UM CÍRCULO VIRTUOSO DE CRESCIMENTO O desempenho … · 2015-08-20 · exploração eficaz das...

25
As informações operacionais e financeiras contidas neste press release, exceto quando de outra forma indicado, são apresentadas com base em números consolidados de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (US GAAP). Tais informações, com exceção daquelas referentes a investimentos e ao comportamento dos mercados, são baseadas em demonstrações contábeis trimestrais revisadas pelos auditores independentes. As principais subsidiárias da CVRD consolidadas são: CVRD Inco, MBR, Cadam, PPSA, Alunorte, Albras, Valesul, RDM, RDME, RDMN, Urucum Mineração, Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), CVRD Australia, CVRD International, e CVRD Overseas. US GAAP 2T07 UM CÍRCULO VIRTUOSO DE CRESCIMENTO O desempenho da CVRD no segundo trimestre de 2007 Rio de Janeiro, 31 de julho de 2007 – A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) registrou novamente diversos recordes em seu desempenho financeiro do segundo trimestre de 2007 (2T07). A execução da estratégia de crescimento com diversificação, lastreada em rigorosa disciplina na alocação do capital, permite a exploração eficaz das oportunidades proporcionadas pelo ciclo econômico, o que por sua vez implica em forte geração de caixa necessária para o financiamento da implementação da estratégia. O corolário desse círculo virtuoso de crescimento é a significativa e crescente criação de valor. Os principais destaques da performance da Companhia no 2T07 foram: Receita bruta de US$ 8,9 bilhões, 45,2% acima do 2T06 e 15,9% superior ao recorde anterior, de US$ 7,7 bilhões, verificado no 1T07. A receita acumulada no primeiro semestre de 2007 foi de US$ 16,6 bilhões contra US$ 10,8 bilhões no 1S06. Lucro operacional, medido pelo EBIT ajustado (a) (lucro antes de juros e impostos), recorde de US$ 4,4 bilhões, apresentando elevação de 77,4% em relação ao 2T06 e superando a marca de US$ 2,7 bilhões do trimestre passado. Margem EBIT ajustado de 50,4%, contra 41,4% no 2T06 e 36,1% no 1T07, ultrapassando o recorde registrado no 2T05, de 50,1%. Geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado (b) (lucro antes de despesas financeiras, impostos e depreciação), no 2T07 de US$ 5,1 bilhões, com incremento de US$ 2,1 bilhões em relação ao 2T06. Tal valor é o mais elevado já obtido para o EBITDA ajustado trimestral, excedendo o recorde do 1T07, de US$ 3,2 bilhões. No 1S07, o EBITDA ajustado chegou a US$ 8,2 bilhões contra US$ 4,9 bilhões no 1S06. Lucro líquido recorde, de US$ 4,1 bilhões, correspondente a lucro por ação diluído de US$ 1,69, com aumento de 84,7% sobre o resultado recorde obtido no 1T07, de US$ 2, 2 bilhões. No primeiro semestre de 2007 o lucro líquido atingiu US$ 6,3 bilhões contra US$ 3,3 bilhões no 1S06. No primeiro semestre do ano foram investidos US$ 2,8 bilhões. No 2T07 o capex realizado chegou a US$ 1,4 bilhão, sendo US$ 1.065 milhões em crescimento orgânico e US$ 374 milhões na sustentação das operações existentes. Redução de 18,8% da dívida total, que passou de US$ 23,5 bilhões no 1T07 para US$ 19,1 bilhões em 30 de junho de 2007. Investimentos no 1S07 de US$ 116,1 milhões em proteção e conservação do meio ambiente e de US$ 55,3 milhões em ações sociais. BOVESPA: VALE3, VALE5 NYSE: RIO, RIOPR LATIBEX: XVALO, XVALP www.cvrd.com.br [email protected] Departamento de Relações com Investidores Roberto Castello Branco Alessandra Gadelha Marcus Thieme Marcelo Silva Braga Patricia Calazans Theo Penedo Virgínia Monteiro Tel: (5521) 3814-4540

Transcript of UM CÍRCULO VIRTUOSO DE CRESCIMENTO O desempenho … · 2015-08-20 · exploração eficaz das...

As informações operacionais e financeiras contidas neste press release, exceto quando de outra forma indicado, são apresentadas com base em números consolidados de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (US GAAP). Tais informações, com exceção daquelas referentes a investimentos e ao comportamento dos mercados, são baseadas em demonstrações contábeis trimestrais revisadas pelos auditores independentes. As principais subsidiárias da CVRD consolidadas são: CVRD Inco, MBR, Cadam, PPSA, Alunorte, Albras, Valesul, RDM, RDME, RDMN, Urucum Mineração, Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), CVRD Australia, CVRD International, e CVRD Overseas.

US GAAP

2T07

UM CÍRCULO VIRTUOSO DE CRESCIMENTO O desempenho da CVRD no segundo trimestre de 2007 Rio de Janeiro, 31 de julho de 2007 – A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) registrou novamente diversos recordes em seu desempenho financeiro do segundo trimestre de 2007 (2T07). A execução da estratégia de crescimento com diversificação, lastreada em rigorosa disciplina na alocação do capital, permite a exploração eficaz das oportunidades proporcionadas pelo ciclo econômico, o que por sua vez implica em forte geração de caixa necessária para o financiamento da implementação da estratégia. O corolário desse círculo virtuoso de crescimento é a significativa e crescente criação de valor.

