Unicred 15 anos

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UNICRED 15 ANOS 1 CAPA

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Revista Comemorativa

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UNICRED 15 ANOS 1

CAPA

UNICRED 15 ANOS 4

Uma história de trabalho e sucesso precisa ser revista. Uma necessária revisão histórica que só reafirme, na ótica de uma nova leitura, o quanto pode um ideal se este sonho é compartilhado com pessoas que não só

acreditem mas façam acontecer. A Unicred Campina Grande 15 anos em Revista é um singular exemplo de quanto o pioneirismo do cooperativismo de crédito em nossa cidade pode ser um marco em nosso tempo. Um importante referencial que a cada vez consultado nos traga sempre um novo motivo para entendermos ainda mais a força do trabalho de um povo aliado ao comum objetivo de um forte ideal.

Nas páginas desta revista, estarão gravados os nomes de mulheres e homens cooperativistas e visionários, sem os quais estes primeiros 15 anos não teriam valido há pena. Escrevendo desta forma saudosista, até parece que tudo aconteceu a um século, mas, refiro-me ao fato de que estas mulheres e homens cooperativistas visionários, enxergaram séculos à frente e é para lá que nós, com toda certeza, iremos.

Estão presentes nas páginas desta edição fatos e fotos das primeiras reuniões de formação da Unicred, das primeiras assembleias, dos primeiros treinamentos, dos colaboradores pioneiros, dos primeiros diretores, de alguns dos primeiros 22 cooperados que deram o pontapé inicial para a sua formação. Estão presentes também fatos e fotos da abertura da nossa agência na cidade de Patos e sua evolução até os dias de hoje. Teremos a oportunidade de ler artigos e depoimentos de cooperadas e cooperados que ajudaram a fazer nossa história. Veremos fatos e fotos dos eventos sociais que promovemos ao longo dos anos e dos números, como não podia ser diferente, que hoje nos posiciona entre as 20 primeiras Unicreds do Brasil, no total de 109 existentes no sistema Unicred.

É uma edição, portanto, para ser degustada, lida aos poucos, indo e voltando páginas e se imaginando fazendo parte desta história de sucesso. Com certeza, também não será a última edição histórica e como cooperados estaremos sempre presentes em cada uma delas. Parabéns por ser cooperado UNICRED. Definitivamente esta não é uma Instituição Financeira comum. Temos corpo, alma e coração. E se chegamos hoje onde chegamos, se percorremos este caminho de sucessos e se ocupamos o lugar que hoje ocupamos, é porque também temos pernas, inclusive para dançar a primeira valsa! Afinal, somos também debutantes.

Boa leitura!

A Unicred Campina Grande 15 anos em RevistaEdição Comemorativa

Diretoria Executiva: Fábio Piquet da Cruz - Diretor PresidenteCarlos Augusto Fernandes - Diretor AdministrativoEduardo Jorge Rodrigues - Diretor Financeiro

Conselho de AdministraçãoAdemir Costa Wanderley, Alberto Nunes Ribeiro, Alexandre Ademário de Almeida Maia, José Vanderlite Alves, Maria do Socorro Vilar Campos, Micheli Tavares Imperiano. Suplentes: José Tadeu Pereira Vitorino, Lídia Maria Albuquerque Marques, Marisa de Fátima Oliveira Barbosa.Conselho Fiscal: Efetivos: Paulo Sergio Fernandes de Morais, Nilson Neto de Araújo Moraes, Crismarcos Rodrigues da Silva. Suplentes: Belmiro Pinto Brandão Neto, Mabel Osório Rodrigues, Maria das Neves Maciel Cavalcante.

Jornalista Responsável: Ribamildo Bezerra de Lima – DRT 625/99

Equipe de Redação Ribamildo Bezerra de Lima – DRT 625/99Ulisses Praxedes – DRT 2787/08Yonnara AraújoMasao Yogi Junior

Marketing e Publicidade: Alice Rosane

Projeto Gráfico, Diagramação e Fotografia: Agência CaféCom Propaganda

Revisão Cléa Gurjão

Impressão Gráfica Moura Ramos

Tiragem3.500 exemplares

Editorial

R E V I S T A C O M E M O R A T I V A

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O início da história da UNICRED se fez com crédito. Em 1996, quando a cooperativa começou a realizar suas

primeiras operações, pouca gente acreditava que chegaríamos onde estamos. Na Ata de Constituição da Cooperativa constam 22 nomes. Hoje somos mais de 3 mil cooperados e ainda há pessoas que precisam conhecer quem somos, para acreditar no que seremos no futuro.

A UNICRED cresceu e se manterá crescendo por força dos que a impulsionam através da certeza de que, mais que uma instituição financeira sólida, a UNICRED é uma filosofia de vida pautada nos preceitos do cooperativismo. Este sentimento de associação e de comunhão de valores éticos é a única realidade imutável que continuará nos guiando, uma vez que a inconstância do mercado financeiro nos 15 anos anteriores e as previsões de mudanças futuras não nos deu, nem nos darão trégua.

Nascemos fortes porque tivemos já na nossa constituição o braço daquela que até hoje é nossa maior parceira, a UNIMED. A experiência da filosofia cooperativista foi fator importantíssimo para a criação de UNICREDS pelo Brasil afora. Em Campina Grande não foi diferente. Nomes como Dra. Santana Maria Florindo, Dr. Mário Oliveira e Dr. Ademir Costa Wanderley constituíram e comandaram o primeiro mandato. Conselheiros e fundadores como os Drs. Vladimir Gomes de Oliveira, Roberto Ribeiro, Ângela Maria Targino, Arlindo Carvalho, Ana Cantalice, Orlando Pinto, Leonardo Almeida, Luiz Magno, Firmino Brasileiro, e cooperativistas como Dr. Reginaldo Tavares, Aucélio Gusmão, Wilson Ribeiro de Morais, Rosando Montenegro, Vicente Justiniano, Aldrovandro Grisi, Ednaldo Dantas de Almeida, Jucélio Pereira Moura e tantos outros.

Das salas cedidas pela UNIMED, em

2002 construímos a sede, coincidindo com a abertura do quadro social para os integrantes da área da saúde. A partir daí nosso crescimento foi geométrico. O quadro de cooperados que em 2001, era de 412, evolui para 1201 em 2006. Hoje, temos a grata satisfação de contabilizar mais de 3 mil cooperados, de todas as áreas da saúde, e nos orgulhamos de ter como sócios a quase totalidade dos hospitais, clínicas e laboratórios da cidade de Campina Grande.

Em 2002, outro importante passo marca a história da UNICRED, ao procuramos o Presidente da UNIMED em Patos, Dr. Vanderlite Alves, dividindo com ele nosso sentimento e vontade para abrir uma agência da UNICRED naquela cidade, esse, de pronto se colocou à disposição para ajudar. Em questão de meses, a primeira agência em Patos já estava funcionando. Lá estavam presentes o Presidente da UNICRED Central Norte/Nordeste Dr. Wilson Ribeiro de Morais, o Diretor de Operações da UNIMED Norte/Nordeste, Dr. Rosando Montenegro Aranha, e ainda os Drs. e cooperados José Vanderelite Alves, Ednaldo Dantas de Almeida, Fernando Franco, Aldo Medeiros, Orlando Damascena, Francisco Eneas, Sueli Alves, Augusto Márcio, Solange Arbosa de Lima e tantos outros. Das primeiras salas acanhadas, hoje estamos numa agência extremamente confortável, sendo esta em alguns produtos, responsável por até 15% do volume de negócios gerados por toda a UNICRED Campina Grande.

O bom de tudo é imaginar que o melhor ainda está por vir. A abertura do nosso quadro social para cooperativa de livre admissão é uma realidade que nos deixará mais próximos das grandes cooperativas de crédito do Sistema Nacional. Estamos hoje pontuadas na vigésima colocação entre as 109 UNICREDS que compõem o Sistema UNICRED do Brasil. A possibilidade de admissão de um público maior permitirá um incremento substancial em nossa carteira de empréstimos, contas correntes e aplicações, gerando, consequentemente, um crescimento em nosso resultado sem que para isto tenhamos que abrir mão da qualidade e da personalização do nosso atendimento, nosso grande diferencial competitivo.

E isto é apenas o começo! Parabéns UNICRED.

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Porque cada expressão possui uma história e seu valor.

O cooperativismo de crédito exemplificado pela

Unicred Campina Grande consolida o ideal da economia solidária.

Outros exemplos no mundo referendam o quanto economia e solidariedade podem serem aliadas

O Cooperativismo deCrédito no Brasil

cresce investindoem pessoas

A solidariedadecomo melhor moeda

Quando a cooperaçãofaz a força

Porque sonho realizadonão tem preço.

AlmanaqueCapital

Educação Financeira

EconomiaSolidária

Sem BotarBanca

Ações SociaisUnicred

Unimed e Unicred

Acreditando

capa

33Uma Cooperativa

conta a sua história

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Onde R$ 2,00 + R$ 2,00 = R$ 4,00 + correção financeira.

Quando um bom olhar vale mais do que mil...

imagens.

Uma cidade cooperativa

A parceria entre Unicred e Unimedgarante o espaço merecido para a pioneira proposta de cooperativismo de crédito no sertão paraibano.

Uma razão a mais parauma escolha lucrativa

Desafios e conquistas

O consjunto de ideias do século dezoito que permanecem até hoje

ContaCapital

Concurso deFotografia

CooperativismoNorte e Nordeste Campina

GrandeSerTãoUnicred

Sou + Unicred

Cooperativismoe Democracia

entrevista

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Um arrasta pé de valor

Forró daUnicred

Uma entrevista com o ex-ministro da fazenda, o economista Maílson da Nóbrega

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Almanaque Capital

"Lavagem de Dinheiro"

A origem do termo nos remete ao ano de 1925 quando o mafioso Al Capone em plena Chicago enfrentava juntamente com o seu contador Meyer Lansk o desafio de legitimar o grande volume

em dinheiro que suas atividades clandestinas forneciam. Al Capone além do contrabando comandava assaltos a bancos e explorava a prostituição. Lansk teve, então, uma ideia inicial: montou no estado inteiro uma cadeia de máquinas automáticas de lavar roupa. Cada máquina era uma verdadeira mina de ouro. Esse negócio movimentava dinheiro rapidamente, o que facilitava a mistura do capital legalmente ganho com o advindo de atividades ilícitas, promovendo a desvinculação dos recursos provenientes das atividades criminosas. A expressão corrente na linguagem americana, até hoje, é “embranquecer dinheiro sujo”. Os franceses também adotam a mesma metáfora: “blanchiment d’argent sale”. No Brasil, simplifica-se como: “lavagem de dinheiro”. Dá no mesmo. A origem é a célebre jogada da lavanderia do temido mafioso Alphonsus Capone.

"Lavar a égua"

A expressão apareceu no Turfe significando “Ganhar muito dinheiro”.Porque os proprietários dos animais, quando faturavam alto num páreo, comemoravam a vitória dando um banho de champanhe na égua. Se levado ao pé da letra, o animal sendo macho tinha a vantagem de voltar seco para casa.

Alphonsus Gabriel Capone“Al Capone”

Considerado o maior gângster dos EUA

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O estabelecimento de crédito, hoje chamado de banco teve sua origem na Idade Media, quando apareceram comerciantes de dinheiro que negociavam moedas em mercados e feiras da Europa, especialmente na Itália. As moedas eram compradas e vendidas depois de pesadas em balanças e ficavam expostas sobre bancos de madeira. Por isso, os italianos deram a esse negócio o nome de banco, palavra que existia com o sentido de assento – do germânico Bank, que designava um tipo de banco afixado ao redor do quarto de uma casa.

Do italiano se espalharam pelo mundo as palavras BANK, BANQUE e BANCO. Ainda no italiano, apareceu banca, significando fundo de dinheiro, sentido com que passou para o português.

Em Florença, quando um comerciante de dinheiro não conseguia pagar suas dívidas, seu banco era quebrado (às vezes por ele mesmo) simbolizando a sua falência. E assim ele ficava com sua banca ROTTA, expressão que também se espalhou pelo mundo no inglês BANKRUPT; no francês BANQUEROUTE; no espanhol BANCARROTA; no alemão BANKROTT. Em português, em razão da confusão entre as palavras banco e banca, ficamos com as duas palavras: BANCORROTO, que caiu em desuso, e BANCARROTA.

''Salário''

Salário ou “salary” vem do latim salarium, significando “do sal”. Isso se explica porque os soldados do Império Romano recebiam uma quantia periódica para compra de sal, uma mercadoria de grande importância e alto valor na época. Além de servir para melhorar o sabor dos alimentos, servia para melhor conservá-los, numa época em que não havia refrigeração.

