UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE …2017... · planejamento ortodÔntico de dentes...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
LUCAS LUCENA LEIROS
UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NO
PLANEJAMENTO ORTODÔNTICO DE DENTES IMPACTADOS: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA.
NATAL/RN
2017
LUCAS LUCENA LEIROS
UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NO
PLANEJAMENTO ORTODÔNTICO DE DENTES IMPACTADOS: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA
Trabalho de Conclusão de Curso como parte
integrante dos requisitos para obtenção do
título de bacharel em Odontologia pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN).
Orientador: Profª. Drª. Ana Miryam Costa de
Medeiros
Natal/RN
2017
Catalogação na Fonte. UFRN/ Departamento de Odontologia
Biblioteca Setorial de Odontologia “Profº Alberto Moreira Campos”.
Leiros, Lucas Lucena
Utilização da tomografia computadorizada de feixe cônico no planejamento
ortodôntico de dentes impactados: uma revisão sistemática / Lucas Lucena Leiros. –
Natal, RN, 2017.
36 f.
Orientador: Ana Miryam Costa de Medeiros
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) – Universidade
Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de
Odontologia.
1. Tomografia computadorizada de feixe cônico – Monografia. 2. Ortodontia.–
Monografia. 3. Dente incluso – Monografia. 4. Diagnóstico – Monografia. I.
Medeiros, Ana Miryam Costa de. I. Título.
RN/UF/BSO Black D622
LUCAS LUCENA LEIROS
UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NO
PLANEJAMENTO ORTODÔNTICO DE DENTES IMPACTADOS: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN) realizado na área imaginologia como
requisito para obtenção do título de bacharel
em Odontologia.
Aprovado em: _____ / _____ / _____
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Profª. Drª. Ana Miryam Costa de Medeiros
Orientador
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
________________________________________
Profª. Drª. Patricia Teixeira de Oliveira
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
________________________________________
Prof. Dr. Antonio De Lisboa Lopes Costa
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, sou grato a Deus pelo dom da vida e por me guiar em minhas escolhas.
Agradeço aos meus pais, Eduardo e Mêrian, que são minha fonte de inspiração profissional e que me
deram o suporte e as ferramentas necessárias para que eu chegasse até aqui. Obrigado a minha
irmãzinha Catarina por sempre me dispor seu notebook quando precisei, mesmo se prejudicando nos
trabalhos da escola. Gratidão a minha família por todo o amor e incentivo e, em especial, aos meus
padrinhos Ivelise e Bob, que sempre me abriram as portas para que eu imprimisse incontáveis
trabalhos, e a minha amada vó Ida, que está prestes a realizar o sonho de ver seu neto (preferido)
formado.
Agradeço também a minha namorada, hoje noiva e futura esposa, que sempre depositou uma
enorme confiança em mim, me motivando para que eu não desistisse dos meus objetivos. Obrigado
Evelyn, por cada palavra de apoio, por cada auxílio e pela compressão nas minhas renuncias. Você
sempre será um pilar essencial na minha vida. Estendo meu agradecimento a toda sua família,
principalmente a sua mãe que sempre me tratou como um filho.
Agradeço a todos os meus amigos que sempre se fizeram presentes, principalmente aos da
universidade. Obrigado Eugênio, por ter sido meu primeiro amigo do curso. Muito obrigado a minha
dupla Kleidson, pela parceria e pelo aprendizado construído. Ana Beatriz Januário, Camilinha,
Lorena, Matheus e minha “irmã” Marília, agradeço por todo apoio e ajuda, vocês foram verdadeiros
amigos que fiz e que levarei para sempre. Meu muito obrigado também a toda comissão de formatura,
vocês são pessoas “sensacionais”.
Por fim, agradeço a minha querida orientadora Ana Miriam, uma pessoa excepcional que se
mostrou bastante solicita em me orientar, aos demais professores que contribuíram para minha
formação, e a Larissa, Israel e Caio, que foram fundamentais para impulsionar esse trabalho.
Utilização da tomografia computadorizada de feixe cônico no planejamento ortodôntico em caninos
impactados: uma revisão sistemática.
Use of cone-beam computed tomography or orthodontic planning of teeth impacted: a systematic
review
Lucas Lucena Leiros¹, Ana Miryam Costa de Medeiros²
Leiros LL, Medeiros AMC.
Trabalho realizado no departamento de odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN), Natal-RN, Brasil.
1. Aluno da graduação do curso de Odontologia da UFRN, Natal, RN, Brasil.
2. Professora Doutora titular do departamento de Odontologia da UFRN, Natal, RN, Brasil.
Endereço para correspondência: Lucas Lucena Leiros. Rua Anísio de Souza, 2600, ap. 901,
Candelária, Natal, RN, Brasil.
Telefone: (84) 99117-7168
Email: [email protected]
RESUMO
Esta revisão sistemática tem como objetivo mostrar as vantagens do uso da tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC) na documentação ortodôntica, frente aos exames de imagem
convencionais no diagnóstico e plano de tratamento de dentes impactados. Para pesquisa dos artigos
foram utilizadas as bases de dados MEDLINE e PubMed. A seleção dos artigos teve início com a
leitura dos títulos, seguida da análise dos resumos e por fim a leitura integral do artigo. As buscas
resultaram em 251 artigos, de modo que após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão restaram
05 estudos. Estes mostraram o gênero feminino como o mais acometido por caninos impactados, além
disso, revelaram que a TCFC é mais eficaz em localizar caninos impactados, assim como, na detecção
de reabsorções radiculares nos dentes adjacentes, e por fim que o tipo de exame de imagem influencia
no plano de tratamento.
Unitermos: Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico, sensibilidade, Ortodontia, Diagnóstico,
dente incluso, canino impactado.
ABSTRACT
This systematic review aims to show the advantages of using cone beam computed tomography
(CBCT) in orthodontic documentation, instead of conventional imaging exams in the diagnosis and
treatment plan of impacted teeth. The databases used to search the articles were MEDLINE and
PubMed. The selection of the articles was initiated with the reading of the titles, followed by the
analysis of the abstracts and finally the full reading of the article. The search resulting in 251 articles,
which after applying the inclusion and exclusion criteria were left 05 studies. These studies showed
that feminine gender is the most affected with impacted canines, besides that, they showed the CBCT
was more effective in locating impacted canines, as in detection of root resorptions in adjacent teeth,
and finally that type of image examination influences the treatment plan.
Keywords: Cone-Beam Computed Tomography, sensitivity, Orthodontics, Diagnosis, teethincluded,
canine impacted.
