UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … SAINT-CLAIR FREITAS DA... · 2009-08-05 ·...

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE O JUDÔ COMO POSSIBILIDADE NO DESENVOLVIMENTO DO EQUILÍBRIO Por: Rodrigo Saint-Clair Freitas da Cunha Orientador Prof. Ms. Fabiane Muniz Niterói 2007 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

O JUDÔ COMO POSSIBILIDADE NO DESENVOLVIMENTO DO

EQUILÍBRIO

Por: Rodrigo Saint-Clair Freitas da Cunha

Orientador

Prof. Ms. Fabiane Muniz

Niterói

2007

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

O JUDÔ COMO POSSIBILIDADE NO DESENVOLVIMENTO DO

EQUILÍBRIO

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em

psicomotricidade.

Por: Rodrigo Saint-Clair Freitas da Cunha.

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AGRADECIMENTOS

....primeiramente à minha família que

sempre apoiou minhas escolhas, aos

meus mestres de judô Paulo Menezes

e Wagner Souza e à todas as pessoas

que estiveram ao meu lado. Acima de

tudo à Deus que me dá saúde e alegria

de viver.

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DEDICATÓRIA

.....dedica-se aos meus pais cujo apoio e

amor me permitiram seguir em frente. À

minha namorada que me incentivou a

persistir no meu objetivo e à todos que

tiveram ao meu lado nos momentos mais

difíceis e não permitiram que eu

desistisse da minha meta.

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RESUMO

Este estudo surgiu da necessidade da criação de uma atividade

prazerosa, regular e sistemática, porém, não formal, com o objetivo de levar

aos alunos a possibilidade da descoberta de seu próprio potencial e,

conseqüentemente, o desenvolvimento de seu equilibro motor.

Assim, a ação da atividade possui uma multiplicidade de abrangência,

pois utilizando o movimento corporal pela prática do Judô pretende-se propiciar

a interiorização dos saberes.

Para efetivo desenvolvimento da instrumentalização da cultura da

corporeidade, da ética, da saúde física e mental e do conhecimento de si

mesmo faz-se necessário o surgimento de um trabalho libertador que objetive

produzir meios para o despertar de indivíduos empreendedores, criativos, com

capacidade de trabalhar em equipe e detentores de múltiplos conhecimentos e

habilidades corporais.

O projeto promoverá conhecimento cientifico que propiciarão subsídios,

para que os profissionais desenvolvam sentimento de confiança em suas

capacidades e aja com perseverança, na busca do conhecimento e auto-

realização, tornando-se parte efetiva e integrante de uma equipe

multidisciplinar. Espera-se que praticante do judô consiga, através do prazer,

derrubar bloqueios,e através da observação pisicomotora leva-lo ao

desenvolvimento do equilíbrio pisicomotor.

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METODOLOGIA

A metodologia utilizada destina-se a apoiar o projeto de conteúdo

teórico cientifico,bem como as vivencia adquiridas no decorrer desta

monografia.

O estudo possui um enfoque teórico definido,através de pesquisa

blibliografica, documentos e outras pesquisas. Esta investigação foi iniciada a

partir de um planejamento que surge de uma concepção teórica e

fundamentada em estudos ja publicados .

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I -O judô 09

CAPÍTULO II - A pisicomotricidade 16

CAPÍTULO III – O judô no desenvolvimento do quilíbrio 22

CONCLUSÃO 27

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 28

ÍNDICE 30

FOLHA DE AVALIAÇÃO 32

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INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é a realização de uma alternativa prazerosa

regular e sistemática , porém não formal com a meta de levar aos alunos a

possibilidade da descoberta de seu próprio potencial e consequentemente o

desenvolvimento do equilíbrio motor, assim, a ação da atividade possui uma

multiplicidade de abrangência, pois utilizando o movimento corporal pela

prática do Judô pretende-se propiciar a interiorização dos saberes.

Para efetivo desenvolvimento da instrumentalização da cultura da

corporeidade, da ética, da saúde física e mental, do conhecimento de si

mesmo faz-se necessário o surgimento de um trabalho libertador que objetive

produzir meios para o despertar corporal.

O Judô procura integrar o conhecimento intelectual com a habilidade

criativa, a sensibilidade com a capacidade de movimento. Através do Judô,

podemos desenvolver a curiosidade por saber o que podemos fazer com o

nosso próprio corpo e com a nossa imaginação, adquirindo confiança para um

indivíduo ter habilidade para manter a postura do seu próprio corpo inalterada,

mesmo quando este é colocado em várias posições.

