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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A AÇÃO PSICOMOTORA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: FORMANDO
CIDADÃOS ATUANTES NA SOCIEDADE
Por: Camila Leonardo
Orientadora
Profª. Fabiane Muniz
Rio de Janeiro
2010
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A AÇÃO PSICOMOTORA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: FORMANDO
CIDADÃOS ATUANTES NA SOCIEDADE
Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do
Mestre – Universidade Candido Mendes como requisito
parcial para obtenção do grau de especialista em
Psicomotricidade.
Por: Camila Leonardo
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiro a Deus, por toda força
que me deste, sem a qual, jamais teria
conseguido chegar ao fim desta maratona.
Á meus pais, pelo que eu sou e por terem
acreditado no meu sucesso.
À minha orientadora, professora Fabiane
Muniz, pela orientação fornecida, o meu
agradecimento.
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha mãe Silvia M.
Leonardo e a todos meus amigos desta
turma querida de Psicomotricidade, pelo
apoio, compreensão e incentivo na
elaboração deste trabalho.
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EPÍGRAFE
“Educar é extrair o melhor da criança em
corpo, mente e espírito”.
Gandhi
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RESUMO
O presente estudo visa investigar a ação psicomotora na Educação
Infantil.Tivemos como objetivo pesquisar sobre a importância da prática da
psicomotricidade como um conteúdo essencial na formação da personalidade e da
identidade das crianças e a dificuldade da aceitação de alguns profissionais da
área no desenvolvimento deste conhecimento na prática escolar.
Trata-se de um estudo com implicações teóricas, cujos resultados indicam que a
psicomotricidade na Educação Infantil é uma prática essencial para a formação e
construção de um cidadão consciente de seu papel na sociedade.
7
METODOLOGIA
O presente trabalho de conclusão do curso de psicomotricidade foi realizado
através de uma pesquisa bibliográfica específica com os autores da área, a fim de
aprofundar e ampliar os conceitos e conteúdos pertinentes ao tema escolhido.
8
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I 11
A EDUCAÇÃO INFANTIL 11
1.1- Conceito 11
1.2- O trabalho na Educação Infantil 13
CAPÍTULO II 16
A PSICOMOTRICIDADE 16
2.1- História da motricidade humana 17
2.2- O que é psicomotricidade? 19
2.3- Funções da psicomotricidade 20
2.4- Atividades psicomotoras: O que são? 27
CAPÍTULO III 29
A AÇÃO PSICOMOTORA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 29
3.1- A importância da psicomotricidade na Educação Infantil 29
CONCLUSÃO 33
BIBLIOGRAFIA 35
ÍNDICE 38
9
INTRODUÇÃO
Convivemos nos dias atuais, com uma intensa estimulação do consumo por parte
da sociedade, transferindo nossas reais necessidades de SER(afeto, limite,
carinho) pela ilusão de que o TER nos salvará a falta original, a partir do qual se
articula todas as potencialidades do desejo.Diante da realidade social, buscamos
proporcionar nos espaços de Educação Infantil, relação e contato, permitindo uma
percepção mais próxima dos desejos de cada um, do grupo e das diferenças.Para
isso temos o corpo em movimento.
Torna-se óbvio a importância da ação psicomotora na Educação Infantil, já que se
trata do estudo do homem através de seu corpo, na relação com o mundo interno
e externo.
Uma discussão sobre a prática psicomotora parece ser sempre válida, ante a
importância das atividades corporais na contribuição para a formação do ser
humano de forma mais completa e harmoniosa.
O educador deve considerar que a psicomotricidade é um instrumento riquíssimo
que o auxilia a promover resultados satisfatórios no processo de ensino-
aprendizagem, através do desenvolvimento da personalidade e da socialização
necessárias à criança para a sua interação e participação nos movimentos da
sociedade.
O objetivo desse estudo é compreender a fundamentação pedagógica da
psicomotricidade no contexto da Educação Infantil.Está constituído em 3
capítulos.O primeiro capítulo trata do conceito de Educação Infantil.No segundo
capítulo, apresenta-se a psicomotricidade e sua definição, e o terceiro capítulo
10relata a ação psicomotora na Educação Infantil; como ocorre essa ação na
formação de cidadãos.
A psicomotricidade é a educação do movimento com atuação sobre o intelecto,
numa relação entre pensamento e ação.Como poderia então, a ação psicomotora
contribuir na formação e construção de um cidadão consciente de seu papel na
sociedade?
