UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA … · Frangos de Corte 42.000.000 Frangos ......

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10/06/2015 1 1 Msc . Juliano Cesar de Paula Dorigam Prof a Dr a Nilva Kazue Sakomura UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Campus de Jaboticabal Faculdade de ciências Agrárias e Veterinárias 2 Introdução Características de matrizes postura e corte Equipamentos Manejo de Matrizes Manejo de ovos Plano de aula 3 Manter a granja com status sanitário livre; Bons resultados zootécnicos, visando lucratividade; Produtos de qualidade; Respeitar o meio ambiente, o bem estar animal; Obter aves saudáveis com peso adequado para maximização da produção de ovos férteis Objetivo geral Objetivo dos produtores 4 Como se obtém as Matrizes?

Transcript of UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA … · Frangos de Corte 42.000.000 Frangos ......

10/06/2015

1

1

Msc. Juliano Cesar de Paula Dorigam

Profa Dra Nilva Kazue Sakomura

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Campus de Jaboticabal

Faculdade de ciências Agrárias e Veterinárias

2

Introdução

Características de matrizes postura e corte

Equipamentos

Manejo de Matrizes

Manejo de ovos

Plano de aula

3

Manter a granja com status sanitário livre;

Bons resultados zootécnicos, visando lucratividade;

Produtos de qualidade;

Respeitar o meio ambiente, o bem estar animal;

Obter aves saudáveis com peso adequado para maximização da produção de ovos férteis

Objetivo geral

Objetivo dos produtores

4

Como se obtém as Matrizes?

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Linha Pura

1 macho

10 fêmeas

Bisavós

150

Bisavós

Avós

6.000

Avós

Matrizes

300.000

MatrizesFrangos de Corte

42.000.000

Frangos

5 anos de seleção

Conscientização Conscientização

Atualmente

56 dias

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Produção das linhas comerciais

8

Características de cada linha

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Crescimento de frangos e matrizes

Matriz Macho

Matriz Fêmea

Frango Fêmea

Frango Macho

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LINHAGENS PARA CORTE

• COBB

• ROSS

• AVIAN

• HYBRO

• SHAVER

• ISA

• ARBOR ACRES

• HUBBARD

• EMBRAPA

Avicultura

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LINHAGENS PARA POSTURA

• HY-LINE

• LOHMANN

• SHAVER

• BABCOCK

• ISA

• HISEX

• DEKALB

Avicultura

CARACTERÍSTICAS CORTE POSTURA

Período de Cria-Recria 1-24 sem. 1-20 sem.

Período de Reprodução 24-66 sem 20-72 sem.

Viabilidade Cria-Recria 92-94% 92-94%

Consumo de Ração Cria-

Recria14 kg 7,5 kg

Peso Médio Início

Produção

2,5 kg (24sem)

3,7 kg (Macho)1,3 kg (20 sem)

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DE MATRIZES DE CORTE E POSTURA

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CARACTERÍSTICAS CORTE POSTURA

Mortalidade produção 8-10 % 2-3%

No. de ovos/ave aloj. 182 270

No. Ovos incubáveis/ave 173 200

Eclosão 84,50 % 92 %

No. de pintos/ave aloj. 146 180-190

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DE MATRIZES DE CORTE E POSTURA

CARACTERÍSTICAS CORTE POSTURA

% produção de ovos (pico) 84-86 90

Peso de descarte 4,0-4,2 kg 1,8-2,0 kg

Consumo de Ração 44 kg 36,5 kg

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DE MATRIZES DE CORTE E POSTURA

Instalações e equipamentos

15 16

Construir em posição Leste-Oeste

Altura de pé direito: 3,0m e 3,8 regiões quentes

Comprimento: não deve ultrapassar 200m

Largura: não deve ser excessiva para facilitar a movimentação de ar (10 à 14)

Tipos de galpão: convencional, Dark House, Brown House ou Slats.

Construindo o Aviário

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Na maioria das regiões brasileiras a ventilação natural não é suficiente para manter lotes na zona de termoneutralidade (Naas, 1998).

