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UM PEDAÇO DE HISTÓRIA ABR/JUN 2014 Presidente do Núcleo, General Chito Rodrigues, Presidentes da Liga dos Combatentes, Paulo Neto, Presidente Honorário do Núcleo de Lagoa/ Portimão, Monsenhor Cupertino, Jaime Marques, Presidente da Comissão de Honra do Monumento e Drª Isilda Gomes, Presidente da Câmara Munici- pal de Portimão que realçou a importân- cia deste Monumento para a Cidade. O esforço e dedicação de toda a dire- ção, sócios e apoiantes permitiu que esta importante obra que pertence a todos os Portimonenses, fosse única e exclusivamente paga pelos sócios do Núcleo, sem nenhum apoio financeiro de origem pública. É importante referir que todo o apoio logístico e humano para a construção do monumento foi facultado pela Câmara Municipal de Portimão. A ambição desta direção não finda neste monumento, pois já existem negociações com autarquias limítrofes para iniciar pro- jetos de implementação nesses concelhos de Monumentos ao Combatente. DT Após muitos anos de diálogo entre o Núcleo e as entidades municipais, com o fim de habilitar a cidade de Portimão com um Monumento que evocasse a Memória daqueles que partiram em pleno palco da Guerra do Ultramar, conseguimos chegar à linha da meta estabelecida e inauguramos no passado dia 9 de Abril o sonho de anos. Muito mais que um monumento, este “Memorial” evoca o nome dos Com- batentes que morreram em teatro de guerra pela defesa da Pátria, em Angola, Moçambique e na Guiné. A afluência da população durante a cerimónia foi bastante significativa, onde todos tiveram a oportunidade de ouvir muitos dos intervenientes no processo de instalação do Monumen- to, entre os quais, Jaime Marreiros, NÚCLEO LAGOA/PORTIMÃO DA LIGA DOS COMBATENTES TRIMESTRAL EDIÇÃO 02 EDITORIAL - 02 DESTAQUES E LITERATURA - 03 NOTÍCIAS DO NÚCLEO - 04 DIREÇÃO CENTRAL E NÚCLEOS -05 FOTOGALERIA - 06 / 08 DISCURSOS E ALUCAÇÕES - 09 / 11 PASSATEMPOS - 11 MEMÓRIAS E PASSATEMPOS - 12 DESTAQUE PRINCIPAL - 13 DIRECTOR: JAIME MARREIROS DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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UM PEDAÇO DE HISTÓRIA

ABR/JUN 2014

Presidente do Núcleo, General Chito

Rodrigues, Presidentes da Liga dos

Combatentes, Paulo Neto, Presidente

Honorário do Núcleo de Lagoa/

Portimão, Monsenhor Cupertino, Jaime Marques, Presidente da Comissão de

Honra do Monumento e Drª Isilda

Gomes, Presidente da Câmara Munici-

pal de Portimão que realçou a importân-

cia deste Monumento para a Cidade.

O esforço e dedicação de toda a dire-

ção, sócios e apoiantes permitiu que

esta importante obra que pertence a

todos os Portimonenses, fosse única e

exclusivamente paga pelos sócios do

Núcleo, sem nenhum apoio financeiro

de origem pública. É importante referir que todo o apoio logístico e humano

para a construção do monumento foi

facultado pela Câmara Municipal de

Portimão.

A ambição desta direção não finda neste

monumento, pois já existem negociações

com autarquias limítrofes para iniciar pro-

jetos de implementação nesses concelhos

de Monumentos ao Combatente. DT

Após muitos anos de diálogo entre o

Núcleo e as entidades municipais,

com o fim de habilitar a cidade de

Portimão com um Monumento que

evocasse a Memória daqueles que partiram em pleno palco da Guerra do

Ultramar, conseguimos chegar à linha

da meta estabelecida e inauguramos

no passado dia 9 de Abril o sonho de

anos.

Muito mais que um monumento, este

“Memorial” evoca o nome dos Com-

batentes que morreram em teatro de

guerra pela defesa da Pátria, em

Angola, Moçambique e na Guiné.

