Uma história de...

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Uma história de...

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Coletânea de textos elaborados pelos alunos do oitavo ano, a partir do tema : Uma história de ... É educativo, criativo e divertido.

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Uma história 

de...

Uma história de estilo

Era uma vez uma estilista famosa, seus vestidos eram os mais bonitos de toda França, que era onde ela morava com seu namorado e com seus pais. Ela era jovem, tinha apenas 22 anos de idade. E, além de estilista, era modelo, bailarina e cantora, ela era incrível em tudo. Mas estava com um grande problema, sua nova ajudante começou a copiar os croquis e entregá-los a um outro estilista, tomando para ele o prestígio da jovem.

- Como pode aquele estilista ter lançado os mesmos modelos que sumiram, mamãe?

- Eu acho que foi sua nova ajudante.- Por quê ?

- Porque ela me parece estranha, sempre que chego, ela está mexendo nas suas coisas.

- Será, mãe? Meses se passaram, e cada vez mais seus desenhos sumiam. Até que ela resolveu seguir a ajudante depois que, novamente, alguns croquis sumiram de seu ateliê. Quando a ajudante chegou ao apartamento do outro estilista, não reparou que alguém a seguia logo atrás. A jovem, ao deparar-se com o apartamento do estilista rival, chorou, pois confiava em sua ajudante. Correu em direção a sua ajudante pedindo explicações, queria saber o porquê da garota estar com seus croquis no apartamento de seu rival. A moça, com vergonha, falou :

- Sinto muito, mas eu fiz isso porque amo o rival, e quando ele falou que queria que eu roubasse seus croquis, eu concordei. Me desculpa?

- Está bem, você está perdoada, mas perdi a confiança em você, é por isso que está demitida. A garota concordou com a demissão, devolveu os croquis e foi embora. No final, a jovem estilista recuperou seu prestígio, denunciou o rival, e se tornou grande amiga de verdade de sua ex-ajudante.

Bruna Clara Siuza Strunck 8º ano – Turma 82

Uma história de dor, drama, revolta talvez...

É justo a vida não te oferecer vida? Me encontro perdida, sem saída... O ódio está aumentando, talvez em decorrência à tamanha discriminação;

desta vez a culpa não é minha, eu juro, eu tentei não fazer presença, me isolei o máximo possível, tentei ser invisível, e bom, isso acabou comigo, não é bom se sentir solitária quando se está carente.

Comecei a enlouquecer, talvez eu realmente precise de alguém. Um suicídio veio em minha cabeça durante a noite, aí comecei uma discussão, digamos fútil, comigo mesma:

- Tem certeza de que esta é a única saída? – disse dramaticamente meu lado meio que do bem.

- Claro que é, olho para os lados, e não há ninguém, aliás, eu sou ninguém... E se eu ainda tiver sorte, em outra vida, isso tudo pode ser diferente, inicie-se a mutilação! – disse meu lado suicida, psicopata.

Fiquei por horas naquela discussão que acabei adormecendo com a faca na mão. O ruim foi inventar uma desculpa para aquilo pela manhã, mas eu até que me saí bem, apesar das olheiras, o sono intenso e as lágrimas que eu não conseguia segurar.

A dor dos cortes não é tão insuportável, aliás, nem sei por que eu comentei sobre isso, afinal, ninguém precisa saber o que eu faço durante a noite.

Se iludir com alguém, e no fim perceber que foi apenas um sonho, um pesadelo talvez.

Decidi fazer da minha vida um drama, eu gosto disso, e quanto mais dramático, melhor. Talvez eu realmente tenha tudo para ser feliz, porém eu escolhi o sofrimento, a dor...

É incrível como pensamentos bobos invadem minha mente, não é normal eu estar rodeada de pessoas e mesmo assim me sentir sozinha, triste...

O lance é que não consigo mais dormir à noite, talvez por culpa do cachorro do vizinho que fica latindo, ok, não teve graça. Talvez eu esteja virando algum tipo de zumbi...

