UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … FERNANDES VIDA.pdf · cerimonialista e grande...
-
Upload
vuongthien -
Category
Documents
-
view
213 -
download
0
Transcript of UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … FERNANDES VIDA.pdf · cerimonialista e grande...
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
“COMO TORNAR SEU EVENTO UM SUCESSO”
Por: Kenia Fernandes Vida
Orientadora
Prof. Ms. Ana Cristina Guimarães
Rio de Janeiro
2006
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
“COMO TORNAR SEU EVENTO UM SUCESSO”
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Comunicação
Empresarial.
Por: Kenia Fernandes Vida
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a DEUS por
me dar saúde e sabedoria para
trabalhar e conseguir colocar em
prática o desejo de fazer essa pós e
também aos meus pais, irmãos e
minha cunhada pelo apoio de sempre.
4
DEDICATÓRIA
Gostaria de dedicar esse trabalho ao meu
chefe, o jornalista Cláudio Montenegro
pelo carinho e confiança e ao
cerimonialista e grande mestre em
eventos, Roberto Cohen.
5
RESUMO
Esta pesquisa pretende mostrar a importância dos chamados eventos e
ou comemorações, explicar toda a produção e o marketing do mesmo, além de
todo o processo de elaboração, produção, organização e contratação de
produtos e serviços.
O foco do projeto é a história dos eventos e a origem das festas e
comemorações, que será mostrado no primeiro capítulo. No decorrer do
segundo capítulo será abordado o marketing de eventos e os 5 Ps do
marketing de eventos que são: o produto, preço, ponto, relações públicas e o
posicionamento. O objetivo central da monografia estará explicitado no terceiro
capítulo que falará sobre as festas que celebram o amor como o noivado, o
chá-de-panela e claro, as cenas de um casamento. Finalizando o trabalho,
será mostrado no capítulo final dicas de como tornar seu evento um sucesso.
Palavras-chave: evento – comemorações – casamento.
6
METODOLOGIA
Os métodos para levantamento de dados para a pesquisa desta
monografia foram através de leitura de livros, jornais, revistas, sites na Internet
e a resposta, após coleta de dados de pesquisa bibliográfica e observação do
objeto de estudo. Além disso, será contado passo a passo o processo de
produção da monografia. É importante incluir os créditos às instituições que
cederam o material ou que foram o objeto de observação e estudo.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO 1- O que é um evento
10
1.1- Origem das festas e comemorações 121.2 - As festas sempre foram ligadas ao sagrado 13
CAPÍTULO 2 - Marketing de Eventos 15
2.1– Os 5 Ps de Marketing de Eventos 17
CAPÍTULO 3 – Festas que Celebram o Amor 21
3.1– O Noivado, o ato de pedir a mão 213.2 - O Chá-de-Panela 233.3 - Cenas de uns casamentos 24
3.3.1 – A teia das histórias de casamento3.3.2 – Mês do enlace, a história do arroz e as alianças3.3.3 – Vestido e o buquê da noiva3.3.4 – Grinalda, véu e uma peça azul para a noiva3.3.5 – Tradições dos noivos3.3.6 – É chegado o grande dia
CAPÍTULO 4 – Bons Serviços para tornar seu evento um sucesso 30
4.1 – Relações públicas 304.2 – Pegando o convidado pelo estômago 314.3 – Florindo seu evento 324.4 – O convite 344.5 – Música não pode faltar 354.6 – Fotografia: eternizando o momento 36
CONCLUSÃO 38
ANEXOS 39
REFERÊNCIAS 44
ÍNDICE 46
FOLHA DE AVALIAÇÃO 47
8
INTRODUÇÃO
Desde o início do mundo, o homem procura integrar-se com o meio
ambiente e com os seus. O ato de festejar algum acontecimento seja ele do
mais simples ao mais importante, implica em interagir com os outros,
expandindo assim seus relacionamentos.
Essas festividades podem ser chamadas de EVENTOS. Os eventos
têm importância tanto nas sociedades atuais, como na antiguidade. Desde
cedo o homem cria, organiza e participa de reuniões que se constituem de
vários tipos e finalidades, como nascimento, noivado, casamento, entre outros.
Segundo o dicionário Aurélio, evento é definido como acontecimento ou
sucesso.
O tema evento será explorado contando desde o significado do
dicionário até os citados por profissionais gabaritados nessa área. Quando as
pessoas vão a um evento, muitas vezes nem se dão conta de como e quanto
essa data é importante para organizadores e contratantes e nem sabem como
foi trabalhoso deixar tudo perfeito e como empregou mão-de-obra direta e
indiretamente. Com o passar do tempo, festejar já não tinha mais o mesmo
significado que antes, os tempos mudaram e realizar um evento já não é mais
tão simplório como antes. Existem hoje em dia diversas formas de se produzir
um evento, sem um investimento tão alto e com muito bom gosto e padrão
elevado. Um evento possui várias etapas desde sua importância à sua
realização, mas o que é relevante ressaltar é que cada um é único e que deixa
marcas em quem o produziu e quem apenas o curtiu.
Esta pesquisa subdivide-se em quatro capítulos que abordarão o tema
central supracitado, eventos. O capítulo 1 apresenta a origem dos eventos, o
9
porquê das comemorações e como eram realizados os eventos na antiguidade
e agora no século XXI. No capítulo 2 será apresentado o marketing como
ferramenta fundamental para a realização de eventos e como os 5 Ps de
marketing de eventos (produto, preço, ponto, relações públicas e
posicionamento) influenciam em toda a realização do mesmo. O capítulo 3
abordará as festas e os eventos que sempre celebraram e continuam a
celebrar o amor, como o noivado, chá-de-panela e os casamentos. No capítulo
4, finalizando a pesquisa, serão mostradas dicas para que um evento seja
realmente um sucesso.
10
CAPÍTULO 1
O QUE É UM EVENTO
“Tem como característica principal propiciar uma ocasião extraordinária ao
encontro de pessoas”
Giacaglia (2003, p. 34) define que seria muito fácil responder a
essa pergunta, pode-se dizer que evento é uma festa ou uma comemoração.
Mas esta pergunta requer uma resposta completa. Como é observado desde
muito tempo, o homem promove eventos e hoje em dia, continua mantendo e
aprimorando essa tradição.
Na vida de todos os seres humanos existem diversos acontecimentos,
mas alguns com valores que fazem com que os homens queiram diferenciá-los
e comemora-los da forma mais simples ou mais exuberante que seja. Reunir
pessoas e demonstrar para todos o quanto esse acontecimento é importante,
já faz de um simples encontro, um grande evento.
Sucesso é algo que pode ou não acompanhar o evento, depende da
disposição de quem se propõe fazer e de quem está fazendo parte do “show”
em si. Quem não gostaria de fazer e ter sucesso em seu casamento ou na sua
vida profissional? Quando se realiza uma formatura, comemora-se um evento
de grande importância na vida de quem o está promovendo e ao mesmo
tempo celebrando seu próprio sucesso, pelo acontecimento em si, pela carreira
brilhante que se sonha e o futuro profissional que se terá pela frente. Observa-
se que um evento une pessoas, desenvolve situações de relações e promove a
comunicação.
11
Segundo Meirelles (2001), a conclusão que se chega é que evento é
um conjunto de coisas como sentimento, importância, valor, data,
acontecimento, sucesso, pessoas, integração social e comunicação.
Eventos podem ser classificados como reuniões que buscam
comemorar uma data, um acontecimento, um sucesso que tem uma
determinada importância, valor e sentimento, onde as pessoas se interagem e
se comunicam.
