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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE O Papel do Supervisor mediante o Processo da Avaliação Escolar Por: Fernanda Pereira de Abreu Orientador Professora: Mônica Melo Rio de Janeiro 2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

O Papel do Supervisor mediante o Processo da

Avaliação Escolar

Por: Fernanda Pereira de Abreu

Orientador

Professora: Mônica Melo

Rio de Janeiro

2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

O Papel do Supervisor mediante o Processo da

Avaliação Escolar

Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do

Mestre – Universidade Candido Mendes como

requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Administração e Supervisão Escolar

Por: Fernanda Pereira de Abreu

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AGRADECIMENTOS

A Deus, e a minha família.

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DEDICATÓRIA

dedica-se ao pai, por cada incentivo e

cada palavra de força.

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RESUMO

O presente trabalho, inicia- se caracterizando o processo de avaliação escolar

no Brasil e no estado do Rio de Janeiro que se integra com a profissão do

supervisor escolar e o seu papel mediante avaliação escolar na educação

básica. Tendo como base esta caracterização parte-se para investigação de

possíveis especificações da atuação profissional do supervisor escolar no nível

de ensino fundamental e que princípios norteiam esta atuação colaborando ou

não para elaboração do processo de avaliação educacional.

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METODOLOGIA

O presente estudo foi realizado por revisão do material bibliográfico sobre as

áreas de avaliação e supervisão escolar com ênfase na atuação e atribuições

do supervisor escolar através de artigos, livros e leis. A forma como educação

é gerida no Brasil promove grande impulsos a realização de trabalhos como

este que buscam através da pesquisa novas idéias, meios e procedimentos

que possam tentar pelo menos alguma mudança.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÂO 08

CAPÍTULO I -A História da Avaliação. 11

CAPÍTULO II - O Supervisor Escolar: Atribuições e Deveres. 21

CAPÍTULO III – O Supervisor e a Avaliação escolar. 27

CONCLUSÃO 30

BIBLIOGRAFIA 31

ÍNDICE 32

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INTRODUÇÃO

A educação tem sido defasada ao longo dos anos, deixando a desejar em

todos seus conceitos e conteúdos impossibilitando que milhares de crianças,

jovens e até adultos possam obter a parti dela uma consciência critica, sobre

os mais diversos e variados assuntos relacionados muitas das vezes com o

meio em que vivem a não observância dos fatos ao seu redor, enfim a falta da

educação os torna seres sem atitudes para dialogar, discutir, questionar e

interagir com o meio em que vivemos.

No que se refere à LDB a educação constitui vários processos onde o

individuo se desenvolve para contribuir com o meio social, humano e afetivo, a

fim de adquirir conhecimentos que possibilite sua capacidade para o trabalho e

influenciar diversas culturas da sociedade.

O acesso de toda a educação tem respaldo lega desde a declaração

Universal dos direitos humanos (1948) a qual no artigo 26º proclama, no item I

que todo individuo tem direito a educação e o ensino elementar é obrigatório,

entretanto no Brasil os dados estatísticos revelam os índices de

aproveitamento escolar apontam que a conquista desse direito, na pratica,

ainda está aquém da realidade almejada pela sociedade brasileira já que os

governos e escolas deveriam priorizar os conhecimentos os ignoram por

completo.

As escolas que são o todo para um determinado fim muitas das vezes

deixam a desejar mesmo sendo uma instituição com identidade e organização

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própria ainda estão sujeitas a influências, valores e ideologia de uma

sociedade que não se desenvolve para um novo olhar para educação.

A educação é determinada através de vários meios um deles é a

avaliação na qual consiste em avaliar a forma como os indivíduos adquirem e

absorvem os conteúdos, proporção dos instrumentos utilizados tais como:

prova pesquisa, exercícios e trabalhos em grupo que se retrata como perfil de

avaliação na maioria das escolas.

Porém, deve-se ressaltar que a construção do individuo se deve a fatores

pré-determinados como individualidade, a fatores externos como relação com

o meio em que se desenvolve. Portanto a avaliação deve ser capaz de

identificar conhecimentos adquiridos ou não, a capacidade para desenvolver

os conteúdos de forma critica com novas idéias e praticas e construir sua auto-

avaliação para o desenvolvimento e crescimento de suas habilidades.

Muitos estudos que envolvem a avaliação escolar têm contribuído para

busca de novos métodos e praticas, mais a realidade do hoje é ainda avaliação

pontual e arbitraria que indica o certo e o errado que exclui os que não saem

bem nos exames tem sido a forma mais utilizada para avaliação do estado de

conhecimento dos indivíduos e a regulação do seu crescimento e

desenvolvimento.

Apesar de todo o conhecimento adquirido com o passar do tempo à

avaliação escolar continua sendo um ponto negativo nas instituições que não

observam o individuo de forma holística, mais apenas pontuando um

conhecimento especifico.

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A busca de uma educação mais inclusiva implica que a escola se

organize de forma a oferecer possibilidades objetivas de aprendizagem a todos

os alunos, a diferenciação de ensino se faz necessário para possibilitar

situações fecundas de aprendizagem respondendo as necessidades

educativas dos indivíduos em seus diferentes níveis de desenvolvimento.

Com isso se determina o vinculo professor-aluno nesse processo de

desenvolvimento do conhecimento, mais há um agente da educação que o

supervisor escolar que trabalha dia – dia diretamente com os educadores

influenciando nas práticas, incentivando novos pareceres enfim a mediação do

trabalho do supervisor não consiste em apenas avaliar o processo de ensino

dos professores mais uma atuação constante de discussões e negociações de

idéias, promoção da reflexão e da aprendizagem, organização do pensamento

e ação junto com os professores.

