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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL NO ENSINO MÉDIO Anna Beatriz Barcellos Ribeiro Orientador: Vilson Sérgio de Carvalho Rio de Janeiro 2007

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL NO ENSINO MÉDIO

Anna Beatriz Barcellos Ribeiro

Orientador: Vilson Sérgio de Carvalho

Rio de Janeiro

2007

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL NO ENSINO MÉDIO

OBJETIVO:

Este trabalho visa sensibilizar

a comunidade escolar, através

do estudo da importância da

Educação ambiental

3

AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, pelo incentivo e por acreditarem em meu trabalho

Ao meu orientador , Vilson Sérgio de Carvalho, por sua dedicação e

paciência.

4

DEDICATÓRIA

Dedico essa monografia aos meus pais,

que tanto colaboraram para a confecção

e aperfeiçoamento desse trabalho

5

RESUMO

A cada dia surgem novos problemas ambientais no mundo. Dessa maneira

é muito importante que as novas gerações possam ter inserido em seus

currículos escolares a dimensão ambiental porque a escola é um lugar ideal

para que esse processo aconteça. A escola deve produzir alternativas para

superar o paradigma cartesiano reducionista e permitir a compreensão da

importância de todas as formas de vida que existem no planeta. O

conhecimento dos conceitos do que seja Educação Ambiental bem como o

estudo do seu histórico, proporcionam uma visão ampla e atual das principais

questões ambientais, colaborando para que se possa implementar no

ambiente escolar maneiras de se sensibilizar os seus alunos professores e

funcionários.

6

METODOLOGIA

As ferramentas utilizadas nesse trabalho, para alcançar os objetivos

propostos e responder a principal questão formulada no projeto, foram as

leituras preliminares, para que se pudesse identificar o tema que se pretendia

estudar.As leituras sucessivas deram base para que o objetivos específicos

fossem desenvolvidos.

Essa pesquisa bibliográfica foram feitas através de livros, artigos , revistas

sobre Educação Ambiental, assim também como sites na internet.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I 10

CAPÍTULO II 15

CAPÍTULO III 21

CONCLUSÃO 26

BIBLIOGRAFIA 27

WEBGRAFIA 28

ANEXOS 29

ÍNDICE 35

I

8

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo principal referenciar teoricamente,

professores do Ensino Médio que estejam buscando sensibilizar uma

comunidade escolar através do estudo da importância da Educação

Ambiental.

Iniciaremos esta monografia mostrando que embora a humanidade tenha

conquistado muitos avanços científicos e tecnológicos, grande parte da

população mundial vive na miséria. A sociedade tem padrões de consumo

insustentáveis causados por um desenvolvimento insano.

Soma-se a isso alterações ambientais globais como mudanças no clima,

destruição de habitats, desmatamento, extinção de espécies com

conseqüente perda da biodiversidade e escassez de água.

Doenças como cólera, malária, tuberculose, dengue retornaram e novas

moléstias estão surgindo. (Dias, 2003).

Assim a Educação ambiental surge como um meio de fazer com que

nasça uma nova consciência, uma mudança de mentalidade, para que haja

um mundo mais igualitário.

Para que possa haver mudança na sociedade, a relação do homem com a

natureza precisa ser transformada. É necessário ultrapassar a desigualdade

de classes, o reducionismo, as relações de dominação, a exclusão social

Esse trabalho também mostra através de várias definições, que a Educação

Ambiental deve ser um processo individual e coletivo, para que se possa

redefinir o ser humano repensando o sentido da vida com ações que visem

superar o capitalismo globalizado. Para isso precisamos reorganizar as

estruturas escolares. (Loureiro, 2003)

Examinando o histórico da Educação Ambiental no mundo percebemos

que a consciência ambiental começou a surgir por volta da década de 50.

Várias catástrofes e acidentes ocorreram, livros foram

9 publicados,conferências foram realizadas.Muito há que se fazer ainda.

Entretanto já percebemos que é necessário investir mais em uma prática de

ensino diferenciada, integrando as disciplinas entre si e a escola à realidade.

A educação dentro de perspectiva ambiental deve propiciar maneiras de

se produzir alternativas para a superação da escola como mantenedora e

reprodutora de uma cultura que não está voltada para a conservação e a

preservação do meio ambiente. (Currie 1998 apud Ruy 2004)

A educação para reverter o paradigma cartesiano, reducionista deve

envolver as pessoas da comunidade, os currículos escolares e a preparação

dos professores. (Souza 2000 apud Ruy 2004) É importante também

transcender o ambiente escolar para que haja uma nova forma de integração

entre a sociedade e a natureza. (Lanz 1990 apud Seniciato & Cavassan

2003)

Segundo os Parâmetros Curriculares do Ensino Médio é preciso uma

percepção mais aguçada para que se possa entender que as ciências da

vida são fundamentais para o entendimento do mundo que nos cerca.

