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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”
POR: VANESSA FONSECA MILANI
TRABALHO EM EQUIPE: DIVERSIDADE DE GERAÇÕES
ORIENTADORA: ADÉLIA ARAÚJO
RIO DE JANEIRO
2010
2UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”
CURSO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
TRABALHO EM EQUIPE: DIVERSIDADE DE GERAÇÕES
Apresentação de monografia à
universidade Cândido Mendes como
requisito parcial para obtenção do grau
de especialista em Pós-Graduação
“Latu Sensu” de Gestão de Recursos
Humanos.
Por: Vanessa Milani
3AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, familiares e a todas
as pessoas que contribuíram direta ou
indiretamente para a elaboração deste
trabalho.
4DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todos que
compartilharam comigo idéias e
conhecimentos que enriqueceram este
trabalho.
Vanessa Milani
5RESUMO
Este é um trabalho apresenta uma análise do comportamento de
cada geração e suas características de acordo com a evolução desenfreada do
mundo moderno. O foco será na diversidade de gerações que possuem as
equipes atualmente. Como tema central, será tratado o trabalho em equipe,
que é cada vez mais importante para a melhora do desempenho das
organizações. Por sua vez, haverá um aprofundamento no estudo quanto ao
trabalho em equipe com pessoas de diferentes gerações, abordando as
características de cada geração e o quanto isto influencia no sucesso da
equipe. Após, será tratado a confiança que deve existir entre os membros da
equipe para que a mesma seja sinérgica e capaz de antecipar as ações dos
outros, tornando-as mais eficientes e eficaz. Para finalizar, serão abordadas as
características e estratégias indicadas para o gestor que possui conflitos por
diferenças de gerações em sua equipe.
6METODOLOGIA
Este trabalho foi realizado em pesquisas na Internet e livros na área
de Recursos Humanos e Administração.
Quanto aos livros utilizados, como bibliografia básica, pode-se citar
os livros “Gestão de Pessoas” do autor Idalberto Chiavenato e “Gerenciamento
de Pessoas” do autor Robbins que auxiliaram no desenvolvimento e
entendimento do assunto.
Os trabalhos acadêmicos realizados durante o curso de pós-
graduação “Gestão de RH” foram importantes para embasar a monografia.
Além das fontes de consulta citadas, as anotações em sala de aula
incrementaram a monografia com informações adicionais.
7SUMÁRIO
INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------- 08
CAPÍTULO I
As evoluções no mundo do trabalho e as diferentes gerações de trabalho --- 11
1.1. Características das quatro gerações ---------------------------------------------- 13
CAPÍTULO II
Trabalho em equipe: características e relevância ----------------------------------- 17
2.1. Como transformar um grupo em uma equipe ------------------------------- 23
2.2. A confiança é fundamental ------------------------------------------------------- 26
CAPÍTULO III
A gestão de equipes no contexto da diversidade de gerações ------------------ 30
CONCLUSÃO -------------------------------------------------------------------------------- 34
BIBLIOGRAFIA ------------------------------------------------------------------------------ 37
WEBGRAFIA --------------------------------------------------------------------------------- 39
FOLHA DE AVALIAÇÃO ------------------------------------------------------------------ 40
ATIVIDES CULTURAIS ------------------------------------------------------------------- 41
8INTRODUÇÃO
A motivação para a realização deste estudo tem base no conflito de
gerações em uma equipe de trabalho. O estudo realizado teve a finalidade de
analisar o comportamento humano de cada geração e estudar a melhor forma
de gerir conflitos, entre estes, a fim de manter a confiança entre os membros
da equipe, tornando o trabalho mais sinérgico e conseqüentemente mantendo
a produtividade.
Para o entendimento deste trabalho é importante estar bem definido
a diferença entre grupo e equipe. O grupo é um conjunto de pessoas, que em
geral se reúnem por afinidades, para o alcance de objetivos comuns. No grupo
cada um tem seus papéis e funções definidos; as pessoas trabalham
individualmente, não se comunicam, ou seja, não sabem o que o outro pensa;
não tem iniciativa de ajudar o outro, pois há muitas divergências relacionadas a
valores pessoais e a problemas no trabalho. Já a equipe, é formada
aleatoriamente, considerando as competências individuais necessárias para o
desenvolvimento das atividades e atingimento das metas, porém cada um pode
contar com o outros que, espontaneamente e prazerosamente se dispõe a
ajudar e apoiar quando necessário; existe uma transparência e confiança muito
grande, cada um sabe muito bem o que o outro pensa sobre os assuntos do
trabalho, podendo até se antecipar nas decisões uns pelos outros, tornando o
trabalho e a relação muito construtiva e produtiva.
