UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP · Pode-se deduzir que este mecanismo de ação...
Transcript of UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP · Pode-se deduzir que este mecanismo de ação...
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA - FOP
Analgesia perioperatória em exodontias de terceiros molares
mandibulares inclusos: comparação entre dois protocolos.
"Perioperative analgesia in impacted lower third molar surgery:
a comparative study of two protocols".
PESQUISADORES RESPONSÁVEIS:
Prof. Dr. Eduardo Dias de Andrade
Endereço: Av. Limeira, 901, Piracicaba-SP
Telefone: (19) 2106 5308
RG: 2.627.778
CPF: 519.776.998-04
Formação: Cirurgião-Dentista
Titulação: Doutor
Cargo: Professor
Instituição: FOP/Unicamp
E-mail: [email protected]
Ana Paula Guerreiro Bentes
Endereço: R. Voluntários de Piracicaba, 1170,
apto. 82, Piracicaba-SP
Telefone: (19) 3432 7509
RG: 4.506.810
CPF: 834.942.602-06
Formação: Cirurgiã-Dentista
Titulação: Mestre
Cargo: Doutoranda
Instituição: FOP/Unicamp
E-mail: [email protected]
Piracicaba - 2012
RESUMO
A analgesia perioperatória é um regime que tem início antes da lesão tecidual, sendo
mantido no período pós-operatório imediato, com base no conceito de que os
mediadores inflamatórios devem manter-se inibidos por tempo mais prolongado, pois a
sensibilização central pode não ser prevenida se o tratamento for interrompido durante
a fase aguda da inflamação. Sob esse aspecto, propôs-se comparar dois regimes de
analgesia perioperatória, tendo como modelo as cirurgias bilaterais de terceiros
molares mandibulares inclusos, similares quanto à posição e grau de dificuldade
cirúrgica. Serão selecionados 30 voluntários, na faixa etária de 18 a 30 anos, de
ambos os gêneros, com indicação para estas intervenções. Por ocasião da primeira ou
da segunda cirurgia, de forma aleatória e duplo-cega, os sujeitos da amostra serão
tratados com dexametasona 4 mg, em dose única, via oral, administrada 1h antes da
intervenção, seguido de nimesulida 100 mg, a cada 12h, pelo período de 48h, tendo
início imediatamente após o término do procedimento. Na outra intervenção, os
voluntários receberão 4mg de dexametasona, 1h antes do início do procedimento e
diclofenaco potássico 50 mg, a cada 12 horas, pelo período de 2 dias, sendo a
primeira dose administrada logo após a intervenção. Em ambas as sessões cirúrgicas,
serão prescritos comprimidos de 500 mg de dipirona sódica, para serem tomados em
intervalos de 4h, se necessário, ou seja, somente em caso de dor. A dor pós-
operatória será avaliada por meio de uma de uma escala verbal descritiva (EVD) de 4
pontos, e por uma escala analógica visual (EAV) de 0 a 100mm, nos tempos de 6, 8,
24 e 48 horas após as cirurgias. Além disso, será anotada a quantidade de
comprimidos de analgésico ingeridos no período de 48 horas pós-operatórias, como
mais uma forma de comparar a eficácia dos protocolos testados. Os dados serão
tratados estatisticamente pela análise de variância e aplicação do teste de Wilcoxon
pareado, considerando um nível de significância de 5%.
INTRODUÇÃO
A dor é inerente ao ser humano e é descrita como uma experiência
desagradável, associada, na maioria das vezes, ao dano tecidual. O tratamento
da dor se mostra de extrema importância, tanto por reduzir as complicações
secundárias induzidas pelo traumatismo, quanto por proporcionar ao paciente
maior conforto pós-cirúrgico, ambos intimamente ligados ao sucesso dos
procedimentos e técnicas aplicadas.
Para a avaliação clínica da dor inflamatória aguda em odontologia, as
exodontias bilaterais de terceiros molares mandibulares inclusos têm sido
usadas como modelos de estudo, por apresentarem as seguintes vantagens:
envolvem em sua grande maioria indivíduos jovens saudáveis e normalmente
cooperativos, nos quais as cirurgias são previamente indicadas (eletivas),
independentemente de ser objeto de estudo. Quando os elementos dentais se
encontram em posição anatômica e apresentam grau de dificuldade cirúrgica
similar, sendo removidos pelo mesmo operador, constituem-se num modelo
ideal para avaliação comparativa de dois regimes farmacológicos, pois o
voluntário funciona como controle dele mesmo (Cooper & Beaver, 1976; Pozos-
Guillen et al., 2007).
Além disso, neste tipo de intervenção, o início, a duração aproximada e
intensidade do trauma são bem estabelecidos. A dor é de curta duração e
alcança sua intensidade máxima nas primeiras 12 a 24 horas, enquanto que o
edema (inchaço) atinge o pico entre 36 e 48h pós-cirúrgicas (Seymor & Walton,
1984; Meechan & Seymor, 1993).
Após o trauma tecidual, decorrente de cirurgias odontológicas como a
remoção de terceiros molares mandibulares, diversos mediadores químicos
são liberados, promovendo sensibilização central e periférica, que por sua vez,
aumentam a sensibilidade da área afetada, gerando sinais e sintomas como
dor, edema e limitação da função mastigatória.
Para o controle da dor, são propostos atualmente dois regimes
analgésicos: a analgesia preemptiva e a analgesia preventiva. A analgesia
preemptiva nada mais é do que a instituição de um regime analgésico
previamente ao estímulo nocivo, com o objetivo de prevenir a hiperalgesia
(sensibilização dos nociceptores) e o subsequente estímulo que amplifica a dor
(Kissin, 2000). Diferentemente, na analgesia preventiva, o regime analgésico é
introduzido imediatamente após a intervenção que gerou o trauma cirúrgico,
porém antes da sensibilidade dolorosa se manifestar por parte do paciente
(Pogatzki-Zahn & Zahn, 2006).
Os glicocorticoides têm sido empregados para a analgesia preemptiva
na clínica odontológica, especialmente na remoção de terceiros molares
mandibulares (Montgomery et al., 1990; Neupert et al., 1992). Em geral, a
dexametasona ou betametasona são os fármacos escolhidos, por
apresentarem meia-vida plasmática e tecidual mais prolongadas (Almeida e
Andrade, 1992; Kim et al., 2009).
Como já foi demonstrado, receptores intracelulares específicos para os
glicocorticoides são encontrados em praticamente todas as células do
organismo, cuja interação propicia diferentes ações fisiológicas. Após sua
difusão pelas membranas das células alvo e ligação aos receptores, o
complexo formado é translocado para o núcleo da célula e age como um fator
de transcrição para genes específicos, estimulando ou inibindo sua expressão
(Trummel, 1998).
Praticamente, os glicocorticoides agem suprimindo cada estágio da
resposta inflamatória. Há uma diminuição da dilatação capilar e da exsudação
plasmática, da migração de leucócitos e fagocitose. Seu maior papel no
controle da inflamação é atribuído à inibição da síntese de substâncias
vasoativas como as prostaglandinas e leucotrienos, assim como das citocinas.
