UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ · se tem o intuito de buscar explicações para o baixo...

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1 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA MARLI FERRAREZI JACOMINI Produção didático-pedagógica desenvolvida por meio do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, na área de Educação Especial com o tema de intervenção: Leitura e Compreensão Textual: Aspectos do Letramento. Orientadora: Profª. Drª. Maria Terezinha Bellanda Galuch. MARINGÁ - PR 2008

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

MARLI FERRAREZI JACOMINI

Produção didático-pedagógica desenvolvida por meio do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, na área de Educação Especial com o tema de intervenção: Leitura e Compreensão Textual: Aspectos do Letramento.

Orientadora: Profª. Drª. Maria Terezinha Bellanda Galuch.

MARINGÁ - PR

2008

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LEITURA E COMPREENSÃO TEXTUAL: ASPECTOS DO LETRAMENTO

Marli Ferrarezi Jacomini1

Introdução

Nos últimos anos, o acesso à educação escolar tem sido garantido a um

número cada vez maior de crianças e adolescentes. Todavia, como bem

demonstram os resultados de avaliações oficiais, dentre elas, a Prova Brasil, o

fato de esses alunos freqüentarem a escola não lhes tem garantido o

desenvolvimento de habilidades básicas, como as de leitura e compreensão de

textos.

Esse fato tem despertado a atenção de professores e pesquisadores da

área no sentido de buscar explicações para o baixo desempenho dos alunos no

que se refere à leitura e escrita. Há muitas perguntas, às vezes polêmicas, para

as quais as respostas ainda não estão dadas: os alunos estão perdendo o

interesse na leitura? Os métodos de alfabetização fracassaram? O material

didático não responde às expectativas do professor? As relações entre o

sistema fonológico e o ortográfico, no código escrito, geram uma grande

complexidade no processo de alfabetização? Na sala de aula, tem-se

oportunizado o acesso à leitura?

Estas são questões que precisam ser levadas em consideração quando

se tem o intuito de buscar explicações para o baixo desempenho dos alunos

em leitura e escrita e, então, apontar encaminhamentos para o problema. No

entanto, no limite desta unidade didática pretendemos discutir o letramento,

sem desvinculá-lo da alfabetização, como possibilidade de inserção do aluno

no mundo da escrita, possibilitando-lhe a compreensão de textos em situações

de uso, de modo que, independentemente de seu grau de escolaridade ou

posição social, possa estar inserido numa sociedade letrada, como a nossa.

1 Professora da Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná email:

[email protected]

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Para tanto, inicialmente faremos uma discussão sobre o processo de

alfabetização e sua relação com o letramento. Em seguida, pretendemos

apontar encaminhamentos para um possível trabalho com leitura e

compreensão textual que contemple diferentes gêneros textuais, destacando a

função de cada um deles em contextos de uso.

Em discussão a alfabetização

Há algumas décadas, para a pessoa ser considerada alfabetizada

bastava-lhe saber assinar o nome. A alfabetização consistia meramente na

habilidade de codificar a língua oral em escrita e de decodificar a língua escrita

em língua oral. Era uma técnica mecânica de codificação e decodificação de

lições de “Evas e uvas” (SOARES, 2003, p.119), sem a preocupação com o

sentido e o significado dos textos.

Aos poucos, a escola brasileira passa a desenvolver prática de

alfabetização fundamentando-se em novas concepções, tanto no que diz

respeito ao processo de apropriação da escrita, como da própria alfabetização.

Isso significou investimento na formação inicial e continuada de docentes, a

implantação do sistema de ciclos, para aumentar o tempo no processo de

aquisição da leitura e escrita; e, mais recentemente, a implantação do ensino

fundamental de nove anos. Todas essas mudanças acontecem no contexto em

que, cada vez mais, as pessoas tomam consciência que saber ler e escrever o

nome ou um simples bilhete é insuficiente para viver e participar da sociedade

atual.

Concomitante a esse processo, expande-se a discussão sobre a

necessidade do letramento. Mas no que consiste este processo? Quando

surgiu? É um processo semelhante à alfabetização? Quem está alfabetizado

está, consequentemente, letrado? É um processo do qual as escolas têm se

ocupado?

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Sobre o letramento

Para Soares (1998), quando fatos novos são constatados, ou surgem

novas idéias a respeito de fenômenos, surge a necessidade de serem criados

novos vocábulos para se tratar determinados assuntos. Foi o que aconteceu

com a alfabetização: diante de freqüentes mudanças sociais, geraram-se novas

demandas de usos da leitura e da escrita, resultando em novos termos. A

palavra letramento não está dicionarizada, por ter sido introduzida

recentemente na língua portuguesa. Em dicionários mais antigos, podemos

encontrá-la, porém com uma conotação bem distante da que usamos em nosso

contexto. Atualmente, falar em letramento, é rever as dimensões do aprender a

ler e escrever; é dar uma significação a esse processo, levando o aluno a

praticar socialmente a leitura e a escrita de forma crítica e autônoma; é analisar

o quadro atual dos alunos leitores no interior das escolas, revendo os métodos

de aprendizagem repetitivos e descontextualizados.

