UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE QUíMICA · gestoes que contribuíram no desenvolvimento...
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......~),
\nstituto r+' \..lU': i II~'~'
~versidade de Sào Paula~(2~-
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOINSTITUTO DE QUíMICA
:2)
COMPOSTOS DE ADiÇÃO ENTRE TRIFLUOROMETANOSSULFONATOS(FS) DE LANTANíDEOS(III) EíTRIO(III) E ÓXIDO DE TIOXANO(TSO).
ADEMIR OLIVEIRA DA SILVA
Dissertação de Mestrado
Orientador:
Prof. Dr. GERALDO VICENTINI
sÁo PAULO1984
Q 5 ..-'1 f", • -'i #1
("( +-':2, ~) i":..., C'-
'SOEm~~ snam SOE a
's~Ed snam SO\1
II
/
t-
I
•
à minha esposa CORDÉLIA,
,- pelo carinho,~
compreensao,
estimulo e apo10.
~,- '--
Ao Prof. Dr. GERALDO VICENTINI,
pela eficiente e segura orien
tação, pelo exemplo de humildade,
e pela confia~ça depositada,
à Profa. Dra. LÊA BARBIERI ZINNER, pelas valiosas su
gestoes que contribuíram no desenvolvimento deste
trabalho;
Ao
Ao
Prof. Dr. ARIVALDO BEZERRA DO NASCIMENTO, pelo
centivo, sugestões, críticas e colaboração;
Prof. Dr. CL6vIS PEPE, pela sua colaboração e
zade;
in-
am1-
Aos Professores e Funcionarios do Instituto de Química
da USP, especialmente aos do Bloco 8 - térreo, pela
atenção, amizade e colaboração;
Ao CNPq, pela bolsa concedida;
Ao Laboratorio de Microanalises do Instituto de Quími
ca da USP, pelas determinações das analises elemen-
tar es ;
A todos os colegas do Bloco "EI! do CRUSP, pelas soli
das amizades;
Aos colegas RERMI, JIVALDO, ~ENATA. AUXILIADORA, EDMOND e
TAMURA (TATÃ) pela contribuição e incentivo;
à LIN CRAU LING, pelo esmero e dedicaçao com que dati
lografou esta dissertaç~o ;
Ao Sr. JOÃO BATISTA DE SOUZA pela obtenção dos difrato
gramas de raios-X,
o meu sincero agradecimento.
HFS
ano elem.
ABREVIATURAS UTILIZADAS
ácido trifluoranetanossulfônioo
análise elementar
conc.
coord.
DTMSO
I. V.
MS
NC
prep.
TSO
TMSO
TS
TDTD
FS
U.V.
AcN0 2
MeNO2
· .
· .. .. . . .. .
· .
·. ... . . .. .
concentração
coordenação
Ditianomonossulfóxido
Infravermelho
Metanossulfonato
Número de coordenação
preparaçao
Oxido de tioxano
Tetrametilenossulfóxido
Tioxano
Trans-l,4-ditiano-l,4-dióxido
Trifluorometanossulfonato
Ultravioleta
Acetonitrila
nitrometano
2.3. 6XIDO DE TIOXANO ................................ 13
2.4. CONSIDERAÇÚES SOBRE O ÂNION TPIFLUOROr1,ETANOSSULFONA'ID • . . 16
2.5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE OS COMPOSTOS DE ADIÇÃO
ENTRE SULF6xIDOSC!CLICOS E OS DIVERSOS SAIS METfi..-
LICOS ........... ~-: ~ " . 18
3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1. MAT~RIAS PRIMAS . ~ . . . ~ . . ~ . . . . . . . ~ . . . . .. . . . . . . .. .
37
37
3.1.1.6xidos de LantanÍdeoseltrio
3.1.2. Cloreto de Cério
3.1.3. Âcido trif1uorornetanossu1fônico
37
37
38
3.1.4. 6xido de Tioxano (TSO)
3.1.5. Outros Reagentes
3.2. PREPARACAO DOS COMPOSTOS~.
. . . . . . .. . .. . . . . . . ... . . 38
38
39
••• l!' ••••• ~ •••• O••• 0"t ••••• 'l' •• G- ••. OiI~ •• O ••
3.2.1. Preparação dos Carbonatos Básicos
3.2.2. Preparação dos Sais H~dratados de LantanI
deos
39-
39
3.2.3.-Preparação dos Compostos deJ\diçao
3.3. CARACTERIZAÇÃO DOS COMPOSTOS DE ADIÇÃO
3.3.1. Processo Analítico
•. ~ •• '!.~ 39
41
41
3.3.1.1. Determinação Quantitativa dos tons
LantanIdicos ....•.....•..•.•.... 41
3.3.1.2. Determinaçao Quantitativa de Carb2
no e Hidrogênio .........•.•.•... 41
3.3.2. Medidas de Condutância Eletrolítica 41
3.3.3. Testes de Solubilidade . ... . .. . ~ . . .. .. . . .. 42
3.3.4. Difratogramas de Raio-X 'Fel'o' r-€tdd6 do Pó... 42
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • G
3.3.5. Medida do !ndice de Refração
3.3.6. E·spec·tros· de A:bsor9~'o\na',R'e'gláo' do ' . Tnfra-
ve'rnie'lho
3. 3 • 7 . Espectros de Absorçao do Neodlrni'o na' Região
do Vi'sÍvel
3. 3 .8. Espectro's de Erriiss'ã'o dos' Compo·s·tos de' Adi~
.....--,çao
43
43
43
44
3 • 3 • 9. Intervalos de' FU'são . . . .. .. . ~ . . ~ . ... . ~ . . . . 44
4 .' RESULTAPOS E DISCUSSÕES
4.1. ASPECTOS GERA.I$
.... ~ .. ~ .. . . . ~ . . ~ . . . .. ~ ... .....
• '!. ~ lIt. ~ • ~ ~ •• ~ • "! ~ •• ~ ':: • -, •• "! • • ~ • -_ ': • ~ e:
45
45
4 . 1 .1. 'pre'pÇlraç'ão. 'e' Cara'cb~rIs tl'c'a:'s'Ge'rals 'do's' Com
postos de Adição 45
4.1.2. Dados Analíticos e Es~oMétria'Suqetida ..•• 46
4.1.3. Tntervalos de Fusao dos Compostos de Adiç~.. 48
4.1.4. Solubilidade • • • • ~ • ~ t ~ • , • • • • • ~ • • ~ • • ~ • • ~ • • 48
4. 4.2. DIFRATOGFAMAS DE RAIO-X
4.3. MEDIDAS DE CONDUTÂNCIA
.. . .. . . .. ........ . .. .. .. .
... ... .. .. . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .. . ..
51
56
4.4. ESPECTROS NA REGIÃO DO INFRAVERMELHO ................... ar ao 58
4.4.1. Considerações sobre o Ânion Trifluororneta-
n'ossulfonato ..•..•.. '.• ~ .•..•. '. '.' .... . . . . . . . . 58
4.4.2. Espectros na Região do Infravermelho dos
Compostos Obtidos ......•.. '..•• ~ '. 60
4.5. ESPECTROS ELETRÕNICOS NA REGIÃO DO VIsíVEL 64
4.5.1. Considerações Gerais .. .. .. .. ~ ~ .. .. ~ .. • .. .. o .. .. .. .. .. o 64
4.5.2. Espectros de Absorção na Região do Visível
do compostos de Neodímio ~. . . . 70
4.6. ESPECTROS DE FLUORESCÊNCIA .... '! '" .' li .. 77
4.6.1. Introdução .. .. .. .. .. .. .. . .. .. .. ~ .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ~ .. .. 77
4.6.2. Espectro de Emissão do Composto de Fórmula
EU(FS)3.7,5TSO ...............•...•....... 78
RESUMO
ABSTRACT
.. .. .. '" .. '! .. ~ ~ .. .. .. .. • .. .. .. .. .. ~ ~ .. ~ ~ ~ .. ~ .. ~ , .. ~ , ~ .. ~ ~ .. ~ .. .. ~ .. .. ~ .. o, ~ .. .. 82
84
REFERENCTAS BIBLIOGRÁFICAS 86
1
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
1.1. INTRODUÇÃO
r;
O estudo dos compostos lantanídicos na Universidade
de são Paulo teve início na década de 60 e nos anos subsequen
tes um avanço no estudo teórico e a aplicação destes tem sido
satisfatória. Em 1965, Moeller e colaboradores /69/ publicaram
uma revisão completa deste assunto.
Com a preparaçao e caracterização dos compostos de
terras raras houve um melhor entendimento das propriedades es
pectrais dos elementos lantanídicos e itrio, bem como um me
lhor esclarecimento dos tipos de interações e estruturas das
espécies sintetizadas. Devido ao fato dos íons lantanidicos te
rem tendência de se coordenar com elementos fortemente ele
tronegativos, as espécies mais frequentes que atuam como li-
,.. J
gantes s~o neutras e portadoras de átomos como oxigênio, ni
trogênio ou enxofre, dependendo da "dureza" e/ou "moleza"das
espécies que interagem para formar os compostos. Dando desta
que aos ligantes contendo oxigênio como átomo doador, podemos
citar os grupos carboxila, carbonila (nas cetonas e amidas),
fosfinóxido, arsinóxido, sulfóxido , aminóxido e outros.
Nessas últimas duas décadas as propriedades dos
compostos com ligantes sulfóxido têm merecido atenção mui
to especial por parte dos diferentes estudiosos /25, 42, 92,
94, 1, 18/, dentre eles Cotton & Francis /25/ com o dimetil
sulfóxido (DMSO).
Numa revisão feita no período de 1961-l966,J~on
& Sharp /46/ trataram da síntese e estudos fíSico-químicos
dos sulfóxidos.
Em 1968, Gopalakrishnan & Patel /42/ fizeram am
pla revisão sobre os compostos de coordenação de sulfóxidos
com elementos de transição "d", lantanídicos e actinídicos ,
discutindo as propriedades estruturais e físico-químicas dos
compostos.
Castro e Silva, Chiericato Jr., Osório, Vieira e
Umeda /21, 40, 23, 79, 125, 10a/, em suas teses de doutora
do, apresentaram revisões sobre compostos contendo ligantes
sulfóxidos.
O presente trabalho tem como finalidade dar conti
nuidade aos estudos desenvolvidos com respeito ao ligante 6xi
do de tioxano.
2
3
1.2. OBJETIVOS
1.2.1. Objetivo Geral
Dar continuidade ao estudo sistemático dos compos-
tos de adição com sais de terras raras.
1.2.,2. Objetivos Específicos
- Preparar os sais de trifluorometanossulfonatos~~)
de lantanídeos (III) e ítrio (III).
- Preparar os compostos de adição entre trifluorome-
tanossulfonato de lantanídeos (III) e ítrio (III) e o óxido
de tioxano (TSO).
- Esclarecer o comportamento do íon FS, se o mesmo
está ou não coordenado.
- Tentar caracterizar os compostos quanto à simetria,
"moleza"ou "dureza" das espécies que interagem para formar a ligação.
~y
. . .•.•.~J-t -'.. '-
: :.i.,.. i.
série.estrutura e isomorfismo em toda
- Esclarecer o sítio de coordenação do óxido de tio
xano (TSO), que poderá se coordenar tanto através do oxigênio
etérico como pelo oxigênio do grupo sulfóxido, dependendo da
·.ao..
4
".
2. ASPECTOS GERAIS E REVISÃO BIBLIOGRÂFICA
2.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS LANTANIDEOS
Os 1antanídeos, também chamados de terras raras,
compoem uma série de 14 elementos, que começa no lantânio
(Z = 57) ao lutécio (Z = 71). Formam cãtions trivalentes, em-
a 141a
lizados na forma de óxidos, sais hidratados, cloretos, etc ••
bora outros estados de oxidação possam existir e são comerci~
dos orbitais em função do
Até Z = 57, a energia do orbital 5d é me-
~.,
.. " ..
:'.~~II .. .~ ~ ...
mente a variação das energias
nor do que a do 4f. No entanto, a partir do número atômico i-
Eles possuem a camada de valência 4f incompleta,a
qual é preenchida gradativamente no sentido do La (4fO) ao Lu
(4f14 },como mostra a Tabela 1. A Figura 1 mostra qualitativa-
gual a 58 a energia de 4f cai bruscamente e a ordem de ocupa-
- f' - . d· . - I 14fn 5dQou 1 6 2 ( 2çao ~cara com a segulnte lsposLçao: Xe ., s n =
:número atômico.
2 O 258(CeL IXel4f
35d 65
259(Pr t IXel 4f45dg5~
60(NdL IXel 4f5d 655 O 2
61 (Pmt IXel 4f5
5dO
652
62 (Sm)J IXe I li 5d 657 O 2
63(Eul, IXel 4f 5d 55. 64 (Gd t IXe I 4f7 5d1
652
65(Tbt IXel 4f9
5d06s2
66 (Oy], IXel 4f10~xP 5J67 (Hot IXel 4f11 ~O 652
58 (Er), IXel J2SdO5l69 (Tmt IXel 4;3 5dO652
70 (Ybl, IXel· ,.fi" SdO 51-. 14 1 2
71 (Lut IXel4f 5d 65
Tabela 1 - Configuração eletrônica dos
elementos lantanídicos
5
6
Figura 1 - Variações das espécies dos orbitais em
f~nção do número atômico.
