UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · de Projetos, Como definir e controlar o escopo...

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA IMPLEMENTAÇÃO DE UM ESCRITÓRIO DE PROJETOS(PMO) PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE TI Por: Leonardo Benvindo Moreira de Carvalho Orientador Prof. Nelsom Magalhães Rio de Janeiro 2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

IMPLEMENTAÇÃO DE UM ESCRITÓRIO DE PROJETOS(PMO)

PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE TI

Por: Leonardo Benvindo Moreira de Carvalho

Orientador

Prof. Nelsom Magalhães

Rio de Janeiro

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

IMPLEMENTAÇÃO DE UM ESCRITÓRIO DE PROJETOS(PMO)

PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE TI

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Gestão de Projetos.

Por: Leonardo Benvindo Moreira de Carvalho

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, pois ele está sempre

ao meu lado em todos os momentos e

tem me abençoado com a

perseverança e a determinação para

alcançar meu objetivo profissional e

pessoal.

Agradeço a minha esposa, mãe, pai,

irmão, tio pela paciência e apoio.

Aos meus colegas por incentivarem o

meu sucesso. Ao meu orientador pela

direção e foco no assunto. Aos mestres

que me ensinaram durante todos esses

anos de vida.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho à minha família, que

está presente em todos os momentos da

minha vida. Sem vocês, nada disso teria

sentido. Agradeço ao professor Nelsom

Magalhães pela ajuda e compreensão na

orientação deste trabalho

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RESUMO

O objetivo deste trabalho é ilustrar a implementação de um Escritório

de Projetos em uma Empresa de Consultoria de TI através das melhores

práticas utilizadas no mercado. Através de uma análise comparativa entre os

diferentes tipos de PMO, nível de maturidade da empresa e suas reais

necessidades, serão indicados a adoção de um PMO para dar suporte ao

gerenciamento dos projetos da companhia.

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METODOLOGIA

Esta monografia foi elaborada pela leitura de livros sobre

gerenciamento de projetos segundo o PMI.

O PMBOK 4ª edição(2008), Escritório Avançado de Projetos na

Prática, Ricardo Mansur, Editora Brasport, 2009, 1ª. Edição., Gerenciamento

de Projetos, Como definir e controlar o escopo do projeto, Carlos Magno Da

Silva Xavier, Editora Saraiva, 2010, 2ª Edição. , foram as principais fontes de

Informação.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I -VISÃO GERAL DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS 09

CAPÍTULO II - IMPLEMENTAÇÃO DE UM PMO EM EMPRESA DE TI 19

CAPÍTULO III –IMPLEMENTADO UM PMO EM UMA EMPRESA DE TI 24

CONCLUSÃO 37

ANEXO 1 – LISTA DE FIGURAS 39

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40

ÍNDICE 41

FOLHA DE AVALIAÇÃO 43

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INTRODUÇÃO

A primeira vista, mais um modismo dentre tantos outros atualmente

utilizados, herdando uma característica bastante particular, pois pode ser

empregado para diferentes finalidades, áreas de atuação e nichos de mercado.

Mas na realidade, trata-se da denominação de uma atividade que é executada

desde os primórdios da humanidade, desde o início dos tempos. Como

poderíamos, por exemplo, imaginar a construção das Pirâmides do Egito sem a

existência de um grande planejamento, detalhando o que será desenvolvido e

entregue (escopo), o período total de construção dos monumentos (tempo) e o

orçamento necessário que deverá ser disponibilizado (custo)? Fazendo uma

analogia com o nosso cotidiano, tudo que fazemos no nosso dia a dia, é

projeto. Um bom exemplo é o planejamento de uma viagem de férias com a

família, desde a escolha dos destinos e roteiros, a viagem, os passeios, o

orçamento previsto. Como podemos notar, apesar de parecer um modismo

unicamente utilizado para os mais complexos empreendimentos e tipos de

negócios, fazemos projeto até mesmo dentro da nossa casa, com nossas

famílias.

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CAPÍTULO I

Visão Geral do Gerenciamento de Projetos

O objetivo deste capítulo é apresentar uma visão geral sobre

gerenciamento de projetos, a definição de PMO, seus tipos e ilustrar os

principais conceitos relacionados a este tema.

1.1 Mas afinal, o que é um Projeto?

Para escrever este trabalho, precisei me basear num referencial

mundialmente conceituado, até mesmo para dar crédito ao que estou

escrevendo, já que até o presente momento, não tenho nenhum artigo ou

publicação na área. E como passei praticamente dois anos da minha vida

respirando e vivendo isto em sala de aula, nada mais sensato e prudente de

ter como base o PMBOK do PMI. PMBOK, PMI? Qual o significado de tantas siglas?

Eu acredito que a maioria dos leitores não deve ter a obrigação de

saber previamente tudo que está escrito num livro, manual ou até mesmo num

simples Trabalho de Conclusão de Curso, mesmo porque, se todos os leitores

tivessem esta habilidade previamente adquirida, certamente não estariam

lendo o livro ou o manual em questão, principalmente se tratando de siglas,

que podem significar simplesmente qualquer coisa, dependendo da

imaginação do leitor. Dessa forma, prefiro equalizar o entendimento de todos

os interessados no meu trabalho sobre tudo que será aqui mostrado.

1.2 PMI O PMI (Instituto de Gerenciamento de Projetos), é uma entidade

americana sem fins lucrativos, criada em 1969, na Pensilvânia - Estados

Unidos. Tem a finalidade de estabelecer as melhores práticas de

gerenciamento de projetos. O PMI possui várias representações no mundo

inteiro, também conhecidos como capítulos.