Letramento é versão da língua inglesa “literacy” que pode ser traduzida

como a condição ou estado que assume aquele que aprende a ler e escrever.

Implícita nesse conceito está a idéia de que a escrita traz conseqüências sociais, culturais, políticas, econômicas, cognitivas, lingüísticas, quer para o grupo social em que seja introduzida, quer para o indivíduo que aprende a usá-la. [...] Letramento é, pois, o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever: o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da escrita (SOARES, 2006, p. 17-18).

Para Kato (1986), Kleiman (1995), Soares (1998), falar em letramento significa

falar da função social da escrita, de forma que o aluno consiga organizar seu

pensamento, registrar suas idéias com clareza e, sobretudo, comunicar-se

fluentemente. Soares exclui completamente o grau zero de letramento e

defende que há níveis de habilidades, capacidades e conhecimentos a serem

levados em consideração. Mas como esse processo se efetiva? Qual a

participação da escola?

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Letramento e escolarização

Uma sociedade grafocêntrica como a nossa exige que os indivíduos

saibam, além de ler e escrever, fazer uso dessas habilidades, o que implica

inserir-se e participar da cultura letrada. Nesse sentido, na escola não basta

alfabetizar; é preciso dar condições para que os alunos tornem-se leitores

competentes; para isso, é fundamental proporcionar-lhes o acesso a diferentes

gêneros textuais.

Não há como negar que, cotidianamente, o aluno se depara com

outdoors, placas de trânsito, rótulos de produtos, comerciais, jornais, gibis,

tiras, álbum de figurinhas, brincadeiras, joguinhos, músicas... São novos

padrões de comunicação que precisam ser explorados, tendo em vista que eles

trazem uma série de informações que se obtém em tempo real, o que torna a

leitura e a escrita presentes em todas as esferas sociais. É papel da escola

possibilitar aos alunos a interação com os textos que circulam no meio social,

ou seja, vivenciar situações concretas de comunicação. Isso os levará a

abstrair informações subjacentes e reconhecer características peculiares a

cada texto.

Segundo Soares (1998), as pessoas se alfabetizam, aprendem a ler e a

escrever, mas não necessariamente incorporam a prática da leitura e da

escrita, não necessariamente adquirem competência para usar a leitura e a

escrita, para envolver-se com as práticas sociais de escrita.

Sabemos que a leitura é uma atividade complexa que proporciona ao

aluno a capacidade de fazer generalizações, identificar informações,

estabelecer comparações, inferir significações novas às palavras em um

contexto, encontrar informações numa conta telefônica, numa fatura de água,

luz, localizar informações na lista telefônica, interpretar uma bula de remédio,

ler um e-mail, saber acessar a internet e realizar uma pesquisa.

Consciente de que a aprendizagem da leitura ocorre de forma

diferenciada da apropriação da linguagem oral, há a necessidade de o aluno ter

a sua atenção dirigida aos aspectos específicos em cada etapa da

aprendizagem da codificação, decodificação e compreensão.

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Nesse sentido, no ensino de Língua Portuguesa há que se destacar a

necessidade de situações de ensino centradas na leitura; situações em que o

aluno esteja envolvido no reconhecimento de informações explícitas e

implícitas, na compreensão das entrelinhas; situações que o levem a inferir o

sentido de uma palavra, atribuindo novos significados, a distinguir um texto

narrativo de um texto argumentativo; que o torne capaz de interpretar textos

com o auxílio de material gráfico, explorando a linguagem verbal e não-verbal.

Um ensino de língua portuguesa que leve em consideração tais aspectos está coerente com o que diz Saviani:

[...] o fundamental hoje no Brasil é garantir uma escola elementar que possibilite o acesso à cultura letrada para o conjunto da população. Logo, é importante envidar todos os esforços para a alfabetização, o domínio da língua vernácula, o mundo dos cálculos, os instrumentos de explicação científica estejam disponíveis para todos indistintamente. Portanto, aquele currículo básico da escola elementar (Português, Aritmética, História, Geografia e Ciências) é uma coisa que temos que recuperar e colocar como centro das nossas escolas, de modo a garantir, que todas as crianças, assimilem esses elementos, pois sem isso elas não se converterão em cidadãos com a possibilidade de participar dos destinos do país e interferir nas decisões e expressar seus interesses, seus pontos de vista (SAVIANI, 1986, p. 82).

A escola, como espaço socialmente organizado para a transmissão-

assimilação do conhecimento, precisa preocupar-se em alfabetizar e letrar os

alunos, possibilitando-lhes, assim, sua inserção na sociedade, a participação

efetiva na cultura escrita. Sendo assim, cabe ao professor, como responsável

em organizar situações de ensino-aprendizagem, realizar as mediações, uma

vez que o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita não acontece

espontaneamente; precisam da intervenção pedagógica, conforme

demonstram estudos realizados por autores da teoria Histórico-Cultural.