Cada evento tem um significado particular, que produz ações e
reações diversas em seus participantes. Vale ressaltar que cada evento não
tem um significado fechado, mas sim mutável, que se adapta aos fatores
humanos.
Sabe-se que existem muitos tipos e finalidades de eventos, que se
constituem em festividades como nascimento, casamento e outros. Que tem
uma finalidade específica onde sua realização busca celebrar o “tema”
principal.
No século XXI há tipos variados de eventos e continuam surgindo tipos
de eventos que suprem as necessidades contemporâneas. Atualmente, órgãos
como empresas, instituições e outros promovem eventos, com inúmeras
finalidades.
“Evento é um instrumento institucional e promocional, utilizado na comunidade dirigida, com finalidade de criar conceito e estabelecer a imagem de empresas, produtos, serviços, idéias e pessoas, por meio de um acontecimento previamente planejado, a ocorrer em um único espaço de tempo com a aproximação entre os participantes, quer seja física, quer seja por meio de recursos de tecnologia”.(MEIRELLES, 2001, p.32).
12
1.1 – Origem das festas e comemorações
De acordo com Chataignier (1998), quem pensa que festa faz parte
apenas do vocabulário civilizado, está bem enganado. Para as sociedades
mais antigas da História, a festa sempre foi uma experiência profundamente
ligada ao sagrado. Através da festa, o indivíduo reafirmava a sua inserção na
sociedade e na natureza. Ao mesmo tempo, era por meio das festividades que
o sagrado se manifestava no indivíduo ou no grupo.
O momento da festa era, nesse contexto, um momento mágico e
encantatório, de profundo êxtase para todos que dela participavam. A festa
representava a recriação da vida por meio da revitalização dos significados do
cotidiano esmaecidos ou coagulados pela rapidez inexorável do tempo.
Essa vivência profunda, talvez já superada pelo processo intenso de
secularização da nossa cultura, possivelmente sobreviverá, pelo menos em
parte, no inconsciente coletivo da humanidade. E a sua sobrevida ajuda a
compreensão da festa, como uma tentativa de dar mais magia e encanto à
vida, à medida que são retomados os valores e os sentimentos mais
essenciais ocultados pelo desgaste do cotidiano.
Mas a sociedade moderna – cuja origem certamente é mais profana
que sagrada – talvez crie novas explicações para a atração que os homens
sentem pelas festas, segundo a opinião do sociólogo Gadelha (1987). É
preciso entender, antes de qualquer coisa, que a sociedade moderna é aquela
que rompeu todos os laços com as antigas tradições e vem criando no mundo
todo uma tendência inapelável para a massificação. No ambiente massificado
em que se vive, há uma despersonalização crescente dos indivíduos, uma
perda significativa das referências necessárias para a definição da identidade
genuína do homem. O homem passa a viver dentro de uma “multidão solitária”
(Riesman, 2005). Andar anonimamente no meio da multidão é uma experiência
13
em comum, mas que não se traduz na criação de nenhum laço entre as
pessoas. Pelo contrário, perdidos no meio daquela estranha coletividade, cada
um carrega e reproduz dentro de si a massificação global alienante e
despersonalizada.
No contexto em que se vive no século XXI, a festa desempenha um
importante papel. A festa, a comemoração pode funcionar como um antídoto à
massificação, criando por alguns momentos uma comunidade mais verdadeira
em que indivíduos se reúnem com a finalidade primordial de se relacionar e
interagir como pessoas dotadas de um intrínseco interesse humano. No
momento da festa, pode estar funcionando um mecanismo que, se não anula,
pode diminuir bastante a habitual animosidade, a competição e o desinteresse
pelo outro, tão comuns em nossa sociedade. A festa projeta, assim, uma
comunidade ideal de sujeitos, onde todos procuram sinceramente ser aceitos.
Restabelece a originária necessidade de afeto e gratificação presentes no
indivíduo. Tem por horizonte comum a universal necessidade de todos se
sentirem aceitos pela sociedade, que passa a ser percebida agora como uma
possibilidade de realização da liberdade e da criatividade humanas.
1.2 – As festas sempre foram ligadas ao sagrado
Para as sociedades mais antigas da história, a festa sempre foi ligada
a uma profunda experiência com o sagrado. Através da festa, o indivíduo
reafirmava a sua inserção na sociedade e na natureza, desde os primórdios.
Ao mesmo tempo, era por meio das festas que o sagrado se manifestava no
indivíduo ou no grupo.
14
A secularização transformou este conceito na cultura da humanidade,
mas o ato de festejar sobrevive e, possivelmente, isso ocorrerá para sempre no
inconsciente coletivo da raça humana. A sociedade moderna talvez crie mais
explicações para a atração que os homens sentem pelas festas.
No ambiente massificado do nosso século, há uma despersonalização
crescente dos indivíduos, uma perda significativa das referências necessárias
para a definição da identidade genuína do homem. Neste contexto, a festa
desempenha um importante papel. Ela pode funcionar como antídoto à citada
massificação, criando por alguns momentos, uma comunidade em que os
indivíduos se reúnem com a finalidade primordial de se relacionar e interagir
como pessoas dotadas de um intrínseco interesse humano.
Neste caso, a festa projeta uma comunidade ideal de sujeitos onde
todos procuram ser aceitos. Restabelece a originária necessidade de afeto e
gratificação presentes no indivíduo. Além disso, a festa é a celebração de
alguma data ou ocasião especial para aquele que a promove, e/ou participa.
15
CAPÍTULO 2
MARKETING DE EVENTOS
“Nada grande é criado repentinamente”.
Epitectetus (50-120 D.C)
Segundo Hoyle Jr., a história é rica de exemplos de gênios criativos
que sonharam além das fronteiras do convencional para desenvolver a
conscientização e aumentar as vendas de seus eventos. Pode-se aprender
muitas de suas proezas e atrações exclusivas, às vezes, extravagantes.
Embora seus caminhos e desafios fossem muito diferentes, todos
compartilharam propósitos comuns, a saber, os três Es de marketing de
eventos:
Entretenimento
Emoção
Empresa
Se a pessoa estiver em uma convenção completa ou em um banquete
isolado para entrega de prêmios, os três elementos são críticos para o sucesso
contínuo de qualquer evento. Por exemplo, o entretenimento está disponível
em qualquer parte de nossa sociedade. Há uns 20 anos atrás, as pessoas
precisavam fazer um esforço especial para sair de casa e ir ao teatro ou a um
evento esportivo para desfrutar de entretenimento. No século XXI, elas estão
saturadas com opções convenientes de entretenimento doméstico na
televisão, com CDs e DVDs, computadores e vídeos. A chave para seu
sucesso de marketing é a necessidade de fornecer um tipo de entretenimento
que forçará sua audiência a sair de casa para experimentar algo que não
encontrará lá, porque o que você está oferecendo é diferente, exclusivo e
preparado apenas para ela.
16
A emoção pode parecer intangível, mas é real. É a chave para a venda
de um evento memorável. A emoção pode ser gerada pelo entretenimento que
“remove todas as portas”: a grande banda, o mágico deslumbrante, a fabulosa
festa montada no saguão de um grande resort. Entretanto, o entretenimento
pode não ter nada a ver com a emoção prometida por um profissional de
evento. Os profissionais perdem a oportunidade de prometer emoção em
outros pontos críticos de suas reuniões e em outros eventos.
A emoção pode fazer parte de um tributo a um líder industrial, de uma
nova logomarca corporativa lançada em uma conferência de vendas ou da
comemoração de um aniversário de uma empresa. O importante é que a
emoção deve ser sempre levada em conta como parte de um plano eficaz de
marketing do evento.
