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John Alba Silot
EDUCANDO A SOCIEDADE...
...Uma análise sobre a importância da família na
educação do sujeito na sociedade
Rio de Janeiro
2003
3
UNIVERCIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO VEZ DO MESTRE
EDUCANDO A SOCIEDADE...
...Uma análise sobre a importância da família na
educação do sujeito na sociedade
OBJETIVOS:
Incentivar e lembrar aos pais sobre
a relevante e inequívoca missão de
educar bem a seus filhos. Objetiva-
se chamar a atenção de que a melhor
educação não esta na escola e sim no
lar, na interação, preocupação e
cuidados de mamãe e papai.
4
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter-me ajudado até aqui, por
seu amor inefável. Agradeço ao amigo:
Dr. Longuini Neto por sua capacitação e
incentivação nesta área de educação e
sociedade. Ao orientador da casa:
Prof.__________________________________
, pela ajuda e paciência na hora de me
explicar para assim poder obter um
melhor resultado.
A vocês, Meu Muito Obrigado!
5
DEDICATÓRIA
Dedico este humilde trabalho a dois famílias que amo muito e tem sido um exemplo de inestimável respeito e dedicação. Refiro-me a Família do Sr. MG. Clay Buckingham e sua hermosa esposa Clara de Buckingham e a do Sr. T Cel. Robert Reifsnyder e a sua amada esposa Billie de Reifsnyder.
Your son: John
6
RESUMO
Hoje é um desafio ter família, criar filhos, pois
as condições econômicas, políticas e sociais são cada vez
mais difíceis Temos um mundo desestabilizado, qualquer
aventura sexual de um presidente o mundo se afeta, isto por
causa da extrema globalização, o mundo hoje é uma pequena
aldeia.
Toda esta problemática se reflete na sociedade.
Vivemos um mundo rápido, instantâneo, altamente pragmático,
individualista, cheio de competência e isto se reflete
individualmente na família.
Esto nos motiva a escrever este trabalho, pois os
pais precisam se sentar, parar um momento e refletir nas
seguintes perguntas:
• que esta acontecendo com meu filho?
• Eu estou dedicando o tempo necessário e adequado para ele?
• Estou realmente satisfeito com o comportamento do meu
filho?
• Eu sou o que meu filho espera de mim?
• Ele é o que eu espero dele?
• O que posso fazer para que todo seja um pouco melhor?
Penso que estas perguntas nos farão refletir e
pensar seriamente sobre nossa educação a nossos filhos. Estas
perguntas nos levarão a meditar sobre que é o mais
importante, e então reavaliar a nossa escada de valores e
7
retomar aquilo que temos perdido: O prazer, a paixão de
educar e ensinar bem nossos filhos.
8
METODOLOGIA
A metodologia utilizada nesta monografia é de fato
uma metodologia descritiva, onde também encontra-se propostas
de caráter educacional e experimental para incentivar a
família a criar responsavelmente a seus filhos e assim obter
uma sociedade integrada e mais justa.
A necessidade das famílias se assentar e refletir
seriamente sobre a importância de preparar e de formar bem
seus filhos para serem membros dignos da sociedade é questão
principal deste trabalho. Tendo esta lembrança da educação e
edificação da família como preceito e projeto de vida, a
família encontrará direção e domínio próprio para se
enfrentar, conquistar e vencer todos os problemas e
obstáculos na trilha da vida.
A proposta especifica deste humilde trabalho é
fazer um chamado de alerta aos pais sobre a educação do seus
filhos. Proposta que trata de que o pai pesquise sobre sua
satisfação no comportamento do seu filho e si os filhos estão
satisfeitos com o exemplo dos pais.
Sabendo que este tema de pesquisa não esta
esgotado, ao final oferecemos uma modesta bibliografia que
com toda certeza lhe ajudará a ter uma visão muito mais ampla
sobre o tema de estudo até aqui exposto.
Convido a você ser um aperfeiçoador deste trabalho
e que possa continuar amadurecer as idéias nele escritas.
9
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO --------------------------------- 10 CAPÍTULO I --------------------------------- 13 FAMÍLIA, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE -------------- 14 CAPÍTULO II -------------------------------- 21 A FAMÍLIA ---------------------------------- 22 CAPÍTULO III ------------------------------- 29 FAMÍLIA E EDUCAÇÃO HOJE -------------------- 30 CONCLUSÃO ---------------------------------- 37 BIBLIOGRAFIA ------------------------------- 39 ÍNDICE ------------------------------------- 41
10
INTRODUÇÃO
Desde o gêneses do ser humano, é inerente ao homem
e à mulher o gerar e criar filhos nos quatro cantos da terra.
Embora isto faça parte da experiência humana, a metodologia
da educação varia grandemente de cultura para cultura. De
fato, uma pessoa ao fazer um estudo enológico, ou um estudo
missiológico profundo, irá observar que, mesmo dentro de uma
única cultura, existem várias correntes e teorias sobre a
complexa tarefa de educar os filhos a também de formar a
sociedade.