Porque cada expressão possui uma história e seu valor

''Banco''

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"Negócio da China"

Sendo sinônimo de um negócio altamente lucrativo, a expressão se originou das viagens de Marco Polo ao Oriente, no Século XIII. Com a divulgação de sua narrativa, a Chiha ficou conhecida como uma terra de coisas mirabolantes, exóticas, atraindo a ambição de comerciantes.

N e g ó c i o

Do latim negotiu,

formado pelo nec (não)

+ otiu (ócio). Ou seja, na

prática não existe lugar

para o ócio quando o

assunto é negócio.

"Moeda"

Do latim MONETA

Juno, a deusa romana mais adorada era irmã e esposa de Jupiter, o maior dos deuses. Era conhecida com Juno Regina (Juno Rainha), e por

outros sobrenomes dependendo da sua área de atuação: protegia as mulheres, os partos, os casamentos e a vida social e moral. Enfim, uma Super Deusa. Um de seus sobrenomes ela recebeu após chamar a atenção dos romanos para um ataque noturno dos gauleses: Juno Moneta (do latim monere, advertir). O sinal foi dado pelos gansos que viviam ao redor do templo de Juno no monte Capitolino. Foi lá

que os romanos instalaram sua casa da moeda. Em 269 a.C., cunharam uma moeda de prata, chamada denariu (daí dinheiro), com a imagem da

deusa e seu sobrenome, Moneta. Pronto, para os romanos Moneta passou a significar moeda. Foi daí que também veio o inglês Money.

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M esmo sem nos darmos conta, a Educação financeira se faz cada

vez mais presente em nossa rotina. Basta entender que ao se dirigir a uma instituição financeira para abrir uma caderneta de poupança, além de uma previdência Júnior para o filho Enzo de 2 anos, o químico Renato Mariano, de alguma forma, está trazendo uma nova cultura de valorização financeira para dentro

É preciso cooperar com esta ideia de futuro

Educação Financeira

da sua casa “Quero que meu filho desde já saiba o que seja pensar no futuro, com segurança e sobriedade”

Renato faz parte da um grupo de 4% das famílias brasileiras que segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida entre janeiro e julho de 2010 contribuiu para que o mercado da previdência privada tivesse um crescimento de 16,46%, com uma arrecadação de R$ 23,1 bilhões.

Ninguém poderá falar sobre educação financeira sem ter como referência o cooperativismo de crédito, já que até os dias atuais continua sendo respeitado por todos os governos e reconhecido como fórmula do exercício democrático para solução de problemas socioeconômicos

Dr. Eduardo Jorge Diretor Financeiro da Unicred Campina Grande.

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Esse exemplo é um forte referencial do quanto a Educação Financeira já passa a ser uma prática necessária diante de um país que ganha posição mundial como referência econômica.

A educação financeira em países desenvolvidos é tradicionalmente assimilada dentro das próprias famílias, contando com o reforço da escola. Nos Estados Unidos, país recém saído de uma crise econômica, o tema educação financeira é adotado obrigatoriamente na grade de ensino de alguns estados, 72% dos bancos do país promovem programas de educação financeira, além de diversas organizações engajadas nesse processo. Já no Reino Unido a disciplina é facultativa, mas não menos atrativa haja vista o número de pessoas engajadas no intuito de estimular a cultura de poupança.

O Brasil por ter vivido um longo período de inflação acabou atrofiando uma cultura de planejamento econômico-financeiro de longo prazo em grande parte da sociedade. Sendo apenas em 1990 com o processo de estabilização do Plano Real, somado à pluralidade de instrumentos e produtos oferecidos pelo mercado financeiro nacional, que os indivíduos e as famílias passaram a ter uma maior demanda no processo de consumo e conhecimento, passando desta forma a agir com uma conduta madura e fundamentada junto às suas decisões financeiras. “Quando o indivíduo não aprende a lidar com o dinheiro nem em casa nem na escola, é impossível prever as consequências destas lacunas numa vida sujeita, como qualquer outra, a

oscilações econômicas, que podem até macular a vida de um cidadão diante da sua comunidade” destaca o economista Jonata da Silva Leal.

O fato é que no Brasil

a Educação Financeira ainda se encontra num estágio de desenvolvimento em relação a outras nações, evidenciando principalmente por parte do Ministério da Educação e Cultura uma maior necessidade de inserção do assunto junto aos currículos escolares. Ainda é possível perceber algumas ações voltadas para a difusão, de forma abrangente, das noções de educação financeira. Um dos exemplos está na Campanha da Fraternidade da CNBB de 2010 que trouxe o tema “Economia e Vida” algo que para o famoso economista Paul Singer trata-se de um importante momento na história do Brasil, “A temática abordada no ano passado só nos mostra o quanto a economia e o humanismo podem convergir, numa prova de que não existe apenas uma economia mas “economias”.

As lições dadas a cada dia nas Cooperativas de

Crédito

Dentro da perspectiva de que a economia pode ser vista pela ótica solidária, o cooperativismo de crédito tem sido uma fonte difusora de um novo prisma de relação na economia no Brasil. Nas cooperativas de crédito, como as pessoas se dispõem entre si de maneira racionalizada a cooperarem em busca de resultados que individualmente nunca teriam condição de realizar, torna-se evidente a oportunidade oferecida de vivenciar uma nova experiência de relação econômica.

Em 2009, quando no Dia Internacional do Cooperativismo, a Confederação Brasileiras das Cooperativas de Crédito lançou a campanha “Seu dinheiro. Sua Escolha. Sua Cooperativa de Crédito.” a ideia de que a responsabilidade para com dinheiro deve partir do amadurecimento quanto ao seu uso, teve um importante impacto no Brasil por trazer uma nova forma de pensar o homem e a sua relação com o capital. “Ninguém poderá falar sobre educação financeira sem ter como referência o cooperativismo de crédito, já que até os dias atuais continua sendo respeitado por todos os governos e reconhecido como fórmula do exercício democrático para solução de problemas socioeconômicos”. Destaca o Dr. Eduardo Jorge, Diretor Financeiro da Unicred Campina Grande.

A temática abordada no ano passado só nos mostra o quanto a economia e o humanismo podem sim convergir, numa prova de que não existe apenas uma economia mais “economias”.

Paul Singereconomista

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Os passos para uma saudável vida financeiraÉ possível mudar antigos hábitos financeiros?

Sim! Por que não? A ideia é planejamento, organização e sobriedade nos gastos.

• Organize suas despesas por data de vencimento e pague suas contas em dia: assim você evita gastos desnecessários com multas e juros.

• Pague sua fatura de cartão de crédito integral; quando não for possível, pague ao menos o mínimo, e não incorra em mais gastos no cartão.

• Analise com atenção seu extrato bancário, observando possíveis cobranças indevidas ou uso excessivo do cheque especial. Veja se não existe um pacote de tarifas mais baixo, que inclua apenas os serviços que você efetivamente utiliza.

• Acumule uma reserva financeira igual ou superior a três meses de despesas correntes. Portanto, para quem gasta constantemente R$ 2 mil por mês, isso equivale a acumular ao menos R$ 6 mil.

• Siga à risca seu planejamento orçamentário. Pense nele como se fosse uma dieta. Basta um deslize para que você rapidamente acumule um quilo (ou dívidas), que depois demora semanas ou até meses para perder.

• Mude seus hábitos de consumo e evite qualquer compra ou contratação de serviço antes de efetuar uma pesquisa comparativa de preços. Isso vale para tudo, até mesmo a contratação de produtos e serviços financeiros, como cartão de crédito, financiamentos etc.

• Não atrase o pagamento de prestações e procure manter um histórico de crédito positivo. Na hora de financiar, isso lhe garante condições mais favoráveis.

• Poupe regularmente: primeiro, para montar uma reserva de emergência; depois, para garantir seu futuro.• Faça um planejamento fiscal dos seus investimentos. Separe os recursos, de acordo com prazo de investimento,

de forma a reduzir a carga tributária incidente. • Não contribua mais do que precisa para a Previdência Social. Ou seja, contribua apenas até o teto dos benefícios.

Qualquer quantia acima disto deve ser direcionada para a previdência privada.

Invista sempre em informação e conhecimento, pois uma vez atualizado com a dinâmica econômica do mundo, você dificilmente tomará atitudes precipitadas ou emocionais na hora de investir.

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O cenário de Bangladesh, um país de 120 milhões de habitantes que está entre

os mais pobres do mundo serve para que a narrativa do Professor Yunus possa descrever o quanto revolucionária foi a sua ação quando em 1974, após a terrível estiagem que se abateu sobre o país, o então chefe do departamento de economia na Universidade de Chittagong passou a questionar a grande diferença entre as suas teorias e a realidade que cercava os muros do Campus. “A

partir do momento em que saía da sala de aula me confrontava com o mundo real. Era preciso entender a realidade daquela comunidade pobre já vitimada pela extorsão dos agiotas, e que tinha como lucro, após um dia de jornada de trabalho, o equivalente a dois centavos de dólar” ressalta. Yunus, então, decidiu emprestar aos moradores da aldeia o valor de que precisavam para não depender mais dos intermediários. Ao todo 27 dólares foram repassados sem juros ou taxas adicionais. Para surpresa de

Yunus todas as pessoas lhe pagaram em dia. Nascia a partir daí, no ano de 1976, através da iniciativa do próprio economista e alguns alunos, o Banco Grameen, a primeira instituição financeira do mundo a potencializar sua movimentação financeira em empréstimos dirigidos aos pobres, através da linha de financiamento conhecida como microcrédito.

Segundo Yunus, era comum ouvir “Vocês estão desperdiçando dinheiro! Nunca receberão de volta o que emprestam. Este projeto é

Economia Solidária ao Pé da LetraSe o cooperativismo de crédito exemplificado pela Unicred Campina Grande consolida o ideal da economia solidária, outros exemplos no mundo referendam o quanto economia e solidariedade podem sim, serem aliadas quando o espírito humanista se faz presente.

Lançado em 2002 o Livro “O Banqueiro dos Pobres” (Editora Ática) traz a história do Economista Muhammad Yunus e sua iniciativa através do Banco Grameen em Bangladesh quando implantou o microcrédito junto a comunidade pobre da cidade de Jobras. Uma iniciativa que lhe valeu o Prêmio Nobel da Paz.

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O que disse Muhammad Yunus

“A pobreza leva à desesperança e a conflitos entre os povos por recur-sos escassos. Aquele que não tem nada a perder não encontra razões para abster-se da violência.”

“O microcrédito é uma força de paz a longo prazo, pois tira as pes-soas da pobreza e faz os povos terem relações comerciais entre si, evitando as guerras”

“As frustrações, a hostilidade e a raiva geradas pela pobreza não po-dem garantir a paz.”

fadado ao fracasso”.Se o palpite dos seus mais

severos críticos fosse algum tipo de investimento, certamente não teriam dividendos, isto porque o banco Grameen não só não desmoronou, como se expandiu concedendo atualmente empréstimos para mais de 7 milhões de pobres em Bangladesh, distribuído em 97% dos empréstimos a mulheres totalizando 6 bilhões de dólares emprestados.

O livro “O Banqueiro dos Pobres” conta como esta ideia original ganhou corpo através da luta do Economista para ampliar esta linha de crédito, a negativa dos grandes bancos e a fundação do Banco Grameen, o primeiro especializado em microcrédito no mundo.

A taxa de inadimplência do Banco Grameen é de 1%, uma das menores do mundo e 94% das suas ações estão nas mãos dos próprios tomadores de empréstimos que recebem os lucros do banco na forma de dividendos. Ressaltando que o Grameem desde 1995 conquistou sua autonomia não recebendo mais doações.

Nobel da Paz e Conceito de

Empresa Social

Na década de 70, Bangladesh recebeu o adjetivo de “caso perdido” pelo conselheiro de Segurança dos EUA, Henry Kissinger, porém, a revolução dos pobres promovida Yunus e o seu novo conceito de crédito, já que a palavra microcrédito não existia até a fundação do Banco Grameen, deu àquele país um novo

referencial. Em 2006, laureado com o Nobel da Paz, Yunus pôde ver os negócios ampliarem com a repercussão mundial de sua nova forma de relação econômica. Surgia a Família Grameen, um conglomerado de empresas em vários campos de atuação: telecomunicações, energias renováveis, consultoria têxtil, agricultura, pesca e pecuária, educação, saúde e nutrição. Todas com um elemento em comum: o perfil de empresa social. Estas empresas trazem como filosofia fornecer oportunidades de trabalho aos pobres, resolver seus problemas, dar-lhes os recursos de que precisam e comprar aquilo que eles produzem.

Um exemplo disso está na empresa Grameen Danone, uma parceria entre as duas empresas que fabricam iogurtes nutritivos que melhoram a alimentação das crianças pobres de Bangladesh. Além de empregar pessoas das aldeias e utilizar a matéria-prima deles, cada copo de iogurte é vendido a 7 centavos de dólar. Se trouxer o copo, ganha mais iogurte. O próximo passo é fazer o copo com material comestível.

