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<> <> <> <> UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE <> <> <> <> <> O MUNDO CORPORATIVO <> <> <> Por: João Fabio Fernandes Matos <> <> <> Orientador Profª Aleksandra Sliwowska Rio de Janeiro 2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

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O MUNDO CORPORATIVO

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Por: João Fabio Fernandes Matos

<>

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Orientador

Profª Aleksandra Sliwowska

Rio de Janeiro

2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

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O MUNDO CORPORATIVO

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Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em gestão

empresarial

Por: João Fabio Fernandes Matos

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AGRADECIMENTOS

...aos amigos e parentes

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DEDICATÓRIA

...à minha esposa Renata e ao meu filho

Enzo por me apoiarem em todos os

momentos de minha vida

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RESUMO

Atualmente, existem, pelo menos, duas coisas que só crescem no

mundo dos negócios: as metas e as pressões.

Dentro da lista (também crescente) de competências essenciais que

precisamos possuir para garantir a empregabilidade em um mundo sem

empregos (mas com muito trabalho) estão duas intimamente ligadas: a

resiliência e a saúde (física, mental e espiritual).

Além de ser extremamente competente e produtivo, o profissional hoje

precisa de muita saúde para agüentar a sobrecarga de trabalho e a pressão à

qual é submetido todos os dias.

Apenas para termos uma idéia, as desordens psíquicas (especialmente

a depressão e o estresse) são o segundo maior grupo responsável pelos

afastamentos, perdendo apenas para as doenças osteomusculares (as velhas

L.E.R e D.O.R.T).

Em ordem de prevalência a depressão representa cerca de 65% dos

casos seguida por transtornos neuróticos potencializados pelo estresse,

esquizofrenia e consumo de álcool e drogas.

As pessoas estão dando sinais claros de que não estão suportando a

pressão.

As empresas mais conscientes vêm investindo em programas de

qualidade de vida, muitos dos quais fantásticos. Acontece que a questão

esbarra em um inimigo difícil de vencer: a falta de consciência dos

profissionais que, em um mundo workaholic.

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Olhando atentamente perceber-se que a maior parte dos transtornos na

qualidade de vida e, conseqüentemente na saúde são derivados de um estilo

equivocado de vida, cujos componentes mais significativos são: Estresse,

Tabagismo, Vida Sedentária e Alimentação Equivocada.

Na saga de manterem sua empregabilidade e seu nível de resultados as

pessoas deletam a si mesmas de suas agendas sem perceber que ao fazer

isso estão justamente comprometendo sua empregabilidade e a sua obtenção

de resultados.

Qualidade de vida hoje não é uma questão etérea, nem modismo, como

ainda pensam alguns, mas competência fundamental de competitividade

profissional.

Como por um bom tempo (até que ocorra uma mudança no paradigma

de trabalho corporativo) teremos que conviver com níveis crescentes de

pressão e metas ascendentes; isso sem falar no downsinzing que realocou

mais trabalho para menos funcionários, cuidar da saúde agora é também

escolher entre permanecer ou não no mercado.

Precisamos redesenhas nosso seu estilo de vida. A velha expressão

grega "mens sana in corpore sano" (mente sã em um corpo sadio) nunca foi

tão evidente no mundo dos negócios como hoje. Reaprender a respirar, parar,

meditar, alongar e abandonar hábitos que minem nossas energias são hoje

mais importantes que o seu M.B.A, pode acreditar.

Em breve as empresas terão que realizar testes de esforço e reações

frente a pressões continuadas para contratar para os cargos essenciais, pois

não podem contar com a contraproducente expectativa de substituir um talento

em meio a um projeto importante porque ele estressou ou entrou em

depressão...

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Ser um atleta corporativo é hoje uma necessidade existencial e

profissional.

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METODOLOGIA

Este trabalho será elaborado através de leitura conceitual e pesquisa na

internet para melhor análise do mundo corporativo.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I – A Era das Multi Tarefas 12

CAPÍTULO II – Um ambiente corporativo saudável 16

CAPÍTULO III – O comportamento no mundo corporativo 21

CAPÍTULO IV – Os novos tempos: A convivência das gerações 25

X e Y nas empresas

CAPÍTULO V – O futuro do mundo corporativo. 30

CONCLUSÃO 34

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37

ÍNDICE 38

FOLHA DE AVALIAÇÃO 39

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INTRODUÇÃO

Ao longo dos anos a idéia de emprego imutável, de emprego eterno,

zona de conforto não existe mais. Hoje a única certeza que temos é o estado

de mudança permanente, que na maioria das vezes é a mola mestra para que

possamos ter consciência de que o lugar ocupávamos durante anos dentro da

mesma empresa e que nos considerávamos bem pagos, estáveis, etc., não é

mais nada daquilo, somos forçados á procurar novos locais de trabalho, novas

condições e na maioria das vezes acabamos descobrindo que estávamos

estagnados, sem a visão real do panorama global. Não necessariamente

precisamos mudar de empresa par termos mudanças, às vezes na própria

empresa acontece de uma hora para outra uma reestruturação, com a vinda de

um novo gerente, supervisor, gestor, curso específico, etc. Sendo assim,

precisamos nos adaptar às novas normas, condutas, sistemas ambientais. Na

maioria das vezes, tiramos vários pontos a favor dessas mudanças, sacudimos

a poeira e temos que nos readaptar, revendo culturas, hábitos, conhecimentos.

A tecnologia é um dos maiores vetores de mudanças dentro de uma

empresa. Hoje, trabalhamos com instrumentos interligados, ágeis,

multifuncionais nos quais estamos sempre tendo que nos adaptar. A figura

clássica daquele chefe centralizador, rabugento e estúpido agora faz parte do

passado. Empresas interessadas em competir no atual mercado terão que

possuir profissionais diferentes deste perfil, responsáveis pelo planejamento ou

execução das ações. Ambos são importantes em uma corporação, mas devem

ser realizados por profissionais distintos. Porém, cabe ao gestor ficar de olho.

Apesar do planejamento ser sua ênfase, é na fase da execução que os

problemas, obstáculos e desafios realmente acontecem. A receita para uma

boa administração é possuir uma equipe alinhada ,o poder descentralizado e o

foco no cliente. A passagem do famoso “bastão” muitas vezes é dificultosa

para o gestor, mas deve ser realizada aos poucos para alcançar bons

resultados. Em algumas empresas, diretores, analistas, pessoal da limpeza,

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superintendentes, gerentes, estagiários e coordenadores compartilham o

mesmo espaço, algumas paredes deixam de existir para simbolizar o fim das

barreiras.

Na maioria das vezes, o supervisor ou gerente de hoje foi um vendedor

ou representante da empresa, o importante é que por mais que seja exigido

uma visão gerencial ele não se afaste dos clientes sempre procurando estar

próximo do público alvo e incentivando a equipe. A transmissão dos ideais da

empresa para os funcionários, facilita muito, por isso, é importante explicar

quais atitudes serão tomadas se os resultados forem alcançados,além de

incentivar e elogiar.Mas acima de tudo acreditando na força da equipe. È

obrigação do gestor atuar em duas esferas ao mesmo tempo.”O executar

dever ser acompanhado das ações focais da administração (planejamento,

organização, direção e controle), pois do contrário, os resultados serão

negativos”.

A concepção do administrar envolve, obrigatoriamente, todas as ações

possíveis em uma administração. Na realidade, itens como comprometimento,

transparência e diálogo são combustíveis necessários para que o

planejamento e execução de cada profissional ocorra com eficiência.

No capítulo I, podemos observar o ambiente de uma corporação atual.

