un mundo en branco e negro (IES Ponteceso)

36
Un mundo en branco ou negro Revista de educación en valores I.E.S. Ponteceso

description

revista eleborada e publicada no IES Ponteceso de educación en valores. O alumnado do centro participa activamente representando nas fotografías diversas situacións de problemas no mundo

Transcript of un mundo en branco e negro (IES Ponteceso)

Un mundo en branco ou negro

Revista de educación en valores I.E.S. Ponteceso

ECIDNI nóiccudortni soo c esa colarmlia entaciónacceso á auganosamuh sotiered ogr ad snóicacude ogerpme litnafni nóicatolpxe guerrainmigraciónopcións sexualrecursos naturaistorturavivendaosa m os ee dcc ia camentosrse opi atn sa sanim

poa rd a uñE nes ges rd ut e p oa a ed pd r oa fer re o sb ov rai l es eit foa s e profesoras oseced Po ontIES maluo nd aav ditc oa nói ca p icit ra p ea a oc a e col ba oración de o eut dro as d im ne um mb oro cs a d educativa e de todo ros no e de c os steq ne enu m blea m as ape zos para rea il zar a s of ot ,s llequeos s o nmos da rade agoso o mentcem erosincáis

Empatizar? Me et r es n pa dl e ma deos is, rep bic s ir auit ióc sn ll a sae oc om rp ipo sa a me taspec odo dSen r oe s c d nóo icas m ra ofc ni o atn nt ae t c se om mare olan t vno s nos meo of s e os s prota osg mednto ea en s roi is am t éa ads ní a d aze nrefele dies, a s ne t me iu oq s . o A a habilidade oqu de n esf a i adq aínue

son euq ra od ac et e s np íoss tse in at pam me o as c ao icm na ei s re e pp xra e at ci ip náse osmro pm n c e dav erel e sentir máis profundam .e ten Mais esta capacidade m ed ar c ao p s por s ai experiencias que s er ave rn a pde s e poo rtentender as dos de émonosm i ma ov ne a i, deas e nes ste traballo; na de interpre at r situació pen r á rcees de pc c q a cu es ie aov r s óvi eprn ae s out n dos sen it men ot s que xe ar n, cons málaaor il sav x e oe t unn eg m sca ei tñd er co iza.sno fti uzarp imra nm e o tea d er ha mp o s es do e mm ulat el ree sr q ue sp onr p r ae to og sit n tasnI mec nóo ciul a o li a ec l so s a sa gr iie no .i us E p mm at zi a oe ma nsqu a isepa pdos oce n que mn to e n rn nin qe uuq e l el e dad r á a súz an f ama li ar i , oe n t ep mo r ed qs u neesed anr , tu srado to ns i o c m d oro p er rre nt s ó i no n da , o a ils eno acc ia ó n ó d aso ditemos átse s.arreug sad lautiripse orielab on ,sagordbavora ls e fm eax si ,ró p qis uám e sn sói oca nu t fi rs ois too m doa t ge or zep dr os etni némat E

es po on ra m quuh es e sr óe ns xeee es pod r ces ro ens o cod ndo ict i óna s ds enúmoc sotiered

ns uú lg gl ara en s doa md u nde o . E pm ta zi amos s n o goze dó o a m ro s s en euq otnemevlovnesedc nóia ,cu nde a vad al orot ac ón i ne d o t ar ab oll no gocem , daatievorpa on ,snóicisopmi .sozíuxerp nes edaziam

n asi rve lu q ue s a on r exemu pt lo dea er mpae tt íai l d e ad sotxet ed arutcel aoc someceCr iquecen onr e e nuq o ,s sa on ca om ñeu ch e msa enz tn o e erefid saoc serellum e semoh

uscos ire f er ms ta n o c s se ai if nit qn ued ei d e ad n ze ad sad i dc aap sac at s entanemlia .p e a s rso dr daeali d eaa q i uz etsu x vi in v eairb ni c mrep n ie le odn sit si dsin ri euges , mniócnentA i illóns vp oucaso enne c u q eso d po pm rte e n suu mn oe im sod nu d mnuns e aors pe de avanzado vos vm i rí ia r ped eo lp nser amlelum e e sem nhoe próspero. Sabemos que todos os te nune pc e asarioé zn a ,o p oisr raa q p ueeu a q e e x po ahe zd o omo éco dmun o fogar do ser qu ee áts da f ia eir at tea amao c d a igídut rh s nnou ic,m a da so cn a a s, úa ade humana e que

só terá s seress ito e o huMsn . a mdt toi e d a o s o n s te odl men os oa esta s viven no outro extremo

da e x si et nc ai . Ev di en ic a r es at s s ti uac ói ns é u n paso; o coñecemento responsabilízanos. Moitos on os que, nun mundo cada vez máis s accesible, traballan porestes homes e mulleres inv strutooi n recs ss ri o deb i ae al d s rd peoS s . v aon z e mostrámos ll e o noso er nc tomeo eñ ceuba pNest acli óic n q eu er mos ni s si tir n se as d at ira o mta emr e of ma oc e ee q dque usid ead dti vc ea senvolv di esa ers o seno for c p u ,rs so a n2 m0 u1 l0 a- ,2 s0 o1 nm1 p r o aluferop s oras nso id o uttit on Pde scete o.

