcleo Campo Profissional: a fim de que os estudantes

compreendam as diferentes possibilidades de atuação na área da Educação

Física e suas possíveis inter-relações, este Núcleo é constituído pela disciplina

Campo Profissional da Educação Física.

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Núcleo Pesquisa em Educação Física: a fim de que os estudantes

adquiram as habilidades relativas à produção do conhecimento científico, este

núcleo é composto pelas disciplinas Pesquisa em Educação Física I, Pesquisa

em Educação Física II, Trabalho de Conclusão de Curso I, Trabalho de

Conclusão de Curso II, Metodologia da Pesquisa Bibliográfica e Estatística

aplicada à Educação Física.

Núcleo Estudos Socioculturais: a fim de que os estudantes

adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos básicos sobre

natureza, cultura e sociedade e as práticas corporais. Este Núcleo é

constituído pelas disciplinas Estudos Socioculturais I, II e III, além da disciplina

Antropologia do Corpo e da Saúde.

Núcleo Desenvolvimento Humano: a fim de que os estudantes

adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos do Desenvolvimento

Humano este núcleo é constituído pelas disciplinas Psicologia aplicada à

Saúde, Desenvolvimento Motor e Aprendizagem Motora;

Núcleo Práticas Corporais Sistematizadas: a fim de que os

estudantes adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos dos

esportes, das ginásticas, das danças, dos jogos e dos exercícios físicos, este

Núcleo de Conhecimento é formado por disciplinas que abordam tais práticas;

Núcleo Conhecimentos Biodinâmicos : a fim de que os estudantes

adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos da Anatomia,

Cinesiologia, Fisiologia e Fisiologia do Exercício, da Biomecânica e do

Treinamento Físico. Integram este Núcleo as seguintes disciplinas eletivas:

Bioquímica Básica, Bioquímica do Exercício.

Núcleo Exercício Físico e Saúde: a fim de que os estudantes

adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos da prática do

exercício físico no âmbito da saúde, este Núcleo de Conhecimento é formado

pelas disciplinas Educação e Promoção da Saúde, Prescrição e Avaliação em

Práticas Corporais e Saúde, Exercício Físico e Envelhecimento, Bases das

Práticas Corporais e Saúde, Avaliação e Educação Postural e Práticas

Integradas em Saúde I;

Núcleo de Estudos do Lazer: a fim de que os estudantes

adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos da área do lazer e

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suas inter-relações com as práticas corporais. Este Núcleo é constituído pelas

disciplinas Dinamização de programas Recreativos e de lazer e Bases Teóricas

do Lazer;

Núcleo Fundamentos da Educação Inclusiva: a fim de que os

estudantes desenvolvam as habilidades referentes aos conhecimentos

relacionados ao ensino das práticas corporais sistematizadas para pessoas

deficientes. Este núcleo é constituído pelas disciplinas Fundamentos da

Educação Física Especial e Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);

O Eixo da Formação Orientada para a Saúde, Lazer e Esporte está

organizado em dois núcleos (Práticas Corporais e Saúde e Esporte e Lazer),

compostos por disciplinas que objetivam o desenvolvimento das habilidades e

competências referentes à atuação do profissional de Educação Física nas

áreas da Saúde, Lazer e Esporte.

O mapa da organização do currículo ilustrando os núcleos de

conhecimento e sua respectiva distribuição ao longo dos dez semestres de

formação encontra-se em anexo. A listagem das disciplinas constituintes dos

diferentes núcleos está apresentada nos quadros a seguir. As cores utilizadas

estão relacionadas aos núcleos de conhecimento.

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Quadro 1- Disciplinas da 1ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

1a ETAPA

Estudos Anátomo-Funcionais: Anatomia

60 h

DEP CIÊNC MORF/ ICBS

04

Obrigatório

Bases das Práticas Corp Sistematizadas

60 h

DEFI

04

Obrigatório

Bases das Ativ Aquáticas

30 h

DEFI

02

Obrigatório

Bases das Práticas Corporais(Esportes)

30 h

DEFI

02

Obrigatório

Psicologia aplicada à saúde

30 h

DEP PSIC DO DESENV E DA PERS

INST DE PSICO

02

Obrigatório

Estudos Socioculturais I

60 h

DEFI 04

Obrigatório

Campo profissional da Ed. Física

60 h

DEFI

04

Obrigatório

TOTAL

330 h

22

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Quadro 2 – Disciplinas da 2ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

2a ETAPA

Estudos Anátomo-Funcionais: Cinesiologia

60 h

DEFI

Campo Profis da Ed. Física

04

Obrigatório

Estudos Anátomo-Funcionais: Anat

Fisiologia

90 h

DEP DE FISIOLOGIA ICBS

Campo Profis da Ed. Física

06

Obrigatório

Estudos Anátomo-Funcionais: Anat

Ginástica: Acrobacia

30 h

DEFI

Campo Profis da Ed. Física

02

Obrigatório

Bases Prát Corp Sistematizadas

Bases Prát Corp (esporte)

Ginástica:Exercício Físico

30 h

DEFI

Campo Profis da Ed. Física

02

Obrigatório

Bases Prát Corp Sistematizadas

Bases Prát Corp (esporte)

Desenvolvimento Motor

60 h

DEFI

Campo Profis da Ed. Física

04

Obrigatório

Psicologia aplicada à saúde

Estudos Socioculturais II

60 h

DEFI

Campo Profis da Ed. Física

04

Obrigatório

Estudos Socioculturais I

TOTAL

330 h

22

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30

Quadro 3 – Disciplinas da 3ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

3a ETAPA

LIBRAS

30h

DEE/FACED

02

Obrigatório

Fisiologia do Exercício

60 h

DEFI

Fisiologia

04

Obrigatório

Dinamização de Programas Recreativos e de Lazer

60 h

DEFI

Bases Prát Corp Sistematizadas

04

Obrigatório

Estudos Socioculturais II

Práticas Corporais Expressivas I

30 h

DEFI

Bases Prát Corp Sistematizadas

02

Obrigatório

Bases Prát Corp (esporte)

Esporte I Basquetebol

60 h

DEFI

Bases Prát Corp Sistematizadas

04

Obrigatório Alternativa

Bases Prát Corp (esporte)

Esporte I Atletismo

Bases Prát Corp Sistematizadas

Obrigatório Alternativa

Bases Prát Corp (esporte)

Esporte II Futebol

60 h

DEFI

Bases Prát Corp Sistematizadas

04

Obrigatório Alternativa

Bases Prát Corp (esporte)

Esporte II Futsal

Bases Prát Corp Sistematizadas

Obrigatório Alternativa

Bases Prát Corp (esporte)

Aprendizagem Motora

60 h

DEFI

Desenvolvimento Motor

04

Obrigatório

TOTAL

360 h

24

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31

Quadro 4 – Disciplinas da 4ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

4a ETAPA

Fundamentos da Ed. Física Especial

60 h

DEFI

Aprend Motora 04

Obrigatório Desenv Motor

Biomecânica Básica

30 h

DEFI

EAF: Cinesiologia

02

Obrigatório

Dança na Educação Física

60h

DEFI

Prat Corporais Expressivas I

04 Obrigatório

Esporte III Voleibol

60h

DEFI

04

Obrigatório Alternativa

Bases Prát Corp Sistematizadas

Bases Prát Corp (esporte)

Esporte III Ginástica Artística

Bases Prát Corp Sistematizadas

Obrigatório Alternativa Bases Prát Corp

(esporte)

Educação e Promoção da Saúde

30h

DAOP

Campo Profis da Ed. Física

02

Obrigatório

Eletiva

60 h

04

Eletivo

TOTAL

300 h

20

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Quadro 5 – Disciplinas da 5ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

5a ETAPA

Treinamento Físico

60 h

DEFI

Fisiologia do Exercício

04

Obrigatório

Exercício Físico para Crianças e Jovens

60 h

DEFI

Fisiologia do Exercício

04

Obrigatório

Eletiva

60 h

04

Eletivo

TOTAL

180 h

12

Quadro 6 – Disciplinas da 6ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

6a ETAPA

Exercício Físico (Treinamento de Força)

60 h

DEFI

Ginástica: Ex Físico

04

Obrigatório

EAF: Cinesiologia

Pedagogia do Esporte

60 h

DEFI Bases Prát Corp

(esporte)

04

Obrigatório

Pesquisa em Ed Física I

60 h DEFI Campo Profis da Ed. Física

04 Obrigatório

TOTAL

180 h

12

Quadro 7 – Disciplinas de 7ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

7a ETAPA

Prescrição e Avaliação em Prat Corp e Saúde

60 h

DEFI Fisiologia do Exercício

04

Obrigatório

Estudos Sócio-culturais III

60 h

DEFI

Estudos Sócio-culturais II

04

Obrigatório

120 h

08

TCC I

60 h

DEFI

Pesquisa em Ed. Fisica I

---

Obrigatório

TOTAL

180 h

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Quadro 8 – Disciplinas de 8ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

8a ETAPA

Bases Teóricas do Lazer

60 h

DEFI Estudos Sócio-Culturais III

04

Obrigatório

Bases das Práticas Corporais e Saúde

60 h

DEFI

Prescrição e Avaliação em Prat Corp e Saúde

04

Obrigatório

Práticas Corporais e Envelhecimento

45 h

DEFI Desenvolvimento MotorI

03

Obrigatório

Eletiva

60 h

04

Eletivo

TOTAL

225 h

15

Quadro 9 – Disciplinas de 9ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

9a ETAPA

Teoria e Metodologia do Treinamento Esportivo

60 h

DEFI

04

Obrigatório

Organização do Sistema Esportivo e de Lazer

60 h

DEFI

04

Obrigatório

Organização do Sistema de Saúde no Brasil

60 h

DAOP

04

Obrigatório

Práticas Corporais na Rede de Atenção Básica em Saúde

60 h

DEFI

I 04

Obrigatório

Estágio Profissional em Esporte, Saúde e Lazer

60 h

DEFI

04

Obrigatório

Eletiva

60 h

04

Eletivo

Eletiva

60 h

04

Eletivo

TOTAL

420 h

28

Quadro 10 – Disciplinas de 10ª. Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

10a ETAPA

Eletivas

195 h

13

TCC II - Bacharelado

60h

Estágio Profissional

150 h

TOTAL

405 h

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Quadro 9 – Disciplinas Eletivas

CÓDIGO DISCIPLINA DEPARTAMENTO

HUM05002 Antropologia do Corpo e da Saúde Depto. de Antropologia

EFI04343 Avaliação e Educação Postural Depto de Educação Física

Biomecânica aplicada à saúde e ao Esporte

Depto. de Educação Física

CBS01028 Bioquímica Básica Depto. de Bioquímica

CBS01001 Bioquímica do Exercício Depto. de Bioquímica

Estatística aplicada à Educação Física Depto de Educação Física

Esporte Handebol Depto de Educação Física

Esporte Natação Depto de Educação Física

Esporte Tênis Depto de Educação Física

Esporte Caratê Depto de Educação Física

Esporte Judô Depto de Educação Física

Esporte Ginástica Rítmica Depto de Educação Física

Esporte Rugby Depto de Educação Física

Esporte Hóquei sobre grama Depto de Educação Física

Esporte Orientação Depto de Educação Física

Esporte Pólo Aquático Depto de Educação Física

Esporte Canoagem Depto de Educação Física

Esporte Remo Depto de Educação Física

Esporte Ginástica de Trampolim Depto de Educação Física

Esporte Surfe Depto de Educação Física

EFI04317 Introdução aos Estudos Universitários I Depto de Educação Física

EFI04320 Introdução aos Estudos Universitários II Depto de Educação Física

EFI04092 Nutrição e Exercício Físico Depto de Educação Física

EFI04096 Genética do Esporte Depto de Educação Física

EFI04359 Gestão em Esporte, Lazer e Saúde Depto de Educação Física

BIB03306 Metodologia da Pesquisa Bibliográfica Depto. de Ciência da Informação

EDU01017 Psicologia da Educação – o Jogo I Depto. de Estudos Básicos

EFI04341 Práticas Corporais em Saúde Mental Depto. de Educação Física

ODO99037 Práticas Integradas em Saúde I COMGRAD/ODONTO

EFI04339 Pesquisa em Educação Física II Depto de Educação Física

EFI04358

Seminário Integrador das Habilitações Licenciatura e Bacharelado em Educação Física

Depto de Educação Física

EFI04002 Tópicos Especiais em Educação Física I Depto de Educação Física

EFI04003 Tópicos Especiais em Educação Física II Depto de Educação Física

EFI04020 Tópicos Especiais em Educação Física III Depto de Educação Física

EFI04298 Tópicos Especiais em Educação Física IV Depto de Educação Física

EFI04372 Tópicos Especiais em Práticas Corporais e Saúde I

Depto de Educação Física

EFI04371 Tópicos Especiais em Práticas Corporais e Saúde II

Depto de Educação Física

EFI04373 Tópicos Especiais em Práticas Corporais e Saúde III

Depto de Educação Física

EFI04369 Tópicos Especiais em Esporte I Depto de Educação Física

EFI04375 Tópicos Especiais em Esporte II Depto de Educação Física

EFI04373 Tópicos Especiais em Esporte III Depto de Educação Física

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Quadro 10 - Resumo da distribuição da carga horária prática como componente curricular nas disciplinas do curso

Prática como componente curricular 356 h

Núcleo Campo Profissional Campo Profissional da Ed. Física: 15 h

15 h

Núcleo Estudos Socioculturais Estudos Socioculturais I: 15 h Estudos Socioculturais II: 15 h Estudos Socioculturais III: 12 h

42 h

Núcleo Desenvolvimento e Aprendizagem: Desenvolvimento Motor: 15 h Aprendizagem Motora: 15 h

30 h

Núcleo Práticas Corporais Sistematizadas Bases das Práticas Corporais (esporte): 08 h Bases das Atividades Aquáticas: 15 h Bases das Práticas Corporais Sistematizadas: 15 h Ginástica Acrobática : 08 h Ginástica:Exercício Físico: 08 h Esporte I: 15 h Esporte II: 15h Esporte III: 15h Pedagogia do Esporte: 15 h Práticas Corporais I: 08 h Práticas Corporais II: 15 h Ex. Físico:treinamento de força: 15 h

152 h

Núcleo Conhecimentos Biodinâmicos Estudo Anátomo-Funcionais:Cinesiologia:15 h

15 h

Núcleo Fundamentos da Educação Inclusiva Fundamentos da Ed. Física Especial: 15 h

15 h

Núcleo Exercício Físico e Saúde: Prescrição e Avaliação em Práticas Corporais e Saúde: 15 h Exercício Físico para Crianças e Jovens: 15 h Práticas Corporais e Envelhecimento: 12 h Bases das Práticas Corporais e Saúde: 15 h

57 h

Núcleo de Estudos do Lazer: Dinamização de Programas Recreativos e de Lazer: 15 h Bases Teóricas do Lazer: 15h

30 h

Estágio Profissional 150 h

Estágio Profissional em Saúde ou Estágio Profissional em Esporte

Conteúdos curriculares de natureza científico-cultural 2404 h

Núcleo Introdução aos Estudos Universitários: 30 h Núcleo Campo Profissional : 45 h Núcleo Pesquisa em Educação Física: 120 h Núcleo Estudos Socioculturais: 138 h Núcleo Desenvolvimento Humano: 120 h Núcleo Práticas Corporais Sistematizadas : 403 h Núcleo Conhecimentos Biodinâmicos: 345 h Núcleo Fundamentos da Educação Inclusiva: 75 h Núcleo Exercício Físico e Saúde: 198 h Núcleo de Estudos do Lazer: 105 h: Disciplinas Eletivas: 180 h Formação Orientada para Saúde e Esporte: 645 h

Atividades Complementares 300 h

TOTAL 3210 h

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5 SÚMULAS DAS DISCIPLINAS

5.1 Disciplinas Obrigatórias

EIXO FORMAÇÃO GERAL

Disciplina Introdução aos Estudos Universitários I

Eixo Formação Geral

Núcleo de conhecimento

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 15 h (Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD)

Súmula Aborda a organização dos Currículos das Habilitações Licenciatura e Bacharelado do Curso de Educação Física. Explica a estrutura da Escola de Educação Física e da Universidade. Realiza divulgação da Secretaria de Assistência ao Estudante e as suas ações e programas.

Referências Básicas

Disciplina Introdução aos Estudos Universitários II

Eixo Formação Geral

Núcleo de conhecimento

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 15 h (Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD)

Súmula Discute o processo de ensino, pesquisa e extensão na UFRGS e na Escola de Educação Física. Estimula a vivência Universitária.

Referências Básicas

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EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO CAMPO PROFISSIONAL

Disciplina Campo Profissional da Educação Física

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Campo profissional

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD

Súmula Aborda o universo da Educação Física no Brasil, identificando a prática profissional dentro dos sistemas de educação, de esporte e lazer e de saúde, bem como os trajetos curriculares previstos para os cursos de Educação Física da Escola de Educação Física da UFRGS. Trata do cotidiano laboral da educação física: escolar, serviços de saúde pública, serviços de lazer (rede pública municipal, estadual e federal, OSCIPs - Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), e serviços privados de orientação/treinamento de práticas corporais (academias de ginástica, clubes, escolas de formação esportiva etc.). Instiga a reflexão sobre os dilemas ético-normativos da intervenção profissional. Promove visitas a campo como atividades práticas do componente curricular.

Referências Básicas GONZÁLEZ, F. J.; FENSTERSEIFER, P. E. (Org.). Dicionário crítico de Educação Física. Ijuí/RS: UNIJUI, 2005. FIGUEIREDO, Zenólia Cristina Campos (Org.). Formação profissional em Educação Física e o mundo do trabalho. Vitória, ES: Gráfica da Faculdade Salesiana, 2005. SOUZA NETO, Samuel de; HUNGER, D. A. C. F. (Org.). Formação profissional em educação física: estudos e pesquisas. Rio Claro: Biblioética, 2006.

