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Universidade Estadual de Londrina CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO É POSSIVEL SEGUIR AS RECOMENDAÇÕES DO ACSM (2009) E REALIZAR PELO MENOS TRÊS SÉRIES DE SEIS A 12 REPETIÇÕES COM 80% DA CARGA DE 1RM? Thiago Bonanato da Silva LONDRINA – PARANÁ 2011

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Universidade Estadual de Londrina

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

É POSSIVEL SEGUIR AS RECOMENDAÇÕES DO ACSM (2009) E REALIZAR PELO MENOS TRÊS

SÉRIES DE SEIS A 12 REPETIÇÕES COM 80% DA CARGA DE 1RM?

Thiago Bonanato da Silva

LONDRINA – PARANÁ

2011

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THIAGO BONANATO DA SILVA

É POSSIVEL SEGUIR AS RECOMENDAÇÕES DO ACSM (2009) E REALIZAR PELO MENOS TRÊS

SÉRIES DE OITO A 12 REPETIÇÕES COM 80% DA CARGA DE 1RM?

Trabalho apresentado como requisito parcial para a Conclusão do Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina.

COMISSÃO EXAMINADORA

Londrina, ____ de____________ de 20__

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DEDICATÓRIA

A Deus, por sempre me dar força...

E a minha família por sempre me apoiar...

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AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Ms. Orientador Ademar Avelar, braço amigo de todas as etapas deste

trabalho.

A minha família, pela confiança e motivação.

Aos amigos e colegas, pela força e pela vibração em relação a esta jornada.

Aos professores e colegas de Curso, pois juntos trilhamos uma etapa importante de

nossas vidas.

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EPÍGRAFE

“Ama-se mais o que se conquista com esforço”

Benjamin Disraeli

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SILVA, Thiago Bonanato. É POSSIVEL SEGUIR AS RECOMENDAÇÕES DO ACSM (2009) E REALIZAR PELO MENOS TRÊS SÉRIES DE OITO A 12 REPETIÇÕES COM 80% DA CARGA DE 1RM? 2011. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Bacharelado em Educação Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, 2011.

RESUMO

A prescrição de carga para o treinamento com pesos (TP), por meio da utilização de

valores percentuais do teste de uma repetição máxima (1RM) vem sendo

amplamente utilizada na literatura, inclusive sendo incorporada as recentes

recomendações propostas pelo ACSM (2009). Porém, apesar de vários estudos

publicados relatarem a prescrição em seus programas de treinamento a partir de

percentuais de 1RM, em geral 80%, são insuficientes os dados publicados que

poderiam elucidar se a recomendação proposta pelo ACSM (2009) sobre

intensidade (80% de 1RM) e volume (três séries de 6-12 repetições) para o

desenvolvimento de força e hipertrofia muscular, são passíveis de serem alcançadas

por mulheres, principalmente aquelas que não praticam TP. Assim, o objetivo deste

estudo foi verificar se a uma intensidade de 80% de 1RM, mulheres sem experiência

prévia em TP conseguem manter o número de repetições dentro das

recomendações do ACSM (2009). Participaram deste estudo 28 mulheres (20,18 ±

2,94 anos; 165,34 ± 5,82 cm; 21,27 ± 2,78 kg/m2) sem experiência prévia em TP. O

teste de 1RM foi aplicado nos exercícios supino em banco horizontal, agachamento

no smith e rosca direta de bíceps, na ordem respectiva. Após um intervalo de 48

horas, foi realizado um teste de repetições máximas nos mesmos exercícios e ordem

do teste de 1RM. Neste teste as participantes tiveram que realizar quatro séries

máximas com uma carga de 80% daquela encontrada no teste de 1RM. Em todos os

exercícios investigados as participantes conseguiram manter o número de repetições

recomendados pelo ACSM somente na primeira série. Com base nos resultados

podemos concluir que aparentemente mulheres sem experiência prévia em TP não

conseguem manter o número de repetições preconizados pelas recomendações do

ACSM (2009) a uma intensidade de 80% de 1RM.