é a empatía que nos

acoso

esco

lar

Qu

e p

o

d

í

a

f

l

a

u

c

g

e

a

r

r

,

p

ri

ev

a

n

d

ot

a

,

l

e

u

s

cn

e

i

r

c

a

n

u

b

n

s

s

i

e

t

m

a

i

n

r

c

e

o

i

a

s

s

,

m

n

d

s

e

o

a

n

e

r

o

q

m

n

u

e

b

e

e

u

s

s

s

p

e

c

u

a

t

n

i

r

a

d

i

e

u

n

r

a

b

e

n

t

s

e

i

t

a

r

l

f

r

i

e

r

s

d

e

ó

a

n

F

,

c

d

i

a

e

r

s

e

e

d

o

e

a

s

f

m

d

e

e

c

m

a

t

o

a

n

i

o

?

s

,

.

u

e

A

D

a

n

m

t

y

o

o

i

p

s

ñ

n

a

a

o

r

s

ne

i

q

a

t

n

u

l

a

d

g

us

c

i

e

i

o

ó

n

n

e

s

e

ac

r

rr

a

c

'

i

p

:

b

“a

a

e

E

r

r

e

un

e

c

o

i

cp

d

s

e

í

e

a

r

a

u

t

a

á

e

n

e

n

q

n

c

dd

u

s

í

aa

e

e

ú

i

o

a

f

a

a

u

o

u

n

s

t

r

h

o

z

a

b

p

a

i

r

o

i

e

r

g

n

f

d

e

r

í

u

á

s

s

t

c

f

i

ii

i

i

dc

c

m

ó

o

a

a

n

'

m

E

e

i

s

in

d

n

s

a

o

i

i

r

a

n

p

í

d

aa

t

b

r

d

é

i

e

t

a

n

u

r

a

n

t

d

p

i

e

a

c

c

n

s

a

e

a

s

a

s

t

l

(

é

e

a

t

s

i

d

a

c

c

u

o

a

o

n

s

.

n

l

d

E

a

o

i

r

)

s

e

v

c

o

i

t

v

o

í

d

r

o

a

A

c

n

i

b

r

r

u

e

s

t

s

e

o

o

c

l

e

m

p

e

t

so

a

e

a

t

im

r

i

d

d

o

o

o

o

o

s

n

s

bs

m

a

sa

a

d

n

e

b

A

g

e

o

s

a

i

p

i

l

s

r

l

o

o

ó

r

c

n

n

t

n

e

s

o

e

u

n

a

n

q

r

d

f

d

r

u

t

ú

i

o

e

e

e

t

r

t

o

m

r

b

c

i

r

t

oo

o

i

o

o

l

r

i

.

l

s

o

a

d

A

t

q

e

í

u

t

n

o

e

l

i

p

q

e

e

b

r

a

u

a

a

e

m

i

e

o

r

g

d

o

s

u

a

a

a

sn

l

m

d

c

o

a

e

i

e

b

s

e

n

o

e

t

e

n

s

i

e

r

c

c

a

o

i

i

o

n

m

a

n

m

a

a

c

i

é

p

z

c

c

a

u

e

a

ñ

i

s

d

n

e

e

í

n

e

i

b

r

c

e

o

n

i

s

l

.

a

o

no

m

edio

da

tiran

ía e

o o

di

o’

O tío T

ungst

ne

o

O

liver

S c

as

k

alime

ntació

n

Querida

S

.

u

D

s

i

ie

:c

G

r

í

az

a

a

s

s

p

o

a

l

t

a

c

a

ur

t

a

e

p

e

s

a

s

d

e

m

ái

s,

q

u

e

q

u

e

s

de

es

r

te

es

de

pm

po

is

e

r

p

d

i

d

o

r

m

e

o

f

i

se

a

í

e

d

i

o

2

.is

I

nt

s

e

s

Te

a

q

n

m

q

é

un

u

e

d

i

t

ls

eh

uc

i

e

an

o

rdo

s

,g

s e

n

s

ee

t

q

á

uu

s

e

c

a

oi

l

g

nr

u

n

s

m

t

h

a

a

n

s

e

pm

n

ee

n

t

ce

r t

en

hat

s

no

d

d p

er

e

r p

e

eo

s

o

c

h

a

.a

m

p

i

h

a

o

s

e

s

p

t

e

s

ó

d

p

t

a

a

r

t

ú

o

m

a

b

f

a

lo

me

im

li

a

a

n

se

o

n

s

t

o

e

t

n

c

o

e

m

m

up

o

e

r

i

pe

c

oa

nf

i

m

d

o

i ú

q

nd

su

r,

me

m

e

a

ci

n

as

o

s

a,

.

m

f

A

oq

e

n

ro

ltu

a

u

as

s

r

sa

to

m

e

uc

e

o

o

s

,

n

pe

s

op

em

ce

d

ia

n

a

s

l

m

o

d

o

e

a

n

a

c

t

e

a

s

n

ó

m

u

s

o

e

n

f

ae

c

é

c

nd

o

so

n

n

o

.

