Universidade Federal do Maranhão Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva Epidemiologia...
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Universidade Federal do Maranhão
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Epidemiologia
Estudo Transversal
Valdinar Ribeiro
![Page 2: Universidade Federal do Maranhão Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva Epidemiologia Estudo Transversal Valdinar Ribeiro.](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022062502/5706385e1a28abb8238fe554/html5/thumbnails/2.jpg)
Características
“Causa e efeito” ou “exposição e doença” são investigados simultaneamente.
Na análise de dados é que se saberá quem são os “expostos” e “não-expostos” e quem são os “doentes” e sadios”.
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Características
Identificam-se os casos prevalentes, sem saber sua duração
→ Estudo de Prevalência Exemplo clássico: migração e
doença mental
![Page 4: Universidade Federal do Maranhão Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva Epidemiologia Estudo Transversal Valdinar Ribeiro.](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022062502/5706385e1a28abb8238fe554/html5/thumbnails/4.jpg)
Questão central:
Quais são as freqüências dos eventos?
Estão a exposição e a doença associados?
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Características
Delineamento:
1. Seleção da população
2. Verificação simultânea da exposição e da doença
3. Análises de dados
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Expostos
Não expostos
Doentes
Não doentes
População de estudo
InícioAvaliação e classificação
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Expostos
Não expostos
Expostos
Não expostos
Doentes
Não doentes
Presente
População de estudo
InícioAvaliação e classificação
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Estudos Analíticos
Doença(efeito)
Exposição
(Causa)
Estudo transversal
CoorteCoorte
Caso-Caso-controlecontrole
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Direção Temporal das Observações
ProspectivProspectivosos
RetrospectiRetrospectivosvos
TRANSVERSALTRANSVERSAL
CoorteCoorteCaso-Caso-controlecontrole
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Características dos estudos analíticos
Testar hipóteses Presença de grupo-controle Comparar resultados Investigar a relação exposição-
doença, em função do ponto de partida da observação ser a causa ou efeito.
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Estudo transversal
EstruturaEstrutura
População
Expostosdoentes
(a)
Expostos n-doentes
(b)
N-expostosdoentes
(c)
N-expostosn-doentes
(d)
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a bc d
a bc d
a bc d
Doença Sem doença
Expostos
Não expostos
Doença Sem doença
Expostos
Não Expostos
Doença Sem doença
Expostos
Não expostos
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a bc d
a bc d
Doença Sem doença
Expostos
Não expostos
Doença Sem doença
ExpostosNão expostos
Prevalência da doença a vs c a+b c+d
Prevalência da exposição a vs c a+c b+d
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Análise dos dados
Prevalência do efeito expostos x não expostos
Proporção de expostos em casos x controle
Razão de prevalência (prevalência relativa)
Excesso de prevalência
Odds Ratio
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ExpostosNão
expostos
Não doentes
Doentes
ac
bd
a b+
c d+
aa b+
PE= c
c d+PNE=
PE PNE
RP =
OR = ad / bc
Cálculo das Medidas de Associação: prev (expostos e n exp), razão de prev (prev relativa), excesso de prev, OR
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Cálculo das Medidas de Associação
* Prevalência relativa ou Razão de Prevalência: análogo transversal do risco relativo
Excesso de prevalência:
aa b+
cc d+
─
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Prevalência Global de Diabetes entre trabalhadores de uma indústria
De 1129 sujeitos 94 sofriam de diabetes.
Portanto 94 ÷ 1129 = 0.083 8,3%
Encontrou-se neste estudo Prevalência global de 8,3% de Diabetes.
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Migração e doença mental em adultos de meia idade
Efeito Trat
psiquiátrico
Exposição
+ - total prev Razão de Prevalencia
Migrante 18 282 300
Local 21 689 700
total 39 961 1000
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O que dizer sobre migração e doença mental?
Prevalência expostos C 18300 = 0.06 / 6%Prevalência não expostos 21700 0.03 / 3%Razão de Prevalência 0.060.03 2
OR → (18x679) / (282x21) = 2
O paciente adoeceu porque migrou ou migrou porque adoeceu?
Fonte: Pereira, 1995
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Migração (exposição) X Internação psiquiátrica (efeito)
Informação sobre exposição e efeito foram colhidas simultaneamente
→ não podemos determinar o fator antecedente neste tipo de estudo
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Cálculo da prevalência conforme o sexo do participante
Efeito Bronquite
Exposição Sexo positivo negativo total Prevalencia %
Homens 50 423 473 50÷473= 10,5
Mulheres 44 612 656 44÷656 = 6,7
total 94 1035 1129 94÷1129 = 8,3
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Medida de associação do estudo de Prevalência
Efeito Bronquite
Exposição + - total prev Razão de
prevalencia Homens 50 423 473 10,5
Mulheres 44 612 656 6,7
10,5÷6,7 =1,56
total 94 1035 1129 8,3
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Utilizações
Descrever características da amostra: altura, peso, pressão arterial (médias), categorias de grupos etários, de hipertensos (proporções), moradores por domicílio (índices)
Determinar a presença de marcadores biológicos (antígenos, anticorpos, dosagem sérica de colesterol, etc) – estudos soroepidemiológicos
Calcular a Taxa de Prevalência
Examinar associações entre variáveis, usando Razão de Prevalência
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Vantagens
Simplicidade analítica Baixo custo Alto potencial descritivo Rapidez na coleta de dados Processo amostral fácil, com
representatividade Objetividade na coleta de dados Não há seguimento Detecção de características da população
e em subgrupos
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Problemas
Baixo poder analítico
Condições de baixa prevalência
Tamanho amostral grande
Possibilidade Erros de classificação (doença e exposição)
Viés de prevalência
Viés de confundimento
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Problemas
Dificuldade para estabelecer causalidade → Relação temporal
Mede freqüência do fenômeno em determinado ponto do tempo
Não há espera para observar o EFEITO Nem informação anterior sobre o EFEITO
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Conclusões
• São estudos exploratórios apropriados para descrever características das populações no que diz respeito a determinadas variáveis e seus padrões de distribuição na população
•
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Conclusões
A definição de variáveis independentes e dependentes depende, ao contrário dos estudos de coorte, da hipótese de causalidade estabelecida pelo investigador e não do próprio desenho de estudo