Unidade1 POII
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Unidade 1 – Introdução à Teoria das Filas e Simulação Prof.MsC. Andressa Azevedo1
Origem da Fila� Defasagem entre a oferta e a demanda de serviços (chegadas aleatórias)
� Exemplos: A fila pode ser física ou não.� Supermercado, banco cantina, elevador
� Aviões aguardando pouso
� Usuários aguardando ligação telefônica
� “Lei de Murphy”:a fila que anda é a outra, mas não adianta trocar de fila pois a fila que anda
é a outra”
� A existência de fila em um equipamento pode implicar em espera por peças que necessitam ser processadas, o que ocasiona um aumento nos tempos de produção.
TEORIA DAS FILAS E SIMULAÇÃOINTRODUÇÃO
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População de
origem
Configuração
da
Fila
Processo de
Serviço
Saída
do Sistema
Processo de
Chegada
Disciplina
da FilaSaída
Recusa
Desistência
(a)
(b)
(c) (d,e,f)
(g)
(a) Cliente(b) Servidor(c) Processo de chegada
(d) Processo de Atendimento(e) Número de Servidores(f) Capacidade do sistema(g) Disciplina de atendimento
ELEMENTOS DE UM FILA
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� Aspectos Comportamentais:
� Recusa a entrar na fila (“Recusa”)
� Desistência quando na fila (“Desistência”)
� Troca de fila (“Troca”)
� Planejamento de Capacidade:
� Custo de Espera X Custo do serviço
� Abordagens: Teoria das filas (analítica)
Simulação
CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE FILAS
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MODELAGEM DE SISTEMAS
� Sistemas Balanceados:
� Um sistema ou processo está balanceado quando se encontra
adequadamente dimensionado.
� Para dimensionar adequadamente significa dedicar especial atenção aos
gargalos, ou seja, os pontos onde ocorrem filas.
� Geralmente é interessante dimensionar:
� Qual a quantidade correta de equipamentos
� Qual o melhor layout e o melhor fluxo dentro do sistema que está
sendo analisado.
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MODELAGEM DE SISTEMAS
� Aplicações de Modelagem de Sistemas
� Linhas de Produção
� Modificações em sistemas existentes
Onde serão formados os gargalos?
� Transportes
� Ferroviário – Marítimo – Rodoviário – Elevadores
Rodoviário – dimensionar um pedágio.
� Comunicações
� Bancos, Supermercados, Escritórios, etc.
� Processamento de Dados
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ASPECTOS HISTÓRICOS DA TEORIA DAS FILAS
� A abordagem matemática de fila se iniciou em 1908 em Copenhague,
Dinamarca, através de A. K. Erlang.
� Erlang, considerado o “pai” da Teoria das Filas, trabalhava em uma companhia
telefônica estudando o problema de redimensionamento de centrais
telefônicas.
� Porém, foi somente a partir da segunda guerra mundial que a teoria das filas foi
aplicada a outros problemas de filas.
Teoria das Filas:
Problemas de dimensionamento ou fluxo:
processo adequadamente balanceado – redução de gargalos
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ESTRATÉGIAS PARA FILAS DE ESPERAQUANDO DEMANDA E CAPACIDADE NÃO PODEM SER ALINHADAS
� Muitas vezes não é possível administrar a capacidade:
Exemplo: para clínicas de saúde.não seria economicamente viável acrescentar
instalações ou médico durante os meses de suscetibilidade à gripe
� os pacientes, em geral, simplesmente esperam pelo seu atendimento
� Para lidar efetivamente com filas inevitáveis, as organizações empregam
inúmeras estratégias:
1. Empregar Lógica Operacional � movimentar os clientes ao longo do processo mais
rapidamente;
2. Decisões sobre que Tipo de Fila utilizar, ou como Configurá-la � número de
filas, sua localização, necessidade de espaço e seu efeito sobre o comportamento do
cliente.