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CAPÍTULO I

O JUDÔ

O Judô foi incorporado à cultura brasileira por intermédio de imigrantes

japoneses que vieram para o Brasil. Seu criador foi Jigoro Kano, estudante,

pesquisador da Universidade de Tóquio, que eliminou os golpes mais violentos

utilizados no jiu-jitsu, desenvolvendo um sistema de luta acompanhado de

filosofia, onde foi acentuado o foco educacional, moral e espiritual,

direcionando a utilização da energia humana.

Fundou sua escola em 1822 de nome “KODOKAN”. Esta arte marcial na

forma de trabalho lúdico e vivenciado propõe uma dinâmica de ensino

pedagógico mais amplo através de movimentos diferenciados, cooperando na

aprendizagem do aluno propiciando uma melhor adaptação no convívio desse

praticante com a sociedade favorecendo um aprender mais autêntico e

significativo.

O judô foi a única modalidade que trouxe medalha para o Brasil

nas Seis últimas olimpíadas. E é uma das grandes esperanças de

medalha nas olimpíadas da China. Com milhares de praticantes e federações

espalhados pelo mundo, o judô se tornou um dos esportes mais praticados,

representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo seus

adeptos a homens com vigor físico; estendendo seus ensinamentos para

mulheres, crianças e idosos o judô teve um aumento significativo no número

de praticantes.Sua técnica utiliza basicamente a força e peso do oponente

contra ele. Palavras ditas por mestre Kano para definir a luta: "arte em que se

usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre

fundador, representa um fortalecimento espiritual.

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1.1 - O nascimento do Judô

Jigoro Kano definiu o judô como a ” máxima eficiência do uso da

mente e do corpo para o benefício e bem-estar mútuos ( kodokan Editorial-

Comittee, 1994, p.25).

Jigoro Kano (1980), os primeiros fatores básicos da motivação humana

são o hedonismo e o idealismo. O primeiro explica que o homem não ama a

dor e o desconforto, mas o prazer e o conforto. Eis aí a razão dos conselhos

acerca de como tornar agradáveis as condições e o ambiente de trabalho, a

fim de que aquele fator seja satisfeito, resultando no aumento da motivação.

tentava dar maior expressão à l enda de origem do estilo Yoshin-Ryu

(Escola do Coração de Salgueiro), esta se baseava no princípio de “ceder para

vencer”, utilizando a não resistência para controlar, desequilibrar e vencer o

adversário com o mínimo de esforço. Em um combate o praticante tinha como

o único objetivo à vitória. No entender de Kano, isso era totalmente errado.

Uma atividade física deveria servir em primeiro lugar, para a educação global

dos praticantes. Os cultores profissionais do ju-jitsu não aceitavam tal

concepção. Para eles o verdadeiro espírito do ju-jutsu era o shin-ken-shobu

(vencer ou morrer, lutar até a morte).(1980), os primeiros fatores básicos da

motivação humana são o Diz a lenda que durante uma caminhada nos

bosques nevados do Japão, o mestre Jigoro Kano parou para observar um

salgueiro que era atingido pela neve. Percebeu que enquanto os galhos mais

grossos acumulavam a neve e depois de um tempo se quebravam, os galhos

mais finos e flexíveis simplesmente se dobravam e deixavam a neve escorrer,

mantendo-se intactos.Por suas idéias, Jigoro Kano era desafiado e desacatado

insistentemente pelos educadores da época, mas não mediu esforços para

idealizar o novo ju-jitsu, diferente, mais completo, mais eficaz, muito mais

objetivo e racional, denominado de judô, e transformando-o num poderoso

veículo de educação física. Chamando o seu novo sistema de judô, ele

pretendeu elevar o termo “jitsu” (arte ou prática) para “do”, ou seja, para

caminho ou via, dando a entender que não se tratava apenas de mudança de

nomes, mas que o seu novo sistema repousava sobre uma fundamentação

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filosófica.Em fevereiro de 1882, no templo de Eishoji de Kita Inaritcho, bairro

de Shimoya emTóquio, Jigoro Kano inaugura sua primeira escola de judô,

denominada Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade), já que “Ko”

significa fraternidade, irmandade; “Do” significa caminho, via; e “Kan” instituto.

1.2 – O surgimento do Judô no Brasil

Do ponto de vista da política, o judô “peça ou parte do aparelho

Ideológico de Estado escolar e cultural” (Althusser, 2000).

O judô surgiu no Brasil por volta de 1922, através de Thayan Lauzin . O

conde Koma, como também era conhecido, fez sua primeira apresentação no

país em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de

Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará, onde popularizou

seus conhecimentos dessa arte. Outros mestres também faziam exibições e

aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte

que viria a se tornar tão difundido.Um fator decisivo na história do judô foi a

chegada ao país de um grupo de nipônicos em 1938 que tinham como líder o

professor Riuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de

aprimorar a cultura física, moral e espiritual, por meio do “esporte do quimono”.

Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do mestre Jigoro

Kano e em 18 de março de 1969 era fundada a Confederação Brasileira de

Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972. Hoje em dia o judô é ensinado

em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não

está relacionado à violência. Esse processo culminou com a grande oferta de

bons lutadores brasileiros atualmente, tendo conseguido diversos títulos

internacionais.

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1.3- O judô brasileiro é japonês de origem

O judô significa “caminho suave”, sendo dô = via, caminho, ju= suave,

ceder.

A maior concentração da colônia oriental é em São Paulo. Não é a toa

que esse estado tenha se tornado o mais forte no judô nacional.Não foi à toa

também que a primeira medalha olímpica do judô daqui tenha sobrenome

japonês: Chiaki Ishii, brasileiro naturalizado que conquistou bronze nas

Olimpíadas de Munique.

Foram necessárias décadas de germinação nos guetos japoneses até a

modalidade conquistar espaço na agenda esportiva dos brasileiros.

Hoje, é uma das atividades esportivas mais concorridas.

Praticado em academias, clubes e escolas, o judô é muito respeitado

como esporte disciplinador e ao mesmo tempo como um dos mais competitivos

do mundo. Para comprovar isso estão aí os milhares de atletas inscritos nas

federações estaduais e as medalhas olímpicas que o judô brasileiro já

conquistou: duas de ouro, uma de prata e cinco de bronze.O judô do Brasil

tem em um brasileiro nato o seu maior nome: Aurélio Miguel, medalha de ouro

nas Olimpíadas de Seul (88) e bronze nas de Atlanta (96).

Mas justamente o principal ídolo do esporte por aqui considera-se mais

japonês que muito japonês. Aliás, recomenda o Japão como fonte inspiradora

e local ideal para treinamentos. "Antes de todas as minhas conquistas

importantes sempre houve um estágio no Japão", justificou. Fato comum na

história da esmagadora maioria dos atletas de todos os estados, na formação

do judoca Aurélio Miguel também vai se encontrar um ‘sensei’ tipicamente

japonês. No caso dele, Massao Shinohara.

Jigoro Kano, que era pequeno e fraco por natureza, começou a praticar

o ju-jitsu aos 18 anos pelo propósito de não ser dominado por sua fraqueza

física. Ele aprendeu atemi-waza (técnicas de percussão), e katame-waza

(técnicas de domínio) do estilo ju-jitsu Tenjin-shin-yo Ryu e nague-waza

(técnicas de arremesso) do estilo de ju-jitsu Kito Ryu. Baseado nestas técnicas

ele aprofundou seus conhecimentos tomando como base a força e a

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racionalidade. Além disso, criou novas técnicas para o treinamento de esportes

competitivos mas também pelo cultivo do caráter.Adicionando novos aspectos

ao seu conhecimento do tradicional ju-jitsu o professor Kano fundou o Instituto

Kodokan,com a educação física, a competição e o treinamento moral como

seus objetivos.

Com o estabelecimento do dojô Kodokan, em 1882, e com 9 alunos, Jigoro

Kano começou seus ensinamentos do judô.

1.4-Os três princípios básicos do Judô

Jigoro Kano (1932) visava, “através do caminho da perseverança, a

educação de um homem para a condição de um mundo melhor”.

Os princípios que inspiraram Jigoro Kano quando da idealização do

judô foram:

* Princípio da máxima eficácia do corpo e do espírito ( Seiryoku Zen`Yo)

É ao mesmo tempo a utilização global, racional e utilitária da energia do

corpo e do espírito. Jigoro Kano(1932) afirmava que este princípio deveria ser

aplicado no aprimoramento do corpo. Servir para torná-lo forte, saudável e útil.

Podendo ainda ser aplicado para melhorar a nutrição, o vestuário, a habitação,

a vida em sociedade, a atividade nos negócios na maneira de viver em geral.

Estando convencido que o estudo desse princípio, em toda a sua grandeza e

generalidade, era muito mais importante e vital do que a simples prática de

uma luta. Realmente, a verdadeira inteligência deste princípio não nos permite

aplicá-lo somente na arte e na técnica de lutar, mas também nos presta

grandes serviços em todos os aspectos da vida. Segundo Jigoro Kano(1932),

não é somente através do judô que podemos alcançar este princípio. Podemos

chegar à mesma conclusão por uma interpretação das operações cotidianas,

através de um raciocínio filosófico.