p

v

t

T

s

a

e

s

e

a

le

ee

rn

sh

x

n

tt

ip

ar

e

a

t

e

i

i

n

n

r

r

sp

m

to

i

ile

an

e

ñ

r

ss

o

u

s

o

se

o

c

os

o

n

.

mi

an

Tn

a

es

p

o

c

m

r

m

a

d

r

d

c

p

ao

e

a

o

la

o

b

ni

cc

l

t

a

lt

s

e

i

ó

ie

o

s

d

d

c

m

d

od

a

s

o

a

ed

m

a

o

s

s

ef

ea

c

l

s

p

c

o

ra

e

e

i

o

n

m

n

r

s

d

x

x

r

o

n

o

e

o

t

i

a

p

n

a

p

g

d

n

to

e

m

a

a

e

u

o

r

n

s

c

ó

n

o

s

a

de

o

c

xe

ñ

e

r

n

sa

o

a

e

t

c

ec

o

t

o

s

s

s

o

a

a

m

p

s

s

nm

t

n

e

g

on

e

a

t

g

n

ie

o

o

c

n

d

o

cr

u

t

s

a

o

d

o

e

p

o

m

s

o

a

s

e

t

.

re

s

t

.

É

a

q

ú

n

O

e

p

u

m

p

o

i

s

é

n

u

i

t

p

,

q

d

o

e

s

x

ae

n

r

u

a

a

o

s

u

e

t

sn

s

t

b

á

o

d

m

s

d

c

s

c

t

l

e

e

s

ae

o

o

o

n

o

b

m

g

d

q

o

m

ei

m

éa

q

r

ru

d

d

b

í

u

a

e

é

o

a

e

i

o

n

l

e

nl

q

e

d

g

n

.

p

u

a

s

a

o

o

.

d

l

E

e

a

gr

a

T

m

a

u

u

n

m

r

e

n

e

ic

a

a

n

o

h

s

n

o

l

o

m

e

g

ma

t

eu

u

d

i

m

a

r

t

xe

t

d

r

o

é

i

n

n

e

e

p

a

v

t

m

n

n

e

e

r

f

é

q

a

t

e

a

é

r

s

e

s

i

u

p

c

t

a

a

q

d

t

d

e

í

o

p

e

o

d

b

r

u

o

i

o

r

a

r

g

,

e

e

e

p

pn

n

q

r

o

o

a

n

a

u

e

n

o

r

a

q

s

r

z

e

p

s

T

e

u

e

a

a

I

e.

er

c

A

e

s

tc

e

se

á

í

s

q

u

e

e

.

est

eas

mo

i go

2

rda p

esa

ndo

5ui

qo

slD inario

o s

de

r

u

e

n

h

x

P

o

c

v

a

en

M

m

nn

a

A

n

,

e

t

n

i

al

c

raf

oca M

nadiA

acce

so á a

uga

derei

tos hu

manos

eropuE la onubirt a O sc od qoe uv e D one r ne ui to ns e tH sum ona

r : oe avl sore as sinato da a ese smú taS . ma oyx a rtk eo vr sn óa ktilli os Pt a a nAn

a todas as a ent udro nc a cid ia au rd o ae nmi tn es a a a q yau kse vó ka til o p Propia

comunidade inte tor a sn ,n i tos raa tus rac a , si so , n sn ói eca caxl u. ev e ,M s sotaa r l tos tros e

amordaza deall sa ttm aab e men d to ols u ad be a c lcar lne n e e avo rz f ro gno o r que non se d ie xou

vencer por ameaza icov ss íc . l esO o vti s e oe ru e dco um sp oo r cim so na a dar voz ás vitimas dos

masacres cometido vísi cs c h se eOn . c ono c him tíe l od e u pon c i tno fl nos e os propios soldados do

exercito ruso a ta ut e nzo a p G o a ayr cao vn o o n No s as de us ps ra tigo ara contar as barbar di a a s aíde nd

impunes. Por iso, Politkóvskaya era odiada polos servizos secretos, polas mafias, polos grupos

fascistas e polos militares. As autoridades non escaparon á súa pluma e o propio Putin viu

como a súa política no Cáucaso e en Chechen ai er a duramente atacada. Todas estas bata ll as

converteron a Politkóvskaya na conciencia do xornalismo ruso e no punto de m i ar d e

numerosas armas de distintas frontes. Hai quen se atreve a dicir que o seu asas ni at o uné

agasallo de aniversario para o d ri xi ente ruso. O Tribunal Europ a nos dme eu o Ho sid t ere eD

Estrasburgo debería asumir a investigación porque pode acontecer o que tantas v eces P o tli ók kvs aya

denunciou. Probablemente, varios inocentes serán presentados como c ul ap lb se a p ra calar as

voces , namentres os verdadeiros instigadores do seu asasinato p asean p o r a fl ombras

vermellas. Quizais po r f ni E s rt sa ub gr o e cs o ti e o laio abouxador que dende o leste

reclama o re s. Nos o nap sn m óue h st Poo d itres do e olitkóvskaya senónap ra todas as vítimas da gran enti m sa.ra ru

droga

- ¡Eles, que v

an comprende

r!. Vostede n

on os coñec

e. Con ele ns

on se fala nu

nca.