Entre o capital que realiza sonhos e atitudes de valorização social, o que seria utopia para muitos, continua sendo uma realidade próxima para quem acredita na força da economia solidária. Atualmente apesar das catástrofes naturais que assolam Bangladesh, a família Grameen juntamente com governo, ONGs e empresas já têm data para a erradicação total da pobreza no país, o ano de 2030.

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Existe vida além dos números, vida só, não, existe história, e que história! A trajetória do

economista Mailson da Nóbrega é o que se pode definir como valorosa trajetória a orgulhar a nossa Paraíba. Natural do Município de Cruz do Espírito Santo, localizado na microrregião de Sapé, o funcionário do Banco do Brasil, com carreira iniciada em 1963, no município de Cajazeiras soube como ninguém potencializar talento e dedicação às ciências encônomicas. Em pouco mais de dez anos, tornou-se titular da Consultoria Técnica do Banco do Brasil no Rio de Janeiro.

Economista formado pela Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração do

Distrito Federal, Mailson traz no currículo o respaldo de ter enfrentado importantes desafios na história econômica do país em meados dos anos 80, mas que viriam servir de lastro para as transformações nas décadas seguintes, como Ministro da Fazenda entre janeiro de 1988 a março 1989 esteve à frente do Plano Verão (1989) assim como ajudou na formulação do Plano Bresser, dois anos antes. Tendo conhecido as entranhas do governo, Mailson construiu um postura crítica referendada por instituições e pela opinião pública. Além disso, tem expressado seus pensamentos em livros: Além do Feijão Com Arroz (autobiografia – Editora Civilização Brasileira), O Futuro Chegou

(Editora Globo), O Brasil em Transformação (Editora Infinito). Nesta entrevista Mailson mostra seu olhar de credibilidade nas instituições brasileiras e mostra que a Unicred Campina Grande é um exemplo deste amadurecimento na ética e na capacitação de lidar com o capital.

É preciso ver o cooperativismo de crédito como ele é. Uma conjugação de esforços de uma determinada comunidade para prover crédito e serviços financeiros em condições competitivas

Mailson da Nóbrega Ex- Ministro da Fazenda

Um Economistade Crédito

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Unicred: No Brasil a cul-tura de inserção da Educação Financeira ainda é uma lacuna junto à maioria dos brasileiros. Crescimento e educação finan-ceira devem caminhar juntos?

Mailson: A educação financeira é uma necessidade derivada da complexidade crescente da economia e do funcionamento do sistema financeiro. As deficiências nessa área não estão restritas ao Brasil e a outros países emergentes, mas também preocupam as nações desenvolvidas. Nos EUA, o grau de analfabetismo financeiro é maior do que se imagina. A educação é fundamental para o crescimento, mas educar adequadamente a sociedade para entender um mínimo de finanças é parte indissociável do processo, inclusive para inibir a formação de visões preconceituosas sobre o sistema financeiro e a falta de percepção de seu papel no desenvolvimento. A grande maioria dos brasileiros que tomam crédito para consumo de bens duráveis ainda não sabe avaliar o peso dos juros na operação. Contenta-se

em verificar se a prestação cabe no salário. É preciso, pois, um esforço no sentido de disseminar a educação financeira. Organizações privadas como a Bolsa de Valores de São Paulo têm feito um meritório esforço nesse sentido, mas é preciso começar das bases, ensinando aos adolescentes que frequentam as escolas os rudimentos básicos da matéria.

Unicred: À primeira vista, a dinâmica econômica nos traz a ideia de um acirramento desigual, e que o lucro é para poucos sobre o trabalho de muitos, neste contexto a economia solidária é uma realidade possível ?

Mailson: A economia solidária é uma utopia. No passado, uma utopia levou a humanidade ao brutal e trágico erro do socialismo soviético. A ideia de que o lucro é para poucos e é extraído do trabalho de muitos, ainda professada por muitos, é um resquício de visões marxistas sobre a realidade econômica ou de pura ignorância ou preconceito anticapitalista. A experiência dos dois últimos séculos mostrou que o melhor sistema para gerar riqueza é aquele em que a economia é orientada pelo mercado, com base em instituições formuladas e implementadas por um Estado forte. E nada disso é sustentável sem a presença da democracia e de políticas sociais voltadas para os segmentos menos favorecidos. Na maioria dos países que deram certo, no longo prazo a repartição dos frutos do desenvolvimento entre o capital e o trabalho se mantém estável de forma impressionante. Eventuais mudanças em favor do

capital costumam ser revertidas. A tese de que o capital rouba do trabalho não tem a menor comprovação da realidade. Como é óbvio, existem exceções, mas costumam ocorrer em nações em que não há nem democracia nem economia de mercado, que é o outro nome pelo qual se conhece o sistema capitalista.

Unicred: Em que ponto o Cooperativismo de Crédito e sua filosofia de conquistas compartilhadas contribui para um olhar mais humanizado da nossa economia?

Mailson: O cooperativismo de crédito é uma forma de organização social desejável, desde que existam as condições para o seu funcionamento adequado, principalmente o associativismo. Tem de ser um processo de baixo para cima e dependente da boa regulação do Estado. O cooperativismo de crédito tem prosperado no Brasil porque vencemos o grave processo inflacionário e porque nos livramos do paternalismo e do intervencionismo do passado. O cooperativismo de crédito foi visto durante muito tempo entre nós como uma forma de prover crédito com juros abaixo do mercado. Poucos percebiam que isso era uma forma de transferir renda dos cooperados que poupavam para os que recebiam os empréstimos. É preciso ver o cooperativismo de crédito como ele é uma conjugação de esforços de uma determinada comunidade para prover crédito e serviços financeiros em condições competitivas. Se ele cumpre esse papel, todos ganham, os cooperados e a sociedade. Não se

A experiência dos dois últimos séculos mostrou que o melhor sistema para gerar riqueza é aquele em que a economia é orientada pelo mercado, com base em instituições formuladas e implementadas por um Estado forte.

Entrevista

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trata de um olhar mais humanizado da economia. Os cooperados que poupam são hoje mais informados e dificilmente concordariam em investir recursos em sua cooperativa se ela os remunerasse menos do que os bancos.

Unicred: A história de sucesso de 15 anos de uma Cooperativa de Crédito como é a Unicred Campina Grande, pode conviver sem contrapor e até contribuir para o atual sistema capitalista em que vivemos?

Mailson: O sucesso da Unicred de Campina Grande é fruto da combinação de um novo ambiente institucional, incluindo a estabilidade da moeda, com a capacidade de seus líderes, da competência de seus dirigentes e da boa regulação financeira que hoje felizmente prevalece no Brasil.Claro que seu êxito contribui para o sistema capitalista, mas deixará de fazê-lo um dia, que espero nunca chegar, em que for mal administrada.

Unicred: O cooperativismo de crédito no Brasil possui indicadores bastante favoráveis dentro do contexto econômico nacional: rede de atendimento, taxas atrativas, bons resultados para seus cooperados. Ainda teremos um olhar de reconhecimento para este braço da economia no Brasil?

Mailson: O cooperativismo de crédito começou a dar certo no Brasil quando nos livramos do paternalismo, da má regulação, da inflação e de visões ingênuas sobre o seu papel na sociedade. Teve grande impulso com a

decisão do Conselho Monetário, de autorizar o funcionamento de bancos comerciais formados por cooperativas centrais e singulares. Por força dessas mudanças positivas, o cooperativismo se profissionalizou. É crescente a disssociação entre as figuras do cooperado e do gestor, como já acontecia há décadas nos países ricos. A cooperativa de crédito precisa ser comandada por profissionais preparados e competentes. Se um cooperado preenche esses requisitos, tudo bem. Senão, contratam-se gestores que os possuam. A meu ver, há plenas condições de o cooperativismo de crédito assumir posição de destaque crescente no sistema financeiro brasileiro. Não será surpresa se dentro de alguns anos todas as cooperativas de crédito, mediante processos de fusão e incorporação, pertencerem a um mesmo sistema, a exemplo do que acontece na Europa, no Japão e nos Estados (neste caso basicamente nos chamados “bancos rurais”).

Unicred: Hoje, até mesmo

as grandes potências mundiais como EUA estão sujeitas a crises. Dá para se tirar lições práticas para o nosso dia a dia diante de exemplos como estes?

Mailson: As crises periódicas são típicas de sistemas dinâmicos bem sucedidos como o capitalismo. Isso é mais verdadeiro no sistema financeiro. Há um livro clássico sobre o assunto, de Charles Kindleberger, que estudou três séculos de crises e foi recentemente publicado no Brasil pela Editora Gente - “Da Euforia ao Pânico - Uma História das Crises Financeiras” -, cujo prefácio escrevi.

As crises sempre deixam lições que contribuem para melhorar o sistema e preservar sua contribuição para o desenvolvimento. Mas é certo que uma nova crise virá, não se sabe como nem quais serão suas origens. Como disse a revista The Economist sobre a crise financeira de 2008, “há duas coisas a dizer sobre a crise: (1) a próxima não será detonada pelo colapso das hipotecas subprime; (2) ela acontecerá”. O bom é saber que cada vez mais os governos estão preparados para enfrentar as crises e debelá-las em prazo razoável. A crise financeira dos anos 1930 desaguou em uma depressão que durou dez anos. A consequência desta, pelo menos até agora, foi uma recessão mais prolongada nos países ricos, de seis a sete trimestres, e praticamente nenhum abalo nos países em desenvolvimento.

Unicred: Como Ministro da Fazenda no ano de 1988 no Governo Sarney , o senhor em plena época de transição política e econômica travou uma batalha contra inflação através do Plano

O sucesso da Unicred de Campina Grande é fruto da combinação de um novo ambiente institucional, in-cluindo a estabilidade da moeda, com a capacidade de seus líderes, da competên-cia de seus dirigentes e da boa regulação financeira que hoje felizmente prevalece no Brasil .

UNICRED 15 ANOS 25

Verão. Que tipo de leitura o senhor faz do Brasil daquela época para os dias de hoje?

Mailson: São épocas muito distintas. Aquela era a da crise que havia sido plantada décadas antes e cujas consequências chegaram avassaladoramente no governo Sarney. Essas consequências foram potencializadas pela visão ingênua de que a democracia resolveria em um passe de mágica os graves problemas do país. Os políticos e pensadores de esquerda imaginavam que a crise era filha única do regime militar. Dizia-se que era hora de “resgatar a dívida social”, em contraposição ao pagamento da “dívida externa” pelos militares. Era um mote equivocado, mas serviu de base para uma festa de gastos públicos, que a Constituição de 1988 agravou. A época atual é a da colheita do abandono de muitas dessas visões, da abertura da economia, das privatizações e de outras transformações institucionais, sociais, econômicas e políticas derivadas de medidas que começaram no governo Sarney e se aceleraram até a chegada de Lula ao poder, quando felizmente manteve a política econômica que abominava, talvez sua decisão mais importante. Não são períodos comparáveis, mas complementares.

Unicred: Em seu último livro O Futuro Chegou – Instituições e Desenvolvimento no Brasil (Editora Globo) o senhor destaca as potencialidades de um País que precisam ser aproveitadas para gerações futuras em nome do bem-estar. A prática cooperativista tangencia

este ideal?Mailson: É inegável que a

prática cooperativa bem conduzida contribui para o desenvolvimento econômico e social do país. Como também é importante destacar que as transformações que tem passado o país a exemplo da conquista da democracia e a estabilidade econômica são pontos de não retorno. Ainda que tenhamos governantes incompetentes, eles

não nos jogarão no abismo. O Brasil tem tudo para potencializar ações em favor do bem-estar e da redução significativa da pobreza. Esta perspectiva ainda mesmo que a longo prazo é um olhar real, é algo absolutamente plausível longe de ser uma análise otimista e ingênua

Unicred: Assim como Celso Furtado, o senhor também é filho ilustre da Paraíba, e uma das referências econômicas do país. Diante de uma trajetória de sucesso, o que o senhor leva como características vindas da sua cultura paraibana?

Mailson: É difícil dizer. Grande parte de minha formação profissional se iniciou no Banco do Brasil em Cajazeiras dos 20 aos 26 anos. Depois, vivi e trabalhei em diferentes lugares, Rio de Janeiro, Brasília e Londres, antes de me tornar Ministro da Fazenda.