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*Princípios da prosperidade e benefícios mútuos (Jita Kyoie)

Diz respeito à importância da solidariedade humana para o melhor bem

individual e universal. Achava ainda que a idéia do progresso pessoal devia

ligar-se a ajuda ao próximo, pois acreditava que a eficiência e o auxílio aos

outros criariam não só um atleta melhor como um ser humano mais completo.

*Princípio da suavidade (Ju)

Ju ou suavidade, é o mais diretamente físico, mas que no entender de

Jigoro Kano deveria ser levado ao plano intelectual. Ele mesmo nos explica

este terceiro princípio durante um discurso proferido na University of Southern

Califórnia, por ocasião das Olimpíadas de 1932: "Deixem-me agora explicar o

que significa, realmente esta suavidade ou cedência. Supondo que a força do

homem se poderia avaliar em unidades, digamos que a força de um homem

que está na minha frente é representada por dez unidades, enquanto que a

minha força, menor que a dele, se apresenta por sete unidades. Então se ele

me empurrar com toda a sua energia, eu serei certamente impulsionado para

trás ou atirado ao chão, ainda que empregue toda minha força contra ele. Isso

aconteceria porque eu tinha usado toda a minha força contra ele, opondo força

contra força. Mas, se em vez de o enfrentar, eu cedesse a força recuando o

meu corpo tanto quanto ele o havia empurrado mantendo, no entanto, o

equilíbrio então ele inclinar-se-ia naturalmente para frente perdendo assim o

seu próprio equilíbrio. Nesta posição ele poderia ter ficado tão fraco, não em

capacidade física real, mas por causa da sua difícil posição, a ponto de a sua

força ser representada, de momento, por digamos apenas três unidades, em

vez das dez unidades normais. Entretanto eu, mantendo o meu equilíbrio

conservo toda a minha força tal como de início, representada por sete

unidades. Contudo, agora estou momentaneamente numa posição vantajosa e

posso derrotar o meu adversário utilizando apenas metade da minha energia,

isto é, metade das minhas sete unidades ou três unidades e meia da minha

energia contra as três dele. Isso deixa uma metade da minha energia

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disponível para qualquer outra finalidade. No caso de ter mais força do que o

meu adversário poderia sem dúvida empurrá-lo também. Mas mesmo neste

caso, ou seja, se eu tivesse desejado empurrá-lo igualmente e pudesse fazê-

lo, seria melhor para eu ter cedido primeiro, pois procedendo assim teria

economizado minha energia." ( retirado do site www.judobrasil.com.br em

15/06/2007).

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CAPÍTULO II

A PSICOMOTRICIDADE

2.1- Conceitos

“La psychomotricité est lê désir de faire, du vouloir faire; le savoir faire

et lê pouvoir faire” ( Defontaine, Apud Campos, 1997).

O termo psicomotricidade apareceu pela primeira vez com Dupré em 1920

significando um entrelaçamento da ação motora e o pensamento, com isso devemos

levar significativa consideração que desde 1909 Dupré chamava a atenção de seus

alunos sobre o desequilíbrio motor e a estreita relação entre as anomalias psicológicas

e as anomalias motrizes.

Segundo Fátima Alves(2006), a psicomotricidade “ desenvolve o aspecto

comunicativo do corpo, o que equivale a dar ao indivíduo a possibilidade de dominar o

seu corpo, de economizar sua energia, de pensar sobre seus gestos afim de aumentar-

lhes a eficácia e a estética, de completar e aperfeiçoar seu equilíbrio”, portanto, a

psicomotricidade é uma técnica que se dirige, pelo exercício do corpo e do movimento

considerando o ser humano de uma maneira holística.

Marleau-Ponty ( 1971,p. 113), em sua visão própria ultrapassa a divisão dualista

entre corpo e mente. Para ele o ser é uma realidade corporal, ele é o seu corpo, é uma

“ subjetividade encarnada”, portanto, no momento de ação que o corpo atinge sua

expansão completa, a análise da ação dos movimentos nos permite compreendê-lo

melhor.

Wallon afirma que é “ sempre a ação motriz que regula o aparecimento e o

desenvolvimento das formações mentais” ( op.cit.-p.17). Porém, concordamos

com a autora Campos(1997) que recorre a uma citação de Ajuriaguerra que diz

(...) exclusivamente ao estudo de um “ homem motor”. Isto conduziria a

considerar a motricidade como uma simples função instrumental de valor

puramente efetuador e dependente da mobilização de sistemas por uma força

17

estranha a eles, quer seja exterior ou interior ao indivíduo, despersonalizando,

assim, completamente a função motora (1980,p.211).