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Umidade Relativa

Temperatura

Qualidade do ar

Velocidade ar

Luminosidade

Alojamento e ambiência

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Aviário de Pressão

negativa

Aviário de Pressão

positiva

Sistemas de acondicionamento térmico

artificial

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VANTAGENS

Problemas com URº Cama;

Utilizado em regiões chuvosas;

aprov. de ovos produzidos, facilita coleta;

DESVANTAGENS

Custo inicial alto e muita manutenção;

Dificulta retirada da cama;

Pode proporcionar lesões no cochim, gerando problemas de locomoção; sanitário

Galpão – Tipo SLAT

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Galpão – Tipo Dark House

Programa de criação em ambiente controlado;

Boa ventilação para evitar a poeira;

Programa de restrição de luz;

Reproduzir os dias curtos durante o desenvol.

Plantel inicia a produção 3-4 sem após 1º estímulo com a luz (gradualmente);

Galpão – Tipo Brown House

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Galpão – Tipo Convencional

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Foto Aérea

25Granja mais próxima do ideal

Equipamentos e InstalaçõesPara Matrizes

Inicial

(Cria)

Crescimento

(Recria)

Produção

(Produção)

Área de piso (aves/m2) 7-10 4-6,5 3,5-5,0

Comedouro corrente

(cm/ave)5,0 8-14 18-20

Tubulares (aves/come) 20-30 12-14 12

Bandeja (ave/bandeja) 80 - -

Automático (prato/ave) 15 13 10

Bebedouro calha

(cm/ave)1,5 5,0 7,5

Nipple (ave/bebedouro) 15-20 10 8

Pendular

(ave/bebedouro)80-100 60 60 26

27

Comedouro fêmea tipo calha

Grades de restrição para machos;

Largura mín. da grade 45mm;

Mínimos de 14cm/fêmea

28

Comedouro fêmea tipo calha

Uso incorreto dos equipamentos de

alimentação produção de ovos e fertilidade

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Comedouro tubular infantil

• 3 primeiras semanas

• 50 aves/comedouro

Comedouro linear

• Caixas suplementação

• Profund. Ração: 10 mm recria e 20 mm restante

Comedouros tubulares (adulto)

• 12 aves/prato

29 30

Comedouro Macho tipo linear

Mínimo de 20 cm de espaço/macho;

50 à 60cm acima da cama

31

Comedouros Tubulares Manuais

Uso em aviário mais antigos;

Causa desuniformidade nos lotes;

Recomendação 12 aves/comedouro;32

Comedouros automáticos

Muito importantes na fase de cria;

Rapidez na distribuição da ração;

Ajuste de altura e fácil operação.

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Bebedouro automático

Não é o mais indicado nesta fase;

Recomendação 100 aves/bebedouro;34

Bebedouro tipo nipple

Redução de mão de obra;

Melhor qualidade de água;

12 aves na recria e 8 na produção;

35

Bebedouro tipo pendular / nipple

Limpeza

Regulagem durante o dia e fases

Monitorar consumo

36

CONTROLE DA TEMPERATURA

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AQUECEDOR A GÁS

Infravermelho a gás, controle automático;

500 à 2000 pintainhos; 38

AQUECEDOR A LENHA

39

AQUECEDOR TIPO FORNO AUTOMÁTICO

40

FORROS

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11

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CORTINAS

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Equipamentos e InstalaçõesAves em Produção

Poleiros

• 45 a 50 cm acima do piso

Ninhos

• 1 para cada 4 aves (31x31x31cm)

• Material de cama

• Limpeza e desinfecção (ovos quebrados, fezes...)

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POLEIROS E NINHOS

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NINHOS GALVANIZADOS

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NINHOS DE METAL

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NINHOS DE MADEIRA

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Cama Aviário tipo maravalha

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Cama Aviário tipo maravalha enfardada e tratada

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Silos para ração e botijão de gás (GLP)

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DEBICADORES

Desempenho reprodutivo; 5º a 7º dia evitar canibalismo, repasse 15 semanas;

51

BALANÇA

52

BALANÇA

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CAIXAS E CAMINHÕES PARA TRANSPORTE

Manejo dos pintinhos

(1-14 dias)

54

Preparação da granja para a chegada de pintinhos

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Área de aquecimento

• Círculos ou áreas fechadas

• 1 a 3 dias disponibilizar área para 50 a 70 pintinhos / m²

• Reduzir a densidade em 10 pintinhos / m² cada 3 dias de idade.