No capítulo II, observamos alguns fatores que promovem o bem estar

dentro da empresa.

No capítulo III, temos alguns tópicos sobre rotinas corporativas.

No capítulo IV, o conflito de gerações que ocupam o corpo corporativo

de uma empresa.

No Capítulo V, temos a visão do fator empresarial.

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CAPÍTULO I

A era das multi-tarefas

No passado, havia uma visão diferente do profissional de uma empresa

em relação aos dias de hoje. A visão era mais restrita, específica, limitada; não

havia a idéia de pro atividade e participação em todos os processos da

empresa. Hoje uma das principais solicitações do mercado de trabalho é para

representantes comercias que até pouco tempo atrás era denominado apenas

“vendedores”; antes era um mero “tirador de pedidos” sendo que atualmente

são eles que estipulam prazos e condições de pagamento, concedem

descontos, preparam e transportam produtos, visitam fornecedores, fazem

levantamento de preços,negociam condições,elaboram planilhas,utilizam

notebooks,etc. Tantas funções combinadas com a dinâmica acelerada do

mundo contemporâneo pedem que o vendedor esteja e, cada vez mais,

desenvolva suas habilidades técnicas e pessoais para atingir as metas de cada

empresa. Em outros tempos,se exigia menos esforço do colaborador por causa

da escassez de recursos,a inexistência de monopólios e a ausência de forma

eficientes de mensuramento de eficiência.

Hoje, o desenvolvimento pessoal e profissional depende das habilidades

de motivação,comprometimento, informação de cada colaborador. As grandes

empresas investem quantias significativas em marketing de relacionamento,

treinamento de equipes, para evitar a estagnação e desatualização do

funcionário. Hoje, voltar-se para o negócio como um todo, estabelecer

relacionamentos sólidos entre empresa e cliente,trabalhar com visão no

potencial do mercado e ampliando possibilidades de negócios, ser um

solucionador de problemas, comprometimento, visão de negócios, bom

relacionamento pessoal, capacitação técnica, objetivos definidos, orientação

por processos bem definidos e delineados fazem parte da bagagem de

qualquer profissional.

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A figura clássica daquele chefe centralizador, rabugento e estúpido

agora faz parte do passado. Empresas interessadas em competir no atual

mercado de trabalho terão que possuir profissionais diferentes deste perfil,

responsáveis pelo planejamento ou execução das ações. Ambos são

importantes em uma corporação, mas devem ser realizados por profissionais

distintos. Porém, cabe ao gestor ficar de olho. Apesar do planejamento ser

uma ênfase, é na fase da execução que os problemas, obstáculos e desafios

realmente acontecem.

O equilíbrio entre estas duas ações impulsiona a empresa. A receita

para uma boa administração é possuir uma equipe alinhada para alcançar

bons resultados. A transmissão dos ideais da empresa para todos os

colaboradores facilita o processo de interação, por isso é importante explicar

quais atitudes serão tomadas se os resultados forem ou não forem alcançados.

O autoconhecimento é fundamental no indivíduo para que o mesmo

tenha discernimento na hora de optar por uma tarefa que tenha mais afinidade

com o cargo desejado. O ser humano é movido por motivação. Precisamos

identificar as habilidades de cada um, seja ela espacial, emocional, musical,

lingüística, lógico matemática, corporal-cinestésica.

Na maioria das vezes,a falta de sensibilidade do selecionador gera o

fato de muitos indivíduos não se encontrarem na profissão e realizarem mal

algo para o qual foram contratados. Precisamos sempre criar expectativas e

ambições independente da pressão do dia a dia. A chance é fantástica, as

vezes estamos no lugar certo e na hora certa. A responsabilidade é de

estruturar e crescer sempre trazendo bons resultados. O ideal é sempre tentar

extrair o melhor das pessoas. (GARDNER, Howard – A teoria das inteligências

múltiplas, 16/02/09)

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CAPÍTULO II

Um ambiente corporativo saudável

Aprender a conviver e trabalhar em equipe é uma arte, porém hoje uma

das virtudes mais valorizadas no profissional é equilíbrio emocional.Nem

sempre é fácil conciliar opiniões diversas; por isso é imprescindível ser

paciente.Expor o ponto de vista com moderação e procurar ouvir o que os

outros tem a dizer é fundamental.Muitas vezes.é difícil aceitar que não temos

razão,mas é importante reconhecer que a idéia do outro seja melhor que a

nossa.Conflitos são comuns mas é importante não deixar que isso interfira no

trabalho em equipe.Saber dividir é fundamental,compartilhar responsabilidades

e informações, ser participativo e solidário utilizando sempre o diálogo, fazer

planejamento evitando sempre a acomodação aproveitando o trabalho em

equipe, afinal, é uma oportunidade de conviver mais perto dos demais

colaboradores e de aprender com eles. Com o passar do tempo, tem-se

constatado nas empresas um número cada vez maior de profissionais

carentes, apreensivos, cheios de dúvidas e infelizes, apesar de estarem bem

colocados no mercado de trabalho e receberem bons salários se comparados

à realidade geral do país.

Depois de uma palestra ou mesmo durante o desenvolvimento de um

projeto de consultoria, profissionais de todas as idades vão se aproximando

aos poucos e num gesto de desabafo entregam suas vidas e problemas na

esperança de encontrar um novo alento ou uma luz no fim do túnel para suas

trajetórias equivocadas no mundo corporativo.

Fazer o que se gosta é muito diferente de gostar do que se faz. Se fosse

possível optar, creio que mais de 90% das pessoas mudaria de ocupação a fim

de se encontrar na vida profissional, porém as estatísticas comprovam e a

experiência nos ensina que a diferença entre o sonho e a realidade é um

abismo. Fazer o que se gosta é praticamente um projeto de vida, algo que se

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deve perseguir incansavelmente com muita energia e disposição, foco e

persistência, clareza de idéias e de pensamentos, independentemente do

resultado financeiro. Isso deve ser uma conseqüência natural quando se

encontra a verdadeira vocação.

O fato de muitos indivíduos não se encontrarem na profissão ou não

fazerem aquilo que gostam nos leva a outra reflexão. Isso não lhes dá o direito

de fazerem mal algo para o qual foram contratados, portanto, muito mais do

que energia e disposição, é necessário ter consciência de que no mundo

competitivo atual não há mais espaço para pessoas carrancudas, negativas ou

pessimistas, cuja maior alegria no ambiente de trabalho é maldizer a empresa

de onde se tira o próprio sustento, um verdadeiro paradoxo e um péssimo

exemplo. Quando isso ocorre, há de se lembrar que sempre existe alguém

disposto a trabalhar o dobro pela metade do preço.

Podemos observar alguns pontos que deverão provocar uma reflexão

mais elaborada do ser humano e do profissional com respeito à sua carreira e

aos seus objetivos. Segui-las ou não é um critério muito particular, portanto, ele

pensa que nada daquilo que lemos, ouvimos ou assistimos tem o mínimo efeito

sobre o nosso comportamento se não existir uma vontade interior incontrolável

de mudar para melhor. Ninguém motiva ninguém, nem mesmo um líder.

A maneira mais fácil de conseguir aumento de salário é fazer algo

diferente e produtivo. Pedir aumento pode até resolver, mas uma negativa

pode se tornar uma verdadeira frustração, principalmente pelo fato de termos

em mente de que sempre valemos mais do que ganhamos. Lembre-se de

Ford: “Se dinheiro for a sua única esperança de vida você jamais a terá. A

única esperança consiste numa reserva de sabedoria, de experiência e de

competência”. A segunda maneira é mudar de emprego, atitude mais sensata

do que passar a vida se lamentando.