Os principais destaques da performance da Companhia no 2T07 foram:

• Receita bruta de US$ 8,9 bilhões, 45,2% acima do 2T06 e 15,9% superior ao recorde anterior, de US$ 7,7 bilhões, verificado no 1T07. A receita acumulada no primeiro semestre de 2007 foi de US$ 16,6 bilhões contra US$ 10,8 bilhões no 1S06.

• Lucro operacional, medido pelo EBIT ajustado (a) (lucro antes de juros e impostos), recorde de US$ 4,4 bilhões, apresentando elevação de 77,4% em relação ao 2T06 e superando a marca de US$ 2,7 bilhões do trimestre passado.

• Margem EBIT ajustado de 50,4%, contra 41,4% no 2T06 e 36,1% no 1T07, ultrapassando o recorde registrado no 2T05, de 50,1%.

• Geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado(b) (lucro antes de despesas financeiras, impostos e depreciação), no 2T07 de US$ 5,1 bilhões, com incremento de US$ 2,1 bilhões em relação ao 2T06. Tal valor é o mais elevado já obtido para o EBITDA ajustado trimestral, excedendo o recorde do 1T07, de US$ 3,2 bilhões. No 1S07, o EBITDA ajustado chegou a US$ 8,2 bilhões contra US$ 4,9 bilhões no 1S06.

• Lucro líquido recorde, de US$ 4,1 bilhões, correspondente a lucro por ação diluído de US$ 1,69, com aumento de 84,7% sobre o resultado recorde obtido no 1T07, de US$ 2, 2 bilhões. No primeiro semestre de 2007 o lucro líquido atingiu US$ 6,3 bilhões contra US$ 3,3 bilhões no 1S06.

• No primeiro semestre do ano foram investidos US$ 2,8 bilhões. No 2T07 o capex realizado chegou a US$ 1,4 bilhão, sendo US$ 1.065 milhões em crescimento orgânico e US$ 374 milhões na sustentação das operações existentes.

• Redução de 18,8% da dívida total, que passou de US$ 23,5 bilhões no 1T07 para US$ 19,1 bilhões em 30 de junho de 2007.

• Investimentos no 1S07 de US$ 116,1 milhões em proteção e conservação do meio ambiente e de US$ 55,3 milhões em ações sociais.

BOVESPA: VALE3, VALE5 NYSE: RIO, RIOPR

LATIBEX: XVALO, XVALP

www.cvrd.com.br [email protected]

Departamento de Relações

com Investidores

Roberto Castello Branco Alessandra Gadelha

Marcus Thieme Marcelo Silva Braga

Patricia Calazans Theo Penedo

Virgínia Monteiro Tel: (5521) 3814-4540

2

US GAAP

2T07

Para facilitar comparações com o passado e melhor avaliar a evolução da performance da Companhia estaremos utilizando neste documento dados pro forma para o 2T06 – como se a Inco Ltd., atual CVRD Inco Ltd., tivesse sido adquirida desde 1 de janeiro de 2006 - com exceção das informações relativas a endividamento e investimentos, em procedimento idêntico ao adotado na divulgação do resultado do 1T07. As informações contábeis integrais do 2T06 podem ser encontradas no relatório “Financial Information – second quarter of 2007”, arquivado na U.S. Securities and Exchange Commission (SEC) e Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil e nos relativos à divulgação de resultados da Companhia do segundo trimestre de 2006 (www.cvrd.com.br / seção de relações com investidores).

Nos resultados deste trimestre está consolidado o desempenho de nossa subsidiária integral CVRD Australia Holdings, resultante da aquisição da AMCI Holdings Australia. Como esta foi concretizada em 20 de abril de 2007, tais informações são referentes apenas aos meses de maio e junho.

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS US$ milhões

Pro forma2T06

(A)1T07

(B)2T07

(C) %

(C/A)%

(C/B)Receita bruta 6.127 7.680 8.899 45,2 15,9EBIT ajustado 2.468 2.702 4.379 77,4 62,1Margem EBIT ajustado (%) 41,4 36,1 50,4 EBITDA ajustado 2.940 3.184 5.057 72,0 58,8Lucro líquido 2.078 2.217 4.095 97,1 84,7Lucro por ação (US$) - 0,92 1,69 Lucro por ação diluído (US$)1 - 0,92 1,69 ROE (%) - 34,3 33,7 Dívida bruta/LTM EBITDA ajustado (x) - 1,88 1,31 Investimentos 2 818 1.360 1.439 75,9 5,8

AJUSTE CONTÁBIL E NÃO CAIXA DE ESTOQUES - FAS 141/142 De acordo com os FAS 141 e 142, pronunciamentos do Financial Accounting Standards Board (FASB) dos EUA emitidos em janeiro de 2003, na realização de uma aquisição todos os ativos da empresa incorporada devem ter seus valores atualizados a preço de mercado, inclusive os estoques. Na ocorrência de venda destes estoques, o valor do estoque a custo de produção é reconhecido em suas devidas contas contábeis e a diferença entre o valor do estoque a preço de mercado e a custo de produção é lançado numa conta contábil específica, componente do custo de produtos vendidos (CPV).

