UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO … · melhorias a cidade necessita e palestras...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
TECNOLOGIA E PUBLICIDADE
Por: Marcione Gualberto da Silva de Jesus
Orientador
Prof. Gilberto Santos Crespo
Formosa - GO
2010
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
TECNOLOGIA E PUBLICIDADE
Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do
Mestre – Universidade Candido Mendes como
requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Marketing.
Por: . Marcione Gualberto da Silva de Jesus
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, e ao apoio da
Prefeitura Municipal de Vila Boa, em
especial ao prefeito Waldir Gualberto
de Brito, que sempre lutou por uma
educação mais eficaz.
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DEDICATÓRIA
Dedico este momento a meu esposo, e
minha filha Nathielly, e a minha família
que me deu tanta força, principalmente a
minha mãe.
5
RESUMO
Este trabalho visa definir o conceito de marketing, e isto já vem sendo
especificado logo no primeiro capítulo, mostrando a importância da marca na
identidade da marca, e assim mostra a necessidade da marca na construção
do marketing, e junto dela a importância da divulgação, e como deve ser bem
feita a propaganda. Dentre todo este processo é preciso uma análise de
ambiente, externo ou interno para melhor atendimento. No segundo capítulo é
possível comprovar a importância dos 4Ps do marketing, e como eles são úteis
para a construção do desenvolvimento. No terceiro e último capítulo o
marketing entra em total contato com o cliente, como deve ser o atendimento
ao mesmo, a empresa em si e o cliente, pois o cliente tem sempre razão,
dentre isto todo tipo de clientela, até mesmo dentro das instituições
educacionais são necessárias jogadas de marketing, pois os alunos são
clientes essenciais na educação, sendo assim é possível encontrar o marketing
dentro da educação, e para finalizar os capítulos qual o papel do profissional
de marketing na organização e junto a este conceito, conselhos para diretores
de marketing. Através de todos estes conceitos relacionar o que existe de
presença de marketing nas cidades pequenas, e como deve ser introduzido
todo este contexto na situação atual.
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METODOLOGIA
Esta pesquisa será feita com os comerciantes e outros empresários da cidade
de Vila Boa GO, que se interessem por publicidade, e procuram uma melhoria
para sua cidade. No decorrer do mês de Fevereiro de 2009 serão entrevistados
empresários, comerciantes, a comunidade dessa mesma cidade, sem previsão
exata da data, em um espaço cedido pela Prefeitura Municipal da mesma.
Nesses dias poderão ser utilizados questionários que pretendem saber, quais
melhorias a cidade necessita e palestras para todos os envolvidos, slides de
publicidade que prendem a atenção dos clientes, e induz a compra, mesmo se
o cliente não ter chegado ao estabelecimento com a intenção de comprar. Para
a realização desta pesquisa deverá ser utilizados, questionários com 15
questões descritivas que devem explorar a necessidade de cada empresa, e
como ela é vista pela população. Com a realização destes questionários, serão
feitos gráficos que procuram mostrar qual o desenvolvimento do capital de giro
atual, e através das pesquisas, e as melhorias que serão sugeridas como
ficaria este mesmo gráfico, ou seja, ministrantes irão propor atividades onde
cada participante terá 4 meses, para buscar mudanças dentro de sua
microempresa, de acordo com todos os ensinamentos nas palestras e o
material cedido pelo grupo, e no final serão feitos levantamentos gráficos
(anexo 6) do marketing nestas microempresas, e fazer a relação das
mudanças necessárias para um melhor funcionamento do marketing em
cidades pequenas.. Sabe-se que o projeto será implantado no mês de
fevereiro a junho, mas sem data marcada ainda, e serão ministradas para a
classe de comerciantes, e demais interessadas no assunto, neste período os
comerciantes e interessados deverão estar aptos a buscar estas melhorias, e
junto a estas palestras, serão feitas palestras que visam um melhor
atendimento ao cliente. Os ministrantes contaram com o auxílio de palestras,
slides de publicidade de empresas aleatórias e cursos específicos para cada
área comercial, apostilas criativas e cheias de atividades que podem ser
realizadas com os clientes e até mesmo com os funcionários do
7
estabelecimento. É importante salientar a grande ajuda da Prefeitura Municipal
de Vila Boa, que cedeu o espaço para as atividades descritas aqui, e além de
tudo cedeu todo o material, visando melhorar o capital de giro da cidade, e
capacitar os microempresários.
As Escolas da cidade também podem entrar dentro desta união por
mudanças, até dentro da sala de aula devemos buscar o marketing, para
conseguir ganhar uma melhor aprendizagem do aluno, e de certa forma, não
perder a clientela para demais concorrentes.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 09
CAPÍTULO I – Marca - Marketing 10
CAPÍTULO II - A importância dos 4 Ps do Marketing 22
CAPÍTULO III – Marketing e o cliente 33
CONCLUSÃO 49
ANEXOS 50
BIBLIOGRAFIA 61
ÍNDICE 66
9
INTRODUÇÃO
Este estudo apresenta um tema diferente dentro da cidade na qual está sendo
analisada que é saber sobre o efeito da Publicidade nas cidades pequenas, e
dentro destas expectativas em como trabalhar com publicidade em cidades
pequenas, não tendo acesso a vasta tecnologia que se é adquirida e investida
nas grandes metrópoles?
Colaborar com o crescimento das pequenas cidades, de empresas que tem um
grande potencial, mas fica no anonimato por não ter oportunidades de ser
lançada na mídia, ou outros veículos de publicidade, procurar de maneira
criativa encontrar soluções para mudar este quadro, pois é uma necessidade
clara, que atinge toda a população da cidade. A economia que circula nestas
cidades não permite a capacidade de contratar empresas de publicidade para
ampliar os negócios, sendo assim, não tem condições de uma cidade crescer,
se não tem um capital de giro necessário para este desenvolvimento.
Portanto, os objetivos desta pesquisa é melhorar o fluxo da economia das
cidades pequenas, em razão da publicidade, dando assim oportunidade de
crescimento tanto social ou econômico para a mesma, explorando a
capacidade de turismo através dos costumes da região.
Dentro destas perspectivas, é necessário propor situações que mostram a
necessidade de crescimento da população, projetos que explanam essa
necessidade sempre analisando quais melhores tecnologias utilizar para
publicidade em cidades pequenas; Estruturar projetos que viabilizem a cidade,
a população e a economia da mesma e esclarecer a população quais os
benefícios de se trabalhar com publicidade, como pode ser proveitoso para a
economia da cidade;
Permitir acesso da população quanto ao projeto a ser implantado. Orientar que
o propósito deste projeto é concretizar uma conscientização das comunidades
pequenas, para adesão maior a publicidade de seus comércios e outras
empresas interessadas. Aderindo a este projeto possivelmente haverá um
crescimento considerável no capital de giro dessas cidades.
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CAPÍTULO I
MARCA
MARKETING
Peter e Churchil Jr (2000, p.46) definem que o conceito de marketing
é maior que a venda e promoção, uma filosofia de administração total, que
envolve todas as pessoas da organização, com o objetivo de compreender e
assegurar a satisfação do consumidor. No mesmo sentido, Kotler (1999, p. 32),
ressalta a amplitude do marketing quando relata: O marketing tem por principal
responsabilidade o alcance do crescimento em receitas lucrativas para a
empresa Ele deve identificar avaliar e selecionar as oportunidades de mercado
e estabelecer as estratégias para alcançar proeminência, senão domínio, nos
mercados-alvo. (KOTLER, 1999, p.32).
Zenone (2003 p. 16), explica que os clientes estão cada vez mais
exigentes e, como conseqüência, as empresas enfrentam mais dificuldades
para desenvolver seus negócios, tendo que reestruturar sua maneira de atuar
no mercado. Para tanto, é necessário estabelecer planos estratégicos de
relacionamento com os clientes, bem como a unificação junto a todos os
colaboradores.
Para Bogmann (2002 p.38), o marketing de relacionamento é um fator
essencial para o crescimento e liderança da empresa no mercado, a rápida
aceitação de novos produtos e serviços e a consecução da fidelidade do
consumidor. A inovação é de extrema importância para o crescimento de
qualquer empresa, pois o mercado está em constante evolução.
Conforme Nickels e Wood (1999, 23), o marketing de relacionamento é,
principalmente, o processo de estabelecer e manter relacionamentos de longo
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prazo que são mutuamente benéficos entre organizações e seus clientes e
empregados.
Da mesma forma Kotler (1999, p.30) acredita no prazo de
relacionamento com os clientes, quando afirma: O Marketing de
Relacionamento é a prática de construção das relações satisfatórias ocorridas
em longo prazo com partes chaves consumidores, fornecedores e
distribuidores, para reter a preferência e negócios em longo prazo. (KOTLER,
1999, p.30).
Para Bogmann (2000 p.42), a empresa deve descobrir quem são
seus clientes, buscar a melhor forma de atraí-los e de aumentar a sua
fidelidade. Os clientes precisam ser identificados e compreendidos, buscando
a satisfação e a fidelização como instrumentos de fortalecimento no mercado.
Para Godri (1994, p.17), “A propaganda é apenas 1% do processo de
Marketing, o contato do dia-a-dia é o que realmente importa”. Neste sentido, é
essencial focar o cliente como único valor da organização.
As empresas precisam proporcionar um atendimento de qualidade,
com o objetivo de satisfazer seus clientes e continuar ativa, observando-se que
a qualidade no atendimento é a principal fonte de satisfação do cliente e, a
organização deve trabalhar para que esta satisfação seja alcançada.
Kotler e Armstrong (1999, p. 6), dizem que “As empresas inteligentes
têm como meta encantar os clientes, prometendo somente o que podem
oferecer e depois oferecendo mais do que prometeram”. Conforme Cobra
(1992, p.86), o cliente se conquista e se mantém com base na qualidade de
atendimento. A responsabilidade da implementação é um mix de
oportunidades e estratégias que dimensionam a importância de comunicação
12
com o cliente, maximizando o poder de fidelização e credibilidade entre a
empresa e o cliente. Albrecht (1995, p. 49), diz que “Se você fizer bem o
básico, o esperado e o desejado, o cliente começará a favorecê-lo se você
fizer tudo isso melhor que os concorrentes”.