56

1 a 3 dias 50 a 70 pintos/m²

4 a 6 dias 40 a 60 pintos/m²

7 a 9 dias 30 a 50 pintos/m²

10 a 12 dias 20 a 40 pintos/m²

13 a 15 dias 10 a 30 pintos/m²

16 a 19 dias 20 pintos/ m²

20 dias 10 pintos/ m²

Preparando o Alojamento

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Para 1000

pintinhos

Temperaturas do Ambiente e Local de Alojamento

Temperatura no recebimento

• Temperatura do ambiente: 32ºC sem correntes de ar.

• Temperatura ao nível do piso: 40ºC nos 3 primeiros dias abaixo da campânulas

• Em galpões com forno: 32ºC uniforme por toda a cama.

• Não permitir que as aves recebam vento direto até os 28 dias de idade.

58

Temperaturas do ambiente

59 60

O QUE

OCORRE?

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16

61 62

Corrente de Ar

63

Zona de Conforto

64

50ºC

28ºC

30ºC

Zona de Conforto

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17

65

Zona de Conforto

Mortalidade aos 7 dias x Temperatura do Piso

0

5

10

15

20

25

30

0,67% MORT. 5,16% MORT.

28

20

2623

66Fonte: Perdigão Agroindustrial S.A. 2004

Temperatura do Piso x Desempenho

Temperatura

° C

Conversão

Alimentar

Ganho de Peso

dia (g)

20 1,52 50

22 1,51 50,6

24 1,50 51,2

26 1,49 51,8

28 1,48 52,4

30 1,47 53

32 1,46 53,6

Diferença 20-32 4% 6%

67Fonte: Desconhecida

Velocidade do Vento Recomendadas por Idade

1 DIA - 7 DIAS - SEM VENTILAÇÃO – Apenas Troca de ar

7 - 14 DIAS - 0,1 m/seg

15 - 21 DIAS - 0,55 m/seg

22 - 28 DIAS - 0,65 – 1,0 m/seg

29 – ao abate - sem restrição até 2,3 m/seg

68

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18

69

Pinteiros para períodos frios

70

Controle de temperatura

71

Enchimento do papo

Manejo de criação

(0-15 semanas)

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Densidade populacional

74

Espaçamento de comedouro

75

Espaçamento de bebedouro

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Posição correta do bebedouro

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Poleiros de treinamento

Poleiros (28 dias)

• 3 cm/ave

• Slat ou andaime em “A”

Seleção e manejo da

uniformidade

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Manejo da alimentação e Controle de peso de Reprodutoras Pesadas

Uniformizar o lote

• facilitar manejo (as aves em estado fisiológico semelhante responderão de maneira mais uniforme aos fatores de manejo).

• Organizar as aves em duas ou três sub-populaçõesde diferentes médias de peso: uniformizar o lote por completo no início da produção.

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Controle de uniformidade aos 28 dias

Sem seleção de uniformidade

Com seleção de uniformidade

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81

Registro do peso corporal

82

Registro do peso corporal

83 84

Coeficiente de variação

Determinação da Uniformidade do Peso.

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85

Distribuição das aves

86

Distribuição das aves

87

Distribuição das aves

88

Uniformização das aves até 63 dias

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Uniformização das aves após 63 dias

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Fatores que levam a desuniformidade

Se a média de peso corporal difere do objetivo em +/-100 g ou mais, deve-se pesar novamente uma amostra de aves durante o período de recria.