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE

Disciplina Educação e Promoção da Saúde*

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Exercício Físico e Saúde

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h

Ementa Atividades de ensino envolvendo educação e comunicação, educação permanente em saúde e educação de profissionais de saúde. Desenvolve conteúdos na perspectiva sócio-ambiental e de educação na saúde, com ênfase na dimensão sócio-política e seus determinantes. Enfoca a noção de saúde e promoção de saúde em diferentes contextos sócio-culturais.

Referências Básicas CECCIM, Ricardo Burg. Saúde e doença: reflexão para a educação da saúde. In: MEYER, Dagmar E. Estermann (Org). Saúde e sexualidade na escola. 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. MEYER, Dagmar et al. "Você aprende. A gente ensina?": interrogando relações entre educação e saúde desde a perspectiva da vulnerabilidade. Cadernos de Saúde Pública, 2006, v. 22, n. 6, p. 1335-1342. WERNER, Jairo. Saúde educação: desenvolvimento e aprendizagem do aluno. Rio de Janeiro: Gryphus, 2005.

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* Disciplina do Departamento de Assistência e Orientação Profissional – DAOP, Escola de Enfermagem

Disciplina Práticas Corporais e Envelhecimento

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento Exercício Físico e Saúde

Etapa 8ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 45 h

Ementa Aborda os aspectos psicológicos, sociais e biológicos do envelhecimento humano e os programas de exercícios físicos voltados à saúde dessa população.

Referências Básicas FARINATTI, P.T.V.; FERREIRA, M.S. Saúde: promoção da saúde e educação física. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2006. POLOOCK, ML.; WILMORE, JH. Exercícios na saúde e na doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Medsi (ISBN: 8571990719) SHARKEY, Brian J. Condicionamento físico e saúde. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Disciplina Exercício Físico para Crianças e Jovens

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento

Exercício Físico e Saúde

Etapa 5ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h

Ementa Aborda os diferentes aspectos do desenvolvimento de crianças e jovens e os programas de exercícios físicos voltados à saúde dessa população.

Referências Básicas GAYA, Adroaldo; MARQUES, Antonio; TANI, Go. Desporto para crianças e jovens: razões e finalidades. Porto Alegre: UFRGS, 2004. FARINATTI, P.T.V.; FERREIRA, M.S. Saúde: promoção da saúde e educação física. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2006.

Disciplina Prescrição e Avaliação em Práticas Corporais e Saúde

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento Exercício Físico e Saúde

Etapa 7ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h

Ementa Aborda técnicas de ergometria, antropometria, dinamometria, testes laboratoriais e de campo para a prescrição de práticas corporais. Discute e avalia as práticas corporais para a saúde com base em evidências. Discute e avalia os conceitos de mortalidade, doença cardiovascular, diabetes, obesidade, doença respiratória, doença musculoesquelética, HIV/AIDS, saúde da criança, envelhecimento, estratificação de risco cardiovascular. Estimula a prescrição de práticas corporais na saúde e na doença.

Referências Básicas HEYWARD, VH. Avaliação física e prescrição de exercício: técnicas avançadas. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 853630412X) QUEIROGA, MR. Testes e medidas para avaliação da aptidão física relacionada à saúde em adultos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. (ISBN: 85-277-0981-3) POLOOCK, ML.; WILMORE, JH. Exercicios na saúde e na

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39

doenca: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Medsi (ISBN: 8571990719)

Disciplina Bases das Práticas Corporais e Saúde

Eixo Formação Orientada

Núcleos de conhecimento Exercício Físico e Saúde

Etapa 8ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h

Ementa Aborda as características das diferentes Práticas Corporais Sistematizadas para o uso em intervenções profissionais no campo da Saúde. Discute as potencialidades e debilidades das práticas corporais desde diferentes perspectivas (fisiológicas, biomecânicas, psicológicas, sociais) para intervir com diferentes intencionalidades. Instiga à formulação de critérios consistentes para a seleção, adaptação, criação de Práticas Corporais Sistematizadas adequadas ao objetivo da intervenção nos respectivos campos profissionais.

Referências Básicas MENDES, M. I. B. S. Mens Sana in Corpore Sano: saberes e práticas educativas sobre corpo e saúde. Porto Alegre: Sulina, 2007. CAMPOS, G.W.S. et al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Fiocruz, 2008. v. 1. HARRIS, Janet C.; HOFFMAN, Shirl J. Cinesiologia: o estudo da atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002.

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Disciplina Pesquisa em Educação Física I

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física

Etapa 6ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h

Ementa Trata dos princípios epistemológicos da produção do conhecimento científico. Trata dos condicionantes históricos e sociológicos do conhecimento científico. Trata dos pressupostos éticos da produção do conhecimento científico e relaciona os princípios epistemológicos da produção do conhecimento com as especificidades da área de conhecimento da Educação Física. Estimula o exercício da lógica da linguagem científica a partir da análise de casos concretos.

Referências Básicas ROESCH, Sylvia Maria Azevedo; BECKER, Grace Vieira; MELLO, Maria Ivone de. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. São Paulo: Atlas (ISBN: 8522440492) THOMAS, Jerry R. et al. Métodos de pesquisa em atividade física. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536308647) MOLINA NETO, Vicente; TRIVINOS, Augusto Nibaldo Silva. A pesquisa qualitativa na educação física: alternativas metodológicas. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2010.

Disciplina TCC I

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física

Etapa 7ª

Caráter Obrigatória

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Carga horária 60 h

Ementa Trata do desenvolvimento do projeto de trabalho de conclusão de curso acompanhado por um comitê de assessoramento.

Referências Básicas Definida a partir da temática de estudo escolhida pelo estudante

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO ESTUDOS SOCIOCULTURAIS

Disciplina Estudos Socioculturais I

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Estudos Socioculturais

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD

Ementa

Aborda conceitos básicos sobre natureza, cultura e sociedade, tematizando o corpo e as práticas corporais, na sua relação com esses conceitos. Discute criticamente acerca do corpo e das práticas corporais no contexto da diversidade cultural, problematizando as suas relações com estética e saúde, considerando diferentes marcadores identitários, tais como: gênero; raça/etnia; classe social; geração; e populações com necessidades especiais. Estimula a reflexão critica acerca das distintas perspectivas e autores tratados, estabelecendo entre eles: diferenças e semelhanças, continuidades e descontinuidades, contradições e complementaridades. Prevê até 20% da carga horária em atividades EAD.

Referências Básicas DA MATTA, Roberto. Relativizando - uma introdução à Antropologia Social. Petrópolis: Vozes, 1987. CARVALHO, Yara Maria de; RUBIO, Kátia. Educação Física e Ciências Humanas. São Paulo: Hucitec, 2001. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. São Paulo: Editora Atlas, 2008.

Disciplina Estudos Socioculturais II

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Estudos Socioculturais

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h Teóricas Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD

Ementa

Aborda aspectos históricos e socioculturais da Educação Física, do esporte e do lazer. Estuda distintas práticas corporais (esportivas ou não), no contexto da diversidade cultural e na relação com diferentes espaços sociais. Analisa criticamente acerca de aspectos históricos e socioculturais da Educação Física, do esporte e do lazer, na relação com diferentes práticas corporais e da complexidade das dinâmicas sociais. Instiga os estudantes a refletir criticamente e tomar posição acerca das temáticas abordadas e autores tratados, estabelecendo entre eles: diferenças e semelhanças, continuidades e descontinuidades, contradições e complementaridades. Prevê até 20% da carga horária em atividades EAD.

Referências Básicas DEL PRIORI, Mari e MELO, Victor. História do esporte no Brasil: do império aos dias atuais. Rio Claro:Unesp, 2009. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do Lazer: uma introdução. Campinas: Autores Associados, 1996b. STIGGER, Marco Paulo. Educação Física, esporte e diversidade. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

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Disciplina Estudos Socioculturais III

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Estudos Socioculturais

Etapa 7ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD

Ementa

Estuda temas contemporâneos sobre práticas corporais, esporte e lazer, e as suas relações com a Educação Física (a mídia; a globalização; questões de gênero; raça; classe social; populações com necessidades especiais; o mercado esportivo; outros). Analisa e discute criticamente acerca desses temas, problematizando seus vínculos com ações de intervenção social (políticas sociais; desigualdade social; exclusão social; educação e cidadania; voluntariado; outros). Provoca a tomada de posições sobre atividades e projetos de intervenção social e as suas relações com a Educação Física. Estimula os alunos a refletir criticamente acerca de distintas perspectivas e autores tratados, estabelecendo entre eles: diferenças e semelhanças, continuidades e descontinuidades, contradições e complementaridades.

Referências Básicas MARCELLINO, Nelson Carvalho. (Org.). Políticas públicas setoriais de lazer: o papel das prefeituras. Campinas: Autores Associados, 1996. ZALUAR, Alba. Cidadãos não vão ao paraíso: juventude e política social. Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1994.

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO DESENVOLVIMENTO HUMANO

Disciplina Psicologia aplicada à saúde*

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Desenvolvimento Humano

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h

Ementa

Estudo do desenvolvimento humano através de diferentes paradigmas psicológicos. Compreensão dos aspectos fundamentais da psicologia social e sua articulação com as questões de saúde.

Referências Básicas Bowlby, J. - Uma base segura - Editora Artes Médicas Carter, Elizabeth A.; McGoldrick, Monica - As mudanças no ciclo de vida familiar :uma estrutura para a terapia familiar - Editora Artes Médicas Eizirik, Claudio Laks; Kapczinski, Flávio Pereira; Bassols, Ana Margareth Siqueira, Kapczinzki, F - O ciclo da vida humana :uma perspectiva psicodinâmica - Editora Artmed (ISBN: 8573079096)

* Disciplina do Instituto de Psicologia

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Disciplina Desenvolvimento Motor

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Desenvolvimento Humano

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD

Ementa

Aborda a identificação das diferentes fases do desenvolvimento motor ao longo da vida, relacionando-as com a aprendizagem das habilidades motoras. Discute as diferentes práticas interventivas no processo de desenvolvimento humano.

Referências Básicas HAYWOOD, Kathleen M; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010. ISBN 9788536322469 PAPALIA, Daiane E. Desenvolvimento humano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2009. ISBN 9788577260249 GALLAHUE, David L. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2005. ISBN 8576550164

Disciplina Aprendizagem Motora

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Desenvolvimento Humano

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD

Súmula Aborda o processo ensino-aprendizagem de habilidades motoras. Discute os mecanismos internos que regulam o movimento, bem como os fatores ambientais que afetam o mesmo. Problematiza a prática das habilidades motoras nas diferentes fases da vida.

Referências Básicas HAYWOOD, Kathleen M; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010. ISBN 9788536322469 MAGIL, Robert A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. SCHMIDT, R.A., WRISBERG, C.A. Aprendizagem e performance humana: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. Champaign: Human Kinetics, 2001.

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EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO PRÁTICAS CORPORAIS SISTEMATIZADAS

Disciplina Bases das Práticas Corporais Sistematizadas

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda conceitos das praticas corporais sistematizadas (ginastica, jogo motor, praticas corporais expressivas, praticas corporais junto a natureza) a partir dos critérios de logica interna e externa. Propicia a vivencia e a analise das diferentes demandas motoras dessas praticas. Estimula a capacidade reflexiva que envolve o fenômeno da cultura corporal do movimento na perspectiva do campo profissional.

Referências Básicas DANTAS, M. Dança: o enigma do movimento. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1999. HAAS, A. N.; GARCIA, A. Expressão corporal: aspectos gerais. Porto Alegre: Editora da PUCRS, 2008. SHINCA, M. Psicomotricidade, ritmo e expressão corporal: exercícios práticos. São Paulo: Manole, 1991.

Disciplina Bases das Práticas Corporais (Esporte)

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda conceitos de esporte em relação a outros termos vinculados à cultura corporal de movimento, contextualizando e reconhecendo o fenômeno esporte e seus critérios de lógica interna e externa para sua classificação. Analisa e discute as tarefas motoras dos esportes, com base nos elementos universais das regras esportivas (elementos formais, normas do desenvolvimento da modalidade esportiva, meta-regras) em suas diferentes manifestações. Define e diferencia os elementos técnicos, as regras de ação, as combinações táticas, os sistemas de jogo, a estratégia, bem como a capacidades físicas e volitivas. Estimula a aproximação das diferentes modalidades, desenvolvendo a capacidade reflexiva que envolve o fenômeno esportivo desde a perspectiva do campo profissional

Referências Básicas PAES, R.; BALBINO, H. F. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas. Editora Guanabara. MARQUES, António; TANI, Go (Org.). Desporto para crianças e jovens: razões e finalidades. Porto Alegre: UFRGS, 2004. KRÖGER, C.; ROTH, K. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte.

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Disciplina Bases das Atividades Aquáticas

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h (15h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda os processos de ambientação e adaptação ao meio aquático, em relação às habilidades de controle respiratório, imersão, flutuação, sustentação, saltos e deslocamentos (nados elementares e utilitários) no meio líquido. Analisa e discute os efeitos básicos do meio líquido sobre o corpo humano nos exercícios e esportes aquáticos. Estimula a experimentação corporal no meio aquático.

Referências Básicas CATTEAU, R; GAROFF, G. O ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990 LOBO DA COSTA, PH. Natação e atividades aquáticas: subsídios para o ensino. São Paulo: Manole, 2010. PALMER, M. A ciência do ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990.

Disciplina Ginástica: acrobacia

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda elementos da ginástica que se caracterizam por uma relação permanente entre equilíbrio e desequilíbrio corporal mediante o uso combinado de força, agilidade e destreza. Analisa as características das acrobacias realizadas no solo, no ar ou em um aparelho específico, tanto de maneira individual quanto coletiva: rolamentos, parada de mão, ponte, piruetas, saltos mortais, pirâmide humana, trapézio, corda, cama elástica etc. distinguindo dos exercícios de condicionamento físico. Estimula a experimentação de movimentos acrobáticos básicos e a criação de novas possibilidades de expressão e composição gímnica.

Referências Básicas BORTOLETO, M A. C. et al Introdução à pedagogia das atividades circenses. Jundiaí: Editora Fontoura, 2008. GÓIS, Ana Angélica Freitas; GAIO, Roberta; BATISTA, José Carlos Freitas. A ginástica em questão: corpo e movimento. São Paulo: Phorte, 2010. ARAÚJO, Carlos. Manual de ajudas em ginástica. Porto: Editora do autor, 2002.

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Disciplina Ginástica: Exercício Físico

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda a ginástica na perspectiva da melhoria ou da manutenção da condição física. Analisa a estrutura e dinâmica dos exercícios físicos para fortalecimento e alongamento da musculatura, o fortalecimento do sistema cardiovascular; o aperfeiçoamento das habilidades atléticas; a perda de peso e/ou a manutenção das funções orgânicas de alguma parte do corpo. Estimula a descrição de movimentos utilizando terminologia específica, a identificação das capacidades físicas e coordenativas demandadas pelos diferentes tipos de exercícios e a avaliação/orientação da realização adequada dos exercícios físicos.

Referências Básicas COSTA, Marcelo Gomes. Ginástica localizada. Rio de Janeiro: Sprint, 1996. SHARKEY, Brian J. Condicionamento físico e saúde. Porto Alegre: Artmed, 2006. HARRIS, Janet C.; HOFFMAN, Shirl J. O estuda da atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Disciplina Práticas Corporais Expressivas I

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda as práticas corporais expressivas ao tratar de temas relacionados à percepção corporal e do ritmo musical e à criação por meio do movimento. Problematiza esses temas no campo profissional da Educação Física ao promover reflexões nos diferentes contextos de atuação. Instiga a conexão e a articulação com outros campos do saber.

Referências Básicas ARTAXO, I.; MONTEIRO, G. A. Ritmo e movimento. São Paulo: Phorte, 2000. HALSELBACH, B. Improvisação e movimento. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1988. GARCIA, A.; HAAS, A. N. Ritmo e dança: aspectos gerais. Canoas: Ed. ULBRA, 2006.

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Disciplina Dança na Educação Física Contemporânea I

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60h (48h Teórico-práticas e 12h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda as práticas da cultura corporal circunscritas no universo da dança, contemplando os temas relacionados à percepção corporal e musical e suas relações com seus estilos diversificados, bem como a produção, apreciação e contextualização do movimento. Problematiza esses temas no campo profissional da Educação Física nos diferentes contextos de atuação. Instiga continuamente a conexão e a articulação da cultura corporal que envolve as práticas corporais expressivas com outros campos do saber.

Referências Básicas SARAIVA, Maria do Carmo ; KLEINUBLING,Neusa Dendena Dança: diversidade, caminhos e encontros. Jundiaí: Paco Editorial, 2012. ISBN 9788581480794. EHRENBERG, Monica Caldas; FERNANDES, Rita de Cássia; BRATIFISCHE, Sandra Aparecida. Dança e Educação Física: Diálogos Possíveis. Fontoura, 2014. ISBN 978-85-8334-005-8. BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal da Dança. Icone, 2000. ISBN 8527406071.

Disciplina Exercício Físico:Treinamento de Força

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 6ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda as alterações músculo-esqueléticas como resultado do treinamento de força. Identifica as formas de manifestação da força muscular nas diferentes práticas corporais. Analisa e discute o planejamento, a aplicação e avaliação dos métodos para seu treinamento. Estimula o desenvolvimento do conhecimento técnico-científico para a organização do processo do treinamento da força.

Referências Básicas BADILLO, J.J.G.; AYESTARÁN, E.G. Fundamentos do treinamento de força. 2. ed. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 8573077948) FLECK, S.; KRAEMER, W.J. Fundamentos do treinamento de força muscular 3. ed. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536306452) KOMI, Paavo V. Força e potência no esporte. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 8536306912)

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Disciplina Pedagogia do Esporte

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 6ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Ementa Aborda as teorias e metodologias dos processos de ensino-aprendizagem dos esportes. Discute as diferentes visões de ensino em distintas modalidades esportivas, de acordo com suas especificidades. Estimula a elaboração, aplicação e avaliação de planos de ensino.