TI
III I
4t d I I I III ~ I I I
I I
Sd-l I \I I
I II I I
-I I
5P-+- \: I II I
I,
I II
II6SU I iI I I I
I I I .5pI I
I I I .III
I \ I I ~ ---;- 55I I
EI I I . I
IIIIIIIIIII
I
1~5dI I \ ;.I . III I I I
I I I I
I I I II I I I I ~4f
I I II I I
I I II
I I I II I I I
t I .-t t t t t Z55 56 57 58 59 60 até 86
7
Embora havendo um aumento no tamanho dos íons
(3+) destes ele~entos, verificamos um decréscimo no raio atô
mico a partir do lantânio até o lutécio, o qual é conhecido ~
mo "contração lantanídica" e ocorre como consequência direta
da blindagem dos elétrons 5s 2 5p6 nos elétrons 4fn , tornando
os quimicamente com baixa atividade /47/ que é um dos aspec
tos mais próprios dos lantanídeos.
Co~to esta diminuição do tamanho dos átomos
seja um fato próprio desta família de elementos, considerand~
os na forma de íons trivalentes, não ocorre na literatura uma
relação entre os raios iônicos e o número de coordenação, por
que existem muitos casos de isomorfismo em toda série.
nais dos orbitais "d". Nos elementos "f" isto não ocorre.
Com referência às características espectroscópi~
cas, os íons La (III) e Lu (111) nio apresentam bandas de
preenchidos, além da ausência de elétrons d~semparelhados.Os
demais íons lantanídicos apresentam bandas de absorção em
regiões diferentes.
d;irec;i~
estarem
ligações
absorçio. Isto ê devido aos seus níveis e orbitais
ordenação que podem ser explicados pelas
Uma outra diferença notável entre os lantanídeos
e os metais de transição "d", a qual está relacionada também
à simetria dos orbitais "f", di.z respeito à estrutura dos com
plexos. A.o contrário, os elementos d apresentam números de co-
Estes elementos apresentam um pequeno desdobra~
mento no campo cristalino, que é também explicado como decor
rência da blindagem 5s25p~,pois nos complexos que envolvem
metais de transição "d" o desdobramento é maior /127/.
8
As transições que se processam dentro da configu
raçao 4fn são do tipo eletrônicas (proibidas pela regra de
-1Laporte), resultando em desdobramentos fracos (-100 cm ) e
decorrentes do fato de que os elétrons 4fn encontram-se blin
dados por 5s2 5p6, situados em níveis mais externos /27/. D~
vido a este fato, os elétrons 4fú interagem fracamente com
o campo cristalino.
A disposição e formas geométricas dos orbitais
"f" s~o oriundas de combinações lineares das funções harmôni
cas esféricas /66, 76/, com exceção do orbital f , por naoz
possuir parte imaginária em sua função.
Os compostos de coordenação dos íons lantanídicQs
comportam-se de maneira variada frente aos ligantes,com for-
mação de diferentes números de coordenaçào, de 6 alO, clle
gando a 12 ou até mesmo 14 (que é um caso raro) ,quando ~e
tratam de 1igantes bi ou tridentados /101/, enquanto. que nos
elementos. "d" o número de coordenação fica em torno de 4, 5
ou 6. Estes números de coordenação elevados dos elementos de
transição "f" são em funçtio de seu grande raio i6n~co, como
também da natureza do ligante~ Por conseguinte f a variação é
devido à natureza da ligação entre o metal e o ligante e tam
bêm o ânion.
...; J
2.2.
2.2.1.
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS SULFOXrDO~
Propriedades Gerais
Baseado no princípio HSAB (Hp,rd and ~oft Acids
9
and Bases) de Pearson/81/, o oxigênio, por ter alta eletro-
negatividade, é uma base dura, enquanto o enxofre, de menor
eletronegatividade, é considerado base mole; ambos, porém,
são nucleofIlos e suas preferências coordenat:j;.vas dependem
da ·moleza ou dureza do metal. Devido ao grupo s-O, os sulfó-
xidos possuem altas constantes dielétricas e momento dipolar
relativamente altos /92/.
Dos sulfóxidos, o mais estudado foi o DMSO por
causa das suas propriedades coordenantes, farmaco16gicas,fã
cil p~eparação e por ser um solvente dipolar aprótico.
Schlaffere colaboradores /94/ estudaram o DMSO
como solvente ~ Outros estudiosos fizeram um estudo fÍsico-quÍ-
~ico deste composto /25, 1, 37, 65/.
Os sulfóxidos podem formar ponte de hidrogênio
com doadores protônicos, tais como álcoois, ácidos carboxí~
licos, fenóis /18/ e água /29/.
A natureza da ligação enxofre......oxi;gênio nos sul,fõ..
xidos tem sido muito discutida. A dificuldade na atribuiçao
do caráter da ligação s=o do grupamento funcional sulfóxido
pode ser representada como híbrido de ressonância entre as
estruturas (Figura 2).
10
+
==0
b
R. ~ ..
R~S
R~ 7".
4 I S == O Figura 2
R~ ~'" lIliJ4/Í1 ~i{.tt. /.10
e""l o . )-f'C Q'~Qj, C'e Q...~4
~~ ;;/Co Â- qt
Existe cont;covérsi.a sobre a, decis~o de quais :1I~
.Q
R~+~~~b:
R/" ..
estruturas que vão contribuir melhor, com maior percentual,
para o híbrido de ressonância ou até mesmo se são válidas.
Arndt & Eistert/6/, no estudo das moléculas de
sulfóxidos~mencionaramque para o átomo de enxofre tomar o
es·tado de valência da forma "b" era preciso maior energia do
que a desestabilizaçao do argônio (gás inerte), Entretanto,
Phillips e colaboradores /85/ tiveram ponto de vista opos-
t,o, preferindo a estrutura "b".
Barnard e colaboradores /7/ e depois Price /87/
consideraram a ligação semipolar como uma melhor represen
tação para os sulfóxidos, sem excluir a possibilidade de
Moffit /70/ descreveu, de maneira quantitativa,
simples, isto podendo ser interpretado tanto como resulta,do
os comprimentos das ligações seriam menores que as ligações
resumo
contribuiçao
Price também comentou que
tais 3d do enxofre. Cilento /24/, em 1960, em seu
de uma ligaçao p - d como também devido àTI TI ..
uma con:tribuição TI na ligação.
em termos da Teoria dos Orbitais Moleculares (TOM), a liga~
ção 5-0, tendo concluído que a ligação dupla "b" era a me
lhor representação, sem descartar a importância dos orbi~
iônica.
deste assunto, concordou com esta descrição.
Vieira /125/,em sua tese de doutoramento, deu
um parecer que a que realmente melhor representa a ligação
5-0 nos sulfóxidos é a semipolar com certo grau de ligação
~ • Nos meios científicos esta, é a de maior aceitação.
11
2.2.2. Capacidade Coordenadora dos Su1:fóxidos
As duas possibilidades de coordenação dos sulfó
xidos foram esquematizadas da seguinte mane;i,ra (Figura 3);
..'
Figura 3
R M,~I~S-O:
R~ lO
R"""",,-- •• M.........5-0-/'
R
vários autores /25, 32, 39/ consideram, então,
os efeitos possíveis que ocorreriam caso a coordenação se
processasse por meio do oxigênio (lI). ou enxofre (I) .. Caso
a coorq,enaçao ocorra pelo oxigênio, deve"'"'se considerar a
existência de dois efeitos que agem em sentidos opostos:
I
onde R = radical arila ou alquila e
II
M ~ íon metálico.
- o primeiro, resultante da associação entre os
osciladores 5-0 e M-O, que provoca um aumento na frequên
cia de . estiramento do grupo 5-0, em relação ao liganteli
vre.
12
_ o segundo, um decréscimo da ordem de ligação
d TI- PTI enxofre-oxigênio, ocasionando um decréscimo na f're
quência de estiramento do grupo 5-0 )39/.
Se a coordenação ocorre por intermédio do enxo
fre (I) haverá um aumento do poder retroadoador d TI -PTI ,que
proporciona um aumento na ordem de ligação enxofre-oxigênio
e, consequentemente, um aumento na trequência de estiramento
Vs- o do grupo sulfóxido.
Nos vários trabalhos relativos aos compostos de
coordenação. com ligantes sulfóxi.dos t obse~va-se que os íons
metálicos· podem se coordenar através do oxigênio /21, 3, 8,
73, 9]" 111, 112, 113, 114, 115, l28( 12~/ ou do enxofre /42,
I
I
12, 16, 34/, havendo também a possibilidade de coordenação
mista, isto é, as moléculas se coordenam ao íon metálico por
meio dos átomos de enxofre e oxigênio do grupo S-O, onde os
mesmos são favorecidos por impedimento estérico /13, 42/.
13
2.3 .. OX~DO DE TIOXANO
o óxido de tioxano (TSO) é um composto cíclico ,
com anel de seis- membros contendo dois heteroátomos em posi-
çSes opost~s, o qual ~ obtido a pa;rtir do tioxano (TS}por
oxidaçRo com peróxido de hidrogênio em meio de acetona ou
Estudos conformacionais evidenciaram que o TSO
.~~
autores
Figura 4
b
O~S~O
o~0=0
•
Figura 5
•
SIIO
a
5, COM predominância de "b", conforme sugestão dos:
tem um equilíbrio entre os isômeros, como indicado na Figura
tado por cálculos de energia livre.
2-::-propanol J261. ° TSO é um composto cristalino de p:mto de fu
são 40-439C e ebulição 125-l279C a 12 mmHg. Tem fórmu
la geral C4H80 2S e pode ser representado p~r /29/:
/38, 103/, mediante análises comparativa dos espectros de
R.M.N. l3c do TSO e seu derivado tetradeuterado e complemen-
o
14
Todas as frequências do TSO foram atribuídas por
Hase & Kawano /44/ nos espectros de infravermelho e Raman.
Eles usaram como refência, dentre outros, o trábalho de
Ellestad e colaboradores /30/. Das trinta e nove bandas atri
buídas (Tabela 2), é interessante citar as bandas v12 , vl
9 e
v18 , que são respectivamente as vibrações de estiramento (vs-o)'
"wagging" (wS-O) e " rocking" (PS-O) do grupo S=O. Estas, co
mo também as frequências vIS e v 32 , que se referem aos esti
ramentos simétricos e assimétricos do c-o-c, são de arande im~ -
portancia nos ·estudos das interações do TSO com o íon metáli
co dos compostos de adição.
.>J",'ih.·; ~; ...;r•.~ .
Tabela 2 - Frequêneias fundamentais do TSO (em-I)
TSO* TS** TSO* TS**
AI \)1 \)CH2 2976 2966 Ali \)22 \)CH 2 2976 2966
\)2 \)CH2 2958 2953 \)23 \)CH 2 2958 2953
\)3 \)CH2 2919 2923 \)24 \)CH2 2919 2923
\)4 \)CH 2 2863 2864 \)25 \)CH2 2863 2864
\)5 \)CH2 1462 1460 \)26 \)CH2 1449 1444
\)6 ôCH 2 1418 1424 \)27 ôCH 2 1404 1410
\)7 wCH 2 1384 1385 \)28 wCH2 1352 1355
\)8 wCH 2 1322 1319 \)29 wCH 2 1288 1286
\)9 TCH 2 1277 1269 \)30 TCH2 1213 1212
\)10 TCH 2 1195 1200 \)31 TCH2 1159 1169
\)11 \)C::"';C 1062 1047 \)32 \)C-O 1098 1113
\)12 ')s=o 1019 - \)33 pCH 2 991 1005
\)13 pCH2 987 1009 \)34 \)C-C 942 951<Rei')
\)14 pCH2 961 969 \)35 pCH 2 800 806
v15 vc-o 827 830 v 36 \)C-S 700 691
\)16 vc-s 632 666 v37 ôring 458 430
\)17 ôring 571 552 \)38 pS=O 345 -v
18 ôring 450 397 v 39 ôring 209 252
\)19 ws=o 394 -\)20 ôring 278 341
v21
oring 167 206
* Referencia /44/
** Referência /30/ I-'lJ1
16
2.4. CONSIDERAÇÕES SOBRE O ÂNION TRIFLUOROMETANO~.
SULFONATO
O íon trifluorometanossu1fonato livre pertence
* para o caso de ZYX3 (referente ao grupo 503 )
As moléculas deste tipo (ZYX 3) apresentam um nú
mero total de vibrações, 3N -6 = 9 vibrações, sendo quatro
ao grupo pontual C3v ' apresentando duas vibrações ativas no
Raman e duas no infravermelho 195/. Esquematizando-se estas
vibrações, tem-se:
tri-osobreinformações
deformações, as quais estão re-cinco
primeirasAs
TIPO FUNDAMENTAI5* ATIVIDADE
RAMAN INFRAVERMELHO
AI 3 a a
E 3 a a
presentados na Tabela 3.
estiramentos e
fluorometanossulfonatos de lantanídeos e ligantes orgânicos
são patentes Americanas 1104, 105/ on0e são descritas prepa
raçqes destes compostos,
17
Tabela 3. Vibrações do íon trifluorometanossulfonato
TIPON9 DE ONDA INTENSIDADE-1(cm )
v4 E 1270-1265 larga e intensa
- .