A afluência da população durante a

cerimónia foi bastante significativa, onde todos tiveram a oportunidade de

ouvir muitos dos intervenientes no

processo de instalação do Monumen-

to, entre os quais, Jaime Marreiros,

NÚCLEO LAGOA/PORTIMÃO DA LIGA DOS COMBATENTES TRIMESTRAL EDIÇÃO 02

EDITORIAL - 02

DESTAQUES E LITERATURA - 03

NOTÍCIAS DO NÚCLEO - 04

DIREÇÃO CENTRAL E NÚCLEOS -05

FOTOGALERIA - 06 / 08

DISCURSOS E ALUCAÇÕES - 09 / 11

PASSATEMPOS - 11

MEMÓRIAS E PASSATEMPOS - 12

DESTAQUE PRINCIPAL - 13

DIRECTOR: JAIME MARREIROS DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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GOLPE DE MÃO - EDITORIAL

O editorial desta publicação nunca

seria este. O outro o original já estava

pronto e sairá no próximo número,

mas este tem todo o significado, pelo

que leremos à frente. Como todos os sócios que receberam

o primeiro número, se identificaram

com o nome "O Aerograma". Nós

também, por isso o escolhemos. Ago-

ra verificam pelo cabeçalho que o

nome da publicação passou a denomi-

nar-se "Golpe de mão". Pois bem

passemos à devida e merecida expli-

cação.

"Checas", "maçaricos", "piriquitos"

conforme a "província" nestas andan-

ças escolhemos o nome que mais nos agradava e esse foi o aerograma.

Caminhamos para o registo na ERC

(Entidade Reguladora da Comunica-

ção), onde se fazem os registos ofi-

ciais de todas as publicações. Aí

fomos informados que o nome já

tinha a "patente" registada.

Entramos em contacto com os respe-

tivos "proprietários" do nome, os

camaradas da ACUP (Associação

Combatentes do Ultramar Português) sediada em Castelo de Paiva, que

depois de alguns percalços e muito

tempo de espera nos autorizaram a

publicar, com a reserva normal de e

sito "Quando a ACUP necessitar da

publicação desse titulo de jornal, infor-

mará com antecedência o referido Núcleo de Lagoa-Portimão para a

devolução aos proprietários legítimos".

Postas as coisas neste pé, insistir no

nome seria o mesmo que plantar bata-

tas na terra do vizinho como diz o povo

e bem. Optámos pela escolha de outro

nome e este recaiu no "Golpe de mão"

até porque o jornal está concluído des-

de 20 de Abril, aguardando apenas e só

o número de registo da ERC, sem o

qual não deverá ser publicado sob pena

de recaírem sobre nós multas e despe-sas desnecessárias, para além de outros

inconvenientes.

É preferível atrasar como foi a nossa

opção e sair devidamente legal que

viver eternamente na incerteza do

machado cair sobre as nossas cabeças a

qualquer momento.

Neste período bastante difícil para toda

a direção que se comprometeu a fazer

sair edições trimestrais, o segundo tri-

mestre só é possível fazer sair agora por estes motivos que pensamos esta-

rem bem explícitos e corretamente

explicados.

Aquando da nossa tomada de posse esta

publicação foi um dos pontos que nos

propomos a concretizar e ao findar o

mandato pensamos que estará cumprida. Queremos agradecer especialmente à D.

Alice Leal da ERC que teve a paciência

e competência de nos ajudar em tempo

útil, na concretização desta edição, pois

na mesma já consta o nosso número de

inscrição.

Uma palavra também de agradecimento

aos camaradas da ACUP, pela disponi-

bilidade. Como devem calcular a nossa

opção foi a melhor para nós apesar do

nome que é vosso, também o temos no

coração. Voltem depressa com a vossa publicação.

Tudo faremos para que o "Golpe de

mão" seja o espelho da nossa vitalidade

e veículo transmissor das tarefas que

vamos levando a cabo, dando conheci-

mento a todos e em especial aos sócios

da razão da nossa existência.

Apelo a nos enviem por carta ou e-mail

as vossas vivências na guerra do ultra-

mar e façamos do "Golpe de mão" o

nosso jornal. JM

Jaime Marreiros, Presidente do

Núcleo Lagoa/Portimão da Liga dos

Combatentes

“GOLPE DE MÃO”: A NECESSIDADE DA MUDANÇA

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GOLPE DE MÃO- DESTAQUES E LITERATURA

LITERATURA DE GUERRA

No passado dia 9 de Abril, pelas

9h30 da manhã realizou-se junto ao

Monumento dos Combatentes do

Ultramar a Cerimónia do dia do

combatente, data que se evoca a memória da Batalha de La Lys,

Batalha da 1ª Guerra Mundial que se

deu na Flandres, Bélgica. La Lys

marcou negativamente a participa-

ção portuguesa na Grande Guerra,

onde o Corpo Expedicionário Portu-

guês foi praticamente dizimado pelo

Exército Alemão. Esta Batalha cons-

titui a segunda maior catástrofe mili-

tar Portuguesa, logo a seguir à bata-

lha de Alcácer Quibir, em 1578.