LISTA DE TABELAS
TABELA 01: Descritores .............................................................................................................. 28
TABELA 02:Critérios de inclusão e exclusão .............................................................................. 28
TABELA 03:Estratégia de busca MEDLINE E PubMed ............................................................. 29
TABELA 04:Descrição dos estudos............................................................................................... 30
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 01:Fluxograma ............................................................................................................31
ABREVIAÇÕES
Tomografia computadorizada: TC
Tomografia computadorizada de Feixe Cônico: TCFC
Três dimensões, tridimensional: 3D
Bidimensionais: 2D
Campo de visão: FOV
Ortopantomografia, Radiografia panorâmica:OPG
Probabilidade de acordo:Pr
Índice kappa: k
Proporção de acordo: p
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 13
2 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................. 16
3 RESULTADOS ...................................................................................................... 17
4 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 20
4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AMOSTRA .......................................... 20
4.2 POSIÇÃO LABIOPALATINA DOS CANINOS IMPACTADOS ........................ 20
4.3 REABSORÇÃO RADICULAR .............................................................................. 21
4.4 TRATAMENTO ..................................................................................................... 22
5 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 24
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 25
ANEXOS ................................................................................................................ 27
13
1 INTRODUÇÃO
A tomografia computadorizada (TC) foi criada em 1972 pelo engenheiro inglês Hounsfield e
pelo físico norte-americano Comark. Foi uma descoberta tão importante e revolucionária no
campo da saúde que rendeu a seus idealizadores o premio Nobel de medicina em 1979.1
A denominação tomografia é proveniente da junção de duas palavras gregas “tomos” e
“graphos", os quais significam, respectivamente, camadas e escrita.2
A TC é um método de diagnóstico complementar bastante eficiente, onde se usa radiação x e
reproduz a região a ser examinada em três dimensões (3D). Ela mostra a anatomia em secções
multiplanares, contando com alta resolução, nitidez elevada, acurácia, precisão, especificidade e
ausência de ampliação da imagem, revelando informações sobre forma, tamanho, textura e
profundidade das estruturas anatômicas. Enquanto as tomadas radiográficas convencionais
possuem limitações, pois são imagens bidimensionais (2D) de uma estrutura tridimensional
(3D), sendo frequentemente observados sobreposições de estruturas ósseas e dentárias, além da
deficiência para avaliação de tecidos moles.1,2,3
Existem dois tipos de TC: A TC tradicional e a TC de feixe cônico(TCFC). Ambas utilizam-
se de Raios-x, porém diferem em outros aspectos como: engenharia da máquina, dimensões,
princípios de obtenção e processamento da imagem, dose de radiação empregada no exame e
custo do aparelho.2
A TCFC é a técnica de escolha recomendada na odontologia, devido ao campo de visão
(FOV) reduzido e menor radiação, sendo indicada para a região dentomaxilofacial, a fim de
substituir a TC tradicional que tinha uma alta dose de radiação e um elevado custo.1,2
Uma das grandes vantagens do uso da TCFC na documentação ortodôntica é que além de
obter uma imagem em 3D pode-se adquirir cortes axiais, coronais e sagitais de qualquer região
de interesse envolvendo os maxilares. A partir, desses cortes axiais iniciais pode-se obter
reconstruções multiplanares (RMP) da mesma região sem necessidade de expor o paciente a um
novo exame.1,2,3,4
14
Dentes Impactados
Dentes impactados são situações comuns e que tem certa complexidade no tratamento
ortodôntico. A impactação consiste na não erupção do dente em sua posição normal
acompanhando a cronologia correta da erupção. Depois dos terceiros molares, os caninos
superiores são os dentes que mais sofrem impactação com prevalência de 1% a 3%; atingindo
principalmente pessoas do sexo feminino, e estão localizados mais frequentemente na região
palatina. A etiologia ainda é desconhecida, acredita-se que esteja relacionado com fatores
genéticos e locais.5,6,7,8,9,10
Os caninos tem uma relevância estética e funcional. O mais frequente problema associado ao
canino impactado é a reabsorção radicular dos dentes vizinhos, principalmente do incisivo
lateral. pode-se observar tambem o encurtamento do arco dentário, desalinhamento dos dentes
vizinhos e formação de cistos. É preciso um diagnóstico precoce, a fim de evitar danos e
proporcionar um melhor tratamento.2,3,4,5,6,8,9,10,11
Os exames radiográficos que estão presentes na documentação ortodôntica convencional,
como Ortopantomografia (OPG), teleradiografia, radiografias periapicais e radiografias
oclusais, fornecem informações limitadas quanto à localização espacial de dentes impactados,
devido a suas características bidimensionais. As sobreposições de imagem dos dentes
impactados por vestibular e lingual com a raiz do dente vizinho, faz com que reabsorções e
dilacerações possam passar despercebidas podendo levar a um tratamento não adequado.
Visando suprir essas limitações, pode-se lançar mão da TCFC que fornece uma imagem
tridimensional com riqueza de detalhes, dimensões e localizações precisas, inclinação do eixo
longitudinal do dente, e relacionamento com estruturas vizinhas. Além disso, a TCFC também
permite visualizar a posição vestibular ou palatina, a altura e espessura do osso na região do
dente, possíveis variações anatômicas presentes e o estágio de desenvolvimento do elemento
impactado. Portanto, a TCFC é indicada nos casos de tratamento ortodôntico com dentes
inclusos, uma vez que possibilita um melhor planejamento dos procedimentos cirúrgicos e de
tracionamento ortodôntico, simplificando o tratamento.2,3,4,6,7,8,9,10,13
15
Neste sentido, foi objetivo dessa revisão sistemática avaliar a eficácia diagnostica da
utilização da TCFC no planejamento ortodôntico de casos com caninos impactados utilizando as
ferramentas peculiares de uma revisão sistemática.
16
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Foram consultadas as principais bases de dados eletrônicas: MEDLINE e PubMed,
disponíveis no endereço eletrônico:http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed e http://bvsalud.org/
respectivamente. Utilizou-se os seguintes descritores: cone beam computed tomography,
sensitivity, orthodontics, diagnosis, teeth included, canine impacted. Os descritores foram
usados agrupadamente resultando em sete buscas como mostrado na (tabela 01).
Os artigos encontrados na pesquisa teriam que se enquadrar nos critérios de inclusão e
exclusão (tabela 02) para serem selecionados. Os artigos foram examinados individualmente por
um único examinador, fazendo as leituras dos títulos, resumos e texto na integra.
17
3 RESULTADOS
Ao final da busca eletrônica (tabela 03), foram encontrados 251 artigos somando os
resultados do MEDLINE e PubMed. Para refinar a busca foram utilizados os filtros Publication
dates: 10 years; species: humans e leanguage: english and portuguese, resultando em 196
artigos. Foi feita a leitura de todos os títulos, sendo selecionados 41 artigos para leitura dos
resumos. Excluído as duplicatas restaram 19 artigos para leitura dos resumos, resultando após
isso 12 artigos, que foram lidos completamente e aplicado os critérios de inclusão e exclusão
presentes na (tabela 02), restando apenas 5 artigos. O fluxograma (figura 01) mostra a sequência
sistemática para seleção dos artigos.