O supervisor deve estar sempre pronto para contribuir para escola,

professores, alunos e a comunidade em que ele está inserido,

pesquisando,doando-se aprendendo com os outros, possuir um senso critico

para construção do seu próprio conhecimento a fim de se tornar um excelente

articulador, questionador para não só buscar novos conhecimentos como a

capacidade de interagir com outros ao seu redor, incentivar novas idéias e

estratégias para o percurso da vida institucional de cada um.

Como a avaliação para muitos é medir conhecimentos de forma a excluir

aqueles que não obtenham desempenho desejado e já esperado muitas das

vezes provocado pelo próprio professor cada vez se faz necessário incentivar

seus educadores para a busca de novas posturas e técnicas para provocar

mudanças nas ações da aprendizagem.

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CAPÍTULO I

História da Avaliação Escolar

Avaliação se faz presente em todos os ambientes de nossas

vidas. O “julgar”, o “comparar”, isto é o “avaliar” faz parte do nosso cotidiano,

seja através das reflexões informais que orientam as freqüentes opções do dia-

dia ou, formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que define a

tomada de decisões (Dalben, 2005, p.66).

É uma ação que permite determinar, apontar, valores a um

determinado conceito ou conhecimento, avaliar está relacionado com o sentido

de indicar, verificar, analisar e julgar o merecimento de alguma coisa ou para

alguma coisa.

Diante de diversos conceitos a avaliação escolar se entende em medir,

comparar, analisar e muitas das vezes julgar comportamentos e principalmente

o desempenho da aprendizagem, contudo deve-se ter clareza e disciplina

neste ato pedagógico já que por diversas vezes, exaure, desgasta e exclui os

indivíduos impossibilitando-os da vivência e construção do saber.

No entanto avaliação ocorre em todos os níveis de ensino está inserida

num projeto pedagógico que especifica suas concepções e conceitos

fundamentando a proposta de ensino, como afirma Caldeira (2000).

Avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesma; está delimitada por uma determinada teoria e por uma determinada prática modelo teórico de sociedade, de homem, de educação e, conseqüentemente, de ensino e de aprendizagem, expresso na teoria e na prática pedagógica. (Caldeira,2000,p. 122)

1.1 - Origens da Avaliação

Na história antiga encontram-se diferentes formas de avaliação,

algumas tribos primitivas já faziam,vivenciavam e permitiam provas que

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questionava o conhecimento dos costumes, muitos jovens só eram

considerados adultos de aprovados no teste. No livro Juízes 12:5, 7 já têm os

primeiros exames orais realizados.

Na Grécia e Esparta, os jovens eram submetidos a duras provas, através

de jogos e competições atléticas onde deviam provar resistência e inteligência.

Já Sócrates realizara grande exaustivos questionários orais a seus alunos, que

até hoje é utilizado por muitos professores durante as atividades da classe.

Já na idade média se caracteriza pela influência da espiritualidade, a

busca pelo conhecimento onde, predominou o método de decorar onde a

autoridade dos mestres era inquestionável já que eram eles especialistas nos

assuntos em questão, com a repetição do que se ouvia e escrevia era prova do

conhecimento. O renascimento se manifestou através do humanismo

que possuía duas vertentes uma orientava e trouxe valiosas contribuições para

avaliação através da orientação psicologia que atendia a s diferenças

individuais dos alunos afim de que os mesmos pudessem construir sua vida de

acordo com suas necessidades e interesses já na outra se caracteriza pelo

individualismo,supervalorização a si próprio sem se prender a valores. Neste

contexto a renascença assumi o interesse do conhecimento não pelo dialogo

incessante e progressivo mais sim pela busca do novo, descobrindo segredos

e as causas do mesmo e com isso fundou a ciência moderna.

Nos tempos modernos houve um grande interesse, pelos livros e

estudos das línguas, mais foi com a invenção da imprensa que contribuiu para

o desenvolvimento das formas intelectuais com isso ocorreu à multiplicação

dos livros e o acesso a elês, fundaram-se escolas e a criação de bibliotecas, a

pedagogia desta época nos mostra a dedução sobre a maneira de como os

professores avaliam o desempenho dos alunos. Nos séculos XVIII, XIX e XX

apresenta a necessidade de construir um sistema educativo novo e a

educação passa ao domínio exclusivo do estado. Como os indivíduos estão

leigos sobre a prática em que estão inseridos tendo forte influências das idéias

materialista e naturalismo, no final do século XX há um forte confronto contra

o ensino vigente, nos séculos XIX e XX, ocorreu a influências das pedagogias

que se caracterizavam pelo individualismo, socialismo e ainda hoje

encontramos estas teorias educacionais. Hoje a teoria consiste em buscar uma

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nova maneira de pensar e construir a educação de solucionar os problemas

educacionais. Avaliação educacional, no atual contexto brasileiro, afeta

diferentes segmentos da comunidade educacional em diversos níveis

administrativos, pois não se limita apenas à verificação do rendimento escolar,

no âmbito institucional da escola, as concentra-se em um nível maior segundo

uma perspectiva integrada a programas de qualidade. Desde 1990, o Governo

Federal vem desenvolvendo uma política de avaliação envolvendo a Educação

Básica e Superior não apenas no âmbito da União, mas também na esfera dos

Estados que, mesmo dentro de suas limitações, procuram avaliar seu sistema

de ensino, abrangendo muitas vezes a totalidade do seu alunado.

1.2-PROCESSO HISTÓRICO AVALIATIVO NACIONAL

A historia da avaliação se mistura com a nossa própria colonização. A

avaliação como sinônimo de provas e exames é uma herança que data de

1599, trazida ao Brasil pelos jesuítas. No Brasil colonial as principais escolas

foram jesuíticas onde,... Sua tarefa educativa era basicamente aculturar e

converter “ ignorantes” e “ingênuos”, como os nativos, e criar uma atmosfera

civilizada e religiosa para os degredados e aventureiros que para cá viessem.

(história da educação, Prado, Maria Elisabeth Xavier,1994 p.41). Entre 1554 e

1570 foram fundados cinco escolas de instrução elementar (Porto Seguro,

Ilhéus, Espírito Santo, São Vicente, São Paulo) e três colégios (Rio de Janeiro,

Pernambuco e Bahia).