ESI'IRAMEN'lDS vI A1 c-s 1038...1035 f;raca, e fina
'\12 AI 780- 775 fraca e fina
v 5 E 803 530- 528 média(bendinq)
DEFQRMAÇDES v6 E 803 325- 350 média
(rocking)
v 3 ,A1 003 640- 638 fraca
Tabela 3
18
SAIS
2.5. REVISÃO BIBLIOGRAFICA SOBRE OS COMPOSTOS DE ADI
çÃO ENTRE SULFOXIDO C1CLICOS E OS DIVERSOS
METÂLICOS
Foi feito um resumo dos artigos encontrados na li-
teratura soqre compostos de adição entre sulfóxidos cíclicos e
os diversos sais de íons metálicos, na forma das Tabelas 4, 5,
6 e 7. Estaa estão em ordem cronológica, considerando os vá-
rios sulfóxi,dos cíclicos, e foram sul:;>divididas em "A", "B" e
"C", de acordo com o íon metálico do tipo f, tipo d e represeg
tativo, respectivamente.
A maioria destes trabalhos são direcionados à ..SJ.n-
tese e caraoterização dos compostos, havendo também um grande
interesse e~ determinações das estrturas, simetria ou grupo
pontual. Há também grande números de trabalhos com de:termina
ções do sítio de simetria dos sulfóxidos ao metal central, o
qual quase aempre ocorre através do átomo de oxigênio do grupo
sulfóxido. Entretanto, existe também interesse nas interações
dos solventes com compostos de adição.
trabalho.
como os lantanídi~e os sulfóxidos cíclicos, estes tem um com
Nos complexos entre os íons metálicos do tipo "f",
Raman,
usaramDe um modo geral, os trabalhos publicados
portamento variado diante dos diferentes ânions. A atribuição
técnicas espectroscópicas, tais como: infravermelho,
R.M.N., fluorescência, E.P.R., etc, dependendo do objetivo do
da geometria e simetria a estes compostos apresentam dificuld~
des. Em vista disto, a maioria dos estudiosos têm recorrido à
espe~troscopia de ab~orçã.o do Nd3*( a~ quais per~tem uma
melhor atribuição da simetria desde que seja uma série iso
morfa. Nota-se que em alguns trabalhos foram usadas técni
cas cristalográficas de raio-X, as quais permitem concluir
diretamente a estrutura dos compostos.
19
20
Tabela 4.A. - Complexos de TMSO com elementos de transição tipo f
"
COMPOSTO RESUMO REF.
, ,- -' I I
li .'!. .__. ._"-
I I -.----J-..--.-..-
M(TMSO)x(C104
) 3
M ; La-Gd x; 8
M ; Tm-Lu x; 7
M; Tb,Er, Y x = 7,5
x ; 8
M = La-Lu
M(TMSO\ (N03 ) n
M = La, Nd, 5'm, Gd,
Dy, Er e Yb
x = 4, 6 e 7
n = 3 e 6
n = 3x = 4M = La e Cex = 3,5M = Pr-Eux = 3M = Gd-Lu e Y
M(TMSO)xC1 3
x = 2 M; La-Nd
x = 3 M ; Sm·-Lu, Y
M(TMSO) 4 (NCS) 3
M = Sm-Lu e Y
Prep. e ano elem.
IV - coord. pelo oxigênio.
Possib. de ponte.
Condutância - eletrólitos 1:3
TG e DTA - mudanças atribuí
das à contração lantanídica.
Prep. e ano elem.
IV - coord. pelo oxigênio.
b - 3+ .Espectro a sorçao Nd e réU.OS-X.
Várias séries isomorfas.
Condutância - não eletró1i tos.
NC = 9.
NO; - mono ou bidentado.
Prep. e ano elem.
rV - coord. pelo oxigênio.
Raios-X - 5 séries + Comp. La.
Condutância - não eletrólitos.
Prep. e ano elem.
Compostos higroscópicos.
IV - coord. pelo oxigênio.
Raios-X _. 2 séries +Comp. LaCondutância: clon~t-()s coordenados.
Prep. e ano elem.
IV - coord. pelo oxigênio.
NCS - coord. pelo nitrogênio.
NC = 7.
Raios-X - 2 séries isomorfas.
Condutância - não eletró1itos.
85
71
9
116
117
128
I I -I I
I I --I- I
21
115
REF.
112
118
-129
(continuação da Tabela 4.A)
RESUMO
Prep. e ano e1em.
Higroscápicos.
IV - oxigênio s=o coord.
Condutância ~ 1; 1 em MeN03 e AcID2
1:2 em MeOH
NC = 9, comp. de Lu - NC = 8
Raios-X - 3 série$ isomórficas
Prep. e ano e1em.
IV - coord. pelo oxigênio.
Raios-X - 2 séries isomorfas.
Condutância - e1etrá1itos 1:3.
Prep. e ano elem.
IV - coord. pelo oxigênio.
Raios-X - 2 séries + comp. La
Condutância - eletrálitos 1:1
TG, DTA e DSC - rearranjo cristo
l009C.
Raios-X - todos isomorfos.
Condutância - e1etrá1itos 1:2
Prep. e ano elem.
Compostos higroscópicos.
IV - coord. pelooxigênio.
Espectro absorção e emissão
Sim. Cs '
NC = 9
M(TMSO)7,5(PF6 )3
M = La- Lu e Y
COMPOSTO
M(TMSO)7,5(Re04 )3
M = La-Lu e Y
M(TMSO)7Br3
M = La -Yb e Y
LU(TMSO)6Br3
IM(TMSO)S(H 20)3l I 3
M = La-Lu e Y
COMPOSTOS
M(TMSO) x 1 3M = La-Nd x = 8
M = Sm-Lu e Y
x = 7,5
(cpntinuação da Tabela 4.A)
RESUMO
Prep. e ano elem.
IV - coord. pelo oxigênio.
Espectro emissão e absorção
baixa sim.
NC = 8.
Raios-X - 2 séries isomórficas.
x = 7,5'~ ligo age como ponte.
REF.
130
22
I I -+_._-~
M(TMSO)x+6
M = La, Yb, Nd
e Lu
Prep.
Espectros vibracionais.
Modelos M"-O=L
Correlação entre FMO e FOL
14
I I -~. I
I I .j-_.. I
Th(TMSO) X4x .X = Cl, Br, I,
N03
, NCS
x = 2,4, 6e8
M(TMSO)3(MS)3
MS = CH 3S0 3l-1 = La-Lu e Y
Prep.
IV ~ coord. pelo oxigênio.
Peso molecular.
Cond.
TG e DTA.
NC = 8 a 10 dependendo de X
Prep. e ano elem.
Compostos higroscópicos.
IV - coord. pelo oxigênio.
Espectros absorção e emissão.
Raios-X - 6 séries isomórficas.
NC = 9 - prisma trig.triencapuzado.
Simetria D3h
.
Ânion age como bidentado.
TG, DTA e condutância.
4
131
COMPOSTO
(continuação da Tabela 4.A)
RESUMO REF.
23
M(TMSO)7,S(FS)3M = La-Lu e Y
FS =.CF3S03
Prep. e ano elem.
IV - coord. pelo oxigênio.
Espectro absorção-emissão.
NC = 8 octaedro biencapuzado.
Condutância - ligante age como
ponte.
1:32
I I ------1------0••-
24
I I 1- . _o
37
10
15
109
110
REF.
oxigênio.
cis e transa
Prep.
IV e UVa
Coord. IPelo
Grupos O=W=O
Espectro de reflectância
IV e vü,dvel.
Série ~spectroquimica.
InteraçQes M-sulfóxido.
Prep.
IV e Raman.
Modelos estrut. e simetrias.
Relação entre F~~O - massa do íon.
Prep.
IV e visível.
Coord. pelo oxigênio.
Raios-X - várias séries.
Condutância.
Investigação sobre estrutura.
Distorçã,o Jahn-Teller.
RESUMO
Prep. e ano elern.
IV - coord. pelo oxigênio, exceto
para Pd e pt - Coord. pelo enxofre.
Susc. magnética.
C"-eometria e fórmulas.
1- +- I
M = Cr, Fe, Mn,
Co, Ni e Zn
W0 2 (TMSO}2C1 2
COMPOSTO
Tabela 4.B - Complexos de TMSO com elementos de transição
de tipo d
M(TMSO)6 X2
M = Ni e Co
x = Cl04 e BF4
M = Fe, Co, Ni,
Zn e Cu
X = CI04 e BF4x = 4 e 6
n = 2
M(TMSO)" Xx nM =Fe, Cu, Pd,
Pt, Co e Ni
x = 2, . 4 ou 6
n = 2, 3 ou 4
I I --------- -t- I
I I -+-- I
25
57
35
55
61
88
89
90
REF.
------
Ka ·
~Eq.
K para diversosa
(continuação da Tabela 4.B)
RESUMO
Correlação entre ô e
IV - VN- S e VNO .
Requerimento estérico.
Mudanças Cis-Trans.
pd - ligado pelo S do s=o.
Prep.
Reações de isomerização.
Efeito trans do TMSO.
Prep.
IV - Reflectância e M~ssbauer
Determinação de 0I Il Eq I Dq, S e
Dq/8 •
Prep.
Comparações
ligantes.
Potencial de ligação (PI)
Espectro de massa.
Investigação sobre ligo. ô e TI.
Equilíbrio de soluções~
Efeito de li~ante sobre o
Comparações.
Prep. e ano e1em.
IV e RMN.
BF4 I Coord. pelo oxigênio e pelo
enxofre.
Configuração Cis.
COMPOSTO
Ipt(L) (H20)Cl~ e
Ipt(L) (H20)2CI2'
L = T!-1S0
M('l'MSO)4X2
M ;::; pt e Pd
X = Cl I Br I
CI04
Pd(TMSO)2Cl2
Fe(TMSO)6 (C104 ) 2
Mn(L) (CO)2MeCSH4
L ;::; TMSO
Klpt(TMSO)CI 3 ' e
Pt(TMSO)LCI2
L ;::; Py, NH 3 I NHEt2NH 2Et, pip.
L :;::; ala, TSO
I I - I
I I .----.+-----
INbO(C204~(~)1+7 Prep. e discussão esteroquimica. I 17
26
9
77
16
56
REF.
119
RESUMO
(continuação da Tabela 4.B)
Prep. e ano elem.
IV oxigênio s=o coordenado.
Condutância - eletrólitos 1:3.
NC = 6.
Raios-X - todos isomorfos.
+Dopado C/Cu(L)6
Espectro ESR.
Octaedro distorcido.
Prep.
Lig. coord. pelo oxigênio. do s=o.dois ligo coord. e um não coord.
Heptacoordenado.
Determinação do K e efeito transado ligante.
Prep. e ano elem.
IV e Raman.
Raios-X.
Coord. pelo oxigênio.
Estruturas e simetria.
M(TMSO) 6 (C104 ) 3
M = Sc, Ga, In
COMPOSTO
pt (TMSO) C1 3-l
Zn(TMSO) 6 (clo4 ) 2
M(TMSO) . Xx nM = Sb, Bi, Zn,
Cd e Hg
x = 1· 1,5 ; 2 •f ,
2,5 e 2.
n = 2 e 3
MINbO(C 20 4 )2L2 1
L = TMSO
M = NH4 , K, Rb
27
(continuação da Tabela 4.B)
COMPOSTO RESUMO REF.I I ---------+--.---
IFe(CN)S(TMSO) In- Espectros eletrônicos MBssbauer.
Parâmetros cinético&.
Interações e
mecanismo dissociativo.
106
I I ~~-
" --------
Prep. e ano elem.
IV - coord. pelo oxigênio.I 12
NC = 6.
Condutância - não eletrólitos.
14
96
13
107
.._.-
ESR.
Espectros eletrônicos.
Energia de intervalência.
Estabilização.
Prep.
Espectros vibracionais.
Modelos M.-- O:L
Correlação entre FOL e FMO •
Prep.
Raios-X e susc. magnética.
Estrutura dimérica.
Ponte assimétrica de Cl.
Espectros absorção
IV - coordenado pelo enxofre.
Termogramas.
X = Cl, Br e I
CU(TMSO)4C1 4
Ru(TMSO)4X2
X :;: Çl ou ar
M(TM$O)~+
M = Cr, Mn, Fe,
Co, Ni, Cu, Ru,
Rh, Pd, pt e Hg
n = O, 1 e 2
I 1-----1------
I I -~ I
~ I ~----
3
2
58
54
59
60
63
REF.RESUMO
(continuação da Tabela 4.B)
Prep.
Reações de deslocamento.
Prep. e ano elem.
Condutância.
IV - coord. pelo oxigênio.
NC = 5.
BPh~ - ligante.
Preparação e isornerização.
Cis-trans com aquecimento.
Estabilidade termodinâmica Cis-trans.
Prep.
Reações de isomerização'para Cis
com aquecimento.
Prep. e ano elem.
IV - ligantes coord. pelo oxigênlo.