11
CAPÍTULO I
A EDUCAÇÃO INFANTIL
1.1- Conceito
Segundo as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei nº 9394/96),
Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, e que esta tem por
finalidade o desenvolvimento integral das crianças até 6 anos de idade, tanto nos
aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, completando a ação da família
e da comunidade.
Por ser a primeira etapa da educação básica da criança, é que esta deve ser bem
trabalhada para que a mesma tenha um bom preparo para o ingresso no ensino
Fundamental.
Várias pesquisas científicas conseguem mostrar a importância dos primeiros anos
para o desenvolvimento da criança.A Educação Infantil tem um papel fundamental
na formação do indivíduo e no seu aprendizado.Além disso, pesquisas também
mostram a construção da inteligência, das habilidades, valores e atitudes que se
desenvolvem nesta fase passando a ser para o resto da vida.Desde cedo à
criança pode ser estimulada a buscar o conhecimento e aprender a viver com as
diferenças que temos.Na escola elas lidam com crianças ricas, pobres, brancas,
negras e desde cedo conseguem assimilar essas diferenças.
Segundo Quintão (2004, p.1),
“ a aprendizagem e o desenvolvimento estão inter-relacionados desde que a criança passa a ter contato com o
12mundo.Na interação com o meio social e físico a criança passa a ser desenvolver de forma mais abrangente e eficiente.Isso significa que a partir do envolvimento com seu meio social são desencadeados diversos processos internos de desenvolvimento que permitirão um novo patamar de desenvolvimento”.
A Educação Infantil organiza-se em creches e pré-escolas.É nessa fase que o ser
humano sofre grandes transformações.
Por isso que nessa idade,
“ É preciso conhecer e entender cada passo desta transformação para podermos compreender as necessidades da criança, estimula-la e, acima de tudo, contribuir para que se desenvolva harmonicamente, guardando para a vida adulta uma imagem positiva de si mesmo”. (EIBEL, 2005, p. 9).
Rodrigues (2005) é outro autor que reflete sobre o assunto e segundo ele a
primeira infância constitui uma etapa com características próprias vinculadas ao
desenvolvimento do indivíduo.Nesta etapa, formam-se as bases para o
desenvolvimento físico e psíquico da pessoa.
Segundo os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) da Educação Infantil
devem-se considerar as especificidades afetivas, emocionais, cognitivas das
crianças de zero a seis anos de idade, nas quais as qualidades de experiências
oferecidas devem contribuir para o exercício da cidadania embasada em alguns
princípios educativos tais como respeito a seus direitos e diferenças, direito a
brincar, socialização e outros.
“ Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito
13e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis”. (BRASIL, 1998, p. 8).
Contudo entendemos que a base para a formação do indivíduo vem da Educação
Infantil, na qual se constroem o alicerce para um futuro mais saudável, mais
adequado, com cidadãos melhores formados, crianças conscientes que buscam
através do incentivo dado o conhecimento e o aprendizado.
1.2- O trabalho na Educação Infantil
É importante destacar que, a partir da Constituição de 1988, a Educação Infantil
passa a ser um direito das crianças e não dos filhos de mães trabalhadoras.Com a
nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), a Educação Infantil é
incorporada aos sistemas de ensino e assumida como primeira etapa da educação
básica.Assim, não há mais espaço legal para propostas de atendimento que não
tinham como referência fundamental os interesses, os desejos, as necessidades
das crianças.
Para isto vai ser necessário superar uma concepção de infância em que a criança
é sentida e tratada como sujeito passivo, e assumi-la como sujeito ativo, que se
estrutura a partir das condições sociais objetivas e interfere na realidade
produzindo cultura, fazendo história.
14Precisamos também assumir que esta criança é alguém hoje.Assim, o
compromisso da escola e de seus educadores é com o presente, é com o seu
poder de imaginar, criar, fantasiar, é com o que faz, sente e aprende hoje.
Além disto será necessário assumir as crianças em sua diversidade: de etnia, de
classe, de cultura, de sexo.Na diferença está a nossa riqueza (LEITE, 1998),
assim, é preciso tomar esta diversidade como referência do trabalho com elas,
como ponto de partida e de chegada de seu processo de construção de
conhecimentos e afetos.
A Educação Infantil é um espaço de educação integral.Na prática, isto implica num
compromisso com a qualidade do cotidiano, com a qualidade de vida de crianças
e adultos que produzem o dia-a-dia das instituições de Educação Infantil.Assim,
estas instituições não podem continuar a ser entendidas enquanto simples
espaços de guarda, mas também não podem ser apenas espaços de
transmissão-apropriação de conhecimentos.Elas precisam ser espaços de viver,
em que as crianças se desenvolvam integralmente, na sua totalidade, como
sujeitos de conhecimento, mas também como sujeitos corporais, sujeitos de afeto,
de intuição, de sensibilidade.