Há 21 anos moro e trabalho em São Paulo, onde escrevi três dos meus quatro livros. Da Paraíba guardo lembranças indeléveis, que também contribuíram para a minha trajetória. Originário de família pobre adquiri, ainda no meu Estado, a preocupação permanente com os menos favorecidos. Entusiasta das ideias socialistas na minha juventude e no início da carreira profissional mantenho convicções firmes de que a desigualdade social precisa ser combatida permanentemente, em especial via educação e programas sociais focalizados. Sou, por isso, um defensor intransigente do Bolsa Família, visto equivocadamente por muitos como um mero programa assistencialista. O Bolsa Família, inspirado em programas semelhantes em todo o mundo, é o único que associa o provimento de uma renda mínima com o compromisso de manter as crianças na escola e de levá-las periodicamente ao posto de saúde. É uma aposta na futura geração. A saída não é, como se diz, o emprego, mas o provimento de educação de qualidade às crianças e jovens que precisarão enfrentar um mercado de trabalho competitivo.

Unicred: Que mensagem o senhor deixaria para a nossa a Unicred Campina Grande pela passagem dos seus 15 anos.

Mailson - Que ela continue sua trajetória de sucesso preserve o profissionalismo que a caracteriza e assim continue a contribuir, de forma decisiva, para o engrandecimento de seus cooperados e da comunidade a que serve.

O Brasil tem tudo para potencializar ações em favor do bem-estar e da redução significativa da pobreza.

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Não existe perfil para definir sonhos. Anseios buscam o momento certo para serem realizados. Nestes quinze anos de história a Unicred exerceu o papel de caminho mais viável e sem burocracia para realização de sonhos e necessidades de seus cooperados comprovando na ponta do lápis que aqui os índices estão ao nosso favor.

Acreditando: Porque sonho realizado não tem preço

A psicóloga Edileuza Bezerra por exemplo este ano tinha a certeza de que

era chegado a hora de comprar o seu carro novo “Não imaginei como cooperada que pudesse ter o apoio e o incentivo dos próprios gerentes da Unicred, que mais funcionam como consultores, nos dando força para a realização deste projeto da forma mais segura”, ressalta. Um exemplo prático do quanto uma cooperativa faz, graças ao apoio que dá ao seus cooperados em momentos decisivos para concretização dos seus objetivos.

A soma entre pluralidade de linhas de crédito oferecidas junto às melhores taxas de juros do mercado tem sido um ótimo atrativo junto aos cooperados e um convite aos futuros cooperados da Unicred “A intenção de oferecer sempre as melhores vantagens aos nossos cooperados é meta constantemente almejada, pois na Unicred nossa ideia prioritária é que valorizando o cooperado a cooperativa está sendo valorizada.” afirma o Diretor Financeiro da Unicred Dr. Eduardo

Jorge Rodrigues. Se os sonhos regam a

existência com sentido, como já afirmou certa vez o médico psiquiatra e escritor Augusto Cury, os imprevistos também fazem parte. Na vida da odontóloga e cooperada Maria de Lourdes, uma situação que exigia um aporte financeiro em um curto espaço de tempo deu a profissional a dimensão de pertencer a uma cooperativa de crédito “A urgência do momento foi todo um diferencial pois estava fora de Campina Grande

e ainda pertencendo a uma outra rede bancária, a burocracia para um empréstimo não ajudava, na Unicred, acreditem, resolvi grande parte daquela urgência por telefone em um espaço de tempo e atenção como nunca vi em nenhum lugar. Relatos como o da odontóloga Maria de Lourdes traduzem um diferencial, presente na cooperativa de crédito: a valorização do atendimento ao cooperado assim como o pronto atendimento às suas necessidades.

Edileuza Bezerrapsicóloga e cooperada

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PARA CADA SONHO UMA LINHA, PARA CADA REALIZAÇÃO UMA FORMA

DE CRÉDITO.

Todos nós temos sonhos em nossas vidas. Os sonhos também podem ser colocados como metas, objetivos, e neste ponto a Unicred se destaca na região por oferecer a maior diversidade de linhas crédito com taxas muito competitivas. Veja o que a cooperativa coloca à sua disposição:

• Empréstimo pessoal pré-fixado;• Adiantamento de produção médica;• Aquisição de imóveis residenciais e comerciais/terrenos;• Reforma e ampliação de imóveis comerciais e residenciais;• Financiamento de móveis, eletrodomésticos/eletroeletrônicos;• Empréstimo pessoal consignado;• Financiamento de veículos novos e usados;• Financiamento de equipamentos de informática e equipamentos profissionais;• Microcrédito;• IPVA;• Resgate de dívida;• Capital de giro;• Antecipação da Restituição do Imposto de Renda;• Financiamento do Imposto de Renda.

Alice Rosane CorreiaAssessora de Marketing e cooperada

Tamanho é o êxito na procura pelas várias linhas de crédito oferecidas pela cooperativa (ver box lateral) que a Unicred registrou nos últimos dois anos (2009/2010), um aumento de mais de 16% em solicitações financeiras por partes dos seus cooperados.

O aumento na procura por linhas de crédito na Unicred só fortalece a própria cooperativa, “A cada novo cooperado que nos procura na confiança em nossos serviços, nos tornamos ainda mais competitivos aumentando ainda mais as facilidades e taxas oferecidas, pois o cooperativismo nos traz esse respaldo de que juntos podemos ainda mais” Destaca o Dr. Fábio Piquet, Presidente da Unicred Campina Grande. Um reflexo desse fortalecimento está no exemplo da cooperada Maria Carolina que acreditou na oportunidade da construção do seu consultório através da linha de aquisição de imóveis comerciais e residenciais/terrenos: “A construção da minha clínica de odontologia era um sonho pra mim e graças a muito esforço e à parceria da Unicred no financiamento desta construção é que, tijolo a tijolo, estou vendo meu sonho tomar forma e ser real. Ele será uma vitória para mim e para todos que me rodeiam!”.

Vitória mesmo celebra a Assessora de Marketing Alice Rosane que conseguiu realizar o sonho da casa própria, tendo sido uma das primeiras a investir na linha de Crédito Unimóvel, já tendo ultrapassado os mais de cinquenta por cento do financiamento “Estou muito próxima da realização deste sonho, hoje só possível pelas

condições oferecidas pela Unicred Campina Grande”, afirma.

A Unicred Campina Grande há 15 anos vem consolidando o cooperativismo de crédito como meio real de realização de projetos e sonhos dando segurança e oportunidades a seus cooperados, crescendo conjuntamente a cada nova conquista de todos que fazem a cooperativa.

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COOPERATIVISMO & DEMOCRACIA

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VEJAMOS:

Desde os seus primeiros passos no final do século dezoito na Inglaterra, o movimento cooperativo se inspirou em um conjunto de ideias que permanecem até os dias de hoje tendo como

princípios fundamentais: livre adesão, mutualidade, solidariedade, divisão igualitária dos resultados, não exploração do homem pelo homem. Assim podemos definir uma sociedade cooperativa como sendo “um grupo de pessoas interessadas em uma ação comum, baseada na democracia e no esforço próprio, com a finalidade de se dedicarem a atividades econômicas, resultando em benefícios a todos os que fazem parte desta associação”.

Em 1976, Maurice Colombain publicou uma reformulação dos princípios de Rochdale estabelecendo, para uma nova reflexão, cinco princípios essenciais aplicáveis a todas as categorias de cooperativas: 1- Solidariedade e engajamento mútuo, 2- Igualdade e participação democrática 3- Gestão própria 4- Equidade e proporcionalidade 5- Desenvolvimento da educação cooperativa.

Não nos compete rediscutir estes princípios, mas reafirmá-los como fundamentais e indispensáveis ao crescimento do movimento cooperativo. Cabe no entanto uma reflexão quanto ao aspecto da participação democrática que para alguns se resume no princípio de “um homem um voto” como se só isto bastasse para definir a essência do cooperativismo. Na realidade o caráter democrático de uma cooperativa se manifesta em várias outras circunstâncias e não somente nas suas assembleias gerais.

Concluiríamos afirmando que em uma cooperativa não é indispensável e nem mesmo desejável que todos pensem exatamente da mesma forma, no entanto, é extremamente desejável que todos conheçam os princípios que norteiam a organização e que participem das suas atividades e das decisões. A cooperativa ideal não deve ser constituída por uma hierarquia de poderes, fechada em si mesma, mas, numa organização aberta onde a participação do associado se faz em todos os níveis de sua estrutura organizacional.

Carlos Augusto FernandesDiretor Administrativo Unicred - Campina Grande

- A adesão ou a saída da cooperativa se dá por livre e espontânea vontade e nunca por coerção;- Somente os associados têm o direito de eleger os dirigentes e o conselho de administração. Não há interferência do poder público ou de qualquer outro tipo de organização;- Programas de educação voltados para todos os níveis desde o mais novo associado ao mais antigo dirigente ou conselheiro;- Existência de normas regimentais que permitem uma alternância nos lugares do Conselho de Administração;- Ausência de privilégios aos dirigentes eleitos ou membros do conselho de administração e fiscal;- A autoridade maior é do associado exercida pela sua participação nas assembleias gerais;- Livre circulação de informação destinada aos associados caracterizando a transparência administrativa;- O poder não está concentrado em uma pessoa, grupo ou elite. As decisões são tomadas levando-se em consideração sugestões originadas da base e transmitidas pelos seus representantes nos conselhos;

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Unicred

uma cooperativa conta a sua história

CAMPINA GRANDE 15 ANOS:

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Para que uma história possua valor e referência junto a uma comunidade é preciso levar em conta alguns elementos, dentre eles a credibilidade, o trabalho e a ética, traduzidos em resultados obtidos durante uma trajetória.

Quando completa 15 anos de fundação, a Unicred Campina Grande representa

o potencial do cooperativismo de crédito em nossa cidade, uma ideia compartilhada e lançada em 6 de novembro de 1995, que veio coroar com êxito outras tentativas. Para a

primeira presidente da cooperativa, a médica Santana Florindo, a palavra crédito nunca fez tanto sentido como na história da Unicred Campina Grande “Quem tinha seu dinheiro aplicado ou depositado numa agência bancária estruturada temia deixá-lo em mãos “inexperientes”, o que prevalecia por trás desse medo era o desconhecimento de como funciona uma cooperativa. Por isso, foi essencial o apoio de companheiros que acreditaram no projeto e deram seu aval para fundarmos a cooperativa que aqui está”, ressalta.

Fazer parte do Sistema Unicred hoje, é um passo seguro refletido em números, atualmente são 109 cooperativas de crédito representadas por 9 centrais, distribuídas em 461 pontos de atendimento em todo o Brasil. Dentre as centrais está a Unicred Norte Nordeste que representa atualmente 30 cooperativas, entre elas, está a Unicred Campina Grande.

Diferente do panorama atual, em que a integração entre as cooperativas do sistema só garantem a segurança para cada cooperado, onde quer que ele esteja; há 15 anos, investir no cooperativismo de crédito era um ato de coragem, não por ausência de segurança no investimento, mas propriamente por ser o cooperativismo de crédito algo que poucos conheciam. Por isso se faz um justo reconhecimento aos primeiros cooperados (ver box lateral), que em Campina Grande iniciaram esta história. “A conquista por novos cooperados era feita pela interação de quem era e quem ainda não era cooperado, nossos

resultados, em muito, contribuíam para esta evolução. Na Ata de Constituição da Cooperativa eram apenas 22 nomes, em 2001, com 5 anos de formação eram 412 cooperados, pulando para 1201 em 2006, aos 10 anos de existência. Hoje 15 anos depois somos mais de 3 mil cooperados num ritmo crescente que surpreende, ressaltando o orgulho de termos como sócios a quase totalidade dos hospitais, clínicas e laboratórios da cidade de Campina Grande”, destaca Dr. Fábio Piquet Presidente da Unicred.

Diante de uma mobilização efetiva de seus cooperados, traduzidas numa integração participativa, a Unicred Campina Grande vem consolidando sua força de representatividade no sistema nacional e regional. Para se ter uma ideia, em 2010, a Unicred Campina Grande ao participar da MARATONA UNICRED, que visa motivar o crescimento e fortalecimento das cooperativas que compõem as singulares da Região Norte Nordeste, ficou com o disputado 2º lugar. Isso se levarmos em conta que avaliada nos quesitos saldos médios de empréstimos, aplicações, capital social, número de cooperados, cartões de crédito e débito, tarifas e sobras, a cooperativa concorreu com singulares de peso a exemplo das Unicreds João Pessoas, Recife, Fortaleza, Natal e Alagoas, citando apenas algumas. Valendo lembrar que este foi o segundo ano consecutivo que a Unicred Campina Grande chega a esta colocação, fazendo parte do GRUPO AZUL constituído de singulares deste porte.

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Um dos diferenciais da Unicred Campina Grande se dá na relação com os seus cooperados, um atendimento personalizado dirigido por quem entende e vive o modo de trabalho cooperativista. Na Unicred, 35 colaboradores (33 funcionários e dois estagiários) juntamente com seu corpo de diretores, dão dinâmica as necessidades e a prestação de serviço dentro da rotina de trabalho da cooperativa.