Segundo Oliveira (2005, p. 62), o professor tem o papel de promover um

ensino que incida naquilo que o aluno ainda não consegue resolver sozinho,

pois isso será um desafio para o estudante e, consequentemente, uma

possibilidade de avanço no seu desenvolvimento; coisa que não aconteceria

de forma espontânea. Em outras palavras: não é qualquer ensino que promove

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o desenvolvimento intelectual dos estudantes, mas aquele que se adianta ao

seu desenvolvimento.

Nesse sentido, as intervenções do professor são cruciais no

desencadeamento de processos que irão determinar o desenvolvimento

intelectual dos educandos, a partir da aprendizagem dos conteúdos escolares,

ou seja, dos conceitos sistematizados. Pode-se concluir que a aprendizagem

não acontece somente nas interações do indivíduo com o seu meio, mas,

principalmente, por meio das interações sociais, pois se há alguém para

aprender, pressupõe-se que há alguém para ensinar e a escola é o espaço

socialmente organizado para a efetivação dessa prática.

Alfabetizar letrando é possibilitar ao aluno o domínio de um processo

complexo de compreensão de significados por meio do código escrito o qual é

condição essencial para o conhecimento de mundo, de maneira que ele possa

usar a língua escrita nas mais diversificadas situações de leitura na vida social

e assim responder às exigências de leitura do mundo contemporâneo.

Assim, entende-se que a ação pedagógica mais adequada é aquela que

contempla a alfabetização e o letramento, assegurando aos alunos

possibilidades de conhecimento de uma concepção social da escrita, como

prática discursiva contextualizada, uma vez que a escola como “agência” de

letramento, deve criar espaços para que os alunos vivenciem e socializem

formas de participação nas práticas sociais da leitura e da escrita.

Com o objetivo de oportunizar aos alunos um ensino que lhes tornem

leitores competentes, capazes de compreender e analisar os diferentes textos

que circulam na nossa sociedade. Iniciamente, serão trabalhadas algumas

questões avaliativas. Em seguida, discutiremos a organização de uma prática

pedagógica voltada para:

a) a comparação entre textos;

b) o reconhecimento e a diferença entre a linguagem formal e a informal;

c) a interpretação de textos com material gráfico;

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d) a compreensão do significado de palavras mediante o contexto em que

foram utilizadas.

É hora de exercitar:

1) Interpretar textos compostos por gráficos, desenhos, charges, tiras.. Tanto o texto escrito quanto as imagens são importantes, pois levam o leitor a envolver-se em diferentes construções de significado. Benett, 29/09/2008

Gazeta do Povo

I) O que torna o texto cômico é que:

a) ( ) A mulher se orgulha do marido; b) ( ) O raio destruiu a casa; c) ( ) O casal perdeu tudo; d) ( ) A mulher pede o divórcio ao perder os bens materiais.

2) Localizar informações explícitas em um texto extraído de uma revista. O aluno é orientado a localizar as informações solicitadas por meio da leitura e releitura do texto. Também se verifica com essa atividade o conhecimento de mundo do aluno, se está conectado aos fatos contemporâneos.

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MICHAEL PHELPS (O Homem-Peixe) Olimpíadas de Pequ im.

Ele tem 1,93 metro de altura e uma maleabilidade nos quadris, ombros e costas fora do comum.

Ao contrário da maioria das pessoas, cuja medida de braços abertos costuma ser menor que a altura, a envergadura de Phelps é 7,6 centímetros maior, o que o ajuda a puxar a água.

Ele ganhou 7 quilos de músculos desde a Olimpíada de Atenas, mas nada de gordura.

Suas pernas medem 81,3 cm. São curtas para sua altura.

Ele calça 47, seus pés medem 30,6 cm e são hiperflexíveis, conseguem uma inclinação para trás maior que a das outras pessoas.

REVISTA ISTO É, 20/08/2008 N°2024

O nadador americano Michael Phelps se tornou o maio r fenômeno dos Jogos Olímpicos de todos os tempos.

I) As expressões destacadas no texto, são:

a) ( ) pensamentos do nadador; b) ( ) características físicas do nadador; c) ( ) críticas ao nadador;

d) ( ) elogios ao nadador.

3) Inferir o sentido de uma palavra ou expressão, dentro de um contexto,isso quer dizer que o aluno partindo de uma informação já conhecida, chega à informações novas, mesmo que não estejam explicitamente marcadas no texto.

Observe:

Ele tem 1,93 metros de altura e uma maleabilidade nos quadris, ombros e costas...

I) De acordo com a leitura do texto, a palavras negritada assume o respectivo significado:

a) ( ) endurecidos;

b) ( ) pequenos;

c) ( ) grandes;

d) ()flexibilidade.