Se queremos assumir a educação integral das crianças de 0 a 6 anos de idade,
nós educadores precisamos, antes de qualquer coisa, aprender a ouvi-las,
aprender a ler os seus desejos, os interesses, as necessidades que são expressas
através de linguagens nem sempre verbais.
Segundo Gadotti (1990),
“não cabe definir a priori os projetos ou os temas geradores: é o movimento do grupo, resultante de seus interesses e pesquisas sobre a realidade, que indica os caminhos a seguir.É a interação entre os membros do grupo e destes com a realidade mais ampla que indica ao professor os temas de trabalho”.
15
É importante ainda acrescentar que uma proposta educativo-pedagógica que se
proponha a cumprir a lei, isto é, que abrace integralmente as crianças em suas
necessidades, deve assegurar um planejamento de trabalho que humanize os
processos de adaptação; um planejamento que as crianças sejam respeitadas,
antes de qualquer coisa, como sujeitos de seu próprio corpo, de seu ritmo
biológico.E, finalmente, que reavalie e reconstrua permanentemente as rotinas, as
regras sociais que as determinam, e que devem ser coerentes com as
necessidades dos usuários.
16
CAPÍTULO II
A PSICOMOTRICIDADE
“Psicomotrocidade é a manifestação corporal do invisível de maneira visível”
(ISPE-GAE, 2008).
Ao longo do séculos o significado do corpo sofreu inúmeras transformações;
desde de Aristóteles que já falava sobre a importância da ginástica para o corpo e
para a mente, passando pelo cristianismo onde o corpo era negligenciado em
relação ao espírito;chegando ao século XIX o corpo passou a ser estudado por
médicos neurologistas com o objetivo de compreender as estruturas cerebrais,
assim nasceu na Europa a palavra psicomotricidade a partir das observações de
Ernest Dupré.
Os temas sobre psicomotricidade eram abordados apenas em pesquisas teóricas
fixadas no desenvolvimento da criança, com o tempo as pesquisas passaram a
abordar a relação entre o atraso no desenvolvimento motor e intelectual da
criança.Seguiram-se outros estudos sobre o desenvolvimento da habilidade
manual da aptidão motora em função da idade.Atualmente os estudos
ultrapassam os problemas motores, pesquisam-se as ligações com a estruturação
espacial, temporal, lateralidade e dificuldades escolares.Hoje a psicomotricidade
esta ligada a afetividade e a personalidade, o ser humano utiliza seu corpo para
demonstrar o que sente e o que pensa.O corpo é um instrumento privilegiado
através do qual a consciência se forma.Corpo e mente andam juntos, um precisa
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do outro para se desenvolver. Wallon e Piaget defendem a tese de que o
desenvolvimento motor é a condição para o desenvolvimento da inteligência.
2.1- História da motricidade humana
Desde o momento da concepção, o organismo humano segue uma lógica
biológica dentro de uma organização maturativa, evolutiva e integrada.Entre o
nascimento e a idade adulta no organismo humano se produzem profundas
modificações que o leva a interação e a estimulação.As possibilidades motoras da
criança evoluem de acordo com sua idade, sendo cada vez mais variadas,
completas e complexas.
Durante a gravidez, os sinais de vida do feto em relação ao mundo exterior, se dá
fundamentalmente pela atividade motora, que evolui amplamente.O movimento
contém em si mesmo sua verdade, tem sempre uma orientação significativa em
função da satisfação das necessidades que o meio promove, portanto, o
movimento e o seu fim são uma unidade relacional.Esses dois aspectos se
aperfeiçoam cada vez mais como resultado de uma diferenciação progressiva das
estruturas do ser humano (NETO, 2002, p. 11).Os estudos da motricidade,
(GUILMAIN, 1981, p. 24) empreendidos no começo do século XX e orientaram em
quatro direções, ainda que complementares:
• A elaboração da síndrome de debilidade motriz e busca das relações entre
essa e a debilidade intelectual.
• Estudo da evolução das funções motrizes na criança e busca de testes de
níveis de desenvolvimento da habilidade manual e das aptidões motrizes
em função da idade.
18
• Estudo da lateralidade dominante, dos transtornos perceptivos motores e
da busca de suas correlações com as dificuldades de aprendizagem das
técnicas escolares de base (leitura, escrita, cálculo) em crianças com
inteligência lógica normal.