Como em janeiro de 2007, a CVRD concluiu a aquisição das ações da Inco Ltd., aumentando sua participação na CVRD Inco de 87,73% para 100%, e os preços do níquel se elevaram significativamente desde o início da aquisição da Inco Ltd. em outubro de 2006, estamos reconhecendo um ajuste final de estoques de US$ 78 milhões no 2T07.

1 O lucro por ação diluído considera as ações mantidas em tesouraria e que lastreiam a emissão de notas obrigatoriamente conversíveis em ADRs. Como as notas obrigatoriamente conversíveis em ADRs foram emitidas somente em 20 de junho de 2007, o lucro por ação diluído é muito próximo do lucro por ação para o 2T07. 2 Não inclui dispêndios com aquisições.

3

US GAAP

2T07

No 4T06 foram reconhecidos US$ 946 milhões e no 1T07, US$ 984 milhões. É importante ressaltar mais uma vez que os lançamentos determinados pelos FAS 141 e 142 são de natureza contábil e não-caixa.

Para tornar claro o impacto da contabilização dos ajustes de estoques apresentamos a seguir dados relativos aos principais indicadores do desempenho financeiro da Companhia no 2T07 e 1T07, com e sem a influência do efeito do ajuste praticado.

EFEITO DO AJUSTE DE ESTOQUE EM INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS US$ milhões

1T07 - A 1T07 - B 2T07 - A 2T07 - B EBIT ajustado 2.702 3.686 4.379 4.457 Margem EBIT ajustado (%) 36,1 49,2 50,4 51,3 EBITDA ajustado 3.184 4.168 5.057 5.135 Lucro líquido 2.217 2.837 4.095 4.173 Lucro por ação diluído (US$) 0,92 1,17 1,69 1,72 ROE (%) 34,3 37,0 33,7 38,1

A – incluindo o ajuste de estoque B – excluindo o ajuste de estoque

EMISSÃO DE NOTAS OBRIGATORIAMENTE CONVERSÍVEIS (“MANDATORY CONVERTIBLES”)

Em junho, a CVRD concluiu com sucesso a emissão, no valor de US$ 1,88 bilhão, de notas obrigatoriamente conversíveis em ADRs (“mandatory convertibles”) em 15 de junho de 2010. As notas possuem cupom de 5,50% ao ano pago trimestralmente. Os detentores das notas receberão remuneração igual aos dividendos e/ou juros sobre capital próprio normalmente pagos aos acionistas da Companhia.

A emissão foi dividida em duas séries: (a) RIO, no valor de US$ 1,295 bilhão, conversível em ADRs representativos das ações ordinárias e transacionados na New York Stock Exchange (NYSE) sob o código RIO; (b) RIO P, no valor de US$ 584,5 milhões, com a conversibilidade em ADRs representativos das ações preferenciais e transacionados na NYSE sob o código RIO P.

A emissão desse instrumento híbrido foi considerada pelas agências de rating como sendo 100% capital próprio, não tendo, portanto, impacto sobre a dívida da Companhia. O valor líquido da emissão das notas foi incorporado integralmente ao nosso patrimônio líquido.

A transação equivale à venda a termo das ações atualmente mantidas em tesouraria, tendo incorporado novos investidores em títulos da CVRD e contribuirá para ampliar na margem a liquidez de nossas ações.

PERSPECTIVAS DOS NEGÓCIOS

A economia global continua a desfrutar de uma das mais significativas fases de expansão sustentada da história econômica moderna. É bastante provável que o ritmo tenha se acelerado no segundo trimestre do ano, com a maior taxa de crescimento do PIB da China desde o primeiro trimestre de 1994, de 11,9%, e melhor desempenho da economia americana.

4

US GAAP

2T07

O crescimento chinês tem uma base ampla, refletindo substancial aumento de vendas no varejo, investimento em ativos fixos e exportações. Tendo em vista que a China se constitui no terceiro maior importador mundial, a forte demanda doméstica causa impacto positivo sobre o crescimento de outras economias, entre as quais as de países exportadores de “commodities” e de bens de capital, contribuindo para realimentar o crescimento econômico global.

A expansão chinesa é acompanhada pelo aumento dos lucros e dos retornos sobre ativos das empresas tanto em indústrias próximas ao consumidor final quanto naquelas mais intensivas no uso de recursos naturais, como é o caso da indústria do aço. Boa parte dos investimentos em ativos fixos, que vêm crescendo a 26% ao ano, é liderada por empresas privadas, mais sensíveis aos efeitos de mudanças de rentabilidade.

A evolução das exportações, caracterizada por rápido crescimento (27% ao ano) e aumento da participação de produtos mais sofisticados, revela que a China está sendo capaz de competir internacionalmente em setores de alto valor adicionado, sugerindo que as empresas estão investindo não só em ampliação de capacidade, mas também com o objetivo de modernização tecnológica.

A conclusão que retiramos é que são moderados os riscos de formação de excesso de capacidade, o que concorre para a sustentabilidade do processo de desenvolvimento econômico da China.

A economia americana apresentou no 2T07 a melhor performance em mais de um ano, com crescimento de 3,4%, o que foi influenciado pelo fim do ciclo de estoques, pela expansão da demanda externa causada pela desvalorização do dólar americano e pelo crescimento global e pela recuperação dos investimentos. Entretanto, a retração do setor de construção residencial continuará a afetar negativamente o desempenho da economia dos EUA durante os próximos trimestres, esperando-se uma taxa média de expansão do PIB em torno de 2% ao ano.

