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PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

GIVANIA MARIA BERTIN MAZIERI

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: DA TEORIA À PRÁTICA

UNIDADE DIDÁTICA

VIA PLANO DE TRABALHO DOCENTE

UEL – LONDRINA - 2011

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GIVANIA MARIA BERTIN MAZIERI

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: DA TEORIA À PRÁTICA

Proposta de Material Didático apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná. Orientadora: Profª Drª Alba Maria Perfeito

UEL – LONDRINA – 2011

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Ficha Catalográfica. .................................................................................. 5

Quadro 2 – Demonstrativo do Plano de Trabalho Docente. ........................................ 9

Quadro 3 – Modelo de Silhuetas. .............................................................................. 10

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LISTA DE ABREVIATURAS OU SIGLAS

HQ - Histórias em Quadrinhos.

PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais.

PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional.

UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância.

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SUMÁRIO

1 FICHA CATALOGRÁFICA .................................................................................... 5

2 APRESENTAÇÃO/PLANO NORTEADOR ........................................................... 6

2.1 TEMA ............................................................................................................................. 6

2.2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 6

2.3 PÚBLICO ALVO ................................................................................................................ 9

2.4 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 9

3.1 PRÁTICA SOCIAL INICIAL ............................................................................................... 10

3.1.1 Anúncio dos Conteúdos ........................................................................................ 10

3.1.2 Vivência Cotidiana dos Conteúdos ....................................................................... 11

4 PROBLEMATIZAÇÃO ......................................................................................... 11

4.1 DIMENSÃO CONCEITUAL ................................................................................................ 12

4.2 DIMENSÃO HISTÓRICO-CULTURAL ................................................................................. 12

4.3 DIMENSÃO SOCIAL ........................................................................................................ 14

5 INSTRUMENTALIZAÇÃO ................................................................................... 14

5.1 CONTEXTO DE PRODUÇÃO ............................................................................................ 15

5.2 CONTEÚDO TEMÁTICO ................................................................................................... 16

5.3 CONSTRUÇÃO COMPOSICIONAL ..................................................................................... 16

5.4 AS MARCAS LINGUÍSTICO-ENUNCIATIVAS DAS HQ ......................................................... 18

6 CATARSE ............................................................................................................ 20

7 PRÁTICA SOCIAL FINAL ................................................................................... 21

7.1 INTENÇÕES E AÇÕES SOBRE O CONTEÚDO APREENDIDO ............................................... 21

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 22

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HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: DA TEORIA À PRÁTICA

UNIDADE DIDÁTICA

VIA PLANO DE TRABALHO DOCENTE (Dirigido a Professores e Alunos)

PROFESSOR PDE – TURMA 2010

1 FICHA CATALOGRÁFICA

T Í T U L O : H i s t ó r i a s e m Q u a d r i n h o s : d a T e o r i a à P r á t i c a Autor Givania Maria Bertin Mazieri Escola de Atuação Escola Estadual Professora Margarida de Barros Lisboa. Município da escola Londrina Núcleo Regional de Educação Londrina Orientador Profª Drª Alba Maria Perfeito Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina – UEL Disciplina/Área Língua Portuguesa Produção Didático-Pedagógica Unidade Didática Via Plano de Trabalho Docente Relação Interdisciplinar: Público Alvo Professores e alunos do Ensino Fundamental

Localização Escola Estadual Professora Margarida de Barros Lisboa – Rua Finlândia, 150.

Apresentação

Os alunos que chegam à 5ª série, geralmente leem narrativas fictícias infantis curtas com uso dos aspectos não verbais, e acabam apresentando dificuldade em realizar a leitura de outros gêneros. Avalio caber ao professor continuar o processo de letramento, proporcionando espaços para que os aprendizes possam experimentar diferentes formas de participação nas práticas sociais letradas. Vejo a necessidade de um trabalho que dê continuidade ao processo gradativo dos horizontes discursivos (leitura e escrita), o qual já começou a ser desenvolvido nas séries iniciais e que deve prosseguir com objetivo de que os alunos possam estar inseridos nas diversas esferas de interação, de forma ativa. Sob tal enfoque, escolhi desenvolver uma Unidade Didática com o gênero discursivo História em Quadrinhos, caracterizando o gênero de acordo com as dimensões bakhtinianas: condições de produção, conteúdo temático, construção composicional, marcas da linguagem, abordando-o, conforme Ferragini e Perfeito (2010), via Plano de Trabalho Docente, proposto por Gasparini (2009), dando prioridade às histórias de Maurício de Sousa, com os gibis, páginas semanais e tiras da Turma da Mônica.