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ESTRATÉGIAS PARA FILAS DE ESPERAQUANDO DEMANDA E CAPACIDADE NÃO PODEM SER ALINHADAS
Fila única, funcionário único, única etapa
Fila única, funcionários únicos, etapas seqüenciais
Filas paralelas para múltiplos funcionários
Filas específicas para funcionários específicos
Fila única para múltiplos funcionários (“cobra”)
“Apanhe um número”(funcionários únicos ou múltiplos)
2829
21
20
24
23
30 25
3126
2732
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FILA ÚNICA
� A garantia de justiça ao assegurar a regra de que o primeiro a chegar será
o primeiro a ser atendido e que isso se aplicará a todos.
� Há uma única fila; desta forma, não existe nenhuma ansiedade associada a
se ter ou não escolhido a fila mais rápida.
� Com apenas uma entrada na fila, o problema de passar à frente é resolvido.
� Este sistema é mais eficiente para reduzir o tempo médio que os clientes
gastam esperando na fila.
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FILAS MÚLTIPLAS
� O serviço prestado pode ser diferenciado. O uso de caixas expressos em
supermercados é um bom exemplo.
� A divisão do trabalho é possível. Por exemplo, bancos designam o caixa mais
experiente para a via comercial.
� O cliente tem a opção de escolher um atendente de sua preferência.
� É possível minimizar comportamentos de frustração. Quando os clientes
chegam e distinguem uma fila única e enorme em frente ao serviço,
freqüentemente interpretam o fato como uma evidência de que a espera será
longa, decidindo não se juntar àquela fila.
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ESPERA ATRAVÉS DE SENHA
� Desaparece a necessidade de uma fila formal. Os clientes ficam livres para
circular, iniciar uma conversação, relaxar na cadeira, ou procurar qualquer
outra distração.
� Os clientes devem se manter alertas para ouvir a chamada dos seus
números, sob pena de perder a vez de serem atendidos.
� Se a área de espera for inadequada para acomodar todos os clientes que
desejam o serviço, estes não poderão entrar.
� Finalmente, o "disfarce" das filas de espera por si só pode impedir a
frustração dos clientes.
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� Simulação = Imitação da realidade
� Modelos: Conjunto de suposições sobre a operação do sistema
Realidade Modelo
INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO
“Processo de elaboração de um modelo de um sistema real (ou hipotético) e a condução de experimentos com a finalidade de entender o comportamento de um
sistema ou avaliar sua operação” (Shannon, 1975)
“O princípio básico é simples. Analistas constroem modelos do sistema de interesse, escrevem programas destes modelos e utilizam um computador para inicializar o
comportamento do sistema e submetê-lo a diversas políticas operacionais. A melhor política deve ser selecionada.” (Pidd, 2000)
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Ciências fundamentais da Pesquisa Operacional:
Matemática, Estatística, Economia e Computação
Enfoques da PO :
Quantitativo: visa aplicar métodos matemáticos e estatísticos para
resolver problemas de tomada de decisão. É o enfoque mais tradicional.
Qualitativo: Metodologia de formulação dos problemas.
“Na abordagem qualitativa, o enfoque central é deslocado do método de
solução (geralmente um algoritmo matemático complexo) para a
formulação e modelagem, ou seja, para o diagnóstico do problema.”
(Andrade,1989).
ORIGEM DA SIMULAÇÃO
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� Simulação: “Processo de projetar modelos de um sistema (ou processo),
e conduzir experimentos com esses modelos com o propósito de entender
o comportamento do sistema ou avaliar várias estratégias para a
operação do sistema” Shannon
� Simulação envolve:
� Modelagem
� Experimentação
� Sistema: refere-se, geralmente, a uma coleção de entidades (pessoas,
equipamentos, métodos, ...) com um conjunto de regras bem definidas
entre elas.
DEFINIÇÕES
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� Modelo: “é uma representação de um objeto, sistema ou idéia em uma
forma diferente da entidade propriamente dita”.
� A definição engloba:
� modelos físicos
� em pequena escala Ex.: modelos de barragens
� em escala natural Ex.: simuladores de vôo
� modelos matemáticos
� sistemas de equações (analítico);
� programas de computador (numérico / algorítmico).