A Gerente de Relacionamento Erika Pachu é um desses perfis, que confunde a sua história com a da cooperativa. As possibilidades oferecidas para aquela estagiária de contabilidade, a fizeram chegar num importante patamar na cooperativa “Pude passar por todos os setores da cooperativa e isto foi muito importante para o meu crescimento, pois hoje conheço a responsabilidade que é representar a cooperativa para

cada cooperado” afirma. Para o tesoureiro Arquimedes Torquato, o elo com o cooperado é a base sólida da história da cooperativa “buscamos atender as expectativas dos nossos sócios-cooperados, que tem uma participação ativa nas decisões de planejamento da cooperativa. Esta filosofia é parte do atendimento personalizado, que busca conhecer as necessidades do nosso público para elaborarmos estratégias futuras.” destaca.

Ser colaborador Unicred também é exercer um caminho de duplo viés, pois as relações com a cooperativa podem ir mais além do que a simples prestação de serviço “Hoje tenho a UNICRED como meu único banco, pois sei que não sou apenas mais um número no quadro funcional da empresa, sou uma profissional, um ser humano, e é assim que a cooperativa Unicred

Campina Grande nos trata”, reforça Cremilda de Oliveira Farias Caixa Unicred.

O princípio de crescimento conjunto é realidade presente entre os colaboradores. Para o Caixa Marcio Soley “esta é a dinâmica que nos incentiva a querer conhecer e aprender com a cooperativa, de estagiário para colaborador vivencio o cooperativismo até mesmo fora do meu ambiente de trabalho”.

A realidade é que em sua trajetória, a Unicred Campina Grande carrega com excelência a tríplice missão de gratificar cooperados, funcionários e comunidade com a essência da co-responsabilidade nos desafios e vitórias, algo traduzido nas palavras da gerente Vania Pedrosa que diz, “só quem vivencia pode mensurar quão prazeroso é ser UNICRED”.

Colaboradores Unicred: várias histórias, um só caminho.

Uma parceria cooperativista

Todo o processo de homologação da cooperativa junto ao Banco Central contou com o importante apoio de duas referências no cooperativismo de trabalho médico na região, a Unimed Norte Nordeste e a Unimed Campina Grande. Com estas duas instituições a Unicred pôde receber um apoio de infraestrutura e potencial de investimento para começar a sua história como cooperativa “Iniciamos nossas atividades em

ambiente cedido pela Unimed Campina Grande precisamente duas salas. Logo, diante de um crescimento notório demos um salto de qualidade quando edificamos nossa sede própria na Rua Pedro II, num exemplo do respeito dado ao atendimento junto aos nossos cooperados” afirma Dr. Ademir Costa Wanderley cooperado e ex-presidente da Unicred.

O fato é que os laços entre Unicred e Unimed são unidos de forma umbilical, respeitando a individualidade de cada cooperativa. Atualmente grande parte dos provisionamentos (garantidores)

financeiros exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS a operadoras de planos de saúde são realizados pela Unimed Campina Grande junto a Unicred. “Essa estreita relação tendo como elo comum o cooperativismo nos dá grande margem de segurança na nossa dinâmica financeira, uma via de mão dupla que só favorece o crescimento das duas instituições” destaca Dr. Francisco Vieira de Oliveira Presidente da Unimed Campina Grande. Até mesmo quando a Unicred rompeu fronteiras expandindo seus serviços para o sertão da Paraíba no ano de

UNICRED 15 ANOS 36

2002, foi a Unimed Patos, quem deu o importante lastro para que o cooperativismo de crédito pudesse ser uma realidade. “O pioneirismo da Unicred em Patos traduz uma parceria com a Unimed que só eleva a bandeira do cooperativismo nos seus mais diversos campos de ação” ressalta Dr. José Vanderlite Alves Presidente da Unimed Patos.

Um histórico, uma história e

vários caminhos

Quando se põe na vanguarda do cooperativismo de crédito em Campina Grande, a Unicred fez por merecer. Sua história de 15 anos traz em seu contexto, aspecto da trajetória e da coragem de quem acreditou no cooperativismo de crédito ainda em sua fase de maturação.

A primeira cooperativa de crédito surgiu na Alemanha em

1848 sob a orientação de Friedrich Wilhem Raiffeisen, apenas 4 anos depois da revolução do cooperativismo, ocorrida em 1844 em Manchester na Inglaterra.

No Brasil, o pioneirismo fez a diferença, sendo o primeiro país na América Latina a fundar uma cooperativa de crédito surgida em 1902 na localidade de Linha Imperial, município de Nova Petrópolis no estado do Rio Grande do Sul, tendo o padre suíço Theodor Amstadt como idealizador. A cooperativa, atual SINCRED PIONEIRA, continua em atividade.

Em 2010, o número de cooperativas de crédito em seus diversos seguimentos (Agrícola, Mútuo e Urbano) somou 1.370 cooperativas, tendo um positivo resultado com o aumento de 60% em seus ativos quando comparados a 2009, desempenho recorde no

Brasil. No Sistema Unicred os números surpreendem em todo o Brasil, são 109 cooperativas de crédito reapresentadas por 9 cooperativas centrais. Hoje o Sistema emprega 3.177 funcionários totalizando 238.015 associados. Em 2010 o Sistema Unicred no Brasil teve uma movimentação financeira de mais de 6 bilhões de reais, tendo um crescimento acumulado nos últimos 5 anos de 100% (Ativos, Depósitos a Vista, Depósitos a Prazo, Capital Social).

A Unicred Campina Grande pode traduzir todo esse contexto de história e ação do cooperativismo de crédito no Brasil em números, numa trajetória de credibilidade e inspiração para que este exercício de conquistas compartilhadas ganhasse terreno em Campina Grande. Confira abaixo:

Evolução Unicred Campina Grande dezembro 2001 - dezembro 2010

Com todo este Know How a Unicred Campina Grande pode consolidar o cooperativismo de crédito, dando referência e sendo motivo para que outras cooperativas de crédito, nos seus mais variados segmentos, surjam na cidade.

dez/2001 dez/06 dez/10 crescimento no período 2001-2010

Número de Cooperados

412 1.201 2.772 572,57%

Operações de Crédito

R$ 2.978.802 R$ 7.598.192 R$ 29.848.927 902,00%

Depósito a Vista R$ 444.568 R$ 3.196.053 R$ 7.765.047 1.646,00%Aplicações R$ 2.593.344 R$ 11.787.717 R$ 25.702.132 891,08%Capital Social R$ 1.113.771 R$ 5.160.999 R$ 12.534.354 1.025,39%Sobras R$ 309.094 R$ 750.575 R$ 3.222.462 942,55%

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Uma historia contada em imagens

Inicio das obras da sede

Inauguraçao sedeUnicred Campina Grande

Coquetel de fundaçao da Unicred Campina Grande

Assembleia Geral Ordinaria

Reuniao para fundaçao da Unicred Campina Grande

Diretoria executiva(gestao 2002-2005)

Obras agencia Patos

Inauguraçao agencia Patos

Sede concluida

Primeira diretoria

Agencia Patos concluida

Posse da atual diretoria Unicred Campina Grande

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SEM BOTAR BANCA:O Cooperativismo de Crédito no Brasil cresce investindo em pessoas

No mundo dos negócios, conhecer é regra tão fundamental quanto saber

onde investir, uma forma mais do que prática para que possamos estabelecer diferenças entre os vários caminhos oferecidos pelo Sistema Financeiro Nacional.Na ótica de representatividade, o Cooperativismo de Crédito no Brasil tem assumido um importante papel na dinâmica financeira do país. Números consolidados nos principais sistemas de Cooperativas de Crédito do Brasil indicam que já existem cerca de 5 milhões de associados no país, distribuídos em 1.370 Cooperativas segundo o Banco Central. Tais números incluem o cooperativismo de crédito no 9º lugar no ranking de ativos financeiros no Brasil com

uma representação de 2,0% com ativos totais de R$ 80 bilhões de reais, um salto bastante significativo se levarmos em conta que, em 1998, a participação das Sociedades Cooperativas de Crédito era de 0,4%. Um salto justificado numa importante linha de conduta adotada por muitas cooperativas que buscam suplantar as diferenças regionais convergindo intenções num eixo principal: o cliente/sócio.

O investimento na profissionalização do corpo de colaboradores focada em resultados econômicos e sociais tem despertado a opinião pública para conhecer o que é o cooperativismo de crédito. “Chega a ser curiosa, a agradável surpresa que muitos clientes têm ao saber das vantagens de se tornar um cooperado, suas

responsabilidades e seus ganhos ao investirem na sua cooperativa.” - Destaca Erica Pachú - Gerente de Relacionamento da Unicred Campina Grande. “Para mim não havia diferença entre ser cliente de um banco e de uma cooperativa, não imaginava que pudesse ser sócia e ao mesmo tempo cliente, e ainda com grandes vantagens no quesito investimento” - afirma Maria Janair Fernandes, odontóloga e cooperada.

O certo é que na relação cooperativa e cooperados, os números vêm demonstrando uma realidade numérica muito além da simples teoria. No quesito empréstimo, por destacar-se por taxas diferenciadas, a carteira de crédito das Cooperativas de Crédito detinham em junho de 2010, o total de R$ 33,9 bilhões, representando

UNICRED 15 ANOS 41

2,3% do total emprestado no país. Uma resposta que os cooperados vêm dando reciprocamente, pois o volume de depósito nas Cooperativas de Créditos, hoje no Brasil, representa 2,7% do total, ocupando um reconhecido 7º lugar no ranking nacional.

Muitos caminhos podem justificar quais foram os principais obstáculos superados pelo cooperativismo de crédito. em sua história no Brasil, um deles estaria ligado à legislação das próprias cooperativas que durante muito tempo restringiu o crescimento das mesmas. Configuração esta, que só veio mudar nos últimos 15 anos, quando foi criado um ambiente propício ao crescimento destas instituições financeiras no Brasil, onde grande parte da legislação vigente, principalmente a partir do ano de 2003 se destacou pela necessidade da padronização e pela profissionalização dos serviços oferecidos pelas Cooperativas.

Hoje, além de um necessário caminho de divulgação dos benefícios oferecidos por uma Cooperativa de Crédito, é crescente a capilaridade das agências no país estreitando o elo de confiabilidade e segurança junto aos seus cooperados “É essencial que a cooperativa esteja onde está o cooperado. Atualmente, 17% das mais de 23 mil agências bancárias brasileiras são de Cooperativas de Crédito, o que significa que 1 a cada 6 agências bancárias existentes no país é de cooperativa” - destaca Dr. Fábio Piquet - Presidente da Unicred Campina Grande. Por trás dos indicadores e do retorno de investimento, as Cooperativas de

Crédito devem surpreender ainda mais por pautar seu crescimento num ritmo sóbrio e real, onde a conquista compartilhada é o mote para reescrever a história financeira sob uma ótica mais humanizada.

Chega a ser tão singular a relação da Cooperativa de Crédito junto aos seus cooperados, que os serviços da instituição não se aplicam as determinações do Código de Defesa do Consumidor, haja vista, que todo o regimento – estatuto – da cooperativa, principalmente no que tange aos negócios jurídicos internos são reflexos da vontade do próprio cooperado, uma vez que este aderiu ao estatuto da sociedade, no qual estabelece a responsabilidade dos sócios pelos negócios jurídicos da mesma.

SOBRE BANCOS E COOPERATIVAS, O QUE SABER?

• As cooperativas de crédito são sociedades de pessoas e não de capital, onde prevalece a participação efetiva dos sócios de forma igualitária, ao contrário dos Bancos onde a referência são as quotas de capital social que determinam a participação de cada sócio;• As cooperativas de crédito tem como objetivo a captação e administração de aplicações, empréstimos e prestação de serviços aos cooperados onde o foco maior é beneficiar o duplo papel de cooperado e ao mesmo tempo cliente. Ao contrário dos Bancos, as Cooperativas não buscam o lucro sobre seus sócios;• Em uma cooperativa os resultados (sobras) são distribuídos entre os sócios, proporcionalmente ao volume de operações que realizaram durante o exercício; • Nas Cooperativas o controle é democrático (1 pessoa = 1 voto) enquanto que nos Bancos o controle é exercido a partir da participação do capital.

É essencial que a cooperativa esteja onde está o cooperado, atualmente, 17% das mais de 23 mil agências bancárias brasilei-ras são de Cooperativas de Crédito, o que significa que 1 a cada 6 agências bancárias existentes no país é de cooperativa.