Compostos não higroscópicos.
Condutância - ânions coordenados.
Raios-X - não isomorfos.
Prep. e ano elem.
IV - coord. pelo oxigênio.
N0 3 age como bidentado
NCS age como ponte.
Complexos dirnéricos e monoméricos.
Prep. e ano elem.
Determinação de K .a
Reação com AgN03 "
COMPOSTO
28
M(TMSO)3C1 3
M = Sc, Ga, In
ZrO(TMSO)2X2
X = BPh4
ZrO(TMSO) Xx nX = Cl, Br, Cl04 ,
N0 3 , I e NCS
x = 2, 4 e 6
n -= 2 e 3
2+pt (NH3
.L) (l\1fI3
.H20)
L = TMSO
Ipt(TMSO)I 2 '2
t- pt;L(NH2(~'20H)C12
L = TMSO
Cis-Pt(TMSO)2C1 4
I I -- I --j
I I ..- I I
I- I -+-----
29
lLO
22
14
93
37
REF.
109
RESUMO
Prep.
IV e Raman.
Modelos e simetrias.
Cálculos das espécies vibracionais.
Relação F MO e massa do metal.
Tecn. calorimétrica.
IV e entalpia formo
Capacidade doadora s=o
Influência grupo Me.
Prep.
IV - coord. pelo oxigênio.
Raios-X - várias séries.
Condutância.
Influência do campo ligante.
Prep.
Espectros vibracionais.
Modelos M.-- O=L.
Correlação entre FOL e FMO •
Prep.
IV e M~essbauer.
frege Sn-O variáveis.
Coord. pelo oxigênio.
Prep. e ano elem.
IV e suco magnética.
Comparações com outros de DMSO.
Coord. pelo oxigênio.
COMPOSTO
Al(TMSO)6 X2
x = CI04 e BF4
M(TMSO)~+
M = Al e Ca
x = O, 1 e 2
M(TMSO) 6 (CI04 )n
M = Mg, Ca, Al
n = 2 ou 3
Tabela 4.C - Complexos de TSO como elementos representativos
AIMe 3 ·xTMSO
x = não deter
minado
Sn(TMSO)4C1 4
Ph2SnC1 2 ·TMSO
n = 1 ou 2
ph = fenil
L -L .1._._I I
I , _ •..-' I
I I - I I
30
28
31
REF.
120
111
111
114
121
RESUMO
An. elem.
Raios-X - todos isomorfos.
IV - coord. pelo oxigênio.
IV e ano elern
CI0~ - não coordenante.
N0 3 - bidentado.
Oxigênio do grupo SO coordenado.
U02; - linear.
Prep. e ano elem.
IV - oxigênio s=o coordenado
Condutância - eletrólitos 1:1
Prep. e ano elem.
Condutância
IV - oxigênio s=o coordenado
X = NO; não eletrélito
Prep. e ano elem.
IV - oxigênio S=O coordenado.
Raios-X - três séries isomorfas.
Condutãncia - não eletrélitos.
x = 5 NC = 8; x = 4 NC = 7.
Prep. e ano elern.
IV - oxigênio do grupo S=O co
ordenado.
Condutãncia - eletrélitos 1:3
Raios-X - isomorfos.
,--- + I
COMPOSTO
U02 (TSO)xX2
X = CI04 e N0 3x = 2 e 5
M(TSO)x(CI0 4 )3
x = 9 M = La-Nd
x =8,5 M = Sm
x = 8 M = Eu-Er
x = 7 M ='Im-Lu e Y
M(TSO) x X3X = ClM = La-Nd x = 6
M = Srn-Gd x = 4,5
M =Tb-Lu eY . x = 3,5
Tabela 5. A - Compostos de TSO com elementos de transição tip:> f
x = N0 3M = La-Nd x = 4
Iv1 = Srn-Lu, Y x = 3
M(TSO)7,5(PF6 )3
M = La-Lu e Y
M = La-Dy x = 5
M = Ho-Lu,Y x = 4
X = NCS
I I---t-----
I I - I I
31
t'~r:,:.. ~ ,,1..
96
84
113
112
·'REF.RESUMO
(continuação da Tabela 5.A)
Prep. e ano elem
IV, Raman e visível.
Oxigênio do grupo s=o coordenado.
Condutância - eletrélitos 1:2
Raios-X - isomorfos.
Prep. e ano elem.
Condutância - eletré1itos em MeN02
NC = 9, exceto para Lu - NC = 8
Raios-X - 3 séries isomorfas.
Prep. e ano elem.
IV e fluorescência.
Oxigênio 8=0 coordenado.
Reo~ - coordenado.
Raios-X - 3 séries isomorfas.
Simetria C2vCondutância - e1etrólitls 1:1
Prep. e ano elem.
IV - coord. pelo oxigênio.
Raios-X - todos isomorfos.
Compostos perdem ligante c/tempo.
Prep. e ano elem.- . 3+
IV e emissao do Eu . I 122
Oxigênio do grupo S=O coordenado.
Condutância - eletréli tos 1:2 em AcN02 I 33
TSO agindo como ponte.
COMPOSTO
M(TSO)8(PF 6 )3
M = La-Er e Y
M(TSMO)4(Reo4 )3
M(TSO)6Br 3
M = La-Lu, Y
M(TSO)xC1 3
M = La-Lu, Y
x = 4
M(TSO)nI 3
M = La-Lu e Y
n = 7,5 e 8,5
I I -----1-1--
I -I ---------1-------
32
RESUMO
21
33
REF.
133
do Eu3+.
e C3v'
(continuação da Tabela S.A)
Prep. e ano elem.
rv - visivel e fluorescência.
Oxigênio 8=0 coordenado.
Condutância e raios-X isomorfos.
Simetria D2d .
NC = 8 - dodecaedro.
Condutância - não eletrólitos.
Espectro fluoresc.
Simetrias D3d
, C2v
NC = 8 e 9
Existência de pontes.
Espectro do visivel do Nd 3+_
Análise ~ TG, DTG e DTA.
Prep. e ano elem.
Compostos higroscópicos.
Raios-X - três séries isomorfas.
Condutância - não eletrólitos.
rv - coord. pelo oxigênio.
Absorcão e emissão.>
COMPOSTO
EU(TSO)xX3
X = CI04
, PF6
, r,Br, Clt N0 3 ,
NCS e Re0 4x = 3, 4 , 4,5
M(MS)3· 3TSO
M = La~Lu, y
MS = CH 3SO;
M(TSO)3(TFA)3
M = La-Lu e Y
TFA = CF 3COO-
I I -- --------_+_ I
33
I I -- ------ ---+ I
31
31
19
REF.
119
REF.
RESUMO
Prep. e ano elem.
IV - coordenado pelo oxigênio.
NC = 6.
Correlação com outras estruturas.
NC = 6
RESUMO
Prep. e ano elem.
IV - oxigênio s=o coordenado.
Condutância - eletrólitos 1:3
Raios-X - isomorfos.
Prep. e ano elem.
IV - coord. pelo oxigênio.
Condutância e raios-X.
Prep. e ano elem.
IV - coordenaào pelo oxigênlo.
Interações estéricas.
Estruturas octaédricas.
- Compostos de TSO com elementos representativos
COMPOSTO
COMPOSTO
M(TSO)6(CI04 )2
M = Mn, Fe, Co, Cu,
Zn. Cd, In e Sc
Hg(TSO)6(CI04 )2
H(TSO)6(CI04 )3
M = Sc, Ga, In
MCTSO} 6 (CI0 4 ) 2
M = Mg, Sr, Al e Ca
Tabela S.C
Tabela S.B - Compostos de TSO com elementos de transição tipo d
34
Tabela 6.A - Compostos de TDTD e DTMSO com elementos
de transição tipo f
COMPOSTO RESUMO REF.
M{TDTD)n(H 20)x(C104 )3
M = Nd, Tb , Er, Lu· e Y
n = 5 e 6
x = 3 e 5
Prep. e ano elem.
IV - coord. pelo oxigênio.
Raios-X.
Ligante unidentado.
72
I ,_ I ,
M{TDTD)4(H 20)4(PF6 )3
M{PTMSO)X(PF6 )3
M = La-Nd e Y x= 8
73
124
123
Prep. e ano elem.
IV - oxigênio s=o coord.
Condutancia - eletrólitos 1:3.
Raios-X - 2 sériesisomórficas.
Prep. e ano elem.
IV - oxigênio s=o coord.
Condutancia - eletrólitos 1:3.
Raios-X - 2 séries isomórficas.
Fluorescência - D2d •
d 3+ - -.Espectro N - nao CUblCO.
Prep. e ano elem.
IV - oxigênio S=O coord.
Condutancia - eletrólitos 1:3.
Raios-X - série única.
x = 7,5
x =6,5
M = Sm-Tm
M = Yb-Lu
MlDTMSO}x{Cl04 )3
M = La e Nd x = 8
M(DTMSO)7(H2
01 2 (Cl04)3
M = Tb, Er, Yb e Y
I I ,__ -I -----l
I I - " ---, I I
35
34
86,
REF.
91
102
RESUMO
Raios-X.
Parâmetros cristalinos.
Coord t pelo oxigênio - Oh distorçido
Conformação em cadeira.
Prep. e ano elem.
Raios~X - IV
Oxigênio S=O coordenado,
exceto Pd(II} e pt (11) - pelo
enxofre.
Composto Cu(II} - coordenado pelo
oxigênio e enxofre •
Co(DTMSO}2X2 - Td ·
Prep. e ano elem.
IV e visível
Resson&ncia paramagnética
Estrutura e distorções.
Série espectroquímica do ligante
Comparações.
Prep. e ano elem.
IV - Cis TDTD monodentado
t-TDTD - bidentado
Estrutura polimérica.
Cu, Zn, Cd,
Pd, pt
X= Cl, Br, I,
N03 e NCS
n = 2, 3 ou 6
COMPOSTO
IMn (DTMSO) 6 I(CIO4) 2
Tabela 6.B - Compostos de TDTD e DTMSO com elementos
de transição tipo d
IM(OTMSOl n lx2M = Mn, Fe, Co ,Ni ,
\M(DTMSO}6 IXn
M = Mn, Fe, Co,Ni,
Cu, Zn, Cd
n = 2 e 3
X = C104 e BF4
I (Ph) Sn (DTD) IXx nX=I,n=4 x=O
X =Cl, n =2,3 x= 2
DTD -Cis e trans
36
Tabela 6. C - Compostos de TDTD e DTMSO com elementos representativos
lTabela 7 - Compostos de TMSO com elementos de transição tip:) -ª- e !
j~~i1
I
~1
~1
I
80
110
REF.
109
RESUMO
Prep. e ano elem.
IV - Coord. pelo oxigênio.
Condutância - eletróli to 1:3 em AcNO 2'3+ -Espectro Nd em soluça0.
Raios-X - 3 séries isomorfas
Espectro de reflectância.
Série espectroquímica do ligante
UV - visível.
Interaçoes M-sulfóxido.
Prep.
IV e visível
Coord, pelo oxigênio.
Raios-X - várias séries.
Condutância
Estruturas e distorções.
COlV'.POSTO
IM(TMSO) 7 I(CIO4) 3
M = La, Lu e Y
lM(™SO)6IX2
M = Ni e Co
X = CI04 e BF 4
TM(TMSO)xIXm
M -= Fe, Cu, Co,
Ni e Zn
x .= 4 , 6
m -= 2, 3 ou 4
X = CIO~ , BF 4
COMPOSTO RESUMO REF.
-
IM(DTMSO)6I Xn Prep. e an. elem.
M = AI, Mg e Ca IV e visível.
X = CI04 e BF 4 Ressonância paramagnética. 91
n = 2, 3 ou 6 estrutura e distorções.
Série espectroquímica do ligante.
composição M20 3 , onde M = La, Nd, Sm, Eu, Gd, Dy, Ho, ~m, Yb,
Lu e Y. Nos óxidos de Pr e Tb as composições são Pr6
0ll
e
Tb40 7· Todos são procedentes da Sigma Chemica1 Company.
A preparação do composto de cério foi feita a pa~
tir do cloreto de cério de procedência da Carlo Erba.
compostos de adição têm uma pureza de 99(9%
!lJ'.'j"
37
seguintee a
EXPERIMENTALPARTE3.
Oxidas de Lantanideos e de ltrio
MATf:RIAS PRIMAS
Os óxidos que foram utilizados na preparaçao dos
Cloreto de C~rio
3.1.
3.1.1.
3.1.2.
Inc •.
dos trifluorometanossulfonatos de lantanídeos hidratados.
etílico, clorofórmio~ benzeno, éter e álcool metálico da Merck
ne-
~so-
~
S1n-
álcool
preparaçao
38
Oxido de Tioxano (TSO)
o ácido trifluorometanossulfônico, de procedência
o óxido de tioxano que foi utilizado na
Outros Reagentes
compostos de adição foi preparado a partir do tio
1\cido Trifluorometanossulfônico
dos
3.1.3.
3.1.4.
3.1.5.