No momento estou assustada, culpa de um pesadelo que acabo de ter, pesadelo que me demonstra o fim. Marcas de sangue na parede, um silêncio profundo, ao percorrer pela casa, cartas e mensagens escritas de vermelho me dizem aonde ir... Eu estava nervosa e com medo; chego ao fim do corredor, vejo a última porta entreaberta, como se estivesse me convidando para entrar, e por impulso, fui ver o que havia lá.

Toda minha vida passou como um filme na minha mente, pois não sei o que me espera. Ao entrar, vejo meu corpo atirado pelo chão, estou pálida, com cicatrizes de uma longa mutilação, eu ainda estava dando os últimos suspiros antes de morrer. Aí, comecei a pensar o porquê de estar ali, eu nunca quis me ver morrer.

Meus sonhos foram destruídos, comecei a derramar algumas lágrimas e eis

que ouço o barulho da porta da frente, alguém estava chegando. Não lembro direito quem era, mas, ao me ver no chão, falou:

- A culpa foi minha!E começou a chorar e gritar...Fiquei mal ao ver aquilo, e não desejo ter este pesadelo novamente.Agora é continuar, apagar da memória o passado e seguir em frente,

perseguida por noites em claro, onde pesadelos substituem sonhos e planos.

Cássia Fernanda Ferreira 8º ano - Turma 82

Uma História de Romance

Leonardo e Letícia eram um casal jovem, ele tinha 16, era de família humilde, mas era um cara guerreiro. Já Letícia tinha 15, era inteligente e de família nobre. O fato é que ambos se amavam. Mas muita coisa mudou em um acampamento que fizeram com alguns amigos.

Era uma manhã de sábado, Leonardo despertou com o celular tocando:- Alô!- Amor, sou eu... precisamos conversar seriamente... Será que dava pra

você vir aqui?- Tá certo, beijo!- Beijo!Chegando lá, meio nervoso, Leonardo tocou o interfone do prédio onde

Letícia morava, e ela rapidamente desceu e foi receber o amado. Eles subiram, e ela logo começou:

- Léo, eu tenho uma coisa pra te falar...- Fala, foi para isso que eu vim.- Bom, é que eu... eu... eu tô grávida!Essas palavras ecoaram na mente de Leonardo, e num instante ele pensou

em todas as besteiras que já havia feito e dito. Lágrimas vieram em seus olhos, afinal, ele sabia que acabara de arruinar a vida de sua amada, e a sua vida. Sabia também que ambas as famílias não iriam gostar disso, aliás, ele tinha certeza de que sua vida mudaria drasticamente, para pior. Ele ficou pensando por uns instantes, até que olhou nos olhos de Letícia e disse:

- Vamos morrer?- Léo, não brinca comigo, a coisa é séria! - disse Letícia, já chorando.- Eu tô falando sério, tu sabe que isso vai arruinar nossas vidas, a gente

podia pelo menos aproveitar esses últimos tempos fazendo coisas que nós sempre quisemos fazer e depois, sei lá, a gente pula de um penhasco.

- Conhecendo minha família do jeito que eu conheço, acho que essa é a melhor das alternativas!

- O Lê!? - disse Leonardo.- Sim?- Quatro meses, tá?- Mas o bebê vem só daqui a uns sete!- É, mas se é pra morrer ao teu lado, tu podia pelo menos ser magra

quando isso acontecer.- Ai meu bobalhão, é por isso que eu te amo! - disse Letícia, ainda

chorando.Ela deu um abraço apertado e os dois se beijaram.- Foi no acampamento né?- Sim, foi a única vez que fizemos... - disse Letícia.- É, se eu soubesse que camisinha tinha validade... - disse Leonardo.

- Bom, agora já era, não adianta ficar se lamentando... o jeito é curtir o resto dos dias, e vê se não desiste, tá, meu nego?