Cando saímos,

contamos c

histes, decim

os parvadas

, burradas, fa

lamos de tía

s

-iso sempre- pe

ro nunca fala

mos de nós. N

on sei. Leva

mos toda a p

uta

vida xuntos, d

ende o colexi

o, e é como

se non nos c

oñecéramos e

n ab. ot lsuo

Non nos conta

mos nunca n

ada. Non com

unicamos ¿en

tende?. Por is

o veño l

le ear v

para poder c

ontarlle a alg

uén as miñas

movidas.

- Iso s

empre é bo.

- Non podía m

aís. Despois d

e que morre

ra F eir or , p a

seino fatal. E

rguíame polas

noites suando.

Tiña pesadelo

s nos que ví

a aos pais de

Fierro berrán

dome: “asasi

no”, “asasino

”.-Non tes q

ue darlle máis

voltas ao tem

a. Foi un accid

ente.

- ¡Non!. ¡Non foi un accid

ente!, Nos atám

oslle e forzam

oslle beber aqu

ela botella.

Sabiamos perfectamente qu

e non po

día beber, foi po

r iso. Carlos ti

vo a idea.

Foi el o que contin

uou. Incluso ca

ndo intentamos para

rlle. Pero el

estaba como fora de sí. E logo, ca

ndo chamamos

á ambulancia, cando quixem

os darlle

el golpeoulle a cabeza contraa pileta.

educ

ación

d aó

l

D

g

a

o

o

r

m

x

ásia

tes iri o

d

m

su

o

n

e

pf

ro

o fl

uondd e b

s

e

i

a

u

aí a

q

m

no

n

s

o

n

sso s

m a t a r .

R e p aoí

ic

t

ia n

d, m e s t r e :

o m e s t re d á

b a l le u n

p a o.

Los p

ája

ros d

e J

uadala

gara

tie

nen la jarjanta

llena d

e trijo

llena d

e trigo

P e r o L o l o

o d o R i t o d

i c í a q u e

A min custoume

a lgún traba

llo dicir sen

respira r

q ue hab í a p la

nta s mo n o

co t i l edónea

sor ne p

on d i n s

e ufa

qa

m

be

idd i

ol i a e r

a , ee

s

q u

, a

e

ñ i

t aq u oex

o

dt

oo

u

ai c

r

i l a

a

G

b

e

a

d

seo

t nso m

o

a

nite

d

ob

op

O

Ma

un

el R

ivas

empre

go

Agora

tom

o o

so

l. P

ero

até

ago

ratr

abelléi cin

coneta

an

os s

in s

osego.

Com

ín o

pa

n s

uan

do

día

a d

ía

nun labo

ura

r a

rreo.

Gaste

i o tem

po c

o x

or n

al d

os s

áb

ad

so.pasóu a

prim

avera

, veu o

inve

r no.

Din

lle a

o p

atr

ón

a fro

l d

o m

eu e

sfo

rzo

i a m

iña m

oceda

de

. N

ad

a t

o.

O p

atr

ón e

stá

ric

o á

miñ

a c

onta

,eu, á s

úa, estó

u v

ello.

Ben p

ensad

o, o p

atr

ón todo m

o d

ebe.

Eu n

on lle

debo

nin

siq

uera

iste

sol que a

gora

tom

o.

Mentr

es o

tom

o, espero

.L

ON

GA

NO

ITE

DE

PE

DRA

ori

E m

o

eoi

lir

Fr

e

s

l

e

C

explo

tación

infan

til

Para todo home é unha vergonza, un crime, que existan douscentos cincuenta millóns

de nenos explotados no mundo. Obrigados a traballar desde os cinco, seis anos en oficios i n as ul b er s,

en xornadas esgotadoras por unhas moedas, cando teñen sorte, porque moitos cativos traballan en réximes de

escravitude ies m ceou s ravitude, sen protecció óills m nn e s st dE a.el ic edg éla n m ni nenos, analfabetos, máis fracos,

máis baixos que os nosos nenos que van ás esc socci as,o fe n f l i ea es rs, d i a ddso if mer re a enn f s, amputacións e aldraxes

de todo tipo. Atópalos nas gr oc mot na o n oatn s pd o ad íse n es u sc id m m ade o ás d is pobres. En América Latina,

quince millóns de nenos son explo dta o .s Cando un se achega a esta r e e,a d dlida e inmediato recorda a historia d s o

nenos que traballaban nas minas de carbón en épocas da Revo ul ióc n Industrial. Situacións que parecía etnn e md ae vf iii tn

atrás, están hoxe ao alcance dos nos so o llos. Represent ocias ia s sa t qsiun uqno e c sa ad s ni eóin cuv lo lograron con sangue a

través de séculos. Hoxe no mundo xa non hai respecto la xup op b ,ol ilo a lb aarla t es cd ah sor ión, polos dereitos á educación

e á saúde. Enfermidades que criamos vencidas volveron: tube c se, cólr ulo era, sífilis. O estado de

desprotección e violencia no que se atopan e xpostos os cativos demóstranos que vivimos un

de inmoralidade. Estes feitos aberrantes absórbennos como un vórtice, facendo

realidade as palabras de Nietzsche: ¿os valores xa non valen?.

