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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
QUAL O PAPEL DO PROGRAMA DE QUALIDADE DE
VIDA NO TRABALHO NA EMPRESA
Por: Alessandra Elisangela da Rocha
Orientador:
Professor Nelsom Magalhães
Rio de Janeiro
Jan/2011
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
QUAL O PAPEL DO PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA NO
TRABABALHO NA EMPRESA
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como condição prévia para
conclusão do Curso de Pós-Graduação “Latu-
Sensu” em Gestão Pública. Os objetivos da
monografia ao curso: Nortear a todos os
profissionais interessados no programa de bem-
estar e qualidade de vida no ambiente de trabalho
que tenham interesse em conhecer as
possibilidades. Faz-se um percurso que relaciona
a história do trabalho, a Qualidade de Vida do
Trabalho e a profissionais da Educação Física,
Segurança do Tabalho e Higiene e Saúde.
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AGRADECIMENTOS
A todos os que proporcionaram, direta e
indiretamente, para a confecção desta produção
de conhecimento. Faço questão de dividir:
autores, corpo docente, alunos e pessoas do meio
de Recursos Humanos, Qualidade de Vida no
Trabalho, Segurança do trabalho e Saúde.
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DEDICATÓRIA
Dedico este livro aos que me incentivaram a não
desistir no meio do caminho. Aos que me
ensinaram que a obstinação e a persistência
ajudarão a concluir os meus objetivos.
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RESUMO
Por meio de uma pesquisa histórica desenha um cenário da evolução
do trabalho, inserção do conceito de Qualidade de vida, integrado com a Saúde,
Segurança e Higiene no trabalho e Qualidade de Vida, bem como, descreve
algumas ações possíveis no Programa de Qualidade de Vida do Trabalho. Foca
a importância das atividades físicas para prevenção de doenças psicossomáticas
advindas do trabalho e má qualidade de vida do trabalhador. Para reverter o
quadro serão necessárias mudanças, que propiciará ao trabalhador uma
reorganização no estilo de vida, com adoção de novos hábitos. Fornecer uma
metodologia para gestão de programas, com modelos práticos e adaptados à
realidade, mostrando como planejar, implantar, gerenciar e avaliar de forma eficaz
programas em organizações empresariais, com uma série de modelos, exemplos
e atividades que objetivam a orientação de gestores para que estes deem início
rapidamente às ações junto aos empregados das organizações em que atuam.
Traz conceitos, princípios e aplicações práticas desenvolvidos para melhorar a
abordagem da qualidade de vida no ambiente de trabalho. Mostra que a
qualidade de vida no ambiente profissional poderá envolver diversos profissionais,
em áreas multidisciplinares. Destina a todos os profissionais interessados em
planejar, implementar e manter um bom programa de bem-estar e qualidade de
vida no ambiente de trabalho. Mostrar como conduzem um bom programa desta
natureza, como conseguir o apoio dos líderes da empresa para o projeto e ainda
como demonstrar os benefícios alcançados pelos funcionários e para empresa,
que tem na satisfação de seus colaboradores um estímulo extra para buscar a
excelência em relação as suas performances de produtividades.
Palavras-Chave: Trabalho, Qualidade de Vida, Segurança do trabalho
e higiene e Saúde.
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METODOLOGIA
O presente artigo monográfico foi desenvolvido por meio de pesquisa
bibliográfica e de documentos.
Destina a apoiar a todos profissionais que pretendem desempenhar a
área do bem estar. Acompanha uma cronologia com a história da evolução no
trabalho para melhor entendimento de quando a qualidade de vida passou a ser
importante neste novo cenário. Utilizou-se um questionário com os empregados
de Furnas Centrais Elétricas S.A com intuito de apresentar resultados
Relevância desta Pesquisa procura:
• Informar quais as ações desenvolvidas no PQVT;
• Motivar aos profissionais do Bem Estar, Segurança do Trabalho e
Saúde a uma análise e um busca contínua para traçar seus planos de ações.
• Conhecer campo de atuação e a regulamentação dos
profissionais que atuam.
Questões:
• Como era o trabalho e sua evolução;
• Quais as definições de Qualidade de vida e qualidade de vida no
trabalho;
• Como o gestor de RH pensa e atua no PQVT;
• Como os profissionais habilitados envolvidos atuam no PQVT;
• Quais os benefícios para o empregador e para empresa com
PQVT;
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I – O Trabalho 10
CAPITULO II – A Qualidade de Vida 32
CAPITULO III – Os profissionais: 55
CAPÍTULO IV- Estudo de Caso: FURNAS 65
CONCLUSÃO 94
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 98
INDICE 107
FOLHA DE AVALIAÇÃO 108
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INTRODUÇÃO
A investigação que propomos sobre o papel do PQVT(Programa de
Qualidade de Vida no Trabalho) trata das competências necessárias aos
profissionais do Bem Estar, Segurança do Trabalho e Higiene e Saúde para atuar
com o PQVT(Programa de Qualidade de Vida no Trabalho). Delimitou-se como
fonte de informação bibliográfica: livros, periódicos, teses, dissertações, anais e
documentos eletrônicos.
O tema sugerido é de fundamental relevância, porque muitos
profissionais quando acabam de se formar, os profissionais do Bem Estar,
Segurança do Trabalho e Higiene e Saúde desconhecem esse campo de
atuação, ficando restritos ao mercado de trabalho; Quanto o Gestor Público que
pode atuar como RH, pode perceber os benefícios de um PQVT multidisciplinar
em sua empresa.
Este estudo tem a intenção de ampliar os horizontes de atuação do
Bem Estar, Segurança do Trabalho e Higiene e Saúde e do Gestor Público,
pretende promover uma reflexão, criando novas oportunidades, afim de situar os
profissionais para o RH com fator importante na promoção da saúde e prevenção
de doenças ocupacionais e de conhecer os sentimentos e as reais necessidades
do RH de uma empresa.
São portanto, objetivos desta pesquisa demonstrar como funcionam as
ações do PQVT e os seus benefícios; Analisar o papel dos profissionais no
PQVT; Indicar onde o profissional poderá atuar no programa; Apresentar as
qualificações dos profissionais para atuar como ferramenta no PQVT no
planejamento do RH; Refletir sobre as competências fundamentais do
necessárias para o PQVT.
Faremos um percurso pelo cenário do mercado de trabalho e dos
profissionais do Bem Estar, Segurança do Trabalho e Higiene e Saúde dentro do
Programa de Qualidade de Vida no Trabalho, no sentido de percebermos os
resultados obtidos com esta união. Apresentaremos definições de Qualidade de
Vida e Qualidade de Vida no trabalho.
Falaremos sobre regulamentação das profissão e campos de atuação
que o profissional Bem Estar, Segurança do Trabalho e Higiene e Saúde podem
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desempenhar dentro do PQVT. Explicitaremos alguns métodos e resultados como
referências atuais desenvolvidas no mercado pelo gestor de RH.
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CAPÍTULO I
O Trabalho
As sociedades contemporâneas despertaram da hibernagem da visão
do homem econômico, tão promulgada na abordagem taylorista-fordista.
Sucessivas mudanças(tecnológicas, sociais, etc.) corroboraram para novos
modos de produção cada vez mais interdependentes com as condições de
execução do trabalho e a condição do trabalhador.
A concepção de trabalho sofre muitas transformações (social, política,
religiosa, econômica, etc) através dos séculos, bem como o mundo sofre
transformações de todas as ordens.
Exige-se do trabalhador moderno: flexibilidade, trabalho em equipe,
polivalência, só para citar alguns. A ciência hoje faz parte do mundo do trabalho,
bem como um aluno que sai hoje da universidade, tem que ter a consciência que
seu conhecimento - o adquirido nos bancos escolares - tem um alto grau de
depreciação em função dos avanços freqüentes impostos pela tecnologia. Os
ciclos tecnológicos estão diminuindo significativamente, ano a ano, à medida que
o homem avança na sua sede de transformar seus sonhos em realidade.
O paradigma moderno é: eficiência, eficácia e produtividade e sua
relação custo/benefício.
Esta é a exigência do mundo moderno para as organizações e para os
homens. Quem não possuir determinadas habilidades e forte características
atitudinais, tende a sofrer o revés do desemprego ou, no caso das empresas, a
falência.
Trabalho vem do latim vulgar tripalium, que era um instrumento
formado por três paus aguçados, com o qual os agricultores batiam o trigo, as
espigas de milho, o linho, para rasga-los, enfiá-los, etc. Na maioria dos dicionários
modernos, no entanto, a palavra tripalium (três paus) é atribuída a um instrumento
de tortura utilizado pelos romanos a fim de subjulgar os cristãos.
Gosto de pensar que trabalho é a aplicação da energia do homem para
o bem da humanidade. O homem, no trabalho, é capaz de modificar a própria
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natureza, colocando-a a serviço de todos nós. Assim, cabe a área de RH
dignificar o homem e o trabalho.
O trabalho é uma necessidade natural e eterna da raça humana, sem a
qual o homem não pode existir. Diferente dos animais irracionais, que se adaptam
passivamente ao meio ambiente, o homem atua sobre ele ativamente, obtendo os
bens materiais necessários para sua existência com seu trabalho, que inclui o
isso e a fabricação de instrumentos especiais. A sociedade não escolhe estes
instrumentos ao seu arbítrio; cada nova geração recebe os instrumentos de
produção que foram criados por gerações anteriores e que ela usa, modifica e
melhora.
O progresso destes instrumentos obedece a uma certa ordem de
sequência. A humanidade não pode passar diretamente do machado de pedra
para a central atômica; cada melhoramento ou invento é conseqüência dos
anteriores, tem que se apoiar na gradativa acumulação de experiência produtiva,
de hábitos de trabalho e de conhecimento dentro da própria comunidade ou de
outra comunidade mais avançada. Repetimos que os instrumentos de trabalho
não funcionam sós, e que o papel central no processo da produção corresponde
aos trabalhadores que criam e colocam em ação esses instrumentos com o seu
esforço e experiência laboriosa.
A produção não é obra do homem isoladamente; tem sempre caráter
social. No processo de produção de bens materiais, os homens, com ou sem
vontade, acabam se relacionando de uma forma ou de outra, e o trabalho de cada
produtor converte-se numa partícula do trabalho social, até nas sociedades mais
primitivas e com, maior fundamento, nos processos industriais mais avançados.
Assim, a humanidade tem conhecido regimes diferenciados de
relações de produção: comunidade primitiva, escravidão, feudalismo e
capitalismo, sendo que existiu uma experiência de um regime comunista cuja
primeira etapa é o socialismo.
O regime da comunidade primitiva é, historicamente, a primeira forma
que a sociedade adota logo que o homem separa-se do mundo propriamente
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animal, quando num longo processo evolutivo adquiriu as qualidades que o
diferenciam dos outros seres vivos.
A humanidade contava com elementos de trabalho muito rudimentares:
pau, machado de pedra, faca de pederneira e lança com ponta de pederneira;
mais tarde foi inventado o arco e a flecha. A alimentação era produto da caça e a
colheita de frutos silvestres; posteriormente começa a agricultura na base do
trabalho com picareta. A única forma conhecida era o músculo do homem. Com
somente este instrumento e armas, o homem tinha sérias dificuldades para
enfrentar as forças da natureza e fornecer seu alimento; unicamente o trabalho
em comum podia garantir a obtenção dos recursos necessários para a sua vida.
O trabalho em comum trazia também a propriedade comunitária dos
meios de produção, que era a base das relações de produção na época. Todos os
integrantes da comunidade estavam em condições iguais com relação aos meios
de produção; ninguém podia assumir a propriedade privada deles; cada elemento
da comunidade recebia a sua quota de produção conforme suas necessidades e
normalmente não ficava excedente em benefício de alguém em particular.
No decorrer do tempo, o regime da comunidade primitiva entra na fase
da sua desintegração, devido ao desenvolvimento das forças produtivas. Os
homens aprendem a arte de fundir os metais, melhorando a qualidade das ramas
e ferramentas agrícolas; domesticam o cavalo e constroem um arado rústico
aumentando enormemente o rendimento das plantações. Este desenvolvimento
das forças produtivas provoca importantes mudanças sociais; a atividade pastoril
separa-se da agricultura e inicia-se uma modesta indústria artesanal. Começa o
intercambio de produtos derivados do trabalho, primeiro entre as tribos e depois
no centro da própria comunidade. A tribo descompõe-se em famílias que se
convertem em unidades econômicas separadas, concentrando-se nelas o
trabalho, diferente do trabalho comunitário e dando início a propriedade particular.
Para Gorz(1988), parte da constatação de que historicamente o
trabalho nem sempre foi aquilo que ele é hoje. O que nós nos acostumamos a
chamar “‘trabalho’ é uma invenção da modernidade. A forma sob a qual o
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conhecemos, praticamos e o situamos no centro da vida individual e social, foi
inventada, e em seguida generalizada com o industrialismo. A compreensão que
dele temos e o lugar que lhe damos, são novos. Ele ocupou outro lugar em outras
sociedades
No entanto, para uma visão mais ampla e menos asfixiante da noção
de trabalho um olhar de longo prazo pode ser útil. Gorz olha, particularmente,
para a realidade e o significado desta realidade que denominamos trabalho entre
os gregos.
Os gregos diferenciavam as atividades que constituíam o labor, o
trabalho e a ação.
O labor diz respeito A luta pela sobrevivência física do corpo. É
realizado em vista da manutenção da vida e da sobrevivência da espécie
humana. O labor está associado ao processo biológico do corpo. Há uma estreita
relação entre produção e consumo. Tudo o que é produzido pelo labor é
destinado ao consumo imediato, motivo pelo qual não deixa nada atrás de si
O trabalho é a atividade correspondente ao artificialismo da existência
humana, existência esta não necessariamente contida no eterno ciclo vital da
espécie, e cuja mortalidade não é compensada por este último. O trabalho produz
um mundo ‘artificial’ de coisas, nitidamente diferente de qualquer ambiente
natural. Dentro de suas fronteiras habita a vida de cada indivíduo, embora esse
mundo se destine a sobreviver e a transcender todas as vidas individuais. A
condição humana do trabalho é a mundanidade.
“A ação, única atividade que se exerce diretamente entre os homens
sem a mediação das coisas ou da matéria, corresponde a condição humana da
pluralidade, ao fato de que homens, e não o Homem, vivem na Terra e habitam o
mundo.
No passado, o homem trabalhava para produzir o que consumia, seja
em roupas, alimentos ou moradia.
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Ao constituir as primeiras sociedades, ou povos, o trabalho era
recompensado por mercadorias (escambo), como uma espécie de troca.
Até então, era possível obter um trabalho através de uma simples conversa, sem
exigir qualquer tipo de documentação ou comprovação de experiência anterior.
O trabalho escravo - com a introdução da pirâmide social, aos menos
favorecidos, foram atribuídos trabalhos sem remuneração, e em geral sequer
recebiam em contrapartida, moradia e alimentação para a sua subsistência.
Aparece o sistema do feudalismo, os camponeses dependiam dos
senhores feudais, mas havia a diferença dos escravos, ele não constituía
propriedade total deles; o servo recebia um terreno. Os servos eram semilivres e
estavam obrigados a viver na propriedade. Os camponeses foram lutando com
força cada vez maior contra a opressão feudal para obter o direito de dispor
livremente do produto de seu trabalho. Predominavam os deveres do trabalhador,
sem direito algum.
Após a Revolução Francesa, 1789, iniciou o desenvolvimento do
Capitalismo com toda a sua força, cria a sua própria revolução: a revolução
industrial que significou um fabuloso aumento da produção material e do
rendimento do trabalho. Mas, este auge da riqueza social não significa a mesma
porcentagem de melhoramento material para os trabalhadores. A nova realidade
mostra uma acumulação de riquezas em um extremo e muita miséria no outro,
com jornadas de trabalho que chegavam a 18 horas diárias na França de 1840.
Segundo o Professor Domenico De Masi, estudioso do trabalho, o que
define a mudança de um paradigma histórico é a junção de três inovações
diferentes. São elas:
1. Novas fontes de energia - Em 1880, Thomas Edison descobre a luz elétrica. A
locomotiva foi inventada um pouco antes em 1804, potencializando a distribuição
de tudo o que era produzido.
2. Novas divisões de trabalho - Como veremos a seguir, a produção foi toda
estudada e deliberada para que houvesse otimização de resultados. Trabalhos
diferentes surgiram e os antigos foram remodelados em sua maioria.
3. Novas divisões de poder - O setor produtivo, isto é os burgueses, ganharam
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espaço por todo o mundo, gerando cada vez mais riqueza para não perder seus
postos. No começo da revolução, surge o mais famoso estudo sobre o trabalho, A
riqueza das nações de Adam Smith publicado em 1776. Neste tratado o autor
expõe que cada indivíduo em busca do seu próprio interesse irá promover o bem
comum. Essa é a mão invisível do mercado, a competição, que segundo ele gera
prosperidade para a sociedade.
As pessoas começaram a se dar conta que toda a sociedade havia
mudado, não existiam apenas indústrias nascia a Era Industrial. Aplicavam-se à
produção esses conhecimentos através de máquinas a vapor, engenharia e
pessoas controlando o trabalho de outras.
O principal expoente desse movimento de modernização da produção
foi o americano Frederick W. Taylor (1856-1915), considerado o pai da
"Administração Científica". O que ele desejava era reduzir ao máximo o
desperdício, ampliando os lucros e possibilitando à empresa com mais resultados
o pagamento de maiores salários.
Com a chegada da industrialização, a partir do século XVIII e XIX, foi
criado o trabalho formal, onde eram definidos as tarefas e a remuneração devida.
O contrato de trabalho - no século XX, foi instituído o contrato de
trabalho, contendo regras que regem os direitos e deveres entre patrões e
empregados.
Criou-se então, as primeiras classes trabalhadoras, com a classificação em
cargos, funções, atribuições e salários.
Terceirização - a partir de 1980, diante de um mercado competitivo, as
empresas passaram a atuar com foco dirigido tão somente ao negócio.
Todas as outras atividades, consideradas de apoio, foram transferidas
paulatinamente para empresas externas, processo esse denominado de
terceirização.
Isso resultou em um deslocamento da mão-de-obra das empresas para as
chamadas consultorias externas ou empresas de prestadora de serviços.
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O trabalho informal - diante de um mercado recessivo, com muito mais
demissões que contratações, surgiu o trabalho informal, através de serviços sem
documentação ou qualquer tipo de registro.
Embora sem direitos ou garantias do amanhã, para muitos foi a única
saída.
Cooperativismo - devido ao aumento da classe trabalhadora sem
registro em carteira, muitos com os chamados de "contratos de gaveta", e até com
vínculo informal, foi constituído um novo setor na absorção da mão-de-obra, o das
cooperativas de trabalho. É uma forma de contratação oficial, através da própria
carteira de trabalho, onde o trabalhador contratado por uma determinada
cooperativa, fica lotado na empresa contratante dos serviços desta.