O mundo é dos otimistas. Os pessimistas morrerão falando mal de tudo

e de todos. Não há mais espaço nas organizações para pessoas carrancudas,

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bicudas, negativas, cujo passatempo predileto é dar socos na mesa, falar mal

do chefe, do colega recém promovido, da falta de benefícios ou ainda viver em

estado de queixa permanente, portanto, sorria mesmo tendo que conviver

diariamente com pessoas que você não gosta. Faz parte da evolução.

O ser humano é naturalmente indissociável, portanto, as emoções da

relação pessoal e da profissional estão intimamente ligadas. Procure equilibrar

os dois lados. Ninguém sai de casa feliz deixando um filho doente com 40

graus de febre nas mãos da empregada assim como ninguém sai do trabalho

feliz depois de levar uma “babada”. Em casa pensamos permanentemente nos

problemas do trabalho e vice-versa. Fé, equilíbrio e paz de espírito são

imprescindíveis.

No mundo corporativo, manda quem pode, obedece quem precisa,

muda quem tem juízo. Isso não significa que você deve mandar tudo para o

espaço no dia seguinte, mas, parafraseando Albert Camus, não existe

dignidade no trabalho quando nosso trabalho não é aceito livremente. A

relação de submissão existe e tende a ser mais dolorosa de acordo com o grau

de aceitação que conferimos a ela. Conclusão: não trabalhe para empresas

cujo dono é espiritualmente fraco. Seja mais forte do que ele e procure uma

empresa compatível com o seu modo de viver e agir.

Fazer o que se gosta é diferente de gostar do que se faz. Eis uma

excelente razão para perseguir a primeira parte sem se descuidar da segunda,

porém não se iluda, encontrar o lugar certo e a profissão certa é algo que

demanda tempo e desprendimento. Faça o que for possível para realizar o seu

projeto de vida, mas seja ético. Fuja do sentimento de vingança, da

perseguição, da inveja e da malícia que permeiam o mundo corporativo. Para

crescer profissionalmente não é necessário puxar o tapete alheio nem viver

grudado na cola do chefe. Existem maneiras inquestionáveis de demonstração

da competência e do senso de contribuição. Você pode perder o emprego,

mas a competência é algo que ninguém lhe tira.

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Mais importante do que a pressão exercida no ambiente de trabalho,

acredite, existe vida fora dele. Lembre-se que a família te espera em casa, são

e salvo, de braços abertos, a menos que você seja um perfeito alienado e

tenha casado com o trabalho. Nesse caso é uma questão de opção. Evite o

perfil do tipo “my name is job”.Nenhuma empresa tolera colaboradores

desleais, portanto, honre seus superiores, subordinados, colegas e,

principalmente, seus clientes. Tudo na vida é resultado e a vida também é feita

de princípios. O fato de você conviver com pessoas de cores, credos e sexos

diferentes exige muito mais perspicácia do que se imagina. Não se tolera mais

apelidos constrangedores ou pejorativos ou qualquer outra referência que soe

desrespeito e discriminação. Respeito é o mínimo que se espera num

ambiente onde a convivência não é tão simples quanto deveria.

Não tenha receio de trabalhar com subordinados melhores do que você.

No passado os “chefes” temiam os profissionais com maior grau de

conhecimento com medo de que esses lhes puxassem o tapete ou lhe

fizessem sombra. Isso não acabou por inteiro, é fato, mas o verdadeiro líder é

aquele que procura montar equipes com profissionais melhores do que ele

tecnicamente, o que, em momento algum, há de lhe tirar o mérito. Ao contrário,

torna-se uma grande oportunidade para mostrar suas verdadeiras habilidades

como líder extraindo o que há de melhor do grupo. O verdadeiro líder confia

nas pessoas, independentemente dos riscos, estimula os colaboradores ao

crescimento profissional e sabe respeitar as diferenças.

Reconhecimento nem sempre vem com o trabalho duro, mas com o

tempo. Passar a vida esperando esse bendito reconhecimento é uma heresia

imperdoável que acaba em frustração, dor e tristeza. Reconhecimento é algo

relativo e ao mesmo tempo subjetivo. Existem pessoas com talento nato, o

que a diferencia das outras, mas também podemos construir, criar e trabalhar

pessoas para virarem talentos. Devemos trabalhar bastante sem depender do

reconhecimento alheio para não se frustrar. Temos que reconhecer o próprio

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valor fazendo a parte que nos compete, respirando fundo,levantando os

ombros, respirando fundo e crescendo. O resto é conseqüência. Em momentos

de crise, o importante é manter a lucidez e o foco. Sendo humilde, deixando o

orgulho de lado, não perdendo o contato com os amigos e não tendo vergonha

de pedir. Pedir não ofende. Na maioria das vezes,quando se é demitido, o

mundo desaba, mas o importante foi manter a calma. O discurso de durão e a

pose de orgulho não valem nada numa hora dessas. Lembre-se de um velho

ditado dos nossos avós: é no andar da carruagem que as abóboras se ajeitam.

Jack Welch, CEO da General Electric nos Estados Unidos, afirmou: “até um

pé no traseiro te empurra para frente”.

Passar a vida correndo atrás de uma profissão estável, tranqüila e

segura é uma utopia. Ela não existe, portanto, o melhor a fazer é estar pronto

para o mercado todos os dias. Estar pronto para o mercado significa manter o

currículo atualizado, estabelecer um bom networking, dominar definitivamente

um segundo idioma e jamais esquecer dos amigos, principalmente os de

infância, adolescência e de faculdade. São eles que poderão ajudá-los nas

horas mais difíceis, se os tiver em alta conta e puder realmente chamá-los de

amigos. As pessoas são únicas, ninguém é igual a ninguém.

Cada ser humano tem as suas peculiaridades.Isso é muito fácil

perceber, mas certamente difícil de aceitar.Principalmente nos

relacionamentos profissionais.

(MENDES, Jerônimo – Manual do Empreendedor, 20/03/08)

(Shinyasashinki, Roberto - O Sucesso é Ser Feliz /1997)

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CAPÍTULO III

O Comportamento no mundo corporativo

O mercado de trabalho não é perfeito. Ele não é formado por pessoas

boazinhas, chefes puritanos ou empresas que colocam seus valores acima do

lucro.

Pode ser difícil ter de olhar os fatos sob diversos prismas, mas o

exercício é necessário. Enxergue o mundo corporativo como um jogo: quem

não se interessar pelas estratégias alheias perde!

Saiba que não é o caso de ficar paranóico e descrente. O mercado

ainda resguarda bons lugares para trabalhar, com líderes preparados. Além

disso, é no trabalho que muitas pessoas conhecem grandes amigos, por isso

não tenha medo de confiar em quem julgar que pode confiar. Apenas, com as

dicas desta reportagem, fique mais atento. O mercado precisa de gente

inovadora.

As idéias nunca foram tão valorizadas como nos dias de hoje. Muitas

vezes é necessário ter a coragem de mudar a cultura da empresa para que se

atinja as metas estabelecidas.

Com talento e competência se consegue tudo. Competência é

fundamental. O problema é que ser competente e talentoso não garante

seu sucesso. É preciso saber aparecer, saber fazer marketing pessoal.Uma

equipe sem rumo é um barco á deriva.

Os verdadeiros líderes de equipe, são aqueles que pensam na

empresa e na equipe. Uma equipe campeã precisa estar afinada para não

desandar.

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A meritocracia está cada vez mais em evidência dentro das empresas.

Hoje as corporações estão muito mais preocupadas com colaboradores

confiáveis e comprometidos.