É importante referir que a cerimónia

foi orientada pelo presidente do

Núcleo, Jaime Marreiros. Assistiu

o Sr. Presidente da Assembleia

Municipal Dr. Águas da Cruz que

proferiu algumas palavras alusivas ao ato, bem como um pelotão do

exército, proveniente do R.I. n.º 1,

comandado pelo Sr. Maj. Oliveira,

a fanfarra dos bombeiros de Porti-

mão e a Associação de paraque-

distas do Algarve que com um

grande sentimento de camarada-

gem e sentido de Pátria decidiu

colocar uma Coroa de flores na

base do Monumento para evocar a

Memória de todos aqueles que

deram a vida pela Pátria. JM

“1914 – Portugal no ano da grande guerra” é o mais recente livro do jornalista do semaná-

rio Expresso Ricardo Marques que chegou no passado dia 04 de Abril às bancas.

A obra retrata o quotidiano dos portugueses no ano em que eclodiu a Primeira Guerra Mun-

dial e apresenta os factos mais relevantes da vida social, política e económica do país, mas

também da ciência, das artes, do desporto e do crime.

“1914 – Portugal no ano da grande guerra”

C E R I M Ó N I A

do dia do Combatente em

Lagoa

NOVOS SÓCIOS DO NÚCLEO DE LAGOA/PORTIMÃO

Silvía Maria Conceição Barreiros

Sócio nº 172314

Data de Início: 11/02/2014

Manuel Messias Vasques

Sócio nº 172356

Data de Início: 05/03/2014

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O GOLPE DE MÃO - NOTÍCIAS DO NÚCLEO

O Núcleo Lagoa-Portimão esteve

presente nas cerimónias do 05 de

Abril, Dia do Combatente no Mos-

teiro de Santa Maria da Vitória na

Batalha, comemorando também o início do Centenário da Primeira

Grande Guerra.

Estiveram em representação do

Núcleo o Presidente Jaime Marrei-

ros e os Vogais Aparício Henrique,

Manuel Rodrigues e Silva Nunes

que foi porta-estandarte nos desfi-

les e durante a missa de Sufrágio

pelos Combatentes falecidos na

Igreja do Mosteiro que se iniciou

pelas 10H45M.

Houve alocações do Presidente da Direção Central da Liga dos Com-

batente Gen. Chito Rodrigues e do

Chefe do Estado Maior General

das Forças Armadas Gen. Artur

Neves Pina Monteiro, que aludi-

ram entre variadíssimos assuntos

da atualidade, ao papel preponde-

rante e meritório da LC em defesa

dos mais desfavorecidos no forta-

lecimento da mesma.

A Secretaria de Estado Adjunta da Defesa Nacional Dra. Berta de

Melo Cabral, representou o Gover-

no e o Ministério.

Seguiu-se um almoço de confrater-

nização no Regimento de Artilha-

ria 4 em Leiria.

Durante a cerimónia houve oportu-

nidade dos elementos da Direção

trocarem algumas impressões com

o Sr. Gen. Rocha Vieira, insigne

Lagoense, que dispensa sempre um

carinho muito especial e amigo a

este Núcleo.

JM

CERIMÓNIAS DO 5 DE ABRIL NA BATALHA

Parada militar na Batalha

ACTA PRIMEIRA DA SUB-AGÊNCIA DE PORTIMÃO DA LIGA DOS COMBATENTES

É com enorme prazer que o

“Golpe de mão” tem oportunidade

de mostrar a primeira Acta da

então dominada Sub-Agência de

Portimão da liga dos Combatentes. Nesta Acta Manuscrita, que se

encontra em relativo bom estado e

que data do longínquo ano de

1988, podemos conferir a primeira

nomeação para a comissão admi-

nistrativa da Sub-agência de Porti-

mão. Este documento já faz parte

do nosso arquivo Histórico que

pretendemos salvaguardar.DT

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GOLPE DE MÃO - DIRECÇÃO CENTRAL E NÚCLEOS

Campanha Exclusiva para Asso-

ciados da Liga dos Combatentes /

Vodafone

A Liga dos Combatentes assinou

um protocolo para uma campanha

exclusiva com a Vodafone, designa-

da “Campanha de Associados”, que

tem por objetivo diminuir os custos das comunicações móveis dos seus

Sócios.

