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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE NORTE
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – RADIALISMO
ALEXANDRO CALIXTA GOMES
RÁDIO LIBERTADORA – O PASSADO QUE FAZ SUCESSO NO PRESENTE
MOSSORÓ-RN
2012
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RÁDIO LIBERTADORA – O PASSADO QUE FAZ SUCESSO NO PRESENTE
TCC apresentado ao curso de Comunicação Social – habilitação Radialismo da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, Departamento de Comunicação Social, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, no semestre letivo 2012.2, como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel em Comunicação Social.
Orientação: Prof. Mestre Marco Lunardi Escobar
MOSSORÓ-RN2012
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ALEXANDRO CALIXTA GOMES
RÁDIO LIBERTADORA – O PASSADO QUE FAZ SUCESSO NO PRESENTE
TCC apresentado ao curso de Comunicação Social – habilitação Radialismo da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, Departamento de Comunicação Social, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, no semestre letivo 2012.1, como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel em Comunicação Social.
Aprovado em: ____/____/____
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________________
Prof. Mestre Marco Lunardi Escobar (UERN)
Orientador
______________________________________________________
Prof. Ms. Esdra Marchezan Sales
Examinador
______________________________________________________
Prof.ª Ana Lúcia Gomes
Examinadora
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha família em especial a minha querida mãe (in memória),
que mesmo não estando ao meu lado fisicamente, está no meu coração, as minhas
tias que mesmo com as dificuldades existentes durante esse percurso nunca
deixaram de apoiar, tanto financeiramente quanto moralmente, minha irmã que
mesmo com algumas atitudes que não soube entender sempre queria o meu bem.
Aos amigos verdadeiros que me ensinaram muitas coisas e que uma delas foi que
por mais que o caminho esteja difícil e doloroso, devo prosseguir, pois lá na frente
quando esse caminho já estiver no final, olharei para trás e me sentirei vitorioso e
lembrarei-me de vocês. Obrigado por sempre estarem ao meu lado me dando
forças.
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AGRADECIMENTOS
Considerando este trabalho como resultado de uma caminhada longa e de
muitas dificuldades, agradecer pode não ser tarefa fácil, e nem justa. Para não
correr o risco de alguma injustiça, agradeço de antemão a todos que de alguma
forma passaram pela minha vida e contribuíram para a construção de quem sou
hoje.
E agradeço, particularmente, algumas pessoas pela contribuição direta na
construção desse trabalho:
O professor Marcos Escobar, pelas orientações a mim dadas não apenas
nesse semestre, mas quando por problemas familiares não pude apresentar no
semestre passado. E que quando falei novamente não se opôs a orientar-me
novamente. O meu muito obrigado.
A todos os professores do Curso de Comunicação Social, colegas de curso,
assim como os técnicos da Universitária FM, meu singelo obrigado por contribuir e
ensinar-me um pouco do mundo da comunicação.
Aos meus amigos residentes e amigos, mesmo em momentos de tristezas
nunca deixaram de dar uma palavra amiga ou simplesmente ouvir o que estava
passando comigo.
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RESUMO
O documentário radiofônico Rádio Libertadora – O passado que faz sucesso no presente, mostra através de depoimentos de ouvintes e ex-funcionários um pouco da história dessa emissora que se localiza na cidade de Mossoró - RN. A proposta deste Projeto Experimental é narrar o período de inauguração, onde por alguns anos a consolidação de sua programação musical e jornalística a fizeram estar em primeiro lugar na audiência na cidade, deixando a Rádio Difusora em segundo lugar no segmento AM. O trabalho é totalmente narrativo onde os entrevistados relatam o ano de sua fundação, que marcou a cidade, a escolha do nome, a fase de grande audiência, o saudosismo e a fase decadente, onde a falta de uma programação própria a deixaram em crise, sendo que em nossos dias a Rádio Libertadora não está entre as emissoras mais ouvidas no rádio da cidade de Mossoró.
Palavras – chave: Rádio documentário; Rádio Libertadora; Mossoró.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................... 8
O presente projeto tem como objetivo apresentar, através do formato de
radiodocumentário, um pouco da história da Rádio Libertadora AM da
cidade de Mossoró – RN. ........................................................................ 8
........................................................................................................ 9
1- JUSTIFICATIVA .................................................................................. 10
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................... 12
2.1 Tipos de Radiodocumenário ............................................................................................ 17 3- METODOLOGIA .................................................................................. 18
Considerações Finais ............................................................................ 21
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INTRODUÇÃO
O presente projeto tem como objetivo apresentar, através do formato de
radiodocumentário, um pouco da história da Rádio Libertadora AM da cidade de
Mossoró – RN.
Por ser um tema que envolve questões históricas, busca-se uma alternativa
para explorar o tema sem engessá-lo a esse âmbito, para isso utilizar-se-á do
método de recontar parte da história da emissora através de pesquisa bibliográfica e
documental, e também com uso da coleta de depoimentos. Além da preocupação
com a metodologia, buscar-se-á vincular o projeto à área da Comunicação Social,
através de um radiodocumentário.
O Brasil ainda estava sob-regime militar do então presidente General João
Baptista Figueiredo, que seria o último militar a comandar o país, encerrando assim
o regime militar.
A Rádio Libertadora AM, foi fundada no dia 30 de setembro de 1983 com
concessão dada ao Dr. Tarcísio de Vasconcelos Maia. Com a instalação da
emissora, a cidade ganhava um novo veículo de comunicação que trazia em si, tanto
um novo formato de fazer rádio, onde os melhores profissionais do rádio estavam na
emissora. Quanto o prédio com um formato arquitetônico diferenciado para a época.
Nos dois primeiros anos após a instalação, a Rádio Libertadora, foi uma das
rádios de maior audiência na cidade de Mossoró, o que superou a principal emissora
daquela época, a Rádio Difusora de Mossoró, também do segmento AM. Nesse
período (década de 80) o município contava ainda com a Rural (1963) e a Tapuyo
(1965, atual Rede Potiguar de Comunicação - RPC).