10

CAPÍTULO I: O CONCEITO DE EDUCAÇÃO

AMBIENTAL

Hoje há maior expectativa de vida, menor taxa de mortalidade infantil, mais

alfabetização e mais espaço conquistado pela mulher. A internet ampliou as

relações humanas, as ONGS efetivaram os seus papéis na sociedade e as

empresas incorporaram a dimensão ambiental nos seus processos.

Mas, apesar dessas conquistas, a sociedade humana, empurrada por

padrões de consumo insustentáveis, impostos por modelos de

desenvolvimento insanos, tornou-se mais injusta, desigual e insensível.

Verificamos em atitudes diárias , o crescimento da corrupção , a corrosão da

democracia e o alargamento das diferenças entre os ricos e os pobres.

Afugentou-se a gente do campo e as cidades se tornaram superpovoadas

imersas em problemas crônicos de saneamento e serviços, abrigando

hordas de desempregados, subnutridos, doentes e analfabetos em favelas,

regadas a drogas, prostituição e violência.

Acrescentando-se a isso, as alterações ambientais globais, induzidas por

dimensões humanas, agravaram a crise ambiental, produzindo mudanças

indesejáveis (alterações climáticas, destruição de habitats, desflorestamento,

perda de solo, extinção de espécies e de diversidade de ecossistemas,

poluição, escassez de água potável.)

O quadro se completa com a disseminação e o retorno de doenças Aids,

cólera, malária urbana,tuberculose, dengue) e a manifestação de novas

doenças.( Dias, 2003). Produzimos um mundo que nenhum de nós

deseja.Por isso a Educação Ambiental é tão importante.O seu conceito é de

tal modo complexo que incorpora toda a sociedade, sem a qual não há

mudança ética possível.( Loureiro, 2006). Assim é importante que toda a

sociedade participe da Educação Ambiental. É a única forma de fazer com

que os saberes acumulados geração após geração sejam passados para as

gerações vindouras. Nessa transmissão de saberes, a consciência ambiental

11 nasce e promove a necessária mudança de mentalidade para a

transformação de um mundo mais igualitário.

Hoje já não é mais possível falar de uma Educação Ambiental genérica,

no singular.á várias vertentes, tanto ambientalistas como pedagógicas. É

necessário uma mudança cultural concomitante a mudança social.( Loureiro

2006 ).

A reflexão a respeito do problema ambiental, sem estar articulada com a

contextualização social, cultural, histórica, política, ideológica e econômica,

resulta na reprodução de uma visão de mundo dualista, que dissocia as

dimensões social e natural. Assim, a luta pela proteção da natureza

sobressai como algo hierarquicamente prioritário sobre a luta por justiça e

igualdade social, em vez de serem percebidas como intrinsecamente

vinculadas. E essa releitura da Educação Ambiental é desejável porque

“educar sem clareza do lugar ocupado pelo educador na sociedade, de sua

responsabilidade social, e sem a devida problematização da realidade, é se

acomodar na posição conservadora de produtor e transmissor de

conhecimentos e de valores vistos como ecologicamente corretos, sem o

entendimento preciso de que estes são mediados social e culturalmente.

Educação Ambiental, antes de tudo , é educação. Educação emancipatória e

transformadora porque compreende a educação como elemento de

transformação social , na superação das formas de dominação capitalistas,

na compreensão do mundo em sua complexidade e da vida em sua

totalidade.

É necessário transformar a relação humano-natureza transformando

simultaneamente as relações sociais, porque as dinâmicas entre as esferas

social e natural estão articuladas na mesma conjuntura societária. Não basta

o estímulo à mudança cultural da visão de mundo fragmentada e

reducionista, em direção à visão complexa.. Faz-se necessário também

ultrapassar a desigualdade de classes, a fragmentação científica, as relações

de dominação, a hierarquia entre saberes e a exclusão social, em que a

crítica e a capacidade de reflexão e superação atinjam o ser concreto e a

12 sociedade na qual este se manifesta e se realiza. Numa perspectiva

transformadora e popular de Educação Ambiental, nos educamos dialogando

com nós mesmos, com aquele que identificamos como sendo de nossa

comunidade, com a humanidade, com os outros seres vivos, com os ventos,

as marés, os rios, enfim, o mundo, transformando o conjunto das relações

pelas quais nos definimos como ser social e planetário.