Durante a preparação do óxido de tioxano foi
cessário o uso de acetona de 99,5% de pureza, sulfato de
Aldrich Chemical Company, Inc., foi utilizado na
tese
xano (TS), pelo método usual descrito na literatura 126/. O
TS é de procedência da Aldrich Chemical Compa,ny~ Inc. ~ com p;:
dio anidro com 99% de pureza, ambos da Merck S .A .• Na prepa'ra
çao dos compostos de adição foi usado trietil~ortoformiatooom
reza de 98%.
98% de pureza, da Aldrich Chemical Company, Inc •• Nos ctestes
de solubilidade e condutância foram usados; acetona,
$.A. e acetonitrila e nitrometano da Aldr~cp Chemical ~y~
Estes foram obtidos por fervura de uma solução de
cloretos de lantanídeos com uréia, segundo o processo descri
to por Gordon e colaboradores /43/.
Os trifluorometa.nossulfonatos. hidratados são man
tidos em dessecador sobre cloreto de cálcto anidro, ã pre$$~o
ambiente, a fim de completar a secagem.
Para sintetizar os compostos de adição, o trifluo
rometanossulfonato de lantanideo (111) ou {trio (111) é mistu
rado ao óxido de tioxano em excesso na proporção de 1:8, até
formar uma solução homogênea.
39
preparação dos Carbonatos Básicos
PREPARAÇÃO DOS COMPOSTOS
prep·ara·ção dos S·ais Hidra,tados de Lantanídeo~
Preparação dos Compostos de Adição
3,2,2.
3.2.1.
3.2.
3.2.3 ..
Trata-se o carbonato básico em uma suspensão de
água destilada com o ácido trifluorometanossulfônico sob agi
tação, até que a maior parte do sólido seja dissolvida, man
tendo-se o pH -5,0. Separa-se o excesso de carbonato por fil
tração e evapora~se a sOlução.
Trietilortoformiato
;Reslduo
!:::.,3.M
1:1
Filtradoi
ReI
Ln203(SoL. )
Ln(OH)C02
Ln(F S)3 xH20
SOLUCÃOLn. H-l; FS~
SOLUCAO PASTOSA
Ln(FS)3x TSO
Fluxograma 3.1. 3
--~--~----------1I
Exces~~d'agua ~ I
40
fílta-se e ,
seco-se o/
vocuo
Água--,--
à solução é tratada com trietil ortoformiato de mo-
o processo de obtenção dos compostos de adição en-
dessecador à vácuo, contendo cloreto cálcio anidro.
do a formar um precipitado que é filtrado à vácuo e secado em
contra-se esquematizado no Fluxograma 3.1.3 ..
41
3.3. C.ARA,CTERIZAÇÃO DOS COMPOSTOS DE ADIÇÃO
As medidas de condutância foram ~eitas usandQ ~o~
luçoes dos compostos de adição em nitrometano em concentra.ções
aproximadamente milimolares em um equipamento da Leeds &
A determinação dos íons lantanídeos e ítrio (111)
foi efetuada por titulação com EDTA, usando alaranjado de xi
lenol como indicador, de acordo com a técnica descrita por
Lyle e Rahman /64/.
Foi feita a. microa.nálise de todo?, O? composto? de
adição, a fim de determinar as percentagens de carbono e hi
drogênio na amostra e consequente previsão da fórmula mínima_
Para isto, foi usado um microanalisador do tipo CHN, modelo
240 da Perkin-Elmer, do laboratório de microanálise do Insti
tuto de Química da USP.
Determinação Quantitativa dos íons Lantanídeos
Processo Analltico
Determinação Quantitativa de Carbono e Hidrogênio
Medidas de Condutância Eletrolítica
3.3.1.
3.3.1.1.
3.3.1.2.
3.3.2..
A interpretaçao dos respectivos difratogramas foi
realizada seguindo o critério de atribuir o valor 10 ao pico
de maior intensidade e valores proporcionais aos demais.
Foralll realizados testes qual.:i:.tativos de solub~l!
dade de todos os compostos, à temperatura ambiente, colocan
do-se pequena quantidade dos compostos em vários tubos de en
saío e agitando-se com volumes aproximadamente iguais dos di
versos solventes.
Northrup Co., constituído de uma caixa de resistência (Cat.
4760-l acopl,ada a um galvanômetro de ponteiro (Cat. P 1 - 29
C, série 1604387, resistência interna de 250 Ohms) e de uma
células de condutividade de constante Kc = 0,10708 cm-l. As
so~uçaes foram termostatizadas à 25,00 ± 0,02 9C por um ba
nho termostático da Precision Scientific (Cat. 66600, sér~e
42
( ;\ =
munido
Os difratogramas foram obtidos utilizando-se um
Te~tes de pol,ubil~dade
Di'frat()g";I:'amas de Raio-X pelo Método do Pó
3.3~3.
3.3.4.
17-AC..;10) •
aparelho da Norelco-Philips Electronic Instruments,
de um registrador automático e usando radiaçao CuKa
1,5418A) •
43
Bureau Standard, USA, 1950.
TI.
Medida do índice de Refração
Espectros de Absorção na Região do Infravermelho (IV)
Os espectros de absorção do Nd foram obtidos utili-
Espectros de Absorção do Neodímio na Região do Visível
3.3.5.
X-ray diffraction angles to interplanar spacing", Ed. National
planares foi feita usando-se tabela "Tables for conversionof
A conversa0 dos ângulo$ "2e" em distâncias inter-
3~3.6 ..
3.3.7.
Foi executada medida do índice de refração da SQlu-
ção do composto de neodímio em nitrometano, utilizando-se o
no estado sólido, à temperatura ambiente e ã do nitrogênio lí-
ligante, entre placas de KBr.
Perkin-Elmer, modelo 180 utilizando Nujol como agente disper-
sante para todos os compostos de adição, o sal hidratado e o
refratometro ABBE, modelo G, da Bausch & Lomb Co •.
Os espectros no infravermelho foram determinados na
região de 4000-400 cm- 1 por intermédio de um espectrofotômetro
quido (77 K).
zando-se um espectrofotômetro automático Cary 17, com disper
são do composto em silicone entre placas de 0,5 nm de caminho
ótico. Foram registrados os espectros do composto de neodímio
44
relho Fisher Scientific Co., colocando-se pequenas quantidades
dos compostos entre lamínulas de vidro. A razao de aque~
Foi registrado o espectro do mesmo composto em sol~
çao de nitrometano, numa concentração de 0,007M, à temperatu
ra ambiente. O espectrofotômetro utilizado foi o mesmo empre
gando-se células de vidro com 2,0 cm de caminho óptico.
realizadas
Os intervalos de fusão foram determinados em um apa
Espectros de Emissão dos Compostos de Adição
:Intervalo's, de Fusão
to foi mantida constante. As determinações foram
3.3.8.
em duplicatas.
3.3,9.
Os espectros de emissão do európio foram determina
dos à temperatura ambiente e à do nitrogénio líquido, em um
espec~rofluorímetro da Zeiss, modelo ZFM-4, que é constituído
de dois monopromadores e com urna resolução de ~ 3j. A excit~
ção da amostra foi feita através de urna lâmpada de xenônio de
150 W, empregando radiação de 394 nm.
45
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1.
4.1.1.
ASPECTOS GERAIS
Preparação e Características Gerais dos Compostos
de Adição
~
A preparaçao dos compostos de adição entre trifluo
rometanossulfonatos de lantanídeos (111) e ítrio (111) eo õxi
do de tioxano já foi descrita no capítulo anterior. Estes
apresentam um aspecto de põ granulado, cristalino e de cores
mais claras que as dos correspondentes sais de elementos lan-
tanídicos trivalentes hidratados.
bilidade mostraram que todos são solúveis em água, acetona,n!
Os compostos são pouco higroscõpicos, pois nao ap~
sentaram bandas características de água no espectro de infra
vermelho nas frequências -1600 e 3500 em-I. Os testes de solu
trometano , pouco solúveis em acetonitrilai clorofõrmio,
j,]
I
Os resultados analíticos apresentados na Tabela 8
permitiram-nos propor a seguinte estequiometria para os ':com
postos: Ln(FS)3.7,5TSO para toda a série lantanídica e o ítrio.
metanol·e éter etílico e praticamente insolúveis em benzeno.
Todos compostos foram repreparados nas mesmas con
dições e apresentaram resultados reprodutíveis.
46
Dados Analíticos e Estequiometria Sugerida4.1.2.
De um modo geral, os compostos são estáveis à tempe
ratura ambiente. são estáveis também à luz e à pressão redu
zida.
Considerações podem ser feitas a respeito da este
quiometria fracionária apresentada em todos os compostos.
Karraker /52/,considerando a geometria dos compostos de adição
dos íons lantanídicos trivalentes positivos, propôs que aatri. -
buição de poliedros cartesianos para representar a distribui-
ção de átomos ou moléculas coordenados a estes íons deve ser
vista, de modo geral, como uma aproximação.
47
Tabela 8 - Dados analíticos para os compostos de fórmula
Ln (FS) 3. 7,5 TSO
ANÁLISE (% )
Ln LANTANIDEO CARBONO HIDROG:t:NIO
Teor. EXp. Teor. EXp. Teor. EXp.
La 9,34 9,30 26,64 25,98 4,06 4,16
Ce 9,41 9,40 26,62 26,67 4,06 4,25
Pr 9,46 9,48 26,61 26,86 4,06 4,18
Nd 9,66 9,83 26,55 26,19 4,05 4,25
Srn 10,03 9,85 26,44 26,48 4,03 4,40
Eu 10,13 10,14 26,41 26,20 4,03 4,60
Gd 10,44 10,45 26,32 26,58 4,01 4,26
Tb 10,54 10,59 26,29 26,73 4,01 4,15
Dy 10,75 10,44 26,20 26,56 4,00 4,29
Ho 10,89 10,86 26,19 25,61 4,00 4,19
Er 11,03 11,10 26,15 26,06 4,00 4,26
Tm 11,13 11,13 26,11 25,60 4,00 4,30
Yb 11,37 11,38 26,05 25,70 4,00 4,32
Lu 11,48 11,42 26,01 26,70 4,00 4,59
Y 6,18 6,20 27,60 27,30 4,20 4,65
..
48
dos compostos a frio. Obteve-se o seguinte resultado:
Nota-se urna tendência geral de diminuição do pon
to de fusão, à medida que percorremos a série.
Os intervalos de fusão de todos os compostos de
adição são apresentados na Tabela 9. Entretanto, a Figura 6
representa de maneira gráfica a relação entre os intervalos
de fusão versus o raio iônico de seus respectivos cátions.
Intervalos de Fusão dos compostos de Adição
Foram feitos testes qualitativos da solubilidade
Pouco solúveis em: acetonitrila, clorofórmio,
metanol e éter etílico;
Solúveis em: água, acetona, nitrometano;
solubilidade
Insolúveis em: benzeno.
4.1.3.
4.1.4.
Tabela 9. Intervalos de fusão dos compostos de
adição Ln(FS)307,5TSO
Ln INTERVALOS DE FUSÃO (9C)
La 149 - 153
Ce 93 - 96
Pr 148 - 153
Nd 146 - 150
Sm 139 - 143
Eu 137 - 142
Gd 129 - 133
Tb 123 - 125
Ho 123 - 125
Er 119 - 122
Tm 114 - 116
yb 93 - 97
Lu 90 - 95
y 117 - 120
49
• ".0 ~~_ ~ ~••
"
Figura 6.- Intervalos de fus~o dos compostos Ln(FS1 3 wTSO em relaçio ao l/r (r = raio Ln3+)
T( tJ160 1
150 I o "' ('>
G>
140 oo
130 9
• Cl o
1201 ~
•,110
100
901 o •
I·) i ' I I I i l i i " • i
La Ce Pr Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho ErY Tm Yb Lu -3950 1000 1050 11m 1150 1;t x10(AJ
U1o
._--.- .....~.....- -.- ................ = - rn r r e t
série isomórfica.
A Tabela 10 contém os valores das distâncias inter
planares (d) e as intensidades relativas correspondentes. À li
"
51
Os compostos de adição preparados são sólidos cris
DIFRATOGRAMAS DE rouos-x (M~TODO DO pC)
A análise das distancias interplanares e das integ
A Figura 7 apresenta diagramas representativos da
talinos, tornando interessante a verificação da presença ounao
todos são isomorfos, constituindo uma única série isomorfa. As
"d", através de tabela de conversão.