Palavras-chave: Treinamento com pesos; Uma repetição máxima (1RM); número

de repetições máximas;.

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ABSTRACT

The prescription charge for the weight training (WT), through the use of percentage

values of the one repetition maximum (1RM) has been widely used in the literature,

including being incorporated recent recommendations proposed by the ACSM

(2009). However, despite several published studies reporting the prescription in their

training programs from the percentage of 1RM, 80% in general, are insufficient

published data that could elucidate the recommendation proposed by the ACSM

(2009) on intensity (80% 1RM) and volume (three sets of 6-12 repetitions) for the

development of strength and muscle hypertrophy are likely to be achieved by women,

especially those who do not TP. The objective of this study was to examine whether

an intensity of 80% of 1RM, women with no previous experience in TP can keep the

number of repetitions within the recommendations of the ACSM (2009). The study

included 28 women (20.18 ± 2.94 years, 165.34 ± 5.82 cm, 21.27 ± 2.78 kg/m2)

without previous experience in PD. The 1RM test was applied to the exercise bench

press, squat in the smith and arm curl, in its order. After an interval of 48 hours, a test

was performed for maximum repetitions in the same order of exercises and 1RM test.

In this test participants had to perform four sets with a maximum load of 80% of that

found in the 1RM test. In all exercises investigated the participants managed to keep

the number of repeats by the ACSM recommended only in first grade. Based on the

results we can conclude that apparently women with no prior experience in labor can

not keep the number of repetitions of the recommendations advocated by the ACSM

(2009) at an intensity of 80% of 1RM.

Keywords: Weight training, 1RM, maximum number of repetitions, resistance to

fatigue.

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SUMÁRIO

RESUMO v

ABSTRACT vi

1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 08

2 Objetivos....................................................................................................... 09

2.1 Objetivo Geral................................................................................................ 09

2,2 Objetivo Específico........................................................................................ 09

3 REVISÃO DA LITERATURA......................................................................... 10

4 MÉTODOS...................................................................................................... 12

4.1 Amostra ......................................................................................................... 12

4.2 Antropometria ................................................................................................ 12

4.3 Avaliação da Força........................................................................................ 13

4.4 Teste de Resistência da Força ...................................................................... 13

4.5 Análise Estatística........................................................................................... 14

5 RESULTADOS................................................................................................ 15

6 DISCUSSÃO .................................................................................................. 17

7 CONCLISÃO.................................................................................................... 19

REFERÊNCIAS............................................................................................... 20

ANEXO I ......................................................................................................... 23

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1 INTRODUÇÃO

O treinamento com pesos (TP), se tornou uma modalidade de exercício

físico muito praticado na atualidade, isso se deve ao fato dessa prática promover

inúmeros benefícios, como: modificações morfológicas, neuromusculares,

fisiológicas e o aumento da força muscular devido às adaptações neurais e

hipertrofia muscular (DIAS et al., 2005; OKANO et al.; 2008). Algumas variáveis

devem ser consideradas na montagem de um programa de TP como o número de

repetições, número de séries, intervalo entre séries e exercícios, ordem dos

exercícios, freqüência semanal, amplitude do movimento e a intensidade do

exercício (AZEVEDO et al., 2007; RHEA et al., 2003).

Por ser uma das mais importantes, dentre estas variáveis, a intensidade

tem ganhado um amplo destaque na literatura especializada da área (SHIMANO et

al., 2006). Aparentemente os efeitos do TP estão diretamente relacionados com a

intensidade do treino, porém a forma como a intensidade, especificamente no TP, é

determinada ainda é passível de muitas discussões.

