Uma história de amor francisca

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Uma História de amor Digamos que esta história começa num dia muito chuvoso, mais propriamente num dia de Inverno. Digamos também que se passa num castelo que tem mais de mil anos e que fica localizado numa colina. Para não vos aborrecer mais, vou passar à história: Era uma vez um pequeno vampiro que se chamava Almiro. Era pequeno mas era muito velho. Tinha aproximadamente um milénio. Vivia com os seus pais, com os seus doze irmãos e com doze gatos e um cão. Numa noite fria e chuvosa, o nosso pequeno vampiro cumpria o seu passeio nocturno. Quando, ao longe avista uma pequena figura… Já mais perto, descobre um grande castelo cor-de-rosa clarinho. Como era curioso resolveu dar uma pequena olhadela sem que ninguém, mesmo ninguém o visse ou descobrisse. Então avistou uma pequena princesa. Os seus olhos eram azuis como o mar, os cabelos eram loiros como o sol a nascer pela manhã e a sua pele era branca como as pétalas de uma margarida. Foi amor à primeira vista. Mas, como o nosso amigo vampiro não conhecia este sentimento tão bonito, ele não sabia porque o seu coração batia tão depressa, era como se ele quisesse saltar. Foi então que se apercebeu que já era hora de voltar para casa, porque, se não voltasse iria ouvir uma bronca dos pais, o que não seria nada agradável, e, para além disso, certamente iria ficar de castigo, sem sair de casa e assim não poderia voltar a ver o seu grande e primeiro amor. Por isso apressou-se a voltar para casa. Quando chegou a casa o seu pai apareceu-lhe à frente e disse: -Meu querido filho, preciso de falar contigo. Vamos para o teu quarto, está bem? Enquanto subiam as escadas, o nosso amigo Almiro estava muito preocupado. Será que tinha feito alguma asneira? Não. Embora ele fosse muito brincalhão não se tinha lembrado de nenhuma. Então sentaram-se os dois na cama e começaram os dois a conversar. O pai disse: -Eu e a tua mãe estivemos a conversar e ambos achamos que andas muito triste. Assim decidimos que na próxima semana tu vais frequentar aulas de natação. O nosso vampiro ficou pasmado mas como não queria que o pai ficasse magoado pensou para ele próprio: -Aulas de natação?! O meu pai enlouqueceu de vez! Só pode estar a brincar! A semana voou. A segunda-feira chegou. Foi para a piscina, equipou-se e entrou na água. Depois de esperar alguns minutos, apareceu o professor. Ele disse que hoje iriam trabalhar em pares. O professor disse que ele iria trabalhar com uma aluna nova chamada Leonor. Nesse momento, ele não estava a ver muito bem quem era essa tal Leonor, mas depois… Ele nem queria acreditar! Era a tal rapariga! Leonor…, aquele nome soava-lhe tão bem!!! Depois da aula de natação ele começou a pensar que, talvez, mas só talvez, as aulas de natação lhe agradassem, com a presença da Leonor. Mas qualquer dia teria de lhe confessar o que realmente sentia por ela. Se calhar, até ganhava coragem e lhe dizia hoje. Então viu a Leonor e correu atrás dela. Enquanto ia correndo ia gritando: -Leonor! Leonor! Espera, Leonor! E então Leonor disse: -Ok, eu espero, mas vamos para um sítio mais calmo, está bem? Enquanto se dirigiam para um sítio mais calmo, o Almiro pensava: -Será que ela gosta de mim? Quando chegaram ao tal sítio ele disse timidamente: - Tenho de te confessar uma coisa. -Sim, continua. -E se ficares chateada? -Não fico. Prometo! -Eu gosto de ti. -A sério? -Sim. -Fica sabendo que eu também. -Então queres ir para minha casa? -Pode ser. Alguns dias mais tarde… -Tenho uma surpresa para ti – disse a Leonor - Vem ter comigo ao porto da cidade às dez da noite. No porto da cidade às dez da noite… -Anda, senta-te à minha beira. Estava uma noite estrelada e a lua estava muito cheia. De repente, soltaram-se foguetes no ar formando um enorme coração com as iniciais L e A. -Então, gostaste? -Adorei, é fantástica. E então deram um beijo. E viveram felizes para sempre… O amor é tão bonito!!! Quando corre bem! Escrito por Francisca Mendes 6º C

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Uma História de amor

Digamos que esta história começa num dia muito chuvoso, mais propriamente num dia de Inverno. Digamos também que se passa num castelo que tem mais de mil anos e que fica localizado numa colina. Para não vos aborrecer mais, vou passar à história:

Era uma vez um pequeno vampiro que se chamava Almiro. Era pequeno mas era muito velho. Tinha aproximadamente um milénio. Vivia com os seus pais, com os seus doze irmãos e com doze gatos e um cão.