Palavras-chave Aquisição da Linguagem; Histórias em Quadrinhos; Horizontes Discursivos.

Quadro 1 – Ficha Catalográfica. Fonte: Elaborado pelo Autor.

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2 APRESENTAÇÃO/PLANO NORTEADOR

2.1 TEMA

Aquisição da Linguagem - ampliando os horizontes discursivos dos alunos

da 5ª série, com as Histórias em Quadrinhos.

2.2 JUSTIFICATIVA

Segundo Santomé (1995), a escola tem como finalidade preparar os

alunos para se tornarem cidadãos ativos, críticos, solidários, democráticos de uma

sociedade. Para tanto, é necessário que ela desenvolva propostas pedagógicas as

quais envolvam ativamente os educandos no processo ensino-aprendizagem,

preparando-os para debater, analisar, criticar, opinar, participar na sua sociedade

sem medo de opiniões contrárias às suas.

Rojo (2009, p. 11) assinala que um dos objetivos principais da escola é

possibilitar aos alunos a participação em várias práticas sociais que utilizam a leitura

e a escrita (letramentos) na vida social, “de maneira ética, crítica e democrática”.

Os estudos do letramento ampliam-se a partir da concepção de que

leitura e de escrita são práticas discursivas, com múltiplas funções e inseparáveis

dos contextos nas quais se desenvolvem, que a participação em determinada prática

social só é possível quando o sujeito sabe como agir discursivamente numa situação

comunicativa, isto é, quando sabe qual gênero do discurso deve empregar em

determinada situação de uso.

Um texto dialoga com outros textos, funcionando também como eco das

vozes de seu tempo, da história de um grupo social, de seus valores, crenças,

preconceitos, medos e esperanças. A ação da linguagem produz vozes e só

podemos compreender uma enunciação, quando nos colocamos no movimento

dialógico dos enunciados, em confronto tanto com os nossos próprios dizeres

quanto com os dizeres alheios. Bakhtin/Volochinov (1986, p. 66) apontam o

dialogismo, ao defenderem a posição de que a língua é vista como uma arena, onde

várias vozes sociais se defrontam e manifestam diferentes opiniões:

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Sabemos que cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais. Bakhtin/Volochinov (1986, p. 66).

Com o propósito de que o aprendiz desenvolva suas competências

discursivas, os trabalhos com leitura e a escrita devem acontecer através de práticas

contextualizadas. Dessa maneira, propicia-se ao aluno a razão do por que ler e

escrever.

As ideias de Bakhtin, anteriormente postas, tornam-se um suporte teórico

para o trabalho prático do trabalho pedagógico em relação ao ensino-aprendizagem

da língua materna, considerando o gênero discursivo como objeto de ensino (Dolz,

2004). Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - (BRASIL, 1998, p. 23)

destacam:

Os textos organizam-se sempre dentro de certas restrições de natureza temática, composicional e estilística, que os caracterizam como pertencentes a este ou aquele gênero. Desse modo, a noção de gênero, constitutiva do texto, precisa ser tomada como objeto de ensino.

De acordo com os PCN (1998) o texto passa a ser visto como unidade de

significação e de ensino, elemento integrador das práticas de leitura, de análise

linguística e de produção/refacção textuais.

Ferragini e Perfeito (2010, p. 2), baseando-se no Projeto de Pesquisa

”Análise linguística: contextualização as práticas de leitura e de produção textual”,

assinalam que se deve observar, nas práticas pedagógicas, em textos de diferentes

gêneros discursivos, aspectos relativos:

• ao contexto de produção – autor/enunciador, destinatário/interlocutor, finalidade, época e local de publicação e de circulação;

• ao conteúdo temático – objeto de sentido- temas avaliativamente manifestados por meio dos gêneros, explorando-se, assim, sobretudo na leitura, para além decodificação, a predição, inferência, críticas, criação de situações-problema, emoções suscitadas etc.;

• à construção, forma composicional – elementos de estrutura comunicativa e de significação e

• às marcas linguístico-enunciativas – de regularidade na construção composicional e linguística do gênero, veiculadas, dentre outras, pela expressividade do locutor.