Na realidade, os Sócios beneficia-

rão da adesão àquele protocolo que

pode ser efetuada pela Internet,

através do endereço: campa-

nhas.vodafone.pt, seguindo as ins-

truções que forem dadas, ou pes-

soalmente numa loja Vodafone,

sendo portador dos seguintes docu-

mentos: cópia (frente e verso) do

BI / Cartão de Cidadão / Passa-

porte, cópia do Cartão de Con-

tribuinte, comprovativo de

morada e comprovativo das

quotas em dia. Devendo proce-der à entrega destes documen-

tos.

De salientar que a adesão só

pode ser efetuada pelos Sócios

que tiverem as quotas em dia.

No passado dia 1 de Junho, foi

inaugurado na Vila de Ribeirão,

um Monumento de Homenagem

às Mães e aos Combatentes do

Ultramar, naturais daquela Vila, numa cerimónia promovida pelo

Núcleo de Ribeirão da Liga dos

Combatentes. O referido Monu-

mento, localizado no Souto de

Santa Ana, próximo da sede do

Núcleo, é constituído por uma

base, encimada por dois peque-

nos lagos em forma de semicír-

culo, sobre a qual assenta a figu-

ra da Mulher portuguesa simbo-

lizando a Mãe de milhares de

cidadãos portugueses anónimos que, um dia, foram chamados a

pegar em armas para responder

àquilo que o regime politico, de

então, entendeu ser legitimo

defender, da agressão e interes-

ses estrangeiros.

A figura representando a Mãe,

corporiza o sentimento de

alguém que vê o filho afastar-se

para longe de sua casa, do seu

lar, para um local longínquo, desconhecido, cheio de incerte-

zas e perigos vários, no cum-

primento de um dever. A pri-

meira figura representa um

soldado uniformizado e atavia-

do a rigor, acompanhado pelo saco mochila, tal como impu-

nham as regras militares naque-

la época. A terceira figura pre-

tende representar o regresso do

Combatente, devidamente uni-

formizado, batendo à porta de

casa, de surpresa, num gesto

simbólico de dever cumprido.

Este trio figurativo – represen-

tado pelo soldado que parte,

pela Mãe triste e angustiada

que assiste impotente ao adeus do seu ente querido e pelo seu

regresso inesperado são e salvo

– pretende exprimir o senti-

mento vivido pelos Combaten-

tes da Vila de Ribeirão, mas

também, de certa forma, tradu-

zir o estado de espírito nacio-

nal, que se verificou um pouco

por todo o território português,

provocado pela nossa odisseia

ultramarina, desde o início de 61 até 74 do século passado.

INAUGURAÇÃO do Monumento às Mães e aos

Combatentes do Ultramar da

Vila de Ribeirão

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No passado dia 9 de Abril

(Dia do Combatente), realizou

-se no mosteiro da Batalha, a

habitual cerimónia militar anual de comemoração ao

combatente. Estiveram pre-

sentes altas entidades milita-

res, os três ramos das forças

armadas e representações dos

vários Núcleos Nacionais da

Liga dos Combatentes.

Cerimónia do dia do Combatente, no Mosteiro da Batalha

Página 6

GOLPE DE MÃO- FOTOGALERIA

Almoço Convívio, realizado na casa das artes

Em clima de grande confraternização e amizade, sócios e familiares do Núcleo de Lagoa/Portimão da Liga dos Combaten-

tes, estiveram presentes no passado dia 8 de Março em mais um almoço convívio, desta vez realizado no restaurante “Casa

das artes em Portimão.

