UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica,...

41
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE A UTILIZAÇÃO DA INFORMÁTICA COMO RECURSO PEDAGÓGICO NAS SERIES INICIAIS Por: Cristiane Rebello Gomes Prof.: MARY SUE CARVALHO PEREIRA Rio de Janeiro 2010

Transcript of UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica,...

Page 1: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

A UTILIZAÇÃO DA INFORMÁTICA COMO RECURSO

PEDAGÓGICO NAS SERIES INICIAIS

Por: Cristiane Rebello Gomes

Prof.: MARY SUE CARVALHO PEREIRA

Rio de Janeiro

2010

Page 2: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

A UTILIZAÇÃO DA INFORMÁTICA COMO RECURSO

PEDAGÓGICO NAS SERIES INICIAIS

Apresentação de monografia à Universidade Candido

Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Tecnologia Educacional.

Por: Cristiane Rebello Gomes

Page 3: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

3

AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha família que tanto

me apoiou nessa caminhada.

Page 4: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

4

DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho aos meus filhos,

Gabriel e Giulia “razão do meu viver”,

a minha mãe, querida e companheira e

ao meu marido pelo carinho e apoio.

Page 5: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

5

RESUMO

Esse trabalho acompanha a história da Informática Educativa no Brasil

desde o início, e propõe-se em mostrar a importância do uso do computador

como ferramenta na construção da aprendizagem na sua utilização adequada

com todos os seus recursos pela escola e pelos professores, facilitando o

processo de ensino-aprendizagem.

Os professores devem utilizar o computador de forma que possibilite ao

aluno aprofundar e ampliar os significados elaborados mediante sua

participação nas atividades de forma crítica e construindo o saber, os alunos

sabem como ninguém utilizar essas novas tecnologias, fazendo com que o

professor fique perdido mediante a tantas inovações. Falaremos sobre os

desafios encontrados e como o professor deve se planejar para essa nova

forma de aprender e ensinar.

Page 6: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

6

METODOLOGIA

A monografia foi construída após a leitura de livros, sites e artigos.

Organizando as informações de modo que possa ajudar aos professores a

serem participantes ativos do processo educativo de seus alunos, refletindo,

planejando, experimentando, errando e reparando, pois os professores também

são sujeitos de suas aprendizagens.

Page 7: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - A história da Informática Educativa no Brasil. 11

CAPÍTULO II – O uso do computador como recurso de aprendizagem. 16

2.1 - A Informática Educativa como ferramenta no processo

Ensino . 17

2.2 – Trabalhando com projetos interdisciplinares. 20

2.3 – A Informática Educativa como recurso de aprendizagem

nas séries iniciais. 23

CAPÍTULO III – O papel do educador no uso do computador e

os desafios encontrados. 28

3.1 – O coordenador de informática em parceria com os professores. 32

CONCLUSÃO 35

BIBLIOGRAFIA 38

ÍNDICE 40

Page 8: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

8

INTRODUÇÃO

O processo ensino-aprendizagem perpassa por inúmeras

transformações tecnológicas, e a instituição de ensino que se preocupa com o

modelo social vigente deve oferecer um currículo sólido e promissor; permeado

por projetos que proporcionem alternativas para uma educação mais

abrangente e comunicativa.

A educação precisa corresponder às mudanças sociais e adequar-se ao

mundo empreendedor, precisa estar atenta sobre a relevância da tecnologia na

atualidade inserindo-as em sua prática, bem planejadas e focadas no avanço

da educação. Muitas instituições de ensino têm percebido a importância da

tecnologia no contexto escolar, mas pouco se sabe sobre práticas eficientes

que utilizam a tecnologia em sala de aula. Embora os professores do ensino

básico defendam e reconheçam a importância desta tecnologia para o

processo de ensino e aprendizagem, por vezes não sabem lidar com ela na

prática docente.

Os profissionais da área de educação necessitam ampliar seu olhar e

acompanhar os avanços; fazendo uso das tecnologias e explorando-as com

qualidade. Não estamos perante uma moda passageira, mas sim perante

novos recursos que podem suportar diversas estratégias de ensino e de

aprendizagem. Uma instituição que em sua práxis organiza e insere seus

agentes no mundo interativo das tecnologias, com responsabilidade e

profissionalismo, está apta para encarar os desafios da modernidade e

corresponder as necessidades da sociedade do conhecimento.

Page 9: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

9Ao nos colocarmos diante desta realidade existencialista, olhamos um mundo

totalmente globalizado, no qual é cada vez mais preciso que cada pessoa

participe de todas as decisões concernentes à sua vida. Mudanças estão

ocorrendo no mundo, um mundo imerso em equipamentos tecnológicos que

diminui distâncias entre os seres e faz surgir novas tecnologias na educação.

“A educação é, antes de tudo, desenvolvimento de

potencialidades e apropriação de” saber social “. Trata-se

de buscar, na educação, conhecimentos e habilidades

que permitam uma melhor compreensão da realidade e

envolva a capacidade de fazer valer os próprios

interesses econômicos, políticos e culturais.”

(Gryzybowski, 1986:41-2)

De acordo com Gryzybowski, entendemos que a utilização das

Tecnologias na Educação é uma dessas mudanças, uma aprendizagem rica

em recursos, possibilitando aos cidadãos a construção do conhecimento,

trazendo-lhes as condições necessárias para que cada um possa oferecer o

melhor de si.

As tecnologias educacionais são uma tentativa de implementar uma

nova abordagem de educação que permita o processo de construção do

conhecimento.

Para substanciar um fazer pedagógico com excelência se faz necessário

muitas mudanças nas práticas educacionais, mesmo em pequenos passos,

somos capazes de desvendar novas formas de construir conhecimento e numa

relação contínua de colaboração nos tornaremos educadores-educandos e

educandos-educadores em que professores gestores e alunos consolidarão a

vivência tão sonhada em educação.

Page 10: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

10Esse trabalho está organizado em três capítulos:

No primeiro falaremos sobre a história da informática Educativa no Brasil

desde o seu início até os dias atuais.

No segundo capítulo trataremos sobre a utilização do computador nas

escolas como auxílio no processo ensino aprendizagem, do uso dos

computadores nas escolas pelos alunos nas séries iniciais e da importância de

se trabalhar com projetos interdisciplinares junto aos computadores.

Finalmente o terceiro e último capítulo analisaremos a relação

professor/aluno diante das novas tecnologias, os desafios encontrados e uma

parceria importante que o professor pode encontrar no coordenador de

informática nas atividades da Informática Educativa.