DEFINIÇÕES
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TIPOS DE MODELOS
Modelos de Otimização:
� Adequado quando todas as variáveis do sistema são determinísticas;
� Seleção de uma única alternativa via análise matemática;
� A alternativa selecionada é considerada ótima sob um determinado
aspecto.
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TIPOS DE MODELOS
Modelos de Simulação:
� Adequado quando o sistema apresenta variáveis estocásticas;
� Alto grau de liberdade / flexibilidade;
� Criação de cenários futuros;
� Análise de perguntas do tipo “E se?” (O que aconteceria se?)
� “O principal apelo ao uso dessa ferramenta, é que tais questões podem ser
respondidas sem que os sistemas sob investigação sofram qualquer
perturbação, uma vez que os estudos são realizados no computador.”
� “A simulação computacional permite que tais estudos sejam realizados sobre
sistemas que ainda não existem, levando ao desenvolvimento de projetos
eficientes antes que qualquer mudança física tenha sido iniciada.”
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TIPOS DE MODELOS
Modelos de Simulação X Otimização:
� Sempre que possível usar modelos de otimização;
� Grande parte dos sistemas encontrados na prática são complexos,
envolvem variáveis aleatórias e não apresentam soluções analíticas.
Neste caso:
� Modelos de otimização fornecerão soluções exatas, mas os modelos,
normalmente, serão aproximados.
� Modelos de simulação fornecerão soluções aproximadas mas os modelos
serão mais exatos.
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SIMULAÇÃOTÉCNICAS DE SIMULAÇÃO
� Técnicas de Simulação� Simulação não Computacional
� Ex. Simulação de Acontecimentos
� Simulação Computacional� Simulação Estática ou de Monte Carlo� Simulação de Sistemas Contínuos� Simulação de Eventos Discretos
� Hoje, simulação é quase sinônimo de simulação computacional digital.
De acordo com Pegden (1991), “Simulação é um processo de projetar um modelo
computacional de um sistema real e conduzir experimentos com este modelo com o
propósito de entender seu comportamento e / ou avaliar estratégias para sua operação.”
Unidade 1 – Introdução à Teoria das Filas e Simulação Prof.MsC. Andressa Azevedo20
1. Estudar e experimentar interações complexas de um sistema;
2. Estudar variações no meio ambiente e verificar o impacto delas no sistema;
3. A experiência adquirida em construir modelos melhora a compreensão do sistema;
4. A simulação ajuda a descobrir as variáveis mais importantes do sistema e a maneira como elas interagem;
5. Permite a experimentação com novas situações sobre as quais se tem pouca ou nenhuma informação;
6. Permite a realização de testes antes da implementação real da política.
SIMULAÇÃOVANTAGENS
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SIMULAÇÃOO PROCESSO DE MODELAGEM
Sistema
Modelo = representação
De maneira simplificada, o
que deseja-se com a
simulação é manter a
atenção sobre as
variáveis de interesse.
Uma ou mais dessas
variáveis deverão ter seu
valores numéricos
simulados, enquanto o
efeito dessa simulação
sobre as outras variáveis
de interesse será
mensurado.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Simulação
- Técnica que visa desenvolver um modelo que representa, adequadamente o sistema em estudo.
- Desenvolvimento da simulação visual a partir de 1980.
Teoria das Filas
- Método analítico que aborda o assunto por meio de fórmulas matemáticas.
Unidade 1 – Introdução à Teoria das Filas e Simulação Prof.MsC. Andressa Azevedo23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Modelagem e Simulação de Sistemas. In: FREITAS FILHO, P. J. Introdução à Modelagem e Simulação de Sistemas. 2ª Edição. Florianópolis: Editora Visual Books, 2008 - capítulo 1.
O que é Simulação? In: CHWIF, L; MEDINA, A. C. Modelagem e Simulação
de Eventos Discretos. 2ª Edição. São Paulo: Editora dos Autores, 2006 -capítulo 1.