2.1.1-Conceito funcional

“As condutas funcionais referem-se àquelas cuja ação, qualidade e

mensuração são possíveis de ser percebidas e que conjuntamente formam a

integralização motora do ser humano num espaço e num tempo enquadrado”

( Apud Campos, 1997).

2.2- O equilíbrio do corpo

O equilíbrio do corpo humano é o equilíbrio de vários componentes entre

si: equilíbrio entre osso, gravidade e músculos, e equilíbrio entre flexores e

extensores (Beziérs, 2000).

O equilíbrio é a base de toda coordenação dinâmica global. É a noção

de distribuição do peso em relação ao espaço e a um tempo em relação ao

eixo de gravidade.

O equilíbrio depende essencialmente do sistema labiríntico e do sistema

plantar, este envolve a integração complexa das forças musculares, das

informações sensoriais neurológicas recebidas dos mecanorreceptores e das

informações biomecânicas.

A capacidade de equilibrar e manter a estabilidade postural é essencial

para adquirir ou readquirir as habilidades motoras complexas, embora a

manutenção do equilíbrio na posição em pé possa parecer uma habilidade

motora bastante simples, essa façanha não pode ser menosprezada. Fraqueza

muscular, alterações na acuidade proprioceptiva podem desafiar a capacidade

de um indivíduo em manter seu centro de gravidade dentro da base de

sustentação corporal.

O equilíbrio é o componente mais importante para a seleção de

estratégias de movimento em cadeia cinética fechada, embora o equilíbrio seja

freqüentemente considerado um processo estático, é, na verdade um processo

dinâmico que envolve vias neurológicas múltiplas.

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2.3- O equilíbrio e sua relação com a cadeia cinética

fechada

O equilíbrio é o processo de manutenção do centro de gravidade dentro

da base de suporte corporal ( Prentice, 2001).

O centro de gravidade do corpo humano é bastante elevado localizando-

se logo acima da pelve. Muitos fatores estão envolvidos na manutenção do

equilíbrio e um dos componentes freqüentemente esquecidos, é o papel do

equilíbrio na cadeia cinética.

A compreensão do sistema de controle postural e da teoria de cadeia

cinética ajuda a determinar o seu papel na manutenção do equilíbrio.

O ato de manter o equilíbrio está associado a cadeia cinética fechada,

uma vez que o pé se encontra fixado na base de suporte.

A coordenação dos movimentos posturais automáticos durante o ato de

equilibrar-se não é determinada unicamente pela atuação dos músculos

próximos da articulação.

2.4- A avaliação do equilíbrio

Vários métodos de avaliação clínica do equilíbrio foram propostos

(Prentice, 2001).

Muitas técnicas foram criticadas por oferecerem apenas uma

mensuração subjetiva do equilíbrio, em lugar da mensuração objetiva.

A avaliação do equilíbrio semidinâmico e dinâmico pode ser realizada

com os testes funcionais de alcance, muitos deles são criticados por não

quantificarem o equilíbrio de maneira adequada, já que simplesmente relatam

a quantidade de tempo em que uma determinada postura é mantida.

Para uma avaliação objetiva, existem sistemas e métodos práticos e

econômicos por meios da análise da estabilidade postura, portanto, existe a

possibilidade de avaliar e identificar anormalidades, isolar vários sistemas,

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desenvolver curvas de recuperação baseadas nas medidas objetivas deste

teste .

2.5-As áreas psicomotoras

As áreas psicomotoras são compostas pelas seguintes definições:

coordenação dinâmica global, coordenação motora fina, equilíbrio, percepção,

comunicação e expressão, orientação espacial, lateralidade. Sendo que alguns

autores diferenciam os tópicos e até acrescentam outras nomenclaturas para

subdividir estes conceitos.

Neste estudo, definiremos por motivos de objetividade as áreas a seguir:

equilíbrio- “o equilíbrio do corpo humano é um equilíbrio de vários

componentes que interferem entre si: equilíbrio entre osso-gravidade e

músculos, e equilíbrio entre flexores e extensores” ( Béziers M.M-2000, p.123).

Pode ser considerado como uma boa noção de distribuição do peso em

relação ao espaço e ainda subdividido em estático e dinâmico, sendo o

estático “o mais abstrato e que exige muita concentração, contudo, seu

controle é importantíssimo para uma futura e adequada aprendizagem“

( Apud Campos, 1997) e o dinâmico “estando em estreita relação com a

constituição estato-ponderal, com as funções tônico motoras, com os membros

e os órgãos, tanto os sensoriais como os motores” ( Apud Campos, 1997).