No estudo de Alqerban et al6 no grupo A, 40% dos pacientes eram homens e 60%
mulheres.O grupo possuía 39 caninos impactados. No grupo B, 37% dos pacientes eram homens
e 63% mulheres.O grupo era composto por 50 caninos impactados. De acordo com os
examinadores, no grupo A usando TCFC 3D Accuitomo a incidência de reabsorção no incisivo
lateral foi de 53,9% e usando OPG apenas 29,4%. Já no grupo B, usando TCFC Scanora a
incidência de reabsorção no incisivo lateral foi de 50,9% e usando OPG 30,7%. Quanto à
proporção de acordo (p) e índice kappa (k) temos: 1- localização do canino impactado; TCFC
Accuitomo (p=0,79 e k= 0,68), TCFC Scanora (p=0,76 e k=0,63) e OPG (p= 0,56 e k= 0,31), 2-
contato com incisivo lateral; TCFC Accuitomo (p=0,86 e k= 0,31), TCFC Scanora (p=0,92 e
k=0,42) e OPG (p= 0,73e k= 0,18) e 3- Detectar reabsorção do incisivo lateral; TCFC
Accuitomo (p=0,65 e k= 0,24), TCFC Scanora (p=0,63 e k=0,26) e OPG (p= 0,48e k= 0,26).
No estudo de Botticelli et al12
o objetivo foi avaliar se existe alguma diferença na informação
diagnóstica fornecida por imagens convencionais 2D ou por TCFC 3D em indivíduos com
caninos maxilares impactados. O número total de conjuntos de imagens para os 39 caninos foi
de 312. Quanto à posição labiopalatina da coroa houve acordo de 68% (p= 0,001), onde as
imagens 2D indicaram uma posição mais palatina da coroa e as imagens 3D revelaram uma
localização mais vestibular. Quando avaliado a reabsorção radicular de incisivos vizinhos houve
acordo de 82% (p=0,001), onde imagens 2D mostraram menor reabsorção radicular, sendo
18
melhor detectada em imagens 3D. No que diz respeito à estratégia de tratamento a concordância
foi de 70% (p=0,008). As imagens 2D demonstraram uma estratégia de tratamento mais
conservadora, enquanto baseada por uma imagem 3D indicaram uma terapia mais ativa.
Avaliando a dificuldade do caso através das imagens, 46% houve concordância (p<0,05). A
avaliação com base em imagens 2D revelaram uma menor dificuldade, e quando avaliado com
imagens 3D os examinadores apontaram uma maior dificuldade do caso. Analisando a
qualidade da imagem o consenso foi de 51% (p<0,05), sendo as 2D com menos qualidade
comparando com as 3D que apresentou 95% de nível de confiança.
Haney et al5 compararam as diferenças no diagnóstico e planejamento do tratamento de
caninos maxilares impactados entre duas modalidades de imagem. Houve diferença na
localização da cúspide do canino impactado, dependendo do tipo do exame de imagem
utilizado. Considerando a posição labiopalatina houve concordância de 84% entre os sete
examinadores entre os dois métodos de imagens. Em relação ao diagnóstico de reabsorções
radiculares decorrentes dos caninos impactados, o consenso foi de 64% entre os dois métodos.
Na avaliação da reabsorção radicular, a modalidade radiográfica influenciou a resposta (p
<0,0001). Os planos de tratamento ortodôntico resultantes, produzidos apenas pelos quatro
ortodontistas, foram significativamente influenciados pela modalidade radiográfica (p<0,0001).
27% que tiveram um tratamento baseado nas imagens 2D tiveram tratamento modificados
quando os examinadores visualizaram a TCFC. Ao comparar as respostas de 2D com 3D, houve
concordância total no plano de tratamento ortodôntico em apenas 36% dos caninos impactados.
Se o tratamento optasse pela recuperação do dente, o exame de imagem influenciou na seleção
do vetor (P<0,0001). Para as radiografias tradicionais, os meios para a confiança do diagnóstico
e plano de tratamento foram de 8,6 em uma escala de 1 a 10. Para as imagens com TCFC, os
meios para a confiança do diagnóstico e plano de tratamento foram 9,4 e 9,2, respectivamente.
Lai et al14
analisaram o valor diagnóstico das OPG de pacientes com caninos maxilares
impactados por um grupo de ortodontistas treinados e cirurgiões orais, e quantificou a
necessidade subjetiva para imagens 3D adicionais. Quanto à localização labiopalatina do canino
19
maxilar impactado, usando imagens 2D, os examinadores chegaram a um resultado de 26,03%
enquanto com o uso da TCFC40,32%. Para posição palatina, usando imagens 2D chegaram a
49,48% e com TCFC 44,38%. Para a localização lábiopalatina, a probabilidade de acordo (Pr =
0,29). A porcentagem de reabsorção de incisivos laterais usando imagens 2D foi de 13,39% e
usando TCFC 34,72% (Pr=0,93). A TCFC apontou que 65,8% dos dentes acometidos por
reabsorção radicular eram os incisivos laterais superiores. De acordo com o questionário
aplicado as maiores necessidades para TCFC é para localização do canino impactado e para
diagnosticar reabsorções radiculares a dentes adjacentes.
Wriedt et al10
avaliaram no seu estudo se o diagnóstico 3D com TCFC foi superior ao
diagnóstico 2D com OPG em pacientes com Caninos superiores impactados para avaliar sua
posição e a probabilidade de seu alinhamento. No estudo ficou evidenciado que os caninos
impactados foram detectados com mais precisão usando TCFC, 95% vs 60%. Quanto as raízes
dos caninos, 71% foram completamente identificadas no exame 2D e 95% foram identificadas
na imagem 3D. Em mais de um quarto das avaliações o ápice do canino impactado não foi
identificado nas OPG, mas foram nas TCFC. Em 64% dos pacientes houve concordância para a
posição do canino impactado. 54% dos dentes classificados como labiais foram confirmados na
imagem 3D. 78% dos dentes classificados como palatinos foram confirmados no exame 3D
(k=0.39). A reabsorção radicular do incisivo lateral usando TCFC concordou bem (k= 0,63).
20% das OPG não conseguiram identificar reabsorções que estavam presentes. Quase 52% dos
caninos recomendados para extração de acordo com os achados da OPG, foram indicados para o
alinhamento com base nos achados da TCFC. Entretanto, apenas menos de 9% dos dentes
recomendados para o alinhamento de acordo com a OPG, foram recomendados para extração
com base nos achados da TCFC.
20
4 DISCUSSÃO
As radiografias convencionais presentes na documentação ortodôntica ainda são de bastante
valia para a ortodontia e odontologia em geral, porém, está claro que, estas possuem limitações
importantes que comprovadamente influenciam em um correto diagnóstico e plano de
tratamento de dentes impactados. As limitações dizem respeito ao fato dessas imagens serem
2D, ou seja, são imagens planas, onde só é possível mensurar comprimento e largura, não
determinando a profundidade. Além disso, é comum observar sobreposições em radiografias
convencionais, que impossibilitam precisar a localização de estruturas.