Observando a necessidade de mostrar e registrar a história dessa emissora,
que foi e é de grande importância para o campo da comunicação local objetivamos
construir um radiodocumentário sobre a mesma.
Pelo fato desta pesquisa fazer parte do curso de Comunicação Social da
UERN, com habilitação em Radialismo, um radiodocumentário será a oportunidade
de contar a história da Libertadora AM por aqueles que fizeram ou fazem parte da
mesma, assim como por alguns de seus ouvintes, os quais podem ter contribuído de
forma efetiva para a sua aceitação junto a população, o que provavelmente
possibilitou o seu sucesso na década de 80.
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Dessa maneira, através do contato com alguns dos personagens que fizeram
e fazem a história da Rádio Libertadora, chega-se ao problema de pesquisa é a falta
de registro e pesquisa sobre a emissora: Relatar a trajetória da Rádio Libertadora
1.430 AM, emissora que faz parte de uma das maiores redes de comunicação do
Estado do Rio Grande do Norte, e que já foi um dos maiores veículos radiofônicos
de maior audiência da cidade de Mossoró, através da elaboração de um
Radiodocumentário, abordando a sua trajetória até os dias atuais.
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1- JUSTIFICATIVA
Caracterizado como um dos primeiros meios de comunicação de massa que
chega ao Brasil, e desde o seu surgimento sendo visto como uma afirmação de
status para aqueles que o possuíam, foi somente no ano de 1922, mas
especificamente no dia 07 de setembro, durante as comemorações do bicentenário
da Independência do Brasil, que as ondas hertzianas passaram a circular e a
influenciar grande parte da população de um país, aonde este meio chegaria mais
adiante a todas as casas. De repente ao cair da tarde, as pessoas ouviram
assombradas, como se aqueles primeiros sons viessem das nuvens, o Hino
Nacional e um discurso do então presidente da época Epitácio Pessoa. Como,
mesmo naquele tempo, não acreditassem que o hino ou Epitácio tivessem nada de
celestial, concluiu-se rapidamente que o som saia pelas cornetas, penduradas nos
postes. Eram “alto-falantes”, que transmitiam não só as falas do então presidente,
mas também a chegada do rádio.
No dia 20 de agosto de 1923 o presidente da república Artur Bernardes,
autoriza oficialmente as irradiações no Brasil, desde que para fins educacionais, e a
primeira emissora de rádio a entrar no ar foi a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro,
no dia 07 de setembro do referido ano. Toda a sua programação era feita pela
Academia de Ciências, e os acadêmicos faziam grande parte do trabalho,
produzindo, escrevendo e apresentando os programas. Nenhum deles era pago, ao
que tudo indica, faziam rádio por amor ( A Rádio em Revista, 2011).
Feitas as considerações necessárias sobre o surgimento do rádio no Brasil,
passamos agora a discorrer sobre o objeto do presente trabalho.
O presente estudo visa pesquisar e analisar a Rádio Libertadora AM,
inaugurada no ano de 1983, e contar a sua história através de um
rádiodocumentário, tipo de trabalho que conforme Ferrareto (2001) torna possível a
utilização de reportagens ampliadas sobre assuntos cotidianos, e possibilita o
desenvolvimento do senso crítico, aguçando o imaginário do ouvinte. Objetiva-se
contar a história dessa rádio elencando suas prováveis peculiaridades que a
ajudaram a se alicerçar no cenário radiofônico local.
O desejo de contar a história de um veículo de comunicação de Mossoró
surgiu a partir de conversas entre colegas e profissionais da área, e também da
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curiosidade de saber como a Rádio Libertadora surgiu, e o seu percurso, expondo
como esta se apresenta hoje nos âmbitos comunicacional e local. Decidimos então
por contar a história de tal veículo através de um radiodocumentário, história esta
que será narrada por aqueles que colaboraram para a fundação e progressiva
aceitação da emissora. Tudo isto com vistas a colaborar para a preservação dos
momentos de maior importância da comunicação mossoroense, bem como contribuir
ainda para os estudos da mídia local, sendo necessário retratar a sua possível
relevância. Têm-se como objetivo, assim, mostrar uma história que ainda não foi
relatada, fato este que pode vir a impulsionar futuras pesquisas e trabalhos sobre o
mercado midiático local, tão importante e valorizado por grandes pesquisadores da
área, que atestam que se entendendo o local, torna-se mais fácil compreender o
global. Dessa forma, fica clara a relevância deste trabalho tanto para a academia
como para a história e cultura potiguares.
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2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Rádio Libertadora Mossoroense Ltda foi fundada no dia 30 de setembro de
1983, assim representada, Hugo Freire Pinto – Sócio/diretor, José Agripino Maia
(sócio) e Tarcisio de Vasconcelos Maia (espólio/ sócio). O dia e o mês foram
planejados, já que o dia 30 de setembro é uma das datas mais importante para o
imaginário da cidade de Mossoró, uma vez que a cidade se orgulha por neste dia
comemorar o fato de ser o primeiro município do estado, e um dos primeiros do
Brasil a libertar os seus escravos1. O nome da emissora surgiu a partir dos
moradores da própria cidade, através de sugestões dos moradores da mesma, e
baseada na “Libertadora Mossoró”, um movimento existente em Mossoró em prol da
libertação dos escravos, tudo isto, em suma, contribuiu para que fosse escolhido o
seu nome: Rádio Libertadora de Mossoró. A figura a seguir mostra este momento da
criação da rádio:
Figura 1 - Inauguração da Rádio Libertadora Mossoroense em 30 de setembro de 1983. Fonte: Arquivo da Rádio (1983).
1 Conforme as informações do site da Prefeitura de Mossoró (http://www.prefeiturademossoro.com.br/mossoro_historia.php).
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A emissora nasce com um intuito inovador, onde o foco principal seria a
prestação de serviços a partir de sua programação jornalística, característica que se
destaca nas rádios locais, especialmente nas do segmento AM. De acordo com
Chantler e Harris (1998):
A força do jornalismo numa emissora de rádio local é o instrumento que dá a ela a sensação de ser verdadeiramente local. Estações de rádio locais que querem atingir grande audiência e ignoram o jornalismo correm riscos. Num mercado cada vez mais disputado, o jornalismo é uma das poucas coisas eu distinguem as emissoras locais de todas as outras (CHANTLER, HARRIS, 1998, p. 21).