A maior emoção para um convidado pode ser as revelações
surpreendentes daquele programa educacional especial que proporciona
conhecimento e oportunidade de carreira e mudanças que permanecem para
sempre. Ou pode ser o impacto do apresentador cuja mensagem motivacional
se tornará um ativo duradouro e de grata memória para o ouvinte. A lição?
Qualquer que o mercado, a emoção sempre deve ser incorporada como parte
da promessa e, depois, deve-se assegurar de que ela será realmente
oferecida.
No Webster’s Unabridged Dictionary, empresa é definida, entre outras
coisas como “a disposição para assumir riscos ou tentar algo novo; implica
energia e iniciativa”. Se há alguma característica que defina os pioneiros de
marketing de eventos, é essa: vontade de romper os limites da razão, navegar
em águas desconhecidas, consolidar os pontos mais importantes de marketing
na imaginação e na consciência dos públicos que desejam atrair.
Os pioneiros de marketing conheciam a inclinação natural das pessoas
a experimentarem algo novo, a estarem entre os primeiros em condições de
17
descrever essas experiências aos amigos e a fazerem parte do interior sagrado
da nova empresa. Desejavam “remover todas as portas” e mostravam coragem
suficiente para fazer perguntas impertinentes.
2.1 – Os cinco Ps de Marketing de Eventos
Segundo Hoyle Jr (2003) não há como definir marketing de eventos
sem citar os cinco Ps que o compõe:
1 – Produto2 – Preço3 – Ponto (localização)4 – Relações Públicas5 – Posicionamento
PRODUTO – O profissional de eventos bem-sucedido é, em princípio,
o aluno consumidor de seu produto. O produto pode ser um programa
educacional, uma feira country ou uma convenção já consagrada. Pode ser
uma reunião de uma organização cívica ou o lançamento de um produto. O
importante é ter pleno conhecimento do que se vai vender e para quem,
principalmente. Deve-se levar em conta alguns pontos cruciais tais como, o
histórico do evento, o valor e o que faz com que seu evento seja realmente
relevante e não apenas mais um no meio de tantos outros.
O produto pode ser qualquer coisa que possa ser oferecida ao
mercado para atenção, aquisição, uso ou consumo. Deve-se levar em conta
que tem que ser algo que possa ser oferecido ao mercado para atender a uma
necessidade ou um desejo específico. Se você não define claramente o
benefício que o produto irá proporcionar, ele passa a não ter valor.
PREÇO - Entre as responsabilidades do profissional que organizará
esse evento, ele deve ter em mente primeiramente suas metas financeiras.
Uma vez que isso fique determinado, parte-se para a pesquisa de mercado
que ilustrará os padrões de preço da concorrência e disso se verificará quem
oferece um produto/evento similar, para qual o público e a qual preço. São
18
considerações importantes também o nível da demanda pelo produto e os
indicadores econômicos, tais como a saúde relativa da economia em vigência
de determinada cidade ou região. O preço pode ser secundário para o valor
percebido. É nessa área que o profissional de eventos deve exercer um
importante papel. Na venda de eventos é necessário observar as seguintes
questões de preços: filosofia financeira corporativa, qual o real custo de se
fazer o negócio e quais os dados demográficos financeiros da audiência-alvo.
O profissional que está no comando de um evento tem que levar em
conta a estimativa ou percepção de cada produto para satisfazer a um
conjunto de necessidades.
PONTO – Para a venda de um evento observa-se atentamente
também a localização do mesmo. O local pode ditar não apenas o
comparecimento, mas também o caráter e a personalidade do evento. Essa é
uma consideração para a parte inicial das etapas do planejamento. Se um
evento vai ser realizado em um resort de luxo, essa localização deve ser parte-
chave da estratégia de marketing. O local do evento pode receber o maior
destaque na propaganda e nos materiais promocionais. Um jantar destinado à
entrega de prêmios em uma nova instalação pública deve enfatizar a
oportunidade de alguém a usufruir como destaque estimulante do próprio
evento. Enfim, a localidade do evento é que vai ditar e ser vendida com vários
elementos importantes em mente.
Quando o profissional envolvido no trabalho percebe como fazer para o
evento estar em alta, ele já está ganhando pela escolha do ponto. Ele deve
disponibilizar um local onde o consumidor alvo esteja esperando, precisando
ou desejando encontrar. Ele não deve esquecer de proporcionar a
conveniência para o seu público-alvo.
RELAÇÕES PÚBLICAS – Esse componente é muito importante no
composto de marketing, uma vez que através dele a empresa pode anunciar
19
algo que deseja sobre a organização e sobre o evento. Relações públicas pode
determinar o que os outros irão perceber em relação à empresa e da missão
pretende passar. Esse profissional desempenha intensa função quanto à de
uma equipe de assessoria de imprensa, que geralmente trabalha destacando
as virtudes e a importância do evento. A essência de uma campanha de
relações públicas é que ela nunca pára; ao contrário, é um esforço contínuo
para a criação de percepções positivas da organização e de seus produtos.
O profissional de RP que conhece as informações do marketing que
está sendo desenvolvido no seu trabalho, os equipamentos e os
procedimentos para a distribuição das informações, já está com quase 100%
de garantia para o sucesso do seu evento.
POSICIONAMENTO – Marketing de eventos confia no posicionamento
apropriado do produto. Nenhum evento pode ser eficazmente vendido até um
plano de marketing ser desenvolvido. Provavelmente, o plano de marketing
será o predicado que determinará o sucesso ou fracasso. E a chave para um
plano de marketing bem-sucedido é exatamente o “posicionamento”. Que nada
mais é que a estratégias de determinar, mediante intuição, pesquisa e
avaliação, as necessidades do cliente que o evento deve preencher. Que tipos
de eventos a concorrência está oferecendo? Que nível de investimento os
concorrentes estão exigindo de seus participantes? Quem é participante e
quem não é? Que nicho o concorrente está querendo realmente atingir? De
que forma a empresa se tornará diferente e como fará para capitalizar as
qualidades exclusivas para vender os eventos? Que mercados serão
receptivos ao conceito do evento que estamos propondo? O executivo de
marketing de eventos que puder responder a essas e outras questões, tem a
maior chance de atender às expectativas e conquistar o cliente. Algumas
considerações para o posicionamento de um evento devem ser levadas em
conta: localização, amplitude da atenção, custos competitivos, programa e
simplicidade do posicionamento.
20
Quem está fazendo o evento deve procurar saber como divulgar seu
produto e os benefícios de tal divulgação e quais as melhores ferramentas de
comunicação disponíveis ele utilizará para estabelecer um canal de
comunicação com o seu consumidor-alvo, desenvolvendo assim um
posicionamento claro e inequívoco do produto.
21
CAPÍTULO 3
FESTAS QUE CELEBRAM O AMOR
Nesse capítulo será abordado o tema amor, desde o ato que era usado
no começo do século, com toda pompa e circunstância, mas que já no século
XXI tem se tornado escasso, que é o formal pedido de noivado; seguindo às
tradições passa-se para um ritual que sempre pertenceu às mulheres, o chá-
de-panela. Uma forma de se ganhar utensílios domésticos para o novo lar e
também uma última reunião da futura esposa com suas amigas, ainda sendo
solteira. E fechando o capítulo, cenas do enlace matrimonial, o casamento.
3.1 – O Noivado, o ato de pedir a mão
A autora do livro pesquisado, Gilda Chataignier, transcreve a carta de
Dom João VI, pedindo a mão de arquiduquesa Maria Leopoldina em
casamento para o seu herdeiro, Príncipe Dom Pedro.