Um questionário possibilita identificar os fatores negativos para a
qualidade no atendimento. A aplicação do questionário garante o anonimato
das respostas; permite que as pessoas o respondam no momento em que
julgarem mais conveniente, não expõe os pesquisadores a influencia das
opiniões e do aspecto pessoal do entrevistado. (GIL, 2002, p.129).
Durante algum tempo, o Marketing funcionou em sua dimensão
cultural-Marketing como filosofia do negócio. Ele se centrava no consumidor e
pouca atenção dava à concorrência, e o marketing está presente em vários
momentos dentro da sociedade.
Segundo Kotler, (2000, p.16) “Marketing Social é uma
estratégia de mudança do comportamento. Ele combina
os melhores elementos das abordagens tradicionais da
mudança social num esquema integrado de planejamento
e ação e aproveita os avanços na tecnologia das
comunicações e na capacidade de marketing”.
Na década de 80, surgiu uma corrente de pensamento dentro do
Marketing que se concentrava, fundamentalmente, na concorrência como fonte
de inspiração para as suas estratégias: houve um certo afastamento do
consumidor que deixou de ser, naquela época, o foco de preocupação central
do negócio.
13
Por outro lado, os processos de Gestão Estratégica inspiravam-se
fortemente no estudo da concorrência para geração de estratégias, dando
pouca atenção ao conhecimento do consumidor. Atualmente, o processo de
Marketing não pode relegar o ambiente em que opera: as forças competitivas.
Não basta apenas conhecer o consumidor, é imprescindível conhecer seus
concorrentes: o Marketing adquiriu, assim, uma dimensão estratégica.
Da mesma forma, a Gestão Estratégica também passou a dar grande
importância ao estudo do comportamento do consumidor. Esse encontro faz
com que os processos de Gestão Estratégica e de Marketing, atualmente,
andem de mãos dadas, sejam praticamente indissociáveis. “O Marketing
moderno é, em grande parte, uma batalha de posicionamento”. O pensamento
acima de (McKenna, 1999, p.36) diz que ao se pensar em uma boa estratégia
de Marketing significa ter um bom posicionamento.
O que manda é a criatividade para atingir o público alvo de forma a
atender os objetivos de comunicação da empresa com os recursos disponíveis.
Ao patrocinar um show, por exemplo, a empresa pode não só associar sua
marca àquele tipo de música e público como pode também oferecer amostras
de produto (promoção); distribuir ingressos para os seus funcionários
(endomarketing); “Qualquer função ou atividade que tenha um impacto sobre
a consciência para serviços e para clientes” (Gronroos. 1995, p.65). Pode ser
considerada uma atividade do processo de Marketing interno.
“Endomarketing, antes de tudo, é uma filosofia de gestão
dos recursos humanos (pessoal) e uma forma sistemática
de desenvolver e de ressaltar uma cultura para serviços”
(Gronroos. 1995, p.65).
Eleger um dia exclusivo para convidados especiais (marketing de
relacionamento); enviar mala-direta aos consumidores/clientes informando que
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o show está acontecendo e é patrocinado pela empresa (marketing direto);
mostrar o artista consumindo o produto durante o show (merchandising);
levantar informações gerais sobre o consumidor por meio de pesquisas feitas
no local (database marketing); fazer uma publicação sobre o evento (marketing
editorial); realizar uma campanha específica destacando a importância do
patrocínio (publicidade) e muitas outras ações paralelas que tem o poder de
ampliar o raio de alcance da ação de marketing cultural.
Em função do ponto de vista de alguns autores, há várias e infindáveis
formas de se definir Marketing. “Marketing é a execução das atividades de
negócios que encaminham o fluxo de mercadorias e serviços partindo do
produtor até os consumidores finais”. (American Marketing Association). “O
processo na sociedade pelo qual a estrutura da demanda para bens
econômicos e serviços é antecipada ou abrangida e satisfeita através de
concepção, promoção, troca e distribuição física de bens e serviços”. (Ohio
State University”). De acordo com vários autores existe um grande número de
definições de marketing, e um deles é Theodoro Levitt, quando diz: “Marketing
é conquistar e manter clientes”
Uma das habilidades mais reconhecidas em profissionais de Marketing
é a sua capacidade de criar, manter, proteger e melhorar uma Marca, dando-
lhe vida própria, deixando com que o público possa interagir com uma imagem
palpável de um ativo intangível de produto.
Dentro da competitividade, sempre presente no mercado, mas hoje
muito mais acirrada pela globalização muito mais percebida, alguns
profissionais de Marketing definem esta capacidade de valorizar e elevar uma
Marca a determinado Posicionamento na mente do consumidor como: “o
estabelecimento de uma Marca é a arte e a essência do Marketing”.
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Uma Marca é determinada por um nome escrito, uma palavra com
certo significado, uma imagem que a simbolize e até mesmo por um desenho,
mas também pode beneficiar-se de todos estes atributos, que, quando unidos,
podem fortalecer a imagem desejada pelo profissional de Marketing na mente
do consumidor e sejam facilmente reconhecidas e lembradas diante dos
concorrentes, às cores também influenciam esta presença, que pode durar
anos e até mesmo estar presente durante toda a vida de um consumidor.
Segundo Kotler (2000, p.82), uma Marca é um nome,
termo, símbolo, desenho - ou uma contribuição desses
elementos - que deve identificar os bens ou serviços de
uma empresa ou grupo de empresas e diferenciá-los da
concorrência. Uma Marca deve ter em sua essência a
identificação imediata junto à empresa ou fabricante, com
a possibilidade de ser um nome, uma Marca comercial,
um logotipo ou outro símbolo.
A Marca é percebida como a promessa da empresa que oferta
produtos ou serviços junto ao mercado, fornecendo uma série de atributos,
benefícios e serviços ao consumidor. Muitas Marcas, normalmente as
melhores do mercado, trazem consigo a garantia de qualidade, mas pode-se
perceber que uma Marca é um símbolo muito mais complexo, chegando até os
6 níveis de significado:
1. Atributos: neste ponto a Marca traz à mente do consumidor algumas
características: um automóvel de luxo bem construído, com boa
engenharia, duráveis e de alto prestígio;
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2. Benefícios: os atributos devem ser traduzidos em benefícios emocionais
e funcionais, como a durabilidade de um bem e a não necessidade de
adquirir outro por um determinado tempo;
3. Valores: o Valor não é o monetário, mas sim o que simboliza na mente
do consumidor e representa em termos éticos da empresa para com o
consumidor;
4. Cultura: aqui há muito mais do que um simples fator, é o ponto onde o
“nascimento” da Marca significa muito mais do que a existência do
produto, a cultura de onde vêm o produto deixa muito claro a
expectativa do consumidor e gera satisfação ao entregar o que têm em
seu significado;
5. Personalidade: neste quesito, com a vida ganha pelo produto, a Marca
projeta uma personalidade, como poder, dedicação, perfeição, força
etc.;
6. Usuário: aqui há a definição de qual é o público-alvo ou consumidor do
produto, deixando bem clara a Segmentação feita pela empresa.
1.1 A identidade da marca
Os atributos percebidos pelo consumidor (imagem) estão ligados à
essência da marca que são delineados por ocasião do posicionamento. Para
gerar o reconhecimento da marca, é preciso criar sua identidade que engloba
nome, sinais, símbolos, cor, slogan e histórias associadas.
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O nome deve espelhar a essência que inclui o posicionamento
específico e de valor. Nem sempre se consegue, ma, no mínimo, o nome não
pode conflitar com aquelas posições. Existem muitas possibilidades para se
dar um nome a um produto ou serviço:
− Pode-se optar pelo nome de uma pessoa (Kalvin Klein);
− Um nome associado a um local (American Airlines);
− Associado a uma naturalidade (Paulista Seguros);
− Associado a um atributo (Good Year);
− Um nome inventado (Kodak)
Antes de se concluir pelo nome escolhido, é importante destacar a
necessidade de se verificar a disponibilidade do uso quanto a marcas
registradas a fim de se evitar problemas legais que têm ocorrido com certa
freqüência. Recentemente, ocorreram vários casos na rede mundial internet.
1.2 A importância da divulgação “propaganda”
A propaganda já veio de muito tempo, a origem da propaganda pode
ser observada há muitos anos atrás, e a propaganda de hoje, é a propaganda
moderna, onde é muito diferente destes primeiros esforços. Embora ela seja
mais usada por empresas comerciais, também é utilizada por uma vasta gama
de organizações sem fins lucrativos, profissionais e agências sociais eu
anunciam a diversos públicos-alvo as causas que defendem. A propaganda é
um bom meio de informar e persuadir quer seu propósito seja vender Coca-
Cola no mundo inteiro, quer seja induzir os consumidores de países em
desenvolvimento a beber leite ou a adotar o controle da natalidade.
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A divulgação é muito importante para qualquer empresa, para a
imagem, o produto em si. Toda empresa deve divulgar o seu produto,
buscando demonstrar para seu cliente o que ele vai lucrar ou melhorar sua
vida adquirindo aquele produto. Neste aspecto, conforme salienta Vavra (1993,
p. 219), "os eventos especiais, como oportunidade de Marketing estão sendo
rapidamente reconhecidos pela maioria das empresas de promoção de
vendas, propaganda, relações públicas e executivos de marketing". Os eventos
são vistos como possibilidades incomparavelmente melhores para combinar
marcas, unir empresas ou oportunidades de negócios ou, na mídia, utilizá-los
como promoção da imagem da empresa.
Em termos mercadológicos, a imagem é uma referência a que o
consumidor recorre para avaliar sua decisão no processo de compra de um
produto ou de um serviço. Desta forma, o fortalecimento da imagem é o
resultado de várias ações, entre elas o evento, que pode gerar o interesse dos
públicos envolvidos. Uma empresa que incorpora sua marca e imagem em
eventos terá como retorno garantido um bom nível de recall, e a consolidação
da sua posição no mercado que será reproduzida nas atitudes e
comportamento de seu público-alvo.
Segundo Giácomo (1993, p. 45), o evento como "componente do mix de
comunicação, tem como objetivo minimizar esforços, fazendo uso da
capacidade sinérgica do qual dispõe o poder expressivo no intuito de engajar
pessoas numa idéia ou ação". E o fator determinante para o sucesso de
qualquer atividade promocional que leve a uma ação ou idéia é o público-alvo
a ser atingido. A importância do público é tão significante para uma empresa
que pode decidir até a própria existência de um "negócio".