4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AMOSTRA
Nos trabalhos que fizeram parte desse estudo, a maioria dos pacientes acometidos com
caninos impactados eram do gênero feminino. No estudo de Alqerban et al6 em um total de 60
pacientes, 37 eram do sexo feminino. Na amostra de Botticelli et al12
dos 27 pacientes, 17 eram
mulheres. Da mesma forma que em Haney et al5 de 18 pacientes, 12 eram mulheres. No
trabalho de Lai et al13
de 60 pacientes, 42 eram do gênero feminino. Wriedt et al10
não
especificou o sexo dos 21 pacientes do seu trabalho. Corroborando com essa maior prevalência
no gênero feminino, Walker et al15
no seu estudo mostram que 78,9% dos pacientes eram
mulheres. Bjerkin et al16
em uma amostra de 80 pacientes também com canino impactados, 49
eram do sexo feminino. Almuhtaseb et al17
revelou que dos 46 pacientes, 63% eram do gênero
feminino.
4.2 POSIÇÃO LABIOPALATINA DOS CANINOS IMPACTADOS
A correta posição labiopalatina que se encontra o canino impactado é de extrema
importância para um correto diagnóstico e plano de tratamento. Ambas as posições são
possíveis de serem diagnosticadas em imagens 2D e 3D. Nos estudos de Haney et al5, Alqerban
et al6, Botticelli et al
12, Lai et al
13 e Wriedt et al
10 com os resultados demonstrados foi possível
21
observar que a TCFC é o melhor método para localizar a posição labiopalatina de caninos
impactados, principalmente quando os mesmos se encontram por vestibular. Além disso, esses
estudos mostraram que quando utilizada imagens 2D essas são mais eficazes em diagnosticarem
caninos impactados por palatino.
Kapila et al11
comparando a TCFC com a OPG, concluiu que a TCFC fornece mais
informação e precisão quanto a localização de dentes impactados e suas relações com as
estruturas adjacentes. Rech et al2 no seu estudo confirmou que a TCFC é o melhor método para
localização dos caninos impactados, além de fornecer uma melhor visualização da anatomia e
das estruturas adjacentes. Rech et al2 revelaram que as OPG apresentam uma distorção de 20%
da anatomia real. No seu trabalho apenas 66,2% das OPG foram consideradas aceitáveis para
realizar diagnóstico e 33% foram consideradas inaceitáveis para avaliação.
4.3 REABSORÇÃO RADICULAR
É comum em casos de dentes impactados a reabsorção radicular de dentes adjacentes. A
detecção prematura dessas reabsorções é essencial para um bom prognóstico. Os estudos de
Haney et al5, Alqerban et al
6, Botticelli et al
12, Lai et al
13 e Wriedt et al
10 mostram que os
caninos impactados provocam em alguns casos reabsorção radicular de dentes adjacentes. Todos
mencionaram que os dentes mais acometidos pela reabsorção são os incisivos laterais. Nos
estudos supracitados ficou evidente que o tipo de exame de imagem influencia diretamente nos
resultados encontrados. As imagens 2D, indicaram menor reabsorção radicular provocada por
caninos impactados, sendo melhor detectada em imagens 3D proporcionadas pela TCFC, que se
mostrou um método mais sensível para esse tipo de diagnóstico. Quando a reabsorção é leve as
imagens 2D não as identificam, passando reabsorções despercebidas, e muitas vezes conferindo
um diagnóstico falso negativo.
Walker et al15
e Almuhtaseb et al17
confirmam que os incisivos laterais são os mais
acometidos pela reabsorção causada por caninos impactados. Walker et al15
revelaram que dos
dentes que sofreram reabsorção 66,7% eram incisivos laterais. Corroborando com os estudos
22
dessa revisão sistemática Kapila et al11
, Garib et al14
, Rech et al2 e Jawad et al
18 ressaltaram a
TCFC como o melhor método para avaliar a reabsorção dos dentes adjacentes provocada por
caninos impactados. Garib et al14
expôs que a TCFC é capaz de detectar as reabsorções,
inclusive quando a mesma é por vestibular ou palatina. As radiografias convencionais se tornam
limitadas devido às sobreposições. Confirmando, Jawad et al18
mostraram em seu estudo que em
19 casos de reabsorção 63% foram diagnosticados com TCFC.
4.4 TRATAMENTO
Existem opções diferentes de tratamento para caninos impactados, e de acordo com os
estudos de Alqerban et al6,Haney et al
5, Botticelli et al
12 e Wriedt et al
10 a escolha do tratamento
é influenciada de acordo com o tipo de exame de imagens. Muitos dos tratamentos elaborados a
partir de imagens 2D são modificados após analise usando TCFC, que conferem uma imagem
com maior riqueza de detalhes e com opções de cortes axiais, coronais e sagitais. Vários caninos
impactados indicados para extração com base em imagens 2D tiveram seus tratamentos
modificados com imagens 3D, optando pelo alinhamento ortodôntico por exemplo. Além disso,
o tipo de imagem radiológica influencia na direção dos vetores do tratamento ortodôntico.
Comprovando Kapila et al11
exibiram que a TCFC apresenta uma confiança muito maior no
diagnóstico e planejamento do tratamento que as radiografias convencionais, onde planos de
tratamento de caninos impactados derivados de imagens 2D, foram modificados em mais de um
quarto quando o ortodontista visualizou a TCFC. A TCFC, por exemplo, fornece informações
mais precisas para o planejamento do acesso cirúrgico, escolha do melhor caminho e vetor de
extrusão. Garib et al14
notaram que a TCFC pode mudar o planejamento em 30% dos casos.
Bjerkin et al16
conferiram que os planos de tratamento de 43,7% dos casos foram alterados com
base na investigação com imagens 3D.
Com o passar dos anos ficou claro a limitação das radiografias convencionais para identificar
a localização dos dentes impactados e para diagnosticar reabsorções radiculares em dentes
adjacentes, comumente observadas nesse tipo de situação. Isso se deve, principalmente, as
23
características físicas das radiografias convencionais, que geralmente apresentam sobreposições
de estruturas devido a imagem ser 2D, gerando consequências no tipo de tratamento e no tempo
de duração.
A TCFC é extremamente benéfica e recomendada nesse tipo de situação. A TCFC apresenta
uma imagem de maior qualidade e rica em detalhes, que permite identificar à localização dos
dentes impactados, além de apresentar maior detecção de reabsorções radiculares associadas,
inclusive por vestibular e palatina. Por ser uma imagem 3D, permite visualização em secções
multiplanares nos planos sagital, axial e coronal, proporcionando um melhor diagnóstico e um
plano de tratamento mais adequado, facilitando a definição da necessidade de extrações e o
correto direcionamento das forças de trações para movimentação do dente impactado.
24
5 CONCLUSÃO
A TCFC é o melhor exame para identificar a exata localização de caninos impactados e
detectar reabsorções radiculares que geralmente acometem os dentes adjacentes. O tipo de
exame de imagem influencia diretamente no plano de tratamento ortodôntico.
25
REFERÊNCIAS
1. Castro IO, Estrela C,Valladares-neto J. Orthodontic treatment plan changed by 3D
images. Dental Press J Orthod. 2011;16:75-80.
2. Rech AS, Tóe KPD, Claus J, Junior BP, FReitas MPM, Thiesen G. Use of cone beam
computed tomoghaphy in dental diagnosis. Full Dent. Sci. 2015;6:261-275.