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GOLPE DE MÃO - FOTOGALERIA

CERIMÓNIA DE INAUGURAÇÃO DO MONUMENTO AO COMBATENTE, EM PORTIMÃO

A cerimónia de inauguração do monumento

aos combatentes na cidade de Portimão foi um

ato que não só encheu de orgulho todos os

elementos ligados diretamente a este projeto,

mas que também encheu de orgulho e satisfa-ção uma população Portimonense que compa-

receu no local e que sentiu com muita emoção,

por vezes expressa no rosto, a evocação a

todos os seus conterrâneos mortos em comba-

te, cuja a memória foi imortalizada, no granito

do nosso Monumento. DT

Da esquerda para a direita: Sr. Jaime Marreiros, Gen. Chiti Rodrigues e

Drª Isilda Gomes

Homenagem aos Camaradas mortos em Combate

Forças militares em Parada

Discurso do Presidente do Núcleo Lagoa/Portimão - Jaime Marreiros

Perspetiva global da cerimónia

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GOLPE DE MÃO - FOTOGALERIA

FOTOCRONOLOGIA DO MONUMENTO AO COMBATENTE NA CIDADE DE PORTIMÃO

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O AEROGRAMA - DISCURSOS E ALUCAÇÕES

Hoje é um dia histórico para os Combatentes do Ultramar, suas famílias e para a cidade de Portimão.

Estamos a comemorar 2 efemérides e uma inauguração, muito importantes na vida dos Portugueses e dos Com-

batentes Portimonenses.

Em 28 de Julho de 1914 inicia-se a Primeira Guerra Mundial, comemorando-se este ano o centésimo aniversário

desse acontecimento.

A Liga dos Combatentes está empenhada nestas comemorações a nível nacional e este Núcleo a nível local.

Comemora-se no próximo dia 25 o 40.º aniversario de Abril.

Hoje, aqui e agora comemora-se a inauguração deste Monumento aos Combatentes Portimonenses na Guerra do

Ultramar.

O 09 de Abril é um dia muito especial para todos os Combatentes dado ser o Dia do Combatente. Foi escolhido

por ser uma data em que o Corpo expedicionário Português foi quase completamente dizimado pelo Exército

Alemão no final da Grande Guerra em 1918 em La Lys na Baixa Flandres.

Para nós, Portimonenses, passará também a ser um dia de comemoração pela construção deste Monumento que

recorda os seus heróis desconhecidos, caídos em defesa da Pátria, honrando as Forças Armadas de Portugal e a

cidade que os viu nascer. Vamos recordá-los por ordem alfabética;

ANGOLA:

- ALBERTINO SEQUEIRA CARDEIRA - 2.º Sarg Paraquedista;

- CARLOS ALBERTO SILVA MATIAS - Furriel de Eng.ª;

- CASIMIRO MANUEL MARTINS GREGORIO - Fur. Mil.º;

- FERNANDO ALBERTO ROMÃO ANTONIO - Sold. Cav.ª;

- JORGE MANUEL ROSA MIGUEL - 1.º Cabo Inf.ª;

- JORGE ROCHA GENS FERREIRA - Furriel Mil Vagomestre;

- RAFAEL JOSE LEANDRO MOREIRA - Sold. Mecânico Auto;

- VALDEMAR DOS SANTOS NUNES - Sold. Art.ª;

- VICTOR DA CONCEIÇÃO SILVA - 1.º Cabo Inf.ª;

GUINÉ:

- FERNANDO MANUEL NUNES CABIDO - 1.º Cabo Mil.º

- JOSÉ MANUEL CARACOL BONECA - Furriel Mil.º;

- JOSÉ MANUEL LOPES MARTINS - 1.º Cabo Caixeiro;

- JULIO DOMINGOS CORREIA SEQUEIRA - Fur. Mil.º Transmi;

-* LUIS FRANCISCO DA COCEIÇÃO JOIA - 1.º Cabo Atirador;

- MANUEL ANTONIO DOS SANTOS VIEIRA - Sol. Condutor;

DISCURSO DO PRESIDENTE DO NÚCLEO DE LAGOA/PORTIMÃO, SR. JAIME MARREIROS EM OCASIÃO DA INAUGU-

RAÇÃO DO MONUMETO AO COMBATENTE NA CIDADE DE PORTIMÃO

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GOLPE DE MÃO - DISCURSOS E ALUCAÇÕES

MOÇAMBIQUE;

- ADELINO CONCEIÇÃO JORGE DA SILVA, 1.º Cabo PM;

- ANTONIO JOSE JESUS FILIPE, 1.º Cabo Art.ª

- CARLOS ALBERTO FERRO DA SILVA VICENTE, Sol. Inf.ª;

- MANUEL JOSE MORTEIRO, Sold Cav.ª

Destes 19 Combatentes 3 desconhece-se o local onde se encontram os seus restos mortais.