• Elaboração de teste motores que permitam a determinação das
características afetivas motrizes na criança e o estudo das relações
existentes entre o comportamento motor de um sujeito e as características
fundamentais de seu caráter.
O ponto de partida da corrente de reflexão foram os primeiros trabalhos de Dupré
(1925), trabalhos estes publicados em 1907, em uma revista de neurologia que
trazia o nome “Síndrome da debilidade motriz” e dois anos depois, ele a
relacionará à “debilidade mental”.
Dupré afirma que a síndrome não era atribuída a uma lesão cerebral do sistema
piramidal, mas a uma insuficiência, a qual ele denominou “paratomia”.Em 1925,
Heuyer, partindo da perspectiva de Dupré, empregou o termo psicomotricidade a
fim de ressaltar a associação estreita entre o desenvolvimento da motricidade, da
inteligência e da afetividade.Dedicou-se a isolar os transtornos das funções
motrizes que acompanham as do caráter.Através de suas investigações
comprovou a aplicação de um tratamento motriz às crianças instáveis, com ligeiras
paranóias, e as jovens delinqüentes, emotivos, dentre outros.
È importante destacar as contribuições de Wallon (1963), que conduzirá sua
análise sobre os estágios e os transtornos do desenvolvimento motor e mental da
criança; de Piaget por considera-las pilares fundamentais na construção teórica do
campo da motricidade; de Freud pelo olhar psicanalítico contribuindo
imensamente com seus estudos.
No período que prossegue de 1947 a 1959, no hospital Henri-Rousselle de Paris,
Ajuariaguerra e Diatkine dão início ao trabalho que busca a identidade da
19motricidade, impulsionando de maneira significativa à história moderna da
motricidade.Contribuíram de maneira a dar um avanço na prática motriz,
constituindo base científica para seqüência do tratamento em crianças.
Suas publicações, deram lugar à primeira carta de reeducação motriz na França,
publicada em 1960, tendo como conteúdo a fundamentação teórica do exame
motor, uma série de métodos e técnicas de tratamento de diversos transtornos
motrizes.
A nova metodologia pode ser considerada como estrutura que configura as
grandes bases da motricidade atual: Coordenação dinâmica e óculo-manual;
equilíbrio; organização espacial e temporal; esquema corporal e lateralidade.
2.2- O que é psicomotricidade?
A psicomotricidade é considerada por muitos como uma nova ciência.Age como
mediadora entre o corpo e a mente.
“É uma ciência que tem por objetivo o estudo do homem através do seu corpo em movimento nas suas relações com o mundo interno e externo”. (SABOYA, apud Alves, 2001, p. 5)
De forma simplificada, psicomotricidade é a relação entre o pensamento e a ação
envolvendo a emoção.A relação envolvendo o pensar e o agir não pode se
dissociar da emoção.Portanto, a psicomotricidade envolve o desenvolvimento do
ser humano em seus aspectos cognitivos, motores e emocionais.
A psicomotricidade como ciência da síntese, segundo Dalila de Costallat (1976),
com a pluralidade de seus enfoques, procura elucidar os problemas que afetam as
20inter-relações harmônicas, que constituem a unidade do ser humano e sua
convivência com os demais.
Sendo a psicomotricidade a educação da integridade do ser, através do seu corpo,
visa privilegiar a qualidade da relação afetiva, a mediatização, a disponibilidade
tônica, a segurança gravitacional e o controle postural; a noção do corpo, sua
lateralização e direcionalidade e a planificação práxica, enquanto componentes
essenciais e globais da aprendizagem e do seu ato mental concomitante.Nela o
corpo e a motricidade são abordadas como unidade e totalidade do ser.
COMA�DO �EUROLÓGICO
2.3- Funções da psicomotricidade
A psicomotricidade apresenta como grande função, o desenvolvimento do ser de
maneira ampla e global, em seu aspecto motor.
O desenvolvimento motor do sujeito, contribui de maneira imprescindível, para o
desenvolvimento das outras potencialidades do indivíduo, como o crescimento
PSICO
• Intelectual • Emocional • mental
MOTRICIDADE
• Gestos • movimentos
21cognitivo, emocional, social e psíquico.Sendo assim, a psicomotricidade tem por
função auxiliar o desenvolvimento do sujeito, como um ser completo.
Para que a psicomotricidade possa atingir sua maior função de desenvolvimento
global do ser, as áreas psicomotoras devem ser bem desenvolvidas e
trabalhadas.
Apresento as áreas psicomotoras inspiradas nos referenciais propostos por Jean
Claude Coste (1989) e Vitor da Fonseca (1998):
• Motricidade fina (óculo manual)
Os três componentes utilizados nesta coordenação, que representa a atividade
mais freqüente e mais comum no homem, é o objeto/olho/mão.