3. Garib DG, Calil LR, Leal CR, Janson G. Is there aconsensus for CBCT use in
Orthodontics?.Dental Press J Orthod.2014; 19: 136-49.
4. Makdissi J. Cone beam CT in orthodontics: The current picture. IntOrthod. 2013;11:1-
20.
5. Haney E, Gansky SA, Lee JS, Johnson E., Maki K, Miller AJ, Huangg JC.
Comparative analysis of traditional radiographsand cone-beam computed
tomographyvolumetric images in the diagnosis and treatment planning of maxillary impacted
canines. Am J OrthodDentofacialOrthop. 2010;137:590-597.
6. Alqerban A, Jacobs R, Fieuws S, Willems G. Comparison of two cone beam computed
tomographic systems versus panoramic imaging for localization of impacted maxillary canines
and detection of root resorption. Eur J Orthod. 2011;33:93–102.
7. Guerrero ME, Shahbazian M, Bekkering GE, Nackaerts O, Jacobs R, Horner K. The
diagnostic efficacy of cone beam CT for impacted teeth and associated features: a systematic
review. J Oral Rehabil. 2011;38:208–216.
8. Oberoi S, Knueppel S. Three-dimensional assessment of impacted canines and root
resorption using cone beam computed tomography. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral
Radiol. 2012;113:260-267.
9. Rossini G, Cavallini C, Cassetta M, Galluccio G, Barbato E. Localization of impacted
maxillary canines using cone beam computed tomography. Review of the literature. Ann
Stomatol. 2012;3:14-18.
10. Wriedt S, Jaklin J, Al-nawas B, Wehrbein H. Impacted upper canines: examination and
treatment proposal based on 3D versus 2D diagnosis. J OrofacOrthop. 2012;73:28-40.
26
11. Kapila S, Conley RS, Harrell JrWE. The current status of cone beam computed
tomography imaging in orthodontics. DentomaxillofacRadiol. 2011;40:24–34.
12. Botticelli S, Verna C, Cattaneo PM, Heidmann J, Melsen B. Two- versus three-
dimensional imaging in subjects with unerupted maxillary canines.Eur J Orthod. 2011;33:344–
349.
13. Lai CS, Suter VGA, Katsaros C, Bornstein MM. Localization of impacted maxillary
canines and root resorption of neighbouring teeth: a study assessing the diagnostic value of
panoramic radiographs in two groups of observers. Eur J Orthod. 2014;36:450–456.
14. Garib DG, Raymundo Jr R, Raymundo MV, Raymundo DV, Ferreira SN. Tomografia
computadorizada de feixe cônico(Cone beam): entendendo este novo método de diagnóstico por
imagem com promissora aplicabilidade na Ortodontia. R Dental Press OrtodonOrtop Facial.
2007;12:139-156.
15. Walker L, Enciso R, Mah J. Three-dimensional localization of maxillary canines with
cone-beam computed tomography. Am J OrthodDentofacialOrthop. 2005;128:418–423.
16. Bjerklin K, Ericson S. How a computerized tomography examination changed the
treatment plans of 80 children with retained and ectopically positioned maxillary canines. Angle
Orthod. 2006;76:43-51.
17. Almuhtaseb E, Mao J, Mahony D, Bader R, Zhang Z. Three-dimensional Localization
of Impacted Canines and Root Resorption Assessment Using Cone Beam Computed
Tomography. J HuazhongUnivSci Technol. 2014;34:425-430.
18. Jawad Z, Carmichael F, HoughtoN, Bates C. A review of cone beam computed
tomography for the diagnosis of root resorption associated with impacted canines, introducing
an innovative root resorption scale. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral RadiolEndod.
2016;122:765–771.
28
ANEXOS
Tabela 01: Descritores.
MEDLINE:
Cone beam computed tomography and sensitivity and orthodontics.
Cone beam computed tomography and orthodontics and teeth impacted and diagnosis.
Cone beam computed tomography and orthodontics and canine impacted.
Cone beam computed tomography and orthodontics and Teeth included.
PubMed:
Cone beam computed tomography and orthodontics and Teeth included.
Cone beam computed tomography and orthodontics and canine impacted.
Cone beam computed tomography and orthodontics and teeth impacted and diagnosis.
Tabela 02: Critérios de inclusão e exclusão.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:
1- Artigos que mostram o uso da TCFC na ortodontia, no diagnóstico e planejamento de
dentes impactados.
2- Artigos escritos em português e inglês.
3- Artigos publicados entre os anos de 2006 a 2016.
4- Estudos clínicos e revisões de literatura.
5- Estudos realizados em seres humanos.
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO:
1- Artigos que não utilizaram a TCFC.
2- Artigos que abordavam os terceiros molares (elementos 18,28,38 e 48) como os dentes
impactados do estudo.
3- Artigos que abordavam dentes supranumerários.
4- Relatos de casos clínicos.
5- Estudo que não comparavam os métodos de exame por imagem: TCFC (3D) e as
radiografias convencionais (2D).
29
Tabela 03 - Estratégia de busca MEDLINE E PubMed
Busca Descritores N° de resultados
MEDLINE
1ª Busca Cone beam computed tomography
and sensitivity and orthodontics
7
2ª Busca Cone beam computed tomography
and orthodontics and teeth impacted
and diagnosis.
13
3ª Busca Cone beam computed tomography
and orthodontics and canine impacted
14
4ª Busca Cone beam computed tomography
and orthodontics and Teeth included
9
Total 43
PubMed
1ª Busca Cone beam computed tomography
and orthodontics and Teeth included
72
2ª Busca Cone beam computed tomography
and orthodontics and canine impacted
46
3ª Busca Cone beam computed tomography
and orthodontics and teeth impacted
and diagnosis
90
Total 208
30
Título Autor/ Ano Amostra Metodologia Conclusão
Comparison of two cone beam
computed tomographic systems
versus panoramic imaging for
localization of impacted maxillary
canines and detection of root
resorption.
Alqerban
et al.
2011
60 Pacientes.
37 Mulheres e 23 Homens.
89 Caninos maxilares impactados
Para cada caso, foram obtidos dois conjuntos de informações
radiográficas. A amostra do estudo foi dividida em dois
grupos: Grupo A ( n = 30) incluíram aqueles para os quais se
dispunha de uma OPG e TCFC obtidas com um 3D
Accuitomo-XYZ SliceViewTomograph®. E o grupo B ( n =
30) que tinha uma OPG e TCFC obtida com um Scanora ®.
As imagens OPG e TCFC foram posteriormente analisadas
por 11 examinadores.
TCFC é mais sensível do que a
radiografia convencional (2D) para
localização canina e identificação da
reabsorção radicular de dentes
adjacentes. Usar a TCFC evita o
paciente a exposição desnecessária a
radiação.
Two- versus three-dimensional
imaging in subjects with unerupted
maxillary canines
Botticelli
et al.
2011
27 pacientes.