As promoções são parte do objetivo de cada colaborador e para que

isso aconteça é necessário mostrar que cada um tem que fazer a sua parte.

Quem é promovido precisa provar que merece o posto, as

responsabilidades e cobranças tendem a ser muito maiores, o colaborador

promovido a um cargo hierarquicamente superior deve manter seus

princípios e manter as qualidades que o levaram a tal promoção, dando

assim segurança aos subordinados e expectativa de ascenção.

A avaliação de desempenho nem sempre depende do contexto no

qual ela foi realizada e da percepção que as pessoas têm, que pode ser

equivocada. "O feedback pode ser útil, mas ele deve ser interpretado,

formando o coach.

O gestor deve ser impessoal sempre, deixando de lado amizades,

afinidades e particularidades, procurando ser justo e transparente.

Algumas empresas cultivam essa cultura do medo; quando alguém erra, é

rapidamente julgado e, muitas vezes, punido. Mas a verdade é que a

questão não é o erro em si, mas a relação que se cria com o erro. O velho

ditado "todo mundo erra" é verdadeiro. No fim das contas, errar acaba sendo

bom, pois, o profissional tem a oportunidade de aprender com uma situação

difícil.

(SATO, Karin – Infomoney, 10/11/08)

A idéia de líder nos dias de hoje perdeu o chicote, as rédeas e o laço

que usava para punir, dirigir e exercer domínio sobre seus subordinados.

Deixou de usar a lista de cargos e salários como atrativo ou recompensa.

Entendeu que a empresa é formada por seres humanos.

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O novo líder sabe que agora precisa da habilidade de um lavrador, que

transforma a terra bruta em campo fértil até mesmo para as mais frágeis

culturas. Não quer mais ser o vaqueiro, que toca a boiada, mas o pastor que

conduz.

Este tema foi desenvolvido pensando em quem faz brotar nos cérebros

de seus colaboradores as melhores soluções. E também em cada colaborador,

líder de sua própria competência e peça vital no sucesso da empresa.

Segue algumas etapas para uma administração humana, que

transforma operários, funcionários ou empregados em colaboradores e líderes

de verdade, entusiastas do sucesso de sua empresa. E fazem dela o melhor

lugar para se trabalhar.

• Criando um ambiente positivo de mudanças

• O envolvimento como fator de desenvolvimento

• A importância da gestão participativa

• A gestão do conhecimento em um ambiente de inovação

• Preparando empresa e colaboradores para o futuro

• Fazendo de cada colaborador um propagador

• Descobrindo talentos e motivando a criatividade

• Eliminando a alienação e a baixa estima de sua equipe

• Criando cultura para as novas tecnologias

• Resgatando a dignidade de quem faz a empresa acontecer

• Fazendo de cada colaborador um líder capaz

• Fazendo da qualidade de vida a qualidade do produto

• Aumentando o poder de detecção e retenção de talentos

• Valorizando a imagem da empresa na mídia e na comunidade

• Transformando o sucesso individual em ganho conjunto

• Aproveitando todo o potencial da capacidade humana

• Envolvendo todos na mudança para a qualidade

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CAPÍTULO IV

OS NOVOS TEMPOS: A CONVIVÊNCIA DAS

GERAÇÕES X E Y NAS EMPRESAS

Nos últimos 10 anos a “bolha da Internet” provocou mudanças

fantásticas em todo o mundo; por este motivo a Humanidade está passando

por uma revolução fantástica e sem precedentes na sua história. O que

parece, numa primeira análise, é que o mundo ficou menor, as notícias – boas

ou más - se espalham como um raio, as pessoas podem fazer negócios e

discutir estando a milhares de quilômetros uma das outras, da mesma forma já

é possível morar em um determinado local e contratar serviços a milhares de

quilômetros, reuniões à distância, aulas à distância, acesso às bibliotecas

virtuais e por ai vai.

Se por um lado isto de certa forma facilita a vida de muitas pessoas,

existe também um preço a ser considerado e que parece que está sendo muito

caro: a falta de contato entre as pessoas. Portanto, o que se acredita é que as

conversas à distância, as salas de “bate papo” virtuais e muitas outras ações

virtuais, têm feito com que as pessoas percam a sensibilidade das relações

presenciais e que deixem de perceber como é importante uma conversa “olho

no olho”. Isso tem feito com que a falta de comunicação entre as pessoas,

principalmente, nas organizações tenha chegado a níveis muito altos e

preocupantes. Um exemplo que presenciei: uma pessoa, que convive mesma

sala de trabalho oito horas por dia envia um e-mail para outra parceira de sal e

que está aniversariando naquele dia.

Por outro lado, há também uma realidade que não pode deixar de ser

considerada que para milhões e milhões de pessoas a internet tem sido uma

poderosa e fantástica ferramenta de ajuda ao trabalho, ao estudo, ao negócio,

à diversão e às pesquisas.

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Pessoas que tem a habilidade de fazer muitas coisas ao mesmo

tempo: falar ao telefone, escrever e-mails, baixar músicas e filmes na internet,

conversar com várias pessoas nos programas de bate papo, ler jornais nos

sites e ao mesmo tempo escrever um relatório sobre um projeto de trabalho.

Este grupo é chamado por “Geração Y”, ou seja, são pessoas que nasceram

no final da década de 70 até o início da década de 90, que têm idade entre 16

e 29 anos e, portanto, estão ligados à internet desde que nasceram e que,

muitas vezes, possuem habilidades tecnológicas que superam às das

gerações anteriores.

Essa geração foi precedida por duas gerações de características

bastante diferenciadas: a geração que foi chamada de “Baby Boomers”

constituída por indivíduos que nasceram entre 1946 e 1965 e a “Geração X”

constituída por indivíduos que nasceram entre 1966 e 1975

.

A geração dos “Baby Boomers” é formada por pessoas que nasceram

logo após a Segunda Guerra Mundial e que tinham como ideal de vida atuar na

reconstrução do mundo. Com essa fixação, praticamente inconsciente,

traduziam essa ansiedade tornando o seu dia de vida apenas focado no

trabalho intenso e contínuo, dia e noite. Para os “Baby Boomers” o trabalho era

encarado como a coisa mais importante do mundo e, por sua vez, o emprego

era a sua identidade. Muitos deles construíram grandes empresas e estão no

topo dos altos cargos dessas companhias ainda hoje. Trata-se de uma

geração que foi orientada pelos seus pais a preservar o emprego, a buscar um

emprego garantido e seguro, para ficarem nele até o dia da aposentadoria.

Hoje em dia, muito desses indivíduos, já aposentáveis teimam em continuar na

empresa, porque estão tão acostumados ao trabalho que não conseguem se

ver em outro cenário de atuação.

Depois da geração dos “Baby Boomers” veio a “Geração “X”,

juntamente no momento em que aconteceu o Movimento Hippie e a Revolução

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Sexual e, por esse motivo, esses indivíduos apresentam uma característica

forte de pregar a paz e a liberdade.

Um fato novo para essa geração foi que as mulheres começaram a

chegar ao mercado de trabalho e, como resultado, não tinham mais todo o

tempo do mundo para cuidar da casa e dos filhos. Outros aspectos importantes

dessa geração era o de ficar muito tempo nas empresas, mas, ao mesmo

tempo foi uma geração que sofreu muito com a instabilidade econômica

mundial, as fusões de empresas e o medo do desemprego. Por outro lado,

como herdeiros dos “Baby Boomers” essa geração tinha por objetivos copiar o

modelo de trabalho dos seus pais.