O homem utiliza-se da coordenação para pegar um objeto e lança-lo, para
escrever, desenhar, recortar, etc.Ela inclui uma fase de transporte de mão,
seguida de uma fase de agarre e manipulação.
A atividade manual, guiada por meio da visão, faz intervir, ao mesmo tempo, no
conjunto dos músculos que asseguram a manutenção dos ombros, braço, do
antebraço e de mão que é responsável pelo ato motor ou manual de agarrar.Já os
músculos oculomotores regulam a fixação do olhar, as sacudidas oculares e os
movimentos de perseguição.
Para a coordenação desses atos, participam diferentes centros nervosos motores
e sensoriais que se fazem pela organização de programas motores e pela
intervenção de várias sensações vindas dos receptores sensoriais, articulares e
cutâneos do membro a ser utilizado.
O córtex pré-central corresponde a motricidade fina e tem um papel fundamental
no controle dos movimentos isolados das mãos e dedos para pegar algo.A
22importância das áreas córtico-sensomotoras das mãos e dos dedos faz ressaltar
a fineza extrema dos controles táteis e motores.
As explorações táteis e palmatórias permitem o reconhecimento das formas sem a
intervenção da visão.Por si só, as informações cutâneas e articulares associadas
à motricidade digital proporcionam as indicações a partir das quais as formas
podem ser reconstituídas.
A coordenação viso motora é um processo de ação existente na coincidência do
ator motor e da estimulação visual percebida, portanto esse tipo de dinamismo só
pode se dar em indivíduos videntes.Os não videntes transferem as percepções
visuais, que não possuem, para outros meios de informação: guias sonoros,
percepções táteis, entre outros.
A atividade motriz usual que requer o controle de músculos e articulações de um
membro superior associada à coordenação viso manual é a escrita, considerando
que a mão e o olho não são absolutamente indispensáveis, a escrita manual
guiada pela visão proporciona o modelo gráfico mais regular e rápido.
Essa coordenação se elabora de modo progressivo com a evolução motriz da
criança e do aprendizado.Visão e feedback perceptivo motor adaptado em
qualquer situação.
• Motricidade global
O movimento motor global, seja ele mais simples, é um movimento sinestésico,
tátil, visual, espacial, temporal, e assim por diante.
Os movimentos dinâmicos corporais desempenham um importante papel na
melhora dos comandos nervosos e no afinamento das sensações e das
percepções.
23O que é educativo na atividade motora não é a quantidade de trabalho efetuado,
mas sim o controle de si mesmo obtido pela qualidade do movimento executado,
da precisão e da maestria de sua execução.
O equilíbrio é a base primordial de toda ação diferenciada dos segmentos
corporais.Quanto mais defeituoso for o movimento, mais energia o corpo consome
e dessa luta constante, mesmo que inconsciente, contra o desequilíbrio, resulta
uma fadiga corporal, mental e espiritual, aumentando o nível de estresse,
ansiedade e angústia do indivíduo.
Com efeito, existem relações estreitas entre as alterações ou as insuficiências do
equilíbrio estático e dinâmico e os latentes estados de ansiedade ou insegurança.
Num breve retomar da história humana, em relação à complexibilidade motora,
citaremos, a postura que é a atividade reflexa do corpo com relação ao espaço,
vinda de uma experiência pessoal e subjetiva, única e personalizada.Esses
reflexos podem fazer intervir músculos, segmentos corporais ou o corpo todo,
como, por exemplo, a postura tônica em flexão ou extensão.
A postura está estruturada sobre o tônus muscular.O equilíbrio é o resultado de
um corpo quando forças distintas que atuam sobre ele se compensam e anulam-
se mutuamente.
Do ponto de vista biológico, a possibilidade de manter posturas, posições e
atitudes indicam a existência de equilíbrio.
• Esquema corporal
A imagem do corpo representa uma forma de equilíbrio que, sendo o núcleo da
personalidade, se organiza em um contexto de relações mútuas do organismo e
do meio.
24A construção do esquema corporal é a organização das sensações relativas a seu
próprio corpo em associação com os dados do mundo exterior exercendo um
papel fundamental no desenvolvimento da criança, já que essa organização é o
ponto de partida de suas possibilidades de ação, então, esquema corporal é a
organização das sensações relativas a seu próprio corpo em associação com os
dados do mundo exterior.
• Organização espacial
A noção de espaço é ao mesmo tempo concreta e abstrata, finita e infinita,
envolve tanto o espaço do corpo, como o espaço que nos rodeia.A ideia de
espaço está imbuída em nossas sensações, resultante de experiências e
aprendizagens.
