UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · Carpe diem Durante a construção e...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
O PROGRAMA MULTIPLICASUS NO RIO DE JANEIRO:
UMA INOVAÇÃO DE GESTÃO
Silvia Maria de Freitas Faria
Orientador
Prof. Jorge Vieira
Rio de Janeiro
2010
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3
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
O PROGRAMA MULTIPLICASUS NO RIO DE JANEIRO:
UMA INOVAÇÃO DE GESTÃO
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gestão Pública
Por: Silvia Maria de Freitas Faria.
4
AGRADECIMENTOS
Agradeço especialmente,
v à minha família pelo colo e amparo;
v à equipe de facilitadores de 2005, Dalva Angelina Ferreira, Leir de Andrade,
Maria Helena de Oliveira, Márcia Mendes e Sônia Lúcia Andrade pela
comunhão e entusiasmo com que abraçamos o MultiplicaSUS;
v à equipe de facilitadores do NERJ e amigos, Ana Maria Magalhães, Claudio
Darbelly Moraes e Ozana Lúcia Pinheiro pelas prestimosas e incansáveis
tarefas na operacionalização e na contribuição artística;
v ao querido mestre, amigo e mentor Valmi Pessanha Pacheco pelos valiosos
ensinamentos em suas aulas e seminários de Atualização sobre o SUS;
v ao caríssimo companheiro e amigo inspirador Rosendo José Dominguez
Rodriguez pela abertura de espaço, estímulo constante para a capacitação,
compreensão e apoio, fundamentais à minha disponibilidade e dedicação;
v ao estimado colega e amigo Marcio Henninger de Araujo pela cobertura e
solidariedade em nossas ausências;
v aos colegas do Suporte-INFO-NERJ que contribuíram gentilmente com
back-ups, disponibilização de arquivos e montagem de equipamentos;
v aos colegas do SAMAP-NERJ que nos apoiaram prontamente com o
deslocamento de materiais;
v aos coordenadores de administração Cícero Magalhães, Roberto Araújo e
Graça Ramos como apoiadores de toda a logística para a realização do
Programa MultiplicaSUS Rio;
v com congratulações à Chefe da Divisão de Gestão de Pessoas, Maria de
Fátima Matheus, que vem estimulando os servidores do Núcleo Estadual do
Ministério da Saúde no Rio de Janeiro para a Programação Anual de
Capacitação;
v ao professor-orientador Jorge Vieira responsável pela abertura deste curso
com aulas-show, que facilmente agregou admiradores em sua platéia;
v ao amor da minha vida que me fortaleceu e me inspirou entre tantas idas e
vindas.
Muito obrigada! Aquele Abraço Amigo!!!
5
DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia ao reencontro eternizado nesta canção:
O Vento
Voe por todo mar e volte aqui Voe por todo mar e volte aqui Pro meu peito... Se você for, vou te esperar Com o pensamento que só fica em você Aquele dia, um algo mais Algo que eu não poderia prever Você passou perto de mim Sem que eu pudesse entender Levou os meus sentidos todos pra você Mudou a minha vida e mais Pedi ao vento pra trazer você aqui Morando nos meus sonhos e na minha memória Pedi ao vento pra trazer você pra mim Vento traz você de novo O Vento faz do meu mundo um novo E voe por todo o mar e volte aqui E voe por todo o mar e volte aqui Pro meu peito...
Jota Quest Composição: Márcio Buzelin
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RESUMO
O PROGRAMA MULTIPLICASUS NO RIO DE JANEIRO:
UMA INOVAÇÃO DE GESTÃO
O MultiplicaSUS é um programa do Ministério da Saúde - MS que
disponibiliza espaços de discussão sobre o Sistema Único de Saúde - SUS
entre seus trabalhadores, como forma de contribuir para o desenvolvimento
institucional, a partir do desenvolvimento individual e coletivo dos seus
trabalhadores. A reflexão do cotidiano permite a visualização dos processos
políticos em curso, a auto-identificação e o reconhecimento dos trabalhadores
como protagonistas dos seus processos de trabalho, estimulando a
aprendizagem contínua e contextualizando a formação em bases sociais,
políticas e tecnológicas, que sustentam o processo de trabalho em saúde. O
programa no Rio de Janeiro, no decorrer dos seus cinco anos, promoveu mais
de 40 (quarenta) espaços de discussão e visitas guiadas com a participação de
mais de 700 (setecentos) trabalhadores do MS e dos seus órgãos vinculados,
contribuindo, com sua prática inovadora e inclusiva, como uma importante
ferramenta de gestão.
7
METODOLOGIA
O presente trabalho refere-se à apresentação de uma ferramenta de
inovação de gestão na área de recursos humanos através de várias ações
educativas, informativas e principalmente de discussão e reflexão, voltadas
para os trabalhadores de saúde, que apresentou resultado de grande
satisfação e sentido de valorização dos mesmos.
O Programa MultiplicaSUS do Ministério da Saúde foi pensado e
desenvolvido, em 2003, ainda como Projeto, pelas: Coordenação Geral de
Modernização e Desenvolvimento Institucional (CGMDI) e Coordenação de
Desenvolvimento de Recursos Humanos (CODER), ambas subordinadas à
Coordenação Geral de Recursos Humanos na Secretaria Executiva do
Ministério da Saúde, voltado para os trabalhadores da esfera federal da saúde.
A partir de 2005, com a descentralização para os estados a fim de
alcançar todos os trabalhadores, inicia-se o conjunto de ações desenvolvidas
no Rio de Janeiro, objeto desta monografia.
Estão organizados em capítulos a caracterização do programa,
objetivos, as ações desenvolvidas assim como as etapas e recursos utilizados,
as lições aprendidas, soluções adotadas para a superação dos principais
obstáculos, fatores críticos de sucesso a partir da capacitação pedagógica de
trabalhadores multiplicadores, facilitadores das oficinas aplicadas, até a análise
crítica e avaliação dos participantes no decorrer de cinco anos através de
resultados que qualificam a eficiência e inovação da iniciativa.
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SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ..................................................................................................... 4
DEDICATÓRIA ............................................................................................................... 5
RESUMO .......................................................................................................................... 6
METODOLOGIA ............................................................................................................. 7
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 9
CAPÍTULO I .................................................................................................................. 12
CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA .................................................................. 12
OBJETIVOS ........................................................................................................... 12
CAPÍTULO II ................................................................................................................. 18
AÇÕES DESENVOLVIDAS ..................................................................................... 18
ETAPAS E RECURSOS ........................................................................................ 18
CAPÍTULO III ................................................................................................................ 28
EFICIÊNCIA E INOVAÇÃO .................................................................................... 28
RESULTADOS ...................................................................................................... 28
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 44
ANEXOS ........................................................................................................................ 46
ANEXO 1 ................................................................................................................... 47
PLANEJAMENTO/RESUMO - 2008 .................................................................... 47
ANEXO 2 ................................................................................................................... 48
COMUNICAÇÃO ENTRE FACILITADORES .................................................... 48
ANEXO 3 ................................................................................................................... 51
ILUSTRAÇÕES DE DEPOIMENTOS .................................................................. 51
ANEXO 4 ................................................................................................................... 52
TEXTOS DE MOTIVAÇÃO ................................................................................. 52
ANEXO 5 ................................................................................................................... 59
BANCO DE IDÉIAS DINÂMICAS ...................................................................... 59
ANEXO 6 ................................................................................................................... 61
RELAÇÃO DE VIDEOS ........................................................................................ 61
FONTES DE CONSULTAS .......................................................................................... 62
FOLHA DE AVALIAÇÃO .................................................................................... 63
9
INTRODUÇÃO
Muito se tem falado e vivenciado em propostas de melhoria da qualidade
de vida nas instituições públicas visando contribuir no alcance de metas e na
consolidação do objetivo maior da administração pública como a redução de
gastos, de prazos de execução e o aumento de eficiência e eficácia
operacional para melhorar a qualidade dos serviços prestados.
Com o processo de treinamento, capacitação e integração das áreas
torna-se possível garantir o sucesso e envolvimento dos profissionais que além
da técnica necessitam apresentar o comprometimento institucional para a
realização das funções do estado no investimento econômico-social, seja na
saúde, educação ou justiça.
Devido ao envelhecimento da população e ao processo de urbanização
a participação dos gastos públicos no PIB se dá de forma crescente, gerando
uma compensação através da elevação tributária o que agrava o equilíbrio na
satisfação entre usuários e prestadores dos serviços públicos.
Há necessidade, portanto, de qualificar o atendimento público, dentro da
ética e transparência administrativa, através de acompanhamento e avaliação a
fim de se obter economicidade e eficiência nos gastos públicos e mudança
cultural com participação da sociedade no controle e fiscalização das políticas
públicas.