4) Por meio dessa atividade, pode-se avaliar a capacidade do aluno em reconhecer as diferentes formas de composição de um texto, através da identificação dos elementos que o compõe.

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Garota de Ipanema

Olha que coisa mais linda

Mais cheia de graça...

Moça do corpo dourado

Do sol de Ipanema

O seu balançado

É mais que um poema

É a coisa mais linda

Que eu já vi passar...

(Composição de Vinicius de Moraes e Tom Jobim. Gravação Philips, 1963)

I) Um texto poético é composto por:

a) ( ) estrofes e linhas;

b) ( ) parágrafos e estrofes;

c) ( ) versos e estrofes;

d) ( ) linhas e versos.

5) A atividade seguinte avalia no aluno a capacidade de reconhecer o assunto principal do texto, por meio dos recursos utilizados, como o uso de figuras de linguagem, emprego do vocabulário, entre outros..

I) O assunto principal do texto é:

a) ( ) exaltar as mulheres;

b) ( ) menosprezar as mulheres;

c) ( ) provocar as mulheres;

d) ( ) ridicularizar as mulheres.

6) Reconhecer diferentes formas de transmitir uma informação entre textos que tratam do mesmo tema. Avalia-se a habilidade do aluno em reconhecer o objetivo por meio da leitura de dois ou mais textos, de mesmo gênero ou de gêneros diferentes.

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Saúde e bem-estar

Exercícios físicos

Os exercícios aumentam a disposição geral das pessoas, porque ajudam na produção de substâncias como a endorfina, que funciona como analgésico natural.No mínimo, faça uma boa caminhada ligeira de 15 minutos pela manhã. Isso ajuda na circulação e pode eliminar sintomas de depressão.

Muitas pessoas preferem o ambiente moderno e descontraído das academias de ginástica, que trazem vantagens como segurança, acompanhamento especializado e aparelhos de ponta que contam com manutenção periódica.

Mas, os especialistas lembram que qualquer exercício é válido, desde que fique dentro dos limites físicos da pessoa e seja prazeroso para quem o pratica.Por isso, aproveite.Mas sem exageros!

Alimentação

Se o corpo é uma máquina, é nos alimento que pegamos nosso combustível para o dia-a-dia.Por isso a qualidade do que comemos é tão importante. Evite consumir gordura, álcool, açúcar e sal em excesso.Prefira uma alimentação baseada em frutas, verduras e vegetais frescos. Mantenha uma dieta equilibrada, sem abusar de grandes variações nas calorias consumidas.

EDITEL PUBLICAR 2008

ISSN 1517-8226-ANO21-EDIÇÃO 08

I) Os textos acima dão as dicas de como fazer para ter uma vida saudável, cheia de disposição e com qualidade de vida. O segredo está na adoção de hábitos simples e na determinação em segui-los.

O objetivo dos textos lidos é:

a) ( ) criticar;

b) ( ) conscientizar;

c) ( ) comentar;

d) ( )divertir.

II) Ambos os textos alertam para:

a) ( ) Necessidade de se freqüentar uma academia;

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b) ( ) Dicas para se ter uma vida saudável;

c) ( ) Exercícios físicos são prejudiciais;

d) ( ) Incentivo ao consumo de alimentos gordurosos.

7) Essa habilidade leva o aluno a adquirir informações novas que não estão explicitamente marcadas no texto. Assim verifica-se a capacidade de inferir um significado para uma palavra ou expressão desconhecida.

Evite consumir gordura, álcool, açúcar e sal em excesso:

I) A palavra negritada tem o significado de:

a) ( ) moderadamente;

b) ( ) exagero;

c) ( ) pouco;

d) ( ) reduzidamente.

8) Inferir o sentido de uma palavra ou expressão:

A gralha azul é considerada um símbolo do Estado do Paraná. Essa ave vive na mata, gosta de se reunir em bandos nos pinheiros e acabam por ajudar a disseminá-los. O ato de desmanchar a pinha no galho, comendo somente um ou outro pinhão, faz com que a maioria das sementes caia no solo, germinando assim cada vez mais pinheiros.

II) A palavra negritada tem o seguinte significado:

( ) diminuir:

( ) espalhar;

( ) quebrar;

( ) plantar.

9) Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando substituições que contribuem para uma maior clareza no texto. São elementos essenciais que dão coesão ao texto, evitando repetições desnecessárias:

No trecho: “... e acabam por ajudar a disseminá-los .”

O pronome destacado substitui :

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a) ( ) os pinheiros;

b) ( ) as gralhas;

c) ( ) o Paraná;

d) ( ) os bichos.

As questões seguintes apontam uma possibilidade de encaminhamento da prática pedagógica para o trabalho com leitura e interpretação textual.

10) Estabelecer relação causa/conseqüência entre as partes e elementos de um texto. Pode-se avaliar a habilidade do aluno em reconhecer o motivo pelos quais os fatos são apresentados no texto, as relações de causa e efeito, problema e solução, bem como identificar os elementos coesivos que compõem uma narrativa.