“Francisco Leopoldo, meu muito amado primo no sangue e meu muito respeitável irmão na Realeza. Desejando que o Príncipe Real Dom Pedro, herdeiro do meu trono e meu muito amado e prezado filho, procurasse mo casamento assegurar a perpetuidade da casa Real de Bragança, lembrei-me de que havia na Casa Imperial da Áustria uma princesa de eloqüentes virtudes que é a sereníssima Arquiduquesa Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo, a quem Deus deu a felicidade suprema de ser filha do meu muito querido amado primo e muito ilustre irmão. E, querendo que o herdeiro da Casa de Bragança seja feliz, peço para ele a mão da princesa Maria Leopoldina”. João Carlos (Chataignier, 1998, p 19)
Com esta carta protocolar Dom João VI fez o pedido que alegrou a capital
Viena, quando o comércio foi fechado, as ruas foram enfeitadas de
galhardetes e arcos floridos, festões e balões, além de enfeitas nas janelas das
casas, segundo afirma a crônica daquela época. Isso ocorreu em 1817.
22
A cerimônia de noivado praticamente saiu de moda no século em que
vivemos. A grande parte dos casais que pretendem se casar fazem outro tipo
de pacto entre eles. Algo mais simples, mas não menos significativo. A
simbologia das alianças persiste.
Para os católicos, a aliança de noivado foi introduzida no ano de 860 d.C.,
pelo para Nicolau I, declarando explicitamente a intenção das núpcias.
Durantes séculos o noivado era uma cerimônia religiosa, feita na igreja e diante
de um padre. Havia uma série de sanções caso um dos futuros cônjuges
interrompesse o pacto. Uma delas punia a jovem com a clausura num
convento até o final da vida. O “até que a morte os separe” começava bem
antes da união efetivada.
Algumas famílias mais conservadoras, ainda hoje, mantêm o costume de
celebrar o noivado, principalmente no interior e nas periferias das grandes
cidades do Brasil. Mas, é fato que famílias de classe mais alta também
seguem esta antiga tradição. Em geral, antes da festa deve haver um
conhecimento prévio por parte das famílias envolvidas.
Neste caso, a festa costuma ser íntima, só com os noivos, os pais e os
irmãos, talvez com os futuros padrinhos, desde que não sejam numerosos. Um
jantar alegre é o mais indicado. É recomendável um ambiente informal dentro
da formalidade exigida pelo momento.
A celebração pode ser em casa, numa boate – sugestão mais ousada -, ou
num restaurante, para usar da praticidade. Clubes ou hotéis já indicam
pompa, o que faz perder a naturalidade e a intimidade da ocasião. Este
momento deve ser regado a boa música, alegria, romantismo, união entre as
famílias, comidas e bebidas.
3.2 – O Chá-de-Panela
23
Esta tradição nasceu nos Estados Unidos e é utilizado no Brasil desde a
década de 60. Segundo Gilda Chataignier, o chá-de-panela é um “filho legítimo
da lista de presentes dos noivos”. Antes disso, o que havia nas famílias era um
chá entre amigas, em que a noiva, delicadamente, recebia as mais chegadas
para um ritual formal que poderia ser interpretado como uma despedida de
solteira. Estas tardes eram cheias de conversas íntimas, em que se falavam
sutilmente a respeito da lua-de-mel, entre outros assuntos proibidos pelos
tabus e preconceitos da época.
Esta festa é embalada por brincadeiras divertidas e criativas, nas quais
a noiva é brindada com presentes e situações insólitas. A princípio, os homens
não participavam da história, mas nos dias de hoje, muitas vezes este
momento pode ser misto, reunindo os amigos e familiares do casal.
O momento ideal para fazer esta festa é após o envio dos convites de
casamento, cerca de 20 a 15 dias antes do casório. Esta celebração não deve
ser dispensada nem no caso de ser o segundo, terceiro ou quarto casamento.
Afinal, tradição é tradição, não importando quantas vezes ela será colocada
em prática.
Quando a noiva possui muitas relações sociais, é válida a
comemoração múltipla: chá-do-trabalho, chá-do-colégio, chá-da-faculdade,
chá-da-família, chá-dos-avulsos, chá-das-amigas-do-peito. Cada grupo deve
se programar e entrar em contato com a noiva para que não haja superposição
de datas. A organizadora do evento deve fornecer a lista com sugestões para
presentes e as amigas da noiva se encarregam de fazer o contato com os
convidados. Criatividade e bom senso são essenciais na hora das brincadeiras.
Vale servir chá, refrigerantes, bolo, e guloseimas de acordo com os
convidados.
3.3 – Cenas de um Casamento
24
Literárias, cinematográficas, reais ou francamente realistas, as festas
de casamento povoam o inconsciente coletivo e fazem sonhar até a mais
moderna das garotas. Carregada de simbolismo, a festa coroa com sua
linguagem própria todas as fantasias reunidas numa só. Começando às vezes
com um ano de antecedência, a festa percorre um longo caminho, mas termina
sempre com um final feliz. Justamente porque nada cai do céu, a noiva precisa
de bastante fôlego para organizar o dia D, o grande dia de sua vida.
Dependendo do que se dispõe financeiramente, há várias maneiras de se fazer
uma data inesquecível. Lista de convidados, lista de presentes, igreja,
papelada civil, vestido, grinalda e buquê, damas, bolo, doces, balas, bombons,
buffet, brindes, decoração, ornamentação, cerimonial, local, estacionamento,
segurança, manobreiros, recepcionistas, música, som e luz, fotografia,
filmagem formam a alma da festa, que pode ser definida como a festa do
amor.
Não há a menor dúvida de que o casamento é a maior e melhor das
festas. Das tias velhinhas à criançada avançada, o clima se instala e contagia.
Quantos dias faltam para o casamento? A contagem regressiva vai crescendo,
toma corpo e mexe com os noivos e a grande família que compõe a festa.
3.3.1 – A teia de histórias do casamento
Segundo nos descreve com uma propriedade indescritível a escritora
Buonfilglio (2005), não há como negar que o casamento, tanto para a mulher
como para o homem, é um marco muito importante, especialmente se for o
tradicional, realizado na Igreja. O casamento é um acordo onde os noivos
assumem suas obrigações, conforme determina a sociedade e suas leis civis.
A mulher busca o príncipe encantado, o marido perfeito, o par ideal. O homem,
por sua vez, procura uma mulher encantadora, inteligente e sincera. Você já
considerou que casar significa entrar no destino de uma outra pessoa? Que a
vida em comum faz com que os atos marquem totalmente o parceiro pelo resto
25
da vida? A verdadeira alma do casamento é aceitá-lo como ele é,
verdadeiramente. Conheça algumas histórias e curiosidades desta cerimônia, e
lembre-se: o casamento é uma bênção.
3.3.2 – Mês do enlace, a história do arroz e as alianças
Um ditado japonês ensina que as noivas devem se casar em junho
(june bridal) para que a união perdure por muitos anos. No Brasil, o mês
preferido também é maio, provavelmente, pela referência de Maya, Maria,
mãe.
Jogar arroz nos noivos é uma tradição antiga da China, usada há dois
mil anos. Esta atitude simboliza a fartura para a vida do casal (os grãos
simbolizam a fertilidade).
O termo aliança, bérith em hebraico, possui o sentido de compromisso.
O anel usado pelos casados tem a função da ambivalência de unir e, ao
mesmo tempo, isolar. No plano esotérico, possui poderes mágicos. É o
protetor simbólico da união. Colocar um anel no dedo de outra pessoa significa
aceitar o dom de outrem como um tesouro exclusivo.