9Por isso que as organizações estão utilizando as equipes como
estratégia para o alcance dos resultados, pois melhora a satisfação do
trabalhador, gera criatividade e inovação, tornando o trabalho eficaz e eficiente.
Com isso, o trabalho em equipe se tornou uma vantagem
competitiva. A necessidade do trabalho em equipe se deu no momento em que
o homem percebeu que a soma dos conhecimentos e habilidades individuais
facilitariam atingir os objetivos.
É claro que, mesmo nas equipes, não é fácil fazer com que as
pessoas caminhem numa mesma direção, principalmente quando encontramos
diversidade de gerações, o que atualmente é muito comum. As pessoas têm
visões, valores, características e atitudes diferentes, o que traz muitos conflitos.
Para que esses conflitos não persistam é necessário muita estratégia, objetivos
definidos, boa comunicação, feedbacks constantes e liderança compartilhada,
onde todas as potencialidades são utilizadas da melhor forma.
Não podemos deixar de mencionar que a confiança no ambiente de
trabalho melhora o clima e a satisfação, gerando estímulo à cooperação,
melhorando assim, o desempenho não só da equipe mas também da
organização, que acaba obtendo vantagem competitiva. Confiar é colocar-se
vulnerável perante aquele que se confia, acreditando em suas boas intenções e
que fará a coisa certa.
Para manter esta engrenagem da equipe, trazendo resultados para
as organizações, é necessário que o gestor esteja preparado para lhe dar com
10as diferenças geracionais, reconhecendo em cada indivíduo suas
características e habilidades para melhor aplicá-las em prol do alcance dos
objetivos e metas.
Para melhor apresentar o tema escolhido, o trabalho foi dividido da
seguinte forma:
No primeiro capítulo, será analisado o comportamento de cada
geração e suas características de acordo com a evolução no mundo do
trabalho. Já no segundo capítulo, será abordado a importância do trabalho em
equipe, mesmo quando a equipe é constituída por pessoas de diversas
gerações. O terceiro capítulo, trata das características necessárias para o líder
que enfrenta o conflito de gerações em sua equipe e as estratégias que podem
contribuir para gerenciar, motivar e lidar com equipes formadas por diferentes
gerações.
“Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade
através de muito trabalho.”
Clarice Lispector
11CAPÍTULO I
AS EVOLUÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO E AS
DIFERENTES GERAÇÕES DE TRABALHO
Segundo Chiavenato (1999, p.1), a maior parte das organizações foi
estruturada e organizada dentro de padrões de relativa estabilidade e
permanência. O modelo organizacional tradicional em que se inspiram foi
moldado no início do século XX. São organizações que foram feitas para durar
para sempre, como se fossem prontas, perfeitas e acabadas e não
necessitassem de melhorias ou ajustes com o passar do tempo. As
características principais do modelo mecanístico e tradicional eram: comando
centralizado através da hierarquia, controle extremo e absoluto do desempenho
das pessoas; cargos definidos com atribuições estritamente delimitadas,
tarefas simples e repetitivas; regras e regulamentos para estabelecer ordem e
eficácia; departamentos funcionais com objetivos específicos e orientados para
a sua especialidade; um modelo estático e conservador no qual não se prevê
qualquer mudança ou flexibilidade. Era como se o mundo não sofresse
mudanças.
Ressalta que os tempos mudaram. E hoje, em plena Era da
Informação e de globalização do mundo dos negócios, a crescente mudança e
instabilidade ambiental colocou em cheque o antigo modelo rígido e definitivo
de organização. Ele não tem muita serventia para os tempos atuais. O
12ambiente que circunda as organizações tornou-se instável e imprevisível e o
modelo organizacional tradicional simplesmente não funciona nestas
condições.
Estas mudanças de modelo organizacional, que envolvem
transformações, interrupções, reestruturações, fusões e coisas do gênero, fez
com que as empresas mudassem suas estruturas – onde ocorreram reduções
de níveis hierárquicos, descentralizações e flexibilizações – e organizações do
trabalho – constante busca para a eficácia, trabalho em equipe, equipes
multifuncionais e autogeridas, também modificaram profundamente os
requisitos da força de trabalho, em busca da adaptação ao mundo exterior
através da inovação.