Há também uma redução generalizada da secreção de enzimas proteolíticas e
lipolíticas como a fosfolipase, colagenase e elastase. (Trummel, 1998).
Os glicocorticoides também estimulam a produção de lipocortina, que é
uma proteína inibitória da fosfolipase A2. A inibição desta enzima diminui a
disponibilidade de ácido araquidônico na área inflamada e, consequentemente,
a síntese de seus metabólitos, como as prostaglandinas e leucotrienos.
É interessante destacar que os glicocorticoides requerem tempo
biológico para mudanças na expressão genética e nova síntese de proteínas.
Como consequência, muitos dos efeitos dos glicocorticoides não são imediatos,
mas se tornam aparentes após algumas horas. Este fato é de grande
relevância clínica, porque certa demora geralmente é observada antes dos
efeitos benéficos dos glicocorticoides se manifestarem (Trummel, 1998).
Por este motivo, os glicocorticoides têm sido testados no esquema de
analgesia preemptiva, ou seja, administrados antes da ocorrência da lesão
tecidual, tendo demonstrado eficácia no controle da dor e do edema pós-
operatório (Baxendale et al., 1993; Schmelzeisen & Frolich, 1993; Perry, 2005),
apesar de outros autores não demonstraram este tipo de comportamento
(Giannoni et al., 2002).
Os anti-inflamatórios não esteroides (Aines), por sua vez, compõem uma
grande família de fármacos, bastante empregados para prevenir e controlar as
sequelas inflamatórias decorrentes da remoção de terceiros molares
mandibulares inclusos. De modo geral, a eficácia dos Aines no controle da dor
neste tipo de intervenção já se encontra bem documentada (Buyukkurt et al.,
2006; Kim et al., 2009).
Na maioria dos ensaios, em cirurgias de terceiros molares mandibulares
inclusos, os autores dão início ao tratamento com os Aines logo após o final da
intervenção, porém antes do início da sensação dolorosa (regime denominado
por analgesia preventiva). A justificativa para isto pode estar baseada no fato
de não se conseguir obter analgesia preemptiva com os Aines, em
experimentos bem controlados (Zacharias et al, 1996 ;Kaczmarzyk et al. 2010).
Dentre os fármacos estudados neste modelo, pode-se destacar o
nimesulida e o diclofenaco (este último na forma de sal sódico ou potássico),
que interessam diretamente a esta pesquisa.
O nimesulida (4'-nitro-2'-fenoximetanosulfonanilida) é um Aine que difere
dos outros compostos desta categoria por apresentar um radical sulfonanilida
em lugar de um radical carboxílico. Inibe a enzima cicloxigenase-2 (COX-2),
reduzindo a síntese de prostaglandinas relacionadas à inflamação. Este modo
de ação também influi sobre a agregação plaquetária, causando inibição
reversível da mesma (Vane & Botting,1990; Kim et al, 2009).
A estrutura química do nimesulida indica um mecanismo do tipo
scavenger, pelo qual o fármaco neutraliza a formação de radicais livres de
oxigênio produzidos ao nível da cascata do ácido araquidônico, liberados em
grande quantidade na origem do processo inflamatório por neutrófilos e
macrófagos, sem influenciar a quimiotaxia e a fagocitose. Os mecanismos
descritos são mais eficazes in vivo, o que sugere uma possível ativação
biológica do composto, tornando-o um fármaco de ação anti-inflamatória
potente (Rainsford, 2006).
O nimesulida é prontamente absorvido do trato gastrointestinal,
alcançando o pico de concentração plasmática em 1 a 2 horas. O nível de
ligação às proteínas plasmáticas é de 99% e a meia-vida de eliminação é de 2
a 5 horas. O steady-state é alcançado dentro de 24 a 36 horas, com duas
administrações diárias. Sua metabolização ocorre no fígado e sua eliminação é
predominantemente renal (80%), não dando origem a fenômenos de acúmulo
mesmo após administrações repetidas. Apresenta uma boa tolerabilidade
gastrintestinal, sendo empregada de forma crônica no tratamento das
osteoartrites.
O nimesulida parece ser o primeiro Aine que pode afetar o sistema
receptor dos glicocorticoides, com evidências de que alguns efeitos anti-
inflamatórios do nimesulida podem ser atribuídos a fosforilação e ativação
deste sistema receptor, resultando em mudanças na expressão dos genes alvo
dos glicocorticoides (Pelletier et al.,1999).
O diclofenaco também é rapidamente absorvido após a administração
por via oral, com o pico médio das concentrações plasmáticas sendo atingidos
20-60 minutos após a ingestão de um comprimido revestido de 50 mg. Sua
metabolização ocorre no fígado e sua eliminação é predominantemente na
urina (60%), o restante sendo eliminado pela bile e pelas fezes. Pode causar
efeitos adversos gastrintestinais ocasionais (de 1 a 10% dos indivíduos),
minimizados quando empregado por tempo restrito.
O diclofenaco também é considerado um Aine, desde sua introdução no
mercado farmacêutico, no início dos anos 70. Entretanto, já foi sugerido, que
além da inibição da cicloxigenase-2 e, consequentemente, da síntese de
prostaglandinas, o diclofenaco aparentemente possui um mecanismo adicional
de ação analgésica (Attal et al., 1988). Esta dualidade de ação analgésica
talvez possa ser explicada pelo aumento da concentração de beta-endorfina no
plasma sanguíneo, conforme relatado por Martini et al. (1984).
Dez anos mais tarde, Tonussi & Ferreira (1994) compararam o efeito
analgésico do diclofenaco com o da indometacina, um típico inibidor da
cicloxigenase, em dois testes algesimétricos que permitem a descriminação
entre dois tipos de analgésico: o teste da incapacitação da articulação de joelho
de ratos e o teste de hiperalgesia em patas de ratos. Os analgésicos foram
administrados antes ou depois em relação à indução da hiperalgesia, obtida
por meio da injeção de carragenina ou prostaglandina E2 (PGE2).
Em ambos os testes, o pré-tratamento com indometacina foi igualmente
ou discretamente superior que com o diclofenaco. Entretanto, o pós-tratamento
com diclofenaco foi mais eficaz que o pós-tratamento com indometacina. Isto
foi particularmente evidente no teste de hiperalgesia da pata, no qual o pós-
tratamento com indometacina não foi efetivo, enquanto o diclofenaco causou
analgesia dose-dependente (Tonussi & Ferreira, 1994).
Além disso, quando a nocicepção foi induzida pela PGE2, em ambos os
testes, a administração de indometacina diretamente na articulação do joelho
ou na pata dos animais não produziu efeito analgésico, enquanto o diclofenaco
continuou a causar analgesia dose-dependente. Assim, ficou demonstrado que
o diclofenaco promove um efeito direto na hiperalgesia persistente, além da
sua propriedade de inibir a cicloxigenase (Tonussi & Ferreira, 1994).
Pode-se deduzir que este mecanismo de ação adicional do diclofenaco,
deprimindo diretamente os nociceptores, é similar ao proposto para a dipirona,
geralmente empregada no tratamento da dor já instalada, ou seja, depois que o
processo de hiperalgesia já se estabeleceu (Ferreira, 1990).
