Universidade do Estado de Mato Grosso...

18
Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso –UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas – FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil

Transcript of Universidade do Estado de Mato Grosso...

Page 1: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

Estradas 2

Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto

Universidade do Estado de Mato Grosso –UNEMAT

Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas – FACET

Curso: Bacharelado em Engenharia Civil

Page 2: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

BREVE HISTÓRICO MUNDIAL

O Império Romano é responsável pela criação de uma extensa rede de

caminhos pavimentados, ligando muitas regiões do continente europeu.

A queima do calcário já era conhecida, o que proporcionou o uso extensivo

de argamassa e concreto, utilizando uma mistura de cal, pozolana (cinza

vulcânica) e areia.

Page 3: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

BREVE HISTÓRICO MUNDIAL

As estradas romanas eram compostas de pedras assentadas sobre argamassa,

sendo a mais famosa a Via Appia, ligando Roma e Terracina. Seu construtor,

Appius Claudius, que a criou em 312 a.C., durante a segunda Guerra Samnita.

O objetivo era ligar Roma a Cápua, permitindo ao exército romano chegar

rapidamente, durante o período não-invernoso, às áreas de Campania e

Samnium, retornando a Roma no inverno.

Page 4: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

BREVE HISTÓRICO MUNDIAL

Page 5: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

BREVE HISTÓRICO MUNDIAL

A rede rodoviária do Império Romano,

construída ao longo de 700 anos, chegou

a uma extensão do 90.000 km, 14.000

deles na atual Itália. Contabilizando as

estradas secundárias de terra ou de

cascalho, a rede passaria dos 300.000 km.

Page 6: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

BREVE HISTÓRICO MUNDIAL

Na segunda metade do século XVIII começa um novo período de atividade

em construção rodoviária na Europa, onde se incrementou a rigidez das

superfícies, criando condição de tráfego a veículos mais pesados.

Em 1716, na França, é estabelecida a Corporação de Pontes e Estradas.

Em 1747, se dá origem a uma escola de treinamento em apoiado por engenheiros civis dedicados à conservação e

abertura de novas estradas.

Pierre Trésaguet, modificou o modelo romano de construção, utilizando material mais leve, como por exemplo

seixos nos acostamentos.

Os ingleses John McAdam a Thomas Telford irão aperfeiçoar os conceitos introduzidos por Trésaguet, usando um

leito de rodovia plano, num terreno devidamente drenado.

Page 7: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

BREVE HISTÓRICO NO BRASIL

Fonte: http://www1.dnit.gov.br/historico/

A Estrada de Rodagem União e Indústria, ligando a cidade de Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG), foi a primeira rodovia

macadamizada da América Latina, inaugurada em 23 de junho de 1861 por Dom Pedro II

Page 8: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

BREVE HISTÓRICO NO BRASIL

A primeira lei a conceder auxílio federal para construção de estradas foi aprovada em 1905.

São Paulo em 1926 cria a Diretoria de Estradas de Rodagem, se tornando em 1934, no Departamento de Estradas de

Rodagem (DER-SP): o primeiro órgão rodoviário brasileiro com autonomia técnica e administrativa.

Um ano depois de São Paulo criar a sua Inspetoria, em 1927, o governo federal fundou a Comissão de Estradas de

Rodagem Federais, uma espécie de ancestral do DNER.

Em 1933, se elabora o Projeto de Lei que criaria o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem.

Em 1937 é fundado o DNER, embora este não tinha não era uma autarquia, não possuía recursos próprios e suas

atividades eram desvinculadas dos sistemas rodoviários estadual e municipal.

Em 27 de dezembro de 1945, por meio do Decreto-lei 8.463, conferiu autonomia técnica e financeira ao DNER.

Page 9: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

BREVE HISTÓRICO NO BRASIL

Fonte: http://www1.dnit.gov.br/historico/

Page 10: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

BREVE HISTÓRICO NO BRASIL

Em 1950 o Brasil contava com 968 km de malha rodoviária pavimentada, o dobro do verificado em 1945.

Na década de 70, o DNER continuou com as grandes obras rodoviárias, nasceram a Transamazônica, a Belém-

Brasília, a construção da Ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói) e outras.

Em 1980 com 47 mil km de rodovias federais pavimentadas.

E 1988, o Fundo Nacional Rodoviário seria definitivamente extinto.

Fonte: http://www1.dnit.gov.br/historico/

Quando em 1970, cerca de US$ 2,3 bilhões eram destinados às rodovias federais, em

1998, havia apenas US$ 1,2 bilhões. Com a escassez de recursos, novas alternativas

foram colocadas em prática na década de 90. Como exemplo: o Programa de

Concessões Rodoviárias; o Programa de Descentralização e Restauração da Malha; e o

programa Crema, de restauração e manutenção rodoviárias por períodos de 5 anos.

Page 11: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

RESUMO RODOVIÁRIO NACIONAL

Fonte: http://www.dnit.gov.br/sistema-nacional-de-viacao/snv-2014-1

LEITO

NATURAL

EM OBRAS

IMPLANT.IMPLANT.

EM OBRAS

PAVIMENT.SUB-TOTAL

PISTA

SIMPLES

EM OBRAS

DUPLIC.