O ensino elementar que tinha a duração de seis anos ensinava Retórica,

Humanidades, Gramática Portuguesa, Latim e Grego. Nas classes posteriores,

a duração era de três anos e as disciplinas ministradas eram a Matemática,

Física, Filosofia (lógica, moral, metafísica), Gramática, Latim e Grego.

Depois de 1759, com a expulsão dos jesuítas, outras ordens religiosas

dedicaram-se à instrução, como a dos carmelitas, beneditinos e franciscanos.

Em 1792 o marquês de Pombal implantou o ensino público oficial através de

uma,solução paliativa, através das chamadas Aulas-Régias. Eram aulas

avulsas, sustentadas por um novo imposto colonial, o “subsidio literário”,

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paradoxalmente criado treze anos após o decreto que as instituíra. (idem,

ibidemp52).

No início do século XIX, com a presença da corte no Brasil, foram criados

cursos de nível superior: a Academia Real da Marinha (1808), Academia Real

Militar (1810), Academia Médico-cirúrgica da Bahia (1808) e Academia Médico-

cirúrgica do Rio de Janeiro (1809). Em seguida surgiram cursos de nível

técnico em Economia, Botânica, Geologia e Mineralogia e, em 1834, o Ato

Adicional atribuiu às províncias a criação e manutenção do ensino primário. Na

segunda metade do século apareceram colégios particulares, na maioria

católico.

Obedecendo a ordem cronológica de introduções de novos cursos e ou

estabelecimentos de ensino e de reformas educacionais ou curriculares, pode-

se apresentar o seguinte quadro da educação do Brasil. Em 1879, a reforma

de Leôncio de Carvalho instituiu a liberdade de ensino, possibilitando o

surgimento de colégios protestantes e positivistas. Em 1891, Benjamim

Constant, baseado nos ensinamentos de Augusto Comte. Elaborou uma

reforma de ensino de nítida orientação positivista, defensora de uma ditadura

republicana dos cientistas e de uma educação como prática das tensões

sociais. Entre 1920 e 1930 ocorreram várias reformas estaduais com novas

propostas pedagógicas (Fernando de Azevedo no Rio de Janeiro, Anísio

Teixeira na Bahia e Francisco Campos em Minas Gerais). Em 1922, o

Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de Fernando de Azevedo e outros

26 educadores, condenaram o elitismo na educação brasileira, preconizando

uma escola pública gratuita, leiga e obrigatória. Buscando um ensino para a

classe menos favorecida, no seu artigo 129 da constituição do Brasil,

decretada em 1937 ampara “a infância e à juventude, a que faltarem os

recursos necessários à educação em instituições particulares é dever da

Nação, dos Estados e dos Municípios assegurar, pela fundação de instituição

pública de ensino em todos os seus graus, a possibilidade de receber uma

educação adequada às suas faculdades, aptidões e tendências vocacionais.

Em 1930, Francisco de Campos criou o estatuto das Universidades e

organizou o ensino secundário. Foi então fundada, em 1934, a Universidade

de São Paulo e, 1937, a então Universidade Nacional do Rio de Janeiro, atual

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Universidade Federal do Rio de Janeiro. Durante o Estado Novo foram

promulgadas as leis orgânicas do ensino, dividindo o curso secundário em

ginasial e colegial (clássico ou científico), criando o ensino profissional

ministrado através das empresas e industrias tais como o Serviço Nacional da

Indústria (Senai) e o Serviço Nacional do Comércio( Senac). No ano de 1959,

defensores da escola pública lançaram o Manifesto dos Educadores, assinado

por 185 educadores e intelectuais, entre eles, Anísio Teixeira, Lourenço Filho,

Fernando de Azevedo, Florestan Fernandes e Fernando Henrique Cardoso.

Em 1960 surgiram as primeiras iniciativas de educação popular, voltada,

também, para o atendimento à população adulta como o Movimento de

Educação Popular liderado por Paulo Freire, cuja proposta foi adotada por

inúmeros países da América Latina e da África e, o Movimento de Educação

de Base, iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

No período entre 1970 e 1985, durante os governos militares, foi

desenvolvido o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), cuja proposta

era o atendimento em âmbito nacional da população analfabeta, através de

programas de alfabetização e de educação continuada para adultos e

adolescentes.

A aprovação da primeira lei de Diretrizes e Bases, em 1961, garantiu o

direito à educação em todos os níveis, criou o Conselho Federal de Educação

(1962), fixou os currículos mínimos e garantiu a autonomia às universidades.

Hoje a educação sistemática do Brasil está dividida em vários níveis:

Inicialmente o ensino - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de

até três anos de idade; pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de

idade.

Posteriormente, a criança ingressa no ensino fundamental obrigatório, com

duração de nove anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos seis anos

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de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, pelo ensino superior

ou de terceiro grau e, finalmente, poderá ter acesso a um quarto nível de

ensino que diz respeito á pós-graduação. Para melhor atendimento à

população estudantil mais carente o Ministério da Educação e Cultura (MEC)

desenvolve a partir de 1995 programas voltados especificamente para essa

área, onde são observados maiores índices de repetência. Em alguns estados

há projetos educacionais envolvendo os pais, através do programa bolsas-

escola, voltado para as famílias com renda per capita inferior a R$ 50,00.

Outras iniciativas encontram- se em desenvolvimento como o Projeto TV -

Escola que adota avanços tecnológicos como mais um recurso didático ou

sejam as adoções da televisão, vídeo, fitas e a introdução da informática. O

acompanhamento dos cursos é efetuado pelo Sistema Nacional de Avaliação

do Ensino Básico para verificar o aproveitamento dos alunos dos primeiro e

segundo graus e pelo Sistema Nacional de Avaliação de cursos para o terceiro

grau. O analfabetismo, centro de preocupações constantes, vem apresentando

quedas constantes: 20,1% em 1991 para 14,5%em 1997, entre a população

com 15 anos ou mais. No entanto entre a população rural esse índice continua

alto: 31,2%. O governo federal no intuito de diminuir esse índice lança... O

Programa Comunidade solidária. A meta é reduzir o analfabetismo nas cidades

mais pobres dos pais situadas em estados como Piauí, Amazonas, e Paraíba.