Nesta direção, é tentador especular que o protocolo analgésico “ideal”
para as cirurgias de terceiros molares mandibulares inclusos, talvez possa ser
obtido com a associação de ambos os regimes anteriormente descritos, ou
seja, a analgesia preemptiva e a preventiva, que poderia receber o nome de
analgesia perioperatória. Nesse caso, o regime analgésico teria início antes
do estímulo nocivo, sendo mantido no período pós-operatório imediato, por não
mais que 48 horas.
Para isto, empregando-se este modelo de estudo, propõe-se comparar a
eficácia analgésica de dois regimes farmacológicos: a administração de um
corticosteroide (dexametasona), previamente à cirurgia, seguida da prescrição
de um anti-inflamatório não esteroide (nimesulida ou diclofenaco), que
possuem algumas características peculiares quanto aos mecanismos de ação
analgésica, iniciando-se o tratamento logo após o término da intervenção.
Com isto, pretende-se demonstrar que o tratamento composto pela
associação de um glicocorticoide com um Aine, especialmente com o
diclofenaco, talvez possa reduzir ou eliminar a necessidade do uso da dipirona
(ou outro analgésico de ação periférica), como medicação de suporte no
período pós-operatório.
1. JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DA PESQUISA
As exodontias de terceiros molares inclusos são procedimentos
invasivos que podem promover maior grau de desconforto e dor no pós-
operatório. Por este motivo, a busca por um protocolo analgésico “ideal”,
seguro, suficiente e com menos quantidade de medicamentos deve ser
considerado nessas intervenções.
2. OBJETIVO
Este trabalho tem por objetivo comparar a eficácia de dois protocolos de
analgesia perioperatória, no controle da dor decorrente da exodontia de
terceiros molares mandibulares inclusos.
3. MATERIAL E MÉTODO
• Local da pesquisa
A pesquisa será realizada nas dependências do centro cirúrgico da Área
de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial, do Departamento de Diagnóstico Oral, da
Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de
Campinas, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da mesma
Instituição.
• Identificação das fontes de obtenção do material da pesquisa
As soluções anestésicas, medicamentos e demais materiais necessários
para a execução do ensaio clínico, serão adquiridas no comércio local com
recursos oriundos do Programa de Pós-Graduação e Odontologia – Área de
Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica.
• Características gerais da população a estudar
Serão selecionados 30 voluntários, na faixa etária de 18 a 30 anos, de
ambos os gêneros, classificados de acordo com a avaliação física como ASA 1,
que procurarem o Serviço de Cirurgia Buco- Maxilo-Facial da Faculdade de
Odontologia de Piracicaba/Unicamp, com indicação da exodontia dos terceiros
molares mandibulares inclusos, em posição de inclusão similar. Serão
considerados voluntários aqueles indivíduos que, após tomarem conhecimento
de todos os aspectos da pesquisa, concordarem e assinarem o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, conforme a resolução no 196/96 do
CONEP/MS. O convite para participação na pesquisa será feito por meio de
comunicação oral.
• Critérios de inclusão e exclusão dos voluntários na pesquisa
Critérios de inclusão
- indivíduos saudáveis, classificados com base no estado físico como ASA I;
- indicação para a exodontia bilateral dos terceiros molares mandibulares
inclusos, como similaridade na posição anatômica;
- aptidão em fornecer, por escrito, consentimento para participação na
pesquisa.
Critérios de exclusão
- história de uso de medicação com propriedades ansiolíticas, analgésicas ou
anti-inflamatórias nos 15 dias que antecederam o início da pesquisa;
- história de hipersensibilidade aos fármacos, substâncias ou materiais
empregados neste estudo;
- gestantes ou lactantes;
- obesos (índice de massa corporal: IMC = peso/(altura)2 < 28);
- tabagistas, etilistas ou usuários de drogas ilícitas;
- dentes em posição muito próxima ao trajeto do nervo alveolar inferior;
- presença de processos inflamatórios ou infecciosos bucais.
• Critérios para descontinuação/retirada de voluntários do estudo
Os indivíduos serão informados de que é permitido deixar o estudo a
qualquer momento, sem nenhum prejuízo. O indivíduo poderá ser retirado do
estudo quando:
- apresentar reação alérgica relacionada aos fármacos empregados na
pesquisa;
- não cumprir os requerimentos do protocolo de pesquisa.
• Descrição detalhada dos métodos que afetam os sujeitos da pesquisa
As exodontias dos terceiros molares serão realizadas por um único
cirurgião-dentista, aluno do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia e Buco-
Maxilo-Facial, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba-Unicamp, com
experiência neste tipo de intervenção, que deverá seguir o protocolo cirúrgico e
farmacológico estabelecido pela Área de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial da
FOP/Unicamp, descrito adiante.
Os sujeitos da amostra serão submetidos a dois tratamentos distintos,
via oral, por ocasião da primeira e da segunda intervenção cirúrgica, de forma
aleatória, de acordo com o seguinte:
1. dexametasona 4 mg, uma hora antes da intervenção e nimesulida 100 mg,
a cada 12h, por 2 dias (a primeira dose sendo administrada imediatamente
após o final da intervenção).
2. dexametasona 4 mg, uma hora antes da intervenção e diclofenaco
potássico 50 mg, a cada 12h, por 2 dias (primeira dose imediatamente após
a intervenção).
Como medicação analgésica de suporte, os voluntários serão orientados a
tomar 1 comprimido de analgésico (dipirona sódica 500 mg) a cada 4 horas,
somente em caso de dor.
Delineamento: O estudo será delineado de forma duplo-cega cruzada, ou
seja, os voluntários e os pesquisadores não terão conhecimento prévio de qual
tratamento estará sendo empregado. Para tal, uma terceira pessoa será a
responsável pela codificação dos tratamentos (protocolo 1 ou 2), distribuição
dos medicamentos de acordo com o lado operado (direito ou esquerdo) e com
a cronologia das cirurgias (primeira ou segunda), variáveis estas que serão
identificadas somente ao final do experimento.
Antissepsia: a antissepsia intrabucal será feita por meio de um
bochecho vigoroso, durante 30 a 40 s, com uma solução aquosa de
digluconato de clorexidina a 0,2% (Proderma farmácia de manipulação Ltda.).
Para a antissepsia extrabucal, será empregada uma solução aquosa de
digluconato de clorexidina a 2% (Proderma farmácia de manipulação Ltda.).
Além disso, serão obedecidos todos os outros cuidados de rotina para a
manutenção da cadeia asséptica.
Anestesia local: será empregada uma solução de lidocaína 2% com
epinefrina 1:100.000, (Alphacaíne – DFL Química e Farmacêutica Ltda.), não
excedendo o volume de 3,6 mL, equivalente ao contido em 2 tubetes
anestésicos. A técnica anestésica local será a do bloqueio regional dos nervos
alveolar inferior e lingual, com complementação da anestesia do nervo bucal,
por meio de injeção infiltrativa, com os devidos cuidados de aspiração prévia e
injeção lenta da solução anestésica.