Todo tipo de vínculo, sejam documental, direitos, deveres ou benefícios é entre o
trabalhador e a cooperativa.
Qualificação no trabalho - Com o surgimento do computador, e o
crescente uso da tecnologia no trabalho, ela (a tecnologia) tem auxiliado e até
substituído o homem em muitas de suas tarefas.
Assim, o trabalho no mundo moderno exige cada dia mais uma
qualificação do trabalhador. Aqueles que não conseguem a qualificação exigida,
estão a mercê do desemprego. Trata-se de um realidade cruel.
Até hoje, continuam existindo os vínculos trabalhistas do passado. Nos dias
atuais, principalmente, devido à globalização (pelo menos muitos atribuem a isso),
não basta ter uma carteira de trabalho, um estudo, boa formação acadêmica, ou
mesmo uma grande bagagem profissional.
Para disputar as oportunidades do mercado de trabalho - seletivas e
extremamente competitivas - que são poucas diante do crescente número de
candidatos, é necessário MUITA SORTE, e um MARKETING PESSOAL E
PROFISSIONAL bastante agressivo. Isto se aplica a todas as etapas de um
processo seletivo, desde a elaboração do currículo, nas entrevistas, avaliações
técnicas e psicológicas e nas dinâmicas de grupo. Depois vem a manutenção
deste empregado com a empresa prestando um serviço com qualidade.
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O trabalhador industrial tradicional tem sido substituído por um tipo de
trabalhador que Peter Drucker chamou em seu livro Landmarks of Tomorrow, de
1959, de trabalhador do conhecimento. Este funcionário é uma pessoa que alia o
trabalho manual com o teórico. São exemplos dessa classe: técnicos de
computador, engenheiros, gestores, etc. Esse é o grupo de trabalho que mais
rapidamente cresce no mundo. Este é O início da Era da Informação, o poder se
direcionava aqueles que possuíam algum tipo de conhecimento que interessava a
outros. O aprendizado contínuo se torna imprescindível. É preciso especializar-se,
unindo conhecimento teórico ao pragmatismo. A vantagem hoje está na boa
aplicação do conhecimento.
Hoje as ferramentas são os conhecimentos que cada trabalhador
especializado possui, o maior valor agregado das companhias está na cabeça de
seus colaboradores.
Estamos em um momento de muitas transformações, não há como
negar que estamos em outra Era. O trabalho atual se parece muito pouco com a
forma mecânica adotada na Era Industrial.
A Pós-Modernidade é um movimento de ruptura que surgiu nos fins do
século XX, onde o conceito de progresso (da Era Industrial) vai sendo substituído
pelo de crise e de incredulidade. Na verdade a era pós-moderna aponta-nos para
o cibernético, o informático e o informacional, onde o saber científico está na
informação transformada em conhecimento na forma organizada, estocada e
preparada para a sua distribuição e, no limite, em termos de bits. (Barbosa, 1985;
no prefácio do livro “A Condição Pós-Moderna”),
Hoje, temos alguns exemplos como: internet, orkut, MSN,twiter,
telefone celular, câmeras digitais e TV de plasma, LCDs.
A era pós-moderna é fruto (filha) da modernidade, a qual não realizou
as promessas de progresso infinito (O Estado de Bem-Estar Social). Segundo
Elias (1993 apud Brito e Ribeiro, 2003; p. 9) a modernidade não possuiu um
princípio organizador, ela nasceu espontaneamente. Através da racionalização
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foram gerados controles diversos com o objetivo de transformar a convivência
entre as pessoas, mediante a domesticação dos afetos, do emocional etc.
O que vai caracterizar a sociedade pós-moderna, em aspectos gerais,
são: a passagem da produção de bens para uma economia de serviços; a
preeminência da classe dos profissionais e dos técnicos; o caráter central do
saber teórico, gerador de inovação; a gestão do desenvolvimento técnico e do
controle normativo da tecnologia; a criação de uma nova tecnologia intelectual.
(De Masi, 2000).
A Era da informação esta sendo mais do que uma mudança social ela
é uma mudança na condição humana.
Os efeitos da rotina extremamente estressante com pressão contínua
na busca de resultados e melhora de desempenho são fatores que podem afetar
diretamente a qualidade de vida e saúde do empregado.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), até
2020 a depressão passará da 4ª para a 2ª colocada entre as principais causas de
incapacidade para o trabalho no mundo. No mundo, estima-se que 121 milhões
de pessoas sofram com a depressão, 17 milhões delas somente no Brasil.
Encomendada pela Federação Mundial para Saúde Mental, a pesquisa
Depressão, A Verdade Dolorosa avaliou 377 adultos diagnosticados com
depressão e 756 médicos (clínicos gerais e psiquiatras) do Brasil, Canadá,
México, Alemanha e França.
De acordo com o estudo, 64% das pessoas deprimidas relataram
ausência no trabalho (uma média de 19 dias perdidos por ano) e 80% disseram
ter a produtividade reduzida em cerca de 26%.
Os quadros de depressão não tratados podem resultar no afastamento
das atividades, chegando até a demissão, já que a baixa produtividade e o
desinteresse pela rotina podem afetar a avaliação da empresa sobre o
funcionário.
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O Ministério da Previdência Social avaliou números de afastamento do
trabalho e constatou que os transtornos mentais e comportamentais
representaram mais de um terço dos casos entre 2000 e 2005. De acordo com o
Ministério, as áreas profissionais mais afetadas pelos transtornos do humor são
mercado financeiro, refino de petróleo, transporte ferroviário urbano e bancos
comerciais.
A depressão é conseqüência de uma disfunção no sistema nervoso
central, que diminui e desequilibra as concentrações de dois neurotransmissores
(a serotonina e a noradrenalina). Estes neurotransmissores são responsáveis pelo
aparecimento dos sintomas físicos e emocionais da depressão.
Apesar do difícil diagnóstico e da gravidade da doença, existem
tratamentos eficazes atualmente. Os mais comuns envolvem psicoterapia e
medicamentos.
Os pacientes com depressão devem também ser encorajados a
modificar seus hábitos diários: realizar atividades físicas regulares, manter um
período satisfatório de sono diário, ter uma boa alimentação e evitar o uso de
substâncias como anorexígenos, álcool e tabaco.
As pessoas normalmente passam o dia todo sentadas em suas mesas,
com os dedos sobre o teclado numa posição onde seu corpo fica contraído e isto
não é uma posição natural.
s problemas começam com o pescoço e costas seguindo para os
braços e mãos, músculos e fadiga no ligamentos, porque permanecem na mesma
posição por um prolongado tempo. ficam sentadas em suas cadeiras, coladas no
computador o dia inteiro correm um grande risco de atrofiarem os músculos, além
de torná-los mais fracos.
NÓS, seres humanos, somos seres sociáveis. Nos dias de hoje, muitos
ambientes de trabalho são mais voltados ao contato direto com o computador do
que ao contato com as pessoas, isto faz com que nosso cérebro fique cansado.
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As pessoas preferem mandar um e-mail ao colega que está sentado ao
seu lado do que simplesmente se virar e ter um contato verbal, parece incrível,
mas isto acontece com mais freqüência do que você pode imaginar.
As pessoas ficam mais felizes quando trabalham num escritório que
tem janelas, a luz natural os deixam mais animados, além do que pode-se
descansar a mente por alguns minutos ao tirar os olhos do monitor e ver o mundo
lá fora. Isto ajuda a relaxar e voltar mais concentrado às atividades rotineiras.
Um ótimo hábito é sempre se levantar da cadeira, não ficar sentado o
tempo todo na mesma posição. Muitas pessoas têm o péssimo hábito de ficar
sentadas por horas e horas exatamente na mesma posição, sequer levantam para
tomar um copo d'água ou ir ao banheiro, parece um absurdo, mas é a pura
verdade.
As emoções têm papel importante em nossas vidas. Dão cores a
nossos sonhos, lembranças e percepções.
As emoções têm três componentes básicos:
• O Cognitivo (pensamentos, crenças e expectativas);
• O Fisiológico (aumento da freqüência cardíaca e da freqüência
respiratória, etc);
• O Comportamental (expressões faciais e posturas corporais).
Todos estes três componentes ocorrem de forma simultânea durante
toda uma experiência emocional. (Huffman, Mark Veroy e Judith Veroy: 2003)
A emoção tanto pode ser construtiva como destrutiva; tanto
fortalecedora como debilitadora. (Hebb, 1971: 200)
A insatisfação e o stress do empregado, porém, produzem nas
empresas importantes efeitos que não podem ser negligenciados:
• Elevação dos custos de assistência médica,
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• Rotatividade,
• Absenteísmo;
• Violência no local de trabalho; e
• Outros. (Wagner III e Hollenbeck, 2003: 120)
A importância da satisfação do empregado para o alcance dos
objetivos organizacionais, do contrário as emoções geradas pela insatisfação
tomarão conta do ambiente das empresas e gerará significativa:
• Baixa qualidade no trabalho (produzido pelo trabalhador);
• Baixa produtividade;
• Turn-over indesejável;
• Retrabalho;
• Boicotes e falta de comprometimento; e
• Outros.
E isto sem mencionar o impacto na paciência de nossos fornecedores
e clientes que, via de regra são impactados diretamente.
Segundo POWELL et al. (1996), a promoção em saúde pretende não
só informar, mas também persuadir, motivar e facilitar a ação.
Dados recentes de pesquisas em populações brasileiras (OLIVEIRA et
al., 1998; ANDRADE et al., 1998) demonstram que a falta de tempo é principal
barreira que as pessoas encontram para a aderência à prática regular de
exercícios físicos. Refletindo-se sobre os fatores causadores da falta de tempo
numa população pobre como a do Brasil, acredita-se que estes estejam
relacionados com os graves problemas estruturais do país, pois existem pessoas
que não possuem tempo hábil para praticar em virtude do excesso de trabalho, ou
ainda, existem pessoas que possuem tempo hábil, porém não têm condições de
arcar com os custos de uma academia, um clube ou principalmente um personal
training.
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A implantação de programas de prática regular de exercícios físicos no
ambiente de trabalho poderia ser uma alternativa para as pessoas que não
possuem tempo hábil para praticar.
As ações de promoção em saúde na área de Educação Física devem
ser dirigidas com base nos fatores determinantes da saúde, estabelecendo-se
como parte integrante do cotidiano da população.
1.2 - A situação do RH e o que ele está buscando:
É na área de RH das organizações que caberá identificar e sedimentar
as novas posturas e transformá-las em políticas e práticas das organizações.
Alternativas que existem para mudar/transformar RH em uma Função
que tenha real validade para os resultados finais das Empresas. Transformar RH
em Centros de Lucros, o primeiro passo deve ser o de mudar forma de pensar e,
principalmente de AGIR, admitindo que é possível, e muito importante, se
comprovar o resultado de qualquer trabalho humano.
Em tudo que a empresa investe, precisa ter um retorno.
Todos os objetivos devem estar orientados para as áreas de
resutlados-chaves da organização (lucratividade, crescimento, concorrência,
segurança, produtividade, qualidade, recursos materiais, financeiros,
desenvolvimento de recursos humanos, etc.) e atender aos seguintes critérios
básicos: Por escrito; Mensuráveis/Verificáveis; Desafiantes, porém viáveis;
Orientados para RESULTADOS, não para tarefas/atividades; Relevantes para os
objetivos da organização e Com prazo para conclusão e avaliação dos resultados.
Para Biscaia(2007) , Recursos Humanos pode desenvolver seu
trabalho, de forma lucrativa, entre outras, nas seguintes áreas de atuação de uma
Empresa: Produtividade e Qualidade; Salários e Benefícios, Treinamento;
Recrutamento, Turn-Over, Encargos Legais; Vendas; Perdas, Atrasos, Contratos,
Acidentes. Todos os trabalhos realizados nestas áreas podem ser mensurados.
Queremos apenas lembrar que treinar "x" gerentes, não é um objetivo, mas sim
uma atividade. Objetivo é capacitar "x" gerentes a aumentarem a produtividade da
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empresa em percentual , dentro de um determinado período(Ex: 5% no ano de
2010).
Ações para transformação da atividade RH EM CENTRO DE LUCROS.
O desafio está em identificar "as efetivas causas dos problemas" e não
apenas os sintomas. neste particular, acho que RH procura, em seu trabalho
tradicional, atuar nos efeitos, e não nas causas dos problemas.
É preciso determinar o custo do problema (financeiro, etc.).
Quais são as soluções específicas que RH pode oferecer para os
problemas? Neste caso, é a capacidade e competência de cada profissional de
Recursos Humanos que irá pesar na busca da melhor solução.
É evidente que a solução deve custar MENOS que o problema.
Os profissionais de RH precisam demonstrar que houve ganho
financeiro no resultado de suas ações. Se não for assim, a solução não é
interessante do ponto de vista "custo-benefício".
É a comprovação do retorno do investimento feito pelo RH. Por
exemplo. Investimento custou “X”. Quanto foi o aumento de produtividade da
Empresa, ou a redução das despesas?
Demonstram por meio das estatísticas que empresas que
instalaram tal ação e obtiveram um aumento na produtividade e
consequentemente nos lucros e uma grande diminuição no número de
acidentes e demissões.
A Função RH não deverá se limitar a "suprir" serviços. Essa posição
acaba apontando RH como um desperdício, quando a empresa não alcança
resultados satisfatórios. Quando é necessário um reforço, ou um respiro
financeiro, os primeiros cortes costumam acontecer em RH.
Segue um trecho do texto: Cenários Em 2010 - Uma Odisséia Em
Recursos Humanos
24
24
Como se adaptar a essas mudanças e criar ferramentas para
continuar competitivo?
O mundo está mudando com rapidez jamais vista, e a velocidade da
mudança impacta as organizações de maneira muito forte. Como administrar as
pessoas para gerar as mudanças necessárias?
Estaremos percorrendo, de maneira cada vez mais veloz, uma estrada
que conhecemos cada vez menos.
Por isto mesmo, antecipar os cenários de 2010 será um atributo não
teórico, mas ligado ao verdadeiro diferencial competitivo das organizações – uma
verdadeira odisséia em Recursos Humanos.
Uma das mudanças mais importantes que ocorreram no ambiente de
negócios nestes últimos dez anos foi, sem dúvida, a absoluta ruptura nos padrões
tradicionais da estruturação de uma carreira profissional nas empresas e
organizações: o emprego vitalício passou a ser uma mera ficção.
Será, assim, indispensável que as empresas dediquem uma parcela
importante do seu tempo à reflexão sobre o futuro do seu ambiente de negócio.
Os serviços serão cada vez mais importantes na formação do PIB. A inovação
será um fator crítico de sucesso de sobrevivência e as organizações vão destinar
verbas cada vez mais volumosas à criação de novos produtos, serviços, sistemas
e processos em um movimento obcecado rumo ao novo.
Diante das enormes dificuldades do ambiente externo, os talentos
humanos serão ainda mais escassos. Na eterna lei da oferta e da demanda, os
profissionais talentosos escolherão as empresas que oferecerem o ambiente
humano mais propício ao seu desenvolvimento e recompensar de forma mais
justa o seu real valor. Em resumo, o verdadeiro fator crítico em 2010 foi, sem
dúvida, a competência, num nível de exigência muito maior, onde as pessoas tem
“profissionais fora de série” em tudo que estiver fazendo, seja a cada mês, a cada
semana, a cada dia.
É nos períodos de grandes mutações e incertezas que a arte de
planejar ganha nobreza e prioridades maiores. Assim percebemos que é
importante o planejamento de cada ação.
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O que é Planejamento Estratégico:Determina onde uma organização
está indo no próximo ano ou mais e como ele vai chegar lá. Normalmente, o
processo está em toda a organização, ou focalizada em uma função importante
como uma divisão, departamento ou outra função importante.
Análise Estratégica: Esta atividade pode incluir a realização de algum
tipo de varredura, ou revisão, de meio ambiente da organização (por exemplo, da
organização política, social, econômico e técnico).
Direção Estratégica: Planejar cuidadosamente para as conclusões
sobre o que a organização deve fazer, como resultado das grandes questões e
oportunidades que enfrentam a organização. Estas conclusões que incluem
realizações globais (ou objetivos estratégicos), a organização deve alcançar, e os
métodos globais (ou estratégias) para atingir as realizações. Os objetivos devem
ser concebidos e formulados, tanto quanto possível serem específicos,
mensuráveis, aceitáveis para aqueles que trabalham para atingir as metas,
realista, oportuna, ampliando as capacidades das pessoas que trabalham para
atingir as metas, e gratificante para eles, também.
Planejamento de Ações: O planejamento de ações, que é
cuidadosamente a forma como os objetivos estratégicos serão realizados. O
planejamento de ações, muitas vezes, inclui objetivos especificando, ou
resultados específicos, com cada objetivo estratégico. Portanto, atingir um
objetivo estratégico normalmente envolve realizar um conjunto de objetivos ao
longo do caminho - nesse sentido, um objetivo ainda é uma meta, mas em menor
escala.
Muitas vezes, cada objetivo é associado com uma tática, que é um dos métodos
necessários para atingir um objetivo. Portanto, a implementação de uma
estratégia tipicamente envolve a implementação de um conjunto de táticas ao
longo do caminho nesse sentido, uma tática é ainda uma estratégia, mas em
menor escala.
O planejamento de ações também inclui a especificação das responsabilidades e
prazos com cada objetivo, ou que precisar fazer o que e quando. Ele também
deve incluir métodos para monitorar e avaliar o plano, que inclui saber como a
organização vai saber quem fez o quê e quando.
Quais os segmentos de atuação do mercado de trabalho:
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Empresas Brasileiras - Perfil Industrial
Segmentos Econômicos
Agronegócio 368
Alimentos, Sucos e Bebidas 212
Artefatos de Borracha, Plástico e Embalagens 1.09
Comércio Exterior 291
Construção Civil 776
Serviços Especializados na Área Industrial 114
Couro, Calçados, Bolsas e Complementos 190
Cultura e Educação 12
Distribuidores, Revendedores e Representantes Comerciais 338
Eletro-Eletrônica 1.15
Gemas, Jóias e Semi-Jóias 42
Gráficas e Editoras 126
Indústria em Geral 1.50
Indústria Siderúrgica, Metalúrgica e Mecânica 1.73
Informática, Telecomunicações e TI 335
Logística e Transportes 69
Máquinas, Equipamentos, Acessórios, Instrumentos e
Ferramentas Industriais
1.89
Papel e Celulose 83
Produtos de Uso Pessoal e Cosméticos 73
Produtos e Serviços para Feiras e Eventos 188
Química e Farmacêutica 426
Saúde: Tecnologia, Equipamentos e Serviços 105
Segurança: Militar, Nacional, Civil e Patrimonial 56
Setor Automotivo 324
Setor Têxtil 153
Setor Têxtil Confeccionista 132
Setores Moveleiro e Madeireiro 326
27
27
Total: 12.1
A Legislacão do Ministério do Trabalho, Ministério da Previdência
e Ministério da Saúde:
Como se beneficiar com mudanças na legislação referente ao
financiamento das prestações previdenciárias decorrentes de acidente de
trabalho e da aposentadoria especial?