4.2.
nha mais intensa de cada um deles foi atribuído o valor lO, as
pequenas diferenças encontradas nos diagramas podem ser atri
buídas à granulação não uniforme das amostras.
compostos.
demais foram calculadas a partir deste. As distâncias interpl~
nares foram obtidas por conversão dos ângulos medidos (2e) em
de isomorfismo entre eles. Com esta finalidade, foram registr~
dos os difratogramas de raios-X pelo método do pó para todos os
sidades relativas das linhas dos difratogramas registrados pa
ra os compostos de adição (Tabela 10) permite-nos concluirque
I-
~~~'\Aw:
Yb
45" 40' 35' 30' 25' 20' 1S' 10' 5'(28)
Ull'V
Figurõ 7 - Difratogramas de raios-X dos compostos de fórmula geral Ln (FS) 3. 7 , 5TSO (Ln = La, <?d, Yb), J
"
......----,------
Tabela 10 - Distâncias interplanares e intensidades relativas
La Ce Pr Nd Sm Eu Gd Tb
I/lO d(A) I/Ia d(A)o
d(A) d(A)o
d(A) d(A)I/lO d(A) I/lO I/Ia I/lO d(A) I/Ia I/Ia
- - 1,4 10,4 4,3 10,7 3,8 10,6 3,3 10,7 0,8 10,2 0,7 10,9 - -4,1 9,82 - - 4,2 9,82 6,1 9,82 5,9 9,82 - - - - - -4,5 9,30 4,0 9,30 2,0 9,20 - - - - 9,5 9,30 1,6 9,30 2,6 9,30
- - 1,5 8,47 2,3 8,58 3,2 8,66 5,5 8,66 2,3 8,42 1,2 8,26 2,5 8,42
- - 1,5 6,80 2,9 6,91 2,9 6,96 2,2 6,80 - - 1,1 6,55 1,8 6,80
- - 3,3 5,71 4,2 5,74 3,4 5,78 5,5 5,71 3,4 5,71 2,8 5,60 3,4 5,68
- - - - 1,7 5,36 - - 2,7 5,27 2,7 5,30 1,3 5,27 1,8 5,21
5,3 4,87 3,4 4,79 4,6 4,81 3,7 4,87 4,5 4,79 3,7 4,70 2,7 4,74 4,1 4,79
10,0 4,35 10,0 4,35 10,0 4,44 10,0 4,44 10,0 4,44 10,0 4,35 10,0 4,37 10,0 4,33
5,5 4,17 4,0 4,13 2,8 4,23 4,6 4,23 5,5 4,19 4,2 4,13 3,0 4,13 4,6 4,13
6,2 3,83 - - 2,4 3,86 2,6 3,86 2,0 3,86 2,9 3,91 2,2 3,94 2,4 3,94
- - - - 1,7 3,36 1,6 3,36 2,0 3,38 3,5 3,63 2,0 3,63 3,1 3,62
2,8 3,t8 2,3 3,25 2,7 3,27 1,7 3,21 2,5 3,25 2,9 3,23 2,2 3,24 2,2 3,29
1,9 2,68 2,2 2,71 1,5 2,62 1,3 2,63 2,7 2,62 3,2 2,53 2,5 2,54 2,0 2,75
U1W
_ = CFI';. b" ,. et t ··'nA H. Im·· . t ft _ '. e e .. _ ! W. X ..
(continuação da Tabela la)
Dy Ho E r Tm Yb IJ u Y
I/Ia d(K} I/Ia d(K} I/Ia d(j} I/Io
d(K} d(K} d(K}d(A} I/Ia I/lO I/Iao
2,9 10,6 2,3 10,4 1,5 10,0 - - 2,1 10,4 6,9 10,5 3,0 10,6
3,2 9,60 - - - - 1,2 9,82 - - 4,3 9,60 3,2 9,60
- - 4,0 9,40 - - - - 3,2 9,30 - - - -2,4 8,66 2,3 8,49 1,9 8,42 1,6 8,42 2,3 '8,49 2,4 8,66 2,1 8,66
1,7 6,80 1,6 6,70 - - 1,4 6,55 2,1 6,65 3,2 6,91 2,3 6,85
4,2 5,71 2,8 5,71 3,3 5,60 2,7 5,60 4,2 5,67 4,7 5,71 2,8 5,75
2,2 5,36 1,4 5,30 2,0 5,21 2,0 5,21 2,0 5,24 1,5 5,33 - -4,2 4,82 4,0 4,79 2,7 4,74 2,3 4,74 2,9 4,72 3,9 4,92 8,7 4,84
10,0 4,39 10,0 4,35 10,0 4,33 10,0 4,33 10,0 4,37 10,0 4,39 10,0 4,44
2,7 4,19 2,9 4,19 3,8 4,15 3,8 4,13 3,6 4,15 2,4 4,19 2,8 4,19
2,6 3,93 1,4 3,94 1,9 3,91 1,9 3,91 1,9 3,64 2,4 3,95 - -1,6 3,36 0,8 3,39 2,2 3,35 2,3 3,63 1,8 3,35 - - - -- - 1,3 3,22 2,0 3,13 2,3 3,22 1,7 3,22 1,7 3,23 1,2 3,26
1,4 2,60 0,8 2,85 1,3 2,85 1,4 2,83 2,0 2,60 1,3 2,86 1,0 2,70
U1~
• • • ;:e t, 'f" ne g"Wê-b T* 1° ,. " •• ~,.", lsz a ai",. ns f - M' Mo ,'- 'ié g'ttz'-$'W' ee Mrled·· .... :M. 'w .... - l_.:-....:......... ,... '. _.•• - .. _ .... _
Figura 8 - Espectros na região do infravermelho
a) Dy(FS)3. 7 ,5TSO
b) Dy(FS)3
c) TSO
c
b
a
1600 1500 1400 1300 12"00 1100 10"00 900 800 700 6ÓO 500 400 Cm1
55
As medidas de condutância de soluções sao larga
mente usadas para a caracterização de tipos de eletrólitos ,
particularmente em química de coordenação.
Na Tabela 11 encontram-se os valores obtidos pa
ra os compostos em estudo. Comparando-se os resultados desta
Tabela com aqueles citados por Geary/4l/, observamos que, p~
ra os complexos, temos um comportamento de eletrólitos 1:1,
indicando que os ânions se associam ao cãtion formando pares
iônicos /83/.
Em termos qualitativos, ao se escolher um solve~
te para medidas de condutividade eletrolítica, devemos levar
em conta as seguintes características: fraco poder de compl~
xação (doador), alta constante dielétrica, condutividade es
pecífica e viscosidade baixa. Com tais características, o ni
trometano e a acetonitrila são particularmente úteis. Por ou
tro lado, o nitrobenzeno, também de constante dielétrica ele
vada, tem a desvantagem de alta viscosidade em relação aos
demais mencionados.
56
MEDIDAS DE CONDUTÂNCIA4.3.
Tabela 11 - Condutâncias e1etro1íticas molares dos
compostos de fórmula Ln(FS)3.7,5TSO
e o N D U T Â N C I A
--LnN I T R o M E T A N o
CONe., mM-1 2 -1
J\m (Q cm moI )
La 1,00 67,2
Ce 0,97 68,0
Pr 0,98 71,8
Nd 0,99 71,5
Sm 1,01 71,5
Eu 0,99 72,8
Gd 9,99 75,5
Tb 0,98 78,2
Dy 0,98 81,3
Ho 0,98 78,2
Elr 1,00 85,1
Tm 0,97 87,5
Yb 0,99 89,6
Lu 0,99 88,7
y 1,03 81,7
_.- ------_.-
57
do ocorrer acoplamentos vibracionais entre eles. Em virtude
tem algumas discrepâncias._oi
"j1Id11j
i
58
e
compostos
Na (F 3CSC3 )
-1cm respectivamente nos
-1e 637 cm nos compostos
Em trabalhos da literatura /5, 68/, encontra-
su1fonato
Na região 640 e 630
ESPECTROS NA REGIÃO DO INFRAVERMELHO
Considerações sobre o Ânion Trif1uorometanos-
4.4.
4.4.1.
Existem algumas concordâncias nas atribuições
e sódio sao atribuidas ao estiramento simétrico do grupo 003.
feitas por Arduini e colaboradores /5/ para os
Ba(F3CS03 }2' Ambos admitem que as bandas fortes que apare
cem na regiao 1058 e 1042 cm-lrespectivamente nos compos
tos de cobre e cobalto e 1036 cm- l nos compostos de bário
Mi1es e colaboradores /68/ nos compostos
compostos de cobre e cobalto e 630
como ponte entre diversos íons metálicos. Para o estudo da
coordenaçao ou não deste, deve-se levar em conta as atribui
disto, nas atribuições feitas por diversos pesquisadores exis
- -çoes, que sao:
de sódio e bário foram atribuídas as deformações assimétri
cas do 503. Entretanto, há divergências em algumas atribui-
ções das frequências dos grupos F 3C e S03. Estes dois gru
pos possuem vibrações nas mesmas regiões do espectro, pode~
mos que o ânion F 3CSo 3 (FS) pode atuar como mono, bi ou tri
dentado, isto quando este se coordena, podendo também a~
CU(F3CS03)2 e o Co (F3CS03 )2 com as atribuições feitas por
59
- Arduini e colaboradores observaram o modo de es
Zinner e Vt.centini/134/,estudando compostos de
nos
fe:lta~
compostos
C3v
e e quesimetria
duas classes de compostos:
a
mento assimétrico do grupo S03'
COm t,sso, estes dados rnostrRm que as atribu~çóes
- Os estiramentos assimétricos do S03' em 1280-
-11225 e 1235 em observados para o cobre e cobalto respecti-
tiramento do grupo CF 3 para os compostos de cobalto e cobre
nas regiões de 1.183 e 1197 em-I respectivamente, erquanto Iv'iles
e colaboradores atribuíram às bandas das regiões de 1168 e
-1 - ..1180 em . dos compostos de sodio e bar~o ao modo de est~ra-
ordenados, sendo mantida
por Arduini e colaboradores e Miles e colaboradores para o
ânion eF3C-S03)~ foram invertidas.
são de particular interesse, devido às divergincias de Ardu!
ni e colaboradores e Miles e colaboradores nas atribuiçBesdo
ânion 'F3C~SO;. Zinner e Vicentini /134.Jmostrararnque nos com
postos do tipo LneF3C-S0313.6HMPA as bandas das regiões de
. -1 -1 ~1272-1220 cm e 1190 cm nao se alteram, enquanto que para
dos esti.ramentos assimétricos dos grupos S03 e CF3'
adição entre trifluorometanossulfonatoscom hexametilfosfora-
sódio e bário ao estiramento assimétrico do grupo F 3C.
LneF3C-S03)3.6HMPA e LneF3C-S03)3.4HMPA . Estes
os compostos do tipo LneF3C-S03)3.4HMPA, as bandas das re
giões de 1272-1220 em-I são desdobradas, o que naOOOOrDe na
região de 1190 em-I. Devido a este fato, estes autores consi
deraram que nos hexaquis complexos seus âpions não estão co-
roída eHMPA) ,.' determinaram
vamente por Arduini e colaboradores, enquanto Miles e colab~
" radores atribuem as bandas 1280e 1290 em-I para os compostos de
..
60
tetraquis os CF3SO) considerados bidentados, estão coordena
dos ao íon metálico, com consequente abaixamento da .simetria
C3v do ânion, sendo atribuídas as bandas nas regiões"de 1272
1220 cm-l ao estiramento assimétrico do grupo S03 e a banda na
região de 1190 cm-l a VF 3C. Com isto, há um grande favoreci
mento para as atribuições de Arduini e colaboradores.
.r.:
4.4.2. Espectros na Região do Infravermelho dos~stos
Obtidos
A Figura 8 mostra os espectros da região do infra
.."f"l:'
I~.
vermelho do óxido de tioxano (TSO) livre, do sal hidratado de
disprósio e o do composto de disprósio. A Tabela 12 apresenta
os dados espectrais mais importantes, na região do I.V.
compostos preparados.
dos
~.
""~
Os espectros dos compostos obtidos nao apresentam
-1 -1bandas na região de 3660-3200 cm e nem em 1630-1590 cm· /74/'
embora tenham sido obtidos de trif1uorometanossulfonatos hi-
dratados.
Os espectros dos compostos sao semelhantes entre
si, por isso foi possível agrupá-los numa única série; espec-
traI, havendo assim concordância com o estudo de difração de
I'f
lt
."..,
flI
raios-X (método do pó), que mostrou apenas uma única
isomorfa para todos os compostos.
série
A banda característica do grupo.S-O do TSO livre
-1 , -observada a 1017 cm esta de acordo com a regiao
da na literatura /44/.
'li"R '.és +iê ....~~;t31·· tM' ~ht. "oh' ~etti'--cíiL '-~.~" ._
apresenta-
(continuação da Tabela 12)
Ln \)5COC\)18 \)36
oasS03\)17
oS!S03 <Sringh'37)\)20 (\)C-S) ô ring
La 830m 755w 720w 6335 572w 518w 458m
Ce 830w 755w 720w 6385 574:w 518w 458m
Pr 832w 760w 720w 636m 570w 514w 452w
Nd 832m 755w 722w 6385 572m 518m 458m
Sm 830w 750w .720w 636m 570w 514w 458w
Eu 830w 755w 720w 640m 574w 518w 460w
Gd 830w 750w 718w 638m 570w 518w 458w
Tb 835m 760w 725w 6405 574m 518m 465m
Dy 835m 758w 722w 6385 570rn 518m 462m
Bo 830w 755w 720w 6365 570w 518w 460w
Er 832m 758w 722w 6385 573rn 518m 465rn
Yb 828m 753w 720w 6345 570m 514m. 462m
Lu 829w 752w 718w 6345 570w 512w 450m
Y 832w 758w 724w 6385 572rn 518m 462m
-~5 = forte : m :: médio ; w = fraco ; ::;h = ombro
0'\N
_ ~'----1...,.1If ~_ .... :___...:IL.__.............__.~_. . --~---~.' •. ,-._.•., _...._- _..