Page 11: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

11

CAPÍTULO I

A HISTÓRIA DA INFORMÁTICA EDUCATIVA NO

BRASIL

Em 1971 a informática passou a ser vista como ferramenta na educação

brasileira, o Poder Público criou diversos órgãos objetivando criar o

desenvolvimento tecnológico no país, que inicialmente seria para o ensino da

Física. Lei (Secretaria Especial de Informática) foi um dos órgãos criados pelo

governo, que tinha, entre outras atribuições a função de assessorar o MEC

(Ministério de Educação e Cultura).

A informática brasileira também recebeu influencia da educação de

outras culturas, na década de 80 teve no Brasil o movimento conhecido como

filosofia e linguagem Logo, liderado por Papert (1985), que divulgou ideias que

defendiam o computador como um instrumento que catalisa conceitos

complexos, permitindo assim que o aluno trabalhe estes conceitos de maneira

simples e lúdica.

Em 1982, o MEC, junto com a SEI passou a financiar o desenvolvimento

de pesquisas na área de formação de recursos humanos e desenvolvimento de

metodologias educacionais apoiadas nas novas tecnologias e elaboração de

softwares educacionais.

Os primeiros responsáveis pelos estudos da utilização da informática

como ferramenta no ambiente educacional foram a UFRJ (Universidade

Pública do Rio de Janeiro), A UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas)

e UFRGS (Universidade do Rio Grande do Sul).

Page 12: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

12Surgem em 1984, lançado pelo MEC em parceria com o CNPq

(Conselho Nacional de pesquisas), PINEP ( Financiadora de projetos) e LEI, o

projeto EDUCOM, pioneiro na área de informática aplicada a educação no país.

Segundo Moraes sua proposta tinha como objetivo principal fomentar a

implantação experimental de centros pilotos com infra-estruturas relevantes

para o desenvolvimento de pesquisas, objetivando a capacitação nacional e

coleta de subsídios para uma futura política setorial.

Surgem outros projetos com a mesma finalidade, o projeto FORMAR,

surgiu em 1986 e tinha como objetivo formar professores e implantar infra-

estrutura de suporte nas secretarias estaduais de educação, escolas técnicas

federais e universidades. Os participantes do programa FORMAR, foram

encarregados de implantar em seus estados os CIED ( Centros de Informática

Educativa), que constituíram-se em centros irradiadores e multiplicadores da

informática nas escolas públicas.

PRONINFE (Programa Nacional de Informática) foi fundado pelo MEC

em 1989 e tinha como proposta principal desenvolver a informática educativa

no Brasil, através de atividades e projetos articulados e convergentes apoiados

em fundamentação pedagógica, sólida e atualizada.

“Desenvolver a informática educativa no Brasil,

através de projetos e atividades, articulados e

convergentes, apoiados em fundamentação pedagógica

sólida e atualizada, de modo a assegurar a unidade

política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos

esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

O PRONINFE tornou-se ponto de referencia em sua implantação, e por

todo o seu desenvolvimento (cerca de dez anos) sendo mais tarde integrado ao

PLANIN (Plano Nacional de informática e Automação do Ministério de Ciências

e Tecnologia).

Page 13: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

13 O PROINFO (Programa Nacional de Informática na Educação) foi

incorporado ao PRONINFE em 1997 mudando sua estrutura inicial e tendo

como objetivo principal formar professores e atender estudantes pela aquisição

e distribuição de cerca de cem mil computadores interligados a Internet.

Em 1990 as indústrias passaram a exigir profissionais capacitados para

operar equipamentos como: calculadora, vídeos-cassete e computadores, com

isso muitos movimentos surgiram na informática educativa, e um deles se

destacava por defender o ensino do computador como instrumento, era o

ensino e aprendizado da computação, uma vez que o contexto social

necessitava de profissionais com conhecimento de informática, era preciso

ensinar nas escolas o uso dos equipamentos e a utilização dos softwares de

mercado ( processadores de texto, planilhas eletrônicas e navegadores, etc.)

A informática educativa na educação brasileira foi progredindo e hoje

muito se pensa em como utilizar o computador no processo ensino

aprendizagem.

“A informática na Educação Pública do Brasil vem

construindo sua história, com base no grande esforço de

profissionais, nos diferentes níveis institucionais, que se

dedicaram e dedicam, conseguindo construir uma história

de grandes marcos, com uma identidade própria, raízes

sólidas, mesmo diante de tantas dificuldades (pouco

incentivo institucional, carências de recursos financeiros

e humanos, descontinuidade de programas, etc.) Através

da universalização da educação e melhoria na qualidade

do ensino, as autoridades públicas diminuem as

diferenças sociais e culturais de seus cidadãos. Para

tanto, é necessário que haja investimento em recursos

tecnológicos e na formação de professores “. (MORAES,

2008)”.

Page 14: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

14 Segundo Tavares, hoje a SEED integra a formação dos Núcleos de

Tecnologia Educacional (NTES) nos estados, que tem educadores e

especialistas em informática e telecomunicações com a finalidade de motivar

as escolas no uso das novas tecnologias, que apóiam as escolas que queiram

aderir ao PROINFO, mediante envio de projetos, usufruírem deste benefício

oferecido pelo governo federal.

“O computador na educação vem gerando uma revolução

nas teorias sobre a relação ensino aprendizagem

existente anteriormente. Pensa-se sobre como utilizar o

computador para ensinar contribuindo assim no processo

ensino-aprendizagem, surgindo os primeiros programas

em versões computadorizados daquilo que aconteceria

na sala de aula presencial.” (VESCE, 2008).

Quando a informática surgiu nas escolas tudo era novo e não existia

experiência por parte dos docentes no uso dessa nova tecnologia, eram aulas

descontextualizadas e não tinha junção com as disciplinas, tinha o objetivo de

ensinar o uso da máquina, necessidade da época, pois poucas pessoas

sabiam manusear um computador.

Mais tarde, as escolas perceberam que poderiam utilizar o computador

de uma outra forma, como ferramenta no processo ensino aprendizagem e

surge a Informática Educativa que tem como objetivo utilizar o computador

como ferramenta pedagógica ligando o conteúdo escolar nas atividades e

projetos pedagógicos.