Além de programas de entretenimento nos quais se valorizam a participação
dos ouvintes, os quais, muitas vezes ganhavam brindes. Estes aspectos trouxeram
características inovadoras para a época, as quais podem ser comumente vistas nos
dias de hoje, não apenas em programas radiofônicos, mas também televisivos, onde
o participante pode ganhar presentes variados.
Figura 2 – População na Praça Bento Praxedes, mais conhecida como Praça do Codó.Fonte: Arquivo da Rádio (1983).
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Como foi visto na figura 2, a população participava ativamente da
programação e eventos da emissora. Observa-se, neste momento, que na Rádio
Libertadora desde sua fundação, esteve voltada para o grande público chegando às
localidades mais longínquas através de sua amplitude modulada - AM.
De acordo com uma Matéria extraída da Revista especial dos 60 anos da
Rádio MEC, para Roquette-Pinto, “o rádio é a escola dos que não têm escola. É o
jornal de quem não sabe ler; é o mestre de quem não pode ir à escola; é o
divertimento gratuito do pobre; é o animador de novas esperanças.” Roquete, um
dos pioneiros do rádio no Brasil, idealizava um veículo sem fins lucrativos, ou seja,
sem anúncios ocupando grande espaço na programação (CASTRO, 1996).
Por ter uma programação diversificada e aos poucos se destacar entre a
comunidade mossoroense, a Libertadora logo alcança o primeiro lugar em
audiência, ultrapassando a mais antiga emissora da cidade – Difusora AM. Por
quase dois anos a Libertadora ocupou o primeiro lugar dentre as outras de seu
segmento. De acordo com o ex-diretor da emissora, Milton Marques, em entrevista a
esta pesquisa:
[...] a última emissora que tinha se instalado na cidade já tinha mais de vinte anos, e foi um fato marcante para a cidade ter nascido mais uma emissora de rádio e muito bem instalada, que na época era qualificada como excelente e isso, fez com que, por alguns anos a mesma ficasse em primeiro lugar em audiência, superando todas as outras já existentes.
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Figura 3 - Nos antigos estúdios da rádio, Janio Vidal, à esquerda, e o ex-diretor da emissora, Milton Marques de Medeiros - à direita.
Fonte: Arquivo da Rádio (1983).
Com a finalidade de contar um pouco da história da Rádio Libertadora através
de um radiodocumentário, a proposta foi elaborar um trabalho com este formato, por
documentar uma história para gerações futuras, que possam vir a se interessar
sobre esse tema. Desde a inauguração (Figura 4), a comunicação social e o rádio
mossoroense muito ganharam com a chegada da emissora.
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Figura 4 - Momento do corte da fita inaugural, em destaque José Agripino Maia atual proprietário da emissora, Ex- governador do Estado Tarcísio Maia (falecido), Milton Marques de Medeiros sócio.
Fonte: Arquivo da Rádio (1983).
Conforme Robert Mcleish (2001, pág. 194), um radiodocumentário seria a
construção de um documentário somente a partir de áudios, apresentando fatos,
baseados em evidências com o intuito de documentá-las, geralmente a partir de
registros escritos, ou entrevistas que possam se caracterizar como fontes. De
acordo com ele, o objetivo fundamental é informar, mostrar uma história ou situação
sempre se baseando na reportagem honesta e equilibrada, que pode ser narrada ou
contada por personagens, priorizando uma estrutura e uma coerência de narração.
Robert Mcleish (op. cit.) defende que o documentário radiofônico tem na sua
principal função aprofundar um assunto: Um documentário apresenta somente fatos,
baseados em evidência documentada - registros, fontes que podem ser citadas,
entrevistas atuais e coisas do gênero. (op. cit., p. 191).
Estudar um veículo da mídia local e contar seu percurso até os dias atuais,
sem sombra de dúvida, é uma forma bem vista, não só por Mcleish (2001), mas
também por diversos autores da área da comunicação, que recomendam a
investigação dos seus processos, partindo-se do local, para que se possa
compreender o geral.
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2.1 Tipos de Radiodocumenário
As primeiras produções documentais faladas surgem no final da década de
20, sob influência dos documentários feitos e apresentado no cinema. Daí
produtores perceberam que esse formato novo poderia ser transferido e adaptado
para o rádio e torna-lo mais interessante e vivo. Por cerca de quarenta anos, os
produtores usaram narradores para contar histórias, ilustradas com musicas, efeitos
sonoros e atores que faziam o rádio como algo do imaginário daqueles que o
ouviam.
No rádio os gêneros estão diretamente ligados em face das expectativas de
audiência segundo Barbosa Filho (2003, p.89). Ele os classifica como: gênero
jornalístico, gênero educativo–cultural; gênero de entretenimento; gênero
publicitário; gênero de serviço e gênero especial.
Gênero jornalístico é o responsável pela divulgação e analise dos fatos. É
dividido em vários formatos: nota; notícia; boletim; reportagem; entrevista;
comentário; editorial; crônica; radiojornal; documentário jornalístico; mesas
redondas ou debates; programa policial; programa esportivo, divulgação
técnica - cientifica.
Gênero educativo cultural é usado como elemento educacional subdividindo-
se em: Programa musical; programa ficcional; programete artístico; evento
artístico; programa interativo de entretenimento.
Gênero publicitário tem como função o uso para divulgação e venda de
produtos e serviços. São eles: Spot; jingle; testemunhal; peça de promoção.
Gênero de serviço são os serviços de utilidade pública, dispostos em notas ou
programetes.
Gênero especial não tem função especifica como os demais. Divide – se em:
Programa infantil; programa de variedades.
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3- METODOLOGIA
Para esta pesquisa a metodologia utilizada se constituirá na exploração da
história da rádio libertadora e tratará da investigação de um fenômeno dentro de um
contexto da vida real. Também fundamentaremos o nosso trabalho em pesquisa
bibliográfica como base para toda a execução da nossa pesquisa, amparado na
coleta de dados através de questionários de caráter qualitativo, o que nos
proporcionará uma melhor análise dos dados apurados.
