UM ENFOQUE CIENTÍFICO, ENTRE A TEORIA ATÔMICA SURGIDA NO … · SURGIDA NO OCIDENTE, E O...
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ESCOLA BRASILEIRA DE MEDICINA CHINESA – EBRAMEC
CURSO DE MEDICINA CHINESA
GASTÃO CRUZ GISLER
UM ENFOQUE CIENTÍFICO, ENTRE A TEORIA ATÔMICA
SURGIDA NO OCIDENTE, E O DESENVOLVIMENTO DA
ACUPUNTURA NA CHINA, COM ÊNFASE NOS ATUAIS
CONCEITOS SOBRE A ESTRUTURA FUNDAMENTAL DA
MATÉRIA.
SÃO PAULO
2011
GASTÃO CRUZ GISLER
UM ENFOQUE CIENTÍFICO, ENTRE A TEORIA
ATÔMICA SURGIDA NO OCIDENTE, E O
DESENVOLVIMENTO DA ACUPUNTURA NA CHINA,
COM ÊNFASE NOS ATUAIS CONCEITOS SOBRE A
ESTRUTURA FUNDAMENTAL DA MATÉRIA.
Trabalho apresentado a EBRAMEC –
Escola Brasileira de Medicina Chinesa,
como requisito parcial para obtenção do
certificado de ESPECIALISTA EM
ACUPUNTURA sob orientação
do (a) prof.(a) Márcia Cantero.
São Paulo
2011
ESCOLA BRASILEIRA DE MEDICINA CHINESA – EBRAMEC
CURSO DE ACUPUNTURA
GASTÃO CRUZ GISLER
UM ENFOQUE CIENTÍFICO, ENTRE A TEORIA ATÔMICA
SURGIDA NO OCIDENTE, E O DESENVOLVIMENTO DA
ACUPUNTURA NA CHINA, COM ÊNFASE NOS ATUAIS
CONCEITOS SOBRE A ESTRUTURA FUNDAMENTAL DA
MATÉRIA.
BANCA EXAMINADORA
___________________________________
___________________________________
___________________________________
ORIENTADOR prof.(a) Márcia Cantero
São Paulo, ____ de _____________de ___
AGRADECIMENTO
A EBRAMEC, POR TUDO QUE MEFOI ENSINADO, E AOS \ SEUS
PROFESSORES, PELA DEDICAÇÃO, E PELO ESFORÇO, DE VIR A
PELOTAS, DISTRIBUIR SEU CONHECIMENTO.
AGRADEÇO A MEUS COLEGAS DE CURSO, PELO COMPANHEIRISMO E
ESTIMULO E ENTUSIASMO, QUE TORNOU ESSES DOIS ANOS DE
ESTUDO MAIS LEVES E DIVERTIDOS.
UM AGRADECIMENTO ESPECIAL A DR. MARA ROSANI CRISEL, NOSSA
ORIENTADORA DE AMBULATORIO, E COORIENTATORA DESSE
TRABALHO.
AOS MEUS FAMILIARES, PELA ABNEGAÇÃO, E PACIENCIA,
INDISPENSAVEIS PARA ATINIGIR A FIANALIDADE.
DEDICATÓRIA
DEDICO MEU TRABALHO A TODOS OS QUE DE QUALQUER
FORMA, OU MOTIVO, SE OPUSERAM, OU SE OPÕEM
EM MEU CAMINHO.
POIS ME APROAM A MEU MELHOR DESTINO.
SUMÁRIO
Capítulos paginas
I-INTRODUÇÃO 1
II-CONCEITOS BÁSICOS SOBRE A ESTRUTURA DA MATÉRIA
NA CIÊNCIA OCIDENTAL 2
III-CONCEITOS BÁSICOS, SOBRE A ESTRUTURA DA
MATERIA, NA VISÃO DA CIÊNCIA CHINESA 5
IV-COMPARAÇÃO ENTRE O ANTIGO PENSAMENTO
OCIDENTAL E DOS CHINESES DA MESMA ÉPOCA 8
V-ESTRUTURA DA MATÉRIA NA ATUALIDADE 9
VI-AS INTERAÇÕES ENTRE OS ÁTOMOS 10
VII-AS INTERÇÕES DOS ÁTOMOS NO CORPO HUMANO 14
VII-AS INTERÇÕES DOS ÁTOMOS NO CORPO HUMANO 15
IX-CONCLUSÃO 19
X-BIBLIOGRAFIA 20
XI- SITES CONSULTADOS 20
XII- BIBLIOGRAFIA EM ORDEM ALBABÉTICA 21
RESUMO
Neste trabalho é apresentado um enfoque comparativo sobre o pensamento
ocidental e chinês, a partir da antiguidade, para demonstrar, a coerência da acupuntura
com os modernos conceitos da ciência sobre a estrutura fundamental da matéria, como é
interpretada na atualidade.