10 estão no cemitério desta cidade. Dos restantes 6 sabemos que se distribuem em Benguela, Ambrizete, Quite-

xe, Lagoa Algarve, Açores e o *ultimo foi um dos 47 que morreram afogados no rio Corubal quando a jangada

em que vinham se afundou durante a retirada de Medina do Boé a 06 de Fevereiro de 1969, não tendo o seu cor-

po sido recuperado.

Quero fazer alguns agradecimentos sem os quais este Monumento não seria possível.

Quero agradecer particularmente ao sócio José Rosa Sampaio, pelo elevado trabalho de pesquisa em nomes,

datas e locais, sobre estes Combatentes de Portimão, tendo expandido esse trabalho a outros concelhos que são

um marco inquestionável de carinho e abnegação.

Quero agradecer de uma forma muito especial ao autor desta obra. Mário Alberto Lélis Cruz, sócio e membro

do conselho fiscal, deste Núcleo, que sem formação académica, para o efeito, conseguiu traduzir na pedra o

espírito de união dos Combatentes. Só quem viveu e conviveu aqueles dois anos em condições muitas vezes

adversas e perigo da própria vida pode ter o sentimento que se sente ao olharmos para isto. Sente -se a alma e vê

-se o espírito de sobrevivência do Combatente.

Uma menção especial para o meu camarada de Direção Francisco Vieira da Silva, que em total espírito de cola-

boração e disponibilidade viveu todo este processo como se de um filho se tratasse. Francisco o nosso agradeci-

mento.

- 5 -

Quero agradecer ao Sr. Cor. Jaime Sequeira Marques ter aceite o convite para presidir á construção deste Monu-

mento, tornando-se num elo de ligação perfeito, com as varias entidades que foram contactadas, sempre num

espírito de colaboração permanente

Quero agradecer à Sra. Presidente da C M Portimão, Dra. Isilda Gomes, que pouco tempo após a tomada de pos-

se soube com sabedoria, competência e um carinho muito especial que sei que tem pelos Combatentes e muita

coragem, com poucos meios económicos ao seu dispor, desbravou as aberturas para a concretização deste

sonho, que nos persegue há muitos anos. Colocou ao nosso dispor toda a parte logística que foi possível, para

em tempos difíceis e de parcos recursos económicos, colocarmos este Monumento de pé quase em tempo recor-

de. Muito Obrigado Sra Presidente.

Uma palavra também de agradecimento ao anterior Presidente Dr. Manuel da Luz que nos abriu as portas da

Câmara para encetarmos um processo de instalação que teimava em se prolongar inexplicavelmente e que foi

ultrapassado com sua iniciativa. Muito Obrigado também amigo Manuel.

Quero agradecer de uma forma muito particular aos familiares aqui presentes porque sei quão difícil e doloroso

é perder aqueles que nos são tão queridos e que partiram na flor da vida em defesa da Pátria. Estejam eles onde

estiverem estarão sempre nos nossos corações e nas nossas memórias.

Por ultimo uma referencia especial a todos os Sócios e simpatizantes deste Núcleo que contribuíram, económica

e orgulhosamente para a sua construção. Este Monumento foi construído apenas e só com as suas dádivas, não

havendo donativos ou entregas de firmas, entidades ou associações, dada a época em que vivemos, por isso este

Monumento é dos sócios e para os sócios.´

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Os tempos são de crise económica para a Câmara Municipal, para as firmas, para as famílias, mas apesar destas

vicissitudes o Núcleo Lagoa/Portimão e Liga dos Combatentes quis dizer PRESENTE, porque entendemos que os

nossos concidadãos, antigos Amigos e a cidade de Portimão merecem ter uma obra de arte como esta.

Temos que recordar à nossa Juventude e essa missão cabe-nos a todos, que houve filhos desta terra que deram a vida

pela Pátria. A cidade de Portimão enriquece hoje com este Monumento que faz perpetuar neste granito de Angola os

seus ditosos filhos caídos nos anos 60 e 70 numa guerra que não queriam e não compreendiam, mas que tiveram que

fazê-la em nome de uma Pátria una e indivisível.

Não posso terminar sem recordar com saudade um Homem Grande Portimonense que foi Presidente deste Núcleo,

para mim uma referência e que foi um privilégio conviver algumas vezes. Militar integro, humanista, reconquistador

de Nambuangongo, Herói Nacional e que hoje estará satisfeito por saber que foi feita justiça nesta cidade. Bem haja

Sr. Coronel ARMANDO DA SILVA MAÇANITA.