Em se tratando das entrevistas, foi priorizada a modalidade aberta em
detrimento à fechada, uma vez que as entrevistas abertas dão maior margem às
fontes. Travancas (2009) destaca que nesse tipo de entrevista novas questões
podem ser levantadas tanto pelo entrevistado quanto pelo entrevistador. Durante a
execução do Rádiodocumenário com base nos depoimentos dos entrevistados, onde
irão falar a respeito das suas experiências e lembranças sobre a história da Rádio
Libertadora Mossoroense.
As entrevistas costumam ser longas, tem varias horas de duração, podendo ser realizadas em vários encontros em dias e locais diferentes e muitas vezes contar história de vida. [...] pode até apontar contradições ambiguidade, pedir mais esclarecimentos. (TRAVANCAS, 2010, p. 103).
Além das entrevistas, destaca-se também a importância da pesquisa
bibliográfica e documental, etapa fundamental e primeira de toda e qualquer
pesquisa que se utiliza da empiria. Durante todo o decorrer da pesquisa, foram
realizadas as necessárias revisões de literatura, iniciada desde a formulação do
objeto, coleta dos dados, até o resultado final.
Para Stumpf (2010, pág. 53), para poder pesquisar sobre qualquer que seja o
tema, o indivíduo precisa antes de tudo ser motivado no sentido desta ação,
sobretudo através do desejo de esclarecer um assunto ainda não investigado
suficientemente. A necessidade de conhecer as obras primárias que se relacionam
ao tema é uma questão também importante que vale enfatizar-se.
No que diz respeito à pesquisa documental, conforme explicita Moreira
(2010), é bem utilizada no campo das ciências sociais aplicadas, que desde sempre
valeram-se da análise de documentos como peça de referência nos estudos sobre a
sociedade, auxiliado de outras técnicas de investigação. Aproximando mais essa
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técnica ao campo da Comunicação Social, nota-se, contudo, que a mesma tradição
não é observada.
O uso da análise documental pelos estudiosos do campo da Comunicação no Brasil não apresenta a mesma tradição observada nas áreas mencionadas. Em parte, por constituir um recorte mais recente do campo científico, em constante e mutante processo de delimitação, o recurso da análise documental costuma ser utilizado no resgate da história de meios de comunicação, personagens ou períodos (MOREIRA, 2010, p. 269 – 270).
Uma das formas mais comuns de fontes neste tipo de técnica são geralmente
o emprego de jornais, revistas, catálogos e almanaques, podendo ser também
consultados documentos oficiais, técnicos ou pessoais, sendo este último tipo mais
raro e realizado apenas quando se têm o acesso permitido.
Tais métodos proporcionaram uma investigação mais apurada, que
contribuirá de forma positiva no processo de elaboração do rádiodocumentário, tipo
de trabalho com funções já explicitadas anteriormente.
A produção deste objeto de estudo, que compreende a produção de áudio, foi
devidamente respeitados, desde a pré-produção à pós-produção. Conforme descrito
a seguir:
• A Pré-produção – fase que em que se realizou todos os levantamentos
necessários para a produção do projeto TCC. Nesta fase iniciaram-se as
pesquisas com Presidente dos Radialistas de Mossoró e região Oeste,
radialista Rui Maurício, que nos serviu de suporte e nos indicou e funcionários
para que pudéssemos contatar personagens e assim viabilizar o projeto.
• Pós –Produção - Nessa segunda etapa de inicio a montagem de todo o
material produzido. A edição é a etapa fundamental para a boa qualidade do
produto final. Os recursos utilizados foram computação gráfica, efeitos, trilhas,
ponte e outros. As trilhas utilizadas são todas utilizadas em rádio. A edição
foi realizada num Home Studio, na cidade de Patu – RN. De posse do
material sonoro fizemos o tratamento no áudio das entrevistas, haja vista que
o gravador não tinha uma boa qualidade de captação e algumas entrevistas
não foram realizadas em estúdios. O tratamento feito na sonora das
entrevistas visava à remoção de ruídos externos, como ar condicionado e
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outros fatores. Para este fim foi utilizado plug-in Noise Reduction 2.0, rodando
no software Sound Forge, versão 8. Após a remoção do ruído, o material foi
tratado com um equalizador e analisador de spectro PAS EQ32. No passo
seguinte, o material voltou a ser tratado no Sound Forge utilizando-se o plug-
in Waves L2 para compressão do som. O mesmo aconteceu com todos os
arquivos de áudio, exceto as trilhas e background. Foi concebida a arte para
composição da capa para o box de mídia CD, assim como as identidades
visuais, para dotar o produto de uma concepção profissional.
Abaixo, relacionaram-se em uma tabela os dados de cada arquivo de
áudio utilizados:
FONTES UTILIZADAS – TEMPO NO DOCUMENTÁRIO
Arquivo Tempo de duração (m s )
Sonora do Ex – diretor da Rádio Libertadora PROF.
MILTON MARQUES DE MEDEIROS00: 35:58
Sonora do Diretor do Sindicato dos Radialistas de
Mossoró e Região – RUI MAURICIO00: 25:66
Sonora de ROGERIO RODRIGUES 00:03.20
Sonora de MÁRIO ILO 00:02.40
Sonora de JOSUÉ DAMASCENO 00:01.54
Sonora de ALCIVAN VILAR 00:02.44
Sonora do Diretor da Rádio Libertadora JOSIVAN
ALVES00:01.19
Tabela 1: Distribuição das sonoras
Depois dessa primeira parte foi utilizado o software multipistas Samplitude,
versão 9, onde os arquivos foram dispostos na forma horizontal e sobrepostos.
Todas as gravações foram realizadas no período vespertino, devido os entrevistados
estarem trabalhando. Já a gravação foi realizada a noite, por conta do editor do
estúdio não ter tempo disponível para a realização desse trabalho.