Referências Básicas TANI, Go; BENTO; Pedagogia do desporto: definições, conceitos e orientações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. GAYA; MARQUES; TANI. Desporto para crianças e jovens. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2004. KRÖGER; Roth. Escola da bola. São Paulo : Porte, 2006.

Disciplina Esporte I – Basquetebol

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60 (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos (manejo e domínio do corpo e da bola, passe e recepção, arremesso e rebote) e táticos (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do basquetebol. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas DAIUTO, Moacyr. Basquete: metodologia do ensino. Editora Hemus (ISBN: 852890217X) DE ROSE JUNIOR, Dante; TRICOLI, Valmor. Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e prática. São Paulo: Manole (ISBN: 85-204-2212-8) KRÖGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte (ISBN: 85-7655-026-1)

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Disciplina Esporte I – Atletismo

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Trata sobre os elementos fundamentais do atletismo (saltos, corridas, arremesso e lançamentos), bem como seu ensino. Analisa e discute os elementos básicos das regras da modalidade esportiva. Estimula a elaboração e aplicação de exercícios para o aprendizado da modalidade, enfatizando sua importância como esporte base

Referências Básicas CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Regras Oficiais de Atletismo. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. (ISBN: 85-85031-09-3) GRANELL, José Campos; GALLACH LAZCORRETA, José Henrique. Las tecnicas de atletismo. Paidotribo (ISBN: 8480147854) MARTTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo se aprende na escola. 2. ed. São Paulo: Fontoura, 2009.

Disciplina Esporte II – Futebol

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos (passe, drible, chute, técnica do goleiro e outros), táticos (sistemas táticos e estratégias ofensivas e defensivas), físicos (resistência, velocidade, força e outros) e axiológicos (ética, fair-play, sociabilidade, etc.). Estuda a história do futebol e as suas implicações sociais, econômicas e imaginárias. Desenvolve os diferentes conteúdos e metodologias aplicadas ao ensino e ao treino de futebol. Trata sobre o conhecimento e a aplicação das regras do futebol, bem como as suas adaptações aos jogos reduzidos e recreativos. Desafia no exercício de simulação de aulas práticas.

Referências Básicas TANI, G.; BENTO, J.; PETERSEN, R. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. FREIRE, J. B. Pedagogia do futebol. Campinas: Autores Associados, 2006. WEINECK, J. Treinamento ideal. São Paulo: Manole, 2003.

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Disciplina Esporte II – Futsal

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60 (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos (dos jogadores de linha e do goleiro) e táticos (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo, princípios do jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do futsal. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas MUTTI, D. Futsal: da Iniciação ao alto nível. São Paulo: Phorte, 2003. VOSER, R. C. Futsal: princípios técnicos e táticos. 2. ed. Canoas: Editora da Ulbra, 2003. VOSER, R. da C.; GIUSTI, J. G. O futsal e a escola: uma perspectiva pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Disciplina Esporte III – Voleibol

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda questões metodológicas para o ensino do Voleibol no âmbito dos fundamentos e respectivos procedimentos do jogo, bem como os contextualiza na relação técnico/tática, ou seja, como fazer, o que fazer e quando fazer. Trata sobre o conhecimento e aplicação do regulamento do Voleibol e sua respectiva adequação e significação ao perfil do iniciante.

Referências Básicas BIZZOCCHI, Cacá. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. Editora Fazendo Arte (ISBN: 85-86425-18-8) BOJIKIAN, J.C.M. Ensinando o voleibol. São Paulo: Phorte (ISBN: 85-86702-13-7)

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Disciplina Esporte III – Ginástica Artística

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda os conteúdos teóricos e práticos dos movimentos básicos nos diferentes aparelhos oficiais da ginástica artística masculina e feminina. Analisa e discute alternativas com materais acessórios para aplicação em locais onde não haja o equipamento oficial. Apresentar o Código de Pontação que é objeto que promove a pontuação na ginástica artísitica. Estimula a utilização da Ginástica Artística como elemento a ser ensinado.

Referências Básicas ARAÚJO, C. Manual de ajudas em ginástica olímpica. Canoas: Editora Ulbra, 2003. BROCHADO, F.A; BROCHADO, M.M.V. Fundamentos da ginástica artística e de trampolins. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. NUNOMURA, M.; NISTA-PÍCCOLO, V. L. (Org) Compreendendo a ginástica artística. São Paulo: Phorte, 2005.

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EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO CONHECIMENTOS BIODINÂMICOS

Disciplina Estudos Anátomo-Funcionais: Anatomia*

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h Teóricas

Súmula Aborda as estruturas, os tecidos e a organização morfo-funcional de diferentes sistemas do corpo humano. Discute as relações dos sistemas mio-ósteo-articular, neuro-endócrino, cardio-vascular e respiratório com o movimento humano. Estimula o reconhecimeto das estruturas, tecidos e sistemas no corpo humano em movimento

Referências Básicas CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia fundamental. Makron Books (ISBN: 8534608555) NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. Elsevier (ISBN: 9788535221480) SOBOTTA, Johannes. Sobotta: atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan (ISBN: 978852771177)

* Disciplina do Instituto de Ciências Básicas da Saúde

Disciplina Estudos Anátomo-Funcionais: Cinesiologia

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda a análise anátomo-funcional do movimento humano a partir dos princípios e/ou mecanismos responsáveis pela estruturação do mesmo. Discute as relações das articulações e seus movimentos, dos grupos musculares envolvidos e dos tipos de contração.. Estimula a realização de análise anátomo-funcional das práticas corporais sistematizadas

Referências Básicas BANKOFF, Antonia Dalla Pria. Morfologia e cinesiologia: aplicada ao movimento humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007 (ISBN:978-85-277-1277-4) SMITH, L., WEISS, E; LEHMKUHL, L. D. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5. ed. São Paulo: Manole, 1997.(ISBN: 8520404197) RASCH, P.J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1991.(ISBN: 85-226-0049-X)

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Disciplina Fisiologia *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 90h Teóricas

Súmula A disciplina visa abordar os temas fundamentais destacando os assuntos relacionados à Fisiologia celular (homeostasia, transporte pelas membranas, bioeletrogênese e contração muscular) e de órgãos e sistemas (sistemas nervoso, respiratório, cardiovascular, renal, endócrino e digestório). Adicionalmente, a disciplina objetiva também correlacionar os conceitos básicos da Fisiologia com o exercício da educação física, apresentando aos alunos exemplos práticos em que se aplicam os fundamentos fisiológicos estudados.

Referências Básicas GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. Elsewier (ISBN: 1397835216417) MARIEB, Elaine Nicpon et al. Anatomia e fisiologia. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536315508) Silverthorn, Dee Unglaub et al. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. São Paulo: Manole (ISBN: 8520412416)

* Disciplina do Instituto de Ciências Básicas da Saúde

Disciplina Fisiologia do Exercício

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h Teóricas

Súmula Aborda os mecanismos de resposta e adaptação dos sistemas metabólico, neuromuscular, cardiorrespiratório, endócrino, digestório e termorregulatório ao exercício físico. Discute as respostas agudas e crônicas destes sistemas aos diferentes exercícios. Estimula a análise e aplicação das práticas corporais sistematizadas sob ponto de vista fisiológico.

Referências Básicas ASTRAND, PO. Tratado de fisiologia do trabalho: bases fisiológicas do exercício. Porto Alegre: Artmed, 2006. POWERS, SK.; HOWLEY, ET. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. Barueri: Manole, 1997. WILMORE, JH.; COSTILL, DL. Fisiologia do esporte e do exercício. Rio de Janeiro: Manole. 2010.

Disciplina Biomecânica Básica

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h Teóricas

Súmula Trata das variáveis velocidade, aceleração, força e torque, pressão e trabalho associadas às práticas corporais sistematizadas. Problematiza a análise do movimento sob o ponto de vista mecânico. Estimula a realização de análise biomecânica das práticas corporais sistematizadas

Referências Básicas MCGINNIS, P. Biomecânica do esporte e do exercício. Porto Alegre: Artmed, 2002. OKUNO, E.; FRATIN, L. Desvendando a física do corpo humano:

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biomecânica. São Paulo: Manole, 2003. HALL, S. Biomecânica básica. São Paulo: Manole, 2009.

Disciplina Treinamento Físico

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa 5ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h Teóricas

Súmula Aborda os elementos históricos e evolutivos do treinamento e as escolas do treinamento, planejamentos, testes e programas. Discute as capacidades condicionantes força, velocidade, flexibilidade, resistência e coordenativas nas práticas corporais sistematizadas. Estimula a realização de planejamentos para diferentes práticas corporais, sua organização em ciclos e sua avaliação com base nos princípios do treinamento.

Referências Básicas BOMPA, T. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. São Paulo: Phorte, 2002. GOMES, AC. Treinamento desportivo: estrutura e periodização. Porto Alegre: Artmed, 2002. WEINECK, J. Treinamento ideal. São Paulo: Manole, 2003.

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EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO ESTUDOS DO LAZER

Disciplina Dinamização de programas recreativos e de lazer

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento Estudos do Lazer

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h

Ementa Aborda necessidades e demandas relativas às práticas corporais voltadas ao lazer de pessoas, grupos e coletividades, nas suas dimensões biopsicossocioculturais. Discute o planejamento e a coordenação de jornadas e serviços recreativos em âmbitos vinculados ao lazer, com ênfase em experiências corporais lúdicas, em articulação com outras manifestações culturais (linguagens), considerando diferentes marcadores sociais (geração, classe social, religião, gênero, raça e etnia) e condição de saúde das pessoas e coletivos participantes. Analisa e problematiza a aplicação de métodos e instrumentos de avaliação continuada de atividades, programas e projetos de ações no âmbito do lazer. Propõe estratégias promoção da auto-gestão de práticas de lazer em diferentes contextos.

Referências Básicas MASCARENHAS, Fernando. O lazer como prática de liberdade. Goiânia: UFG, 2004. MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Repertório de atividades de recreação e lazer: para hotéis, acampamentos, prefeituras, clubes e outros. Campinas: Papirus, 2009. SILVA, T.A.C.; GONÇALVES, K.G.F. Manual de lazer e recreação: o mundo lúdico ao alcance de todos. São Paulo: Phorte, 2010.

Disciplina Bases Teóricas do lazer

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento Estudos do Lazer

Etapa 8ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h

Ementa Aborda a constituição do campo do lazer enquanto um fenômeno social e a sua relação com o mundo de trabalho, a urbanização, as políticas públicas e sociais, a indústria do entretenimento e a educação. Discute o processo de significação do espaço-tempo do lazer, na sua relação com as práticas corporais. Estimula a investigação sobre os modos de participação social em práticas corporais de lazer, no que se refere aos seus sentidos e significados, às possibilidades de acesso e às barreiras socioculturais vinculadas a populações de diferentes contextos.

Referências Básicas DUMAZEDIER, Jofre. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1973. ELIAS, Norbert; DUNNING, Eric. A busca da excitação. Lisboa: Difel, 1992. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. Campinas: Autores Associados, 1996.

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EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Disciplina Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS)*

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Inclusiva

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30 h Teóricas

Súmula Aspectos lingüísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Estudo básico da LIBRAS. Políticas lingüísticas e educacionais para surdos.

Referências Bibliográficas Básicas

QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536303086) THOMA, Adriana da Silva. A invenção da surdez: cultura, identidade, identidades e diferença no campo da educação. Editora EDUNISC

Disciplina da Faculdade de Educação

Disciplina Fundamentos da Educação Física Especial

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Inclusiva

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h ( 45h teóricas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o ensino da educação física para pessoas com deficiências. Discute estratégias de ensino coerentes com as especificidades de cada deficiência. Propõe a elaboração e aplicação de planos de ensino de educação física em turmas com inclusão no ensino básico e em escolas especiais.

Referências Bibliográficas Básicas

ROSADAS, Sidney de Carvalho. Educação física especial para deficientes: fundamentos da avaliação e aplicabilidade de programas sensório motores em deficientes. Editora Atheneu SOLER, Reinaldo. Educação física inclusiva na escola: em busca de uma escola plural - Editora Sprint (ISBN: 85-7332-233-0)

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EIXO FORMAÇÃO ORIENTADA PARA SAÚDE, LAZER E ESPORTE

Disciplina Praticas Corporais na Rede de Atenção Básica em Saúde

Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte

Núcleos de conhecimento Práticas Corporais e Saúde

Etapa 9ª

Caráter Obrigatório

Carga horária 60 h

Ementa Aborda as práticas corporais de acordo com as demandas e necessidades em serviços de saúde para propor intervenções em equipe com base nas políticas públicas voltadas, preferencialmente, para a atenção básica. Problematiza a saúde como campo do saber e sua relação com as dimensões sociopolíticas e as condições de saúde. Estimula a proposição e avaliação de políticas a partir das demandas de cada território e as possibilidades de uso das práticas corporais como meio de assistência e cuidado à saúde de acordo com as especificidades de cada comunidade.

Referências Básicas MENDES, Eugênio Vilaça As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. CORDONI JR., L. Elaboração e avaliação de projetos em saúde coletiva. Londrina: EDUEL, 2005. FRAGA, A.B; WACHS, F. (Org.). Educação Física e saúde coletiva: políticas de formação e perspectiva de intervenção. Porto Alegre: UFRGS, 2007.

Disciplina Organização do Sistema de Saúde no Brasil

Eixo Formação Orientada para Saúde,Lazer e Esporte

Núcleos de conhecimento Práticas Corporais e Saúde

Etapa 9ª

Caráter Obrigatório

Carga horária 60 h

Ementa Atividades de ensino envolvendo a história da organização do sistema de saúde no Brasil, a reforma sanitária brasileira e a correlação entre políticas e sistemas de saúde. Aborda a composição das instituições de saúde na história brasileira, desde o Brasil colônia ao Pacto pela Saúde. Enfoca a conformação das políticas públicas de saúde na dinâmica social, na organização das práticas profissionais e nos sistemas de atenção no setor da saúde, apresentando as principais questões que constituem a agenda internacional do setor da saúde em relação à organização dos sistemas de saúde.

Referências Básicas ANDRADE, Selma Maffei de; SOARES, Darli Antonio; CORDONI Jr., Luiz - Bases da Saúde Coletiva. Londrina - Editora UEL CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa; MINAYO, Maria Cecília de Souza; AKERMAN, Marco; DRUMOND Jr., Marcos; CARVALHO, Yara Maria - Tratado de Saúde Coletiva - Editora Hucitec / Fiocruz CECCIM, Ricardo Burg - Invenção da saúde coletiva e do controle social em saúde no Brasil: nova educação na saúde e novos contornos e potencialidades à cidadania. - Editora Revista de Estudos Universitários

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Disciplina Teoria e Metodologia do Treinamento Esportivo

Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte

Núcleos de conhecimento Esporte e Lazer

Etapa 9ª

Caráter Obrigatório

Carga horária 60 h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Ementa Aborda as teorias e metodologias do treinamento esportivo. Discute as diferentes formas de condução dos processos de organização e estruturação do treinamento esportivo, seus ciclos e unidades. Estimula a elaboração de planos de treinamento e sua aplicação no esporte.

Referências Básicas WEINECK Treinamento ideal. Barueri : Manole, 2003. PLATONOV. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico. Porto Alegre: Artmed, 2004. VERKHOSHANSKI. Treinamento desportivo: teoria e metodologia. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Disciplina Organização do Sistema de Esporte e Lazer

Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte

Núcleos de conhecimento Esporte e Lazer

Etapa 9ª

Caráter Obrigatório

Carga horária 60 h

Ementa Aborda a organização dos processos de gestão do sistema nacional de esporte e lazer no âmbito das organizações governamentais (instâncias Nacionais, Estaduais, Regionais, Municipais e Locais) e das instituições não-governamentais, bem como as políticas públicas de esporte lazer. Estimula a utilização de conceitos e de recursos derivados de teorias administrativas organizacionais para exercer o gerenciamento de serviços (planejamento estratégico, gestão de pessoas, gestão de recursos financeiros), assim como desenvolver possibilidades de articulação entre diferentes instâncias de gestão que operam dentro do Sistema Nacional de Esporte e Lazer.

Referências Básicas ISAYAMA, Hélder F et al. (Org.) Gestão de políticas de esporte e lazer: experiências, inovações, potencialidades e desafios. Belo Horizonte: UFMG, 2011. MARCELLINO, Nelson Carvalho. (Org.). Políticas públicas setoriais de lazer: o papel das prefeituras. Campinas: Autores Associados, 1996. Revista Motrivivência. Ano X N. 11 – setembro / 1998. Políticas públicas: Educação Física/Esporte/Lazer, 1998.

Disciplina Estágio Profissional em Esporte, Lazer e Saúde

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Campo Profissional

Etapa 9ª. etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Súmula Tematiza o exercício da ação do profissional de Educação Física em serviços públicos e privados de esporte, lazer e saúde. Discute os dilemas que emergem da observação da intervenção profissional. Estimula as reflexões referentes às competências para atuação do profissional nesses campos de atuação profissional.

Referências Básicas PEREIRA, Isabel Brasi;l LIMA, Julio César França. Dicionário da educação profissional em saúde. Rio de Janeiro: EPSJV, 2008.

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Disciplina Estágio Profissional em Saúde e Lazer

Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte

Núcleos de conhecimento Práticas Corporais e Saúde

Etapa 10ª

Caráter Obrigatório

Carga horária 150 h

Ementa Propicia a prática de orientação em programas de exercícios físicos para a saúde na forma de estágio profissional, nos campos abordados em Práticas Corporais, Lazer e Saúde.

Referências Básicas ASTRAND, PO. Tratado de fisiologia do trabalho: bases fisiológicas do exercício. Porto Alegre: Artmed, 2006. CORDONI JR., L. Elaboração e avaliação de projetos em saúde coletiva. Londrina: EDUEL, 2005. FARINATTI, P.T.V.; FERREIRA, M.S. Saúde: promoção da saúde e educação física. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2006. FLECK, Steven J.; KRAEMER, William J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 3. ed. Porto Alegre : Artmed, 2006. HARRIS, Janet C.; HOFFMAN, Shirl J. O estudo da atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002. MERHY, E. E et. all. O trabalho em saúde: olhando e experenciando o SUS no cotidiano. São Paulo: Hucitec, 2003.