Se o peso for inferior ao objetivo antes dos 105 dias:

• Iniciar mais cedo o próximo incremento de alimento e considerar o aumento da quantidade, se necessário, até que o peso corporal chegue gradualmente ao objetivo;

Se o peso for superior ao objetivo antes dos 105 dias

• Não reduzir o fornecimento de alimento a um nível de alimentação inferior ao atual;

• Reduzir o próximo incremento de alimento, por exemplo, 2 g por ave em vez de 4 g por ave;

• Retardar o próximo incremento de alimento;

• Verificar se o teor energético da dieta é mais alto do que o esperado;

Correção na desuniformidade

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Uniformidade

Metas Hubbard:

1 a 8 semanas – 90%

8 a 12 semanas – 85%

12 semanas ao início de produção – 80-85%

Outras recomendações :

4 a 6 semanas – 80%

7 a 10 semanas – 75-80%

11 a 15 semanas– 70-75%

16 – 23 semanas - 80-85%

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Uniformidade

Manejo Alimentar

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Métodos alternativos de arraçoamento(Recria)

Fonte: manual Ross (2008)

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Métodos alternativos de arraçoamento(Recria)

Fonte: manual Ross (2008)

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Alimentação em dias alternados

Para esse programa, usam-se as mesmas quantidadesde ração das recomendações diárias.

A partir de 21 ou 28 dias até que as aves tenham 140dias de idade, fornecer o equivalente a 2 dias de raçãoem um único dia, e no dia seguinte fornecer apenas raçãojogada sobre a cama.

Pode ser vantajoso quando o espaço dos comedouros élimitado, uma vez que fornece ração por um tempo maislongo e permite que as aves mais tímidas se alimentemadequadamente.

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Fonte: manual Cobb

Alimentação em dias alternados

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Fonte: manual Cobb

Alimentação de 5 dias por semana

Meio-termo entre a alimentação diária e a alimentaçãoem dias alternados, de modo que as aves sejamalimentadas no mesmo dia todas as semanas ao longode toda a fase de recria.

Nesse programa, as quantidades máximas de raçãofornecidas por dia são reduzidas de forma significativaem comparação com o programa de dias alternados.

Tipicamente, este programa é utilizado durante a últimaparte da fase de recria, especialmente se a “impactação”se tornar um problema nos dias em que a ração éoferecida

100Fonte: manual Cobb

Alimentação de 5 dias por semana

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1o A 7o DIAS RAÇÃO À VONTADE

8o A 21o DIAS RAÇÃO CONTROLADA DIARIAMENTE

4 A 14 SEMANAS SKIP A DAY

15 A 17 SEMANAS 5 X2

18 SEMANA AO DESCARTE RAÇÃO DIÁRIA CONTROLADA

Fonte: SADIA CONCÓRDIA S/A IND.COM. FAXINAL DOS GUEDES - SC

PROGRAMA ALIMENTAR (LINHAGEM ARBOR ACRES)

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Tabela- Programa de alimentação para as reprodutoras Hubbard.

IDADE

PROGRAMA

1 A 7 DIAS Alimentação a vontade com a ração inicial

7 A 21 DIAS Início da alimentação controlada

Ração inicial

Skip a day

3 A 12 SEMANAS Mudar para ração de crescimento (Skip a day)

Pesar as aves semanalmente e ajustar a alimentação para manter o peso padrão

Manter a uniformidade

Não sobre alimentar

12 A 20 SEMANAS Ração de crescimento

Skip a day

Não permitir peso abaixo do padrão

Importante conseguir peso e uniformidade recomendados.

Não sub alimentar

20 A 24 SEMANAS Mudar para ração de produção diáriamente

Alimentar para alcançar bom desempenho corporal e sexual

Não sub-alimentar

Espere o 1 ovo entre 23 e 24 semanas.

24 A 25 SEMANAS Objetivo : 5% de produção

24 A 30 SEMANAS Fornecimento diário de ração

Aumentar a quantidade de ração rapidamente depois de 5% de produção para

conseguir o pico de postura.

Devem receber a máxima quantidade quando atingem 35% de produção.

6 A 8 SEMANAS APÓS O

PICO

Começa a redução gradual de alimento quando a produção cair 5% do pico

para evitar que as aves engordem.