Antes da finErnesto Sábato

guerr

a

E

s

t

o

u

s

e

e

s

g

t

u

a

r

a

b

d

a

e

m

q

p

u

e

r

e

L

o

i

n

e

f

s

u

e

t

l

r

n

M

b

e

d

s

a

e

m

m

m

o

e

i

n

n

á

g

m

e

t

i

r

e

s

d

d

b

u

r

u

m

a

n

i

d

r

a

m

d

c

i

l

e

l

a

i

o

r

r

o

d

ñ

s

e

e

v

c

o

i

o

d

a

o

b

c

a

r

o

n

m

Oe

c

o

s

a

C

r

u

o

a

t

l

o

a

l

u

n

n

r

t

i

lu

a

a

a

d

g

.

o

P

a

f

a

s

o

r

r

a

i

m

d

q

i

u

n

u

,

n

e

i

h

ñ

n

e

a

t

n

s

r

t

i

e

a

q

n

s

u

a

m

t

s

i

e

ñ

i

f

l

e

n

a

d

n

n

e

t

a

t

t

a

a

m

a

q

s

s

n

b

m

p

u

u

d

e

l

r

e

a

a

s

o

n

g

o

n

d

ó

a

d

o

s

r

i

i

l

c

.

s

l

l

a

e

u

e

s

n

c

i

m

c

d

p

a

a

o

s

a

r

e

r

e

q

r

a

u

t

e

s

e

c

d

n

a

m

e

c

i

e

í

ñ

a

n

o

t

n

t

u

o

l

a

m

l

o

s

a

r

r

u

e

í

a

n

a

s

d

o

s

fog

are

s d

esfe

itos .

m

C

a

i

n

l e

c

t

o

a

c

s

e

.

n

O

ta

u

s

a

b

l

o

m

t

a

e

s

i

.

m

L

e

a

v

s

e

ó

i

n

a

o

s

m

n

b

a

r

s

e

i

m

r o

a

.

n

S

s

ó

,

l

c

e

o

v

m

e

i

a

n

s

o

e

s

f

b

o

r

s

a

e

z

n

o

s

o

s n

en

o

s.

S

n

e

q

C

o

i

t

u

m

e

e

d

a

i

p

f

d

n

a

n

i

r

x

d

a

s

e

g

b

o

a

t

s

u

a

b

a

o

a

e

n

a

c

r

m

e

t

s

r

a

e

a

o

b

b

l

.

a

i

e

e

e

O

t

n

i

n

o

,

t

u

z

,

e

o

t

a

t

m

r

r

a

c

l

a

o

e

o

í

a

b

n

o

s

s

a

l

d

e

t

o

l

p

a

s

a

l

n

t

o

r

o

a

s

d

x

l

b

e

o

p

a

e

a

r

o.

l

e

a

o

í

rD

a

s

m

n

t

n

f

o

i

a

a

u

l

í

o

r

o

c

a

e

n

s

.

en

l

e

p

C

r

t

m

.

n

i

o

t

o

t

C

u

e

u

o

m

l

c

o

,

o

a

o

o

s

c

r

m

e

o

b

m

m

s

o

m

r

q

á

a

e

a

s

u

i

z

e

s

o

g

e

u

.

r

u

s

n

c

í

T

a

s

o

e

x

i

t

m

ñ

a

d

a

o

a

r

e

e

r

c

í

n

n

a

q

o

a

t

a

u

a

u

g

a

l

b

s

e

r

a

e

a

a

r

r

n

n

a

i

d

e

r

n

c

o

s

a

a

c

h

t

r

d

aa

,

a

m

e

b

l

m

m

o

s

a

e

á

a

d

o

n

i

q

s

e

s

v

i

.

u

t

o

o

a

s

e

l

l

v

i

s

í

t

a

e

,

m

i

m

r

e

o

d

n

e

o

í

s

n

g

a

u

t

,

r

o

,

r

r

r

a

c

a

e

í

r

o

n

o

r

c

d

o

ñ

e

a

n

o

e

c

e

r

d

m

e

s

s

á

e

p

i

r

Co

s

i

i

a

as

c

,

r

e

d

g

l

o

e

e

a

s

b

v

q

a

a

e

u

n

ea

r

t

e

e

p

a

c

i

la

o

m

a

s

l

a

l

a

v

e

r

a

i

r

c

s

n

a

m

t

a

r

o

á

b

c

si

o

h

s

a

a

r

a

a

il

b

l

zt

m

í

i

ó

a

a

m

d

a

q

u

s

ao

u

,

n

s

e

d

p

g

a

u

o

s

v

r

n

l

e

d

o

u

i

h

ó

c

e

p

q

a

n

o

l

u

o

s

a

c

n

e

.

s

r

d

v

E

i

v

e

a

e

s

o

t

r

i

l

u

p

n

t

v

n

e

r

r

e

í

a

ae

r

n

n

s

l

a

a

e

o

a

a

d

n

n

u

s

C

o

u

c

d

i

a

n

l

o

e

e

e

l

i

l

c

s

g

o

e

a

d

c

o

n

o

l

e

e

g

.

i

n

-

z

s

a

o

Q

u

t

e

m

a

l

e

f

u

n

ú

x

c

á

e

o

r

a

c

i

i

s

s

c

n

e

é

.

o

p

d

t

.

i

U

a

o

c

s

C

r

i

,

n

t

d

o

e

m

o

n

h

e

r

a

c

?