Disciplina Estágio Profissional em Esporte e Lazer

Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte

Núcleos de conhecimento Esporte e Lazer

Etapa 10ª

Caráter Obrigatório

Carga horária 150 h

Ementa Propicia o planejamento, a aplicação, o acompanhamento e a avaliação prática de processos de ensino-aprendizagem-treinamento de modalidades esportivas.

Referências Básicas KRÖGER; Roth. Escola da bola. São Paulo : Porte, 2006. GAYA; MARQUES; TANI. Desporto para crianças e jovens. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2004. PLATONOV. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico. Porto Alegre: Artmed, 2004. TANI, Go; BENTO; Petersen. Pedagogia do Desporto: definições, conceitos e orientações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. VERKHOSHANSKI. Treinamento desportivo: teoria e metodologia. Porto Alegre: Artmed, 2001. WEINECK Treinamento ideal. Barueri : Manole, 2003.

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5.2 Disciplinas Eletivas

Disciplina Antropologia do Corpo e da Saúde *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Socioculturais

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Conceito antropológico de cultura, a construção cultural do corpo, contexto social e cultural da relação saúde/doença

Referências Básicas DA MATTA, R. - Explorações: Ensaios de Sociologia Interpretativa - Editora Rocco HELMAN, C. - Cultura, saúde e doença - Editora Artmed (ISBN: 9788536317953) LARAIA, R. - Cultura :um conceito antropológico - Editora J. Zahar (ISBN: 9788571104389)

*Disciplina do Departamento de Antropologia

Disciplina Avaliação e Educação Postural

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda a avaliação e a educação postural. Discute postura, más e boas atitudes posturais e alternativas para a reeducação postural. Estimula a aplicação e a avaliação de alternativas para a reeducação postural e a pesquisa na área.

Referências Básicas CAMPIGNION, Philippe. Aspectos biomecânicos: cadeias musculares e articulares - Método G.D.S. São Paulo: Summus. KENDALL, Florence Peterson; MCCREARY, Elizabeth Kendall; PROVANCE, Patricia Geise. Músculos: provas e funções. São Paulo: Manole. KAPANDJI, Ibrahim Adalbert. Fisiologia articular: esquemas comentados da mecânica humana. São Paulo: Manole

Disciplina Biomecânica Aplicada à Saúde e ao Esporte

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Aborda as características biomecânicas do movimento humano na realização do gesto esportivo e na prevenção às lesões e na reabilitação. Discute as características cinesiológicas e biomecânicas associadas ao gesto esportivo e ao exercício físico. Estimula a aplicação dos princípios biomecânicos aos esportes e ao exercício físico realizados no meio terrestre e no meio líquido.

Referências Básicas ZATSIORSKY, Vladimir M. Biomecânica no esporte: performance do desempenho e prevenção de lesão. São Paulo. Guanabara, 2010. MCGINNIS, Peter. Biomecânica do esporte e do exercício. Editora Artmed, São Paulo, 2002. OKUNO, Emico Desvendando a física do corpo humano: biomecânica. Editora Manole, 2004.

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Disciplina Bioquímica Básica *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Aminoácidos essenciais, ocasionalmente essenciais e não essenciais. Proteínas: estrutura de proteínas, proteínas alostéricas. Comunicação celular. Enzimas: cinética enzimática, controle da reação enzimática, coenzimas. Síntese de DNA, síntese de RNA, síntese de proteínas. Ciclo de Krebs, fosforilação oxidativa. Digestão de carboidratos e absorção de oses. Transportadores de oses. Metabolismo dos carboidratos: glicólise e gliconeogênese, glicogenólise e glicogênese, ciclo das pentoses. Metabolismo de lipídios: oxidação de ácidos graxos e síntese de corpos cetônicos, síntese de ácidos graxos, triglicerídeos e colesterol. Metabolismo das proteínas: oxidação de aminoácidos, aminogênese, ciclo da uréia. Metabolismo integrado: interelações entre os diferentes tecidos: tracto gastrointestinal, fígado, músculo esquelético, músculo cardíaco, tecido adiposo. Sistema nervoso central e rim.

Referências Básicas Nelson, David L.; Cox, Michael M.; Lehninger, Albert Lester; Simões, Arnaldo Antonio; Lodi, Wilson Roberto Navega - Lehninger princípios de bioquímica - Editora Sarvier (ISBN: 8573781661) Smith, Colleen M.; Marks, Allan D.; Lieberman, Michael; Dutra Filho, Carlos Severo; Azevedo, Ana Maria Ponzio de; Wannmacher, Clovis Milton Duval - Bioquímica médica básica de Marks :uma abordagem clínica - Editora Artmed (ISBN: 9788536308807) Voet, Donald; Voet, Judith G.; Pratt, Charlotte W. - Fundamentos de bioquímica:a vida em nível molecular - Editora Artmed (ISBN: 9788536313474)

*Disciplina do Departamento de Bioquímica

Disciplina Bioquímica do Exercício *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Metabolismo energético citológico e mitocondrial, no repouso e no exercício, com enfoque no tecido muscular

Referências Básicas Champe, PC; Harvey, RA; Ferrier, DR - Bioquímica Ilustrada. - Editora ARTMED (ISBN: 9788536317137) Maughan, R.; Gleeson, M.; Greenhaff, P. L - Bioquímica do Exercício e do Treinamento - Editora Editora Manole LTDA (ISBN: 8520409377) Smith, C; Marks, A; Lieberman, M. - Bioquimica Básica de Marks-Uma abordagem clinica - Editora Artmed (ISBN: 9788536308807)

*Disciplina do Departamento de Bioquímica

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Disciplina Esporte – Canoagem

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos da Canoagem. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas BRASIL. Ministério Extraordinário dos Esportes. Canoagem para pessoas portadoras de deficiência. Brasília : Indesp, Cetefe, 1996. BYDE, Alan. ABC da canoagem. Lisboa: Presença, 1984. FREITAS, Silvia. O que é remo, canoagem e esqui aquático? Casa da Palavra, 2007

Disciplina Esporte – Caratê

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos.Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras esportivas do Caratê. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas NAKAYAMA, M. Dynamic karate. Kodansha International (ISBN: 978-0-87011-788-6 / 0-87011-788-2).

Disciplina Esporte – Ginástica Rítmica

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas LEBRE, E.; ARAÚJO, C. Manual de ginástica rítmica. Porto: Porto, 2006. SANTOS, EVN.; LOURENÇO, MRA; GAIO, R. Composição coreográfica em ginástica rítmica: do aprender ao fazer. Jundiaí: Fontoura, 2010 GAIO, R. Ginástica rítmica: da iniciação ao alto nível. Jundiaí : Fontoura, 2008

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Disciplina Esporte – Ginástica de Trampolim

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos da Ginástica de Trampolim. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas ARAUJO, Carlos. Manual Técnico e Pedagógico de Trampolins. Porto: Editora do Porto, 2004. BORTOLETO, M A. C. et al Introdução à pedagogia das atividades circenses. Jundiaí: Editora Fontoura, 2008. BROCHADO, Fernando Augusto. Fundamentos de Ginástica Artística e de Trampolins. São Paulo: Editora Guanabara, 2005.

Disciplina Esporte – Handebol

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e táticos (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do handebol. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas KRÖGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte (ISBN: 85-7655-026-1) SANTOS, Ana Lúcia Padrão dos. Manual de mini-handebol. Phorte. TENROLLER, Carlos Alberto. Handebol: teoria e prática. Sprint (ISBN: 857332192X)

Disciplina Esporte – Hóquei sobre Grama

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e táticos (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo, princípios do jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do Hóquei sobre Grama. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas CALLIONI, S. Hóckey: el aprendizaje a través del juego - como enseñar el deporte hoy? - 1 ed. - Buenos Aires: Stadium, 2010.

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE HÓQUEI. Documento de Apoio do ensino do hóquei na escola - Porto: Tipografia Meneses, 2010. VIEIRA, S. ; FREITAS, A. O que é Beisebol, Softbol e Hóquei sobre Grama - Rio de Janeiro: Casa da Palavra: COB, 2007.

Disciplina Esporte – Judô

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Tematiza conhecimentos básicos referentes à história do Judô. Aborda o conhecimento e o ensino elementos técnicos e táticos. Tematiza as estratégias de defesa e ataque. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas KANO, Jigoro. Judo kodokan. Cultrix (ISBN: 8531610233) KANO, Jigoro. Kodokan judô. Kodansha International (ISBN: 0870116819)

Disciplina Esporte – Natação

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda os elementos fundamentais na natação (quatro estilos competitivos, saídas e viradas), bem como seu ensino. Analisa e discute os elementos básicos das regras da modalidade esportiva. Estimula a elaboração e aplicação de exercícios para o aprendizado da modalidade, enfatizando efeitos e características do meio líquido.

Referências Básicas CATTEAU, R.; GAROFF, G. O ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990. MAGLISCHO, E. W. Nadando ainda mais rápido. São Paulo: Manole, 1999 PALMER, M. A ciência do ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990.

Disciplina Esporte – Orientação

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos do esporte Orientação. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ORIENTAÇÃO, Regras Gerais e Orientação Pedestre: Santa Maria – RS – Brasil: CBO, 2005. DORNELLES, J. O. F., O percurso de Orientação, 2ª edição, Santa Maria – RS: Brasil, Editora Palotti, 2007.

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ESPANHA. Secretaría de Estado de Educación. Deporte de orientación: secretaría de estado de educación.. Madrid: MEC/SEE, 1996.

Disciplina Esporte – Polo Aquático

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e táticos. Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do Polo Aquático. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas CATTEAU, R.; GAROFF, G. O ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990. MAGLISCHO, E. W. Nadando ainda mais rápido. São Paulo: Manole, 1999 PALMER, M. A ciência do ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990

Disciplina Esporte – Remo

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos do Remo. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas FREITAS, Silvia. O que é remo, canoagem e esqui aquático? Casa da Palavra, 2007. MOLINA, Carlos. Remo de competicion, Wanceulen, 1997. CBRemo. Manual Técnico. Rio de Janeiro, 2010.

Disciplina Esporte – Rugby

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e táticos do Rugby (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo, princípios do jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do Rugby. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas CORLESS, Barrie. El Rugby. Madrid: Hispano Europea, 1995. INTERNATIONAL RUGBY BOARD. Introdução ao Rugby- Coaching Nível 1. INTERNATIONAL RUGBY BOARD. Introduccón al arbitraje. s/d.

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Disciplina Esporte IV – Tênis

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda, além do ensino dos fundamentos técnico-táticos (direita, revés, saque, voleios, deslocamentos), os conhecimentos básicos sobre a história do esporte, suas regras, o mini-tênis, e o tênis em cadeira de rodas. Tematiza as diferentes estratégias utilizadas para a elaboração de planos de aula (conteúdos e metodologias aplicadas ao ensino do tênis). Estimula a aplicação dos planos de aula em atividades práticas simuladas.

Referências Básicas BALBINOTTI, C. (Org.) O ensino do tênis: novas perspectivas de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2009. KRÖGER, C.; ROTH, K. Escola da bola: um abc para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte, 2002. TANI, G.; BENTO, J.; PETERSEN, R. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Disciplina Estatística Aplicada à Educação Física

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento Pesquisa em Educação Física

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Aborda conceitos e modelos estatísticos e suas aplicações na pesquisa científica e na avaliação em Educação Física.

Referências Básicas BARROS, M.V.G.; REIS, R.S. Análise de dados em atividade física e saúde. Londrina: Midiograf, 2003. CLEGG, F. Estatística para todos. Lisboa: Gradiva, 1995. TRIOLA, M.F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: Atlas, 1999.

Disciplina Metodologia da Pesquisa Bibliográfica *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 45 h

Ementa A evolução dos registros do conhecimento humano. As bibliotecas como fontes de conhecimento e de informação e manuseio das fontes de informação. Técnicas de leitura e elaboração dos trabalhos científicos. Normalização da apresentação dos trabalhos. Bibliotecas como fontes de conhecimento e da informação. Metodologia da pesquisa bibliográfica.

Referências Básicas Rudio, Franz Victor - Introdução ao projeto de pesquisa científica - Editora Vozes (ISBN: 8532600271) Santos, Boaventura de Sousa - Pela mão de Alice :o social e o político na pós-modernidade - Editora Cortez (ISBN: 8524905786) VASCONCELOS, Eduardo Mourão - Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. - Editora Petrópolis (ISBN: 85.326.2791-9)

*Disciplina do Departamento de Ciência da Informação

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Disciplina Pesquisa em Ed. Física II

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física

Etapa Sem etapa

Caráter Eletiva

Carga horária 60 h

Ementa Trata de elaborar um projeto de pesquisa que cubra as exigências metodológicas de um estudo de qualidade acadêmica bem como identificar os pressupostos epistemológicos inerentes à opção metodológica do projeto proposto.

Referências Básicas BRACHT, Valter. Pesquisa em ação: educação física na escola. Ijui: Editora Unijuí (ISBN: 85-7429-305-9) FLICK, Uwe; COSTA, Joice Elias; CAREGNATO, Sonia Elisa - Introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536317113) LINCOLN, Yvonna S. et al. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536306636 THOMAS, Jerry R. et al. Métodos de pesquisa em atividade física. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536308647) Molina GAYA, A. metodologia da pesquisa em ciências do movimento humano. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 978-85-363-1438-9) MOLINA NETO, Vicente; TRIVINOS, Augusto Nibaldo Silva. A pesquisa qualitativa na educação física: alternativas metodológicas. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2010.

Disciplina Praticas Corporais em Saúde Mental

Eixo Formação Orientada para Lazer e Saúde

Núcleos de conhecimento

Etapa 9ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h

Ementa Aborda a organização da política de saúde mental no Brasil considerando a perspectiva de desinstitucionalização, a organização dos Centros de Atenção Psicossocial e a constituição de redes de articulação com a rede de atenção básica. Discute a potencialidade das práticas corporais como ferramenta terapêutica em serviços de saúde mental. Instiga o uso das práticas corporais como prática de cuidado de sujeitos portadores de sofrimento psíquico e usuários de álcool e outras drogas.

Referências Básicas AMARANTE, Paulo. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Editora da Fiocruz, 2007. COSTA, Clarice Moura; FIGUEIREDO, Ana Cristina. Oficinas terapêuticas em saúde mental: sujeito, produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2004. LANCETTI, Antonio. Clínica peripatética. São Paulo: Hucitec, 2008.

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Disciplina Práticas Integradas em Saúde I

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Exercício Físico e Saúde

Etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Estudos e vivências multiprofissionais e interdisciplinares em cenários de práticas no Sistema Único de Saúde-SUS. Conhecimento e análise do território e dos serviços de saúde. Proposição de ações compartilhadas em saúde a partir das necessidades identificadas na e pela comunidade.

Referências Básicas MARTELETO, Regina Maria; STOTZ, Eduardo Navarro (Orgs.) - Informação, saúde e redes sociais: diálogos de conhecimentos nas comunidades da Maré - Editora Fiocruz;UFMG (ISBN: 1981-6278) TESSER, Carlos - Medicalização Social e Atenção à Saúde no SUS. - Editora HUCITEC (ISBN: 9788570790118) TRAD, Leny A. Bomfim - Família contemporânea e saúde: significados, práticas e políticas públicas. - Editora Fiocruz (ISBN: 9788575411971)

Disciplina Psicologia da Educação – o Jogo I *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar

Etapa 8ª

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Jogo, brinquedo, brincadeira: questões etimológicas, históricas, conceituais e culturais. As funções do jogo: teorias clássicas e contemporâneas. Processos de subjetivação e ludicidade: perspectiva psicanalítica, cognitiva e psicomotora. Jogo e cultura: o papel do brinquedo na impregnação cultural da criança, cultura lúdica, mídia e ludicidade, relações com tempo livre, recreação, lazer e ócio.

Referências Básicas Piaget, Jean - A formação do símbolo na criança - Editora Zahar Retondar, Jeferson José Moebus - Teoria do jogo: a dimensão lúdica da existência humana - Editora Vozes (ISBN: 978-85-326-3515-0) Vigotsky, Lev Semenovich - A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores - Editora Martins Fontes (ISBN: 978-85-336-2264-7)

*Disciplina do Departamento de Estudos Básicos

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Disciplina Seminário Integrador das Habilitações Licenciatura e Bacharelado em Educação Física

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Aborda a prática profissional em Educação Física no campo do lazer, da saúde e do esporte a partir competências e habilidades previstas para os componentes curriculares referentes às Práticas Corporais, Lazer, Saúde e Desenvolvimento no/do Esporte. Discute as competências e habilidades necessárias para atuar de forma proficiente em serviços de saúde pública, em serviços de lazer e nos serviços privados de orientação/treinamento de práticas corporais, bem como no ensino/treinamento de modalidades esportivas. Estimula o reconhecimento e as possibilidades de articulação entre a prática profissional em Educação Física no ambiente escolar e ambientes extraescolares, bem como o desenvolvimento do pensamento crítico sobre a produção do conhecimento na área.

Referências Básicas FRAGA, A.B.; MAZO, J.Z.; STIGGER, M. P.; GOELLNER, S. V. (Org.). Políticas de lazer e saúde em espaços urbanos. Porto Alegre: Gênese,

2009. HARRIS, Janet C.; HOFFMAN, Shirl J. O estudo da atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Disciplina Tópicos Especiais em Educação Física I

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física (podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela Comgrad-EFI

Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas propostos

Disciplina Tópicos Especiais em Educação Física II

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física (podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela Comgrad-EFI

Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas propostos

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Disciplina Tópicos Especiais em Educação Física III

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física (podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela Comgrad-EFI

Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas propostos

Disciplina Tópicos Especiais em Educação Física IV

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física (podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela Comgrad-EFI

Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas propostos

Disciplina Tópicos Especiais em Praticas Corporais e Saúde I

Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte

Núcleos de conhecimento

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 20 h

Ementa Aborda temas da atualidade na área.