Educar é emancipar a humanidade, criar estados de liberdade diante das

condições que nos colocamos no processo histórico e propiciar alternativas

para irmos além de tais condições. A ação emancipatória é o meio reflexivo,

crítico e autocrítico contínuo, pelo qual podemos romper com a barbárie do

padrão vigente de sociedade e de civilização. Emancipar não é estabelecer o

caminho único para a salvação, mas sim a possibilidade de construirmos os

caminhos que julgamos mais adequados à vida social e planetária, diante da

compreensão que temos destes em cada cultura e forma de organização

societária, produzindo patamares diferenciados de existência. (Loureiro

2006).

O conceito de Educação Ambiental varia de interpretações, de acordo com

cada contexto, conforme a influência e vivência de cada um.

Para muitos, a Educação ambiental restringe-se em trabalhar assuntos

relacionados à natureza. Para perceber a abrangência e o significado da

Educação Ambiental é preciso pensar de forma mais complexa.

A fim de colaborar para uma visão mais abrangente da Educação

Ambiental, apresentamos algumas “definições”( Adams 2007).

- Educação Ambiental foi definida como uma dimensão dada ao conteúdo

e à prática da Educação, orientada para a solução dos problemas concretos

do meio ambiente, através de enfoques interdisciplinares e de uma

participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade. I

Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental – Tibilisi,

Geórgia (ex URSS).

- “Educação Ambiental é um processo permanente, no qual os indivíduos e

a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem

13 conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os

tornam aptos a agir- individual e coletivamente- e resolver problemas

ambientais presentes e futuros”.( Definição oficial de educação ambiental, do

Ministério do Meio Ambiente).

- “A Educação Ambiental se caracteriza por incorporar as dimensões

sócio-econômica, política, cultural e histórica , não podendo se basear em

pautas rígidas e de aplicação universal, devendo considerar as condições e

estágios de cada país, região e comunidade,sob uma perspectiva histórica .

Assim sendo, a Educação Ambiental deve permitir a compreensão da

natureza complexa do meio ambiente e interpretar a interdependência entre

os diversos elementos que conformam o ambiente, com vistas a utilizar

racionalmente os recursos do meio na satisfação material e espiritual da

sociedade, no presente e no futuro” (Conceito de educação ambiental

definido pela comissão interministerial na preparação da ECO-92 ).

- O CONAMA- Conselho Nacional de Meio Ambiente- define a Educação

Ambiental como um processo de formação e informação orientado para o

desenvolvimento da consciência crítica sobre as questões ambientais, e de

atividades que levem à participação das comunidades na preservação do

equilíbrio ambiental.

- A Lei Federal nº9.795 define a Educação Ambiental como “ o processo

por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,

conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a

conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à

sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”

- Para Aziz Ab Saber (2007) a “Educação Ambiental é um processo que

envolve um vigoroso esforço de recuperação de realidades e que garante um

compromisso com o futuro. Uma ação entre missionária utópica destinada a

reformular comportamentos e recriar valores perdidos ou jamais

alcançados.Trata-se de um novo ideário comportamental, tanto no âmbito

individual quanto coletivo”.

14 - Segundo Gonçalves (1990) a Educação ambiental não deve ser

entendida como um tipo especial de educação. Trata-se de um processo

longo e contínuo de aprendizagem de uma filosofia de trabalho participativo

em que todos: família, escola e comunidade; devem estar envolvidos. O

processo de aprendizagem de que trata a educação ambiental, não pode

ficar restrito exclusivamente à transmissão de conhecimentos, à herança

cultural do povo às gerações mais novas. Deve ser um processo de

aprendizagem centrado no aluno, gradativo, contínuo e respeitador de sua

cultura e de sua comunidade.”

, Assim a Educação Ambiental é por definição, apontada

como portadora de processos individuais e coletivos que

contribuem com: (1) a redefinição do ser humano como ser da

natureza, sem que este perca o senso de identidade e

pertencimento a uma espécie que possui especificidade

histórica; (2) o estabelecimento, pela práxis, de uma ética que

repense o sentido da vida e da existência humana;(3) a

potencialização das ações que resultem em patamares distintos

de consciência e de atuação política, buscando superar e

romper com o capitalismo globalizado;(4) a reorganização das

estruturas escolares e dos currículos em todos os níveis do

ensino formal; e (5) a vinculação das ações educativas formais,

não formais e informais em processos permanentes de

aprendizagem, atuação e construção de conhecimentos

adequados à compreensão do ambiente e problemas

associados. Em síntese, uma práxis educativa que é cultural e

informativamas também, formativa e emancipadora, portanto,

transformadora das relações sociais existentes.( Loureiro

2006,p31).

A Educação Ambiental deve abranger várias vertentes do

pensamento,árias áreas do conhecimento. Deve ser

interdisciplinar e tratada como tema transversal.