,

a

o

l

a

.p

.

i

o

u

c

o

A ladroa de k al sib uZr o ss u k r a M

inmigr

ación

"Aquel

a noite

e

s

p

e

s

r

a

e

m

u

o

s

i

a

n

q

m

u

e

e

n

a

s

e

o

s

s

c

e

c

u

o

r

g

i

r

d

p

u

a

e

o

i

d

n

o

e

m

d

s

a

p

o

g

e

a

r

b

a

c

f

í

h

s

s

d

a

a

i

n

a

s

e

s

d

r

c

c

o

i

c

c

o

u

a

s

a

a

c

s

,

i

ó

e

m

á

n

s

t

r

s

e

s

d

am

o

a

d

ñ

á

i

e

n

,

s

q

e

u

n

d

e

s

u

n

t

u

a

n

n

o

b

h

n

s

s

a

t

l

i

e

ñ

n

e

a

p

c

n

,

r

m

a

a

o

a

s

s

q

i

ú

a

a

s

c

m

u

d

e

e

o

a

e

e

n

x

T

s

l

t

a

,

l

á

p

e

v

n

a

i

x

r

a

r

e

b

e

n

o

r

.

s

z

a

E

i

a

e

r

ó

a

b

i

n

u

a

n

n

n

t

h

t

t

r

a

d

o

e

e

b

a

r

r

c

a

r

a

p

frá

a

x

m

il

,

e

c

m

c

a

i

n

r

d

e

e

a

n

a

c

b

t

e

e

l

u

,

n

e

n

t

v

,

e

a

t

d

a

c

f

o

n

i

o

l

r

a

s

d

z

n

a

i

t

a

f

e

d

í

m

c

a

i

c

l

q

o

o

e

u

m

r

e

a

e

l

r

a

a

a

r

s

i

d

s

a

o

c

o

a

n

c

d

s

d

a

a

a

s

p

c

q

s

a

.

a

u

s

A

e

a

o

x

t

r

e

m

a

i

r

v

e

o

e

d

s

s

o

.

í

a

a

c

a

b

o

u

p

o

r

i

n

s

t

a

l

a

r

s

e

t

r

d

i

i

r

p

x

e

m

u

a

s

á

l

e

E

a

n

n

s

s

n

p

a

o

t

A

e

e

n f

r

s

o

s

a

s

d

,

d

i

a

a

,

d

e

a

q

n

b

e

u

e

i

e

d

g

i

d

a

b

,

l

o

e

m

u

e

o

r

a

r

t

r

o

p

r

i

a

i

d

s

q

a

m

u

d

e

e

,

b

o

c

s

o

e

e

t

a

p

i

a

n

u

r

p

r

o

p

a

o

m

t

l

h

r

a

o

v

q

o

o

o

u

r

e

e

m

d

a

i

m

z

a

l

a

a

o

q

q

e

s

r

n

u

.

o

u

,

a

x

e

N

r

d

e

e

t

o

o

e

g

e

e

d

s

n

r

a

u

v

a

m

a

p o

i

n

c

m

v

a

o

e

v

r

i

v

e

s

i

e

d

n

t

i

a

c

v

a

:

a

e

e

m

o

g

su

z

c

ó

,

a

,

a

a

N

r

d

n

c

e

r

a

r

d

a

o

s a

n c

r

o

s

f

o

o

d

e

i

m

s

i

a

a

s

P

u

t

á

e

e

a

b

o

o

u

t

i

b

a

l

á

s

o

v

o

a

a

r

e

c

o

u

r

n

ú

t

s

a

c

t

u

.

e

r

ú

a

e

n

m

e

t

,

a

O

.

r

s

n

e

p

i

o

E

v

n

c

v

o

s

u

o

o

a

t

o

n

t

t

e

r

r

a

c

c

a

m

z

c

u

h

o

n

o

é

e

s

n

u

g

c

r

a

t

.

o

d

e

a

r

a

r

í

s

r

a

d

e

i

a

r

d

o

,

embarca

ción

Cart

as de oas

mn

o o

r l

A

n

ar

F

acce

so me

dicam

entos

Soment e s

só puiden evitar viv

indo á sombra

inocularlle para sem

pre a quen amaba

doses letais de amo

r que envelenaba

a s ú a al ma c u nha d

or eternasustituínd

o o desexo polo exil i

o deixán do

me levar sen resisten

ciao fondo d

unha interna

aniquilación chea d

el ax nt osia

e d L ado iisr e ei Pro m

r

e

f

n

e

e

r

o

m

a

e

d

a

m

i

tl ú aí s e o P

minas

antip

ersoa

A rd ma itá ac s ce eu cn ai ud n ar ap z ap el tis on c nu c tni o ed xe lp so vi so n s o ue oc pr o é auina qlaque sa eto do d uáficae gr nimax de cada catro nenos desancio aa ln idade quere . s o I t ed é ns a oru g i a qxci esd u a odrse n e ca se desprende dunha invest gi aci nó od psiquiatra Eyad e l Sa rr ja n a uq e o 35% d os rapaces e o 14% das rapazas de Gaza aseguraron querer s remártires c no tra o estad sra . deo I el Resulta doado e ugr er o noso dedoo cc di en at l e acusalos do máis escuro fanatismo relixioso. Máis complicado parece imax ni ar c om o essenten eses adolescentes choídos e n ret o mar e o novo muro de vergoña israelí. Máis c pom il ac do parece intuír que senten cando soldados xudíos