O FAP, que é um multiplicador sobre as alíquotas destinadas ao
financiamento dos Riscos Ambiente do Trabalho que tem como objetivo
incentivar à melhoria das condições de trabalho e da saúde do trabalhador
estimulando as empresas à implementarem políticas mais efetivas de saúde
e segurança no trabalho para reduzir a acidentalidade. Assim, conforme o
desempenho da empresa no âmbito da segurança e saúde do trabalho, teremos a
redução de até 50% ou a majoração de até 100% das alíquotas de contribuição.
O FAP está regulamentado pelo Dec.º nº 6.042/2007, com alterações do Dec. nº
6.577/2008 e visa produzir efeitos tributários a partir de JANEIRO DE 2010.
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FAP - Fator Acidentário de Prevenção (Novas Regras – Resoluções
MPS/CNPS nº 1.308/2009 e 1.309/2009)
Como evitar as sanções legais decorrentes dos eventos acidentários.
FAP - Fator Acidentário de Prevenção: A proteção acidentária é
determinada pela Constituição Federal - CF como a ação integrada de
Seguridade Social dos Ministérios da Previdência Social - MPS, Trabalho e
Emprego - MTE e Saúde - MS. Essa proteção deriva do art. 1º da Constituição
Federal que estabelece como um dos princípios do Estado de Direito o valor
social do trabalho. O valor social do trabalho é estabelecido sobre pilares
estruturados em garantias sociais tais como o direito à saúde, à segurança, à
previdência social e ao trabalho. O direito social ao trabalho seguro e a obrigação
do empregador pelo custeio do seguro de acidente do trabalho também estão
inscritas no art. 7º da CF/1988.
A fonte de custeio para a cobertura de eventos advindos dos riscos
ambientais do trabalho - acidentes e doenças do trabalho, assim como as
aposentadorias especiais - baseia-se na tarifação coletiva das empresas,
segundo o enquadramento das atividades preponderantes estabelecido conforme
a SubClasse da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE. A
tarifação coletiva está prevista no art. 22 da Lei 8.212/1991 que estabelece as
taxas de 1, 2 e 3% calculados sobre o total das remunerações pagas aos
segurados empregados e trabalhadores avulsos. Esses percentuais poderão ser
reduzidos ou majorados, de acordo com o art. 10 da Lei 10.666/2003. Isto
representa a possibilidade de estabelecer a tarifação individual das empresas,
flexibilizando o valor das alíquotas: reduzindo-as pela metade ou elevando-as ao
dobro.
A flexibilização das alíquotas aplicadas para o financiamento dos
benefícios pagos pela Previdência Social decorrentes dos riscos ambientais do
trabalho foi materializada mediante a aplicação da metodologia do Fator
Acidentário de Prevenção. A metodologia foi aprovada pelo Conselho Nacional de
Previdência Social - CNPS, (instância quadripartite que conta com a
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representação de trabalhadores, empregadores, associações de aposentados e
pensionistas e do Governo), mediante análise e avaliação da proposta
metodológica e publicação das Resoluções CNPS Nº 1308 e 1309, ambas de
2009. A metodologia aprovada busca bonificar aqueles empregadores que
tenham feito um trabalho intenso nas melhorias ambientais em seus postos de
trabalho e apresentado no último período menores índices de acidentalidade e, ao
mesmo tempo, aumentar a cobrança daquelas empresas que tenham
apresentado índices de acidentalidade superiores à média de seu setor
econômico.
A implementação da metodologia do FAP servirá para ampliar a cultura
da prevenção dos acidentes e doenças do trabalho, auxiliar a estruturação do
Plano Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador - PNSST que vem sendo
estruturado mediante a condução do MPS, MTE e MS, fortalecendo as políticas
públicas neste campo, reforçar o diálogo social entre empregadores e
trabalhadores, tudo afim de avançarmos cada vez mais rumo às melhorias
ambientais no trabalho e à maior qualidade de vida para todos os trabalhadores
no Brasil.
NR 17: É uma norma regulamentadora que trata de parâmetros
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que
permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente.
17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao
levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria
organização do trabalho.
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a
análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as
condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
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30
NR 17 – NORMA REGULAMENTADORA : ERGONOMIA.
CID 10: A Classificação Estatística Internacional de Doenças e
Problemas Relacionados com a Saúde, frequentemente designada pela sigla CID
Ou código ntergnacional de Doenças. Falar de Qualidade de vida também
permeia as estatísticas onde se tem um quadro geral de doenças ocupacionais
diretas e doenças que podem derivar do ambientes de trabalho. Segue exemplos.
Código Descrição- CID 10
z56 - Problemas relacionados com o emprego e com o desemprego
Z56 - Problemas relacionados com o emprego e com o desemprego
Z56.0 - Desemprego não especificado
Z56.1 - Mudança de emprego
Z56.2 - Ameaça de perda de emprego
Z56.3 - Ritmo de trabalho penoso
Z56.4 - Desacordo com patrão e colegas de trabalho
Z56.5 -Má adaptação ao trabalho
Z56.6 -Outras dificuldades físicas e mentais relacionadas ao trabalho
Z56.7 -Outros problemas e os não especificados relacionados com o
emprego
Z60 - Problemas relacionados com o meio social
Z60.0 -Problemas de adaptação às transições do ciclo de vida
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Z60.1 -Situação parental atípica
Z60.2 -Viver só
Z60.3 -Dificuldade de aculturação
Z60.4 -Exclusão e rejeição sociais
Z60.5 -Objeto de discriminação e perseguição percebidas
Z60.8 -Outros problemas relacionados com o meio social
Z60.9 -Problema não especificado relacionado com o meio social
Z72 - Problemas relacionados com o estilo de vida
Z72.0 -Uso do tabaco
Z72.1 -Uso de álcool
Z72.2 -Uso de droga
Z72.3 -Falta de exercício físico
Z72.4 -Regime e hábitos alimentares inadequados
Z72.5 -Comportamento sexual de alto risco
Z72.6 -Mania de jogo e apostas
Z72.8 -Outros problemas relacionados com o estilo de vida
Z72.9 -Problema não especificado relacionado com o estilo de vida
Z73 - Problemas Relacionados Com a Organização de Seu Modo de
Vida
Z73.0 - Esgotamento
Z73.1 - Acentuação de Traços de Personalidade
Z73.3 -Stress Não Classificado em Outra Parte
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Z73.4 - Habilidades Sociais Inadequadas Não Classificadas em Outra
Parte.
Z73.5 - Conflito Sobre o Papel Social Não Classificado em Outra Parte
Z73.6 - Limites Impostos às Atividades Por Invalidez
Z73.8 - Outros Problemas Relacionados Com a Organização do Seu Modo de
Vida
Z73.9 - Problema Relacionado Com a Organização de Seu Modo de Vida Não
Especificado
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CAPÍTULO II
Qualidade de Vida no Trabalho: O equilíbrio do
empregado
Parece ser universal o entendimento de que saúde não se resume
apenas à ausência de doença. Há uma tendência em se mudar de um paradigma
biológico para ecológico, definindo saúde como uma condição multidimensional,
avaliada numa escala contínua, resultante de complexa interação de fatores
hereditários, ambientaise do estilo de vida (Bouchard et al. apud NAHAS, 1997).
As chamadas doenças crônico-degenerativas (doença arterial
coronariana,
acidente vascular cerebral, câncer, diabetes e as doenças pulmonares
obstrutivas crônicas),
lideres em mortalidade precoce nos países industrializados, estão
associadas ao hábito de fumar, dieta inadequada e inatividade física. Conforme
PEGADO (1990), também relacionam-se ao estilo de vida moderno alguns
distúrbios psíquicos (ansiedade, depressão e neurose), as doenças
psicossomáticas (gastrite, úlcera e dermatites), alterações dos lipídeos
sangüíneos, doenças nutricionais (obesidade, bulimia e anorexia) e os distúrbios
osteoarticulares (artrites, artroses, algias da coluna e hérnia de disco).
Segundo Foucault apud GAIGHER FILHO (2000), a doença tem como
conteúdo o conjunto de reações de fuga e de defesa através das quais o doente
responde à situação na qual se encontra. E é a partir destas reações que é
preciso compreender e dar sentido às regressões evolutivas que surgem nas
condutas patológicas.
No contexto das sociedades urbanas dos países industrializados, as
necessidades sociais e egocêntricas são raramente satisfeitas. As condições de
vida moderna dão uma limitada possibilidade de satisfação destas necessidades,
deixando-as adormecidas (McGREGOR, 1973).
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34
Antes de falar da Qualidade vida no trabalho é interessante falar sobre
a qualidade de vida do indivíduo.
SHEPHARD (1996) define QV como resultante da percepção das
condições de saúde, capacidade funcional e outros aspectos da vida pessoal e
familiar. NAHAS (1995), também salienta a dificuldade de estabelecer um
conceito preciso de QV, mas tenta defini-la como resultante de um conjunto de
parâmetros individuais, socioculturais e ambientais, que caracterizam as
condições em que vive o ser humano, uma comunidade ou uma nação.
Deve-se compreender que a Qualidade de Vida (QV), não está apenas
delimitada pelo posto de trabalho mas também por outros fatores como os
estudados pelo instrumento WHOQOL-100 em seus domínios: físico, psicológico,
nível de independência, relações pessoais, meio ambiente, aspectos espirituais /
religião / crenças pessoais. Fatores estes que procuram avaliar a percepção do
indivíduo e de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores,
nos quais ele vive, em relação aos seus objetivos, expectativas, padrão e
preocupação (WHOQOL-100 Group 1998).
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35
.
GRUPO WHOQOL. Versão em português dos instrumentos de
avaliação de qualidade de vida (WHOQOL) 1998. FAMED - UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL/HCPA. Disponível em
http://www.ufrgs.br/psiq/whoqol1.html#1 Acesso em: 19 set. 2009.
Uma noção de qualidade de vida transita em um campo semântico
polissêmico: de um lado, está relacionada a modo, condições e estilos de vida
(Castellanos, 1997). De outro, inclui as idéias de desenvolvimento sustentável e
ecologia humana. E, por fim, relaciona-se ao campo da democracia, do
desenvolvimento e dos direitos humanos e sociais. No que concerne à saúde, as
noções se unem em uma resultante social da construção coletiva dos padrões de
conforto e tolerância que determinada sociedade estabelece, como parâmetros,
para si.
Castellanos PL 1997. Epidemiologia, saúde pública, situação de saúde
e condições de vida: considerações conceituais, pp. 31-76. In RB Barata (org.).
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36
Condições de Vida e Situação de Saúde. Saúde Movimento, 4. Abrasco, Rio de
Janeiro.
Qualidade de vida
A AJUDA DA ERGONOMIA
Ciência que estuda as relações entre o homem, seu trabalho,
equipamentos e meio ambiente, a Ergonomia previne o surgimento de doenças
ocupacionais durante o processo de produção de atividades. O objetivo é a
adaptação do posto de trabalho, instrumentos, máquinas, horários e meio
ambiente às exigências da função.
Ela facilita o desenvolvimento e o rendimento das atividades de trabalho.
Ergonomia é definida como estudo da adaptação confortável e produtiva entre o
ser humano e as condições do seu trabalho (MARINÉ, 1998). Os estudos
ergonômicos, tendem a focalizar sobre os distúrbios de saúde associados ao
trabalho, visando não só o aumento da produção, mas, sobretudo, a qualidade de
vida do trabalhador.
Mas como adaptar a ergonomia ao ambiente de trabalho?
Todos devem aprender a identificar os sinais do próprio corpo para perceber o
início de qualquer desconforto, procurando, assim, adaptar as técnicas da
ergonomia ao seu local de trabalho.
Sintomas mais comuns, e que requerem a procura por um médico:
- cansaço excessivo
- desconforto após a jornada de trabalho
- inchaço
- formigamento dos pés e das mãos
- sensação de choque nas mãos
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37
- dor nas mãos
- perda dos movimentos da mão
Como prevenir as Doenças Ocupacionais
• Conforto é essencial para a prevenção.
• As operações de trabalho devem estar ao alcance das mãos.
• As máquinas devem se posicionar de forma que a pessoa não tenha que se
curvar ou torcer o tronco para pegar ou utilizar ferramentas com frequência.
• A mesa deve estar posicionada de acordo com a altura de cada pessoa e ter
espaço para a movimentação das pernas.
• As cadeiras devem ter altura para que haja apoio dos pés, formato anatômico
para o quadril e encosto ajustável.
• Pausas durante a realização das tarefas permite um alívio para os músculos
mais ativos.
• Durante estas pausas, se levante e caminhe um pouco. Se possível, faça
exercícios de alongamento.
No que concerne a saúde do trabalhador, o comportamento
demonstrado tanto dentro como fora do ambiente de trabalho é o que reflete as
condições físicas e psíquicas do sujeito, pois segundo FIALHO & CRUZ (1999) da
mesma forma que as condições da vida familiar, transporte e moradia têm
conseqüências no trabalho, a vida profissional também se reflete na vida fora do
trabalho.
O Brasil é o 38º país do mundo em qualidade de vida, segundo um
ranking com quase 200 países publicado pela revista americana International
Living. A liderança do ranking, que leva em consideração nove itens - custo de
vida, cultura e lazer, economia, ambiente, liberdade, saúde, infraestrutura,
segurança e risco e clima - ficou com a França, pelo quinto ano consecutivo.
O Brasil subiu da 43ª posição no ranking de 2009 para a 38ª no ano de 2010. Em
2008, o país havia ficado na 39ª posição.
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As melhores avaliações do Brasil ficaram nos quesitos liberdade (83
pontos de 100 possíveis), risco e segurança (83) e clima (82). Os itens mais mal
avaliados foram lazer e cultura (58 pontos de 100 possíveis) e infraestrutura (59)
Apesar disso, entre o ranking do ano passado e o deste ano, as notas para
infraestrutura passaram de 47 para 59, enquanto a avaliação para a economia foi
de 45 para 65.
A Associação Brasileira de Qualidade de Vida busca estimular as
melhores práticas na promoção do bem-estar no ambiente corporativo, possui
parceria e convênios com importantes entidades da sociedade brasileira e possui
empresas associadas em todo o país.
Dentre os vários conceitos atribuídos a Qualidade de Vida, esta
apresenta uma acepção mais ampla, segundo Seidl & Zannon (2004), quando
influenciada por estudos sociológicos, sem fazer referência a disfunções ou
agravos à saúde. Ilustra essa conceituação aquela adotada pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), em seu estudo multicêntrico que teve por objetivo
principal elaborar um instrumento que avaliasse a Qualidade de Vida em uma
perspectiva internacional e transcultural. A Qualidade de Vida foi definida como a
percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, no contexto da cultura e dos
sistemas de valores nos quais ele vive, e em relação a seus objetivos,
expectativas, padrões e preocupações.
Para os autores da área da saúde, o interesse pelo conceito de
Qualidade de Vida é relativamente recente e decorre, em parte, dos novos
paradigmas que têm influenciado as políticas e as práticas do setor nas últimas
décadas. Os determinantes e condicionantes do processo saúde-doença são
multifatoriais e complexos. Assim, saúde e doença configuram processos
compreendidos como um continuum , relacionados aos aspectos econômicos,
sócio-culturais, à experiência pessoal e estilos de vida. Consoante essa mudança
de paradigma, a melhoria da Qualidade de Vida passou a ser um dos resultados
esperados, tanto das práticas assistenciais quanto das políticas públicas para o
setor nos campos da promoção da saúde e da prevenção de doenças.
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39
A partir do início da década de 1990, parece consolidar-se um
consenso entre os estudiosos da área quanto a dois aspectos relevantes acerca
do conceito de qualidade de vida: subjetividade e multidimensionalidade. No que
concerne à subjetividade, trata-se de considerar a percepção do indivíduo sobre o
seu estado de saúde e sobre os aspectos não-médicos do seu contexto de vida.
Ou seja, como o indivíduo avalia a sua situação pessoal em cada uma das
dimensões relacionadas à qualidade de vida.
A natureza multidimensional do construto foi validada, de modo
empírico, a partir da emergência de quatro grandes dimensões ou fatores: (1)
física – percepção do indivíduo sobre sua condição física; (2) psicológica –
percepção do indivíduo sobre sua condição afetiva e cognitiva; (3) do
relacionamento social – percepção do indivíduo sobre os relacionamentos sociais
e os papéis sociais adotados na vida e (4) do ambiente – percepção do indivíduo
sobre aspectos diversos relacionados ao ambiente onde vive.
A conquista da qualidade de vida, em grande parte, depende do próprio
indivíduo tanto na organização como fora dela. Depende de sua auto-estima e
auto-imagem, do engajamento profissional, político e social e, acima de tudo, de
sua postura na transformação da realidade e da consciência de seus direitos e
deveres (Bom Sucesso, 1999).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o estilo de vida do
indivíduo é responsável, em 50%, pelo resultado de sua saúde aos 70 nos de
idade, o meio ambiente seria responsável por 20%, a hereditariedade por outros
20% e a assistência médica por apenas 10%. Esta preocupação então deve ser
responsabilidade também da organização, buscando incutir um estilo de vida mais
saudável aos seus membros.
Para Golik (2002) atividades físicas aliadas a uma alimentação
saudável são variáveis que devem envolver o estilo de vida pessoal e profissional,
implicando num esforço em prol de uma mudança de paradigmas que conduzam
a uma contínua melhora e auto-renovação em todas as áreas da vida.
A qualidade de vida para o trabalho dos empregados oferece um
conjunto de benefícios e projetos que visam promover o bem-estar e a integração,
possibilitando um equilíbrio entre as expectativas profissionais e pessoais de seus
colaboradores.
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40
As ações dos programas constam: a conscientização e sensibilização
para melhoria do estilo de vida e realização de atividades que proporcionem e
estimulem o envolvimento do colaborador e familiares em atividades saudáveis,
tanto do ponto de vista físico como emocional.
Como iniciar um PQVT?
Para que funcione é preciso levantar informações sobre a situação do
seu quadro funcional quanto aos aspectos biopsicossociais fornecendo subsídios
para proposição de ações que, postas em prática, estimulam a auto-estima,
provocam motivação e melhoram as condições gerais de saúde no trabalho, entre
outros benefícios.
As informações deste estudo passam por diversas etapas, iniciando-se
pela formação de uma equipe multidisciplinar formada por profissionais das áreas
de medicina do trabalho, psicologia, assistência social, engenharia de segurança
do trabalho e agrônoma, técnico de segurança do trabalho, nutrição, economia,
recursos humanos, estatística, professor de educação física, fisioterapia entre
outros profissionais.