O espaço psicológico, associado à nossa atividade mental, revela-se em nosso
nível de consciência.
A nossa atividade perceptiva baseada na experiência do aprendizado é que nos
permite dar significado à organização espacial.A organização espacial depende,
ao mesmo tempo, da estrutura do nosso próprio corpo (estrutura anatômica,
biomecânica, fisiológica, etc.), da natureza do meio que nos rodeia e de suas
características.
Todas as modalidades sensoriais participam em certa medida na percepção
espacial: a visão, a audição, o tato e o olfato.
A evolução da noção espacial destaca a existência de duas etapas: uma ligada à
percepção imediata do ambiente, caracterizada pelo espaço perceptivo ou
sensório-motor e a outra baseada nas operações mentais que saem do espaço
representativo e intelectual.
25
• Organização temporal
O tempo é, antes de tudo, memória.Dessa maneira existem dois grandes
componentes da organização temporal: a ordem e a duração que o ritmo reúne.
A ordem define a sucessão que existe entre os acontecimentos que produzem,
uns sendo continuação dos outros, em uma ordem física irreversível.
A duração permite a variação do intervalo que separa o princípio e o fim de um
acontecimento.Essa medida possui diferentes unidades cronométricas como o dia
e suas divisões, as horas, os minutos e os segundos.
A organização temporal inclui uma dimensão lógica (conhecimento da ordem e da
duração), uma dimensão convencional (sistema cultural de referencias, horas,
dias, semanas, etc.) e um aspecto de vivencia que surge antes dos outros dois.
Os aspectos relacionados à percepção do tempo evoluem e amadurecem com a
idade.
No tempo psicológico, organizamos a ordem dos acontecimentos e estimamos a
sua duração, construindo, assim, nosso próprio tempo.
• Lateralidade
O corpo humano está caracterizado pela presença de partes anatômicas pares e
globalmente simétricas.
A lateralidade é a preferência da utilização de uma das partes simétricas do corpo:
mão, olho, ouvidos, perna; a lateralização cortical é a especialidade de um dos
dois hemisféricos quanto ao tratamento da informação sensorial ou quanto ao
controle de certas funções.
26A lateralidade está em função de um predomínio que outorga a um dos dois
hemisféricos a iniciativa da organização doa to motor, o qual chegará à
aprendizagem e na consolidação das praxias.
A seguir apresento uma pirâmide psicomotora.Essa pirâmide foi apresentada por
Vitor da Fonseca no Congresso Mundial de Psicomotricidade no ano de 2007.
PIRÂMIDE PSICOMOTORA
27A partir do conhecimento das áreas psicomotoras, pode-se desenvolver as
funções psicomotoras, que consiste no desenvolvimento global destas áreas.
2.4- Atividades psicomotoras: O que são?
As atividades psicomotoras consistem em propostas que desenvolvam o aspecto
psicomotor do ser humano.O desempenho e a prática destas atividades
apresentam papel de grande importância para o desenvolvimento global do
homem.
De acordo com Alves: “O movimento, assim como o exercício, é de fundamental
importância no desenvolvimento físico, intelectual e emocional da criança” (2003,
p. 2).Através dos exercícios que envolvam movimentos, a criança estará se
desenvolvendo no aspecto motor, desenvolvimento este, que contribuirá para o
desenvolvimento dos outros aspectos social, mental e cognitivo.
Ao participar de atividades psicomotoras, as crianças executam diversos
movimentos, através de atividades concretas, que possibilitam a exploração do
mundo exterior e o contato com diferentes situações e possibilidades corporais.
Além desta exploração ao mundo exterior, as atividades psicomotoras,
proporcionam o conhecimento de si mesmo, das suas habilidades corporais, além
de estimular aos desafios do corpo.
As atividades psicomotoras são atividades que trabalham com o corpo, o
movimento das diferentes possibilidades de movimentações corporais, além de
poderem ser desenvolvidas em grupos, duplas, individualmente e também
utilizando ou não objetos como bolas, cordas, bambolês, jornal e outros materiais.
As atividades psicomotoras desenvolvem papel importante dentro da Educação
Psicomotora.Sendo esta definida por Nicolau (1989):
28 “A educação psicomotora é, sobretudo, a educação da criança através de seu corpo e de seu movimento.A criança é vista em sua totalidade e nas possibilidades que apresenta em relação ao meio ambiente”.