O aumento da percepção de risco de crédito se apresenta como a maior ameaça ao crescimento econômico dos EUA e, por conseguinte, da economia mundial, na medida em que isso conduza à contração da oferta de crédito, o que permitiria o “spill over” dos efeitos negativos da redução da demanda por residências sobre os demais setores da economia.

Iniciou-se um processo de reprecificação de riscos, com alargamento dos “spreads” de créditos corporativos de qualidade inferior, o que não se traduz em contenção generalizada da oferta de financiamentos. A capacidade de absorção de choques da indústria financeira americana é alta, enquanto que a desregulamentação, as inovações financeiras e a existência de um considerável volume de capital nos “hedge funds”, que atuam como provedores de liquidez e ajudam a dispersão de riscos, indicam que existe potencial de demanda por ativos lastreados por hipotecas a preços compatíveis com retornos (ajustados pelo risco) atrativos.

Conseqüentemente, as chances de que a correção no mercado imobiliário americano venha a contaminar o restante da economia são baixas. Ao mesmo tempo, acreditamos que um certo grau de nervosismo deva persistir durante algum tempo.

Na zona do euro, a política monetária ainda é acomodativa, o crédito cresce vigorosamente, e a economia se expande de forma equilibrada, puxada pelo desempenho das exportações e da demanda doméstica, onde se destaca o aumento dos gastos de investimento. A economia japonesa continua a demonstrar sinais de vitalidade, baseada no comportamento das exportações e do investimento privado.

5

US GAAP

2T07

As boas perspectivas da economia global são confirmadas pela recente revisão das estimativas de crescimento do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para 2007 e 2008 o FMI elevou em 0,3% a previsão da expansão do PIB global, que passa a ser de 5,2% para cada um desses dois anos, contra 4,9% previstos em abril deste ano. Essa revisão foi influenciada principalmente pelo melhor desempenho esperado da China e Índia, que atravessam um estágio de consumo intensivo de minérios e metais.

Durante os ciclos de expansão se verificam mini-ciclos de acumulação e consumo de estoques que por seu turno causam oscilações importantes no ritmo da atividade econômica. Ao longo do ciclo atual, ocorreram no mundo três fases de correção de estoques, mais concentradas em 2003, 2005 e 2007.

Os mini-ciclos de estoques costumam produzir considerável volatilidade de preços de metais ao redor de sua tendência central, determinada por elementos mais fundamentais do lado da demanda e oferta. Isso aconteceu, por exemplo, no caso do cobre, em que o consumo de estoques pela China e a subseqüente acumulação introduziu um perfil de formato em V para a evolução de seus preços entre o 3T06 e o 2T07.

A indústria de aço inoxidável, principal consumidora do níquel, ingressou com atraso no ciclo de estoques, reduzindo a produção global no 2T07 após três trimestres consecutivos de crescimento. Como conseqüência natural dessa correção de caráter cíclico houve enfraquecimento da demanda por níquel, constituindo-se assim no principal fator responsável pelo declínio de seus preços desde o início de maio. Desse modo, é provável que os preços do níquel poderão ter comportamento semelhante ao descrito pela curva de preços do cobre.

Vale a pena salientar que mesmo diante de uma queda de aproximadamente 30%, o preço médio do níquel em julho, de US$ 15,20 por libra, ainda é ligeiramente superior à média do 4T06, de US$ 15,00 por libra, que então se constituía em recorde histórico. Tal constatação evidencia o grau de pressão exercido sobre a oferta do níquel, mesmo na presença do forte impacto negativo do consumo de estoques de aço inoxidável.

A evidência produzida a partir dos “surveys” da atividade industrial no mundo indica que a correção de estoques chegou ao final, na medida em que estes têm se mostrado em queda e a relação nova encomendas/estoques se elevou continuadamente nos últimos meses. A evolução dessa variável se constitui em indicador antecedente de reaceleração do crescimento da produção industrial global, o que reforça a sustentação da expansão no curto prazo da demanda por minérios e metais.

A produção global de aço cresceu 8,4% no primeiro semestre de 2007, sendo a China responsável por 71% do aumento e os demais países da Ásia, principalmente Índia, Japão e Coréia, por 12%. A produção brasileira recupera-se do fraco desempenho de 2006, crescendo este ano em 12,8%. A capacidade de produção está aumentando no 2S07, com a entrada em operação de um novo alto forno, e existem vários projetos de expansão em estágios diversos de execução, o que contribuirá para significativo aumento de nossas vendas para o mercado brasileiro.

Apesar das exportações líquidas de aço pela China terem quase triplicado, atingindo 29,3 milhões de toneladas no 1S07, o consumo interno continua a aumentar significativamente, originado pela construção civil, investimentos em infra-estrutura e pelo crescimento das indústrias de bens de consumo durável e naval, mais intensivas no emprego do metal.

As importações de minério de ferro da China tiveram incremento de 16,4% na primeira metade do ano, chegando a 187,9 milhões de toneladas contra 161,5

6

US GAAP

2T07

milhões no mesmo período de 2006. Os preços spot continuam acima dos preços C&F (custo e frete) para o minério de ferro importado sob contratos de longo prazo, apesar dos diferenciais de qualidade, sinalizando a permanência de uma situação de excesso de demanda global.