Pretende-se demonstrar que a acupuntura é coerente com a atual teoria atômica,
e os estudos da Quântica, que é o atual modelo que se tem da matéria.
Este trabalho pretende ser um elo de ligação entre especialistas em acupuntura, e
especialistas em áreas da ciência básica.
SUMMARY
In this work a comparative approach on the thought is presented occidental
person and Chinese, from the antiquity, to demonstrate, the coherence of the
acupuncture with the modern concepts of science on the basic structure of the substance,
as it is interpreted in the present time.
If it intends to demonstrate that the acupunture is coherent with the current
atomic theory, and the studies of the Quantum one, that is the current model that if has
of the substance.
This work intends to be a connector link between specialists in acupunture, and
specialists in areas of basic science.
总结
在这工作,因为它 在当前时间,被解释一种比较方法在想法
在物质的基本的结构被提出西方人的人和汉语,从 上古,展示,
acupuntura的凝聚以科学的现代 概念。
如果它意欲显示出,
acupuntura是连贯的以当前原子学说和量子一的研究,
是当前模型,如果有物质。
这工作在基础科学区域意欲
是专家之间的一个连接器链接在acupuntura和专家 。
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I-INTRODUÇÃO
A acupuntura é apresentada, no ocidente, como uma terapia empírica, surgida na
China ainda na antiguidade, sem fundamento ou paralelo nos atuais conceitos da ciência
da atualidade.
Neste trabalho se pretende demonstrar a coerência da acupuntura com o atual
modelo da ciência, sobre a estrutura da matéria, e o funcionamento do corpo vivo à luz
das descobertas dessa ciência.
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II-CONCEITOS BÁSICOS SOBRE A ESTRUTURA DA MATÉRIA
NA CIÊNCIA OCIDENTAL
Para delimitar este trabalho, se considera a base da ciência ocidental, o
pensamento grego-romano, que caracteriza a cultura européia e americana atual.
Teve inicio com os filósofos gregos aproximadamente no século V a. C., eles
conceituaram uma teoria atômica da matéria que não tem paralelo com os estudos
chineses da mesma época.
O conceito de átomo foi descrito por Demócrito em 470-400 a. C., e pode ser
enunciado na serie de postulados abaixo:
1- A matéria é composta de partículas indivisíveis, chamadas átomos;
2- Entre os átomos há espaços vazios;
3- Os átomos são eternos;
4- Devido a seu tamanho minúsculo os átomos não são visíveis;
5- Os átomos iguais são homogêneos;
6- Os átomos são incompressíveis;
7- Os átomos de espécies diferentes se diferenciam em tamanho e geometria;
8- As propriedades da matéria variam de acordo com a espécie de seus átomos;
9- O movimento é eterno e é causado por outro que o precede.
Esses postulados são proposições das leis da conservação da matéria e da
energia, da causa e do efeito.
Na mesma época Empédocles propunha que a matéria era constituída de
quatro elementos: terra, ar, fogo, e água, e cada grupo de dois elementos
compartilhava uma propriedade ou qualidade primaria.
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Fig. 01 – Conceito ocidental de quatro elementos, qualidade ou atributos estão em vermelho.
Esses conceitos não foram adiante, devido à falta de demonstração experimental,
e ao tipo de pensamento platônico que dominou a cultura helenística antiga. Mas foi
transmitido aos romanos que a preservaram por meio do poeta Lucrecio no poema “DE
RERUM NATURA” de 50 a. C. redescoberto 15 séculos após, nos trabalhos de Robert
Boyle em sua obra “ORIGIN OF FORM AND QUALITIES”.
O conceito atomístico da matéria foi passou a ser aceito como filosofia pelos dois
séculos seguintes até que John Dalton em 1808 publicou o trabalho “NEW SYSTEM
OF CHEMICAL PHILOSOPHY”, o qual deu suporte a experimentação cientifica sobre
a estrutura da matéria.