A Qualidade de Vida no Trabalho é uma importante ferramenta que visa
o bem-estar físico e mental dos colaboradores das organizações. Ela abrange
a satisfação com aspectos biológicos, psicológicos, sociais e organizacionais
de acordo com os modelos mais contemporâneos. E isso pode ser medido
analisando o nível de satisfação das variáveis de qualidade de vida no trabalho
(QVT) dos profissionais,
Podemos observar que pesquisas com os trabalhadores, através de
instrumentos próprios apontam para a satisfação nas variáveis biológicas e
satisfação parcial nos fatores sociais. As ações são no sentido de melhorar as
10
práticas de QVT implementando programas estruturados com orçamentos
definidos para o desenvolvimento pleno do bem-estar organizacional.
É indiscutível a necessidade de sensibilização e valorização do servidor
público para consolidar o sentimento de pertencimento e comprometimento
junto às ações propostas para atenuar as causas dos problemas existentes na
implantação de políticas públicas.
Questões são colocadas de como informar e atualizar o servidor público
consolidando o desenvolvimento de recursos humanos.
Neste sentido podem-se destacar diversas ações que consolidadas
apresentam a prática saudável da integração e comprometimento no ambiente
de trabalho. Os programas de melhoria da qualidade de vida do trabalhador
estimulam e agregam profissionais, como exemplo, citamos os Programas do
Ministério da Saúde a seguir: Melhoria da Qualidade de Vida do Servidor e
MultiplicaSUS .
O Programa de Melhoria da Qualidade de Vida do Servidor, subordinado
à Coordenação Geral de Recursos Humanos, há mais de 10 anos vem
reunindo servidores no ambiente de trabalho para a prática sistemática de
atividades físicas, terapêuticas, artísticas e educativas durante o período de
trabalho, sem prejuízo às atividades laborativas, com participação voluntária.
O Programa MultiplicaSUS, há mais de 5 (cinco) anos com o propósito de criar
espaços e fornecer mecanismos que pudessem garantir a participação coletiva
e de co-gestão nos processos de trabalho do Ministério da Saúde – gestor
federal do Sistema Único de Saúde – um grupo de trabalho formado por
dirigentes, consultores e trabalhadores, numa adesão voluntária, se reuniram
para a construção de uma proposta alinhada com aquelas necessidades, no
intuito de enfrentar a alienação provocada pela fragmentação dos processos de
trabalho em saúde, especialmente, na esfera federal. Com o propósito, objetivo
e metodologia que traduziam a realidade e necessidade do Ministério de
estimular seus trabalhadores a atuar de forma cada vez mais criativa e
inovadora, e sensibilizá-los para a urgência de uma aprendizagem contínua na
busca de soluções para os problemas organizacionais, iniciou-se a primeira
turma do curso “(Re)Descobrindo o SUS que Temos, para Construirmos o SUS
11
que Queremos”, seguido de outras ações que ampliaram e consolidaram os
objetivos de permitir a discussão e reflexão do cotidiano como:
(Re)Conhecendo o MS – visitas guiadas a diversas unidades do Ministério;
SUS em Cena – espaços onde as informações são passadas de forma lúdica;
Capacitações Pedagógicas e Rodas Temáticas – palestras realizadas por
trabalhadores do MS, além de curso a distância com Noções Básicas sobre o
SUS.
Esta monografia objetivando apresentar uma avaliação da aplicação do
curso (Re)Descobrindo o SUS que temos para construirmos o SUS que
queremos aos trabalhadores da esfera federal no Rio de Janeiro, desde 2005,
reúne os resultados percebidos através de depoimentos e avaliação dos mais
de 700 (setecentos) participantes a partir de desdobramento do binômio
conteúdo e metodologia aplicada, reforçando que programas de informação e
educação para trabalhadores, na forma de educação permanente, são agentes
de valorização do trabalhador.
Com a renovação do potencial de recursos humanos no serviço público
de saúde é imprescindível o acolhimento dos novos concursados e contratados
com a apresentação de todas as áreas e integração junto aos servidores ativos
para se obter tanto continuidade como implantação de novas rotinas e
mudanças previstas no programa de inovação gerencial.
Pode-se discutir e criticar que a partir de evidências plenas de satisfação
dos trabalhadores no encontro de respostas a questionamentos muitas vezes
antigos e duradouros – no campo de políticas públicas – estas ações sofrem
dificuldades para se institucionalizar, desprezando-se importante ferramenta
para potencializar o envolvimento de todos os atores sociais: profissionais,
gestores, parlamentares, sociedade civil nos grandes desafios para obtenção
de eficiência e transparência para melhor tratamento do cidadão, no exercício
dos direitos civis, como exemplo, a participação na área fiscal e na mudança
cultural.
12
CAPÍTULO I
CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA
OBJETIVOS
“Pegue os botões de rosa enquanto pode.
O tempo está voando. A estas horas, flores
que hoje riem, amanhã estarão mortas.”
Carpe diem
Durante a construção e implementação do Sistema Único de Saúde
muitos trabalhadores da esfera federal não se reconheciam como
trabalhadores e construtores do SUS, desconhecendo o funcionamento do
Sistema. A complexidade do SUS, suas leis e normas e as dificuldades
enfrentadas para sua efetivação, principalmente do ponto de vista dos seus
princípios, fizeram dele um objeto “desconhecido” para alguns dos sujeitos que
nele operam. Assim sendo, desvendar o SUS e simplificar sua complexidade
tornou-se um desafio.
Com a identificação de trabalhadores que não se viam fazendo parte do
sistema nem da sua importância na implementação das referidas políticas,
houve motivação de um grupo de trabalhadores para juntos se mobilizarem
com a proposta de um projeto de informação e conhecimento que pudesse ser
realizada de trabalhador para trabalhador.
O Programa MultiplicaSUS nasce em 2003 no Ministério da Saúde,
como um projeto com a criação de espaços de discussão e reflexão visando
levar ao trabalhador “Noções básicas sobre o SUS”, para os trabalhadores do
Ministério da Saúde em Brasília. A proposta do projeto MultiplicaSUS teve
como primeira estratégia o curso (Re)Descobrindo o SUS, que visou numa
primeira etapa, criar um dispositivo de capacitação de multiplicadores de
conhecimentos sobre o SUS. A partir das demandas surgidas no curso, novas
ações foram incorporadas ao MultiplicaSUS, a exemplo das Rodas Temáticas -
palestras ministradas por especialistas, (Re)Conhecendo o MS - visitas
programadas às diversas áreas do MS, SUS em Cena - atividades lúdicas
13
sobre o SUS, Curso Básico sobre o SUS à Distância - informações básicas
sobre o SUS via internet, e (Re)Vendo os Processos de Trabalho para o
Desenvolvimento Institucional, espaço de discussão e reflexão sobre processos
de trabalho.
Um dos marcos do projeto foi à descentralização das suas ações,
ocorrida em setembro de 2005, para os Núcleos Estaduais do Ministério da
Saúde nos 26 estados brasileiros, incluindo Anvisa, Funasa, ANS, Fiocruz,
Instituto Evandro Chagas, Centro Nacional de Primatas e Grupo Hospitalar
Conceição, disponibilizada em três grandes oficinas regionais, como eficiente
estratégia de fortalecimento e consolidação do MultiplicaSUS.
No dia 10 de março de 2006, foi publicada a Portaria n.º 509/GM, que
institucionalizou o MultiplicaSUS como programa do Ministério da Saúde e
atribuiu sua gestão ao Comitê Gestor, coordenado pelo dirigente da
Coordenação-Geral de Modernização e Desenvolvimento Institucional -
CGMDI, com representação de várias áreas do Ministério da Saúde, o que
mais uma vez lhe confere a característica de programa com participação de
todos aqueles que queiram contribuir para a melhoria do SUS, seja para a
reflexão constante dos seus processos, conhecimentos, seja pela integração e
interação permanente de todas as áreas num conciliar de idéias e caminhos
que promovam adesão de todos para a reconstrução, a cada dia, de um SUS
cada vez melhor.
Em 2005, são realizadas algumas turmas, com facilitadores de Brasília
no Rio de Janeiro e em outubro/2005 inicia-se a descentralização das ações
para todos os estados brasileiros realizando a primeira Oficina de Capacitação
Pedagógica no Rio de Janeiro para formação de facilitadores - trabalhadores
que houvessem participado do curso (Re)Descobrindo o SUS que temos para
construirmos o SUS que queremos - para continuidade da etapa regional,
permitindo que mais turmas fossem oferecidas gerando oportunidade de
disseminar o conhecimento e discussão dobre o SUS a mais trabalhadores.
A partir da descentralização das ações do Programa MultiplicaSUS, a
iniciativa de realização do curso “(Re)Descobrindo o SUS que temos para
construirmos o SUS que queremos” com conhecimentos básicos sobre o SUS,
14
contempla um conteúdo discutido e construído coletivamente, propiciando uma
visão prático-crítica conectada com o contexto histórico-social do sistema de
saúde do Brasil. A metodologia utilizada é a problematização de Paulo Freire,
que centrada na reflexão do cotidiano, estimula a aprendizagem contínua,
promovendo a valorização dos trabalhadores e enfatizando o trabalho em
equipe.