A demanda chinesa por cobre continua a aumentar fortemente, pressionada pelos investimentos em distribuição de energia elétrica e eletrificação de ferrovias ao lado da expansão da produção de componentes automotivos, ar condicionado e equipamentos de refrigeração. Dado o crescimento mais lento da oferta, o mercado global deve registrar déficit com o conseqüente retorno dos estoques aos níveis prevalecentes no 3T06.

A demanda global por alumínio também permanece em expansão considerável, o que se deve principalmente à China, responsável por 25% do consumo global e onde o consumo este ano cresce acima de 40%. Apesar do substancial aumento da produção chinesa de alumina desde o ano passado, apoiado por maciças importações de bauxita, seu preço spot tem se mantido em torno de US$ 350 por tonelada em 2007, o que ainda permite a obtenção de bons retorno para produtores de baixo custo como a CVRD.

O quadro caracterizado por dois anos de queda de preços do carvão metalúrgico sofreu alteração em 2007.

A combinação de forte expansão da demanda tanto por carvão metalúrgico quanto por térmico pela China – que passou de exportadora para importadora líquida no 1S07 - e Índia com as restrições impostas à expansão da oferta pela infra-estrutura de logística da Austrália e pelo atraso no desenvolvimento de projetos foi essencial para a mudança da tendência dos preços. Com a crescente base de custos da indústria, a continuação do crescimento econômico da China e Índia a taxas elevadas e a maior escassez relativa de energia o cenário de médio e longo prazo se apresenta bastante favorável.

A trajetória mais provável a ser percorrida pela economia mundial nos próximos doze meses tende a dar sustentação à continuidade da expansão da demanda por minérios e metais, sendo favorável à performance da CVRD.

RECORDE DE RECEITA: US$ 8,9 BILHÕES

A receita operacional bruta de US$ 8,899 bilhões no 2T07 configurou novo recorde trimestral, ultrapassando a marca de US$ 7,680 bilhões do trimestre passado. A variação relativa ao 2T06, quando obtivemos receita de US$ 6,127 bilhões, foi de 45,2%. O aumento de preços foi responsável por 89% do incremento de US$ 2,772 bilhões da receita entre o 2T06 e o 2T07.

No semestre, a receita acumulada foi de US$ 16,579 bilhões, o que resultou em aumento de 53,1% relativamente aos US$ 10,828 bilhões referentes ao 1S06. Os embarques de minerais não-ferrosos neste trimestre representaram 44,2% da receita bruta, contra 42,0% dos minerais ferrosos. Os produtos da cadeia do alumínio – bauxita, alumina e alumínio primário - colaboraram com 8,1% e os serviços de logística com 4,7%.

A receita é proveniente de vendas para a Ásia (43,4%), Américas (32,6%), Europa (21,1%) e outros países (2,9%). A China é responsável 17,9% da receita, o Brasil 15,2%, Japão 12,5%, EUA 9,5%, Taiwan 7,2%, Alemanha 5,2% e Coréia do Sul 4,8%.

7

US GAAP

2T07

RECEITA BRUTA POR DESTINO milhões de US$

Pro forma

2T06 % 1T07 % 2T07 %Américas 2.112 34,5 2.563 33,4 2.898 32,6 Brasil 1.023 16,7 1.138 14,8 1.350 15,2 EUA 451 7,4 757 9,9 845 9,5 Canadá 424 6,9 431 5,6 402 4,5 Outros 214 3,5 237 3,1 301 3,4Ásia 2.272 37,1 3.330 43,4 3.866 43,4 China 1.001 16,3 1.239 16,1 1.596 17,9 Japão 642 10,5 886 11,5 1.111 12,5 Coréia do Sul 148 2,4 446 5,8 429 4,8 Taiwan 385 6,3 651 8,5 642 7,2 Outros 96 1,6 108 1,4 88 1,0Europa 1.393 22,7 1.541 20,1 1.878 21,1 Alemanha 350 5,7 386 5,0 459 5,2 França 120 2,0 164 2,1 213 2,4 Reino Unido 175 2,9 271 3,5 285 3,2 Outros 748 12,2 720 9,4 921 10,3Resto do mundo 350 5,7 246 3,2 257 2,9Total 6.127 100,0 7.680 100,0 8.899 100,0

CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS

No segundo trimestre do ano, o custo dos produtos vendidos (CPV) atingiu US$ 3,784 bilhões, ficando 27,3% acima do registrado no 2T06 de US$ 2,972 bilhões. Ao retirarmos o efeito do ajuste nos estoques, que no trimestre somou US$ 78 milhões, teríamos um CPV de US$ 3,706 bilhões, 24,7% acima do 2T06 e 8,8% acima do custo do 1T07, também sem o ajuste contábil de estoques.

O aumento de US$ 734 milhões no CPV frente ao 2T06 deve-se a: (a) US$ 166 milhões decorrentes da apreciação cambial do real (9,4%) e do dólar canadense (2,1%) frente à moeda norte-americana; (b) US$ 78 milhões resultante da expansão de vendas; (c) US$ 119 milhões relativos à elevação da depreciação e amortização; (d) US$ 92 milhões determinados pela consolidação da CVRD Austrália (US$ 37 milhões) e Valesul (US$ 55 milhões); (e) US$ 279 milhões a alta de preços de produtos e serviços consumidos pela Companhia.