A teoria atômica de Dalton pode ser resumida em:
1- Os átomos são partículas individuais de matéria que não podem ser divididos
por nenhum processo conhecido.
2- Os átomos são indestrutíveis por meio de aplicação de forças conhecidas.
3- Os átomos que compõe uma substância elementar são similares entre si em
massa, tamanho, e qualquer outro atributo.
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4- Átomos de um elemento simples são diferentes dos átomos de outros
elementos simples em todos os seus atributos.
5- As substâncias compostas são formadas pela combinação de diferentes tipos
de átomos em proporções simples e constantes.
6- As massas relativas dos átomos que formam um composto são representadas
pelas massas relativas dos elementos que reagiram para formá-la.
Os postulados de Dalton, descritos acima, moldaram os estudos científicos sobre
a estrutura da matéria no Ocidente, nos dois séculos seguintes, como será visto
adiante.
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III-CONCEITOS BÁSICOS, SOBRE A ESTRUTURA DA
MATERIA, NA VISÃO DA CIÊNCIA CHINESA
Aparentemente, não houve, entre os chineses, necessidade de especular
sobre a estrutura fundamental da matéria. Parece que entenderam,
precocemente, a importância da energia nos fenômenos físicos, químicos e
também biológicos.
Postularam a existência de duas forças em eterna oposição e
interdependência representadas pelo “YANG” e o “YIN”.
Fig. 2 – representação do Yang e Yin
Parece notável o conceito dinâmico atribuído as duas forças, que só
apresenta analogia, no ocidente, no ZOROASTRISMO, uma antiga religião do
oriente médio, que postulava a existência de duas forças em oposição, o bem e o
mal, as quais perfundiam todas as coisas vivas ou inanimadas, e travavam um
combate até o fim dos tempos.
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Essa antiga religião, ainda com uns poucos seguidores, no Irã e na Índia,
inspirou os fundadores das três religiões monoteístas do ocidente, o Judaísmo, o
Cristianismo e o Islamismo.
Parece, à primeira vista, um tanto incoerente, a religião monoteísta
propugnar, a existência de um Deus único, tendo de admitir uma entidade menor
que se lhe opõe, e que será destruída ao final dos tempos. Porem é coerente com
o conceito oriental de Yang e Yin, a supremacia de um sobre o outro também
faria desabar o universo.
Assim como no ocidente (fig. 1), os chineses, tem sua teoria dos
elementos, “WU – HSING”, cinco elementos; que melhor se traduz como cinco
movimentos. Esses cinco elementos (madeira, fogo, terra, metal e água), são
considerados os elementos básicos da natureza, tendo entre eles
interdependência e interrestrição, os quais determinam seus estados de constante
movimento e mutação.
A teoria dos cinco elementos ocupa um lugar de destaque não só na acupuntura,
mas em toda a cultura e a ciência chinesa, e na interpretação do meio ambiente,
note-se nos esquemas abaixo.
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É necessário observar, a semelhança entre o fator clima da figura 3, com os
atributos dos elementos, postulados pelos gregos, e mostrados na figura 1.
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IV-COMPARAÇÃO ENTRE O ANTIGO PENSAMENTO
OCIDENTAL E DOS CHINESES DA MESMA ÉPOCA
Do que foi escrito, se percebe que a ciência ocidental seguiu um rumo focado na
estrutura da matéria, tanto nos conceitos físicos, químico, e também da medicina. Já os
chineses, procuraram um caminho da energia intrínseca e indissociável, a matéria, o que
permitiu grandes avanços na física, na química, e também na medicina.
Porem é difícil comparar as duas culturas, porque a chinesa foi bem mais
preservada, com documentos de milênios antes de Cristo. Já no ocidente, houve a
tragédia do incêndio da biblioteca de Alexandria, e uma longa idade média. Muito do
conhecimento antigo do ocidente teve que ser redescoberto, ou reinventado. E ainda
muita coisa permanece obscura.