Procedimentos cirúrgicos propriamente ditos
As exodontias dos terceiros molares mandibulares inclusos serão
realizadas de acordo com a técnica adotada pela Área de Cirurgia Buco-
maxilo-facial da Faculdade de Odontologia de Piracicaba-Unicamp, que
consiste de uma incisão mucoperiostal com lâmina de bisturi número 15,
ostectomia mecânica com broca tronco-cônica no. 700 XXL, odontossecção e
remoção do terceiro molar com auxílio de extratores de Seldin retos e curvos.
Em seguida, será feita a irrigação do alvéolo dentário com solução fisiológica
de NaCl 0,9% e coaptação das bordas das ferida, suturando-se os tecidos
através de pontos simples separados, que deverão ser removidos após um
período de 5 a 7 dias.
As intervenções serão agendadas para ter início no período matutino
(entre 9h00 e 10h00), com intervalos de no mínimo 15 dias entre as cirurgias.
Cuidados pós-operatórios – após a cirurgia, os voluntários serão
orientados a se alimentar por meio de uma dieta líquida ou semilíquida,
hiperproteica, evitar esforço físico, exposição ao sol e outras recomendações
de rotina indicadas neste tipo de intervenção. A higienização da região
operada, em ambiente domiciliar, será recomendada passadas 24 horas da
intervenção, com a orientação de bochechar uma solução aquosa de
digluconato de clorexidina 0,12% (Proderma Farmácia de Manipulação Ltda.),
por 30 a 40 s, duas vezes ao dia, com intervalos de 12 horas, até a consulta de
retorno para a remoção da sutura, após 7 dias.
Avaliação da dor pós-operatória
Ao final de cada ato cirúrgico, os voluntários receberão uma ficha
devidamente codificada (protocolo 1 ou 2), sendo instruídos a anotar o horário
exato no qual cessaram os efeitos da anestesia local. Neste mesmo momento,
deverá descrever qual sensação estará experimentando, com base numa
Escala Verbal Descritiva (EVD) com quatro indicadores, numerados de 0 a 3,
como se segue:
0 = não estou sentindo nenhum tipo de dor.
1 = estou sentindo certo desconforto, mas não vejo necessidade de tomar um
comprimido de analgésico (dipirona sódica 500 mg).
2 = a dor está incomodando. Vou tomar o comprimido de analgésico.
3 = estou sentindo muita dor. Vou tomar o comprimido de analgésico e se a dor
não passar, vou avisar o dentista.
Para a avaliação da incidência e intensidade da dor pós-cirúrgica, nesta
mesma ficha haverá uma escala analógica visual (EAV), na qual os voluntários
serão orientados a anotar, a presença e o grau de dor manifestada após a
cirurgia, em tempos pré-determinados (6, 8, 24 e 48 h pós-operatórias). A EAV
é uma linha com 100 mm de comprimento cujas extremidades representam os
limites da dor, de ausente a dor severa (Husckisson, 1982; Jensen et al., 1986;
Martineli, 2001).
Efeitos adversos
Os voluntários serão orientados a anotar no protocolo de pesquisa os
efeitos adversos que ocasionalmente podem estar associados ao uso dos
Aines (náuseas, epigastralgias, cefaleia, sonolência ou até mesmo erupções
cutâneas do tipo alérgico). Da mesma forma, o uso de glicocorticoides, mesmo
quando empregados por tempo restrito, pode provocar reações adversas como
cefaleia, sudorese aumentada e soluços.
Preferência pelo tratamento
Na consulta de retorno, após a segunda intervenção cirúrgica, os
sujeitos da amostra serão estimulados a responder sobre a preferência por um
dos tratamentos, com relação à qualidade do período pós-cirúrgico.
Forma de análise dos resultados
Ao final do experimento, após os códigos dos tratamentos serem
quebrados, serão comparadas as anotações nas escalas de avaliação da dor,
e o consumo de analgésico, pelos voluntários, quando tratados com o protocolo
1 ou protocolo 2. Os dados obtidos receberão um tratamento estatístico pela
análise de variância e aplicação do teste de Wilcoxon pareado. Será
considerado o nível de significância de 5%. O software estatístico a ser
utilizado será o BioEstat 5.0 para Windows®.
4. RESULTADOS ESPERADOS
A expectativa é de que ambos os tratamentos a serem testados
contribuam para prevenir a hiperalgesia e, consequentemente, controlar a dor
pós-operatória decorrente da remoção de terceiros molares mandibulares
inclusos, restringindo ou até mesmo eliminando a necessidade do uso de
analgésico (no caso a dipirona sódica), em benefício do paciente, que ficaria
menos exposto ao uso deste último medicamento.
5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Plano de trabalho Cronograma
Seleção dos voluntários março e abril de 2012
Procedimentos experimentais maio/2012 a junho/2014
Análise estatística julho/2014
Elaboração de relatório final setembro/2014
Qualificação outubro/2014
Defesa de Tese dezembro/2014
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Almeida FM, Andrade ED, Ranali J, Arato L. Sugestão de um protocolo farmacológico para o controle da dor decorrente da exodontia de terceiros molares mandibulares inclusos. Rev paul Odontol 2000;22(1):10-16.
2. Attal N, Kayser V, Eschalier A, Benoist JM, Guilbaud G. Behavioural and electrophysiological evidence for an analgesic effect of a non-steroidal anti-inflammatory agent, sodium diclofenac. Pain 1988;35(3):341-8.
3. Baxendale BR, Vater M, Lavery KM. Dexamethasone reduces pain and swelling following extraction of third molar teeth. Anaesthesia1993;48:961-4.
4. Buyukkurt MC, Gungormus M, Kaya O. The effect of a single dose prednisolone with and without diclofenac on pain, trismus and swelling after removal of mandibular third molars. J Oral Maxillofac Surg 2006; 64:1761-6
5. Cooper AS, Beaver WT. A model to evaluate mild analgesics in oral surgery outpatients. Clin Pharm Therap 1976; 20(2):241-250.
6. Ferreira SH. A classification of pheripheral analgesics based upon their mode of action. In: Migraine: spectrum of ideas. Sandler M, Collins GM. London: Oxford University Press; 1990, p.59-72.
7. Giannoni C, White S, Enneking FK. Does dexamethasone with preemptive analgesia improve pediatric tonsillectomy pain? Otolaryngol Head Neck Surg. 2002 Mar;126(3):307-15.
8. Husckisson EC. Measurement of pain. J Rheumatol 1982; 9(5):768-769. 9. Jensen MP, Karoly P, Braver S. The measurement of clinical pain
intensity: a comparison of six methods. Pain 1986; 27:117-126. 10. Kaczmarzyk T, Wichlinski J, Stypulkowska J, Zaleska M, Woron J.
Preemptive effect of ketoprofen on postoperative pain following third molar surgery. A prospective, randomized, double-blinded clinical trial. Int J Oral Maxillofac Surg. 2010 Jul;39(7):647-52.
11. Kim K, Brar P, Jakubowski J, Kaltman S, Lopes E. The use of corticosteroids and nonesteroidal antiinflamatory medication for the management of pain and inflamation after third molar surgery: A review of the literature. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2009; 107(5):630-40.