O desenvolvimento rápido dos conhecimentos, habilidades e a
capacidade de se antecipar ao processo de mudança, colocando a seu favor o
fator surpresa, são vantagens competitivas que mantém a sobrevivência das
empresas atuais e com isso, muitos seguimentos da força de trabalho, estão se
tornando deficientes nas novas habilidades necessárias para desempenhar as
atividades requeridas no novo século, onde é necessário velocidade de
reaprendizagem. Criando-se um ambiente altamente competitivo, onde as
organizações impõem um novo e diferente padrão de comportamento das
pessoas: um comportamento inovador e criativo.
E é neste ambiente de hipercompetitividade, que encontramos
equipes de trabalho com diversidade de gerações, o que atualmente, é muito
comum na realidade das organizações. A situação é inédita, já que, pela
13primeira vez, o mundo corporativo reúne 4 faixas etárias distintas no mesmo
ambiente de trabalho (profissionais nascidos até 1950 – Geração dos
tradicionais ou veteranos, profissionais nascidos entre 1951 e 1964 – Geração
dos Baby Boomers, profissionais nascidos entre 1965 e 1983 – Geração X e
profissionais nascidos entre 1984 e 1990 – Geração Y), onde há profissionais
mais maduros trabalhando com estagiários, aprendizes e recém-formados.
1.1. Características das quatro gerações
Segundo Teach (2009, p.1), os membros da geração mais antiga,
conhecida como Veteranos ou Geração do Rádio (alguns cresceram antes da
televisão ser inventada), tem cerca de 65 anos ou mais e cresceram em
tempos difíceis – A Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial. Eles têm
uma ética profissional muito forte, são fiéis a seus empregadores e esperam o
mesmo deles. Os Baby Boomers (houve um grande boom de bebês logo após
a Segunda Guerra Mundial) com idade entre quarenta e sessenta anos que
cresceu durante a década de 1950 (Guerra Fria) e nos turbulentos anos 60,
onde a ética no trabalho é muito forte, muitas vezes medindo o sucesso pelo
número de horas trabalhadas. São também muito fiéis aos nossos
empregadores. A Geração X (também conhecida como a geração MTV) está
entre 30 e 44 anos e cresceu durante os anos Reagan e da Guerra do Golfo.
Eles foram a primeira geração a rejeitar a ética de trabalho do “faça ou morra”
14dos Baby Boomer e são mais fiéis às pessoas que aos empregadores. A
geração mais jovem é Y (também conhecida como Millennial) e seus membros
têm entre 9 e 29 anos. Eles cresceram durante o Novo Milênio, que incluiu os
acontecimentos como o 11 de setembro. A geração Y está cada vez mais
avançada tecnologicamente, mas tem fama de ser auto-centrada, de mudar
freqüentemente de emprego e querer equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Compreendendo o momento em que cada geração cresceu, é
possível entender as características que a formam. Segue abaixo algumas
características para cada geração.
Geração dos tradicionais- Nascidos até 1950, são pessoas
extremamente dedicadas, práticas, que entendem e se conformam com o
sacrifício; admitem recompensas tardias; ficam bastante tempo na mesma
empresa; sacrificam-se para alcançar seus objetivos; respeitam a hierarquia e
são formais: burocratas. O dever vem antes do prazer e são bons em tomar
decisões pressionados.
Geração dos Baby Boomers - Nascidos entre 1951 e 1964, são
pessoas revolucionárias e moldadas com grande disciplina; céticos em relação
à autoridade, independentes; transformadores, buscam reorganizar ou
reestruturar suas organizações; foco no curto prazo e mentalidade de trabalhar
pressionados; liderança por consenso; tendem a priorizar o trabalho, acreditam
num mundo competitivo e compenetrado.
15Geração X - Nascidos entre 1965 e 1983, buscam equilíbrio entre a
vida pessoal e profissional; são pessoas auto-centradas, empreendedoras e
extremamente independentes: altamente pragmáticas e orientadas às ações;
liderança por competência; grupo mais conservador da força de trabalho. Meta
de carreira dirigida a novos desafios; gostam de trabalhar num ambiente de
equipe e a primeira geração que verdadeiramente domina os computadores -
Era da Informação.
Geração Y - Nascidos entre 1984 e 1990, são tecnologicamente
superiores; tendem a ter entendimento global; necessitam de reconhecimento
positivo periódico; desejam crescimento rápido na carreira e são imediatistas.