Coordenação dinâmica global (Apud Campos, 1997) considera como “a

possibilidade de controle dos movimentos amplos do nosso corpo”. É o

envolvimento amplo com todo o corpo.

Coordenação motora fina é considerada como a capacidade de

controlar os pequenos músculos para exercícios refinados , engloba

movimentos dos pequenos músculos em harmonia.

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2.6- Problemas de aprendizagem

Crianças com dificuldade de aprendizagem segundo ( Mendes, Nelson-

p.283,1982) “ apresentam normalmente o seguinte perfil de comportamento:

problemas psicomotores, emocionais, perceptivos, de simbolização, atenção,

memória” e ainda cita neste mesmo estudo que os problemas psicomotores

são decorrentes ou relacionados com problemas de hiper-atividade ou hipo-

atividade, tonicidade. Problemas de lateralização, equilíbrio, dissociações e

coordenação de movimentos, alterações da sua imagem corporal e deficiente

estruturação do espaço e do ritmo.

Pode muitas vezes apresentar um comportamento de perseverança,

caracterizado por dificuldade de inibição e excessiva repetição de problemas

comportamentais psicomotores.

2.7- Observação psicomotora

A observação psicomotora ( OPM) procura captar a personalidade

psicomotora da criança, relacionando o produto final do ato motor com os

aspectos objetivos e subjetivos a ele inerentes ( Ajuriaguerra, 1962).

Nesse aspecto o ato motor não é apenas encarado no seu componente

eferente, mas sim como resultado final de funções psíquicas superiores. Onde

os aspectos objetivos e os subjetivos se interpenetram ( Fonseca,1976). Sendo

assim, concordamos e consideramos significativamente a introdução de uma

observação psicomotora (OPM) em todos os níveis do aprendizado esportivo

ou educacional “ na OPM, motricidade e psicomotricidade não se opõem, nem

se reduzem mutuamente, porque na primeira está em causa o equipamento

neurológico e na segunda o seu funcionamento “ (Fonsecap.263,1987).

No entanto, deve-se tomar cuidado pois sinais psicomotores que

parecem ser óbvios podem ser fatores de engano até mesmo para

observadores experientes.

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Com a adoção dessas estratégias podemos atingir um processo

sistemático de diagnóstico. Cuja reavaliação no tempo nos conduz a um

acompanhamento longitudinal da criança, podendo ao mesmo tempo, medir,

contínua e dialeticamente, se os objetivos terapêuticos formulados estão ou

não a ser conquistados ( Fonseca p.271,1987). Seguindo este manual de

significativo valor a perspectiva de crescimento e desenvolvimento que surge a

partir da OPM nos permite a potencializar todas as condições envolvidas com o

objetivo a ser seguido e as necessidades específicas de cada um

possibilitando assim uma modificação intrínseca e psicomotora.

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CAPÍTULO III

O JUDÔ NO DESENVOLVIMENTO DO EQUILÍBRIO

3.1- Capacidades motoras no Judô

Segundo Franquini (2001,pág.139), algumas capacidades motoras

propostas por Fleishman parecem ser bastante importantes para o

desempenho do Judô, como coordenação multimembros; integração de

respostas e equilíbrio dinâmico. Porém, será considerado apenas a avaliação

do equilíbrio em um praticante de Judô, com isso, constatamos que o mesmo é

uma capacidade motora essencial para a prática do esporte, e pressupõe-se

que o praticante do Judô poderá desenvolver o equilíbrio com a prática

regular, pois (Franquini -2001) considera que como o objetivo principal no

Judô é arremessar o adiversário, torna-se evidente que o equilíbrio é um

aspecto fundamental dessa modalidade. Os objetivos atuais das lutas foram

ampliados, portanto deve-se observar o quanto é importante o trabalho de

base. WEINECK (1999) observa que a “criança não é um adulto em miniatura;

seu crescimento tem proporções diferentes referentes ao adulto. Portanto seu

treinamento deve ocorrer de forma diferenciada respeitando seu processo de

amadurecimento.As aulas de lutas possuem um enfoque direcionado, ao

tecnicismo, ou seja, o movimento motor específico das lutas ou a robotização

dos mesmos.Acredita-se que as lutas possam ser um meio disciplinador, como

os pais tanto desejam, mas deve ser desenvolvida não apenas com intuito

disciplinar. Porém, o que se defende e propõe, é que seja desenvolvido numa

visão holística.No entanto, podemos afirmar que a introdução da recreação e

do trabalho lúdico encontramos maneiras diferentes de trabalhar, mesmo

observando casos ou sintomas iguais, a integração das áreas pedagógicas é

uma característica marcante do trabalho recreativo.O trabalho lúdico em uma

aula de Judô ajuda no desenvolvimento da motricidade da criança, além de

estimular e motivar a participação nas aulas, estabelece um vínculo afetivo

entre aluno e professor e auxilia de maneira eficaz na introdução nos

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movimentos básicos necessários para a execução de movimentos primordiais