15

CAPÍTULO II: EXAMINANDO O HISTÓRICO DA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNDO

O mundo todo acompanhou o drama dos moradores de Londres no início

da década de 1950.Seja por ironia da História ou vingança da natureza, a

capital do país que originou a Revolução Industrial, no século XVIII, foi

envolta pelo “smog”-uma poluição atmosférica de origem industrial – que

matou milhares de pessoas em 1952.

Segundo Genebaldo Freire Dias ( apud Czapski 1998), que pesquisou a

história da educação ambiental, essa tragédia inglesa gerou pelo menos dois

novos fatos: na Inglaterra, ocorreu um processo de debates sobre a

qualidade ambiental que culminou com a aprovação da Lei do Ar Puro, em

1956. E, nos Estados Unidos, a discussão catalisou o surgimento do

ambientalismo, a partir de 1960, acompanhado de uma reforma no ensino de

ciências, com a introdução da temática ambiental, mesmo que ainda

“reducionista”.

Não foi a única catástrofe ambiental da década. No ano seguinte, 1953, a

cidade japonesa de Minamata conheceu, da pior forma, os efeitos da

poluição por mercúrio, causada por despejos industriais: Milhares de pessoas

sofreram desde pequenos problemas neurológicos, até o nascimento de

bebês com mutações genéticas, como a anencefalia. A doença, que ganhou

o nome de Mal de Minamata, só foi confirmada nos anos 60, quando se

repetiu em Niigata.

O mundo vivia o clima tenso da Guerra Fria entre os países ocidentais e o

bloco soviético. Apesar da criação da Organização das Nações Unidas e da

assinatura, em 10 de dezembro de 1948, da Declaração Universal dos

Direitos Humanos, os países que ocupavam a liderança mundial insistiam em

produzir armamentos nucleares, e isto assustava os pacifistas. Por outro

lado, no esforço de recuperação econômica, a produção industrial foi

incrementada, mas de uma forma que gerou uma enorme poluição do ar, da

16 água e da terra, chegando-se a dramáticos problemas ambientais em centros

urbanos como Nova Iorque, Los Angeles, Berlim e Tóquio. Na busca do

avanço tecnológico, empresas readaptaram descobertas do tempo da

Guerra, lançando por exemplo o DDT, veneno organoclorado desenvolvido

para fins bélicos, que se mostrou útil na agricultura. Na verdade, esta

substância já foi sintetizada no século passado, porém seu potencial

venenoso foi descoberto em 1939.

Também ocorreram coisas boas no pós-guerra, como, por exemplo, a

aproximação entre os defensores da natureza e os cientistas. Em 1945, a

expressão “environmental studies” (estudos ambientais) foi adotada pelos

profissionais de ensino na Inglaterra. Em 1948, uma conferência

internacional realizada em Fontainbleau, com apoio da UNESCO e do

governo da França, marcou o surgimento da UICN- União Internacional para

a Conservação da Natureza, a mais importante organização conservacionista

até a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

(PNUMA), em 1972.

Esta também foi uma época de importantes publicações. Em 1953, o

ornitólogo americano Eugene Odum, lançou o livro “Fundaments of Ecology“

(fundamentos da ecologia) que, daí em diante, sofreu sucessivas

atualizações e reedições tornando-se referência obrigatória para quem quer

se aprofundar nas questões ambientais.

Em 1962, foi lançado outro livro que, tornou-se estopim de uma grande

mudança. Sob o nome de “Primavera Silenciosa”, a jornalista norte-

americana Rachel Carson descreveu a forma predadora de atuação dos

setores produtivos e as tragédias que já estavam acontecendo. Por exemplo,

o aparentemente inocente DDT causou um efeito imprevisto: contaminou os

Grandes Lagos dos Estados Unidos, prejudicando não somente a vida

aquática, como também matando milhares de aves que se alimentavam de

peixes. Ninguém previra que este veneno teria efeito cumulativo no

organismo dos animais, concentrando cada vez mais seu poder mortal.Outro

efeito não calculado do veneno foi a mutação de insetos, que se tornaram

17 resistentes ao produto, obrigando os agricultores a aplicar cada vez mais,

novos venenos. Para completar, o DDT e seus similares permanecem ativos

por muitas décadas no solo, com risco de contaminar os alimentos

produzidos para a população humana. ”Primavera Silenciosa” ganhou

dezenas de reedições, que sempre se esgotavam. E fomentou uma

inquietação internacional sobre a perda da qualidade de vida.

Pouco depois da obra da jornalista norte-americana, o francês Jean Dorst

lançou outro livro na Europa, intitulado “Antes que a Natureza Morra” (1965).

Mas a repercussão maior só ocorreu dois anos mais tarde, quando se

divulgou uma nova catástrofe ecológica: O naufrágio do petroleiro Torrei

Canyon que contaminou uma grande faixa marinha.