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Este trabalho foi elaborado de forma que os depoimentos dos entrevistados
relatassem a história de maneira simples e objetiva. O locutor utilizado buscar fazer
a ponte entre a contextualização histórica e os relatos dos entrevistados
Considerações Finais
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A cidade de Mossoró muito ganhou com a chegada da Rádio Libertadora
Mossoroense, uma emissora pertencente à Rede Tropical de Comunicação, que foi
instalada no Centro de Mossoró mais precisamente na Praça Bento Praxedes, mais
conhecida como Praça do Codó, na data de 30 de setembro de 1983. Dessa forma,
fica claro que o período histórico de surgimento da emissora coincide com diversas
mudanças tanto em aspectos sociais como políticos e culturais, seja regionalmente
no Nordeste como em todo país,
Em 1983 a cidade comemorava os 100 anos que o município aboliu a
escravidão. Nesse mesmo ano o Brasil ainda estava no regime militar do então
presidente General João Batista Figueiredo, que ficara no poder até 1985. O
presidente eleito por voto indireto Tancredo Neves morre e não assume. O vice
José Sarney é empossado e fica no poder até 1990.
Nesse mesmo período a Radio Libertadora conquista grande auge no
município, com uma programação diversificada, isso a diferenciava das demais. O
que mais que a destacada era o jornalismo atuante. Onde em abril de 1985 com
uma cobertura atuante da enchente na cidade os profissionais estiveram presentes
para noticiar o que acontecia em todo município.
A conclusão que se chega é que nos relatos dados pelos entrevistados fica
nítido que a emissora teve presente durante alguns anos em destaque na cidade
com uma programação ágil e atuante. E hoje está praticamente sem uma
programação própria, que apenas faz retransmitir o sinal de uma emissora de Natal
-RN, a CBN- Central Brasileira de Notícias – emissora do sistema Globo de Rádio.
Uma constatação para nós foi à importância da organização prévia para a
elaboração de um documentário radiofônico, onde a sistematização das etapas
proporcionou o bom andamento do trabalho.
O trabalho de pesquisa permitiu um entendimento do quanto é importante
elaborar um material que trabalha com resgate da historia, pois foi necessário
coletar depoimentos daqueles que participaram desde sua inauguração e dar
respostas sobre a evolução da rádio. Pretendeu-se, assim, realizar uma das funções
da Universidade e do Curso de Comunicação Social com habilitação em Radialismo:
aplicar conhecimento teórico para melhoria da sociedade.
REFERÊNCIAS
23
A Rádio em Revista / A revista oficial da escola de rádio. Disponível em: <www.radioemrevista.com.br>, Acesso em: 11.01.2011.
BARBOSA FILHO, André. Gêneros radiofônicos: os formatos e os programas em áudio. São Paulo: Paulinas, 2003.
CASTRO, Ruy. O Homem Multidão. Revista Especial dos 60 anos da Rádio MEC. 1996.
CHANTLER, Paul e HARRIS, Sim. Rádiojornalismo. Tradução Laurindo Lalo Leal Filho. São Paulo: Summus, 1998.
DACHI, Nicolas. Revista Antenna. O Radio é uma invenção produto do trabalho de um homem só? Disponível em: < www.landelldemoura.qsl.br/antena.htm >, Acessado em: 23.09.2011.
DUARTE, Jorge e BARROS, Antônio (organizadores). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010.
FERRARETO, Luiz Artur. Rádio- veículo história e a técnica. Porto Alegre: Editora Doravante, 2001.
MCLEISCH, Roberto. Produção de rádio: um guia abrangente de produção radiofônica. Robert Mcleish [tradução Mauro Silva]. São Paulo: Editora Summus, 2001.
MINISTÉRIO DAS COMUNIOCAÇÕES, Dados sobre a Outorga das Rádios. Disponível em <http://www.mc.gov.br/images/dados-sobre-outorgas/Relao_de_Scios_e_Diretores_por_Entidade.pdf> .Acesso em 01/11/2012.
MOREIRA, Sonia Virgínia. Análise documental como método e como técnica. In DUARTE, Jorge e BARROS, Antônio. (organizadores). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010.
ORTRIWANO, Gisela Swetlana. A informação no rádio: os grupos de poder e a determinação dos conteúdos. São Paulo: Editora Summus, 1985.
Prefeitura de Mossoró. História, Abolição dos Escravos Disponível em: < http://www.prefeiturademossoro.com.br/mossoro_historia.php>, Acessado em: 30.10.2012.
STUPF, Ida Regina C. Pesquisa bibliográfica. In DUARTE, Jorge e BARROS, Antônio. (organizadores). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010.
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TRAVANCAS, Isabel Siqueira. Fazendo etnografia no mundo da comunicação. In DUARTE, Jorge e BARROS, Antônio. (organizadores). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010.
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Figura A – População na Praça Bento Praxedes, mais conhecida como Praça do Codó.
Fonte: Arquivo Pessoal da Rádio (1983).
Figura B - Ex-prefeito de Mossoró Dix- Huit Rosado (esquerda) José Agripino (centro) e o ex-governador Lavoisier Maia (direita).
Fonte: Arquivo da Rádio (1983).
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Figura C - Antiga sede da Rádio Libertadora localizada na Praça Bento Praxedes centro da cidade.
Fonte: Arquivo Pessoal de Alcivan Vilar.