Dr. Fábio Piquet,Presidente da Unicred

Campina Grande

UNICRED 15 ANOS 43

Forró da Unicred: Um arrasta pé de valor

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Das várias teorias que justificam a origem do termo forró, a menos provável historicamente se dá pelo termo inglês for all (para todos) utilizado pelos “gringos” engenheiros britânicos instalados em Pernambuco para construir a ferrovia Great Westerm que promovia bailes para integrar a comunidade. O termo logo assimilado pela comunidade passaria a ser conhecido como forró. Mesmo apoiado na lógica histórica do folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo que destaca que a palavra vem do termo “forrobodó”, o sentido de integração jamais se perdeu quando nos referimos ao forró.

Criado em 2003 como o mo-mento de confraternização de seus cooperados, o Forró

da Unicred rompeu fronteiras e se tornou em pouco tempo, o primeiro arrasta-pé fora de época a anunciar a chegada do mês junino, “De forma despretensiosa a Unicred conseguiu um importante lugar no calendário turístico de Campina Grande, pois mesmo ocorrendo no mês de maio acabou se tornando um abre alas para o Maior São João do Mundo” afirma Adriano Aquino um dos or-ganizadores da Festa.

É fato que a festa, em quase oito anos de realização, acabou sendo adotada pela comunidade campinense por preservar dois importantes parâmetros, a tranquilidade de um grande

encontro de confraternização e por valorizar o forró em suas raízes mais tradicionais. Para o médico oftalmologista Dr. Flávio Pinto o Forró da Unicred possui um clima incomum “Todo o aconchego do clima junino é traduzido na festa, amigos e música de qualidade garantem vida longa a este já tradicional forró em Campina Grande” destaca. Para a cooperada Úrsula Agra, “a festa cresce a cada ano, consolidando aquilo que ela tem de melhor, uma grande identificação entre as atrações e seu público participante ressaltando o que temos de referência no período junino”.

Criado para fazer jus a integração entre os cooperados Unicred, a festa encontrou no mais

original dos ritmos nordestinos o elo maior para um participação de cooperados e apaixonados por forró que só cresce a cada ano “Desde 2003 o Forró da Unicred tem passado por necessárias e importantes modificações como forma de garantir o seu princípio maior de integração e tranquilidade aos participantes. No início, a cooperativa bancava integralmente este momento, com o crescimento da festa, o evento passou a ter uma autonomia de custeio bancado pelos cooperados que optaram pela compra de mesas ou ingressos” , destaca Dr. Fábio Piquet Presidente da Unicred Campina Grande .

Com um público aproxi-mado de 1.500 pessoas o forró da Unicred também é um deleite para

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quem anima a festa, nomes con-sagrados como Ton Oliveira, Pe-trucio Amorim, Santana, Três do Nordeste, Forró da Mãe Joana já fizeram parte da história da festa, “É impressionante a química exis-tente entre o público e a atração, é como se estivéssemos tocando em casa” afirma Rany Saoli vo-calista da grupo “Forró da Mãe Joana”. Outro que também con-firma o clima de receptividade do público é o músico Vavá Messias destacando o respeito ao forró autêntico por parte dos organizadores “O forró como música tem espaço cativo neste arrasta pé da Unicred, o endosso é o público que dá com uma participação cada vez mais crescente”, pontua.

No ano em que completa seu aniversário de uma década e meia, a Unicred Campina Grande estreita ainda mais os laços entre os cooperados e a comunidade campinense tendo como elo o som genuíno da sanfona.

Em 2011, foi o som da cantora Eliane e do Poeta Amazan que preencheram mais um capítulo de um encontro, que traduz a mais verdadeira essência de integração presente tanto no cooperativismo, como em nossa cultura nordestina e que tem no Forró da Unicred o mais rico ponto de intercessão sendo sempre um espaço de ricos e inesquecíveis valores culturais.

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Ações Sociais Unicred

A organização das Nações Unidas (ONU) reconhece o modelo de negócio

cooperativo como um fator importante no desenvolvimento econômico e social dos países. No Brasil, a história do cooperativismo de crédito tem mais de 100 anos e já beneficia mais de 4 milhões de associados em todas as mais de 1300 cooperativas de crédito, segundo a revista Gestão Coooperativa.

Nestes 15 anos de história a Unicred Campina Grande tem exercido através de ações sociais aquilo que entendemos como cidadania corporativa, ou seja, o compromisso da Instituição em contribuir para a transformação da sociedade local por meio dos princípios cooperativistas em que a solidariedade esteja presente em cada ação. “Como nosso foco é a prosperidade conjunta e não

individual é mais do que satisfatório perceber a participação dos nossos cooperados no ideal solidário seja em Campina Grande ou em nossa agência de Patos” destaca Dr. Carlos Augusto Fernandes Diretor Administrativo da Unicred Campina Grande.

As ações sociais idealizadas pela Unicred Campina Grande trazem um diferencial, a mobilização envolvendo colaboradores e cooperados numa ação conjunta que só demonstra a união da cooperativa na convergência de um ideal . A ação “Natal mais solidário” já existe há mais de cinco anos, em dezembro as árvores natalinas localizadas na Sede da Unicred e na nossa agência em Patos, servem de espaço para que colaboradores e cooperados possam adotar pedidos de crianças assistidas por instituições filantrópicas da cidade. “É nítido como o sentimento

de esperança é reavivado através de ações como esta em que cooperados e colaboradores investem na alegria de cada uma das nossas crianças . A UNICRED faz ações de extrema importância pelo fato primordial de ser uma cooperativa com caráter social. Uma ação a promover o bem, num conceito bem mais amplo do que o simples assistencialismo “, destaca Myrna Amaral coordenador do Instituto Paraibano de Combate ao Câncer - IPCCAN.

Instituições como Casa da Esperança, Casa da Partilha, Ministério do Farol, Grupo Estrela, do Amanhã, todas com vínculo entre jovens e crianças, já foram agraciadas pelo ‘‘ Natal mais solidário da Unicred Campina Grande’, “ É preciso entender que os nossos princípios cooperativistas são linhas referenciais as quais fazemos com que seus valores sejam levados a

a solidariedade como melhor moeda

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prática e o compromisso social é um deles”, ressalta. Dr. Eduardo Jorge Rodrigues Diretor Financeiro da Unicred.

Em Patos a Unicred também tem feito bonito, o “Agosto Solidário” tem mobilizado os seus quase 400 cooperados no início de cada segundo semestre para arrecadar alimentos que transformados em cestas básicas são distribuídos para a população carente da cidade. A força desta ação influenciou diretamente na Campanha do Agasalho que em Campina Grande que tem o perfil de arrecadar cobertores e agasalhos para a população menos favorecida que sofre com a chegada do inverno na cidade.

O propósito de contribuir para a construção de um país mais justo e socialmente incluso é meta constante dentre os objetivos da Unicred, que através de ações que valorizam o respeito a solidariedade e a cidadania representam o braço social da cooperativa. “Ainda podemos ir mais além no campo social, a ideia de um instituto de responsabilidade social em parceria com a Unimed Campina Grande já é algo tangível materializadas nas primeiras reuniões de planejamento. A Unicred acredita que consolidando ainda mais o seu perfil social está reconhecendo, antes de mais nada o espaço que toda uma comunidade, seja em Campina Grande ou Patos, nos confia como referência no Cooperativismo de Crédito” pontua Dr. Fábio Piquet Presidente da Unicred Campina Grande.

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Unimed e Unicred :

quando a cooperação faz a força

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Unidas pelo Cooperativismo, a Unimed e a Unicred Campina Grande conver-

gem em muito mais do que uma filosofia, conseguem na prática unir o real desejo do desenvolvimento econômico e bem estar dos seus cooperados através de dois importante pilares: o crédito e o trabalho.

No ano de 1995, quando já se fazia próximo os 25 anos de história de valorização ao trabalho médico em nossa cidade, pela Unimed Campina Grande como cooperativa de trabalho mais uma importante e pioneira revolução estava prestes a acontecer. Por iniciativa de alguns médicos cooperados foi criada em 6 de novembro daquele ano a Unicred Campina Grande. Era o cooperativismo de crédito que surgia em nossa cidade para lastrear com segurança os futuros passos da nossa cooperativa. Por essência surgia um novo espaço para que a captação de recursos, a realização de empréstimos assim como a efetivação de aplicações financeiras pudessem ser realizados dentro dos

parâmetros cooperativistas, sem falar nas incomparáveis condições oferecidas a cada um dos novos cooperados.

Se a Unicred teve na Unimed Campina Grande seu berço de idealização , nascimento e evolução é nessa cooperativa de crédito que a Unimed Campina Grande tem a confiança para aplicação dos seus recursos. Fato este que comprovar esta importante intercessão, contando com inúmeros pontos de convergência só explica o porquê deste fortalecimento mútuo entre essas duas instituições gerando como reflexo de consequência os benefícios para a comunidade a qual assistimos , principalmente na economia da nossa região.

Para quem ainda não conhece os laços que unem Unimed e Unicred, estes não se resumem apenas a uma figura de linguagem ao afirmar que a Unimed foi o berço para que a primeira cooperativa de crédito da cidade consolidasse a sua história em Campina Grande, isto porque dos 15 anos de sua existência, 6 foram iniciados em nossa SEDE. O endosso da Unimed somado ao trabalho e a transparência dos cooperados e colaboradores Unicred logo impulsionaram um natural crescimento que deu a esta cooperativa de crédito o símbolo maior da sua autonomia - uma estruturada Sede - localizada na Rua Pedro II.

A Unicred também é exemplo de comodidade junto aos clientes Unimed, o beneficiário Unimed pode pagar suas mensalidade no posto de atendimento Unicred localizado dentro da nossa Sede.

Quem presta serviço no

campo da saúde suplementar no país sabe muito bem o quanto a política de normas e garantias exigidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, tem estreitado o campo de atuação das Operadoras no país. Dentre os vários parâmetros estabelecidos pela agência , um deles está a saúde financeira da operadoras, tendo como um dos principais parâmetros as suas provisões financeiras. A Unimed tem na Unicred muito mais do que uma instituição financeira, tem uma cooperativa que entende e que valoriza nossos princípios mais embrionários, a do crescimento compartilhado, da responsabilidade comungada e da parceria na essência mais verdadeira da palavra.

Ligadas de forma umbilical, as duas Cooperativas têm na confiabilidade mútua o seu fortalecido crédito comum. Mesmo atuando em campos distintos , as ações entre estas duas instituições são absolutamente completares, não sendo à toa que a cada novo quadro de médicos cooperados na Unimed Campina Grande é na Unicred que eles encontram apoio financeiro na aquisição da sua cota parte.

Unimed e Unicred em 15 anos de uma ética história indissociável, em que o singular perfil de cada cooperativa tem na raiz de um só principio, o cooperativismo, o exemplo de quanto a união e o trabalho podem render grandes histórias , sendo a cooperação mútua , indiscutivelmente o nosso melhor capital.

Dr. Francisco Vieira de Oliveira – Presidente da Unimed Campina Grande e cooperado Unicred.

Dr. Francisco Vieira de Oliveira Presidente da Unimed Campina Grande

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Quando o assunto é parceria, não há distância que comprometa a missão de

levarmos o melhor em serviços para cada cooperado que invista na credibilidade existente entre duas instituições a Unimed Patos e a Unicred.

Uma nítida comprovação do quanto a capilaridade de uma cooperativa pode ser um lastro de segurança e serviço onde seu público estiver.

A chegada do cooperativismo de crédito com a chancela da marca Unicred, no ano de 2002, quando Dr. José Vanderlite assumiu a presidência da Unimed Patos trouxe a vanguarda das relações financeiras pela ótica solidária que só o cooperativismo carrega.Na época era impossível não deixar se levar pelo entusiasmo de Dr.Ademir Wanderley e Dr. Fabio Piquet, o quanto a parceria e harmonia de ideias entre a Unicred e a Unimed Patos garatiria o espaço merecido para uma nova e pioneira proposta de cooperativismo de crédito no sertão paraibano. O mercado de Patos não poderia ser mais propício destacando-se ai alguns fatores, a presença de instituições de saúde

e o aporte de faculdades foram o lastro necessário para que a Unicred em Patos pudesse trilhar o seu caminho de sucesso, contribuindo e elevando o padrão de serviços prestados na área financeira em nossa cidade. A Unicred trouxe um novo referencial de atendimento personalizado, e taxas pra lá de competitivas num mercado que até então não apresentava muitas novidades dentro das dinâmicas oferecidas pelos demais bancos.

A consolidação do ideal cooperativista em Patos tem na Unimed e na Unicred seus principais pilares, a relação coerente de apoio mútuo só alimenta o grande impulso de crescimento e justifica uma história de sucesso.

A Unicred em Patos junto ao seus quase 400 cooperados locais se soma na divulgação espontânea de quem sabe o que é ser cooperado, das suas obrigações e conquistas junto ao alcance de metas, sejam elas individuais ou coletivas.