para a manutenção de uma vida menos dependente.O Judô é mais que um

esporte do físico, ele pretende ser também uma filosofia, que valoriza a

inteligência e o culto à verdade. Assim o desenvolvimento espiritual desta arte

deverá ser tão ou mais importante que o objetivo de vencer as lutas. Da

mesma forma que se exercitam os músculos menos desenvolvidos ou mais

importantes para a execução de um determinado golpe, também se estuda e

se determinam quais os pontos fracos da personalidade, seja ele o medo, a

falta de confiança, a falta de vontade, a angústia, a ansiedade, a falta de

controle ou nervosismo e, então, com o mesmo esmero, que se dedica o

desenvolvimento e aprimoramento da personalidade e do espírito. Só assim,

pratica-se o verdadeiro conceito do Judô em toda sua extensão. Podemos

assim, considerar o Judô aliado a uma situação cooperativa e uma visão

holística como uma ferramenta de precisão cirúrgica no processo de

crescimento e desenvolvimento da criança.

3.2- Benefícios do Judô para crianças

Os objetivos atuais das lutas foram ampliados, portanto deve-se

observar o quanto é importante o trabalho de base. WEINECK (1999) observa

que a “criança não é um adulto em miniatura; seu crescimento tem proporções

diferentes referentes ao adulto. Portanto seu treinamento deve ocorrer de

forma diferenciada respeitando seu processo de amadurecimento.

As aulas de lutas possuem um enfoque direcionado, ao tecnicismo, ou

seja, o movimento motor específico das lutas ou a robotização dos mesmos.

Acredita-se que as lutas possam ser um meio disciplinador, como os

pais tanto desejam, mas deve ser desenvolvida não apenas com intuito

disciplinar. Porém, o que se defende e propõe, é que seja desenvolvido numa

visão holística. No entanto, podemos afirmar que a introdução da recreação e

do trabalho lúdico encontramos maneiras diferentes de trabalhar, mesmo

observando casos ou sintomas iguais, a integração das áreas pedagógicas é

uma característica marcante do trabalho recreativo.

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O trabalho lúdico em uma aula de Judô ajuda no desenvolvimento da

motricidade da criança, além de estimular e motivar a participação nas aulas,

estabelece um vínculo afetivo entre aluno e professor e auxilia de maneira

eficaz na introdução nos movimentos básicos necessários para a execução de

movimentos primordiais para a manutenção de uma vida menos dependente.

O Judô é mais que um esporte do físico, ele pretende ser também uma

filosofia, que valoriza a inteligência e o culto à verdade. Assim o

desenvolvimento espiritual desta arte deverá ser tão ou mais importante que o

objetivo de vencer as lutas.

Da mesma forma que se exercitam os músculos menos desenvolvidos

ou mais importantes para a execução de um determinado golpe, também se

estuda e se determinam quais os pontos fracos da personalidade, seja ele o

medo, a falta de confiança, a falta de vontade, a angústia, a ansiedade, a falta

de controle ou nervosismo e, então, com o mesmo esmero, que se dedica o

desenvolvimento e aprimoramento da personalidade e do espírito. Só assim,

pratica-se o verdadeiro conceito do Judô em toda sua extensão.

Podemos assim, considerar o Judô aliado a uma situação cooperativa e

uma visão holística como uma ferramenta de precisão cirúrgica no processo de

crescimento e desenvolvimento da criança.

3.3- Sistema de controle postural

Para falar do equilíbrio é indispensável a avaliação deste sistema que

segundo Prentice ( 2001), este sistema utiliza processos complexos, que

incluem componentes sensoriais e motores.

Na execução da maioria dos movimentos da vida requer a estabilização

do pé e a transferência de peso controladas e ainda assim verificamos a

posição do corpo em relação a gravidade e ao ambiente. É percebida pela

combinação das informações visuais, vestibulares e somatosenssoriais.

25

3.4- Controle do equilíbrio

Prentice ( 2001) afirma que o corpo humano é uma estrutura muito

grande equilibrada sobre uma base pequena, e seu centro de gravidade está

em um nínel bastante elevado, logo acima da pelve.

Verificamos que o controle deste equilíbrio envolve uma complexa rede

de conexões e centros neurais que se relacionam por intermédio dos

mecanismos de feedback periféricos e centrais.