12. Kissin I. Preemptive analgesia. Anesthesiology 2000;93:1138-43. 13. Martineli ACBF, Santiago SL, Pereira JC. Avaliação da eficácia de
agentes anti-hiperestésicos: Métodos clínicos e laboratoriais. Rev FOB2001; 9(3/4): 157-66.
14. Martini A et al. Diclofenac increases beta-endorphin plasma concentrations. J Int Med Res. 1984;12(2):92-5.
15. Meechan R, Seymour A. The use of third molar surgery in clinical pharmacology. Br J Oral Maxillofac Surg 1993; 31:360-5.
16. Montgomery MT, Hoog JP, Roberts DL, Redding SW. The use of glucocorticosteroids to lessen the inflammatory sequelae following third molar surgery. J Oral Maxillofac Surg 1990; 48:179-187.
17. Neupert EA, Lee JW, Philput CB, Gordon JR. Evaluation of dexamethasone for reduction of postsurgical sequelae of third molar removal. J oral maxillofac Surg 1992; 50(11):1177-1182.
18. Pelletier JP et al. Effect of nimesulide on glucocorticoid receptor activity in human synovial fibroblasts. Rheumatology (Oxford). 1999;38 Suppl 1:11-3.
19. Perry CW, Lowenstein A, Rothkopf DM. Ambulatory alveolar bone grafting. Plast Reconstr Surg. 2005 Sep;116(3):736-9)
20. Pogatzki-Zahn EM, Zahn PK. From preemptive to preventive analgesia. Curr Opin Anaesthesiol. 2006 Oct;19(5):551-5.
21. Pozos-Guillen A, Martinez-Rider R, Aguirre-banuelos P, Perez-Urizar J. Pre-emptive analgesic effect of tramadol after mandibular third molar extraction: a pilot study. J Oral Maxillofac Surg 2007; 65:1315-20.
22. Rainsford KD. Nimesulide: a multifactorial approach to inflammation and pain: scientific and clinical consensus. Curr Med Res Opin 2006; 22(6):1161-70.
23. Schmelzeisen R, Frolich JC. Prevention of postoperative swelling and pain by dexamethasone after operative removal of impacted third molar teeth. Eur J Clin Pharmacol 1993; 44:275-7.
24. Seymour RA, Walton JG. Pain control after third molar surgery. Int J Oral Surg 1984; 13:457-81.
25. Tonussi CR, Ferreira SH. Mechanism of diclofenac analgesia: direct blockade of inflammatory sensitization. Eur J Pharmacol 1994; 251(14):173.
26. Trummel CL. Antiinflammatory drugs. In: Yagela JA, Neidle EA, Dowd FJ, editors. Pharmacology and therapeutics for dentistry. Mosby; 1998. p.297-319.
27. Vane JR, Botting RM. The mode of actions of antiinflamatory drugs. Post-grad med J 1990; 66(4):52-7.
28. Zacharias M, Hunter KM, Baker AB. Effectiveness of preoperative analgesics on postoperative dental pain: a study. Anesth Prog. 1996;43(3):92-6.
COMENTÁRIOS ÉTICOS SOBRE O PROJETO DE PESQUISA
1. Modo de abordagem dos sujeitos da pesquisa para a obtenção do TCLE Sujeitos com indicação para a exodontia bilateral dos terceiros molares mandibulares
inclusos, no Centro Cirúrgico da FOP/Unicamp serão convidados a participar da pesquisa. Após aprovação deste estudo pelo CEP/FOP, os pesquisadores abordarão esses sujeitos e solicitarão àqueles que desejarem, livres de qualquer obrigação ou coação, que se inscrevam como voluntários. Aqueles que se inscreverem receberão de um dos pesquisadores o TCLE e a explicação verbal de todas as informações, as mais detalhadas possíveis (objetivos, riscos, contribuição esperada e metodologia empregada), pertinentes à pesquisa. Após a compreensão dos itens, os voluntários serão submetidos à anamnese e exame físico, com o intuito de avaliar se apresentam condições necessárias para participar do estudo e de não serem enquadrados em algum dos critérios de exclusão. Destes, os que aceitarem as condições do trabalho, assinarão o TCLE, sabendo que poderão deixar de participar da pesquisa a qualquer momento.
2. Justificativa para participação de grupos vulneráveis
Não se aplica. Os sujeitos envolvidos na pesquisa não farão parte de grupos vulneráveis.
3. Análise crítica de desconfortos e riscos previsíveis 3.1. Eventos relacionados aos procedimentos cirúrgicos: poderá ocorrer desconforto
ou sensação dolorosa de variada intensidade, decorrentes da remoção dos terceiros molares mandibulares inclusos. Apesar do tratamento com fármacos que possuem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, há possibilidade de ocorrência de dor e edema no período pós-operatório.
3.2. Eventos relacionados aos procedimentos da pesquisa: não são previstos.
4. Análise crítica de benefícios esperadosO principal benefício da pesquisa será a obtenção de dados clínicos comparativos entre
os dois protocolos farmacológicos empregados na pesquisa, a fim de se obter uma boa analgesia e controle do edema, melhorando a qualidade do período pós-operatório.
5. Descrição das medidas de proteção ou minimização dos riscos Para minimizar o eventual desconforto pós-operatório, todos os voluntários da pesquisa
serão orientados a empregar a medicação analgésica de suporte, em caso de dor. Se algum voluntário mostrar sinais ou relatar sintomas de quaisquer outros efeitos
colaterais adversos, diferentes daqueles descritos como possíveis, ou, ainda, se os riscos relatados como possíveis fizerem com que o voluntário deseje abandonar a pesquisa, o mesmo poderá fazê-lo sem qualquer tipo de coação.
6. Descrição das medidas de monitoramento da coleta de dados e proteção à confidencialidade
Os dados relativos aos sujeitos serão de conhecimento exclusivo dos pesquisadores. Para a publicação ou para o conhecimento público dos dados, estes não terão em hipótese alguma qualquer forma de referência ao voluntário que o originou.
7. Previsão de ressarcimento de gastos aos sujeitos da pesquisa: Não há previsão de ressarcimento de gastos aos sujeitos da pesquisa.
8. Previsão de indenização e/ou reparação de danos Não há previsão de dano temporário ou permanente. Se houver danos significativos pelo
uso dos medicamentos, ainda que não previstos, os pesquisadores se comprometem a oferecer todas as medidas de suporte que a situação exigir.
9. Critérios para suspender ou encerrar a pesquisa Os indivíduos serão informados de que é permitido deixar o estudo a qualquer momento,
sem nenhum prejuízo. O indivíduo poderá também ser retirado do estudo quando: • sofrer uma reação adversa claramente relacionada aos fármacos; • apresentar doença sistêmica não relacionada aos fármacos durante o estudo, sendo
necessária terapia concomitante; • não cumprir os requerimentos do protocolo, incluindo as regras relacionadas ao uso de
drogas, álcool, fumo ou falta de cooperação durante o estudo. Caso apareça no decorrer da pesquisa, qualquer risco não esperado, que mostre
gravidade ou que seja apontado como grave pela maioria dos voluntários, a pesquisa será abandonada, sendo o CEP/FOP informado desta decisão. Caso contrário, o estudo será encerrado quando forem obtidas as informações desejadas.
Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Unicamp Versão 10/2006 Av. Limeira, 901 - Caixa Postal 52 - CEP 13414-903 - Piracicaba - SP – Brasil Fax : (19) 2106-5218 - Telefone (19) 2106-5200
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
I. Título do Trabalho: “Analgesia perioperatória em exodontias de terceiros molares mandibulares inclusos: comparação entre dois protocolos”.
II. Introdução Você está sendo convidado a participar do estudo acima citado, a ser desenvolvido pela Área de Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica da FOP - Unicamp. As informações contidas neste termo foram fornecidas pelos responsáveis pela pesquisa, pós-graduanda Ana Paula Guerreiro Bentes e Prof. Dr. Eduardo Dias de Andrade, com o objetivo de firmar o consentimento livre e esclarecido, pelo qual você, voluntário da pesquisa, após a ler e compreender o conteúdo aqui explicado, autoriza sua participação, com pleno conhecimento da natureza dos procedimentos e riscos a que se submeterá, com a capacidade de livre-arbítrio e livre de qualquer coação.
III. Justificativa para realização da pesquisa As exodontias de terceiros molares inclusos são procedimentos invasivos que podem promover maior grau de desconforto e dor no pós-operatório. Por este motivo, a busca por um protocolo analgésico “ideal”, seguro, suficiente e com menos quantidade de medicamentos deve ser considerado nessas intervenções.
IV. Objetivos Este trabalho tem por objetivo comparar a eficácia de dois protocolos de analgesia perioperatória, no controle da dor decorrente da exodontia de terceiros molares mandibulares inclusos.
V. Procedimentos A pesquisa será realizada nas dependências do centro cirúrgico da Área de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial, do Departamento de Diagnóstico Oral, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas, tendo sida aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da mesma Instituição. Farão parte deste experimento 30 voluntários, na faixa etária de 18 a 30 anos, de ambos os gêneros, classificados de acordo com a avaliação física como ASA 1, que procurarem o Serviço de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Piracicaba/Unicamp, com indicação da exodontia dos terceiros molares mandibulares inclusos, em posição de inclusão similar. Os voluntários não poderão apresentar as seguintes características: 1) história de uso de medicação com propriedades ansiolíticas, analgésicas ou anti-inflamatórias nos 15 dias que antecederam o início da pesquisa; 2) história de hipersensibilidade aos fármacos, substâncias ou materiais empregados neste estudo; 3) gestantes ou lactantes; 4) tabagistas, etilistas ou usuários de drogas ilícitas; 5) dentes em posição muito próxima ao trajeto do nervo alveolar inferior; 6) presença de processos inflamatórios ou infecciosos bucais. As exodontias dos terceiros molares serão realizadas por um único cirurgião-dentista, aluno do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia e Buco-Maxilo-Facial, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba-Unicamp, com experiência neste tipo de intervenção, que deverá seguir o protocolo cirúrgico e farmacológico estabelecido pela Área de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial da FOP/Unicamp, descrito adiante. Os sujeitos da amostra serão submetidos a dois tratamentos distintos, via oral, por ocasião da primeira e da segunda intervenção cirúrgica, de forma aleatória, de acordo com o seguinte: 1.dexametasona 4 mg, uma hora antes da intervenção e nimesulida 100 mg, a cada 12h, por 2 dias (a primeira dose sendo administrada imediatamente após o final da intervenção). 2.dexametasona 4 mg, uma hora antes da intervenção e diclofenaco potássico 50 mg, a cada 12h, por 2 dias (primeira dose imediatamente após a intervenção). Como medicação analgésica de suporte, os voluntários serão orientados a tomar 1 comprimido de analgésico (dipirona sódica 500 mg) a cada 4 horas, somente em caso de dor. As preparações farmacêuticas, codificadas como Protocolo 1 ou 2, serão oferecidas aos pacientes, de forma
Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Unicamp Versão 10/2006 Av. Limeira, 901 - Caixa Postal 52 - CEP 13414-903 - Piracicaba - SP – Brasil Fax : (19) 2106-5218 - Telefone (19) 2106-5200
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
aleatória, por uma auxiliar do Serviço de Cirurgia da FOP-Unicamp, sendo identificadas somente após a análise final dos resultados da pesquisa. Portanto, todos os envolvidos no ensaio: voluntários, cirurgiões e pesquisadores, não terão conhecimento prévio de qual tratamento farmacológico será empregado. Após a cirurgia, realizada sob anestesia local, será recomendada, em ambiente domiciliar, a higienização da região operada, com a orientação adicional de fazer os voluntários bochechar uma solução aquosa de digluconato de clorexidina 0,12%, até a consulta de retorno para a remoção da sutura, após 7 dias. Além disso, os voluntários serão orientados quanto às medidas para conter o sangramento do local operado, cuidados na alimentação, restrição de esforço físico e outras recomendações de rotina indicadas neste tipo de intervenção.
VI. Possibilidade de inclusão em grupo controle ou placebo O protocolo de pesquisa não prevê o uso de placebo.
VII. Métodos alternativos para obtenção da informação O experimento poderia ser feito em voluntários com indicação para outro tipo de intervenção cirúrgica odontológica, basicamente com o mesmo delineamento.
VIII. Descrição crítica dos desconfortos e riscos previsíveis Por tratar-se de um procedimento invasivo, há possibilidade de ocorrer dor e inchaço. Porém, a medicação citada no item V deste protocolo de pesquisa, tem por objetivo justamente minimizar ou evitar estas complicações pós-operatórias. O nimesulida e diclofenaco podem causar irritação da mucosa gástrica, apesar de serem empregados por tempo restrito.
IX. Descrição dos benefícios e vantagens diretas ao voluntário A expectativa é de que ambos os tratamentos a serem testados contribuam para prevenir a hiperalgesia e, consequentemente, controlar a dor pós-operatória decorrente da remoção de terceiros molares mandibulares inclusos, restringindo ou até mesmo eliminando a necessidade do uso de analgésico (no caso a dipirona sódica), em benefício do paciente, que ficaria menos exposto ao uso deste último medicamento.
X. Forma de acompanhamento, assistência Os pesquisadores acima citados assumem o compromisso de proporcionar informação atualizada obtida durante o estudo, mesmo que esta possa afetar a vontade do indivíduo de continuar participando dele, e se prontificam a acompanhar e assistir os voluntários a todo o momento, durante a pesquisa ou quando assim solicitados.
XI. Garantia de esclarecimentos Os voluntários têm a garantia dos responsáveis pelo estudo de que receberão respostas a qualquer pergunta, ou esclarecimento a qualquer dúvida, acerca dos procedimentos, riscos, benefícios e outros assuntos relacionados com a pesquisa.
XII. Garantia de recusa à participação ou de saída do estudo O voluntário tem a liberdade de se recusar a participar da pesquisa ou de retirar seu consentimento e deixar de participar do estudo a qualquer momento, conforme determinação da Resolução 196/96 do CNS do Ministério da Saúde. Caso deixe de participar do estudo por qualquer razão o sujeito não sofrerá qualquer tipo de prejuízo, bem como será mantido o seu tratamento clínico.