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1.3 PMBOK O PMBOK é um guia mantido pelo PMI com as melhores práticas para

o gerenciamento de projetos, reunindo um vocabulário único, de consenso

geral para aplicações nesta área. Trata-se de uma referência, e não uma

metodologia. Dessa forma, não é correto dizer que todos os processos listados

no PMBOK deverão ser utilizados dentro dos projetos, cabendo aos

respectivos responsáveis, a priorização e adequação desses conhecimentos

de acordo com a realidade dos respectivos projetos. A versão mais atual do

PMBOK é de 2008, em sua quarta edição.

Definição de Projeto, segundo o PMBOK (2008, p.23):

“Um projeto é um esforço temporário para criar um

produto, serviço ou resultado exclusivo. A sua natureza

temporária indica um início e término definidos. O término

é alcançado quando os objetivos tiverem sido atingidos

ou quando se concluir que esses objetivos não serão ou

não poderão ser atingidos e o projeto for encerrado, ou

quando o mesmo não for mais necessário. Cada projeto

cria um produto, serviço ou resultado exclusivo”.

1.4 Gerenciamento de Projetos Segundo o guia PMBOK da 4ª edição de 2008, o gerenciamento de

projetos é a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às

atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos.

1.4.1 Os Grupos de Processos

O gerenciamento de projetos é realizado através da aplicação e integração dos

42 processos agrupados logicamente abrangendo os 5 grupos de processos:

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Figura 1: Figura 3 -1 Grupos de processos de gerenciamento de projetos(

PMBOOK 4ª Edição, 2008, Pág 40)

Segundo Carlos Magno (2010), as definições para os grupos de processos do

PMBOK são:

• Processos de Iniciação: processos de autorização para que se dê

início a um projeto ou a uma de suas fases.

• Processos de Planejamento: processos de criação e manutenção do

plano de projeto, selecionando o melhor caminho para que sejam

alcançados os objetivos propostos.

• Processos de Execução: processos de coordenação de recursos

físicos (pessoas, materiais e equipamentos) executando o que foi

planejado de forma a atender às especificações do projeto.

• Monitoramento e Controle: processos que buscam garantir que os

objetivos do projeto sejam atingidos. Realizam o acompanhamento e a

medição regular do progresso, visando à identificação de desvios do

plano e implementando ações corretivas, quando necessárias.

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• Processos de Encerramento: processos de formalização do fim do

projeto ou de uma fase, comunicação de tais eventos às partes

interessadas, arquivamento e aceitação final da fase ou do projeto.

1.4.2 As Áreas de Conhecimento

O PMBOK (4ª edição, 2008) sugere 9 áreas de conhecimento com objetivo de

seguir as melhores práticas para o gerenciamento de projetos, descritas a

seguir:

Figura 2: Áreas de Conhecimento – Adaptada de Carlos Magno.(2010, p.

20)

• Gerenciamento de Integração: inclui os processos e as

atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e

coordenar vários processos e atividades dos grupos de processos de

gerenciamento.

• Gerenciamento de Escopo: inclui os processos necessários

para assegurar que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas

o necessário, para terminar o projeto com sucesso. Esse gerenciamento

está relacionado principalmente com a definição e controle do que está

e o que não está incluso no projeto.

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• Gerenciamento de Tempo: inclui os processos necessários para

gerenciar o término pontual do projeto.

• Gerenciamento dos Custos: inclui os processos envolvidos em

estimativas, orçamentos e controle dos custos, de modo que o projeto

possa ser terminado dentro do orçamento aprovado.

• Gerenciamento de Qualidade: inclui os processos e as

atividades da organização executora que determinam as políticas de

qualidade , os objetivos e as responsabilidades, de modo que o projeto

satisfaça às necessidades para as quais foi empreendido.

• Gerenciamento dos Recursos Humanos: inclui os processos

que organizam e gerenciam a equipe do projeto. A equipe do projeto

consiste nas pessoas com papéis e responsabilidades designadas para

a conclusão do projeto.

• Gerenciamento das Comunicações: inclui os processos

necessários para assegurar que as informações do projeto sejam

geradas, coletadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas e

organizadas de maneira oportuna e apropriadas.

• Gerenciamento dos Riscos: inclui os processos de

planejamento, identificação, análise, planejamento de respostas,

monitoramento e controle dos riscos de um projeto. Os objetivos do

gerenciamento dos riscos são aumentar a probabilidade e o impacto dos

eventos positivos e reduzir a probabilidade e o impacto dos eventos

negativos no projeto.

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• Gerenciamento das Aquisições: inclui os processos

necessários para comprar ou adquirir os produtos, serviços ou

resultados externos à equipe do projeto.

Figura 3: Origem PMBOK (4ª edição, 2008, p. 87)

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1.5 Escritório de Projetos

Segundo o PMBOK 4ª edição (2008 p. 45)

“Um escritório de projetos (Project Management Office,

PMO) é um corpo ou entidade organizacional à qual são

atribuídas várias responsabilidades relacionadas ao

gerenciamento centralizado e coordenado dos projetos

sob seu domínio. As responsabilidades do PMO podem

variar desde fornecer funções de suporte ao

gerenciamento de projetos até ser responsável pelo

gerenciamento direto de um projeto”.

Segundo Ricardo Mansur (2009, p. 64):

“As atribuições do Escritório de Projetos são Suporte e

Apoio para os Gerentes, Suporte e Apoio para os

Treinamentos, Suporte e Apoio para as Padronizações,

Suporte e Apoio para a Auditoria, Suporte e Apoio para a

Qualidade, Suporte e Apoio ao Repositório,

Comunicação, Desenvolvimento dos Relatórios, Suporte e

Apoio para a Alta Administração”.