Os eventos, além de se constituírem num "negócio em si", envolvem
também uma série de outras atividades – como a comercialização de produtos
19
com sua marca, a instalação de comércios e estandes nos locais de sua
realização, entre outras. Reunir o maior número possível de negócios em torno
do evento, sem permitir que ele se descaracterize, é um dos trabalhosos
porém fascinantes desafios enfrentados por seus organizadores.
Além disso, o evento é também um poderoso veículo publicitário que
deve ser explorado por empresas que possam vincular positivamente suas
imagens e seus produtos ou serviços aos artistas ou manifestações culturais
apresentados. Trata-se, é claro, de um veículo relativamente efêmero. Mas
essa mesma característica é, de qualquer modo, um dos pontos fortes do
evento como mídia, na medida que aumenta consideravelmente seu impacto
junto ao público.
A correta combinação das ferramentas do Marketing contribui para o
sucesso da realização de eventos oferecendo ao público oportunidades de
usufruir, por exemplo, de manifestações artísticas e culturais de qualidade e,
para as empresas, espaços de grande visibilidade para divulgação de suas
marcas. Segundo Meirelles (1996, p.3), "evento é um instrumento
mercadológico e institucional com a finalidade de criar conceito e estabelecer a
imagem de produtos, serviços, pessoas, entidades, empresas e organizações,
através da aproximação entre os participantes".
1.3 Análise de ambiente
A idéia de ambiente de marketing é defendida por KOTLER (1998,
p.47-51), pois para ele a administração de marketing está inserida no
macroambiente e no microambiente. O objetivo de estudar os ambientes de
marketing é estudar as mudanças que estão ocorrendo no ambiente
empresarial e o que as empresas podem (e devem) fazer para se adequar a
estas mudanças. O ambiente onde a empresa está inserida oferece tanto
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Oportunidades quanto Ameaças e a empresa deve valer-se de pesquisas
para observar esse ambiente e suas mudanças. Com a análise dos ambientes
é possível, e é preciso, adaptar as variáveis internas (controláveis) às variáveis
externas (incontroláveis). Esta adaptação estratégica da empresa ao seu
ambiente de negócio é o MARKETING MIX ESTRATÉGICO.
A etapa inicial do processo de administração estratégica volta-se para
a reflexão sobre a realidade que nos cerca. A análise do ambiente permitirá o
conhecimento da realidade dos principais indicadores explicativos da situação.
Da realidade se extraem o diagnóstico e o prognóstico dos indicadores. Para
que a gestão desse porte possa elaborar planos de ação e projetos com
eficácia e eficiência, será preciso a visão global da realidade. Quanto à análise
da dinâmica temporal, não se prescinde do conhecimento do passado para o
entendimento do presente, onde será elaborado o futuro.
A análise correta de uma realidade equivale a uma radiografia ampla,
profunda e extensa, do passado, do presente e prospectivamente do futuro.
Para fazermos a análise do ambiente observamos dois tópicos principais e
básicos, sobre os quais desenvolvemos o estudo nessa fase: Ambientes
Internos e Externos. O momento que se volta para os Ambientes Externos e
Internos constitui a análise da conjuntura, em âmbito interno da abrangência
do planejamento.
1.3.1 Análise do ambiente interno
Esta etapa verifica os Pontos Fortes e Pontos Fracos da
Organização. Neste momento, a Análise destina-se a determinar as
capacidades dos recursos existentes e as variáveis que a Administração
precisa considerar. A análise de o ambiente interno objetiva posicionar a
21
empresa, a fim de obter vantagem de certas oportunidades expostas e
antecipar-se às ameaças do ambiente. Essa análise será importante para
mostrar os pontos fortes que permanecem inertes, sem utilização plena, e
apontar os pontos fracos que podem ser aperfeiçoados.
As forças e fraquezas de uma empresa, mostrada através da análise
do ambiente interno, constituem os seus recursos: recursos humanos,
organizacionais e físicos.
1.3.2 Análise do ambiente externo
A análise externa visa estudar a relação existente entre a empresa e
seu ambiente em termos de Oportunidades e Ameaças, bem como a sua
presente posição no produto-mercado e, prospectiva quanto à sua posição
produto-mercado desejada no futuro.
22
CAPÍTULO II
A IMPORTÂNCIA DOS
4 Ps DO MARKETING
Vivemos num sistema capitalista, onde predomina a economia de
mercado, nas quais estão inseridos, famílias, empresas, governos e outras
instituições, como as não governamentais (ONGs). Todas essas pessoas,
famílias, empresas, governos e outras instituições, têm necessidades e
desejos de idéias, produtos, serviços, que precisam ser atendidos.
Surge ai uma oportunidade mercadológica para as empresas
produzirem os seus produtos/serviços, a fim de atender a essas necessidades
de maneira lucrativa. Nesse sentido os produtos são criados a partir das
necessidades de mercado. Como esse mercado é altamente competitivo e
somente os mais ágeis sobrevivem, parece que as empresas necessitam de
rapidez nos lançamentos dos seus produtos, buscando atender aos desejos
que emergem do mercado. Por exemplo, se as pessoas imprimem fotos em
seus lares, a partir das fotografias digitais, as empresas do setor de papel, têm
a oportunidade de oferecerem ao mercado papéis especiais para impressão
dessas fotos.
Se a tendência da sociedade é um corte de cabelo diferente, então é
uma oportunidade para os barbeiros e salões de beleza oferecerem este
serviço de corte especial. Se as pessoas necessitam se refrescar, devido ao
calor intenso, de um país tropical como o Brasil, então as empresas alimentí-
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cias, sorveterias devem aproveitar esta oportunidade mercadológica lançando
sorvetes para atender essa necessidade de mercado.
A fim de atender a essas necessidades as empresas podem recorrer
ao marketing, que é um sistema de gestão que olha para o mercado. Dentro do
marketing existe um modelo que as empresas podem seguir, ou seja, o modelo
dos 4Ps. Produto, Promoção, Praça e Preço. Proposto por E. Jerome
McCarthy em (1960 p. 46), o modelo expressa o seguinte raciocínio: As
empresas produzem um determinado produto, este é alvo de uma promoção,
que tem por objetivo comunicar, informar o consumidor sua disponibilidade em
uma dada praça (ponto de venda, ou local), a um determinado preço. Também
conhecido como composto de marketing ou mix de marketing os 4 Ps
transformou-se num instrumento de suma importância para os profissionais de
marketing e para as empresas em geral.
No estagio atual do sistema capitalista, no qual a competição é
bastante acirrada, as empresas não ditam as normas do que será consumido;
o consumidor tem a liberdade e é soberano em suas decisões. Em virtude de o
mercado ser composto por pessoas com necessidades e desejos deferentes,
as empresas podem, sem atropelar a linha básica de ação da empresa,
produzir produtos para atender essas necessidade diferenciadas dos
consumidores.
A esse processo o marketing denomina de segmentação
de mercado. A segmentação de mercado, pode ser
entendida como "o processo de dividir um mercado em
grupos de compradores potenciais com necessidades,
desejos, percepções de valores ou comportamentos de
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compra semelhantes" (CHURCHILL E PETER, 2000,
p.204)
Este artigo fala claramente sobre os 4 Ps e demonstra que eles
representam as principais áreas onde o marketing deve atuar: Produto, Preço,
Promoção e Ponto. Se sua empresa trabalhar bem esses elementos, o futuro
do empreendimento está praticamente garantido. Quer ver?
Essas atividades do Marketing, exercidas tradicionalmente por
empresas, mesmo que não adotem a filosofia do Marketing de forma completa,
serão aprofundadas em temas específicos, dada a relevância tática para o
processo de Marketing. A grande maioria das empresas praticam o marketing
de atividades, valendo-se das ferramentas de marketing, geralmente
associadas aos 4 p’s. Pensam que praticam marketing, mas apenas utilizam as
ferramentas.
2.1 Produto
A escolha do produto, ou serviço, a ser oferecido deve ser o ponto de
partida para uma jornada próspera. Digo isso porque a alma de qualquer
empreendimento é o que ela tem para oferecer ao cliente. Deve-se prestar
atenção no mercado e nunca ignorar suas variáveis. Por mais que um bom
vendedor possa ser capaz de vender geladeiras para esquimós, a tendência é
que ele encontre muito mais sucesso se decidir atuar no ramo de
aquecedores.
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Os produtos podem ser definidos como o objeto principal das
relações de troca que podem ser oferecidos num mercado de pessoas físicas
ou jurídicas, visando proporcionar satisfação a quem os usa ou consome. A
visão ampliação, como foi visto, permitem incluir serviços, personalidades
lugares, organizações e idéias como objeto de marketing. Neste sentido,
considerando personalidades, por exemplo, um dos primeiros produtos com
que um estudante de administração se preocupara será ele mesmo ao sair da
faculdade.
Existem vários conceitos do termo produto feitos por
diversos autores, mas que se fecham sempre na mesma
definição. Dentre eles, podemos destacar: "Produto
significa a oferta de uma empresa que satisfaz a uma
necessidade" (MCCARTHY E PERREAULT Jr, 1997, p.
148).
"Produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer
uma necessidade ou desejo" (KOTLER, 2000, p. 416). Podem ser tangíveis (fí-
sico, podem ser tocados) e intangíveis (são os serviços, não podem ser
tocados), para organizações e para consumidores.
Ao desenvolver os conceitos de produto físico e de satisfação de
necessidades, Kotler (2000, p. 416), assim classifica o produto: a) Bens de
conveniência, são aqueles comprados com frequência e mínimo de esforço
(ex.: sabonete); b) bens de compra comparados, como o próprio nome diz, o
consumidor compara em termos de preço, modelo, qualidade (em geral,
roupas, aparelhos eletrônicos, móveis); c) bens de especialidade, são os bens
com características singulares, como carros, máquinas fotográficas; e d) bens
não procurados, ou seja são os bens que os consumidores não conhecem, ou
normalmente não pensa em comprar (jazigo, seguro de vida, enciclopédia).
26
Todos os produtos devem ser encarados como
experimentos. Muitos atravessam o ciclo de fracasso,
mudança. O fracasso não é necessariamente um
problema. Os riscos são grandes. Aquela companhia que
modificar seu produto com maior rapidez e maior
eficiência, vencerá a batalha do posicionamento do
produto.