Dessa forma, desenvolverei uma Unidade Didática com o gênero

discursivo História em Quadrinhos – HQ, da esfera literária, buscando possibilidades

de encaminhar o trabalho de análise linguística, por meio dos gêneros discursivos na

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escola, caracterizando o gênero de acordo com as dimensões bakhtinianas:

conteúdo temático, construção composicional, marcas linguístico-enunciativas,

relacionadas às condições de produção, abordando-o, conforme Ferragini e Perfeito

(2010), via Plano de Trabalho Docente (Gasparin, 2009).

As HQ fazem parte da esfera literária, na qual prevalece a criatividade e

intenção estético-expressiva, mas movimentam-se também na esfera jornalística.

Nelas estão presentes duas linguagens: a não-verbal (desenhos, imagens e balões)

e a verbal. Essas duas linguagens interagem, de modo que uma reforça a outra,

para que os sentidos sejam produzidos e co-produzidos na sua totalidade.

De acordo com Bordin (2010, p. 9), as HQ são:

Os gêneros quadrinizados, dotados de imagens, quadros e escrita, apresentam a linguagem em uma situação real de uso, pois narram um fato fictício, com finalidades diversificadas: entreter, criticar, ensinar, entre outras.

Nessa percepção, trabalharei considerando os aspectos relativos aos

gêneros discursivos, segundo Ferragini e Perfeito (2010), a teoria dialética do

conhecimento, na qual aluno e professor são seres sociais e o conhecimento, objeto

social, mediado pelo professor. Uma nova forma de trabalho pedagógico será

realizada, mobilizando as concepções sobre gêneros e de Transposição Didática ao

Projeto de um Plano de Trabalho Docente, proposto por Gasparin (2009), elaborado

em uma perspectiva sócio-histórica, provenientes dos estudos vigotskianos onde

serão levadas em consideração as três fases do método dialético de construção do

conhecimento escolar-prática, teoria, prática.

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QUADRO DEMONSTRATIVO DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Projeto de Trabalho Docente-Discente na Perspectiva Histórico-Crítica.

PRÁTICA TEORIA PRÁTICA (ZONA DE

DESENVOLVIMENTO REAL)

(ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL) (ZONA DE

DESENVOLVIMENTO POTENCIAL)

Prática social inicial do conteúdo

Problematização Instrumentalização Catarse Prática Social

Final do conteúdo

1) Apresentação do conteúdo;

2) Vivência cotidiana do conteúdo: a) O que o aluno

já sabe: visão da totalidade empírica.

Mobilização. b) Desafio: o que

gostaria de saber a mais?

1) Identificação e discussão sobre os principais problemas postos pela prática social e pelo conteúdo.

2) Dimensões do conteúdo a serem trabalhadas.

1) Ações docentes e discentes para a construção do conhecimento.

Relação aluno x objeto do conhecimento através da mediação docente.

2) Recursos humanos e materiais.

1) Elaboração teórica da síntese, da nova postura mental.

Construção da nova totalidade concreta.

2) Expressão da síntese.

Avaliação: deve atender às dimensões trabalhadas e aos objetivos.

1) Intenções do aluno.

Manifestação da nova postura prática, da nova atitude sobre o conteúdo e da nova forma de agir.

2) Ações do aluno.

Nova prática social do conteúdo.

Quadro 2 – Demonstrativo do Plano de Trabalho Docente. Fonte: Gasparin, 2009, adaptado por Perfeito, Borges e Ohuschi (2010).

2.3 PÚBLICO ALVO

Professores e Alunos do Ensino Fundamental.

2.4 OBJETIVOS

Ampliar os horizontes discursivos dos alunos, partindo das Histórias em

Quadrinhos, possibilitando aos mesmos a leitura, a produção oral e escrita, junto à

reflexão e uso da linguagem, ampliando-lhes as práticas de letramento.

Contribuir com a prática pedagógica do professor, orientando os discentes

no desenvolvimento dos estudos com o gênero ”História em Quadrinhos”, baseando-

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se nos conceitos bakhtinianos, transpostos por meio de um Plano de Trabalho

Docente (PTD).