Os computadores atualmente devem ser utilizados para favorecer um

desenvolvimento de um fazer pedagógico, voltado para o desenvolvimento de

habilidades onde o conhecimento seja sucessivamente construído e

reconstruído, reconhecendo a importância de integrar os conteúdos

contextualizando, exigindo uma inovação pedagógica dos professores,

diretores e de todas as pessoas envolvidas com o processo de ensinar e

Page 15: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

15aprender. Existem dificuldades ainda a serem enfrentadas, mas o avanço

tecnológico nas escolas está acontecendo, mesmo que em passos lentos.

Page 16: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

16

CAPÍTULO II

O USO DO COMPUTADOR COMO RECURSO DE

APRENDIZAGEM

Aprendizagem é o processo pelo qual o ser humano se apropria do

conhecimento produzido pela sociedade. Em qualquer ambiente, a

aprendizagem é um processo ativo que conduz a transformações no homem, é

também construção, ação e tomada de consciência da coordenação das ações.

Portanto é fato que as transformações sociais, econômicas e

tecnológicas impõem novas formas de ensinar e aprender e as tecnologias da

informação e comunicação vêm sendo crescentemente incorporadas ao

processo ensino - aprendizagem como ferramenta de mediação entre o

indivíduo e o conhecimento.

O termo “Informática na Educação” significa a inserção do computador

no processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e

modalidades de educação.

Segundo Valente o uso do computador na educação é feito tanto para

continuar transmitindo a informação para o aluno (processo instrucionista),

quanto para criar condições para o aluno construir seu conhecimento por meio

da criação de ambientes de aprendizagem que incorporem o uso do

computador (processo construcionista).

Muitos professores utilizam o computador como meio de passar a

informação ao aluno, processo instrucionista, as informações são passadas

Page 17: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

17aos alunos na forma de exercício, jogo de perguntas e respostas, tudo é dado

ao aluno, o que não permite a sua construção.

Construcionista é a abordagem pela qual o aprendiz constrói por

intermédio do computador o seu próprio conhecimento, denomina Papert.

“Novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo

elaboradas no mundo das comunicações e da

informática. As relações entre os homens, o trabalho, a

própria inteligência dependem, na verdade, da

metamorfose incessante de dispositivos informacionais

de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação

e aprendizagem são capturadas por uma informática

cada vez mais avançada.” (LEVY, 1994).

A informática educativa deve ser construcionista, nela o aluno é o

principal sujeito no seu processo de aprendizagem e o mediador deve oferecer

a oportunidade para que o aluno aprenda de forma agradável, investigando,

trocando idéias, respondendo a desafios, construindo e respeitando as

diferenças. E qual seria uma maneira de integrar a informática no processo

ensino – aprendizagem.

2.1 – A Informática Educativa no processo ensino –

aprendizagem

O computador oferecer muitos recursos que destaca a construção do

conhecimento, as escolas estão buscando essas novas maneiras de pensar,

utilizando o computador como uma máquina a ser ensinada no auxílio do

processo de construção do conhecimento, onde o aluno passa as informações

para o computador, buscando novos conhecimentos para complementar ou

Page 18: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

18alterar o que ele já possui, pensando e aprendendo sobre como buscar e usar

essas novas informações.

Essas alterações exigem mudanças que começam pelos gestores e

passam pelos alunos, professores e pais, sendo necessário que todos sejam

capazes de superar barreiras com o objetivo de ultrapassar uma visão

fragmentada de ensino a fim de atingir uma educação interdisciplinar, voltada

para o desenvolvimento de projetos que interessem e incentivem o aluno

aonde ele vivencie situações que lhe permita construir e desenvolver

potencialidades.

“No ambiente computacional que está sendo proposto, o

computador assume o papel de ferramenta e não de

máquina de ensinar. É a ferramenta que permite ao aluno

realizar uma série de tarefas, das mais simples, como

produzir uma carta, até as mais complexas, como a

resolução de problemas sofisticados em matemática e

ciências. Nesse sentido, o computador passa a ter uma

função maior do que simplesmente passar informação.

Ele é uma ferramenta que o aluno usa para realizar

tarefas. Nessa situação o aluno descreve as suas idéias

para a máquina (na forma de um programa), a máquina

executa “essa idéia” e o resultado pode ser analisado. Se

o resultado não é o esperado, certamente o aluno será

instigado a refletir sobre o seu trabalho. “Do mesmo

modo, o professor, através do trabalho do aluno, terá

mais recursos para entender o que o aluno sabe e o que

não sabe sobre um determinado assunto, conhecer o

estilo de trabalho do aluno, bem como seus interesses,

frustrações”. (VALENTE, 1993).

Page 19: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

19O computador deve ser utilizado como meio de pesquisa e como um

instrumento pedagógico, os alunos precisam aprender a selecionar sites e

conteúdos mais adequados e confiantes, o professor deve utilizar softwares

adequados que ajudem o aluno no raciocínio lógico, na coordenação e

percepção. O computador deve ser inserido em atividades essenciais, tais

como aprender a ler, escrever, compreender textos, entender gráficos, contar,

desenvolver noções espaciais, etc.

Pensar em Informática na Educação é pensar na idéia de pluralidade, de

inter-relação, já que ela possibilita a promoção de uma interação entre saberes

e idéias desenvolvidos por sujeitos na produção do conhecimento, construindo

diferentes modos de representar e compreender o mundo. É também pensar

que algumas reflexões se fazem necessário: Qual a finalidade do computador

como elemento novo no cotidiano da escola se mantivermos velhos modelos?

O computador deve ser utilizado de forma a não dispersar a atenção do

aluno, buscando a sua participação ativa e facilitando a interação com o

conteúdo que está sendo trabalhado. É necessário o planejamento do material

didático atendendo aos estilos de aprendizagem.

Possibilitando a construção de conhecimento de forma não linear, isso

aumenta o potencial do computador para o uso educacional, o professor deve

sugerir um caminho para o aluno, mas não exigir que esse caminho seja

predeterminado através de um conteúdo estruturado de forma linear.

A principal forma de se trabalhar a Informática Educativa é através de

projetos, webquest, com atividades planejadas sobre determinados temas ou

conteúdos didáticos. Realizar trabalhos utilizando aplicativos do Office e

recursos da WEB 2.0, blogs, wikis e softwares educativos.

Para que a Informática Educativa seja utilizada como um bom recurso no

processo ensino-aprendizagem, é preciso que as escolas estejam atentas, pois

não são as tecnologias que irão revolucionar a educação, mas a maneira como

Page 20: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

20as tecnologias são utilizadas, utilizar simplesmente recursos tecnológicos não

garante a aprendizagem de conteúdos.