(McKenna, 1989, p.47)
O estudante quando termina o seu curso universitário e procura o
mercado de trabalho visando a colocação, vai usar estratégia de marketing. A
primeira coisa com que ele vai se preocupar será a definição do tipo de
empresa que poderá aproveitar suas qualificações ou base de teórica adquirida
na faculdade. A partir daí, ele vai preparar um “curriculum” que saliente essas
qualificações, escrevera uma carta e enviara pelo correio anexando seu
“curriculum”. Ira preparar uma entrevista, vestir um terno para causar uma boa
impressão e procurar dizer coisas que possam agradar o entrevistador e
culminar com a contratação.
Outros exemplos sobre a visão ampliada de produto foram
mencionados. Seja qual for o item a ser comercializado, o importante a
observar é que quando as pessoas compram algo, geralmente, procuram muito
mais do que as características físicas existentes.
A pressão exercida pela área comercial é sempre muito grande com
relação às suas decisões de preços. Grandes clientes cobram condições de
pagamento mais vantajosas, a área de marketing cobra políticas consistentes
com o posicionamento dos produtos e a diretoria da empresa cobra
resultados... Até os próprios vendedores cobram preços que os tornem mais
competitivos no mercado.
27
2.2 Praça
Dos quatro elementos do composto de marketing, esse é o mais
importante. O motivo? Pense comigo: o pão francês que você compra é tão
melhor, mais barato ou bem promovido que o de todas as outras padarias da
cidade? Certamente a resposta é não. A verdade é que preço todos podem
baixar, produto todos podem ter, e em promoção todos podem investir. Para
manter clientes fiéis, você precisa de tudo isso, mas é o bom ponto de venda
que servirá para fazer a diferença. O cliente que se sente bem em seu espaço,
retorna sempre, e indica sua loja aos amigos.
Após um produto ser produzido, com o seu preço estabelecido, ele
precisa ser distribuído no mercado até os pontos de vendas.
A praça ou distribuição de um produto no mercado tem um importantíssimo
papel no mix de marketing. Pois é a partir da distribuição que o consumidor
terá acesso a oferta do produto. Um exemplo para ilustrar nosso pensamento:
quando o consumidor interessa-se pelo produto, mas vai até o ponto de venda
(normalmente varejista) e não o encontra, ficando irritado.
Os produtos depois de produzidos precisam, portanto chegar ao
consumidor final, e para isso passam por diversos elos da cadeia de
distribuição, sendo importante destacar os intermediários (revendedores),
transportadores e armazenadores que fazem a ligação entre a empresa
produtora e o consumidor final.
2.3 Promoção
28
A promoção é parte primordial de qualquer composto de Marketing. O
objetivo essencial da promoção é afetar o comportamento de compra, mas os
objetivos básicos de promoção são informar, persuadir e lembrar. A ênfase em
cada um dos métodos promocionais varia, dependendo do mercado-alvo e de
outros elementos do Composto de Marketing. Quando se prepara uma
estratégia de Marketing, é importante planejar uma combinação de métodos de
promoção, que trabalhará no conjunto, para atingirem objetivos promocionais
específicos.
De um modo geral, no entanto, os seguintes itens são considerados
como sendo os objetivos da promoção conforme citam Boone & Kurtz (1999, p.
396): "Fornecer informações; aumentar a demanda; diferenciar um produto;
acentuar o valor de um produto e equilibrar as vendas".
Este é um sinônimo de divulgação do produto. É indispensável para
garantir que o consumidor veja o que você oferece como primeira alternativa
quando pensar na categoria. Para entender o poder da promoção, basta
perguntar: quando pensa em palha de aço, que marca vem à sua mente? E
quando pensa em lâmina de barbear? Percebeu? A promoção é a
comunicação das informações entre quem vende algo e quem compra algo.
Nickels e Wood (1999, P. 320) propõem ainda, uma comunicação
mais ampla do que a comunicação tradicional de marketing, a comunicação
integrada de marketing - CIM envolvendo relacionamentos longos e
duradouros não só com clientes mas com os parceiros do canal, empregados e
outros grupos de interesse.
"O objetivo da comunicação integrada de marketing é
manter um diálogo com os clientes e outros grupos de
29
interesse, permitindo que a empresa responda de forma
rápida à suas necessidades e desejos em constante
mutação" (NICKLES E WOOD, 1999, P. 320)
Percebe-se, contudo, na afirmação de Nickels e Wood (1999, P. 320),
que a comunicação (promoção) não se limita a simplesmente informar o
mercado acerca de um produto/serviço; o que se pretende é desenvolver uma
comunicação a fim de levar o consumidor à realmente adquirir o produto,
satisfazendo a sua necessidade, e maximizando o lucro da empresa.
Para os autores, existem vários tipos de comunicação. Neste artigo
destacaremos cinco: propaganda, publicidade, venda pessoal, promoção de
vendas e relações públicas. Comumente confundida com marketing a
propaganda conforme se observa é uma das ferramentas do marketing, dentro
do "P" promoção que tem por objetivo atingir um grande número de pessoas e
apresentar-se repetitivamente, a fim de fixar a mensagem na mente do
consumidor. Ao contrário da publicidade, a propaganda é paga, e, portanto tem
necessariamente que dar retorno à empresa, em forma de incremento nas
vendas. Neste aspecto é importante que a empresa selecione a média correta,
a fim da propaganda ser eficaz.
A publicidade diferencia-se da propaganda por não ter custo para a
empresa. Ou seja, o fator diferenciador entre a propaganda e a publicidade, é
que esta última não é paga e nem controlada pela empresa. Cabe destacar
que uma das formas bastante praticadas pelas empresas é através do patrocí-
nio esportivo. Podemos notar que diversas empresas, industriais, comerciais e
até financeiras têm direcionado recursos para o marketing esportivo. Esta é
uma modalidade que tem por objetivo aprimorar a imagem da empresa junto a
seu público.
30
A Venda pessoal é a comunicação feita de pessoa a pessoa, gerando
resposta imediata (Kotler, 2000, p.47). Trata-se da atuação da força de
vendas, portanto, depende muito da atuação dos vendedores, para que a
empresa alcance o sucesso. Na venda pessoal, são apresentadas pelo
pessoal de vendas, todas as informações do produto. Ou seja, conforme o
próprio nome sugere, a venda pessoal baseia-se no contato pessoal. A
promoção de vendas é aquele esforço que a empresa faz, complementarmente
a venda pessoal. Visa atingir os consumidores finais, os revendedores
(distribuição) e a própria força de vendas. A promoção de vendas geralmente é
temporária e esporádica.
A relações públicas "é o processo de avaliar as atitudes
dos grupos de interesse, identificando os produtos e
atividades da empresa com os interesses destes últimos
e utilizando comunicações não-pagas para construir
relacionamentos de longo prazo com eles" (NICKELS E
WOOD, 1999, P. 324).
Da inserção dos autores pode-se depreender que a relações públicas
é uma forma da empresa comunicar-se com o público que realmente está
interessado no produto/serviço, e a empresa enxergar potencial para o seu
sucesso.
2.4 Preço
Quanto você deve cobrar por seu produto? Isso depende. Se seu
negócio for, por exemplo, o de locação de Vídeo e DVD, deve ser o mínimo
31
possível. Se tiver uma banca de revistas, será o mesmo que em todas as
outras. Contudo, se tiver uma joalheria, o preço agrega valor ao produto,
indicando seu nível (Você preferiria ganhar um anel de dois mil ou de cinco mil
reais?). A definição do preço deve ir ao encontro do seu produto e da realidade
do seu consumidor em potencial.
Um aspecto fundamental do trabalho do Gerente de Vendas e de
toda a sua equipe diz respeito ao processo de fixação de preços durante a
negociação com seus clientes. A área de marketing define políticas gerais de
preços, incluindo preços básicos, políticas de descontos e prazos, tendo o
cuidado de posicionar adequadamente os preços de cada um dos itens do mix
de produtos da empresa. No entanto, a área comercial possui a
responsabilidade por decisões táticas de preços que são necessárias para que
as metas da empresa sejam atingidas. Concessões de descontos, ampliação
de prazos de pagamentos, bonificações e outras ferramentas são
freqüentemente utilizadas pelo Gerente de Vendas sem que o posicionamento
desejado parra o produto seja afetado.
O marketing envolve trocas, e essas, por sua vez envolvem benefí-
cios. Neste caso a troca deve ser mutuamente benéfica. Ambas a partes
procuram algo de valor em uma troca. O preço é a expressão monetária do
bem ou serviço. Neste sentido, Nickels e Wood (1999, p. 222) definem preço
como sendo "... quantidade de dinheiro ou algo mais de valor que a empresa
pede em troca de um produto". Após discutirem as amplas modalidades de
"preços", tais como "mensalidade" "anuidade" "contribuição" os autores
inferem que
"Não importa qual seja a palavra utilizada, o preço de um
produto é aquilo que a empresa espera receber em troca
de um bem, um serviço ou uma idéia". (NICKELS E
WOOD, 1999, p. 222)
32
Existem diversas variáveis que os consumidores buscam ou
comparam em um produto, entre elas qualidade, quantidade, assistência
técnica, serviços, etc... ; mas sem sombra de dúvida o preço é, provavelmente,
o mais facilmente comparado pelo consumidor no momento da compra,
principalmente porque a qualidade, outra variável importante, só vai ser
percebida após a compra.
Para as empresas o preço tem que ser determinado com exatidão.
Para determinar o preço, existem diversos modelos teóricos proposto por
diversos autores, e que se resumem em 4 fatores: Objetivos (de venda, de
lucro, de concorrência); custos (fixos, variáveis, marginal); demanda
33
CAPÍTULO III
MARKETING E
O CLIENTE
Neste capítulo serão abordadas menções de especialistas no que se
referem à satisfação e fidelização de clientes, demonstrando a importância do
marketing de relacionamento dentro das organizações, sua criação de valor,
seus ganhos a longo prazo, entre outros. O alvo principal deste estudo é sem
dúvida alguma o cliente, no qual e pelo qual são baseadas todas as
referências que são apresentadas, tendo em vista que, “[...] o cliente é tudo, é
alfa e Omega, início e fim” (ALBRECHT, 1998, p.40).