Até o segundo semestre de 1999. (Almanaque Abril Especial 2000, p.95). Os

principais estudos comparativos sobre os resultados da aprendizagem se

tornaram possíveis graças à Associação Internacional para a Avaliação

Educativa. Entre 1960 e 1995 foram realizados 14 estudos internacionais

concentrados nos níveis de alfabetização, nas matemáticas e nas ciências.

Todos são caracterizados pelo uso de instrumentos idênticos de avaliação

para registrar a aprendizagem obtida nestas áreas específicas. Posteriormente

são aplicados a grupos da mesma idade ou do mesmo nível escolar nos

países estudados.

1.3-LEIS E DIRETRIZES DE BASES E A AVALIAÇÃO.

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De acordo com Lei de Diretrizes e Bases que foi projetada, em 1988, e

aprovada em 1997, nesta lei a o processo avaliativo é contemplado no Art. 24

inciso V, que diz a verificação do rendimento escolar observará os seguintes

critérios:

a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevaleça

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do

período sobre os eventuais provas finais.

b) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) Possibilidade de avanços nos cursos e nas séries mediante verificação do

aprendizado;

d) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito.

e) Obrigatoriedade de estudo de recuperação, de preferência paralelos ao

período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar a serem

disciplinados pelas instituições de ensino em seu regimento.O docente deve

valorizar o processo de formação mais adequadamente, não acrescentando na

prova final somente a nota daquela avaliação, embora seja regimental. Uma

reflexão importante está em alguns casos na mudança de procedimento.

Como se observa, a Lei usa a expressão “verificação do rendimento

escolar. Verificar, numa de suas acepções, quer dizer comprovar; rendimento

pode ser entendido como eficiência. Então de acordo com a lei, cabe a escola

comprovar a eficiência dos alunos nas atividades, ou seja, avaliar o êxito por

eles alcançado no processo de ensino e aprendizagem”. Mas, quando se trata

em comprovar esse êxito e como avaliar se torna complexo. Avaliar não é a

mesma coisa que medir, qualquer medida pode-se dispor de instrumentos

precisos tais como: régua balança, etc. E quanto mais preciso os instrumentos,

mais exatos a medida. Ao contrário disso não há instrumento preciso para a

avaliação.

Na avaliação escolar, não se avalia um objeto concreto observável e sim

um processo humano contínuo. Por outro lado, para tentar contornar esse

problema e evitar avaliações precipitadas, para impedir que a avaliação de um

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momento seja generalizada para todo o processo, deve-se proceder a uma

avaliação continua que capte o desenvolvimento do educando em todos os

seus aspectos.

A avaliação tem função legitimadora da ideologia das sociedades

modernas. Os bons resultados acadêmicos são vistos como indicadores das

aptidões que darão aos indivíduos as oportunidades de progredir e ter êxito.

No entanto, recentemente o interesse está concentrado em reduzir os efeitos

negativos da avaliação no sistema escolar e sua repercussão individual sobre

os estudantes.

1.4-AVALIAÇÃO GOVERNAMENTAL DE ENSINO

Uma modalidade de avaliação que nos últimos anos alcançou uma

grande difusão no Brasil, a exemplo do que já vem ocorrendo a mais tempo em

outros países, é a avaliação que tem como objetivo principal diagnosticar

problemas nos sistemas de ensino. Os exames realizados pelos alunos nesse

caso, não pretendem descobrir se cada estudante está conseguindo atingir os

objetivos propostos pelo ensino escolar, mas, inversamente, buscam verificar

se os sistemas de ensino estão dando conta do seu principal objetivo, ou seja,

de ensinar aos alunos aquilo que se considera necessário que eles aprendam.

O principal aspecto positivo desse tipo de avaliação, que é feita pelo governo

dos países, é o reconhecimento de que o Estado é responsável pela oferta de

um ensino de qualidade às crianças, jovens e adultos. Isso significa assumir

que não se pode continuar culpando os alunos pelo fracasso escolar.

Quando são bem feitas essas avaliações permitem elaborar um

diagnóstico da situação educacional do país, verificar os fatores que mais

interferem na melhoria ou na queda da qualidade do ensino e estabelecer

prioridades. Também nesse caso, porém, é fundamental estabelecer objetivos

adequados para o ensino. Pretender que todas as escolas, públicas e

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particulares, de todas as regiões do país tenham o mesmo desempenho, por

exemplo, é desconhecer que as escolas são diferentes, entre outras coisas,

porque as características dos alunos a que atendem são diversas. Sendo

assim, o estabelecimento de critérios rígidos ou mal formulados pode

prejudicar o próprio desenvolvimento do sistema educacional, tornando-o, por

exemplo, ainda mais seletivo, para atingir um nível de excelência que nem

todos os alunos podem alcançar. No Brasil, as principais formas de avaliação

empregadas atualmente pelo governo para verificar o desempenho dos

sistemas escolares são o Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Básica) e o Exame Nacional de Cursos, conhecido como Provão. "O Saeb é

aplicado de dois em dois anos para medir o desempenho dos sistemas de

ensino. Trata-se de uma avaliação em larga escala, realizada com alunos da

4.a. e 8.a. séries do Ensino Fundamental e 3.a. série do Ensino Médio.

(CASTRO,2000,p.27).