- Tá certo! E assim combinaram essa loucura. Os dias foram passando, e logo Letícia

começou a ter enjoos. Então ela ligou para Leonardo e disse para ele vir lhe visitar.- Léo, eu tô engordando, e ficando enjoada direto... Acho que já tá na

hora da gente... sabe... ir se despedindo...- É, ta chegando a hora... Que tal amanhã?- Amanhã, já? Hmmm... tá.- Okay, que horas eu venho?Letícia olhou e disse:- Dorme aqui!Leonardo sabia que não devia, mas era seu penúltimo dia junto dela,

então dormiu, ou melhor, teve uma noite daquelas junto de sua amada.No dia seguinte, levantaram cedo, Léo preparou um delicioso café da

manhã e levou para sua amada. Eles comeram, se arrumaram e saíram pela rua, meio sem rumo.

- Sabe, Léo, eu sempre quis andar em um carrão...- Então vamos roubar um?- Cara, tu é meu príncipe louco! (Risos)O tempo mal passou, então, quando perceberam estavam no Chevete do

pai de Léo.- Não era bem isso que eu tinha em mente, mas saindo do lugar já é

grande coisa... O meu nego, tem certeza de que tu vai aprontar essa para o teu pai?- Ah, eu nunca fui de dar trabalho, e eu vou morrer mesmo, então...- Seu palhaço!(Risos). Liga essa geringonça! - exclamou Letícia, em tom

muito alegre!E Leonardo o fez, ligou o carro e foram ao mundo.Passaram muitos quebra-molas, detonaram a suspensão do Chevete. E

assim foram, louqueando, até que chegaram a um bairro barra pesada. Um sujeito estranho saiu de um Chevete idêntico ao do pai de Léo e disse:

- Qual é, sangue azul, quer botar essa lata velha pra correr?- Ah, não, não estou interessado.- Bah, coitada dessa gatinha gostosa, pelo jeito precisa de um homem de

verdade!- O que tu disse, seu vagabundo? - perguntou Leonardo, que em um

movimento rápido deu uma gravata no sujeito, e em seguida, uma boa surra.- Tu vai ver, seu vagabundo! - exclamou o sujeito, que em seguida deu

um forte assovio, e em instantes, muitos caras começaram a surgir.- O Léo, ferrou, entra no Chevete! - disse Letícia.E Leonardo o fez. Entrou com tanta vontade naquele Chevete, que não

chegou nem a abrir as portas, entrou direto pela janela mesmo. E pisou fundo. Saiu a mil, mas quando olhou no retrovisor, viu o outro Chevetinho vindo atrás, com uma galera dentro.

- Amor, finca o pé!- Tá certo! (Risos).Então saíram ambos os Chevetes, um atrás do outro, perdendo os pedaços

pela estrada e fazendo um barulho infernal. Depois de alguns minutos de perseguição, Leonardo fez uma manobra perigosa, e deu um cavalinho de pau em uma daquelas curvas estilo cotovelo. O Chevete que vinha atrás capotou feio.

- Meu herói! - exclamou Letícia.- É ruim, eu tava é com medo de levar uma tunda! - disse Léo, rindo.- Ai meu nego bobo, só tu mesmo!- É... tá com fome?- Tô!- Olha só, eu trouxe um negócio que me custou uma grana federal, tive de

trabalhar duro pra comprar.Os olhos de Letícia brilharam, e ela perguntou:- Onde está?- Na minha mochila, ali no banco de trás!Letícia pegou a mochila, abriu e de dentro dela tirou um Kinder Ovo!- Ah, seu palhaço! (Risos)- (Muitos Risos)E assim ficaram, rindo e se bobeando no carro.Passando o tempo, Leonardo falou em tom sério:-Nós não passamos nem metade do dia, o que podemos fazer agora?- Olha, meu nego, a gente podia ir em um zoológico, né?- Ah, fala sério!- Tô dizendo, Léo, vamos ver uns bichinhos, é a última vez mesmo...Leonardo olhou para Letícia, ela estava fazendo aquela carinha que