3.3.3 – Vestido e o Buquê da Noiva
Você sabia que a cor branca do vestido de noiva só foi popularizada no
século XVII, no casamento da rainha Vitória? Ela lançou a moda que
permanece até os dias atuais. Antes disso, especialmente na Idade Média, não
havia cor específica para a cerimônia; a cor mais usada era o vermelho. O
branco acabou sendo o preferido, por simbolizar a castidade e a pureza. Na
Grécia e em Roma, existem relatos de que as pessoas usavam roupas brancas
em celebrações importantes, como o nascimento e o casamento.
26
O buquê teria surgido na Grécia como uma espécie de amuleto contra
o mau-olhado e, na sua confecção, era utilizado o alho. Confeccione dois
buquês: o primeiro, abençoado pelo sacerdote deverá ser guardado. O
segundo, será lançado em direção às mulheres solteiras. Aquela que conseguir
pegá-lo terá a sorte de ser a próxima a casar.
3.3.4 – Grinalda, Véu e uma peça Azul para a Noiva
A grinalda faz com que a noiva se pareça com uma rainha,
diferenciando-a dos convidados. Quanto maior a grinalda, maior é o símbolo
de status e riqueza.
Hijab (véu), quer dizer, em árabe, "o que separa duas coisas". O véu
da noiva significa separar-se da vida de solteira, para entrar em uma nova vida;
a de esposa.
Outra tradição comum é a noiva usar uma peça azul para "cortar a
inveja" das moças solteiras. Recomenda-se também "usar o véu, uma jóia e
até mesmo o vestido" de uma esposa que foi bem-sucedida em seu
casamento (avó, mãe etc).
3.3.5 – Tradições dos Noivos
Durante a celebração do casamento, a noiva se posiciona no lado
esquerdo do noivo. É uma tradição que remonta à Idade Média: se algum
homem tentasse "roubar" a futura esposa do noivo, este a defenderia com a
espada usando o braço direito para o combate. Segundo a superstição,
quando a noiva fica no lado esquerdo, também significaria afastar o risco da
infidelidade.
27
O noivo não pode ver a noiva vestida para a cerimônia antes do
casamento. É uma tradição milenar praticada por quase todos os povos. Em
alguns países árabes, o casamento (especialmente dos muçulmanos), ainda
hoje é celebrado entre o pretendente e o pai da noiva (esta aguarda em outra
sala). Somente depois de o casamento ser celebrado pelos homens, a noiva
se encontra com o futuro marido. A tradição também ensina que o homem não
deve tocar em nenhum pertence da noiva para não quebrar o encanto do
matrimônio. Pode-se tocar apenas em objetos de vidro e ouro.
Outro costume que veio do oriente é de que o noivo carrega a noiva no
colo. Acredita-se que os gênios ruins (que atacam apenas as mulheres) ficam
a espera da noiva na porta do quarto nupcial. O marido protege a esposa
carregando-a, para evitar que ela "pise" em algo ruim.
A Lua-de-mel tem origem no povo germânico, pois era costume se
casar na Lua Nova. Na cerimônia, os noivos bebiam uma mistura de água com
mel para proporcionar boa sorte. O costume também poderia ter nascido em
Roma: os convidados pingavam gotas de mel na porta de entrada da casa dos
noivos para que estes tivessem uma "vida doce". Os judeus acreditam que
casar na Lua Crescente é prenúncio de felicidade.
3.3.6 – É chegado o grande dia
Como toda grande tradição, o casamento também tem uma série de
regras (o protocolo) que devem ser seguidas independentemente do tipo de
casamento que se vá fazer. São regras simples e não pedem nenhum esforço
extra nem dos noivos nem dos convidados.
O noivo sempre chegará antes da noiva, com uma diferença de pelo
menos meia hora. Tanto ele quanto ela devem entrar na igreja em cortejo, ele
de braço dado com sua mãe ou madrinha, ela, com seu pai ou padrinho.
28
A noiva não deve se atrasar mais que meia hora. Ao entrar, ela deve se
posicionar ao lado esquerdo do noivo. Esta tradição remonta à época em que
os homens levavam a arma do lado direito, e, desta forma, tinham mais
liberdade de movimento.
Os convidados da noiva ficarão do lado esquerdo da igreja, atrás da
noiva, enquanto os do noivo ficarão à direita, atrás dele. Os primeiros bancos
são destinados aos familiares mais diretos. No primeiro banco devem estar os
pais, avós e padrinhos de batismo. No segundo, outros parentes próximos e as
testemunhas. Os outros convidados podem se sentar onde desejarem.
O fato de os noivos chegarem antes ou depois dos convidados não é
considerado um detalhe importante. O importante é que haja alguém da família
para recepcionar as pessoas que forem chegando. Dentro do salão, as mesas
devem estar dispostas de forma circular, para facilitar o fluxo dos recém-
casados entre elas. Os pais devem se sentar em mesas próximas à destinada
ao novo casal.
Há quem acredite ou não, mas existem algumas supertições do
casamento, como:
Para garantir muito sol no seu dia de casamento, alguns dias antes, leve
alguns ovos a alguma igreja de Santa Clara;
Jamais deixe que o noivo veja a noiva com o vestido antes do
casamento;
Certifique-se de que os convidados jogarão arroz na saída da igreja,
para que dar sorte;
Não use pérolas no casamento, dizem que elas trazem má-sorte para os
noivos;
Nunca se case numa terça-feira, nem num dia 13;
Mesmo que você e seu noivo já vivam juntos, passem a noite antes dos
casamentos separados;
Não se case em janeiro, para não ter problemas econômicos ao longo
29
da sua vida de casada.
30
CAPÍTULO 4
BONS SERVIÇOS PARA TORNAR SEU EVENTO UM
SUCESSO
Para que um evento seja um sucesso deve-se contar com todo o
serviço e mão-de-obra de primeira qualidade e isso não quer dizer que isso
custará mais. Exigir um serviço de exímia presteza e qualidade começa-se com
alguns itens que para alguns pode parecer supérfluo mas para quem está nos
bastidores, realizando o evento, conta e muito.
4.1 – Relações Públicas
Para que um evento seja um sucesso deve-se contar com todo o
serviço e mão-de-obra de primeira qualidade e isso não quer dizer que isso
custará mais. Exigir um serviço de exímia presteza e qualidade começa-se com
alguns itens que para alguns pode parecer supérfluo mas para quem está nos
bastidores, realizando o evento, conta e muito. A começar pelo serviço de um
relações públicas, caso o evento em questão necessite dos préstimos desse
tipo de profissional.
Esse profissional tem como função tornar o evento público,
dependendo especificamente de cada evento, claro, fazendo malabarismos de
atitudes e palavras, mostrando os labirintos dos protocolos e de todos os
mistérios dos cerimoniais.
A professora Anna Rosa Precht preparou um decálogo, que se intitula
os Dez Mandamentos das Relações Públicas, que segundo ela ajuda todos
aqueles que pretendem não só atuar em um posto público brilhante ou
orquestrar qualquer tipo de festa. São eles:
31
1. Fale com as pessoas. Saudação, sorriso amável, bom dia, boa
tarde, boa noite, até logo.
2. Sorria. Há 72 músculos na face para fremir e 14 para sorrir.
3. Chame as pessoas pelo nome. Música é o nome.
4. Seja amigo e prestativo.
5. Seja cordial e sincero.
6. Interesse-se pelos outros. Você sabe o que sabe e não sabe o
que os outros não sabem.
7. Seja generoso em elogios, cauteloso nas críticas. Os líderes
elogiam, sabem encorajar, passar confiança e elevar os
espíritos.
8. Saiba considerar os sentimentos dos outros. Existem três lados
em uma conversa: o seu, o do outro e o lado que está certo.
9. Preocupe-se com a opinião dos outros. São três os
comportamentos do bom líder: ouvir, aprender e saber elogiar.
10.Procure apresentar um excelente serviço. O que você é
realmente em sua vida é aquilo que faz com que os outros o
procurem.
4.2 – Pegando o convidado pelo estômago
Quando um convidado recebe um convite seja para que evento for, ele
se interessa pelo mesmo, fica grato e lisonjeado por ter sido agraciado com tal
convite mas bem lá no fundo ele logo pensa: será que o coquetel ou jantar,
valerá mesmo à pena? Será que serei bem servido, qual será o buffet
escolhido?
Entre o trivial do fim do século e as modernas comidinhas nipônicas,
há um número infinito de pratos festivos e festeiros, todos fáceis e se
preparados com todo carinho e amor, tornam-se melhores ainda. São idéias
32
gostosas e práticas que podem ser feitas para comemorar diversos momentos,
sem esquecer dos truques que farão os convidados baterem palmas.
Segundo a decoradora Lucília Sève Borges, que ministra o curso
Culinária Atual, os buffets para diversas festas simples e modernas, que fazem
qualquer convidado pedir bis são:
Café da Manhã:
- Croissant
- Pão diet
- Bolo de Ameixa
- Geléias, mel
- Chá, café, leite
- Suco de Laranja
Almoço:
- Nhoque
- Rôti de vitela
- Cenouras carameladas
- Arroz selvagem
- Sobremesas: frutas e torta de chocolate
Jantar:
- Roulade de espinafres ao camarão
- Galinha com iogurte e arroz branco
- Salada verde
- Sobremesa: pudim de tâmaras
- Chá de ervas, café e chocolate
4.3 – Florindo seu evento
Onde está a margarida? Provavelmente escondida em seu castelo. E
onde foram parar as camélias, os jasmins-do-cabo, as imperiais hortênsias? As
33
flores do nosso jardim de infância não entraram em extinção, apenas coitadas,
deixaram – quase todas, com algumas exceções – de freqüentar as festas e as
colunas sociais. Os nomes que ouvimos agora são outros e a cada dia que
passa as pessoas passam a se admirar com novidades batizadas de lisiantas,
tangos, alpíneas, delfins e amarílis entre outros modismos que incluem musgo
barba-de-bode, bambu-japonês, flor-de-bananeira e uma incrível cesta básica
de frutas e legumes, da qual fazem parte berinjelas, morangos, limões, maças,
abóboras morangas e outras novidades.
Mas ninguém há de negar que os arranjos de flores e frutas, legumes e
verduras são importantíssimos em qualquer festa. Ainda mais atualmente, em
pleno século XXI, nos eventos em que a cenografia ocupa um lugar de
destaque, não apenas em casamentos, mas em batizados, jantar em casa,
festa jovem ou um almoço campestre.
Segundo Rios Filho (O Rio de Janeiro Imperial) lembra, as flores nos
meados do século XIX tinham uma linguagem simbólica, em geral ligada às
coisas do coração. Um dos passatempos mais comuns entre as jovens dessa
época – apelidadas de as moças “janeleiras” – era de sinalizar seus
sentimentos em relação aos rapazes por meio de flores. A maioria delas
ficaram fenecidas em livros românticos ou em poesias ingênuas. As flores
serviam para esse código de comunicação entre os namorados e que muitas
vezes enfeitavam os altares ou as salas dos casamentos além de dezenas de
flores das quais não se ouve falar mais:
“O misótis queria dizer” não te esqueças de mim “; o jasmim miúdo, paixão; o cravo rosa representava fidelidade; o lírio branco, o ardor; o lírio escarlate,” já não posso mais “; a sempre-viva,” hei de amar-te até morrer “; o gerânio-limão, capricho; a rosa encarnada,” sou assaz feliz “; e duas violetas,” quero ficar solteira “. (RIOS FILHO, 1946, p. 58)
4.4 – O Convite
34
Ninguém pode negar que cada emoção de bom quilate é uma
verdadeira e sempre, festa. E cada um comemora-se do seu jeito, as alegrias
do coração, principalmente, nas quais o papel, matéria-prima, tem sempre
papel principal. Convites, participações, agradecimentos, lembretes e
lembranças, desenhos, certidões e casamento, claro, tudo tem seu papel.
E, quando o assunto é festa, o convite é o que imprime o gênero,
número e grau de tal evento. Dos convites de casamento às festas mais
modernas, tudo passa pelo crivo da arte feita sobre papel, que em nosso
século difere-se bastante dos utilizados em diferentes tempos em que não
havia um art-designer e sim gráficas que imprimiam e exprimiam os mais
diversos e faceiros sentimentos e recados diversos. É claro que ainda existem
espécimes raros dessa delicada arte, mas como no século XXI tudo gira em
torno da informática, algumas dessas artes foram substituídas por sofisticados
programas que substituem as antigas bem traçadas linhas. Isso seria bom ou
ruim? Não é do domínio público entrar nesse mérito, até porque as artes
virtuais possuem aspectos bastante coerentes com a modernidade. Tudo se
torna fast, não existe mais a agonia de se esperar uma eternidade para ver
como ficaria a cara do convite. Mas, por outro lado, há de se convir que, com
honrosas exceções, todas as letras são iguais ou semelhantes e o que se vê,
infelizmente, é uma monotonia criativa. Sem saudosismo, apenas querendo
puxar pela lembrança, bons tempos os dos diretores de arte que se
esmeravam com nanquim para que as mensagens ficassem perfeitas. Pelo
menos em matéria de artes gráficas em seus aspectos mais individuais e não
comerciais, a globalização quase deletou a imaginação. Mas isso não é caso
de desespero pois há modos e modas de um convite de casamento, por
exemplo, saia conforme o desejo do casal e com cara de “convite de
casamento”.
Segundo alguns articuladores de festas, leia-se cerimonialistas, é pelo
convite que se conhece o quilate do casamento. Para os tradicionais, ricos,
35
poderosos e low-profile, manda o figurino que o papel seja branco, fosco, no
momento em opaline, com gramatura por volta de 120g, com letra tipo
manuscrita, impressa em preto e em relevo. Pode ser com uma face ou duplo,
tanto na horizontal como na vertical. Caso nem todos os convidados também o
sejam para a festa - vale lembrar que não é de bom tom e pode parece um
tanto quanto preconceituosa essa divisão - o convite leva-se um pequeno clip
convidando para a festa. Os dizeres são os de sempre – pelo menos isso
ainda não mudou – Sr. e Sra. Fulano de tal, etc. E o mais importante e chique,
os convites devem ser sobrescritos a mão.
4.5 – Música não pode faltar
Com certeza, o item música é dos hits mais importantes de uma festa,
não é novidade que ela é alma do festejo. Da primeira orquestra feminina,
regida pela audaciosa e criativa Chiquinha Gonzaga, que destinava parte da
renda das festas para as campanhas abolicionistas, ao piano de Sinhô que
enlouquecia os casais com o seu “Gosto que me enrosco”, o Brasil, musical ao
extremo, e o Rio, capital federal festiva, sempre ditaram moda em todos os
ritmos.
No século XXI a música de festa adquire escalas variadas, muitas
vezes uma babel sonora que invadem praias nas quais seria uma estranha.
Um casamento chique, embalado por românticas músicas americanas, de
repente, lá pelas tantas ataca de forró e o mais novo modismo, o funk. E o
que faz a música ser a alma da festa, juntamente com a bebida e gente
bonita? A qualidade aliada ao público alvo, passando por sutilezas quase
despercebidas, ou seja, resumo da ópera, um coquetel bem temperado,
original e sacudido. Mesmo que se repita mil vezes New York, New York na
voz macia de Mr. Blue Yes ou do eterno Frank Sinatra e se coloque algumas
novidades americanas, as escolhas certas são infalíveis.
36
O DJ, abreviatura de disc-joquey, é o homem-som, o homem que
substituiu a agulha no vinil, o rolo da fita, e, paradoxalmente, faz tudo isso ao
mesmo tempo, com uma agilidade e habilidade de prestidigitador. É ele que
faz uma colagem musical que dá vida a todo tipo de evento, é dele a
responsabilidade de encher uma pista e que muitas vezes, a faz esvaziar
também.
4.6 – Fotografia: eternizando o momento
Aquelas fotos que aparecem misteriosamente nos fundos dos
armários, os álbuns feitos com todo amor com as cantoneiras pretas, os olhos
vermelhos-vampirescos clicados por amadores, a pose pré-fabricada das
mulheres maquiladas que vivem nos salões, o instantâneo que ninguém
esperava (hoje podendo ser apagado por um simples toque pelas máquinas
digitais que viraram praga em todo tipo de evento, principalmente em
casamentos), a igreja ornamentada de milhares de flores esperando a noiva, o
bolo com os noivinhos, enfim, tudo isso é documento. Só que em vez de
palavras, carimbos, deferimentos e números de arquivos, são fotografias,
retratos de épocas, situações e emoções. A festa é um dos principais alvos
dos fotógrafos de todas as magnitudes, não importa que seja simplória ou
suntuosa.
Entre as grandes festas, surgem três tipos de fotografia: a primeira é
uma produção cuidadosa, mostrando todos os detalhes antes da chegada dos
participantes. A decoração da igreja e do local da festa, o buffet, a mesa de
doces, bombons e café, o bolo, as mesas decoradas com suntuosos arranjos,
o efeito da iluminação, etc. Não há pessoas nesse tipo de foto, pois elas são o
cenário do acontecimento em si. Depois elas entrarão para dois tipos de
álbuns: daqueles que fizeram seus luxuosos serviços e dos donos da festa.
37
O outro tipo de foto também merece produção caprichada pois é
aquele estilo número um, que vai da capa ao recheio dos álbuns, com os
personagens em closes, ou parados, arrumados e produzidos para a
posteridade. O terceiro tipo é o instantâneo, que, em se tratando de festas,
pode ter diferentes objetivas e objetivos. Um deles vai para o álbum ou é
distribuído entre amigos. E há também, apenas em alguns eventos, as fotos
jornalísticas, que figurarão nas colunas sociais. Mas seja lá qual o tipo, a
fotografia é o que eterniza o momento.
38
CONCLUSÃO
Não há como esgotar o tema eventos e comemorações em apenas
uma pesquisa como essa. E não há como em tão poucas folhas expressar a
imensidão do tema proposto, de mostrar como existem possibilidades de se
comemorar e que muitas vezes, infelizmente, não são exploradas e acabam
nem sendo conhecidas.
A presente pesquisa pretendeu mostrar a origem do tema eventos e
comemorações e justificar o porquê das celebrações, visto que elas acontecem
desde a antiguidade. O tema girou em torno de toda a produção de um evento,
desde a escolha do tipo de comemoração passando por todo o processo de
elaboração, montagem e a produção em geral. O objetivo focou o lado eventos
na linha de casamentos, da origem à preparação até o dia “D”.
Muitas vezes a pessoa que se dispõe a concretizar o sonho de realizar
um evento é privada de muitas informações, principalmente no campo
econômico e um dos objetivos foi justamente mostrar nessa pesquisa que para
a realização de um “sonho” não é necessariamente obrigatório um imenso
gasto monetário. E que para o sonho seja realizado basta apenas força de
vontade, garra, pesquisa e muita boa vontade.
39
ANEXOS
INTERNET
Artigo: “Como Gerenciar Eventos com Sucesso”
Claudete Cotrim
Qualificação: Bacharel em Ciências Sociais e Políticas e Diretora da Surpress Comunicação E-mail: [email protected] Data: 21/04/05 As opiniões expressas em matérias assinadas não refletem, necessariamente, a posição do Empresário Online. Proibida a reprodução sem a autorização expressa do autor.
Todos nós possuímos a capacidade inata e intuitiva de julgar, escolher e tomar as decisões mais acertadas para nossas vidas pessoal e profissional e até de apresentar estratégias para gerir com intuição o sucesso de nossos empreendimentos, eventos e negócios. Porém, nem sempre só a intuição é suficiente. É preciso transpiração, estratégia, trabalho, assertividade e, por último, sorte.
"Não basta participar de um evento e ficar esperando a visita do cliente. É preciso treinar pessoas a buscarem o aperfeiçoamento profissional que garanta a alta performance com o menor custo para as empresas. Feira é um momento singular de divulgação em que o expositor pode interferir e investir diretamente em seu público-alvo, uma ação dentro do contexto de internacionalização de empresas. É um espaço privilegiado de promoção, divulgação e vendas. As feiras comerciais podem otimizar a relação custo/benefício se a empresa tiver sua participação criteriosamente planejada", comenta Anselmo Carvalho, diretor presidente da Feira&Cia, empresa especializada em marketing e treinamento para feiras de negócios e eventos corporativos.
Segundo um dos mais requisitados especialistas em feiras de negócios e de consumo da América do Norte, o consultor canadense Barry Sinskind, que estará no Brasil de 18 a 20 de abril para o evento itinerante Feira&Cia Roadshows "as feiras dão aos empresários a oportunidade de demonstrar seus produtos e serviços a um grande número de pessoas receptivas, em um curto período de tempo. Os visitantes comparecem para ver, sentir, tocar, provar, degustar e cheirar seus produtos e serviços. Com certeza, são oportunidades interessantes para o contato, não só com seu público-alvo, mas também com fornecedores, parceiros comerciais, novas matérias-primas e
40
tecnologias, além de possibilitar a observação de possíveis concorrentes diretos e indiretos. Porém, é preciso identificar as zonas de interesse que podem destacar seu estande dos demais. Como me distingo na multidão e me diferencio da concorrência? Esta é a pergunta mais freqüente entre os expositores, que se movimentam para incluir uma cacofonia de idéias no estande - prêmios, sorteios, desenhos com grafismos chamativos e demonstrações - e chamar a atenção do visitante. A pergunta é: o que funciona e o que não funciona? A resposta começa com os visitantes compreendendo o evento e o que mais os atrai para um estande do que para outro.
Os visitantes passam por momentos difíceis em meio a tantos estandes e demasiadas informações. Com isso, o período de atenção diminui diante de sua incapacidade de absorver novas informações. Quando este é o caso, os desafios com os quais os expositores devem lidar se agigantam. Em alguns casos, a função de atrair a atenção é deixada a cargo de modelos escassamente vestidas, girando de forma sedutora sobre um novo produto. Definitivamente, isso atrai a atenção, mas é este o público que você está procurando? A chave da questão é atrair a atenção correta", comenta Siskind, que nos últimos 20 anos tem globalizado seu "expertise" pelo mundo todo, ministrando seus programas educação para centenas de profissionais. Barry é considerado um dos principais gurus mundiais do marketing contemporâneo em eventos. É presidente da International Training and Management, única empresa de consultoria para educação de expositores no Canadá.