Enfim, o Provão, instituído em 1996 constitui um dos elementos que compõem

o sistema de avaliação dos cursos de graduação, que fiscaliza as instituições

superiores onde provocou uma um grande impacto que. É notado sobretudo na

busca de qualidade por parte das instituições privadas de ensino superior

atualmente estas escolas tem que cumprir as exigências da LDB...no final de

1999, como resultado da aplicação do Provão, doze escolas superiores

privadas tiveram a autorização e renovação de funcionamento

negada.(Almanaque Abril, 2000, p94).

1.5-FUNÇÃO DA AVALIAÇÃO ESCOLAR

Se o sistema escolar brasileiro funcionasse plenamente, entrariam para

escola todas as crianças em idade de fazê-lo e todas, sem exceção, passariam

normalmente de uma série para outra, até concluírem a escolaridade

obrigatória. (Nelson Piletti,1998 p.94).As estatísticas educacionais sobre

movimentação e fluxo escolar foram tratadas erradamente por muito tempo no

Brasil. Trabalhos recentes do Ribeiro e Fletcher (1987), Fletcher e Ribeiro

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(1988), Ribeiro (1991), Klein e Ribeiro (1991) e Klein (1995) apontam os erros

e apresentam duas metodologias de correção destas medidas estatísticas.

Estes autores mostram que o acesso à primeira série do primeiro grau está

praticamente universalizado, uma vez que pelo menos 95% têm acesso a esta

série. Já a conclusão do primeiro grau está longe de ser universal, pois em

1990 somente 45% estavam concluindo o primeiro grau, seja via sistema

regular seja via supletivo de ensino. Ao mesmo tempo, os trabalhos mostram

que o número de matrículas no primeiro grau era maior do que o número de

crianças de sete aos quatorze anos os autores demonstram que o grande

problema do sistema educacional brasileiro é a repetência e não a evasão.

Cerca de 50% dos alunos matriculados no sistema regular de ensino, repetem

a primeira série a cada ano enquanto somente 2% se evadem. Considerando-

se as oito séries do primeiro grau, 33% dos alunos repetem uma série a cada

ano, enquanto somente cerca de 5% saem do sistema regular de ensino sem

concluí-lo. Os alunos passam em média cerca de nove anos no primeiro grau e

os que concluem o fazem em média em onze anos. A grande maioria dos

alunos tem pelo menos uma repetência no primeiro grau, mas insiste em ficar

na escola, só saindo após vários anos por não conseguir progredir.

Os dados da "Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílios” (PNAD) do

IBGE, coletados anualmente entre setembro e novembro, indicam que em

1990, 90% das crianças de 9 e 10 anos estavam freqüentando a escola e que

72% das crianças de 14 anos estavam matriculadas, em qualquer uma das

séries do primeiro grau do ensino regular. Neste contexto torna-se

indispensável a criação e manutenção de um sistema de avaliação de

aprendizagem capaz de fornecer informações consistentes, periódicas e

comparáveis sobre o desempenho dos alunos. Devemos entender a avaliação

como termômetro da educação, o que não equivaleria dizer ou continuar com a

retórica aplicada por muitos que desde sempre estamos passando provas e

rabiscando suas respostas de vermelho. A função da avaliação dentro desse

conceito seria a de diagnosticar, reforçar e permitir crescer. Assim, o papel do

professor é o de um conselheiro, de um orientador, e não o de um juiz, júri e

executor. A abordagem da avaliação como "punição" é substituída pela

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abordagem da "melhoria contínua". O homem hoje tem de processar

informações de um modo muito diferente do de ontem. Nossos mestres

gostariam que compreendêssemos o que nos ensinam nos mínimos detalhes,

mas a sobrecarga é muito grande. A quantidade de informações é excessiva.

O segredo é, portanto, "escanearmos" o que realmente importa e a escolha

desse conteúdo e sua aplicação em benefício de um crescimento individual e

coletivo que diferencia o sábio do prepotente.

A concepção de avaliação que perpassa essa lógica é a de um processo

que deve abranger a organização escolar como um todo: as relações internas

à escola, o trabalho docente, a organização do ensino, o processo de

aprendizagem do aluno e, ainda, a relação com a sociedade.

Nessa perspectiva torna-se fundamental a constituição de um conceito de

avaliação escolar que atenda às necessidades de escolarização das camadas

populares, porque são elas que mais têm sofrido como o modelo de escola

atual se o movimento amplo da sociedade impõe um novo tipo de escola,

impõem, também, a necessidade de um novo referencial para a constituição

dos processos de avaliação. . Avaliar seria um processo de autoconhecimento

e, também, o conhecimento da realidade e da relação dos sujeitos com essa

realidade. Seria um processo de análise, julgamento, re-criação e/ou

ressignificação das instituições que fazem parte dessa realidade e das

pessoas que a mantêm. Questionam-se, assim, os processos de avaliação da

aprendizagem dos alunos que estão, usualmente, centrados num desempenho

cognitivo, sem referência a um projeto político-pedagógico de escola, e, ainda,

o sentido das avaliações escolares que se têm direcionado, especialmente,

para o ato de aprovar ou reprovar os alunos. Mais uma vez, o campo da

discussão dos valores torna-se prioritário. Se a educação é concebida como

um direito à escola e as diferenças são positivas e fundamentais para o

crescimento dos sujeitos e do grupo do qual fazem parte, não caberia à escola

o papel de classificar, excluir ou sentenciar os alunos.

CAPÍTULO II

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AS ATRIBUIÇÕES E DEVERES DO SUPERVISOR ESCOLAR.