2.2 – Trabalhando com projetos interdisciplinares na

informática

Aprender com a informática por meio de projetos interdisciplinares, é

uma ótima forma de utilização das tecnologias e quando usamos a abordagem

construcionista dentro desse processo e colocamos o aluno como atuante do

projeto, eles mesmos vão em busca do seu conhecimento, conectando com

outras disciplinas e se engajando no projeto.

“Ao falarmos na metodologia de projetos, não

estamos nos referindo ao projeto pedagógico escolar,

mas sim a uma metodologia que possui características

especiais, que permite articular as disciplinas, buscar

analisar os problemas sociais e existenciais e contribuir

para a sua solução por meio da prática concreta dos

alunos e da comunidade escolar.” (ALMEIDA, 2000).

Os projetos de trabalho podem ser bastante úteis e significativos, uma

vez que os métodos tradicionais de ensino tratam o conhecimento de forma

compartimentada, fragmentada. Os conteúdos são alocados, um de cada vez,

sem ligação uns com os outros. Sabemos que o conhecimento é global e que,

para dar conta de solucionar algum problema que se apresente, ou uma

questão a ser resolvida, as informações e as soluções devem ser buscadas em

diferentes áreas do conhecimento. Os projetos podem ser uma alternativa para

ultrapassar a proposta de fragmentação de conteúdos.

Page 21: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

21Vigotsky já nos diria que o sujeito não é apenas ativo, mas interativo,

porque forma conhecimentos e se constitui a partir de relações intra e

interpessoais. É na troca com outros sujeitos e consigo próprio que vão

internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais.

Segundo HERNÁNDEZ (1998), alguns pressupostos existentes nos

projetos de trabalho são comuns a outras estratégias de ensino, por fazerem

parte de uma tradição educativa que favorece a pesquisa da realidade e do

trabalho ativo do aluno. É importante, portanto, que estejamos atentos a elas

para não pensarmos que o trabalho com projetos é uma proposta inovadora ou

que é uma “moda” para nomear o que já está se fazendo:

Vão além dos limites curriculares (tanto das áreas como dos conteúdos);

Implicam a realização de atividades práticas;

Os temas selecionados são apropriados aos interesses dos alunos;

São realizadas experiências de primeira mão como visitas, presença de

convidados na sala de aula, feiras com trabalhos expostos;

Deve ser feito algum tipo de pesquisa;

Necessita-se trabalhar estratégias de busca, ordenação e estudo de diferentes

fontes de informação;

Implicam atividades individuais, grupais e de classe, em relação com as

diferentes habilidades e conceitos que são aprendidos.

É preciso que os mesmos tenham uma estrutura indicativa, e não um

modelo predeterminado, podendo variar de projeto para projeto e de escola

para escola, pois projeto é processo e não um produto acabado. Independente

da estrutura básica adotada, o que garante a sua existência são as relações e

interações, pois esse percurso irá sendo construído no cotidiano da escola com

a nossa participação e de nossos alunos.

Page 22: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

22Algumas características que HERNÁNDEZ (1998) considera o fio

condutor para trabalho com projetos:

Parte-se de um tema ou de um problema negociado com a turma;

Inicia-se um processo de pesquisa;

Buscam-se e selecionam-se fontes de informação;

Estabelecem-se critérios de ordenação e de interpretação das fontes;

Recolhem-se novas dúvidas e perguntas;

Estabelecem-se relações com outros problemas;

Representa-se o processo de elaboração do conhecimento que foi seguido;

Recapitula-se (avalia-se) o que se aprendeu;

Conecta-se com um novo tema ou problema.

Segundo Hernández, o professor não deve relacionar, a priori, o que

será investigado às matérias do currículo ou tentar encontrar relações forçadas

com aquilo que ele pensa que o aluno deve aprender.

“O computador integrado às práticas de sala de aula

funciona como um catalisador para a criação de

ambientes de aprendizagem interdisciplinares, cujos

elementos fundamentais são os autores e atores desse

ambiente: os professores e os alunos.” (ALMEIDA e

ALMEIDA, p.24)

O professor deve ficar atento para que o projeto seja interessante para o

alunos, a escolha do tema é muito importante para o desenvolvimento do

projeto e a participação do aluno em todo o processo, professor e alunos juntos

construindo o conhecimento.

A Interdisciplinaridade pode ser inserida no trabalho com projetos, pois

todas podem ajudar a entender e a transformar o mundo. Segundo ALMEIDA

Page 23: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

23(2000), quando se trabalha com projetos chega-se a um momento em que os

professores precisam discutir juntos a preparação das aulas que darão suporte

ao trabalho coletivo.

A conexão das várias disciplinas contribui no desenvolver do projeto e

faz com que o assunto seja visto como um todo.

O uso do computador no trabalho com projetos possibilita atividades

desafiadoras, que promovam trocas, impliquem em pesquisas, que levem as

descobertas significativas para constituição do conhecimento do aluno.

Não é mais possível cada professor pensar isoladamente, é necessário

buscar uma articulação entre os diferentes olhares humanos: políticos,

históricos, econômicos, filosóficos, artísticos, afetivos.

2.3 - A Informática Educativa nas Séries Iniciais

Atualmente as crianças vêem o computador em todos os lugares por

onde passam, nos supermercados, nas lojas de brinquedos, nos consultórios

médicos, nas suas casas e como não poderia deixar de ser nas escolas.

A inserção do computador nas escolas deve ser feito para as crianças

nas séries inicias de forma lúdica, com tempo determinado e sempre educativa.

As aulas de informática nas séries iniciais devem ter um caráter lúdico

que desenvolvam o raciocínio lógico, organizem o pensamento, facilitam a

expressão da criatividade, desenvolvam a percepção através do uso das cores,

estimulem a coordenação motora através de desenhos livres, ajudem na

memória, na concentração e na sociabilidade, uma vez que os trabalhos devem

ser desenvolvidos em duplas.

As crianças nas séries iniciais são as que mais se beneficiam com essa

nova realidade, pois ao terem aulas mais lúdicas aprendem mais, pois possui

uma maior liberdade de participação e as aulas se tornam mais agradáveis.

Page 24: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

24 Muitas escolas criam sistemas ou aplicam aulas utilizando aplicativos

como Word ou power point, de forma incorreta. É muito importante observar

pelos diretores e pelos pais, pois as aulas devem e precisam ser voltadas para

a educação, ou seja, precisa ser Informática Educativa.