Marketing é análise, planejamento, implementação e controle de
programas cuidadosamente formulados para causar trocas voluntárias de
valores com mercados-alvo e alcançar os objetivos institucionais. Marketing
envolve programar as ofertas da instituição para atender às necessidades e
aos desejos de mercados-alvo, usando preço, comunicação e distribuição
eficazes para informar, motivar e atender esses mercados (KOTLER; FOX,
1994, p.25).
O marketing é usado para diagnosticar as necessidades dos clientes
e pode ser usado pelas empresas para medir o valor que é refletido para seus
consumidores, almejando conquistar os objetivos das organizações. “Marketing
é a ciência e a arte de conquistar e manter clientes e desenvolver
relacionamentos lucrativos com eles” (KOTLER, 1999, p. 155). Como podemos
ver a seguir, vários autores afirmam que o marketing nas empresas, tem
assumido e deve assumir um direcionamento individual, pois assim facilita a
criação de valor para o cliente.
34
Na visão de Rocha e Veloso (1999 p.42), o marketing tem assumido
direcionamentos ímpares, abandonando um rótulo de simples instrumento de
persuasão dos clientes e passando a ser um verdadeiro integrador dos
interesses do consumidor. A individualização do cliente torna o vínculo mais
estreito e é traduzida por meio do entendimento das necessidades particulares
de cada cliente, incorporando assim a compreensão do atendimento individual.
Quando a empresa individualiza o cliente, o torna especial,
proporcionando assim um caráter único, que traduz um envolvimento maior
entre as partes, tornando-os “íntimos”, entretanto, é preciso distinguir seus
clientes potenciais, pois a individualização não deve ser distribuída
gratuitamente, Gordon (1998, p. 342) explica que “empresas que dão a todos
os clientes valor idêntico acabarão satisfazendo muito pouco os seus melhores
e debilitarão a lucratividade ao dar valor demasiado aos seus piores.” È
fundamental a valorização do cliente, até mesmo individualizá-lo se preciso,
mais o que não pode ser feito de maneira alguma, é dar valor demasiado aos
clientes que não merecem, deste modo a empresa tem que buscar
primeiramente identificar os seus melhores clientes, pois assim poderá dar o
valor devido a cada um deles.
De acordo com Gordon (1999, p. 102), os profissionais de marketing
deveriam desenvolver valores que fossem diferenciados para seus clientes,
com o gerenciamento de seus relacionamentos de negócios. Ele também
aponta que o maior bem de uma empresa é o relacionamento interpessoal,
não desfavorecendo a importância dos produtos, serviços, maquinários e
conhecimento, que com certeza tem grande valor para a organização, porém
os relacionamentos interpessoais disponibilizam as empresas um ganho a
longo prazo e minimizam os riscos.
35
Partindo do pré-suposto que, o relacionamento interpessoal é o maior
bem de uma empresa, devemos considerar que o simples investimento nos
melhores produtos, serviços, maquinários e uma grande valorização do “know
how”, de formas isoladas, não representam tudo para a organização. O
relacionamento interpessoal, não se engessa no relacionamento com o cliente,
muito pelo contrário, abrange todo e qualquer relacionamento dentro de uma
organização, seja com fornecedores, funcionários, sócios e etc, claro que o
alvo principal de toda origem de relacionamentos interpessoais é o cliente, pois
o mesmo movimenta toda essa estrutura e fundamenta as perspectivas de
geração de valor futuro.
Entender a importância do cliente para a organização é algo
essencial e quando se trabalha com o foco na satisfação do consumidor
alcançando os resultados esperados, é fundamentalmente a garantia do
sucesso. De acordo com Kotler; Armstrong (1995, p.394), “para as empresas
focalizadas no cliente, a satisfação do cliente é ao mesmo tempo um objetivo e
um fator dominante no seu sucesso.”
A tarefa não é tão simples, satisfazer aos clientes não é o bastante, é
preciso muito mais para fidelizar o cliente, ações que realmente possam
contribuir para criação de valor, para Kotler (2003, p. 27), “as empresas
sempre perdem clientes satisfeitos que mudam para concorrentes capazes de
deixá-los ainda mais satisfeitos.”
Quando se trata de satisfazer alguém, as coisas ficam mais
complexas, uns gostam disso, outros daquilo, portanto é indispensável
investigar os anseios dos clientes, como por exemplo, descobrir o que agrada
ou o que desagrada o cliente na hora do atendimento, conforme Eltz (1994, p.
88) “para o cliente, esperar cinco minutos significa, psicologicamente, uma
hora. Este tempo de espera funciona como uma comunicação negativa. A cada
36
segundo, a imagem do fornecedor vai sendo depreciada”. A empresa precisa
atender as expectativas dos clientes e principalmente, entender quais sãos
essas expectativas. Conforme Cobra (2001, p. 145) “as necessidades dos
clientes são dinâmicas e, portanto, nunca se deve achar que são
suficientemente conhecidas.” Subestimar o cliente é um erro, nem todos os
clientes se satisfazem com um simples copinho de café, é preciso surpreendê-
lo, claro que de forma positiva, buscando compreende-lo a cada momento,
cada dia é um dia diferente, o que satisfez ontem de repente não satisfaz hoje.
Segundo Giglio (1996, p. 35), “o cliente dá valor aos serviços que
recebe conforme suas próprias expectativas, e não conforme as funções
evidentes do produto ou serviço.” Portanto, o valor de um bem ou serviço, pode
variar bastante entre clientes, devido suas expectativas, anseios e o valor
agregado de cada produto e/ou serviço. Quando falamos de um serviço de
qualidade, estamos nos referindo à plena satisfação do cliente. E o segredo
para isso é concentrar-se profundamente nas necessidades e nos desejos do
cliente, criando um serviço que atenda ou exceda as suas expectativas
(SENAC, 1996, p. 18).
Necessidades atendidas são fundamentais para satisfação do cliente,
porém para fidelizá-lo é preciso ir além, é preciso superar-se, destrinchando
todos os limites em busca de uma satisfação plena, buscando atender as suas
expectativas, ou melhor, superar sempre. Por meio do gráfico abaixo, podemos
ver segundo Kotler (2000 p.27), em pesquisa realizada com 14 (quatorze)
grandes empresas americanas, mostrando as razões que levam os clientes a
abandonarem as empresas por motivos que não sejam a mudança ou
desistência do negócio.
Bogmann (2001 p. 36) aponta como cliente fiel, aquele que
anteriormente tenha suprido suas necessidades e por conseqüência de novas
37
transações e/ ou aquisições retorna à organização, ele ainda ratifica a
importância de fidelizar o cliente, pois os custos para atrair um novo cliente é
cinco vezes superior aos custos de conservar um cliente antigo.
Foi determinado que mais de 90% dos clientes insatisfeitos não farão
esforços para fazer reclamações; eles simplesmente passam a fazer negócios
com um concorrente. Mas eles manifestam sua insatisfação junto a outros
clientes potenciais. Dessa forma, perder um cliente insatisfeito pode ser mais
prejudicial do que parece; um cliente magoado pode transmitir suas queixas a
outros nove clientes atuais ou potenciais, multiplicando por nove o grau de
insatisfação! (VAVRA, 1993, p.30).
Podemos entender que zelar pela satisfação do cliente, não é
simplesmente um diferencial, ou meramente fidelizar clientes, manter um
cliente satisfeito pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso da
organização, pois um cliente satisfeito garante um relacionamento duradouro
com a empresa, que por sua vez alcança os objetivos desejados e evita
qualquer insatisfação que poderia lhe render prejuízos bem maiores do que o
esperado.
Primeiro, a grande propagação de sistemas de informação que
integra os negócios em uma cadeia de valor e permite rapidamente se ter
acesso a informações valiosas. Em muitas empresas, as equipes de
informática vêm refinando softwares e processos a fim de aferir os custos e
despesas e permitir uma estimativa do valor entregue aos clientes. Desta
forma, pode-se chegar ao custo de se perder um cliente. Não fica muito
atrativo para uma empresa trabalhar duro e gastar bastante dinheiro para atrair
novos clientes que estão apenas substituindo aqueles que estão saindo.
38
As ações passam a estar mais ligadas à estratégia de satisfazer e
reter clientes, contendo também ações para conquistar novos clientes. A
Consultoria Mckinsey realizou recentemente uma pesquisa demonstrando que
compras repetidas (clientes fiéis) geram mais que o dobro de lucratividade
quando comparado com novos clientes.
A conclusão dos consultores é de que clientes devem ser tratados
como ativos ou investimentos a serem criteriosamente administrado. Isto nos
leva a crer que o sistema de informação é um fator que leva empresas a
adotarem uma orientação para o marketing de relacionamentos, pois os
sistemas permitem as empresas mensurarem os ganhos e perdas resultante
de cada cliente e permitem também a troca de informações valiosas.
Segundo, com a expansão dos serviços, profissionais de marketing
começaram a prestar mais atenção ao lado soft da interação com seus
clientes. Muitas empresas perceberam que ter um excelente produto,
processos impecáveis e o melhor preço não são o suficiente. Isto porque talvez
grande parte as decisões dos clientes de continuar a lidar com uma empresa é
relacionada ao fato de como ele/ela é tratado ou como ele/ela se sente
fazendo negócios com a empresa. Com o avanço em serviços os profissionais
responsáveis por relacionamentos puderam desenvolver uma visão holística de
como o marketing contribui para se atingir a satisfação dos clientes na sua
plenitude do termo.
Não poderíamos deixar de fora a mudança da natureza da
competição em muitos setores. Empresas precisam ser capazes de competir
em diferentes níveis, local e global. Há alguns anos atrás, as empresas que
oferecessem um produto de alta qualidade garantiriam uma vantagem sobre a
concorrência. Nos dias de hoje, a maioria de fabricantes de produtos possuem
39
padrões alto de tecnologia e avanços em processos que raramente um produto
apresenta mau funcionamento.
Além do que, empresas respeitam os termos de garantia e quando
existe a necessidade produtos são substituídos. No setor de serviços, podem-
se notar os mesmos avanços e altos padrões de qualidade. Neste contexto,
empresas que competem nestes mercados começam a perceber o
relacionamento como um diferencial dificilmente copiado pela concorrência.