disparan con fus sí cont ra eles, nenos armados unicamente con p ed ar .s Má si complicado parece descubrir que senten c a dn vo en as piscinas dos colonos israelís cheas de auga

namentres as súas familias morren de sede ou cando contemplan mudos a d es rt ucc ói n dos seus fogares, acusados de colaboracionismo cos terroristas. É complicado pero imprescindible. Que miles de rapaces

desexen morrer matando implica non só a crenza nunha redención de tipo relix oi s n so e ón a asunción da vida á que están abocados

como un inferno. roP si o a comunidade internaciona l debe deixar de mirar cara a outro lado

motivada por intereses xeopolíticos de dubidosa ética. Cómpre que se i m ilp uq e d e c heo n unha pronta solución ao conflito palestino-israelí

que garanta o futuro dos dous pobos. Porque os rapaces palestinos, ao igual que os israelís, teñen dereito a soñar con

ser médicos, ou arquitectos, ou albaneis, ou perruqueiros. Teñen dere ti o a estar vivos. Como teñen o deber de preservar a vida dos demais.

s.orienA as ép o do oA R a b i s m o . .. .

opció

ns sex

uais

recurs

os na

turais

Entón comezou a cra

var a vara de ferro n

a tera, abrindob uar

tos nos que

Pregunteille se aque

l t erreo lle pertencía

. Respondeume que

non. Sabía de

pertencese a pers oas

q ue no n l le outorg

aban maior importa

ncia . N on ti ñ a o

sumo coidado. Tra

s o xant ar continuo

u as tarefas de plant

ación. Supoño

respostas. Levaba t res

anosp lantando naq

uel deserto. Plantar

a xa c e n mil

con pe rder a metad

e a mans dos roedor

es e dos impredicible

s designios da

Providencia. Así po

is, aínda quedaban d

ez mil carballos con

vida onde antes

home. Salta ba á v is

ta qu e c u mp r i r a os ci

nc ue nt a . Ci ncuen t

a e cinco , d íxome.

vida. Perdeu o seu único fill

o; logo a súa m uller

. Ac abo u ret irándo

se a aquelas solitari

as terras, onde se

ausencia de árbores. Agreg

ou que, a falta dout

ra ocupación máis u

rxente , decidira poñ

e r remedio a aquel e

stado

tratar con amabilidade os espíritos

solitarios. Pero esa m

esma xuventude em

purrábame a consid

erarfelicidade.

Díxenlle que en trinta anos os seus

dez mil carballos serían

lle concedía bastante vida, en trinta

anos plantaría t anto

s máisno océano

tortur

a

Ele

s q

ue

r ía

n s

aber

onde e

sta

ban o

s d

em

ais

. Eu

dic

íalles q

ue n

on, que n

on s

abía

daquilo, que e

ra im

posib

el

que e

u s

oubese. Ti o q

ue e

s é

un c

abró

n q

ue n

os e

stá

tom

ando o

pelo

facéndose o

parv

o. N

on s

eñor, e

u n

on s

on o

que v

oste

des p

ensan, prim

eiro d

e n

ada p

orq

ue e

u v

ivo d

o m

eu

tr

aballo

de a

lbanel e p

into

r, e

non m

e o

cupo d

e m

áis

política q

ue e

sa

.

Leváro

nm

e p

ara

un c

ala

bozo e

mandáro

nm

e e

spir, poñerm

e e

n p

orr

anchos,

dicindo q

ue tiñ

a q

ue e

sta

r así porq

ue e

u e

ra u

n p

reso m

oi perigoso. M

enos m

al

q

ue n

on facía

frí

o n

in h

abía

pra

ga d

e m

osquitos a

quel día

. N

esas c

ondic

ns e

stiven

a

ta o

día

de

ola

ta

p r

Nd

le

ad

a, que c

hegou u

n s

arx

ento

cham

ado R

aíl e

díx

om

e s

e e

u e

ra o

com

andante

o

llq

Me

s

uere

e d

irix

ira o

asalto ó

s a

lmacéns d

a S

ears

e s

e levara

unha m

anchea

de

cart

os p

ara

as

g a

err

iu

lls. N

on s

eñor, e

u c

hám

om

e Q

ueitano P

ere

s P

adró

n, de a

lcum

e T

ano.

Seguiume

pre

gunta

ndo

se

n f

acerm

e c

aso. ¿O

nde e

stá

n a

s a

rmas? ¿O

nde e

stá

n o

s c

artos d

a o

rganiz

ació

n?

Ben, díx

enlle e

u, as m

iñas a

rmas s

on a

bro

cha e

o e

spara

vel;

do tra

ballo

para

a c

asa e

da c

asa

para

o tra

ballo, esa é

a m

iña v

ida, sen m

áis

cartos c

ó m

isere

nto

xorn

al que g

año p

olo

meu o

ficio

.

A fronteira infind

a Celso Emilio

Ferreir o

vivend

a

Non viñan de

l oxns o e nove.