Tecnicamente muito sofisticados; multi-tarefeiros; fiéis aos seus projetos;
informais, autônomos e individualistas. Não abrem mão de gerenciar
simultaneamente sua vida pessoal e profissional. Precisam se sentir 'fazendo
parte' do time: liderança por coletividade e inclusão.
Segundo Oliveira, o jovem que nasceu nos anos 80 foi moldado em
um ambiente que o tornou multidisciplinar e colaborativo, mas também
impaciente, ansioso, egoísta e arrogante. O consultor afirma que pode-se
perceber esta construção de personalidade desde cedo e que o desafio
consiste em mostrar a esses jovens que a experiência dos mais velhos também
é valida e importante para seu desenvolvimento.
Atualmente, encontramos em uma equipe, estas diversas gerações,
cada uma formada por valores e crenças diferentes, convivendo em um mesmo
16ambiente, em busca de um mesmo objetivo, que é garantir o alcance das
metas da empresa.
17CAPÍTULO II
TRABALHO EM EQUIPE: CARACTERÍSTICAS E
RELEVÂNCIA
A formação de equipes é um grande desafio, pois existem diversas
razões que dificultam, exigindo um planejamento bastante amplo para o seu
desenvolvimento. Segundo Moscovici (2003), o Programa de Desenvolvimento
de Equipes se constitui de quatro fases:
1. Fase Preliminar: Os objetivos desta fase são: sensibilização e
motivação do grupo e coleta de dados. Inicia-se a investigação da
situação do grupo, através de instrumentos específicos, para
análise da indicação do Desempenho de Equipes. A mobilização
das pessoas para o fornecimento de informações alerta e
sensibiliza o grupo para o problema. A sensibilização para o
problema desperta a motivação para enfrentá-lo e resolvê-lo, sob
pena de risco de deterioração crescente.
2. Fase Introdutória: Marca o início oficial do programa que pode
ser uma reunião introdutória ou um seminário. Atende a várias
necessidades psicológicas e organizacionais. “O valor simbólico
está na demarcação de uma linha divisória entre o passado e o,
18um ritual de iniciação de mudança individual e grupal dentro da
empresa”.
3. Fase de Desenvolvimento de Habilidades: O conhecimento
intelectual dos problemas do grupo não basta para transformá-lo
em equipe. É preciso passar da teoria para a prática. “O exercício
bem dosado e orientado conduz à melhoria do desempenho”. A
aprendizagem vivencial mostra-se superior à simples
aprendizagem cognitiva, no que diz respeito à difícil transferência
da aprendizagem da teoria à prática.
4. Fase de Consolidação e Acompanhamento: “os processos de
aprendizagem, crescimento e desenvolvimento humano não têm
fim enquanto se vive“. O Desenvolvimento de Equipe, sendo um
processo educacional de pessoas em grupo, também não. “ A
equipe desenvolvida caracteriza-se pela consolidação das
habilidades interpessoais e de tarefa, constantemente praticadas
no dia-a-dia, em busca de integração interna e do
aperfeiçoamento criativo das modalidades de interação e de
trabalho”.
19Só podemos começar a ver um Grupo de Pessoas formarem uma
Equipe de Trabalho quando estiver claro pelo menos que há um objetivo
comum entre todos eles a ser atingido.
“A harmonia e a união do pessoal de uma empresa são
grande fonte de vitalidade para ela. É necessário, pois,
realizar esforços para estabelecê-la.” (FAYOL, 1990,
p.62).
As equipes são capazes de melhorar o desempenho dos indivíduos
quando a tarefa requer múltiplas habilidades, julgamentos e experiências,
também têm capacidade para se estruturar, iniciar seu trabalho, redefinir seu
foco e se dissolver rapidamente, além de facilitar a participação dos
trabalhadores nas decisões operacionais.
Segundo Robbins (1999, p.1), uma equipe de trabalho gera uma
sinergia positiva por meio do esforço coordenado. Os esforços individuais
resultam em um nível de desempenho maior do que a soma daquelas
contribuições individuais.
Por isso as organizações escolheram as equipes como forma de
melhor utilizar os talentos de seus funcionários, pois são mais flexíveis e
20reagem melhor às mudanças necessárias para competir de modo mais eficaz e
eficiente.