17 Mulheres e 10 homens.
39 caninos maxilares impactados.
Para cada canino, foram obtidos dois conjuntos de imagens
digitais diferentes: (1) imagens 2D disponíveis com diferentes
projeções e (2) um conjunto de imagens 3D obtido com TCFC
scanner NewTom 3G. Ambos os conjuntos de imagens foram
submetidos, aleatoriamente, a oito dentistas. Utilizou-se um
questionário para avaliar a posição do canino, a presença de
reabsorção radicular, a dificuldade do caso, opções de escolha
de tratamento e a qualidade das imagens.
A maior precisão na localização dos
caninos e a melhor estimativa das
condições espaciais na arcada foram
obtidas com TCFC. Houve
diferençano diagnóstico e no
planejamento do tratamento entre
imagens 2D e 3D.
Comparative analysis of traditional
radiographsand cone-beam
computed tomography volumetric
images in the diagnosis and
treatment planning of maxillary
impacted canines.
Haney et
al. 2010
18 pacientes.
12 mulheres e 6 homens
25 caninos maxilares impactados.
Foram formados dois conjuntos para cada paciente: O 1°
imagens bidimensionais (2D) tradicionais. O 2° conjunto
compreende imagens tridimensional (3D) obtidas a partir de
uma TCFC. Sete professores preencheram um questionário
para cada canino impactado e modalidade radiográfica
diagnóstica (2D e 3D).
Estes resultados mostraram que
imagens 2D e 3D de caninos maxilares
impactados podem produzir diferentes
diagnósticos e planos de tratamento.
Imagens da TCFC fornecem melhores
informações para um melhor
diagnóstico.
Localization of impacted maxillary
canines and root resorption
of neighbouring teeth: a study
assessing the diagnostic value of
panoramic radiographs in two
groups of observers
Lai et al.
2013
60 pacientes.
18 homens e 42 mulheres.
72 caninos impactados.
O estudo possui 60 pacientes com imagens OPG (2D) e TCFC
Accuitomo XYZ SliceView Tomógrafo Os dados de um
questionário padronizado foram comparados entre um grupo
de ortodontistas e cirurgiões orais para avaliar possíveis
correlações e diferenças. Foi analisada a necessidade e as
razões para a realização de novas imagens em 3D para ambos
os grupos.
Ortodontistas e cirurgiões orais
diferem um pouco quanto ao uso da
TCFC, os cirurgiõesforam mais
propensos a usar a TCFC. A TCFC é
mais justificada e importante no
diagnóstico da posição lábio palatina
dos caninos impactados.
Impacted upper canines:
examination and treatment proposal
based on 3D versus 2D diagnosis.
Wriedtet
al. 2012
21 pacientes.
29 caninos maxilares impactados.
26 dentistas de diversasespecialidades classificaram diferentes
parâmetros, como a posição canina e sua probabilidade de
alinhamento, e sua relação com e reabsorção de dentes
adjacentes. As radiografias 2D e os modelos de estudo foram
classificados; posteriormente, imagens obtidas com um 3D
Accuitomo e moldes foram avaliados. O nível real de
deslocamento foi definido por dois examinadores treinados e
rotulado como o achado principal.
TCFC 3D é melhor que as radiografias
convencionais 2D em casos de caninos
impactados, pois elas identificam
melhor dilacerações, reabsorção
radicular de dentes adjacentes,
proporciona posição mais precisa,
inclusive lábio palatina, além de mudar
a terapia indicada.
Tabela 04 - Descrição dos estudos
31
Figura 01.
43
Artigos
208
Artigos
251
Artigos 196 Artigos
Filtros: Publicações de 2006
até 2016, estudos em
humanos e escritos em
português ou inglês.
41 Artigos
Leitura dos Títulos
19 Artigos
Excluindo
duplicatas
12 Artigos
Leitura dos
Resumos
5 Artigos
selecionados
Leitura completa dos artigos e
aplicação de todos os critérios de
inclusão e exclusão
Figura 1. O fluxogramamostrando esquematicamente toda estratégia de busca. Foram utilizadas duas bases de dados eletrônicas
(PubMed e MEDLINE) para a pesquisa. Agrupando os descritores estabelecidos o resultado total das buscas foram 251 artigos. Após
aplicado todos os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 5 artigos para essa revisão sistemática.
32
NORMAS DE PUBLICAÇÃO
Instruções aos Autores
Instruções para envio de material online
Atualmente, os artigos devem ser submetidos online, acessando-se o sistema ScholarOne:
http://mc04.manuscriptcentral.com/rb-scielo.
O sistema de submissão online irá solicitar:
1. Tipo de manuscrito: Original Article (Artigo Original), ReviewArticle (Artigo de Revisão),
PictorialEssay (Ensaio Iconográfico), SpecialArticle (Artigo Especial), News in Radiology
(Novidade em Radiologia), Lettertothe Editor (Carta ao Editor) ou Book Review (Revisão de
Livro).
2. Título com até 30 palavras.
3. Título resumido com, no máximo, 60 caracteres, para constar no topo das páginas na versão
impressa.
4. Resumo e abstract (que deve ser enviado como arquivo anexo).
5. Unitermos (keywords).
6. Relação do autor correspondente, do autor principal e dos coautores, além de suas respectivas
titulações.
7. Número de figuras, tabelas e palavras contidas no artigo.
8. Inserção do MainDocument (Documento Principal).
9. Inserção de Figure (Figura) ou Image (Imagem), com a legenda sendo inserida após ser feito
o upload de cada arquivo.
10. Inserção de Table (Tabela).
11. Inserção de Title Page (Página de Título).
12. Inserção de Supplemental File Not for Review (Arquivo Suplementar não usado para
Revisão) quando o artigo já tiver passado por, pelo menos, uma revisão. Este arquivo é usado
para apontar onde as modificações foram feitas, a fim de facilitar o trabalho dos revisores
quando compararem a velha e a nova versão do artigo.
13. Apenas após a aprovação do artigo, imprimir o termo Copyright (Cessão de Direitos
Autorais) enviado junto com a carta de aprovação, que deverá ser assinado por todos os autores
e encaminhado por e-mail ([email protected]) ou pelos Correios para a Secretaria
Editorial da revista.
14. Somente depois da aprovação do artigo, imprimir o termo de Divulgação de Potencial
Conflito de Interesses pelo Autor enviado junto com a carta de aprovação, que deverá ser
assinado apenas pelo autor correspondente e encaminhado por e-mail
([email protected]) ou pelos Correios para a Secretaria Editorial da revista.
33
Endereço para correspondência: Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem -
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Paulo, SP, 01311-902.
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Nuclear, Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética. Radiologia
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Nota sobre Autoria: Com exceção de trabalhos considerados de excepcional complexidade ou
multicêntricos, a revista considera 8 o número máximo aceitável de autores para Artigos
Originais, 6 para Artigos de Revisão e Ensaios Iconográficos e 5 para Cartas ao Editor e
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com fins de publicação em nenhum outro periódico. Os artigos escritos em português devem
obedecer à ortografia oficial. Quando originários de instituições estrangeiras, poderão ser
publicados em inglês.