Desenvolve-se um ensaio, com questões abertas, versando sobre o
entendimento dos colaboradores acerca da qualidade de vida no trabalho, aplica-
se a um grupo. Com a coletâneas dos dados , pode-se sistematizar e consolidar
afim de formar um questionário diagnóstico para aplicação em toda a empresa, se
possível numa PCO (pesquisa de Clima Organizacional)
Das discussões técnicas poderá ser elaborado um instrumento de
pesquisa que contemplará blocos de informações: 1) dados pessoais; 2) vida e
trabalho e 3) hábitos de vida e saúde. Cada um destes blocos temáticos
apresentava uma quantidade de questões. De acordo com objetivo pré-
estabelecido as respostas serão processadas, as informações coletadas no
diagnóstico se constituirá como base informacional de conhecimentos para
identificação das linhas gerais de ações a serem trabalhadas, no âmbito do
Programa de Qualidade de Vida e Promoção à Saúde no Trabalho e prevenção
de acidentes no trabalho.
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Desenvolvendo a missão, como conjunto de ações que visam a
melhoria das condições de vida integrado à gestão de pessoas, através da escuta
e do diagnóstico de necessidades pessoais, grupais, organizacionais e
comunitárias, incrementando hábitos saudáveis e a prestação de serviços ao seu
público com excelência.
Quanto a definição e execução da política, da missão, do orçamento e
recursos e do modelo institucional, além da realização de parcerias estratégicas.
Do responsável pelo planejamento, apoio, execução, atendimento de
demandas críticas, organização, implantação, avaliação, realização de parcerias
comunitárias, ou com especialistas externos.
E, por último, o servidor responderia pela adesão, difusão e avaliação.
Fatores que determinam o sucesso nos programa de QVT:
Percepção da necessidade, Enfocar um problema saliente na
organização, Estruturação para a identificação e resolução de problemas,
Recompensar resultados positivos, Motivar pessoas ligadas a atividades de longo
prazo, Envolver a organização como um todo. Fatores que fomentam a
efetividade dos programas de QVT,Nadler e Lawler (1983) apud Pedroso, Bruno e
Pilatti, Luiz Alberto
Texto: Um olhar crítico sobre o modelo de qualidade de vida no
trabalho de Nadler e Lawler. Pedroso, Bruno e Pilatti, Luiz Alberto - Mestrando
em Engenharia de Produção pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná –
UTFPR, bolsista da CAPES. Doutor em Educação Física pela Universidade
Estadual de Campinas – UNICAMP. Professor do Programa de Pós-Graduação
em Engenharia de Produção da Universidade Tecnológica Federal do Paraná –
UTFPR.
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Alguns indicadores serão utilizados para avaliar a evolução do PQVT,
tais como a taxa de absenteísmo, indicadores de acidentes de trabalho, as taxas
de colesterol, triglicérides e pressão arterial dos servidores, além de um espaço
para críticas e sugestões ao Programa a ser disponibilizado em site de conteúdo
informativo que também será oferecido pelo PQVT e satisfação com as atividades
em Qualidade de Vida desempenhadas, a serem coletadas mediante aplicação de
questionário, de forma que para se chegar ao bem-estar do indivíduo e à
excelência organizacional é necessário saber o que os colaboradores esperam da
organização.
Acredita que a saúde e o bem-estar de seus colaboradores devem
fazer parte de suas principais preocupações da Empresa, transcendendo os
aspectos tradicionais da medicina do trabalho e compreendendo também a
promoção geral da saúde ampla.
Assim sendo, a valorização do ser humano, a criação de oportunidades
de desenvolvimento, ambiente de trabalho adequado, trabalho com sinergia e
avaliação de valores pessoais estão entre as práticas da organização do futuro. E
para se adaptar a essa nova realidade, o colaborador precisará de uma visão
mais abrangente do futuro, maior flexibilidade e adaptabilidade.
A falta de qualidade de vida gera uma perda de potencial de seus recursos
humanos, um desperdício de desempenho para a empresa.
A gestão de pessoas e recursos humanos está diretamente ligada a
produtividade de uma empresa e sua organização, pessoas bem lideradas
produzem mais, pois a eficácia se casa com a eficência e os beneficiados são
todos os envolvidos.
O estilo de gerência, comprometido com a produtividade, mas também
com a qualidade, sabe que o recurso mais valioso e complexo é a mão de obra. É
difícil obter bons resultados sem o comprometimento permanente dos recursos
humanos. São eles os agentes transformadores da empresa, aqueles que fazem
a qualidade em todos os momentos da verdade.
A motivação e a preparação dos empregados, sejam serviços gerais, operadores
de equipamentos, encarregados, administrativos e gerentes, com treinamento
adequado, é fator decisivo para o sucesso, a sobrevivência e o crescimento da
empresa.
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Grandes empresas treinam seus empregados, no mínimo, 100 horas
por ano. E o resultados nem sempre são os esperados. Porque ignoram a
motivação do empregado. Cabe ao RH perceber como despertar esta motivação
do empregado. Para um melhor aproveitamento do investimento é muito
importante o estado de equilíbrio do empregado.
O treinamento em si visa capacitar o funcionário a realizar a atividade
com desembaraço, rendimento, organização e melhoria.
Contar com recursos humanos qualificados e motivados é um
diferencial cada vez mais importante.
Você sabe o que significa a palavra motivação?
Para Zaneti(20/10/2009) Ela vem de motor, aquilo que move, que faz
andar, correr, realizar, conseguir, conquistar. Aquilo que motiva a ação. Está
muito mais ligada ao sentir do que ao falar. Se você está motivado, você anda.
Assim é no futebol, assim também funciona nas empresas. Cada
jogador tem a sua motivação, que pode ter as mais diferentes origens. Mas, os
mais motivados são os que vão fazer o time ir para frente. O Gestores do RH tem
de perceber como motivar a equipe para isso é necessário estratégia. Senão tiver
não se saber qual a direção a seguir. Como diz o jornalista Armando Nogueira...
Perder não é nada, duro é não se achar.
RIBEIRO (20/10/2009) disse “Não basta saber tocar um instrumento,
há que ser ter excelência. Como disse aquele famoso pianista... Eu sei quando
fico um dia sem treinar. Quando são dois dias os críticos notam. E, se eu deixar
de ensaiar por três dias é a platéia quem sente a diferença.
Logo, não dá para depender da vontade para colher bons frutos.
Motivação é uma atitude”.
“Nós sabemos o que somos, mas não o que podemos ser” –
Shakespeare.
Vamos colocar de lado o conceito equivocado de que motivação, no
mundo corporativo, significa bônus salariais, promoções, eventos festivos,
palestras-show e tapinhas nas costas. Embora importantes e desejáveis,
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profissionais responsáveis sabem que estes são aspectos apenas estimuladores
de um comportamento pró-ativo.
Para COELHO (2004), Motivação é um processo endógeno,
responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa
para atingir uma determinada meta. A intensidade está relacionada à quantidade
de esforço empregado - muito ou pouco. A direção refere-se a uma escolha
qualitativa e quantitativa em face de alternativas diversas. E a persistência reflete
o tempo direcionado à prática da ação, indicando se a pessoa desiste ou persiste
no cumprimento da tarefa.
Para COELHO (2004), Motivação é um processo endógeno,
responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa
para atingir uma determinada meta. A intensidade está relacionada à quantidade
de esforço empregado - muito ou pouco. A direção refere-se a uma escolha
qualitativa e quantitativa em face de alternativas diversas. E a persistência reflete
o tempo direcionado à prática da ação, indicando se a pessoa desiste ou persiste
no cumprimento da tarefa.
Muitos são os estudos acadêmicos envolvendo teorias
comportamentais. Abraham Maslow e a Teoria da Hierarquia das Necessidades –
necessidades fisiológicas, de segurança, de pertencimento, de estima e de auto-
realização –, Frederick Herzberg e Teoria dos Dois Fatores – fatores higiênicos e
motivacionais –, Douglas McGregor e a Teoria X e Y – subserviência e controle x
potencialidades e desenvolvimento pessoal –, Skinner e o Behaviorismo – o
comportamento humano pode ser orientado –, e mais recentemente, Mihaly
Csikszentmihalyi e a Experiência Máxima ou Flow – a motivação como um estado
de espírito.
McClelland identificou três necessidades secundárias adquiridas
socialmente: realização, afiliação e poder. Cada indivíduo apresenta níveis
diferentes destas necessidades, mas uma delas sempre predomina denotando
um padrão de comportamento.
Pessoas motivadas por realização são orientadas para tarefas,
procuram continuadamente a excelência, apreciam desafios significativos e
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satisfazem-se ao completá-los, determinam metas realistas e monitoram seu
progresso em direção a elas.
Indivíduos motivados por afiliação desejam estabelecer e desenvolver
relacionamentos pessoais próximos e pertencer a grupos, cultivam a cordialidade
e afeto em suas relações, estimam o trabalho em equipe mais do que o individual.
Finalmente, aqueles motivados pelo poder apreciam exercer influência
sobre as decisões e comportamentos dos outros, fazendo com que as pessoas
atuem de uma maneira diferente do convencional, utilizando-se da dominação –
poder institucional – ou do carisma – poder pessoal. Gostam de competir e vencer
e de estar no controle das situações.
Auto Estima
A auto-estima pode ser conceituada de várias maneiras, uma delas é a
avaliação favorável de si mesmo. A auto-estima não é algo que se tem ou não,
ela pode ser desenvolvida. Ela é um ingrediente fundamental para ter força e
segurança para enfrentar os novos desafios da vida. Se levarmos em conta que
enfrentamos quotidianamente novas situações e que nem sempre nos sentimos
confiantes, é útil ter auto-estima suficiente para encarar estas mudanças.
Ter uma auto-estima fortalecida não significa que nunca nos
sentiremos deprimidos, confusos ou ansiosos, mas ter um bom autoconceito é
garantia de sentir-se autoconfiante e poder contar com seus próprios recursos
para superar um momento difícil. As pessoas com baixa auto-estima têm, em
geral, problemas de adaptação a mudanças, pois não tem certeza se podem
contar consigo mesmas em em determinadas situações.
Levando-se em conta que o nosso autoconceito pode se modificar em
função das nossas experiências, nós temos a responsabilidade e a possibilidade
de fazê-los evoluir positivamente. Se você deseja fortalecer a sua auto-estima,
melhorá-la, ou motivar as pessoas que estão ao seu redor, você encontrará vários
conceitos e estratégias úteis para este fim desde a maneira que você cuida de
seu corpo até mudanças de determinados padrões de pensamentos.
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No que diz respeito ao seu corpo, prestar atenção em si mesmo é a
base da auto-estima. Ela amplia a autoconsciência e é também fundamental para
a saúde. A cada momento, o corpo nos dá um feedback sobre nosso estado.
Neste sentido, passamos a entender o quão importante é prestar atenção em nós
mesmos, em nosso corpo, em nossas experiências e, sobretudo, em nosso
momento atual. A conexão estabelecida entre o corpo e a mente leva-nos a
seguinte conclusão: você não pode criar a expectativa de se sentir bem se ignorar
as necessidades do seu corpo.
Uma atitude de respeito e cuidado com o corpo – refletida em práticas
de saúde sensatas – tende a influenciar positivamente os sentimentos de alguém
em relação à sua própria essência. Todo o tempo investido na sua saúde física
tende a melhorar a sua saúde mental. Na prática, isto significa ter um estilo de
vida saudável: durma o suficiente, mexa-se, alimente-se de forma saudável,
relaxe, respire.
No entanto, surge um questionamento: se temos todo este ímpeto para
defender nossos interesses, qual o motivo de passarmos, às vezes, 8, 10, 12
horas trabalhando, longe das nossas famílias, ou ainda, realizando tarefas,
convivendo com pessoas ou enfrentando situações que, muitas vezes, não
gostamos ou nos deixam desmotivados, insatisfeitos, nos forçando a realizar
nosso trabalho apenas por pura e simples obrigação, para cumprir tabela como se
diz no futebol ?
Será que compensa passar a vida reclamando, criticando outras
pessoas – colegas, clientes, chefes, o bispo? Até que ponto cuidamos da nossa
própria satisfação? Quanto tempo dedicamos a nossa realização pessoal e
profissional? Quantos de nós param cinco minutos por semana para pensar no
rumo a ser seguido na vida?
É possível sim fazer o próprio caminho. Uma frase de Constantin
Bracusi que diz que As coisas não são difíceis de fazer, o difícil é nos dispormos a
fazê-las. Ás vezes, o empurrãozinho do profissional do bem estar, nesse caso o
professor de Educação Física poderá ser o agente modificador de hábitos.
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Para ROMÃO (20/10/2009) Um dos maiores problemas do mundo
atual, a dificuldade que as pessoas têm de sonhar, começam a encarar a vida de
forma pessimista, concluindo que sonhar não leva a nada. Melhor não sonhar,
para mais tarde não.
Você deve estar se perguntando: mas como manter nossa capacidade
de sonhar e realizar alimentos essenciais ao espírito em um mundo que a todo
instante dilacera a nossa integridade?
Uma das soluções para esse pessimismo generalizado está em
recuperar a capacidade de sonhar do ser humano e também realizar tudo o que
sua mente pede.
É essencial que cada pessoa sinta que sua vida vale a pena. Vivemos
um momento especialmente conturbado, a velocidade das transformações
políticas, econômicas, sociais e culturais nos conduzem a um túnel desconhecido
e escuro, onde valores, metas e diretrizes tornam-se cada vez mais
comprometidos. As pessoas começam a perder a esperança em si mesmas, no
trabalho, no futuro de suas vidas e no próprio planeta.
Muito além de uma gestão que cuide dos recursos humanos,
precisamos de uma administração que se preocupe com o crescimento e a
evolução de seres humanos.
à alma humana, essa chama intensa que nos move diariamente, nos
menores gestos e ações, uma força que acorda e se deita conosco e, mesmo
quando o corpo humano dorme definitivamente, ela não se dissipa, mantém-se
acesa de uma forma diferente, em outro lugar.
Você deve estar se perguntando: mas como manter nossa capacidade
de sonhar e realizar alimentos essenciais ao espírito em um mundo que a todo
instante dilacera a nossa integridade?
Os Programas de Qualidade de Vida no Trabalho surgem nas
Instituições públicas como estratégia para alcançar a motivação e qualidade de
vida no trabalho dos seus funcionários, a partir do conceito de que o Governo só
cumpre sua missão de oferecer serviços de qualidade, através do trabalho de
servidores públicos. Os modelos de gestão voltados para as pessoas tentam
tornar as organizações mais humanizadas, onde o capital intelectual é valorizado
como um dos ativos mais importantes. A partir do momento que a preocupação
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com o bem estar das pessoas ganha espaço nas organizações é possível
conseguir melhores resultados na busca de um ambiente de trabalho adequado
para o desenvolvimento das atividades profissionais (LIMONGIFRANÇA, 2002).
Pessoas desmotivadas e sem qualidade de vida no trabalho podem se tornar um
problema para a organização, pois o rendimento tende a cair e suas tarefas não
serão executadas corretamente (BERGAMINI,2006).
As pessoas constituem a força responsável pelo desenvolvimento das
organizações. Não existem organizações sem pessoas, é fundamental
compreender essa idéia simples para entender a importância das pessoas na
Administração. São as pessoas que pensam bens e serviços para depois produzí-
los e comercializá-los, as pessoas compram e vendem produtos girando o capital
na economia, as pessoas imaginam empresas, empreendem negócios,
administram suas idéias e fazem o mundo se movimentar.
A Gestão Pessoal é apenas o primeiro passo para repensar a maneira
de pensar a política organizacional. Para ser implantado, não deve ser imposto e
sim como mais uma ferramenta de gestão de pessoas, que poderá ser utilizados
por todos os colaboradores. As complexas estruturas organizacionais, centradas
na lógica mecanicista criam ilhas isoladas, fragmentadas para a geração do
autoconhecimento. A gestão pessoal é considerada um novo paradigma que
facilita a quebra das barreiras para o compartilhamento do conhecimento nas
organizações devem considerar seus colaboradores como parceiros de uma
mesma missão, ao propiciarem um ambiente de autogerenciamento aos
trabalhadores do conhecimento. Neste macro contexto a área de Recursos
Humanos emergiu e se firmou. A busca constante por processo de gestão
estratégica de pessoas faz parte das organizações que visam cada vez mais à
satisfação de seus colaboradores para que, motivados, efetuem suas funções
com eficiência e eficácia.
A gestão de pessoas nas empresas passou por mudanças durante os
últimos anos devido a própria dinâmica do mercado, das novas necessidades
advindas das inovações tecnológicas e da relação de trabalho. Qualquer processo
de mudança organizacional tem como objetivo a geração de um resultado para a
empresa. Resultados esses que dependem diretamente das pessoas. E, para que
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esses profissionais aceitem e entendam o processo de mudança é necessário
que sejam trabalhados de forma efetiva.
Qualquer mudança causa impactos psicológicos nos ambientes
profissionais e na vida pessoal dos indivíduos. A compreensão desses impactos
auxilia no gerenciamento dos efeitos que a mudança pode trazer, pois ao serem
conduzidas de maneira errada, acabam demandando muito mais tempo do que o
planejado e envolvendo mais recursos do que o previsto, além de desgastes
desnecessários nas pessoas envolvidas com o processo (TOLEDO JR., 2007)
O desafio do setor de Recursos Humanos está na promoção do
encontro de interesses dos colaboradores, patrões e clientes e faz parte do
processo de transformação e mudança da empresa. Os modelos de gestão
voltados para as pessoas tentam tornar as organizações mais humanizadas, onde
o capital intelectual é valorizado como um dos ativos mais importantes. A partir do
momento que a preocupação com o bem estar das pessoas ganha espaço nas
organizações é possível conseguir melhores resultados na busca de um ambiente
de trabalho adequado para o desenvolvimento das atividades profissionais
(LIMONGI-FRANÇA,2002).
Pessoas desmotivadas e sem qualidade de vida no trabalho podem se
tornar um problema para a organização, pois o rendimento tende a cair e suas
tarefas não serão executadas corretamente (BERGAMINI,2006).
Atividades Físicas no Trabalho
A atividade física ocupacional (AFO) é definida como aquela realizada
como parte do trabalho, usualmente durante as oito horas de um dia de trabalho.
Os programas devem estar associados a uma estratégia de promoção
da saúde, expondo seus benefícios para levar a mudanças de comportamento
que não se limitem ao ambiente de trabalho”,
O nível de atividade física poderá ser medido com um questionário
conhecido como IPAQ, além de um pedômetro, aparelho que contabiliza o
número de passos dados pela pessoa.
Cada sessão tinha aquecimento, exercícios específicos, baseados no
trabalho exercido, e relaxamento. “Como os participantes faziam tarefas no
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escritório, a prioridade era tonificar ou relaxar os membros superiores e as regiões
lombar e cervical”.
•É o momento que o empregado na presença do profissional de
Educação física Para e faz uma pausa no trabalho.
•Respira fundo, e solta o ar devagarzinho.