As crianças nas series iniciais necessitam da convivência com pessoas,

de jogos e abordagens que levem à consciência de si e dos seus corpos,

consciência dos outros, da cultura e das regras de convivência.

Os jogos fazem parte da Informática e é um grande aliado na educação,

os jogos divertem, motivam, facilitam a aprendizagem e aumentam a retenção

do que foi ensinado exercitando as funções mentais e intelectuais do aluno.

Dempsey; Rasmussem; Luccassen (1996 apud. Botelho, 2004, p.1),

definem os jogos educativos como “se constituem por qualquer atividade de

formato instrucional ou de aprendizagem que envolva competição e que seja

regulada por regras e restrições”.

Utilizar jogos no processo pedagógico desperta nas crianças o gosto

pela vida e leva a criança a enfrentar os desafios que lhe surgirem.

Os jogos nas series iniciais devem ser usados com um objetivo, tem que

ter princípios teóricos - metodológico e deve ser bem escolhido na hora do

planejamento, tendo em vista o objetivo que quer alcançar. Hoje em dia temos

uma variedade de jogos educativos na internet disponíveis em sites para

qualquer usuário, temos também jogos grátis para dowload (FREE) e softwares

educativos que podem ser comprados.

A escolha do software é muito importante, geralmente eles são

classificados de acordo com as disciplinas e a idéia é que a criança se divirta e

ao mesmo tempo aprenda com o que ela está se divertindo.

As crianças gostam muito de software com sons, músicas, voz de outras

crianças e gráficos bem feitos e não gostam quando tem movimentos

repetidos, voz de adultos e interface ruim.

Page 25: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

25 Alguns recursos importantes na avaliação de um bom software:

Atividade: O desejo que as crianças têm de tentar coisas novas aliadas a

sua impaciência, podem rapidamente saturá-la com um software que apenas a

deixe pintar e desenhar. Atividades artísticas pré definidas tais como; livros

para colorir, construção de cartões e cartazes, construção de objetos ou

ambientes a partir de uma galeria de formas existentes, resolvem esse

problema.

Textos: Efeitos especiais na elaboração de textos são um diferencial

importante. A maioria dos programas não oferece a possibilidade de se usar

letras estilizadas com formatos gráficos especialmente elaborados para a

ocasião.

Animação: Slides, e possibilidade de se fazer animações com seus

próprios desenhos é uma atração que agrada a todos.

Ferramentas de pintura e desenho: Vários tipos de lápis, pincéis, traços

de formatos variados, quanto mais recursos desse tipo melhor.

Galeria de objetos: Galerias de objetos e formas, onde a criança pode

selecionar uma figura ou cenários de fundo, digamos uma árvore, um animal,

um objeto, e copia-lo para o seu desenho, é um atrativo que deveria ser

obrigatório. Isto tem um grande peso e é altamente recomendado, pois deixa a

imaginação da criança fluir, diante das possibilidades que ela terá diante de si

para incrementar sua obra.

Um software torna-se pedagógico quando o escolhemos para ser

utilizado numa situação de construção de conhecimento, observando as suas

características e o que delas podemos aproveitar. Para BEHRENS (2000,

p.97), quando se tem o objetivo de utilizar algum tipo de software, “o uso e a

adequação dependem do projeto pedagógico que o professor pretende

desenvolver com seus alunos”.

A forma lúdica e prazerosa dos jogos educativos com a aprendizagem

proporcionará a criança estabelecer relações cognitivas às experiências

vivenciadas, bem como relacioná-la as demais produções culturais ou

Page 26: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

26simbólicas conforme procedimentos metodológicos compatíveis a essa prática.

Brincando a criança se diverte, faz exercícios, constrói seu conhecimento e

aprende a conviver com seus amiguinhos.

"A criança começa com uma situação imaginária, que é

uma reprodução da situação real, sendo a brincadeira

muito mais lembrança de alguma coisa que realmente

aconteceu, do que uma situação imaginária nova. À

medida que a brincadeira se desenvolve, observamos um

movimento em direção á realização consciente do seu

propósito". Finalmente surgem regras que irão possibilitar

a divisão de trabalho e jogo na idade escolar. A adoção

de característica lúdicas no relacionamento em sala de

aula também encontra resistência. “Talvez a principal

delas seja a crença equivocada de que o brinquedo, os

jogos trazem de si elementos perturbadores de ordem,

levando a atitude de indisciplina”. VYGOSTSKY

(1994,p.118)

As Histórias e jogos infantis são excelentes recursos utilizados no

processo de aprendizagem das crianças, pois facilitam o desenvolvimento da

atenção (percepção), discriminação visual, o pensamento lógico, a linguagem,

a criatividade e facilita a exploração de temas variados. Por isso são recursos

de aprendizagem muito trabalhado nas escolas que se preocupam com o bem

estar das crianças.

A História infantil quando aplicado no computador vai despertar o

interesse pelo uso da informática e aproximá-lo do novo meio de comunicação,

assim como incluí-lo no mundo da fantasia e da imaginação, possibilitando

também criarem novas historias e inseri-lo no mundo das letras.

Page 27: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

27O Paint permite que a criança desenvolva sua criatividade, fazendo

desenhos com formas geométricas (circulo, quadrado, triângulo), lineares, ou

até desenhos, também trabalha a coordenação motora à medida que necessita

utilizar o mouse para clicar em ícones desejados; possibilita ainda, explorar o

uso das cores fazendo misturas e criando fantasias.

O Labirinto desenvolve a coordenação motora, pois exige um controle

para direcionar o mouse no sentido que deve percorrer para conseguir sair do

labirinto, com também raciocínio lógico, já que para saber que caminho se quer

seguir deverá refletir sobre as possibilidades existentes.

O Jogo da memória trabalha muito a percepção da criança, ajudando-a a

perceber as diferenças, o que também envolve o raciocínio lógico.

A escola limita muitas vezes a ação da criança, onde para FREIRE

(1986), a escola deveria deixar espaço para o aluno construir seu próprio

conhecimento, sem se preocupar em repassar conceitos prontos, o que

segundo ele é o que freqüentemente ocorre na prática tradicional, que trata o

aluno como ser passivo, em quem se “depositam” os conhecimentos e exigindo

que o mesmo se enquadre dentro daquilo que acredita ser o certo. A criança

tem sempre que se adaptar à escola, mas dificilmente ocorre o contrário.

