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Universidade Federal do Pampa Introdução a Engenharia de Alimentos Profa. Valéria Terra Crexi

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Universidade Federal do Pampa. Introdução a Engenharia de Alimentos. Profa . Valéria Terra Crexi. O que é Ciênci a de Alimentos ?. É a área de conhecimento multidisciplinar, que tem por objetivo fornecer conhecimentos fundamentais para a  tecnologia  e engenharia  de alimentos. - PowerPoint PPT Presentation

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Introdução a Engenharia de Alimentos

Profa. Valéria Terra Crexi

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O que é Ciência de Alimentos?

É a área de conhecimento multidisciplinar, que tem por objetivo fornecer conhecimentos fundamentais para a tecnologia  e engenharia  de alimentos.

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O que é Tecnologia de Alimentos?

A tecnologia de alimentos é um campo multidisciplinar. É a parte da tecnologia destinada ao estudo, melhoramento, aproveitamento e aplicação da matéria-prima para transformá-la através de processos técnicos em produtos alimentícios

.

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O que é Engenharia de Alimentos?

É uma área de conhecimento específica capaz

de englobar todos os elementos relacionados

com a industrialização de alimentos, e que pode

através do profissional com esta formação,

potencializar o desenvolvimento deste ramo em

todos os níveis; seja na formação de

profissionais, no subsídio à elaboração de

políticas, nos projetos de pesquisa, na atuação

dentro das empresas do setor, como na

colaboração à preservação da saúde pública

(normatização técnica, orientação e

fiscalização).

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Formação do Engenheiro de Alimentos

A Engenharia de Alimentos é uma profissão de caráter multidisciplinar. Abrange diversas áreas do conhecimento humano, mas especialmente duas:

Ciências Exatas (Engenharia)

Ciências Biológicas (Alimentos)

 

Matemática AplicadaFisico-QuimicaTermodinâmicaOperações Unitárias

BioquímicaMicrobiologiaNutriçãoMatérias Primas

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informações necessárias para o domínio da tecnologia de processamento dos alimentos.

* os diferentes tipos (carnes, frutas, hortaliças, laticínios, grãos etc.)

* sua composição (proteínas, açúcares, vitaminas, lipídios, etc.)

* sua bioquímica (reações enzimáticas, respiração, maturação, envelhecimento, etc.)

* sua microbiologia (microorganismos característicos, deterioração, etc.)

* características sensoriais (sabor, textura, aroma, etc.)

MULTIDISCIPLINAR

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técnicas e processos:

* beneficiamentos ( moagem, extração de polpas, de sucos, de óleos, etc.)

* tratamentos térmicos (pasteurização, esterilização, congelamento, liofilização, etc.)

*biotecnologia (fermentação, tratamentos enzimáticos, etc.)

* emprego de ingredientes e matérias-primas

MULTIDISCIPLINAR

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Correta interação entre processo x alimento

MULTIDISCIPLINAR

controle das condições que proporcionam os padrões de qualidade desejados;

a evolução de técnicas tradicionais;

e a viabilização de produtos inéditos no mercado.

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Preparar profissionais capazes de desempenhar as atividades de Engenharia dentro das Indústrias do ramo da Alimentação, desenvolvendo projetos e processos produtivos, a partir das características de qualidade dos produtos, objetivando a otimização dos recursos e aumento da produtividade.

Dessa forma, além da formação básica (Ciências Exatas e Biológicas), o curso oferece disciplinas na área de Ciências Humanas, visando introduzir os conceitos administrativos para as atividades gerenciais.

Qual o propósito do curso de Engenharia de Alimentos?

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Atribuições do Engenheiro de Alimentos

Pesquisa:

Com base na matemática e em conceitos científicos, técnicas experimentais e raciocínios indutivos e dedutivos, o engenheiro de pesquisa busca novos princípios, leis, teorias e processos.

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Atribuições do Engenheiro de Alimentos

Desenvolvimento

O engenheiro aplica os resultados da pesquisa a problemas concretos, gerando modelos de novos produtos, processos e sistemas de produção.

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Atribuições do Engenheiro de Alimentos

Projeto:

O engenheiro elabora, planeja, especifica e dimensiona os processos de produção, equipamentos, instalações, materiais, de modo que atenda os requisitos técnicos que assegurem a qualidade do produto.

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Atribuições do Engenheiro de Alimentos

Produção e Operação:

O engenheiro atua especialmente em processos de produção, reciclagem e remanufatura em grande escala, equipamentos e materiais, assegurando a qualidade, a produtividade, e a preservação das pessoas e do meio-ambiente. O engenheiro cuida da gestão das máquinas, materiais e energia, informações e pessoas, de modo a assegurar a confiabilidade e economia dos processos de produção

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Atribuições do Engenheiro de Alimentos

Ensino:

Atua basicamente, na formação e capacitação de novos profissionais, da mão-de-obra técnico operacional e de apoio às atividades da Engenharia.

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Atuação do Engenheiro de Alimentos

O Engenheiro de Alimentos atua dentro dos seguintes segmentos:

* Indústria de Produtos Alimentícios

*Indústria de Insumos para Processos e Produtos (matérias-primas, equipamentos, embalagens, aditivos)

* Empresas de Serviços

* Órgãos e Instituições Públicas

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Áreas de atuação do Engenheiro de Alimentos

Produção / Processos

Racionalização e melhoria de processos e fluxos produtivos para incremento da qualidade e produtividade, e para redução dos custos industriais.