•Fique em pé, se movimente um pouco.
•Se for possível, vai até ao banheiro, lava o rosto e molhe a nuca.
•Ingere líquidos e se hidrata, pois é muito importante!
•“Se espreguiça”. Faz movimentos com a perna e braços, levando a
articular o sangue.
•Pode usar uma bolinha anti-estresse, fazendo movimentos com as
mãos e com os pés.
•Porém, entendemos que existem outras dicas que nos ajudam a aliviar
o estresse diário.
•SHIBUYA, CECILIA CIBELLA. Texto: O que você pode fazer em 5
minutos para ter qualidade de vida no trabalho?
Podemos destacar é que os estados de ânimo apresentam uma
diferença qualitativa comparados à emoção e esta diferença apresenta-se quando
da sua reação. A emoção se expressa, os estados de ânimo são sentidos e
percebidos, estão mais próximos ao que Damásio (2000) denomina de
sentimentos, são mais abrangentes e sempre buscam uma ação auto-reguladora.
É dentro deste contexto que acreditamos no poderoso instrumento que temos em
mãos, que é a atividade física, com suas diferentes expressões, com as quais
podemos propiciar aos nossos alunos, através de diferentes vivências, o contato
com diferentes emoções, sentimentos, estados de ânimo, enfim, estados
emocionais, sentindo-os, identificando-os, experimentando- os, percebendo-os,
vivendo-os e assim conseguindo lidar com o mundo de uma forma mais
consciente.
Quando falamos de estados emocionais fazemos uma ligação direta
com estado corporal que se manifesta verbal ou não
verbalmente. A manifestação não verbal pode ocorrer através de uma
atitude corporal, representada pela postura da pessoa, que em alguns casos se
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instala podendo ou não se modificar. A movimentação corporal através da prática
da atividade física colabora para a “movimentação das emoções”. A
movimentação corporal interfere na emoção e esta pode interferir na qualidade do
movimento. Assim, podemos identificar uma modificação do comportamento como
reflexo de uma alteração do estado emocional e vice-versa. Isso nos dá a
verdadeira dimensão do “fazer” atividade física e a responsabilidade do
profissional-orientador da atividade que não propõe um “exercício” para um
“corpo” mas uma atividade-processo para um ser uno.
Fonte: Damásio, A. (2000). O mistério da consciência: do corpo e das
emoções ao conhecimento de si. São Paulo: Companhia das Letras.
O programa ampliou a atividade física no local de trabalho,
principalmente por meio de caminhadas, uma forma de exercício mais conhecida
e simples de ser praticada”, afirma a pesquisadora
a ginástica laboral deve estar integrada a uma estratégia de promoção
da saúde como um todo. “Ela não deve ser uma iniciativa isolada, mas parte de
um projeto de qualidade de vida no trabalho”, afirma. “O trabalho mostrou a
importância do aconselhamento para ajudar na mudança comportamental e na
redução dos níveis de sedentarismo”. A Organização Mundial de Saúde
recomenda 30 minutos de atividade física moderada diariamente.
Dissertação de mestrado de Ana Lúcia, orientada pelo professor Mário
Ferreira, da FMUSP.
A autora reforça da importância de uma atividade física no combate ao
sedentarismo, para a conservação da postura e automaticamente a saúde física e
mental para uma boa performance profissional.
A Ginástica Laboral deve ser integrada ao ambiente de trabalho como uma
atividade física relacionada ao bem estar do trabalhador, além da associação de
inúmeros profissionais de várias áreas nessas atividades atuando em conjunto,
para o crescimento do desempenho do profissional no trabalho.
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A Ginástica Laboral pode identificar outras demandas, emergentes nas
suas sessões, referentes à Qualidade de Vida no Trabalho, ampliando as
atividades do empregado.
O homem expressa a vontade de se agrupar e na dança eles podem
demonstrar essa necessidade, é quando se entregam aos prazeres do ritmo, da
cadência da música, como forma para suportarem o cotidiano de trabalho.
Patrício & Gonçalves Filho (1998) reconhecem que dançamos nossas vitórias,
como também, extrapolamos, desembotamos nossas frustrações e enganos. Na
dança, o processo de nossa vida se refaz dela e por ela e o corpo pode ser
curado, buscar a beleza e a grandeza, recriar a vida.
Como instrumento de promoção da saúde e do desempenho
profissional, a partir da diminuição do sedentarismo, do controle do estresse e da
melhoria da qualidade de vida, atividade de auxílio à prevenção de lesões no
ambiente de trabalho. anatomicamente melhorar a flexibilidade e a mobilidade
articular, diminuindo a fadiga decorrente de tensão e repetividade que acometem
tendões, músculos, fáscias e nervos, beneficiando a postura do indivíduo em sua
rotina de trabalho.
participar de técnicas que buscam a subjetividade e a integralidade do
ser, pensar, refletir (pensar-se a si mesmo) e exercitar o poder de decidir com
liberdade. começar com uma respiração mais consciente, com uma visualização
criativa. respirar você pode estar atento a você e à vida. a relevância das relações
interpessoais no trabalho, uma satisfação dos participantes em estar com o outro,
trabalho em dupla é freqüente e visa estimular a interação e confiança mútua.
coexistência e enquanto ser social para o crescimento individual dependemos da
interação com os demais. intersubjetividades, de comunicação entre as pessoas,
de modos de relacionamento interpessoal, constituir em espaços de acolhimento,
de confluências, de partilhas, de sentimentos. Encontro, fala de troca, de
intercâmbio, de convivência, de comunhão, de cuidado. A dinâmica de grupo
recorre a técnicas que estimulam as pessoas a estarem em movimento através de
jogos, brincadeiras, exercícios, que proporcionam sentimentos e emoções da vida
real onde os membros do grupo poderão agir com autenticidade se auto-
avaliando. Os entrevistados associam as atividades em grupo (dinâmicas,
palestras, brincadeiras, vivências) à diminuição do nível de estresse no
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trabalho:“todo mundo gosta, a gente sai mais disposto para trabalhar”, “a
dinâmica ...descontrai”.
Em um mundo tão individualista e competitivo, especialmente no
trabalho, as pessoas revelem a necessidade do coletivo, da interdisciplinaridade.
Ao criarem espaços de compartilhamento de idéias, de acolhimento, a
troca de amor e reconhecimento; compreensão; carinho e cuidado, mostrando a
predominância de exercícios que tem por objetivo a reflexão sobre o trabalho em
equipe, contudo os trabalhadores ainda sentem a necessidade de abordar tal
tema. Tendo como pano de fundo o relacionamento interpessoal e o
fortalecimento dos laços afetivos, a elaboração de grupos de reflexão sobre a
tarefa profissional.
A atividade física é importante à todas as pessoas, independente da
idade, porque proporciona bem-estar, saúde, sociabilização, gerando uma melhor
e maior qualidade de vida. Obviamente, as pessoas portadoras de alguma doença
como os cardiopatas, hipertensos, diabéticos, osteoporóticos etc, acabam
minimizando e muitas vezes solucionando, dentro de suas condições físicas
especiais, seus problemas vitais através de exercícios físicos bem orientados e
elaborados.
A qualidade de vida, portanto está diretamente ligada a prática regular
de atividade física.
Emocionalmente ocorre uma melhora, pois ao se exercitar a auto-estima progride,
diminuindo lentamente as emoções negativas, melhorando a sua qualidade de
vida;
A oxigenação tecidual é elevada, ou seja, o exercício físico melhora o
fluxo sanguíneo levando mais oxigênio e nutrientes para todas as regiões do
corpo;
O Sono melhora porque a prática de exercício físico auxilia na
manutenção do peso corporal, contribuindo para que a pessoa durma melhor e
tenha maior disposição vital. As pessoas muito acima do peso sofrem com a falta
de disposição por não conseguir uma posição ideal e relaxante na hora de dormir;
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Hipertensos (pessoas com pressão alta) com o auxílio da atividade
física conseguem aumentar a rede de capilares em seus músculos. Assim, o
sangue consegue difundir-se com maior facilidade reduzindo a pressão como um
todo;
Durante o exercício é possível sintonizar harmonicamente sua mente e
seu corpo, respeitando e conhecendo ainda mais seus limites;
O exercício físico fortalece o músculo e aumenta o metabolismo de
cálcio fortalecendo assim os ossos;
Quando nos exercitamos regularmente, nossos músculos usam
proporcionalmente mais gordura que glicose, e isto mantêm os níveis de glicose
sanguínea (glicemia) mais estáveis, diminuindo a fome;
A vida sexual melhora, pois o exercício físico faz com que você se sinta
melhor com seu corpo, beneficiando sua performance sexual;
Os exercícios físicos proporcionam inúmeros benefícios vitais às
pessoas, por exemplo, melhora do condicionamento físico, ou seja, aumenta-se a
capacidade de “trabalhar” do sistema cardio-respiratório, a resistência muscular
geral e localizada se desenvolve juntamente com a força, flexibilidade, agilidade,
conseguindo com tudo isto um melhor equilíbrio corporal e coordenação motora.
Existem estudos que demonstram que ao incorporar um
comportamento favorável à saúde, as pessoas acabam operando outras
mudanças em seu estilo de vida que são concorrentes com melhores níveis de
saúde e QV. Exemplo disso, são os trabalhos demonstrando que entre os sujeitos
fisicamente ativos, está também a maior proporção de pessoas que se alimenta
adequadamente, que não fumam e adotam outros comportamentos preventivos.
Quanto a esse assunto, sugere-se consultar os trabalhos de PATTERSON,
HAINES & POPKIN (1994), NIEMAN (1999) e BARROS (1999) apud BARROS,
Mauro V. G. de e SANTOS, Saray G. dos (2009).
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CAPÍTULO III
Educação Física, Segurança do Trabalho e Saúde a atuação no PQVT.
Atividade Física (AF) representa qualquer movimento corporal que é
produzido pela contração da musculatura esquelética e que aumenta
substancialmente o gasto energético (US DEPARTMENT OF HEALTH AND
HUMAN SERVICES, 1996). Incluindo atividades da vida diária (banhar-se, vestir-
se), atividades realizadas no trabalho (andar, levantar, carregar objetos) e
atividades de lazer (exercitar-se, praticar esportes, dançar).
O termo exercício físico, inadequadamente usado como sinônimo de
atividade física, representa uma das formas de AF. Caracterizada por se tratar de
uma modalidade de AF que é, em geral, planejada, estruturada e repetitiva, tendo
por objetivo a melhoria da aptidão física ou a reabilitação orgânico-funcional
(CASPERSEN, POWELL & CHRISTENSON, 1985 apud BARROS, Mauro V. G.
de e SANTOS, Saray G. dos (2009).
No passado tudo começou quando o homem precisava correr, lutar,
saltar, caçar, e muitas outras coisas para sua sobrevivência. E conforme o tempo
passou essas habilidades foram aperfeiçoadas e assim começaram a serem
disputadas entre nós, cada vez mais.
Quando o homem primitivo sentiu a necessidade de lutar, fugir ou
caçar para sobreviver. Assim o homem à luz da ciência executa os seus
movimentos corporais mais básicos e naturais desde que se colocou de pé: corre,
salta, arremessa, trepa, empurra, puxa e etc.
A história falam de 3000 A. C. lá na China, os exercícios físicos tinham
as finalidades higiênicas e terapêuticas além do caráter guerreiro
Na Índia os exercícios físicos eram tidos como uma doutrina por causa
das "leis de Manu", uma espécie de código civil, político, social e religioso. Eram
indispensáveis às necessidades militares além do caráter fisiológico. Buda,
atribuía aos exercícios o caminho da energia física, pureza dos sentimentos,
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bondade e conhecimento das ciências para a suprema felicidade do Nirvana, (no
budismo, estado de ausência total de sofrimento).
No Japão,a história do desenvolvimento das civilizações sempre
esbarra na importância dada à Educação Física, quase sempre ligados aos
fundamentos médicos-higiênicos, fisiológicos, morais, religiosos e guerreiros. A
civilização japonesa também tem sua história ligada ao mar devido à posição
geográfica além das práticas guerreiras feudais: os samurais.
Os costumes egípcios estavam os exercícios Gímmicos revelados nas
pinturas das paredes das tumbas.
A ginástica egípcia já valorizava o que se conhece hoje como
qualidades físicas tais como: equilíbrio, força, flexibilidade e resistência. Já
usavam, embora rudimentares, materiais de apoio tais como tronco de árvores,
pesos e lanças.
A civilização que marcou e desenvolveu a Educação Física foi a grega
através da sua cultura. Nomes como Sócrates, Platão, Aristóteles, e Hipócrates
contribuíram e muito para a Educação Física e a Pedagogia atribuindo conceitos
até hoje aceitos na ligação corpo e alma através das atividades corporais e da
música. "Na música a simplicidade torna a alma sábia; na ginástica dá saúde ao
corpo" Sócrates. É de Platão o conceito de equilíbrio entre corpo e espírito ou
mente.
Os sistemas metodizados e em grupo, assim como os termos halteres, atleta,
ginástica, pentatlo entre outros, são uma herança grega. As atividades sociais e
físicas eram uma prática até a velhice lotando os estádios destinados a isso.
Em Roma, a atividade física era destinada às práticas militares. A
célebre frase "Mens Sana in Corpore Sano" de Juvenal vem desse período
romano.
Com a ascensão do cristianismo que perdurou por toda a Idade Média.
O culto ao corpo era um verdadeiro pecado sendo também chamado por alguns
autores, de "Idade das Trevas".
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Como o homem sempre teve interesse no seu próprio corpo, o período
da Renascença fez explodir novamente a cultura física. A volta de Educação
Física escolar se deve também nesse período a Vitorio de Feltre (1378-1466) que
em 1423 fundou a escola "La Casa Giocosa" onde o conteúdo programático
incluía os exercícios físicos.
O movimento contra o abuso do poder no campo social chamado de
iluminismo surgido na Inglaterra no século XVII deu origem a novas idéias.
Rousseau propôs a Educação Física como necessária à educação infantil.
Segunde ele, pensar dependia extrair energia do corpo em movimento. Pestalozzi
foi precursor da escola primária popular e sua atenção estava focada na
execução correta dos exercícios.
A influência na nossa ginástica localizada começa a se desenvolver na Idade
Contemporânea e quatro grandes escolas foram as responsáveis por isso: a
alemã, a nórdica, a francesa, e a inglesa.
Inspirado em Rabelais, Guts, Jahn e pestalozzi, dividiu sua ginástica
em: Civil e Industrial, Militar, Médica e Cênica. Outro nome francês importante foi
G. Dêmey (1850-1917). Organizou congresso, cursos (inclusive o Superior de
Educação Física), regiu o Manual do Exército e também era adepto à ginástica
lenta, gradual, progressiva, pedagógica, interessante e motivadora.
O método natural foi defendido por Georges Herbert (1875-1957): correr, nadar,
trepar, saltar, empurrar, puxar e etc.
A Educação Física brasileira teve grande influência na Ginástica
Calistenia criada em 1829 na França por Phoktion Heinrich Clias (1782-1854).
A CALISTENIA - É por assim dizer, o verdadeiro marco do
desenvolvimento da ginástica moderna com fundamentos específicos e
abrangentes destinada à população mais necessitada: os obesos, as crianças, os
sedentários, os idosos e também às mulheres.
Calistenia, segundo Marinho (1980) citado por Marcelo Costa, vem do
grego Kallos (belo), Sthenos (força) e mais o sufixo "ia".
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No Brasil colônia - Os primeiros habitantes, os índios, deram pouca
contribuição a não ser os movimentos rústicos naturais tais como nadar, correr
atrás da caça, lançar, e o arco e flecha, incluem-se as danças, nos jogos incluem-
se as lutas, a peteca, a corrida de troncos.
Os negros e a capoeira, as fugas para os Quilombos os obrigava a
lutar sem armas contra os capitães-do-mato.
Com o instinto natural, os negros descobriram ser o próprio corpo uma
arma poderosa e o elemento surpresa. A inspiração veio da observação da briga
dos animais e das raízes culturais africanas.
Nos anos 90 o esporte passa a ser visto como meio de promoção à
saúde acessível a todos manifestada de três formas: esporte educação, esporte
participação e esporte performance.
1998 - Finalmente a 1º de setembro assinada a lei 9696 regulamentando a
profissão com todos os avanços sociais fruto de muitas discussões de base e
segmentos interessados.
Benefícios da atividade física à Saúde e Qualidade de Vida.
Os exercícios físicos proporcionam inúmeros benefícios vitais às
pessoas, por exemplo, melhora do condicionamento físico, ou seja, aumenta-se a
capacidade de “trabalhar” do sistema cardio-respiratório, a resistência muscular
geral e localizada se desenvolve juntamente com a força, flexibilidade, agilidade,
conseguindo com tudo isto um melhor equilíbrio corporal e coordenação motora.
Veja algumas das razões para praticar atividades física:
Emocionalmente ocorre uma melhora, pois ao se exercitar a auto-
estima progride, diminuindo lentamente as emoções negativas, melhorando a sua
qualidade de vida;
A oxigenação tecidual é elevada, ou seja, o exercício físico melhora o
fluxo sanguíneo levando mais oxigênio e nutrientes para todas as regiões do
corpo;
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O Sono melhora porque a prática de exercício físico auxilia na
manutenção do peso corporal, contribuindo para que a pessoa durma melhor e
tenha maior disposição vital. As pessoas muito acima do peso sofrem com a falta
de disposição por não conseguir uma posição ideal e relaxante na hora de dormir;
Hipertensos (pessoas com pressão alta) com o auxílio da atividade
física conseguem aumentar a rede de capilares em seus músculos. Assim, o
sangue consegue difundir-se com maior facilidade reduzindo a pressão como um
todo;
Durante o exercício é possível sintonizar harmonicamente sua mente e
seu corpo, respeitando e conhecendo ainda mais seus limites;
O exercício físico fortalece o músculo e aumenta o metabolismo de
cálcio fortalecendo assim os ossos;
Quando nos exercitamos regularmente, nossos músculos usam
proporcionalmente mais gordura que glicose, e isto mantém os níveis de glicose
sanguínea (glicemia) mais estáveis, diminuindo a fome;
A vida sexual melhora, pois o exercício físico faz com que você se sinta
melhor com seu corpo, beneficiando sua performance sexual;
A atividade física é importante à todas as pessoas, independente da
idade, porque proporciona bem-estar, saúde, sociabilização, gerando uma melhor
e maior qualidade de vida. Obviamente, as pessoas portadoras de alguma doença
como os cardiopatas, hipertensos, diabéticos, osteoporóticos etc, acabam
minimizando e muitas vezes solucionando, dentro de suas condições físicas
especiais, seus problemas vitais através de exercícios físicos bem orientados e
elaborados.
A qualidade de vida também está diretamente ligada a prática
regular de atividade física.