Geralmente a intensidade no TP é baseada nos valores percentuais do

teste de uma repetição máxima (1RM). O teste de 1RM é frequentemente utilizado

como uma maneira de diagnosticar a força muscular, mas também, seu resultado

pode ser utilizado como parâmetro para a prescrição e monitoramento do

treinamento (ACSM, 2009; MARTEKO; SANTOS, 2009; FLECK; KRAEMER, 2004).

O teste de 1RM é determinado como a quantidade máxima de peso que pode ser

levantada, num determinado exercício, em apenas uma única repetição (SILVA et

al., 2002; DIAS et al., 2005).

O American College of Sports Medicine (ACSM, 2009) tem apontado que

na intensidade de esforço para ganhos de hipertrofia e força (6-12 repetições

máximas) a carga de treinamento deve variar de 60% a 80% de 1RM, sendo que

frequentemente é relatado em diversos estudos a prescrição utilizando uma

intensidade correspondente a 80% de 1RM (CHAGAS; BARBOSA; LIMA, 2005;

SHIMANO et al., 2006; SIMÃO et al., 2007). Vale ressaltar que esta recomendação

diferencia-se somente de acordo com a experiência do indivíduo com o TP (iniciante,

intermediário e avançado), não levando em consideração fatores que teoricamente

poderiam influenciar no desempenho do indivíduo, como a composição corporal, o

grupamento muscular envolvido no exercício, assim como o gênero do indivíduo.

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Como a grande maioria dos estudos envolvendo TP disponíveis na

literatura utiliza homens, em geral treinados, em suas amostras, são insuficientes

dados publicados que poderiam elucidar se a recomendação proposta pelo ACSM

(2009) sobre intensidade (80% de 1RM) e volume (três séries de 6-12 repetições)

para o desenvolvimento de força e hipertrofia muscular, são passíveis de serem

alcançadas por mulheres, principalmente aquelas que não praticam TP.

2 Objetivos

2.1 Objetivo Geral

Verificar se a uma intensidade de 80% de 1RM, mulheres sem experiência prévia em

TP conseguem manter o número de repetições dentro das recomendações do

ACSM (2009).

2.2 Objetivos Específicos

• Verificar se o grupo muscular (exercícios diferentes) envolvido pode

alterar a resistência a fadiga na mesma intensidade de esforço;

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3 REVISÂO DE LITERATURA

No TP, a prescrição da intensidade é frequentemente realizada através

dos métodos de percentuais de 1RM, onde as cargas do treinamento são prescritas

utilizando os percentuais de carga máxima de cada indivíduo. Segundo as

recomendações da ACSM para o aumento de força a intensidade do treinamento

deve ser acima de 80% de 1RM e o número de repetições máximas deve variar

entre seis a 12 repetições (ACSM, 2009). No entanto, o número de repetições

máximas em um determinado percentual de 1RM, pode variar de acordo com o nível

de treinamento dos sujeitos e os exercícios utilizados (CHAGAS; BARBOSA; LIMA,

2005; HOEGER et al., 1987).

Hoeger et al. (1987), realizaram um estudo verificando que em um

percentual de 80% de 1RM homens treinados em força, realizaram em média 12

repetições no exercício supino, com a mesma intensidade no exercício leg press

realizaram uma média de 19 repetições. Apesar dos exercícios serem realizados na

mesma intensidade, ocorreu adaptações diferentes em cada um deles. O exercício

de supino foi executado em uma zona de repetições que promovem a hipertrofia

muscular, enquanto no leg press a zona de repetições provem a resistência

muscular localizada.

Em outro estudo, Hoeger et al. (1990) compararam pessoas treinadas

e destreinadas, de ambos os sexos, compararam o número de repetições máximas

realizadas com 40%, 60% e 80% de 1RM, em sete exercícios diferentes para

membros superiores e inferiores. Foram verificadas diferenças significativas no

número de repetições máximas para o mesmo percentual de 1RM entre os

exercícios, para homens treinados e destreinados e também para as mulheres

treinadas e destreinadas.

