Lesões parasitárias encontradas em bovinos abatidos para ...
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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIOEscola de Medicina e Cirurgia – EMC
Departamento de Doenças Infecto-Parasitárias
Monitora: Bruna Ortiz
TRANSMISSÃO DIRETA
A principal forma de transmissão ocorre por contato direto com fômites contaminados com aerossóis e partículas maiores levados ao meio ambiente através de tosse e coriza.
AGENTEETIOLÓGICO
AGENTE ETIOLÓGICO Retrovírus (RNA): Orthomyxoviridae: Myxovirus influenza A; Myxovirus
influenza B
Replicam-se nas células epiteliais respiratórias, misturam-se às secreções respiratórias e são espalhados por pequenas partículas de aerossol geradas durante o ato de espirrar, tossir ou falar.
Os vírus influenza A apresentam maior variabilidade. Divididos em subtipos de
acordo com suas glicoproteínas de superfície, hemaglutinina (H) e neuraminidase (N).
São conhecidas três hemaglutininas (H1, H2 e H3) e duas neuraminidases (N1
e N2) presentes nos vírus influenza do tipo A adaptados para infectar seres humanos.
AGENTE ETIOLÓGICO Variações antigênicas freqüentes e imprevisíveis: doença
emergente;
Epidemias de influenza de gravidade variável têm ocorrido de maneira sistemática a cada 1 a 3 anos, predominantemente no inverno.
Pandemias de influenza - que acometem extensos contingentes da população - têm ocorrido de forma irregular, geralmente com 30 a 40 anos de intervalo.
De maneira geral tem início abrupto, atingem pico em 2-3 semanas e têm duração máxima de 5-8 semanas;
Período de incubação da influenza mostra-se bastante curto (1 a 4 dias)
e um único indivíduo infectado pode transmitir a doença para grande número de pessoas susceptíveis.
QUADRO CLÍNICO:
PRINCIPAIS SINAIS &
SINTOMAS
Principais Sinais & Sintomas:
- Febre alta (entre 38°-40°C) com duração de 1 a 3 dias e pico nas primeiras 24 horas.
- Calafrios;- Cefaléia;- Tosse seca- Dor de garganta;- Congestão nasal ou coriza;- Mialgia;- Anorexia;- Fadiga; - Em menor freqüência: náuseas, dores abdominais, diarréia e
fotofobia.
Em adultos e crianças saudáveis, a doença dura cerca de 1-2 semanas.
Harrison, 18°Ed
Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde – Versão III, 05 de Agosto, 2009.
Definição de caso de Síndrome Gripal:
Indivíduo com doença respiratória aguda, apresentando febre (ainda que referida), acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos.
Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde – Versão III, 05 de Agosto, 2009.
Definição de caso de doença respiratória grave: Indivíduo de qualquer idade com doença respiratória aguda caracterizada por febre
superior a 38°C, tosse E dispnéia, acompanhada ou não de dor de garganta ou manifestações gastrointestinais.
Sinais e sintomas que devem ser observados:- Aumento da freqüência respiratória (>25 irpm);- Hipotensão em relação a PA habitual do paciente ou PA diastólica < 60mmHg ou PA
sistólica <90 mmHg;- Confusão mental;- Em crianças, observar também: BAN, cianose, tiragem intercostal, desidratação e
inapetência.
O quadro clínico pode ou não ser acompanhado das seguintes alterações laboratoriais e radiológicas:- Leucocitose, leucopenia, neutrofilia;- Raio X tórax: infiltrado intersticial localizado ou difuso ou presença de área de - condensação.
Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde – Versão III , 05 de Agosto, 2009..
Orientações gerais para o Manejo Clínico:
Em indivíduos com quadro clínico compatível com doença respiratória aguda grave, devemos:
- Utilizar equipamentos de proteção individual;- Reavaliação clínica minuciosa e recomendação de internação
hospitalar;- Coletar amostra de secreção nasofaríngea e de sangue, até o 7° dia de
início dos sintomas;
ATENÇÃO: Uso de salicilatos está contra-indicado em menores de 18 anos em casos suspeitos ou confirmados de Infecção por Influenza (Síndrome de Reye).
Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde – Versão III, 05 de Agosto, 2009.
Orientações gerais para o Manejo Clínico:
Ministério da Saúde recomenda notificação, investigação e diagnóstico etiológico e tratamento dos casos com SRAG e pessoas com os seguintes fatores de risco para complicação da doença:
- Idade inferior a 02 ou superior a 60 anos;
- Imunodepressão (CA, AIDS, uso de drogas imunodepressoras);
- Doenças crônicas (Hemoglobinopatias, Diabetes Mellitus, cardiopatias, pneumopatias, doenças renais crônicas)
- GestaçãoGestação
MÉTODOS
DIAGNÓSTICOS
Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde – Versão III, , 05 de Agosto, 2009.
Aspectos Laboratoriais:
- Investigação etiológica do vírus influenza e de agentes responsáveis por pneumonia bacteriana;
- Amostras (secreções nasofaríngeas) devem ser coletadas preferencialmente no 3° dia após o início dos sintomas e no máximo até o 7° dia para detecção do antígeno viral;
- Confirmação laboratorial preconizada pela OMS: RT-PCR Realizada no RJ pela FIOCRUZ;Realizada no RJ pela FIOCRUZ;
- Recomenda-se a realização de hemoculturas objetivando a pesquisa - de outros agentes;
CONDUTA
TERAPÊUTICA
Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde – Versão III, , 05 de Agosto, 2009.
Indicações para o uso do Olsetamivir: Para o tratamento:- Utilizado em até no máximo 48 horas apartir do início dos
sintomas;- Elegíveis para o uso: Indivíduos com doença respiratória aguda e
seus contatos próximos que também apresentem DRAG;- Dose recomendada: 75mg uma vez ao dia, por 10 dias; Profilaxia
Profissionais de saúde que tiveram contato com pacienteInfectado sem utilização correta do EPI; Profissionais que trabalham com material biológico contaminado e tenham entrado em contato desprotegido.
PREVENÇÃO
Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde – Versão III, 05 de Agosto, 2009.
Medidas preventivas:
- Freqüente higienização das mãos;- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;- Evitar tocar mucosa de olhos, nariz e boca ;- Evitar tocar superfícies (mobílias, maçanetas, interruptor,
caneta, chave etc) com luvas, EPI ou mãos contaminadas;- Não circular no hospital usando EPI;
• http://www.vaccineinfo.net/immunization/vaccine/influenza/index.shtml
• http://pathmicro.med.sc.edu/Spanish-Virology/virol-span.htm
• Harrison's – Principles of Internal Medicine – 17° Edition, 2008
• Mandell, Bennet, & Dolin – Principles and Pratice of Infectious Disease – 6th edition, 2005;