O papagaio e o incêndio

Certa vez, um papagaio, regressando à floresta onde morava, pousou instantes numa árvore da montanha próxima.

E todos os animais que ali viviam o receberam com as melhores provas de agrado. Pediram-lhe muito que ficasse vivendo com eles.

O papagaio recusou polidamente e não esqueceu aquela bela acolhida.

Tempos depois, temeroso incêndio irrompeu nas matas dessa montanha e começou a devorar tudo rapidamente.

O papagaio, vendo o que se passava, ficou muito aflito.

Correu ao rio, meteu-se na água e voou sobre as chamas.

Com a água conservada nas penas aspergia o fogo, a fim de apagá-lo. Ia e vinha incessantemente ao rio, quando um homem lhe disse:

Ó papagaio, que tolice está fazendo? Então, acha que com esses pinguinhos de água conseguirá apagar o incêndio de tão grande floresta?

O papagaio replicou-lhe:

_Não me interessa o resultado. Estou cumprindo o meu dever. E se todos assim o fizessem?

E continuou a fazer o que estava fazendo...

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(Gustavo Barroso)

a) Qual a lição que o papagaio nos dá?

b) Na oração: “Correu ao rio, meteu-se na água e voou sobre as chamas. Destaque as palavras que demonstram ações realizadas pelo papagaio.. A que classe de palavras elas pertencem?

c) O que são verbos?

d) Qual o tempo verbal predominante no texto?

e) Observe: “O papagaio replicou-lhe”. A quem se refere o pronome lhe?

f) “O papagaio recusou polidamente e não esqueceu aquela bela acolhida". Qual o sentido da palavra destacada?

11) Leitura e análise de conteúdo:

O menino rico

Nunca tive brinquedos.

Brinco com as conchas do mar

E com a areia da praia.

Brinco com as canoas dos coqueiros

Derrubadas pelo vento.

Faço barquinhos de papel

Visto-me com os raios do luar.

Nas águas da enxurrada.

Brinco com as borboletas.

Nos dias de sol

E nas noites de lua cheia

Visto-me com os raios do luar.

Na primavera teço coroas de flores perfumadas

As nuvens do céu são navios,

são bichos, são cidades.

Sou o menino mais rico do mundo

Porque brinco com o Universo

Porque brinco com o Infinito.

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Maria Alice do Nascimento e Sílvia Leuzinger , O diário de Marcos Vinícius. Rio de janeiro, Nova Fronteira, 1982.

12) Sugestões de atividades:

a) Quem é o autor e qual o ano de publicação do texto?

b) Qual a mensagem que o texto transmite?

c) Quais as ações que o menino desempenha?

d) Que palavra a expressão “me” em “Visto-me” está substituindo?

e) Na frase “Na primavera teço coroas de flores perfumadas”, qual o significado da palavra “teço”? É possível substituí-la por outra, sem que a frase mude de sentido?

f) O autor escreve: “Nunca tive brinquedos”. Se mais de uma pessoa falasse esta frase, como ela ficaria?

13) Leia o texto abaixo e observe as palavras em destaque:

O primeiro discurso

Ilustríssimas autoridades.

Prezados professores, parentes e amigos.

Caros colegas de classe.

Quando eu era criança, lá das primeiras séries, pensava que este dia

nunca iria chegar. Mas chegou! Hoje é o dia de nossa formatura,

companheiros!

Esta conquista só foi possível porque , além de nosso esforço, tivemos

apoio e incentivo dos professores, pais e amigos. E também o auxiliozinho, às

vezes, daquela “cola” providencial. Nem sempre fomos estudantes exemplares

como nossos professores esperavam, contudo, a semente do amor pelo saber

brotou em cada um de nós.

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Neste momento de alegria, gostaria também de externar a preocupação

pelos milhares de estudantes que foram obrigados a abandonar a escola,

antes mesmo de concluir a 8ª série. Quanto mais estudamos, mais aumenta

nossa responsabilidade em lutar por um Brasil mais justo, pois de alguma

forma, somos privilegiados.

O Ensino Médio nos espera. Estamos preparados para enfrentá-lo com

alegria e coragem. Portanto, colegas, nada de adeus. Até breve!

(Clodoaldo Cardoso)

Sugestões de atividades:

As atividades seguintes tratam dos elementos que constituem a articulação

entre as partes de um texto: a coerência e a coesão. Um texto não é um

amontoado de frases, todas as idéias devem se relacionar umas às outras de

modo a formar uma unidade de significado. Para garantir essa articulação,

existem palavras e expressões chamadas de elementos coesivos. Saber

empregá-los é importante para a clareza e qualidade do texto.