ANEXO B – PROGRAMAÇÃO DA RÁDIO LIBERTADORA MOSSOROENSE
Programação da Rádio Libertadora Mossoroense06 às 08 horas - Musical08 às 11 horas – Rede Tropical de Notícias - CBN (Natal)
11 às 13 horas – Musical
13 às 14 horas – Programa Evangélico
14 às 16 horas – Rede Tropical de Notícias 2ª edição - CBN (Natal)
16 às 17 horas – Musical
17 às 19 horas – Coisas do Sertão
19 horas – A voz do Brasil
20 às 23 horas – Violão de Ouro
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APÊNDICE A – Roteiro do rádiodocumentário
ROTEIRO DO DOCUMENTÁRIO RADIOFÔNICO – RÁDIO LIBERTADORA: “O PASSADO QUE FAZ SUCESSO NO
PRESENTE”
ABERTURA
TEC # TRILHA, VAI A BG/
LOC# 1983, ANO DE MUITOS ACONTECIMENTOS NO BRASIL E NO MUNDO: A EMPRESA APPLE LANÇAVA O COMPUTADOR MACINTOSH, NO BRASIL CONTINUÁVAMOS NO REGIME MILITAR, DO ENTÃO PRESIDENTE JOÃO FIGUEIREDO. MAS COMEÇAVA A ABERTURA POLÍTICA COM A POSSE DOS PRIMEIROS 22 GOVERNADORES ELEITOS PELO POVO APÓS O GOLPE MILITAR DE 1964. // NO ESPORTE, O GRÊMIO VENCE O HAMBURO P OR 2 -1E CONQUISTA O MUNDIAL INTERCLUBES, NELSON PIQUET CONSAGRAVA-SE BICAMPEÃO MUNDIAL DE FORMA 1.//
TEC # TRILHA, VAI A BG/
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LOC # A ÉPOCA TEVE MOMENTOS DE PERDA. // CALAVA-SE A VOZ DE CLARA NUNES, PRIMEIRA CANTORA A VENDER MAIS DE 1OO MIL DE DISCOS NO BRASIL.// NO ESPORTE A PERDA DE GARRINCHA OU PARA OS MAIS PRÓXIMOS MANÉ GARRINCHA, “O ANJO DE PERNAS TORTAS”, FOI UM DOS HERÓIS DA CONQUISTA DE 1962 QUANDO, APÓS A CONTUSÃO DE PELÉ, SE TORNOU O PRINCIPAL JOGADOR DA SELEÇÃO BRASILEIRA.//
TEC# TRILHA, VAI A BG/
LOC # NESSE MESMO ANO, A LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS NO BRASIL COMPLETAVA 95 ANOS. E EM MOSSORÓ, CIDADE LOCALIZADA NO OESTE DO RIO GRANDE DO NORTE QUE LIBERTOU OS ESCRAVOS CINCO ANOS ANTES, ERA COMEMORADO O CENTENÁRIO DA LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS. COMEMORAÇÃO ESTA DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA Os MOSSOROENSES, QUE SE ORGULHAM EM TER SIDO A PRIMEIRA CIDADE A LIBERTAR OS ESCRAVOS NO ESTADO.
TEC# TRILHA, VAI A BG/
LOC # NESSE MESMO ANO FOI INAUGURADA A RÁDIO LIBERTADORA MOSSOROENSE AM, EM HOMEMAGEM AO GRUPO QUE LUTOU PELA LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS 100 ANOS ANTES. APÓS 20 ANOS SEM O SURGIMENTO DE NOVAS EMISSORAS DE RÁDIO NO MUNICIPIO, NASCE A RÁDIO LIBERTADORA, COM UMA NOVA PROPOSTA DE SE FAZER RÁDIO.
TEC# TRILHA, VAI A BG/ LOC # 30 DE SETEMBRO DE 1983 FOI A DATA ESCOLHIDA PARA INAGURAÇÃO,
DATA ESTA ESPECIALMENTE ESCOLHIDA PRA O POVO MOSSOROENSE, EM SE ORGULHA DE TER SIDO UMA DAS CIDADES PRECURSORAS NA ABOLIÇÃO DA ESCRATURA.
TEC# TRILHA, VAI A BG/ASSIM NASCIA A RÁDIO LIBERTADORA AM, 1470 KHZ UMA EMISSORA
PERTENCENTE AO GRUPO REDE TROPICAL, COM UM INTUITO DE LEVAR UMA POGRAMAÇÃO COM MAIS ENTRETENIMENTO, JORNALISMO, NÃO APENAS AOS MOSSOROENSES, MAS A TODA REGIÃO E ATÉ ESTADOS VIZINHOS.
COM UMA PROGRAMAÇÃO QUE A DIFERENCIAVA DAS DEMAIS, LOGO A LIBERTADORA COMEÇOU A ALCANÇAR GRANDES PROJEÇÕES LOCAIS: POUCO A POUCO FOI CONSOLIDOU-SE ENTRE AS PRIMEIRAS EMISSORAS, ATÉ FICANDO DURANTE ALGUNS ANOS EM PRIMEIRO LUGAR ENTRE AS EMISSORAS DE RÁDIO DA CIDADE, TUDO ISSO COM MUITO PROFISSIONALISMO E DEDICAÇÃO DOS DIRIGENTES PARA LEVAR PARA OS OUVINTES AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES DO MUNICIPIO.
LOC# O PRIMEIRO DIRETOR DA RÁDIO LIBERTADORA MOSSOROENSE FOI O PROFESSOR MILTON MARQUES DE MEDEIROS, ATUAL REITOR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN, FICANDO NO CARGO NA RÁDIO ATÉ 1989.
TEC# SONORA EX-DIRETOR DA RÁDIO LIBERTARODA PROFESSOR MILTON MARQUES D.I: ESTIVE NA LIBERTA DORA/ DF: EU ACHO QUE AFASTEI / TEMPO: 01.09
TEC# VINHETA VAI A BG
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LOC# ALCIVAN VILAR TRABALHOU DURANTE 20 ANOS NA EMISSORA COMO REPORTER POLICIAL E DIZ QUE ATUAR NA RÁDIO FOI GRATIFICANTE.
TEC# SONORA ALCIVAN VILAR D.I: EUPASSEI DURANTE VI NNTE ANOS/ DF.: O CABA TRABALHAR EM RÁDIO É BOM NA IMPRENSA EM GERAL É BOM/ TEMPO: 00.33. SOLTA TRILHA VAI ABG
LOC# A PROGRAMAÇÃO DA RÁDIO LIBERTADORA SEMPRE FOI VOLTADA PARA A TENDER OS ANSEIOS DOS OUVINTES COM MUSICAS DE QUALIDADE, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E PROGRAMAS POPULARES, COMO O EX-DIRETOR PROFESSOR MILTON MARQUES MENCIONA.