Ata esa noite

viviran noutro

lugar da

cidade; vivira

n nun lugare

xo con traza d

e tobo arrodeado de tobo

s, p or

rib a, por em

baixo , polas

beiras; un burato de lad

rillos erosiona

dos que se

esf a relaban

sós porque le

vaban na súa ce

rna mineral a c

anseira da

a p v oc e

ahq

nuu

;e

zer

llr

ee

vcha e in

cómoda, na que a

penas

o a nii nr

,e

zul,

ae

ba

rtc

na

ese non

podía entrar

normalmente

o c m ah

o

n

n

ug

o

n

n

i

n

f

o

a

s

s

en

u

o

aq

c

ueles c ati v o

s bechocos q

ue íane as le oi

n

r

e

a

d

n

s

n

e

a

n

ñi

o

v

s

eu

e

; unha estre

i ta gabi a

qu an e

a

ro

ucs

se ol lo s

se afixeran a

ver, os

a s n odo

abn

óc tropez

ar e os pulm

ón s a subsis

tir. Unha

gabai que ch

ama b an casa

; unha cam

pa habitada p

or

xente viva, p

or xente que

falaba como

dende dentro

dun funil, cos

ecos á

beira das voc

es, entolecid

os, sen tere

n poro nde es

parexerse; u

nha pequena

fenda aberta

na cidade; u

nha tri st e re

gaña dau qe

os seus habit

antes saían ca

da

mañá na procu

ra de aire e lu

z e algo de m

an tenza, rem

oendo palabr

as non ditas

ollando os p

az os dos G ra

n d es Cu lpabl

es, cuspiñand

o xenreiras;

un tobo-gabi

a-campa-fen

da; un burato

que,incomp

rensiblemen

te, seguían c

hamando cas

a.

u

a

p

ed

e

m

o

h

O

.

s

al

i

V a

ri

e N é s o X

I.E.S. Ponteceso

Árbores de cor caea , froito

dourados.

n l

s

Mns de cao a envolv n as sementes branc s en a uetes e

ab

e

apq

d

andes follas verd s

gr

e .

As ementes erment n ao sol Dp, xa desenv ltas, o

sf

a

.eso is

o

sol sécaas, á intemp rie e lentamente pínt a de cobre

e,

a.

ntó, o cacao inicia a s a viaxe po o mar azul.

En

ú

l

Desde as mns q e o cul ivan ata a

b cas que o cmen, o

au

t

s o

o

cacao procésase nas fábi cas de Cadbur ,Mars, Nestlé

r

y

ou

Hersey e dese nos s permerca os do mund : por cada

vénu

d

o

dól r quentra na c ixa,t res ce tavos e

edio van á

ae

a

n

m

s

aldeas don

e én cacao.

e d

vo

U ornal

ta d To onto, Rich rd Swift s ivo nnha

n xis

er

a

,et

u

desas ldeas as mont ñas e Gh na.

a,n

a

da

Percr r s plantac

ns.

oeu a

Cado sentou a d s

ns r, s cou d súa mochila uhas

n

e caa

aa

n

ba ras e co colate. Antes d prier a

rd

h

am

i

dent da, to os e od ado de nenos c riosos.

aa

p ur

e

u

E es nunca probarn io .E ncantoulles.

l

as

É errqu no ol e f s

a gu a o e s v v era

i ac ona s e estr ti a hai

rr i i d u v s. E

uerraor u hai

u s

g s p q e xente q e e

enef ci con ela . ra e

b i a s T to d

cora o d o nos q e

ncent r meu o i u

e v a o e ércitosa i r, nos

n í n s x lo ta

u n as oes, nos q e están

q e dard

u

d ás e n vá gu a e, en

etr no eñen errs

emb rgo, tin de a or

ara la o m i

r ei . P mp u o ei se serei

p ov to ero ta o c s

pca az.

Eu ertencía a unha reducid minorí e apa es

p

a

a d rc

i

que ca ecían de orza física e apt tudes

r

f

atlética …. E v vían sometidos a dúas pres ó s

si

i n

déntica a du direc or cruel e a os

is (

nt

d

manllóns que ntimidaban na escola)…

ga

i

Atopamos abei o nun territo io que era

r

r

igua mente inaccesíbel a n so director

l

oo

obsesionado co latí e aos nos s coma ñeiros

n

o p

obsesio ad s co fútbol. Atopams abei o na

no

o

r

cienc a… . Aprendimos… que a cicia é

i

enun

e

territorio de liber ad e amizad no medio d

d

e

a

tira í o odio

n a e

supermercado e no autobús a xente tiña unha nube sobre os ombros en vez de cabeza. Moitos eran cirros brancos; outros, cúmulos grisallos. A xente máis triste levaba un pouco de néboa. E algunhas nubes chovían mollando o home ou a muller de abaixo. O xornal anunciábao: Nubes na cabeza para hoxe e mañá, con néboas ó mencer. As nubes móvense segundo as correntes de vento e arrastran suavemente as persoas debaixo. Algunhas entran nas casas ou cruzan sen mirar as estradas e os camiños de ferro. Ao solpor, as nubes, cando pasan diante do horizonte cara

Un mundo en branco e negro

I.E.S. PontecesoRevista de educación