Roteiro:

a) Reescreva as palavras destacadas e escreva a função que elas exercem:

b) Qual a modalidade do texto? Em que situação seria indicado?

c) Qual o assunto do texto?

d) Quanto à linguagem empregada, podemos dizer que é: formal ou informal?

e) No último parágrafo, que palavra foi utilizada para substituir “ensino médio”?

f) Identificar qual a pessoa em que o texto foi escrito.

g) Se o autor estivesse se referindo apenas a ele, como a frase ficaria?

h) A palavra “privilegiado” está indicando o quê? Qual a sua significação nesse

contexto?

i) Que palavra liga o 1° parágrafo ao 2°?

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j) Em quantos parágrafos o autor escreve o discurso?

k) Sobre o que fala o 2° parágrafo?

l) Que palavra poderia ser usada no lugar do conectivo “pois”?

14) Desenvolver no aluno a capacidade de organizar o texto de forma clara e

concisa por meio dos conectivos. O aluno precisa compreender o texto como

um conjunto harmonioso em que há laços, interligações, relações entre as

partes.

Leia o texto seguinte e reescreva-o empregando os conectivos do quadro

abaixo:

Que, quando, conforme, mas, e

O menor Carlos S. P. bateu o carro que dirigia.

Voltava para casa.

Ele estava acompanhado por dois amigos.

Tiveram ferimentos graves.

Não correm risco de morte.

Noticiaram os jornais.

Os pais de Marcelo estavam nos Estados Unidos.

Deveriam retornar ao Brasil ontem à tarde.

15) Ao trabalhar a variação lingüística, o aluno percebe as inúmeras

manifestações e possibilidades da fala, os diferentes papéis sociais que as

pessoas exercem, o que permite que ele construa uma postura de

compreensão em relação a usos lingüísticos distintos do seu. Além de

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reconhecer o uso das linguagens formal e

informal.

Sugestões de atividades:

a) O que é língua padrão ou norma culta?

b) Apropriando-nos da língua padrão, colocamo-nos em pé de igualdade

lingüística com todas as outras pessoas. Por quê?

c) De acordo com a norma padrão, como devem ser escritas as expressões: “pru

que”, “ocê”, “tomá”, “faiz mar”?

d) Qual a frase que denota humor na tira?

e) Qual a confusão que Zé Lelé fez?

f) Trabalhar com textos escritos na linguagem coloquial e na linguagem culta.

Propor situações de ensino que esclareçam as características de cada uma

das linguagens.Ensinar a importância de dominarmos a língua padrão, pois só

assim teremos nossa voz ouvida e nossos direitos respeitados.

g) Estudar poemas de autores como Patativa do Assaré e propor reescrita dos

versos na norma culta;

h) Apresentar vários trechos de textos, destacando a escrita padrão e sua

diferença com a fala do personagem.

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16) Com essa atividade, pretende-se que o aluno entenda a função social da escrita, de forma a interpretar textos em situações reais de uso.

a) Nos últimos seis meses, em que mês houve maior consumo?

b) Nesta fatura, qual o valor maior, o referente à água ou o referente ao esgoto?

c) Qual o valor total a ser pago?

d) Nesta fatura, foram cobrados cinco reais referentes a outros serviços. Que serviço foi esse?

e) Podemos calcular a média do consumo somando-se o consumo de todos os meses e dividindo o total pelo número de meses. Qual foi a média de consumo?

f) A fatura referente à água é mensal. A quantos dias de consumo refere-se esta conta?

g) Se quisermos obter alguma informação, podemos entrar em contato com a Sanepar via telefone. Qual é o número que consta na fatura?

h) A fatura refere-se a que mês?

i) Em que dia foi realizada a leitura?

j) Nós podemos autorizar o débito de faturas de telefone, água, luz em nossa conta corrente. Há alguma informação nesta fatura que indica que esta conta será debitada?

k) Qual a data de vencimento dessa fatura?

l) Qual é a unidade de medida para calcular o consumo de água?

Sugestões:

Trabalhar com: faturas de luz, telefone, boleto bancário, lista telefônica, passagens, extrato bancário, nota fiscal...

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Doença Celíaca

É uma intolerância permanente, isto é, por toda a vida, ao glúten. O glúten é uma proteína que está presente nos seguintes alimentos: trigo, aveia, centeio, cevada e malte.

A doença celíaca ocorre em pessoas com tendência genética à doença. Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas.

Quais são os sinais mais comuns da doença? Podem variar de pessoa a pessoa, porém os mais comu ns são: Diarréia crônica ( que dura mais do que trinta dias ); Prisão de ventre; Anemia; Falta de apetite; Vômitos; Emagrecimento; Atraso no crescimento; Humor alterado: irritabilidade ou desânimo; Distensão abdominal (barriga inchada); Dor abdominal; Perda de peso ou pouco ganho de peso: Osteoporose.

Qual é o tratamento?