Segundo o PMBOK (2004, p.17):

"Um escritório de projetos (PMO) é uma unidade

organizacional que centraliza e coordena o

gerenciamento de projetos sob seu domínio . O PMO se

concentra no planejamento, na priorização e na execução

coordenados de projetos e subprojetos vinculados aos

objetivos gerais de negócios da matriz ou do cliente."

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De uma forma geral, o Escritório de Projetos desempenha as seguintes

atividades:

• Defensor do gerenciamento de projetos na organização;

• Oferta de treinamentos para o desenvolvimento das

competências de gerenciamento de projetos e do conjunto comum de

experiências;

• Oferta de serviços de coaching de gerenciamento de projetos

para manter os projetos longe dos problemas;

• Define e comunica um conjunto padrão reutilizável de processos

e modelos de gerenciamento de projetos;

• Desenvolvimento e atualização da metodologia atendendo as

necessidades de melhorias;

• Facilitador das comunicações entre as equipes de projetos em

função da padronização dos processos e terminologias;

• Avaliador dos processos de gerenciamento dos projetos em

função das métricas e do valor agregado.

1.5.1 Vantagens da implantação de um PMO • Recursos compartilhados e coordenados em todos os projetos

administrados;

• Identificação e desenvolvimento de metodologia, melhores

práticas e normas de gerenciamento de projetos;

• Centralização e gerenciamento das informações para políticas,

procedimentos, modelos e outras documentações compartilhadas do

projeto;

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• Escritório central para operação e gerenciamento de ferramentas

do projeto, como software de gerenciamento de projetos para toda a

empresa;

• Monitoramento central de todos os prazos e orçamentos do

projeto do PMO;

• Coordenação dos padrões de qualidade globais do projeto entre

os gerentes de projetos.

1.5.2 Modelos de Escritório de Projetos

Existem diversos modelos para o Escritório de Projetos. Estaremos

exibindo duas abordagens, conforme comentado na Apostila de Project Office

e Nível de Maturidade:

Kerzner (2002) ressalta que "A existência de uma metodologia de

expressão mundial não basta para se alcançar a excelência em gestão de

projetos. A sua aceitação e utilização pelo conjunto da organização é que

conduzem à excelência."

• Abordagem Kerzner

o Escritório de Projetos Funcional – Específico de

uma área ou divisão (por exemplo, TI). Sua missão é gerenciar um

pool de recursos críticos na prestação de serviços comuns entre os

projetos da área.

o Escritório de Projetos de Grupos de Clientes –

Abriga um conjunto de projetos de um ou mais clientes-chave,

visando otimizar seu gerenciamento.

o Escritório de Projetos Corporativo – Sua missão é

suportar a estratégia corporativa de negócios através do

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monitoramento dos projetos, apoiando toda a organização e gerindo

a propriedade intelectual associada ao GP.

• Abordagem Casey-Wendy

Segundo William Casey (2008) e Wendy Peck (2008), temos os

seguintes modelos de PMO:

o Estação Meteorológica – Indicado para empresas

de nível de maturidade mais baixo. Responde a perguntas do

tipo: qual foi o progresso, quanto já foi pago até agora, quais os

principais problemas e riscos? Faz o acompanhamento e reporte

do andamento dos projetos.

o Torre de Controle – Desempenha as funções

básicas de definição, disseminação e melhoria contínua dos

padrões (apoiado nas tarefas típicas do modelo anterior).

o Pool de Recursos – Busca reconhecer a lacuna

ligada à contratação, ao desenvolvimento e à retenção dos

profissionais de projeto. Responsável pela contratação e

alocação direta dos profissionais de projeto.

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CAPÍTULO II

Implementação de um PMO em uma empresa de TI

O objetivo deste capítulo é detalhar o que seria um PMO em uma

empresa de TI, ilustrar os principais desafios e dificuldades encontradas na

sua implementação. Além disso, uma breve argumentação relatando os

benefícios da implementação de um PMO e por que especificamente para uma

empresa de TI, esta iniciativa torna-se uma excelente solução.

2.1 O Desafio

O grande desafio na implementação de um PMO em uma empresa de

TI é a resistência das áreas envolvidas, equipes e colaboradores com relação

às mudanças nos processos atualmente utilizados. Quando algum agente

externo infere alguma intervenção que altera o equilíbrio da chamada “zona de

conforto”, naturalmente resistências serão encontradas. E como são essas

mesmas pessoas e equipes que deverão utilizar este novo modelo, é

fundamental que exista uma cooperação mútua na implementação destas

novas práticas.

Para que esta iniciativa traga o resultado esperado, alguns fatores são

considerados fundamentais para seu sucesso:

• Apoio incondicional da alta direção da empresa.

• Aceitação e utilização da metodologia por toda a empresa.

• Definição clara e divulgada do escopo de atuação do PMO.

• Estabelecimento de objetivos alinhados com as estratégias de

negócio.

• Infraestrutura, recursos técnicos, equipamentos e softwares de

qualidade são fundamentais para uma implementação do PMO eficaz e

eficiente.

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• Disseminação de resultados e lições apreendidas.

Os principais benefícios obtidos no mercado pela implementação de

um PMO são:

• Melhoria da produtividade dos projetos.

• Redução dos custos dos projetos.

• Visão sistêmica e detalhada do gerenciamento de projetos.

• Aumento da satisfação dos clientes ou usuários internos.

• Aumento da satisfação dos clientes ou usuários externos.

Segundo Ricardo Mansur (2009, p. 56)

“A implementação do PMO deve estar inicialmente

direcionada para os problemas de curto prazo e as

necessidades emergenciais do negócio (desafios dos

resultados de curto prazo). No entanto, não deixe de levar

em conta os desafios do pensamento sistêmico (e

detalhado) e da consciência de propósitos, pois eles

serão o guia do escritório de projetos nas soluções de

médio e longo prazo”.