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Áreas de atuação do Engenheiro de Alimentos

Garantia de Qualidade

Determinação dos padrões de qualidade para os processos (desde a matéria-prima até o transporte do produto final), planejamento e implantação de estruturas para análise e monitoramento destes processos, e treinamento de pessoal para prática da qualidade como rotina operacional.

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Pesquisa e Desenvolvimento

Desenvolvimento de produtos e tecnologias com objetivo de atingir novos mercados, redução de desperdícios, reutilização de subprodutos e aproveitamento de recursos naturais disponíveis.

Áreas de atuação do Engenheiro de Alimentos

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Projetos

Planejamento, execução e implantação de projetos de unidades de processamento("plant lay-out", instalações industriais, equipamentos), bem como seu estudo de viabilidade econômica.

Áreas de atuação do Engenheiro de Alimentos

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Áreas de atuação do Engenheiro de Alimentos

Comercial / Marketing

Utilização do conhecimento técnico como diferencial de marketing na prospecção e abertura de mercados, na assistência técnica, no desenvolvimento de produtos junto aos clientes e apoio à área de vendas.

.

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Áreas de atuação do Engenheiro de Alimentos

Fiscalização de Alimentos e Bebidas

Atuação junto aos órgãos governamentais de âmbito municipal, estadual e federal, objetivando o estabelecimento de padrões de qualidade e identidade de produtos, e na aplicação destes padrões pelas indústrias, garantindo assim, os direitos do consumidor.

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Símbolo da Engenheira de Alimentos

Minerva: Deusa-Símbolo das profissões do Sistema CONFEA/CREA.

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Reconhecimento do curso

O Curso de Engenharia de Alimentos foi reconhecido pelo Governo Federal através do Decreto 68644 de 21/05/1971 e seu currículo mínimo foi estabelecido na nova concepção de ensino de Engenharia no Brasil nas resoluções do Conselho Federal de Educação 48/76 e 52/76 e Portaria 1695/94 do Ministério da Educação e dos Desportos.

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Regulamentação Profissional

A regulamentação se justifica nas profissões cujas as atividades causam impactos econômicos , ambientais e sociais, na saúde humana e animal.

É condição necessária e fundamental para o exercício das profissões regulamentadas, o registro e o pagamento da anuidade no devido conselho profissional

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Regulamentação Profissional

A profissão de Engenheiro de Alimentos foi regulamentada através da lei n° 5.194 de dezembro de 1966 e da Resolução 218 de 29/06/1973 do CONFEA. A lei dispõe sobre as atividades profissionais, caracterizando o exercício profissional como de interesse social e humano. Para tanto, especifica que atividades do engenheiro deverão importar na realização de empreendimentos tais como : aproveitamento e utilização de recursos naturais do país; desenvolvimento industrial e agropecuário do Brasil.

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Regulamentação Profissional

A lei que é referente aos engenheiros de todas as modalidades dispõe sobre o uso de títulos profissionais, sobre o exercício legal da profissão, sobre as atribuições profissionais e sua coordenação. Assim sendo, as atividades do Engenheiro de Alimentos estão assim designadas:

1) Supervisão, coordenação e orientação técnica.2) Estudo, planejamento, projeto e especificações.

3) Estudo de viabilidade técnico-econômica.

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Regulamentação Profissional

4) Assistência, assessoria e consultoria.5) Direção de obra e serviço.6) Vistoria, perícia, avaliação arbitramento, laudo e parecer técnico.7) Desempenho de cargo e função técnica.8) Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão.9) Elaboração de orçamento.10) Padronização, mensuração e controle de qualidade.11) Execução de obra e serviço técnico.12) Fiscalização de obra e serviço técnico.13) Produção técnica e especificação.

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Regulamentação Profissional

14)Condução e trabalho técnico.15) Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção.16) Execução de instalação, montagem e reparo.17) Operação e montagem de equipamento e instalação.18) Execução de desenho técnico.

O desempenho dessas atividades refere-se à indústria de alimentos, acondicionamento, preservação, transporte e abastecimento de produtos alimentares, seus serviços afins e correlatos.

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Regulamentação Profissional

Sistema CONFEA-CREA

As profissões de Engenharia, Arquitetura e Agronomia são regulamentadas pela Lei 5194/66 e pelas resoluções emitidas pelo CONFEA

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Regulamentação Profissional

Sistema CONFEA-CREA

CONFEA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

autarquia federal, especial, que tem como missão fiscalizar e regulamentar o exercício ético e legal da profissão em prol da sociedade. Presidente do CONFEA é eleito pelo voto direto de todos os profissionais

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Regulamentação Profissional

CREAs – Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

autarquias federais especiais, com jurisdições individuais em cada Estado da Federação e administrado pelos próprios profissionais através indicação dos conselheiros pelas entidades representativas (sindicatos, associações, instituições de ensino técnico e universitário) para um mandato de três anos

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Regulamentação Profissional

CRQ– Conselhos Regionais de Química

Assim como o Conselho Federal de Química e os demais Conselhos Regionais, é uma entidade de personalidade jurídica de Direito Público, possuindo autonomia administrativa e patrimonial.