O propósito ou objetivo deste trabalho, escrito na
cidade do Rio de Janeiro, onde estudo há mais de um ano,
surge mais especificamente em razão de este povo da “Cidade
Maravilhosa. Esta cidade histórica e famosa no mundo todo tem
a sociedade mais digna de piedade que eu já vi. Traficantes
com armas de fogo nas ruas atemorizando, humilhando e matando
a população inocente e de bem. “Cidade Maravilhosa” cheia de
menores que assaltam e cometem homicídios que espantam e
provocam forte dor. Garotas de cabelos verdes e laranja que
passeiam com namorados de aspecto estranho. Penso que são
rapazes, pois usam brincos igual às meninas, tingem seus
cabelos como elas e cortam ao estilo “moicano”. Sociedade
onde ser “Gay” não é pecado, é normal: os gays desfilam de
braços dados, fazem protestos e paradas, as prostitutas
anunciam em todo meio de comunicação seus “serviços de
prazer”. O Rio da corrupção de políticos e policiais, de
juízes e advogados, de governadores e presidentes. Diante de
11
toda esta problemática, só podemos refletir a seguinte
pergunta: Deus, o que tem acontecido com nossa sociedade?
O mesmo fenômeno está acontecendo nos demais
países, e este é o mundo em que nossos filhos estão-se
formando, onde estão crescendo. É evidente de que ainda
existem comunidades conservadoras onde os valores éticos e
morais são cultivados e respeitados. Estou convencido, até
porque faz parte de minha experiência como pastor batista,
que existem milhões de jovens que ainda desejam fazer o que é
correto. Mas também existem atrativos perigosos e os pais
sabem muito bem disso. Alguns pais que se preocupam em educar
seus filhos, (é bom aclarar que alguns pais são totalmente
irresponsáveis; pensam e acreditam que o papel de educar é
somente da escola e do professor; também optam em entregar o
filho a uma babá sem saber o que com ele acontece ou como
estão sendo criados e formados) vivem com medo de que o
dragão da adolescência engula seus filhos e suas filhas antes
que eles tenham começado a viver. Essa ansiedade pode acabar
com o prazer de educar seus filhos.
Este é o motivo pelo qual optei em escrever este
trabalho. Acredito que a maior e a melhor educação que existe
não é a de “Harvard” nos Estados Unidos ou a de “Oxford” na
Inglaterra e sim a da mais simples família que saiba educar
com amor e respeito seus filhos, preparando-o para a vida
como cidadão ético e responsável. Esta é a família que tem
prazer em educar o sujeito para a sociedade.
Em razão disto, primeiramente trataremos de
definir conceptual-mente os termos de sociedade, família e
educação. No capítulo dois, nos reteremos a olhar a família
12
num contexto histórico e sua importância na inclusão do
indivíduo na sociedade com o fim de apresentar sentimentos de
colaboração, humanismo e responsabilidade para com o próximo,
preocupando-se consigo mesmo e com os demais, e no desempenho
do valores éticos e morais que devem distinguir a família,
para assim alcançar melhorias no que se refere a ser humano.
O trabalho busca lembrar nossa responsabilidade de
educar, criar e formar um sujeito menos agressivo, menos
individualista, consumista e narcisista. Por último,
trataremos de encorajar os pais a enfrentar o gigante atual
da modernidade com todos os novos desafios e problemas.
Ter família, ter filhos é uma responsabilidade
muito grande, é um desafio enorme. É também uma grande
aventura, embora tenho certeza que maior ventura e
responsabilidade é de educar e ensinar bem nossa família,
manter um lar estável e coerente. Se que não existe vocação
mais sublime do que educar com paixão, aproveitando ao máximo
cada momento de nossa corta vida.
13
CAPÍTULO I
Família, Educação e Sociedade
14
FAMÍLIA, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE
Neste capítulo trataremos no possível e até onde
nos permita a pesquisa e os fatores tempo e documentação de
definir estos termos. Queremos aclarar também que nosso
objetivo não é o esgotar o tema e sim o deixar aberto a toda
discussão e problemática, pois, você mesmo poderá tomar suas
próprias conclusões. Estas definições serão apenas para que o
leitor tenha uma concreta noção do tema sugerido pela
pesquisa e assim possa estar familiarizado com o restante da
mesma.
Se tratará agora de dar resposta a estas
interrogantes:
1.1- O que é Educação?
Há muitos anos nos estados Unidos, Virgínia e
Maryland assinaram um tratado de paz com os índios das Seis
Nações. Ora, como os promessas e os símbolos da educação
sempre foram muito adequados a momentos solenes como aqueles,
logo depois o seus governantes mandaram cartas aos índios
para que enviassem alguns de seus jovens às escolas dos
brancos. Os chefes responderam agradecidos e recusando. A
carta acabou conhecida porque alguns anos mais tarde Benjamin
Franklin adotou o costume de divulgá-la aqui e ali. Eis o
trecho que nos interessa:
“...Nós estamos convencidos, portanto, que os senhores
desejam o bem para nós e agradecemos de todo coração.
Mas aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações
têm concepções diferentes das coisas e, sendo assim, os
15
senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa idéia de
educação não é a mesma que a nossa.
...Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas
escolas do Norte e aprenderam todas a vossa ciência. Mas,
quando eles voltavam para nós, eles eram maus corredores,
ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportarem o
frio e a fome. Não sabiam como caçar o veado, matar o inimigo
e construir uma cabana, e falavam a nossa língua muito mal.
Eles eram, portanto, totalmente inúteis. Não serviam como
guerreiros, como caçadores ou como conselheiros.
Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora
não possamos aceitá-la, para mostrar a nossa gratidão
oferecemos aos nobres senhores de Virgínia que nos enviem
alguns dos seus jovens, que lhes ensinaremos tudo o que
sabemos e faremos, deles, homens.”1
Este relato histórico é de extraordinária
relevância, pois vemos que o homem faz cultura por meio de
seu trabalho, e assim transforma a natureza e por conseguinte
a si mesmo, e questão lógica também é que só se aperfeiçoara
mediante a educação do dia a dia, esta como fator chave para
uma melhor humanização e socialização.
Oleando na filosofia da educação e falando do ato
de educar nos disse: Para o professor J. Carlos Libâneo,
“educar (em latim, educare) é conduzir de um estado a outro,
é modificar numa certa direção o que é suscetível de
educação.2 Ele continua dizendo: A educação não é, porem, a
1 BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação., pp. 8-9 2 ARRUDA ARANHA, Maria Lúcia de. Filosofia da Educação., p. 50
16
simples transmissão da herança dos antepassados, mas o
processo pelo qual se torna possível a gestação do novo e
ruptura com o velho.3
A educação é, como outras, uma fração do modo de
vida dos grupos sociais que a criam e recriam, entre tantas
outras invenções de sua cultura, em sua sociedade.4
Por último quero fechar esta interrogante com um
trecho que mexe com o tipo de educação nos países contrários
ou opostos a liberdade de consciência, embora reconheço que
tanto na democracia como no regime mais brutal a Educação
nunca será neutra, ela sempre terá, ela sempre responderá a
uma política. O trecho disse o seguinte:
Educação é um conceito genérico, mais amplo, que supõe o
processo de desenvolvimento integral do homem, isto é, de sua
capacidade física, moral e intelectual, visando não só a
formação de habilidades, mas também do caráter e da
personalidade social. O ensino consiste na transmissão de
conhecimentos, enquanto a doutrinação é uma pseudo-educação
que não respeita a liberdade do educando, impondo-lhe
conhecimentos e valores. Nesse processo todos são submetidos
a uma só maneira de pensar e agir, destruindo-se o pensamento
divergente e mantendo-se a tutela e a hierarquia.5
1.2- O que é Família?
Possivelmente este seja o conceito mais velho da
3 IDENT. 4 BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação., p. 10 5 ARRUDA ARANHA, Maria Lúcia de. Filosofia da Educação., p. 51
17
humanidade, de fato foi a primeira instituição criada, pois,
sem família pode existir alguma coisa? Nós, vivemos
precisamente pela família!
Para tratar de definir o indefinível nos remitimos
ao relevante dicionário da língua portuguesa, o conhecido
Aurélio, e ele evoca a tal conceito sobre família:
(Do lat. Familia.) pessoas
aparentadas que vivem, em geral, na
mesma casa, particularmente o pai, a
mãe e os filhos. (...) Grupo de
indivíduos que professam o mesmo
credo, têm os mesmos interesses, a
mesma profissão, do mesmo lugar de
origem, etc. (...) Comunidade
constituída por um homem e uma
mulher, unidos por laço matrimonial,
e pelos filhos nascidos dessa união,
(...)6
Importante desde o ponto de vista objetivo e
prático a definição dos autores deste serio dicionário, mais,
gostaria compartilhar com você o significado etimológico do
termo família. Veja só o que nos expressa o dicionário
etimológico da língua portuguesa:
Do Lat. Familia; o sentido
etimológico é o de conjunto de
6 Novo Dicionário Aurélio., p. 609
18
escravos, criados (fâmulos). E em
continente o rico, começando a servir
sua procuradoria, ocupou tôda a
família...7
Amados, a família é a unidade básica da sociedade
humana e de qualquer nação. Os pactos do Antigo Testamento
foram estabelecidos com essas unidades maiores, existentes na
humanidade. (...)8
Os membros de uma família (devem) manter entre si
um relacionamento intenso, íntimo, mas, às vezes,
infelizmente este clima é hostil.9
Gostaria d encerrar este trecho com o pensamento
de George Herbert que expressa: Um pai vale mais do que cem
mestres.10
1.3- O que é Sociedade?
Para definir sociedade seria considerável
expressar brevemente sua historicidade mais contemporânea.
É em meio à divisão social do trabalho e à
escravidão que vão aparecendo as primeiras cidades. O inicio
da vida urbana traz novas atividades como o comercio, a
navegação, o artesanato. A cidade institui nova forma de
viver; a troca de idéias passa a ser maior. Surgem novas
formas de organizar a vida: as normas se tornam leis e as
7 Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa., 208 8 CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. V 2, p. 681 9 IDENT., p. 683 10 IDENT., p. 680.