Para isso são necessárias as atividades lúdicas nas series iniciais e o

computador é um forte aliado nesse processo. Quando a Informática Educativa

é bem planejada e implantada, a criança só tem a ganhar ao trabalhar com

jogos, ou qualquer outro tipo de software que lhe dê possibilidades de

aprofundar, reelaborar, ou até iniciar a construção de um conhecimento

inserido em um contexto que respeite o seu processo de desenvolvimento e,

por conseguinte esteja em consonância com os objetivos próprios da escola.

Queremos ver as crianças conectadas ao mundo e frente as novas

tecnologias, por essa razão temos que ter cuidados no planejamento e na

escolha das atividades e dos softwares que serão utilizados para que nossos

pequenos possam fazer parte desse mundo novo.

Page 28: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

28

CAPÍTULO III

O PAPEL DO EDUCADOR NO USO DO COMPUTADOR

E OS DESAFIOS ENCONTRADOS.

“O papel dos professores é auxiliar os seus respectivos

alunos a aprenderem a usar o computador para resolver

problemas. Assim, o aluno se torna usuário do

computador e os professores assumem o papel de

facilitador da atividade de aprender a usar o

computador”. (VALENTE, 1999, p.142).

Considerando o que Vigostsky (1989) destaca sobre o nível de

desenvolvimento que o sujeito já possui e o nível que está ao alcance de suas

possibilidades e sob a condição de que lhe ajudem, o papel do facilitador está

em encaminhar e propiciar assistência que permitam ao sujeito atualizar os

conteúdos incluídos na Zona de Desenvolvimento Proximal. Podemos

considerar aqui o computador atuando como objeto que a criança manipula,

tendo o professor como mediador em uma interação rica de idéias e atividades

no processo de ensino. (VALENTE, 1996).

Hoje o professor é um mediador, ele não é mais o detentor do saber,

agora professor e aluno, juntos, constrói o conhecimento, onde um aprende

com o outro. Então se torna imprescindível que o professor reveja a sua prática

pedagógica.

Page 29: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

29 “A construção do conhecimento passa a ser igualmente

atribuída aos grupos que interagem no espaço do saber.

Ninguém tem a posse do saber, as pessoas sempre

sabem algo, os que as tornam importante quando juntas,

de forma a fazer uma inteligência coletiva. É uma

inteligência distribuída por toda parte, incessantemente

valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em

uma mobilização efetiva das competências” (LEVY, 1998,

p.28).

O professor atual não é mais o possuidor de conhecimento, e sim um

organizador e orientador da aprendizagem e para isso esse profissional precisa

estar apto a elaborar atividades, projetos e pesquisas que propicie a

aprendizagem de forma construtiva.

“O mundo atualmente exige um profissional crítico,

criativo, com capacidade de pensar, de aprender a

aprender, de trabalhar com grupo e de conhecer o seu

potencial intelectual, com capacidade de constante

aprimoramento e depuração de idéias e ações.

Certamente, essa nova atitude não é possível de ser

transmitida, mas deve ser construída e desenvolvida por

cada indivíduo, ou seja, deve ser fruto de um processo

educacional em que o aluno vivencie situações que lhe

permitam construir e desenvolver essas competências. E

o computador pode ser um importante aliado nesse

processo”. (VALENTE, 1993).

Page 30: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

30O computador não deve somente ser utilizado como uma ferramenta de

apoio ao professor. O uso do computador na educação denota da interação

com a educação. Podemos aprender de muitas formas, em lugares diferentes,

existindo uma diversidade muito grande dos recursos disponíveis e a função do

professor deve ser a de facilitador, orientando e mediando, apoiando as

atividades dos alunos, que só fazem sentido junto a um projeto político

pedagógico.

“O computador pode realmente provocar uma mudança

no paradigma pedagógico e por em risco a sobrevivência

profissional daqueles que concebem a educação como

uma simples operação de transferência de conhecimento

do mestre para o aluno”. (VALENTE, 1998).

A participação do educador é fundamental nessa mediação entre

saberes, utilizando as tecnologias. É necessário que o educador tenha

conhecimento de todos os recursos que o computador oferece e planeje as

suas aulas de forma interessante e dinâmica.

Quando o professor pensa na sua prática e percebe o potencial do uso

do computador na educação, ele descobre a informática como um novo

instrumento e reflete em como utilizar a ferramenta de forma que adicione no

processo ensino aprendizagem. Esse é o grande desafio. O descobrir!

“O desafio de utilizar as tecnologias dentro de uma

proposta pedagógica sempre é desafiador e leva a busca

constante de novos conhecimentos, sendo necessário

um constante preparo dos professores”. (ALMEIDA

2000, p.109).

Page 31: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

31“Hoje, a educação continuada é claramente valorizada.

Isso pode ser observado na necessidade que as pessoas

vêm sentido em si reciclarem para poder dar conta de

novos desafios pessoas e profissionais:” As pessoas

percebem que, se não mudarem, ficarão para trás e isso

as faz estar atentas a novas informações e à

atualizações necessárias” ( MORAN, 1998,p.53)

O professor deve se atualizar e se apropriar do uso das tecnologias

para o seu próprio crescimento pessoal e profissional, construindo novas

formas de ação que permitam não só lidar com essa nova tecnologia, mas

também construí-la. Se o professor não se atualizar ele não será substituído

por máquinas (como muitos pensam), mas serão substituídos por profissionais

mais atualizados.

Segundo GOUVÊA “O professor será mais importante do que nunca,

pois ele precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzir-la na sala e aula, no

seu dia-a-dia, da mesma forma que um professor um dia, introduziu o primeiro

livro numa escola e teve e começar a lidar de modo diferente com o

conhecimento sem deixar as outras tecnologias de lado. Continuaremos a

ensinar e a aprender pela emoção, pela afetividade, pelos textos lidos e

escritos, pela televisão, mas agora também pelo computador, pela informação

em tempo real, pela tela em camadas, em janelas que vão se aprofundar às

nossas vistas...”

E a relação professor X aluno?

Segundo CARDOSO (1995): “Saber respeitar as diferenças, buscando a

aproximação das partes no plano da totalidade. Porque superar não é fazer

desaparecer, mas progredir na reaproximação do todo, pois o todo está em

cada uma das partes, e, ao mesmo tempo, o todo é qualitativamente diferente

do que a soma das partes.” (p.49).

Page 32: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

32Superar a fragmentação é pensar o conhecimento construído numa

rede. Segundo Pierre Levy (1999), “tecnicamente, um hipertexto é um conjunto

de nós ligados por conexões”, mas que veio representar a forma de produzir o

conhecimento que é processado em nossas mentes. Para ele a mente humana

não funciona de forma ordenada, hierarquizada, ela pula de uma representação

para outra, ao longo de uma rede intrincada.