Como não poderia deixar de ser, a área educacional também chegou à

efervescência. Por toda parte surgiam críticas “à educação tradicional e as

teorias tecnicistas que visavam à formação de indivíduos eficientes e

eficazes no mundo do trabalho.” É que o paradigma positivista da ciência já

não conseguia dar resposta aos novos problemas, caracterizados pela

complexidade e interdisciplinaridade

Em março de 1965, na Conferência de educação da Universidade de

Keele, da Inglaterra.colocou-se pela primeira vez a expressão Educação

Ambiental, com a recomendação de que ela deveria se tornar uma parte

essencial da educação de todos os cidadãos.( Czapski,1998)

Em 1970, inicia-se o uso da expressão environmental education (educação

ambiental) nos Estados Unidos, a primeira nação a aprovar a Lei sobre

Educação Ambiental, e na Grã – Bretanha. A National Audubon Society

publica A place to live ( Um lugar para viver), um manual para professores e

outro para alunos orientando para a exploração dos vestígios da natureza

nas cidades. Viria a tornar-se um clássico em Educação Ambiental.

Em 1972, o Clube de Roma (formado por cientistas, pedagogos,

industriais,economistas,funcionários públicos,humanistas, entre outros)

publica o relatório The limits of growth ( Os limites do crescimento), que

estabelece modelos globais baseados nas técnicas pioneiras de análise de

18 sistemas, projetados para predizer como seria o futuro se não houvesse

modificações ou ajustamentos nos modelos de desenvolvimento econômico

adotados. Nesse mesmo ano de 5 a 16 de junho, na Suécia,representantes

de 113 países participam da Conferência de Estocolmo/ Conferência da ONU

sobre o Ambiente Humano. Esta conferência oferece orientação aos

governos, estabelece o Plano de Ação Mundial, e, em particular, recomenda

que seja estabelecido um programa internacional de Educação

Ambiental,visando educar o cidadão comum, para que este maneje e

controle seu ambiente.

Em resposta às recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre

o Ambiente Humano (Conferência de Estocolmo), a UNESCO promove em

Belgrado , Iugoslávia, um encontro internacional em Educação Ambiental,

que congrega especialistas de 65 países e culmina com a formulação dos

princípios e orientações par um programa internacional de EA (a educação

Ambiental deve ser contínua,multidisciplinar, integrada às diferenças

regionais e voltada para os interesses nacionais). O encontro de Belgrado

gera a Carta de Belgrado, um documento histórico na evolução do

ambientalismo.

De 14 a 26 de outubro, em Tbilisi (CEI, Geórgia), realiza-se a I

Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, organizada pela

UNESCO, em colaboração com o Programa das Nações Unidas para o Meio

Ambiente( Pnuma). É um prolongamento da Conferência das Nações Unidas

sobre o Meio Ambiente Humano (Estocolmo,1972). A Conferência de Tblisi-

é o ponto culminante da primeira fase do Programa Internacional de

Educação Ambiental, iniciado em 1975, pela Unesco/Pnuma com atividades

celebradas na África, Estados Árabes, Ásia, Europa e América Latina.

Em 3 de dezembro de 1984, em Bhopal, Índia, ocorre o mais grave

acidente industrial do mundo, quando um gás venenoso- methyl isocyanate-

vaza da fábrica da Union Carbide e mata mais de 2 mil pessoas,ferindo

outras 200mil.tal acidente, inicia o período moderno da política ambiental. O

19 acidente de Bhopal é citado como um exemplo do que pode ocorrer quando

reina na comunidade o analfabetismo ambiental.

Em 1985 , comemora-se o 10º aniversário do Programa Internacional de

Educação Ambiental da Unesco - Unep. Como resultado, mais de quarenta

países introduziram a EA, oficialmente, nos seus planos educacionais,

políticas e legislação.

Em 26 de abril de 1986, um experimento malconduzido, combinado com

falhas de projeto, provoca a explosão do reator nº4 da usina de Chernobyl,

localizada a 129 km de Kiev, capital da República da Ucrânia, na União

Soviética. A explosão deixa escapar de 60% a 90% do combustível atômico,

mata de 7 a 10mil pessoas e afeta mais de 4 milhões de pessoas. É o maior

acidente da história da energia nuclear.

Em 1987 de 17 a 21 de agosto, realiza – se em Moscou, o Congresso

Internacional da Unesco – Pnuma sobre Educação e Formação

Ambientais.Nesse congresso, conforme acertado em Tblisi, cada país

apresenta um relatório sobre os avanços da EA. O Brasil, como era de se

esperar, não apresenta o seu relatório oficial.