19
leis, por sua vez, fixam costumes, tradições e maneiras de
agir que são tidas como convenientes pelo grupo social. Nasce
assim a Sociedade: uma vida em grupo que se carateriza por
apresentar relações sociais complexas onde, segundo Durkheim,
o interesse coletivo impõe regras às condutas individuais.♦
E continua dizendo: As primeiras grandes
organizações sociais complexas aparecem entre 4000 e 2000
a.C. São as civilizações do Egito, Mesopotâmia, Fenícia,
Índia. China, Grécia e as civilizações americanas pré-
colombianas.♣
Sociedade: Termo que provem (Do lat. Societate.)
Agrupamento de seres que vivem em estado gregário, (...).
Conjunto de pessoas que vivem em certa faixa de tempo, e de
espaço, seguindo normas comuns, e que são unidas pelo
sentimento de consciência do grupo; corpo social (...). Meio
humano em que o indivíduo se encontra integrado: (embora) A
sociedade é constituída de classes de diferentes níveis.11
Por outro lado indica-se que este termo indica:
(...) uma sociedade cuja estrutura e cuja leis permitem que
seus membros avancem para o nível que suas habilidade
pessoais o permitirem. Uma sociedade caracteriza-se por
liberdade de crença, expressão, reunião, oportunidade e
empregos suficientes. (...). E mil vezes melhor a vida onde
impera a liberdade, com todos seus abusos, do que uma
sociedade fechada, destituída de liberdade, cuja
♦ MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação., p. 18 ♣ IDENT. 11 Novo Dicionário Aurélio., p. 305
20
arregimentação consegue eliminar alguns vícios, mas cria
outros, muitos piores!12
12 CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. V 6, p. 248
21
CAPÍTULO II
A Família
22
A FAMÍLIA
Para introduzir este capítulo no qual falaremos
somente sobre alguma questões inerentes da família, gostaria
de fazer minhas as palavras de Kahlil Gibran quando escreve:
“Teus filhos não são teus filhos. São filhos e filhas da
Vida, anelando por si própria. Vêm através de ti, mas não de
ti, e embora estejam contigo, a ti não pertencem. (...). Tu
és o arco do qual teus filhos, como flechas vivas, são
disparados. Que a tua inclinação, na mão de arqueiro, seja
para a alegria.13
2.1. Conceito Histórico de Família
Hoje em dia, quando nos referimos à família,
automaticamente nos lembramos da família nuclear conjugal,
composta por pai, mãe e filhos. No entanto , nem sempre foi
assim.
Nas comunidades tribais, as crianças aprendem
imitando os adultos nas atividades diárias de manutenção da
existência. Quer nas tribos nômades, quer nas que já se tem
sedentarizado, ocupando-se com a caça, a pesca, o pastoreio
ou a agricultura, as crianças aprendem “para a vida e por
meio da vida”.14
Por outro lado na Grécia e na Roma antigas, a
família também continua extensa, sendo composta pelo chefe,
que presidia o culto religioso domestico, a mulher, os
filhos, suas esposas e filhos, além dos escravos. Ao casar,
13 ARRUDA ARANHA, Maria Lúcia. Filosofia da Educação., p. 56 14 IDENT., p. 58
23
as filhas abandoavam sua própria família de origem, e
portanto seus deuses, para adotar a família e os deuses do
marido. O mesmo acontecia com os escravos, (...).15 Ainda na
idade média prevalece o conceito da família extensa, onde não
existia diferenciação entre adultos e crianças.
Foi com o francês Philippe Ariès que se constatou
também a inexistência, até o s. XVI, de representações de
interiores e de grupos familiares nas pinturas medievais e
renascentista.16
A partir do s. XIV desenvolve-se o tema da
infância sagrada e multiplica-se as representações de Jesus
menino e da virgem Maria.17
Já com a revolução industrial , a partir do s.
XVIII, se trouxe mudanças mais radicais, que geram nos meios
abastados a família nuclear semelhante àquela que conhecemos
hoje em dia.18
A iconografia registra a mudança. Já no s. XVII
são abundantes as pinturas de cenas de família, com
freqüências ambientadas no interior das residências. A
predominância de temas como o parto, a morte ou então um
momento simples da vida cotidiana mostra uma tendência nova
do sentimento, mais voltada para a vida privada e a
valorização da subjetividade.19
15 IDENT 16 IDENT., p. 59 17 IDENT. 18 IDENT 19 IDENT
24
Interessante e que é algo próprio de nossa época,
é que partir do s. XVIII, os cuidados com o conforto, a
higiene e o bem estar completam o quadro de fechamento do
universo familiar.20
Também resulta interessante que o movimento
centralizador da família tende a estreitar os laços afetivos,
ampliando as preocupações com a educação e a saúde dos
filhos. Esses não são mais apenas os herdeiros das
propriedades paternas, mas indivíduos com carreiras e futuro
a zelar.21
No ceio do ensino judaico cristão a questão da
família sempre foi de grande importância e de extrema
responsabilidade. Para os cristãos e judios o laço
matrimonial envolvia elementos místicos que fazem dos
conjugues tornar-se uma só carne, combinados de uma maneira
misteriosa, que envolve suas energias vitais e espirituais.