Já Shimano et al. (2006), verificaram algumas variações entre os

diferentes exercícios no número máximo de repetições realizados com o mesmo

percentual de 1RM. Neste estudo sujeitos treinados e destreinados, realizaram

repetições máximas em percentuais de 60%, 80% e 90% de 1RM. Diferentemente

do estudo de Hoeger et al. (1990) o número de repetições máximas não foi

influenciado pelo nível de treinamento dos sujeitos, já no exercício de agachamento

foi realizado um número maior de repetições que os outros exercícios em todos os

percentuais. Isto se deve ao fato de no exercício de agachamento, uma maior massa

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muscular esta envolvida na execução do exercício, segundo os autores, a

capacidade de alternar o recrutamento das unidades motoras devido à elevada

quantidade de ativação em exercícios multiarticulares foi o que possibilitou esse

maior numero de repetições.

No estudo realizado por Chagas, Barbosa e lima (2005), avaliando o

número de repetições máximas que homens e mulheres treinados realizam nos

percentuais de 40% e 80% de 1RM, no exercício supino e leg press, fazendo o

controle da velocidade de execução, foi observado que homens treinados realizaram

no exercício supino, no percentual de 40 % de 1RM, uma média de 17 repetições

máximas. No percentual de 80% de 1RM, no exercício supino foi realizada uma

média de quatro repetições máximas. Esses dados são bem diferentes quando

comparados com os do estudo de Hoeger et al. (1990), os homens realizaram uma

média de 38 repetições máximas no percentual de 40% e no percentual de 80% foi

realizado uma média de 12 repetições máximas. Essa diferença nos resultados pode

ser explicada pelo fato de que no estudo de Chagas, Barbosa e Lima (2005), a

velocidade de execução foi controlada em seis segundos na fase concêntrica e seis

segundos na fase excêntrica, isso pode ter contribuído para a diferença no número

de repetições máximas dos dois estudos.

Em outro estudo, Simão, Poly e Lemos (2004) avaliaram o número de

repetições máximas realizadas no percentual de 80% de 1RM, em homens

treinados, nos exercícios para os grupos musculares superiores e inferiores, os

sujeitos foram testados no exercício de supino horizontal, agachamento e puxada

alta frente. Foi observado que no exercício agachamento, os sujeitos realizaram uma

média de 20 repetições. Esses dados vão de encontro ao estudo de Hoeger et al.

(1990), apesar do exercicio leg press, utilizado por Hoeger et al. (1990) ser diferente

do agachamento, a uma similaridade dos grupamentos musculares e articulações,

isso pode ter contribuído para os resultados terem se aproximados.

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4 MÉTODOS

4.1 Amostras

A amostra foi composta por vinte oito mulheres, estudantes

universitárias da Universidade Estadual de Londrina, que participaram do estudo

voluntariamente.

Como critérios iniciais de inclusão, elas deveriam ter idade entre 18 e

30 anos e não poderiam ser classificadas como fisicamente ativas (atividade física

regular > 2 vezes na semana) durante os últimos seis meses. Além disso, foram

excluídas do estudo aquelas participantes usuárias de esteróides anabólicos ou

suplementos alimentares e aquelas portadoras de lesões que comprometam a

prática do exercício.

Após receberem as informações e esclarecimentos sobre os

procedimentos aos quais seriam submetidas, foi solicitado que todas as participantes

assinem o termo de consentimento livre e esclarecido. Vale ressaltar que este

estudo faz parte de um estudo maior que foi submetido e aprovado pelo comitê de

ética em pesquisa da Universidade Estadual de Londrina e está de acordo com a

resolução 196/96 sobre pesquisa em seres humanos.

4.2 Antropometria

A massa corporal (MC) foi obtida por meio de uma balança de

plataforma digital, da marca Filizola, com carga máxima de 150Kg e resolução de 0,1

kg. A estatura (EST) foi medida em um estadiômetro de madeira, com resolução de

0,1 cm, de acordo com as recomendações de Gordon et al. (1982). Para a

realização das medidas todas as participantes estavam descalças e vestindo apenas

shorts e top.