poucos sabem fazer, irresistível, impossível de dizer não.- Tá bom, minha alemoa!Então foram até o zoológico mais próximo. Chegaram lá, estava um

tumulto brabo. Leonardo se aproximou de um estranho e disse:- O que tá acontecendo aqui?- Parece que uma menininha caiu na jaula de um gorila.-Ah, fala sério! - mal terminou de falar e percebeu que Letícia estava lá

dentro da jaula.- O alemoa, o que tu tá fazendo aí? Sua louca, volta para cá!Então ela o ignorou e foi indo de mansinho para perto do gorila. Depois

começou a acariciá-lo de leve. Começou a cantar uma canção bem lenta com sua voz suave. O gorila começou a relaxar. Então Letícia lentamente pegou a menininha que estava bem calma e a levou para fora da jaula sob aplauso das pessoas que acompanhavam a situação.

Quando Letícia saiu da jaula, alguns repórteres vieram em sua direção, mas ela desviou deles e foi em direção a Leonardo, que a esperava de braços abertos e com um sorriso enorme no rosto.

- Você foi maravilhosa! Como sempre!

- Ah, obrigada meu nego! Vamos embora que nós estamos chamando a atenção dos paparazzi.

- Ui, tá podendo hein, alemoa! (Risos) Então os dois foram para o “Chevetão da Alegria”, assim apelidado por

Letícia.Então ficaram se perguntando qual rolo poderiam se meter antes do fim

do dia, até que passaram por um bar que dizia: “Banda Hibria, somente hoje!”- Ei, Letícia, que tal irmos a um show?- Legal, mas eu preciso me arrumar, sabe como é...- Então vamos comprar umas roupas adequadas para um show de rock! -

disse Leonardo, todo empolgado.Então pararam em uma lojinha, compraram umas roupas pretas e uns

acessórios e foram para o show. Como chegaram bem cedo, conseguiram ficar bem na frente. Logo começou aquela agitação, com som alto e tudo. Leonardo e Letícia realmente se encantaram pelas músicas que estavam ouvindo.

- Que droga, fui conhecer esse estilo musical só no fim da minha vida! - exclamou Letícia.

- Fazer o que, né alemoa?E ficaram curtindo o show até as onze horas, quando foram até o píer na

lagoa que banhava a cidade. Leonardo tirou do bolso um frasco com um líquido amarelo dentro.

- Bom, é agora ou nunca! - exclamou Leonardo.- Eu te amo, meu nego... - disse Letícia chorando.- Eu também te amo, minha alemoa...Leonardo se deitou e Letícia se deitou sobre o seu peito. Ambos tomaram

um gole do líquido de frasco, então, lentamente foram perdendo os sentidos e entrando em um sono profundo do qual não poderiam mais acordar.

Leonardo acordou com o telefone tocando, ele olhou o calendário, estava destacado: Acampamento sábado! Então, antes de atender, ele anotou em sua agenda: comprar camisinhas novas.

Djeison C. Hoerlle 8º ano – Turma 82

Uma história da mais pura realidade!

Num dia, há muitos séculos, Deus fez a terra inteira e criou a lua e o sol, só que o sol se apaixonou pela lua, mas eles não podiam ficar juntos porque a lua aparecia de noite e o sol de dia. Eles sofriam muito e a lua passava as noites chorando. Um dia ela pediu a Deus que eles pudessem ficar juntos, foi aí que Deus resolveu criar o eclipse, e eles, todas as vezes que acontece, os dois ficam juntos!

-Bom, pessoal, essa foi a história de como nasceu o amor!E o sinal tocou.-Podem ir, pessoal!Todos guardaram os materiais e foram embora. Ninguém ligou para a

história...Muitos anos se passaram e as crianças cresceram.Uma menina era apaixonada por um garoto de sua escola e um dia

ele veio falar com ela, pediu para ficarem juntos, e ela ficou. Ele disse coisas lindas para ela, e ela acreditou... E disse que o amava e sempre amou...