PISTA

DUPLASUB-TOTAL

32.367,6 54.329,8 4.460,6 31.285,2 3.787,7 93.863,3 21.315,3 6,9 240,0 21.562,2 147.793,1

29.256,5 311.059,3 158,0 42.282,3 3.959,7 357.459,3 56.425,9 696,4 1.719,2 58.841,5 445.557,3

19.458,3 435.318,5 28,4 14.491,4 2.170,7 452.009,0 56.621,8 273,5 5.217,1 62.112,4 533.579,7

58.150,0 170.868,2 41,2 118.319,8 2.824,6 292.053,8 35.432,1 439,8 2.113,0 37.984,9 388.188,7

MT MATO GROSSO 5.490,3 26.456,4 48,0 576,0 986,4 28.066,8 8.239,1 99,6 147,8 8.486,5 42.043,6

18.328,5 142.535,1 48,0 11.629,2 2.865,8 157.078,1 28.122,8 219,7 1.775,3 30.117,8 205.524,4

157.560,9 1.114.110,9 4.736,2 218.007,9 15.608,5 1.352.463,5 197.917,9 1.636,3 11.064,6 210.618,8 1.720.643,2

Atualizado até

30/03/2015

Versão:2015

REDE DO SNV - TOTAL

REGIÃO UF PLANEJADA

REDE NÃO PAVIMENTADA REDE PAVIMENTADA

TOTAL

Norte SUB-TOTAL

Nordeste SUB-TOTAL

Sudeste SUB-TOTAL

Sul SUB-TOTAL

Centro-OesteSUB-TOTAL

BRASIL

Page 12: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

Fonte: http://www.dnit.gov.br/sistema-nacional-de-viacao/snv-2014-1

RESUMO RODOVIÁRIO ESTADUAL

Page 13: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

RESUMO RODOVIÁRIO MUNICIPAL

Fonte: http://www.dnit.gov.br/sistema-nacional-de-viacao/snv-2014-1

Page 14: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

ESTRADAS

Pavimento de baixo custo

???? Pavimentar ou não????

↓ Vida útil Pavimento pode atender 1/3 a 1/2 tempo de projeto

O executado garante o tráfego sem ↑ $$$

TDM ↑ 300

Page 15: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

FLUXOGRAMA DE COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIO

Page 16: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA

DNIT (2006, p.103) expõe que:

[...]o Projeto de Engenharia Rodoviária envolve Projetos de Engenharia de 2 (duas) naturezas:

a) Projeto Básico de Engenharia

b) Projeto Executivo de Engenharia

[...] o anteprojeto e o projeto, constituindo esse conjunto o chamado Projeto de Engenharia. A Lei de Licitações, Lei nº

8.666, de 21.06.93, não menciona explicitamente essas fases, limitando-se a definir Projeto Básico e Projeto Executivo.

A diferença entre um e outro é de grau: o Projeto Básico é “o conjunto de elementos necessários e suficientes... para

caracterizar a obra ou serviço...” (Art. 6, Inciso IX); o Projeto Executivo é “o conjunto de elementos necessários e

suficientes à execução completa da obra...” (Art. 6, Inciso X)

Page 17: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

QUIRINO, M.E.P. Recuperação de Pavimentos Flexíveis em Áreas de Taxiamento de Aeronaves - Um Estudo de

caso da pista Fox - 2 do Aeroporto Internacional Tancredo Neves - MG. Monografia de Especialização.2013. Escola de

Engenharia da UFMG. Belo Horizonte. Disponível em: <http://pos.demc.ufmg.br/novocecc/trabalhos/pg2/99.pdf.

REFERENCIAS

DE BEER, M. Stress in Motion (SIM) – A New Tool for Road Infrastructure Protection 5th International

Sympósium on Weigh-in-Motion – HV Paris 2008. Proceeding CD, Paris.

MOMM, Leto, et al. Pesagem em movimento e o pavimento em concreto asfálticos. Brazilian - International WIM

Seminar: Weigh-in-motion. Florianópolis - Santa Catarina - Brazil . 2011

BRASIL. Ministério da Defesa. Exército Brasileiro. Diretoria de Obras de cooperação. 2016. Disponível em:

<http://www.doc.eb.mil.br/>.

SENÇO, W. Manual de técnicas de pavimentação. Vol. 1. 2ª ed. ampl. São Paulo: PINI, 2007, 761p.

SENÇO, W. Manual de técnicas de pavimentação. Vol. 2. 1ª ed. São Paulo: PINI, 2001, 671p.

DNIT– DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Manual de

pavimentação. 3ª ed. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisas Rodoviárias, 2006. 274p. (Publicação IPR-719).

Page 18: Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATsinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/... · Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso

GRECO, J. A. S. Notas de Aula – Conceitos Básicos sobre Pavimentação. UFMG, 2010.

REFERENCIAS

PARANA. Secretaria de Infraestrutura e Logística. Departamento de Estradas de Rodagem. 2016 . Curitiba – PR. Disponível

em: <http://www.der.pr.gov.br/arquivos/File/RHTemp/CaractdosMateriaiseContrTecnologico2_JoseCarlos.pdf>.

BERNUCCI, L.B. et al.. Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro: PETROBRAS: ABEDA, 2006

Fonte: http://www.forum-auto.com/pole-technique/equipement-automobile/sujet384062.htm