Desenvolver relacionamento para estas empresas significa competir em um
nível em que poucos estão se inserindo.
A satisfação do cliente sempre foi central para qualquer ação de
marketing. Os profissionais de marketing perceberam que se torna ainda mais
importante à satisfação no longo prazo. No relacionamento com clientes
permite empresas conhecerem muito melhor o que eles querem, como querem
e suas necessidades tanto as declaradas como as não declaradas. Os clientes
são então vistos como ativos de longo prazo que fornece ganhos uma vez que
eles estejam satisfeitos. As empresas perceberam que o preço e a qualidade
são elementos importantes na hora de fechar uma venda ou compra, porém
eles não são suficientes. Para garantir o sucesso é necessário conquistar a
lealdade dos clientes e um relacionamento mutuamente recíproco.
3.1 Atendimento ao cliente
Muitos clientes saem insatisfeitos de estabelecimentos comerciais,
após serem tratados de forma inadequada pelos profissionais responsáveis
pelo atendimento ao cliente. Muitos escritórios perdem diariamente boas
oportunidades de negócios simplesmente por não treinarem adequadamente
40
seus atendentes e pessoal em geral. Para melhorar este tipo de atendimento,
serão apresentadas seis idéias simples e fáceis de serem implantadas em
qualquer escritório ou estabelecimento comercial. Com o melhor atendimento é
possível maximizar a fidelização dos seus clientes e os auxiliará na
investigação dos principais fatores contribuintes para alcançar êxito nessa
relação empresa-cliente. Apontando também a importância em satisfazer os
clientes.
As organizações são constituídas de pessoas e dependem delas para atingir
seus objetivos e cumprir suas missões. E para as pessoas, as organizações
constituem o meio através do qual elas podem alcançar vários objetivos
pessoais com custo mínimo de tempo, de esforço e de conflito (CHIAVENATO:
(2004, p. 5).
Idéia 1 - Estabeleça sintonia com o cliente desde o primeiro momento. O que
vem a ser isso? Estar sintonizado com alguém é estar em harmonia com esta
pessoa. É conseguir uma afinidade em relação ao seu pensamento, suas
idéias, seus sentimentos. O contato ou sintonia que estamos falando,
portanto, é uma empatia entre duas pessoas. É preciso que o profissional dê
especial atenção ao primeiro momento de seu encontro com o cliente, pois
todo o resto da venda vai depender desse momento inicial.
Idéia 2 - Aprenda a ouvir o cliente. Uma vez que foi superada a primeira fase,
agora você precisa saber ouvir atentamente. Concentre-se no cliente, em sua
fisionomia e em suas palavras. Estando atento, conseguirá perceber detalhes
sutis que poderão ajudá-lo a compreender melhor o cliente. Durante a
conversa, ele poderá enfatizar aspectos importantes que o profissional
distraído não perceberia.
41
Idéia 3 - Demonstre interesse pelo cliente. Muitas vezes, um cliente procura
um escritório para contratar um serviço, e durante sua explanação, ele acaba
desviando o assunto para algum problema pessoal. Neste caso, recomenda-se
incentivar o cliente a desabafar, interessando-se verdadeiramente pela sua
história. Serão apenas alguns minutos perdidos, que poderão consolidar um
relacionamento comercial por muitos anos.
Idéia 4 - Trate o cliente pelo nome. No início da conversa, assim que seja
possível, o profissional deve se apresentar falando seu próprio nome e
perguntando o nome do cliente. Logo em seguida, comece a tratá-lo pelo
nome, repita-o durante a conversa algumas vezes para não correr o risco de
esquecê-lo. Já dizia o famoso especialista em relações humanas Dale
Carnegie o nome de uma pessoa é para ela, a palavra mais bonita do idioma.
Idéia 5 - Faça um elogio sincero. Durante a conversação com o cliente, fique
atento para encontrar uma oportunidade de fazer um elogio sutil e sincero -
para este cliente. Todos nós precisamos, de vez em quando, recebermos uma
massagem em nosso ego. No entanto, preste muita atenção para não passar
por bajulador. O elogio precisa ser sincero e proceder realmente. Um elogio
bem feito terá um impacto muito positivo em seu relacionamento com o cliente.
Idéia 6 - Comunique-se com o cliente no mesmo idioma dele. É comum as
pessoas enfatizarem e repetirem determinadas expressões durante sua
conversação. Isso ocorre, em função destas expressões terem significados
fortes para esta pessoa em particular. Se você utilizar as mesmas palavras ou
expressões que forem destacadas através de tons de voz diferentes por parte
do cliente, o impacto de sua comunicação será muito maior junto a ele. Pôr
exemplo: um cliente entra num escritório e pede uma solução urgente, para um
determinado problema. Você deverá sugerir que a empresa tem condições de
atender a solicitação, destacando a expressão solução urgente daquele
42
cliente. Estes seis itens descritos acima, não são idéias utilizadas para vender
o serviço propriamente. Seu objetivo é conquistar a confiança e simpatia do
cliente, com isso o trabalho de vender ficará bastante facilitado. Quando você
conquistar o cliente verdadeiramente, não haverá concorrente ou preço baixo
que o fará mudar a idéia de contratar o serviço em sua empresa.
3.2 A empresa e o cliente
Philip Kotler, (p.18) identifica duas idéias muito freqüentes, porém
equivocadas, sobre o marketing. A primeira delas é que “marketing é vender”.
A grande questão reside no fato de que o marketing começa muito antes da
empresa ter o produto, com a avaliação das necessidades e determinação das
possibilidades de lucro.
A outra idéia equivocada é que “marketing é, acima de tudo, um
departamento”. Qualquer departamento pode tratar bem ou mal os clientes, e
isso afetará seu futuro interesse na empresa. Um cliente pode telefonar para a
empresa e encontrar dificuldades para obter uma informação ou localizar a
pessoa certa. O produto solicitado pode chegar às mãos dele defeituoso ou
danificado, devido as normas de fabricação pouco rígidas ou falhas na
embalagem. O produto pode ser entregue com atraso devido às informações
erradas no estoque. A fatura pode deixar o cliente confuso porque o
departamento de contabilidade acrescentou débitos inexplicáveis. Todos esses
contratempos podem acontecer quando os outros departamentos não se
dedicam a satisfazer o cliente.
Empresas avançadas busca, fazer com que todos os departamentos
sejam orientados para o cliente, ou mesmo que funcionem em função deste.
43
“Se os clientes apenas comprassem produtos e não se
importassem com serviços e benefícios adicionais e se
todos os produtos de todas as categorias fossem iguais,
todos os mercados dependeriam apenas do preço e
todas as empresas teriam que aceitar o preço
estabelecido pelo mercado. A única vencedora seria a
empresa com custos menores”.
Philip Kotler(p.32)
A citação acima evidencia a importância da estratégia de diferenciação como
opção para uma organização orientar suas ações.
3.3 Marketing dentro da educação
O conceito e a função de marketing originalmente eram de adequar a
atividade empresarial às necessidade e preferências do consumidor. Hoje,
entretanto, este conceito encontra-se pervertido e a função de marketing se
inverteu. Ao invés da empresa adaptar-se ao consumidor, o marketing atual
busca adaptar o consumidor ao objetivo da empresa.
Marketing, político ou comercial, se transformou na arte de manipular
a opinião alheia para se alcançar um resultado desejado. Noam Chomsky
conceituou e explicou claramente em seu trabalho "Manufacturing Consent" o
marketing político como instrumento de manipulação da opinião pública usado
por governos para obter o apoio político desejado. Este é um dos grandes
males surgidos no século XX. As pessoas especializadas nesta atividade são
hoje chamadas de marqueteiros. Toda e qualquer tentativa dissimulada de
44
influir na opinião alheia é antiética por natureza, a não ser que esteja
fundamentada em informação idônea.
Marketing comercial é a utilização dos mesmos princípios para
manipular a opinião e o comportamento do consumidor. Suas formas mais
intrusivas - o spam, o telemarketing, os carros com alto-falantes causadores de
poluição sonora nas ruas das cidades, os cartazes de rua causadores de
poluição visual, etc. - são todas desrespeitosas, desnecessárias e
encarecedoras do produto final.
Marketing hoje é a arte de enganar desviando a atenção do essencial
para o cosmético. Não passa de fachada; embalagem, descartável por
natureza.
A globalização traz uma necessidade urgente de se dominar o inglês
e cria um mercado que cresce rapidamente e torna-se muito vulnerável ao
interesse comercial, muitas vezes improvisado e amador. Uma vez que é difícil
para quem ainda não fala a língua estrangeira avaliar a qualidade do que lhe é
oferecido, o mercado torna-se um campo fértil para o marketing comercial.
É aqui que entra oportunisticamente, a utilização da marca
sustentada por uma forte verba publicitária e do pacote didático. O pacote
padronizado garante a fácil disseminação da empreitada e o marketing garante
o lucro. A ineficácia leva tempo para ser percebida; é comum o aluno estudar
dois anos ou mais para se dar conta de que o método não deu o resultado
prometido.
45
O resultado da receita deixa a desejar porque proficiência em línguas
é habilidade funcional, fruto de contato com situações reais de comunicação,
de convívio humano em ambientes da língua e da cultura que se deseja
aprender, e não esforço intelectual aplicado sobre um plano didático ou sobre
exercícios repetitivos de memorização. Portanto, marketing na educação,
assim como ele existe hoje, não só é desnecessário, como indesejável.
3.3.1 Como restaurar a verdadeira função do marketing
na educação?
Em primeiro lugar, temos que resgatar o conceito original de
marketing - o de ser aquela política norteadora da atividade empresarial em
direção ao interesse do cliente e do meio social em que atua.
As relações públicas e a publicidade de uma escola devem se limitar a
informar sem persuadir. Mensagens publicitárias não devem ter por objetivo criar falsas
necessidades, mas apenas informar sobe a capacidade da escola em suprir necessidades
genuínas. As mensagens não podem ser desprovidas de conteúdo informativo, e a
informação deve ser idônea e relevante, sempre de encontro ao interesse do público-
alvo. A escola não deve usar mídias intrusivas como spam, o telemarketing, carros com
alto-falantes causadores de poluição sonora, cartazes de rua (outdoors) causadores de
poluição visual, etc.