Programa alimentar durante a criação de matrizes

Manejo até o início da produção

(15 semanas até o pico)

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Considerações sobre o manejo

Objetivo

• Monitoramento frequente e registro do peso corporal e a uniformidade são ferramentas vitais de manejo.

• O desenvolvimento de características sexuaissecundarias, tais como a separação dos ossospélvicos nas fêmeas e o aumento da intensidade decor facial em ambos os sexos são bons indicadoresdo progresso da maturidade sexual do lote.

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Manejo Recria

O peso corporal abaixo da meta semanal (entre as 15 semanas de idade e o estimulo luminoso) pode ocasionar:

• Atraso no início da postura;

• Ovos muito pequenos no princípio;

• Maior percentagem de ovos refugados e deformados;

• Maior quantidade de ovos inférteis;

• Aumento do choco;

• Perda de uniformidade de pesos corporais e maturidade sexual;

• Menor pico de produção;

• Perda de sincronização sexual entre machos e fêmeas.

Manejo Recria

Os lotes acima do peso corporal entre as 15 semanas de idade e o estimulo luminoso, normalmente mostrarão:

• Início prematuro de postura;

• Maior incidência de ovos com duas gemas;

• Menor percentual de aproveitamento de ovos;

• Maior exigência de alimento durante toda a postura;

• Menor pico, persistência e número total de ovos;

• Menor fertilidade de machos e fêmeas durante toda a vida;

• Maior incidência de peritonite e prolapso;

• Perda de sincronização sexual entre machos e fêmeas.

Manejo de luz

Iluminação

• No periodo entre as 15 semanas de idade e o estimulo luminoso.

• estimulo luminoso: proporcionar 8 horas de luz constante,de maneira que as aves possam responderadequadamente ao estimulo luminoso quando este ocorrer

Manejo de luz

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Manejo na transferência (Postura)

A transferência de aves do aviário de recria para postura e uma pratica comum

• A idade em que se realiza a transferência: geralmente 21 a 22semanas. A transferência não deve ser feita antes das 18 semanas(126 dias) nem depois das 23 semanas de idade (161 dias).

• machos sejam transferidos antes das femeas (pelo menos um diaantes) para permitir a eles encontrar os comedouros e bebedouros.

• Um incremento da quantidade de alimento (aproximadamente 50%mais) no dia anterior e no dia posterior a transferencia ajudara acompensar o “stress” causado pela mudança

Manejo

Manejo Manejo

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Acasalamento

O acasalamento deve ter inicio a partir das 21 semanas de idade (147 dias)

Tanto machos como femeas devem estar sexualmente maduros antes de se iniciar o acasalamento.

Se a maturidade sexual estiver atrasada ou se as aves vao passar de um aviario fechado (blackout) de recria para um aviario aberto de postura, o acasalamento devera ser adiado por 7 a 14 dias.

Acasalamento

Nas etapas iniciais, depois de juntar machos e fêmeas, é bastantenormal encontrar deslocamento e desgaste de penas na parte posteriorda cabeça e na parte dorsal, na base da cauda das fêmeas.

Quando essa situação evolui ate chegar a queda das penas, e umsintoma de que o acasalamento é excessivo.

Também pode haver excesso de feridas e dano as penas nos machoscomo resultado de brigas.

Quando o acasalamento e excessivo, deve ser feita uma retiradaadicional de machos do lote, retirando-se 1 macho para cada 200femeas, retomando, depois, o padrão de redução planejado (1 machopara 200 femeas a cada 5 semanas).

sistema de alimentação por sexo

A alimentação separada por sexos se baseia nas diferenças detamanho da cabeça entre machos e fêmeas e proporciona melhorcontrole do peso corporal e uniformidade de cada sexo.

Este sistema de alimentação requer um manejo particularmentecuidadoso e um monitoramento frequente do comportamento alimentardurante o dia

sistema de alimentação por sexo

Se os problemas não forem detectados e

corrigidos, os machos poderão roubar o alimento

das fêmeas

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117

sistema de separação por rede

118

sistema de separação por rede

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Box restaurante

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Box restaurante

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Box restaurante

Manejo da Fêmea Desde o Estímulo

com Luz até 5% em Produção

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Fêmeas

Durante a postura as principais variáveis consideradaspara a tomada de decisões sobre controle da alimentaçãodas fêmeas são:

• O peso corporal, a produção de ovos e o peso do ovo

• O monitoramento frequente da separação dos ossos pélvicos

• “fleshing”

• Deposito de gordura abdominal

124

monitoramento da separação dos ossos pélvicos

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Deposito Gordura ao redor Ossos Pélvicos

monitoramento da separação dos ossos pélvicos

126

monitoramento Deposito de gordura abdominal

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Sem Depósito de Gordura

Deposito de Gordura ao redor Ossos Pélvicos

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Uniformidade de composição da massa muscular corporal (Fleshing ):

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129 130

Uniformidade de composição da massa muscular corporal (Fleshing ):

6 sem. 10 sem. 15sem.

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Machos

A avaliacao fisica da condicao do macho tem que ser completa e deve incluir:

• Estado de alerta e atividade;

• Condicao fisica (“fleshing”) - formato e suavidade ou dureza do tonus muscular do peito;

• Pernas e patas - as pernas devem ser retas, assim como os dedos, e sem feridas na planta dos pes;

• Cabeca - os machos devem ter cor vermelha intensa e uniforme em torno da crista, da barbela e na area dos olhos. O bico deve ser uniforme;

• Plumagem - um macho de boa qualidade deve mostrar perda parcial de plumagem, especialmente em torno dos ombros e coxas;

• Cloaca - deve mostrar algum desgaste de penas, ser grande e umida, com boa coloração vermelha;

• Peso corporal

132

Avaliação de machos

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133

Avaliação de machos

Manejo na produção

(Do pico de produção até o abate)

134

135

A diferença na quantidade de fornecimento de alimento entre o primeiro ovo e o pico de produção permite estabelecer um perfil de alimentação.

As quantidades de alimento fornecidas durante o pico devem, então, ajustar-se a cada lote individual, dependendo dos seguintes fatores:

considerações sobre o manejo

136

Monitoramento dos ovos

O peso diário do ovo deve ser registrado desde

10% de produção diária por ave.

Na segunda coleta pesar uma amostra de 120-150

ovos juntos.

Devem ser rejeitados os ovos com duas gemas, os pequenos e os anormais

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Monitoramento do peso dos ovos

138

Monitoramento do peso dos ovos

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Considerações sobre o Manejo Depois do Pico de Produção

Depois do pico de produção, as fêmeas tem que mostrar um aumento de peso corporal próximo do objetivo recomendado.

Se o aumento de peso não for adequado, a produção total de ovos será reduzida.

Se o aumento de peso ocorrer depressa demais, será reduzida a fertilidade e a permanência de produção posterior ao pico.

O pico de produção de ovos e atingido normalmente em torno dos 217 dias de idade (31 semanas) e um pouco depois disso, aproximadamente aos 224-231 dias de idade (32-33 semanas), ocorre o pico de massa de ovo.

140

Fornecimento de alimento

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Exigências de energia

EM (kcal/ave/dia) = 115,5×P0,75+7,62×G+2,4×OVO+3×P0,75 (21-T)

P =Peso corporal, kg

G=Ganho de peso, g/ave/dia

Ovo=g ovo/ave/dia = % postura × Peso ovo

100

T= temperatura média, oC

P =3,483 kg -> P 0,75 = 2,549

G=5,4 g/ave/dia

Ovo=47,7 g ovo/ave/dia

T= 20 oC

142

EM (kcal/ave/dia) = 302,12 kcal (mantença) + 41,15 kcal (crescimento) + 114,48 kcal (massa de ovo)

= 458 kcal/dia

Exigências de energia

Consumo estimado = 166,4 g/ave/dia

EM da Ração = 2750 kcal/g

143

Exigências de energia

144

Programa de alimentação para o pico de postura

Exigências de energia

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Resposta das matrizes a ingestão de energia