Numa noite fria e chuvosa, o nosso pequeno vampiro cumpria o seu passeio nocturno. Quando, ao longe avista uma pequena figura…

Já mais perto, descobre um grande castelo cor-de-rosa clarinho. Como era curioso resolveu dar uma pequena olhadela sem que ninguém, mesmo ninguém o visse ou descobrisse. Então avistou uma pequena princesa. Os seus olhos eram azuis como o mar, os cabelos eram loiros como o sol a nascer pela manhã e a sua pele era branca como as pétalas de uma margarida. Foi amor à primeira vista. Mas, como o nosso amigo vampiro não conhecia este sentimento tão bonito, ele não sabia porque o seu coração batia tão depressa, era como se ele quisesse saltar.

Foi então que se apercebeu que já era hora de voltar para casa, porque, se não voltasse iria ouvir uma bronca dos pais, o que não seria nada agradável, e, para além disso, certamente iria ficar de castigo, sem sair de casa e assim não poderia voltar a ver o seu grande e primeiro amor. Por isso apressou-se a voltar para casa. Quando chegou a casa o seu pai apareceu-lhe à frente e disse:

-Meu querido filho, preciso de falar contigo. Vamos para o teu quarto, está bem?Enquanto subiam as escadas, o nosso amigo Almiro estava muito preocupado. Será que tinha

feito alguma asneira? Não. Embora ele fosse muito brincalhão não se tinha lembrado de nenhuma. Então sentaram-se os dois na cama e começaram os dois a conversar. O pai disse:

-Eu e a tua mãe estivemos a conversar e ambos achamos que andas muito triste. Assim decidimos que na próxima semana tu vais frequentar aulas de natação.

O nosso vampiro ficou pasmado mas como não queria que o pai ficasse magoado pensou para ele próprio:

-Aulas de natação?! O meu pai enlouqueceu de vez! Só pode estar a brincar! A semana voou. A segunda-feira chegou. Foi para a piscina, equipou-se e entrou na água.

Depois de esperar alguns minutos, apareceu o professor. Ele disse que hoje iriam trabalhar em pares. O professor disse que ele iria trabalhar com uma aluna nova chamada Leonor. Nesse momento, ele não estava a ver muito bem quem era essa tal Leonor, mas depois…

Ele nem queria acreditar! Era a tal rapariga! Leonor…, aquele nome soava-lhe tão bem!!! Depois da aula de natação ele começou a pensar que, talvez, mas só talvez, as aulas de natação lhe agradassem, com a presença da Leonor. Mas qualquer dia teria de lhe confessar o que realmente sentia por ela. Se calhar, até ganhava coragem e lhe dizia hoje. Então viu a Leonor e correu atrás dela. Enquanto ia correndo ia gritando:

-Leonor! Leonor! Espera, Leonor!E então Leonor disse:-Ok, eu espero, mas vamos para um sítio mais calmo, está bem? Enquanto se dirigiam para um sítio mais calmo, o Almiro pensava:-Será que ela gosta de mim?Quando chegaram ao tal sítio ele disse timidamente:- Tenho de te confessar uma coisa.-Sim, continua.-E se ficares chateada?-Não fico. Prometo!-Eu gosto de ti.-A sério?-Sim.-Fica sabendo que eu também.-Então queres ir para minha casa?-Pode ser.Alguns dias mais tarde…-Tenho uma surpresa para ti – disse a Leonor - Vem ter comigo ao porto da cidade às dez da

noite.No porto da cidade às dez da noite…-Anda, senta-te à minha beira.Estava uma noite estrelada e a lua estava muito cheia.De repente, soltaram-se foguetes no ar formando um enorme coração com as iniciais L e A.-Então, gostaste?-Adorei, é fantástica.E então deram um beijo.E viveram felizes para sempre…O amor é tão bonito!!! Quando corre bem!

Escrito por Francisca Mendes 6º C