A proposta para viabilizar a descentralização foi a implementação de 2
turmas piloto ainda em 2005 e a partir destas houve um planejamento anual
com a equipe de facilitadores do Rio de Janeiro estabelecendo uma meta para
2006 de 8 turmas e 200 participantes. O movimento se seguiu e novas metas
foram estabelecidas para 2007 de 20 turmas, 500 participantes, para 2008
outras 10 turmas para 250 participantes e para 2009 foram programadas 7
turmas para 175 participantes.
Os objetivos do (Re)Descobrindo o SUS são de situar os trabalhadores
em relação à organização de saúde na qual estão inseridos, conhecer e
analisar o processo histórico do sistema de saúde no Brasil, identificar o SUS
como um modelo legalmente constituído, seus avanços e dificuldades frente às
principais políticas e diretrizes propostas pelo Ministério da Saúde. A partir
desses objetivos, espera-se ampliar a motivação e o comprometimento dos
trabalhadores com a instituição, além de propiciar atitudes proativas e
participativas nos seus processos de trabalho.
A iniciativa é voltada para os servidores e colaboradores do Ministério da
Saúde e órgãos vinculados.
No Rio de Janeiro, capital do Brasil por quase duzentos anos, este
público é superior a 20.000 trabalhadores ativos, situação potencializada em
relação aos outros estados. Para permitir implementar os princípios do SUS,
conforme a CF/1988, como principal diretriz houve a descentralização das
unidades federais – PAM’s e Hospitais Federais – a partir de 1996, quando os
trabalhadores federais lotados nestas unidades vivenciaram um desconforto e
descontentamento diante das mudanças. Deste modo, encontramos em todas
as instituições prestadoras de serviços de saúde, trabalhadores desmotivados
e desvalorizados, descrentes nas políticas propostas, necessitando de estímulo
15
para juntos caminharem rumo à efetivação e implementação do SUS. Diante da
concentração de unidades no Rio, inclui além das representações federais
ANS, ANVISA, FUNASA, DATASUS, FIOCRUZ, as unidades assistenciais
INCA, INTO, INC e Hospitais Federais – HSE, HGB, HGJACAREPAGUÁ,
HLAGOA, HIPANEMA, HANDARAÍ, representando uma demanda potencial
para muitas ações do curso (Re)Descobrindo o SUS e outras ações do
Programa MultiplicaSUS que promove encontros de no máximo 25 pessoas,
com o requisito de mesclar tanto a categoria profissional como a unidade de
origem do trabalhador, permitindo o intercâmbio e a discussão do sistema
único de saúde em caráter geral e não específico de unidade-fim. Cada
unidade indica 3 participantes de categorias profissionais e escolaridades
variadas. As turmas são compostas por profissionais de saúde desde agentes
de saúde, agentes administrativos, técnicos de enfermagem, médicos,
enfermeiros, odontólogos e outros, inclusive gestores.
A demanda no Rio de Janeiro consta não só trabalhadores da esfera
federal como das esferas estadual e municipal, gerando o critério na formação
das turmas de no mínimo 60% das vagas para o pública federal e pelo menos 1
vaga para participantes sem vínculo, ou seja, não trabalhador do SUS, por
turma. Para exemplificar, os gráficos 1 e 2 apresentam a demanda por vínculo
e por unidade de origem do participante.
Gráfico1
(RE)DESCOBRINDO O SUS NO RIO DE JANEIRO - 2009 148 INSCRIÇÕES - 5 TURMAS REALIZADAS
DEMANDA POR VÍNCULO
FEDERAL61%
SESDEC22%
SMS14%
S/VÍNCULO2%
OUTROS1%
16
Gráfico 2
O Programa já contou, ao longo dos 5 anos, com uma equipe de 42
facilitadores – trabalhadores das rede - treinados no Rio de Janeiro, onde 22
atuaram em pelo menos 1 turma do curso (Re)Descobrindo o SUS e o apoio da
equipe central em Brasília na Coordenação-Geral de Modernização e
Desenvolvimento Institucional – CGMDI do Ministério da Saúde - MS,
responsável pelo envio de material didático e da Coordenação de
Planejamento e Desenvolvimento em Recursos Humanos – CODER da
Coordenação-Geral de Recursos Humanos do Ministério da Saúde responsável
pela confecção dos certificados.
São os facilitadores que executam as ações, realizando contatos com as
unidades parceiras para cessão de espaço, divulgação com os horários das
turmas para os setores de Recursos Humanos das unidades, recebimento das
fichas de inscrição e montagem das turmas, com confirmação individual de
presença via telefone, requisição de material e comprovação do número de
inscritos para a equipe central em Brasília, confecção do relatório que inclui
avaliação do evento, solicitação e entrega dos certificados, realização de
reuniões para motivação, incentivo, atualização e adesão dos facilitadores,
através da confecção de relatórios de acompanhamento e análise das ações
Demanda 2008
não informado; 1 SMS/S.Gonçalo; 1 SMS/São J. da Barra; 1
DATASUS; 2
SMS/D.Caxias; 2 SMS/Nova Iguaçu; 5
s/vínculo; 7 SMS/Rio de Janeiro; 7
SESDEC; 8 DICON/RJ; 10
HOSPITAIS UNIVERS.; 12
INTO; 13 INCA; 16
HEMORIO; 22 HOSPITAIS ESTADUAIS; 42
HOSPITAIS FEDERAIS; 50
FIOCRUZ; 13
FUNASA; 20
Uni
dade
s
Nº de Inscrições
17
realizadas e planejamento de ações futuras, assim como, requisição de apoio
logístico para a Divisão de Administração e Assessoria de Recursos Humanos
do NERJ - Núcleo Estadual do MS no Rio de Janeiro.
Diversas instituições cederam espaço para a realização dos cursos. São
nossos parceiros: NERJ, DATASUS, INCA, Hospital da Lagoa, Hospital dos
Servidores, Hospital Geral de Bonsucesso, Farmanguinhos/FIOCRUZ,
FUNASA, HEMORIO, UNIGRANRIO e SINTRASEF.
Gráfico 3
NOSSOS PARCEIROS52 TURMAS AGENDADAS DE 2005 A 2009
DATASUS; 11
FARMANGUINHOS; 1
SINDICATO; 2
FUNASA; 3
HEMORIO; 4
UNIGRANRIO; 4
NERJ; 9
INCA; 9
HOSP. FEDERAIS; 9
18
CAPÍTULO II
AÇÕES DESENVOLVIDAS
ETAPAS E RECURSOS
O verdadeiro amor nunca se esgota.
Quanto mais se dá, mais se tem.
Desde o final de 2005 (outubro e novembro) foram iniciadas as ações do
Programa MultiplicaSUS, descentralizadas para o Rio de Janeiro, a saber:
• Oficina de Capacitação Pedagógica - 24h;
(Ação voltada para o Fortalecimento do Programa, formação de rede de
multiplicadores, promover a valorização dos trabalhadores, disseminar
conhecimentos sobre o SUS, história breve do Programa MultiplicaSUS.
Objetivos:
o Agregar novos multiplicadores para o Programa MultiplicaSUS.
o Favorecer a apropriação da metodologia e referencial pedagógico do
Programa MultiplicaSUS.
o Fomentar a reflexão sobre o papel do facilitador do Programa
o Promover espaço de valorização do trabalho e do trabalhador do
SUS.
Conteúdo:
o Metodologias educativas ativas e críticas: problematização.
o Papel do Facilitador de processos de ensino e aprendizagem com
foco no papel do facilitador do Programa MultiplicaSUS..
Público-Alvo: Trabalhadores de saúde da esfera pública federal.
As inscrições para esta atividade são realizadas mediante um convite
formalizando o compromisso com o voluntariado de acordo com o perfil
esperado de um multiplicador.
19
PERFIL DO MULTIPLICADOR
O perfil desejável do multiplicador está identificado inicialmente com o
interesse e a disponibilidade para assumir o papel de instrutor/facilitador de
cursos, ou seja, em ser um educador para a saúde. A experiência anterior pode
contribuir, mas não é fundamental considerando as atribuições da maioria dos
interessados em serem multiplicadores.
Outra característica relevante é a iniciativa, capacidade de organizar,
divulgar e motivar os trabalhadores para participarem dos cursos. Boa
capacidade de articulação com outras áreas da instituição e com outras
instituições, e de fácil relacionamento interpessoal.
O Projeto demanda dedicação de tempo, portanto é desejável a
capacidade de liberar-se das atividades de rotina para dedicação às atividades
do Projeto, o que requer facilidade em planejar e delegar tarefas e negociar
com a chefia.
A formação de multiplicadores prevista neste Projeto de
Descentralização será de formar equipes em cada estado com representantes
de diferentes instituições do Ministério da Saúde. Isso requer capacidade de
trabalhar em equipe e de assumir responsabilidades para além da instituição
que atua.