3 PROCEDIMENTOS

3.1 PRÁTICA SOCIAL INICIAL

3.1.1 Anúncio dos Conteúdos

Preparando a abordagem do assunto:

Verificar o conhecimento prévio dos alunos sobre o gênero HQ,

apresentando e questionando as silhuetas abaixo, as quais serão desenhadas no

quadro:

Quadro 3 – Modelo de Silhuetas. Fonte: Elaborado pelo Autor.

Após a exploração das silhuetas, apresentar o conteúdo, fazendo-se um

registro escrito no quadro com ideias dos alunos:

- Observando a silhueta/formato desses textos, como poderíamos

classificá-los?

- Que tipo de assunto poderia estar presente em um espaço como esse?

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- Há imagens nesse tipo de gênero? Muitas ou poucas? O uso dessas

imagens é importante? Por quê?

- Como é a linguagem empregada nesse tipo de texto?

Explorar o fato de as HQ poderem estar presentes em forma de histórias

seriadas, páginas semanais e tiras.

Propor um cantinho da leitura na sala de aula com histórias seriadas,

páginas semanais e tiras.

Tempo previsto: 1 aula.

Avaliação: através da participação oral dos alunos.

3.1.2 Vivência Cotidiana dos Conteúdos

Atividade oral para resgatar os conhecimentos prévios dos alunos:

- Vocês sabem o que é uma HQ?

- História seriada, página semanal e tira são as mesmas coisas?

- Vocês já leram uma história seriada, uma página semanal ou uma tira?

- Quais as características de textos como esses?

- De quem eram os textos que vocês leram?

- Quais os personagens que vocês mais gostam desse gênero?

- Quais as características desses personagens?

- Onde vocês tiveram acesso a esses textos?

Tempo previsto: 1 aula.

Avaliação: através da participação oral dos alunos.

4 PROBLEMATIZAÇÃO

Partindo dos questionamentos anteriores, levantar questões dentro do

conteúdo e tentar resolver os problemas indicados na prática social inicial, as

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atividades serão de pesquisa em dicionário, enciclopédia, internet, sendo registradas

as atividades em folhas avulsas, onde, posteriormente, formarão um portfólio de

cada aluno, e no mural da turma (no mural da turma estarão presentes as

características das HQ).

4.1 DIMENSÃO CONCEITUAL

Propor uma atividade extraclasse individual ou em dupla, escrita ou

impressa: “Vamos pesquisar a diferença entre uma história seriada, uma página

semanal e uma tira”?

Na aula seguinte, os alunos deverão apresentar a atividade pesquisada.

O professor, juntamente com a turma, elaborará uma definição para história seriada,

página semanal e tira, as quais ficarão expostas no mural da turma.

Tempo previsto: 1 aula para discussão da atividade extraclasse , mais o

tempo de pesquisa realizada pelos alunos.

Avaliação: por meio da pesquisa realizada.

4.2 DIMENSÃO HISTÓRICO-CULTURAL

Proposta de trabalho – atividade extraclasse, podendo ser individual ou

em dupla, escrita ou impressa:

- Vamos pesquisar como surgiram as HQ?

- Será que a leitura desse gênero era valorizada? Justifique.

- Qual foi o primeiro herói das histórias em quadrinhos?

- Quando as HQ chegaram ao Brasil? Qual o 1° personagem e seu

quadrinista?

- Com o passar do tempo poderão ter havido mudanças significativas

desse gênero ou ele continua intacto desde sua origem?

- Vocês conhecem outros quadrinistas? Se conhecerem quais são seus

personagens? Tragam ilustrações desses quadrinistas e de seus

personagens.

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Na aula seguinte, os alunos apresentarão a atividade pesquisada. Nesse

momento caberá ao professor dar ênfase ao quadrinista Maurício de Sousa,

comparando seus personagens, como eram no início e como são hoje.