2.2 PMO na área de TI

Segundo Prado (2000, p. 62):

“O PMO simplifica, facilita e aperfeiçoa o gerenciamento

de projetos a um custo muito baixo, que tem se mostrado

muito útil em empresas que tocam muitos projetos

simultaneamente, aliviando o trabalho dos gerentes de

projetos ao compartilhar a execução das tarefas de

planejamento e acompanhamento, liberando tempo aos

gerentes para fazerem as coisas acontecerem, ou seja,

executar mais tranqüilamente, o projeto”.

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A implementação de um Escritório de Projetos em TI tem como

principais objetivos a melhoria da gestão, comunicação e execução dos

projetos. Para isto, é necessário que os gerentes de projetos desempenhem o

seu papel de forma diferente. Em outras palavras, executem as seguintes

atividades:

• Administrar os projetos com maior constância.

• Administrar os projetos mais ativamente.

• Administrar os projetos com um nível maior de rigor.

O PMO tem, portanto, como um das suas metas mudar a forma como

os gerentes e equipe do projeto executam as suas tarefas através de

mudanças organizacionais e culturais.

Como as mudanças culturais não são endereçadas apenas com

treinamentos e desenvolvimento de novas habilidades, o escritório de projetos

deve realizar avaliações periódicas sobre o comportamento.

As avaliações permitirão que o escritório de projetos reforce os

processos internos que representam as melhores práticas de gerenciamento e

modifique (ou elimine) os processos internos que são barreiras para a adoção

das melhores práticas.

Figura 4: Adaptada de Ricardo Mansur, (2009, 1ª edição, p.75)

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Um Escritório de Projetos em TI deverá focar em três principais áreas

de atuação:

2.2.1 Suporte e Apoio

Nesta área de atuação, o PMO deverá dar suporte aos gerentes de

projeto no uso das ferramentas, também tem o papel de fornecer serviços de

coaching para treinamento e nos serviços de seleção e priorização dos

projetos.

2.2.2 Gerenciamento

Nesta área de atuação, o PMO será o responsável por definir os

processos, procedimentos, modelos, melhores práticas, políticas de gestão de

projetos e uma metodologia que atenda à realidade, às necessidades e ao

dinamismo da organização.

2.2.3 Integração Estratégica

Nesta área de atuação, o PMO será o responsável por estabelecer um

ambiente de colaboração nos projetos, definindo um repositório comum de

recursos humanos de gerentes de projetos otimizando a alocação de recursos

e realizando um serviço de avaliação permanente. Esta avaliação permite

verificar se os processos de gerenciamento estão integrados com o dia-a-dia

da organização e habilitam as ações preventivas e corretivas para melhorar a

integração entre os processos e sua rotina diária.

2.3 Por que um PMO seria uma boa solução para uma

empresa de TI?

Essa é uma pergunta que não tem uma única resposta correta. Na

realidade, a resposta é formada por diversas justificativas. Inicialmente,

gostaria de trazer uma reflexão sobre os níveis de carreiras das grandes

corporações, onde temos de uma forma geral, os níveis: Estagiário, Trainee,

Analista Junior, Analista Pleno, Analista Sênior, Especialista, Gerente, Diretor,

Presidente.

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Analisando esta hierarquia, notamos que o colaborador desta empresa

ao chegar ao nível de Especialista, para ter uma progressão na carreira,

obrigatoriamente passará ao nível de Gerente. Algumas das principais funções

gerenciais são Administração e Negociação de Conflitos, Gerenciamento de

Pessoas, Gerenciamento de Custos dos Projetos.

Diante deste cenário, encontramos um problema bastante comum no

mercado atualmente e um dos principais motivos para os projetos falharem:

pessoas despreparadas para assumir cargos gerenciais.

Em uma empresa cuja estrutura seja totalmente projetizada e não

exista a possibilidade da chamada carreira em Y (onde os recursos podem

optar por seguir uma carreira na linha técnica ou gerencial), ocorre o problema

acima mencionado. Se um colaborador precisa ser promovido, mas este

mesmo colaborador possui um perfil altamente técnico e, por outro lado, não

possui as habilidades necessárias que um gerente de projetos exige, a

empresa perderá um excelente técnico e criará um gerente de projetos

desqualificado. Não necessariamente um bom técnico será um bom gerente.

Gerenciar projetos requer mais do que vontade, é preciso habilidade

para administrar crises, ser político, conhecer técnicas de negociação e

persuasão, ferramentas de suporte ao gerenciamento e até mesmo noções de

Matemática Financeira para realizar cálculos de viabilidade de projetos.

Dessa forma, especialmente em empresas de TI, onde os

colaboradores por essência possuem um perfil altamente técnico, torna-se

fundamental a existência de um Escritório de Projetos que deverá suportar

todos os processos, indicando as melhores práticas no gerenciamento de

projetos da organização. Este PMO deverá funcionar como uma área

independente ou divisão da empresa, onde existirá um pool de profissionais

especializados na gestão de projetos. Este setor alocará seus recursos nos

projetos de TI, garantindo que os prazos e os custos realizados estejam dentro

do inicialmente planejados, verificando as entregas do projeto e realizando

batimentos com o escopo definido.

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CAPÍTULO III

Implementando um PMO em uma empresa de TI

O objetivo deste capítulo é propor um plano de implementação de um

Escritório de Projetos em uma empresa de TI, indicando os passos,

recomendações e as melhores práticas a serem seguidas nesta iniciativa.

A figura abaixo mostra uma visão geral dos passos necessários para a

implementação de um escritório de projetos.

Figura 5: Adaptado por Carlos Magno (2010, 2ª edição, p. 95)

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Segundo Ricardo Mansur (2009), para uma implementação bem-

sucedida de um escritório de projetos, a primeira atividade é a avaliação da

situação atual dos projetos considerando:

• A cultura da organização.