IX) Garantia de sigilo Os pesquisadores se comprometem a resguardar todas as informações individuais acerca da pesquisa, tratando-as com impessoalidade e não revelando a identidade do sujeito que as originou.
Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Unicamp Versão 10/2006 Av. Limeira, 901 - Caixa Postal 52 - CEP 13414-903 - Piracicaba - SP – Brasil Fax : (19) 2106-5218 - Telefone (19) 2106-5200
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
X) Garantia de ressarcimento Toda a medicação empregada na pesquisa será oferecida sem nenhum custo aos voluntários.
XI. Garantia de indenização e reparação de danos Não há previsão de dano temporário ou permanente aos voluntários. Entretanto, caso o voluntário apresente qualquer tipo de complicação transoperatória ou pós-operatória, em decorrência de sua participação no estudo, os pesquisadores se comprometem a oferecer tratamento adequado.
XII) Consentimento pós-informação Eu, ___________________________________________________, certifico que, tendo lido e compreendido as informações acima e tendo sido esclarecido de todos os itens pelos pesquisadores abaixo citados, estou plenamente de acordo com a realização do experimento. Assim, concordo em participar como voluntário do projeto de pesquisa exposto acima, e atesto que estou recebendo uma cópia deste termo. Piracicaba, ____ de _____________ de 2012. Nome:________________________________________________________________ RG:____________________ CPF:____________________ Tel.: _________________ Assinatura: ___________________________________________ 1ª via da instituição, 2ª via do sujeito da pesquisa.
Para contato com os pesquisdores:
Prof. Dr. Eduardo Dias de Andrade End.: Av. Limeira, 901 - Piracicaba (SP) Telefone: (19) 2106-5308 E-mail: [email protected]
Ana Paula Guerreiro Bentes Endereço: R. Voluntários de Piracicaba, 1170, apto. 82, Piracicaba-SP Telefone: (19) 3432 7509 E-mail: [email protected]
ATENÇÃO: A sua participação em qualquer tipo de pesquisa é voluntária. Em caso de dúvida quanto aos seus direitos, escreva para o Comitê de Ética em Pesquisa da FOP-UNICAMP. Endereço: Av. Limeira, 901 – CEP 13414-903 – Piracicaba – SP. Fax: (19) 2106-5349 – Home page: www.fop.unicamp.br/cep e-mail: [email protected]
Ana Paula Guerreiro BentesCurriculum Vitae ______________________________________________________________________________________Dados Pessoais
Nome Ana Paula Guerreiro Bentes Nascimento 02/05/1985 - Belém/PA - Brasil Carteira de Identidade 4506810 ssp - PA - 28/08/2000 CPF 83494260206
Endereço residencial R. Voluntários de Piracicaba 1170 apt 82 Alto - Piracicaba 13419-280, SP - Brasil Telefone: 19- 81741473 19- 34327509
Endereço profissional - Brasil
Endereço eletrônico e-mail para contato : [email protected] e-mail alternativo : [email protected]
______________________________________________________________________________________Formação Acadêmica/Titulação
2012 Doutorado em Odontologia na área de Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica. Faculdade de Odontologia de Piracicaba/UNICAMP, FOP/UNICAMP, Brasil.
Título: Analgesia Perioperatória em exodontias de terceiros molares mandibulares inclusos: comparação entre dois protocolos. Ano de obtenção: 2015 Orientador: Prof. Dr. Eduardo Dias de Andrade Bolsista do(a): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
2010 - 2012
Mestrado em Odontologia na ária de Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica. Faculdade de Odontologia de Piracicaba/ UNICAMP, FOP/UNICAMP, Brasil. Título: Estudo comparativo dos efeitos do Alprazolam e Midazolam no controle da ansiedade em implantodontia. Ano de obtenção: 2012 Orientador: Prof. Dr. Eduardo Dias de Andrade Bolsista do(a): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
2008 - 2009 Especialização em Pacientes com Necessidades Especiais. Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, SLMANDIC,
Campinas, Brasil Título: Influência da doença periodontal em pacientes especiais sistêmicos
2003 - 2008 Graduação em Odontologia. Universidade Federal do Pará, UFPA, Belem, Brasil
Estágios e Monitorias
2011 (2°semestre) Estágio PED na disciplina Pré-Clínica VI da Faculdade de Odontologia de Piracicaba - Unicamp, SP, Brasil.
2011 (1°semestre) Estágio PED na disciplina Pré-Clínica IV da Faculdade de Odontologia de Piracicaba - Unicamp, SP, Brasil. Orientador: Prof. Dr. Eduardo Dias de Andrade
2007 (2°semestre) Monitora voluntária da disciplina de Clínica Odontopediátrica com ênfase em Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará, UFPA, Belem, Brasil.
Orientador: Prof. Haroldo Amorim de Almeida Carga Horária: 68 horas
2007 Estágio no Projeto de Extensão da Disciplina de Odontologia em Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará, UFPA, Belem, Brasil. Intitulada “Atenção Integral em Saúde Bucal na Creche Sorena”.
Orientador: Izamir Carnevali de Araújo Carga Horária: 144 horas. Financiador(es): Secretaria Municipal de Saúde de Belém-SESMA, Universidade Federal do Pará.
2006 - 2007 Estagiária do Dep.de Patologia Bucal Hospital Universitário João de Barros Barreto – HUJBB
Orientador: Arnaldo Gonçalves Junior Carga Horária: 360 horas
______________________________________________________________________________________
Produção bibliográfica
Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo)
1. BENTES, A. P. G., MORAES, M. D. Eficácia e efeitos colaterais do Alprazolam e Midazolam no controle do estresse cirúrgico em implantodontia In: 28ª Reunião anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica – SBPqO, 2011, Águas de Lindóia, São Paulo.
2. BENTES, A. P. G., MORAES, M. D, ANDRADE, E. D. Efficacy and side effects of Alprazolam and Midazolam in the reduction of surgical stress in implantodontics: a randomized clinical trial In: XXVI Reunião anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental – FeSBE, 2011, Rio de Janeiro.
3. CARVALHO, W. R. S., CUNHA JUNIOR, C. A. C ., BENTES, A. P. G., VENÂNCIO, C. J., ARAÚJO, L. M. Terapeutica Medicamentosa: Uma Abordagem Atual de Interesse ao CD Generalista In: 25º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, 2007, São Paulo. Anais Eletrônicos de 25º CIOSP. São Paulo: APCD, 2007.
4. BENTES, A. P. G., VENÂNCIO, C. J., SILVA, A. P. A., CARVALHO, W. R. S., CUNHA JUNIOR,
C. A. C . Recuperaçao da Estética, Função e Saúde Oral em Odontopediatria In: 25º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, SÃO PAULO. Anais Eletrônicos do 25º CIOSP. São Paulo: APCD, 2007. p.22 - 22
5. SILVA, A. P. A., BENTES, A. P. G., CARDOSO, D. G., CUNHA JUNIOR, C. A. C ., LIMA, S. C. J. Traumatismo Oral em Bebês: Uma Proposta de Reablitação em Saúde Bucal In: 25º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, 2007, São Paulo. Anais Eletrônicos do 25º CIOSP. São Paulo: APCD, 2007. p.101 - 102
6. BENTES, A. P. G., CUNHA JUNIOR, C. A. C ., GAUCH, L. M. R., FEIO, M. C., ESTEVES, R. A. Reconstrução Estética com uso de Pinos Intradentinários In: 24º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, 2006, São Paulo. Anais do 24º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo. São Paulo: APCD, 2006.