Referências Básicas A serem definidas de acordo com a temática

Disciplina Tópicos Especiais em Praticas Corporais e Saúde II

Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte

Núcleos de conhecimento

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 45 h

Ementa Aborda temas da atualidade na área.

Referências Básicas A serem definidas de acordo com a temática

Disciplina Tópicos Especiais em Praticas Corporais e Saúde III

Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte

Núcleos de conhecimento

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

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70

Carga horária 60 h

Ementa Aborda temas da atualidade na área.

Referências Básicas A serem definidas de acordo com a temática

Disciplina Tópicos Especiais em Esporte I

Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte

Núcleos de conhecimento

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Aborda temas da atualidade na área.

Referências Básicas A serem definidas de acordo com a temática

Disciplina Tópicos Especiais em Esporte II

Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte

Núcleos de conhecimento

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 45 h

Ementa Aborda temas da atualidade na área.

Referências Básicas A serem definidas de acordo com a temática

Disciplina Tópicos Especiais em Esporte III

Eixo Formação Orientada para Saúde, Lazer e Esporte

Núcleos de conhecimento

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Aborda temas da atualidade na área.

Referências Básicas A serem definidas de acordo com a temática

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5 ESTÁGIOS PROFISSIONAIS

A UFRGS, através da Resolução nº 40/2016 do CEPE UFRGS, prevê a

possibilidade do estudante realizar estágio não obrigatório, desde a segunda

etapa do curso de graduação. Para realização desta modalidade de

estágio, é obrigatória a existência de um instrumento jurídico, na

modalidade de Convênio, entre a UFRGS e entes públicos e privados, no

qual devem estar acordadas todas as condições do estágio. Além disso, é

necessário um plano de atividades previamente aprovado pela COMGRAD. O

estágio não obrigatório no âmbito do curso de Bacharelado em Educação

Física é coordenado e acompanhado pela COMGRAD e conta com

orientação de professores assistentes sociais do curso, os quais realizam

reuniões mensais de supervisão com os estagiários no sentido de estabelecer

relações entre a vivência em campo de estágio e os conteúdos curriculares

do curso de Bacharelado em Educação Física.

Já os estágios curriculares obrigatórios são oferecidos a partir da 9ª

etapa do currículo por meio de ações integradas com diferentes instituições.

O estudante poderá escolher a área de realização do estágio profissional

(obrigatório – 150 h): Saúde e Lazer OU Esporte e Lazer.

Será facultado ao discente a realização de estágio curricular não

obrigatório, devidamente orientado por um professor da unidade, de acordo

com a Lei Nº11.7888/2008 e de critérios acadêmicos estabelecidos pela

UFRGS.

Os estágios são – atualmente – realizados em diferentes instituições e

em diversos campos extra-escolares, dentre os quais: serviços em saúde,

academias de musculação, clubes esportivos, espaços de lazer e outros.

Também poderão ser utilizados espaços próprios da ESEFID como

ambiente de realização do estágio obrigatório do Bacharelado em Educação

Física, por meio de parcerias com os projetos de extensão da Unidade.

6 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A Resolução 9/2012 da COMGRAD EFI normatiza as atividades

complementares dos estudantes do Bacharelado em Educação Física.

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No âmbito da Universidade, as atividades complementares são

regidas pela Resolução 24/2006 do CEPE UFRGS.

No Curso de Bacharelado em Educação Física estão previstas 300

horas de Atividades Complementares (20 créditos) tendo por objetivo incentivar

o estudante a expandir sua formação acadêmica para além das atividades de

ensino desenvolvidas no âmbito dos núcleos de conhecimento constituintes da

presente organização curricular.

Conforme a Resolução 24/2006 do CEPE/UFRGS e Resolução

específica da COMGRAD/EFI o estudante pode converter a carga horária

realizada em diversas atividades, no contexto da extensão universitária,

pesquisa, estudos independentes, entre outros, em atividades

complementares. O estudante deve reunir os documentos que comprovem a

realização de tais atividades e abrir um processo junto ao Departamento de

Consultoria em Registros Discentes (DECORDI), solicitando à Comissão de

Graduação a análise de tais documentos e registro da carga horária

homologada no Sistema de Graduação da Universidade.

7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM E DO PROJETO PEDAGÓGICO

7.1 CONCEPÇÃO GERAL – BASE TEÓRICA

De acordo com Pacheco (2002), avaliar é olhar a partir de determinados

critérios já que não é possível saber se algo está adequado ou inadequado,

apto ou inapto, se não houver clara identificação daquilo que se considera o

parâmetro almejado. Avaliar, de certa forma é também medir (HOFFMAN,

1991), ainda que isso seja feito de diferentes formas com diferentes objetivos.

Uma quantificação, algumas vezes empregada na avaliação, aliada a outras

estratégias de cunho qualitativo, pode oferecer importantes subsídios para os

encaminhamentos que venham a ser desencadeados ao longo de um processo

avaliativo

Nesta proposta curricular, a avaliação é um processo contínuo, e não um

ponto de chegada. É tomar uma decisão no sentido de saber aonde se quer

chegar, identificar o que não está adequado, quantificar satisfações,

Page 73: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA … · Diferentemente do que ocorreu com a maioria dos processos de reformulação implementados anteriormente, neste, a ESEFID não

73

insatisfações e expectativas. É também uma forma de subsidiar mudanças

positivas em prol de uma meta que se deseja alcançar. É uma forma tanto de

analisar o rendimento dos alunos, como também a metodologia do ensino,

especialmente quando um currículo é inspirado em competências e

habilidades, como é o caso da presente proposta da ESEFID/UFRGS.

Apesar de vasta literatura a respeito, destacadamente a vasta produção

de Philippe Perrenoud, ainda pairam dúvidas sobre o termo “competência” em

contraposição a “habilidades”. Pode-se dizer que as habilidades estão

associadas ao saber fazer indicando uma capacidade adquirida. Alguns

exemplos de habilidades podem ser a) Identificar variáveis; b) compreender

fenômenos; c) relacionar informações; d) analisar situações-problema e propor

soluções adequadas. As competências são um conjunto de habilidades

harmonicamente desenvolvidas e que caracterizam uma função/profissão

específica, no caso o professor de Educação Física.

Neste sentido uma competência é a capacidade para solucionar

situações complexas que exijam conhecimentos e habilidades de diversas

naturezas. A Competência é um atributo do sujeito e não da situação

complexa. No caso da avaliação, é essencial diferenciarmos competência e

desempenho, pois revela graus de eficiência baseado em critérios

estabelecidos. Assim as habilidades devem ser desenvolvidas na busca das

competências. Uma mesma habilidade pode contribuir para competências

diferentes. No PPC da ESEF-UFRGS existe a indicação das competências

retiradas da consulta à comunidade em diferentes momentos.

Mas trabalhar com competências significa uma mudança epistemológica

com a formatação de ensino fundada na compartimentalização do saber em

disciplinas, para um conhecimento fundamentado na transdisciplinaridade. A

disciplina tem importante função organizacional no conhecimento humano,

institui-se mediante demarcação, divisão e especialização ação profissional,

respondendo a distintos domínios determinados pelo paradigma dominante.

Cada grupo de especialistas em determinada disciplina tem em conta suas

fronteiras, a linguagem por meio da qual se estrutura e se expande, com

teorias e técnicas próprias utilizadas em suas investigações. Tudo isso pode

manifestar tendência à uma autonomia exacerbada cuja face mais deturpada é

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o enclausuramento da complexidade da realidade ao conceito dogmático de

respectiva disciplina

Porém existem organismos, sistemas, fatos, ações, elementos, que se

constituem objeto de estudo de mais de uma disciplina. Sobre a base dessa

característica podem desenvolver-se investigações e práticas docentes das

quais participem os professores-investigadores como representantes de cada

uma dessas disciplinas. Nesse caso, o trabalho investigativo se emoldura nos

limites da multidisciplinaridade. O domínio de cada disciplina serve para

aprofundar e enriquecer os conhecimentos das demais. No entanto, a

finalidade está inscrita no marco dos objetivos de cada uma, separadamente.

Os muros diminuem sua altura, mas ainda permanecem os territórios

delimitados.

A interdisciplinaridade é outro nível de colaboração, em grau superior

a multidisciplinaridade e ocorre quando durante o desenvolvimento de ação

docente afim entre os especialistas de distintas disciplinas se estabelece

transferência de conhecimentos, habilidades, propósitos, instrumentos e

tarefas. Serve como um modelo de elo no marco da preservação das

particularidades de cada especialidade. Apesar das ligações que possam

ocorrer, ainda não é sinônimo de transdisciplinaridade de uma aprendizagem

por competências.

Uma transdisciplinaridade, que se manifesta como fruto do

desenvolvimento atual da ciência e tecnologia, se refere ao conhecimento que

ultrapassa a área das disciplinas, não implicando qualquer ataque aos

fundamentos disciplinares e muito menos aos seus especialistas. Antes,

porém, sugere a cooperação entre eles, a interdependência e a integração para

o desenvolvimento de competências.

Essa interação propicia transformações nas diversas relações,

sobretudo nas do conhecimento e requer da parte do docente uma visão ampla

e sistêmica da realidade, assim como experiência em dinâmicas

interdisciplinares, com o objetivo de superar os limites anteriores dos âmbitos

disciplinares. Não pode, e não deve reduzir-se a um intercâmbio entre

profissionais de diferentes áreas muito menos a confrontação de disciplinas e

atividades.

Page 75: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA … · Diferentemente do que ocorreu com a maioria dos processos de reformulação implementados anteriormente, neste, a ESEFID não

75

A transdisciplinaridade, apesar de ser uma consequência do

desenvolvimento científico-tecnológico atual, não pode ser vista como um

processo espontâneo. Para alcançá-la é imprescindível a ação consciente dos

indivíduos que neste processo se envolvem. Isso se refere às pessoas,

instituições, organizações, setores populacionais e a sociedade em conjunto.

Sem menosprezar a importância de nenhum componente, não existe dúvida

em afirmar que o papel de protagonista corresponde ao setor educacional

com suas instituições, e em especial, aos docentes. As instituições de ensino

superior não podem estar alheias às mudanças no processo de criação,

transferência e uso do conhecimento, fundamentadas no reconhecimento da

complexidade, multidimensionalidade e globalidade/localizada de qualquer

objeto de conhecimento.

A educação superior tem a missão de preparar profissionais aptos a

buscarem sua auto-superação como especialistas durante toda a vida. Para

êxito desta realização contribui a formação de uma visão ampla e um

pensamento criativo, apto para dar respostas não previstas a situações

imprevisíveis, e capaz de adaptar-se ativamente a novas situações. Isto seria

facilitado se os egressos da universidade já estivessem acostumados a

assimilar conhecimentos transdisciplinares e preparados para dispor deles,

num processo de avaliação de competências.

Uma formação transdisciplinar na educação superior é um propósito de

ampla envergadura. Sua dimensão requer uma série de exigências. Entre elas

as mais importantes são o enfoque sistêmico e a integração dos conteúdos,

ambas relacionadas entre si através das competências.

O enfoque sistêmico propõe compreender o objeto de estudo como um

sistema e por sua vez como componente de um sistema mais amplo. A

integração dos conteúdos através das competências não pode ser concebida

como uma mescla ou fusão arbitrária. É ver o todo tendo em conta seus

componentes ou através de diversas especializações.

A prática (docente) deve incluir, além do conteúdo, o processo de

geração de novos conhecimentos e sua utilização. Uma via efetiva para

conseguir esta integração é a elaboração de atividades relacionadas com

textos reais, que mostrem aos alunos:

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1- os pontos comuns a diversas especialidades com relação a objetivos,

tarefas e problemas;

2- a necessidade de dar uma nova conotação aos conceitos mais

usados e de assimilar outros novos ou aparentemente alheios à sua disciplina.

Seu efeito dependeria, em grande parte, do trabalho do professor para

despertar nos alunos o interesse por novas relações e a disposição de

conseguir outros avanços. Assim, dotará o processo de significado e porá fim

às atitudes mecanicistas. A criatividade deverá ser constante no seu trabalho.

Deve ser propósito de o professor garantir que cada aluno seja capaz de

criar e caminhar com independência. A integração deve abarcar a relação

teoria-prática. Semelhante ao enfoque sistêmico, a integração deve ampliar sua

presença em toda estrutura curricular: a tarefa docente, o tema, a disciplina, a

carreira. É preciso repensar suas dimensões e seus vínculos com outras

profissões não afins. É necessário lutar contra o isolamento de especialidades.

Assim, uma avaliação num currículo baseado em competências deve

estruturar-se em alguns procedimentos comuns e suficientemente elaborados a

partir das singularidades de cada prática docente e do conjunto de

conhecimentos no desenvolvimento de determinadas competências:

1) Situação Desafiadora – O docente precisa desafiar o aluno com

situações e/ou problemas que mantenham sua atenção e motivação na busca

da resolução da mesma. Situações demasiadamente complexas sem o

domínio de alguns pré-requisitos podem provocar desistências do processo de

aprendizagem por entenderem a mesma muito além de suas condições

momentâneas de resolução. No extremo oposto uma situação

demasiadamente simples desencadeia um desinteresse pela não exigência em

níveis adequados de suas habilidades existentes.

2) Valor sócio-cultural - Buscar a maior proximidade possível com

a realidade. Se possível, simular esta realidade ou realização de tarefas

conjuntas nos contextos de atuação do futuro acadêmico.

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3) Nível Crescente De Dificuldade Solucionar um problema

utilizando-se da Elaboração de hipóteses; Transferências de habilidades ou

conhecimentos anteriores; Tomar decisões e Avaliar o resultado alcançado

através da evocação de saberes dos conteúdos, habilidades e competências.

4) Aprendizagem em diferentes níveis - Aprendizagem

procedimental a)Seqüência de ações rotineiras; b) Associações e repetições

levam à automatização e Aprendizagem estratégica a) Planejamento, decisões,

controle e adaptação b)Reflexão e consciência para a reestruturação de nova

ação.

5) Aspectos cognitivos: a) Autogestão do processo de

aprendizagem; b) Tornar-se ativo, construtivo e reflexivo

6) Contextualizar - Possibilitar a “tradução” do conteúdo e facilitar a

demonstração de exemplos; Equalizar a linguagem em uso aproximando-a dos

exemplos apresentados

Assim, a partir deste procedimento inicial cada docente pode questionar-

se sobre suas referências para avaliar, refletindo sobre estes tópicos:

1) Parâmetros: Que peso devo dar à avaliação dos conteúdos? Como

vou avaliá-los? A demonstração da competência é suficiente para a avaliação

dos conteúdos ou vou avaliá-los em separado?

2. Diversificação de estratégias

3. Negociação, que se caracteriza por: a. Facilitar a auto-análise e a

auto-crítica; b. Deixar claros objetivos e métodos; c. Estar em constante

reconstrução.

4. Tarefas contextualizadas

5. Problemas complexos

6. Conhecimento prévio da tarefa e de suas exigências

7. Avalia ações cognitivas e metacognitivas focada nos erros relativos à

construção das competências

8. A auto-avaliação é parte integrante deste processo

10. Os procedimentos, condições e apoio devem ser iguais para todos

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A Avaliação neste sentido é valiosa estratégia de mediação da

aprendizagem. Nesse sentido, ela deve encorajar o aluno a reorganizar o seu

saber; colocar aluno e professor em movimento de busca de sua auto-

superação e favorecer a construção de sentido. De acordo com Hoffman

(1991), o maior desafio é a tomada de consciência por parte do professor com

relação a sua prática. É promover a transição da ação coercitiva para a ação

educativa.

7.2 OPERACIONALIZAÇÃO

O sistema de avaliação do processo de ensino-aprendizagem do curso

de Bacharelado em Educação Física da UFRGS tem como pressuposto o

conceito de avaliação processual e formativa. A aprovação está vinculada ao

desempenho satisfatório em todas as atividades curriculares e ao cumprimento

de 75% de presença em cada atividade curricular por semestre (conforme o

Regimento da Universidade e Resolução CEPE/UFRGS nº11/2013 e

Regimento Geral, artigos 134, 135 e 136).

A avaliação deverá ser realizada no decorrer de cada uma das

atividades propostas nas diversas atividades de ensino. Não serão enfatizados

os aspectos quantitativos, nem conhecimentos isolados,mas a aquisição de

competências e habilidades previstas para a atividade em consonância com as

habilidades e competências previstas para o egresso deste curso. O conceito

final a ser atribuído ao aluno em cada uma das disciplinas e estágios levará

como referência as habilidades, competências e conteúdos desenvolvidos. A

aprovação no curso dar-se-á por aprovação em todas as atividades

obrigatórias e eletivas, bem como a integralização da carga horária de

atividades complementares.

Conforme Resolução CEPE/UFRGS nº11/2013 , a aprovação nas

atividades de ensino dependerá do resultado das avaliações efetuadas ao

longo de seu período de realização, na forma prevista no Plano de Ensino,

sendo o resultado global expresso em conceito, conforme estabelecido pelo

Regimento Geral da Universidade.

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Art. 44 - A aprovação ou reprovação em Atividade de Ensino dependerá do resultado de avaliações efetuadas necessariamente ao longo de todo o período letivo, na forma prevista no Plano de Ensino, sendo o resultado global expresso em conceito, conforme estabelecido pelo Regimento Geral da Universidade. §1º – São conceitos de aprovação: A, B e C, correspondendo respectivamente a aproveitamento Ótimo, Bom e Regular. §2º – São conceitos de reprovação: D e FF. O conceito D será atribuído por desempenho acadêmico insatisfatório, e o conceito FF por falta de frequência em mais de 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária prevista para a Atividade de Ensino no seu Plano de Ensino. §3º – Desempenhos insatisfatórios parciais não podem antecipadamente implicar reprovação do discente. §4º – É assegurado ao discente vista aos documentos referentes a sua avaliação. §5º – A Universidade deverá manter em seus assentamentos internos todos os registros do histórico do discente.