O custo de aquisição de produtos, principal item do CPV e que sofre influência direta do ciclo de expansão econômica, totalizou US$ 808 milhões no trimestre (21,8% do CPV) e foi aquele que mais contribuiu para sua variação relativamente ao 2T06, com US$ 196 milhões de aumento.

A evolução das compras de níquel refinado e produtos intermediários foi a principal responsável por esse aumento, uma vez que passou de US$ 317 milhões no 2T06 para US$ 487 milhões no 2T07. As despesas com compras de minério de ferro e pelotas totalizaram US$ 239 milhões, comparadas aos US$ 177 milhões no mesmo trimestre do ano anterior.

Os custos com serviços contratados, segundo principal item do CPV (16,8%), cresceram 13,1% para US$ 622 milhões, contra US$ 550 milhões no 2T06.

8

US GAAP

2T07

O efeito da apreciação cambial das moedas nas quais contratamos serviços contra o dólar americano contribuiu para o aumento de US$ 55 milhões nesses gastos. Além disso, os seguintes fatores concorreram para essa alta: (a) aumento das despesas com fretes ferroviários para o transporte da produção de minério de ferro do Sistema Sul, de US$ 132 milhões para US$ 144 milhões no 2T07; (b) aumento dos gastos com manutenção, de US$ 90 milhões para US$ 112 milhões no 2T07; (c) consolidação da CVRD Austrália, US$ 25 milhões. Compensando parcialmente houve queda nas despesas de remoção de estéreo nas minas de minério de ferro da ordem de US$ 44 milhões e pequenas reduções em outros itens.

O custo com materiais, terceiro maior item do CPV (15,7%), alcançou US$ 582 milhões. O acréscimo em relação ao 2T06 foi de US$ 127 milhões, sendo que 52,0% desse total foi devido ao aumento nos preços de materiais, 33,1% devido à variação cambial e 14,9% ao crescimento do volume de vendas.

As despesas com peças e componentes para manutenção de equipamentos totalizaram US$ 243 milhões, contra US$ 123 milhões no 2T06, as relativas a compras de insumos – como corpos moedores, explosivos e calcário – somaram US$ 233 milhões ante US$ 165 milhões no 2T06, e aquelas associadas as aquisições de pneus e correias transportadoras foram de US$ 30 milhões, com elevação de US$ 5 milhões na comparação com o 2T06.

Os gastos com energia, que representam 15,5% do CPV, alcançaram US$ 576 milhões, sendo US$ 348 milhões com combustíveis e gases e US$ 228 milhões com energia elétrica. O aumento nos preços de energia responde por 46,9% do incremento de US$ 147 milhões frente ao 2T06, enquanto que a depreciação da moeda americana contribuiu com 31,3% e o aumento no volume vendido com 21,8%.

Os dispêndios com combustíveis e gases tiveram acréscimo de US$ 81 milhões, sendo US$ 30 milhões derivado das mudanças de taxas de câmbio e US$ 7 milhões em função do maior volume de atividades no 2T07. No caso das despesas com energia elétrica o aumento em relação ao 2T06 foi de US$ 66 milhões, dos quais US$ 16 milhões deveram-se à apreciação cambial e US$ 25 milhões ao incremento do consumo.

As despesas com pessoal representaram 12,0% do total do CPV, somando US$ 444 milhões. O crescimento de 23,0% em relação ao 2T06 é explicado pelo efeito cambial (US$ 36 milhões), aumento do quadro de pessoal requerido pelo crescimento das atividades (US$ 3 milhões) e por elevação da remuneração média (US$ 44 milhões). Grande parte desse aumento de remuneração foi determinado pelo pagamento de bônus ao pessoal empregado nas operações de níquel.

O custo de depreciação e amortização – 12,6% do CPV – alcançou US$ 468 milhões, acima do realizado no 2T06 em US$ 119 milhões.

Os gastos com demurrage – multas pagas pelo atraso de carregamento de navios nos terminais marítimos da Companhia – alcançaram US$ 46 milhões. O aumento de US$ 31 milhões contra o segundo trimestre do ano passado deveu-se à ampliação do tempo de espera dos navios em nossos portos de minério de ferro, determinada pela conjugação de uma forte demanda global, redução de estoque de produtos nos pátios e alguns problemas operacionais nas ferrovias. Os custos de demurrage passaram de US$ 0,28 por tonelada no 2T06 para US$ 0,79 por tonelada de minério de ferro embarcada neste trimestre.

As despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) chegaram a US$ 266 milhões, o que representou aumento de 3,5% em relação ao 2T06. Houve queda nas despesas de vendas de US$ 19 milhões e aumento de US$ 13 milhões em dispêndios com aluguéis e impostos e de US$ 6 milhões com depreciação.

9

US GAAP

2T07

As despesas com pesquisa e desenvolvimento (P&D) alcançaram US$ 152 milhões no trimestre, com aumento de US$ 35 milhões frente ao segundo trimestre de 20063. O aumento de US$ 39 milhões em relação ao trimestre anterior deve-se à retomada de pesquisas de campo em regiões onde a densidade pluviométrica é elevada no primeiro trimestre do ano.