Após a coleta da MC e EST o índice de massa corporal (IMC) foi

calculado pela divisão da MC pelo quadrado da estatura em metros (kg/m2).

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4.3 Avaliação da força

Para avaliação da força máxima, foi empregado o teste de 1RM. Para

tanto, com intervalo de 72 horas entre cada teste. O teste de 1-RM foi realizado em

três exercícios para diferentes grupos musculares. A ordem dos exercícios

executados foi a seguinte: supino em banco horizontal, agachamento no smith e

rosca direta de bíceps. Os avaliados realizaram uma série de seis a 10 repetições,

no próprio aparelho, com 50% da carga estimada para a primeira tentativa do teste

como aquecimento.

Após o aquecimento, houve um intervalo de dois minutos e os testes

foram iniciados. Cada avaliada teve três tentativas. Elas foram orientadas a

realizarem duas repetições e, quando não conseguiram realizar sequer uma

repetição, a carga foi diminuída e, nos casos em que foi possível realizar duas

repetições, a carga foi aumentada para a próxima tentativa, após um intervalo de

recuperação de 3 a 5 minutos.

Uma terceira tentativa foi realizada nos mesmos moldes das tentativas

anteriores. O tempo de intervalo entre os exercícios foi de três a cinco minutos, a

forma de execução foi padronizada e constantemente monitorada. A carga de 1RM

foi aquela em que a avaliada realizou apenas uma repetição. Todas as participantes

foram submetidas a quatro sessões de testes de 1RM.

4.4 Teste de resistência de força

Foi realizado um teste de resistência de força após 48 horas do término

da última sessão dos testes de 1-RM. A ordem e os exercícios utilizados para o teste

de resistência de força foi a mesma do teste de 1RM. O protocolo de teste consistiu

na realização de quatro séries em cada exercício com 80% da carga obtida no teste

de 1RM, até a voluntária exaustão. As avaliadas executaram uma série de seis a 10

repetições como aquecimento no próprio aparelho a ser utilizado no teste com 50%

da carga que foi utilizada no teste. Após dois minutos de intervalo, as avaliadas

foram instruídas a realizarem o maior número de repetições máximas (RM) em cada

série. Houve um intervalo de descanso entre as séries de dois minutos. O intervalo

entre cada exercício foi de três a cinco minutos.

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4.5 Análise Estatística

Inicialmente foi verificada a distribuição dos dados mediante o teste de

Shapiro-Wilk. Após a confirmação da distribuição paramétrica dos dados as

informações relativas a caracterização da amostra foram descritas em valores de

média, desvio-padrão, mínimo e máximo. As informações quanto ao número de

repetições realizadas em cada série de cada exercício estão expostas em valores

médios e desvio-padrão. Todas as informações foram tratadas no software SPSS

versão 17.0.

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5 Resultados

Resultados A tabela 1 apresenta os dados de caracterização da amostra.

Tabela 1 - Características iniciais das 28 participantes do estudo.

Média Desvio-Padrão Mínimo Máximo IDADE (anos) 20,18 2,94 17,00 30,00 ESTATURA (cm) 165,34 5,82 157,00 178,50 IMC (kg/m2) 21,27 2,78 16,36 28,86 %GORD 23,75 4,44 12,97 32,40

As figuras 1, 2 e 3 apresentam o desempenho no teste de resistência

de força (80% de 1-RM) nos exercícios, supino em banco horizontal, agachamento e

rosca direta de bíceps, respectivamente.