TEC# SONORA MILTON MARQUES D.I: E ERA ECLÉTICA/ D.F: NENHUM VEICULO DE COMUNICAÇÃO TEM A QUALIDADE DE SER TÃO IMEDIATO QUANTO O RÁDIO./ TEMPO: 00.45.
TEC# VINHETA VAI A BG
LOC# MESMO COM A DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO DA ÉPOCA A RÁDIO TINHA GRANDE PARTICIPAÇÃO DO PUBLICO COMO DIZ RUI MAURICIO, DIRETOR DO SINDICATO DOS RADIALISTAS DE MOSSORÓ E REGIÃO OESTE.
TEC# SONORA RUI MAURICIO D.I.: NA VERDADE AO LONGO DA MINHA VIDA NO RÁDIO/ D.F.: O RÁDIO FM É QUE ATRAI MAIS O PÚBLICO JOVEM/ TEMPO: 00.33.
TEC# VINHETA VAI A BG
LOC# RÓGERIO RODRIGUES RELEMBRA QUE QUANDO TINHA UM PROGRAMA NA RÁDIO, A PARTICIPAÇÃO NÃO ERA APENAS LOCAL, MAS EM TODA REGIÃO ASSIM COMO VÁRIAS PARTES DO NORDESTE.
TEC# SONORA ROGÉRIO RODRGUES D.I.: EU TINHA UM PROGRAMA NOTURNO/ D.F.: EU TENHO ESSAS RECORDAÇÕES QUE PRA MIM ELES VÃO FICAR ETERNAMENTE COMIGO GUARDADOS/ TEMPO: 00.42.
TEC# VINHETA VAI A BG
LOC# A COBERTURA ESPORTIVA SEMPRE ESTEVE PRESENTE NA PROGRAMAÇÃO DA LIBERTADORA.// O OUVINTE E EX- LOCUTOR JOSÚE DAMANSCENO LEMBRA QUE A RÁDIO TINHA UM BOM TIME! .
TEC# SONORA JOSUÉ DAMASCENO D.I.: NÁ ÉPOCA TINHA UMA EQUIPE DE NÃO SÓ/ D.F.: DA ÉPOCA ERA UMA PROGRAMAÇÃO MUITO PROFISSIONAL/ TEMPO: 00.31. SOLTA TRILHA VAI ABG
LOC# A AREA JORNALISTICA ERA A QUE MAIS SE DESTACAVA, E UM DOS EXEMPLOS DE COBERTURA NOTICIOSA FOI A ENCHENTE DE ABRIL DE 1985 NA CIDADE DE MOSSORÓ COMO RELEMBRA MILTON MARQUES E RUI MAURICIO.
TEC# TRILHA VAI A BG
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TEC# SONORA MILTON MARQUES D.I.: OITENTA E CINCO FOI O ANO DA GRANDE ENCHENTE/ D.F.: ISSO FOI UM TRABALHO MUITO INTERESSANTE/ TEMPO: .01
TEC# PONTE VAI ABGTEC# SONORA RUI MAURICIO D.I: NÓS FORMAMOS EQUIPES E AO LONGO DO RIO /
D.F.: COM RELAÇÃO A ENCHETE DE MOSSORÓ FOI UM NEGOCIO ESPETACULAR/ TEMPO: 00.37
LOC# A RÁDIO LIBERTADORA TEVE TANTO DESTAQUE NO MUNICIPIO QUE CHEGOU A SER A PRIMEIRA MAIS OUVIDA EM MOSSORÓ. CONVERSAMOS COM ALGUNS EX-FUNCIONARIOS DA RÁDIO QUE NOS DIZEM O PORQUÊ DISSO E QUAIS OS SEUS PROGRAMAS PREFERIDOS.
TEC# SONORA RUI MAURICIO D.I: NA VERDADE 1985 FOI UM DOS ANOS / D.F.: PROFISSIONAIS DO RÁDIO DE MOSSORÓ ESTAVAM NA RÁDIO LIBERTADORA/ TEMPO: 00.20
TEC# PONTE VAI A BGTEC# SONORA MILTON MARQUES D.I: ELA TEVE UM INICIO MUITO BEM RECEBIDO/
D.F.: PORQUE ALI ELES TINHAM INFORMAÇÃO COMPLETA./ TEMPO: 0.1.02.TEC# TRILHA VAI A BGLOC# MESMO COM A DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO NAQUELA ÉPOCA, OS
OUVINTES PARTICIPAVAM, COMO DIZ RUI MAURICIO.
TEC# SONORA RUI MAURICIO D.I.: SEMPRE TEVE PARTICIPAÇÃO DO OUVINTE/ D.F.: PARICIPAÇÃO MUITO GRANDE, JÁ QUE NOS ANOS OITENTA COMO HOJE É/ TEMPO: 00:51
LOC# RUI MAURICIO E ROGERIO RODRIGUES FALAM DAS DIFERENÇAS DE SE TRABALHAR NO RÁDIO ENTRE O ONTEM E O HOJE, PRINCIPALMENTE DAS DIFERENÇAS TÉCNICAS E MUSICAIS.
TEC# TRILHA VAI A BG
TEC# SONORA RUI MAURICIO D.I.: NÓS TRABALHAVA O TEMPO TODO/ D.F.: NO PASSADO ERA MAIS DIFICIL E APRENDIA MAIS/ TEMPO: 00.50
TEC# PONTE VAI A BGTEC# SONORA ROGERIO RODRIGUES D. I: HAVIA UMA DIFERENÇA MUITO GRANDE/
D.F: PROFISSIONAIS TRABALHANDO NA RÁDIO/ TEMPO: 01.04
TEC# TRILHA VAI A BG
LOC# QUEM FOI DA RÁDIO LIBERTADORA OU A OUVIU EM SEUS TEMPOS ÁUREOS NÃO ESQUECE E TEM GRANDE SAUDOSISMO E ORGULHO.