• O ambiente de trabalho.

• As taxas atuais de sucesso dos projetos.

• Os papéis e responsabilidades atuais no gerenciamento de

projetos.

• As normas e padrões existentes.

• Os níveis atuais das habilidades.

• As atitudes e expectativas dos clientes.

• Os sistemas atuais de incentivos e recompensas.

• Os habilitadores para o gerenciamento de projetos.

• As barreiras para o gerenciamento de projetos.

Ricardo Mansur explica (2009, p. 70):

“A maioria destas informações pode ser obtida através de

entrevistas, pesquisas internas ou trabalhos de um grupo

de estudo especializado envolvendo os gerentes, equipes

de projetos, fornecedores e clientes. Com este tipo de

abordagem, o escritório conseguirá uma boa fotografia da

situação atual e de como deveria ser a situação futura”.

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Figura 6: Adaptada de Ricardo Mansur (2009, 1ª edição, p.109)

Dessa forma, inicialmente será aplicado um questionário aos grupos

acima mencionados. O questionário foi extraído da apostila Project Office e

Nível de Maturidade, do professor Mário Sampaio.

O objetivo é medir o nível de maturidade atual em gerenciamento de

projetos da empresa. Para cada pergunta, existem cinco possíveis respostas,

cuja pontuação varia de 1 a 5, seguindo o seguinte critério:

• 0 - Questão sem marcação (não aplicável).

• 1 - Quase nunca (aplicável para até 10% dos projetos).

• 2 - Às vezes (aplicável para mais de 10% e menos de 50% dos

projetos).

• 3 - 50% das ocasiões (aplicável para 50% dos projetos).

• 4 - A maioria das ocasiões (aplicável para mais de 50% e menos

de 80% dos projetos).

• 5 - Em quase todas as ocasiões (aplicável para mais de 80%

dos projetos).

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O somatório indicará a classificação, do nível de maturidade

aproximado, da seguinte forma:

• Nível 5 – Acima de 160 pontos.

• Nível 4 – Entre 121 e 160 pontos.

• Nível 3 – Entre 81 e 120 pontos.

• Nível 2 – Entre 41 e 80 pontos.

• Nível 1 – Entre 10 e 41 pontos.

Segue abaixo o questionário retirado da apostila do professor Mário

Sampaio:

Aspectos do Gerenciamento

de Projetos

Avaliação

1. Os projetos têm seus respectivos planos de gerenciamento

(1) (2) (3) (4) (5)

2. São aplicadas as boas praticas de gerenciamento da tríplice restrição de projetos (escopo, tempo, custo), bem como de qualidade, com base no PMI.

(1) (2) (3) (4) (5)

3. Os projetos têm gerentes e equipes com pelo menos 70 horas/ano de treinamento nas práticas de GP.

(1) (2) (3) (4) (5)

4. Os projetos seguem uma metodologia formal/unificada de gerenciamento de projetos.

(1) (2) (3) (4) (5)

5. O gerente de projetos participa desde a fase de “originação” do projeto (ex.: desde a avaliação da oportunidade).

(1) (2) (3) (4) (5)

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28

6. O plano é desenvolvido para cada projeto pelo gerente e pelo time.

(1) (2) (3) (4) (5)

7. Os projetos são monitorados / controlados através de revisões periódicas de seu plano.

(1) (2) (3) (4) (5)

8. Os projetos têm um patrocinador ciente de suas responsabilidades.

(1) (2) (3) (4) (5)

9. Os projetos têm suporte de um

grupo experiente nas práticas de GP

(um PMO formalmente estabelecido

ou não).

(1) (2) (3) (4) (5)

10. Os projetos são monitorados por um sistema integrado de controle.

(1) (2) (3) (4) (5)

11. Os projetos são suportados por uma estrutura de governança (formalmente estabelecida ou não).

(1) (2) (3) (4) (5)

12. Os projetos têm uma WBS.

(1) (2) (3) (4) (5)

13. A WBS é usada como base para a geração das estimativas do projeto (tempo, custos, riscos, etc).

(1) (2) (3) (4) (5)

14. Os projetos são formalmente aprovados através de um Project Charter ou documento equivalente.

(1) (2) (3) (4) (5)

15. Os projetos têm uma declaração de escopo, ou documento equivalente, aprovado pelo cliente.

(1) (2) (3) (4) (5)

16. Os projetos têm um controle de mudanças formalmente adotado.

(1) (2) (3) (4) (5)

17. Os cronogramas são gerados a partir da WBS.

(1) (2) (3) (4) (5)

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29

18. Os projetos são suportados por software de planejamento e controle e atividades e alocação de recursos (ex.: MS Project).

(1) (2) (3) (4) (5)

19. A linha de base original de tempo só é alterada em caso de mudanças severas aprovadas pelo cliente.

(1) (2) (3) (4) (5)

20. As estimativas de custos são planejadas pelo gerente do projeto e sua equipe (e não por outro departamento ou outro PMO).