Em 20 de agosto, é lançado no Palácio do Planalto o Projeto de

Informações sobre educação ambiental, Ibama – MEC. Trata-se de um

encarte contendo as orientações básicas sobre EA – objetivos,

recomendações, etc. Foi o primeiro pronunciamento formal do governo

brasileiro, sob as recomendações de Tbilisi, para a EA.

Em 1992 realiza – se no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho, a

Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, com a

participação de 170 países, secretariada por Maurice Strong.

A Union of Concerned Scientits publica em Cambridge, Massachussets,

Estados Unidos, o documento World Scientists Warning. O documento

assinado por 1600 cientistas, os mais renomados do mundo, incluindo a

maioria dos ganhadores do Prêmio Nobel da área científica – declara a

preocupação desses cientistas com os rumos do mundo, pelas alterações

que os seres humanos estão impondo à Terra. Pede o fim do crescimento

20 populacional e da pobreza. Prevê o estabelecimento de conflitos por causa

dos recursos naturais crescentemente escassos.

Por meio de Exposição de Motivos Interministerial 002, publicada na DOU

de 22/12/94 (Ministérios do Meio Ambiente, Educação, Cultura e Ciência e

Tecnologia), o presidente da Republica aprova em 21/12/94 o Programa

Nacional de Educação Ambiental, no Brasil.

Realiza-se em Berlim a Primeira Conferência das Partes para a

Convenção sobre Mudanças Climáticas.

Em 11 de dezembro de 1997, realiza-se em Kyoto, Japão, a III

Conferência das partes para a Convenção das Mudanças Climáticas. As 38

nações industrializadas concordam em reduzir suas emissões de gases

estufa a níveis abaixo dos níveis verificados em 1990 até 2012

Em 12 de fevereiro, o presidente da república e o ministro do meio

ambiente assinam A Lei dos Crimes Ambientais, nº9605. Essa lei sofreria

todo tipo possível de boicote, na Câmara e no Senado, pelo lobby dos que

ainda exploram os recursos naturais e outros tipos.

Em novembro de 2000, a Coordenação de Educação Ambiental do MEC-

COEA promove em Brasília o Seminário Nacional de EA, reunindo as

secretarias de Educação e instituições que trabalham com EA nas escolas. O

objetivo é discutir as diretrizes políticas da EA, no MEC, e apresentar os

Parâmetros em Ação de Meio Ambiente, de 5ª a 8ª série e de 1ª a 4ª série,

um guia instrucional que sugere uma série de atividades, em que é discutida

a questão ambiental, nos conteúdos, como um componente do currículo, de

forma transversal, investindo em uma prática de ensino diferenciada,

integrando as disciplinas entre si e a escola à realidade.(Dias, 2003)

21

CAPÍTULO III: ENTENDENDO COM MAIOR

PROFUNDIDADE O PAPEL DA EDUCAÇÃO

AMBIENTAL NA ESCOLA

Ultimamente, vêm aumentando as preocupações inerentes à temática

ambiental e concomitantemente, as iniciativas dos variados setores da

sociedade para o desenvolvimento de atividades e projetos no intuito de

educar as comunidades, procurando sensibilizá-las para as questões

ambientais e mobilizá-las para as questões ambientais e mobilizá-las para a

aquisição de posturas benéficas ao equilíbrio ambiental (Ruy 2004).

Nesse contexto, sobressaem-se as escolas, como espaços privilegiados

na implementação de atividades que propiciem essa reflexão, pois isso

necessita de atividades de sala de aula e atividades de campo, com ações

orientadas em projetos e em processos de participação que levem à

autoconfiança, á atitudes positivas e ao comprometimento pessoal com

proteção ambiental (Dias 1992 apud Ruy 2004).

As reflexões que dão início á implementação da Educação Ambiental

devem contemplar aspectos que possam gerar alternativas para a superação

da escola como mantenedora e reprodutora de uma cultura predatória ao

ambiente e permitir a compreensão global da fundamental importância de

todas as formas de vida coexistentes em nosso planeta, do meio em que

estão inseridas, e o desenvolvimento do respeito mútuo entre todos os

diferentes membros de nossa espécie. (Currie 1998 apud Ruy 2004).

O pensamento moderno está marcado por aquilo que Morin (2001) chama

de espírito redutor.Isto se refere á fragmentação e á simplificação dos

fenômenos naturais e da condição humana, introduzidas principalmente

pelas idéias de Descartes. O filósofo francês, ainda no século XVII, propunha

que o entendimento da realidade só poderia se dar á medida que cada parte

que compõe o todo fosse entendida corretamente e que o raciocínio deveria

22 dar-se necessariamente fora de um corpo sujeito a erros e falhas. (Seniciato

& Cavassan 2003).