Desenvolvo-se um sistema bem elaborado de educação para os
meninos, mas não havia idêntica instrução para as meninas,
embora o cristianismo com o tempo e com seu ar de libertação
muda para melhor esta realidade da família. Os filhos eram
criados com estrita disciplina e obediência aos pais.22
2.2- Família e Socialização
A planificação da vida em e como sociedade é de vital importância, pois nos prepara para ser melhores
cidadãos e assim poder servir e influenciar com eficácia a
20 IDENT 21 IDENT., p. 60 22 CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. V. 2, p. 682
25
mesma sociedade. Por isto, se faz sumamente necessário a
participação da família como o principal catalisador da
questão em jogo. A família doará princípios básicos como a
moral, o respeito, a justiça, etc., embora (...).
Não basta a existência de uma moral social
(infundada pela família) ou a divisão social do trabalho para
que as pessoas passem a viver em harmonia na sociedade, pois
a sociedade é também irracional: muitas das condutas humanas
são regidas por impulsos de irracionalidade e isso pode
conduzir à guerra, ao caos.23
Nesse sentido é que se faz importante o
planejamento racional da sociedade: pensar e colocar em
prática certos princípios que organizam a vida das pessoas,
de modo que se evitem o desperdício e a irracionalidade. Por
isto o planejamento é algo importante, pois ajuda a controlar
e organizar a vida em sociedade, evitando os conflitos
sociais.24
Enquanto a prática social a prática educativa, em
sua riqueza , em sua complexidade, é fenômeno típico da
existência, por isso mesmo fenômeno exclusivamente humano.
Daí, também, que a prática educativa seja histórica e tenha
historicidade. (...). Ao inventar (os humanos) a existência,
com os “materiais” que a vida lhes ofereceu, os homens e as
mulheres inventaram ou descobriam a possibilidade que implica
necessariamente a liberdade.25
23 MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação., p. 44 24 IDENT 25 FREIRE, Paulo. Política e Educação., p. 66
26
“Os trabalhos feitos pela mão do homem são seu
pensamento revestido de matéria”. 26
Temos que reconhecer que este assunto de família e
socialização a maioria das vezes não será harmoniosamente,
pois nessa interação de família e sociedade haverá sempre
reação, pois esto é próprio da democracia ou da liberdade de
consciência do homem. Uns aceitarão, outros não, alguns ouvem
em silencio, outros mais ousados protestam e tumultuam o
desenvolvimento da interação.
Nós como pais e mães temos que ser o
suficientemente humildes, pacientes e inteligentes para poder
obter os melhores resultados de esta inevitável interação de
negociação, com e para à sociedade. Temos que reconhecer que
este é um processo de transmissão de ideologia e que toda
ideologia terá aceitação ou oposição, pois todos nós sabemos
que a educação nunca será neutra.
A melhor maneira de transmitir para nossos filhos
a boa educação sempre será nosso exemplo como pais.
2.3- Família e Valores
A necessária promoção da ingenuidade à
criticidade não pode ou não deve ser feita à distância de uma
rigorosa formação ética ao lado sempre da estética. Decência
e boniteza de mãos dadas.27
Não é possível pensar os seres humanos longe,
sequer, da ética, quanto mais fora dela. Estar longe ou pior,
26 IDENT 27 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia., p. 36
27
fora da ética, entre nós, mulheres e homens, é uma
transgressão. É por isso que transformar a experiência
educativa em puro treinamento técnico é amesquinhar o que há
de fundamentalmente humano na exercício educativo: o seu
caráter formador. Se respeita a natureza do ser humano, o
ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à formação moral
do educando.28
Questão importante na equação dos valores da
família é a seguinte declaração:
(...), destaca-se o respeito pelo ser
humano. Lutando contra as sombras e a
realidade de instituições
autoritárias, há uma profunda
valorização da pessoas.29
Uns dos valores alem da democracia, ética,
liberdade, ética e moral, Paulo Freire recomenda a educação
com e para ter responsabilidade relacionando-o com a formação
já profissional: Em primeiro lugar, qualquer que seja a
prática de que participemos, a de médico, a de engenheiro, a
de torneiro, a de professor, não importa de quê, a de
alfaiate, a de eletricista, exige de nós que a exerçamos com
responsabilidade. Ser responsável no desenvolvimento de uma
prática qualquer implica, de um lado, o cumprimento de
deveres, de outro, o exercício de direitos.30
28 IDENT., p. 37 29 STRECK, Danilo. Correntes Pedagógicas., p. 28 30 FREIRE, Paulo. Política e Educação., p. 89
28
Talvez nos sintamos tentados a cortar de início
todas as discussões sobre o ensino moral com a seguinte
afirmação: a influencia moral é um assunto puramente pessoal,
que se subtrai a toda esquematização e imposição de normas.