Enquanto profissionais em educação e futuras Supervisoras

Educacionais, acreditamos que é muito importante conhecermos as nossas

atribuições dentro da escola. Sendo assim resolvemos compartilhar com os

interessados quais são elas. As atribuições do Supervisor Educacional, estão

descritas no PLC 132/2005 e na lei 132/1978, o Art. 4º São atribuições do

Supervisor Educacional:

I – coordenar o processo de construção coletiva e execução da Proposta

Pedagógica, dos Planos de Estudo e dos Regimentos Escolares;

II – investigar, diagnosticar, planejar, implementar e avaliar o currículo em

integração com outros profissionais da Educação e integrantes da

Comunidade;

III – supervisionar o cumprimento dos dias letivos e horas/aula estabelecidos

legalmente;

IV – velar o cumprimento do plano de trabalho dos docentes nos

estabelecimentos de ensino;

V – assegurar processo de avaliação da aprendizagem escolar e a

recuperação dos alunos com menor rendimento, em colaboração com todos os

segmentos da Comunidade Escolar, objetivando a definição de prioridades e a

melhoria da qualidade de ensino;

VI – promover atividades de estudo e pesquisa na área educacional,

estimulando o espírito de investigação e a criatividade dos profissionais da

educação;

VII – emitir parecer concernente à Supervisão Educacional;

VIII – acompanhar estágios no campo de Supervisão Educacional;

IX – planejar e coordenar atividades de atualização no campo educacional;

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X – propiciar condições para a formação permanente dos educadores em

serviço;

XI – promover ações que objetivem a articulação dos educadores com as

famílias e a comunidade, criando processos de integração com a escola;XII –

assessorar os sistemas educacionais e instituições públicas e privadas nos

aspectos concernentes à ação pedagógica. Já a lei 132/1978,“SINTESE DOS

DEVERES”:

• Assessorar os sujeitos hierárquicos em assuntos da área da supervisão

escolar;

•Participar do planejamento global da escolar.

• Coordenar o planejamento do ensino e o planejamento do currículo.

• Orientar a utilização de mecanismos e instrumentos tecnológicos em função

do estágio de desenvolvimento do aluno, dos graus de ensino e das exigências

do Sistema Estadual de ensino no qual atua.

• Avaliar o grau de produtividade atingido à nível de Escola e a nível de

atividades pedagógicas.

• Assessorar aos outros serviços técnicos da escola, visando manter coesões

na forma de se permitir os objetos propostos pelo sistema escolar.

• Manter-se constantemente atualizado com vistas a garantir padrões mais

elevados de eficiência e de eficácia no desenvolvimento do processo, de

melhoria curricular em função das atividades que desempenha.

2.1- EXEMPLOS DE ATRIBUIÇÕES:

• Traçar as diretrizes e metas prioritárias e serem ativadas no Processo de

Ensino, considerando a realidade educacional de sistema, face aos recursos

disponíveis e de acordo com as metas que direcionam a ação educacional;

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• Participar do planejamento global da escola, identificando e aplicando os

princípios de supervisão na Unidade Escolar, tendo em vista garantir o

direcionamento do sistema escolar.

• Coordenar o planejamento de ensino, buscando formas de assegurar a

participação atuante e coesiva da ação docente na consecução dos objetivos

propostos pela escola.

• Realizar e coordenar pesquisas, visando dar um cunho cientifico à ação

educativa promovida pela instituição.

• Planejar as atividades do serviço de Coordenação Pedagógica, em função

das necessidades a suprir e das possibilidades a explorar, tanto dos docentes

e alunos, como da comunidade.

• Propor sistemáticas do fazer pedagógico condizente com as condições do

ambiente e em consonância com as diretrizes educacionais.

• Coordenar e dinamizar mecanismos que visam instrumentalizar os

professores quanto ao seu fazer “docente”. A partir da promulgação da atual

LDB, o Supervisor Escolar recebeu o grande compromisso de coordenar a

elaboração e acompanhar a execução da proposta pedagógica, com a

participação da comunidade escolar. É imprescindível que as atribuições do

supervisor sejam planejadas em parceria com o Orientador Educacional,

principalmente no aspecto de articulação com a comunidade escolar.

A supervisão educacional (ou escolar) constitui-se num trabalho

profissional que tem o compromisso juntamente com os professores de

garantir os princípios de liberdade e solidariedade humana, no pleno

desenvolvimento do educando, no seu preparo para o exercício da cidadania e

sua qualificação para o trabalho e, para isso assegurar a qualidade de ensino,

da educação, da formação humana. Contudo a visão política ainda conserva o

supervisor como um fiscal da prática dos docentes. Ao se estabelecer um

conceito supervisão, é importante esclarecer o sentido etimológico do termo. A

palavra Supervisão é formada pelos vocábulos super (sobre) e visão (ação de

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ver). Indica a atitude de ver com mais clareza uma ação qualquer. Como

significação estrita do termo, pode-se dizer que significa olhar de cima, dando

uma “idéia de visão global”. Afirma Ferreira (1999): supervisor é aquele que:

“assegura a manutenção de estrutura ou regime de atividades na realização de

uma programação/projeto. É uma influência consciente sobre determinado

contexto, com a finalidade de ordenar, manter e desenvolver uma

programação planejada e projetada coletivamente”. O supervisor escolar faz

parte do corpo de professores e tem a especificidade do seu trabalho

caracterizado pela coordenação – organização em comum – das atividades

didáticas e curriculares e a promoção e o estímulo de oportunidades coletivas

de estudo. Conforme Alarcão (1996), no contexto brasileiro, a supervisão

apresenta-se como uma prática relativamente recente. Remonta aos anos 70 e

surgiu no cenário sócio- político- econômico, historicamente, como a função de

controle.

Esta opinião pode ser vista nas palavras de Rangel et alli (2001:12) relatam que:

A supervisão passa de escolar, como é freqüentemente designada, a pedagógica e caracteriza-se por um trabalho de assistência ao professor, em forma de planejamento, acompanhamento, coordenação, controle, avaliação e atualização do desenvolvimento de processo ensino-aprendizagem. A sua função continua a ser política, mas é uma função sociopolítica crítica (Rangel, 2001,p.12).