A “Geração Y” por sua vez foi criada por babás ou então chegou muito

cedo às creches, escolinhas e maternal; portanto foi uma geração criada à

frente da televisão com pais ausentes por força do trabalho ou omissos. Por

conta dessa experiência essa geração tornou-se bastante exigente quanto ao

seu trabalho e à qualidade de sua vida.

O cenário de trabalho dessa geração é bastante variado, pois é

possível encontrar simultaneamente os workholics, worklovers e profissionais

estressados e, bem como, aqueles indivíduos que priorizam a qualidade de

vida e tratam de deixar no seu dia horários específicos para o seu lazer. Assim

sendo, da mesma forma que é possível se encontrar jovens com 25 anos que

já se encontram extremamente bem sucedidos nas suas carreiras

profissionais, encontramos outros que ainda não amadureceram e vivem às

custas dos seus pais.

Um fato a se considerar é que em quase todos os jovens dessa

geração uma característica predominante e forte: o egoísmo. Portanto, a

“Geração Y” tem como ponto forte a priorização dos seus interesses e

dificilmente abre mão de satisfazer um desejo pessoal em detrimento a um

emprego. Logo, trabalhar no que gosta e fazer diferente é o que é fundamental

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para eles, além disto, fazer uma boa gestão do seu tempo, priorizar a

excelência e a consciência ambiental são também aspectos muito importantes

para os indivíduos dessa geração.

Para serem atraídos para uma determinada empresa precisam estar

certos que conceitos como criatividade, estrutura horizontal, democracia,

flexibilidade e grandes desafios serão conceitos que estarão presentes e

vivenciados no seu dia a dia.

Outro aspecto bastante importante a ser considerado é que a relação

com as empresas que trabalham é estritamente profissional, estarão nelas

enquanto as mesmas permitirem que os seus projetos profissionais possam

ser atendidos e quando isso não acontecer mudarão de empresa como quem

muda de camisa. Esse é um comportamento totalmente diferente dos seus

pais e avós, que eram fiéis às empresas nas quais trabalhavam e buscavam o

tempo todo a estabilidade no trabalho. Portanto, trabalhar toda uma vida em

uma única empresa é uma coisa que não passa de forma alguma pela cabeça

desses jovens, pois a fidelidade deles é com o seu projeto de vida e nunca

com a empresa. Quando percebem que a empresa na qual estão trabalhando

não irá lhes permitir crescer profissionalmente, pois não está lhes oferecendo

os desafios que esperam encontrar não irão pensar duas vezes em mudar de

emprego, sem o menor constrangimento. Por este motivo, estão mais atraídos

por empresas jovens, ou que tenham espírito jovem que nasceram na mesma

época que eles e por esse motivo têm os mesmos valores.

O fato de lidarem com muita informação que está disponível na internet

e, por outro lado, atropelados pela pressa constante que é uma característica

dessa geração, esses jovens da atualidade se especializaram – em sua

maioria – em generalidades, pois de tudo sabem um pouquinho e por esse

motivo não possuem conhecimento aprofundado, muito menos se interessam

por isto. A causa disto poderá estar associada ao fato de não terem muita

paciência para lidar com nada que demande muito tempo.

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Portanto, ao chegarem às organizações, esses jovens muitas vezes se

chocam com o que vêm, pois querem mudanças rápidas e, na maioria das

vezes entram em conflitos abertos ou velados com os integrantes da “Geração

X”, a qual por sua vez acredita que os jovens são difíceis de serem tratados.

Logo o que se espera é que os integrantes das duas gerações em evidência

entendam que são dois grupos com vantagens e desvantagens, mas que

podem se transformar .

(VIANA, Fernando – Infonet, 06/06/08)

O verdadeiro líder deve sempre encorajar sua equipe, mostrar os pontos

positivos e negativos para chegar ao sucesso deve ser sempre com um

general de guerra e estar sempre à frente de seu pelotão, nunca se omitir nos

momentos de problemas ou dificuldade. Assim seu pelotão terá sempre uma

referencia de coragem para lutar e buscar algo mais que havia em algum

momento se perdido, esse algo pode estar relacionado a motivação,

criatividade dentre outros, mais com um referencial de empenho e coragem e

segurança demonstrado pelo líder o torna imbatível frente aos problemas e

dificuldade no mundo do trabalho.

O líder e verdadeiro gestor nem sempre é quem ocupa o nível

hierárquico mais alto, mas sim aquele que transmite segurança a equipe,

demonstra que mesmo sem pleno conhecimento geral esta preparado para o

que der e vier, e estará sempre junto nos momento de sucesso ou fracasso de

seu pelotão, muitas das vezes o líder nunca exerceu cargos de chefia mas

mesmo assim tem um poder de persuasão ou confiança da equipe maior que o

chefe, o verdadeiro chefe é quem lidera a equipe e não quem tem cargo

ocupado como.

A gestão de equipe pode se ver na seguinte frase: “Trabalho de gestão

é poder ver a companhia não como ela é, mas como ela pode se tornar”. –

John W. Teets Convencer a equipe disso será o primeiro passo para o sucesso

da companhia, pois se todos os colaboradores tiverem dentro de si, que

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podem juntos tornar aquela empresa a melhor e mais competitivo dentre outros

adjetivos de melhoria, eles podem fazer acontecer, pois o que faz a empresa

no mundo competitivo e o capital humano existente nela. Por este motivo

muitas empresas não conhecem mais o terno departamento pessoal e também

abandonaram o termo Setor de Recursos Humanos e assim adotaram o nome

do setor responsável pelas pessoas de Capital Humano, e estas empresas

vem conquistado um grande espaço no mercado, pois ela acredita nas

pessoas.

Um verdadeiro líder deve sempre saber lidar com pessoas ouvir suas

sugestões de melhoria, e trabalhar em equipe demonstrando confiança em

todos, para que eles confiem em si, e no líder que os comanda, o líder deve se

aproveitar das ferramentas e oportunidade que vê disponível e nunca reclamar

destas, deve saber aproveitá-las juntamente com a equipe e para a equipe e

transformá-las em suas ferramentas de sucesso, um verdadeiro gestor deve

ter em mente “Um verdadeiro Líder não desiste nunca”.

“Quando lemos a biografia de qualquer pessoa bem-sucedida, sempre

encontramos a perseverança como ponto em comum. Uns são ousados,

outros muito talentosos, alguns possuem uma capacidade intelectual fantástica

e tantos outros tem espírito inovador. Mas todos são perseverantes. Esses

vencedores simplesmente não desistem do que querem, apesar das grandes

dificuldades enfrentadas durante o percurso. Eles não se deixam derrotar pelo

abatimento que os obstáculos querem impor, não se entregam ao pessimismo

ou desistem de alimentar a esperança que tinham no começo da jornada”. -

Elisângela Machado De Freitas.

Nada mais triste para uma equipe do que ter um líder que somente

reclama, reclama e não discute com a equipe soluções ou pensa em pontos de

melhoria, os lideres que somente reclamam estão sem perceber desmotivando

sua equipe e conseqüentemente destruindo a empresa um líder deve motivar e

ver nos problemas uma oportunidade de sucesso, deve utilizar frente aos

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problemas o jargão popular “Pior seria se pior fosse” com isso buscar com a

equipe solução para aquele pequeno problema antes que ele se torne maior

pois, se não tiver coragem de enfrentá-lo as conseqüências podem não mais

ter solução.

Ninguém faz nada sozinho, então, seja um líder ou gestor bem sucedido

e confie em sua equipe, motive sempre, ousa-os mesmo que não possa

aproveitar muita coisa, mas de oportunidade dele expressar suas idéias ele se

sentira notado e ouvido isso pode ate mesmo ser a solução de um problema

que você não consegue enxergar a saída, trate-os bem, pois eles serão o

segredo do seu sucesso.