O único tratamento é uma alimentação sem glúten por toda a vida. A pessoa que tem a doença celíaca nunca poderá consumir alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, cevada e malte ou os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos e outros). A doença celíaca pode levar à morte se não for tratada. http://www.riosemgluten.com/doenca_celiaca.htm

17) Levar o aluno a interpretar rótulos de produtos diversos e identificar elementos que os compõem, tais como: ingredientes, endereço do fabricante, prazo de validade, entre outros,...

Interpretando rótulos: (levar para a sala rótulos de macarrão)

a)Quais os ingredientes do macarrão? E do tempero?

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b)Se nós pretendemos obter maiores informações do fabricante, podemos entrar em contato. Qual o endereço, o telefone para contato?

c) Os produtos têm um prazo de validade. Observe a data de validade deste produto e confira se está vencido ou não.

d)Todos os produtos têm um fabricante. Que empresa produziu este produto?

e)Todos os alimentos precisar ser armazenados adequadamente. Em que ambiente esse produto deve ser mantido antes do preparo?

18) Analise a seguinte situação:

Paula Roberta é uma criança que sofre da doença celíaca. Seu diagnóstico foi aos três anos de idade, depois de uma série de visitas ao pediatra e uma infinidade de exames laboratoriais realizados. Hoje, aos sete anos já tem consciência de sua alimentação.Sabe quais são os alimentos que pode ingerir. Nas férias, foi passar uns dias em casa de uma amiguinha e no jantar, a mãe serviu uma tradicional sopinha de miojo.

a)Diante dessa situação, qual foi a atitude da menina?

b) O que a família fez a partir daí?

c) Se fosse você, o que faria?

d) Você tem conhecimento sobre essa doença?

e) Juntamente com seu professor, faça uma análise de rótulos de produtos alimentícios que contêm glúten;

f) É possível uma alimentação sem glúten?

Trabalhando com textos de ficção:

As atividades seguintes têm como objetivo fazer com que o aluno conheça algumas modalidades da prosa de ficção, quer dizer, aquela que apresenta uma história inventada, imaginada ou fingida. É diferente dos fatos mostrados num texto jornalístico, científico ou informativo, pois, nestes, os fatos são reais.

Na modalidade da prosa ficcional temos: a anedota, o conto, a crônica, a paráfrase, a paródia, o romance.

O professor fará a explanação de cada um de acordo com o desempenho da turma. São conteúdos a serem trabalhados durante todo o ano letivo. A seguir, algumas sugestões a serem trabalhadas com o conto:

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Inicialmente, será realizada a leitura e releitura do texto, definição do que seja um conto, marcação das palavras desconhecidas, pesquisa ao dicionário. Em seguida, explorar os elementos da narrativa: fato, personagens, espaço, tempo, narrador, foco narrativo. Introduzir a coerência e a coesão textuais, identificar os tipos de discursos presentes na narrativa: direto e indireto.

O professor poderá fazer um levantamento de contos, juntamente com os alunos, na biblioteca da escola e trabalhar com os mesmos:

• montar mural, comentar, problematizar situações de ensino, dramatizar, elaborar exercícios gramaticais contextualizados...

A cigarra e a formiga

Depois de haver cantado durante todo o verão, quando se aproximava o inverno, a cigarra se encontrou em extrema penúria, por falta de provisões. Como nada lhe restasse, nem um pequeno verme ou algum resto de mosca, e estando faminta, foi à procura da formiga, sua vizinha. Pediu-lhe que lhe emprestasse alguns grãos, a fim de manter-se até que voltasse o estio.

- Eu lhe prometo, minha amiga – disse a cigarra - sob palavra, a pagar-lhe tudo, com juros, antes do mês de agosto.

A formiga, que nunca empresta nada a ninguém e, por isso, consegue amealhar, perguntou à suplicante:

- Que fazia durante o verão?

- Passava cantando os dias e as noites – respondeu a cigarra.

- Pois muito bem – concluiu a formiga. Cantava?

Pois dance agora!

(Fábulas de La Fontaine: Mattos Peixoto S.A. )

SEM BARRA

Enquanto a formiga

Carrega comida

Para o formigueiro,

A cigarra canta,

Canta o dia inteiro.

A formiga é só trabalho.

A cigarra é só cantiga.

Mas sem a cantiga

Da cigarra

Que distrai a fadiga,

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Seria uma barra O trabalho da formiga.

(José Paulo Paes. In: Henriqueta Lisboa)

19) As questões seguintes são interpretativas e têm como objetivo levar o aluno a localizar informações explícitas, implícitas, bem como inferir significações novas e reconhecer a função dos elementos coesivos.

a) Em qual estação do ano a cigarra passou cantando?

b) Quando o inverno se aproximou, a cigarra tinha do que se alimentar? Que informação temos para concluir isso?

c) No texto, o que a palavra suplicante significa?

d) Grife as palavras que no decorrer do texto foram utilizadas para substituir formiga.

Elabore outras questões para orientar a interpretação (Nos outros texto também). Procure bibliografias que falem sobre leitura e interpretação. Busque exemplos. Na internet é possível obter essas bibliografias.