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V-ESTRUTURA DA MATÉRIA NA ATUALIDADE
A pesquisa sobre o átomo só se tornou possível ao final do século XIX, quando
se passou a produzir eletricidade em escala industrial, e a radioatividade foi descoberta,
por Henri Becquerel em 1896. Esses avanços tornaram possível a construção de “tubos
de raios catódicos” (fig., 5), espectrômetros de massa e outros equipamentos que
puderam desvendar a estrutura intima da matéria. E um átomo com propriedade
dualística. Essas descobertas foram feitas na primeira metade do século
Fig.-5
Exemplos de tubos de raios
catódicos, com esses equipamentos os pesquisadores puderam demonstrar, a existência
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dos raios catódicos de natureza negativa e raios canais de natureza positiva
posteriormente, chamados elétrons e prótons respectivamente.
O átomo que se considerava inicialmente ser uma partícula compacta, devido a
estudos posteriores, se comprovou ser formado por um núcleo minúsculo, 10000 vezes
menor que o volume total do átomo, tendo em sua volta elétrons em eterno movimento
ocupando regiões discretas ao redor do núcleo. Esse núcleo é formado basicamente por
prótons e nêutrons, outras partículas do núcleo tem sido motivo de estudos até os dias
atuais. Prótons e elétrons possuem cargas eletrostáticas iguais, em torno de 4,80x10-10
u.e.s. (unidades eletrostáticas), de sinal contrario.
A massa das partículas elementares do átomo é listada abaixo:
- massa do próton: 1,672x10-24 g
- massa do nêutron: 1,675x10-24 g
- massa do elétron: 9,109x10-28 g
(Os números em verde são potencias)
Concluindo:
1- Prótons e Elétrons possuem cargas elétricas iguais e contrarias.
2- A massa do Elétron é 1835 vezes menor que a do próton.
3- O espaço ocupado pelo núcleo no átomo, que é constituído por Prótons e Nêutrons, é
inferior a 0,001 % do volume do total do átomo.
4- O Elétron possui mais de 99,0 % do movimento do átomo.
5- O núcleo possui mais de 99,0 % da massa do átomo.
6- É o movimento dos Elétrons que da forma a matéria
7- Há um elétron em orbita para cada próton do núcleo, num átomo no estado
fundamental.
Conclui-se que em pleno século XX, os cientistas que pesquisaram a estrutura
fundamental da matéria, chegaram à conclusão que o átomo em si tinha pro piedades de
Yang e Yin, ou seja, carga elétrica em oposição, massa e movimento em oposição, e
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ainda interdependência, próton e elétron dependem um do outro para a manifestação,
aquilo que os chineses já postulavam há milênios.
Outra observação importante a fazer, é que o núcleo dos átomos, possui um
nêutron para cada próton, em média, exceto o Hidrogênio, o que faz com que a massa
do núcleo do átomo seja 3670 maior do que a dos elétrons na eletrosfera.
“Para um corpo de 70,0 kg a massa de todos os elétrons é aproximadamente 19,0 g”.
E é essa massa a responsável por todas as manifestações químicas, biológicas, e
com exceção da massa também as físicas, em nesse corpo.
Por corpo vivo se entende qualquer ser vivo animal, vegetal, e o corpo humano,
todos são constituídos de átomos, e se mantém vivos devido a complicadas reações
bioquímicas, produzidas pela interação dos elétrons com os átomos que o constituem.
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VI-AS INTERAÇÕES ENTRE OS ATOMOS
Existe na natureza 90 elementos químicos, com átomos diferentes, porém
aproximadamente 20 desses elementos constituem os seres vivos, pelo menos em
quantidades apreciáveis.
Esses elementos estão localizados nos quatro primeiros períodos da classificação
periódica dos elementos químicos. Ver figura 6.
Fig.-6: CLASSIFICAÇÃO PERIODICA DOS ELEMENTOS QUIMICOS. Nela estão representados
todos os elementos conhecidos, há noventa elementos naturais, o Urânio é o elemento natural de maior
massa, os elementos Tecnécio, Promécio, e os a direita do Urânio são elementos artificiais. Os elementos
que constitui o corpo humano se situam ate o quarto período, exceto o Iodo, que esta no quinto.
Todos os elementos que constituem o organismo formam moléculas, que são
grupo de átomos iguais ou diferentes que se interligam por forças formadas pela
interação dos elétrons com os núcleos dos átomos.
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Para interpretar essas interações, o fator limitante é a velocidade e tamanho do
elétron. Só se consegue interpretar por complicados cálculos quânticos que formam a
base da Quântica, e da “teoria do Orbital Molecular.