TEC# TRILHA VAI A BGTEC# SONORA DE ALCIVAN VILAR D.I.: É TRISTE VER A LIBERTADORA HOJE/ D.F.:
PRATICAMENTE NÃO EXISTE MAIS/ TEMPO: 00.11
TEC# TRILHA VAI A BG
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TEC# SONORA RUI MAURICIO D.I.: EU SOU MUITO SAUDOSISTA/ D.F.:ISSO QUE VOCÊ ACABA DE DIZER SAUDOSISMO/ TEMPO: 00.28
TEC# TRILHA VAI A BGTEC# SONORA ROGERIO RODRIGUES D.I.: E HOJE PRA MIM/ D.F. COMO ERA FEITO ANTIGAMENTE/ TEMPO: 00.27
TEC# TRILHA VAI A BGTEC# SONORA DE MILTON MARQUES D.I.: EU TENHO MUITO AMOR AQUILO ALI/ D.F.:
UMA BOA EXPERIÊNCIA VALEU/ TEMPO: 01.12
TEC# TRILHA VAI A BGLOC# A PESAR DE TER SIDO UMA DAS MAIORES RÁDIOS DE MOSSORÓ A RÁDIO
LIBERTADORA ENCONTRA-SE HOJE SEM NENHUMA PROGRAMAÇÃO PROPRIA. OUVINTES E EX-FUNCIONARIOS LAMENTAM E COMENTAM O ONTEM E O HOJE DESTA SITUAÇÃO ATUAL, COMO RUI MAURICIO, MARIO ILO E MILTON MARQUES.
TEC# TRILHA VAI A BGTEC# SONORA RUI MAURICIO D.I.: A RÁDIO LIBERTADORA RECEBE UM SINAL/ D.F.:
A RÁDIO LIBERTADORA NUM TEM MAIS NADA/ TEMPO: 00.30
TEC# PONTE VAI A BGTEC# SONORA MARIO ILO D.I.: E HOJE A A RÁDIO É PRATICAMENTE D.F.:/
PRATICAMENTE ESSA RÁDIO INEXISTE/ TEMPO: 00.58TEC# PONTE VAI A BG TEC# SONORA MILTON MARQUES D.I: MAIS EU NÃO SEI, EU ACHO/ D.F.: MUITO
MAIS INTENSO PARA RECUPERAR/ TEMPO: 00.42
TEC# TRILHA VAI A BGLOC# O ATUAL DIRETEOR DA RÁDIO JOSIVAN ALVES RECONHECE QUE A FALTA DE
UMA PROGRAMAÇÃO PROPRIA É UM DOS GRANDES PROBLEMAS DA LIBERTADORA, MAS ELE NOS DA UMA ESPERANÇA.
TEC# SONORA JOSIVAN ALVES D.I.:/ A RÁDIO LIBERTADORA FAZ PARTE/ D.F.: COM A GRANDE PARTE LOCAL/ TEMPO: 01.04
TEC# TRILHA VAI A BG
LOC# EM SETEMBRO DE 2013, A RÁDIO LIBERTADORA COMPLETARÁ 30 ANOS, MARCADO POR MUITA INFORMAÇÃO, CREDIBILIDADE E PARTICIPAÇÃO POPULAR. FOI COM O INTUITO DE HOMENAGEA-LA, ASSIM COMO A TODOS OS OUVINTS QUE PRODUZIMOS ESTE RADIODOCUMENTÁRIO. APESAR DAS DIFICULDADES, ESPERAMOS QUE DIAS MELHORES VENHAM PARA A TÃO QUERIDA RÁDIO, QUE POR MUITO TEMPO NOTICIOU GRANDES ACONTECIMENTOS E EMBALOU MUITAS EMOÇÕES.
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VINHETA FINAL: TITULO (RADIO LIBERTADORA: O PASSADO QUE FAZ SUCESSO NO PRESENTE).
PRODUÇÃO E DIREÇÃO: ALEXANDRO CALIXTA GOMESLOCUÇÃO: PROF. MARCO ESCOBAREDIÇÃO, PÓS-PRODUÇÃO E SONOPLASTIA: LUÍS FLÁVIO BATISTA.
TRABALHO APRESENTADO COMO REQUISITO PARCIAL DE OPTENÇÃO DE TITULO DE BACHAREL DO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA UERN COM HABILITAÇÃO EM RADIALISMO.
ORIENTADOR ACADEMICO: PROFESSOR MESTRE MARCO LUNARDI ESCOBAR.
MOSSORÓ SETEMBRO DE 2012
APENDICE B - FOTOS
Figura 1 - Sede atual da emissora localizada no bairro Planalto 13 de Maio.
Fonte: Arquivo Pessoal do pesquisador (2012).
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Figura 2 - Transmissor da Rádio Libertadora.
Fonte: Arquivo Pessoal do pesquisador (2012).
Figura 3 - Estúdios da Rádio Libertadora.
Fonte: Arquivo Pessoal do pesquisador (2012).
ENTREVISTADOS
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Figura 4 - Mario Ilo (ouvinte).
Fonte: Arquivo Pessoal do pesquisador (2012).
Figura 5 - Rui Mauricio, ex-funcionário da Rádio Libertadora.
Fonte: Arquivo Pessoal do pesquisador (2012).
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Figura 6 - Josué Damasceno, ouvinte e ex-funcionário da Libertadora.
Fonte: Arquivo Pessoal do pesquisador (2012).
Figura 7 - Rogério Rodrigues, ex-funcionário.
Fonte: Arquivo Pessoal do pesquisador (2012).
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Figura 8 - Milton Marques de Medeiros, primeiro diretor da Rádio Libertadora Mossoroense.
Fonte: Arquivo Pessoal do pesquisador (2012).
Figura 9 - Alcivan Villar, ex-funcionário da Libertadora, atualmente é camelô e blogueiro.
Fonte: Arquivo Pessoal do pesquisador (2012).
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Figura 10 - Josivan Alves atual diretor da Rádio Libertadora.
Fonte: Arquivo Pessoal do pesquisador (2012).
APÊNDICE C - ARTE DA CAPA DO BOXE PARA MÍDIA EM CD
Figura 11 - Arte da capa do boxe para mídia em CD.
Fonte: Arquivo Pessoal do pesquisador (2012).