3.4 O Papel do profissional de Marketing na
Organização
46
A filosofia do profissional de marketing deve ser ajudar a organização
a tornar-se uma instituição de Marketing, mais do que fazer o Marketing para a
organização. O principal desafio é reconhecer que a maioria das funções
tradicionais do Marketing é responsabilidade de todos na organização. Não
basta apenas um departamento dentro da empresa preocupar-se com o
cliente.
Vamos imaginar que a sua empresa faça uma boa estratégia de
marketing, mostrando os valores da instituição e vários clientes decidem
comprar seus produtos. No primeiro dia de promoção os vendedores da loja
nem sabem da campanha. Qual será a imagem que os clientes fariam da
empresa? O departamento de marketing seria o único culpado pelo desastre
da imagem da Instituição? Todos somos responsáveis pelo marketing e cada
um precisa Ter um departamento de marketing na sua cabeça.
“A principal função do gerente geral ao longo do tempo é
a supervisão do processo contínuo de determinação da
natureza do empreendimento e a fixação, revisão e
tentativa de consecução de suas metas”.
(Alfred Sloan p.25)
O profissional de marketing deve facilitar o processo e garantir que o
negócio esteja concentrado em seus ambientes de mercado. Os executivos
mais competentes lutam para transformar todos na organização em espertos
fazedores de marketing.
3.4.1 Conselhos para diretores de MKT
47
- descubra o nível de mentalidade de marketing que existe em sua instituição,
como seus funcionários pensam marketing e agem no marketing.
- não faça um plano de marketing e sim um plano empresarial.
- não crie um departamento de marketing, apenas alguns especialistas que
compreendam a cultura da empresa, das operações e ajudem a manter o foco
no cliente.
• Papel nº 1: arquiteto de mudanças - ajuda a redefinir as orientações
estratégicas de suas instituições em resposta as mudanças de mercado
mostrando o novo caminho da empresa em resposta ao mercado,
pensando no cliente interno e externo.
• Papel nº 2: facilitador de marketing - Facilitador do processo de
campo e daqueles que tem um contato direto com o cliente o chamado
momento da verdade. Mas como fazer isso?
a) sendo um educador da natureza objetivos e aplicações.
b) fornecedor dos instrumentos certos na hora certa (arquivos com
informações do cliente, treinamento)
c) defensor da qualidade (como melhorar o produto, atendimento)
• Papel nº 3: administrador da imagem - A imagem de uma instituição é
a alma dos seus negócios e a transmissão desta confiança se dá
através da marca. A luta é para consolidar a marca da empresa fazendo
com que todos possam associá-la aos valores que querem transmitir.
Isso não acontece apenas quando assistimos a uma propaganda na TV,
mas principalmente nos pequenos detalhes em que muitas vezes não
percebemos, mas nossos clientes registram e formam a sua imagem da
organização.
48
Uma parede mal pintada um lixo no chão podem transmitir mais que
horas de propaganda na televisão. O chamado momento da verdade tem um
peso grande e muitas vezes não temos controle, exceto se todos nos
conscientizarmos que também somos responsáveis pela administração da
imagem da instituição. Não podemos esquecer também que o cliente está
cada vez mais exigente. O que ainda está faltando para o cliente voltar a ter
suas necessidades satisfeitas?
• E mais 5 princípios básicos:
- ouvir, entender e atender aos clientes.
- definir o que é atendimento excelente e estabelecer uma estratégia.
- estabelecer padrões e medir desempenho.
- selecionar, treinar e autorizar os funcionários a trabalharem pelo
cliente.
- reconheça e recompense as pessoas.
49
CONCLUSÃO
De acordo com tudo que li para concluir esta monografia, hoje posso
dizer que aprendi muito sobre como conquistar as pessoas, não conseguimos
chegar a lugar nenhum se não tivermos as pessoas do nosso lado.
O marketing me deu base para aceitar o que é importante no
processo de construção de conhecimentos, evolução econômica a
necessidade de se planejar, tudo em nossa vida necessita de planejamento.
O cliente é essencial na construção de uma sociedade econômica, e
os profissionais de marketing tem que fazer o possível para atrair seus clientes,
e neste momento de atração, fazer com que os mesmo gostem de ser clientes
e torne a economia da cidade mais sólida.
O marketing apesar de várias definições sempre está ligada em
conquistar o cliente, e fazê-lo com que ele finque raízes no estabelecimento
em questão.
Pude observar que as cidades pequenas não têm a devida atenção
para o marketing, eles não se preocupam com o crescimento econômico que
pode vir a ocorrer se por ventura eles apresentarem marketing, aos clientes,
não o marketing fraco, cheio de dúvidas e desgastado.
50
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 >> Campanhas de matrículas 2009
Anexo 2 >> Marketing Pessoal- Newsletter Carreira & Sucesso Anexo 3 >> Google AdWordsO Otimizador de conversões: Como alcançar o
sucesso
Anexo 4>> Questionário – Comerciantes da Cidade de Vila Boa – Goiás
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ANEXO 1
Marketing e Relacionamento – Revista A&E Atividades e experiências –
Ano 9, nº 4, setembro 2008
Campanha de matrículas 2009
53
ANEXO 2
Marketing Pessoal- Newsletter Carreira & Sucesso - Grupo Catho
Jornal Carreira & Sucesso do Catho Online
Fui entrevistado pelo jornal Carreira & Sucesso do Catho Online para uma
matéria sobre marketing pessoal. A matéria "Saiba se vender e ganhe pontos
no mercado", assinada por Cristina Balerini e enriquecida com a opinião de
profissionais como Maria Aparecida Araújo e Edmundo Vieira Cortez você
encontra clicando aqui. A íntegra de minha entrevista está no texto abaixo.
Carreira & Sucesso: Qual a importância do marketing pessoal para
conquistar um novo emprego e para conquistar novas posições no
mercado?
Mario Persona: Assim como acontece com qualquer outro produto, o
profissional precisa se expor no mercado. Isto fica ainda mais evidente quando
vemos muitas empresas optando por contratar colaboradores terceirizados ao
invés de criar um quadro próprio, o que equivale dizer que as empresas
procuram por maior liberdade e flexibilidade para selecionar um fornecedor de
serviços, contratá-lo pelo valor que agrega, ou substituí-lo, caso encontre outro
que atenda melhor suas expectativas. Nessa competição as chances de
sucesso ficam com aqueles que, além de bem preparados na área em que
atuam, sabem expor sua habilidade, talento e competência.
C&S: Dê dicas de como se comportar e do que "nunca" deve ser feito.
MP: Todo profissional deve construir sua marca, que será a imagem que os
outros terão dele. Marca para um profissional é como reputação, algo visível e
que pode ser percebido por suas atitudes. Essa reputação pode ser habilmente
esculpida, mas não irá durar se não estiver bem ancorada num caráter
54
adequado. Por isso toda construção de marca pessoal começa com a
construção do caráter.
Eu poderia colocar aqui uma lista das coisas que devem e não devem ser
feitas, mas ela jamais seria tão completa quanto a que está contida na regra
áurea do fazer aos outros o que você gostaria que fizessem a você também.
Acho que isto e uma boa dose de bom senso e tolerância fazem parte de uma
receita de sucesso para o marketing pessoal.
C&S: O marketing pessoal engloba apenas questões relacionadas à
aparência?
MP: De maneira nenhuma. Aparência é importante, mas não é tudo, a menos
que sua principal função seja a de modelo. Se acharmos que a aparência física
é o mais importante para promover uma marca pessoal, estaremos excluindo
as pessoas menos atraentes ou mesmo aquelas com algum defeito físico. Sei
que você se referiu a aspectos como o vestir, se pentear, ou coisas assim, mas
aproveito para incluir aqui o que penso também com respeito aos problemas
de aparência física.
Há profissionais portadores de deficiência física que dão um verdadeiro show
de marketing pessoal quando assumem com dignidade aquilo que são.
Fazendo assim conseguem resultados muito melhores do que aqueles que
tentam disfarçar falhas físicas evidentes demais para serem escondidas.
Descobrem como fazer de sua aparência um componente importante do estilo.
(Veja uma relação de sites de portadores de deficiência no blog "Quero
Contar", na coluna da direita em "Meus amigos também querem contar")
Como sua pergunta parece estar mais relacionada com o vestir, neste caso é
importante que o profissional tenha bom senso para saber como deve se
apresentar em diferentes lugares e ocasiões, para que sua embalagem
valorize da melhor maneira possível o seu produto.
C&S: Como vender sua imagem sem perder a discrição?
55
MP: Simpatia é o antídoto para a exposição demasiada. Fico aborrecido
quando passo por vários outdoors iguais, com uma mensagem ou aparência
de gosto discutível, porém até gosto quando encontro um número igual de
outdoors apresentando o produto de forma simpática e bem-humorada. A
questão não está na freqüência da exposição da imagem do profissional ou em
sua ousadia para conquistar novos mercados ou oportunidades, mas no estilo
que usa para isso.
C&S: Um bom Curriculum Vitae vale pouco diante de um fraco marketing
pessoal?
MP: Se tratarmos o marketing pessoal como tratamos o marketing de
empresas e produtos, o Curriculum Vitae passa a ser uma das ferramentas
que usamos em nossa comunicação ou promoção da marca. Se eu sou o
produto, devo ter um preço que dê a noção exata de meu valor, vou cuidar de
minha promoção usando um mix de comunicação de marketing, do qual o
Curriculum Vitae faz parte, e farei isso dentro do ambiente que designei em
meu planejamento como sendo minha praça.
O Curriculum Vitae deve estar muito bem associado ao marketing pessoal e
deve funcionar mais como uma proposta de trabalho do que como uma
biografia. Por isso sempre sugiro que o Curriculum Vitae seja elaborado de
maneira personalizada para cada cliente – no caso, o empregador –
apresentando as competências ou características do "produto" que mais
atendam as necessidades daquele "comprador" em potencial.
C&S: O marketing pessoal está ligado à extroversão e simpatia? Pessoas
tímidas podem desenvolver seu marketing pessoal? Como devem fazer?
MP: Em boa parte da vida agimos como atores. Aliás, é disso que trato em boa
56
parte dos capítulos de meu último livro "Marketing Tutti-Frutti", que também
fala de marketing.