Os professores devem ser estimulados e devem incentivar seus alunos a

utilizar os computadores e nessa prática precisa de um facilitador, podendo ser

um coordenador de informática que tem como função sugerir, incentivar e

mobilizar o professor no uso do computador.

3.1 - A importância do coordenador de informática em

parceria com os professores.

“Vivemos em um mundo tecnológico, onde a informática

é uma das peças principais. Concebe a informática como

apenas uma ferramenta e ignora sua atuação em nossas

vidas (...) Percebe-se que a maioria das escolas ignora

essa tendência tecnológica, do qual fazemos parte, e em

vez de levarem a informática para toda a escola,

colocam-se na circunscrita em sala, presa em um horário

fixo e sob a responsabilidade de um único professor.

Cerceias assim, todo o processo de desenvolvimento da

escola como um todo e perdem a oportunidade de

fortalecer o processo pedagógico.” (LOPES, 2005).

Page 33: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

33Para que as atividades do laboratório não fiquem esquecidas pelo

professor e nem fixas em um horário prévio, acreditamos no desenvolvimento

de todo esse processo com a parceria que tem dado certo em algumas

escolas, o coordenador de informática.

O coordenador de informática deve ter uma formação pedagógica e

estar envolvido com o processo pedagógico e ser capaz de propiciar recursos

necessários sugerindo atividades e projetos pedagógicos envolvendo a

informática. Para isso o coordenador de informática deverá estar envolvido com

o planejamento curricular de todas as disciplinas.

Não é apenas um mediador, mas o coordenador do processo, ele deve

perceber o momento de mudar de etapas e de propiciar recursos necessários

para impulsionar as engrenagens do processo, como por exemplo: a formação

de professores e recursos necessários, como softwares.

Deve estar atento e envolvido com o planejamento curricular de todas as

disciplinas, para poder sugerir atividades pedagógicas, envolvendo a

Informática. Entretanto, sem apoio da coordenação ou da direção, não terá

força para executar os projetos sugeridos.

Deve perceber as dificuldades e o potencial do professores, para poder

instigá-los e ajuda-los.

Deve mostrar para o professor que o Laboratório de Informática deve ser

extensão de sua sala de aula e esta deve ser dada por ele e não por uma

terceira pessoa.

Ter uma visão técnica, conhecer os equipamentos e se manter

informado sobre as novas atualizações.

Enfim, deve está sempre receptível ao professor quando solicitado.

Segundo Fróes: “A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras

ferramentas, por vezes consideradas como extensão do corpo, à máquina a

vapor, que mudou hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e

profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos completa,

Page 34: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

34nos amplia... Facilitando nossas ações, nos transportando, ou mesmo nos

substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos

fascinam, ora nos assustam...“.

Fascinando-nos ou nos assustando a educação precisa repensar em

todo o processo, reaprender a ensinar, a estar com os alunos, a orientar as

atividades, redefinindo seu papel, propiciando ao aluno através da Informática

Educativa uma aprendizagem interativa permitindo ao aluno a construção do

conhecimento de uma maneira lúdica e mais dinâmica.

.

“Estamos em plena fase de transição da tecnologia

analógica para a digital, o que não significa que a

educação tenha assimilado a profunda transformação de

suas ferramentas pedagógicas. Será preciso uma nova

geração de educadores, eles mesmos educadores nas

modalidades digitais, para que a transformação se

complete”. (BALTRO & DENHAM, 1997, p.59).

Enquanto a educação não tem essa nova geração, se faz necessário

que o educador tenha plena consciência de suas ações e responsabilidades,

se preocupando em estar atualizado e não ver a tecnologia como um problema,

mas como uma grande oportunidade de aprendizagem.

O educador tem em suas mãos alunos frutos de uma era tecnológica e

que não se conformam com conhecimentos fragmentados, o descobrir, a

ensinar esses alunos é o grande desafio para todos os que estão envolvidos na

educação.

Page 35: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

35

CONCLUSÃO

“O mundo contemporâneo, globalizado e informatizado,

exige que a escola reflita imediatamente seus currículos

e reenfoque seus objetivos; que se prepare para a era

tecnológica e para educar para o novo milênio”.

Vanja Ferreira

Estamos na Era da Informatização. Não vivemos mais sem essa

máquina tão importante e complexa. Para alguns, fabulosamente clara e

precisa, fazendo parte do dia-a-dia, é mais um equipamento indispensável para

seu trabalho. Para outros, um verdadeiro desafio.

Como a escola é um organismo vivo e tende a influenciar na vida de seus

participantes, a Informática Educativa tem o objetivo de abrir as janelas do

mundo para seus alunos e professores, proporcionando aos alunos uma

formação completa, que englobe todas as áreas do conhecimento,

comprovando que o acúmulo de experiências e reflexões sobre elas é o que

podemos chamar de conhecimento de um indivíduo, de uma comunidade e da

humanidade e que este conhecimento deva ser usado para garantir a

sobrevivência do planeta e para formar um homem mais digno de sua

existência.

As mudanças tecnológicas estão ocorrendo com uma velocidade

enorme e essas transformações ocorrem na nossa sociedade como um todo.

Na educação não poderia ser diferente, a escola vem passando por inúmeras

modificações, principalmente na parte tecnológica, o aluno de hoje é

“antenado” com o mundo, as informações chegam muito rápido para eles e a

utilização das novas tecnologias na escola é uma mudança necessária e que

possibilita a esse aluno uma aprendizagem diferente onde aluno e professor,

juntos, encontrem novas formas de construir o conhecimento.

Page 36: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

36

“È papel da escola formar indivíduos - crianças e

professores que saibam usar crítica e criativamente o

computador tecnologia social e histórica como o cinema,

a fotografia, a pena, a impressão e a escrita. É papel da

escola democratizar o acesso a mais um instrumento de

criação humana”. ( Nogueira, 1998:124)

E esse é o desafio para o qual a escola se defronta nesse final de

século, para realizar um ótimo fazer pedagógico se faz necessário muitas

mudanças nas práticas educacionais, mesmo em pequenos passos, somos

capazes de desvendar novas formas de construir conhecimento e numa

relação contínua de colaboração nos tornaremos educadores-educandos e

educandos-educadores em que professores, gestores e alunos estarão vivendo

uma nova educação, a educação na cibercultura. Estamos vivendo em uma

sociedade em que todos estão aprendendo a comunicar-se por meio de

mudanças nos processos de ensino e aprendizagem. Os avanços tecnológicos

ocorrem diariamente trazendo muitas mudanças no comportamento das

pessoas, das crianças e dos jovens. Nessa cibercultura, aonde crianças e

jovens vão para a escola com muitas informações e com uma forma nova de

ver o mundo, precisamos de uma educação com caráter dinâmico que exija

ações de ensino direcionadas para que os alunos aprofundem e ampliem os

significados elaborados mediante suas participações de forma crítica e atuante,

fazendo com que ele seja o principal interessado em conhecer o quanto está

construindo o seu saber.