Mortalidadeembrionária

Exigências de energia

146

Exigências de aminoácidos

Lis. Dig. (g/ave/dia) = 0,07×P0,75+0,020×G+0,0124×OVO

P =Peso corporal, kg

G=Ganho de peso, g/ave/dia

Ovo=g ovo/ave/dia = % postura × Peso ovo

100

P =3,483 kg -> P 0,75 = 2,549

G=5,4 g/ave/dia

Ovo=47,7 g ovo/ave/dia

147

Lis (mg/ave/dia) = 178 mg (manutenção) + 108 mg (crescimento) + 591 mg (massa de ovo)

= 878 mg lis/dia

Exigências aminoácidos

Consumo estimado = 166,4 g/ave/dia

Nível de lisina na dieta = 0,528%

148

Exigências aminoácidos

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149

Considerações sobre o Manejo Depois do Pico de Produção

A relação entre crescimento, peso corporal, produção de ovos, peso do

ovo, massa do ovo e idade.150

Orientação geral para as reduções da ração

depois do pico

Obs: o programa real de redução da ração deve basear-se no

monitoramento cuidadoso e exato do peso corporal diário, do peso

diário do ovo e do tempo de consumo do alimento.

151

Orientação geral para as reduções da ração

depois do pico

152

Orientação geral para as reduções da ração

depois do pico

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153

Orientação geral para as reduções da ração

depois do pico

Para manter o rendimento produtivo depois do pico de produção, asfêmeas tem que mostrar um aumento de peso corporal próximo doobjetivo recomendado.

Se não se controla o peso corporal e, portanto, o acumulo de gordura,na etapa posterior ao pico de produção, pode-se reduzirsignificativamente a permanência da postura, a qualidade da casca e afertilidade da fêmea

pode-se observar um aumento do tamanho do ovo a partir das 40semanas de idade.

154

Colocá-los antes do período de produção.

Cama : maravalha, palha, sabugo de milho...

Não devem ficar expostos à luz.

Distribuir uniformemente no galpão

Fechá-los à noite e abrir de madrugada.

Desinfecção.

MANEJO DE NINHOS

• Dimensionamento: 4,5 aves/ boca de ninho

• Maravalha: de boa qualidade( fornecedor credenciado): reposição semanal ou sempre que necessário – Máximo 30% serragem – Partícula de 1 a 3 cm - Inspecionar

• Qualidade do ninho: não pode deixar a maravalha cair facilmente do ninho

• Limpeza das fezes do ninho durante a primeira coleta

155

MANEJO DE NINHOS

156

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40

Manejo dos ovos

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Coleta de Ovos

N° de COLETAS• Ninhos: 6 - 8 coletas por dia

• Cama: Início de produção ( máximo possível – 15 a 20 coletas)

• Separar o ovo de cama em incubável (quente e limpo) ou comercial ( frio ou muito sujo)

159

Classificação de Ovos

Separar os ovos não incubáveis

Limpeza dos ovos

Não esfregar excessivamente – cutícula/poros da casca

Identificação do núcleo, data e coletador

Pesar ovos de matriz nova: 48 gramas

Selecionar ovos pequenos em matrizes velhas

Manejo dos Ovos

160

Critérios para

Classificação

de Ovos

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Manejo dos Ovos

Na granja:

Resfriados e desinfetados a 20 a 23ºC

Desinfecção

Armazenagem na granja:

T = 22 a 24ºC e UR = mínimo 80%

Final dia: Granja Incubatório

Estocagem Temperaturas Umidade Relativa

dias ºC %

1 a 4 19 70 a 75

5 a 7 14 a 17 70

a 75

8 a 14 12 a 14 75 a 80

Fumigação dupla

Máximo 2 horas após a coleta

Temperatura de 25 a 33ºC

Umidade > 70%

Tempo: mínimo de 15 minutos

Deixar os ovos na sala de espera após fumigados

Sala de espera climatizada

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Desinfecção de Ovos

163

Desinfecção de Ovos

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Sala de Espera / Estocagem

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