Semanas se passaram e o garoto nunca mais ligou e nem falou com ela. Ele estava até namorando uma outra menina. A garota sofreu...

Um dia ela estava no face e o garoto também...-Oi! - disse Gabriel.-Oi, o que você quer? - perguntou Manu.-Manu, você quer namorar comigo?-Sim, eu achei que você não gostava mais de mim...-Mas eu gosto, eu vou sair, fui!-Tchau.Eles estavam namorando, se encontravam todos os dias na escola e

um dia, quando já fazia três meses de namoro, a garota estava com o garoto e disse:

-Oi, mor? -...

-Não vai me responder?-... - ele não respondeu.-Mor? Responde!-Oi! Eu te amo!-Eu também te amo!-Mas eu quero terminar...Não quero mais...-O quê? Por quê? O que eu fiz?-Ontem eu fiquei com uma mina e me apaixonei por ela!-Ah? (Chorando).-Não te amo mais, guria, desencana, sai da minha vida, me deixe em

paz!-Não, por favor, eu te amo, não faz isso comigo!-Não, adeus, não quero mais você!-... (Chorando).-Tchau!Uns meses se passaram e a garota voltou a viver, a sair, a ficar com

outro garoto e se apaixonou por Gustavo e começaram a namorar...Só que o mesmo garoto de antes voltou...

-Oi! Mor, quer voltar? Eu nunca consegui te esquecer, eu te amo e sempre te amei!-disse Gabriel.

-Eu amo você mais do que tudo, mais do que o universo, mais do que a fome, mais do que a saudade, mais do que a minha vida! -disse Manu.

-Nossa, quanto amor...-disse Gabriel. -É, só que esse era o amor que eu sentia antes e que você jogou fora! -Desculpe...Eu mudei, eu... -Não, Gabriel, eu mudei! -Por favor, eu estava enganado, por favor, me desculpe? -Não, foi bom, eu aprendi a me dar valor, viver e ser feliz de verdade, obrigado, só que eu não quero mais você! - Por favor, me desculpa, por favor, eu te amo! -Só que agora já é tarde! -Meu, me desculpa, por favor, eu te amo e quero voltar, por favor, eu estava enganado e... -Chega, não quero mais, adeus! ...E o garoto nunca mais achou ninguém como ela, nunca mais amou ninguém como ela, e esperou a vida toda pela mesma garota, só que já era tarde.

''Valorize o seu amor, porque não se sabe se ele é o grande amor de sua vida! Se ama, corra atrás. Nunca despreze alguém que o ama, porque você pode não ser alguém no mundo, mas é o mundo para alguém!''

Djuliana Monique de Freitas 8º ano – Turma:82

Uma história de Steff!

Eu e Luana somos melhores amigas, a gente sempre se encontra na minha casa para assistir a um filme. Meu pai é um pintor, mas não é um pintor comum, ele não é como Leonardo da Vinci, meu pai é louco, desenhava uns negócios que só ele entendia, quer dizer, ele e uma mulher, uma tal de Maria. A Maria é mãe do Bruno, ela é separada do marido faz uns três ou quatro anos, eu acho. Já ia esquecendo de falar, meus pais também são separados. Eu estou tão feliz, é que hoje é meu primeiro dia de aula no nono ano, e adivinha só, Bruno vai ser da minha turma. Eu falo tanto do Bruno por um simples motivo, eu sou loucamente, totalmente apaixonada por ele, mas ele não dá a mínima para mim, ele tem uma namora que se chama Alicia, a “Alicia” é a garota mais perfeita da escola, ela também é da minha turma. Esses dias meu pai e eu estávamos conversando:

-Steff, o que você acha do papai arrumar uma namorada nova?Quase esqueci de falar, meu nome é Steff Luana Trindade, apesar de ter 14

anos, meu pai me trata como criança, mas vamos ao restante da conversa: -Bom, pai, eu tô nem um pouco interessada na tua vida pessoal. -Ah...é que eu tenho uma notícia pra te falar...