Uma Sede, com padrão de atendimento referenciado a cada um dos nosso cooperados, é o exemplo materializado da confirmação assertiva da semente plantada em 2002. Através das ações de

responsabilidade social realizadas junto à sociedade patoense o reconhecimento maior do real e importante vínculo que uma cooperativa tem para com a sua comunidade.

Em quase 9 anos de história, a Unicred em Patos é o elo que nos liga a um ideal em que a distância não é suficiente para separar sonhos, onde o cooperativismo é a ponte mais estreita que nos une. Somos cooperados, somos uma só força, uma forma singular de Ser Tão Unicred. Vida longa à história do cooperativismo com crédito para Unicred.

Dr. José Vanderlite Alves – Presidente da UNIMED Patos e Membro do Conselho de Administração da Unicred Campina Grande

SerTão Unicred

Dr. José Vanderlite Alves Presidente da Unimed Patos

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Cooperativismo de Crédito na

região Norte e Nordeste:

desafios e conquistas

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Estamos comemorando mais um aniversário da Unicred Campina Grande. Este ano,

a data celebra a marca de 15 anos de cooperativismo na região da Rainha da Borborema. O sentimento é de estarmos no caminho certo, pois os resultados obtidos demonstram a superação de todas as barreiras históricas encontradas.

O cooperativismo de crédito sempre teve muita dificuldade de desenvolvimento em nossa região. Vários motivos ocasionavam esta situação. Dentre os quais podemos destacar a falta de cultura cooperativista, a grande desigualdade econômica da população, a falta de capacitação dos técnicos dirigentes, pouca participação dos sócios na administração, falta de transparência da gestão, dificuldade de fiscalização das cooperativas existentes, poucos profissionais preparados para as diversas funções, alguns casos de cooperativas com “DONO”, ausência de centrais estruturadas para suprir estas deficiências e, finalmente, vários casos de insucessos, gerando prejuízos aos sócios e, consequentemente, o descrédito do segmento por parte

da população.Em 1990, começamos o

projeto de criação das Unicreds, inicialmente direcionadas, exclusivamente, aos médicos sendo, posteriormente, com a evolução normativa, permitida, a participação no quadro social, dos outros profissionais da saúde. Com o apoio das Unimeds e seus dirigentes, e aproveitando seu sucesso empresarial, o processo iniciou-se ainda de forma tímida. Com o surgimento dos primeiros resultados positivos conseguimos aos poucos ganhar a confiança da categoria. Logo após criação das primeiras unicreds foi criada a Unicred Central Norte Nordeste, a princípio, com intuito de representação política e divulgação do cooperativismo de crédito na região.

À medida em que as nossas cooperativas cresciam, a exemplo da Unicred Campina Grande, começamos um processo continuado de estruturação da Central, calcado em auditoria, supervisão, assessorias diversas e capacitação continuada dos colaboradores. Aos poucos, fomos evoluindo com a centralização financeira dos recursos ociosos das filiadas, filiação de cooperativas de outros segmentos e os repasses interfinanceiros entre elas. Entendemos que estas ações foram a mola propulsora para o desenvolvimento destas cooperativas que tinham necessidade de funding para empréstimo aos seus cooperados.

Em 1997, tivemos a oportunidade de visitar as cooperativas de crédito da Alemanha a convite da DGRV- Organização das cooperativas alemãs. Vimos um

sistema de crédito pujante centrado principalmente no profissionalismo, controles rígidos e capacitação eficiente.

Em 2003, o BACEN passou a permitir a formação de cooperativas de crédito de empresários e de livre admissão de associados. Soubemos aproveitar a oportunidade e fizemos parceria intercoopertiva com a DGRV para desenvolvimento de um projeto que visava transformar algumas cooperativas existentes e criar algumas outras. Processo que teve grande sucesso na nossa Central.

Atualmente, a Unicred Central Norte Nordeste é a maior Central de Crédito do Sistema Unicred. Apesar da economia da região significar apenas 8% da economia nacional o sistema Unicred N/NE representa, na maioria dos indicadores, mais de 30% do montante nacional e vamos avançando. Já no início deste ano, no mês de março, pudemos comemorar a marca histórica de 1 bilhão de reais em carteira de crédito aos nossos associados. Outro aspecto, que nos proporcionou grande satisfação foi a distribuição dos resultados com os nossos cooperados. Só este ano o valor totalizou R$ 85 milhões, que voltou aos que confiaram no espírito cooperativista.

Hoje, temos a ciência de que o sistema Unicred Central N/NE mudou a história do cooperativismo de crédito na região, gerando oportunidades e realizando sonhos de milhares de cooperados. Apesar desta constatação, sabemos que ainda temos muito o que percorrer, por isso outros muitos anos serão bem vindos.

Dr. Wilson MoraesPresidente Unicred Norte-NordesteDr. Wilson Ribeiro de Moraes Filho

Presidente da Unicred Central N/NE

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CONTA CAPITAL:

onde R$ 2,00 + R$ 2,00 = R$ 4,00 +

correção financeira

UNICRED 15 ANOS 55

O investimento mensal que o cooperado faz na sua Conta Capital tem vários objetivos

e não seria chamado de investimento se não houvesse ganho financeiro.

O primeiro e principal deles é que, sem capital e obviamente sem patrimônio, as cooperativas de crédito não teriam recursos para emprestar aos seus cooperados e portanto, não existiriam. O investimento que o cooperado faz em sua Conta Capital compõe o chamado CAPITAL SOCIAL que é a parte principal do patrimônio da Cooperativa. A partir deste montante existente no Capital Social é que a Cooperativa realiza suas operações de crédito com seus tomadores. O Capital Social também tem outras funções, uma vez que serve como balizador ou parâmetro para limitar a tomada de empréstimos, tanto dos cooperados com a cooperativa, como da cooperativa junto às Centrais, caso seja necessário.

Contudo, para o cooperado o

investimento feito na Conta Capital tem que ser visto como uma reserva futura, se assemelhando até mesmo com uma previdência, com as vatagens que uma previdência não pode nos oferecer.

É desconhecido, até o momento, uma aplicação tão rentável e prática como a que se faz na Conta Capital. E quando se usa o termo rentável, tem que se levar em consideração os produtos de natureza similar ao que estamos falando. O investimento feito na Conta Capital teve, até hoje, a garantia de render, no mínimo, a taxa SELIC na sua totalidade, o que no mercado financeiro se chama SELIC cheia. Além disso, a dedução do imposto de renda sobre o ganho é tratado como ato cooperado e por esta razão, existe a possibilidade de não pagarmos este imposto. Observe-se ainda que, no momento do resgate da sua Conta Capital, o cooperado não paga imposto de renda, o que não acontece nos

planos de previdência e aplicações financeiras.

Desta forma e sem sombra de dúvidas, aplicar na sua Conta Capital ainda é o melhor investimento a longo prazo e o que é mais importante: não importa se o cooperado tem muito ou pouco na Conta Capital ou se é mais rico ou menos rico, o ganho será sempre proporcional ao que ele investiu. E ao final de tudo, ganha o cooperado e a cooperativa sai mais fortalecida porque terá mais recursos para emprestar e obviamente, maiores serão seus resultados.

O quadro a seguir simula uma comparação de 5, 15 e 30 anos de aplicação na Conta Capital e na poupança, levando em consideração o ganho da SELIC mensal atual (0,96%) e da poupança atual (0,65%), de acordo com o site: www.portalbrasil.net.

Valor aplicado mensalmente: R$ 300,00

Conta Capital: R$ 24.415,53 R$ 144.583,37 R$ 951.834,09

Poupança: R$ 21.716,40 R$ 97.334,91 R$ 383.036,82

Se 5, 15 ou 30 anos parece um longo período de tempo futuro, imagine o inverso então, veja o que você deixou de ganhar se já tivesse começado há 5 ou 10 anos atrás. Então, a partir de agora pense nisso. Comece a investir mais na sua Conta Capital!

05 anos 15 anos 30 anos

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Uma cidade cooperativa

Campina GrandeCampina GrandeUma cidade cooperativaJá se tornou repetitivo dizer que

Campina Grande é destaque nos setores de tecnologia, cultura e indústria. O grande desenvolvimento demonstrado pela Rainha da Borborema está fortemente atrelado aos alunos das universidades locais, que oriundos de diferentes lugares buscam conhecimento e profissionalização na cidade, que está estrategicamente localizada entre o interior do estado e a capital João Pessoa. Os discentes dos mais variados cursos são destaques por todo o mundo, alavancando o nome da cidade que hoje é conhecida como polo tecnológico da região.

O fato de a cidade ser movida por estudantes que levam a união do mundo acadêmico para o mercado de trabalho, explica o quanto é aflorado o sentido cooperativista nos profissionais que atualmente compõem o mercado de trabalho. Os milhares de alunos que saem formados das universidades em busca de um lugar ao sol levam as experiências dos trabalhos

em grupos na formulação de eventos, mostras e projetos, onde os créditos são igualitariamente distribuídos a quem fez o trabalho, como a mais pura tradução de uma cooperativa, literalmente demonstrada como associação civil gerenciada coletivamente a favor dos sócios. Por isso, não é exagero dizer que Campina Grande respira as características do cooperativismo, que, nos últimos anos, ganha cada vez mais destaque no cenário mundial, como a melhor forma de alavancar o desenvolvimento humano nos setores econômicos, sociais e culturais.

O sistema cooperativo vem crescendo a cada ano, mostrando-se em franco desenvolvimento em todos os setores da atividade humana, fortalecendo sócio-economicamente o ramo agropecuário, de consumo, de crédito, da educação, da habitação entre outros, e em Campina Grande não é diferente, pois o sistema regido pelo coletivo pode

ser encontrado em todas as áreas de atuação, demonstrando a força de uma cidade que reconhece os benefícios de ser cooperativista.

O marco dos 15 anos, alcançado pela Cooperativa de Crédito Unicred Campina Grande, exemplifica o sucesso do cooperativismo na cidade, pois não faltam parceiros dispostos a testemunhar e falar abertamente sobre a contribuição da Instituição em suas vidas, em que o respaldo de um trabalho sério e democrático coloca a cidade como sendo ainda mais pioneira, transcendendo os objetivos financeiros, contribuindo com o bem-estar da sociedade e gerando o desenvolvimento humano através do crédito oferecido aos cooperados, que cada vez mais entendem o seu papel, não mais se fazendo como clientes, mas como parceiros administrativos de uma forte instituição financeira construída e consolidada em prol do bem comum.

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Concurso de Fotografia Unicred: Quando um bom olhar vale mais do que mil... imagens.

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O momento certo, o tempo exato, o clique preciso, ações que eternizam um recorte do tempo, e que fazem de situações verdadeiros momentos de arte.

A Unicred Campina Grande, motivando a arte em seus cooperados, em 2004, teve

uma ideia original - a criação de um concurso de fotografias “Saiu bem na foto” com o objetivo de ilustrar o calendário da Unicred no ano subsequente. Foi um ano singular em que arte e integração se fizeram presentes motivando em seus cooperados o exercício do olhar lúdico para o mundo através da fotografia.

O cooperado Genebaldo Avellar Neto ganhador de dois concursos consecutivos destaca a importância deste espaço e o pioneirismo da Unicred Campina Grande “Fico feliz de uma ideia surgida em nossa cooperativa ter tido uma recepção nacional, haja vista que em 2008 as cooperativas

Unicred Central Norte/Nordeste expandiram a ideia e algum tempo depois naturalmente alcançou as Unicreds de todo país” afirma.

Avellar se destacou pelas fotos monumento a Jackson do Pandeiro (2005) e Rio das Piabas (2006), as cores do anoitecer (2º lugar em 2009) e Meu Sertão (8º lugar em 2010).

Muitos talentos como Genebaldo são revelados a cada

ano, compondo de forma ilustrada e contextualizada os meses que seguem o ano seguinte.

O concurso de fotografia Unicred é um exercício pleno de criatividade e sensibilidade onde as temáticas apresentadas acabam sendo um ótimo estímulo para que cooperados Unicred percebam o cotidiano com um olhar aguçado, bastando apenas um click para que tudo possa fazer toda a diferença.

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Sou + Unicred : Uma razão a mais para uma escolha lucrativa

Um coro de credibilidade, é assim que poderíamos traduzir as vozes dos cooperados Unicred, se pudéssemos ouvir cada depoimento que mostram o que os levaram à

cooperativa e os motivos pelos quais continuam a ser Unicred. Muito mais do que uma escolha, fazer parte desta história é contribuir na soma dos múltiplos caminhos, que

nos levam à formação de um elo de crédito e confiança.