Conforme os alunos forem pesquisando, o professor irá complementando,

dando prioridade às biografias de:

���� Ângelo Agostini: um dos primeiros cartunistas, criador dos desenhos de

“Nhô-Quim”, ou “Impressões de uma Viagem à Corte”, considerada a

primeira história em quadrinhos brasileira e uma das mais antigas do

mundo, fundador da Revista Ilustrada, um marco editorial no país à

época, onde criou o personagem Zé Caipora (1883). Seu nome serviu

de inspiração ao Prêmio Ângelo Agostini, concedido anualmente pela

Associação de Quadrinistas e Caricaturistas de São Paulo aos

melhores do ramo e para a criação do Dia do Quadrinho Nacional,

comemorado em 30 de janeiro, data de seu falecimento, em 1910, no

Rio de Janeiro.

���� Quino: criador da personagem Mafalda, sua obra-prima. Através da

personagem de uma garotinha aparentemente inocente e de seus

amigos, o desenhista reflete sobre a política, a economia e a sociedade

em geral, sempre com um toque de humor. Mafalda foi traduzida a 10

idiomas, exportada a vários países, foi garota-propaganda de

campanhas da UNICEF, motivo de cartões-postais e de selos

argentinos.

���� Ziraldo: o primeiro cartunista brasileiro a ter uma revista em quadrinhos

só dele, chamada “Turma do Pererê”. Ziraldo é detentor de vários

prêmios nacionais e internacionais, entre eles estão do 32º Salão

Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o prêmio Merghantealler,

entre outros. Nos anos 80, fez um grande sucesso ao lançar o livro “O

Menino Maluquinho”, que também chegou a ser adaptado para o

cinema e também para a televisão.

���� Maurício de Sousa: criador da “Turma da Mônica”. Criou séries em

quadrinhos com o cãozinho Bidu e seu dono Franjinha, criou outras

tiras de jornal, com personagens como Cebolinha, Piteco, Chico Bento,

Penadinho. Em 1970 lançou a personagem Mônica em revistinha,

dois anos depois Cebolinha, e nos anos seguintes pelas publicações

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do Chico Bento, Cascão, Magali, Pelezinho e outras. Seus trabalhos

começaram a ser conhecidos no exterior e em diversos países,

surgiram então revistas com a Turma da Mônica.

���� As biografias serão apresentadas na TV Pen drive, com as respectivas

fotos dos quadrinistas, bem como os personagens por eles criados.

���� Os alunos receberão também cópia reproduzida das biografias dos

quadrinistas apresentados e de seus personagens, para fazerem parte

do seu portfólio.

Tempo previsto: 3 aulas, mais tempo de pesquisa extraclasse realizada

pelos alunos.

Avaliação: através da pesquisa realizada e da participação dos alunos.

4.3 DIMENSÃO SOCIAL

Fazer questionamentos, oral aos alunos:

- Qual é a função do gênero HQ, ou seja, por que são escritas?

- Esse gênero é importante em nossa sociedade? Por quê?

Tempo previsto: 30 minutos.

Avaliação: via participação oral dos alunos.

5 INSTRUMENTALIZAÇÃO

Leitura de diferentes tipos de histórias seriadas, páginas semanais e tiras,

colocadas no cantinho da leitura.

Priorizar o quadrinista Maurício de Sousa e suas histórias seriadas,

páginas semanais e tiras.

Tempo previsto: 2 aulas.

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Avaliação: através da observação da leitura dos alunos.

Depois de fazer essa pequena contextualização, apresentar o conteúdo:

- O gênero HQ;

- A organização textual das HQ;

- Marcas de linguagem (linguístico-enunciativas), que contribuem para a

construção de efeitos de sentido do texto.

As HQ de Maurício de Sousa, em histórias seriadas, páginas semanais e

tiras.

5.1 CONTEXTO DE PRODUÇÃO

Pen drive com uma página semanal e cópia reproduzida para os alunos:

• História em Quadrinhos de Maurício de Sousa, na página semanal nº

25, endereço eletrônico (http://www.monica.com.br/index.htm).

Questionamentos para que os alunos respondam por escrito, em dupla:

- Quem é o autor dessa página semanal?

- Onde, geralmente encontramos uma página semanal como essa?

- A quem você acha que essa página semanal se destina?

- Qual o objetivo do autor em escrever uma página semanal como essa?

- Quem são os personagens que aparecem nessa tira?

- Escreva o que você sabe de cada personagem dessa tira.

- O Cebolinha tem como característica: trocar uma letra por outra. Qual é

essa letra? Copie as palavras que ele troca as letras e ao lado escreva-

as corretamente.