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CAPÍTULO V

O Futuro do MUNDO CORPORATIVO

Caminhamos para um futuro em que não haverá mais espaço para o

velho discurso: “A empresa não me reconhece. Não contribui com o

desenvolvimento da minha carreira”. Foi-se o tempo em que o lema era vida na

empresa. A tendência é de que a responsabilidade pela carreira passe a ser do

próprio indivíduo. Até 2020, com o mundo cada dia mais veloz e interligado,

essa história de emprego como fonte de renda deve não existir mais. O lema

será: trabalhe com amor, foque em resultados e cobre por isso.

A realidade profissional no futuro

Trabalhar com prazer e liberdade para buscar a realização sem perder

de vista os resultados esperados tomará conta da nossa realidade. Os 30 dias

de férias por ano perderão lugar para a possibilidade de tirá-las em qualquer

período do ano. Pensando desta forma, parece uma ilusão. Esse será o

desafio, aprender a lidar com a autonomia para saber dividir o trabalho com as

outras áreas da vida e, ainda assim, aumentar a rentabilidade com qualidade

de vida.

Não haverá necessidade de cumprir horários rígidos e o que vai nos

governar é a nossa própria responsabilidade. Estabeleceremos nossos

próprios horários, cientes dos prazos estabelecidos, ou seja, o que será levado

em conta serão apenas os resultados. Dessa maneira, cada indivíduo será

chefe de si próprio e, por isso, deverá saber se auto-disciplinar.

As hierarquias rígidas e autoritárias já estão perdendo espaço outras

mais flexíveis. Será a era da prestação de serviços, projetos de trabalho com

prazos determinados, em muitos casos como freelance, no esquema

colaborativo. A pergunta que não me cala é: Você hoje está preparado para as

tendências do futuro?

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Sistema de remuneração

Precisamos rever os valores fixos pagos mês a mês e aprenda a

negociar uma remuneração por trabalhos realizados.Dados do governo dos

Estados Unidos mostram que pelo menos um terço dos americanos se

consideram trabalhadores independentes, uma categoria que inclui

autônomos, pessoas que fazem serviço por empreitadas e profissionais

temporários. Já no Brasil, o IBGE realizou uma pesquisa com os dados do

Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica e mostrou que, de 2000 a 2006, ele

aumentou de 3,7 milhões de pessoas para 5,1 milhões de pessoas.

O funcionário liberal ,consultor, etc, precisa ter muita disciplina e

aprender a administrar o tempo, como não está limitado a uma instituição deve

aprender com a realidade de diversas empresas,dessa forma, o profissional

presta serviços com foco em resultados.

É um exercício penoso de desapego para quem ainda se baseia no

salário fixo. Vale à pena analisar os prós e contras e, até mesmo, criar uma

estratégia para se adequar a essas tendências. A princípio pode parecer que

existem mais contras do que prós, mas com o tempo asseguro que isso pode

mudar e muito. A estratégia para ter essa tranqüilidade financeira foi encontrar

clientes que estão se adequando a essa nova realidade e, em alguns casos,

propor essa nova forma de trabalho como uma experiência.Sendo assim,

fecha-se contratos de trabalho com um prazo e metas definidas.

A tecnologia a favor

As tecnologias como smartphones, notebooks mais em conta e

conexão wi-fi abundante acabarão com o velho hábito de trabalhar apenas da

porta da empresa para dentro. Hoje em dia com uso de um smartphone, por

exemplo se consegue obter ao máximo a praticidade que ele oferece, não há

necessidade de estar no escritório para responder e-mails, ou seja, pode-se

realizar diversas tarefas em “home office”.

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Obviamente que algumas profissões ainda não estão alinhadas com

essa realidade, por serem muito manuais e operacionais. Podemos refletir

sobre a realidade de hoje e fazer as escolhas profissionais baseadas em

valores, ou seja, com o que realmente importa para cada indivíduo. Afinal de

contas, as novas tecnologias vão ampliar ainda mais as possibilidades de

trabalhar ao redor do globo, em qualquer horário.

A combinação que você precisa

Os profissionais com mais tempo de experiência e condicionados com o

velho modelo de trabalho estão tendo que aprender com a nova geração, que

normalmente já tem a combinação tecnologia-velocidade-flexibilidade-

cooperação.

Desenvolvendo a capacidade de cooperação e assumindo uma posição

pró-ativa, encontra-se novas formas de trabalho. Atitudes com essa são

fundamentais para que se alcance mais resultados e, consequentemente,

auto-realização.

(CRUZ, Carlos – HSM Online, 10/08/09)

Ter profissionais responsáveis, comprometidos e que geram bons

resultados para a empresa é o sonho de todos os líderes e funcionários com

esse perfil podem se autogerenciar, não precisam ser cobrados

constantemente, têm liberdade para realizar suas tarefas e nível de

produtividade elevado.

Para isso acontecer, é necessário conhecer um pouco mais sobre a

cultura de autogerenciamento, entender como funciona esse processo e

quanto ele pode ser importante para a sua empresa.

Alguns fatores são necessários para mostrar na prática o que realmente

pode ser uma equipe autogerenciável,

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• Direcionamento de meta e objetivo por meio de regras claras para todos

os envolvidos no projeto.

• Métricas preestabelecidas para a mensuração dos resultados e

bonificação por desempenho.

• Alinhamento dos objetivos estratégicos da empresa às métricas de cada

integrante.

O modelo de negócio exige o trabalho colaborativo. A autogestão não é

apenas pessoal, mas sim por projeto. As equipes autogerenciam cada projeto

e seus participantes a fim de garantir o resultado esperado. Dessa forma, o

profissional efetua sua autogestão alinhada com a de cada projeto no qual está

envolvido.

Autonomia – equipe autogerenciável é um grupo de pessoas autônomas que

têm metas e processos bem definidos e um alto grau de competência

desenvolvido.

É preciso alinhar os objetivos da empresa aos dos colaboradores e

apostar que eles, por si mesmos, consigam trazer os resultados esperados e

se desenvolver mais a cada projeto ou tarefa, isto é, autogerenciamento exige

que o profissional seja competente e autônomo em suas decisões – sem isso,

não há autogerenciamento.

Para uma equipe se tornar autogerenciável, deve existir uma boa

relação entre líder e colaborador.Os autogerenciáveis se tornam parceiros do

negócio e, por isso, não pode existir uma relação hierárquica dentro da

empresa, mas sim uma relação horizontalizada, na qual o líder tem como

obrigação cuidar dos colaboradores, ajudando-os a continuarem

desenvolvendo o potencial deles dentro da organização.

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Caso a empresa não tenha essa cultura e queira adotá-la, é preciso que

entenda e aposte na gestão descentralizada, ou seja, abrir mão do poder.Essa

mudança deve começar de cima para baixo. Logo, chefes controladores que

desejam ter profissionais que se autogerenciem precisam aprender a delegar

funções.

A liderança ideal para a cultura do autogerenciamento deve:

• Abrir mão do poder.

• Ser formadora de líderes.

• Ter excelente relacionamento interpessoal.

• Negociar bem.

• Saber motivar e resolver qualquer crise organizacional.

Com essas dicas, fica fácil entender que a evolução para o

autogerenciamento começa no líder e termina no funcionário. A necessidade

de ter equipes autônomas é uma realidade para muitas empresas, que estão

buscando cada vez mais profissionais competentes e independentes.