-O que é então, pai? -Sabe a Maria? -Sim, aquela louca que compra teus quadros, o que é que tem ela?

-Eu e Maria estamos namorando faz uns nove meses.-Nossa, pai, por que você não me contou? Mas o que é que tem de bom

nisso?-É que...

-É que o que, pai?-Eu e ela vamos nos casar...-O quê!!!?Bom, depois desse”o quê”, eu corri para meu quarto e comecei a pensar...meu

pai vai se casar com a mãe do garoto que eu amo, então, depois que eles se casarem, nós vamos nos tornar irmãos, meio irmãos?!!!

No outro dia, depois da escola, eu entrei no bate-papo e Bruno estava on-line, e de repente ouvi um barulho do computador, era uma nova mensagem do Bruno, daí começamos a conversar:

-Oi, Steff !-Oi, Bruno, como está?-Estou bem, e você? Ih, agora é a hora da verdade!-Eu tô muito mal...-Por quê?

-Você não sabe de nossos pais? -Aham, que eles vão se casar, né? -Como assim, você acha isso bom? -É... pra falar a verdade não muito, mas não vou me meter, é que é muito estranho, você não acha? - É verdade, olha, Bruno meu pai tá chamando, vou ter que sair. -Tá bom, tchau, amanhã a gente se fala,então. -Ok, tchau! -Beijo, Steff! Depois do “beijo Steff”, fiquei off-line, mas afinal, meu pai estava me chamando, desci as escadas do meu quarto e gritei: -Qual é, pai, o que você quer? Ele não respondeu nada, desci até a sala, adivinha quem estava lá...a mãe do Bruno. -Minha filha, nós queremos te falar uma coisa. -Tô ouvindo! -O que você acha?... -Eu não acho nada! -Deixa eu continuar, o que você acha de nós irmos morar na casa de Maria? -O quê? Deixa eu ir lá fora para tomar um ar. Saí pela porta e: -NÃÃÃÃÃÃÃO! -dei um grito enorme e voltei lá pra dentro. -O que foi isso, Steff? -Ah...eu vi uma barata, e que história é essa de mudança? -É, nós vamos nos mudar na semana que vem, daí só queríamos avisar para você ir arrumando suas coisas. -Tá, pai! Eu subi as escadas e me tranquei no quarto. Nossa, eu estava em estado de choque, imagina morar na mesma casa que o Bruno, meu Deus, minha vida amorosa estava arruinada. Na escola estava falando com a Luana sobre o assunto da mudança, daí eu vi o Bruno e a Alicia se pegando na frente de todo mundo, nossa, meu sangue ferveu...estava com muita raiva. Finalmente acabou a aula, cheguei em casa, almocei e fui dormir. Passaram uns três meses e chegou o dia do casamento, eu estava linda com o cabelo ondulado, um vestido preto com luvas até que senti uma respiração atrás de mim, virei rápido, era Bruno, lindo, de terno e gravata, todo estranho, mas lindo. Perguntei para ele: -O que você está fazendo aqui? -Eu vim te ver! -Mas cadê tua namorada? -Terminei com ela. -Por quê?

-Eu não gostava mais dela. -Hum... De passo em passo ele foi chegando mais perto e perguntei: -O quê você está fazendo? -Eu estou, eu vou... E de repente meu olhar estava no seu olhar, nossos narizes se tocaram e o que eu queria que acontecesse, aconteceu, ele me beijou, e eu me separei rápido e disse: -Você é louco? -Só se for por você! -O que você está falando? -Que eu te amo! -Você tá maluco, ou tá tirando com a minha cara? -Não é verdade, eu gosto do jeito que fala, que você mexe o nariz? É, eu não sei como faz, mas eu gosto. -Você só pode estar maluco! -Não, Steff, eu gosto de verdade de você, mas você não gosta de mim? Olha a pergunta que a criatura me fez, é claro que eu respondi: -Mas isso não é meio óbvio, garoto? -É, isso todo mundo já sabe, você acha que se você não gostasse de mim, eu iria pagar esse mico? -Ué, eu não sei! -Mas eu sim, Steff! -Tá bom! -Steff, você quer namorar comigo? -Não, você só pode estar louco! -Não, responde sim ou não? -Eu não sei, um lado de mim fala que sim, mas o outro diz que não. -Entendo, mas esquece esses dois lados e diz o que seu coração está mandando Nossa, meu coração estava vibrando com muitos sim, então falei: -Sim. Daí nós nos beijamos. Nossa, não consigo acreditar que todo esse tempo me escondia dos meus sentimentos por Bruno. O tempo passou, meu pai continuou com seus desenhos malucos, e eu, ah, eu estou muito feliz, afinal, ter um namorado que mora com você não é tão ruim quanto parecia.

Luiza Santos 8º ano – Turma 82

Uma história de caçador

Meu nome é Talya Winchester, mas também Emy, Tainá e Mary. Tenho vários nomes, várias profissões, mas só um trabalho, caçar!

Não caço corvos, porcos ou algo para jantar, mas sim seres malignos do qual a humanidade desconhece ou jura não existir.

Já matei monstros horríveis como Leviatãs, Metamorfos, Vampiros, Lobisomens, Bruxas e até acabei com o vírus Croatoan, que dominaria a humanidade.

Vivo ao lado de meu amigo Felipe Singer que, como eu, adora seu trabalho.Andamos por aí dentro do meu precioso Opala 67, herança de família, uma

das poucas lembranças que tenho dela!Como disse, já enfrentei muita coisa, já matei muita coisa. Mas, a pior de

todas elas, foi quando tive que enfrentar a verdade, os meus sentimentos, quando tive que assumir que Deus existe, pois até então não acreditava que alguém tivesse escolhido que minha vida seria resumida em salvar a humanidade por diversas vezes, e muitas delas, acabar sendo presa, ou julgada, pelo motivo das pessoas desconhecerem a verdade.

Descobri que sua existência era verídica em um sábado chuvoso, enquanto caçava alguns espíritos malignos no meio da floresta.

Eu estava percorrendo um longo caminho em meio a árvores e rochedos, quando percebi um estranho vulto em uma pequena cabana. Decidi entrar para ver do que se tratava, foi aí que uma enorme luz cegou meus olhos, porém, pude perceber que dela saiu um homem com aparência saudável e roupa elegante. Assustada, decidi perguntar:

- Quem é você? O que quer comigo?- Meu nome é Castiel, e eu sou um anjo do senhor!- Impossível – afirmei.- Por quê? - ele me questionou.- Já cacei muitas coisas, mas nunca, se quer, conheci alguém que estivesse

presenciado a existência de um anjo!- Mas existem, eu sou um deles!Eu iria logo questioná-lo, porém, os relâmpagos que invadiram a casa me

permitiram enxergar suas enormes e negras asas em meio à escuridão:- V. Você é um anjo? De verdade?- Sou sim, e estou aqui, pois o senhor me enviou para entregar esta carta para

você.Quando terminei de ler a carta, senti que deveria confiar em Castiel. Nela,

muitas coisas me surpreendiam, como o trecho que dizia que eu teria que reunir os quatro anéis dos cavaleiros para impedir o apocalipse.

Matei Guerra, aniquilei Fome, acabei com Peste, a Morte foi mais difícil, mas

consegui. Reuni os quatro anéis, dos quatro cavaleiros apocalípticos (FOME, GUERRA, PESTE E MORTE). E consegui combater o fim do mundo.

Hoje, continuo com o mesmo trabalho de antes ao lado de meu grande amigo Felipe, e agora também, Castiel. Continuo combatendo monstros e salvando vidas.

Pois quem nasce pra ser caçadora, jamais muda de profissão. Talya Gomes Cavallin

Turma:82 Ano: 8º

Uma História de AmorEu sou Samuel, eu estudava na escola Duque de Caxias e gostava

muito de uma colega minha, o nome dela era Júlia. Eu fazia tudo para ela me ver, até que um dia a professora mudou o espelho de classe e botou-me ao lado dela. Ela nem dava bola para mim, então resolvi ir na internet e pegar algumas histórias de amor para falar umas coisas bonitas para ela. Chegando na aula, ela me deu bom dia e eu fui falar pra ela uma palavra de amor que eu pesquisei. Todo mundo ficou em silêncio, eu falei uma palavra errada, todo mundo começou a rir de mim, mas não dei bola. Nós começamos a conversar mais, fui conhecendo-a, tentava agarrá-la, mas ela não deixava e me dava tapa na cara.

Um dia a professora passou muitas coisas no quadro e eu não tinha terminado de copiar e pedi para ela se eu poderia ir na casa dela para copiar o conteúdo, ela concordou e eu falei que iria às 13h 30 min.

Eu fui, fiz o tema e, quando estava quase terminando, ela foi ao quarto dela e eu fui atrás. Eu a agarrei, caímos na cama e beijei-a. Vi que ela gostou, aí continuamos. Fiquei um tempão beijando-a, aí perguntei se ela não queria namorar comigo, ela pensou muito e falou:

-Amanhã eu te falo na aula!-Tá bom, então!No outro dia, eu fui na aula e ela falou:-Sim, eu aceito, mas tem que falar para meu pai e minha mãe. Eles deixaram e foi por muito tempo assim. Ela fez 18 anos e eu 22,

e fomos morar juntos. Ela pensou em filhos, eu achei cedo. Nós sempre saíamos juntos, mas um dia eu falei que eu iria a uma festa e ela falou que não iria e ficou braba comigo. Discutimos, eu fui para a festa e encontrei uns amigos que estavam lá bêbados. Eu comecei a beber, quando já estava meio fora, parei de beber e disse que eu ia embora. Dei tchau para os amigos e, quando estava saindo, tropiquei num meio fio e caí por cima de uma guria que ia indo embora de ônibus, aí ela me disse:

-Não olha por onde anda?Eu pedi desculpas, e ajudei-a a levantar, aí perguntei:-Qual é o seu nome?

-É Larissa, e o seu?-É Samuel, como você vai embora?-Vou de ônibus.-Não, eu te dou uma carona até a sua casa! Onde você mora?-Em Novo Hamburgo.-Tá, vamos então!-Tá bom!Nó fomos, perguntei se ela era casada, ela disse que não, eu fui

desdobrando-a até conseguir ficar com ela. Nós marcamos para nos encontrar no outro dia, ela concordou.

Cheguei em casa, não tinha ninguém, liguei para Júlia e ela disse:-Não dá mais, vamos dar um tempo!Eu disse:-Ah, se tu quiser assim, tudo bem!No outro dia, eu fui me encontrar com Larissa, levei-a a um

restaurante, ela foi lá em casa e nos conhecemos mais. Perguntei se ela não queria namorar comigo, ela disse que sim. Fui na família dela, todos concordaram, namoramos, casamos, foi muita felicidade. Tivemos filhos, foi uma linda história de amor. A Júlia casou com outro cara chamado Júnior que ela conheceu. Hoje nós estamos muito felizes!

Samuel Scherer Ano:8° - Turma:82

Produções realizadas pelos alunos da turma 82Professora: Naira Soares

Colaboração: Regina Santos de MoraesEscola Municipal de Ensino fundamental Duque de

Caxias Ano 2013