Figura 1 – Desempenho no exercício supino em banco horizontal (n=28). Na Figura 1 estão apresentados os resultados referente ao exercício Supino em banco horizontal, na primeira série do exercício foram realizadas oito repetições, mas nas séries subseqüentes as participantes não conseguiram manter um desempenho, havendo um declínio no número de repetições. Na Figura 2 estão expressos os resultados do exercício Agachamento no smith, as participantes conseguiram realizar nove repetições na primeira série, de acordo com o preconizado pelo ACSM (2009), porem o desempenho também não foi mantido ao longo das séries. Na Figura 3 estão expressos os resultados do exercício Rosca direta de bíceps, nesse exercício as participantes também não conseguiram manter o desempenho em todas as séries.

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Figura 2 – Desempenho no exercício agachamento (n=28).

Figura 3 – Desempenho no exercício rosca direta de bíceps (n=28).

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6 Discussão

As recomendações para o aumento de força e hipertrofia, são de que o

percentual de 1RM seja sempre superior a 60% de 1RM, na maioria dos estudos é

utilizada uma intensidade de 80% de 1RM, sendo possível realizar entre oito a 12RM

para iniciante e intermediários (ACSM, 2009). Estudos vêm indicando algumas

limitações para a prescrição do TP baseando-se nesses percentuais de 1RM, sendo

que o numero de repetições máximas podem variar a partir do grupo muscular,

exercício utilizado e gênero.

Simão et al. (2002) demonstraram em seu estudo, que o número de

repetições variam de acordo com o exercício para o mesmo percentual de 1RM,

essa diferença pode ser explicada pelo fato das características das articulações

envolvidas, tamanho dos grupos musculares e nível de treinamento do praticante,

podendo influenciar na realização do exercício.

No presente estudo utilizamos uma intensidade considerada elevada

(80% de 1RM), porém que está inserida nas recentes recomendações do ACSM

(2009). Dessa forma, os indivíduos conseguiram realizar o número de repetições (6-

12) preconizadas pelo ACSM somente na primeira série de cada exercício. Nas

demais séries, em todos os três exercícios, as participantes apresentaram uma

incapacidade de manter o desempenho desejado dentro da intensidade proposta.

Em nosso estudo foi possível realizar uma média de oito RM no

exercício supino horizontal na primeira série. O resultado deste estudo corrobora

com o estudo de Hoeger et al. (1990), onde foi possível realizar em média 10RM no

exercício supino horizontal. A diferença no nosso estudo foi que as participantes não

conseguiram manter as recomendações nas séries subseqüentes.

No presente estudo foi verificado que as mulheres realizaram uma

média de nove RM no exercício agachamento. No estudo de Chagas, Barbosa e

Lima (2005), foram realizadas no exercício leg press uma média de sete RM,

conseguindo manter as recomendações da ACSM. Apesar do leg press e

agachamento serem exercícios diferentes eles tem o mesmo padrão motor e

envolvem a mesma porção muscular. Já no estudo realizado por Hoeger et al.

(1990), verificaram que no exercício leg press, na mesma intensidade foram

realizadas uma média de 22RM em mulheres treinadas, e médias de 11RM em

mulheres não treinadas, verificando uma diferença considerável no número de RM,

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sugerindo haver diferenças entre o nível de treinamento do praticante. Comparando

os resultados dos estudos de Hoeger et al. (1990) e Chagas, Barbosa e Lima (2005),

com as outras séries do nosso estudo, também não foi possível manter as

recomendações para hipertrofia na intensidade de 80% de 1RM no exercício

agachamento.

No exercício rosca direta foi realizado em média sete RM na primeira

série do exercício, ocorrendo também o declínio no número de RM nas series

subseqüentes. Os resultados do nosso estudo corroboram com o estudo de Simão

et al. (2009), onde foi encontrada a média de 10RM no exercício rosca direta,

havendo também o declínio no número de RM a partir da segunda série, porém

nesse estudo as participantes conseguiram manter as recomendações de hipertrofia

da ACSM até a terceira série.

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7 Conclusão

Com base nos resultados podemos concluir que aparentemente

mulheres sem experiência prévia em TP não conseguem manter o número de

repetições preconizados pelas recomendações do ACSM (2009) a uma intensidade

de 80% de 1RM.