Para explicar, de forma simples se postula duas situações, uma em que a
densidade de elétron entre os átomos A e B figura- 7 são maiores que nos átomos
isolados, é chamado orbital ligante, a outra em que a densidade de elétrons entre os
átomos A e B é menos que nos átomos isolados, é chamado orbital antiligante.
. Fig. 7. Mostra o
esquema de contornos da densidade eletrônica em um orbital molecular. Isso pode ser mais bem
entendido, aproximando dois pólos positivos de dois imãs, forma-se uma força de repulsão entre eles
corresponde ao orbital antiligante, se passar um pólo negativo entre eles, forma-se uma força de atração
corresponde ao orbital ligante.
Outras interações moleculares ocorrem entre átomos sempre devido ao excesso
ou falta de elétrons e formam as interações intra e extra molecular. É importante
evidenciar as pontes de hidrogênio, uma interação intermolecular existente no DNA e
RNA, e que são responsáveis pela manutenção e propagação da vida e da
hereditariedade, há bilhões de anos.
É importante evidenciar que tanto a matéria como as reações e outros fenômenos
são causados pelo movimento ondulatório dos elétrons.
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VII-AS INTERÇÕES DOS ÁTOMOS NO CORPO HUMANO
Quando se olha para o corpo humano, se costuma pensar em órgãos, vísceras,
ossos, cartilagens, tendões, transmições nervosas, epitélios etc., esses constituintes são
idênticos, quer o corpo esteja vivo, ou morto.
Pode-se argumentar que a fisiologia e a bioquímica é diferente num corpo vivo,
de um sem vida. É possível na atualidade manter um órgão isolado, vivo durante certo
tempo, de forma assistida.
O que se propõe aqui é uma visão quântica do corpo humano. Em um modelo de
nuvem de elétrons que interagem por todo o organismo, e faz o equilíbrio da bioenergia.
De acordo com os postulados de Demócrito, descrito no inicio: o movimento é
causado por outro que o precede. Porem as leis da termodinâmica enuncia que a causa a
causa sempre é mais energética que o efeito. Assim sendo, os órgãos, vísceras e outros
tecidos; a fisiologia, e a bioquímica é o efeito cuja causa é o movimento dos elétrons.
Esses elétrons devem ocupar orbitais discretos que envolvem o corpo, tal com
ocorre na molécula, ou seja, seguir caminhos perceptíveis de forma experimental.
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VII-AS INTERÇÕES DOS ÁTOMOS NO CORPO
HUMANO
As descobertas sobre a estrutura da matéria, ocorridos nos séculos XIX e XX,
podem interpretar as terapias de acupuntura como uma forma de interferir no
movimento da nuvem eletrônica que envolve a matéria viva.
Assim como na molécula, há elétrons que se situam num orbital molecular, no
corpo vivo devem existir orbitais discretos por onde elétrons circulam para manter o
bioequilibrio das funções.
Aparentemente os chineses compreenderam a existência de uma energia que
fluía pelo organismo, e que era responsável pelo seu equilíbrio, e preservação da saúde,
há quase 5000 anos.
A acupuntura precedeu ou é contemporânea ao surgimento da escrita. (registros
da era do Imperador Amarelo de 2704 – 2100 a. C.).
Seus métodos de “Tonificação e Dispersão” são coerentes com uma explicação
de tratamento para escassez ou excesso de cargas positiva ou negativas, em um órgão
ou tecido.
Sabe-se que os elétrons em um condutor percorrem o caminho que oferece
menor resistência, e pelo lado externo, que tem mais espaço, (os elétrons se repelem
mutuamente). Isso é coerente com os meridianos da medicina chinesa, conhecidos e
estudados há milênios.
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De acordo com autores de acupuntura, esses meridianos surgiram da
experimentação, há doze meridianos tidos como ordinários que percorrem o corpo, e
tem nomenclatura Yin e Yang.
Fig. 8. Mostra os meridianos da frente do corpo.
Eles seguem caminhos diferentes, pelo organismo, a partir das extremidades dos
membros até o tórax e a cabeça (fig. 8). Assim distribuídos:
Três Yin da mão:
a) Meridiano do pulmão: Tai-Yin: (P)
b) Meridiano do pericárdio: Jue-Yin (PC)
c) Meridiano do coração: Shao- Yin (C)
Esses meridianos vão da extremidade dos dedos ao tórax pela parte interna do
braço.