Hoje cada um de nós sai daqui, vai para casa e á noite dormiremos mais descansados, mais em paz, mais tranquilos,

porque foi feita justiça aos nossos Amigos, aos nossos Irmãos e aos nossos familiares.

VIVA O NÚCLEO LAGOA PORTIMÃO

VIVA A LIGA DOS COMBATENTES.

VIVA PORTIMÃO

VIVA PORTUGAL

Portimão, 09 de Abril de 2014

Jaime Marreiros

Presidente do Núcleo Lagoa Portimão

GOLPE DE MÃO - DISCURSOS E ALUCAÇÕES

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MEMÓRIAS E SAUDADE

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GOLPE DE MÃO - MEMÓRIAS E PASSATEMPOS

Como foi apresentado na 1ª edição do “O AEROGRAMA”, o título do nosso antigo jornal, todas as nossas edições

vão ter um espaço dedicado a histórias passadas, que por vezes quase esquecidas e que agora podem ser relembra-

das e imortalizadas neste nosso espaço. Nesta segunda edição do nosso boletim, vamos ter uma homenagem ao

Aerograma, escrita em prosa pelo nosso camarada Carlos Bicheiro e teremos o prazer de ler um poema que evoca

os cem anos do começo da 1ª Grande Guerra, escrita pelo nosso estimado sócio Deodato Paias. DT

A ENERGIA DO AEROGRAMA

Só quem andou em terras de África, na defesa do que era então considerada a soberania nacional, conhece a força psicológica de um papelinho batizado de aerograma.

Estes eram fornecidos gratuitamente, tendo na sua essência o Movimento Nacional Feminino e não necessitava de levar selo postal. Dessa forma, as famílias, os amigos e os militares podiam estabelecer o contato entre si, de uma forma fácil e economicamente vantajo-

sa.

Vezes sem conta, vimos aerogramas aproveitados, com a escrita a ocupar todos os cantinhos destes. Neste particular, merece destaque o grande trabalho desenvolvido pelo S.M.P. (Serviço Postal Militar), que colocava o correio nos

sítios mais isolados. Em boa hora, o Núcleo de Portimão/Lagoa da Liga dos Combatentes, pretendeu homenagear o tal “papelinho”, de cor amarelada ou até

esverdeada, que levava a mensagem aos jovens destacados lá longe, onde não existiam telefones, faxes, telemóveis, e-mails, internet, entre outros.

Hoje é fácil mas, há quarenta ou cinquenta anos, o isolamento existia mesmo. Somos testemunhas desse facto, onde um simples aerograma, representava o sol, a esperança, a alegria, a exaltação.

Algumas vezes, no nosso serviço, lá nos confins do Niassa em Moçambique, competiu-nos distribuir o correio pelo pessoal da nossa unidade e que acabara de chegar do S.P.M.

Os militares que recebiam aerogramas, davam saltos de alegria, tal como os jogadores de futebol acabados de marcar golo. Ao contrário, aqueles que nada recebiam, ficavam tristes, acabrunhados (como se fossem os jogadores de futebol que sofriam o golo).

Ao pessoal em locais isolados, o correio chegava a ser atirado do aviãozinho ou do helicóptero da Força Aérea (outra homenagem que deve ser prestada), o que provocava manifestações de alegria em terra.

O aerograma vai continuar vivo, agora como jornal do Núcleo de Lagoa/Portimão da Liga dos Combatentes. Daqui, exortam-se os guerreiros a escreverem as suas experiências sobre os aerogramas e sobre as histórias que os mesmos representa-

vam. Que viva o aerograma!

Portimão, 17 de Março de 2014

Carlos Bicheiro

POEMA SOBRE A

1ª GRANDE GUERRA

Em 28 de Julho de 1914 começou A primeira Grande Guerra Mundial

Muitos dos militares não regressou À sua terra e família em Portugal.

Tropas de Portugal participaram

Nesse despropositado cenário Milhares de militares enviaram

Faz este ano o primeiro centenário.

A nove de Abril de 1918 o combate

Que iniciou logo de madrugada O bombardeamento disparate

Com os gases de fosgénio e mostar-da.

Além das poderosas granadas

O combate foi muito violento Cerca de quinze mil granadas

Durante o intenso bombardeamento.

Derrotados sem comunicações Com milhares de mortos e feridos

A grande maioria sem munições Quando pelos alemães surpreendi-

dos.

Reagiram com firmeza defensiva Contra uma força muito poderosa

Que avançava na arrojada ofensiva Com uma enorme força aparatosa.