(1) (2) (3) (4) (5)

21. Reservas gerenciais e de

contingência são utilizadas nas

estimativas de tempo e custos, e

representadas, respectivamente, no

cronograma e no orçamento

(1) (2) (3) (4) (5)

22. Os projetos têm controle de performance de tempo e de custos baseado nas técnicas de Earned Value.

(1) (2) (3) (4) (5)

23. As alterações nas linhas de base do projeto são aprovadas por um comitê de controle do projeto.

(1) (2) (3) (4) (5)

24. Os projetos têm um plano de qualidade específica.

(1) (2) (3) (4) (5)

25. Os projetos são suportados por procedimentos de garantia da qualidade.

(1) (2) (3) (4) (5)

26. Os projetos são suportados por técnicas de controle da qualidade.

(1) (2) (3) (4) (5)

27. Os projetos têm uma matriz de responsabilidades.

(1) (2) (3) (4) (5)

28. Reuniões de revisão / acompanhamentos são feitas periodicamente com o cliente.

(1) (2) (3) (4) (5)

29. As reuniões de projeto são documentadas em atas.

(1) (2) (3) (4) (5)

30. Os projetos têm um organograma com pontos focais de atendimento / contato com o cliente.

(1) (2) (3) (4) (5)

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30

31. Os projetos têm procedimentos de identificação de riscos (ameaças e oportunidades).

(1) (2) (3) (4) (5)

32. Os projetos têm procedimentos de qualificação e / ou quantificação de riscos (ameaças e oportunidades).

(1) (2) (3) (4) (5)

33. Os projetos têm seus riscos (ameaças e oportunidades) revisados periodicamente.

(1) (2) (3) (4) (5)

34. Os projetos com fornecedores externos à organização responsável pelo projeto têm um plano de contratações.

(1) (2) (3) (4) (5)

35. Os fornecedores externos à organização responsável pelo projeto são periodicamente avaliados.

(1) (2) (3) (4) (5)

36. Os projetos têm gerentes e equipes com pelo menos 35 horas/ano de treinamento nas práticas de soft skills em GP (comunicação, negociação, gestão de conflitos, técnica de apresentação, etc).

(1) (2) (3) (4) (5)

37. Os gerentes de projetos são periodicamente avaliados ao menos por seus superiores hierárquicos. técnica de apresentação, etc).

(1) (2) (3) (4) (5)

38. Os gerentes de projeto demonstram ter experiência suficiente para exercer suas funções.

(1) (2) (3) (4) (5)

39. Os gerentes de projeto possuem autoridade suficiente para exercer suas funções.

(1) (2) (3) (4) (5)

40. Os projetos têm apoio de uma base de conhecimentos de práticas de gerenciamento de projetos.

(1) (2) (3) (4) (5)

Figura 7: Adaptada de Mario Sampaio, (2010, p. 45)

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31

Após a rodada de entrevistas e aplicação do questionário, já se tem

conhecimento do nível de maturidade em gerenciamento de projetos da

empresa. Sendo assim, o adequado modelo de escritório de projetos será

adotado.

A segunda etapa na implementação de um escritório de projetos é a

introdução de processos e modelos padronizados de gerenciamento de

projetos, onde serão definidas as práticas, normas, padrões, diretrizes e as

políticas para administrar os projetos. Neste processo de definição da

metodologia a ser utilizada, de uma forma geral, existem 3 linhas a seguir:

• Metodologia Comprada – a empresa contrata uma consultoria

externa para definir uma metodologia para implementação de um

escritório de projetos, seguindo as melhores práticas do mercado. Nesta

modalidade, todos os processos da empresa deverão se adequar

totalmente a esta nova metodologia. A consultoria não levará em

consideração a cultura atual da empresa e os processos existentes.

• Metodologia Comprada e Customizada – a empresa contrata

uma consultoria externa para definir uma metodologia para

implementação de um escritório de projetos, porém a metodologia além

de seguir as melhores práticas do mercado, deverá se adequar aos

atuais processos e realidade da empresa, não alterando sua cultura

organizacional, processos e modelos utilizados.

• Metodologia Desenvolvida Internamente – neste caso, uma

metodologia será desenvolvida internamente pela própria empresa para

a adoção e implementação de um escritório de projetos, a partir do zero.

Vale ressaltar que, independente de qual formato tenha sido adotado,

uma revisão periódica da metodologia e das práticas empregadas deverá ser

realizada com o objetivo de obter a melhoria contínua da metodologia.

Algumas atividades como revisão dos modelos utilizados e criação de novos

modelos que agreguem valor ao negócio da empresa, deverão ser executadas.

A próxima etapa na implementação de um escritório de projetos diz

respeito à realização de treinamento em projetos, formação de profissionais e

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ao desenvolvimento das habilidades em gerenciamento de projetos. A

empresa poderá terceirizar ou desenvolver internamente esta atividade,

dependendo das suas necessidades, custos e da possibilidade de existência

ou não de pessoal qualificado dentro do quadro de funcionários da própria

empresa.

Nesta etapa, um planejamento com relação ao formato dos

treinamentos, conteúdo e duração dessas atividades deverá ser planejado e

desenvolvido.

Para Ricardo Mansur(2009), o escritório de projetos tem o papel e a

responsabilidade de demonstrar no plano de treinamentos as necessidades da

empresa e como as metas serão alcançadas. O plano de treinamento

descreve, em alto nível, como as ações serão implementadas, abrangendo

obrigatoriamente os seguintes assuntos:

• Seqüência dos treinamentos – o escritório deve estabelecer uma

seqüência evolutiva dos treinamentos para desenvolver as habilidades

de gerenciamento de projetos.

• Forma de entrega dos treinamentos – o escritório deve avaliar

as alternativas de ensino à distância como áudio e videoconferência,

treinamentos com instrutores virtuais, salas e fóruns de internet, etc.

• Conteúdo programático dos treinamentos – o escritório deve

avaliar permanentemente se as necessidades da empresa de

gerenciamento de projetos estão sendo endereçadas pelos

treinamentos.

• Treinamentos específicos e customizados – o escritório pode

desenvolver treinamentos especializados para grupos específicos e

assumir a responsabilidade de ministrar as aulas de forma presencial ou

remota.

A quarta etapa na implementação de um escritório de projetos trata da

disseminação, armazenamento e criação de um repositório comum para

manter, centralizar e divulgar as práticas adotadas, processos e modelos

definidos, além da metodologia adotada no gerenciamento de projetos.