Se necessário que haja inclusão tecnológica em nossa sociedade, sendo

assim a escola é parte da mesma e precisa participar desse processo. Cabe a

escola desenvolver as habilidades mínimas como ler, escrever e efetuar, assim

como a leitura crítica e a formação de cidadãos. Compete a escola também

oferecer ao educando a inclusão tecnológica. O uso do Laboratório de

Informática é mais que um complemento para o processo de ensino e

Page 37: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

37aprendizagem. A Informática Educativa pode ser uma ferramenta educacional

de valor incalculável, pois o futuro se constrói hoje, e a tecnologia da

informação é uma realidade.

Mas também não basta somente colocar computadores nas escolas, é

preciso que a escola tenha uma educação de qualidade, com um Projeto

Político Pedagógico bem estruturado, é necessário que haja reconhecimento

pelos professores, pois os mesmos estão mais conscientes de suas

responsabilidades e assim fazer na nova educação um ambiente onde se

promove e estimula a comunicação, a interatividade e interação de

educadores, alunos e profissionais da educação.

Page 38: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Fernando José; FONSECA JR, Fernando Moraes. Proinfo:

Projetos e Ambientes Inovadores / Secretaria de Educação a Distância.

Brasília: MEC, SEED, 2000.

ALMEIDA, M. E. Bianconcini de . O aprender e a Informática: a arte do

possível na formação do professor. Brasília: Ministério da Educação,

1999. v. 1. 39 p.

ALMEIDA, M. E. Bianconcini de; ALMEIDA, Fernando José de .

Aprender construindo: a informática se transformando com os

professores. Brasília: Secretaria de Educação a Distância, MEC, 1999. v.

1. s.n.p.

ALMEIDA, M. E. Bianconcini de. Proinfo: Informática e Formação de

Professores / Secretaria de Educação a Distância. Brasília: MEC, SEED,

2000.

ALMEIDA, Fernando José; FONSECA JR, Fernando Moraes. Proinfo:

Projetos e Ambientes Inovadores / Secretaria de Educação a Distância.

Brasília: MEC, SEED, 2000.

BATTRO, A. M., DENHAM,P.J. La educación digital. Buenos Aires: Emecé

Editores, 1997.

CARDOSO, Clodoaldo Meneguello. A canção da inteireza. Uma visão

holística da educação. São Paulo: Summus, 1995.

FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro. Teoria e Prática da

Educação Física.

3ª ed. São Paulo: Scipione, 1992.

Page 39: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

39FREIRE, Paulo & SHOR, lhe. Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. Rio de

Janeiro:

Paz e Terra, 1986.

FRÓES, Jorge R.M. Educação e Informática: A Relação Homem/Máquina e a

Questão da Cognição Disponível em

WWW.proinfo.gov.br/biblioteca/textos/txtie4doc.pdf Acesso em 20 de Setembro

de 2009.

GOUVÊA, Sylvia Figueiredo – Os caminhos do professor na Era da Tecnologia

– Acesso Revista de Educação e Informática, Ano 9 – número 13 – abril 1999

HERNÁNDEZ, Fernando e Ventura , Montserrat. A organização do

Currículo por Projetos de Trabalho. 5. ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

LOPES, José Junio, No Ambiente Escolar, Disponível em

WWW.clubedoprofessor.com/artigojunior.pdf. Acesso em 16 de Julho de 2009.

LÉVY, Pierre – As tecnologias da Inteligência. Editora 34, Nova Fronteira, RJ,

1994.

LEVY, Pierre – A inteligência Coletiva – por uma antropologia do ciberespaço –

Edições Loyola, São Paulo, 1998.

MORAES, Maria Cândida. Informática Educativa no Brasil: Uma história vivida,

algumas lições aprendidas. Disponível em WWW.inf.ufsc.br Acesso em 10 de

novembro de 2009.

MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos T; BEHRENS, Marli Aparecida.

Novas Tecnológicas e Mediação Pedagógica, 5ª edição. São Paulo:

PAPIRUS,2002.

PAPERT, Seymour. Logo: Computadores e educação: novas ferramentas para

o professor na atualidade. 7º Ed. São Paulo: Érica, 2007.

VALENTE, José Armando. “Informática na educação: a prática e a formação do

professor”. São Paulo,1998 .

Page 40: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

40VALENTE, José Armando. Computadores e Conhecimento: repensando a

educação. Por que o computador na educação. Gráfica Central da Unicamp –

SP,1993.

VALENTE, José Armando & Almeida, F.J. Visão Analítica da Informática na

Educação: a questão da formação. Revista Brasileira de Informática na

Educação, Sociedade Brasileira de Informática na Educação, nº 1, pg.45-60.

(1997).

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,

1984.

www.edutec.net/Textos/Alia/PROINFO/prf_txtie07.htm Acesso em 5 de

Setembro de 2009

http://www.humanaeditorial.com.br/php/verMateria.php?cod=1662 . Acesso em

5 de Setembro de 2009.

Page 41: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · política, técnica e científica, imprescindível ao êxido dos esforços e investimentos envolvidos”. (Moraes, 2007).

41

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I 11

CAPÍTULO II 16

2.1 - A INFORMÁTICA EDUCATIVA NO PROCESSO

ENSINO APRENDIZAGEM 17

2.2 - TRABALHANDO COM PROJETOS

INTERDISCIPLINARES NA INFORMÁTICA 20

2.3 - A INFORMÁTICA EDUCATIVA NAS SÉRIES

INICIAIS 23

CAPÍTULO III 28

3.1 - A IMPORTÂNCIA DO COORDENADOR

DE INFORMÁTICA EM PARCERIA COM

OS PROFESSORES. 32

CONCLUSÃO 35

BIBLIOGRAFIA 38

ÍNDICE 41