De recordar aqui o soldado Milhões

Enaltecendo a nobreza e valentia Sozinho e em penosas condições

Mostrou do português a teimosia.

Lagoa, 09 de Abril de 2014 Deodato António Paias

1. O Boletim do Núcleo Lagoa/Portimão da Liga dos Combaten-

tes, rege-se como uma publicação informativa aos Sócios, inde-

pendente de qualquer poder politico, económico, religião ou

partidário.

2. É uma publicação autónoma de Sócios para Sócios de Comba-

tentes para Combatentes.

3. Trata-se de uma publicação trimestral, que respeita os princí-

pios deontológicos e convicções do seu quadro de colaboradores,

dentro dos limites impostos por essa mesma deontologia de

imprensa.

4. É um espaço lúdico de passatempos próprios para os Sócios,

que podem e devem colaborar com as suas histórias, alimentando

o Boletim com as suas vivências durante a Guerra do Ultramar.

ESTATUTO EDITORIAL

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O AEROGRAMA - DESTAQUE PRINCIPAL

Com a presença da Secretária de

Estado Adjunta e da Defesa Nacio-

nal, Dra. Berta Cabral e do Presi-

dente da Liga dos Combatentes,

General Chito Rodrigues tiveram lugar, no dia 12 de abril de 2014,

em Richebourg e La Couture, as

cerimónias evocativas do 96.º Ani-

versário da Batalha de La Lys, onde

em 09 de abril de 1918 as forças do

Corpo Expedicionário Português

(CEP), integrado no XI Corpo do

Exército Inglês se bateu com digni-

dade e contribuiu com o seu sacrifí-

cio para a decisão final da guerra,

favorável às Forças Aliadas.

Em Richebourg, com as presenças do Perfeito de Calais, presidentes

das Câmaras de Richebourg e La

Couture, bem como um pelotão das

Forças Armadas Francesas, que

prestou Honras militares, o Cônsul

de Portugal em Paris, em represen-

tação do Embaixador de Portugal

em França, o General Cordeiro,

representante militar em Bruxelas e

representando o Chefe de Estado-

maior General das Forças Armadas Portuguesas, igualmente muitas

Associações de Combatentes de

França e de portugueses em França,

bem como uma significativa repre-

sentação militar de Bruxelas. A Liga

dos Combatentes através do seu Presi-

dente teve oportunidade de homena-

gear as cidades de Arras e Lille pelo

apoio dado aos Combatentes portugue-ses durante a Grande Guerra e condu-

ziu à atribuição da Torre e Espada,

Valor. Lealdade e Mérito àquelas cida-

des.

Por isso foi distribuído aos represen-

tantes daqueles municípios franceses o

Diploma de Sócios Honorários da Liga

dos Combatentes, na linha de decisão

tomada anteriormente em Assembleia-

geral da Liga. Já em La Couture nova-

mente foi servido um almoço a todos

os participantes onde não faltou o Fado de Coimbra e um Rancho Folclórico.

O almoço organizado pelo Maire de La

Couture teve igualmente o apoio do Sr.

Marques, Presidente do Núcleo de

Richebourg e da Associação Franco-

portuguesa, bem como da sua família.

96.º ANIVERSÁRIO DA EVOCAÇÃO DA BATALHA DE LA LYS, EM

RICHEBOURG E LA COUTURE(FRANÇA)

THE COLOUR RUN PORTIMÃO - PORTIMÃO - 10 AGO 2014

XI FEIRA MEDIAVAL DE SILVES - SILVES - 8 A 17 AGOSTO

CONCERTO ANSELMO RALFH - PORTIMÃO (PARQUE FEI-

RAS E EXPOSIÇÕES) - 26 JUL 2014, 22H15

CONCURSO VOZ DE LAGOA - 1 A 29 AGOSTO

Proprietário e editor:

Núcleo Lagoa/Portimão da Liga dos Combatentes

Diretor: Jaime Marreiros

Nº registo: 126567 no ERC

NIF: 500816905

Impressão: Câmara Municipal de Lagoa

Sede redação: Rua Alexandre Herculano, 20

Apartado 265, 8401-903 Lagoa

Tiragem: 400 Unidades

A Direção deste Núcleo agradece reconhecidamente a Câmara Municipal de

Lagoa o apoio prestado, em especial, na impressão deste boletim.

Edição nº 02 ● Trimestral ● Abr/Jun 2014

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