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O objetivo da criação deste repositório é de auxiliar os gerentes de

projetos com as informações históricas dos projetos, centralizando e

organizando as lições aprendidas, além de evitar a perda de informação numa

possível rotatividade de recursos, uma vez que todas as informações

relevantes dos projetos estarão categorizadas e devidamente catalogadas.

Para que esta medida seja eficiente é fundamental que algumas ações

sejam implementadas, entre elas, a estruturação de classificação dos

documentos, estruturação de aprovação dos documentos publicados,

estruturação de atualização dos documentos publicados e a estruturação da

utilização do repositório pela empresa.

A quinta etapa na implementação de um escritório de projetos trata da

estruturação e formalização do escritório de projetos como sendo o suporte a

nova metodologia de gerenciamento de projetos. Nesta etapa, o escritório de

projetos deve estar preparado para fornecer todo apoio necessário aos

gerentes de projetos no que diz respeito à documentação, indicação de

treinamentos, manutenção e atualização de documentos no repositório,

orientações de como obter uma melhor performance nos projetos através da

utilização da metodologia.

A sexta etapa na implementação de um escritório de projetos

caracteriza o processo de Coaching.

Segundo o artigo Coaching em Gestão de Projetos, Coaching em

Gerenciamento de Projetos é um processo dinâmico e contínuo de

aprendizagem e desenvolvimento, que tem por objetivo equipar as pessoas

com as ferramentas e os conhecimentos necessários para que se

desenvolvam e se tornem mais competentes e eficazes no desempenho das

suas funções. O artigo diz ainda que o coaching não visa desenvolver as

pessoas, mas ao contrário, é um processo que possibilita o desenvolvimento

das pessoas por si próprias. O processo não deve ser confundido com uma

sessão de aconselhamento, formação ou terapia, mas sim como o ato de

interagir com outras pessoas de modo a apoiá-las na descoberta, uso e

aperfeiçoamento das suas próprias aptidões para fazer frente aos seus

desafios profissionais.

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A sétima etapa na implementação de um escritório de projetos insere

as atividades de avaliação e auditoria dos projetos.

O objetivo desta etapa é analisar através de avaliações periódicas se

os modelos, processos e a metodologia empregada estão adequados à

necessidade do negócio da empresa, se as equipes de trabalhos estão

utilizando corretamente os recursos. A atividade pode ser considerada como

um instrumento para governança de projetos e programas, pois sua realização

sistemática proporciona a disseminação de boas práticas e a prevenção de

falhas no gerenciamento de projetos e programas.

A oitava etapa na implementação de um escritório de projetos introduz

o conceito de governança corporativa. O sucesso das organizações e as

oportunidades de prosperar dependem fortemente de um estreitoalinhamento

entre o planejamento estratégico do negócio e os esforços gerenciais para a

realização de projetos.

Segundo Paul Dinsmore e Pedro Ribeiro, alcançar um crescimento

sustentável e rentável através de uma execução precisa de estratégias é a

melhor forma de assegurar a criação de valor para os acionistas, e uma das

tarefas primordiais dos CEOs (Chief Executive Officer/Diretor Presidente).

Sem uma abordagem estruturada para a execução, alvos estratégicos

poderão não ser atingidos. A execução é crítica para o sucesso de uma

organização e exige um processo disciplinado para fazer as estratégias

acontecerem. Pesquisas indicam que as organizações de alto desempenho

utilizam melhores práticas que relacionam estratégia à execução de seus

projetos. Os autores explicam que uma vez que a implementação efetiva de

uma combinação certa de projetos certos é imperativo para as organizações

sobreviverem e prosperarem, é fundamental que os CEOs se assegurem que

uma governança adequada esteja definida para o gerenciamento de projetos

através de toda a organização. No seu nível mais elevado, a governança

envolve um conjunto de relacionamentos entre a diretoria, acionistas, e outros

grupos de interessados. Através de mecanismos de governança, uma

organização determina não somente seus objetivos estratégicos e

operacionais, mas também cria as condições para assegurar que processos,

procedimentos, práticas e estruturas organizacionais adequadas estejam

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implantadas para alcançar os objetivos estabelecidos. A governança de gestão

de projetos define estes relacionamentos e políticas aplicadas à gestão de

múltiplos projetos em uma organização. A governança de gestão de projetos

estabelece os processos e procedimentos necessários para assegurar a

gestão adequada de projetos estratégicos.

A nona etapa na implementação do escritório de projetos insere

políticas de reconhecimento e incentivos vinculadas à performance dos

gerentes de projetos.

No contexto atual, os objetivos normalmente definidos pelas empresas

para um programa de recompensas (remuneração, incentivos e benefícios)

são:

• Alinhar a remuneração a resultados.

• Alavancar resultados estratégicos.

• Comprometer todas as áreas da organização com os resultados.

• Promover o aumento da produtividade.

• Recompensar progressivamente a superação de metas.

• Garantir a avaliação objetiva dos resultados

• Recompensar os resultados de equipe e promover a sinergia

entre elas.

• Contribuir para os processos de melhoria e inovação

• Reconhecer e recompensar os desempenhos superiores.

• Contribuir para a eficácia organizacional.

• A última etapa consiste na adoção de conceitos, modelos e

processos mais sofisticados no gerenciamento de projetos, como

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gerenciamento de riscos, qualidade e análise de viabilidade de projetos.

Além disso, nesse momento realiza-se uma verificação dos processos

recentemente inseridos na metodologia com o objetivo de criar um ciclo

de melhoria contínua dos projetos

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CONCLUSÃO

Como vimos, torna-se fundamental para a sobrevivência de uma

empresa de TI, que o gerenciamento de seus projetos esteja alinhado com o

plano estratégico da empresa. Para isto, a implementação de um escritório de

projetos torna-se indicada como facilitador desta integração.