Timidez pode ser tratada com uma boa dose de teatro, pois nenhum de nós
escapa de algum grau de atuação no palco da vida. Quando? Oras, naquele
momento em que a gentil velhinha pergunta se você gostou do doce que ela
fez com tanto carinho, ou quando o doente terminal quer sua opinião sobre sua
saúde. O que importa é que a atuação não seja para enganar os outros com o
objetivo de levar vantagem sobre eles, mas de atendê-los dentro de suas
expectativas de forma que não fiquem magoados. Como disse no começo, um
caráter bem construído irá transpirar uma boa reputação e caberá ao
profissional apenas ir acertando as arestas aqui e ali para ter um bom
marketing pessoal.
C&S: Quem ganha no marketing pessoal: o homem ou a mulher?
MP: As mulheres têm, por natureza, uma capacidade maior de atração e
sedução, mas estão sujeitas a cometer erros com maior facilidade justamente
nestas áreas, quando não se preparam da maneira correta para abordar seu
mercado.
C&S: Como a mulher pode fazer para que o marketing pessoal não seja
confundido com sedução?
MP: Isto varia muito conforme a cultura, o ambiente ou o contexto em que está
inserida. A vulgaridade é tão ruim profissionalmente às mulheres como aos
homens. Acredito que por mais que a mídia tente nos vender uma imagem de
nudez permanente para as mulheres, e músculos de aço para os homens, no
fundo ainda buscamos algum recato de mistério na mulher, ou amabilidade
cavalheiresca no homem. Descobrir o grau disso é tarefa da percepção que
cada um deve ter do mercado de trabalho onde atua no desenvolvimento de
seu marketing pessoal.
57
ANEXO 3
Google AdWordsO Otimizador de conversões: Como alcançar o sucesso
http://www.google.com.br/adwords
A Market-Vantage aumenta o retorno do investimento de clientes com o
Otimizador de conversões do Google.
Gastando para ganhar
Quando Hans Riemer fundou a Market-Vantage em 2002, o ROI (return on
investment ou retorno do investimento) tornou-se rapidamente o seu mantra
diário. Além de oferecer bons serviços aos clientes, era óbvio para Riemer que
sua agência precisaria estruturar campanhas on-line para que seus
rendimentos excedessem os custos. “Nossa principal meta é alcançar o ROI
para os clientes por meio de estratégias de marketing inteligentes on-line – só
isso”, diz Riemer.
Embora isso pareça óbvio, Riemer explica que há dois tipos de clientes: os que
precisam anunciar na web e estão decididos a não gastar mais de R$
10.000,00 por mês e os que gastam R$ 10.000,00 por mês, percebem que
estão lucrando e, desse modo, querem gastar mais. “A ideia é que você ganha
mais se gastar mais e, ao mesmo tempo, encontra maneiras de reduzir o custo
de publicidade por lead adquirido”, diz Riemer. “Quando você acerta os dois
lados da equação, todos ganham.”
Sobre o Google AdWords
O Google AdWords™ é uma solução de publicidade com base em
desempenho que permite que grandes e pequenas empresas anunciem no
Google e em sua rede de websites parceiros. Centenas de milhares de
empresas em todo o mundo usam o AdWords para anúncios gráficos, em
vídeo e de texto, com preços definidos com base em CPC (cost-per-click ou
custo por clique) ou em CPM (cost-per-thousand impressions ou custo por mil
impressões). Com base em um sistema de leilão, o AdWords é uma maneira
altamente quantificável e econômica de alcançar possíveis clientes.
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ANEXO 4
QUESTIONÁRIO
Questionário aplicado após uma demonstração de Marketing em Vila Boa, com
materiais audiovisuais, filmes que mostra o assunto como papel principal e
outros.
Questionário – Comerciantes da Cidade de Vila Boa – Goiás
1. Quais as perspectivas de mudanças que você acha que podia ocorrer na
cidade de Vila Boa, que beneficiaria o seu comércio?
2. Você sabe o que significa Marketing? Se souber, como acha que o mesmo
poderia melhorar em seu comércio?
3. Você sabe por que nas cidades grandes, não se trabalha com o
marketing?
4. Você sabia que há vários tipos de marketing? Se souber, sabe qual deles é
o melhor caminho para cidades pequenas como Vila Boa?
5. Se houvesse palestras que trabalhasse diretamente com marketing em Vila
Boa, mensalmente, você estaria disposto (a) a participar e tentar melhorar
o seu estabelecimento, suas metas, suas perspectivas?
6. Se você ganhasse 1 milhão de reais, para investir em Marketing, no
intervalo do horário nobre na emissora da rede globo, qual seria o seu
produto, e como você faria para chamar a atenção do telespectador para
comprar o seu produto?
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7. Várias situações na vida empresarial, que devemos controlar, saber
ganhar, saber perder para conseguir lucros futuros, e são nestes
momentos que devemos estabelecer metas, pesquisas e investimentos,
estar preparados para tudo, neste momento, como você acha que o
Marketing te ajudaria?
8. Antes de você iniciar este comércio, quais planejamentos você fez, tem até
hoje registrado?
9. Qual é a diferença de comercialização entres cidades grandes e pequenas,
qual a melhor forma de mudar este conceito?
10. Quais mudanças poderão ocorrer daqui a 15 anos se os microempresários
de Vila Boa começar a aderir a Marketing?
Proposta de aprendizagem – Cada participante terá 4 meses, para buscar
mudanças dentro de sua microempresa, de acordo com todos os
ensinamentos nas palestras e o material cedido pelo grupo, e no final serão
feitos levantamentos gráficos (anexo 6) do marketing nestas microempresas, e
fazer a relação das mudanças necessárias para um melhor funcionamento do
marketing em cidades pequenas.
60
ANEXO 5
GRÁFICOS
De acordo com a pesquisa realizada, nas cidades pequenas não se
trabalha o marketing, por que os microempresários não tem o devido
conhecimento do assunto.
Sendo assim nas localidades que foram encontrados influências do
marketing, são microempresários que vieram de cidades grandes, e que
encontrou uma concorrência muito grande, e resolveram mudar para
localidades menores, para garantir preferência.
Empresas que teminfluência doMarketing
Empresas que nãoaceita mudanças
Empresas que nuncativeramconhecimentos domarketing
61
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
KOTLER, Philip. Marketing de A a Z – 80 conceitos que todo profissional
precisa saber. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. A Edição do Novo Milênio. 10ª
ed. São Paulo, Prentice Hall: 2000.
MENDONÇA, P. M. E. e SCHOMMER, P. C. O Marketing e suas relações
com o Social: Dimensões Conceituais e Estratégicas. Anais do Encontro
Nacinal da Associação Nacional dos Programas em Administração
(ENANPAD); Florianópolis 2000.
NAGLE, Thomas T; HOLDEN, Reed K. Estratégias e táticas de preços: um
guia lucrativo para decisões lucrativas
NICKELS, William G; WOOD, Marian Burk. Marketing: Relacionamentos,
Qualidade, Valor. Rio de Janeiro: LTC.
PAINE, B. Joseph. Personalizando Produtos e serviços. São Paulo: Makron,
1994.
ROCHA, Angela e CHRISTENSEN, Carl. Marketing: teoria e prática no Brasil.
São Paulo: Atlas, 1999.
SHIAVO, M. R; FONTES, M B. Conceito e evolução do Marketing Social. São
Paulo, 1997, HTTP://www. Portal do marketing. Com.br.
63
BIBLIOGRAFIA CITADA
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única coisa que importa. São Paulo: Pioneira, 1995.
BOONE, Louis E & KURTZ, David L. Marketing contemporâneo. Rio de
Janeiro: LTC, 1998.
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fidelização e suas implicações financeiras. São Paulo: Nobel, 2002.
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Makron Books, 1993.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. São Paulo: 2004CHURCHILL,
Gilbert A. Jr; PETER, J. PAUL. Marketing: criando valor para os clientes.
São Paulo: Saraiva, 2000, 2ª edição.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1992.
ELTZ, Fabio. Qualidade na comunicação: preparando a empresa para
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GODRI, Daniel. Conquistar e manter clientes. 32. ed. Blumenau-SC: Eko,
1994.
GORDON, Ian. Marketing de relacionamento: estratégias, técnicas e
tecnologias para conquistar clientes e mantê-los para sempre. São Paulo:
Futura, 1998.
64
GIGLIO, Ernesto. O comportamento do consumidor e a gerência de marketing.
São Paulo: Pioneira, 1996.
GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: evento, líder de opinião, motivação
e público. São Paulo: Página Aberta, 1993.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª. ed. São Paulo:
Atlas AS, 1991.
GRONROOS, Christian. Marketing: Gerenciamento e serviço. Rio de Janeiro
Campus, 1995).
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São Paulo: Atlas, 1994.
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dominar mercados. São Paulo: Futura, 1999. (p.155-175)
KOTLER, Philip e ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing, 9ª edição,
São Paulo: Prentice Hall, 2003.,
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65
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MCKENNA, Regis. Estratégia de Marketing em tempos de crise. Rio de
Janeiro: Campus, 1989.
ROCHA, Thelma & VELOSO, André. A Hora da recompensa: Como Obter
Sucesso Através dos Programas de Fidelização. São Paulo. Editora Marcos
SENAC, D.N. Qualidade em prestação de serviços. Ed. rev. e ampl. Rio de
Janeiro: Ed. Senac Nacional, 1996.
VAVRA, Terry G. Marketing de relacionamento: aftermarketing. São Paulo:
Atlas, 1993.
ZENONE, Luiz Cláudio. Marketing: Da Gestão e Tecnologia. São Paulo:
Futura, 2003.
66
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I
Marca - Marketing 10
1.1 - A identidade da marca 16
1.2 - A importância da Divulgação “propaganda” 17
1.3 - Análise de ambiente 19
1.3.1 - Análise de ambiente interno 21
1.3.2 – Análise de ambiente externo 21
CAPÍTULO II
A importância dos 4 Os do Marketing 22
2.1 - Produto 24
2.2 - Praça 27
2.3 - Promoção 27
2.4 - Preço 30
CAPÍTULO III
Marketing e o Cliente 33
3.1 - Atendimento ao Cliente 39
3.2 - A empresa e o Cliente 42
3.3 - Marketing dentro da educação 43
3.3.1 - Como restaurar a verdadeira função do marketing
na educação 45