Os exercícios do programa de Ginástica Laboral ativam a circulação
periarticular com aquecimento tecidual e neuromuscular, que são imprescindíveis
às atividades que exigem atenção e tomadas de decisão que resultam em atos
motores, promovem ganho de força pelo alongamento muscular restaurados do
potencial contrátil, melhoram o retorno venoso, a capacidade ventilatória,
reduzem o estresse e melhoram a postura. (LONGEN, 2003)
60
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A Ginástica Laboral consiste na realização de exercícios para a
promoção de aquecimento músculoesquelético (preparando o organismo para o
trabalho físico e melhorando o nível de concentração, elevando a temperatura
corporal e o aporte de sanguíneo para os tecidos), alongamentos (prepara os
músculos, tendões, ligamentos e cápsulas articulares, para maiores amplitudes
dos movimentos), resistência muscular localizada (favorecendo a normalização do
tônus muscular decorrente do esforço repetitivo nas tarefas laborais e atividades
diárias, fornecendo a manutenção do equilíbrio muscular e a prevenção das
doenças osteomusculares) e relaxamento (a finalidade é compensar e relaxar
todo e qualquer esforço repetitivo nos músculos, articulações, tendões e
ligamentos, transcorridos no período de trabalho). (SHARKEY), 1998
Tem como objetivo minimizar os efeitos negativos oriundos do
sedentarismo na vida e na saúde do trabalhador, prevenindo doenças
ocupacionais, promovendo o máximo de bem-estar e o convívio social dos
trabalhadores, servindo como ferramenta para a promoção do melhor convívio
diário (LIMA, 2004).
Objetivos específicos:
• Promover a saúde e qualidade de vida;
• Corrigir vícios posturais;
• Diminuir absenteísmo e demanda ambulatória;
• Melhorar condição física geral, ânimo e disposição para o trabalho, assim
como o relacionamento interpessoal, entre o trabalhador e o meio que o
cerca;
• Promover auto-condicionamento orgânico e a consciência corporal;
• Prevenção de lesões osteoligamentares e musculares relacionadas ao
desgaste e estresse do trabalho;
• Favorecer a desconcentração, estimular o auto-conhecimento, a auto-
estima e controle de estresse;
• Reduzir o cansaço, a sonolência e a desatenção ocasionados pelo trabalho
em ambientes com temperaturas elevadas;
• Interromper monotonia operacional;
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Proporcionar relaxamento das musculaturas mais utilizadas e
sobrecarregadas. (BAKKE, 2007)
A GL é responsável pela redução de despesas de afastamento médico,
acidentes de trabalhos e lesões por traumas cumulativos e, previne o surgimento
de doenças profissionais. Atua investindo no melhoramento da imagem da
empresa perante a sociedade e aos funcionários, uma vez que satisfeitos os
trabalhadores produzirão mais, além de desempenhar aumento na produtividade,
na receptividade, aumento de lucros e na qualidade, integração entre os
trabalhadores, reduzindo ao máximo, o índice de absenteísmo. (MACIEL &
ALBUQUERQUE, 2005)
Reforça a auto estima, aumenta a capacidade de concentração no
ambiente de trabalho, favorece o relacionamento social e intersocial, o trabalho
em equipe, desenvolve consciência corporal e melhora a comunicação interna.
(MACIEL, ALBUQUERQUE, MELZER & LEONIDAS, 2005)
Os programas empresariais, governamentais e comunitários têm sido
implantados com o objetivo de incentivar a prática de atividades físicas, com o
intuito de prevenir algumas doenças, proporcionando maior qualidade de vida ao
trabalhador. Quando são realizadas ações no ambiente de trabalho, elas
procuram verificar a quantidade e a qualidade da prática de atividades físicas dos
empregados, em geral, em funções sedentárias, e incentivá-los a praticar
esportes, andar a pé ou de bicicleta, dançar e outras atividades que possam
contrabalançar o sedentarismo e assim evitar as doenças degenerativas
associadas a ele. (COSTA, 2002)
Por sua vez, SHARKEY, 1998, revela: A prática de atividade física
durante o expediente de trabalho tem a importante tarefa de prevenção das
doenças ocupacionais, bem como do sedentarismo. O bom estado físico do
trabalhador garante eficiência e eficácia, além de diminuir os riscos de invalidez
decorrente do oficio ou de se aposentarem precocemente devido às doenças
degenerativas.
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PREPARAÇÃO FÍSICA: Intervenção: Diagnosticar, planejar, organizar,
supervisionar, coordenar, executar, dirigir, programar, ministrar, desenvolver,
prescrever, orientar e aplicar métodos e técnicas de avaliação, prescrição e
orientação de atividades físicas, objetivando promover, otimizar, reabilitar,
maximizar e aprimorar o funcionamento fisiológico orgânico, o condicionamento e
o desempenho físico dos praticantes das diversas modalidades esportivas,
acrobáticas e artísticas.
AVALIAÇÃO FÍSICA: Intervenção: Diagnosticar, planejar, organizar,
supervisionar, coordenar, executar, dirigir, programar, ministrar, desenvolver,
prescrever, orientar, identificar necessidades, desenvolver coleta de dados,
entrevistas, aplicar métodos e técnicas de medidas e avaliação
cineantropométrica, biomecânica, motora, funcional, psicofisiológica e de
composição corporal, em laboratórios ou no campo prático de intervenção, com o
objetivo de avaliar o condicionamento físico, os componentes funcionais e
morfológicos e a execução técnica de movimentos, objetivando orientar, prevenir
e reabilitar o condicionamento, o rendimento físico, técnico e artístico dos
beneficiários.
ORIENTAÇÃO DE ATIVIDADES FÍSICAS: Intervenção: Diagnosticar,
planejar, organizar, supervisionar, coordenar, executar, dirigir, assessorar,
dinamizar, programar, desenvolver, prescrever, orientar, avaliar, aplicar métodos
e técnicas motoras diversas, aperfeiçoar, orientar e ministrar os exercícios físicos,
objetivando promover, otimizar, reabilitar e aprimorar o funcionamento fisiológico
orgânico, condicionamento e o desempenho fisiocorporal, orientar para: o bem-
estar e o estilo de vida ativo, o lazer, a sociabilização, a educação, a expressão e
estética do movimento, a prevenção de doenças, a compensação de distúrbios
funcionais, o restabelecimento de capacidades fisiocorporais, a auto-estima, a
cidadania, a manutenção das boas condições de vida e da saúde da sociedade.
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ATIVIDADE FÍSICA: Atividade física é todo movimento corporal
voluntário humano, que resulta num gasto energético acima dos níveis de
repouso, caracterizado pela atividade do cotidiano e pelos exercícios físicos.
Trata-se de comportamento inerente ao ser humano com características
biológicas e sócio-culturais.
No âmbito da Intervenção do Profissional de Educação Física, a
atividade física compreende a totalidade de movimentos corporais, executados no
contexto de diversas práticas: ginásticas, exercícios físicos, desportos, jogos,
lutas, capoeira, artes marciais, danças, atividades rítmicas, expressivas e
acrobáticas, musculação, lazer, recreação, reabilitação, ergonomia, relaxamento
corporal, ioga, exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e
outras práticas corporais.
EXERCÍCIO FÍSICO: eqüência sistematizada de movimentos de
diferentes segmentos corporais, executados de forma planejada, segundo um
determinado objetivo a atingir.
Uma das formas de atividade física planejada, estruturada, repetitiva,
que objetiva o desenvolvimento da aptidão física, do condicionamento físico, de
habilidades motoras ou reabilitação orgânico-funcional, definido de acordo com
diagnóstico de necessidade ou carências específicas de seus praticantes, em
contextos sociais diferenciados.
A Educação Física é uma atividade dinâmica que contribui na formação
ampla dos sujeitos no aspecto social; bem como no desenvolvimento de seu lado
individual, através de oportunidades lúdicas que proporcionam equilíbrio entre
corpo, mente e espaço.
Desenvolvem as habilidades motoras de qualquer sujeito, além de
manter elementos terapêuticos, sejam eles emocionais ou físicos.
Desde os tempos primitivos, quando o homem necessitava correr dos
animais predadores, pular para pegar alimentos, carregar pesos, arremessar
objetos para caçar, etc.
Aos poucos, percebeu- que seu preparo físico garantiria de melhores
condições de vida, tanto para trabalhar, interagir e se divertir.
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64
Nas práticas esportivas, nos jogos recreativos ou nos jogos com
disputas, os participantes aprendem a lidar com sentimentos de perda, frustração,
ansiedade, paciência, respeito ao próximo, dentre outros, além de ter que
aprender a esperar sua vez. Atividades que contribuem para a formação ampla do
sujeito
Esse profissional exerce suas atividades atuando de forma individual
(personal trainner) ou coletiva, em clubes, escolas, hotéis e spas, academias,
condomínios, empresas, clínicas de recuperação, prefeituras e escolas, etc.
Alguns Tipos de Atividades físicas:
Aikidô, Arco-e-flecha, Atletismo, badminton, basquetebol, beach
soccer, beisebol e softbol, biatlon, bicicross, bilhar, biribol, bocha, boliche, caça
submarina e mergulho, caiaque-pólo, trampolim, canoagem, capoterapia, ciclismo,
críquete, musculação, futebol, futebol de salão, ginástica, golfe, handebol, iatismo,
judô, jiu-jistsu,kart, montanhismo,muay thai,natação, pesca, peteca, pólo aquático,
remo, dardos, sinuca, surfe, tae kwon do, tai chi chuan, tamboréu, tênis, tênis de
mesa, triatlo, voleibol, vôlei de praia, xadrez.
Todas as modalidades poderão ter a atuação para a Promoção da
Saúde e prevenção de Doenças Ocupacionais
65
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CAPÍTULO IV:
Estudo de caso: FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A e seu PQVT.
FURNAS-CENTRAIS ELÉTRICAS S.A., subsidiária da Centrais
Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS, de âmbito regional, tendo como área
de atuação, hoje, o Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Minas Gerais,
Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Paraná e
Rondônia, onde funciona o Escritório de Construção de Porto Velho. A sede na
cidade do Rio de Janeiro,
Tem por objeto social:
a) realizar estudos, projetos, construção e operação de usinas
produtoras e linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica, bem como a
celebração de atos de comércio decorrentes dessas atividades;
b) participar de pesquisas de interesse do setor energético, ligadas à
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, bem como de estudos de
aproveitamento de reservatórios para fins múltiplos;
c) contribuir para a formação do pessoal técnico necessário ao setor de
energia elétrica, bem como para a preparação de operários qualificados, através
de cursos especializados;
d) participar de entidades dirigidas pela ELETROBRÁS e destinadas à
coordenação operacional de sistemas elétricos interligados;
e) prestar serviços de apoio técnico, operacional e administrativo às
empresas concessionárias de serviço público de energia elétrica;
f) participar de associações ou organizações de caráter técnico,
científico e empresarial de âmbito regional, nacional ou internacional, de interesse
para o setor de energia elétrica;
g) colaborar para a preservação do meio ambiente, no âmbito de suas
atividades;
h) colaborar com a ELETROBRÁS nos programas relacionados com a
promoção e incentivo da indústria nacional de materiais e equipamentos
destinados ao setor de energia elétrica, bem como para sua normalização técnica,
padronização e controle de qualidade;
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i) associar-se, mediante prévia e expressa autorização do Conselho de
Administração da ELETROBRÁS, com ou sem aporte de recursos, no Brasil ou no
exterior, com ou sem poder de controle, para a constituição de consórcios
empresariais ou participações em sociedades, que se destinem, direta ou
indiretamente, à exploração da produção ou transmissão de energia elétrica, sob
o regime de concessão ou autorização.
FURNAS nasceu com o desafio de sanar a crise energética que
ameaçava, em meados da década de 50. Em 1º de junho de 1971, a sede foi
transferida para o Rio de Janeiro e a Empresa ganhou um novo nome: FURNAS -
Centrais Elétricas S.A., que melhor expressa a proposta de construção de um
conjunto de usinas.
A Empresa conta com um complexo de doze usinas hidrelétricas e
duas termelétricas. Representa aproximadamente 10% da geração do país,
garantindo o fornecimento de energia elétrica em uma região onde estão situados
51% dos domicílios brasileiros e que responde por 65% do PIB brasileiro.
O Sistema FURNAS é supervisionado de forma geral pelo Centro de
Operação do Sistema, em articulação com os centros de operação regionais.
Informações das mais remotas áreas regionais são transmitidas por meio de
tecnologias de comunicação que levam a estes centros de operação um
panorama on-line completo de todo o sistema, utilizando sistemas computacionais
de tempo real (SOL) e tecnologias de última geração videowall.
Os centros de operação regionais têm como principais encargos a
coordenação de manobras e a normalização do sistema elétrico após eventuais
perturbações.
São quatro centros:
O Centro de Operação do Sistema e o Centro de Supervisão de
Telecomunicações localizam-se no Rio de Janeiro – Estrutura do Escritório
Central de FURNAS - Centrais Elétricas S.A.
Para administra, o Escritório Central, uma "pequena cidade" de cerca
de 2.483 empregados em uma área de 88 mil m². O Departamento de Serviços
Gerais é o responsável pelo bom funcionamento desta "pequena cidade"
composta de quatro blocos num total de 50 andares e 380 salas, mais áreas
externas chamada Escritório Central de Furnas. O Departamento de Serviços
67
67
Gerais é formado por uma equipe de 620 pessoas que está sempre a postos para
solucionar qualquer tipo de problema, mesmo que, algumas vezes, seja
necessário apelar para a criatividade.
As várias "secretarias" - manutenção, transporte aéreo e terrestre,
administração predial, nutrição, malote, expediente, circulação de
correspondência, almoxarifado, operação da subestação, posto do Instituto Félix
Pacheco, gráfica, segurança e estacionamento - absorvem um contingente de 320
pessoas. Outras 300 formam o grupo de apoio: limpeza, vigilância, portaria,
recepção, ascensorista, refeitório da diretoria, mensageiro, e brigada de
emergência. Algumas dessas "secretarias" são franqueadas ao público externo - o
posto do Instituto Félix Pacheco, o Espaço FURNAS Cultural e o auditório do
bloco B quando acontece algum evento. O Espaço FURNAS Cultural, por
exemplo, chega a receber até 250 visitantes nos fins de semana.
O Escritório Central, como toda cidade, possui os serviços essenciais que
funcionam 24 horas, com pessoas de plantão nos fins de semana. Cada turno de
oito horas absorve 12 guardas, quatro bombeiros, um inspetor de segurança, três
operadores na sala de controle e dois na operação do ar condicionado. Os
pedidos de socorro, todos sempre em "caráter de urgência", não têm hora para
acontecer e são os mais diversos. Oitenta por cento se referem à manutenção. A
equipe de manutenção responde, diariamente, a pedidos como, chaveiro,
conserto de elevadores, produção e reparo de móveis e até o recalçamento do
pátio. Entretanto, ao contrário do que se imagina, administrar toda "essa
máquina", não é muito complicado. O difícil é solucionar os problemas quando
aparecem, tendo que se priorizar o pedido de algum cliente em relação a outro.
Todas as necessidades são para ontem. Isto gera todo os tipos de sentimento no
empregado.
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68
A estrutura Organizacional de FURNAS:
O RH de FURNAS tem implantado um PQVT (Programa de Qualidade
de Vida no Trabalho).
O Programa tem como objetivo a melhoria da Qualidade de Vida dos
empregados da empresa e de seus dependentes e está alicerçado em três
vertentes:
- Atividade Física - são atividades de educação física que possibilitam a melhoria
do condicionamento físico e do relacionamento entre os empregados tais como:
caminhadas ecológicas, ginástica laboral, grupo de corredores , esportes coletivos
e individuais;
Geraldo Kosinski/Arquivo FURNAS
- Atividade Cultural - são atividades que possibilitam o aprimoramento cultural e
uma maior integração dos nossos colaboradores, a saber: grupos artísticos (coral
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69
e teatro), oficinas de pintura e música, exposição de artes plásticas e o
sobremesa cultural (shows);
Curso de Libras (Surdo e Mudo): GeraldoKosinski/Arquivo FURNAS
Peça Inspetor Geral: Antonio Batalha
- Atividade de Serviço Social - são atividades que além de contribuírem para a
melhoria do bem-estar dos empregados, visam o atendimento à comunidade
externa, através de convênios com entidades que atendem a segmentos menos
favorecidos da sociedade tais como: Suplência de 1º e 2º graus, Programa
Educacional para Adolescentes Treinandos e Programa de Iniciação Ocupacional
para Deficientes.
O RH oferece por meio do Programa de Qualidade de Vida atividades
que visam o reconhecimento e a valorização de seus empregados a satisfação e
o bem estar do empregado.. As ações desenvolvidas são divididas em cinco
áreas: física, sócio-emocional, espiritual, intelectual e organizacional.
FURNAS acredita que pessoas mais felizes, trabalham melhor e
produzem mais, contribuindo favoravelmente para o ambiente organizacional.
As atividades físicas têm um impacto direto na sua saúde, além disso,
possibilitam a integração dos empregados. São oferecidas: caminhadas, corridas,
sala de condicionamento físico, jogos de salão e oficinas esportivas. Cabe
ressaltar que todas as atividades físicas são acompanhadas por um profissional
capacitado, Professor de Educação Física.
Com enfoque na saúde física, disponibiliza-se em parceria com o
Departamento de Saúde, a orientação nutricional, que terá como objetivo
principal, estimular a adoção de hábitos alimentares saudáveis.
70
70
- O Programa de Saúde de FURNAS desenvolve ações de prevenção
e educação para a saúde, em paralelo às de Medicina Ocupacional e Assistência
Direta. Destacamos as ações:
- O Projeto Reviver: cuida da Prevenção e Tratamento de
Dependência Química para os empregados e dependentes químicos, incluindo a
atenção familiar e orientação gerencial.
- Projeto Prevenir é o caminho: promove campanhas regulares de
prevenção e formação de agentes multiplicadores em saúde. Temas como
estresse, diabetes, hipertensão arterial, obesidade, câncer etc são conduzidos por
uma equipe multidisciplinar.
- Cine estação saúde: debate temas da atualidade, visando uma
atitude proativa para a melhora e manutenção da saúde. Com uma visão mais
ampla pretendemos preservar o patrimônio humano da Empresa, por meio da
melhoria da qualidade de vida, da produtividade, mantendo a confiabilidade
operacional do sistema FURNAS.
Para o fortalecimento dos laços familiares e de amizade cria
relacionamentos saudáveis que ajudam na compreensão do outro. Além disso, a
auto-estima também é importante para constituir um ambiente sócio-emocional
favorável. Palestras motivacionais e caminhadas culturais são as opções
disponibilizadas.
Parte Espiritual, entende-se pelas crenças e valores pessoais que
guiam as nossas escolhas de vida, sempre com o objetivo de se alcançar a paz
de espírito. A fim de auxiliar o empregado a empresa oferece atividades de
relaxamento, meditação e auto-conhecimento.