Da mesma forma, para se alcançar o sucesso esperado na

implementação de um escritório de projetos, é extremamente necessária a

execução das seguintes atividades: uma análise refinada da situação atual da

empresa, para que as possíveis falhas nos processos atualmente utilizados

sejam identificadas, uma redefinição dos processos, modelos, métricas e a

adoção de uma metodologia de gerenciamento de projetos, seguindo as

melhores práticas do mercado. Não podemos esquecer que a primeira etapa

para esta iniciativa é avaliar o nível de maturidade atual em gerenciamento de

projetos da organização, pois sem esta avaliação prévia, não será possível a

indicação do correto modelo de escritório de projetos.

Vale ressaltar que esta iniciativa deve ter o apoio incondicional da alta

administração da empresa para garantir que todos os envolvidos (funcionários,

grupos ou áreas) na execução da implementação do escritório de projetos

estejam disponíveis e dêem o suporte necessário para a sua aplicação.

Não se pode esquecer o real objetivo da implementação de um

escritório de projetos: dar suporte às atividades de gerenciamento de projetos

para maximizar a obtenção de resultados, através da melhoria contínua de

seus processos e práticas, além de realizar uma avaliação periódica da

metodologia empregada. Esta revisão é essencial para verificar se a

implementação do escritório de projetos trouxe os resultados esperados. Isto é,

os objetivos iniciais desta implementação deverão estar perfeitamente

definidos. Além disso, uma avaliação das metas traçadas 40 com os resultados

obtidos deverá ser realizada e possíveis ajustes deverão ocorrer, em caso de

desvios.

O mais importante nesta iniciativa é salientar que nada disso ocorrerá

se não existir uma sinergia entre todas as partes envolvidas. Por mais que

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exista o suporte tecnológico através de ferramentas que auxiliam a execução

de nossas atividades diárias, se não houver o comprometimento das pessoas,

que são as válvulas propulsoras de fato nesta execução, a iniciativa não

alcançará o sucesso esperado. Portanto, é fator determinante numa

empreitada como está, onde funcionários e áreas deverão se moldar a novos

processos e formas de se trabalhar, que exista uma forma de compensação ou

fator motivacional para impulsionar esta nova diretriz. Uma política de

recompensas para os casos de maior êxito na execução da implementação de

um escritório de projetos deve ser inserida para o sucesso desta operação.

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ANEXO 1

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Figura 3 -1 do PMBOK 11

Figura 2: Áreas de Conhecimento – Adaptada de Carlos Magno 12

Figura 3: Origem PMBOK 14

Figura 4: Adaptada de Ricardo Mansur 21

Figura 5: Adaptada de Carlos Magno 24

Figura 6: Adaptada de Ricardo 26

Figura 7: Adaptada de Mario Sampaio 27

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Apostila da Disciplina Project Office e Nível de Maturidade do MBA em

Gerenciamento de Projetos da FGV, 2010, Mário Luís Sampaio Pereira.

Artigo Coaching em Gestão de Projetos, RDS – Reflexão de Saberes, Março

de 2009 – nº 03.

Artigo Gestão Estratégica de Sistemas de Recompensa de Pessoas, Eliene

Maria Gava Ferrão, publicado na Revista Universo Acadêmico, Edição nº 13 -

Janeiro a Junho de 2008.

Artigo Governança Corporativa e Projetos Estratégicos, Paul C Dinsmore e

Pedro C Ribeiro, publicado em Abril 2007 na PM World Today (volume IX).

Escritório Avançado de Projetos na Prática, Ricardo Mansur, Editora

Brasport, 2009, 1ª. Edição.

Gerenciamento de Projetos, Como definir e controlar o escopo do projeto,

Carlos Magno Da Silva Xavier, Editora Saraiva, 2010, 2ª Edição.

KERZNER, H., Gestão de Projetos As Melhores Práticas. Porto Alegre.

Bookman. 2002.

PMBOK, PMI, 4ª. Edição.

PRADO, Darci. Gerenciamento de Projetos nas Organizações. Belo

Horizonte: EDG, 2000.

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41

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I 9

VISÃO GERAL DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

1.1 – Mas afinal, o que é um projeto? 9

1.2 – PMI 9

1.3 – PMBOK 10

1.4 – Gerenciamento de projetos 10

1.4.1– Os grupos de Processos 10

1.4.2– As Áreas de Conhecimento 12

1.5– Escritório de Projetos 15

1.5.1 Vantagens da implantação de um PMO 16

1.5.2 Modelos de Escritório de Projetos 17

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CAPÍTULO II 19

IMPLEMENTAÇÃO DE UM PMO EM UMA EMPRESA DE TI

2.1 O Desafio 19

2.2 PMO na área de TI 20

2.2.1 Suporte e Apoio 22

2.2.2 Gerenciamento 22

2.2.3 Integração Estratégica 22

2.3 Por que um PMO seria uma boa solução para uma empresa de TI? 22

CAPÍTULO III 24

IMPLEMENTANDO UM PMO EM UMA EMPRESA DE TI

CONCLUSÃO 37

ANEXOS

Figura 01 – Figura 3 -1 PMBOK 11

Figura 02 – Áreas de Conhecimento – Adaptada de Carlos Magno 12

Figura 03 – Origem PMBOK 14

Figura 04– Adaptada de Ricardo Mansur 21

Figura 05 – Adaptada de Carlos Magno 24

Figura 06 – Adaptada de Ricardo Mansur 26

Figura 07 – Adaptada de Mario Sampaio 27

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40

INDICE 41

FOLHA DE AVALIAÇÃO 43