Ainda o Regimento Geral, artigos 134, 135 e 136 destaca:

Art. 134 - É obrigatória a freqüência dos alunos às atividades didáticas, considerando-se reprovado aquele que, ao término do período letivo, houver deixado de freqüentar mais de 25 % (vinte e cinco porcento) da carga horária prevista no plano da disciplina. Art. 135 - Caberá ao professor de cada disciplina apresentar as conclusões sobre o desempenho do aluno no período letivo, adotando, no relatório de conceitos, que será encaminhado pelo Departamento à correspondente Pró-Reitoria, os seguintes códigos: A - Conceito Ótimo; B - Conceito Bom; C - Conceito Regular; D - Conceito Insatisfatório; FF - Falta de Freqüência. § 1º - O CEPE disciplinará as situações em que possa ser concedido ao aluno completar as exigências previstas no plano de uma disciplina, quando se tratar de deficiências parciais suscetíveis de recuperação a curto prazo, assegurando, em qualquer caso, que o registro definitivo do aproveitamento do aluno se faça com suficiente antecedência em relação ao início da matrícula do período seguinte. § 2º - A não informação de conceito em qualquer disciplina fica restrita aos casos previstos em lei, devidamente comprovados, cabendo ao Departamento encaminhar ao órgão competente, juntamente com o Relatório de Conceitos, ofício individualizado indicando a circunstância e a justificativa para a não informação. § 3º - O aluno que houver obtido conceito final: Ótimo (A), Bom (B) ou Regular (C), fará jus ao número correspondente de créditos da disciplina. Art. 136 - O aluno poderá solicitar revisão do conceito final que lhe for atribuído, até setenta e duas horas após a publicação do mesmo pelo Departamento correspondente, através de requerimento fundamentado, dirigido à chefia do Departamento. Parágrafo único - Da decisão do professor caberá, exclusivamente por motivo de interpretação ou descumprimento de formalidade ou procedimento previstos no Estatuto, neste Regimento Geral ou no Plano de Ensino, recurso ao Departamento e, da decisão deste, como instância final, recurso à Comissão de Graduação do Curso

Dada a diversidade de disciplinas de cunho teórico e prático, os

procedimentos de avaliação são diversos. De um modo geral, os docentes

adotam variados instrumentos avaliativos tais como provas sobre o conteúdo

aplicado, apresentação de trabalhos de conclusão de disciplina, portfólio,

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80

trabalhos escritos em grupo e individualmente, apresentação de seminários,

relatórios de observação da prática, fichas de leitura. A avaliação processual,

realizada com diversos instrumentos, possibilita um acompanhamento mais

qualificado do processo de aprendizagem e possibilita a realização da

intervenção pedagógica direcionada à superação das dificuldades percebidas.

A participação em aula, assiduidade, freqüência dos estudantes também são

considerados, por alguns docentes, fatores intervenientes no processo

avaliativo.

Ao término de cada semestre letivo os discentes podem realizar a

avaliação das atividades de ensino através de formulário padrão da

Universidade disponível na internet (portal do aluno). Esse instrumento

possibilita aos discentes a expressão de suas opiniões relacionadas ao

desenvolvimento das disciplinas com vistas ao aperfeiçoamento constante do

ensino, do currículo e da infraestrutura do curso. Antes do início do semestre

subsequente, cada docente pode acessar o relatório de avaliação das

disciplinas que ministrou, construído a partir das respostas dos discentes. É

possibilitada à Coordenação da Comissão de Graduação o acesso aos

relatórios, preenchidos pelos discentes, de todas as disciplinas do curso e os

resultados são analisados nas reuniões da Comissão de Graduação do Curso.

A ESEFID da UFRGS conta com o Núcleo de Avaliação da Unidade –

NAU – que é composto por integrantes dos diferentes segmentos desta

Unidade, conforme Portaria de Nº 6443 de 06 de dezembro de 2011 da

UFRGS e a Portaria Nº 6 de 18/05/2016, da Escola de Educação Física,

Fisioterapia e Dança.

O sistema de avaliação do curso terá como objetivo estimular um

processo contínuo e sistemático de avaliação interna que utilizará metodologias

e critérios para o acompanhamento das relações de ensino aprendizagem em

desenvolvimento, atendendo as demandas do perfil de egresso almejado pelo

Projeto Político Pedagógico do Curso e as demandas da sociedade no que se

refere à atuação do Bacharel em Educação Física.

Quanto à sua organização: Internamente, possui uma Comissão de

Graduação, com a coordenação do curso e suas representações. Neste nível,

são resolvidas questões de caráter interno ao andamento do curso. Para as

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questões de caráter institucional, a Comissão de Graduação se dirige

diretamente à Direção e ao Conselho da Unidade do Instituto, Faculdade,

Escola/UFRGS. Dessa instância, questões de reconhecimento interno passam

pela Câmara de Graduação (CAMGRAD/UFRGS) e pelo Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão da Universidade (CEPE/UFRGS). Questões relacionadas

ao registro acadêmico são resolvidas pelo Departamento de Consultoria em

Registros Discentes (DECORDI/UFRGS); já as relacionadas ao suporte

tecnológico, encaminhadas ao Centro de Processamento de Dados

(CPD/UFRGS), e as relacionadas com ENADE e solicitação de

Reconhecimento/ Renovação de Reconhecimento de Cursos com a Secretaria

de Avaliação Institucional (SAI).

Autoavaliação da UFRGS:

A UFRGS, nos termos da lei, conta com uma Comissão Própria de

Avaliação (CPA) que é responsável pela coordenação e pela articulação das

diversas ações de avaliação desenvolvidas pela UFRGS, sejam elas demandas

internas ou externas.

A UFRGS tem tradição em avaliação interna e externa iniciada com a

implementação, em 1994, do Programa de Avaliação Institucional –

PAIUFRGS, vinculado ao PAIUB, desenvolvido ao longo de quatro anos, e

mantido através do PAIPUFRGS - 2º Ciclo Avaliativo, iniciado em 2002, cuja

meta principal foi avaliar o cumprimento da missão da Universidade na sua

finalidade de educação e produção dos conhecimentos integrados no ensino,

na pesquisa, na extensão, na gestão acadêmica e administrativa, em cada

Unidade Acadêmica, tendo por base os princípios da Pertinência Social e da

Excelência sem Excludência.

A partir da aprovação da Lei nº. 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS

iniciou um movimento de articulação do PAIPUFRGS – 2º Ciclo Avaliativo,

encontrando-se, atualmente, no 12º Ciclo Avaliativo. Assim, a avaliação interna

da UFRGS passou a ser regida pelo Programa PAIPUFRGS/SINAES,

mantendo o cerne do programa existente e ampliando-o com as concepções da

Lei.

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O Sistema de Autoavaliação da UFRGS prevê a avaliação das dez

dimensões do SINAES, dentre elas a avaliação do docente pelos discentes.

Conforme instrumento de avaliação da UFRGS, disponível através do portal

eletrônico (portal do aluno e do professor), ao final de cada semestre letivo, os

alunos avaliam os professores no exercício de suas atividades de ensino. É

importante ressaltar que tal Sistema de Avaliação possui uma série histórica

desde o segundo semestre de 2006, e que apresenta seus resultados de

diferentes formas: por disciplina, por departamento, por curso e geral da

Instituição.

A Secretaria de Avaliação Institucional disponibiliza informações

referentes à avaliação dos cursos através do Painel da Qualidade, disponível

no site: http://www.ufrgs.br/sai/dados-resultados/painel-qualidade.

A Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da UFRGS tem um

Núcleo de Avaliação de Unidade (NAU), que é órgão assessor do Conselho da

Unidade e é composto por dois professores de cada Departamento que

compõe a Unidade, dois técnicos administrativos e um discente representante

de cada curso de graduação da unidade. As atribuições da CPA, do NAU e da

SAI constam em Regimento interno da CPA (Decisão nº 184/2009). O NAU da

ESEFID realizou um levantamento de dados e constatação das situações mais

problemáticas da Unidade para fins de planejamento das futuras ações da

Unidade.

De forma mais específica, o curso de Bacharelado em Educação Física

da UFRGS vem estabelecendo uma sistemática de autoavaliação, nos últimos

anos, com a participação de todos os segmentos da comunidade universitária,

dentre os quais destacam-se os debates desenvolvidos pela representação

discente através do Diretório Acadêmico - DA, as reuniões administrativo-

pedagógicas com a perspectiva de discutir o movimento de reformulação e

implantação curricular e o Núcleo de Avaliação da Unidade – NAU, este,

com o propósito de “avaliar o fazer pedagógico, o currículo em sua perspectiva

mais ampla, as ações, a percepções e as intenções que se apresentam no

cotidiano institucional.”(Relatório 2012, p.4).

Nas suas últimas ações o NAU vem empreendendo um processo de

auto avaliação, desenvolvido em etapas, sendo que na primeira etapa, de

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março a maio de 2009, foi realizada uma caracterização inicial da Unidade, a

partir do mapeamento dos diferentes setores, cursos, recursos físicos ,

humanos e interfaces estabelecidas.

A segunda etapa, realizada de junho de 2009 a junho de 2010

teve como eixos norteadores: planejamento, estrutura, valorização profissional

e comunicação, através da técnica de grupos focais envolvendo

coordenadores, representantes docentes, representantes discentes, secretários

funcionários da UFRGS, funcionários terceirizados e bolsistas.

A terceira etapa contemplou os cursos de Educação Física , Fisioterapia

e Dança, considerando o processo de reformulação curricular iniciado nos

cursos de Educação Física e o momento de avaliação externa previsto para

2011. A quarta etapa de trabalho desenvolvida de março a dezembro de

2012, teve como objetivo analisar o processo de implantação do novo

currículo dos cursos de Educação Física, implementada em fevereiro do

referido ano. Nas análises dos resultados verificou-se que apesar do curso ter

um currículo novo planejado, na prática, as mudanças são ainda incipientes.

Há um caminho a percorrer no sentido de romper com antigas práticas e

abrir espaço para transformações nas concepções de ensino e

aprendizagem. A partir daí, o currículo poderá avançar, transformar-se

em algo vivo, dinâmico, perceptível para todos os sujeitos nele envolvidos.

Sublinhamos que as práticas de avaliação internas realizadas pelo NAU

permanecerão ocorrendo e a análise das informações presentes servirão de

permanente observação e acompanhamento de nossas ações, de maneira

concomitante aos dados e informações das avaliações externas, para que

possamos orientar nossas práticas de gestão e de formação de professores.

Anualmente o processo avaliativo do NAU é repetido e o NAU da ESEFID é

reconhecido e é exemplo de empenho frente a comunidade Universitária da

UFRGS.

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7.3 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE

Conforme Portaria de Nº 6443 de 06 de dezembro de 2011 da UFRGS,

o NDE tem como finalidade contribuir para a elaboração e permanente revisão

dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, além de apoiar seu

funcionamento, tendo um caráter consultivo e não-deliberativo. Art.3º - São

atribuições do NDE:

I – Avaliar periodicamente o cumprimento dos objetivos do curso contidos em seu projeto pedagógico; II – Manter canais de comunicação com os discentes, docentes, egressos e servidores técnico-administrativos do curso, acolhendo suas demandas e sugestões no que concerne à elaboração e à execução do PPC; III – Valorizar mecanismos de flexibilização e integração curricular no estabelecimento das atividades curriculares a serem exigidas para diplomação; IV – Incentivar a introdução de atividades curriculares inovadoras que respondam às dinâmicas dos campos profissional e acadêmicos relacionados ao curso; V – Discutir as relações do PPC com projetos de pesquisa e de extensão, programas acadêmicos de bolsas e monitorias, entre outras iniciativas acadêmicas, incentivando a execução de programas e projetos que contribuam para a formação do aluno de graduação e estejam ligados aos propósitos do PPC; VI – Encaminhar à Comissão de Graduação do curso e a outras instâncias competentes sugestões relativas ao PPC e à sua execução; VII – Efetuar a permanente avaliação do curso, visando garantir melhorias contínuas da sua qualidade, bem como a execução das demandas internas e externas de processos institucionalizados de avaliação e de regulação.

A portaria nº6, de 28 de março de 2017, da Escola de Educação Física,

Fisioterapia e Dança designa os professores Fabiano Bossle, Martha Maria

Roessler, José Cícero Moraes, Janice Zarpellon Mazo, Ronei da Silveira Pinto

e o Coordenador da COMGRAD, Rogério da Cunha Voser, todos Doutores,

para comporem, sob a coordenação do primeiro, o Núcleo Docente

Estruturante do curso de Educação Física, de caráter consultivo e não-

deliberativo, para atuar de forma auxiliar a respectiva Comissão de Graduação,

de acordo com as atribuições previstas no artigo 2º da referida Portaria.

O NDE realiza reuniões ordinárias semestrais com a Comissão de

Graduação e com o Departamento de Educação Física e, sempre que

necessário, é consultado, sobretudo no que tange às vagas de concursos para

docentes, o andamento do currículo do curso e a plataforma curricular

proposta.

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8 INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

A ESEFID possui reconhecida estrutura de pesquisa e extensão,

possibilitando que seus alunos de graduação atuem de modo inequívoco tanto

com bolsas, quanto voluntários nesses projetos. Esta atuação pode ser

exemplificada pela participação de seus alunos nos Salões de Extensão e de

Iniciação Científica da UFRGS e de outras instituições. As possibilidades de

atuação, desde o início do curso, em projetos e programas de extensão, levam,

também, à participação dos alunos em alguns dos inúmeros grupos de

pesquisa da ESEF, já que há forte relação entre os Grupos de Pesquisa e os

Projetos de Extensão. Deste modo, ao participar de um projeto de extensão, o

acadêmico já se vê confrontado com problemas de pesquisa relacionados à

prática profissional em Educação Física.

Em relação à estrutura de pesquisa, cabe ressaltar a significativa

contribuição da ESEFID para a construção do campo da educação física

brasileira, pois está entre as primeiras instituições formadoras de professores e

professoras de educação física no país. Gradativamente a ESEFID conquistou

espaço no cenário nacional, principalmente pela tradição de pesquisa do

Laboratório de Pesquisa do Exercício (LAPEX), criado no princípio da década

de 1970. A estrutura oferecida pelo LAPEX foi um marco importante no

incentivo a configuração de uma vocação para a pesquisa acadêmica na

ESEFID/UFRGS, como também para a capacitação e treinamento de

profissionais da América do Sul e Espanha. O destaque conquistado pelo

LAPEX no panorama da educação física nacional contribuiu para que a

ESEFID/UFRGS incorporasse um Centro de Excelência Esportiva (CENESP),

em 1997. A pesquisa também é incentivada na ESEFID pelo Centro de

Memória do Esporte (CEME), inaugurado em dezembro de 1996. O CEME foi

criado com a missão de preservar a memória da educação física e dos

esportes no estado do Rio Grande do Sul e promover atividades de pesquisa,

extensão e ensino. A criação do CEME foi uma iniciativa pioneira na educação

física brasileira, que serviu de referência para outras escolas de educação

física construir seus centros de memória. Ao longo dos mais de 10 anos de

existência, o CEME reuniu um importante acervo sobre esporte, educação

física, lazer e dança no Brasil. Este Centro tem se constituído num importante

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local de pesquisa, seja pelas próprias produções, seja por se configurar como

espaço de consulta para pesquisadores que investigam as práticas corporais

sistematizadas. Em 2009, o CEME mudou para um novo espaço constituído de

sala de acervo, sala de exposições, sala de estudos e reuniões e sala de aula.

Outro convênio que vem beneficiando em particular os acadêmicos da ESEFID

foi celebrado entre o Ministério do Esporte e a UFRGS no mês de dezembro de

2005 para implantação do Centro de Desenvolvimento do Esporte e Lazer na

Escola de Educação Física (CEDES). Desde sua instalação, o núcleo da REDE

CEDES instalado na ESEFID tem conquistado aprovação de seus projetos de

pesquisa nos editais anuais da Rede. O projeto aprovado em 2009 envolve

cinco professores permanentes do PPGCHM além de seus alunos de

doutorado, mestrado e graduação vinculados aos grupos específicos de

pesquisa.

Dentre os Grupos de Pesquisa da ESEF, dos quais os alunos de

graduação participam ativamente, listam-se: Grupo de Investigação da

Mecânica do Movimento (BIOMEC), Grupo de Estudos Qualitativos Formação

de Professores e Prática Pedagógica em Educação Física e Ciências do

Esporte (F3P-EFICE), Grupo de Estudos em Fisiologia e Bioquímica do

Exercício (GEFEX), Grupo de Estudos Socioculturais em Educação Física

(GESEF), Grupo Interinstitucional de Estudos Olímpicos (GIEO), Grupo de

Pesquisa em Atividades Aquáticas e Terrestres (GPAT), Grupo de Pesquisas

em Biomecânica e Cinesiologia (GPBiC), Grupo de Pesquisa em Esportes

Aquáticos (GPEA), Grupo de Estudos sobre Cultura e Corpo (GRECCO),

Grupo de Intervenções Motoras, Grupo de Pesquisa em Mecânica e Energética

da Locomoção Terrestre (LOCOMOTION), Núcleo de Estudos em História e

Memória do Esporte (NEHME), Núcleo de Pesquisa em Políticas Públicas de

Esporte e Lazer da Cidade (NUPÉ DA CIDADE), Núcleo de Estudos em

Pedagogia e Psicologia do Esporte (NP3), Postura Corporal e Qualidade do

Movimento (PCQM), Políticas de Formação em Educação Física e Saúde

(POLIFES), Grupo de Estudos em Arte, Corpo e Educação (GRACE) e Projeto

Esporte Brasil (PRO-ESP-BR).

Em relação às atividades de Pós-Graduação, a ESEFID possui o

Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, com

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mestrado e doutorado, plenamente consolidado e avaliado com conceito cinco

pela CAPES. Na área de Educação Física, no Brasil, há 25 programas de pós-

graduação, apenas dois programas avaliados com conceito seis e três com

conceitos cinco.

Além da atuação do LAPEX e do CEME cabe sublinhar a longa e

múltipla experiência da ESEFID na área da extensão universitária, com

Comissão de Extensão atuante com estrutura própria, o que possibilita um

campo prático de ensino e pesquisa em vários graus de interesse. A ESEF,

atualmente, mantém aproximadamente 50 projetos de extensão em

funcionamento tanto nas suas instalações, quanto em outros espaços (escolas,

entidades, institutos, unidades básicas de saúde) o que lhe atribui situação

privilegiada no âmbito da UFRGS.

Cabe ressaltar, também que neste currículo, há um núcleo específico

relativo à produção do conhecimento, com as disciplinas de Pesquisa em

Educação Física I, Pesquisa em Educação Física II e Trabalho de Conclusão

de Curso.

A ESEFID publica ininterruptamente, desde 1994, a revista Movimento,

com avaliação B1 para a área da Educação Física; B2 para Interdisciplinar; B3

para Educação e Saúde Coletiva; B5 para História e C para Administração,

Ciências Contábeis e Turismo no Qualis e disponível no Portal da CAPES,

indexado no ISI Web Knowledge; SCOPUS; LATINDEX, LILACS e está

presente nas seguintes bases de dados: SPORTDiscus; LAPTOC; REDALYC.

A revista Movimento tem tiragem de 1000 exemplares impressos, periodicidade

quadrimestral, propiciando permuta com mais de 60 publicações de instituições

do Brasil e do exterior.

8.1 Integração do curso com o sistema local e regional de saúde/SUS - relação

alunos/docente

A matriz curricular do curso de Bacharelado em Educação Física orienta-

se transversalmente pelo ciclo de vida e complexidade do Sistema Único de

Saúde (SUS). Dessa forma, o aluno é inserido no SUS desde quarto semestre

por meio da Educação e Promoção da Saúde, ministrada e oferecida pela

Escola de Enfermagem da UFRGS, e este contato segue ao longo do curso

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com diferentes enfoques na atuação do Bacharel em Educação Física no

Sistema e de outras disciplinas que realizam atividades práticas em unidades

de saúde, ambulatórios e hospitais pertencentes ao SUS. Projetos de pesquisa

e extensão são desenvolvidos nos serviços com a participação de profissionais

da rede. Indiretamente, o curso tem integração com o sistema local e regional

de saúde por meio das representações da Coordenadoria de Saúde da UFRGS

(COORSAUDE), a qual está vinculada diretamente com projetos federais de

incentivo à atenção básica em saúde. Além disso, um dos professoras do curso

é representante junto à COORSAUDE, buscando facilitar a integração ensino-

serviço. O curso de Bacharelado em Educação Física proporciona contato dos

alunos com os programas como Estratégia de Saúde da Família, Unidades

Básicas de Saúde e no Centro de Saúde do Distrito Docente Assistencial

Glória/Cruzeiro/Cristal.

Além da disciplina de Educação e Promoção da Saúde, há disciplinas no

currículo que abordam diretamente a questão do Sistema Único de Saúde,

como "Bases das Práticas Corporais e Saúde", que apresenta como as práticas

corporais podem ser inseridas no contexto da saúde pública/coletiva/SUS,

"Organização do Sistema de Saúde no Brasil", que mostra como está

organizada a saúde pública brasileira; e "Práticas Corporais na Rede de

Atenção Básica em Saúde", que leva os alunos à campo mostrando como é o

cotidiano laboral do bacharel em Educação Física no âmbito da atenção básica

em saúde.

Há também a disciplina de Práticas Integradas em Saúde I, na qual os

diversos cursos da área da saúde disponibilizam professores e recebem vagas

para matrícula, compartilhando conhecimentos e atuando diretamente na

atenção básica em saúde. Esta disciplina é eletiva ao curso de Bacharelado em

Educação Física da ESEFID UFRGS.

8.2 Integração do curso com o sistema local e regional de saúde/SUS - relação

alunos/usuário

A relação aluno-usuário se dá, sobretudo, a partir de duas formas: na

disciplina de Práticas Corporais na Rede de Atenção Básica em Saúde, na qual

os alunos vão a campo conhecer como, de fato, é a tarefa laboral do bacharel

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em educação física na atenção básica em saúde. Para aqueles que possuírem

interesse em seguir nesta área, há possibilidade de realizar o estágio curricular

obrigatório em um dos locais conveniados à UFRGS, como no Hospital de

Clínicas, nas áreas de:

- Saúde Mental - Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência –

CAPS I;

- Saúde Mental - Centro de Atenção Psicossocial Adulto - CAPS II;

- Recreação Pediátrica;

- Recreação Oncologia Pediátrica;

- Recreação para adolescentes, adultos e idosos;

- Unidade Álvaro Alvim, de tratamento de álcool e drogas.

A COORSAUDE da UFRGS, por meio do PROSAUDE, proporciona um

grande suporte à Unidade, por meio da disponibilização de materiais e

incentivos à ampliação e sustentação da política de valorização à atenção

básica em saúde.

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9 EQUIPE DE TRABALHO

9.1 CORPO DOCENTE QUE ATUA NO CURSO DE BACHARELADO EDUCAÇÃO FÍSICA

Nome Docente Titulação Regime de Trabalho Data de Efetivo Exercício

ADRIANA BERLEZE Doutorado DE 01/03/2011

ADRIANE VIEIRA Doutorado DE 25/08/2009

ADROALDO CEZAR ARAUJO GAYA Doutorado DE 13/07/1998

ALEX BRANCO FRAGA Doutorado DE 01/03/2001

ALEXANDRE VELLY NUNES Doutorado DE 28/09/1988

ALINE NOGUEIRA HAAS Doutorado DE 01/03/2010

ALVARO REISCHAK DE OLIVEIRA Doutorado DE 18/10/2012

ANA MARIA DALLA ZEN Doutorado DE 24/12/1971

ANDREA KRUGER GONÇALVES Doutorado DE 08/02/2010

CARLOS ADELAR ABAIDE BALBINOTTI Doutorado DE 04/09/1997

CAROLINE PIETA DIAS Doutorado DE 25/07/2016

CIBELE SASTRE Doutorado DE 01/03/2016

CLAUDIA TARRAGO CANDOTTI Doutorado DE 31/07/2009

CLEZIO JOSE DOS SANTOS GONCALVES Doutorado DE 12/07/1994

DENISE BUENO Doutorado DE 30/05/2003

EDUARDO GROSSMANN Doutorado 40 19/03/1998

EDUARDO LUSA CADORE Doutorado DE 18/07/2014

EMILIANA FARIA ROSA Doutorado DE 03/04/2014

ERIKA VANESSA DE LIMA SILVA Mestrado DE 05/10/2015

FABIANO BOSSLE Doutorado DE 17/02/2011

FERNANDO BENETTI Doutorado DE 03/02/2014

FLAVIA MEYER Doutorado DE 12/02/1997

FLAVIO ANTONIO DE SOUZA CASTRO Doutorado DE 29/09/2005

FREDERICO VIANA MACHADO Doutorado DE 11/07/2014

GIANA BITENCOURT FRIZZO Doutorado DE 05/08/2009

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GIOVANI DOS SANTOS CUNHA Doutorado DE 24/07/2014

GUSTAVO KUHN PFEIFER Mestrado 20 08/09/1987

HENRIQUE ZAQUIA LEAO Doutorado 20 14/07/2016

IZABELA LUCCHESE GAVIOLI Mestrado DE 10/06/2014

JANICE ZARPELLON MAZO Doutorado DE 16/01/1997

JEFFERSON FAGUNDES LOSS Doutorado DE 23/06/1998

JOAO CARLOS OLIVA Doutorado DE 10/08/1994

JOSE CICERO MORAES Doutorado DE 29/12/1989

JOSE GERALDO SOARES DAMICO Doutorado DE 31/10/2012

LAURA SOUZA FONSECA Doutorado DE 01/08/1997

LEONARDO ALEXANDRE PEYRE TARTARUGA Doutorado DE 20/06/2006

LISIANE BOER POSSA Doutorado DE 14/03/2013

LUIZ FERNANDO MARTINS KRUEL Doutorado DE 13/06/1984

LUIZ FERNANDO SILVA BILIBIO Doutorado DE 24/07/2014

MARCELO FRANCISCO DA SILVA CARDOSO Mestrado DE 08/02/1999

MARCO AURELIO VAZ Doutorado DE 06/11/2012

MARCO PAULO STIGGER Doutorado DE 10/12/1993

MARINA CONCLI LEITE Doutorado DE 17/06/2010

MARIO ROBERTO GENEROSI BRAUNER Doutorado DE 05/03/1979

MARTA MARIA RATENIEKS ROESSLER Doutorado DE 29/12/1989

MAURÍCIO DA SILVA KRAUSE Doutorado DE 24/03/2015

MAURO MYSKIW Doutorado DE 28/07/2014

MIRIAM STOCK PALMA (APOSENTADO 2017/1) Doutorado DE 12/03/1984

MONICA FAGUNDES DANTAS Doutorado DE 31/08/1995

NADIA CRISTINA VALENTINI Doutorado DE 11/02/2003

NADIA CRISTINA VALENTINI Doutorado DE 16/09/1992

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NELSON JURANDI ROSA FAGUNDES Doutorado DE 11/02/2011

PAULO CAVALHEIRO SCHENKEL Doutorado DE 18/09/2015

REGINA MARIA VIEIRA DA COSTA GUARAGNA Doutorado DE 09/07/1981

RICARDO DEMETRIO DE SOUZA PETERSEN Doutorado DE 01/01/1980

RITA DE CASSIA SOBREIRA LOPES Doutorado DE 19/03/1990

ROBERTO HENRIQUE AMORIM DE MEDEIROS Doutorado DE 28/02/2013

ROGERIO DA CUNHA VOSER Doutorado DE 01/02/2007

RONEI SILVEIRA PINTO Doutorado DE 22/08/1994

SILVANA VILODRE GOELLNER Doutorado DE 03/05/1993

TAIS MALYSZ Doutorado DE 24/02/2016

VERUSKA PIRES Doutorado DE 10/10/1997

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9.2 SERVIDORES TÉCNICOS DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Nome Categoria Funcional ALEX DE OLIVEIRA FAGUNDES PORTEIRO ANA CRISTINA DE FREITAS GRIEBLER BIBLIOTECÁRIO-DOCUMENTALISTA ANA LUCIA MINOR LARRATEA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO ANDREIA POSTAL BIBLIOTECÁRIO-DOCUMENTALISTA ANGELA MARIA BERETA DOS REIS ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO ARIADNE MARTINS SOARES ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO CINTIA CIBELE RAMOS FONSECA BIBLIOTECÁRIO-DOCUMENTALISTA CINTIA NOGUEIRA VIANA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO CLAUDIO NUNES SILVA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO EDUARDO PELLEGRINO DORNELLES ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO EDUARDO PINTO MACHADO TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS

ELAINE CORREA BIBLIOTECÁRIO-DOCUMENTALISTA ELIANE JOST BLESSMANN ASSISTENTE SOCIAL EZEQUIEL DA ROSA MEDEIROS PORTEIRO FERNANDA TAMBOSI VARELLA FISIOTERAPEUTA GILBERTO QUERVALT RODRIGUES ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO GILSON DA SILVA CARDOSO PORTEIRO JAQUELINE SANTOS COSME ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO JORGE LUIS DA SILVEIRA TORRES PORTEIRO JOSE CLAUDIO TASSONI DA SILVEIRA OPERADOR DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS JULIANA ALBANO SCHUBSKY ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO JULIO DA COSTA ROCHA JARDINEIRO LISIANE BERNARDO DA SILVA TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS

MARCIA DOS SANTOS DORNELLES ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO MARCIO ACOSTA MALDONADO MÉDICO-ÁREA MARLI ALVES DE MELO AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO NAILA TOUGUINHA LOMANDO BIBLIOTECÁRIO-DOCUMENTALISTA PAULO AFONSO RODRIGUES DE LIMA MESTRE DE EDIFICAÇÕES E INFRAESTRUTURA PAULO ROBERTO PERES PAZ ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO RAFAEL CECAGNO ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO RENATO LOVATTO PENNA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO RODRIGO FREITAS MANTOVANI FISIOTERAPEUTA ROSANGELA AZEVEDO DE ANDRADE ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO SAMARA NESSY MOTA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO SELDA ENGELMAN ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO VANESSA BEATRIZ ROCHA VASCONCELLOS ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO VILI TISSOT ALMOXARIFE WALTER FAGUNDES PORTEIRO

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10 INFRA-ESTRUTURA E RECURSOS

10.1 INFRA-ESTRUTURA

10.1.1 Setor Administrativo

O Setor administrativo é composto de: salas para Direção, Vice-direção,

Gerente Administrativo, Núcleo Financeiro, Núcleo Administrativo, Coordenador

do Núcleo Acadêmico, Núcleo Acadêmico, Núcleo Organizacional, Sala de

Coordenadores (Graduação, Pesquisa, Extensão e Pós-graduação), Núcleo de

Avaliação e o Centro de Memória do Esporte. A Escola de Educação Física,

Fisioterapia e Dança desempenho suas atividades administrativas no formato

de gerência administrativa.

10.1.2 Sala de professores e sala de reuniões

A Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança dispõe de vários

gabinetes onde os professores atuam individualmente ou em pequenos grupos.

Há uma sala de reuniões que acomoda 30 pessoas, onde acontecem as

reuniões do Conselho da Unidade e das demais instâncias da Escola:

Colegiado do Departamento; Comissões de Graduação, Pesquisa e Extensão,

entre outras que são agendadas. A Escola também dispõe de uma Sala de

Seminários, com capacidade para 100 pessoas, localizada junto ao Laboratório

de Pesquisa do Exercício (LAPEX), que se destina a reuniões de grupos de

pesquisa; a apresentações públicas de TCCs, dissertações e teses; a aulas

com um grande número de alunos; entre outras atividades agendadas.

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10.1.3 Gabinetes de trabalho para professores

No prédio administrativo estão localizados os seguintes gabinetes para

professores:

- 18 professores utilizam um gabinete com mobiliários individualizados, além

disso, a sala dispõe de espaço para reuniões com capacidade para oito

pessoas;

- 06 professores utilizam um gabinete de coordenadores designados para os

coordenadores de graduação, pesquisa, extensão e pós-graduação;

- 01 professor chefe de Departamento utiliza a sala do Núcleo Organizacional

para realização de suas tarefas;

- 02 professores o Diretor e Vice-diretor da Escola de Educação Física,

Fisioterapia e Dança, possuem gabinetes próprios;

- 01 professor coordenador do Centro de Memória do Esporte, possui gabinete

próprio;

- 01 professor vice-coordenador do Projeto Segundo Tempo, utiliza gabinete

junto à secretaria do projeto;

- 01 professor tutor do Programa de Educação Tutorial, utiliza uma sala em

conjunto com os bolsistas do grupo.

No prédio do Laboratório de Pesquisa do Exercício – LAPEX estão

localizados os seguintes gabinetes para professores:

- 39 professores utilizam doze gabinetes com mobiliários individualizados;

- 01 professor diretor do Laboratório de Pesquisa do Exercício, possui gabinete

próprio.

No Ginásio Bugre Lucena, estão localizados os seguintes gabinetes para

professores:

- 01 professor da área do Judô utiliza um gabinete;

- 01 professor da área da Ginástica utiliza um gabinete.

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No Centro Natatório, estão localizados os seguintes gabinetes para

professores:

- 01 professor diretor do Centro Natatório utiliza um gabinete;

- 01 professor coordenador do Projeto de Fisioterapia Aquática utiliza um

gabinete;

- 02 professores do Grupo de Estudos Sócio Culturais;

- 01 professor do Grupo de Pesquisa em Esportes Aquáticos;

- 02 professores do Grupo de Pesquisa em Atividades Aquáticas e Terrestres;

- 01 professor coordenador do Projeto do Centro de Lazer dos Idosos.

10.1.4 Salas de aula e demais setores

O Campus Olímpico, localizado em uma área de 12,5 hectares, dispõe

de uma área construída de aproximadamente 11.000m2, onde são oferecidos

cursos de graduação, Programa de Pós–Graduação, cursos de especialização,

além dos projetos de extensão. São utilizadas salas de aula para disciplinas de

cunho teórico e salas para aulas práticas. Os ambientes são adequados às

atividades de ensino, pesquisa e extensão ali desenvolvidas. Sendo composto

por:

- um ginásio poliesportivo com possibilidade de uso simultâneo de duas

quadras de voleibol, ou duas quadras de basquetebol ou duas quadras de

futsal (dimensões pequenas), ou duas quadras de handebol (dimensões

pequenas) ou uma quadra de futsal (dimensão grande), ou ainda, uma quadra

de handebol dimensão grande), contando ainda com três salas de aulas

equipadas com computadores e data-show, uma sala para aula prática e

vestiários;

- um ginásio de ginástica e lutas para uso simultâneo das modalidades

de judô, ginástica rítmica desportiva, ginástica olímpica e saltos acrobáticos,

contendo ainda dois gabinetes de professores e vestiários;

- duas salas para as aulas de Práticas Corporais Expressivas e

ginásticas;

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- um conjunto de cinco salas de aula para 50 alunos e uma sala de aula

30 alunos, equipadas com computadores e data-show, junto a sanitários e a

biblioteca.

- um centro natatório com duas piscinas térmicas, sendo uma profunda

de 25x12 metros e outra rasa de 12x6 metros, com vestiários, quatro gabinetes

relacionados a projetos de extensão ou de pesquisas desenvolvidos no centro

natatório, duas salas de aulas com capacidade para 40 alunos, uma sala para

prática corporal expressiva e ginástica, um setor administrativo interno, um

setor de Biodinâmica, uma sala para a direção, uma sala para as atividades do

Centro de Recreação e Lazer (CELARI), projeto de extensão para a terceira

idade).