Vantagens – Para Adriano Nodari, sócio-diretor da Somma Consultoria, o

mercado está mais competitivo e as empresas precisam ser mais ágeis nas

suas decisões. Por isso, buscam profissionais mais preparados para esse

desafio: “As organizações querem menos níveis hierárquicos, ideias

inovadoras colocadas em prática em pouco tempo, pessoas que gostem de

desafios e sejam flexíveis. Para que isso ocorra, uma das soluções é trabalhar

com indivíduos autogerenciáveis”.

As principais vantagens das equipes autogerenciáveis são:

• Alto nível de comprometimento.

• Autonomia.

• Monitoramento constante nos próprios resultados.

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• Boa produtividade.

• Exigência para sempre realizar bom trabalho.

• Mais qualidade e confiança no trabalho realizado.

As equipes se tornaram mais integradas e comprometidas com o

alinhamento estratégico da empresa.Os funcionários que estão satisfeitos,

produzem mais e adquiriram um senso de responsabilidade

surpreendente.Uma forma fácil de mensurar os resultados dessas ações

autogerenciáveis é o baixo turnover, o que reflete no aumento efetivo da

produtividade, redução do custo para adaptação de novos funcionários e

melhor aproveitamento do investimento efetuado em treinamento.

Como identificar :

• Analise se o profissional tem autonomia.

• Verifique atitudes como flexibilidade e disponibilidade para encarar

novos desafios.

• Experimente deixar o profissional um pouco livre e veja se ele dá conta

do recado.

• Deixe com que ele crie seu próprio método de trabalho para atingir as

metas estipuladas.

Se todas as respostas acima forem favoráveis, dê um voto de confiança

para o colaborador. Lembre-se, no entanto, de que, se a sua intenção é

implantar na empresa a cultura do autogerenciamento, isso vai levar um tempo

para acontecer. Adequar todos os colaboradores para essa nova forma de

trabalho não é da noite para o dia. Por isso, reveja o perfil de seu grupo e, se

necessário, procure consultorias especializadas para ajudar na missão de

transformar sua equipe em profissionais autogerenciáveis.

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Papel da Liderança nas organizações

Liderança é o poder de agregar pessoas, criando uma visão e

fornecendo a motivação e as metas necessárias para atingi-la. Está inserida

em diversas áreas da sociedade. Seja política, religião, esportes e áreas

administrativas não importando se pública ou privada. A liderança deverá

permitir à equipe vislumbrar oportunidades de crescimento e desenvolvimento.

Incentivando, mostrando que é possível ,adotando uma postura de otimismo e

entusiasmo.

O verdadeiro líder é aquele que passa e conquista a confiança de seu

subordinado, é o espelho para seu liderado. Ao mencionar a expectativa de

lucro, a liderança deverá buscar o comprometimento da equipe por meio da

real possibilidade de participação de seus membros no benefício gerado pelo

resultado atingido. Nenhuma organização consegue manter um bom nível de

produtividade sem uma equipe de profissionais bem preparados. O

Treinamento e Desenvolvimento devem ser pensados como recurso

estratégico que pode impulsionar a organização.

Hoje em dia o bem mais precioso que as organizações têm são as

pessoas porque estamos na era da informação, e máquinas são apenas

“maquinas” a tecnologia não age como foco principal a ênfase está nas

pessoas, pois perceberam que elas que tão resultados para as organizações.

E quando as organizações decidem implantar o sistema de Gestão de

Pessoas, vai necessitar de pessoas com lideranças. Por que elas vão oferecer

instrumentos ou ferramentas necessárias à mudança para que elas possam

cumprir as metas estabelecidas já inseridas neste novo paradigma. Quanto ao

papel do líder não existe uma receita certa nem pronta para conduzir uma

equipe, cada empresa possui sua realidade e uma cultura que devem ser

respeitadas e geridas de forma consciente. É necessário muito cuidado para

não confundirmos a liderança com a arte de agradar e de demonstrar simpatia

para as pessoas. Geralmente, em toda liderança sempre existirá tomadas de

decisões que podem agradar ou não as pessoas. O verdadeiro líder é aquele

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que sabe o que precisa ser feito e faz. O líder é servidor de uma causa, de

uma obra. Sua missão é organizar e entusiasmar um grupo de pessoas para

juntos servirem a uma causa maior, ou seja, o ambiente ou contexto onde

estiver inserido.

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CONCLUSÃO

O gestor de pessoas consciente do seu papel sabe exatamente o que

esperar das pessoas e como desenvolver e utilizar da melhor forma possível o

seu potencial.

O processo de gestão de pessoas envolve desde a atração,

desenvolvimento, retenção e a clarificação dos papéis, acompanhamento de

resultados, correção de desvios, valorização dos acertos, comunicação clara,

objetiva e precisa, até a motivação para as tarefas, o comprometimento com a

organização e a construção de relações verdadeiras e honestas.

É nesta ambiência que se formam times capazes de alavancar

resultados crescentes e contínuos para a organização, assim como, o

inconformismo que se transforma em compromisso com a excelência.

Acredito que essas crenças uma vez internalizadas por nós gestores

transformam as organizações comuns em organizações vitoriosas.

Isso não acontece por acaso, organizações vitoriosas são aquelas cujos

líderes adotam como disciplina a aprendizagem contínua, apropriação do

conhecimento, análises e pesquisas sobre o comportamento do mercado e das

pessoas.

Humildade para revisar atitudes e comportamentos e coragem para

tomar decisões por vezes impopulares, implementando as mudanças

necessárias são atributos essenciais para a liderança.

O assunto é polêmico! Douglas McGregor, em seu estudo, denominado

Teoria X e Teoria Y, já apontava a diferença entre os processos de gerenciar

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tarefas e liderar pessoas, como subsídios importantes para o Desenvolvimento

Organizacional.

A Teoria X representa forte controle sobre os recursos humanos dentro

da organização, enquanto a Teoria Y deixa evidente que, através do ambiente

organizacional adequado, o desenvolvimento dos recursos humanos é muito

mais otimizado e pode ser melhor aproveitado.

De forma sucinta o estudo concluiu que os gestores que atuam dentro

dos moldes da Teoria X, acreditam que:

• O ser humano, em geral, não gosta intrinsecamente de trabalhar

muito e trabalha o mínimo possível.

• Por essa razão, a maior parte das pessoas precisa ser estimulada,

controlada e orientada a fim de conseguirmos seu devido esforço

para que sejam alcançados os objetivos da organização.

• O ser humano limitado, prefere ser dirigido, desejando evitar

responsabilidades; é pouco ambicioso, procurando estabilidade

acima de tudo.

• Estes funcionários evitarão assumir responsabilidades procurando

sempre que possível, receber tarefas simples, sem nenhum

comprometimento.

• A maioria coloca a comodidade acima de todos os fatores

associados ao trabalho, demonstrando pouca ambição.

• Os líderes que atuam fundamentados nas crenças que constituem a

Teoria Y, acreditam que: O esforço físico e mental no trabalho é tão

natural como o lazer ou o descanso.

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O controle externo e o risco constante de um gestor “inconformado”

não são os únicos meios de suscitar esforços no sentido de alcançarmos os

objetivos e as metas projetadas. Movido pela orientação e por uma boa gestão

o funcionário se colocará a serviço dos principais objetivos da organização.

Em condições apropriadas, o ser humano, em média, aprende não só a

aceitar, mas a procurar responsabilidades.

A capacidade de exercitar, em grau relativamente elevado, a

imaginação, o talento e o espírito criativo na solução de problemas

organizacionais, está distribuída, e não é escassa entre as pessoas. Nas

condições da vida moderna, as potencialidades intelectuais do ser humano

são, em média, utilizadas apenas parcialmente.