Para que haja o desenvolvimento integral da criança, as atividades psicomotoras
desempenham papel importante, pois o aprendizado acontece através do
corpo.Com a realização das atividades psicomotoras, a criança vai construindo
seu desenvolvimento corporal.
Os movimentos variados, oportunizam uma grande descoberta das possibilidades
corporais, além das possibilidades que o mundo ao redor oferecem.
Portanto, podemos definir atividades psicomotoras como: corpo + movimento +
descoberta + desafio ou ainda como atividades realizadas com o corpo através de
movimentos que oportunizam descobertas e propõem desafios.
29
CAPÍTULO III
A AÇÃO PSICOMOTORA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
3.1 – A importância da psicomotricidade na Educação Infantil
“A psicomotricidade quer justamente destacar a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade e facilitar a abordagem global da criança por meio de uma técnica”. (MEUR & STAES, 1989, p. 5)
Ao pensar em ação psicomotora, logo pensamos em prevenção do
desenvolvimento integral do indivíduo em várias etapas do desenvolvimento.
Através da psicomotricidade a criança descobre o mundo e se autodescobre.
Segundo Le Boulch (1982),
“a educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base na escola primária.Leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo, a adquirir habilmente a coordenação de seus gestos e movimentos”.
O trabalho de psicomotricidade inserido na Educação Infantil visa além dos
seus benefícios no que diz respeito ao movimento e a tudo que nele se estende
a busca também da formação de crianças em ser sociedade, constituídos em
ser corpo, ser mente, ser espírito e o ser natureza englobando uma pessoa por
30todo o seu ser, trabalhando a associação que a psicomotricidade tem com a
personalidade e afetividade.
O ser nesse estudo refere-se à cidadania, o cidadão.Investigando sobre este
tema, notamos que o dicionário Aurélio nos apresenta o seguinte significado
“cidadão indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado.Indivíduo,
sujeito”.
Já a cidadania, “é a condição de cidadão”, o que nos mostra que está
relacionado à conquista da qualidade de vida, à dignidade humana, moradia,
alimentação, tendo por objetivo a formação de cidadãos.Formar indivíduos
incluídos na sociedade, suprindo suas necessidades vitais, culturais, sociais e
políticas; assim, construindo uma nova ordem social.
O indivíduo não é feito de uma só vez, mas se constrói, através da interação
com o meio e de suas próprias realizações e a psicomotricidade desempenha
um papel fundamental.
Muitas dificuldades podem surgir com uma aprendizagem falha na escola.Está
certo que algumas habilidades motoras começam a ser desenvolvidas na
família, mas não se pode negar a importância dos primeiros anos de
escolaridade.Por outro lado, também há alunos que já vêm para a escola com
problemas motores que prejudicam seu aprendizado e que não são sanados
em nenhum momento, acarretando uma maior desadaptação escolar.
A psicomotricidade serve como ferramenta para todas as áreas de estudo
voltadas para a organização afetiva, motora, social e intelectual do indivíduo,
acreditando que o homem é um ser ativo capaz de se conhecer cada vez mais
e de se adaptar às diferentes situações e ambientes.
O professor deve estar sempre atento às etapas de desenvolvimento do aluno,
colocando-se na posição de facilitador da aprendizagem e calcando seu
trabalho no respeito mútuo, na confiança e no afeto.Ele deverá estabelecer com
31seus alunos uma relação de ajuda, atento para as atitudes de quem ajuda e
para a percepção de quem é ajudado.
Diante disso, percebe-se a importância do trabalho da psicomotricidade no
processo de ensino-aprendizagem, pois a mesma está intimamente ligada aos
aspectos afetivos com a motricidade, com o simbólico e o cognitivo.
De acordo com Assunção e Coelho (1997, p. 108) a psicomotricidade integra
várias técnicas com as quais se pode trabalhar o corpo (todas as suas partes),
relacionando-o com técnicas com as quais se pode trabalhar a afetividade, o
pensamento e o nível de inteligência.Ela enfoca a unidade da educação dos
movimentos, ao mesmo tempo que põe em jogo as funções intelectuais.
Portanto, a educação psicomotora na idade escolar deve ser antes de tudo uma
experiência ativa, onde a criança se confronta com o meio.
A psicomotricidade precisa ser vista com bons olhos pelo profissional da
educação, pois ela vem auxiliar o desenvolvimento motor e intelectual do aluno,
sendo que o corpo e a mente são elementos integrados da sua formação.
Na Educação Infantil, a criança busca experiências em seu próprio corpo,
formando conceitos e organizando o esquema corporal.A abordagem da
psicomotricidade irá permitir a compreensão da forma como a criança toma
consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio deste
corpo, localizando-se no tempo e no espaço.