Após os alunos responderem aos questionamentos, o professor

promoverá a exposição e confronto das leituras.

Tempo previsto: 2 aulas.

Avaliação: pela atividade escrita.

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5.2 CONTEÚDO TEMÁTICO

Observar o humor e a ironia presentes nos textos das HQ.

- O que provoca humor nessa tira?

Tempo previsto: 15 minutos.

Avaliação: através da atividade escrita.

5.3 CONSTRUÇÃO COMPOSICIONAL

Observar com os alunos aspectos referentes:

- Às letras (presentes nos balões) - Como são as letras dessa página

semanal?

- Onde estão as falas dos personagens?

- Os balões dessa página semanal são todos iguais? Explique.

Trabalhar com os alunos, oralmente, os diferentes tipos de balões.

Apresentar uma tira, reproduzida para cada aluno e continuar os

questionamentos, fazendo-os oralmente e depois registrando juntamente com os

alunos:

• Tira em quadrinhos de Maurício de Sousa, localizada na página nº 32,

endereço eletrônico (http://www.monica.com.br/index.htm).

- As histórias seriadas, páginas semanais e tiras possuem semelhança

quanto à organização/estrutura do texto? Explique.

- E diferenças, elas apresentam? Por quê?

- Como é construída então uma HQ?

Partindo dessas respostas, trabalhar com os alunos a linguagem verbal

(presentes dentro dos balões e legendas) e a linguagem não-verbal (recursos

gráficos, os quadrinhos, os balões, as expressões faciais, a disposição das figuras

nos quadrinhos, cores), conforme exposto em seguida, observando que os alunos

terão cópia reproduzida desse conteúdo para ser anexado ao seu portfólio.

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- O quadrinho ou vinheta:

Em um mesmo quadrinho podem aparecer vários momentos, mas que,

vistos juntos, dão ideia de uma ação específica, o formato deste quadrinho

dependerá da ação que o autor deseja retratar.

- Tipologia dos balões:

O balão constitui uma característica única das histórias em quadrinhos,

tornando-se uma fonte de informações para o leitor, faz parte da ilustração da

história, ajudando a contá-la, demonstrando o tipo de sentimento envolvido nas falas

dos personagens. Normalmente a letra utilizada é a de forma maiúscula. Existem

diversos tipos de balões:

• Balão de fala - esse é o mais comum e nítido dos quadrinhos. Consiste

em uma seta que sai da boca do personagem, usado para indicar o

discurso direto;

• Balão de pensamento - geralmente seu contorno apresenta pequenos

arcos interligados em forma de nuvem. A seta é formada por pequenas

bolas ou nuvens que saem do alto da cabeça do personagem em

direção ao balão;

• Balão de cochicho - tem o contorno pontilhado ou tracejado para

representar um diálogo entre personagens que não pode ser ouvido

por outros;

• Balão de berro - é formado por arcos com as extremidades voltadas

para fora, indica um grito ou berro do personagem;

• Balão de medo - é formado por linhas sinuosas para indicar o medo do

personagem.

Tempo previsto: 2 aulas.

Avaliação: através da participação oral e escrita dos alunos.

Proposta de atividade:

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Solicitar aos alunos que pesquisem, em casa, balões de todos os

formatos trabalhados. Na aula seguinte, fazer um painel com os diferentes tipos de

balões pesquisados pelos alunos, indicando cada um.

Tempo previsto: 2 aulas, mais tempo de pesquisa realizada pelos alunos.

Avaliação: por meio da participação oral e escrita dos alunos.

Depois de explorado os tipos de balões, suas funções, questionar os

alunos sobre a linguagem empregada em uma HQ, apresentando então as marcas

linguístico-enunciativas.

5.4 AS MARCAS LINGUÍSTICO-ENUNCIATIVAS DAS HQ

Chamar a atenção dos alunos para a fala presente dentro dos balões

(discurso direto); o discurso indireto (a voz do narrador).

- Discurso direto:

É constituído pelas falas dos personagens e veiculado dentro dos balões,

relacionando-se com o seu “tipo”, em termos semânticos.

- Discurso indireto ou a voz do narrador:

O discurso indireto ou a voz do narrador aparece nas legendas, é um

trecho breve, narrado geralmente por alguém que não é personagem da história e

costuma aparecer no início da história ou entre quadrinhos. Apresenta informações

importantes para dar continuidade e compreensão a leitura do texto.