“Essas definições ajudam a esclarecer por que tantas
organizações recentemente reestruturaram seus
processos de trabalho em torno de equipes. Os
executivos buscam a sinergia positiva que permite a
organização melhorar seu desempenho. O uso extensivo
das equipes gera potencial para uma organização
aumentar seus resultados sem necessidade de aumentar
os investimentos. Repare, contudo, que dissemos
“potencial”. Não existe nenhuma mágica inerente na
criação de equipes que garanta a obtenção da sinergia
positiva.” (ROBBINS, 1999, p. 213)
O desempenho das equipes estão relacionados com a presença de
recursos adequados (informação, tecnologia apropriada e pessoal adequado),
uma liderança eficaz, um clima de confiança, sistemas de avaliações e
desempenho e de recompensas que reflitam as contribuições da equipe.
21É claro que, em uma equipe com diferenças geracionais ocorrem
conflitos de egos, visões distintas e embates culturais, que podem atrapalhar o
seu desempenho. Cabe ressaltar que, o trabalho em equipe é um exercício de
comunicação, paciência e permissão. Permissão para que as pessoas
encontrem seus espaços para propor e testar novas idéias.
E hoje, há uma exigência de novos conhecimentos, das mais
diferentes especialidades, que as novas tecnologias tem solicitado, isso tem
contribuído significativamente para fortalecer a necessidade do trabalho em
equipe, pois ninguém poderia acumular, sozinho, todas as áreas de
conhecimento necessárias para melhor atender as nossas necessidades
atuais.
Segue 10 dicas para se trabalhar em equipe:
• Paciência – Ser paciente para saber conciliar opiniões diversas.
É importante respeitar a opinião do outro, mesmo que não esteja
de acordo.
• Aceite as idéias dos outros – É importante reconhecer quando a
idéia do outro é melhor que a sua, deixando o orgulho de lado e
seguindo para o alcance do objetivo da equipe.
22• Não critique os colegas – Conflitos são comuns no trabalho em
equipe, o importante é não levar para o lado pessoal.
• Saber dividir – Divisão de tarefas é fundamental para
compartilhar responsabilidade e informação.
• Trabalhe – É necessário que cada membro do grupo tenha suas
obrigações.
• Seja participativo e solidário – Dar o seu melhor e ajudar os
colegas sempre que necessário.
• Dialogue – O diálogo é necessário para o alcance de soluções
que agradem a todos.
• Planeje – Planejamento e organização é importante para a equipe
seja eficiente e eficaz.
• Não caia no “pensamento do grupo” – O grupo não deve se tornar
resistente a mudanças.
• Aproveite o trabalho em equipe – É a oportunidade que se tem de
conviver mais perto dos colegas, aprendendo cada vez mais.
232.1. Como transformar um grupo em uma equipe
Podemos identificar vários grupos trabalhando nas mais diversas
situações. Alguns se tornam equipes e outros permanecem apenas como
grupos. No grupo que se torna equipe, identificam-se alguns elementos de
transformação, como:
• O grupo consegue vislumbrar vantagens do trabalho em equipe –
complementaridade, interdependência e sinergismo das ações -
em relação ao trabalho individual.
• Disposição de compartilhar objetivos, decisões, responsabilidades
e resultados.
• A necessidade de definir com clareza os objetivos e resultados a
serem alcançados.
• A importância de construir, em conjunto, um plano de trabalho e
definir a responsabilização de cada membro do grupo, para
alcançar os objetivos.
24• A necessidade de avaliação constante dos processos e dos
resultados.
• A percepção de que o fracasso de um pode significar o fracasso
de todos e que o sucesso de um é fundamental para o sucesso
da equipe.
• A importância de se garantir a educação permanente de todos os
membros da equipe.
• A necessidade de aprimorar as relações interpessoais e de
valorizar a comunicação entre os membros da equipe.
• A disposição das pessoas em ouvir e considerar as experiências
e saberes de cada um do grupo. O trabalho em equipe não
implica em eliminar as diferenças existentes entre os seus
membros (sociais, culturais, etc.) e sim trabalhar estas diferenças
e conflitos.
• É fundamental que os objetivos e resultados definidos se
constituam em desafios constantes para o grupo, algo que
instigue cada integrante.
25Percebe-se que fazer de um grupo de trabalhadores uma equipe de
trabalho é um grande desafio. Desafio que passa pelo aprendizado coletivo da
necessidade de uma comunicação aberta, de uma prática democrática que
permita o exercício pleno das capacidades individuais e uma atuação mais
criativa e saudável de cada sujeito, evitando assim, a cristalização de posições,
a rotulação e a deterioração das relações interpessoais. Desta forma, o grupo
poderá buscar seus objetivos, responsabilizando-se pelos sucessos e
fracassos.