Nesta perspectiva, na atualidade pode-se inferir que o papel do supervisor

está atrelado à gestão da escola como um todo. Uma vez que ele busca junto

com o professor minimizar as eventuais dificuldades do contexto escolar em

relação ao ensino-aprendizagem. Ao falar em supervisão, é preciso situá-la

quanto ao nível e ao âmbito de ação. A supervisão da qual se fala neste

contexto é a que se realiza na escola, integrada à equipe docente, com âmbito

de ação didática e curricular. É preciso, entretanto, reconhecer outros níveis

centrais e intermediários da função supervisora, à qual incumbem ações de

naturezas pedagógicas, administrativas e de inspeção. Todavia, são históricos,

também os conceitos sobre a função do Supervisor, se configuraram a partir

de práticas e paradigmas implícitos em discursos que legitimaram a ideologia,

em quase todos os casos, dominante. Como o período da ditadura não é um

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fato histórico tão distante, muitos ainda não se desvencilharam totalmente de

seus efeitos, o que é compreensível quando encontramos entendimentos

acerca da Supervisão que remontam ao espírito ditatorial com manifestos

numa linguagem e práticas em consonância com termos como fiscalização e

inspeção. A estruturação do Serviço de Supervisão se deu sobre esta ótica, o

que hoje levam muitos a confundir aspectos técnicos com administrativos, até

porque o contexto que gerou a Supervisão Escolar é decorrente de uma

política perpetuadora da estratificação social. “É neste contexto, que emerge a

Supervisão Escolar como um meio de controlar o que foi planejado ao nível

central” (Silva, 1987:72).

Silva Júnior e Rangel (1997) pontuam que, o supervisor, como qualquer

profissional, em seu curso de formação e em sua prática, prepara-se para

atuar como especialista, no caso, como coordenadora do processo curricular,

seja em sua formulação, execução, avaliação ou reorientação. E é

instrumentalizada para coordenar o processo de construção coletiva do projeto

político-pedagógico da escola.

Ressaltam também que a supervisão escolar não se detenha em sua

superfície, mas atinja camadas mais profundas, onde se encontram as raízes

de questões que envolvem o trabalho educativo. É sabido que exercer a

função de supervisor requer uma visão nobre - a visão geral de fundamentos,

princípios e conceitos do processo didático. Conforme Silva Júnior e Rangel

(1997) a ação supervisora, implica ter-se uma concepção clara a respeito:

- Da escola como instituição social fincada numa sociedade que tem sua base no sistema capitalista;

- Do sentido que têm a educação e o ensino;

- Da posição que o sistema de ensino atribui para o supervisor como um dos agentes educacionais;

- Da posição que o próprio supervisor se atribui como agente do ensino e da educação;

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- Do objeto específico de trabalho do supervisor escolar e da capacidade de observar o cotidiano, para através dele, transformar sua ação.

É extremamente importante a visão e o acompanhamento ao aluno com

ajuda de professores, para um bom desenvolvimento do ensino-aprendizagem,

bem como ajuda no fornecimento de materiais alternativos, para tornar

conteúdos mais atrativos visando sempre uma melhoria na aprendizagem;-

Procura soluções para situações que permeiam o relacionamento aluno-

professor, pois é uma pessoa apta e disponível para atender problemas

individuais, bem como elevar os bons trabalhos realizados. Alguns diriam que

qualquer professor poderia fazer o que foi descrito acima, no entanto, as

funções do supervisor educacional fortemente presente, que possui

conhecimentos específicos, produzem resultados mais eficazes. Todavia, os

conhecimentos específicos só o especialista domina, e é ele, portanto, quem

pode desempenhar tal função mais competentemente.

Não é possível abordar a questão de supervisão sem ter claramente

explicitado o contexto em que sua ação se situa, pois, é a partir daí, que

queremos repensar seu papel político e social. É por esta razão que

apresentamos as considerações ao longo do presente artigo. Reafirmamos

que a construção de uma nova realidade passa obrigatoriamente pela

construção de um novo paradigma. Esse paradigma deve ser assumido pelo

Supervisor num processo argumentativo baseado em atos de fala, no qual são

questionadas as pretensões de validade que podem ser aceitas ou não,

legitimadas pela força de argumentação.

CAPÍTULO III

O SUPERVISOR E A AVALIAÇÃO ESCOLAR

O supervisor, ao mesmo tempo em que acolhe e articula, deve ser

questionador, desequilibrador, provocador, animando e disponibilizando

subsídios que permitam o crescimento do grupo; tem, portanto, um papel

importante na formação dos educadores, ajudando a elevar o nível de

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consciência: tomada de consciência (FREIRE, 1980), passagem do “senso

comum à consciência filosófica” (SAVIANI, 1983), ou criação de um novo

patamar para o senso comum (SANTOS, 1995).

A educação não importando o grau em que se dá, é sempre uma teoria

do conhecimento que se coloca em prática. O supervisor é também um

educador, o que se pode perguntar é qual o objeto de conhecimento que

interessa diretamente ao supervisor? Aí talvez pudéssemos dizer: é o próprio

ato de conhecimento que está se dando na relação educador/educando

(FREIRE, 1982).

Para construir a prática e atingir seus objetivos, o supervisor precisa

estruturar-se, encontrar caminhos para concretizar aquilo que se busca

(métodos, técnicas, procedimentos, habilidades).

Nesse sentido, a supervisão tem a sua especificidade nucleada na

conjugação dos elementos do currículo: pessoas e processos. Desse modo, a

especificidade supervisora caracteriza-se pelo que congrega, reúne, articula,

enfim, soma e não divide. Pode-se, pois, concluir que o desafio fundamental

que se estabelece para a supervisão educacional, hoje, extrapola a esfera

especificamente pedagógica.

Essa pesquisa foi feita para compreender o papel desempenhado pela

coordenação pedagógica (ou supervisão escolar) no processo educativo escolar,

com ênfase especial na avaliação. É importante definir a identidade profissional da

supervisão já que a esfera de atuação e preocupação da supervisão é muito ampla

envolvendo questões de currículo, construção do conhecimento, aprendizagem,

relações inter-pessoais, ética, disciplina, avaliação da aprendizagem,

relacionamento com a comunidade, recursos didáticos, entre outros aspectos.