O compromisso com a manutenção e expansão do Projeto também é um
pré-requisito para mantermos a qualidade conferida ao mesmo. Para tanto,
será imprescindível os atributos de responsabilidade, persistência, paciência,
criatividade e zelo. Como toda ação de educação pressupõe a comunicação, é
fundamental saber ouvir e respeitar as diferenças. Além de estudar, ler, desejar
ampliar os conhecimentos e almejar a qualificação profissional e dos serviços.
20
• Curso (Re)Descobrindo o SUS que temos para construirmos o SUS que
queremos – 24h;
Propósito:
• Constituir um espaço de discussão e análise acerca do SUS,
identificando-o como um processo histórico e socialmente construído.
• Espaço onde os trabalhadores do Ministério da Saúde participam de
discussão e reflexão acerca do SUS.
Objetivos:
• Resgatar o lugar e a identidade dos participantes no contexto
organizacional.
• Situar os participantes em relação à organização de saúde na qual
estão inseridos.
• Conhecer e analisar o processo histórico de construção do sistema
de saúde no Brasil.
• Identificar o SUS como modelo legalmente constituído, seu
processo de construção, com os avanços e dificuldades.
• Identificar os desafios contemporâneos do SUS frente às principais
políticas e diretrizes propostas hoje pelo Ministério da Saúde.
Público-Alvo: Trabalhadores de saúde da esfera pública federal.
Conteúdo:
1. História das políticas de saúde no Brasil e a construção do SUS
2. O Sistema Único de Saúde: organização e implementação
3. Gestão Participativa e Controle Social no SUS
4. Diretrizes e Políticas do MS
21
• (Re)Conhecendo o MS – visitas ao Centro de Produção de
Medicamentos e à Plataforma Agroecológica de Fitomedicamentos -
Farmanguinhos/FIOCRUZ – 2008 e 2009– 4h.
Objetivos Gerais
• Agilizar os processos de trabalho por meio do conhecimento das ações
realizadas pelas diversas áreas do MS e do reconhecimento da
integralidade das mesmas no SUS;
• Elevar a auto-estima do trabalhador e o compromisso com o trabalho.
Objetivos Específicos
• Fortalecer as relações de cooperação e confiança entre os colegas de
trabalho e as áreas;
• Fomentar o respeito pelas áreas e processos de trabalho dos outros;
• Reconhecer a interdependência das ações e sua finalidade no SUS.
Em 2005, com a formação de 15 facilitadores na Oficina de Capacitação
Pedagógica planejou-se a realização de 2 turmas piloto do curso
(Re)Descobrindo o SUS em formatos diferenciados, uma no Hospital Geral de
Bonsucesso em 5 dias pela manhã, outra no Hospital dos Servidores em 3 dias
consecutivos e integrais.
Em reunião de planejamento anual com a equipe de facilitadores,
estabeleceu-se a meta de 200 participantes em 2006, com o agendamento de
8 turmas do curso (Re)Descobrindo o SUS, priorizando a centralização
geográfica para facilitar o acesso de trabalhadores de todos os bairros do Rio
de Janeiro.
Em 2006, houve a realização de outra oficina pedagógica em julho,
formando outros 15 facilitadores e a realização de 7 das 8 turmas agendadas.
Na reunião de planejamento anual de 2007, estabeleceu-se a meta de 500
participantes pretendendo-se realizar 20 turmas do curso (Re)Descobrindo o
SUS, sendo realizadas 19 turmas, que foram agendadas ao longo do período e
não houve oficina de formação de facilitadores.
22
O planejamento de 2008 foi de 5 turmas do curso (Re)Descobrindo o SUS
por semestre, para 250 participantes e uma oficina pedagógica para formação
de 12 facilitadores.
Em 2009, o planejamento inicial foi de 2 turmas por semestre devido à
disponibilidade de apenas um facilitador, havendo a reprogramação para 7
turmas com 175 participantes.
O movimento iniciado em novembro de 2005 com as duas primeiras turmas
descentralizadas reforçou o sentimento de uma ação resposta de tal forma que
se manteve o propósito para novas turmas contando com o apoio estrutural da
equipe de facilitadores. Desta forma, foram planejadas 8 turmas para serem
realizadas em 2006, das quais houve um cancelamento. Em 2007, foram
planejadas 20 turmas, sendo 19 realizadas, com média de 17 participantes. Em
2008, foram realizadas 2 turmas no Rio de Janeiro com 49 participantes e uma
turma em Campo Grande – MS com 24 participantes. Das 7 turmas planejadas
para 2009, 5 foram realizadas.
O quadro 1 mostra o aproveitamento da capacidade de turmas e vagas do
Curso (Re)Descobrindo o SUS oferecidas desde 2005 no Rio de Janeiro.
A eficiência pode ser conferida pela utilização da capacidade oferecida em
93% de inscrições e 70% comparecimento, conforme o quadro 1.
A iniciativa não é movida por qualquer gratificação de cunho monetária e
sim exclusivamente, pela conscientização e valorização das ações que venham
promover melhoria no Sistema Único de Saúde. É uma conquista,
desenvolvermos uma ação de capacitação dentro das instalações públicas,
cujo objetivo final é a melhoria da prestação de serviços públicos à população.
O quadro 2 apresenta o Balanço das Ações do Programa MultiplicaSUS
realizadas no Rio de Janeiro de 2005 a 2009, incluindo eventos como a Oficina
de capacitação pedagógica e o (Re)Conhecendo o MS.
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Quadro 2
A partir da descentralização do programa, em outubro de 2005, com a
capacitação pedagógica de multiplicadores no estado, houve a sensibilização
deste grupo de trabalhadores-multiplicadores, denominados pelo programa de
facilitadores, de tal forma que assumiram o papel proativo de criarem espaços
e permitirem a realização do curso (Re)Descobrindo o SUS, unicamente por
acreditarem nesta iniciativa a fim de contrapor o desamparo que se encontra o
público de trabalhadores na Saúde. O Programa descentralizado conta com a
equipe de facilitadores no Rio de Janeiro e o apoio da equipe central em
Brasília, na Coordenação-Geral de Modernização e Desenvolvimento
Institucional – CGMDI, Sub-Secretaria de Assuntos Administrativos – SAA, da
Secretaria Executiva – SE do Ministério da Saúde - MS, responsável pelo envio
de material didático e a confecção dos certificados é da responsabilidade da
Coordenação de Planejamento e Desenvolvimento em Recursos Humanos –
CODER da Coordenação-Geral de Recursos Humanos – CGRH/SAA/SE/MS.
São os próprios facilitadores que executam as ações, onde a equipe de
facilitadores do Núcleo Estadual no Rio de Janeiro centralizou a
operacionalização, realizando:
• Contatos com as unidades federais parceiras para cessão de espaço –
auditório com infra-estrutura áudio visual e cadeiras móveis, para
realização de cada turma com duração de 24h;
• Contatos com os facilitadores de outras unidades para verificar a
disponibilidade para assumir a condução da turma;
• Divulgação com os horários das turmas para os setores de Recursos
Humanos das unidades federais e solicitação de indicação de até 3
participantes de cada unidade;
• Recebimento das fichas de inscrição e montagem das turmas, com
confirmação individual de presença, via telefone;
• Requisição de material e comprovação do número de inscritos para a
equipe central em Brasília;
• Requisição de apoio logístico para a Divisão de Administração do NERJ
- Núcleo Estadual do MS no Rio de Janeiro – nosso maior parceiro -
para deslocamento do material para o local de realização do evento;
26
• Aplicação do curso;
• Confecção do relatório que inclui avaliação do evento;
• Solicitação e entrega dos certificados a posteriori;
Realização de reuniões para motivação, incentivo, atualização e adesão
dos facilitadores, através da confecção de relatórios de acompanhamento e
análise das ações realizadas e planejamento de ações futuras.
Na execução das ações do programa são utilizados recursos humanos,
materiais e tecnológicos.
A utilização de diversos espaços para a realização das oficinas gerou a
necessidade de compra de equipamentos para suporte ao conteúdo
áudiovisual. O processo de compras foi realizado pelo NERJ com recursos
liberados pela CGMDI em Brasília, e foram adquiridos equipamentos e material
de consumo para uso nas oficinas.
Recursos Humanos –
A equipe é composta por 4 facilitadores lotados no NERJ – Núcleo
Estadual do MS no Rio de Janeiro – para a operacionalização das ações
do Programa MultiplicaSUS no Rio de Janeiro, e outros 8 facilitadores
lotados em diversas unidades que se disponibilizam eventualmente para
aplicação das turmas do curso (Re)Descobrindo o SUS. Todos são
voluntários, não atuando exclusivamente no Programa – disponibilizam
parte de sua carga horária. Já atuaram 22 facilitadores, trabalhadores de
saúde, lotados em diversas unidades no Rio de Janeiro.
Recursos Materiais –
Materiais de Consumo:
1. Um CD com o conteúdo teórico e áudio-visual, utilizado em todas
as oficinas, criado e fornecido pela equipe central de Brasília;
2. Um kit individual de material didático composto por: apostila
contendo a programação e os textos utilizados como base de
discussão e reflexão; bolsa de nylon com logotipo do Programa,
crachá com logotipo para identificação, caneta e bloco para
27
anotações, broche e camiseta com o logotipo, para divulgação –
brinde - fornecido pela equipe central de Brasília;
3. Materiais diversos para uso em dinâmicas grupais - produzido e
preparado pela equipe de facilitadores do NERJ – Núcleo
Estadual do MS no Rio de Janeiro;
4. Cavalete e bloco para flip-chart, todos os impressos (formulários e
textos) e transporte de todo material até o local do evento são
fornecidos pelo Núcleo Estadual do MS no Rio de Janeiro –
NERJ.
Equipamentos:
1. Caixa de som amplificada com tripé, adquirida com recursos da
CGMDI/SAA/SE/MS;
2. Computador com leitor para DVD e Datashow - cedidos pelo
parceiro anfitrião.
O custo envolvido na iniciativa é de R$40,00 (quarenta reais) por kit,
centralizado em Brasília. De acordo com as metas previstas para o Rio de
Janeiro o montante foi de R$43.560,00 (quarenta e três mil e quinhentos e
sessenta reais) utilizados nos materiais fornecidos pela CGMDI, para formação
de 1089 participantes.
Só o amor constrói para a eternidade.
28
CAPÍTULO III
EFICIÊNCIA E INOVAÇÃO
RESULTADOS
As ações descentralizadas do Programa MultiplicaSUS buscam a
otimização dos recursos da própria instituição, tendo como base o voluntariado
na execução das ações, o aproveitamento dos espaços físicos. Dos recursos
usados, apenas os recursos materiais representam custos financeiros
significativos, visto que os recursos humanos e tecnológicos utilizados são da
própria instituição, o que dispensa gastos com locação de instalações físicas,
equipamentos, contratação de profissionais e alimentação. Além disso, a
atuação dos trabalhadores como voluntários gera aprendizado contínuo no
próprio ambiente institucional, característica da educação permanente, que tem
como objetivo a transformação do processo de trabalho.
A partir de 2005 houve o encadeamento das ações em 2006, 2007 até
2009 decorrentes das reuniões de planejamento anuais/semestrais. Das
reuniões de facilitadores decorreu atualização nas metas do período e
definição da escala de facilitadores para as turmas agendadas, além de
discussão do Boletim Eletrônico do Multiplicador e sugestão de participações
em ações paralelas de atualização dos facilitadores como a inscrição em uma
turma piloto do curso à distância “SUS: Cidadania e Saúde”, parceria CGMDI e
DATASUS, para validação do curso, com adesão de 4 facilitadores.
Em 2009, como nos anos anteriores, foi apresentado o Balanço de
Ações do Programa MultiplicaSUS – Rio com a participação de facilitadores e
ex-participantes – facilitadores potenciais – que demonstraram interesse e
sintonia com o perfil do multiplicador, para continuidade e planejamento do
pr´ximo período.
Como mecanismos ou métodos de monitoramento e avaliação de
resultados são utilizados os depoimentos dos participantes antes e depois da
ação, através de 2 instrumentos:
29
• Folha de Expectativas. Há no início do curso, a distribuição de um
formulário de expectativas, onde o participante expõe a sua expectativa em
relação ao curso e se auto-avalia, atribuindo uma nota na escala de 1 a 7
em relação aos conhecimentos do SUS. Após o curso, o mesmo formulário
é distribuído para preenchimento da resposta à pergunta: Suas expectativas
foram atendidas? – com a auto-avaliação sobre os conhecimentos do SUS;
• Avaliação Institucional. É subdividida em 10 itens, para avaliar parcialmente
o curso (metodologia, conteúdo e recursos instrucionais), as instalações, a
carga horária, a atuação dos facilitadores, a organização do evento e auto-
avaliação (atendimento de expectativas e apreensão de novos
conhecimentos), e avaliação global do evento;
• Há também uma avaliação chamada Humorômetro, onde é quantificado o
estado de humor do participante em cada dia, se Feliz, Médio ou Triste em
relação ao Curso, ao Grupo e a Si Próprio.
O resultado destas avaliações é acompanhado e analisado a fim de
promover melhoria para as próximas ações. Há propostas para avaliações
trimestrais ou semestrais e um encontro dos participantes de todas as turmas
com o propósito de verificar as mudanças refletidas, ainda não implementadas.
A adesão a outras ações como a visita guiada – (Re)Conhecendo o MS
– nas três edições tanto ao Centro de Produção de Medicamentos como à
Plataforma Agroecológica de Fitomedicamentos em Farmanguinhos –
FIOCRUZ, foi considerada como uma avaliação positiva.
A apreciação da Metodologia e Conteúdo Apresentado do curso foi
unanimemente positiva, o que contribuiu para a divulgação “boca-a-boca” entre
os trabalhadores que participaram de turmas anteriores, sugerindo que seus
colegas de trabalho também participassem com notório suspense, não
comentando detalhes ocorridos no curso para que todos se surpreendessem,
sendo muito gratificante.
A relação abaixo com a síntese das expectativas sinaliza a avaliação
dos participantes de forma qualitativa:
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40
Relato 1 - Tempo de Serviço no MS:12 meses
Nível de escolaridade: Superior
Traz a busca de estratégias para a operacionalização e vê a resposta na sua
própria ação diária. Aumento da Nota.
Expectativas ao iniciar o curso / Nota: Antes: 3 Depois: 4,5
“Troca de conhecimentos / Busca de estratégias de operacionalização /
Adequar o conhecimento à prática diária.”
Foram atendidas ao final do curso?
“As minhas expectativas foram atendidas, porém de maneira diferente que eu
imaginava. Julguei que receberia algo que me faltava, algo que eu não
possuía. Para minha surpresa, as estratégias e os conhecimentos que
necessito para “praticar” o SUS no meu dia-a-dia estão em mim: na medida da
minha dedicação, responsabilidade, engajamento e vontade de “ser” o SUS, eu
creio. Obrigada.”
Relato 2 - Tempo de Serviço no MS: 28 anos
Nível de escolaridade: Superior
Embora se refira ao não atendimento de todas as expectativas denota o
aumento de conhecimento e o estímulo para aprofundar. Aumento da Nota.
Expectativas ao iniciar o curso / Nota: Antes: 3 Depois: 6
“Conhecer a forma estrutural e organizacional do SUS; Direitos dos usuários do
SUS em sua plenitude; Deveres dos que prestam serviços ao SUS; Que
serviços o SUS prestam aos seus usuários?”
Foram atendidas ao final do curso?
“Não, nem todas. Entretanto obtive uma visão do SUS e sua amplitude. O
que mais me chamou atenção foi o enfoque da “participação” do grupo e no
controle social. Outro item que despertou minha curiosidade foi o “pacto pela
vida” o qual irei informar com detalhe.”
Relato 3 - Tempo de Serviço no MS: 4,5 anos
41
Nível de escolaridade: Superior
Exprime a vontade de multiplicar o conteúdo e valoriza a troca de experiências
obtidas mediante a heterogeneidade da composição da turma. Diminui a Nota.
Expectativas ao iniciar o curso / Nota: Antes: 2 Depois: 1
“Adquirir conhecimentos sobre as premissas, propósitos e funcionamento do
SUS, seus principais problemas e dificuldades. Replicar para a instituição,
noções básicas do que é o SUS e como nos inserimos nele, especialmente
para novos grupos de trabalhadores que nela ingressam.”
Foram atendidas ao final do curso?
“Penso estar apenas iniciando meu aprendizado sobre o cenário da saúde no
Brasil, que vai contextualizar o SUS. O curso foi muito rico para mim, por ter
me trazido informações e conhecimentos que não possuía, pelas facilitadoras e
troca com este grupo tão heterogêneo, o que foi extremamente válido no
processo. Com certeza minhas expectativas iniciais foram atendidas. Mas,
como já disse isto foi apenas o começo. Obs: Diminui minha nota porque
descobri que tenho mais a aprender do que acreditava antes do curso.”
Relato 4 - Tempo de Serviço no MS: 25 anos
Nível de escolaridade: Superior
Relaciona um amplo leque de expectativas e contempla com satisfação o alcance e o
reconhecimento da metodologia. Aumento da Nota.
Expectativas ao iniciar o curso / Nota: Antes: 5 Depois: 6
1. Recordar a história política do SUS;
2. Discutir o modelo SUS e as tendências atuais do sistema de saúde;
3. Identificar qual o papel do MS e dos gestores estaduais e municipais no
sistema de saúde pública no contexto atual;
4. Como se dá o financiamento das unidades de saúde do SUS;
5. Discutir a valorização do trabalhador X trabalho.
Foram atendidas ao final do curso?
42
“Sim. Todos os itens que coloquei como expectativas foram enfocadas e
fornecidos subsídios para o entendimento dos objetivos do SUS. Senti-me
escolhida (apesar de ter vindo espontaneamente) a entrar na “Arca de Noé”
para que nós participantes, de profissões, áreas e locais de trabalho tão
diversos (mesmo sendo todos trabalhadores da saúde) ajudemos a reconstruir
o SUS. O SUS é em sua concepção, perfeito, só precisa que façamos a
máquina funcionar. A dinâmica de grupo do curso foi a melhor que já vi, dentre
todos os cursos que já fiz que utilizaram a forma participativa. Parabéns e
muito obrigada.”
Considerado o resultado da Avaliação Institucional, o quadro 3
apresenta a consolidação das avaliações aplicadas no final de cada turma que
aponta para uma aprovação – itens avaliados como Excelente e Bom e
satisfação acima de 90% em média para todos os itens. Observa-se que os
dois itens com menor aprovação referem-se a Carga Horária, com sugestões
de aumento e as Instalações, que ao longo dos variados espaços utilizados
foram encontradas algumas dificuldades.
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Quadro 3
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CONCLUSÃO
Com as ações do MultiplicaSUS todos os participantes se empenham em
torná-lo um programa em cujo bojo se encontram todos os trabalhadores da saúde
que sonham com um SUS melhor, um SUS que dá certo.
Esta mobilização vem possibilitando a superação das concepções tradicionais
de educação e construindo uma cultura crítica entre os profissionais do MS, capaz
de levar adiante práticas inovadoras e ativas.
Como ilustração tem-se um depoimento enquanto resposta à pergunta:
- Suas expectativas foram atendidas?
“Sim, em parte. A expectativa em ver o SUS acontecer nas unidades
com a agregação maior entre os profissionais continua, mas o curso mexe
com a gente... Nos faz pensar e trocar... renovando nossos desejos, às vezes,
abafados pelo cotidiano.
Acredito em iniciativas assim, no poder de mudança que podem gerar
nas pessoas e instituições.
Aprendi muitas coisas que ainda não conhecia (conteúdo). O
acolhimento entre os membros do grupo, o trabalho em equipe, foram
exercitados com alegria e vontade de aperfeiçoamento, pensando sempre no
usuário dos serviços de saúde. Precisamos transportar esse “clima” para
as unidades e para a formação de todos os profissionais de saúde.”
Um sério obstáculo é a baixa adesão por parte dos gestores, gerando
dificuldade na liberação dos participantes. Como solução e estratégia utiliza-se a
comunicação entre trabalhadores, com a equipe de facilitadores dispersa por várias
unidades, mantendo o reforço da divulgação através de convites por e-mails para os
setores de recursos humanos e diretores, assim como cartazes e divulgação nas
intranets das unidades; a participação em eventos nas unidades com o Minuto
MultiplicaSUS - uma palestra sucinta com a apresentação do programa; a criação de
uma lista de e-mails para divulgação da programação.
A maioria dos participantes se inscreve porque ouviu falar sobre o curso de
uma forma emocionada que os convenceu a participar também. Os participantes
chegam muito curiosos e receptivos diante da “propaganda” que ouviram. Algumas
lições foram aprendidas, como estabelecer critérios para definição do número
45
45
mínimo inscrições, para a realização de turmas e o uso de folha de presença a cada
turno, durante os 3 dias de curso.
Como fatores críticos de sucesso pode-se apontar a superação das
expectativas dos participantes denota que a metodologia utilizada traz resultados
palpáveis assim como a troca de vivências e experiências propiciada pela
heterogeneidade das turmas na construção coletiva do conhecimento, o que
estimula o diálogo entre funcionários e a instituição, possibilitando aos trabalhadores
se identificarem no contexto organizacional, conhecendo as políticas prioritárias e
programas do MS. Este método, participativo e inclusivo, permite o envolvimento das
pessoas e leva o indivíduo ao desenvolvimento de habilidades.
A geração de espaços de criatividade e inovação, focados para a saúde
pública e processos de trabalho do Ministério da Saúde, como o (Re)Descobrindo o
SUS, possibilita desenvolver uma teia de parceiros, contatos e alianças para
desempenhar um bom trabalho público. Este formato de gestão, baseado em redes,
desafia o modelo tradicional e hierárquico de governo para um formato que promove
a cooperação entre colegas de trabalho.
Sabe-se que constantemente novas necessidades serão demandadas pelos
colaboradores do Ministério da Saúde e, com a dinamicidade do programa
MultiplicaSUS, pretende-se contemplá-las, tendo sempre como meta a contribuição
na consolidação desse sistema de saúde plural, equânime e universal.
Ainda que as metas tenham sido atendidas em 70% observa-se que a
aceitação, aprovação pelos participantes foi totalmente gratificante para a equipe
que participa deste projeto.
Atualmente examina-se a possibilidade de inclusão do Programa
MultiplicaSUS na Programação Anual de Capacitação – PAC - na área de
desenvolvimento de Recursos Humanos, para continuidade de suas ações.
46
46
ANEXOS
A fim de dar visibilidade ao trabalho realizado nas oficinas do Programa
MultiplicaSUS no Rio de Janeiro, estão anexados na sequência do desenvolvimento
dos módulos do curso (Re)Descobrindo o SUS que temos para construirmos o SUS
que queremos, o resumo do planejamento, instrumento com exemplo de
acompanhamento e gestão, ilustrações de depoimentos e alguns dos textos que
compõem o material didático utilizado, excetuando-se a apostila.
Anexo 1 >> Planejamento-Resumo - 2008; Anexo 2 >> Comunicação entre Facilitadores; Anexo 3 >> Ilustrações de Depoimentos Anexo 4 >> Textos de Motivação; Anexo 5 >> Banco de Idéias Dinâmicas; Anexo 6 >> Relação de vídeos apresentados – didáticos e motivação.
47
47
ANEXO 1
PLANEJAMENTO/RESUMO - 2008
Curso Descentralizado no Rio de Janeiro
(Re)Descobrindo o SUS que temos
para construirmos o SUS que queremos
Local: DATASUS Facilitadoras: Ana Maria e Silvia Faria.
24/nov 25/nov 26/nov 1. Apresentação – 2. Expectativas; 3. Apresentação do
Conteúdo Apostila; 4. Pacto de
Compromisso de Convivência;
Módulo I [15 slides] Texto: A Folha Dinâmica: Árvore Organograma do MS: Quebra-Cabeça e Continuação do ppt. Vídeo: Hino Nacional
Dinâmica: Vista cansada Módulo III - (Resgate) ppt 3 [20 slides]
Módulo IV – apostila SEM TEXTO Grupos para Discussão:
1. Como você entende a organização do SUS;
2. Qual o papel do MS, Estados e Municípios?
Plenária ppt 4 [11 slides] COM LEITURA DE TEXTO Módulo V - apostila Avanços e dificuldades do SUS
Dinâmica: Notícia do Celso Módulo VI - (Resgate) ppt 6 [10 slides] Módulo VII – apostila Leitura e debate sobre o texto:
• “Diretrizes sobre a Reformulação dos Modelos de Gestão e de Atenção à Saúde - O Papel do MS”
Discussão dos pontos considerados relevantes ppt 7 [18 slides] Video: Pacto pela Saúde [16 min] ppt 8 [19 slides]
A L M O Ç O SEM GRUPOS: Módulo II – apostila
• Você sabia... • Balanço Ações
SUS ppt [10 slides] EM GRUPOS Módulo III - apostila Leitura- período histórico Síntese em Flip-chart Apresentação plenária Vídeo [60 min] – Políticas de Saúde do Brasil
Vídeo: Campanha Doação de Órgãos Módulo V – Discussão e Apresentação em plenária Dinâmica: Cartões Fechamento ppt 5 [18 slides] Módulo VI – apostila SEM TEXTO
• Gestão Participativa Discussão e apresentação em plenária. Material: Cordel Video: HumanizaSUS - PNH
Filmes: Analogia do SUS Dinâmica: LEGO; Discussão: valorização do trabalho em Equipe. Módulo VIII – apostila
• Avaliação: Trabalhar as Expectativas: Plenária. Encerramento: Texto: Precisa-se e distribuição das folhas da árvore
48
48
ANEXO 2
COMUNICAÇÃO ENTRE FACILITADORES
Programa MultiplicaSUS - Rio – 2008
REUNIÃO DE FACILITADORES - 17/julho/2008
OUÇO E ESQUEÇO;
VEJO E RECORDO;
FAÇO E COMPREENDO".
Confúcio
PAUTA:
Parte da manhã:
Informes - reuniões agendadas para agosto/2008;
Estão agendadas 2 turmas do (Re)Descobrindo o SUS, uma na FUNASA 12 a 14 de
agosto (5 inscrições até agora) e outra no HSE 27 a 29 de agosto (nenhum inscrito).
Boletim Eletrônico do Multiplicador;
Apresentamos a situação do MultiplicaSUS nos estados, ressaltamos a incorreção dos
dados do RJ, já solicitada, e evidenciamos que o número de turmas realizadas no RJ é
muito aquém do necessário para sensibilização e conscientização dos servidores ativos
em nosso estado.
Verificação da lista nacional de multiplicadores;
Verificamos que nem todos os facilitadores estão inseridos na lista nacional de e-mails
de multiplicadores, pois não receberam o boletim eletrônico do Multiplicador. Não
sabemos quantos, pois não recebemos nenhum comentário dos facilitadores que
compõem o cadastro de facilitadores do RJ.
Análise do folder;
Discutimos sobre a possibilidade de utilizar o folder na divulgação das turmas
principalmente para os gestores, mas esbarramos na relação de multiplicadores, pois
não sabemos exatamente quantos se disponibilizam...
SUS: Saúde e Cidadania - Curso à Distância;
Recebemos um convite do DATASUS para indicação de 3 nomes para participação da
turma piloto deste curso, com previsão de abertura de turmas em meados de agosto.
Cadastro de Facilitadores do Programa MultiplicaSUS no Rio
Contam 5 facilitadores de 2005, 7 de 2006 e 12 de 2008. Total: 24 facilitadores.
49
49
Refletimos que se todos colaborassem, participando de uma turma do (Re)Descobrindo
o SUS, em dupla, poderíamos oferecer pelo menos outras 12 turmas para o RJ ainda
em 2008.
Recapitula Capacitação Pedagógica:
Convidamos para a reunião (recebemos a confirmação de presença) alguns colegas
que não puderam comparecer na oficina de capacitação pedagógica, em abril, e
preparamos uma apresentação aos moldes da Cap. Pedag. de 8h da Guadalupe.
Preparamos para leitura os textos Quarta Carta - Paulo Freire, Tendências
Pedagógicas, os vídeos e o ppt sobre o perfil do facilitador.
Quarta Carta - Paulo Freire
Vídeos: The Wall e Sociedade dos poetas mortos
Apresentação ppt (perfil do facilitador)
Planejamento 2º semestre
Agendaremos mais uma turma em setembro - local a confirmar;
Providenciaremos outro (Re)Conhecendo o MS - a confirmar local e data;
Confirmados facilitadores das turmas de agosto:
Ana e Silvia - turma FUNASA - 12 a 14 de agosto;
Ana, Claudio e Sônia assumirão a turma do HSE (27 a 29 de agosto).
Parte da Tarde:
Simulação Oficina (Re)Descobrindo o SUS:
Preparamos uma simulação com a leitura da proposição do módulos (apostila amarela)
e reflexões a partir de comentários e apresentação dos slides.
Lembramos que também pensamos em desistir da nossa "1ª turma", em 2005, e hoje
entendemos que se não tivéssemos a 1ª vez, não estaríamos tão à vontade para
participar como facilitador de outras tantas que vieram.
Documento de Referência do MultiplicaSUS
Apostila
Módulos Comentados
Ilustrações
Quando um dia a fortaleza da razão centrada no sujeito for
demolida, também desabará o logos, que sustentou por muito
tempo a interiorização protegida pelo poder, oca por dentro e
agressiva por fora. O logos terá, então, de render-se ao seu outro, seja este qual for.
JÜRGEN HABERMAS
50
50
Trouxemos uma mensagem-ilustração que nos foi enviada pela colega Ozana,
ao apagar das luzes do expediente de 16/julho, que nos traz a reflexão de movimento
dos mares, das ondas que vão e vem, sempre podemos voltar e ocupar um espaço que
em outro momento ocupamos, em nosso caso: o espaço de facilitador do Programa
MultiplicaSUS.
O intuito desta reunião foi o de nos atualizar para continuação das ações deste
programa.
A mensagem:
DOIS JEITOS DE OLHAR
Clarice Lispector
Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
você não significa nada.
Não poderia jamais dizer que
alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
já te esqueci.
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!!!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade,
É tarde demais...
(agora leia de trás para frente!)
Aguardaremos o contato e confirmação de recebimento deste
relato, por e-mail ou pelo telefone.
Aquele abraço!!!!
51
51
ANEXO 3
ILUSTRAÇÕES DE DEPOIMENTOS
Relato 1
Tempo de Serviço no MS: 1 ano/Nível de escolaridade: Especialização
Várias expectativas são elencadas no início do curso e ao final, o relato de
surpresa com a metodologia e
superação das expectativas –
Aumento da Nota.
52
52
ANEXO 4
TEXTOS DE MOTIVAÇÃO
TEXTO 1: A FOLHA No livro A História de Uma Folha, Leo Buscaglia demonstra grande
sensibilidade, em um texto simples e sábio. Leia a adaptação feita para esse exercício com tranqüilidade. Sinta-se a folha.
Deixe extravasar seus sentimentos.
Era uma vez uma folha, que crescera muito. A parte intermediária era larga e
forte, as cinco pontas eram firmes e afiladas.
Surgira na primavera, como um pequeno broto num galho grande, perto do topo
de uma árvore alta.
A folha estava cercada por centenas de outras folhas, iguais a ela. Ou pelo
menos assim parecia.
Mas não demorou muito para que descobrisse que não havia duas folhas iguais,
apesar de estarem na mesma árvore. Alfredo era a folha mais próxima. Mário era a
folha à sua direita. Clara era a linda folha por cima. Todos haviam crescido juntos.
Aprenderam a dançar à brisa da primavera, a se esquentar indolentemente ao sol do
verão, a se lavar na chuva fresca.
Mas Daniel era seu melhor amigo. Era a folha maior no galho e parecia que lá
estava antes de qualquer outra. A folha achava que Daniel era também o mais sábio.
Foi Daniel quem lhe contou que eram partes de uma árvore. Foi Daniel quem explicou
que estavam crescendo num parque público. Foi Daniel quem revelou que a árvore
tinha raízes fortes, escondidas na terra lá em baixo. Foi Daniel quem falou dos
passarinhos que vinham pousar no galho e cantar pela manhã. Foi Daniel quem contou
sobre o sol, a lua, as estrelas e as estações.
Fred adorava ser uma folha. Amava o seu galho, os amigos, o seu lugar bem
alto no céu, o vento que o sacudia, os raios do sol que o esquentavam, a lua que o
cobria de sombras suaves.
O verão foi excepcionalmente ameno. Os dias quentes e compridos eram
agradáveis, as noites suaves eram serenas e povoadas por sonhos.
Muitas pessoas foram ao parque naquele verão. E sentavam sob as árvores.
Daniel contou à folha que proporcionar sombra era um dos propósitos das árvores.
O que é um propósito?-perguntou a folha.
53
53
Uma razão para existir - respondeu Daniel.
-Tornar as coisas mais agradáveis para os outros é uma razão para existir.
Proporcionar sombra aos velhinhos que procuram escapar do calor de suas casas é
uma razão para existir. Oferecer um lugar fresco onde as crianças possam brincar.
Abanar as pessoas que vêm fazer piqueniques, com suas toalhas quadriculadas.
Tudo isso são razões para existir.
A folha tinha um encanto todo especial pelos velhinhos. Sentavam em silêncio
na relva fresca, mal se mexiam. E quando conversavam era aos sussurros, sobre os
tempos passados.
As crianças também eram divertidas, embora às vezes abrissem buracos na
casca da árvore ou nela esculpissem seus nomes. Mesmo assim, era divertido
observar as crianças. Mas o verão da folha não demorou a passar. E chegou ao fim
numa noite de outubro. A folha nunca sentira tanto frio. Todas as outras folhas
estremeceram com o frio. Ficaram todas cobertas por uma camada fina de branco,
que num instante se derreteu e deixou-as encharcadas de orvalho, falseando ao sol.
Mais uma vez, foi Daniel quem explicou que haviam experimentado a primeira geada,
o sinal de que era outono e que o inverno viria em breve.
Quase que imediatamente, toda a árvore, mais do que isso, todo o parque, se
transformou num esplendor de cores. Quase não restava qualquer folha verde. Alfredo
se tornou de um amarelo intenso. Mário adquiriu um laranja brilhante. Clara virou de
um vermelho ardente. Daniel estava púrpura. E a folha ficou vermelha, dourada e
azul. Todos estavam lindos. A folha e seus amigos converteram a árvore num arco-
íris.
- Por que ficamos com cores diferentes, se estamos na mesma árvore? -
perguntou a folha.
- Cada um de nós é diferente. Tivemos experiências diferentes. Recebemos o sol
de maneira diferente. Projetamos a sombra de maneira diferente. Por que então não
teríamos cores diferentes?
Foi Daniel, como sempre, quem falou. E Daniel contou ainda que aquela estação
maravilhosa se chamava outono. E um dia aconteceu uma coisa muito estranha. A
mesma brisa que, no passado, os fazia dançar começou a empurrar e puxar suas
hastes, quase como se estivesse zangada. Isso fez com que algumas folhas fossem
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arrancadas de seus galhos e levadas pela brisa, reviradas pelo ar, antes de caírem
suavemente ao solo.
Todas as folhas ficaram assustadas.
- O que está acontecendo? - perguntaram umas às outras, aos sussurros.
- É isso o que acontece no Outono - explicou Daniel. - É o momento em que as
folhas mudam de casa. Algumas pessoas chamam isso de morrer.
- E todos nós vamos morrer? Perguntou a folha.