3.5- A somatossensação e sua relação com o equilíbrio

Prentice ( 2001) define somatossensação como uma variação

especializada do tato.

Portanto observamos que a somatossensação e o equilíbrio trabalham

juntos e o sistema de controle postural utiliza informações sensoriais ligadas ao

movimento e a postura.

3.6- A alteração do equilíbrio

Este pode ser considerado um grande objetivo de uma luta de judô, com

isso, consideramos esta definição de suma importância para que este objetivo

possa ser alcançado.

Para evitar uma queda, o corpo deve se corrigir levando o centro de

gravidade para dentro de limites seguros e estáveis.

3.7- Estratégias de movimento

Quando ocorre um desequilíbrio o corpo coordena ações de articulações

da extremidade para a volta do centro de gravidade a uma posição estável, no

geral, a eficácia dessas estratégias para a reestabilização depende da

26

configuração da base e outros componentes como a velocidade do movimento

postural e do alinhamento do centro de gravidade.

3.8- Treinamento de equilíbrio

O desenvolvimento de um programa para treinamento do equilíbrio é

vital para uma manutenção da vida diária, prática esportivae uma vida

saudável.

Prentice (2001) sugere exercícios seguros e desafiadores, a

incorporação de uma abordagem multissensorial e a progressão para

exercícios específicos do esporte e os protocolos utilizados são baseados no

tempo de duração.

27

CONCLUSÃO

A partir deste estudo pude analisar a prática do judô como

possibilidade no desenvolvimento do equilíbrio e sua relevância no

desenvolvimento humano.

Avalio que o equilíbrio é o componente mais importante para a seleção

de estratégias de movimento e a manutenção através da prática do judô é vital

para um desenvolvimento psicomotor.

No entanto, não tenho a intenção de fechar o assunto, mas sim

incentivar a pesquisa para que novas informações possam ser acrescentadas.

28

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ALTHUSSER, L. Ideologia e aparelho ideológico do Estado. Lisboa: Presença,

s/d.

Fonseca, Vítor da e Mendes, N. Escola, escola, quem és tu?, Perspectivas

psicomotoras do desenvolvimento humano, Porto Alegre: Editora Artes

Médicas, 1987.

Franquini, Emerson, Judô- Desempenho Competitivo, SP; Manole, Editora,

2001.

Gallahue, David L., Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês,

crianças, adolescentes e adultos / David L. Gallahue, John C. Ozmun, SP:

Phorte Editora, 2001.

Merleau- Ponty. Phénoménologie de la perception. Paris. Gallimard.2002

[1945]

Oliveira, Gislene de Campos, Psicomotricidade: edução e reeducação num

enfoque psicopedagógico/ Gislene de Campos Oliveira- Petrópolis, RJ: Vozes,

1997.

S. Piret- M.M. Béziers, A Coordenação Motora ( Aspecto Mecãnico da

organização psicomotora do homem) Syemus, Editora, 2ª edição.

Willian. E. Prentice, PHD.,P.T., A.T.C, Técnicas de reabilitação em Medicina

desportiva, Editora: Manole.

29

www.judobrasil.com.br ( Educação através da prática esportiva: missão

impossível?, Ana Maria Capitanio).

30

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I 9

O JUDO

1.1 – O nascimento do Judô 10

1.2 – O surgimento do Judô no Brasil 11

1.3− O judô brasileiro é japonês de origem 12

1.4−Os três princípios básicos do judô 13

CAPÍTULOII 16

A PSICOMOTRICIDADE

2.1− Conceitos 16

2.1.1− Conceito funcional 17

2.2− O equilíbrio do corpo 17

2.3− O equilíbrio e sua relação com a cadeia cinética fechada 18

2.4− A avaliação do equilíbrio 18

2.6− Problemas de aprendizagem 20

CAPÍTULO III 22

O JUDO NO DESENVOLVIMENTO DO EQUILÍBRIO

3.1− Capacidades motoras no judô 22

3.2− Benefícios do judô para crianças 23

3.3− Sistema de controle postural 24

3.4− Controle do equilíbrio 25

31

3.5− A somatossensação e sua relação com o equilíbrio 25

3.6− A alteração do equilíbrio 25

3.7− Estratégias de movimento 25

3.8− Treinamento de equilíbrio 26

CONCLUSÃO 27

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 28

ÍNDICE 30

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Cândido Mendes.

Título da Monografia: O judô como possibilidade no desenvolvimento do

equilíbrio.

Autor: Rodrigo Saint- Clair Freitas da Cunha.

Data da entrega: 28/07/2007

Avaliado por: Prof. Ms. Fabiane Muniz.

Conceito:

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