Adicionalmente, foi possível observar que este comportamento é,

supostamente, independente do grupamento muscular envolvido no exercício.

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REFERÊNCIAS

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models in resistance training for healthy adults. Medicine Science Sports Exercise,

v.41, n.3, p.687-708, 2009.

AZEVEDO, Paulo H.S.M.; DEMAMPRA, Thiago H.; BALDISSERA, Vilmar.;

MENDONÇA, Marcos B.; ALEXANDRE, Marques T et al. Efeito de quatro semanas

de treinamento resistido de alta intensidade e baixo volume na força máxima,

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Brazilian Journa of Biomotricity, Bauru, v.1, n.1, p. 76-85, 2007.

BARQUILHA, Gustavo.; SIMÃO, Roberto.; FELÍCIO, Jefferson M.F.; OLIVEIRA, João

C.; AZEVEDO, Paulo H.S.M. Hipotensão pós-exercício resistido: comparação entre

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ANEXOS I

TERMO DE CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO

Responsáveis: Thiago Bonanato da Silva

Ademar Avelar

Este é um convite especial para você participar voluntariamente do estudo É POSSIVEL SEGUIR AS RECOMENDAÇÕES DO ACSM (2009) E REALIZAR PELO MENOS TRÊS SÉRIES DE OITO A 12 REPETIÇÕES COM 80% DA CARGA DE 1RM? .” Por favor, leia com atenção as informações abaixo antes de dar seu consentimento para participar do estudo. Qualquer dúvida pode ser esclarecida diretamente com o pesquisador Thiago Bonanato Da Silva (Fone: 43 9162 -53 62). OBJETIVO E BENEFÍCIOS DO ESTUDO

Verificar o número de repetições máximas que podem ser realizadas em mulheres não treinadas em força no percentual de 80% de 1RM e verificar ao índice de resistência a fadiga. Este estudo é importante para saber se o percentual de 1RM é um método efetivo na prescrição da intensidade no treinamento com pesos.

PROCEDIMENTOS Os sujeitos irão passar por uma avaliação antropométrica, após essa avaliação os sujeitos

irão realizar 4 sessões de teste de uma repetição máxima , com intervalo de 72 horas entre cada teste. Após 48 da realização dos testes de força, os sujeitos realizarão um teste de resistência a fadiga nos mesmos exercícios do teste de 1RM, com percentual de 80%.

DESPESAS/ RESSARCIMENTO DE DESPESAS DO VOLUNTÁRIO

Todos os sujeitos envolvidos nesta pesquisa são isentos de custos PARTICIPAÇÃO VOLUNTÁRIA

A sua participação neste estudo é voluntária e ele (a) terá plena e total liberdade para desistir do estudo a qualquer momento, sem que isso acarrete qualquer prejuízo para ele (a). GARANTIA DE SIGILO E PRIVACIDADE

As informações relacionadas ao estudo são confidenciais e qualquer informação divulgada em relatório ou publicação será feita sob forma codificada, para que a confidencialidade seja mantida. O pesquisador garante que seu nome não será divulgado sob hipótese alguma. Diante do exposto acima eu, ___________________________________________, declaro que fui esclarecido sobre os objetivos, procedimentos e benefícios do presente estudo. Participo de livre e espontânea vontade do estudo em questão. Foi-me assegurado o direito de abandonar o estudo a qualquer momento, se eu assim o desejar. Declaro também não possuir nenhum grau de dependência profissional ou educacional com os pesquisadores envolvidos nesse projeto (ou seja, os pesquisadores desse projeto não podem me prejudicar de modo algum no trabalho ou nos estudos), não me sentindo pressionado de nenhum modo a participar dessa pesquisa.

Londrina, ______ de ______________ de _________.

________________________________

___________________________________

Responsável RG __________________ Pesquisador RG ____________________