Proposta de atividade: a ser desenvolvida entre alunos e professor, uma

vez que os alunos apresentam dificuldade em realizar uma atividade desse nível

sozinhos.

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Transformar as falas dos personagens (discurso direto) da tira trabalhada

em discurso indireto.

Tempo previsto: 2 aulas.

Avaliação: através da participação oral e escrita dos alunos.

Através da TV Pen drive e da reprodução de cópias para os alunos,

apresentar a página semanal a seguir:

• História em Quadrinhos de Maurício de Sousa, na página semanal nº

42, endereço eletrônico (http://www.monica.com.br/index.htm).

Questionar os alunos, quanto à linguagem verbal (palavra escrita) que

aparece na história e as onomatopéias. ”Vocês sabem o que é uma onomatopéia”?

- Onomatopéias:

As onomatopéias são palavras que imitam um som, empregando um

fonema ou palavra, tendo como objetivo sonorizar a história. Exemplos: toc toc;

tchibum; tic tac; pow; entre outros.

Proposta de atividade:

Solicitar aos alunos que pesquisem em casa, palavras que imitam sons

para que, na aula posterior, possam fazer um cartaz com onomatopéias, dispondo-

as “artisticamente” e escrevendo, ao lado ou embaixo de cada uma delas, o seu

significado.

Tempo previsto: 2 aulas, mais tempo de pesquisa realizada pelos alunos.

Avaliação: através da participação oral e escrita dos alunos.

Observar com os alunos os “sinaizinhos” que aparecem em torno dos

personagens, explorá-los e explicar que se tratam das metáforas visuais.

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- Metáforas visuais:

Para Rama et al. (2004, p. 54), “as metáforas visuais constituem signos

ou convenções gráficas que têm relação direta ou indireta com expressões do

senso”. São elas as responsáveis pelo entendimento rápido da ideia que se quer

transmitir. Exemplos: estrelinhas, corações, passarinhos.

Proposta de atividade:

Pedir aos alunos que pesquisem em casa, onomatopéias e metáforas

visuais para, na aula seguinte, colarem em folha, identificando cada uma delas,

fazendo parte do seu portfólio.

Tempo previsto: 1 aula, mais tempo de pesquisa realizada pelos alunos.

Avaliação: via participação oral e escrita dos alunos.

6 CATARSE

Proposta de atividade 1:

Produzir uma tirinha para ser colocada no portfólio individual. ”Atenção

alunos: vocês é que criarão seus próprios personagens, ilustrando e criando a

história. Não se esqueçam da construção composicional e das marcas linguístico

enunciativas de uma HQ”.

Tempo previsto: 3 aulas.

Avaliação: através da tirinha produzida pelos alunos.

Proposta de atividade 2: individual ou em dupla.

“Agora vamos produzir uma página semanal? Vocês serão responsáveis

por criarem um personagem, ilustrarem e desenvolverem a história. Formaremos

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então um gibi da turma, com várias histórias seriadas. Não se esqueçam da

construção composicional e das marcas lingüístico enunciativas de uma HQ”.

Chamar a atenção dos alunos para o mural da sala, onde estarão

presentes as características das HQ.

Tempo previsto: 4 aulas.

Avaliação: pela página semanal produzida pelos alunos.

7 PRÁTICA SOCIAL FINAL

Após o estudo sobre o gênero História em Quadrinhos, sistematizar as

intenções e as propostas de ação que serão realizadas com os conteúdos

apreendidos. É importante a interação dos alunos e professor, decidindo e ouvindo

as várias opiniões.

7.1 INTENÇÕES E AÇÕES SOBRE O CONTEÚDO APREENDIDO

Sugestões:

1) Reconhecer elementos linguísticos do gênero e compreender seus

efeitos de sentido na leitura.

2) Valorizar as diferentes formas de manifestação cultural presentes nas

HQ.

3) Desenvolver capacidades linguístico-discursivas no processo de

ensino-aprendizagem da língua materna.

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REFERÊNCIAS

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RAMA, A.; VERGUEIRO, W.; BARBOSA, A.; RAMOS P. & VILELA, T. Como usar histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Editora Contexto, 2004.

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