De acordo com alguns autores, as práticas pedagógicas ainda são

realizadas segundo uma “metodologia cartesiana” (Doll, 1997 ; Eisner,1994

apud Travassos 2006) e as limitações que esse modelo impõe na sala de

aula são muito marcantes. É necessário um olhar mais holístico e prático na

área de educação.(Travassos 2006).

Uma educação para a ciência que reverta este paradigma deve então

apontar para a superação da separação entre a natureza e o homem, de

forma que, antes de desvendá-la e dominá-la, devemos procurar

compreendê-la, sem ignorarmos nossa condição de seres naturais.

(Seniciato&Cavassan 2003).

Assim, uma visão da educação para o meio ambiente mais ampla deve

envolver as pessoas da comunidade, os currículos escolares e a preparação

dos professores em geral.Isto porque, pela sua própria natureza

epistemológica, os estudos ambientais não podem ser enfocados de outra

maneira que não seja a global, sob pena de se tornarem segmentados e

pouco abrangentes.

Esse processo de sensibilização da comunidade escolar pode transcender

o ambiente escolar, atingindo tanto o bairro no qual a escola está inserida

como comunidades mais afastadas nas quais residam alunos, professores e

funcionários, potenciais multiplicadores de informações e atividades

relacionadas á Educação Ambiental implementada na escola (Souza 2000

apud Ruy 2004).

A educação para o meio ambiente é portanto, um assunto que deve ser

tratado de maneira integrada, englobando a prática pedagógica e a

representação social dos sujeitos envolvidos, colocando as pessoas como

participantes de um mesmo processo, na tentativa de solucionar os

problemas ambientais.

É necessário encontrar uma nova forma de integração entre a sociedade

e a natureza, uma nova dimensão que não seja apenas a preocupação com

23 a possibilidade de destruição do ecossistema. Este é o parâmetro que deve

nortear a educação para o meio ambiente e estimular a ética no

relacionamento econômico, político e social.

Deve ter como objetivo sensibilizar a sociedade, buscando modificação do

comportamento das pessoas, no sentido de que encarem a natureza e o seu

meio social como ambientes nos quais o homem vive e convive.

A Educação Ambiental deve ser vista numa dimensão que leve em conta

os aspectos biopsíquicos e socioculturais nos quais se constroem as

concepções de homem, de mundo e de sociedade, dando conta da relação

indivíduo/sociedade e natureza/cultura (Travassos 2006).

Segundo Souza (1993 apud Carvalho 2006), existem seis aspectos

comunitários fundamentais a se considerar para se compreender os

processos de interação entre a comunidade humana e o meio ambiente: 1)

os aspectos físicos da área; 2) os aspectos históricos da comunidade; 3) os

aspectos econômicos;4) os aspectos políticos;5) os aspectos culturais; e por

fim, 6) os aspectos sociais. Todos esses aspectos fazem parte de uma

realidade comunitária e estão intimamente ligados entre si e com o meio

ambiente onde se apresentam e se constituem. Assim um projeto de

Educação Ambiental Aplicada a uma comunidade precisa considerar eses

aspectos em sua totalidade de uma forma integrada.

Deve-se entretanto, levar em consideração que a educação ambiental

apresenta ainda a dimensão individual. A participação ativa dos estudantes é

condição essencial na formação de atitudes que tenham como objetivo a

autonomia e a iniciativa.

Outras estratégias que podem ser utilizadas para fins de formação de

atitude em educação ambiental são os estudos extra-classe. Apesar das

dificuldades, é importante que sejam cada vez mais freqüentes, pois estes

procedimentos oferecem ricas oportunidades para o desenvolvimento de um

trabalho interdisciplinar.( Chapani&Daibem 2003).

A função do professor é basicamente a de

trazer o mundo para dentro do contexto da aula. É

24 esse o verdadeiro ensino. Cada dia de aula

deveria ser, para os alunos, uma série de

vivências que lhes despertassem a admiração, o

entusiasmo diante das maravilhas do mundo, da

história, da matemática, etc (Lanz,1990 apud

Seniciato&Cavassan 2003 p52)

A metodologia holística interdisciplinar encontra-se prescrita nos

Parâmetros Curriculares Nacionais e está relacionada a

Educação Ambiental. Outro aspecto importante a observar

nesse estudo, é que a concentração maior de estudos ou

atividades referentes à Educação Ambiental, mas com

características conservacionistas, fica no Ensino Fundamental.

No Ensino Médio, a educação ambiental é muito pouco

desenvolvida dentro da conotação interdisciplinar. Os

programas escolares colocam justamente o tema sendo tratado

apenas em debates e palestras ligadas a atividades isoladas

que normalmente coincidem com datas comemorativas do meio

ambiente. Aquilo que deveria ser uma educação para

conscientização passa por um discurso sem continuidade após

o término do evento.(Travassos,2006,p68).