Nesta pesquisa o foco está direcionado para verificar se a supervisão tem

circulado entre os elementos do grupo (comunidade escolar), sistematizando e

integrando o trabalho em conjunto, caminhando na linha da

interdisciplinaridade. É preciso também problematizar se a “função

supervisora” tem sido de fato a função de dar combate a tudo aquilo que

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desumaniza a escola: a reprodução da ideologia dominante, o autoritarismo, o

conhecimento desvinculado da realidade, a evasão, a lógica classificatória e

excludente, discriminação social na e através da escola. Os professores não

podem mais ficar indiferentes ou aceitar com naturalidade o fracasso escolar.

Segundo Coll (apud, MELCHIOR, 2001, p.52).

A construção do conhecimento na escola exige, com freqüência – ou, na verdade, quase sempre uma ajuda pedagógica do professor, e isso tanto quando se trata da aprendizagem de fatos e conceitos como da aprendizagem de valores, atitudes e norma (Melchior,2001,p.52)

De acordo com a afirmação de Zabala a avaliação do aluno deve ser feita de

forma a avaliar o mesmo em suas competências e habilidades e não com o

sentido de exame classificatório e excludente servindo apenas para sedimentar

o fracasso escolar pelo seu caráter de seleção de alunos do sistema de

ensino.

Diagnosticar sem tomada de decisão é um curso de ação avaliativa que

não se completou. A avaliação não é um fim em si.

É uma engrenagem no funcionamento didático e, mais globalmente, na

seleção e na orientação escolares. Ela serve para controlar o trabalho dos

alunos e, simultaneamente, para gerir os fluxos. Conforme Luchesi (2000, p.

12):

A avaliação da aprendizagem deve ser um recurso

pedagógico útil e necessário para auxiliar cada educador

e cada educando na busca e na construção do seu

melhor modo de ser na vida. A avaliação não é e não

pode continuar sendo a tirana da prática educativa, que

ameaça e submete a todos. A avaliação inclui, trás para

dentro; os exames selecionam, excluem e marginalizam

(Luchesi, 2000, p.12)

A avaliação separada do ensino-aprendizagem deve sua

preponderância às funções de classificação e de seleção às quais serve,

estando apoiada em toda tradição psicométrica de medição de traços de

personalidade, inteligência (STODOLSKI apud SACRISTÁN e PÉREZ

GIMÉNEZ,1998 p. 339).

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A avaliação faz parte do esforço sistemático para se conseguir algo e

deveria estar presente nos diversos momentos da ação. É através dela que se

conseguem as informações necessárias para a verificação da eficácia da ação.

Teoricamente, sabe-se que a avaliação tem como função principal qualificar os

processos de ensino e aprendizagem. No entanto, ao se analisar o conceito de

avaliação, percebe-se que existe uma fundamentação comprometida com a

aprendizagem e com os aspectos sociais, mas, observando-se a prática, ficam

evidentes os descaminhos e as contradições: fala-se de um ensino de

qualidade, propõe-se uma avaliação formativa e aplica-se uma avaliação com

função apenas classificatória que continua a produzir medos e fracassos

escolares. A avaliação deve ser o elemento que perpassa todo o processo,

fazendo uma interligação entre os diferentes momentos da ação pedagógica. É

um elemento do sistema, é uma parte do todo. Segundo Luckesi (apud

MELCHIOR, p.94), o exercício avaliativo não pode estar desvinculado do

planejamento. Atualmente o ato de avaliar exige uma mudança não só nas

técnicas de avaliação, mas também, na postura de todos os envolvidos na

ação docente e na aprendizagem.

CONCLUSÃO

A supervisão é determinada por uma avaliação não só pelo indivíduos

que integram o setor escolar e educacional e por ele mesmo que passa avaliar

todos os processos, projetos, docentes e alunos.Porém deve-se ressaltar que

à construção do individuo está ligada ao desempenho do supervisor e a toda

equipe pedagógica,portanto é capaz de identificar os níveis de aprendizagem,

desempenho e principalmente o processo da avaliação.

É função da Supervisão orientar a equipe para o desenvolvimento da

consciência e tomada de decisão ,de modo que todos percebam através da

avaliação os benefícios que acarretará para um bom desempenho escolar.

Cabe aos profissionais da Supervisão perceberem o desenvolvimento

da avaliação e quão este processo complexo pode ser uma eficiente

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ferramenta para a educação. A conscientização sobre os malefícios de uma

educação em que não se permite educar apenas marginalizar os alunos.

Sabe que o supervisor pode e deve exercer um papel importante na

educação através da identificação precoce de alunos que possam ter

dificuldade em aprender ou pelo simples fato do mesmo precisar de mais

tempo para absorver os conteúdos. É essencial o saber ouvir, falar enfim a

capacidade dos supervisores está no sentido de perceberem o quanto podem

mudar todo o processo educacional.

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ÍNDICE

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FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

(História da Avaliação) 10

1.1 – Origens da Avaliação 11

1.2 – Processo Avaliativo Nacional 13

1.3- Leis e Diretrizes de bases e a Avaliação 16

1.4 – Avaliação Governamental de Ensino 18

1.5- Função da Avaliação Escolar 19

CAPÍTULO II

(As atribuições e Deveres do Supervisor Escolar) 23

2.1-Exemplos de Atribuições 24

CAPÍTULO III

(O Supervisor Escolar e a Avaliação) 27

CONCLUSÃO 30

BIBLIOGRAFIA 31

ÍNDICE 32

Folha de Avaliação 33

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Instituto A vez do Mestre

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Título da Monografia: O Papel do supervisor mediante o processo da

avaliação escolar

Autor: Fernanda Pereira de Abreu

Data da entrega: 22/07/2009

Avaliado por: Conceito: