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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E
DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
OS BENEFÍCIOS DA DINÂMICA DE GRUPO NO ENSINO
SUPERIOR
Por: Maria Cristina Alves Teixeira de Sousa
Orientador
Prof. Carlos Cereja
Rio de Janeiro
2004
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO VEZ DO MESTRE
OS BENEFÍCIOS DA DINÂMICA DE GRUPO NO ENSINO
SUPERIOR
Apresentação de monografia ao Conjunto
Universitário Cândido Mendes como condição
prévia para a conclusão do Curso de Pós-
Graduação “Lato Sensu” em Docência do Ensino
Superior.
Por: Maria Cristina Alves Teixeira de Sousa.
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AGRADECIMENTOS
Aos meus pais que me orientaram para que eu
me desenvolvesse, tornando-me uma pessoa
empenhada em alcançar meus objetivos, sem
esmorecer diante das eventuais dificuldades.
4
DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia ao meu esposo
Cláudio, meus filhos Júnior e Marianna e minha
amiga Raquel, que me incentivaram e deram
total apoio para a realização deste trabalho.
5
RESUMO
Este é um estudo teórico sobre a utilização da Dinâmica de Grupo na
prática pedagógica, enfocando em especial o ensino superior. As técnicas de ensino
socializado ou de grupos já há alguns anos, vêm sendo largamente utilizadas por
professores em substituição às aulas expositivas, que são muito criticadas pela
pouca participação do aluno no processo ensino-aprendizagem. Ensaiam-se, assim,
nas salas de aulas, modalidades de agrupamento, e forma de organização das
atividades de ensino e de aprendizagem, inspiradas nas técnicas que a dinâmica de
grupo já havia sistematizado, tais como a discussão em pequenos grupos, os grupos
de cochicho, o seminário, o simpósio, etc. Dessa forma, a dinâmica de grupo
constitui um valioso instrumento educacional que pode ser utilizado para trabalhar o
ensino-aprendizagem quando opta-se por uma concepção de educação que valoriza
tanto a teoria como a prática e considera todos os envolvidos neste processo como
sujeitos.
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METODOLOGIA
A metodologia utilizada para a elaboração da presente monografia foi a
pesquisa bibliográfica, utilizando como fonte de consulta livros, artigos e publicações
eletrônicas que abordam o assunto analisado.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................. 08 CAPÍTULO I A DINÂMICA DE GRUPO................................................................................ 10 CAPÍTULO II A DINÂMICA DE GRUPO NA PRÁTICA PEDAGÓGICA................................ 18 CAPÍTULO III SUGESTÕES DE TRABALHO ....................................................................... 21 CONCLUSÃO ................................................................................................. 28 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 29 ÍNDICE ............................................................................................................ 30 FOLHA DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 31 ANEXOS ......................................................................................................... 32
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INTRODUÇÃO
A aprendizagem é um processo através do qual a pessoa, ao longo de
toda vida, adquire os conhecimentos necessários para a participação na sociedade.
Ela se efetiva a partir das interações no meio social e físico mediadas pelo uso de
instrumentos e signos.
A matéria prima da aprendizagem são os conhecimentos da realidade
produzidos cumulativamente ao longo da história do homem. A apropriação, a
construção e a utilização dos conhecimentos são assegurados pela educação.
A educação, através da sua organização institucional e pedagógica,
constitui um sistema que promove o funcionamento da dinâmica de transformação
individual e da sociedade.
A instituição de ensino é a agência formal e sede política da construção
e apropriação do conhecimento. Ela é a instrumentadora do processo de construção
do saber. No interior da instituição de ensino, na sala de aula, se produzem as
mediações facilitadoras da aprendizagem.
Os anos de 60 e 70 assistiram a um grande desencanto com a
importância econômica e política educacional. No turbilhão contestador simbolizado
pelos movimentos de 1968 surgem, na Europa, as teorias crítico-reprodutivistas que
criticavam a escola demonstrando que a passagem por ela não mudava o destino
das classes sociais.
Nos Estados Unidos, os resultados dos estudos de Coleman (1966) e
Jenckes (1972) também traçavam um panorama desanimador: Os determinantes do
sucesso ou do fracasso pareciam ser apenas as condições externas a ela, mais
especificamente o nível sócio-econômico e cultural dos alunos. Nenhum dos
insumos supostamente importantes para produzir a aprendizagem dos alunos -
9
tamanho das classes, formação de professores, qualidade do material didático -
pareciam fazer a diferença.
Nesse contexto, a presente monografia busca analisar uma das
variáveis internas da organização educacional, interveniente no processo ensino-
aprendizagem: a dinâmica de grupo em sala de aula, cuja abordagem justifica-se
pelo fato de que existe disponível, há vinte anos ou mais, estudos produzidos pela
Psicologia Social conhecidos apenas por alguns especialistas, sobre a dinâmica e
funcionamento dos grupos sociais, que se utilizados pelos professores poderão
auxiliar a ação pedagógica.
10
CAPÍTULO I
A DINÂMICA DE GRUPO
Em meados da década de 1930, as ciências sociais estavam maduras
para um rápido desenvolvimento da pesquisa empírica com grupos. E, de fato,
ocorreu nos Estados Unidos uma grande explosão dessa atividade, pouco antes de
sua entrada na Segunda Grande Guerra.
Essa pesquisa, além disso, passou a apresentar, nitidamente, as
características hoje associadas ao trabalho em dinâmica de grupo. Num período de
aproximadamente cinco anos, empreenderam-se vários e importantes projetos de
pesquisa, mais ou menos independentes um do outro, mas todos apresentando
esses aspectos distintivos.
A dinâmica de grupo apareceu, como um campo identificável de
pesquisa nos Estados Unidos, no fim da década de 30. Kurt Lewin popularizou a
expressão dinâmica de grupo, com significativas contribuições tanto à pesquisa
quanto à teoria.
Conceitualmente, pode-se definir a dinâmica de grupo como:
“um tipo de ideologia política, interessada nas formas de
organização e direção dos grupos, Essa ideologia acentua a
importância da liderança democrática, a participação dos
membros nas decisões e as vantagens, tanto para a sociedade
quanto para os indivíduos, das atividades cooperativas em
grupos, É um ramo do conhecimento ou uma especialização
intelectual. Como se interessa pelo comportamento humano e
pelas relações sociais, pode ser localizada entre as ciências
sociais." (CARTWRIGHT & ZANDER, 1967, p. 05).
11
“um conjunto de pesquisa voltado ao estudo de natureza do
grupo, às leis que regem o desenvolvimento e às relações
indivíduos-grupo e grupo-instituições.” (MINICUCCI, 1982, p.
15).
Historicamente a dinâmica de grupo é convergência de determinadas
tendências nas ciências e produto da sociedade específica em que surgiu. A
Sociedade Americana da década de 30 fornecia condições para o desenvolvimento
de um movimento mais intelectual dando o aparecimento da dinâmica de grupo.
Assim, a dinâmica de grupo enraizou-se principalmente nos EUA, e nos países do
noroeste da Europa, embora tenham aparecidos estudos importantes em Israel , no
Japão e na Índia.
Para as pesquisas posteriores da dinâmica de grupo, teve importância
básica a maneira de Lewin formular o objetivo essencial desses experimentos.
Selecionou-se, para pesquisa, o problema de liderança, em parte por sua
importância prática na educação, no serviço social, na administração e nas questões
políticas.
Apesar disso, ao criar no laboratório os diferentes tipos de liderança, a
intenção não foi copiar ou simular um "tipo puro", que possa existir na sociedade. Ao
contrário, o objetivo foi descobrir algumas das mais importantes variações de
comportamento do líder e verificar como os vários estilos de liderança influenciam as
características dos grupos e comportamento dos participantes.
De acordo com Lewin, o objetivo "não era repetir uma autocracia ou
uma democracia determinada, ou estudar uma autocracia ou uma democracia"
ideal", mas criar ambientes para apreender a subjacente dinâmica de grupo. Essa
afirmação, publicada em 1939, parece ter sido a primeira em que Lewin empregou a
expressão "dinâmica de grupo".
É importante observar, cuidadosamente, como Lewin generalizou o
problema da pesquisa. Poderia considerar essa pesquisa, em primeiro lugar, como
uma contribuição à tecnologia da direção do grupo no serviço social ou na
12
educação. Ou poderia colocá-la no contexto da pesquisa de liderança. Todavia, na
realidade, propôs o problema da maneira mais abstrata, como conhecimento da
dinâmica subjacente à vida do grupo.
Acreditou ser possível construir um conjunto coerente de conhecimento
empírico a respeito da natureza da vida do grupo, que seria significativo quando
especificado para qualquer tipo determinado de grupo. Imaginou, dessa maneira,
uma teoria geral dos grupos, capaz de abranger questões aparentemente muito
diversas, tais como a vida familiar, equipes de trabalho, salas de aula, comissões,
unidades militares e comunidade.
Além disso, compreendia, como parte do problema geral de
compreensão da natureza da dinâmica do grupo, problemas específicos tais como
liderança, status, comunicação, normas sociais, atmosfera coletiva e relações
intergrupais. Quase imediatamente Lewin e seus colaboradores iniciaram vários
projetos de pesquisa, planejados para contribuir com informações significativas para
uma teoria geral da dinâmica de grupo.
Para MUCCHIELLI (1979) a dinâmica de grupo, como domínio de
conhecimento ou de realidade, compreende dois conjuntos diferentes:
“O conjunto dos fenômenos psicossociais que se produzem
nos pequenos grupos, assim como as leis naturais que os
regem.
O conjunto dos métodos que permitem atuar sobre a
personalidade através dos grupos, assim como os que
possibilitam aos pequenas grupos atuar sobre as organizações
sociais mais amplas (ou organizações complexas
intergrupais)." (p. 11)
A dinâmica de grupo enfatiza a pesquisa empírica, os fenômenos do
funcionamento dos grupos, a busca de apoio em outras disciplinas das ciências
sociais que demonstram interesse pelos grupos e destaca a aplicabilidade potencial
dos resultados para o aperfeiçoamento da prática social.
13
Para os citados autores, os estudos realizados até aqui levaram ao
conhecimento da dinâmica subjacente à vida do grupo, isto é, da Dinâmica de Grupo
e ao fortalecimento de seus alicerces. As pesquisas permitiram estabelecer "normas
específicas de grupo" que sugerem a existência de uma tese implícita nos fatos
psicológicos, para os argumentos dos psicólogos sociais e dos sociólogos, segundo
os quais, nas situações de grupo, emergem qualidades novas e supra-individuais.
MUCCHIELLI (1979) e MINICUCCI (1982) destacam que outras
pesquisas mostraram que o alicerce social tinha muito a ver com a pressão social
das comunidades. As atitudes dos indivíduos dependem em grande pane da
natureza das relações entre indivíduos e o grupo e, pelo menos em parte, os
membros são avaliados de acordo com seu conformismo às suas normas.
Outros estudos realizados abordando "as atmosferas dos grupos" e
"estilos de liderança" mostraram que os mesmos desencadeiam efeitos no
funcionamento dos grupos. Esses fatos favorecem o surgimento da dinâmica de
grupo que hoje é um campo de estudo, de trabalho e de pesquisa integrado ao
campo das ciências sociais e um instrumento de aperfeiçoamento do funcionamento
dos indivíduos, dos grupos e das sociedades humanas.
Não é mais possível dissociar sociedade e grupos, pois desde os
primórdios ocorre um processo contínuo de aprendizagem da boa convivência em
grupos, sempre buscando uma relação prolífera no binômio ação/interação, a fim de
se extrair vantagens coletivas a partir de benefícios individuais.
1.1 Teorias que desenvolveram o estudo da Dinâmica de Grupo
Kurt Lewin (1973) foi o pioneiro na área a submeter teorias a
experimentos controlados em laboratório. Isso provocou grande variedade de
tratamentos e abordagens teóricas, que refletem escolas de pensamento, filosofias e
teorias sociais.
14
Sistematizadas por CARTWRIGHT & ZANDER (1967), as principais
teorias que desenvolveram o estudo da dinâmica de grupo são as seguintes:
a) Teoria de campo. Criada por Kurt Lewin. O comportamento é visto como produto
de um campo de determinantes independentes, identificado com espaço de vida.
b) Teoria da interação. O grupo é visto como um sistema de indivíduos que
interagem entre si. Foi desenvolvida por Bales, Homans e Whyte.
c) Teoria de sistemas. Para Newcomb, Agiller e Stogdill, apresentadores desta
teoria, o grupo é um sistema de interação, de comunicação, de encadeamento de
posições e papéis com várias alternativas de entrada e saída do sistema (input e
output).
d) Teoria sociométrica. Criada por Jacob L. Moreno, estuda as escolhas
interpessoais que ligam o grupo às pessoas.
e) Teoria psicanalista. Idealizada por Freud e trabalhada por Bion, Thelen, Stock,
Bene e todos os pesquisadores da terapia de grupo, estuda os processos
motivadores e defensores do individual no grupal.
f) Teoria cognitiva. Estudada por Piaget, Festinger, Heider, Krech e Cuitchfield, trata
de verificar como o indivíduo recebe e exterioriza as informações sobre o mundo
social e como essa cognição influencia no desempenho do seu comportamento.
g) Teoria da orientação empírica e estatística. Os defensores desta teoria acreditam
que os conceitos de dinâmica de grupo devem ser descobertos por um estatístico e
não construídos por um teórico. Bons exemplos dos tratamentos em pauta são
encontrados nos trabalhos realizados por Cattell, Borgatta, Cotrell e Meyer,
Hemphill, que se concentraram na afirmação das dimensões ortogonais, através das
quais os grupos podem ser caracterizados.
h) Teoria dos modelos formais. Seguindo uma linha de orientação com tendência
matemática, lida com rigor formal em apenas alguns aspectos do grupo. Exemplos
15
desse tratamento são encontrados nas publicações de Hays e Bush, Simon, Frech e
Harary.
Como se pode observar, apesar de ter recebido inestimável
contribuição de Kurt Lewin, diversos trabalhos, estudos e pesquisas contribuíram
para o aparecimento da Dinâmica de Grupo.
Há que se conhecer também as razões para a existência de tantas
orientações teóricas, a fim de se compreender melhor essas várias maneiras de
estudo. Entre as referidas razões destacam-se: a diversidade dos grupos e
ambientes sociais pesquisados; as diferenças nos problemas sociais motivadores da
pesquisa e o número de disciplina que contribuíram para o campo.
1.2 Evolução da dinâmica de grupo no Brasil
No Brasil, pode-se dizer que a Dinâmica de Grupo iniciou em 1960, pelo Prof.
Pierre Weil que introduziu o Laboratório de Sensibilidade Social, que tem como
principal objetivo desenvolver a qualidade de atuação do indivíduo como membro e
como líder. Esse trabalho foi realizado na Rede Comercial Banco Lavoura de Minas
Gerais. Aliás a experiência de treinamento de Relações Humanas mais ampla no
Brasil se deve ao Prof. Pierre Weil, que veio para o Brasil, a convite do SENAC,
onde passaria três meses e por aqui está até hoje, pelo que se sabe dirigindo a
UNIPAZ (Universidade da Paz).
Já em 1962, chegou ao Brasil a técnica do sensitivy training, aplicada
por Fela Moscovici, Francisco e Edela Lanzer de Souza e João Eurico Matta.
Em 1965 aconteceriam duas publicações importantes sobre a teoria e a
prática dos grupos T, que é a abreviatura de Training Group, ou Grupo de
Treinamento, onde num pequeno grupo , relativamente não estruturado, os
indivíduos participam como aprendizes. As obras publicadas foram "Laboratório de
16
Sensibilidade – um estudo exploratório - feita por Fela Moscovici e "Dinâmica de
Grupo e Desenvolvimento de Relações Humanas" do Prof. Pierre Weil.
Em 1967, São Paulo sediou o III Congresso Interamericano de
Administração de Pessoal, onde Fred Massarik, da UCLA, proferiu palestra sobre
Laboratório de Treinamento de Sensibilidade. Note-se que as técnicas de Dinâmicas
de Grupo iniciaram-se nas principais Escolas de Administração de Empresas da
década de 60.
De 1967 a 1975, aconteceram muitas publicações importantes, tanto
de livros como de trabalhos e reportagens, os quais contribuíram em muito para o
desenvolvimento e reconhecimento da importância da Dinâmica de Grupo.
Em 1975, Fela Moscovici lança a primeira edição do livro
"Desenvolvimento Interpessoal" e em 1976 foi realizado em Porto Alegre o "I
Encontro Regional de Psicologia Organizacional", com a participação de Fela
Moscovici fazendo a palestra de abertura com o tema Desenvolvimento Interpessoal.
O sucesso desta apresentação motivou um grupo de pessoas a convidar Fela para
coordenar em Porto Alegre um grupo de formação.
Torna-se importante falar um pouquinho sobre Fela Moscovici, pois que
foi ela o precursora na publicação sobra a teoria e a prática dos grupos "T" na obra
Laboratório de Sensibilidade.
Em 1982, inicia o Grupo de Formação de Especialistas em
Desenvolvimento Interpessoal, coordenado por Fela Moscovici em Curitiba e em
1983 iniciam grupos de formação de especialistas tanto em Porto Alegre como em
Brasília. Ainda este ano é fundado o "Grupo de Estudos Regional Sul – GERS.
Em 1986, foi fundada a Sociedade Brasileira de Dinâmica de Grupo,
em 03 de maio, em Assembléia Geral que decidiu também incorporar os estatutos e
associados do GERS. Em 1988, começa a circular o "Irmanito", órgão oficial da
SBDG, com edição bimensal.
17
De 1989 a 1994 a SBDG não teve endereço fixo, pois quem estava na
Presidência assumia também o domicílio da SBDG. Porém a partir de 1994 a SBDG
conseguiu locar um espaço próprio, o qual até hoje se mantém.
De 1996 em diante a SBDG começa a ter uma programação científica
mais constante, como "Quartas ao Vídeo" e Palestras realizadas por profissionais e
a eles oferecidas, também em 1997 teve início a publicação dos cadernos da SBDG,
cujo objetivo é a publicação de trabalhos realizados pelos Grupos de Formação.
18
CAPÍTULO II
A DINÂMICA DE GRUPO NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
As técnicas de ensino socializado ou de grupos, para VEIGA (1995), já
há alguns anos, vêm sendo largamente utilizadas por professores em substituição às
aulas expositivas, que são muito criticadas pela pouca participação do aluno no
processo ensino-aprendizagem.
Segundo OLIVEIRA (1992), no ensino socializado procura-se tirar
partido da interação mental e social, inerente às situações em que, duas ou mais
pessoas estão em contato social, agem em função de um fim comum, bem como
unida por um consumo ético, formal ou informal, que caracteriza e define a dinâmica
e a estrutura do grupo de trabalho associativo e do ensino-aprendizagem
socializado.
As dinâmicas de grupo oferecem aos alunos uma resposta às
necessidades lúdicas escassas em diversos ambientes, com o objetivo primeiro de
integrar o grupo e possibilitar o feedback de dados, que é uma técnica de mudança
de comportamento que parte do princípio de que quanto mais dados cognitivos o
indivíduo recebe, tanto maior será a possibilidade de organizar os dados e agir
criativamente.
É notória a dificuldade que alguns professores apresentam quanto ao
fato de não terem algum tipo de estratégia ou técnica que possa tornar o encontro
com seus alunos mais leve e atrativo. Esse fato reforçou a idéia de criar uma
ferramenta prática e objetiva que pudesse colaborar com a solução dessa
problemática, aumentando a integração e interesse dos membros do grupo.
Essa realidade é tão preocupante que muitas instituições de ensino
têm adotado a dinâmica de grupo como matéria específica para instrumentalizar os
profissionais, em suas especializações.
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Ao optar pelo uso da técnica de dinâmica de grupo o professor poderá,
através de jogos, brincadeiras, dramatizações, técnicas participativas, oficinas
vivenciais e um ambiente descontraído, discutir temas complexos, polêmicos e até
estimular que sejam externados conflitos (do indivíduo e do grupo), buscando
estimular os participantes a alcançar uma melhoria qualitativa na percepção de si
mesmo e do mundo e, conseqüentemente, nas relações estabelecidas consigo
mesmo, com o outro e com o mundo.
Uma das técnicas de dinâmica de grupo mais utilizada no ensino
superior é o seminário. Etmologicamente, a palavra seminário origina do termo
semente, que transportado, pode ser encarado como uma ocasião de semear idéias
ou de favorecer sua germinação.
No sentido amplo, para Arrayo, citado por LAKATOS e MARCONI
(1993), seminário é uma técnica de estudo em grupo, que representa excelente
recurso de interação social, não só como instrumentalização, mas sobretudo
enquanto formação pessoal, científica e profissional. Sua dinâmica consta de
pesquisa, reflexão e debate, podendo possibilitar aos estudantes a elaboração mais
clara e acessível de trabalhos científicos, cuja preparação exige amplas leituras e
elaboração de estudos recapitulativos.
No sentido restrito, para VEIGA (1995), é o grupo de estudos em que
se discute e se debate um ou mais temas apresentados por um ou vários alunos,
sob a direção do professor responsável pela disciplina ou curso.
Segundo VEIGA (1995), é possível desenvolver uma disciplina ou
curso de pós-graduação somente com a técnica seminário.
O emprego do seminário nas disciplinas de graduação e pós-
graduação implica em três etapas: a primeira é a preparação que envolve encargos,
tanto para o professor quanto para o aluno; a segunda é a apresentação do tema e a
discussão do mesmo, por meio das técnicas de exposição oral, do debate e da
discussão e; a terceira é a apreciação final sobre o trabalho realizado por meio de
nota ou menção (VEIGA, 1995).
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A apreciação do seminário é uma etapa difícil que requer muita
observação por parte do professor, uma vez que pontos das outras etapas variam
muito de indivíduo para indivíduo (por exemplo, muitas pessoas têm dificuldade de
falar em público) e muitos pontos devem ser analisados na hora da avaliação.
Sendo o Seminário um dentre vários métodos científicos para o ensino
de graduação e pós-graduação, muito utilizado como disciplina aberta ao público na
pós-graduação, muitos são os fatores a serem observados nesse evento, que
podem alterar o processo de avaliação do prelecionista pelo professor e, ou
participantes.
Daí a necessidade de se analisar como se dá a avaliação do mesmo, a
fim de desenvolver critérios e instrumento que, realmente, vão auxiliar as críticas e
avaliações justas do seminário, pelo seu coordenador e,ou participantes, sem
prejuízos para o prelecionista, no sentido de não lhe deixar barreiras psicológicas.
De uma maneira geral, para o trabalho com dinâmica ter um
desenvolvimento pleno, é recomendável que os grupos tenham, no máximo, 20
participantes. Isto porém não impossibilita que se faça o uso dessa metodologia
educacional em grupos maiores, em congressos, em seminários e outros.
Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o
retroprojetor, vídeo, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e
cartazes.
Em todo início de atividade (encontro) deve ser feito o “Contrato do
Grupo”. Trata-se de uma discussão da pauta proposta, definição de normas internas
do grupo, formação de equipes de trabalho e distribuição de tarefas. Quando se
tratar de uma atividade menor, um debate por exemplo, deve-se definir com o grupo
o horário de terminar a atividade, o que será possível realizar, o que já foi
preestabelecido, o objetivo da atividade e a metodologia de abordagem.
21
CAPÍTULO III
SUGESTÕES DE TRABALHO
3.1 Grupo de cochicho, zum-zum ou face a face
Esta técnica consiste na divisão da turma em subgrupos de dois
membros que dialogam, em voz baixa, para discutir um tema ou responder uma
pergunta, sem requerer movimento de pessoas. O professor deve explicar que os
grupos de cochicho dispõem de tantos minutos para discutir o assunto, após o que
um dos membros exporá o resultado ao grupão, na ordem que for convencionada,
apresentando, em seguida, uma questão e conduzir as exposições, que serão feitas,
após o cochicho, de forma objetiva e concisa.
Após, é feita a apresentação dos resultados do grupão. É um método
extremamente informal que garante a participação quase total, sendo de fácil
organização.
Esta técnica é útil para apreciar e avaliar, rapidamente, um tópico da
disciplina já explanado e sondar os conhecimentos dos alunos a respeito da matéria
dada.
3.2 GV-GO
Consiste na divisão do grupo em dois subgrupos (GV = grupo de
verbalização; GO = grupo de observação). O primeiro grupo é o que irá discutir o
tema na primeira fase, e o segundo observa e se prepara para substitui-lo.. Na
segunda fase, o primeiro grupo observa e o segundo discute. É uma técnica
bastante fácil e informal.
A técnica é útil para a análise de conteúdo de um assunto-problema,
introdução de um novo conteúdo, conclusão de estudo de um tema, discussão de
22
problema e exame de solução, estimular a capacidade de observação e julgamento
de todos os alunos - para isso cada participante do GO deve cumprir um papel na
observação, buscando encontrar aspectos positivos e negativos na objetividade e
operatividade do GV.
Para a realização desta técnica o professor propõe o problema e
explica o qual o objetivo que pretende com o grupo, explica como se processará a
discussão e fixa o tempo disponível e divide a turma em dois grupos.
Um grupo formará um círculo interno (GV) e o outro um círculo externo
(GO). Apenas o GV debate o tema. O GO observa e anota. Após o tempo
determinado, o professor manda fazer a inversão, passando o grupo interno para o
exterior e o exterior para o interior. Após as discussões, o coordenador poderá
apresentar uma síntese do assunto debatido. Poderá ser, inicialmente, marcado um
"sintetizador".
3.3 Leitura dirigida
Esta técnica consiste no acompanhamento pelo grupo da leitura de um
texto. O professor fornece, previamente, ao grupo uma idéia do assunto a ser lido. A
leitura é feita individualmente pelos participantes, e comentada a cada passo, com
supervisão do coordenador. Finalmente o coordenador dá um resumo, ressaltando
os pontos chaves a serem observados.
A técnica é útil para apresentar informações para o grupo, introduzir um
conteúdo novo dentro do programa, podendo ser usada quando o tema puder ser
apresentado por escrito, com número de cópias ou exemplares suficientes para
todos os membros do grupo, houver interesse da turma em aprofundar o estudo de
um tema.
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3.4 Seminário
Nesta técnica um grupo reduzido investiga ou estuda intensamente um
tema em uma ou mais sessões planificadas, recorrendo a diversas fontes originais
de informação. É uma forma de discussão em grupo de idéias, sugestões, opiniões.
Os membros não recebem informações já elaboradas, mas investigam com seus
próprios meios em um clima de colaboração recíproca.
Os resultados ou conclusões são de responsabilidade de todo o grupo
e o seminário se conclui com uma sessão de resumo e avaliação. O seminário é
semelhante ao congresso, porém tem uma organização mais simples e um número
mais limitado de participantes, sendo, porém, este grupo mais homogêneo.
A técnica é útil para: levantar problemas; estimular a discussão em
torno de um tema; conduzir a conclusões pessoais, não levando necessariamente a
conclusões gerais e recomendações; estudar em grupo idéias, opiniões e sugestões
de interesse de um determinado grupo.
Para sua utilização é necessário planejar o desenvolvimento dos
temas, fixando os objetivos da discussão antes de iniciá-la.
3.5 Simpósio
Consiste na exposição sucessiva sobre diferentes aspectos ou fases
de um só assunto ou problema, feita por uma equipe selecionada (3 a 5 pessoas)
perante um auditório, sob a direção de um moderador. O expositor não deve
ultrapassar a 20 minutos na sua preleção e o simpósio não deve ir além de hora e
meia de duração. Ao final do simpósio, o auditório poderá participar em forma de
perguntas diretas.
A técnica é útil para: obter informações abalizadas e ordenadas sobre
os diferentes aspectos de um tema; apresentar fatos, informações, opiniões, etc.,
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sobre um mesmo tema; permitir a exposição sistemática e contínua acerca de um
tema; discussões em que os objetivos são muito mais a aquisição de elucidações do
que propriamente a tomada de decisões; o exame de problemas complexos que
devam ser desenvolvidos de forma a promover a compreensão geral do assunto.
3.6 Encadeamento de idéias
Consiste na discussão com grupos entre 12 e 30 pessoas, sobre
assunto já trabalhado com todo o grupo, possibilitando, assim, a recordação
agradável e estimulante exercício mental.
A técnica é útil para: aprofundar o estudo de um tema; obter dados
sobre o nível de informação e compreensão individual do assunto.; agilização do
raciocínio; estimular o interesse do grupo sobre o tema; estimular a participação
geral do grupo; discutir grande número de questões em pouco tempo.
Para a utilização desta técnica deve o professor organizar duas fileiras
de cadeiras, voltadas face a face. A dinâmica se inicia com o primeiro da fileira
direita fazendo uma pergunta ao primeiro da esquerda.
Respondida a questão, o segundo da direita usará a resposta dada
para formular a sua pergunta ao segundo da esquerda, mantendo o encadeamento
da idéia. E assim sucessivamente. Terminado, volta-se ao início, mas agora
invertendo as posições.
Tanto as perguntas como as respostas devem ser feitas e dadas
rapidamente, de forma concisa, não havendo intervalo entre pergunta-resposta-
pergunta-resposta.
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3.7 Método casuístico de Harvard
Atualmente tem-se dado ênfase ao estudo de casos, não só na
empresa, mas também na escola. O chamado caso é levado a reunião de debates, a
fim de que as opiniões e as informações favoreçam seu melhor entendimento.
Diversas técnicas têm sido desenvolvidas, envolvendo principalmente
as teorias do desenvolvimento do pensamento (Piaget). O método casuístico,
desenvolvido pela Harvard Business School, nos EUA, tem sido usado em diversas
universidades, empresas e escolas.
A técnica pode ser utilizada da seguinte maneira:
- Oferecer aos participantes, em cópias, um caso que é apresentado em forma de
teste de dupla escolha (certo, errado). Nesses testes são apresentados os dados do
problema;
- Dar dez a quinze minutos para que cada participante leia o caso e responda às
questões.
- Enquanto os participantes estão completando o caso, escrever os números de 1 a
10 no quadro de giz, com as colunas "certo-errado". Quando todos terminarem,
reunir os participantes em grupos de dois ou de quatro a fim de que o assunto seja
debatido.
- Partindo da primeira afirmação, perguntar a cada grupo (ou a um relator
previamente designado) os motivos que levaram os participantes a responder "certo"
ou "errado". Os debates deverão concentrar-se, de preferência, nas questões em
que haja grande diferença de opiniões. Nesta etapa o coordenador deverá conduzir
a reunião a fim de evitar discussões dispersivas e cansativas, sem resultado.
- Depois da discussão (mas sem relação com respostas em que houve um
consenso), pedir ao grupo que responda de novo as afirmações à luz dos debates,
que devem corresponder aos ensinamentos doutrinários.
26
- Ler as respostas previamente consideradas corretas a fim de que os participantes
verifiquem, em grupo, como conduziram o teste.
- Marcar a distribuição das respostas no quadro de giz.
- Na etapa das respostas às perguntas - por quê -, o coordenador poderá contrapor
o raciocínio dos mais exatos ao daqueles menos exatos (ou completos), apresentar
seus próprios argumentos ou comparar o caso com princípios doutrinários
implicados na compreensão e na resolução de problemas.
- Organizar uma equipe que, ao final, fará a avaliação das respostas às discussões.
Convêm tomar certas precauções ao levar um caso ao debate:
Os casos não devem ser muito longos ou complexos, o que pode levar
os participantes a discordâncias, que por vezes podem ser de difícil solução. Deve
haver, no exercício-caso, respostas certas e erradas. Quando não há respostas
certas os participantes não acham fácil encontrar uma solução objetiva para suas
divergências.
Poder-se-á, se for o caso, acrescentar ao estudo do caso o comentário
de vários "experts" como guias para o debate do caso. Os grupos, se possível,
poderão ser divididos de acordo com a atividade de cada elemento: grupo de
supervisão, grupo de treinamento, etc.
Deve-se insistir no fato de que, quando se examinam esses casos, os
grupos devem concentrar-se no que acontece e por quê, nas relações interpessoais
que o caso envolve, do que essencialmente está sendo tratado, em quem é o
culpado. Não se trata de uma tarefa de detetive. Esta abordagem provavelmente
levará mais à crítica negativa que não é fecunda quanto à compreensão positiva e à
análise criativa do relacionamento humano.
Convém certificar-se de que a análise do caso levará o grupo para a
decisão e a ação. A análise deverá ser feita exaustivamente, levando em conta
todos os elementos antes da decisão. As conclusões prematuras, baseadas apenas
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em experiências pessoais (em minha opinião, porque eu tive um caso, etc.) levam a
distorções dos fatos.
No tocante a decisão e ao consenso, convêm perceber que, do ponto
de vista da pessoa que considera o caso, raramente haverá concordância com os
outros, na etapa de discussão. Diversas soluções ou decisões alternativas vão
surgir. Alguns elementos poderão ser convidados para debater seus pontos de vista,
para tanto, ser-lhes-ão dados cinco minutos de defesa.
O objetivo desse trabalho de grupo não é apenas a solução do caso,
mas o desenvolvimento de uma proveitosa abordagem da questão.
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CONCLUSÃO
A opção pelo trabalho com dinâmica de grupo permite que os alunos
envolvidos passem por um processo de ensino-aprendizagem onde o trabalho
coletivo é colocado como um caminho para se interferir na realidade, modificando-a.
Isso porque a experiência do trabalho com dinâmica promove o encontro de pessoas
onde o saber é construído junto, em grupo.
Logo, esse conhecimento deixa de ser individualizado e passa a ser de
todos, coletivizado. Ainda tem a qualidade de ser um saber que ocorre quando a
pessoa está envolvida integralmente (afetivamente e intelectualmente) em uma
atividade, onde é desafiada a analisar criticamente o grupo e a si mesma, a elaborar
coletivamente um saber e tentar aplicar seus resultados. É importante ressaltar que
faz parte desse processo a garantia da participação constante de todos os
participantes. Só assim todos se sentirão donos do saber alcançado.
A importância da dinâmica no processo coletivo do ensino-
aprendizagem não deve ser, no entanto, absolutizada ou subestimada. Sua
utilização deve responder a objetivos específicos de uma determinada estratégia
educativa, no sentido de estimular a produção do conhecimento e a recriação deste
conhecimento tanto no grupo/coletivo quanto no indivíduo/singular, uma vez que a
técnica da dinâmica não é um fim, mas um meio - é uma ferramenta a ser usada.
A dinâmica de grupo constitui, assim, um valioso instrumento
educacional que pode ser utilizado para trabalhar o ensino-aprendizagem quando
opta-se por uma concepção de educação que valoriza tanto a teoria como a prática
e considera todos os envolvidos neste processo como sujeitos.
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BIBLIOGRAFIA
AMADO, G. & GUITTER, A. A Dinâmica de Comunicação nos Grupos. Rio de
Janeiro: Zahar, 1982.
ANTUNES, C. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilização de
Ludopedagogia. Petrópolis: Vozes, 1989.
FRITZEN, Silvino José. Exercícios Práticos Dinâmica de Grupo. Petrópolis: Vozes,
1998.
LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:
Atlas, 1993.
MINICUCCI, A. Dinâmica de Grupo. Teorias e Sistemas. São Paulo: Atlas, 1982.
__________. Técnicas de trabalho em grupo. São Paulo: Atlas, 1987.
OLIVEIRA, A. L. Nova didática. 2. ed. Belo Horizonte: Bernardo Alvares, 1992.
VEIGA, I. P. A et all. Técnicas de ensino: por que não? 3. ed. Campinas, SP:
Papirus, 1995.
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ÍNDICE
AGRADECIMENTOS.................................................................................. 03 DEDICATÒRIA............................................................................................ 04 RESUMO..................................................................................................... 05 METODOLOGIA ......................................................................................... 06 SUMÁRIO................................................................................................... 07 INTRODUÇÃO........................................................................................... 08 CAPÍTULO I A DINÂMICA DE GRUPO........................................................................... 10
1.1 Teorias que desenvolveram o estudo da Dinâmica de Grupo......... 13 1.2 Evolução da dinâmica de grupo no Brasil........................................ 15
CAPÍTULO II A DINÂMICA DE GRUPO NA PRÁTICA PEDAGÓGICA........................... 18 CAPÍTULO III SUGESTÕES DE TRABALHO .................................................................. 21
3.1 Grupo de cochicho, zum-zum ou face a face................................... 21 3.2 GV-GO............................................................................................. 21 3.3 Leitura dirigida.................................................................................. 22 3.4 Seminário......................................................................................... 23 3.5 Simpósio........................................................................................... 23 3.6 Encadeamento de idéias.................................................................. 24 3.7 Método casuístico de Harvard.......................................................... 25
CONCLUSÃO ............................................................................................ 28 BIBLIOGRAFIA .......................................................................................... 29 ÍNDICE ....................................................................................................... 30
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FOLHA DE AVALIAÇÃO
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
Projeto A Vez do Mestre
Pós-Graduação “Lato Sensu”
Título da Monografia:
OS BENEFÍCIOS DA DINÂMICA DE GRUPO NO ENSINO SUPERIOR
Data da entrega: _______________________________________
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Avaliado por:_______________________________Grau______________.
Rio de Janeiro_____de_______________de 2004.
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ANEXOS