O artigo submetido para apreciação é encaminhado aos editores, que fazem uma revisão inicial
quanto aos padrões mínimos de exigência da revista Radiologia Brasileira e ao atendimento de
todas as normas requeridas para envio dos originais. A seguir, remetem o artigo a dois revisores
especialistas na área pertinente, selecionados do Conselho Editorial e/ou do Corpo de Revisores
da revista. Os revisores são sempre de Instituições diferentes da Instituição de origem do artigo
e são "cegos" quanto à identidade dos autores e local de origem do trabalho. As opiniões
expressas nos artigos, inclusive as alterações feitas pelos editores, são de responsabilidade única
dos autores.
Tipos de artigos publicados
A revista Radiologia Brasileira classifica os artigos de acordo com as especificações a seguir,
agrupando-os dentro das seções de cada subespecialidade.
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pesquisa experimental ou laboratorial. O manuscrito deve ter no máximo 3.000 palavras
(incluindo-se tabelas e quadros e excluindo-se as referências). A soma de tabelas e figuras não
deve ultrapassar o total de 8. Nas figuras compostas por duas ou mais imagens (A, B, C,...),
cada imagem é contada como uma figura. Incluir no máximo 30 referências. O número de
autores deve se limitar a 8.
Artigos de Revisão: Solicitados pelos Editores a especialistas da área. São artigos de síntese de
assuntos bem estabelecidos, com análise crítica da bibliografia consultada e conclusões. Podem
ter até 4.000 palavras (incluindo-se tabelas e quadros e excluindo-se as referências), 12 figuras,
4 tabelas e 50 referências. Nas figuras compostas por duas ou mais imagens (A, B, C,...), cada
imagem é contada como uma figura. O número de autores deve se limitar a 6.
34
Ensaios Iconográficos: Solicitados pelos Editores a especialistas da área. Trabalhos cujo
objetivo maior é a demonstração por imagens dos tópicos apresentados. O texto (até 1.200
palavras) e as referências (máximo 10) devem ser sumários. O total de figuras não deve
ultrapassar 20. Nas figuras compostas por duas ou mais imagens (A, B, C,...), cada imagem é
contada como uma figura. O número de autores deve se limitar a 6.
Relatos de Casos: A revista Radiologia Brasileira não aceita relatos de casos desde 1 de
dezembro de 2014.
Cartas ao Editor: Críticas a matérias publicadas, de maneira construtiva, objetiva e educativa,
consultas a situações diagnósticas. As discussões de assuntos específicos da radiologia serão
publicadas a critério dos Editores. As cartas devem ser breves (máximo de 500 palavras). Como
Carta ao Editor pode ser enviada, também, breve discussão de um caso clínico com
características de imagem singulares, de interesse para a comunidade científica. Pode conter no
máximo 500 palavras, 8 referências e 4 imagens (preferentemente apresentadas como figura
única). O número de autores deve se limitar a 5.
Editorial: Poderá ser escrito por qualquer profissional convidado pelos Editores. Os assuntos de
caráter político deverão ser aprovados pelo Conselho Editorial.
Novidades em Radiologia: Breve descrição de uma técnica ou procedimento específico,
modificação de uma técnica, ou novo equipamento de interesse para radiologistas. Pode conter
no máximo 500 palavras, 8 referências e 4 imagens. O número de autores deve se limitar a 5.
Orientações gerais para preparo de artigos científicos
As recomendações a seguir são baseadas em "Recommendations for theconduct, reporting,
editingandpublicationofscholarlywork in medical journals (ICMJE recommendations)",
estabelecidas pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (Grupo Vancouver) e
disponíveis em: www.icmje.org/icmje-recommendations.pdf. Mesmo preparados com base
nessas recomendações, os artigos serão editados em conformidade com o estilo da revista.
Os manuscritos devem ser digitados em espaço duplo (todas as páginas), com margens de pelo
menos 3 cm e fonte Times New Roman 11 pontos contendo as seguintes partes: a) página de
títulos; b) resumos e unitermos; c) texto e agradecimentos; d) referências.
a) Página de Títulos
Esta página deve conter: título do artigo em português, título do artigo em inglês, nomes
completos (por extenso e na forma abreviada) dos autores, a graduação maior, a atividade
acadêmica atual principal e a Instituição a que pertence cada autor, seus endereços completos,
informações de patrocínio e/ou outras contribuições. Deve-se citar a Instituição onde o trabalho
foi realizado. O autor correspondente deverá ser claramente identificado, e o seu endereço
completo, número de telefone, fax e e-mail devem ser fornecidos. Incluir um título resumido do
artigo (máximo de 60 caracteres, inclusive espaços) para constar no topo das páginas do artigo.
b) Resumos e Unitermos
Resumos estruturados (em português e inglês) com no máximo 200 palavras devem ser
incluídos em cada manuscrito de Artigo Original. Os resumos devem conter os itens: Objetivo:
Descreva a hipótese testada ou procedimentos avaliados. Materiais e Métodos: Descreva
brevemente o que foi feito e os materiais utilizados, inclusive o número de pacientes, os
35
métodos utilizados para a avaliação dos dados e para evitar o viés. Resultados: Cite os achados
do estudo, inclusive indicadores de significância estatística. Números reais e porcentagens
devem ser incluídos. Conclusão: A(s) conclusão(ões) baseada(s) nos achados deve(m) ser
resumida(s) em uma ou duas sentenças. Devem ser listados, abaixo dos resumos, três a seis
unitermos e respectivos keywords, preferentemente de acordo com os Descritores em Ciências
da Saúde (DeCS) ou com o Medical SubjectHeadings (MeSH) da National Library of Medicine
(http://www.nlm.nih.gov).
Resumos com no máximo 60 palavras devem ser incluídos em manuscritos de Novidades em
Radiologia e não devem ser divididos em itens.
Para Artigos de Revisão ou trabalhos similares, resumos de 100 a 200 palavras devem sintetizar
o conteúdo do artigo, que não deve ser dividido em itens. Listar três a seis unitermos/keywords.
Referências não devem ser citadas nos resumos dos trabalhos.
c) Texto
Os Artigos Originais devem ser divididos em seções, com os itens: Introdução, Materiais e
Métodos, Resultados, Discussão.
Introdução: Descreva brevemente o objetivo da investigação e explique a sua importância.
Materiais e Métodos: Descreva o plano de pesquisa, os materiais (ou pacientes) e os métodos
utilizados, nesta ordem. Explique em detalhes como a doença foi confirmada e como a
subjetividade das observações foi controlada. Para garantir o anonimato no processo de revisão,
o nome da Instituição onde o trabalho foi realizado e os nomes dos autores ou suas iniciais não
devem ser mencionados.
Resultados: Apresente os resultados em sequência lógica e clara. Se forem utilizadas tabelas,
não duplique os dados tabulares no texto, mas descreva as tendências e pontos importantes.