Três Yang da mão:
a) Meridiano do intestino grosso: Yang- Ming: (IG)
b) Meridiano do triplo-aquecedor: Shao- Yang: (TA)
c) Meridiano do Intestino delgado: Tai- Yang: (ID)
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Esses meridianos vão da extremidade dos dedos à face pela parte externa do
braço.
Três Yin da perna:
a) Meridiano do baço: Tai-Yin: (BA)
b) Meridiano do fígado: Jue- Yin: (F)
c) Meridiano dos rins: Shao- Yin: (R)
Esses meridianos vão do pé ao tórax pela parte da frente do corpo.
Três Yang da perna:
a) Meridiano do estômago: Yang- Ming: (E)
b) Meridiano da vesícula biliar: Shao- Yang: (VB)
c) Meridiano da bexiga: Tai- Yang: (B)
Esses meridianos vão do pé a face pela parte posterior do corpo.
Há outros dois meridianos no tronco, o Du- Mai (vaso governado VG) que vai
do lábio superior ao fim da coluna, e o Ren- Mai (vaso concepção VC) que vai
do lábio inferior a parte posterior da genitália.
Como se pode observar, os meridianos ordinários percorrem todo o
corpo, os pontos que os meridianos Yin terminam no tórax, e os meridianos
Yang terminam na cabeça, são locais onde eles aprofundam, de acordo com a
medicina chinesa.
Conforme se pode ver na figura nove, os pontos onde os meridianos
aprofundam no tórax formam um circulo quase perfeito como se fosse um nodo
orbital. Apesar de na fig. 9 os pontos não formarem um circulo no desenho
mostrado se deva a forma tridimensional da cabeça, deve formar também um
tipo de nodo orbital.
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Fig.9: mostra os pontos onde os
meridianos ordinários aprofundam no tórax e na face.
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IX-CONCLUSÃO.
O presente trabalho não pretendeu aprofundar o assunto sobre a estrutura
da matéria, nem da acupuntura, para poder ser apreciado tanto por especialistas
em medicina chinesa, como por especialistas em ciência básica, físicos,
químicos, biólogos e também profissionais da saúde.
Considerando que a principal critica da medicina tradicional, em relação
à acupuntura é a inexistência de prova física e orgânica da existência de
meridianos e pontos de acupuntura (os críticos mais radicais consideram a acupuntura
como uma espécie de efeito placebo).
Se procurou mostrar um fundamento para a medicina tradicional chinesa,
dentro do conhecimento atual da estrutura da matéria, e tornar evidente que para
as partículas fundamentais é como se a matéria como a vemos não existisse, pois
atuam sobre ela por focas de atração e repulsão, com foi mostrado na “teoria do
orbital molecular”, são as mesmas forças que ocorrem num motor elétrico, ou
aparelhos eletrônicos.
Com o advento da informática ficou fácil de entender a analogia que,
enquanto a medicina convencional esteve tratando o hardware do corpo humano,
a medicina tradicional chinesa percebeu logo de inicio uma forma de atuar sobre
o software.
Espera-se que este enfoque possa alterar não as formas de terapia da
acupuntura, mas a forma cientifica de interpretá-la.
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X-BIBLIOGRAFIA
-Lancelot Law Whyte, Essay on Atomist: From Democritus to 1960. (N.Y. Evantson:
Harper and Row, 1963)
-Michael J. S. Dewar, Introduction to modern Chemistry ( N.Y. y Oxford: Oxford
University press, 1965)
-Gerhard Herzberg., Atomic Spetra and Atomic structure ( N.Y.: Dover Publications
1944)
-David H. Frish and Alan M. Torndike, Elementary Particles (princepton, N.J.: van
Nostrand Co., 1963)
-E. Cartmell and G. W. A. Fowles, Valency and Molecular Structure (2a ed. N.Y.:
Academic Press, 1961)
-J.A.A. Ketelaar, Chemical Constitution. (2a ed. N.Y. :Elsevier Publishing Co. 1958)
-Jürg Waser, Basic Chemical Thermodynamics. (N.Y.: W. A. Benjamin Co., 1966)
-Tom Sintam Wen: Acupuntura Clássica Chinesa: (S.P. Ed. Cultrix Ltda. 1985)
-B. Auteroche e P.Navailh, O Diagnostico na Medicina Chinesa: (S. P. Andrei Ed. Ltda.