Segundo Moscovici (1995), há dois processos principais que regulam
o fluxo interpessoal no interior dos grupos que se tornam essenciais à
sobrevivência da equipe: A busca de feedback (processo de solicitar e receber
a reação dos outros – ou seja, saber como as suas ações afetam os outros) e a
auto-exposição (dar o feedback aos outros – revelando como é afetado pelo
comportamento dos outros participantes). A dinâmica destes dois processos de
forma equilibrada e ampla, promove o desenvolvimento individual e a
competência interpessoal.
Não só os indivíduos, mas também a equipe, necessita receber
informações sobre o seu desempenho para saber se há muita rigidez e
burocratização nos processos, se está havendo má utilização de pessoas e de
recursos, o grau de confiança no líder ou sobre sua própria maturidade no
grupo, ou seja, necessita de informações para se reorientar – receber a
informação (do sistema, do dia a dia de trabalho, da observação, de outros,
etc), analisar e devolver uma reorientação para aperfeiçoar a atuação.
26Um feedback eficaz, ajuda a equipe a melhorar o seu desempenho, a
mobilizar-se em prol do crescimento, do alcance de seus objetivos e da
concretização das metas empresariais.
2.2. A Confiança é fundamental
Como já vimos anteriormente, confiar é colocar-se vulnerável perante
aquele que se confia, acreditando em suas boas intenções e que fará a coisa
certa. Mas como confiar em alguém dentro de um ambiente altamente
competitivo ?
Diante do mercado de trabalho e do próprio mundo em que vivemos,
percebemos o quanto isso é complexo dentro do ambiente de trabalho. Afinal
as pessoas não saem confiando em todos que cruzam o seu caminho, por uma
questão de auto-preservação. A confiança é um critério pessoal e subjetivo,
que é desenvolvido ao longo da vida.
Com isso, para gerar confiança entre os membros de uma equipe,
sabendo que a disposição de confiar varia de uma pessoa para outra, é
necessário valorizar e estimular a adoção de comportamentos, como:
27• Competência – Conjunto de habilidades, conhecimentos técnicos
e interpessoais do indivíduo que permitem à pessoa ter influência
em determinado campo de atuação.
• Transparência – A atitude de colocar sinceramente as
expectativas que se tem em relação ao outro, dizer a verdade.
• Cumprimento de metas – Trata-se de realizar o que se prometeu
ou comprometeu a fazer.
• Consistência – É a característica da pessoa cujas atitudes estão
alinhadas com um histórico de condutas passadas.
• Comprometimento – Uma pessoa comprometida atua com auto-
responsabilidade, seriedade e empenho em atingir os resultados
esperados.
• Coerência – Coerente é a pessoa que faz aquilo que prega, que
considera bom para os outros, o que considera para si mesma.
• Cumplicidade – Trata-se de criar algo em comum com o outro,
uma relação de parceria e lealdade, onde a confiança requer que
28você possa depender de alguém que não agirá de maneira
oportunista.
Os membros das equipes eficazes confiam uns nos outros. E
também demonstram confiança em seus líderes. Ouvir e compreender o outro
facilita a cooperação, reduz a necessidade de monitoramento dos
comportamentos individuais e une as pessoas em torno da crença de que
nenhuma delas tentará tirar proveito da outra, , trazendo impactos sobre os
resultados da equipe, não só relacionado ao trabalho como produtividade e
rendimento, mas também como motivação, bem-estar e satisfação.
“A confiança existe porque as partes entendem as
intenções uma da outra e concordam com suas vontades
e seus desejos. Esta compreensão mútua se desenvolve
até o ponto de uma parte poder agir em nome da outra.
Os controles são mínimos nesse nível. Não há
necessidade de monitoramento da outra parte, porque
existe uma lealdade inquestionável.” (ROBBINS, 1999, p.
280)
29Robbins (1999, p.1) ressalta que, esse é o tipo de confiança que os
executivos buscam nas equipes. Os membros estão tão identificados e
confiantes entre si que são capazes de antecipar as ações dos outros e agir
livremente em seu nome.
As equipes eficazes e confiantes, acreditam que alcançarão o
sucesso. Sucesso gera sucesso, motivando a equipe a trabalhar mais
arduamente.