“Ser um cooperado Unicred é antes de mais nada conhecer as inúmeras oportunidades e a segurança que uma cooperativa de crédito pode oferecer. É entender que somos parte do pioneirismo do cooperativismo de crédito na cidade, sabendo sempre que quanto mais a cooperativa crescer, mais crescerão todos os cooperados . Parabéns Unicred Campina Grande.” Elaine Pachú - Psicóloga

“O que percebo na Unicred Campina Grande é algo raro numa instituição financeira. A humanização e a personalização no atendimento. Antes de me tornar cooperado Unicred era possível sentir esse clima a cada vez que precisava realizar alguma ação de ordem financeira. O simples tratamento pelo nome a cada cooperado , me fez pensar o quanto esta cooperativa tem como diferencial. Além das inúmeras vantagens financeiras em linhas de financiamento e empréstimos, reforço que este foi o principal ponto que me levou a ser um cooperado Unicred há mais de 8 anos”.Fausto Gutemberg – Consultor de Vendas

“Indiscutivelmente ser um cooperado Unicred é ter opções de valorizar o seu capital como em nenhuma outra instituição financeira. Por sermos cooperados a nossa participação é democratizada, o que faz com que faça-mos parte das conquistas. A solidez e a credibilidade somando às experiên-cias adquiridas em sua história faz da trajetória da Unicred um referência de orgulho para Campina Grande.” Dr. Cleilton Gomes Cirino – Dermatologista

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“O cooperativismo mais uma vez mostra a força de sua essência, quando conduzido com ética e respeito as suas diretrizes. Impossível não perceber a solidez e credibilidade da Unicred Campina Grande presente junto a cada cooperado. Como médico prestes a entrar na Unimed pude ouvir de alguns colegas como esta cooperativa de crédito poderia ser útil ao me garantir facilidades financeiras que me permitisse adentrar na Unimed. Hoje duplamente cooperado, percebo o quanto estas duas cooperativas crescem mutuamente pelas estreitas e positivas relações que mantêm. Sou um divulgador do quanto vale a pena se tonar um cooperado Unicred pelo respeito e valorização que esta cooperativa tem a cada um dos seus cooperados.”Dr. Schubert Luigi Costa Rodrigues - Ortopedista

“A Unicred tem ampliado a divulgação do cooperativismo de crédito pelas muitas histórias e experiências de seus cooperados e na realização de seus projetos. Sendo este um caminho para traduzir o diferencial de segurança e credibilidade diante do que já é conhecido no sistema financeiro tradicio-nal. A Unicred Campina Grande representada em cada cooperado tem em cada um deles o melhor cartão de visitas, sendo este um processo contínuo que só justifica o crescimento e o fortalecimento desta cooperativa nestes quinze anos” Dr.Mario de Oliveira Filho – Ginecologista

“Dos avanços da Unicred Campina Grande um deles merece destaque, a segurança que esta cooperativa oferece a cada um dos seus cooperados. Profissionalismo, planejamento, cuidado e atenção tem sintetizado a fidelização que cada colaborador Unicred tem para com seus clientes. Como Cooperada me sinto segura em qualquer parte do país, ou em qualquer ação financeira que esteja realizando, pois sei que posso contar com verdadeiros consultores a me dar uma atenção personalizada, algo que só encontrei na Unicred.”Dra. Maria Janair Fernandes – Odontóloga

“A Unicred é a materialização da viabilidade e sustentabilidade do Cooperativismo de Crédito em Campina Grande. A segurança que nos traz a cooperativa, só demonstra a satisfação de cada cooperado em ser Unicred. Se a propaganda é a alma do negócio, o comprometimento, a seriedade e o compromisso com cada cooperado é com certeza o melhor marketing. Ser Unicred e fazer uma escolha de valor.”Maria das Graças – Gerente Administrativa

UNICRED 15 ANOS 62

Histórico Diretoria CONSELHO FISCAL - 17/02/2011MANDATO DA AGO/2011 A AGO/2013Efetivos:Crismarcos Rodrigues da SilvaNilson Neto de Araújo Morais; Paulo Sérgio Fernandes de Morais; Suplentes:Belmiro Pinto Brandão Neto; Mabel Osório Rodrigues Maria das Neves Maciel Cavalcanti.

CONSELHO FISCAL - 25/02/2010MANDATO DA AGO/2010 A AGO/2011Efetivos:Andréa de Amorim Pereira Barros; Paulo Sérgio Fernandes de Morais; Sandro Mangueira Bezerra; Suplentes: Débora Sunaly Leite da Silva; Ednaura Barbosa Oliveira Nilson Neto de Araújo Morais.

CONSELHO FISCAL - 18/02/2009MANDATO DA AGO/2009 A AGO/2010Efetivos: Paulo Sérgio Fernandes de Morais Crismarcos Rodrigues da Silva; Josefa Cristina Lisboa da Costa;Suplentes: Aldo Medeiros dos SantosAndréa de Amorim Pereira Barros; Rejane Maria de Sousa Cartaxo.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - 23/03/2009MANDATO DA AGO/2009 A AGO/2013Efetivos: Ademir Costa WanderleyAlberto Nunes RibeiroAlexandre Ademário de Almeida Maia;José Vanderlite AlvesMaria do Socorro Vilar Campos Micheli Tavares Imperiano Suplentes:José Tadeu Pereira VitorinoLídia Maria Albuquerque MarquesMarisa de Fátima Oliveira Barbosa

DIRETORIA EXECUTIVA - 23/03/2009MANDATO DA AGO/2009 A AGO/2013Fábio Piquet da Cruz - PresidenteCarlos Augusto Fernandes - Diretor AdministrativoEduardo Jorge Rodrigues - Diretor Financeiro

CONSELHO FISCAL - 28/02/2008MANDATO DA AGO/2008 A AGO/2009Efetivos: José Tadeu Pereira Vitorino Paulo Sérgio Fernandes de Morais Wellington Onias AlvesSuplentes: Josefa Cristina Lisboa da Costa Lúcio Vidal Dantas Sandro Mangueira Bezerra

CONSELHO FISCAL - 27/02/2007MANDATO DA AGO/2007 A AGO/2008Efetivos: Benedito Fernandes Brilhante José Tadeu Pereira Vitorino Maria do Socorro Vilar Campos Suplentes: Leonardo Soares de LimaMaria das Neves Maciel CavalcanteWellington Onias Alves CONSELHO FISCAL – 14/02/2006MANDATO DA AGO/2006 A AGO/2007Efetivos: Benedito Fernandes BrilhanteMaria do Socorro Vilar CamposSebastião Martinho Ribeiro PintoSuplentes: Aristela Maria Pires Uchoa Queiroz Daniela Delai Rufato Helena Maria Paiva Baracuhy CONSELHO FISCAL – 01/03/2005MANDATO DA AGO/2005 A AGO/2006Efetivos: Alexandre Ademário de Almeida Maia Sebastião Martinho Ribeiro PintoTales da Costa Gondim

Suplentes: Maria do Socorro Vilar CamposVladilene Nascimento Waerson José de Souza

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO – 01/03/2005 MANDATO DA AGO/2005 A AGO/2009Efetivos: Alberto Nunes RibeiroEdnaura Barbosa Oliveira Hermano José Costa Barros José Vanderlite Alves Paulo Fernando de Barros Lima Ricardo Luciano Campos de AraújoSuplentes: José Protásio Vieira Manoel Florentino de Medeiros Neto e Micheli Tavares Imperiano DIRETORIA – 01/03/2005 MANDATO DA AGO/2005 A AGO/2009Fábio Piquet da Cruz - Presidente Carlos Augusto Fernandes - Diretor Administrativo Eduardo Jorge Rodrigues - Diretor Financeiro

CONSELHO FISCAL -17/02/2004 MANDATO DA AGO/2004 A AGO/2005Efetivos: Eduardo Jorge Rodrigues José Protásio VieiraTales da Costa GondimSuplentes:Alexandre Ademário de Almeida MaiaHenrique César Feitosa Pereira Micheli Tavares Imperiano

CONSELHO FISCAL – 11/02/2003 MANDATO DA AGO/2003 A AGO/2004Efetivos: Elizabeth Cavalcanti de Menezes Joacil Alves Soares Eduardo Jorge Rodrigues Suplentes: José Protásio Vieira Maria das Graças Amorim Barroso Paulo Marcelo Pinto Costa

CONSELHO FISCAL – 07/02/2002MANDATO DA AGO/2002 A AGO/2003Efetivos: Hamilton Belo de Franca Costa Elizabeth Cavalcanti de Menezes Benedito Sávio Durand Gomes Suplentes: Joacil Alves SoaresCrysostomo Lucena de Holanda Lucio Flavio Araujo Costa CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - 07/02/2002 MANDATO DA AGO/2002 A AGO/2005Efetivos: Alberto Nunes Ribeiro Eugenio Henrique BarbosaMercia Oliveira de Albuquerque Miguel Pereira RibeiroRicardo Luciano Campos de Araujo Luciano de Carvalho Rabello Suplentes: Marcos Cesar Affonso CarvalhoRailton Marinho da Costa Paulo Fernando de Barros Lima

DIRETORIA – 07/02/2002 MANDATO DA AGO/2002 A AGO/2005Ademir Costa Wanderley - PresidenteFabio Piquet da Cruz - Diretor AdministrativoJoão Ronaldo Claudino Braga - Diretor Financeiro

CONSELHO FISCAL – 08/02/2001MANDATO DA AGO/2001 A AGO/2002Efetivos:Lucia de Fatima Guedes RibeiroHenrique Cesar Feitosa PereiraHamilton Belo de Franca CostaAntonio Dimas CabralElizabeth Cavalcanti de Menezes José Arnaldo da Silva

CONSELHO FISCAL – 02/03/2000MANDATO DA AGO/2000 A AGO/2001Efetivos: Lucia de Fatima Guedes Ribeiro

Ricardo Luciano Campos de AraujoCarlos Alberto de Almeida SilvaFabio Cariry CarvalhoHenrique Cesar Feitosa Pereira João Edilson Garcia Menezes

CONSELHO FISCAL – 05/03/1999MANDATO DA AGO/1999 A AGO/2000Efetivos:Saulo Gaudêncio de BritoLúcia de Fátima Guedes RibeiroJosé Maria Cândido CostaAlberto Nunes RibeiroFábio Cariry CarvalhoJosé Bismarck Fernandes

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO – 05/03/1999MANDATO DA AGO/1999 A AGO/2002Efetivos:Antônio Roberto Vaz RibeiroBelmiro Pinto Brandão NetoLuciano Vilar WanderleyGeraldo Antônio de MedeirosJoão Ronaldo Claudino BragaHermano José Costa BarrosSuplentes: Carlos Alberto de FigueiredoEugênio Henrique BarbosaVladimir Gomes de Oliveira

DIRETORIA - 05/03/1999MANDATO DA AGO/1999 A AGO/2002Ademir Costa Wanderley - PresidenteSantana Maria Florindo - Diretor AdministrativoFábio Piquet da Cruz - Diretor Financeiro

CONSELHO FISCAL - 17/03/1998MANDATO DA AGO/1998 A AGO/1999Efetivos:Orlando Leite PintoSaulo Gaudêncio de BritoRicardo Amorim GuedesSuplentes: Domiciano Silva da SilveiraLuciano Veras LoboIjanileide Gabriel de Araújo

CONSELHO FISCAL - 04/03/1997MANDATO DA AGO/1997 A AGO/1998Efetivos:Maria das Graças Loureiro das ChagasBenedito Durand GomesOrlando Leite PintoSuplentes: Ângela Maria Targino AlcântaraSeverino Francisco Pontes NetoDomiciano Silva da Silveira

CONSELHO FISCAL – 06/11/1995MANDATO ATÉ A AGO/1997Efetivos:Francismar Maria José Ramos VictorMaria das Graças Loureiro das ChagasFátima Aparecida Targino SaldanhaSuplentes: Benedito Sávio Durand GomesPaulo Roberto de Farias BragaOscar Ferreira de Melo Sobrinho

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO – 06/11/1995MANDATO ATÉ A AGO/1999Efetivos:Antônio Roberto Vaz RibeiroVladimir Gomes de OliveiraCarlos Alberto de Amorim FigueiredoMaria de Fátima Gondim Ernesto de MeloBelmiro Pinto Brandão NetoFábio Piquet da CruzSuplentes: Waldeneide Fernandes de AzevedoHermano José Costa BarrosJosé Bismarck Fernandes

DIRETORIA - 06/11/1995MANDATO ATÉ A AGO/1999Santana Maria Florindo - PresidenteAdemir Costa Wanderley - Diretor AdministrativoMario de Oliveira Filho - Diretor Financeiro

UNICRED 15 ANOS 63

Sede: Rua Pedro II, 424, Prata - (83) 2101.5000Agência Prata: Rua Duque de Caxias, 603/sala 05 - (83) 2102.5604

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