"Entender a arte de atrair o visitante certo para o estande é um passo crucial para todo expositor. Alguns visitantes têm uma idéia preconcebida de quem você é e se interessam em visitar seu estande. Este interesse poderia ser o resultado de sua agressiva campanha promocional antes do evento, da reputação de sua companhia ou do boca a boca. Estas pessoas vão para sua exposição porque assim planejaram e não se deixarão dissuadir", conclui Barry. Este e outros temas serão abordados no inovador seminário itinerante Feira&Cia Roadshows, que visitará, em sua primeira edição, três capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, levando cultura de primeiro mundo a um país que investe pesado em eventos de negócios. Só para se ter uma idéia, este ano, mais de 170 feiras serão realizadas no Brasil, com 20 novas estreando. O mercado é crescente e movimentou no ano passado, mais de R$ 3 bilhões, envolvendo organização, promoção, serviços etc. Um mercado promissor que hoje abocanha grande parte da verba de comunicação, pulverizando entre PDVs, mídia, feiras, exposições e eventos de negócios, ferramentas eficazes de projeção de marca e imagem da empresa no mercado. Não basta participar, é preciso focar nos resultados
41
ANEXOS
INTERNET
Artigo: Organizar um Evento de Sucesso
Foi encarregue de planear um evento para a sua empresa, mas não tem idéia
por onde começar? Ajudamo-lo a garantir o sucesso do “seu” evento.
Qualquer pessoa que já tenha passado por essa experiência sabe que a
organização de um evento não é tarefa fácil. Seja qual for o tipo de
acontecimento, existem inúmeros fatores que importa assegurar para que tudo
corra da melhor forma. E mesmo quando se trata de um pequeno evento,
como uma conferência, um jantar ou uma simples reunião, desengane-se se
pensa que o trabalho do organizador é simples, na maior parte dos casos,
quanto menor o evento mais atenção deve ser dada ao detalhe!
Reunimos as principais dicas que, com alguma atenção e empenho, vão
garantir o sucesso do “seu” evento.
- Regra Número Um! A primeira lição que deve reter é exatamente que não
existem eventos simples e de fácil organização! Mesmo que lhe digam que o
que é pretendido é uma coisa despretensiosa e informal, não caia na
armadilha de pensar que não irá ter muito com que se preocupar!
- Definir o objetivo do evento. A finalidade do acontecimento que vai organizar
é fundamental para poder definir a sua estratégia. Por exemplo, se é o
aniversário da empresa, ou um lançamento de um novo produto, ou mesmo
uma reunião anual…
- Analisar o perfil dos participantes. Conhecer bem o público a que se destina é
indispensável para que o evento esteja de acordo com as suas expectativas.
Entre os aspectos a ter em conta destacam-se: o número de participantes, se o
42
público é interno ou externo, atividades profissionais, idade média, áreas de
interesse,...
- Definir o tipo de evento. Hoje em dia as escolhas são muitas e a imaginação
não tem limites: desde o tradicional almoço ou jantar aos desportos radicais,
passando pelos mais variados tipos de entretenimento (humor, música,
caricaturistas,...).
- Conhecer o budget disponível. O aspecto financeiro é, sem qualquer dúvida,
essencial para analisar as diferentes propostas e equacionar soluções. No
entanto, lembre-se que a qualidade não está só dependente de um budget
elevado e, com um bocadinho de empenho e imaginação, poderá contornar um
orçamento limitado.
- Escolher o local. Depois de decidir o tipo de evento pretendido, e com o
budget definido, é altura de escolher o local. Perca o tempo necessário para
pesquisar as ofertas disponíveis e pedir orçamentos. Analise todas as
alternativas e aproveite boas referências.
- Data e Programa. Escolha a data de acordo com a ocasião ou com a
disponibilidade dos participantes. De preferência, procure marcar o evento
dentro do horário de trabalho, para garantir que não interfere com a sua vida
pessoal. Procure não fazer programas demasiado longos e de intercalar
sempre pausas para coffee-break e almoço.
- Transporte. Garanta que o local escolhido é de fácil acesso e se todos têm
transporte próprio. Se for mais conveniente, procure uma alternativa de
transporte coletivo, que muitas vezes facilita a organização.
- Alojamento. Caso a duração do evento se justifique, recolha informação
sobre a oferta hoteleira da zona e verifique a possibilidade de serem feitos
descontos para grupos.
43
- Comunicação. Na altura de comunicar o evento aos participantes, aposte em
mensagens de email, sms e posters afixados no local de trabalho. Não se
esqueça de transmitir as informações mais importantes, como: o objetivo do
evento, data, local, hora, atividade a desenvolver, tipo de traje (caso seja
relevante), local de ponto de encontro ou mapa a explicar como chegar ao
local e data limite para confirmação.
Chegou o dia! Esteja presente na recepção aos participantes e descontraia…
Afinal, algo planeado com tanta dedicação nunca poderá correr mal!
Texto sem autor.
44
REFERÊNCIAS
BRITTO, Janaína; FONTES, Nena. Estratégias para Eventos. São Paulo:
Aleph, 2002.
CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de Eventos: Manual para
Planejamento e Execução. São Paulo: Summus, 1997.
CHATAIGNIER, Gilda. Festas que dão baile: as melhores dicas para você
brilhar. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
FILHO, Adolfo Morales de Los Rios. O Rio de Janeiro Imperial. Rio de Janeiro:
UNIVERCIDADE Ed., 2000 (1ª ed. 1946).
GADELHA, Sylvio. Filosofia, História e Sociologia das Ciências. Rio de Janeiro:
Relume-Dumará, 2002.
GIACAGLIA, Maria Cecília. Organização de Eventos: teoria e prática. São
Paulo: Thomson Learning, 2003.
GUTEMBERG, Huge. Webster`s Unabridged Dictionary. USA: Merriam
Websters, 1913.
JR., Leonard h. Hoyle. Marketing de Eventos: Como Promover com Sucesso
Eventos, Festivais, Convenções e Exposições. São Paulo: Atlas, 2003.
MARTIN, Vanessa. Manual Prático de Eventos. São Paulo: Atlas, 2003.
MEIRELLES, Gilda Fleury. Organização de Eventos, Cerimonial e Protocolo.
São Paulo: STS, 2001.
45
NETO, Francisco Paulo de Melo. Criatividade em Eventos. São Paulo:
Contexto, 2001.
RIESMAN, David. A Multidão Solitária. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995.
Site Empresário OnLine (www.empresarioonline.com.br), acessado em
24/11/2005, às 09h45m.
Site TERRA (mulher.terra.com.Br), acessado em 1/12/2005, às 14h30m.
Site Rhcentral (www.rhcentral.com.br), acessado em 5/12/2005, às 17h30m.
46
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO 1- O que é um evento 10
1.3- Origem das festas e comemorações 121.4 - As festas sempre foram ligadas ao sagrado 13
CAPÍTULO 2 - Marketing de Eventos 15
2.1– Os 5 Ps de Marketing de Eventos 17
CAPÍTULO 3 – Festas que Celebram o Amor 21
3.1– O Noivado, o ato de pedir a mão 213.2 - O Chá-de-Panela 233.3 - Cenas de uns casamentos 24
CAPÍTULO 4 – Bons Serviços para tornar seu evento um sucesso 30
4.1 – Relações públicas 304.2 – Pegando o convidado pelo estômago 314.3 – Florindo seu evento 324.4 – O convite 344.5 – Música não pode faltar 354.6 – Fotografia: eternizando o momento 36
CONCLUSÃO 38
ANEXOS 39
REFERÊNCIAS 44
ÍNDICE 46
FOLHA DE AVALIAÇÃO 47
47
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito:
48
49
50
51
52