O objetivo dessas atividades é proporcionar acesso à cultura, esporte,
lazer e entretenimento, além de incentivar o contato com a arte e a melhoria das
relações humanas.
Atividades Físicas:
Corridas (Atletismo), Multiesporte, Esportes Combinados (Corrida,
Natação e Ciclismo)
Sala de condicionamento físico, Atividades Esportivas (Futebol,
Voleibol e Tênis)
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71
Sócio-emocional
Palestras – Reuniões motivacionais, Atendimento social, Trabalho com
grupos setoriais
Iniciação Ocupacional para deficientes auditivos
• Espiritual
• Shiatsu, Yoga, Pilates, Meditação
• Intelectual
Oficinas de Fotografia, Cavaquinho e Dança, Coral FURNAS Gerando
Vozes, Sobremesa Cultural, Shows e Apresentações de teatro, Galeria C,
Organizacional, PPA – Projeto Pós Aposentadoria.
Atividades Esportivas no PQVT de FURNAS
As atividades físicas têm um impacto direto na sua saúde, além disso,
possibilitam a integração dos empregados. São oferecidas: caminhadas, corridas,
sala de condicionamento físico, jogos de salão e oficinas esportivas. Cabe
ressaltar que todas as atividades físicas são acompanhadas por um profissional
capacitado, um professor de Educação Fïsica.
Modalidades disponíveis:
Atletismo: atividades desportivas, em geral, de caráter competitivo,
realizadas individualmente ou entre equipes (ex : corrida) que visam além da
melhoria do condicionamento físico dos empregados a divulgação do nome da
Empresa.
Para o empregado participar , ele entra em contato com o RH, o
empregado fará uma avaliação de componentes corporais,além deste, apresenta
um atestado médico. Após o exame clínico fará uma avaliação do
condicionamento físico, onde será proposto um trabalho aeróbico, adequado ao
estágio do empregado,daí para frente, estará participando da equipe de
corredores. Poderá evoluir, onde o empregado podendo desenvolver aptidões
para atividades com duátlon e triátlon.
Há, ainda, a modalidade esportiva do tênis desenvolvida pelo RH em
parceria com os empregados de Furnas. A atividade chegou a um estágio de
evolução, sendo hoje administrada pelos membros “ranquiados”, através de uma
comissão.
72
72
O Relatório de avaliação do departamento de que cuida da qualidade
de vida dos empregados:
O professor de Educação Física, Mario Jorge, elaborou um relatório
sobre a avaliação de 65 colaboradores. Visando dar informações objetivas à
Gerência em relação à condição atual dos seus funcionários, para uma tomada de
posição no sentido de melhorar a qualidade de vida através de adoção de hábitos
saudáveis.
O relatório foi elaborado com dados obtidos através de uma avaliação
composição corporal feita em agosto de 2007. A avaliação constou da análise da
composição corporal através de três métodos (IMC, circunferência da cintura e
Bioimpedância) para diagnosticar sobrepeso e obesidade.
O relatório apresentou gráficos, com as medidas obtidas e uma
avaliação das mesmas, a fim de ilustrar o perfil geral do grupo que cuida dos
projetos de promoção de saúde em Furnas.
FATORES DE RISCO PARA QUALIDADE DE VIDA
À medida que os indivíduos desenvolviam doenças crônico-
degenerativas, foi possível agrupá-los por problemas e determinar quais eram os
fatores de risco que apresentavam em comum.
Atualmente, para as doenças cardiovasculares, os fatores de risco são
classificados em 2 categorias: Fator de Risco Primário e Fator de Risco
Secundário. Os fatores primários são aqueles demonstrados como implicados na
formação de aterosclerose. Os fatores secundários não são menos importantes,
mais podem necessitar de investigações adicionais para elevá-los a condição de
Fator Primário.
- Riscos Primários para eventos cardíacos:
- Hipertensão; tabagismo; hipercolesterolêmia e sedentarismo.
- Riscos Secundários para eventos cardíacos:
- Hereditariedade; obesidade; idade acima de 35 anos; sexo masculino
e estresse.
73
73
Gráfico – Peso total geral
2994
1345
1649
PESO TOTAL MASC. FEM.
Gráfico – Média de peso geral
82,47
68,89
75,68
MASC.
FEM.
MEDIA GERAL
FAIXA ETÁRIA DO DEPARTAMENTO
A equipe apresenta uma média de 37 anos, sendo que 54 % da equipe
estão com idade acima de 35 anos, aparecendo assim como um fator de risco
74
74
secundário para eventos cardíacos. Notamos também no grupo masculino e
feminino que a média de idade e o percentual de 54 % encontrado para os que
têm idade acima de 35 anos é a mesma.
Devemos levar em consideração que com o avançar da idade, a
produção hormonal entra em declínio ocasionando a queda da performance física
e o acúmulo de gordura corporal, aumentando assim o risco para
desenvolvimento das Doenças Crônica Degenerativas não Transmissíveis. Na
mulher o alto risco aparece quando a mesma atinge 50 anos devido ao declínio
acentuado dos hormônios Estrógeno e Progesterona.
Gráfico – idade Feminino
Gráfico – idade Masculino
AVALIAÇÃO CINTURA APA.G
Acima de 35 anos 54%
75
75
A circunferência da cintura aprece como uma importante sinalização de
obesidade com alto risco para desenvolvimento de diabetes, hipertensão e outros
problemas crônicos.
A referência de circunferência alta é de acima de 94 cm para o sexo
masculino que tem até 40 anos e acima de 102 cm para os que têm mais de 40
anos. Apesar do percentual encontrado devemos ter uma atenção com os que
estão com índices alterados. Na mulher a referência é de 80 cm para ás que tem
até 35 anos e 88 cm para as demais. Para a nossa classificação (verde, vermelho
e amarelo) utilizamos a tabela abaixo:
GRÁFICO – CINTURA FEMININO
cintura feminino
36%
33%
31%
amarelo
vermelho
verde
GRÁFICO – CINTURA MASCULINO
cintura masculino
14%
18%
68%
amarelo
vermelho
verde
PERCENTUAL DE GORDURA
Utilizamos como referência Pollock que considera ideal um percentual
de gordura para mulheres de 24 % e para homem de 15%. Utilizamos a balança
de bioimpedância como método de avaliação do grupo.
Excessivo
≥ 102
Excessivo
≥ 88
Acima do Peso
95 – 101
Acima do Normal
81 – 87
Normal ≤ 94 Normal ≤ 80
Condião Cintura
Condição
Cintura
Homens Mulheres
76
76
OBS: Não observamos o procedimento pré-teste da metodologia
aplicada.
GRÁFICO - % GORDURA FEMININO
GRÁFICO - % GORDURA MASCULINO
ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA – APA.G
Com relação ao IMC, notamos que 52 % dos funcionários estão em
estado de sobrepeso e obesidade. Apesar de no grupo feminino termos
encontrado 17 % contra 14 % no masculino em estado de obesidade, no grupo
masculino 47% do se encontrava com sobrepeso. Abaixo a tabela referenciada
pela OMS para classificação do IMC.
GRÁFICO - IMC FEMININO GRÁFICO - IMC
MASCULINO
Vermelho 14%Verde 39%
Vermelho17%
Amarelo 28%
Verde 55%
VermelVVerde 4%
obesidade > 30 obesidade > 30
Sobrepeso 26-30 Sobrepeso 26-30
Normal 18-25 Normal 18-25
Condição IMC Condição IMC
Homens Mulheres
77
77
GRÁFICO - IMC GERAL
SEDENTARISMO
Em um total de 43 estudos selecionados para análise sobre a relação
da inatividade física e a doença coronariana. Alguns autores concluíram que a
inatividade representa um fator de risco bem mais importante que os níveis
elevados de colesterol sanguíneo, do que o tabagismo e da hipertensão, esses
antes considerados os mais importantes fatores de risco e denominados
primários.
Esta informação baseou-se no fato que o peso do sedentarismo
associado às doenças coronarianas equivalia ao representado pelos três
principais fatores de risco, e que existem muito mais indivíduos fisicamente
inativos do que: fumantes; hipertensos e hipercolesterolêmicos. As evidências
indicam que o sedentarismo pode representar a principal causa da obesidade,
sendo até mais significativo que a superalimentação.
Encontramos empregados considerados sedentários, ou seja, que não
praticam regularmente 3 vezes por semana exercícios físicos com duração
mínima de 30 min. Assim sendo, o sedentarismo além de colaborar para baixa do
condicionamento físico, da produtividade laboral, aparece como um importante
fator de risco para o aparecimento de diversas doenças crônico degenerativa não
transmissíveis.
GRÁFICO - SEDENTÁRIOS
33
46%
48%
50%
52%
IMC VIMC Verde
31
Sedentário 62%
78
78
Total: 65
Respondidas:42
PROPOSTA DE AÇÃO
- Autorização para que a equipe possa utilizar a sala de capacitação
física durante 60 min, durante sua jornada de trabalho regular;
- Disponibilizar orientação nutricional, através da metodologia calorias
inteligentes;
- Criar metas individualizadas para a próxima avaliação da equipe;
- A prescrição, a orientação e o monitoramento das atividades físicas
para a equipe, deverão ser feitas pelos professores de Educação física.
Conclusão da pesquisa.
A vida sedentária e a superalimentação contribuem para um conjunto
de problemas, principalmente com a quebra de harmonia existente entre as
funções corporais e os sistemas orgânicos. Entendemos que a quebra desta
harmonia fará com que todo o organismo sofra, como por exemplo: numa queda
simples de resistência podemos apresentar um simples resfriado ou uma cefaléia
de tensão, aumentando os índices de absenteísmo e queda de produtividade
laboral. Assim, um descontrole alimentar e a inatividade física podem causar uma
série de deteriorização das funções corporais normais. Problemas clínicos graves
e comuns como: a coronariopatia; a hipertensão; a obesidade; a alta ansiedade; a
depressão; e as relacionadas à coluna, estão diretamente ou indiretamente
relacionadas com a falta de exercícios regulares e de uma maior orientação
nutricional.
Este trabalho procurou apresentar um perfil da equipe da APA.G,
responsável por desenvolver campanhas e projetos para melhoria da qualidade
de vida para toda força de trabalho da empresa, mostrando a necessidade da
inclusão de toda equipe nas ações de Bem Estar, seja para melhorar a condição
atual ou para manter a boa forma.
Prof. Mário Jorge Ferreira dos Santos
79
79
A Importância da Atividade Física
American College of Sports Medicine (ACMS), Organização Mundial de
Saúde (OMS) (BLAIR et al, 1995), Federação Internacional de Medicina Esportiva
(FIMS) e o Conselho Internacional de Ciências do Esporte e Educação Física
(ICSSPE), entre outras, aprovam a recomendação geral que advoga:
[...] “todo indivíduo deveria realizar pelo menos 30 minutos
de atividade física, na maior parte dos dias da semana, se
possível todos, de intensidade moderada, de forma contínua ou
acumulada” (PATE et al., op.cit).
AÇÃO CORRIDA DE RUA
1- A ação corrida de Rua é desenvolvida em Furnas desde 1994.
2- Por ser uma atividade simples agrega um grande número de participantes.
3- É uma ação voltada para a promoção da saúde dos empregados.
4- Ação de Inclusão.
5- Tem disponibilizado um universo de alternativas para os participantes.
6- Tem que ser controlada e monitorada a todo instante.
O Processo
1- Inscrição livre (iniciativa individual) ou do setor, entrevista e cadastramento com
Atestado Médico específico;
2- Avaliação Física, Regulamento, Calendário de provas
4- Orientações e Prescrição / Treinos acompanhados;
5- Qualificação para as provas;
6- Inscrição nas provas;
7- Participação;
8- Aplicação da pesquisa de satisfação;
9- Reuniões com o grupo.
FOCO NO PROJETO
Área de Atuação Área do Domínio
Emocional AFETIVO
Espiritual COGNITIVO
80
80
Física PSIMOTOR
Intelectual
Ocupacional
Social
Ação Corrida de Rua
Cadastrados – 450 empregados
Média de participantes por prova – 180 empregados
Componentes Corporais – 2008 Masculino Feminino
Média % de Gordura dos empregados não
participantes 23,4%
26,
4%
Média % de Gordura dos empregados
participantes do PQVT 14,5%
20,
2%
Tabela - Média dos índices de % de gordura dos empregados de
Furnas lotados no Escritório Central (EC), participantes e não participantes do
PQVT – ação Corrida de Rua
2008
ATITUDES
Participante do
PQVT Masculino
Não participante
Masculino
Não
participante
Feminino
Participante
do PQVT
Feminino
Nenhum
a atividade 0 % 46 % 68 % 0 %
Nutrição 0 % 12 % 19 % 0 %
Atividade
Física 46 % 28 % 3 %
28
%
81
81
Atividade
Física e Nutrição 54 % 14 % 10 %
72
%
82
82
2008
COLESTEROL
Participante do
PQVT Masculino
Não participante
Masculino
Não participante
Feminino
Participante
do PQVT
Feminino
< 200 mg/dl 52 % 8 % 12 % 54
%
200 a 220mg/dl 42 % 45 % 48 % 43
%
221 a 250mg/dl 4 % 33 % 22 % 2
%
> 251 mg/dl 2 % 14 % 18 % 1
%
2008
TRIGLICÉRIDES
Partici
pante do PQVT
Masculino
Não
participante
Masculino
Não
participante
Feminino
P
articipante
do PQVT
Feminino
< 165 mg/dl 84 % 44 % 64 % 9
2 %
165 mg/dl 16 % 56 % 36 % 8
%
Volume de Oxigênio - 2008 Masculino Feminino
Participante do PQVT 48 ml O2/Kg/min 37 ml O
2/Kg/min
Não participante 28 ml O2/Kg/min 25 ml O
2/Kg/min
83
83
Fundamentação: Relacionamento e Integração
As relações transcendem as barreiras físicas na empresa. Uma
empresa saudável deve interagir e se relacionar, permitindo um universo de
comunicação, agregando valor ao produto e a vida dos empregados (Bom
Sucesso, 1999).
Lazer
Conforme Magnani e Markunas (2005), a questão do Lazer deve ser
tratada no universo de trabalho. O trabalho e o Lazer contribuem para que as
pessoas vivam e se exprimam não apenas materialmente, mas também
emocionalmente.
Auto-estima e Bem Estar
Os especialistas concordam que a capacidade em controlar
sentimentos e emoções, está relacionada à inteligência emocional. Com isto, os
empregados conseguem administrar melhor o seu projeto de vida (Neto, 2004).
Hábitos Saudáveis
A adoção e a manutenção de hábitos saudáveis (atitude, alimentação e
atividade física) é de extremante importância para a vida. (Dráuzio Varela, 2003).
Recomendações
A empresa moderna começa a se preocupar e dar importância ao bem-
estar e a auto-realização de seus empregados, tornar o ambiente de trabalho
agradável, abrangendo características que diferenciam o ser humano dos objetos
e das máquinas.
84
84
A ótica da empresa deve privilegiar a promoção da saúde do
trabalhador, como instrumento que se antecipa ao elemento doença, eliminando
práticas discriminativas e que reforcem a exclusão. Promoção ao invés de
Prevenção
Desvelar as diferentes leituras e abordagens do cenário
organizacional, em relação aos contextos onde estamos inseridos, apontando
para a necessidade da internalização e disseminação do conceito de
responsabilidade pessoal.
Considerações Finais
As ações do PQVT devem privilegiar a promoção da saúde do
trabalhador, como instrumento que se antecipa ao elemento doença. Eliminando
práticas discriminativas que reforcem a exclusão, onde a atividade física deve ser
projetada e disponibilizada aos interesses do empregado, relacionadas aos limites
individuais e do grupo. Devem ser tratadas como ferramenta de RH num processo
de inclusão organizacional, estabelecendo sua abrangência em contrapartida ao
engajamento pessoal com responsabilidade expressa doe todos (trabalhador,
empresa e facilitadores).
Desvelar as diferentes leituras e abordagens em relação ao PQVT e o
contexto onde se insere, apontando para a necessidade da reeducação motora,
através do conceito de responsabilidade pessoal. Desenvolvimento de ações de
forma sistemática, dirimindo a sazonalidade. Adoção do PQVT sob a visão
prospectiva e holística voltada para a promoção da saúde, com a efetivação do
trabalho do professor de educação física na empresa, comprometido com o
atendimento às demandas dos empregados e da empresa. Elencando indicadores
de avaliação do PQVT, apontando a adesão e a fidelização ao programa como
primários
Comentários e Sugestões
Saúde e Segurança do Trabalho
Por meio da Medicina e Segurança do Trabalho atua no mercado como
base a gestão de programas preventivos e de promoção à saúde e segurança do
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trabalhador, assim como o apoio e consultoria às empresas, de acordo com a
legislação trabalhista brasileira vigente.
Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho
A adoção de um Sistema de Gestão em Saúde e Segurança do
Trabalho é uma opção estratégica e inteligente, pois acidentes do trabalho e
doenças ocupacionais, dentro de uma empresa, pode comprometer não só os
processos internos da mesma, mas a competitividade, a qualidade, a saúde
financeira e tantas outras variáveis.
Com isso, visamos atender as empresas a fim de proporcionar não só
a prevenção na ocorrência de doenças e acidentes de trabalho, mas também a
promoção da saúde, a partir da conscientização dos empregados e empregadores
sobre a importância da qualidade de vida e de trabalho.
Porque investir em Saúde e Segurança do Trabalho?
Com o avento do decreto nº 6042 – o Nexo Técnico Epidemiológico
Previdenciário – NTEP o governo aumentou as responsabilidades das empresas
perante os acidentes de trabalho através da cobrança de maiores cargas
tributárias para aquelas empresas que apresentarem um alto índice de
trabalhadores afastados e que, conseqüentemente, geram custo à Previdência
Social.
Por outro lado, as empresas que investem em medidas de prevenção e
promoção à saúde e segurança no trabalho, provavelmente irão ter baixos índices
de acidentes do trabalho e afastamentos, e, consequentemente, irão se beneficiar
com a redução dos valores de seus impostos incidentes.
Essa nova metodologia de cálculo de tributação relacionada com o
quão as empresas investem e colhem resultados em saúde e segurança do
trabalho é devida ao SAT (Seguro de Acidente de Trabalho) que passará a ser
calculado conforme o FAP (Fator Acidentário de Prevenção).
86
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Assim sendo, a tributação poderá variar de 1% a 3% sobre a folha de
pagamento e terá como base a freqüência, a gravidade e o custo dos acidentes
para o INSS com benefícios. Ou seja, as empresas que investem em saúde e
segurança do trabalho, com a atenção voltada à prevenção e promoção, poderão
surpreender-se com o decréscimo de seus impostos de 3% para 1,5%. E em
contrapartida, as empresas que continuarem apresentando alto índice de
afastamento e acidentes poderão ter de pagar até 6% sobre a folha de
pagamento.