Para aumentar a eficácia das equipes o líder deve, além de ajudar a
equipe a conquistar pequenos sucessos, fazendo com que reforcem a
confiança entre os membros, ofereça treinamento para aperfeiçoamento das
habilidades técnicas e interpessoais de cada um, desenvolvendo assim a
confiança para a obtenção dos resultados.
30CAPÍTULO III
A GESTÃO DE EQUIPES NO CONTEXTO DA
DIVERSIDADE DE GERAÇÕES
Diferenças geracionais estão afetando desde o recrutamento à
construção das equipes, da motivação à gestão e à produtividade.
Segundo Shinyashiki (2009, p.1), é comum que cada geração viva
conforme os conceitos pré-estabelecidos pelo mundo que a cerca. São fatores
econômicos, sociais, culturais e evolutivos que, somados aos paradigmas
existentes em cada família, moldam a identidade dos jovens na sociedade.
Dessa forma, é importante que os gestores estejam preparados para uma nova
realidade, que envolve a integração entre experiência e inovação, isto é, a
união de diferentes gerações no ambiente de trabalho.
Esse mix de gerações, poderá trazer ótimos resultados se as
distintas competências forem captadas e integradas em prol de um mesmo
objetivo, diz Shinyashiki (2009, p.1).
“As organizações precisam de liderança forte e
administração forte para atingir sua eficácia ótima. No
mundo dinâmico de hoje, precisamos de líderes que
31desafiem o status quo, criem visões de futuro e sejam
capazes der inspirar os membros da organização a
querer realizar essas visões. Também precisamos de
administradores para elaborar planos detalhados, criar
estruturas organizacionais eficientes e gerenciar as
operações do dia-a-dia.“ (ROBBINS, 2002, p. 304)
Os líderes devem estar preparados para garantir mudanças com
segurança e bem planejadas.
O exercício da liderança modificou-se ao longo do tempo e hoje é
muito mais uma competência a ser desenvolvida do que uma posição
hierárquica.
Atualmente, o líder trabalha como facilitador dentro da organização,
assume papéis como: mentor, guardião da cultura e dos valores da
organização, dentre outros, atuando com justiça e ensinando com o seu
exemplo.
É papel do líder, identificar a melhor maneira de conseguir ter um
clima organizacional favorável e transformar o ambiente da empresa. Ele deve
garantir que as pessoas expressem tudo que sentem e pensem, estabelecendo
uma comunica;ao baseada no diálogo, encontrando compreensão mútua.
32Shinyashiki acrescenta que, a melhor forma de ultrapassar o
obstáculo de gerenciar equipes com diversidade de gerações, é simplesmente
tentar entender o que cada geração é, pela maneira como viveu, eventos
históricos que a afetaram e quais são as suas prioridades.
Uma equipe de jovens, por exemplo, pode dar vida nova a tarefas
antigas, ao mesmo tempo em que aprendem sobre o seu funcionamento com
os funcionários mais experientes. Contudo, em consequência da velocidade e
fragmentação da era digital, os profissionais mais novos terão algumas
dificuldades, como, por exemplo, encarar desafios que demandam visão de
longo prazo e muita dedicação.
Nesse sentido, a boa mistura de competências será o fator chave para a
obtenção de resultados positivos. E para que tudo isso aconteça, é preciso que
um ponto seja muito bem trabalhado: a comunicação. Afinal, não existe nada
melhor do que a troca de idéias entre pessoas de diferentes origens e idades,
para que as tarefas diárias possam ser executadas de maneira inusitada,
inovadora e eficaz.
Khoury (2009, p.1), descreve as estratégias que podem contribuir
para gerenciar, motivar e lidar com equipes formadas por diferentes gerações:
• Trate todas as gerações com o mesmo respeito que teria por um
colega.
33• Ofereça treinamento e feedback freqüentemente.
• Comunique-se de maneira clara, objetiva e específica para
determinar objetivos.
• Equilibre a delegação com liberdade de ação.
• Ministre treinamentos sobre ética no trabalho.
O último tópico merece especial atenção. Nesse contexto, a ética diz
respeito à cultura da organização, a “como trabalhamos aqui”. O objetivo é
multiplicar a cultura da empresa de modo a se chegar a um consenso,
traduzindo conceitos abstratos em comportamentos práticos, pois cada pessoa
atribui um significado diferente para as palavras.