As bandas correspondentes à frequência de estira
mento do grupo s-o nos compostos sofrem deslocamentos consi
deráveis (-57 cm- l ) para regiões de maior comprimento de on
da em relação ao ligante livre. Este deslocamento evidencia
a coordenação através do grupo sulfóxido (S=O).
As bandas referentes aos estiramentos vC-O-C do
grupo etérico do ligante não sofrem nenhum deslocamento,nem
aparecem desdobradas. Isto evidencia que este grupo não está
coordenado.
As atribuições do ânion (F 3CS0 3)- foram baseadas
·no trabalho de Arduini e colaboradores /5/. Os valores das
frequências evidenciaram que em todos os compostos prepara
dos, as bandas de estiramento e deformação do grupo S03 não
estão desdobradas, indicando q~e a simetria C3v do ânion e
mantida no complexo, significando que o mesmo nao se encon
tra coordenado ao íon central.
Quando comparamos estes resultados com os de con
dutância eletrolítica em nitrometano, há uma indicação de
que ocorre formação de pares iônicos.
63
ternas f~f.
Desta maneira, estes orbitais nao sofrem muitas in
64
metal-
, tI "ti,
J = (L + 8), (L + 8 - 1), ~"!" (L - 8 >.
L E 8 temos 2L+l valores para J.
L ~ 8 temos 28+1 valores para J
Os orbitais 4f dos elementos lantanídicos nao con-
Considerações Gerais
EESPECTROS ELETRÔNICOS NA REGIÃO DO VIslvEL
:.. -~l·
.=:~~~:.
pouca interação metal-ligante e as forças de ligação
4.5.1.
5s e 5p, nos orbitais 4f incompletos. Em vista disto, as li
gações nestes elementos têm forte caráter eletrostático; por
tanto, possuem pouca preferência para ligações direcionais,
tribuem significativamente nas ligações destes elementos/51/.
Isto é, em parte, devido à blindagem exercida pelos orbitais
4.5.
ligante estão estreitamente relacionadas com as eletronegati
vidades dos átomos coordenantes dos ligantes, de modo que~
to maior a eletronegatividade, maior a força de ligação /51/.
terações na complexação dos íons lantanídicos,portanto as prE
priedades espectroscópicas destes íons e seus complexos sao
devidas quase que exclusivamente às transiçdes eletrônicas in
quando
8endo introduzido o acoplamento spin-órbita nos
28+1 ( 1 d) ~ ~termos L termos Russe -8aun ers estes sao desdobrados em nJ.-
. d . J .. d ~. 28+1L d J d .veJ.s e energla orlglnan o os nlvelS J on e 'a qUlre
os valores:
.:; •.t;~·-."-
CAMPO CRISTl\J:JINO <: AOOPLAMEN'ID SPIN~FBITA <: REPULSÕES INTERELETImICAS
res tais como /100/:
~
I
J.--!r
65
.:"'1i-
temos
devidas às transições f~ f
d ~ . 2S+l - d d ~Ca a um dos nlvelS, LJ
e egenera o no lon
- se tiver um número ímpar de elétrons "f",
vre. Essa degenerescência poderá ser destruída por efeitos do
Nos espectros de absorção das terras raras as tran-
- se o íon possui número par de elétrons "f", temos
Os íons lantanídicos apresentam a seguinte ordem de
As transições nos espectros de absorção dos lantaní
Estes desdobramentos dependem da simetria pontual do
J + 1/2 subníveis •
mento (efeito Stark) desses níveis /67/.
campo cristalino, os quais são fracos, produzindo um desdobra
2J + 1 subníveis;
(que sio de dipolo elêtrico, magnético e quadripolo elétricd.
...lon:
perturbação dos níveis de energia /36/:
bidas pela regra de Laporte, elas podem ocórrer devido a fato
dicos sao bandas finas e fracas
ja, para um íon não perturbado, trans~ções de caráter de diP2
lQ elétrico (DE) são proibidas entre estados de mesma config~
ração.
siçõess~o principalmente de caráter de dipolo elétrico (DE)
e de dipolo magnético (DM). ~1esmo sendo as transições DE proi-
Estas sio normalmente proibidas pela regra de Laporte, ou se-
66
- assimetria
- interações vibrônicas.
Judd /50/ e Ofelt /78/ independentemente desenvol-
as quais são geralmente menos intensas que as de DE.
1J
IJ
1
~II
,i
ÃS = o~
e IL\JI ~ 6.
e
AS = O, lâLI ~ 6
I~JI ~2, IÂLI ~ 2
As chamadas transições hipersensitivas são úteis de
~ S = O , I/!,J I ~ 2 , I.t.L I ~ 2.
+.áS = O , .dL = O, ~ J = - 1 (O ~O) ,
I~JI = 2, 4, 6 quando J ou J' = O
As transições de quadrupolo elétrico são govern~
pelas regras de seleção:
veram trabalhos teóricos para o cálculo da força do oscilador
das transições de DE. Estas transições são regidas pelas re
gras de seleção:
As transições de caráter de dipolo magnético (DM)
têm as seguintes regras de seleção:
regras:
vido ao fato de serem influenciadas pela natureza do ligantee
pe;Lo ambiente de simetria do íon lantanídico. J$6rgensen & Judd
/48/ observaram que as transições hipersensitivas obedecem as
geralmente corresponde à transição do Stark de base fundamental,
(BO)' sendo chamado de parâmetro B ou parâmetro nefelauxétioo:
,J
II
~~I
~II1Jj
1i
jI
. ~
'1
'J
67
íon livre
detectar to
(1.1.1
(I)BOBB =
·v complexo
v aquo-ionB =
Existe ainda uma outra dificuldade, que é o fato de
dos os componentes Stark do nível fundamental para se inferir
ta. Na prática, B é geralmente calculado a partir de um com
postos de referência, como por exemplo o íon aquoso /99/:
o baricentro. Se se considerar a banda de maior energia, que
onde v complexo e v aquo-i,on sSQ as energi,as de tré\nslç8esem
-1cm
que, à temperatura ambiente nem sempre ê possível
Não podemos usar a expressão (I) porque a sep~raçao
. d ~. 28+1 d d - ~ d ~ dde energ1a os n1ve1S L J epen e nao so os parametros e
repu1sao intere1etrônica mas também do acoplamento spin-órbi-
por J~rgensen /49/ e são re1ac~onadas com a diminuição dos p~
tere1etrônica de Racah do íon complexo (B) e do
metálicos de transição "d", num ambiente químico, este efeito
râmetrosde repulsão intere1etrônica nos complexos. Nos íons
As variações nos bar~centros dos picos nos _e~pec
tros de complexos 1antanídicos, em relação ao íon aquoso, são
causadas pelo que tem sido chamado de "efeito nefe1auxético"
é relacionado com a cova1ência nas ligações meta1-1igante/62/
e é determinado pela razão entre os parâmetros de repulsão i~
68
/67, 75/, dando destaque a Nascimento /75/, cuja tese de dou
A expressa0 IV tem sido usada por alguns aütores
,1I
'4
I
,j
I'11
I~-,
~
~
~
e
se-
este
(IV)
(111)
J + 1/2
2S+1 2S+1.E LJ(n) - E LJ(l)
(comp;Lexo) I3+ I(Nd :LaF
3)
J+l/2
+Ln=l
12S+1L
G ...T
12S+1L
G J
=13
Caro e Derouet /20/ discutiram em detalhes
E - ~S+l(baricentro) - L J
S·não corresponderia ao efeito nefelauxético real mas estaria
guinte expressão:
toramento apresenta cálculos inerentes a compostos especlfi-
cos, tendo também alguns cálculos que utilizam a expressa0 IV.
no deslocamento nefelauxético. Segundo os autores /20/,13
Podemos relacionar o parâmetro 13 a um outro fator
denominado de covalência (bl/2} /20, 45, 82/ através da
onde a posição do baricentro do nível é dada pela expressa0:
calculado pela expressa0:
sendo computado o efeito do campo cristalino.
problema na determinaçao experimental de 13, em compostos de
Nd 3+. A utilizaçao do composto Nd 3+:LaF3
é devida ao fato do
mesmo possuir uma estrutura bem conhecida; bandas de absor-
çao muito finas que permitem medidas precisas, além de peque
69
oscilador está relacionada diretamente com a área sob a cur-
Segundo o autor, complexos de Nd 3+ com o até 1,5
Uma outra medida de caráter covalente da ligação
é o parâmetro de covalência de Sinha (o) que é calculado de
I:
';...-
. ';;'.:.
E: i (V) dv (VII)
(VI)x 10013"
1 -13
= efeito nefelauxético médio.
lS =
B
bl / 2 = I~ (1- S)ll/2 (V)
f\)2
-9 9nP = 4,31 x 10 (n2 + 2) 2 vI
(,1':-1
btww,~".f.-=
onde T1 = índice de refração do meio;
V = frequência em cm-1;
E: = absortividade molar e
p = força do oscilador (cm-2 -1mal L)
As intensidades das bandas hipersensitivas dos e~
pectros dos compostos em solução podem ser determinadas por
meio da força do oscilador (p). Experimentalmente, a forçado
va de absorção, segundo a expressa0 VII:
onde
acordo com a expressão /98/:
sao fracamente covalentes.
espectro obtido em sOlução. Então, podemos supor que o am- fi
•
iI
'!
70
do
transiçoes
A
h.c.Ei (v) d v =J
v 2
vI
A Figura 9 contém os espectros do composto de
Composto de Neodímio
Esp~ct~o~_de AE~orção na Região do Visível
Na Tabela 13 estão relacionadas as
c = concentração molar da amostra (moI/L).
B = caminho ótico (cm)
sendo:
neodímio, Nd(FS)3.7,5TSO, no estado sólido (nas temperaturas
ambiente e do nitrogênio líquido, 77 K). Na Tabela 13 estão
Como era esperado, o íon Nd(III) nao está en-
4.5.2.
onde: A = área total da banda
dissolvido em nitrometano.
Os espectros das bandas hipersensitivas no esta
do sólido à temperatura ambiente e a 77K são diferentes do
biente envolve o íon neodímio altera-se quando o composto é
os valores numéricos correspondentes.
volvido em simetrias cúbicas, por apresentar um numero
bandas superior ao previsto para estas.
Nos espectros a ~atura ambiente e 77 K, observa
mos uma banda em 23267 em-I que se intensificou com o abaixarnentoda
temperatura, o que nos leva a atribuí-la à transiçao do nivel Stark 2p1/2.
eletr, nicas nos espectros de Nd (FS) 3. 7, 5TSO à temperatura am
biente e a baixa temperatura, para as transições 419/2
- 2Pl/2.
Figura 9 .,.. Espectro de apsorçao do composto de neodímio:
,..,.".\,- .,~'.4~ .
..~..f.
a) temperatura ambiente b) 77 K •
605 nm600
" '-
595
i\I \
11\\,/-............a ~ '--
428~30 432 434 'nm
b
"'-~
"-~~
590585580575570
1\
I \ v /'\ \
I \..J \1/
I"'" .//
//
//
íI
í\ // '-./
IJ
//
-/"
565
o ---
b
5601,,\
'. .._<-iIt·· .---JI-'
Tabela 13- Algumas energias observadas para o complexo
de neodimio à temperatura ambiente e do
nitrogênio liquido, na região do visivel
TEMPERATURA AMBIENI'E TEMPERATURA N2 L!QurOO
- -1 - -1À,nm v,cm À , nm v, cm
429,8 23267 429,9 23261
431,5 23175 431,5 23175
432,7 23111 432,8 23105
433,1 23089 433,4 23073
433,6 23063 434,5 23015
572,5 17467 572,3 17473
575,7 17370 575,5 17376
577,6 17313 578,4 17289
578,4 17289 580,2 17235
580,2 17235 583,5 17138
583,6 17135 586,1 17062
585,9 17068 588,8 16984..
588,4 16955 591,5 16906
592,0 16892
iL'"
.. ' "~!lI~,'i. , ..."." ,I ••
"~';' .;:
72
JI
.~
..
73
Usando a fórmula 111, ternos:
de ser calculado pela média das duas transições:
"
~
= 0,991
4 . 4 21 9/ 2--' GS/ 2 ' G7/ 2 ,po-
= 0,988
23267
23468
17117
17329B =
B 2-41 - Pl/29/2
As tentativas de atribuição de frequências às trag
4 4 2 -.1 9/ 2--' GS/ 2 ' G7/ 2 nao t1veram sucesso porque estes
estão misturados. Foi, então, calculado o valor médio
o valor médio do coeficiente nefelauxético (S) en-
~~~ "
-.''' ...
A energia desse nível, no padrão, tem o valor de
-123468 cm , enquanto que a encontrada no composto em estudo
-1é de 23267 cm •
sição do nivel Stark de base e comparando-a com a correspon
3+dente do Nd :LaF3 .
niveis
o cálculo do coeficiente nefelauxético (8), para a
transição 419/2~2Pl/2,fOi feito de acordo com a orientação
de Caro /20. Atribuindo-se à banda de maior energia a tran-
sições
do baricentro de 419/2~4GS/2' 2G7 / 2 , aplicando a regra de
Simpson,tendo-se obtido 17117 cm- l • Se compararmos este va-
. - 3+ -1lor com o destas mesmas trans1çoes em Nd :LaF3 (17329 cm ),
o valor do coeficiente nefelauxético será:
. - 4 2tre as trans1çoes 19/2~ Pl / 2 e
74
(3 = 0,991 + 0,988
2= 0,989
guintes valores para as variáveis:
No geral, o baricentro do nível corresponde ao máxi
ráter covalente da ligação metal-ligante, cujos valores sao,
do
ser
transi
0,992 (em solução)
4 2G5/ 2 , G7/ 2 pode
-1cm pela energia
=
1,11.