Investir na Medicina e Segurança do Trabalho é mais do que estar
em dia com a legislação brasileira ou estar livre de indenizações
fiscalizatórias. È a possibilidade de oferecer um ambiente de trabalho
saudável e seguro, um ato de responsabilidade social e ambiental.
TRABALHADORES FELIZES COM SAÚDE E SEGURANÇA
POTENCIALIZAM POSITIVAMENTE O DESENVOLVIMENTO DO MEIO EM
QUE SE INSEREM
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
O PPRA, cuja obrigatoriedade foi estabelecida pela NR-9 da portaria
3.214/78, é considerado essencialmente um programa de higiene ocupacional
que deve ser implementado nas empresas de forma articulada com o PCMSO
(Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).
Toda a empresa independente do número de empregados ou do grau
de risco de suas atividades está obrigada a elaborar e realizar o PPRA, que tem
como objetivo estabelecer medidas que busquem a eliminação, redução ou
controle dos riscos ambientais em prol da preservação da integridade física e
mental do trabalhador.
Para o desenvolvimento do PPRA, deve ser feito uma abordagem com
a finalidade de aplicar técnicas de Higiene e Segurança Ocupacional com
recursos disponíveis definindo, assim uma política com a direção da empresa,
atribuindo responsabilidades e integrando o Serviço de Segurança do Trabalho
87
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em toda organização procurando envolver e comprometer os trabalhadores
através de documentações, avaliações e treinamentos especializados.
PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
O PCMSO é um programa médico com caráter de prevenção,
rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho, no qual especifica procedimentos e condutas a serem adotadas pelas
empresas em função dos riscos aos quais os empregados se expõem durante
suas atividades laborativas. Sua obrigatoriedade foi estabelecida pela NR -7
através da portaria 3.214/78.
Na elaboração do PCMSO, o mínimo requerido é um estudo prévio
para reconhecimento dos riscos ocupacionais existentes na empresa, por
intermédio de visitas aos locais de trabalho, baseando-se nas informações
contidas no PPRA (Programa de Proteção de Riscos Ambientais NR-9). Com
base neste reconhecimento de riscos se estabelece um conjunto de exames
clínicos e complementares específicos para cada grupo de trabalhadores da
empresa, utilizando-se de conhecimentos científicos atualizados e em
conformidade com a boa prática médica.
Sendo assim, em um PCMSO completo deve constar:
- Exames médicos (admissional, demissional, periódico, retorno ao
trabalho e mudança de função);
- Exames complementares;
- Primeiros socorros (treinamentos de primeiros socorros, material
necessário à prestação de primeiros socorros);
- Ações de promoção de saúde;
Relatório Anual.
PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário
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O PPP é um documento histórico-laboral do trabalhador apresentado
em formulário instituído pelo INSS contendo informações detalhadas sobre suas
atividades, exposições a agentes nocivos à saúde, e outras informações de
caráter administrativo. O modelo do formulário encontra-se no Anexo da
Instituição Normativa INSS/PR nº. 20/2007.
Como objetivo, o PPP deve apresentar o resumo de todas as
informações relativas à fiscalização de riscos e existência de agentes nocivos no
ambiente de trabalho, além de ser o documento que orienta o processo de
reconhecimento de aposentadoria especial.
LTCAT – Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho
O LTCAT é um parecer emitido após perícia técnica realizada por
Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, a fim de se
comprovar a existência, ou não, de insalubridade ou periculosidade das condições
ambientais de trabalho, na qual o funcionário poderá estar exposto.
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. A
comissão formada pela CIPA deverá ser constituída de representantes do
empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto na
Norma Regulamentadora (NR-5).
Cabe à CIPA investigar os acidentes, promover e divulgar o zelo pela
observância das normas de segurança, indicar situações de riscos, apresentar
sugestões quanto à prevenção de acidentes, treinar o uso adequado dos
equipamentos de proteção individual (EPIs) e de proteção coletiva, bem como
submeter-se a exames médicos previstos em Normas Regulamentadoras, quando
aplicável, bem como a promoção da Semana Interna de Prevenção de Acidentes
(SIPAT).
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Vale lembrar que o papel mais importante da CIPA é o de estabelecer
uma relação de diálogo e conscientização, de forma criativa e participativa, entre
gerentes e colaboradores em relação à forma como os trabalhos são realizados,
objetivando sempre melhorar as condições de trabalho, visando à humanização
do trabalho.
SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho
A SIPAT constitui uma semana com ciclos de palestras para divulgar,
orientar e promover a prevenção de acidentes, segurança e saúde no trabalho.
Tem o propósito principal desenvolver a consciência da importância de se eliminar
os acidentes do trabalho e de se criar uma atitude vigilante permitindo reconhecer
e corrigir condições e práticas nocivas ao ambiente de trabalho.
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos pode ser definido como
a formulação e a implantação de medidas e procedimentos técnicos e
administrativos, que tem por objetivo prevenir, reduzir e controlar os riscos, bem
como a ocorrência de acidentes que possam causar danos ao público e ao meio
ambiente e reduzir sua severidade quando um evento desta natureza ocorrer.
Conforme NR 22 - O PGR deve ser implementado em cumprimento a
norma que visa tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento da
atividade mineira com a busca permanente da segurança e saúde dos
trabalhadores, aplicando-se à minerações subterrâneas, minerações a céu aberto,
garimpos, beneficiamentos minerais e pesquisa mineral.
PPR – Programa de Proteção Respiratória
O PPR constitui-se de um conjunto de medidas práticas e
administrativas que devem ser adotadas por todas as empresas que adotem o
uso de EPR (Equipamento de Proteção Respiratória). Este programa é obrigatório
desde 15 de agosto de 1994, por meio da Instrução Normativa nº 1 de 11/04/94,
do Ministério do Trabalho e Emprego.
90
90
O objetivo deste programa é assegurar proteção a todos os
funcionários, contra riscos respiratórios, pelo uso correto de respiradores. Por
meio da avaliação ambiental é possível determinar a concentração de agentes
químicos que constam no ambiente, assim, faz-se a seleção do EPR com base no
fator de proteção atribuído, bem como, a especificação da categoria e tipo do
filtro.
PCA – Programa de Conservação Auditiva
A NR-7, em seu anexo I, estabelece diretrizes para a avaliação e
acompanhamento da audição dos trabalhadores expostos a níveis de pressão
sonora elevados através da realização periódica de audiometrias, cabendo às
empresas a adoção de programas que visem a conservação da saúde auditiva de
seus trabalhadores.
O principal objetivo de um PCA é a promoção à saúde auditiva do
trabalhador, prevenindo e adotando várias medidas de conscientização e
treinamento aos trabalhadores expostos a níveis de ruído acima do nível de
tolerância estabelecidos pela NR-15.
PQVT – Programa de Qualidade de Vida no Trabalho
No ambiente de trabalho, a saúde e a qualidade de vida devem andar
juntas. Por isso mesmo, o PQVT apresenta-se como um programa facilitador para
atuar de forma focada na demanda específica de saúde da empresa visando
proporcionar a qualidade de vida no trabalho, gerando maior satisfação do
empregado e, consequentemente, aumento da produtividade, diminuição de
afastamentos e rotatividade de empregados.
Secundário aos resultados estatísticos encontrados no relatório anual
do PCMSO, o PQVT sugere por caráter preventivo, a realização de uma
“Educação Continuada” nas empresas, focando naqueles índices de saúde
preocupantes à plena qualidade de vida no trabalho.
PPQV – Programa de Prevenção da Qualidade Vocal
91
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Ações preventivas devem ser adotadas na atenção integral aos
profissionais que utilizam da voz como instrumento de trabalho. Assim o PPQV é
um conjunto de medidas informativas, preventivas e coordenadas que tem por
finalidade impedir que determinadas condições de trabalho provoquem alterações
vocais em profissionais da voz (Operadores de telemarketing, jornalistas,
professores, e outros profissionais).
Este programa também tem o objetivo de estabelecer medidas e
procedimentos técnicos, ocupacionais e administrativos para prevenir e, se
necessário, intervir na saúde e qualidade vocal dos funcionários contra as
questões prejudiciais relacionadas ao uso inadequado da voz nas funções
laborativas.
Sendo assim a proposta de atuação é, além de dar apoio à empresa
através de consultorias, oferecer também através do PPQV avaliações,
informações, realizações de treinamentos vocais com os profissionais envolvidos,
bem como avaliações otorrinolaringológicas necessárias.
PMK – Psicodiagnóstico Miocinético
Psicodiagnóstico Miocinético é uma prova de expressão gráfica que se
propõe a explorar a personalidade.
É amplamente utilizado na seleção de pessoal, psicodiagnóstico,
vigilância armada e para avaliação de motorista.
Existe no mercado, hoje, o serviço de aplicação e análise do PMK, bem
como a correção sob três modalidades: régua, máscara e a moderna versão
computadorizada, um software que torna a correção mais rápida e segura, com o
objetivo de atender com mais agilidade.
92
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Obrigações do Empregador
Cabe ao empregador cumprir as seguintes disposições legais contidas no item
6.6.1 – NR-06-EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI, da Portaria
3214, do TEM
Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
Exigir seu uso
Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho
Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado.
Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica
Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
Os Comentários: Antes de realizar a doação dos EPI's, o empregador deverá
criar medidas de proteção coletiva que possam eliminar ou neutralizar as ações
dos riscos ou agentes ambientais presentes nos ambientes de trabalho.
Ao empregador caberá comprovar a inviabilidade técnica que justifique a opção
pelo EPI.
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Caberá ao empregador criar um documento, normalmente denominado de "Termo
de Responsabilidade", para que o empregado assine no ato do recebimento do
EPI e durante as reposições necessárias no período em que permanecer na
Empresa.
Este documento deverá conter no mínimo: nome do empregado, data de
admissão, registro, descriminação do EPI (modelo, marca, CA, entre outros).
O Treinamento pode ser realizado no ato da entrega ou em situações a serem
definidas pelo empregador, e para tanto, o treinamento deverá ser registrado em
formulário específico.
Na higienização deverá o empregador garantir meios para realizá-la
periodicamente.
Obrigações do Empregado:
Usar apenas para finalidade à que se destina;
Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso;
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado;
Os Comentários: Caso o empregado, sem uma razão técnica justificável, insista
em não cumprir os requisitos de segurança, complementado pelas normas
internas da empresa, poderá ser advertido e até mesmo dispensado por justa
causa.
O empregado deverá assinar o ‘Termo de Responsabilidade’, elaborado pelo
empregador, documento contido na ficha de controle de entrega do EPI, onde
reconhece o recebimento e declara a sua responsabilidade no que diz respeito à
guarda e conservação do mesmo.
Cabe ao empregado, usuário do EPI, requisitar sua substituição sempre que
ocorrer uma eventualidade que impossibilite seu uso.
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94
A administração moderna prevê a participação do empregado na escolha do EPI
que proporcione maior conforto, desde que esteja tecnicamente adequada aos
riscos.
95
95
CONCLUSÃO
Desde o tempo da Revolução Industrial até hoje a jornada de trabalho
excessiva torna o homem cada vez mais adepto ao sedentarismo, gerando ao
mesmo, uma série de problemas de saúde. Provocando assim, uma diminuição
significante em sua qualidade de vida.
Por volta da década de 90, onde a demanda da carga de trabalho era
maior e mais intensa, resultou em efeitos desfavoráveis a saúde do trabalhador. O
advento de novos processos trouxe em seu bojo mudanças consideráveis no
ambiente de trabalho, a era da informática e da tecnologia veio acentuar essas
mudanças e catalizar suas conseqüências ao homem. Tornando o empregado
predisposto a vários tipos de Doenças Ocupacionais (LER (Lesão por esforço
repetitivo) e DORT (Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho),
sedentarismo, etc.
O RH começou a se preocupar com a saúde do trabalhador.
Surgiram ações diretas e especificas para promoção da saúde do
funcionário: prevenido, tratando e reabilitando o índice do surgimento de doenças
ocupacionais. Várias empresas foram evoluindo aos poucos, com a preocupação
de melhorar o rendimento laboral e a qualidade de vida dos trabalhadores.
Os tempos modernos impuseram uma nova rotina aos trabalhadores,
que geralmente apresentam vida sedentária, e que durante a jornada de trabalho
realizam movimentos repetitivos com uso e desuso incorreto da musculatura,
posicionamento errôneo por passar horas na mesma posição, em fim, a grande
jornada de trabalho deixara marcas no organismo. O organismo necessita de um
período de recuperação para promover a homeostase, caso isso não aconteça irá
gerar um acúmulo de cansaço residual podendo ser levado a um estado
patológico com modificações funcionais e de rendimento, associados ao estress,
ansiedade ou depressão, patologias essas, que resultam na limitação do
desempenho tanto do trabalhador quanto da empresa. Essas doenças levaram as
organizações empresariais a começar a se preocupar com o bem-estar e com a
saúde do trabalhador. O trabalhador não é uma extensão das máquinas, nem o
trabalho pode ser fonte de sofrimento, alienação e insatisfação.
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O trabalho tem que ser ressignificado e ganhar, como num passado
recente, o status de valor e de dignidade humana.
A promoção da QVT é um assunto estratégico para as empresas: os
impactos da baixa qualidade de vida do trabalhador nas atividades da empresa
são conhecidos como baixa produtividade, elevado índice de rotatividade,
elevados custos de assistência médica,etc. De outro lado, as pessoas estão cada
vez mais exigente com as condições de trabalho, resgatando valores sobre a
importância do trabalho em suas vidas. O objetivos da empresa na busca por
melhores resultados de produtividade ao baixo custo, mecanismo paraa atender a
satisfação do funcionário e dos diretores e investidores para obterem mais lucros
e menos prejuízos.
Conforme FRANÇA (1997: 80),“Qualidade de vida no trabalho (QVT) é
o conjunto das ações de uma empresa que envolvem a implantação de melhorias
e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A construção da
qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a
empresa e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque
biopsicossocial. O posicionamento biopsicossocial representa o fator diferencial
para a realização de diagnóstico, campanhas, criação de serviços e implantação
de projetos voltados para a preservação e desenvolvimento das pessoas, durante
o trabalho na empresa.”
Tendo a base da QVT o enfoque biopsicossocial, ocorrendo a partir do
momento em que se olham as pessoas como um todo.
Estimular a caminhada matinal ao redor do Campus Universitário
evitando o sedentarismo,melhorando a circulação e aliviando a irritabilidade,
aumentando a confraternização entre os colegas. Em se tratando de formas de
prevenção de Burnout, França e Rodrigues (1996) sugerem aumentar a variedade
de rotinas, para evitar a monotonia; prevenir o excesso de horas extras;dar
melhor suporte social às pessoas; melhorar as condições sociais e físicas de
trabalho; einvestir no aperfeiçoamento profissional e pessoal dos trabalhadores.
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Burnout emocional como exaustão emocional,quando a pessoa
percebe nela mesmo a impressão de que não dispõe de recursos suficientes para
dar aos outros; Despersonalização corresponde ao desenvolvimento por parte do
profissional de atitudes negativas e insensíveis em relação às pessoas com as
quais trabalha tratando-as como objetos; Diminuição da realização e
produtividade profissional, geralmente conduz a uma avaliação negativa e baixa
de si mesmo; Depressão, sensação de ausência de prazer de viver, de tristeza
que afeta os pensamentos, sentimentos e o comportamento social. Estas podem
ser breves, moderadas ou até graves.
FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Indicadores Empresariais de
Qualidade de Vida no Trabalho esforço empresarial e satisfação dos
empregados no ambiente de manufaturas com certificação ISSO 9000. Tese
de Doutorado em Administração na USP em 1996.
Pensar em qualidade das relações de trabalho e suas conseqüências
na saúde das pessoas e da organização. O esforço que tem que se desenvolver é
de conscientização e preparação para uma postura de qualidade com visão
holística, valorizando os fatores biopsicossocial e organizacional. Uma empresa
humanizada, voltada para seus funcionários, agrega outros valores, promove a
melhoria na qualidade de vida e de trabalho, visando a construção de relações
mais democráticas e justas, abrandam as desigualdades e diferenças de raça,
sexo ou credo, além de contribuírem para o desenvolvimento e crescimento das
pessoas, sendo a base disso tudo o respeito. Respeito por si mesmo e pelo
próximo!
Relaxar é também produzir. Saber desfrutar de momentos de lazer são
atitudes que ajudam a empresa a alcançar resultados e desenvolver a
criatividade. Aprender a equilibrar os fatores saúde e trabalho considerados
essenciais para o autodesenvolvimento e autopreservação para a qualidade de
vida no trabalho é tarefa fundamental. É uma conquista diária. É fazer cada dia
ser único.
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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abordagem fisioterapêutica preventiva. 2007. Acesso em: novembro de 2009.
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CENÁRIO ORGANIZACIONAL - Concepção do trabalho / Modelo de Produção
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução á Teoria Geral da Administração. 6ª. Edição.
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104
104
ANEXO 1:
Profissões de FURNAS que precisa de capacitação Física, além da
orientação dos Técnicos e Engenheiros de Segurança e Higiene do Trabalho:
Participação em Duatlon e triatlon:
105
105
ANEXO 2:
Avaliação Física, Palestras.Capacitação Física
106
106
ANEXO 3:
Atividades Esportivas com objetivo de integração
Aulão de Carnaval
ANEXO 4
Pesquisa de Avaliação
107
107
Atividade : CORRIDA DE RUA
Localidade: Data:
Queremos conhecer os resultados!
Sua participação é muito importante para nossa avaliação, pois estamos
buscando os resultados do trabalho produzido pela Ação Corrida de Rua, desenvolvido
pela Assessoria de Projetos e Ações para Melhoria no Trabalho - APA.G.
Utilize a régua de avaliação e pontue na escala de 1 a 5 o seu resultado.
Você deve fazer comentários e sugestões usando o espaço abaixo ou o verso da folha.
Questões
Pés
sim
o Ruim
Regula
Bom
5 Ótimo
1. Como você avalia o seu grau
de atividade física antes de participar da
ação Corrida de Rua?
2. Como você avalia os efeitos da
ação Corrida de Rua sobre a sua qualidade
de vida?
3. Como você avalia a sua
satisfação ao participar da ação e se elas
auxiliam nas relações no trabalho?
SIM NÃO
4- Você era sedentário antes de iniciar na
ação Corrida de Rua éssimo uim
SIM NÃO
5- Seus exames clínicos melhoram (Peso,
IMC, Índice de cintura, Colesterol, Triglicerídeos, outros) éssimo uim
ÍNDICE
108
108
FOLHA DE ROSTO 02
AGRADECIMENTO 03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 06
SUMÁRIO 07
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
O trabalho 10
CAPÍTULO II
Qualidade de Vida no trabalho: 35
CAPÍTULO III
Educação Física, Segurança do Trabalho e Saúde 56
CAPÍTULO IV
Estudo de caso: Furnas e seu PQVT 65
CONCLUSÃO 95
ANEXOS 104
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 98
ÍNDICE 108
109
109
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito: