UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE …2017... · planejamento ortodÔntico de dentes...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO LUCAS LUCENA LEIROS UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NO PLANEJAMENTO ORTODÔNTICO DE DENTES IMPACTADOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. NATAL/RN 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

LUCAS LUCENA LEIROS

UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NO

PLANEJAMENTO ORTODÔNTICO DE DENTES IMPACTADOS: UMA REVISÃO

SISTEMÁTICA.

NATAL/RN

2017

LUCAS LUCENA LEIROS

UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NO

PLANEJAMENTO ORTODÔNTICO DE DENTES IMPACTADOS: UMA REVISÃO

SISTEMÁTICA

Trabalho de Conclusão de Curso como parte

integrante dos requisitos para obtenção do

título de bacharel em Odontologia pela

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(UFRN).

Orientador: Profª. Drª. Ana Miryam Costa de

Medeiros

Natal/RN

2017

Catalogação na Fonte. UFRN/ Departamento de Odontologia

Biblioteca Setorial de Odontologia “Profº Alberto Moreira Campos”.

Leiros, Lucas Lucena

Utilização da tomografia computadorizada de feixe cônico no planejamento

ortodôntico de dentes impactados: uma revisão sistemática / Lucas Lucena Leiros. –

Natal, RN, 2017.

36 f.

Orientador: Ana Miryam Costa de Medeiros

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) – Universidade

Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de

Odontologia.

1. Tomografia computadorizada de feixe cônico – Monografia. 2. Ortodontia.–

Monografia. 3. Dente incluso – Monografia. 4. Diagnóstico – Monografia. I.

Medeiros, Ana Miryam Costa de. I. Título.

RN/UF/BSO Black D622

LUCAS LUCENA LEIROS

UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NO

PLANEJAMENTO ORTODÔNTICO DE DENTES IMPACTADOS: UMA REVISÃO

SISTEMÁTICA.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(UFRN) realizado na área imaginologia como

requisito para obtenção do título de bacharel

em Odontologia.

Aprovado em: _____ / _____ / _____

BANCA EXAMINADORA

________________________________________

Profª. Drª. Ana Miryam Costa de Medeiros

Orientador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

________________________________________

Profª. Drª. Patricia Teixeira de Oliveira

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

________________________________________

Prof. Dr. Antonio De Lisboa Lopes Costa

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

AGRADECIMENTOS

Primeiramente, sou grato a Deus pelo dom da vida e por me guiar em minhas escolhas.

Agradeço aos meus pais, Eduardo e Mêrian, que são minha fonte de inspiração profissional e que me

deram o suporte e as ferramentas necessárias para que eu chegasse até aqui. Obrigado a minha

irmãzinha Catarina por sempre me dispor seu notebook quando precisei, mesmo se prejudicando nos

trabalhos da escola. Gratidão a minha família por todo o amor e incentivo e, em especial, aos meus

padrinhos Ivelise e Bob, que sempre me abriram as portas para que eu imprimisse incontáveis

trabalhos, e a minha amada vó Ida, que está prestes a realizar o sonho de ver seu neto (preferido)

formado.

Agradeço também a minha namorada, hoje noiva e futura esposa, que sempre depositou uma

enorme confiança em mim, me motivando para que eu não desistisse dos meus objetivos. Obrigado

Evelyn, por cada palavra de apoio, por cada auxílio e pela compressão nas minhas renuncias. Você

sempre será um pilar essencial na minha vida. Estendo meu agradecimento a toda sua família,

principalmente a sua mãe que sempre me tratou como um filho.

Agradeço a todos os meus amigos que sempre se fizeram presentes, principalmente aos da

universidade. Obrigado Eugênio, por ter sido meu primeiro amigo do curso. Muito obrigado a minha

dupla Kleidson, pela parceria e pelo aprendizado construído. Ana Beatriz Januário, Camilinha,

Lorena, Matheus e minha “irmã” Marília, agradeço por todo apoio e ajuda, vocês foram verdadeiros

amigos que fiz e que levarei para sempre. Meu muito obrigado também a toda comissão de formatura,

vocês são pessoas “sensacionais”.

Por fim, agradeço a minha querida orientadora Ana Miriam, uma pessoa excepcional que se

mostrou bastante solicita em me orientar, aos demais professores que contribuíram para minha

formação, e a Larissa, Israel e Caio, que foram fundamentais para impulsionar esse trabalho.

Utilização da tomografia computadorizada de feixe cônico no planejamento ortodôntico em caninos

impactados: uma revisão sistemática.

Use of cone-beam computed tomography or orthodontic planning of teeth impacted: a systematic

review

Lucas Lucena Leiros¹, Ana Miryam Costa de Medeiros²

Leiros LL, Medeiros AMC.

Trabalho realizado no departamento de odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(UFRN), Natal-RN, Brasil.

1. Aluno da graduação do curso de Odontologia da UFRN, Natal, RN, Brasil.

2. Professora Doutora titular do departamento de Odontologia da UFRN, Natal, RN, Brasil.

Endereço para correspondência: Lucas Lucena Leiros. Rua Anísio de Souza, 2600, ap. 901,

Candelária, Natal, RN, Brasil.

Telefone: (84) 99117-7168

Email: [email protected]

RESUMO

Esta revisão sistemática tem como objetivo mostrar as vantagens do uso da tomografia

computadorizada de feixe cônico (TCFC) na documentação ortodôntica, frente aos exames de imagem

convencionais no diagnóstico e plano de tratamento de dentes impactados. Para pesquisa dos artigos

foram utilizadas as bases de dados MEDLINE e PubMed. A seleção dos artigos teve início com a

leitura dos títulos, seguida da análise dos resumos e por fim a leitura integral do artigo. As buscas

resultaram em 251 artigos, de modo que após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão restaram

05 estudos. Estes mostraram o gênero feminino como o mais acometido por caninos impactados, além

disso, revelaram que a TCFC é mais eficaz em localizar caninos impactados, assim como, na detecção

de reabsorções radiculares nos dentes adjacentes, e por fim que o tipo de exame de imagem influencia

no plano de tratamento.

Unitermos: Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico, sensibilidade, Ortodontia, Diagnóstico,

dente incluso, canino impactado.

ABSTRACT

This systematic review aims to show the advantages of using cone beam computed tomography

(CBCT) in orthodontic documentation, instead of conventional imaging exams in the diagnosis and

treatment plan of impacted teeth. The databases used to search the articles were MEDLINE and

PubMed. The selection of the articles was initiated with the reading of the titles, followed by the

analysis of the abstracts and finally the full reading of the article. The search resulting in 251 articles,

which after applying the inclusion and exclusion criteria were left 05 studies. These studies showed

that feminine gender is the most affected with impacted canines, besides that, they showed the CBCT

was more effective in locating impacted canines, as in detection of root resorptions in adjacent teeth,

and finally that type of image examination influences the treatment plan.

Keywords: Cone-Beam Computed Tomography, sensitivity, Orthodontics, Diagnosis, teethincluded,

canine impacted.

LISTA DE TABELAS

TABELA 01: Descritores .............................................................................................................. 28

TABELA 02:Critérios de inclusão e exclusão .............................................................................. 28

TABELA 03:Estratégia de busca MEDLINE E PubMed ............................................................. 29

TABELA 04:Descrição dos estudos............................................................................................... 30

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 01:Fluxograma ............................................................................................................31

ABREVIAÇÕES

Tomografia computadorizada: TC

Tomografia computadorizada de Feixe Cônico: TCFC

Três dimensões, tridimensional: 3D

Bidimensionais: 2D

Campo de visão: FOV

Ortopantomografia, Radiografia panorâmica:OPG

Probabilidade de acordo:Pr

Índice kappa: k

Proporção de acordo: p

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 13

2 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................. 16

3 RESULTADOS ...................................................................................................... 17

4 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 20

4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AMOSTRA .......................................... 20

4.2 POSIÇÃO LABIOPALATINA DOS CANINOS IMPACTADOS ........................ 20

4.3 REABSORÇÃO RADICULAR .............................................................................. 21

4.4 TRATAMENTO ..................................................................................................... 22

5 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 24

REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 25

ANEXOS ................................................................................................................ 27

13

1 INTRODUÇÃO

A tomografia computadorizada (TC) foi criada em 1972 pelo engenheiro inglês Hounsfield e

pelo físico norte-americano Comark. Foi uma descoberta tão importante e revolucionária no

campo da saúde que rendeu a seus idealizadores o premio Nobel de medicina em 1979.1

A denominação tomografia é proveniente da junção de duas palavras gregas “tomos” e

“graphos", os quais significam, respectivamente, camadas e escrita.2

A TC é um método de diagnóstico complementar bastante eficiente, onde se usa radiação x e

reproduz a região a ser examinada em três dimensões (3D). Ela mostra a anatomia em secções

multiplanares, contando com alta resolução, nitidez elevada, acurácia, precisão, especificidade e

ausência de ampliação da imagem, revelando informações sobre forma, tamanho, textura e

profundidade das estruturas anatômicas. Enquanto as tomadas radiográficas convencionais

possuem limitações, pois são imagens bidimensionais (2D) de uma estrutura tridimensional

(3D), sendo frequentemente observados sobreposições de estruturas ósseas e dentárias, além da

deficiência para avaliação de tecidos moles.1,2,3

Existem dois tipos de TC: A TC tradicional e a TC de feixe cônico(TCFC). Ambas utilizam-

se de Raios-x, porém diferem em outros aspectos como: engenharia da máquina, dimensões,

princípios de obtenção e processamento da imagem, dose de radiação empregada no exame e

custo do aparelho.2

A TCFC é a técnica de escolha recomendada na odontologia, devido ao campo de visão

(FOV) reduzido e menor radiação, sendo indicada para a região dentomaxilofacial, a fim de

substituir a TC tradicional que tinha uma alta dose de radiação e um elevado custo.1,2

Uma das grandes vantagens do uso da TCFC na documentação ortodôntica é que além de

obter uma imagem em 3D pode-se adquirir cortes axiais, coronais e sagitais de qualquer região

de interesse envolvendo os maxilares. A partir, desses cortes axiais iniciais pode-se obter

reconstruções multiplanares (RMP) da mesma região sem necessidade de expor o paciente a um

novo exame.1,2,3,4

14

Dentes Impactados

Dentes impactados são situações comuns e que tem certa complexidade no tratamento

ortodôntico. A impactação consiste na não erupção do dente em sua posição normal

acompanhando a cronologia correta da erupção. Depois dos terceiros molares, os caninos

superiores são os dentes que mais sofrem impactação com prevalência de 1% a 3%; atingindo

principalmente pessoas do sexo feminino, e estão localizados mais frequentemente na região

palatina. A etiologia ainda é desconhecida, acredita-se que esteja relacionado com fatores

genéticos e locais.5,6,7,8,9,10

Os caninos tem uma relevância estética e funcional. O mais frequente problema associado ao

canino impactado é a reabsorção radicular dos dentes vizinhos, principalmente do incisivo

lateral. pode-se observar tambem o encurtamento do arco dentário, desalinhamento dos dentes

vizinhos e formação de cistos. É preciso um diagnóstico precoce, a fim de evitar danos e

proporcionar um melhor tratamento.2,3,4,5,6,8,9,10,11

Os exames radiográficos que estão presentes na documentação ortodôntica convencional,

como Ortopantomografia (OPG), teleradiografia, radiografias periapicais e radiografias

oclusais, fornecem informações limitadas quanto à localização espacial de dentes impactados,

devido a suas características bidimensionais. As sobreposições de imagem dos dentes

impactados por vestibular e lingual com a raiz do dente vizinho, faz com que reabsorções e

dilacerações possam passar despercebidas podendo levar a um tratamento não adequado.

Visando suprir essas limitações, pode-se lançar mão da TCFC que fornece uma imagem

tridimensional com riqueza de detalhes, dimensões e localizações precisas, inclinação do eixo

longitudinal do dente, e relacionamento com estruturas vizinhas. Além disso, a TCFC também

permite visualizar a posição vestibular ou palatina, a altura e espessura do osso na região do

dente, possíveis variações anatômicas presentes e o estágio de desenvolvimento do elemento

impactado. Portanto, a TCFC é indicada nos casos de tratamento ortodôntico com dentes

inclusos, uma vez que possibilita um melhor planejamento dos procedimentos cirúrgicos e de

tracionamento ortodôntico, simplificando o tratamento.2,3,4,6,7,8,9,10,13

15

Neste sentido, foi objetivo dessa revisão sistemática avaliar a eficácia diagnostica da

utilização da TCFC no planejamento ortodôntico de casos com caninos impactados utilizando as

ferramentas peculiares de uma revisão sistemática.

16

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Foram consultadas as principais bases de dados eletrônicas: MEDLINE e PubMed,

disponíveis no endereço eletrônico:http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed e http://bvsalud.org/

respectivamente. Utilizou-se os seguintes descritores: cone beam computed tomography,

sensitivity, orthodontics, diagnosis, teeth included, canine impacted. Os descritores foram

usados agrupadamente resultando em sete buscas como mostrado na (tabela 01).

Os artigos encontrados na pesquisa teriam que se enquadrar nos critérios de inclusão e

exclusão (tabela 02) para serem selecionados. Os artigos foram examinados individualmente por

um único examinador, fazendo as leituras dos títulos, resumos e texto na integra.

17

3 RESULTADOS

Ao final da busca eletrônica (tabela 03), foram encontrados 251 artigos somando os

resultados do MEDLINE e PubMed. Para refinar a busca foram utilizados os filtros Publication

dates: 10 years; species: humans e leanguage: english and portuguese, resultando em 196

artigos. Foi feita a leitura de todos os títulos, sendo selecionados 41 artigos para leitura dos

resumos. Excluído as duplicatas restaram 19 artigos para leitura dos resumos, resultando após

isso 12 artigos, que foram lidos completamente e aplicado os critérios de inclusão e exclusão

presentes na (tabela 02), restando apenas 5 artigos. O fluxograma (figura 01) mostra a sequência

sistemática para seleção dos artigos.

No estudo de Alqerban et al6 no grupo A, 40% dos pacientes eram homens e 60%

mulheres.O grupo possuía 39 caninos impactados. No grupo B, 37% dos pacientes eram homens

e 63% mulheres.O grupo era composto por 50 caninos impactados. De acordo com os

examinadores, no grupo A usando TCFC 3D Accuitomo a incidência de reabsorção no incisivo

lateral foi de 53,9% e usando OPG apenas 29,4%. Já no grupo B, usando TCFC Scanora a

incidência de reabsorção no incisivo lateral foi de 50,9% e usando OPG 30,7%. Quanto à

proporção de acordo (p) e índice kappa (k) temos: 1- localização do canino impactado; TCFC

Accuitomo (p=0,79 e k= 0,68), TCFC Scanora (p=0,76 e k=0,63) e OPG (p= 0,56 e k= 0,31), 2-

contato com incisivo lateral; TCFC Accuitomo (p=0,86 e k= 0,31), TCFC Scanora (p=0,92 e

k=0,42) e OPG (p= 0,73e k= 0,18) e 3- Detectar reabsorção do incisivo lateral; TCFC

Accuitomo (p=0,65 e k= 0,24), TCFC Scanora (p=0,63 e k=0,26) e OPG (p= 0,48e k= 0,26).

No estudo de Botticelli et al12

o objetivo foi avaliar se existe alguma diferença na informação

diagnóstica fornecida por imagens convencionais 2D ou por TCFC 3D em indivíduos com

caninos maxilares impactados. O número total de conjuntos de imagens para os 39 caninos foi

de 312. Quanto à posição labiopalatina da coroa houve acordo de 68% (p= 0,001), onde as

imagens 2D indicaram uma posição mais palatina da coroa e as imagens 3D revelaram uma

localização mais vestibular. Quando avaliado a reabsorção radicular de incisivos vizinhos houve

acordo de 82% (p=0,001), onde imagens 2D mostraram menor reabsorção radicular, sendo

18

melhor detectada em imagens 3D. No que diz respeito à estratégia de tratamento a concordância

foi de 70% (p=0,008). As imagens 2D demonstraram uma estratégia de tratamento mais

conservadora, enquanto baseada por uma imagem 3D indicaram uma terapia mais ativa.

Avaliando a dificuldade do caso através das imagens, 46% houve concordância (p<0,05). A

avaliação com base em imagens 2D revelaram uma menor dificuldade, e quando avaliado com

imagens 3D os examinadores apontaram uma maior dificuldade do caso. Analisando a

qualidade da imagem o consenso foi de 51% (p<0,05), sendo as 2D com menos qualidade

comparando com as 3D que apresentou 95% de nível de confiança.

Haney et al5 compararam as diferenças no diagnóstico e planejamento do tratamento de

caninos maxilares impactados entre duas modalidades de imagem. Houve diferença na

localização da cúspide do canino impactado, dependendo do tipo do exame de imagem

utilizado. Considerando a posição labiopalatina houve concordância de 84% entre os sete

examinadores entre os dois métodos de imagens. Em relação ao diagnóstico de reabsorções

radiculares decorrentes dos caninos impactados, o consenso foi de 64% entre os dois métodos.

Na avaliação da reabsorção radicular, a modalidade radiográfica influenciou a resposta (p

<0,0001). Os planos de tratamento ortodôntico resultantes, produzidos apenas pelos quatro

ortodontistas, foram significativamente influenciados pela modalidade radiográfica (p<0,0001).

27% que tiveram um tratamento baseado nas imagens 2D tiveram tratamento modificados

quando os examinadores visualizaram a TCFC. Ao comparar as respostas de 2D com 3D, houve

concordância total no plano de tratamento ortodôntico em apenas 36% dos caninos impactados.

Se o tratamento optasse pela recuperação do dente, o exame de imagem influenciou na seleção

do vetor (P<0,0001). Para as radiografias tradicionais, os meios para a confiança do diagnóstico

e plano de tratamento foram de 8,6 em uma escala de 1 a 10. Para as imagens com TCFC, os

meios para a confiança do diagnóstico e plano de tratamento foram 9,4 e 9,2, respectivamente.

Lai et al14

analisaram o valor diagnóstico das OPG de pacientes com caninos maxilares

impactados por um grupo de ortodontistas treinados e cirurgiões orais, e quantificou a

necessidade subjetiva para imagens 3D adicionais. Quanto à localização labiopalatina do canino

19

maxilar impactado, usando imagens 2D, os examinadores chegaram a um resultado de 26,03%

enquanto com o uso da TCFC40,32%. Para posição palatina, usando imagens 2D chegaram a

49,48% e com TCFC 44,38%. Para a localização lábiopalatina, a probabilidade de acordo (Pr =

0,29). A porcentagem de reabsorção de incisivos laterais usando imagens 2D foi de 13,39% e

usando TCFC 34,72% (Pr=0,93). A TCFC apontou que 65,8% dos dentes acometidos por

reabsorção radicular eram os incisivos laterais superiores. De acordo com o questionário

aplicado as maiores necessidades para TCFC é para localização do canino impactado e para

diagnosticar reabsorções radiculares a dentes adjacentes.

Wriedt et al10

avaliaram no seu estudo se o diagnóstico 3D com TCFC foi superior ao

diagnóstico 2D com OPG em pacientes com Caninos superiores impactados para avaliar sua

posição e a probabilidade de seu alinhamento. No estudo ficou evidenciado que os caninos

impactados foram detectados com mais precisão usando TCFC, 95% vs 60%. Quanto as raízes

dos caninos, 71% foram completamente identificadas no exame 2D e 95% foram identificadas

na imagem 3D. Em mais de um quarto das avaliações o ápice do canino impactado não foi

identificado nas OPG, mas foram nas TCFC. Em 64% dos pacientes houve concordância para a

posição do canino impactado. 54% dos dentes classificados como labiais foram confirmados na

imagem 3D. 78% dos dentes classificados como palatinos foram confirmados no exame 3D

(k=0.39). A reabsorção radicular do incisivo lateral usando TCFC concordou bem (k= 0,63).

20% das OPG não conseguiram identificar reabsorções que estavam presentes. Quase 52% dos

caninos recomendados para extração de acordo com os achados da OPG, foram indicados para o

alinhamento com base nos achados da TCFC. Entretanto, apenas menos de 9% dos dentes

recomendados para o alinhamento de acordo com a OPG, foram recomendados para extração

com base nos achados da TCFC.

20

4 DISCUSSÃO

As radiografias convencionais presentes na documentação ortodôntica ainda são de bastante

valia para a ortodontia e odontologia em geral, porém, está claro que, estas possuem limitações

importantes que comprovadamente influenciam em um correto diagnóstico e plano de

tratamento de dentes impactados. As limitações dizem respeito ao fato dessas imagens serem

2D, ou seja, são imagens planas, onde só é possível mensurar comprimento e largura, não

determinando a profundidade. Além disso, é comum observar sobreposições em radiografias

convencionais, que impossibilitam precisar a localização de estruturas.

4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AMOSTRA

Nos trabalhos que fizeram parte desse estudo, a maioria dos pacientes acometidos com

caninos impactados eram do gênero feminino. No estudo de Alqerban et al6 em um total de 60

pacientes, 37 eram do sexo feminino. Na amostra de Botticelli et al12

dos 27 pacientes, 17 eram

mulheres. Da mesma forma que em Haney et al5 de 18 pacientes, 12 eram mulheres. No

trabalho de Lai et al13

de 60 pacientes, 42 eram do gênero feminino. Wriedt et al10

não

especificou o sexo dos 21 pacientes do seu trabalho. Corroborando com essa maior prevalência

no gênero feminino, Walker et al15

no seu estudo mostram que 78,9% dos pacientes eram

mulheres. Bjerkin et al16

em uma amostra de 80 pacientes também com canino impactados, 49

eram do sexo feminino. Almuhtaseb et al17

revelou que dos 46 pacientes, 63% eram do gênero

feminino.

4.2 POSIÇÃO LABIOPALATINA DOS CANINOS IMPACTADOS

A correta posição labiopalatina que se encontra o canino impactado é de extrema

importância para um correto diagnóstico e plano de tratamento. Ambas as posições são

possíveis de serem diagnosticadas em imagens 2D e 3D. Nos estudos de Haney et al5, Alqerban

et al6, Botticelli et al

12, Lai et al

13 e Wriedt et al

10 com os resultados demonstrados foi possível

21

observar que a TCFC é o melhor método para localizar a posição labiopalatina de caninos

impactados, principalmente quando os mesmos se encontram por vestibular. Além disso, esses

estudos mostraram que quando utilizada imagens 2D essas são mais eficazes em diagnosticarem

caninos impactados por palatino.

Kapila et al11

comparando a TCFC com a OPG, concluiu que a TCFC fornece mais

informação e precisão quanto a localização de dentes impactados e suas relações com as

estruturas adjacentes. Rech et al2 no seu estudo confirmou que a TCFC é o melhor método para

localização dos caninos impactados, além de fornecer uma melhor visualização da anatomia e

das estruturas adjacentes. Rech et al2 revelaram que as OPG apresentam uma distorção de 20%

da anatomia real. No seu trabalho apenas 66,2% das OPG foram consideradas aceitáveis para

realizar diagnóstico e 33% foram consideradas inaceitáveis para avaliação.

4.3 REABSORÇÃO RADICULAR

É comum em casos de dentes impactados a reabsorção radicular de dentes adjacentes. A

detecção prematura dessas reabsorções é essencial para um bom prognóstico. Os estudos de

Haney et al5, Alqerban et al

6, Botticelli et al

12, Lai et al

13 e Wriedt et al

10 mostram que os

caninos impactados provocam em alguns casos reabsorção radicular de dentes adjacentes. Todos

mencionaram que os dentes mais acometidos pela reabsorção são os incisivos laterais. Nos

estudos supracitados ficou evidente que o tipo de exame de imagem influencia diretamente nos

resultados encontrados. As imagens 2D, indicaram menor reabsorção radicular provocada por

caninos impactados, sendo melhor detectada em imagens 3D proporcionadas pela TCFC, que se

mostrou um método mais sensível para esse tipo de diagnóstico. Quando a reabsorção é leve as

imagens 2D não as identificam, passando reabsorções despercebidas, e muitas vezes conferindo

um diagnóstico falso negativo.

Walker et al15

e Almuhtaseb et al17

confirmam que os incisivos laterais são os mais

acometidos pela reabsorção causada por caninos impactados. Walker et al15

revelaram que dos

dentes que sofreram reabsorção 66,7% eram incisivos laterais. Corroborando com os estudos

22

dessa revisão sistemática Kapila et al11

, Garib et al14

, Rech et al2 e Jawad et al

18 ressaltaram a

TCFC como o melhor método para avaliar a reabsorção dos dentes adjacentes provocada por

caninos impactados. Garib et al14

expôs que a TCFC é capaz de detectar as reabsorções,

inclusive quando a mesma é por vestibular ou palatina. As radiografias convencionais se tornam

limitadas devido às sobreposições. Confirmando, Jawad et al18

mostraram em seu estudo que em

19 casos de reabsorção 63% foram diagnosticados com TCFC.

4.4 TRATAMENTO

Existem opções diferentes de tratamento para caninos impactados, e de acordo com os

estudos de Alqerban et al6,Haney et al

5, Botticelli et al

12 e Wriedt et al

10 a escolha do tratamento

é influenciada de acordo com o tipo de exame de imagens. Muitos dos tratamentos elaborados a

partir de imagens 2D são modificados após analise usando TCFC, que conferem uma imagem

com maior riqueza de detalhes e com opções de cortes axiais, coronais e sagitais. Vários caninos

impactados indicados para extração com base em imagens 2D tiveram seus tratamentos

modificados com imagens 3D, optando pelo alinhamento ortodôntico por exemplo. Além disso,

o tipo de imagem radiológica influencia na direção dos vetores do tratamento ortodôntico.

Comprovando Kapila et al11

exibiram que a TCFC apresenta uma confiança muito maior no

diagnóstico e planejamento do tratamento que as radiografias convencionais, onde planos de

tratamento de caninos impactados derivados de imagens 2D, foram modificados em mais de um

quarto quando o ortodontista visualizou a TCFC. A TCFC, por exemplo, fornece informações

mais precisas para o planejamento do acesso cirúrgico, escolha do melhor caminho e vetor de

extrusão. Garib et al14

notaram que a TCFC pode mudar o planejamento em 30% dos casos.

Bjerkin et al16

conferiram que os planos de tratamento de 43,7% dos casos foram alterados com

base na investigação com imagens 3D.

Com o passar dos anos ficou claro a limitação das radiografias convencionais para identificar

a localização dos dentes impactados e para diagnosticar reabsorções radiculares em dentes

adjacentes, comumente observadas nesse tipo de situação. Isso se deve, principalmente, as

23

características físicas das radiografias convencionais, que geralmente apresentam sobreposições

de estruturas devido a imagem ser 2D, gerando consequências no tipo de tratamento e no tempo

de duração.

A TCFC é extremamente benéfica e recomendada nesse tipo de situação. A TCFC apresenta

uma imagem de maior qualidade e rica em detalhes, que permite identificar à localização dos

dentes impactados, além de apresentar maior detecção de reabsorções radiculares associadas,

inclusive por vestibular e palatina. Por ser uma imagem 3D, permite visualização em secções

multiplanares nos planos sagital, axial e coronal, proporcionando um melhor diagnóstico e um

plano de tratamento mais adequado, facilitando a definição da necessidade de extrações e o

correto direcionamento das forças de trações para movimentação do dente impactado.

24

5 CONCLUSÃO

A TCFC é o melhor exame para identificar a exata localização de caninos impactados e

detectar reabsorções radiculares que geralmente acometem os dentes adjacentes. O tipo de

exame de imagem influencia diretamente no plano de tratamento ortodôntico.

25

REFERÊNCIAS

1. Castro IO, Estrela C,Valladares-neto J. Orthodontic treatment plan changed by 3D

images. Dental Press J Orthod. 2011;16:75-80.

2. Rech AS, Tóe KPD, Claus J, Junior BP, FReitas MPM, Thiesen G. Use of cone beam

computed tomoghaphy in dental diagnosis. Full Dent. Sci. 2015;6:261-275.

3. Garib DG, Calil LR, Leal CR, Janson G. Is there aconsensus for CBCT use in

Orthodontics?.Dental Press J Orthod.2014; 19: 136-49.

4. Makdissi J. Cone beam CT in orthodontics: The current picture. IntOrthod. 2013;11:1-

20.

5. Haney E, Gansky SA, Lee JS, Johnson E., Maki K, Miller AJ, Huangg JC.

Comparative analysis of traditional radiographsand cone-beam computed

tomographyvolumetric images in the diagnosis and treatment planning of maxillary impacted

canines. Am J OrthodDentofacialOrthop. 2010;137:590-597.

6. Alqerban A, Jacobs R, Fieuws S, Willems G. Comparison of two cone beam computed

tomographic systems versus panoramic imaging for localization of impacted maxillary canines

and detection of root resorption. Eur J Orthod. 2011;33:93–102.

7. Guerrero ME, Shahbazian M, Bekkering GE, Nackaerts O, Jacobs R, Horner K. The

diagnostic efficacy of cone beam CT for impacted teeth and associated features: a systematic

review. J Oral Rehabil. 2011;38:208–216.

8. Oberoi S, Knueppel S. Three-dimensional assessment of impacted canines and root

resorption using cone beam computed tomography. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral

Radiol. 2012;113:260-267.

9. Rossini G, Cavallini C, Cassetta M, Galluccio G, Barbato E. Localization of impacted

maxillary canines using cone beam computed tomography. Review of the literature. Ann

Stomatol. 2012;3:14-18.

10. Wriedt S, Jaklin J, Al-nawas B, Wehrbein H. Impacted upper canines: examination and

treatment proposal based on 3D versus 2D diagnosis. J OrofacOrthop. 2012;73:28-40.

26

11. Kapila S, Conley RS, Harrell JrWE. The current status of cone beam computed

tomography imaging in orthodontics. DentomaxillofacRadiol. 2011;40:24–34.

12. Botticelli S, Verna C, Cattaneo PM, Heidmann J, Melsen B. Two- versus three-

dimensional imaging in subjects with unerupted maxillary canines.Eur J Orthod. 2011;33:344–

349.

13. Lai CS, Suter VGA, Katsaros C, Bornstein MM. Localization of impacted maxillary

canines and root resorption of neighbouring teeth: a study assessing the diagnostic value of

panoramic radiographs in two groups of observers. Eur J Orthod. 2014;36:450–456.

14. Garib DG, Raymundo Jr R, Raymundo MV, Raymundo DV, Ferreira SN. Tomografia

computadorizada de feixe cônico(Cone beam): entendendo este novo método de diagnóstico por

imagem com promissora aplicabilidade na Ortodontia. R Dental Press OrtodonOrtop Facial.

2007;12:139-156.

15. Walker L, Enciso R, Mah J. Three-dimensional localization of maxillary canines with

cone-beam computed tomography. Am J OrthodDentofacialOrthop. 2005;128:418–423.

16. Bjerklin K, Ericson S. How a computerized tomography examination changed the

treatment plans of 80 children with retained and ectopically positioned maxillary canines. Angle

Orthod. 2006;76:43-51.

17. Almuhtaseb E, Mao J, Mahony D, Bader R, Zhang Z. Three-dimensional Localization

of Impacted Canines and Root Resorption Assessment Using Cone Beam Computed

Tomography. J HuazhongUnivSci Technol. 2014;34:425-430.

18. Jawad Z, Carmichael F, HoughtoN, Bates C. A review of cone beam computed

tomography for the diagnosis of root resorption associated with impacted canines, introducing

an innovative root resorption scale. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral RadiolEndod.

2016;122:765–771.

27

ANEXOS

28

ANEXOS

Tabela 01: Descritores.

MEDLINE:

Cone beam computed tomography and sensitivity and orthodontics.

Cone beam computed tomography and orthodontics and teeth impacted and diagnosis.

Cone beam computed tomography and orthodontics and canine impacted.

Cone beam computed tomography and orthodontics and Teeth included.

PubMed:

Cone beam computed tomography and orthodontics and Teeth included.

Cone beam computed tomography and orthodontics and canine impacted.

Cone beam computed tomography and orthodontics and teeth impacted and diagnosis.

Tabela 02: Critérios de inclusão e exclusão.

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:

1- Artigos que mostram o uso da TCFC na ortodontia, no diagnóstico e planejamento de

dentes impactados.

2- Artigos escritos em português e inglês.

3- Artigos publicados entre os anos de 2006 a 2016.

4- Estudos clínicos e revisões de literatura.

5- Estudos realizados em seres humanos.

CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO:

1- Artigos que não utilizaram a TCFC.

2- Artigos que abordavam os terceiros molares (elementos 18,28,38 e 48) como os dentes

impactados do estudo.

3- Artigos que abordavam dentes supranumerários.

4- Relatos de casos clínicos.

5- Estudo que não comparavam os métodos de exame por imagem: TCFC (3D) e as

radiografias convencionais (2D).

29

Tabela 03 - Estratégia de busca MEDLINE E PubMed

Busca Descritores N° de resultados

MEDLINE

1ª Busca Cone beam computed tomography

and sensitivity and orthodontics

7

2ª Busca Cone beam computed tomography

and orthodontics and teeth impacted

and diagnosis.

13

3ª Busca Cone beam computed tomography

and orthodontics and canine impacted

14

4ª Busca Cone beam computed tomography

and orthodontics and Teeth included

9

Total 43

PubMed

1ª Busca Cone beam computed tomography

and orthodontics and Teeth included

72

2ª Busca Cone beam computed tomography

and orthodontics and canine impacted

46

3ª Busca Cone beam computed tomography

and orthodontics and teeth impacted

and diagnosis

90

Total 208

30

Título Autor/ Ano Amostra Metodologia Conclusão

Comparison of two cone beam

computed tomographic systems

versus panoramic imaging for

localization of impacted maxillary

canines and detection of root

resorption.

Alqerban

et al.

2011

60 Pacientes.

37 Mulheres e 23 Homens.

89 Caninos maxilares impactados

Para cada caso, foram obtidos dois conjuntos de informações

radiográficas. A amostra do estudo foi dividida em dois

grupos: Grupo A ( n = 30) incluíram aqueles para os quais se

dispunha de uma OPG e TCFC obtidas com um 3D

Accuitomo-XYZ SliceViewTomograph®. E o grupo B ( n =

30) que tinha uma OPG e TCFC obtida com um Scanora ®.

As imagens OPG e TCFC foram posteriormente analisadas

por 11 examinadores.

TCFC é mais sensível do que a

radiografia convencional (2D) para

localização canina e identificação da

reabsorção radicular de dentes

adjacentes. Usar a TCFC evita o

paciente a exposição desnecessária a

radiação.

Two- versus three-dimensional

imaging in subjects with unerupted

maxillary canines

Botticelli

et al.

2011

27 pacientes.

17 Mulheres e 10 homens.

39 caninos maxilares impactados.

Para cada canino, foram obtidos dois conjuntos de imagens

digitais diferentes: (1) imagens 2D disponíveis com diferentes

projeções e (2) um conjunto de imagens 3D obtido com TCFC

scanner NewTom 3G. Ambos os conjuntos de imagens foram

submetidos, aleatoriamente, a oito dentistas. Utilizou-se um

questionário para avaliar a posição do canino, a presença de

reabsorção radicular, a dificuldade do caso, opções de escolha

de tratamento e a qualidade das imagens.

A maior precisão na localização dos

caninos e a melhor estimativa das

condições espaciais na arcada foram

obtidas com TCFC. Houve

diferençano diagnóstico e no

planejamento do tratamento entre

imagens 2D e 3D.

Comparative analysis of traditional

radiographsand cone-beam

computed tomography volumetric

images in the diagnosis and

treatment planning of maxillary

impacted canines.

Haney et

al. 2010

18 pacientes.

12 mulheres e 6 homens

25 caninos maxilares impactados.

Foram formados dois conjuntos para cada paciente: O 1°

imagens bidimensionais (2D) tradicionais. O 2° conjunto

compreende imagens tridimensional (3D) obtidas a partir de

uma TCFC. Sete professores preencheram um questionário

para cada canino impactado e modalidade radiográfica

diagnóstica (2D e 3D).

Estes resultados mostraram que

imagens 2D e 3D de caninos maxilares

impactados podem produzir diferentes

diagnósticos e planos de tratamento.

Imagens da TCFC fornecem melhores

informações para um melhor

diagnóstico.

Localization of impacted maxillary

canines and root resorption

of neighbouring teeth: a study

assessing the diagnostic value of

panoramic radiographs in two

groups of observers

Lai et al.

2013

60 pacientes.

18 homens e 42 mulheres.

72 caninos impactados.

O estudo possui 60 pacientes com imagens OPG (2D) e TCFC

Accuitomo XYZ SliceView Tomógrafo Os dados de um

questionário padronizado foram comparados entre um grupo

de ortodontistas e cirurgiões orais para avaliar possíveis

correlações e diferenças. Foi analisada a necessidade e as

razões para a realização de novas imagens em 3D para ambos

os grupos.

Ortodontistas e cirurgiões orais

diferem um pouco quanto ao uso da

TCFC, os cirurgiõesforam mais

propensos a usar a TCFC. A TCFC é

mais justificada e importante no

diagnóstico da posição lábio palatina

dos caninos impactados.

Impacted upper canines:

examination and treatment proposal

based on 3D versus 2D diagnosis.

Wriedtet

al. 2012

21 pacientes.

29 caninos maxilares impactados.

26 dentistas de diversasespecialidades classificaram diferentes

parâmetros, como a posição canina e sua probabilidade de

alinhamento, e sua relação com e reabsorção de dentes

adjacentes. As radiografias 2D e os modelos de estudo foram

classificados; posteriormente, imagens obtidas com um 3D

Accuitomo e moldes foram avaliados. O nível real de

deslocamento foi definido por dois examinadores treinados e

rotulado como o achado principal.

TCFC 3D é melhor que as radiografias

convencionais 2D em casos de caninos

impactados, pois elas identificam

melhor dilacerações, reabsorção

radicular de dentes adjacentes,

proporciona posição mais precisa,

inclusive lábio palatina, além de mudar

a terapia indicada.

Tabela 04 - Descrição dos estudos

31

Figura 01.

43

Artigos

208

Artigos

251

Artigos 196 Artigos

Filtros: Publicações de 2006

até 2016, estudos em

humanos e escritos em

português ou inglês.

41 Artigos

Leitura dos Títulos

19 Artigos

Excluindo

duplicatas

12 Artigos

Leitura dos

Resumos

5 Artigos

selecionados

Leitura completa dos artigos e

aplicação de todos os critérios de

inclusão e exclusão

Figura 1. O fluxogramamostrando esquematicamente toda estratégia de busca. Foram utilizadas duas bases de dados eletrônicas

(PubMed e MEDLINE) para a pesquisa. Agrupando os descritores estabelecidos o resultado total das buscas foram 251 artigos. Após

aplicado todos os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 5 artigos para essa revisão sistemática.

32

NORMAS DE PUBLICAÇÃO

Instruções aos Autores

Instruções para envio de material online

Atualmente, os artigos devem ser submetidos online, acessando-se o sistema ScholarOne:

http://mc04.manuscriptcentral.com/rb-scielo.

O sistema de submissão online irá solicitar:

1. Tipo de manuscrito: Original Article (Artigo Original), ReviewArticle (Artigo de Revisão),

PictorialEssay (Ensaio Iconográfico), SpecialArticle (Artigo Especial), News in Radiology

(Novidade em Radiologia), Lettertothe Editor (Carta ao Editor) ou Book Review (Revisão de

Livro).

2. Título com até 30 palavras.

3. Título resumido com, no máximo, 60 caracteres, para constar no topo das páginas na versão

impressa.

4. Resumo e abstract (que deve ser enviado como arquivo anexo).

5. Unitermos (keywords).

6. Relação do autor correspondente, do autor principal e dos coautores, além de suas respectivas

titulações.

7. Número de figuras, tabelas e palavras contidas no artigo.

8. Inserção do MainDocument (Documento Principal).

9. Inserção de Figure (Figura) ou Image (Imagem), com a legenda sendo inserida após ser feito

o upload de cada arquivo.

10. Inserção de Table (Tabela).

11. Inserção de Title Page (Página de Título).

12. Inserção de Supplemental File Not for Review (Arquivo Suplementar não usado para

Revisão) quando o artigo já tiver passado por, pelo menos, uma revisão. Este arquivo é usado

para apontar onde as modificações foram feitas, a fim de facilitar o trabalho dos revisores

quando compararem a velha e a nova versão do artigo.

13. Apenas após a aprovação do artigo, imprimir o termo Copyright (Cessão de Direitos

Autorais) enviado junto com a carta de aprovação, que deverá ser assinado por todos os autores

e encaminhado por e-mail ([email protected]) ou pelos Correios para a Secretaria

Editorial da revista.

14. Somente depois da aprovação do artigo, imprimir o termo de Divulgação de Potencial

Conflito de Interesses pelo Autor enviado junto com a carta de aprovação, que deverá ser

assinado apenas pelo autor correspondente e encaminhado por e-mail

([email protected]) ou pelos Correios para a Secretaria Editorial da revista.

33

Endereço para correspondência: Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem -

Secretaria Editorial da Radiologia Brasileira. Avenida Paulista, 37, 7º andar, conjunto 71. São

Paulo, SP, 01311-902.

Escopo e política

A revista Radiologia Brasileira (ISSN 0100-3984), publicada bimestralmente, é o órgão oficial

de divulgação científica do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem e

destina-se à publicação de trabalhos científicos de interesse nas áreas de Radiologia, Medicina

Nuclear, Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética. Radiologia

Brasileira aceita para publicação trabalhos de colaboradores nacionais e estrangeiros. Os

manuscritos encaminhados à Radiologia Brasileira e aceitos para publicação tornam-se

propriedade do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. A reprodução, no

todo ou em parte, de artigos publicados na Radiologia Brasileira somente poderá ser feita com

prévia autorização do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

Nota sobre Autoria: Com exceção de trabalhos considerados de excepcional complexidade ou

multicêntricos, a revista considera 8 o número máximo aceitável de autores para Artigos

Originais, 6 para Artigos de Revisão e Ensaios Iconográficos e 5 para Cartas ao Editor e

Novidades em Radiologia.

Os materiais submetidos para publicação devem ser inéditos e não devem estar sendo analisados

com fins de publicação em nenhum outro periódico. Os artigos escritos em português devem

obedecer à ortografia oficial. Quando originários de instituições estrangeiras, poderão ser

publicados em inglês.

O artigo submetido para apreciação é encaminhado aos editores, que fazem uma revisão inicial

quanto aos padrões mínimos de exigência da revista Radiologia Brasileira e ao atendimento de

todas as normas requeridas para envio dos originais. A seguir, remetem o artigo a dois revisores

especialistas na área pertinente, selecionados do Conselho Editorial e/ou do Corpo de Revisores

da revista. Os revisores são sempre de Instituições diferentes da Instituição de origem do artigo

e são "cegos" quanto à identidade dos autores e local de origem do trabalho. As opiniões

expressas nos artigos, inclusive as alterações feitas pelos editores, são de responsabilidade única

dos autores.

Tipos de artigos publicados

A revista Radiologia Brasileira classifica os artigos de acordo com as especificações a seguir,

agrupando-os dentro das seções de cada subespecialidade.

Artigos Originais: Novas informações de interesse ao diagnóstico clínico ou relacionadas a

pesquisa experimental ou laboratorial. O manuscrito deve ter no máximo 3.000 palavras

(incluindo-se tabelas e quadros e excluindo-se as referências). A soma de tabelas e figuras não

deve ultrapassar o total de 8. Nas figuras compostas por duas ou mais imagens (A, B, C,...),

cada imagem é contada como uma figura. Incluir no máximo 30 referências. O número de

autores deve se limitar a 8.

Artigos de Revisão: Solicitados pelos Editores a especialistas da área. São artigos de síntese de

assuntos bem estabelecidos, com análise crítica da bibliografia consultada e conclusões. Podem

ter até 4.000 palavras (incluindo-se tabelas e quadros e excluindo-se as referências), 12 figuras,

4 tabelas e 50 referências. Nas figuras compostas por duas ou mais imagens (A, B, C,...), cada

imagem é contada como uma figura. O número de autores deve se limitar a 6.

34

Ensaios Iconográficos: Solicitados pelos Editores a especialistas da área. Trabalhos cujo

objetivo maior é a demonstração por imagens dos tópicos apresentados. O texto (até 1.200

palavras) e as referências (máximo 10) devem ser sumários. O total de figuras não deve

ultrapassar 20. Nas figuras compostas por duas ou mais imagens (A, B, C,...), cada imagem é

contada como uma figura. O número de autores deve se limitar a 6.

Relatos de Casos: A revista Radiologia Brasileira não aceita relatos de casos desde 1 de

dezembro de 2014.

Cartas ao Editor: Críticas a matérias publicadas, de maneira construtiva, objetiva e educativa,

consultas a situações diagnósticas. As discussões de assuntos específicos da radiologia serão

publicadas a critério dos Editores. As cartas devem ser breves (máximo de 500 palavras). Como

Carta ao Editor pode ser enviada, também, breve discussão de um caso clínico com

características de imagem singulares, de interesse para a comunidade científica. Pode conter no

máximo 500 palavras, 8 referências e 4 imagens (preferentemente apresentadas como figura

única). O número de autores deve se limitar a 5.

Editorial: Poderá ser escrito por qualquer profissional convidado pelos Editores. Os assuntos de

caráter político deverão ser aprovados pelo Conselho Editorial.

Novidades em Radiologia: Breve descrição de uma técnica ou procedimento específico,

modificação de uma técnica, ou novo equipamento de interesse para radiologistas. Pode conter

no máximo 500 palavras, 8 referências e 4 imagens. O número de autores deve se limitar a 5.

Orientações gerais para preparo de artigos científicos

As recomendações a seguir são baseadas em "Recommendations for theconduct, reporting,

editingandpublicationofscholarlywork in medical journals (ICMJE recommendations)",

estabelecidas pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (Grupo Vancouver) e

disponíveis em: www.icmje.org/icmje-recommendations.pdf. Mesmo preparados com base

nessas recomendações, os artigos serão editados em conformidade com o estilo da revista.

Os manuscritos devem ser digitados em espaço duplo (todas as páginas), com margens de pelo

menos 3 cm e fonte Times New Roman 11 pontos contendo as seguintes partes: a) página de

títulos; b) resumos e unitermos; c) texto e agradecimentos; d) referências.

a) Página de Títulos

Esta página deve conter: título do artigo em português, título do artigo em inglês, nomes

completos (por extenso e na forma abreviada) dos autores, a graduação maior, a atividade

acadêmica atual principal e a Instituição a que pertence cada autor, seus endereços completos,

informações de patrocínio e/ou outras contribuições. Deve-se citar a Instituição onde o trabalho

foi realizado. O autor correspondente deverá ser claramente identificado, e o seu endereço

completo, número de telefone, fax e e-mail devem ser fornecidos. Incluir um título resumido do

artigo (máximo de 60 caracteres, inclusive espaços) para constar no topo das páginas do artigo.

b) Resumos e Unitermos

Resumos estruturados (em português e inglês) com no máximo 200 palavras devem ser

incluídos em cada manuscrito de Artigo Original. Os resumos devem conter os itens: Objetivo:

Descreva a hipótese testada ou procedimentos avaliados. Materiais e Métodos: Descreva

brevemente o que foi feito e os materiais utilizados, inclusive o número de pacientes, os

35

métodos utilizados para a avaliação dos dados e para evitar o viés. Resultados: Cite os achados

do estudo, inclusive indicadores de significância estatística. Números reais e porcentagens

devem ser incluídos. Conclusão: A(s) conclusão(ões) baseada(s) nos achados deve(m) ser

resumida(s) em uma ou duas sentenças. Devem ser listados, abaixo dos resumos, três a seis

unitermos e respectivos keywords, preferentemente de acordo com os Descritores em Ciências

da Saúde (DeCS) ou com o Medical SubjectHeadings (MeSH) da National Library of Medicine

(http://www.nlm.nih.gov).

Resumos com no máximo 60 palavras devem ser incluídos em manuscritos de Novidades em

Radiologia e não devem ser divididos em itens.

Para Artigos de Revisão ou trabalhos similares, resumos de 100 a 200 palavras devem sintetizar

o conteúdo do artigo, que não deve ser dividido em itens. Listar três a seis unitermos/keywords.

Referências não devem ser citadas nos resumos dos trabalhos.

c) Texto

Os Artigos Originais devem ser divididos em seções, com os itens: Introdução, Materiais e

Métodos, Resultados, Discussão.

Introdução: Descreva brevemente o objetivo da investigação e explique a sua importância.

Materiais e Métodos: Descreva o plano de pesquisa, os materiais (ou pacientes) e os métodos

utilizados, nesta ordem. Explique em detalhes como a doença foi confirmada e como a

subjetividade das observações foi controlada. Para garantir o anonimato no processo de revisão,

o nome da Instituição onde o trabalho foi realizado e os nomes dos autores ou suas iniciais não

devem ser mencionados.

Resultados: Apresente os resultados em sequência lógica e clara. Se forem utilizadas tabelas,

não duplique os dados tabulares no texto, mas descreva as tendências e pontos importantes.

Discussão: Descreva as limitações do plano de pesquisa, materiais (ou pacientes) e métodos,

considerando o objetivo e os resultados do estudo. Quando os resultados forem diferentes de

resultados obtidos em estudos anteriores, justifique a discrepância.

Conclusão(ões): Quando for o caso, descreva-as em sentenças resumidas.

d) Referências

As referências devem ser numeradas, consecutivamente, na ordem que aparecem no texto e

formatadas segundo as diretrizes do InternationalCommitteeof Medical JournalEditors,

publicadas em "Recommendations for theconduct, reporting,

editingandpublicationofscholarlywork in medical journals (ICMJE recommendations)",

atualizadas em 2013 e disponíveis no endereço: www.icmje.org/icmje-recommendations.pdf.

As abreviaturas utilizadas para os periódicos citados nas referências devem seguir o padrão do

PubMed.

Artigo de periódico

1. Glazebrook KN, Magut MJ, Reynolds C. Angiosarcoma of the breast. AJR Am J Roentgenol.

2008;190:533-8.

Nota: Quando mais de três autores forem listados, citar os três primeiros, seguidos da expressão

et al.

36

Livro

1. Web RW, Müller NL, Naidich D. High-resolution CT of the lung. 3rd ed. Philadelphia:

Lippincott Williams & Wilkins; 2002.

Capítulo de livro

1. Stoller D. MRI of the knee. In: Edelman R, Hesselink JR, Zlatkin M, editors. Clinical

magnetic resonance imaging. 2nd ed. Philadelphia: WB Saunders, 1997; p. 1917-72.

Homepages/Endereços Eletrônicos

1. Cancer-Pain.org [homepage onthe Internet]. New York: Association of Cancer Online

Resources, Inc.; c2000-01 [updated 2002 May 16; cited 2002 Jul 9]. Availablefrom:

http://www.cancer-pain.org/.

Resumos apresentados em Congressos e publicados em periódicos

1. Andrade CS, Amaral RP, Brito MC, et al. Conhecendo as leucodistrofias [resumo]. In:

XXXVI Congresso Brasileiro de Radiologia; 2007 Out 11-13; Salvador, BA. São Paulo:

Colégio Brasileiro de Radiologia; 2007. p. 41. (Radiologia Brasileira; vol. 40, supl. 1).

Nota: Uma lista completa de exemplos de citações bibliográficas está disponível na Internet, no

endereço: www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK7256/.

Referências que sejam resumos, editoriais e cartas devem ser registrados como tal. É

responsabilidade do(s) autor(es) garantir que todas as referências sejam listadas com precisão.

Dados não publicados e comunicações pessoais não devem ser incluídos na lista de referências,

mas podem ser citados no texto entre parênteses: (Smith DJ, comunicação pessoal), (Brown AC,

dados não publicados). Estes dados incluem trabalhos submetidos, mas ainda não aceitos para

publicação.

e) Tabelas

Cada tabela deve ser digitada em espaço duplo, em fonte 11, sem linhas verticais ou horizontais.

Cada tabela deve ter um breve título descritivo. As tabelas não deverão ter mais que uma página

e deverão apresentar pelo menos quatro linhas e duas colunas de dados. As tabelas devem ser

numeradas em algarismos arábicos, na ordem que são citadas no texto. As abreviaturas e

explicações devem ser identificadas em notas embaixo de cada tabela e não no título, e

identificadas pelas seguintes letras e sequência: (a), (b), (c), (d), (e),.... As tabelas devem ser

autoexplicativas e não duplicar dados apresentados no texto ou nas figuras. A precisão de todos

os cálculos aritméticos (porcentagens, totais, diferenças) deverá ser verificada e os dados

tabulares deverão coincidir com os dados apresentados no texto.

f) Figuras e Legendas

Cada figura será enviada no sistema em separado. Todas as figuras devem ter legendas. É

essencial que a legenda descreva todas as características constantes de uma figura. As figuras

devem ser limitadas às necessidades para mostrar as características essenciais descritas no

manuscrito. É preferível que cada figura apresente apenas a(s) área(s) de interesse, com

suficiente área ao redor para fins de orientação. É essencial indicar todas as características

descritas na legenda, utilizando-se identificadores diferentes para cada característica (não se

deve utilizar triângulos equiláteros como setas). Os identificadores devem ser aplicados

37

diretamente sobre a figura, encostados às lesões (ou estruturas) que se quer evidenciar. Nas

figuras compostas por duas ou mais imagens (A, B, C,...), cada imagem é contada como uma

figura.

Figuras em cores somente serão assim publicadas se os Editores concluírem que as cores são

essenciais para transmitir a mensagem dessas figuras. As imagens de fotografias devem vir em

arquivos jpg, gif ou tiff, com resolução de 300 dpi para o tamanho aproximado de 9 × 12 cm.

g) Unidades e Abreviaturas

As medidas de radiação e valores laboratoriais devem ser baseados nas Unidades do Sistema

Internacional (International System Units in RadiationProtectionandMeasurements, NCRP

Report no. 28, August 1985).

Abreviaturas e siglas devem ser evitadas e, preferentemente, não devem ser incluídas no título

do artigo e no resumo. Quando citadas no texto, devem ser descritas por extenso na primeira

menção e seguidas pela abreviatura ou sigla entre parênteses.

h) Informações Gerais

A Revista não aceita material editorial com objetivos comerciais.

Conflito de interesses: Devem ser mencionadas as situações que poderiam influenciar de forma

inadequada o desenvolvimento ou as conclusões do trabalho. Entre estas situações, a

participação societária nas empresas produtoras das drogas ou equipamentos citados ou

utilizados no trabalho, assim como em relação aos concorrentes. São também consideradas

fontes de conflito auxílios recebidos, relações de subordinação no trabalho, consultorias, etc.

Comitê de Ética em Pesquisa: Trabalhos que relatem resultados realizados em seres humanos

devem vir acompanhados de autorização do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição.

Termo de consentimento livre e informado: Artigos que tratem de pesquisa clínica com seres

humanos devem incluir a declaração de que os participantes assinaram o Termo de

Consentimento Livre e Informado.

Registro de ensaios clínicos: A partir de agosto de 2007, os periódicos indexados nas bases de

dados Lilacs e SciELO deverão exigir que os ensaios controlados aleatórios

(randomizedcontroledtrials) e ensaios clínicos (clinicaltrials) submetidos para publicação

tenham o registro em uma base de dados de Ensaios Clínicos. Essa decisão é decorrente da

orientação da Plataforma Internacional para Registros de Ensaios Clínicos (ICTRP) da

Organização Mundial da Saúde (OMS), do InternationalCommitteeof Medical JournalEditors

(ICMJE). As instruções para o registro estão disponível no endereço eletrônico do ICMJE

(http://www.icmje.org/clin_trialup.htm) e o registro poderá ser feito na base de dados de

Ensaios Clínicos da National Library of Medicine, disponível em: http://clinicaltrials.gov/ct/gui

Agradecimentos: Devem ser mencionados colaborações de pessoas, instituições ou

agradecimentos por apoio financeiro e auxílios técnicos que mereçam reconhecimento, mas não

justificam a sua inclusão entre os autores.