17164
17300=
e
no espectro em solução de nitrometa-
/20/. A absorção máxima das
está situada em 582,6 nm (17164 cm-1 ).
solução
2G7/ 2
0,074
n = 1,3804
-1c = 0,007 moles.L
b = 2,00 cm
A = 62,928
B 24G --. G
7/ 25/2
O valor de (3 para os níveis
mo de intensidade da banda de absorção quando o estudo do es-
A força do oscilador (P) foi calculada a partir do
e~pect~o da F~9ura 10, pelaf6rmula"VII, e considerando os se-
no
íon-aquo /45/.
calculado dividindo-se o valor de 17164
pectro é feito em
4 4çoes 19/ 2--' G5/ 2 ,
(Figura 10)
Através do valor médio de S foi possível determinar
- - . (bl/2 -o parametro de covalencla ), dado pela expressa0 V e o pa
râmetro de Sinha (o) da expressa0 VI. Os mesmos refletem o ca
re5]::eCtivamentê:
Figura 10 - Espectro de absorção do composto de neodímio em solução de nitrometa
560 565 570 575 580 585 590 595 600 605 nrt .
~
U1
._-_.__• < ~ •• _--" __ ~.o.....:~.:_~L._.~__ ~._ ~ ~. •
n".\".
: .,',: "0"\'
'. ····i~ ;r.,:
9L
no
nível (J = O) não sofrer desdobramento pelo campo cristalino
em componente Stark, e,em vista disto, as transições 5DO -.JFJ
são geralmente bem definidas e de melhores resoluções. Por-
- . ..,. .. 3+ -tanto, as transiçoes esperadas na fluorescencla do lon Eu sao:
' ....~~ a
Dentre os íons lantanídicos, o melhor estudado é
"II'
.~
77
-1cm
Dentre
são simples quando es
5DO ' devido a este
J = O, 1, 2, 3, 4) que são genericamente repre-
5 7DO --. FJ' Os espectros
ESPECTRO DE FLUORESC~NCIA
Introdução
4.6.
4.6.1.
O fenômeno de fluorescência'é apresentado por vá-
o '*' tO' t' - . t - P 3+ Nd 3+ 3+ rn..3+rlOS lons rlposl lVOS apos eXCl açao: r, , Eu , ~u ,
3+ 3+ 3+ 3+ . o .-Dy , Ho , Er e Tm . Em vlsta dlStO, foram propostos va-
pode ser emitida de maneira fluorescente ou dissipada de ou-
tros modos. Este mecanismo é bem discutido por Sinha /100/.
mecanismo, a energia inicial é absorvida pelo ligante e em
eles, o de Whan e Crosby /126/ tem sido aceito. Através deste
seguida é transferida para o íon lantanídico coordenado donde
rios mecanismos a fim de tentar explicar este fato.
pectros são formados de raias estreitas, bem definidas, carac
terísticas, entre 22000 - 14000 cm-1, sendo que as linhas rrais
intensas estão situadas, geralmente" em torno de 16000
o Eu3+, devido a seus espectros serem relativamente simples,
tudadas as transições a partir do nível
quando comparado aos dos outros íons, por apresentar um pequ~
no número de linhas devido aos baixos valores de J. Seus es-
Estas linhas são correspondentes às transições entre os ní
veis excitados 5DO ' 5Dl , 5D2 , etc, e o multiplete fundamen
7tal FJ
(com
sentados por
O
1
(;
[
5V
tI:j:Jcoli~1-'-Pl
-'o 01SI
......~
......o
Iw
51
O
1
ELL
.:-,
>-' >-' >-' >-' >-'
11 11 11 11 11
O'l O'l O'l U1 U1(Xl U1 I-' ~ (Xl
-J o o o oI I ,
-J :J O'l U1 ::so S N ~ So o O'l
§ ::s §S
do composto de európio à temperatura ambiente e do nitrogâUo
em estudo encontram-se na Tabela 14, conforme analogia com
78
de FórmulaEspectros de Emissão do Compostos'
EU(FS)3· 7 ,STSO
Na Figura 11 estão os espectros de fluorescência
Tabela 14
As bandas das transições observadas no composto
TRANSIÇÕES REGIÃO PREVISTA BANDAS OBSERVADAS ca.1:
/21/ INTENSID~nE RELATIVA
SD --.7F -17200 cm-1 ausenteO O
SD ---... 7F
-1
-16900 -16800 em-I-16860,cm - forte
O 1 -16920 em-I - ombro
-1-16050 em - fraca
5 7 -16400 -16100 em-I -16200 em-I - médiaDO-" F 2
-16300 em-I - média
'IkJ".i;;''11I. .,',
líquido, 77 K.
4.6.2.
as atribuições feitas por Forsberg /36/.
Figura 11 - Espectro de emissão do composto de európio:
~.
--. 14000 1S000
a) temperatura ambientei
b
b) 77 K.
o
- ......-...-..-....--~------------ - ._-~~1iI171·.;lIi11••·..:• __..III".II, • lIiié ' _-- _ __.__.-. -.--:::...-_-
-..J\O
80
Através da relação das intensidades das bandas cor
d - . - 5 7 5 7respon entes as translçoes DO~ FI e DO~F2' notamos
que a primeira tem maior intensidade do que a segunda. Isto
significa que o composto em estudo deve possuir centro de
inversão /97/.
Em compostos que têm centro de inversão, s6 astràn
sições de caráter de dipolo magnético são permitidas.
As transições 5DO~7F3 sao de pouca intensidade ,
segundo a previsão feita pOr Forsberg_/36J e tqmbêm conf~r~a
da no trabalho de 5erra/97J.
o aparecimento ele dois co~ponentes da trans.j.ção
5DO~7Fl nos levou a interpretar que o grupo pontual a que
o composto pertence deve ser tetragonal ou hexagonal /ll/,poE
que só estes sistemas permitem tal desdobramento. Este fato
está em concordância com os resultados obtidos nos espectros ,
na região do visivel, o qual também exclui a possibilidade de
simetria cúbica.
A Tabela 15 mostra os grupos pontuais pertencen-
tes aos sitemas tetragonal e hexagonal.
TETRAGONAL HEXAGONAL
D4h ' D4 ' C4v D6h I D6, C6v I C6
C4h ' C4 ' D2d ' 8 4 C6h ' C3 I D3h ' C3hv
D3d I D3 , 56 , C3
·~".;.c~
Tabela 15
:!S.•. \..'
81
Dentre os grupos dos sistemas citados anteriormen-
te, os que apresentam centro de inversão sao:
8 6 , C4h' C6h , D4h' D6h , D3d "
Os grupos D6h , C6h e 86
foram rejeitados por se
rem incompatíveis com o espeotro ou por crermos que um imped~
mento estérico, entre os ligantes muito grandes, estaria pre-
gantes atua como ponte entre dois íons lantanÍdicos. Como a
sente nas geometrias dospoliedros destes grupos pontuais.
do-se em conta a estequiometria do composto e, ainda, com ba
pon-
. es-
De acordo com as considerações anteriores, e levag
posto de eur&pio e,sendo todos os compostos isomorfos entre
5 7 ~ -Como a banda DO~ F O esta ausente, entao o
pectro é compqtível com o grupo pontual D3d "
estequiometria dos compostos do La ao Lu são igua~s à do com-
tual mais provável para o composto seja o D3d " Sugerimos como·
geometria do composto um octaedro biencapuzado onde um dosl.t
si, n6s podemos estender estas consideraçaes a todos eles t
O grupo pontual D4h é eliminado, porque este apre-
- 5 7senta somente uma transiçao para DO--' F 2 "
se nas tabelas de Forsberg /36/, sugerimos que o grupo
~.''''-'~'~.:.
. ..
....~::>. •
RESUMO
82
o. ~
V1Sltroscopia de absorção nas regi8es do infravermelho e do
A estrutura dos compostos foi investigada por espec
A estequiometria dos compostos formados foi investi
Através do espectro de infravermelho verificamos que
trifluorometanossulfonato) com o óxido de tioxano (TSO).
vel e de emissão no visível.
Neste trabalho são descritas a preparaçao e caracte
rização dos compostos de adição, resultantes das reações de
gada através de análise elementar para os diferentes íons,car
bono e hidrogênio. Os resultados obtidos determinaram a presen
diferentes sais hidratados do tipo Ln(FS)3 (onde Ln = La, Ce,
Pr, Nd, Sm, Eu, Gd, Tb, Dy, Ho, Er; Tm, Yb, Lu e Y; e FS =
quências de estiramento VS03, bem como pequenos deslocamentos
para maiores frequências dos estiramentos C-O-C .
o ligante está coordenado ao metal central através do grupo sul
fóxido. Outras informações relevantes são concernentes ao ânion;
em todos os espectros é verificado um desdobramento nas :"fre-
ça de 7,5 moles do ligante para um moI do sal de partida. Por
tanto, a fórmula geral para todos produtos é Ln(FS)3.7,5TSO.
83
lo
.r'~'
•
J
5DO---.7F2 . Com base nas tabelasde5D ---+'F o eO Ipectro foram
tiram calcular a força do oscilador.
tidas.
o espectro de absorção na região do visível foi ob
fa, como foi indicado pelos digramas de raios-X (método do pó).
tica principal desses espectros é a presença das transições h!
persensitivas. Nossa análise resulta na atribuição de uma sime
tria não cúbica para o composto. Além disso, esses espectros per- -mitem o cálculo de outros parâmetros relevantes, tais como S,
Ô e b l / 2 • Num experimento paralelo, o espectro de Nd(FS)3.7,5TSO
foi obtido em solução de nitrometano. Os resultados nos permi-
Forsberg e na estequiometria do composto, sugerimos que o gru-
tido apenas para o composto Nd(FS)3.7,5TSO no estado sólido e
nas temperaturas ambiente e do nitrogênio líquido. A caracterís
raturas ambiente e do nitrogênio líquido do composto no esta
do sólido. As transições mais relevantes e presentes nesse es-
O espectro de emissão foi obtido exclusivamente p~
ra o derivado de európio. O espectro foi registrado nas tempe-
Além disso, outras propriedades, tais como pontos
de fusao e condutância eletro11tica foram medidas e são discu-
po pontual mais provável é D3d • ~ possível também racionalizar
os resultados como indicativos de uma geometria do composto c~
mo um octaedro biencapuzado. Estas considerações foram e$tend!
das para todos os compostos, uma vez que toda a série é ~$omor
~aaL::
84
ABSTRACT
This work describes the preparation and charac-
terization of addition compounds prepared by reacting hydrated
salts of Ln(FS}3 (Ln = La, Ce, Pr, Nd, Sm, Eu, Gd, Tb, Dy,Ho,
Er, Tm, Yb, Lu and Yi and FS = trifluoromethanesulfonate}with
thioxane oxide (TSO).
Metal, in carbon and hydrogen analysis on the ad-
ducts obtained revealed that the molecular formula for the alI
series is Ln(FS)3.7,STSO.
The structure of these compounds were investigated
by emission and absorption spectroscopy in the infrared and
the visible regions.
The infrared spectra show that the TSO ligand is
bonded to the central ion through the sulphoxide group. Other
relevant informations on the spectra are concerned to the
anion. It was verified a splitting in alI the VS0 3 stretdhing
frequencies and a small higher frequency shift of the VC-Q-C
stretching .
•""--;"".~ (. ,'/' . . '..~
/1111.,~
that the compound exhibits a non-cubic symmetry. Furthermore,
morphous, as revealed by the powder X-ray diagrams, we Can at-
pound. Considering that alI the compounds synthesized are iso-
..j
measured
The main feature contained in this spectrum is the hypersens~
tive transitions. It is possible to conclude from the spec~
The visible spectrum of Nd(FS)3.7.5TSO was reoorded
in the solid state at room anã at liquid nitrogen tenperaarres.
85
Other relevant properties of the Ln (FS)3. 7. 5TSOcom-
pounàs such as melt1ng points and conductance were
the spectrum supplies the data for the calculation of the S,
Ô and bl/2 parameters. In a second experiment, the Nd(FS)3. 7.5TSO
spectrum was recorded in nitromethane solutioni from this, we
tribute this same geometry to the alI series of adducts ..
have calculated the P oscillator strenght.
ing the suggetion that the compound point group is D3d . Futher
more, we suggest a bicapped octahedral geometry for this com~
and they are discussed.
The emission spectrum of the Eu (FS) 3' 7. 5TSO compound
was recorded in the solid state at room and at liquid nitrogen
temperatures. The relevant transitions observed were 5DO~7FI
and 5DO~7F2. With basis on the Forsberg tables and the com
pound stoichiometry, it 1s possible to obtain the data suppor!
86
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