- Vamos, sim - respondeu Daniel. - Tudo morre. Grande ou pequeno, fraco ou
forte, tudo morre. Primeiro, cumprimos a nossa missão. Experimentamos o sol e a lua,
o vento e a chuva. Aprendemos a dançar e rir. E, depois, morremos.
- Eu não vou morrer! — exclamou a folha, com determinação. -Você vai, Daniel?
- Vou, sim... Quando chegar meu momento.
- E quando será isso?
- Ninguém sabe com certeza - respondeu Daniel.
A folha notou que outras folhas continuavam a cair. E pensou: "Deve ser o
momento delas". Ela viu que algumas folhas reagiam ao vento, outras simplesmente
se entregavam e caíam suavemente. Não demorou muito para que a árvore estivesse
quase despida.
- Tenho medo de morrer - disse a folha a Daniel. - Não sei o que tem lá
embaixo.
- Todos temos medo do que não conhecemos. Isso é natural - disse Daniel
para animá-la. — Mas você não teve medo quando a primavera se transformou em
verão. E também não teve medo quando o verão se transformou em Outono. Eram
mudanças naturais. Por que deveria estar com medo da estação da morte?
- A árvore também morre?- perguntou a folha.
- Algum dia vai morrer. Mas há uma coisa que é mais forte do que a árvore. É a
vida. Dura eternamente e somos todos uma parte da vida.
- Para onde vamos quando morremos?
- Ninguém sabe com certeza. É o grande mistério.
55
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- Voltaremos na primavera?
- Talvez não, mas a vida voltará.
- Então qual é a razão para tudo isso? - insistiu a folha. - Por que viemos para
cá, se no fim teríamos de cair e morrer?
Daniel respondeu de seu jeito calmo de sempre:
- Pelo sol e pela lua. Pelos tempos felizes que passamos juntos. Pela sombra,
pelos velhinhos e pelas crianças. Pelas cores do Outono. Pelas estações. Não é razão
suficiente? Ao final daquela tarde, na claridade dourada do crepúsculo, Daniel se foi. E
caiu a flutuar. Parecia sorrir enquanto caia.
- Adeus por enquanto - disse ele à folha.
E, depois, a folha ficou sozinha, a única que restava em seu galho.
A primeira neve caiu na manhã seguinte. Era macia, branca e suave. Mas era
muito fria. Quase não houve sol naquele dia... e foi um dia muito curto. A folha se
descobriu a perder a cor, a ficar cada vez mais frágil. Havia sempre frio e a neve
pesava sobre ela.
E quando amanheceu veio o vento e arrancou a folha de seu galho. Não doeu.
Ela sentiu que flutuava no ar, muito serena. E, enquanto caía, ela viu a árvore pela
primeira vez. Como era forte e firme. Teve a certeza de que a árvore viveria por muito
tempo, compreendeu que fora parte de sua vida. E isso a deixou orgulhosa.
A folha posou num monte de neve. Estava macio, até mesmo aconchegante. Naquela
nova posição, a folha estava mais confortável do que jamais se sentira. Ela fechou os
olhos e adormeceu. Não sabia que a primavera se seguiria ao inverno, que a neve se
derreteria e viraria água. Não sabia que a folha que fora seca e aparentemente inútil,
se juntaria com a água e serviria para tornar a árvore mais forte. E, principalmente, não
sabia que ali, na árvore e no solo, já havia planos para novas folhas na primavera.
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TEXTO 2: VISTA CANSADA
Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é
só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar.
Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver.
Parece fácil, mas não é. O que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo
visual da nossa rotina é como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o
que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de
um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório.
Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe
passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia
de falecer.
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia.
Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no
seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse
por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o
que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o
espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato,
ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria
mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia, opacos. É por aí que
se instala no coração o monstro da indiferença.
Otto Lara Resende
Texto publicado no jornal "Folha de S.Paulo", edição de 23 de fevereiro de1992.
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TEXTO 3: NOTÍCIA DO CELSO
- Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações
sobre um paciente. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou...
- Qual e o nome do paciente?
-Chama-se Celso e está no quarto 302.
- Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de enfermagem...
- Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?
- Gostaria de saber as condições clínicas do paciente Celso do quarto 302, por favor!
- Um minuto, vou localizar o médico de plantão.
- Aqui é o Dr. Carlos plantonista. Em que posso ajudar?
- Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde do Celso que está
internado há três semanas no quarto 302.
- Ok, meu senhor, vou consultar o prontuário do paciente... Um instante só! Hummm!
Aqui está: ele se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis,
responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até
amanhã. Continuando bem, o médico responsável assinará alta em três dias.
- Ahhhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família!?
- Não, sou o próprio Celso telefonando aqui do 302!
É que todo mundo entra e sai desta merda deste quarto e ninguém me diz porra
nenhuma. Eu só queria saber como estou...
Texto retirado da internet.
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TEXTO 4: PRECISA-SE
Precisa-se de pessoas que tenham os pés na terra e a cabeça nas estrelas, capazes de sonhar sem medo de seus sonhos.
Tão idealistas que transformem seus sonhos em metas e suas metas em realidade. Que nunca abram mão de construir seus destinos e arquitetar suas vidas. Que nunca temam mudanças e saibam tirar proveito delas. Que tornem o seu trabalho, objeto de prazer e uma porção substancial de realização pessoal.
Precisa-se de pessoas com dignidade, que se conduzam com coerência em seus discursos, seus atos, suas crenças e seus valores. Que questionem não pela simples contestação, mas pelas necessidades íntimas de só aplicar as melhores idéias mostrando sua face serena de parceiros legais, sem se mostrar superiores nem inferiores, mas iguais.
Precisa-se de pessoas ávidas por aprender, que se orgulhem de absorver o novo com coragem para abrir caminhos, enfrentar desafios e criar soluções e de correr riscos calculados sem medo de errar. Que construam suas equipes e se integrem nelas. Que não tomem para si o poder, mas saibam compartilhá-lo. Que não se empolguem com seu próprio brilho, mas com o brilho do resultado alcançado em conjunto. Que enxerguem as árvores, mas que também prestem atenção à magia da floresta. Que tenham a percepção do todo e da parte. De seres humanos justos, que inspirem confiança nos parceiros, estimulando-os, energizando-os sem receio que lhe façam sombra e sim se orgulhando deles.
Precisa-se de pessoas que criem em torno de si um ambiente de entusiasmo, de liberdade, de responsabilidade, de determinação, de respeito, de amizade, de seres racionais, tão racionais que compreendam que sua realização pessoal está atrelada à vazão de suas emoções.
É na emoção que encontramos a razão de viver.
Precisa-se urgentemente de um novo ser.
Isaac Liberman
(com adaptações)
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SUS
Mód. IV
ANEXO 6
RELAÇÃO DE VIDEOS
Videos Didáticos:
• Hino Nacional.wmv – 14.1MB - SEBRAE
• Políticas de Saúde no Brasil.wmv – 400MB - SGEP-MS-2006
• HumanizaSUS.wmv – 12.8MB - 12ª Conferência Nacional de Saúde -
Política Nacional de Humanização – PNH
• Pacto pela Saúde 2006.wmv – 75.4MB
• Trecho filme The Wall – Pink Floyd
http://www.youtube.com/watch?v=3l1-QbsU5gA&feature=related
• Trecho filme sociedade dos Poetas Mortos
http://www.youtube.com/watch?v=kW__708OGRA&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=2EdWgsTUhmI&feature=related
Videos Motivação:
• Coldplay – The Hardest Part
http://www.youtube.com/watch?v=1Tp0r9197uo&feature=av2e
• Trabalho em Equipe, valorização - Sinergia.wmv – 28.5MB
• Analogia SUS: http://www.youtube.com/watch?v=QxS3zUDtFng
• Cidadania, Participação e Solidariedade -
http://www.youtube.com/watch?v=yUdKS6wi_9o
• Doação de órgãos - http://www.youtube.com/watch?v=k0B6PyIo8ag
• Riverdance – Trabalho em Equipe -
http://www.youtube.com/watch?v=W22gpBv00gg
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FONTES DE CONSULTAS
1. Abrucio, F e Gaetani, F – Os Avanços e as perspectivas da gestão pública
Estadual: Aprendizado, Agenda, Coalizão – CONSAD – São Paulo, 2006.
2. Documento de Referência do MultiplicaSUS – Ministério da Saúde – Brasília
– DF – 2007.
3. Relatórios das Oficinas (Re)Descobrindo o SUS que temos para
construirmos o SUS que queremos – Programa MultiplicaSUS – Rio – 2005
a 2009.
4. Relatório da Oficina de Capacitação Pedagógica – Programa MultiplicaSUS
– Rio – 2007.
5. Relatórios das Oficinas (Re)Conhecendo o Ministério da Saúde – Programa
MultiplicaSUS - Rio – 2008 e 2009.
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FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: Instituto A Vez do Mestre
Título da Monografia:
Autor: Silvia Maria de Freitas Faria
Data da entrega: 22 de agosto de 2010
Avaliado por: Prof. Jorge vieira Conceito: _________