1992)
- Compilação de varias Escolas tradicionais da China: Fundamentos Essenciais da
Acupuntura Chinesa: (S.P. Ed. Ícone 1995).
XI- SITES CONSULTADOS
http://ceticismo.net/2010/08/12/a-fantastica-ciencia-chinesa/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zoroastrismo
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-
BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.bookrags.com/Zoroastrianism
http://www.amba.org.br/v2/default2.asp
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/resultadoBusca.html?tipo=AVANCADA&tipoRecu
rso=4&ordem=0#resultado
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XII- BIBLIOGRAFIA EM ORDEM ALBABÉTICA
-B. Auteroche e P.Navailh, O Diagnostico na Medicina Chinesa: (S. P.
Andrei Ed. Ltda. 1992)
- Compilação de varias Escolas tradicionais da China: Fundamentos
Essenciais da Acupuntura Chinesa: (S.P. Ed. Ícone 1995).
-David H. Frish and Alan M. Torndike, Elementary Particles (princepton,
N.J.: van Nostrand Co., 1963)
-E. Cartmell and G. W. A. Fowles, Valency and Molecular Structure (2a
ed. N.Y.: Academic Press, 1961)
-Gerhard Herzberg., Atomic Spetra and Atomic structure ( N.Y.: Dover
Publications 1944)
-J.A.A. Ketelaar, Chemical Constitution. (2a ed. N.Y. :Elsevier Publishing
Co. 1958)
-Jürg Waser, Basic Chemical Thermodynamics. (N.Y.: W. A. Benjamin
Co., 1966)
-Lancelot Law Whyte, Essay on Atomist: From Democritus to 1960. (N.Y.
Evantson: Harper and Row, 1963)
-Michael J. S. Dewar, Introduction to modern Chemistry ( N.Y. y Oxford:
Oxford University press, 1965)
-Tom Sintam Wen: Acupuntura Clássica Chinesa: (S.P. Ed. Cultrix Ltda.
1985)
INDICE DE FIGURAS
paginas
Fig. 01 – Conceito ocidental de quatro elementos, qualidade ou atributos estão em vermelho 2
Fig. 2 – Representação do Yang e Yin 5
Fig 3 – Classificação dos cinco elementos na natureza 6
Fig 4 – Classificação dos cinco elementos no corpo humano 7
Fig 5 - Exemplos de tubos de raios catódicos, com esses equipamentos os pesquisadores puderam
demonstrar, a existência 9
Fig.-6: CLASSIFICAÇÃO PERIODICA DOS ELEMENTOS QUIMICOS. 12
Fig. 7. Mostra o esquema de contornos da densidade eletrônica em um orbital molecular. 13
Fig. 8. Mostra os meridianos da frente do corpo. 16
Fig.9: mostra os pontos onde os meridianos ordinários aprofundam no tórax e na face. 18
BIBLIOGRAFIA EM ORDEM ALBABÉTICA
-B. Auteroche e P.Navailh, O Diagnostico na Medicina Chinesa: (S. P. Andrei Ed. Ltda.
1992)
- Compilação de varias Escolas tradicionais da China: Fundamentos Essenciais da
Acupuntura Chinesa: (S.P. Ed. Ícone 1995).
-David H. Frish and Alan M. Torndike, Elementary Particles (princepton, N.J.: van
Nostrand Co., 1963)
-E. Cartmell and G. W. A. Fowles, Valency and Molecular Structure (2a ed. N.Y.:
Academic Press, 1961)
-Gerhard Herzberg., Atomic Spetra and Atomic structure ( N.Y.: Dover Publications
1944)
-J.A.A. Ketelaar, Chemical Constitution. (2a ed. N.Y. :Elsevier Publishing Co. 1958)
-Jürg Waser, Basic Chemical Thermodynamics. (N.Y.: W. A. Benjamin Co., 1966)
-Lancelot Law Whyte, Essay on Atomist: From Democritus to 1960. (N.Y. Evantson:
Harper and Row, 1963)
-Michael J. S. Dewar, Introduction to modern Chemistry ( N.Y. y Oxford: Oxford
University press, 1965)
-Tom Sintam Wen: Acupuntura Clássica Chinesa: (S.P. Ed. Cultrix Ltda. 1985)