O treinamento é o ponto central para tratar a diversidade, pois são
voltados para o aumento da consciência e para o exame dos esteriótipos. Os
participantes aprendem a valorizar as diferenças individuais, aumentam sua
compreensão multicultural e confrontam esteriótipos.
O verdadeiro líder, deve identificar os ideais e valores de cada grupo
etário e os alinhar de forma a conduzir seus liderados ao sucesso da equipe.
Afinal, o segredo da boa gestão é a convivência humana.
34CONCLUSÃO
De modo geral e diante do exposto, podemos observar que a
crescente concorrência na sociedade contemporânea, pressionou as empresas
a cada vez mais abdicar das práticas tradicionais e substituí-las pelos mais
atuais avanços de formas de organizações do trabalho.
Foi possível verificar as mudanças organizacionais, que são
adaptativas, otimizadoras e inovadoras, que ocorreram para atender as
necessidades da globalização.
As mudanças que vem acontecendo no cenário empresarial advém
das mudanças que ocorreram na economia mundial. As empresas sofrem
diretamente o impacto das implicações do mercado. E para que ocorra a
adequação das empresas ao meio é necessário que os seus funcionários
sejam criativos.
Com a competitividade do mercado, os gestores buscaram nas
equipes a solução mais eficiente e eficaz para melhor utilizar os talentos e
competências de seus funcionários e desenvolver a confiança entre os
membros da equipe é um desafio necessário para facilitar a cooperação.
Percebe-se que quando há confiança e sinergia entre os membros
da equipe, obtêm-se motivação, bem-estar, satisfação, maior rendimento e
produtividade.
35Conclui-se que para atingir a confiança e a sinergia por sua vez, é
necessário valorizar e estimular comportamentos como: competência,
transparência, cumprimento de metas, consistência, comprometimento,
coerência e cumplicidade.
Atualmente, algumas organizações são compostas por equipes com
diferenças geracionais. E o que parece ser ruim, devido aos conflitos que
podem ser gerados, é bom porque, quando os membros são diferentes, em
termos de personalidade, sexo, idade, educação, especialização funcional e
experiência, existe uma maior probabilidade de que a equipe possua as
características ideais e necessárias para a realização de suas tarefas de forma
eficaz. Essencialmente, a diversidade promove o conflito, que estimula a
criatividade e conduz à melhoria do processo de tomada de decisão.
Apesar das equipes heterogêneas apresentarem maior dificuldade
para aprender a trabalhar em conjunto e para a resolução de problemas, essa
dificuldade tende a se dissipar com o tempo, quando superam as divergências
e as diferentes abordagens na resolução de problemas.
Para minimizar os conflitos, o treinamento é essencial, pois os
participantes aprendem a aceitar as diferenças individuais, aumentam a
compreensão multicultural e confrontam os estereótipos.
E tão importante quanto o treinamento, a gestão é essencial para
identificar os ideais e valores de cada grupo etário e os alinhar de forma a
conduzir seus liderados ao sucesso da equipe.
36A gestão participativa é essencial para a colaboração do trabalho em
equipe, pois quando há uma boa comunicação na equipe, sendo os assuntos
planejados, desenvolvidos e concluídos com a participação de todos, o
desempenho da equipe é melhor.
O papel do líder é influenciar de forma positiva os demais membros
da equipe, estimular e valorizar de forma a aproveitar o potencial de que cada
um.
O líder deve inovar, trazer novas perspectivas e possuir foco
individual para cada liderado.
A maior parte das atividades de uma equipe requer variedade de
habilidades e conhecimentos. Em vista disso, é razoável supor que equipes
heterogêneas – compostas de pessoas diferentes entre si – têm maior
probabilidade de contar com diversidade de habilidades e de informações, além
de serem mais eficazes.
37BIBLIOGRAFIA
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São Paulo. Atlas, 2006.
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1997.
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MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento Interpessoal. Rio de Janeiro: José
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FOCO EM GERAÇÕES. Andy Teach.
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PORTAL DA ADMINISTRAÇÃO. Eduardo Shinyashiki. “Como liderar diferentes
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<http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG87165-7943-219,00-
GERACAO+Y.html > Acessado em: 26/06/2010
40FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: Instituto A Vez do Mestre
Título da Monografia: Trabalho em equipe: diversidade de gerações
Autora: Vanessa Fonseca Milani
Data da entrega: 22/08/2010
Avaliado por: Adélia Araújo
Conceito: _________________
41ATIVIDADES CULTURAIS
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