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Escola Agrícola Assis Chateaubriand campus II Aluno: Wanderley Feitosa Viana Professor: Alexandre Disciplina: Nutrição e Adubação de Plantas no Sistemas Orgânicos de Produção Micronutrientes Aniônicos no Solo e Na Planta Vermicompostagem e vermicomposto Lagoa Seca, 10/12/2014

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Universidade Estadual da ParaíbaEscola Agrícola Assis Chateaubriand

campus II

Aluno: Wanderley Feitosa Viana

Professor: Alexandre Disciplina: Nutrição e Adubação de Plantas no

Sistemas Orgânicos de Produção

Micronutrientes Aniônicos no Solo e Na PlantaVermicompostagem e vermicomposto

Lagoa Seca, 10/12/2014

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Micronutrientes Aniônicosno Solo e na Planta

Introdução Boro Cloro Molibdênio

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Introdução Micronutrientes = São nutrientes necessários para a

manutenção do organismo, embora sejam requeridos em pequenas quantidades, de miligramas a microgramas. Fazem parte deste grupo as vitaminas e os minerais.

Aniônico ou Ânion: São átomo que recebe elétrons e fica carregado negativamente.

Então Micronutrientes Aniônicos são átomos eletricamente negativos pois recebem elétrons. Então são o Boro na forma de ácido bórico (H3BO3), o Molibdênio na forma de ânion (MoO4

2- ) e o Cloro na forma de (Cl-), onde estarão disponível no solo para que as plantas absolva os.

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Boro no Solo O Boro é um micronutriente aniônico, e na crosta

terrestre se apresenta na forma de bórax. O Boro disponível para as plantas encontra-se na solução do solo como ácido bórico (em condições de pH neutro) e como ânion borato (a elevados valores de pH) e pode ser absorvido tanto por via radicular (raízes) como foliar (folhas).

Um fator muito importante para a sua disponibilidade do solo é o pH. A Matéria Orgânica também é uma importante fonte de B para as plantas, assim como também sofre influencia do tipo de solo: correndo o risco de lixiviação nos solos arenosos e boa fixação e disponibilidade nos solos argilosos.

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Função do Boro nas Plantas

Síntese do RNA (crescimento meristemático).

Germinação do grão de pólen. Crescimento e estabilidade do tubo

polínico. Metabolismo de carboidratos. Síntese da parede celular,

lignificação, estrutura da parede celular.

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Deficiência em Boro

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Cloro no solo

A medida que o pH do solo aumenta, ocorre um acréscimo na disponibilidade desses íons, por ocorrer descomplexação de compostos contendo o mesmo. Não tem sido constatados, em condições de campo sintomas de carência desse elemento em nenhuma espécie cultivada. Também não se verifica sintomas de excesso, pois o elementos é facilmente lixiviável do solo.

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Cloro na planta

A forma iônica absorvida pelas plantas é Cl-. Está ligado ao metabolismo da água e a transpiração das plantas, além de participar da fotossíntese. É mais comum excesso do que a deficiência deste micronutriente. A toxidez do cloro é caracterizada pela queima das margens das folhas localizadas externamente na planta.

A deficiência se manifesta murcha dos ápices foliares, seguida por clorose e necrose generalizadas. As folhas podem exibir crescimento reduzido, eventualmente assumindo uma coloração bronzeada.

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Folhas bronzeadas pelo excesso de cloro no solo

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Molibdênio no solo

Ocorre como sulfeto ou na forma de óxidos. A maior parte do molibdênio presente no solo está em formas oclusas, no interior de minerais primários e secundários. O Intemperismo desses minerais libera íons molibdato, cuja solubilidade aumenta em condições alcalinas, contrariamente ao que se observa com os outros micronutrientes metálicos (Cu, Fe, Mn e Zn). Tem um papel significativo para a fixação do nitrogênio pelas bactérias, no caso das leguminosas.

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Molibdênio nas plantas

Atua, também, no metabolismo do nitrogênio na planta.  O excesso de molibdênio pode ser tóxico para os animais e para as sementes em germinação prejudicando a absorção e translocação de ferro pela planta. Sintomas de deficiência são amarelecimento das folhas mais velhas e possíveis necroses marginais.

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Amarelecimento das folhas mais velhas

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Vermicompostagem e vermicomposto

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Introdução

Vermicompostagem é a compostagem realizada quase exclusivamente por minhocas, surge como opção simples de reciclar os restos de resíduos da atividade agrícola e camas dos animais, com o objetivo de obter húmus com excelentes propriedades. Poupam-se recursos, preserva-se o ambiente, evita-se o uso desmesurado de fertilizantes sintéticos e aproveita-se para conhecer melhor este ser vivo.

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Vermicompostagem e Vermicomposto

Minhocultura é um termo muito utilizado para se referir à criação intensiva de minhocas. Como é um processo que visa, principalmente, a reciclagem de resíduos orgânicos e a produção de adubo orgânico estabilizado, é mais adequadamente denominado Vermicompostagem. O produto final desse processo é conhecido como vermicomposto ou húmus de minhoca.

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Minhocas mais utilizadas na Vermicompostagem

Em alguns casos, a minhoca-vermelha-da-califórnia é preferida por adaptar-se melhor ao cativeiro, do que a minhoca-noturno-africana, que na falta de alimento e de umidade, rapidamente busca outros ambientes. Em outras situações, a minhoca-noturno-africana é a escolhida, por atingir maior tamanho e peso, aspecto interessante para os que as comercializam.

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minhoca-vermelha-da-califórnia

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minhoca-noturno-africana

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Vermicompostagem

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Vermicomposto ou húmus de minhoca

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Referências Bibliográficas

http://www.agrolink.com.br/fertilizantes/nutrientes_micronutrientes.aspx

http://www.laborsolo.com.br/site/dris/micronutrientes-conhecendo-o-boro/

 http://www.epdrs.pt/site/sites/default/files/docs/vermicompostagem.pdf

http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/recursos/AgrobCap17ID-O05FQRCn3R.pdf

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