Discussão: Descreva as limitações do plano de pesquisa, materiais (ou pacientes) e métodos,
considerando o objetivo e os resultados do estudo. Quando os resultados forem diferentes de
resultados obtidos em estudos anteriores, justifique a discrepância.
Conclusão(ões): Quando for o caso, descreva-as em sentenças resumidas.
d) Referências
As referências devem ser numeradas, consecutivamente, na ordem que aparecem no texto e
formatadas segundo as diretrizes do InternationalCommitteeof Medical JournalEditors,
publicadas em "Recommendations for theconduct, reporting,
editingandpublicationofscholarlywork in medical journals (ICMJE recommendations)",
atualizadas em 2013 e disponíveis no endereço: www.icmje.org/icmje-recommendations.pdf.
As abreviaturas utilizadas para os periódicos citados nas referências devem seguir o padrão do
PubMed.
Artigo de periódico
1. Glazebrook KN, Magut MJ, Reynolds C. Angiosarcoma of the breast. AJR Am J Roentgenol.
2008;190:533-8.
Nota: Quando mais de três autores forem listados, citar os três primeiros, seguidos da expressão
et al.
36
Livro
1. Web RW, Müller NL, Naidich D. High-resolution CT of the lung. 3rd ed. Philadelphia:
Lippincott Williams & Wilkins; 2002.
Capítulo de livro
1. Stoller D. MRI of the knee. In: Edelman R, Hesselink JR, Zlatkin M, editors. Clinical
magnetic resonance imaging. 2nd ed. Philadelphia: WB Saunders, 1997; p. 1917-72.
Homepages/Endereços Eletrônicos
1. Cancer-Pain.org [homepage onthe Internet]. New York: Association of Cancer Online
Resources, Inc.; c2000-01 [updated 2002 May 16; cited 2002 Jul 9]. Availablefrom:
http://www.cancer-pain.org/.
Resumos apresentados em Congressos e publicados em periódicos
1. Andrade CS, Amaral RP, Brito MC, et al. Conhecendo as leucodistrofias [resumo]. In:
XXXVI Congresso Brasileiro de Radiologia; 2007 Out 11-13; Salvador, BA. São Paulo:
Colégio Brasileiro de Radiologia; 2007. p. 41. (Radiologia Brasileira; vol. 40, supl. 1).
Nota: Uma lista completa de exemplos de citações bibliográficas está disponível na Internet, no
endereço: www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK7256/.
Referências que sejam resumos, editoriais e cartas devem ser registrados como tal. É
responsabilidade do(s) autor(es) garantir que todas as referências sejam listadas com precisão.
Dados não publicados e comunicações pessoais não devem ser incluídos na lista de referências,
mas podem ser citados no texto entre parênteses: (Smith DJ, comunicação pessoal), (Brown AC,
dados não publicados). Estes dados incluem trabalhos submetidos, mas ainda não aceitos para
publicação.
e) Tabelas
Cada tabela deve ser digitada em espaço duplo, em fonte 11, sem linhas verticais ou horizontais.
Cada tabela deve ter um breve título descritivo. As tabelas não deverão ter mais que uma página
e deverão apresentar pelo menos quatro linhas e duas colunas de dados. As tabelas devem ser
numeradas em algarismos arábicos, na ordem que são citadas no texto. As abreviaturas e
explicações devem ser identificadas em notas embaixo de cada tabela e não no título, e
identificadas pelas seguintes letras e sequência: (a), (b), (c), (d), (e),.... As tabelas devem ser
autoexplicativas e não duplicar dados apresentados no texto ou nas figuras. A precisão de todos
os cálculos aritméticos (porcentagens, totais, diferenças) deverá ser verificada e os dados
tabulares deverão coincidir com os dados apresentados no texto.
f) Figuras e Legendas
Cada figura será enviada no sistema em separado. Todas as figuras devem ter legendas. É
essencial que a legenda descreva todas as características constantes de uma figura. As figuras
devem ser limitadas às necessidades para mostrar as características essenciais descritas no
manuscrito. É preferível que cada figura apresente apenas a(s) área(s) de interesse, com
suficiente área ao redor para fins de orientação. É essencial indicar todas as características
descritas na legenda, utilizando-se identificadores diferentes para cada característica (não se
deve utilizar triângulos equiláteros como setas). Os identificadores devem ser aplicados
37
diretamente sobre a figura, encostados às lesões (ou estruturas) que se quer evidenciar. Nas
figuras compostas por duas ou mais imagens (A, B, C,...), cada imagem é contada como uma
figura.
Figuras em cores somente serão assim publicadas se os Editores concluírem que as cores são
essenciais para transmitir a mensagem dessas figuras. As imagens de fotografias devem vir em
arquivos jpg, gif ou tiff, com resolução de 300 dpi para o tamanho aproximado de 9 × 12 cm.
g) Unidades e Abreviaturas
As medidas de radiação e valores laboratoriais devem ser baseados nas Unidades do Sistema
Internacional (International System Units in RadiationProtectionandMeasurements, NCRP
Report no. 28, August 1985).
Abreviaturas e siglas devem ser evitadas e, preferentemente, não devem ser incluídas no título
do artigo e no resumo. Quando citadas no texto, devem ser descritas por extenso na primeira
menção e seguidas pela abreviatura ou sigla entre parênteses.
h) Informações Gerais
A Revista não aceita material editorial com objetivos comerciais.
Conflito de interesses: Devem ser mencionadas as situações que poderiam influenciar de forma
inadequada o desenvolvimento ou as conclusões do trabalho. Entre estas situações, a
participação societária nas empresas produtoras das drogas ou equipamentos citados ou
utilizados no trabalho, assim como em relação aos concorrentes. São também consideradas
fontes de conflito auxílios recebidos, relações de subordinação no trabalho, consultorias, etc.
Comitê de Ética em Pesquisa: Trabalhos que relatem resultados realizados em seres humanos
devem vir acompanhados de autorização do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição.
Termo de consentimento livre e informado: Artigos que tratem de pesquisa clínica com seres
humanos devem incluir a declaração de que os participantes assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Informado.
Registro de ensaios clínicos: A partir de agosto de 2007, os periódicos indexados nas bases de
dados Lilacs e SciELO deverão exigir que os ensaios controlados aleatórios
(randomizedcontroledtrials) e ensaios clínicos (clinicaltrials) submetidos para publicação
tenham o registro em uma base de dados de Ensaios Clínicos. Essa decisão é decorrente da
orientação da Plataforma Internacional para Registros de Ensaios Clínicos (ICTRP) da
Organização Mundial da Saúde (OMS), do InternationalCommitteeof Medical JournalEditors
(ICMJE). As instruções para o registro estão disponível no endereço eletrônico do ICMJE
(http://www.icmje.org/clin_trialup.htm) e o registro poderá ser feito na base de dados de
Ensaios Clínicos da National Library of Medicine, disponível em: http://clinicaltrials.gov/ct/gui
Agradecimentos: Devem ser mencionados colaborações de pessoas, instituições ou
agradecimentos por apoio financeiro e auxílios técnicos que mereçam reconhecimento, mas não
justificam a sua inclusão entre os autores.