COMPOSIÇÃO DO CPV US$ milhões

Pro forma

2T06 % 1T07 % 2T07 % Serviços contratados 550 18,5 500 14,7 622 16,8Material 455 15,3 514 15,1 582 15,7Energia 429 14,4 483 14,2 576 15,5 Óleo combustível e gases 267 9,0 280 8,2 348 9,4 Energia elétrica 162 5,5 203 6,0 228 6,2Aquisição de produtos 612 20,6 792 23,3 808 21,8 Minério de ferro e pelotas 177 6,0 252 7,4 239 6,4 Produtos de alumínio 84 2,8 82 2,4 71 1,9 Produtos de Níquel 317 10,7 446 13,1 487 13,1 Outros produtos 34 1,1 12 0,4 11 0,3Pessoal 361 12,1 437 12,8 444 12,0Depreciação e exaustão 349 11,7 386 11,3 468 12,6Outros 216 7,3 294 8,6 206 5,6Total antes do ajuste de estoque 2.972 100,0 3.406 100,0 3.706 100,0Ajuste de estoques FAS 141/142 - 984 78Total 2.972 4.390 3.784

DESEMPENHO OPERACIONAL RECORDE

O lucro operacional, medido pelo EBIT ajustado, foi de US$ 4,379 bilhões no 2T07, o maior reportado pela Companhia em toda sua história representando crescimento de 77,4% em relação ao 2T06. No semestre, o lucro operacional acumulado atingiu US$ 7,081 bilhões, com aumento de 73,0% em relação ao primeiro semestre de 2006.

Excluindo o ajuste de estoques de US$ 78 milhões, o lucro operacional no trimestre foi de US$ 4,457 bilhões, o que representa uma margem EBIT ajustado de 51,3%, e melhoria de 990 pontos base com relação à margem de 41,4% reportada no 2T06.

LUCRO LÍQUIDO RECORDE SUPERA 4 BILHÕES

No segundo trimestre de 2007, a CVRD obteve lucro líquido recorde de US$ 4,095 bilhões, equivalente a um lucro por ação diluído de US$ 1,69. O valor registrado foi superior em 97,1% ao do 2T06, de US$ 2,078 bilhões.

Dentre os fatores que tiveram impacto direto no aumento do lucro relativamente ao 2T06 destacam-se: (a) incremento de US$ 1,911 bilhão do lucro operacional; (b) resultado financeiro de US$ 501 milhões, o que representou variação positiva de US$ 945 milhões relativamente ao 2T06; (c) ganhos na venda de ativos, Usiminas US$ 457 milhões e Log-In Logística US$ 217 milhões. Em contrapartida, o

3 O valor de US$ 152 milhões para despesas com pesquisa e desenvolvimento é contábil. Apresentamos na seção Investimentos o valor de US$ 122 milhões para investimentos em pesquisa e desenvolvimento que é computado de acordo com o efetivo desembolso financeiro no trimestre.

10

US GAAP

2T07

imposto de renda sofreu aumento de US$ 1,057 bilhão, tendo sido de US$ 1,396 bilhão no 2T07 contra US$ 339 milhões em 2T06.

O resultado financeiro líquido, excluindo os ganhos com vendas de ativos, foi de US$ 501 milhões, contra um resultado negativo de US$ 444 milhões no 2T06. Esta variação deve-se principalmente ao efeito da valorização de 11% do real e de 4,6% do dólar canadense contra o dólar americano sobre o passivo líquido em moeda americana, causando impacto favorável de US$ 932 milhões.

As receitas financeiras passaram de US$ 131 milhões no 2T06 para US$ 77 milhões no 2T07. Por outro lado, as despesas financeiras diminuíram em US$ 6 milhões, com US$ 514 milhões no 2T06 ante US$ 508 milhões no 2T07.

As operações com derivativos produziram ganho de US$ 118 milhões contra perda de US$ 54 milhões no 2T06. O swap da taxa de juros em reais atrelada ao CDI para juros em dólares americanos para as debêntures não conversíveis emitidas no Brasil gerou efeito positivo de US$ 258 milhões, em decorrência da apreciação do real frente à moeda americana. Já as operações de hedge dos preços do cobre, realizadas para assegurar a obtenção de determinado nível de receita, causaram perda de US$ 118 milhões.

Dada a valorização de nossas debêntures participativas no mercado secundário, sua marcação a mercado teve como conseqüência efeito negativo de US$ 109 milhões sobre o lucro do 2T07.

A equivalência patrimonial contribuiu com US$ 156 milhões, com diminuição de US$ 28 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os investimentos em empresas produtoras de minerais ferrosos foram responsáveis por 44,9% do resultado de participações societárias, siderurgia 17,9%, logística 17,3%, alumínio 12,8%, e carvão 7,1%. Em termos individuais, as maiores contribuições vieram da Samarco (US$ 59 milhões), MRS Logística (US$ 29 milhões) e MRN (US$ 20 milhões).

RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS US$ milhões

2T06 % 1T07 % 2T07 %Minério de ferro e pelotas 88 47,8 83 60,1 70 44,9Alumínio, alumina e bauxita 22 12,0 22 15,9 20 12,8Logística 24 13,0 23 16,7 27 17,3Siderurgia 46 25,0 1 0,7 28 17,9Carvão 4 2,2 9 6,5 11 7,1Total 184 100,0 138 100,0 156 100,0

GERAÇÃO DE CAIXA RECORDE US$ 5 BILHÕES

No 2T07, o EBITDA ajustado ultrapassou pela primeira vez num trimestre a marca dos US$ 5 bilhões. Os US$ 5,057 bilhões obtidos resultam em aumento de 72,0% relativamente ao 2T06 e de 58,8% ante o recorde anterior, de US$ 3,184 bilhões no 1T07.