Pouco importa que esta frase seja correta ou não; o mero fato
de que o ensino de moral é exigido de maneira geral e
necessária não a leva em consideração. E, já que o ensino
moral é exigido teoricamente, impõe-se a necessidade de
testar teoricamente essa exigência.31
31 BENJAMIN, Walter. Reflexões: A Criança O Brinquedo A Educação., p. 17
29
CAPÍTULO III
Família e Educação Hoje
30
FAMÍLIA E EDUCAÇÃO HOJE
Com absoluta certeza, os tempos, a humanidade, a
vida em sua existência tem mudado considerable-mente. Toda
essa revolução, toda essa mudança se reflete na mais velha
instituição humana, refiro-me a: Família.
Infelizmente esta sociedade moderna refletida
enfaticamente na família, é uma sociedade altamente
narcisista, progressivamente individualista, sozinha,
particular. Esta modernidade carente de valores morais e
éticos. Época caraterizada pela paixão em si mesma, relações
superficiais, falta de compromisso e denotada por um estilo
gigante de utilitarismo.
Todo esto parece ter afetado diretamente a família
toda, principalmente a família de países capitalistas. Tal
parece que esta modernidade esta educando a família, a
sociedade, e esto é um alto desafio para nós, pois somos nós
que temos que educar a modernidade. Temos tamanha
responsabilidade, não o ser influenciados como o de
influenciar.
3.1- A Família e sua Educação na Modernidade
Uma coisa é certa expressa o reconhecido
pedagogo brasileiro Pedro Demo: (...): educação emerge como
caminho mais promissor e aceitável de domínio da modernidade.
Ser moderno é fazer a própria modernidade, via educação
(Demo, 1991 c).32
32 DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação., p. 9
31
Não estamos diante de uma simples encruzilhada,
que pede desvios de percurso ou pequenas reformas, como
acontece em situações de crise. O momento exige invenção,
como ousadia de imaginação para criar o novo.33
É preciso detectar com urgências os sintomas do
mundo que emerge, o que não é fácil se considerarmos que,
mergulhados neste torvelinho, nem sempre temos clareza para
compreender e distinguir os principais sinais da mudança.34
Se até agora a universalização da educação tem
sido uma das bandeiras dos educadores comprometidos com a
democracia, daqui para frente o problema se amplia. Porque
não basta adquirir as primeiras letras, mas Ter condições de
continuar numa escola sem fim.35
Diante das transformações vertiginosas da alta
tecnologia, que muda em pouco tempo os produtos e a maneira
de produzi-los, criando umas profissões e extinguindo outras,
ninguém mais pode se formar em alguma profissão. Daí a
necessidade de uma educação permanente, que permita a
continuidade dos estudos, e portanto de acesso às
informações, mediante uma autoformação controlada.36
Importante e fundamental é que educação não deve
perder tempo em temer a modernidade. Deve procurar conduzi-la
e ser-lhe o sujeito histórico. Neste sentido, modernidade na
33 ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Historia da Educação., p. 234 34 IDENT 35 IDENT, p. 239 36 IDENT, p. 240
32
prática coincide com a necessidade de mudança social, que a
dialética histórica apresenta na sucessão das fases, onde uma
gera a outra. Menos que marca técnica, modernidade poderia
significar o desafio de compreender os tempos novos, abarcar
os anseios das novas gerações, perscrutar os rumos do futuro.
“Ser moderno” é ser capaz de dialogar com a realidade,
inserindo-se nela como sujeito criativo.37
Quero fechar este subtítulo com a definição
crítica e poderosa do escritor ao definir o que é Moderno, o
que é Modernista e o que é Modernoso. Ele expressa:
Modernista é a postura de submissão a
tudo que se diz moderno, de caráter
acrítico e apressado. Pode-se chamar
de “modernoso” o comportamento que
aparente modernidade, mas no máximo a
imita, e nisto a banaliza. Modernista
é fanático, modernoso é farsante.38
3.2- Educando o Sujeito
Por último quero destacar o grande desafio que nós
como família e como sociedade temos em educar a família, em
educar a sociedade, em educarmos a nós mesmos.
É interessante quando nossos filhos demostram Ter
uma caraterística qualquer rapidamente associamos essa
37 DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação., p. 21 38 IDENT, pp. 19-20
33
caraterística a mamãe ou a papãe. Ao final que pai não gosta
de seu filho seja o melhor? Mas para esto precisamos
participar dia a dia em sua formação como cidadão, temos que
participar de seu constante aprendizagem. Convencido estou
que conhecer bem a nossos filho, que preocupar-se por eles
fará deles homens, e homens bom.
Quero compartir a idéia de um projeto hospitalar
para pacientes com inteligência aprisionada que bem se aplica
para todos nós na hora de fazer educação e conhecer a nossos
filhos, disse assim:
A libertação da inteligência aprisionada, somente
poderá dar-se através do encontro com o perdido prazer de
aprender. Por tal razão cremos que nossa principal tarefa com
relação aos pacientes é “ajuda-los a recuperar o prazer de
aprender”; e da mesma forma pretendemos, para nós mesmos,
recuperar o prazer de trabalhar aprendendo e de aprender
trabalhando.39
Nossa tarefa se insere numa busca de mudança para
os serviços de saúde mental em geral. Busca que tenha
articular os diferentes aportes profissionais e os
importantes recursos humanos com os escassos recursos
econômicos, institucionais, para satisfazer a ampla demanda
de assistência e a urgente necessidade de prevenção.40
Outra dica de apresentar e educar a sociedade é a
de preparar-lhos para eles mesmos transformar seu meio hostil
39 FERNÁNDEZ, Alicia. A inteligência Aprisionada., p. 18 40 Idem
34
em algo bem melhor. O autor Meksena chama esta proposta de
“pedagogia libertadora”.
Em outras palavras, a pedagogia libertadora não
esta preocupada apenas com a cultura individual do aluno, nem
em modelar o seu comportamento para viver na sociedade, ao
contrário: a proposta da pedagogia libertadora é partir dos
problemas enfrentados pelo aluno de seu cotidiano para que
ele posa compreender criticamente a sua classe social de
origem, de modo a ter uma prática transformadora da realidade
que o cerca. Em resumo, a preocupação é aprender a ler nas
desigualdades do capitalismo os caminhos que possam levar à
alteração dessa mesma sociedade. Nesse sentido, a pedagogia
libertadora é progressista: coloca como eixo central a
relação educação-política.41
Esta prática pedagógica libertadora nos ensina a
que como principais catalisadores da sociedade a valorizar a
nossos filhos, a nossa família e porem, a nossa sociedade.
(...), a prática pedagógica libertadora valoriza o
debate, as assembléias e a formação de concelhos populares,
com o objetivo de resgatar a cultura popular esmagada pela
ideologia dominante. A recuperação da historia da vida dos
trabalhadores passa a ser fundamental no processo de
transformação social.42
Esta conceituação do escritor Meksenas poderia
denominar-se como a “educação popular” ou também como a
“pedagogia da massa”, e mas no contexto nosso como povo
41 MEKSENA, Paulo. Sociologia da Educação., p. 78 42 Idem., p. 79
35
Latino-Americano, povo envolvido em grandes lutas e grandes
pensamentos e ideais revolucionários e transformativos da
sociedade. Ao final é esse nosso objetivo, transformar nossa
apodrecida sociedade em algo bem melhor, todo, para um futuro
cheio de esperança e recursos para as outras gerações que
estão por vir, ou seja, nossa prole.
Importante destacar que todo este processo de
transformação, de reeducação, de resocialização, de
reinvenção da pedagogia, é um processo lento, cauteloso e por
sobre todas as coisa: terá que ser um processo em e com amor,
terá que ser com um coração apaixonado pelo sujeito e pela
tarefa de educar, sabendo que os frutos de esse enorme e
cansativo trabalho só virá ao cabo dos anos.
Veja agora para terminar este trecho a experiência
pessoal de um astro da educação brasileira:
Eu mesmo só me lembro com alegria de
dois professores do meu tempo de
grupo, ginásio e científico. A
primeira, uma gorda e maternal
senhora, professora do curso de
admissão, tratava-nos a todos como
filhos. O outro, professor de
literatura, foi a primeira pessoa a
me introduzir nas delícias da
leitura. Ele falava sobre os grandes
clássicos com tal amor que deles
nunca pude me esquecer.43
43 ALVES, Rubem. A Alegria de Ensinar., p. 15
36
Si os professores seculares tem essa
responsabilidade (embora é o menor grupo que atua com
dedicação e paixão), quanto mais a família tem a tarefa de
marcar sua prole de boas lembranças respeito a sua formação
integral como cidadãos deste mundo. No pessoal agradeço a
Deus por meus pais, pois eles me dedicaram tempo, como um ser
muito importante para eles.
Precisamos de refletir na pergunta do principio da
monografia:
O que é mais importante para mim como família?
37
CONCLUSÃO
O ponto de partida deste trabalho foi a
conceituação dos termos sociedade, família e educação. Em
todos eles tratamos de decifrar sua etimologia, embora também
buscamos o significado mais prático principalmente de
escritores brasileiros. Acredito esto seja relevante devido
ao contexto onde se desenvolve esta pesquisa social.
Depois de todo esto, os dois capítulos que
continuam encaram a família ante a realidade moderna de nosso
tempo. A família ante um desafio monumental: Educar a
modernidade. Educar uma sociedade cada vez mais
individualista e fechada para si mesma. Encarar o problema do
facílimo, onde a responsabilidade é coisa antiga e
ultrapassada. Esse é o grande desafio é coisa muito seria,
pois nossos filhos serão aquilo que nós lhes ensinamos, serão
a nossa imagem e semelhança, porem esse será o espelho da
sociedade por vir ou presente.
Por outra, a educação, modernamente vista, não
significa apenas bem em si e instrumentação fundamental da
cidadania, tão só condição de produtividade econômica,
mercado, trabalho, desenvolvimento e tecnologia. O mercado
moderno valoriza formação básica de qualidade, muitas
empresas valorizam a ética, o comportamento, seus
antecedentes panais e sua valorização da moral e a vida.
Toda esta exigência do mundo moderno feita a
família na hora de educar e formar o sujeito serve de
“gancho”, serve de estratégia para uma vez mais a gente poder
38
valorizar a educação como um investimento primordial e
possivelmente o mais relevante no desenvolvimento da
sociedade. O desenvolvimento e melhoramento do mundo. Além de
todo esto, é mister marcar que educação só tem a perder se
ficar parada e isolada na política da emancipação.
Para mim, Família é educar, é trabalhar vidas, é
produzir vidas, é fazer vidas.
Termino este trabalho com as Palavras de um Livro
que tem mudado para bem o sentido de um inúmero de famílias,
que tem transformado milhões e milhões de pessoas no mundo e
que sem duvida alguma tem contribuído a que não todo este
perdido.
Instrue ao menino no caminho em que
deve andar e até quando envelhecer
não se desviará dele.
(Prov. 22:6)
Vós, filhos, sedes obedientes a
vossos pais no Senhor, porque isto é
justo.
(Efé. 6:1)
Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos
maridos, como ao Senhor.
(Efé. 5:22)
Vós, maridos, amais vossas mulheres
como cristo também amou a igreja.
(Efé. 5:25)44
44 SANTA BÍBLIA
39
BIBLIOGRAFIA
LAROSA, M. A. e AYRES, F. A., Como Produzir uma Monografia
Passo a Passo. RJ: Wak, 2002.
AZEVEDO, Israel Belo de. O Prazer da Produção Científica. 10ª
ed. SP: HAGNOS, 2000.
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia.
Tomos 2 e 4.SP: HAGNOS, 2002.
DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. 11ª ed.
Petrópolis: Editora Vozes, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 23ª ed. SP: Paz e
Terra, 2002.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O Que é Educação. SP: Editora
Brasiliense, 2001.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação. 4ª ed. SP: Edições
Loyola, 1992.
DOBSON, James C. Coragem Para os Pais. SP: Editora Mundo
Cristão, 1990.
ALVES, Rubem. A Alegria de Ensinar. SP: PETAH, 1994.
FERNÁNDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada. Porto Alegre:
Artmed, 1991.
40
ARRUDA ARANHA, Maria Lúcia de. Filosofia da Educação. SP:
Editora Moderna, 1997.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica, primeiras
aproximações.7ª ed. Campinas-SP: Editora Autores Associados,
2000.
FREIRE, Paulo. Política e Educação. 5ª ed. SP: Cortez
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BENJAMIN, Walter. Reflexões: A Criança o Brinquedo a
Educação. 2ª ed. SP: Summus Editorial, 1984.
STRECK, Danilo. Correntes Pedagógicas, Aproximações com a
Teologia. Petrópolis: Vozes, 1994.
ARRUDA ARANHA, Maria Lúcia. Historia da Educação. 2ª ed. SP:
Editora Moderna, 1997.
NOVO DICIONÁRIO AURÉLIO. 1ª ed. Vários Autores, RJ: Editora
Nova Fronteira, 1975.
DICIONÁRIO ETIMOLÓGICO DA LÍNGUA PORTUGUESA. 1ª ed. RJ, 1955.
41
ÍNDICE
INTRODUÇÃO, 10
CAPÍTULO I, 13
FAMÍLIA EDUCAÇÃO E SOCIEDADE, 14
1.1- O que é Educação?, 14
1.2- O que é Família, 16
1.3- O que é Sociedade, 18
CAPÍTULO II, 21
A FAMÍLIA, 22
2.1- Conceito Histórico de Família, 22
2.2- Família e Socialização, 24
2.4- Família e Valores, 26
CAPÍTULO III, 29
FAMÍLIA E EDUCAÇÃO HOJE, 30
3.1- A Família e sua Educação na Modernidade, 30
3.2- Educando ao Sujeito, 32
CONCLUSÃO, 37
BIBLIOGRAFIA, 39
ÍNDICE, 41
42
FOLHA DE AVALIAÇÃO
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PROJETO A VEZ DO MESTRE
Pós-Graduação “Lato Sensu”
Título da Monografia: Educando a Sociedade
Data de Entrega:__________________________
Auto Avaliação: Como você avaliaria este trabalho?
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
____________________________________________________.
Avaliado por:_____________________________Grau___________.
_________________.________ de _____________ de _________
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O AUTOR
John Alba Silot
• Formado em Ciência Plena – IPUE # 30, Baracoa-
Guantánamo, CUBA;
• Formado em Teologia – STBCOr, Santiago de Cuba –
CUBA;
• Pastor da Convenção Batista de CUBA Oriental;
• Representante da JMM da CBB♥ para CUBA;
• Coordenador da AMCF♣ para CUBA;
• Professor Titular do STBCOr♦- CUBA;
• Pós-Graduando em Docência do Ensino Superior pela
UCAM, RJ;
• Mestrando em Teologia Sistemática pelo STBSB, RJ.
♥ Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira. ♣ Association of Military Christian Fellowship • Seminário Teológico Bautista de Cuba Oriental
44
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45