20) Estrutura e forma do texto:

A composição literária pode assumir duas formas: a prosa e a poesia. A prosa é a linguagem direta, usual. Nela predomina a linguagem própria, denotativa. Já na poesia predomina a linguagem subjetiva, emotiva, figurada. É estruturada em forma de versos e estrofes.

Nem sempre quem fala no poema é o próprio poeta. Pode ser uma personagem criada por ele. Um poeta do sexo masculino, por exemplo, pode escrever um poema dando a voz a uma personagem feminina. Um poeta adulto pode dar a voz a um eu lírico que seja uma criança ou um adolescente.

a)Os textos “A formiga” e “Sem barra” tratam do mesmo assunto?

b)A estrutura dos textos é a mesma? Qual classificação deles?

c)Pesquise a diferença entre textos em verso e em prosa.

d)Rimas são sons idênticos que embelezam os poemas. Geralmente aparecem nos finais dos versos? Retire as rimas do texto em verso:

e)O que você entende por “eu lírico” ?

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21) Anedota:O pai de Joãozinho fica apavorado quando este lhe mostra o boletim: _ Na minha época, as notas baixas eram punidas com uma boa surra – comenta contrafeito.

_ Legal, pai! Que tal pegarmos o professor na saída amanhã.

( Donaldo Buchweitz. Piadas para você morrer de rir. Belo Horizonte, 2001. P. 38.)

Atente para o clima em que acontece o diálogo entre pai e filho.

I) É um diálogo tranqüilo ou conturbado? Por quê?

II) Como é o estado emocional do pai? Justifique sua resposta.

Agora, vamos analisar a fala de Joãozinho.

I) Qual é o desejo do pai ao constatar o péssimo desempenho do filho?

II) Nesse momento, que imagem ele provavelmente tem de se filho?

III) Qual a pretensão do pai ao mencionar os castigos de sua época?

IV) Você já viveu uma situação semelhante. Relate como foi.

O humor da anedota está no mal- entendido que há entre pai e filho quanto à compreensão da fala do pai.

I) De acordo com a fala do pai, quem supostamente merecia algum tipo de punição?

II) Por que a resposta de Joãozinho causou surpresa?

III) Veja: “O pai de Joãozinho fica apavorado quando este lhe mostra o boletim”. A quem se refere a palavra destacada?

IV) Qual o recurso usado para apresentar a fala dos personagens?

V) Pesquise outras anedotas e analise o conteúdo e os recursos utilizados:

Propor um trabalho, com poemas:

• Selecionar os autores;

• Estudar a biografia de cada um;

• Fazer a leitura e interpretação do poema;

• Identificar e comentar o “eu lírico”;

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• Estudar o vocabulário e conteúdo;

• Expor o que seja a linguagem própria e figurada;

• Compreender a estrutura: versos, estrofes,rimas,

• Retirar a mensagem;

• Montar um varal de poesias;

• Fazer uma colagem para ser apresentada na escola.

Conclusão:

As atividades aqui apresentadas foram elaboradas com a intenção de

facilitar o trabalho do professor, que somado ao material já existente na

escola e ao conhecimento acumulado por suas experiências de trabalho,

possam contribuir para melhorar a aprendizagem dos alunos,

especialmente daqueles que apresentam um baixo desempenho em

situações de leitura e interpretação textual, tendo em vista que a leitura é

condição essencial para que se compreenda o mundo. O letramento aponta

para a necessidade de levar os educandos a compreenderem os diversos

gêneros textuais em situações reais de uso. Sabemos que muitas crianças

iniciam a prática do letramento em casa, porém é na escola que essa

prática se consuma, pois o desenvolvimento dessas habilidades não

acontecem espontaneamente. Elas precisam ser ensinadas

sistematicamente, através da intervenção pedagógica, conforme

demonstram estudos realizados na teoria Histórico-Cultural.

Referências:

FILHO, Mário Simas. FILHO, Francisco Alves. Revista ISTOÉ. Cajamar/SP. nº 2024, ag. 2008, p. 95.

KATO, Mary. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1986. ( Série Fundamentos)

KLEIMAN, A. B. (org.) Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, Mercado das Letras,1995.

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MOURA, C. E. Doença Celíaca. Assessora em nutrição da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança. http://www.riosemgluten.com/doenca_celiaca.htm. Acesso em 10/12/2008.

OLIVEIRA, Marta Kol.de. Vygotsky.Aprendizado e desenvolvimento. Um processo sócio-histórico.São Paulo: Scipione,2005.p.62.

SAVIANI, Demerval.Educação,cidadania e transição democrática.In:COVRE, Maria de Lourdes Manzini (Org.).A cidadania que não temos. São Paulo: Brasiliense,1986.p.73-83.

SOARES,M. Alfabetização e letramento. São Paulo:Contexto, 2003

SOARES, M. Letramento: Um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.