A educação da criança deve evidenciar a relação através do movimento de seu
próprio corpo, levando em consideração sua idade, a cultura corporal e o seus
interesses.A ação psicomotora para ser realizada necessita que sejam
utilizadas as funções motoras, perceptivas, afetivas e sócio-motoras, pois assim
a criança explora o ambiente, passa por experiências concretas, indispensáveis
ao seu desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar consciência de si
mesma e do mundo que a cerca.
32Pode-se afirmar, então, que a psicomotricidade como uma ação pedagógica
abrangente: cognitiva, afetiva, social e psicomotora, constitui-se num fator de
equilíbrio na vida das pessoas, expresso na interação entre o espírito e o corpo,
a afetividade e a energia, o indivíduo e o grupo, promovendo a totalidade do ser
humano e contribuindo para a construção de um cidadão consciente de si e de
seu mundo.
Segundo Meur & Staes (1989):
“a psicomotricidade pode ser trabalhada de forma a auxiliar na aprendizagem escolar, favorecendo com isso comportamentos e transformações sobre o ser humano”.
33
CONCLUSÃO
É de suma importância salientar que o movimento é a primeira manifestação na
vida do ser humano, pois desde a vida intra-uterina realizamos movimentos com o
nosso corpo, no qual vão se estruturando e exercendo enormes influências no
comportamento.
A partir deste conceito e através da nossa prática no contexto escolar,
consideramos que a psicomotricidade é um instrumento que nos auxilia a
promover preventivos e de intervenção, proporcionando bons resultados no
processo de ensino-aprendizagem.
As atividades psicomotoras podem trazer um impacto positivo para a vida das
crianças, no que diz respeito a conhecimento, aprendizado, interesses, ação,
domínios cognitivos, graças a seu desenvolvimento motor, psicológico, social e
afetivo.
Pode-se afirmar então, que a psicomotricidade contribui na formação cidadã, na
identidade e na personalidade do indivíduo, colaborando com sua aprendizagem
escolar e é de grande importância para as crianças principalmente da Educação
Infantil, justamente por esta ser uma fase de base para a estruturação desta, da
qual poderão construir seu aprendizado para o resto de suas vidas.
A psicomotricidade deve ser iniciada desde os primeiros anos escolares, para que
a criança desenvolva o conhecimento do seu corpo e do espaço que ocupa e
estabeleça uma relação harmoniosa com o outro e com o seu grupo, vivências
estas que possibilitará uma aprendizagem eficaz e significativa.
34Com a realização de investigações bem feitas sobre a prática psicomotora na
Educação Infantil, poderemos abrir caminhos para melhorar e aperfeiçoar o
processo educacional.
É essa a tarefa que nos cabe hoje.É uma tarefa estimulante fazer avançar a
educação brasileira, como profissionais atuantes e conscientes do nosso
papel.Portanto, é de extrema importância que o educador reflita sobre estas
questões, percebendo a importância da ação psicomotora na Educação Infantil
para a formação cidadã do aluno e sua participação na sociedade.
35
BIBLIOGRAFIA
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Wak editora, 2003.
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aprendizagem. São Paulo: Ática, 1997.
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Novo Hamburgo: Feevale, 2002.
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retrogênese. Editora Artmed, 1998.
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a educação infantil. São Paulo: Ática, 1989.
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anos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1982.
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contemporânea, 1995.
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Paulo: Manole,1989.
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infantil.2004.Disponível em: http://www.humanitates.ucb.br Acesso em 15 nov.
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Teorias do desenvolvimento: conceitos fundamentais. São Paulo: Editora
Pedagógica e Universitária ltda, 1981.
RODRIGUES, C. G. Educação infantil, motricidade de 1 a 6 anos. São
Paulo: Phorte, 2005.
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
EPÍGRAFE 5
RESUMO 6
METODOLOGIA 7
SUMÁRIO 8
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I 11
A EDUCAÇÃO INFANTIL 11
1.1- Conceito 11
1.2- O trabalho na Educação Infantil 13
CAPÍTULO II 16
A PSICOMOTRICIDADE 16
2.1- História da motricidade humana 17
2.2- O que é psicomotricidade? 19
2.3- Funções da psicomotricidade 20
2.4- Atividades psicomotoras: O que são? 27
39
CAPÍTULO III 29
A AÇÃO PSICOMOTORA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 29
3.1- A importância da psicomotricidade na Educação Infantil 29
CONCLUSÃO 33
BIBLIOGRAFIA 35
ÍNDICE 38
40
41