Segundo os Parâmetros Curriculares do Ensino Médio, as modalidades

exclusivamente pré-universitárias e exclusivamente profissionalizantes do

Ensino Médio precisam ser superadas, de forma a garantir a pretendida

universalidade desse nível de ensino. Para o Ensino Médio as disciplinas

científicas, como a física, têm omitido os desenvolvimentos realizados

durante o século XX e tratam de maneira enciclopédica e excessivamente

dedutiva os conteúdos tradicionais. Só uma permanente revisão do que será

tratado nas disciplinas garantirá atualização com o avanço do conhecimento

científico e, em parte, com sua incorporação tecnológica. Isso exigirá uma

25 atualização de conteúdos ainda mais ágil, pois as aplicações práticas têm um

ritmo de transformação ainda maior que o da produção científica.

Segundo Capra (1996 apud Seniciato& Cavassan,2003) o reconhecimento

da interdependência fundamental de todos os fenômenos e o fato de que os

indivíduos e as sociedades estão encaixados nos processos cíclicos da

natureza, depende de uma percepção ecológica profunda para superação do

pressuposto cartesiano de que a física deve ser o modelo para todas as

ciências, embora a física não tenha perdido o seu papel como a ciência que

fornece a descrição mais fundamental da realidade. A mudança de

paradigma da ciência, em seu nível mais profundo, implica na mudança da

física para as ciências da vida.

26

CONCLUSÃO

Com esse trabalho percebemos que quanto maior for o conhecimento da

literatura existente sobre Educação Ambiental , melhor será a base na qual

poderemos nos firmar para elaborar nas escolas um trabalho sério e

transformador.

Com as várias definições encontradas sobre o tema central dessa

monografia, pudemos ter uma noção da enorme quantidade de caminhos

que podem ser seguidos para a implantação da Educação Ambiental na

escola. Muitas reflexões também poderão ser feitas a partir desse material.

Ao examinarmos o histórico da Educação Ambiental no mundo verificamos

o quanto já foi feito e o quanto resta a nós fazer para que o esforço dos

estudiosos e cientistas não tenha sido em vão. Congressos, conferências,

publicação de livros, tudo isso deve ser levado em conta para sensibilizar os

alunos, os professores e os funcionários de uma escola na qual se pretenda

realizar um trabalho de Educação Ambiental.

A escola tem que ser um espaço voltado para um ensino que seja

integrado, que englobe a prática pedagógica e a representação social dos

sujeitos envolvidos. A mudança de paradigma da ciência, depende de uma

percepção ecológica profunda para superação do pressuposto cartesiano.

Assim com esse trabalho é possível iniciar os alicerces para através do

estudo da importância da Educação Ambiental sensibilizar a comunidade

escolar.

27

BIBLIOGRAFIA

CHAPANI, D.T. e DAIBEM, A. M.L. In: Da Prática pedagógica à cidadania.

São Paulo. Escrituras. 2003.

CARVALHO, V.S. Educação Ambiental & Desenvolvimento Comunitário.Rio

de Janeiro. Wak editora.2006.

CZAPSKI, S. A Implantação da Educação Ambiental no Brasil, Brasília. MEC.

1998.

DIAS, G.F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo. Editora

Gaia, 2003.

LOUREIRO, C.F.B. Trajetória e Fundamentos da Educação Ambiental. São

Paulo. Cortez Editora.2006.

Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio).Brasília.MEC.1999.

SENICIATO, T. e CAVASSAN, O. In: Da Prática pedagógica à cidadania.

São Paulo. Escrituras.2003.

Travassos, E.G. A prática da Educação Ambiental nas escolas. Porto Alegre.

Editora Mediação.2006.

28

WEBGRAFIA

Adams, B.G. O que é Educação Ambiental?www.apoema.com.br. 1-7p.,

acessado em 06/01/2007.

Ab Saber, O que é Educação Ambienta?www.apoema.com.br. 3p., acessado

em 06/01/2007.

Ruy, R. A. V. A Educação Ambiental na Escola.www.cdcc.sc.usp.br 1-4p.,

acessado em 08/04/2006

29

ANEXO I

30

ANEXO I

31

ANEXO II

32

ANEXO II

33

ANEXO II

34 ANEXO II

35

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I 10 O CONCEITO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 10 CAPÍTULO II 15 EXAMINANDO O HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNDO 15 CAPÍTULO III 21 ENTENDENDO COM MAIOR PROFUNDIDADE O PAPEL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA 21 CONCLUSÃO 26 ANEXOS 29 ÍNDICE 35

36

ATIVIDADES CULTURAIS