- uma sala de treinamento de força equipada, com espaço para aulas

alternadas de musculação;

- um Laboratório de Pesquisas (LAPEX) com setor administrativo

interno, quatro setores de pesquisa equipados para investigações nas áreas de

biomecânica, fisiologia do exercício, cinesiologia, desenvolvimento motor e

outros, salas para professores pesquisadores, sala para alunos dos programas

de pós-graduação, vestiários e uma sala de multimídia.

- uma biblioteca setorial com um espaço de 401,61 m², com um total de

13622 exemplares entre livros, teses e dissertações, 135 periódicos correntes,

482 periódicos não correntes, 208 fitas de vídeo, seis computadores em rede

com as possibilidades oferecidas pela Biblioteca Central da Universidade, sala

para projeção das fitas de vídeo, sala para administração interna e espaço para

leitura;

- uma quadra polivalente ao ar livre para voleibol, basquetebol, handebol

e futsal;

- uma quadra ao ar livre para voleibol de areia;

- quatro quadras ao ar livre para tênis;

- dois campos gramados de futebol, sendo um com a possibilidade da

prática da modalidade de rugby;

- um complexo atlético para competições de atletismo, pista e campo,

com vestiários próximos.

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10.2 RECURSOS

10.2.1 Laboratório de Pesquisa do Exercício

O Laboratório de Pesquisa do Exercício apresenta estrutura humana e

física adequada e de alto nível nos diversos setores que o compõem:

Biomecânica - Avalia eventos de várias modalidades esportivas. As

avaliações envolvem força de reação com o solo e diversas variáveis

relacionadas ao movimento humano, como trajetória do movimento, ângulo das

articulações, velocidades e aceleração dos segmentos, e localização do centro

de massa. Equipamentos: Células de carga para medida de força; sistema de

mecanografia; acelerômetros unidirecionais; goniômetro; dinamômetro;

plataforma de força; sistema para medida de impulso vertical; sistema de vídeo

para análise de movimentos.

Avaliação Postural - Analisam-se as posturas estática e dinâmica,

medem-se as amplitudes articulares e levantam-se informações

complementares sobre a postura diária dos avaliados. Equipamentos:

Posturógrafo; máquina fotográfica digital; maca.

Cineantropometria - Analisa a composição corporal de sedentários e

atletas, procurando observar suas alterações e fornecer equações específicas

para essa população. Equipamentos: Aparelho de bioimpedância; compasso de

dobras cutâneas; fita métrica; paquímetro; estadiômetro; balança; aparelho

para medir envergadura.

Fisiologia e Bioquímica do Exercício - Avalia capacidades e potências

aeróbica e anaeróbica. Os testes são realizados em esteira, bicicleta ou em

campo, por meio da mensuração de lactato sanguíneo, consumo de oxigênio e

produção de dióxido de carbono. Equipamentos: Bomba de sucção; centrífuga;

banho termostatizado; espectrofotômetro; microscópio; lactímetro; analisador

de consumo direto O2 e CO2; medidor de batimentos cardíacos; bicicleta

ergométrica; esteiras rolantes; analisador de eletrólitos.

Câmara Ambiental - Desenvolve pesquisas sobre respostas fisiológicas,

perceptivas, metabólicas e de performance quando o organismo é exposto a

diferentes condições ambientais. Simula diversas condições de calor ou frio

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numa faixa muito acurada de temperatura e umidade de ar. Assim, são

avaliados diversos aspectos da regulação térmica, como taxa de sudorese,

processo de aclimatização e reidratação, tanto no repouso, durante o exercício

e na recuperação, em indivíduos atletas, ativos ou sedentários.

Neuromuscular - Desenvolve pesquisa básica nas áreas de Mecânica

Muscular, Fisiologia Muscular e Controle Motor associadas ao Esporte. Sua

infraestrutura possibilita a investigação científica tanto do funcionamento do

sistema neuromuscular como da influência dos processos fisiológicos e dos

fatores mecânicos na condição física do atleta. Equipamentos: Sistema de

eletromiografia; dinamômetro isocinético; estimulador elétrico; osciloscópio.

Ergometria - Desenvolve um Programa de Avaliação Funcional e

Cardiológica por meio de testes ergométricos. Esses testes, disponíveis para a

comunidade universitária e a comunidade em geral, consistem em um esforço

padronizado em esteira rolante. São realizadas medidas fisiológicas da

capacidade física, controle de pressão arterial e registro do eletrocardiograma

que darão o perfil das condições de aptidão do indivíduo para a prática de

exercícios.

Avaliação em Atividades Aquáticas - Realiza avaliações que fornecem

informações precisas no campo da fisiologia, da biomecânica e do

treina¬mento desportivo aplicado, para uso na elaboração de treinamentos.

Permite a filmagem e avaliações fisiológicas do indivíduo realizando qualquer

modalidade aquática.

Plasticidade Neuromuscular - Desenvolve pesquisa básica nas áreas de

Mecânica Muscular, Fisiologia Muscular e Controle Motor associadas ao

esporte. Possibilita a investigação científica tanto do funcionamento do sistema

neuromuscular como da influência dos processos fisiológicos e dos fatores

mecânicos na condição física do atleta. Equipamentos: Sistema de

eletromiografia; dinamômetro isocinético; ecógrafo; estimulador elétrico;

osciloscópio.

10.2.2 Biblioteca

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O Sistema de Bibliotecas da UFRGS (SBUFRGS) é composto por 32

bibliotecas setoriais e a Biblioteca da Escola de Educação Física (ESEF) é uma

delas. A comunidade acadêmica da ESEF tem ao seu dispor os acervos e

serviços de todo o SBUFRGS.

O acervo é composto atualmente por mais de 714.000 volumes de livros

impressos e 15.000 títulos de periódicos11. Destaque também para o

Repositório Institucional LUME que tem por objetivo reunir, preservar, divulgar

e garantir o acesso confiável e permanente aos documentos acadêmicos,

científicos, artísticos e administrativos gerados na Universidade, bem como às

suas coleções históricas, e a outros documentos de relevância para a

Instituição, que fazem parte de suas coleções, embora não produzidos por ela,

maximizando a visibilidade e uso desses recursos.

A Universidade possui política de atualização de acervo de graduação

institucionalizada e detalhada em importante periódico científico brasileiro da

área. Além disso, a Universidade tem acesso a todo o conteúdo do Portal

Periódicos CAPES, que disponibiliza hoje mais de 31.000 títulos de periódicos

e bases de dados específicas das diversas áreas, e no caso da Educação

Física, destaca-se Web of Knowledge, Scopus, SportDiscuss,

Medline/PUBMED, entre outras. A Universidade complementa com aquisições

institucionais o que o Portal não contempla, como é o caso da ABNT Coleção

(incluindo todas as normas referentes à elaboração de monografias), e de

coleções de livros eletrônicos de importantes editoras acadêmicas como

Springer e Elsevier, que alunos, professores e técnicos podem acessar de

qualquer computador ligado à rede da Universidade ou remotamente através

de proxy. Os serviços de biblioteca estão todos automatizados: consulta,

reservas e renovação de livros pela internet, empréstimo domiciliar, serviço de

comutação bibliográfica no país e no exterior e outros.

A biblioteca da ESEFID funciona de segunda-feira à sexta-feira, das

7h30 às 20h30 e conta com 401m2 onde estão distribuídas as áreas de leitura,

acervo (coleção geral de livros e periódicos impressos), uma sala de estudos

em grupo com 10 assentos que também agrupa a coleção de vídeos, 1 sala

para a revista Movimento, 1 sala para o acervo histórico e 1 sala para 11

UFRGS. Biblioteca Central. Disponível em http://www.biblioteca.ufrgs.br/sbunumeros.pdf. Acesso em

31 out. 2013.

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processamento técnico. A área de leitura possui 11 mesas compartilhadas e 6

individuais e 22 assentos. Nesta área também existem 14 computadores para

pesquisa e 3 para uso rápido. Além disso, o corpo discente tem à disposição os

recursos de todas as bibliotecas do SBUFRGS que oferecem 1.779 assentos

para leitura e equipamentos de informática em cada unidade.

Serviços:

Serviço de Comutação Bibliográfica – COMUT;

Assessoria para revista Movimento;

Elaboração de ficha catalográfica;

Consulta a bases de dados on-line;

Empréstimo domiciliar;

Consulta local ao acervo histórico em ciências do esporte e educação

física;

Normalização de trabalhos técnico-científicos. (artigo de periódicos,

TCC, dissertação e tese);

Serviço de referência;

Elaboração da lista de novas aquisições;

Visita orientada;

Treinamentos mensais sobre o uso da biblioteca e dos recursos

informacionais, entre eles EndNoteWeb, Localização de artigos em

bases de dados, Normas de Referências e Citações segundo padrão

ABNT;

Oficinas sobre pesquisa em bases de dados, em parceria com

professores;

Processamento da produção científica de professores, alunos e

funcionários da Escola de Educação Física da UFRGS.

Meios de comunicação com os usuários:

A BIBESEF dispõe dos seguintes canais de comunicação com os usuários:

Site: www.ufrgs.br/bibesef

Blog: bibesef.blogspot.com

Twitter: @bibesef

Possuímos o endereço de email de todas as pessoas da comunidade da

UFRGS dentro do sistema automatizado de bibliotecas.

Acervo:

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A BIBESEF é uma biblioteca pública, universitária com acervo

especializado nos seguintes temas: educação física, fisioterapia, dança,

ciências do esporte e do movimento humano.

A política de atualização do acervo de graduação fundamenta-se na

aquisição do material bibliográfico (livros impressos) identificado nos planos de

ensino das disciplinas. O número de exemplares é definido conforme os

padrões indicados no instrumento de avaliação dos cursos de graduação do

MEC12.

A distribuição do material adquirido entre as bibliotecas que compõem o

Sistema de Bibliotecas é feita de acordo com os locais, onde são ministradas

as disciplinas, de modo que o material bibliográfico impresso fique localizado o

mais próximo possível do estudante e do docente. Desde 2005 a Biblioteca

Central vem adquirindo também livros em formato eletrônico para uso na

pesquisa e na pós-graduação. Entre eles destacamos Ebrary, Scielo Books,

Zahar, Springer e Atheneu, com amplo acesso por parte da comunidade, pois o

material é liberado para todo o intervalo de IPs da Universidade, incluindo

acesso remoto pelo mecanismo Proxy.

Bibliografia básica

O acervo bibliográfico do curso de Educação Física encontra-se

predominantemente na biblioteca da Escola de Educação Física que sedia o

curso e conta com o apoio de bibliotecas de outras Unidades Acadêmicas da

Universidade, como Educação, Psicologia, Ciências Básicas da Saúde e

Medicina. As coleções destas bibliotecas fazem parte do Sistema de

Bibliotecas da UFRGS, ficando assim compartilhados todos os acervos da

Universidade - os usuários internos e externos têm acesso a esse Sistema. O

acervo é considerado adequado, em quantidade, pertinência, relevância

acadêmico-científica e atualização, atendendo dessa forma à bibliografia

básica estabelecida nos planos de ensino das unidades envolvidas no curso

em avaliação.

12 BRASIL. Ministério da Educação. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação

presencial e a distância. Disponível em: < http://www.ufrgs.br/sai/avaliacao-externa/nacional/avaliacao-

da-graduacao/arquivos-avaliacao-da-graduacao/IAC_2012_-_Geral_Fev12.pdf>. Acesso em: 23/01/2013.

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Para identificação dos títulos a serem adquiridos, os planos de ensino

são coletados junto ao Departamento de Educação Física e é feita a verificação

no Sistema de Automação de Bibliotecas - SABi, dos títulos já constantes no

acervo. É gerado um relatório das disciplinas e a bibliografia correspondente é

encaminhada para aquisição. A aquisição ocorre com verbas da Unidade e

Universidade e também é alimentado e atualizado com repasse de verba do

MEC, doações de professores que publicam nessa área e de editoras

especializadas.

Bibliografia complementar

O acervo da bibliografia complementar do curso de Educação Física

encontra-se nas mesmas bibliotecas e segue a mesma rotina para aquisição

que a bibliografia básica, sendo a prioridade de aquisição, de acordo com a

verba disponível, os exemplares da bibliografia básica. O acervo também é

considerado adequado, em quantidade, pertinência, relevância acadêmico-

científica e atualização, atendendo dessa forma à bibliografia complementar

estabelecida nos planos de ensino das unidades envolvidas no curso em

avaliação.

Periódicos especializados

Quanto aos periódicos especializados e indexados, a biblioteca conta

com cerca de 90 títulos correntes. Muitas assinaturas foram encerradas uma

vez que os periódicos estão disponíveis em formato eletrônico. Através do

Portal de Periódicos Capes estão disponíveis 359 títulos com cobertura na área

de Educação Física13. O acesso ao Portal de Periódicos é livre nas

dependências da universidade e também em outros computadores fora da

UFRGS. Os alunos, professores e funcionários podem configurar seus

computadores para acessar os artigos. Além do acervo bibliográfico em papel,

a biblioteca da Escola de Educação Física conta com 14 computadores para

acesso ao catálogo eletrônico (sistema SABI) e aos Periódicos CAPES.

13

Dados coletados em 19/01/2013

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REFERÊNCIAS

BENITES, L. C.; SOUZA NETO, S.; HUNGER, D. O processo de constituição histórica das diretrizes curriculares na formação de professores de Educação Física. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 343-360, maio/ago. 2008. FRAGA, A. B.; WACHS, Felipe; NUNES, R. V.; BOSSLE, C. B.; BASTOS, A. P. P.; BREUNIG, F. F. Alterações curriculares de uma escola septuagenária: um estudo sobre as grades dos cursos de formação superior em educação física da ESEF/UFRGS. Movimento, Porto Alegre, p. 1-27, 2010. número especial. GOELLNER, S. V.; DALSIN, K.; DUTRA, L. DOS S.; FRIZZO, G. E.; VON MUHLEN, J. C.; ROMERO, C.S.; DUARTE, A. P.; CARMONA, H.P.; MATTOS, L. C. ESEFID 65 anos: entre memórias e histórias. Movimento, Porto Alegre, v. 11, n. 3, p. 201-218, set./dez. 2005. GUTIERREZ, W. Histórico. Porto Alegre, 1971. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/esef/esef/historico.htm>. Acesso em: 10 jun. 2011. MAZO, J. Memórias da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ESEF/UFRGS): um estudo do período de sua fundação até sua federalização. Movimento, Porto Alegre, v. 11, n. 1, p. 143-167, 2005. MOLINA NETO, V.; NUNES, C. F. T. O processo de federalização da ESEF/UFRGS sob a perspectiva dos professores: o estudo de um caso. Movimento, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 167-189, 2005. SOUZA NETO, S.; ALEGRE, A. de N.; HUNGER, D.; PEREIRA, J. M. A formação do profissional de Educação Física no Brasil: uma história sob a perspectiva da legislação federal no século XX. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 25, n. 2, p. 350-362, 2004.

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APÊNDICE A

Ao Conselho da Unidade (CONSUNI) da Escola de Educação Física/UFRGS.

A Comissão de Reestruturação Curricular (CRC) vem por meio desta carta solicitar que seja

referendado o que foi sistematizado a partir das discussões da comunidade esefiana, que se encontra

descrito abaixo.

Justificativa

A Educação Física (EF) é uma área de intervenção caracterizada pela prática pedagógica dos

elementos da cultura corporal em diferentes contextos: escolas, academias, clubes, serviços de saúde

pública, etc. No âmbito da formação inicial, é necessário o desenvolvimento de capacidades que

contemplem essas áreas de atuação. A formação em Educação Física, tal como se encontra hoje

estruturada na Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

(ESEF/UFRGS), dividida em Licenciatura e Bacharelado, restringe a área de atuação do profissional e

limita o acesso a determinados conhecimentos da EF – como os pedagógicos para os bacharéis e do

treinamento para os licenciados – e não tem dado conta dessa configuração.

Desde 2007, a ESEFID vem discutindo os efeitos do processo de implantação dos cursos de

Licenciatura e Bacharelado de 2005. Essas discussões resultaram na criação da CRC em junho de 2009,

que, a partir de então, organizou novas discussões e sistematizou as questões e encaminhamentos

levantados.

Com o aprofundamento dos estudos acerca do currículo, a partir dos problemas encontrados,

concluiu-se a necessidade de construir um curso de EF com dupla modalidade (Bacharelado e

Licenciatura) que resulte numa formação ampla a fim de satisfazer as exigências do campo de atuação

profissional.

Perfil do Egresso

O campo de trabalho da EF é caracterizado pelo exercício da prática pedagógica dos elementos

da cultura corporal em diferentes contextos. O egresso do curso de EF da UFRGS, por meio de uma

formação estruturada nos conhecimentos de diferentes áreas (biológica\pedagógica\sociocultural) terá

construído um conjunto de competências e habilidades globais e específicas, para compreender e intervir

na realidade possibilitando a sua transformação.

O egresso do curso de EF da UFRGS deve ter uma formação resultante de um currículo que

promova a transdisciplinaridade, a articulação dos saberes – transitar entre, através e além das diversas

disciplinas – construindo novos conhecimentos. A prática, articulada à teoria, deve ser garantida desde o

primeiro semestre, para que o indivíduo identifique as problemáticas a serem superadas e que busque,

nas disciplinas, sustentação teórica para procurar, de alguma forma, superar os desafios encontrados na

realidade complexa. Embora o objetivo não seja formar pesquisadores, é importante que o egresso tenha

se apropriado dos instrumentos de pesquisa para subsidiar sua prática pedagógica.

Dessa forma, o perfil do egresso do curso de EF almejado pela ESEF/UFRGS deve atender às

demandas sociais de maneira contextualizada na realidade em que está inserido, com uma sólida

formação, através da práxis social.

a disposição do CONSUNI e aguardamos deferimento.

Att.,

Comissão de Reestruturação Curricular

Porto Alegre, 09 de julho de 2010.