Apesar de a Teoria Y ser muito interessante, existe porém, a outra

realidade que nos ensina alguns pontos:

As duas teorias são estereótipos e jamais podem ser adotadas

integralmente.

Nossa racionalidade nos impele a acreditar e a desejar fortemente a

Teoria Y, mas a prática nos obriga a reconhecer a predominância da Teoria X

no comportamento geral da maioria dos profissionais.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

GARDNER, Howard. A teoria das inteligências Múltiplas.

MENDES, Jerônimo. Manual do Empreendedor, Editora: Atlas.

MENDES, Jerônimo. Oh, Mundo Cãoporativo, Editora: Qualitymark.

HILSDORF, Carlos. Atitudes Vencedoras, Editora: SENAC

GEHRINGER, Marx. Clássicos do Mundo Corporativo; Editora: Globo

Artigos da internet

Howard Gardner

Nascido em Scranton, Pennsylvania, é um psicólogo cognitivo e

educacional norte-americano, ligado à Universidade de Harvard e conhecido

em especial pela sua teoria das inteligências múltiplas, que mostra que a

inteligência é composta de pelo menos oito competências: lógico-matemática,

lingüística, interpessoal, intrapessoal, corporal-cinestésica, musical, espacial e

naturalista. Seu livro mais famoso é Frames of Mind, no qual ele delineou a

maior parte destas suas dimensões da inteligência.

Escreveu um livro intitulado Changing Minds: The Art and Science of

Changing Our Own and Other People`s Minds. Gardner defende que todos

temos tendências individuais (áreas de que gostamos e em que somos

competentes) e que estas tendências podem ser englobadas em uma das

inteligências listadas acima.

Fonte: Wikipedia.org e "Coleção grandes educadores" - coletânea em VHS da

Editora Paulus.

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Jerônimo Mendes

Formado em Administração de Empresas pela UNIFAE – Centro

Universitário Franciscano do Paraná. Ao longo de 28 anos de carreira

trabalhou em empresas como Klabin, ABS, Bamerindus, Texaco, Volvo e CSN.

Especialista em Logística Empresarial (2001) e Mestre em Organizações e

Desenvolvimento Local (2006), também pela UNIFAE, com dissertação voltada

para os Fatores Condicionantes de Sucesso das Pequenas e Médias

Empresas na Região Metropolitana de Curitiba.

O CONSULTOR

Especialista em Processo de Consultoria pelo IEA – Instituto de Estudos

Avançados, de Santa Catarina, com foco em Gestão de Empresas, Planos de

Negócios, Mudança Organizacional, Recursos Humanos e Planejamento.

Sócio-Gerente da Consult Consultoria de Gestão e Treinamento com a

missão de assessorar empresas em todo o país com treinamentos e

consultoria para elaboração de planos de negócios, reestruturação,

planejamento estratégico e gestão integral.

O ESCRITOR

Autor do livro Oh, Mundo Cãoporativo! Lições e Reflexões, editado pela

Qualitymark (RJ), destinado ao mundo dos negócios, com prefácio de Max

Geringher.

Autor do livro Encontro das Estrelas, editado pela Editora Canção Nova,

destinado ao público infantil. O livro foi aprovado pelo PNLD 2006 (Programa

Nacional do Livro Didático) e adotado para ensino fundamental das Escolas

Públicas do Estado de São Paulo.

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Autor do livro Benditas Muletas, lançado pela Editora Vozes, destinado

ao público em geral, em forma de textos de reflexões sobre os grandes

dilemas da humanidade.

Escreve com freqüência artigos, contos e poemas, tendo publicado

diversos trabalhos em jornais, revistas e sites especializados na Internet.

O PALESTRANTE

Com abordagem sobre o conteúdo dos seus livros e artigos, além do

estudo e da observação permanente ao longo da carreira, as palestras são

destinadas à melhoria do ambiente corporativo, ao sucesso pessoal e ao

sucesso profissional dos participantes.

Com a utilização de imagens engraçadas, frases de impacto e recursos

de som, as palestras abordam as alegrias e tristezas do mundo profissional e

da vida pessoal com bastante humor, reflexão que se transformam em lições

para tornar o ambiente profissional mais alegre e menos complicado.

O PROFESSOR

Professor de Empreendedorismo, Relações Humanas e Ética no

Trabalho para cursos de Graduação no período de 2004 a 2005. Professor de

Processo de Consultoria para cursos de Pós-Graduação.

Professor convidado pela UNIFAE para ministrar o módulo de Gestão

Empresarial do Projeto Bom Negócio, desenvolvido pela Curitiba S/A e

Prefeitura Municipal de Curitiba, destinado à capacitação de micro e pequenos

empresários da Região Metropolitana de Curitiba.

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Carlos Hilsdorf

Economista, pós-graduado em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas.

Membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Qualidade de

Vida (ABVQ).

Convidado para apresentações em diversos Congressos e Fóruns

nacionais, como o Congresso Internacional de Educação, o Fórum Nacional de

Recursos Humanos, o Fórum Internacional de Criatividade, o Congresso

Nacional de Qualidade de Vida.

No plano internacional, foi um dos representantes do Brasil no

Congresso Mundial de Administração, em Nuremberg, na Alemanha. Foi

também palestrante do Fórum Internacional de Administração, no México e no

Congresso de Administração dos Países Andinos, entre outros.

É autor do best seller Atitudes Vencedoras[1].

Recebeu o prêmio Mérito Empresarial, concedido pela Academia

Brasileira de Artes, Cultura e História, e o prêmio Empresário do Ano,

concedido pelo Instituto Latino americano de Qualidade.

Max Gerhinger

Tornou-se conhecido por suas colunas em várias revistas, na rádio CBN

e no programa Fantástico, da TV Globo.

Começou sua carreira como office-boy na antiga fábrica da Cica, em

Jundiaí. Graduou-se em Administração de Empresas. Foi escolhido como um

dos 30 Executivos Mais Cobiçados do Mercado em pesquisa do jornal Gazeta

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Mercantil, em janeiro de 1999. Foi um dos cinco finalistas do prêmio Top of

Mind em 2005 e 2006 na categoria Palestrante.

Em 1999, no auge de uma carreira bem-sucedida que o levou à direção

de grandes empresas como Pepsi, Elma Chips e Pullman, Max Gehringer

tomou uma decisão raríssima no mundo corporativo: abriu mão do poder e das

mordomias de alto executivo para dedicar seu tempo a escrever e a fazer

palestras pelo Brasil. Foi colunista das revistas Você S.A., Exame e VIP, todas

publicadas pela Editora Abril. Hoje escreve para a revista Época e Época

Negócios, ambas da Editora Globo.

O humor e a sensibilidade dos textos de Max vem de sua vivência

prática num mundo que ele conhece degrau por degrau, desde o seu primeiro

emprego, aos doze anos, como auxiliar de faxina, até o último, como

presidente da Pullman. Escritor, colaborador da CBN e Exame, possuindo

vasta experiência em gestão empresarial, no ano de 2007 a Editora Globo

lançou o livro O Melhor de Max Gehringer na CBN — Vol. 1 — Col. Vida

Executiva.

Atualmente, ministra palestras sobre motivação e liderança. Bastante

requisitado em palestras para grandes empresas e sindicatos.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 7

SUMÁRIO 8

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I – A Era das Multi Tarefas 12

CAPÍTULO II – Um ambiente corporativo saudável 16

CAPÍTULO III – O comportamento no mundo corporativo 21

CAPÍTULO IV – Os novos tempos: A convivência das gerações 25

X e Y nas empresas

CAPÍTULO V – O Futuro do Mundo Corporativo 30

CONCLUSÃO 34

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37

ÍNDICE 38

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

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