Um Discurso Sobre o Método (Handout)

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Literatura e existencialismo em um discurso sobre o método, de Sérgio sant’anna O olhar do outro; Divisão de classes; A sociedade do espetáculo; O poder do discurso; Centro X Margem; Eu X coletivo; A dor como lugar de redenção; A perspectiva da náusea; O conceito de belo; A zoomorfização do homem; Fetiche da mercadoria; Temas/elementos Universidade Estadual de Goiás Campus Campos Belos Curso de Letras Literatura Brasileira III Professora Larissa Cardoso Beltrão Setembro/2014

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Paper com resumo do conto Um discurso sobre o método

Transcript of Um Discurso Sobre o Método (Handout)

  • Literatura e

    existencialismo em

    um discurso sobre

    o mtodo, de

    Srgio santanna

    O olhar do outro;

    Diviso de classes;

    A sociedade do espetculo;

    O poder do discurso;

    Centro X Margem;

    Eu X coletivo;

    A dor como lugar de redeno;

    A perspectiva da nusea;

    O conceito de belo;

    A zoomorfizao do homem;

    Fetiche da mercadoria;

    Temas/elementos

    Universidade Estadual de Gois Campus Campos Belos

    Curso de Letras Literatura Brasileira III

    Professora Larissa Cardoso Beltro Setembro/2014

  • ESQUEMA QUINRIO (ARISTTELES)

    Situao inicial:

    O homem da marquise sentado com as pernas balanando e

    fumando metade do cigarro, enquanto descansava;

    ESTABELECIMENTO DO CONFLITO:

    O ajuntamento de pessoas l embaixo apontando em sua

    direo;

    DESENVOLVIMENTO DO CONFLITO:

    O espetculo continua e, embora no estive habituado a ser o

    centro, o homem da marquise passa a ser o alvo do olhar do

    outro;

    CLMAX/PICE:

    As autoridades so solicitadas para a resoluo do conflito e,

    de modo surpreendente, o suicida em potencial recebe o

    ttulo de louco.

    DESFECHO:

    O homem da marquise dado como louco e em breve

    trocar o uniforme da Panamericana pelo do hospital

    psiquitrico;.

    CLULAS DE CONFLITO:

    Principal: O homem X si mesmo

    Secundria: O homem X a coletividade

    Secundria: O homem X a Panamericana

    ESQUEMA ACTANCIAL (GREIMAS)

    Sujeito: O homem da marquise

    Objeto: Descansar e fumar a metade de seu

    cigarro

    Destinador: Desfrutar dos pequenos prazeres

    que lhe restavam antes do dia pagamento

    Destinatrio: ele mesmo

    Adjuvante: seu anonimato

    Oponente: A multido (sociedade do espet-

    culo)

    PERSONAGENS (Edward Morgan Fors-

    ter)

    O homem da marquise pode ser considerado

    uma personagem plana, visto que mudou seu

    comportamento com vistas a atender as exign-

    cias de dado momento.

    Tempo (Gerrd Gennete)

    O tempo demarcado de maneira cronolgica,

    o episdio acontece em uma manh, e a suces-

    so de acontecimentos permite-nos situar no

    tempo e, tambm, no espao.

    ESPAO (Gaston Bachelard) Espao tpico: a marquise Espao atpico: a marquise Espao utpico: - NARRADOR (Gerrd Gennete) No conto Um discurso sobre o mtodo te-mos um narrador homodiegtico, visto que constri seu relato baseado em uma histria da qual participa como personagem secun-drio. Apesar de no fazer parte da narrati-va, no uma personagem propriamente dita, atravs dele que conhecemos o enre-do. Seria, pois, um narrador onisciente in-truso, j que penetra o pensamento da per-sonagem. LINGUAGEM A linguagem mais um indicio dos compo-nentes ideolgicos na relao entre domina-dor e dominado. O homem da marquise s faz atravs do olhar e da fala do narrador, por si s no teria condies de se represen-tar.

    BOSI, Alfredo. O conto brasileiro contemporneo. So Paulo : Cultrix, 1979.

    CANDIDO, Antonio. A educao pela noite & outros ensaios. So Paulo : tica, 1989.

    SANT'ANNA, Srgio. A senhorita Simpson: histrias. So Paulo : Companhia das Letras, 1989.

    Elementos Estruturais