7. CUNHA JUNIOR, C. A. C ., CARVALHO, W. R. S., CARNEIRO, M. N., CARNEIRO JUNIOR, J. T., BENTES, A. P. G. Tratamento Cirúrgico de Ameloblastoma Por Curetagem - Relato de Caso Clínico In: 24º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, 2006, São Paulo. Anais 24º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo. São Paulo: APCD, 2006.
8. BENTES, A. P. G., PINHEIRO, H. H. C., CRUZ, M. C, S., MEDEIROS, R. S. As Doenças Ocupacionais na Odontologia In: 17º Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro, 2005, Rio de Janeiro. Anais 17º Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro. , 2005. p.282 - 282
9. BENTES, A. P. G., PINHEIRO, H. H. C., CRUZ, M. C, S., MEDEIROS, R. S. Prevalência de cárie dentária em crianças assistidas por creches públicas no distrito de Mosqueiro em Belém do Pará In: 17º Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro, 2005, Rio de Janeiro. 17º Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro. , 2005. p.281 - 281
Apresentação de Trabalho
1. BENTES, A. P. G., MORAES, M. D. Eficácia e efeitos colaterais do Alprazolam e Midazolam no controle do estresse cirúrgico em implantodontia In: 28ª Reunião anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica – SBPqO, 2011, Águas de Lindóia, São Paulo.
2. BENTES, A. P. G., MORAES, M. D, ANDRADE, E. D. Efficacy and side effects of Alprazolam and Midazolam in the reduction of surgical stress in implantodontics: a randomized clinical trial In: XXVI Reunião anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental – FeSBE, 2011, Rio de Janeiro.
3. BENTES, A. P. G., CUNHA JUNIOR, C. A. C ., GAUCH, L. M. R., FEIO, M. C., ESTEVES, R. A. Reconstrução Estética com uso de Pinos Intradentinários, 2006. (Comunicação,Apresentação de Trabalho)
4. BENTES, A. P. G., VENÂNCIO, C. J., SILVA, A. P. A., CARVALHO, W. R. S., CUNHA JUNIOR, C. A. C . Recuperaçao da Estética, Função e Saúde Oral em Odontopediatria, 2006. (Comunicação,Apresentação de Trabalho)
5. BENTES, A. P. G., PINHEIRO, H. H. C., CRUZ, M. C, S., MEDEIROS, R. S. As Doenças Ocupacionais na Odontologia, 2005. (Comunicação,Apresentação de Trabalho)
6. BENTES, A. P. G., PINHEIRO, H. H. C., CRUZ, M. C, S., MEDEIROS, R. S. Prevalência de cárie dentária em crianças assistidas por creches públicas no distrito de Mosqueiro em Belém do Pará, 2005. (Comunicação,Apresentação de Trabalho)
7. BENTES, A. P. G. Ação de atendimento educativo e preventivo em Saúde Bucal da Polícia Militar do Pará, 2004. (Comunicação,Apresentação de Trabalho)
_______________________________________________________________________________
Formação complementar
Cursos
1994 - 2001 Advanced. Gessy's English Course, PBF, Brasil
2004 - 2004 Curso de Urgências e Emergências em Consultório Dentário. Realizado na Universidade Federal do Pará, UFPA. Carga horária de 8 horas
2005 - 2005 Curso Teórico e Prático de Injetáveis. Realizado na Escola de Enfermagem Wanda Horta, EEWH, Belém. Carga horária de 20 horas.
2006 - 2006 Curso Teórico de Interação Medicina e Odontologia. Realizado na Associacao Brasileira de Odontologia / Para, ABO/PA. Carga horária de 4 horas.
2007 - 2007 Curso de Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. Realizado na Associação Paraense de Odontopediatria, APO. Carga horária de 8 horas.
2007 - 2007 Curso de Metodologia em Pesquisa Científica – Ênfase à Bioestatística. Realizado na Associação Voluntária de Apoio aos Portadores de Fissura Lábio-Palatal/Pará, AFLAB, com duração de 8 horas
2007 - 2007 Curso de Atualidades em Procedimentos Cirúrgicos. Realizado na Universidade Federal do Pará, UFPA. Carga horária de 8h.
2010 – 2010 Palestra “Working experience in research institutions abroad for graduate students”,
Ministrada pelo Dr. Ramiro Mendonça Murata, com duração de 2h, no Programa de Pós-graduação em Odontologia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba – UNICAMP.
2011 – 2011 Treinamento em Bioterismo realizado na Faculdade de Odontologia de Piracicaba
EventosParticipação em eventos
1. Apresentação de Poster / Painel no(a) 28ª Reunião anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica – SBPqO, 2011. (Congresso) Eficácia e efeitos colaterais do Alprazolam e Midazolam no controle do estresse cirúrgico em implantodontia.
2. Apresentação de Poster / Painel no(a) XXVI Reunião anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental – FeSBE, 2011. (Congresso) Efficacy and side effects of Alprazolam and Midazolam in the reduction of surgical stress in implantodontics: a randomized clinical trial.
3. Apresentação de Poster / Painel no(a) 25º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, 2007. (Congresso) Terapêutica Medicamentosa: uma abordagem atual de interesse ao CD generalista.
4. 8º Congresso Internacional de Odontologia da Amazônia, 2007. (Congresso) .
5. Apresentação de Poster / Painel no(a) 24º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, 2006. (Congresso) Reconstrução Estética com uso de Pinos Intradentinários.
6. IX Jornada Acadêmica de Odontologia do CESUPA, 2006. (Encontro) .
7. XIII Jornada Acadêmica de Odontologia da UFPA, 2006. (Encontro) .
8. Apresentação de Poster / Painel no(a) 17º Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro, 2005. (Congresso) As Doenças Ocupacionais na Odontologia.
9. VIII Jornada de Saúde Bucal da Amazônia, 2005. (Encontro) .
10. Apresentação (Outras Formas) no(a)Comemoração dos 186 anos da Polícia Militar, 2004. (Outra) Ação de atendimento educativo e preventivo em Saúde Bucal da Polícia Militar do Pará.
11. XIII Congresso Internacional de Odontologia da Bahia, 2004. (Congresso) .
12. 7º Congresso Internacional de Odontologia da Amazônia, 2004. (Congresso) .
13. XI Jornada Acadêmica de Odontologia da UFPA e I Encontro Amazônico de Integração Acadêmica em Saúde, 2004. (Encontro) .
14. Apresentação (Outras Formas) no(a)VII Jornada de Saúde Bucal da Amazônia e VII Encontro de Ex-Alunos da EAP-PA, 2003. (Encontro) Odontologia Essencial à Saúde Geral.