O EBITDA ajustado do 2T07, desconsiderando o efeito não-caixa de ajuste de estoques no valor de US$ 78 milhões, foi de US$ 5,135 bilhões.

No primeiro semestre de 2007, o EBITDA ajustado somou US$ 8,241 bilhões, sendo 66,5% superior ao do 2S06.

11

US GAAP

2T07

O incremento do EBITDA ajustado de US$ 2,117 bilhões no 2T07 relativamente ao 2T06 é explicado pelo aumento de US$ 1,911 bilhão no EBIT ajustado, de US$ 151 milhões na depreciação e US$ 55 milhões nos dividendos recebidos de empresas não consolidadas.

Os dividendos recebidos no 2T07 de coligadas e joint ventures, chegaram a US$ 153 milhões, sendo US$ 50 milhões pagos pela Samarco, US$ 28 milhões pela MRN, US$ 27 milhões MRS, US$ 24 milhões Usiminas, US$ 16 milhões Hispanobras e US$ 8 milhões Itabrasco.

A distribuição da geração de caixa por área de negócio no 2T07 foi a seguinte: minerais não ferrosos 52,7%, minerais ferrosos 40,5%, alumínio 5,9%, e logística 3,8%. Os gastos com P&D, não alocados às áreas de negócios, concorreram para diminuir o EBITDA ajustado em US$ 152 milhões.

EBITDA AJUSTADO TRIMESTRAL US$ milhões

Pro forma

2T06 1T07 2T07Receita operacional líquida 5.960 7.489 8.692 CPV (2.972) (4.390) (3.784)Despesas com vendas, gerais e administrativas (257) (268) (266)Pesquisa e desenvolvimento (117) (113) (152)Outras despesas operacionais (146) (16) (111)EBIT ajustado 2.468 2.702 4.379 Depreciaçao, amortização e exaustão 374 392 525 Dividendos recebidos 98 90 153 EBITDA ajustado 2.940 3.184 5.057

MELHORIA SIGNIFICATIVA NO PERFIL DA DÍVIDA

A evolução do endividamento em 2007 está alinhada com a meta estratégica de um portfólio de dívida de baixo risco. No 2T07 verificou-se sensível diminuição do valor da dívida bruta e dos índices de alavancagem, enquanto o prazo médio se ampliou.

A dívida total da Companhia em 30 de junho de 2007 era de US$ 19,075 bilhões, tendo apresentado queda de US$ 4,405 bilhões relativamente à posição de 31 de março de 2007, US$ 23,480 bilhões. A forte geração de caixa permitiu durante o 2T07 o pagamento da parcela remanescente do empréstimo-ponte para a aquisição da Inco Ltd., no valor de US$ 2,25 bilhões, e a liquidação antecipada de financiamentos à exportação de US$ 1,595 bilhão.

A dívida líquida em 30 de junho de 2007 era de US$ 17,301 bilhões, contra US$ 19,526 bilhões no final do 1T07.

Como conseqüência da redução do endividamento e do crescimento da geração de caixa, a alavancagem, medida pela relação dívida bruta/LTM EBITDA ajustado(d), registrou queda, passando de 2,00x4 em 31 de dezembro de 2006 para 1,88x5 em 31 de março de 2007 e 1,31x6 em 30 de junho de 2007. A relação entre dívida total e “enterprise value” (f) passou de 22,4% em 31 de março de 2007 para 15,9% em 30 de junho de 2007. 4 Considerando, no 4T06, LTM EBITDA ajustado pro forma de US$ 11,306 bilhões. 5 Considerando, no 1T07, LTM EBITDA ajustado pro forma de US$ 12,480 bilhões. 6 Considerando, no 2T07, LTM EBITDA ajustado pro forma de US$ 14,597 bilhões.

12

US GAAP

2T07

Consistente com o objetivo de nossa política financeira de minimizar riscos de refinanciamento, o prazo médio da dívida foi alongado, evoluindo de 8,27 anos em junho de 2006 para 10,15 anos em junho de 2007.

Apesar do prazo mais longo, o custo médio da dívida (antes do imposto de renda) de 6,79% em junho de 2007 diminuiu em 74 pontos base em relação ao nível do 2T06.

A dívida total em 30 de junho de 2007 era composta por 59% de obrigações atreladas a taxas de juros flutuantes e 41% a taxas de juros fixas, sendo 96% vinculada a dólares americanos.

A cobertura de juros, indicada pela relação LTM EBITDA ajustado/LTM juros pagos(e) reduziu-se de 15,63x em 31 de março de 2007 para 13,00x em 30 de junho de 2007, mas ainda permanece em níveis extremamente confortáveis. Apesar do custo médio mais baixo, com o aumento do endividamento para aquisição da Inco Ltd. os pagamentos de juros elevaram-se fazendo com que o indicador de cobertura de juros mostrasse tendência decrescente a partir do 4T06, quando registrou o valor de 15,94x contra 21,63x no 3Q06.

A liquidação antecipada de dívida no 2T07 resultou em pagamentos de juros de US$ 66,3 milhões, o que se constituiu em fator adicional de aumento do fluxo de pagamento de juros no período de doze meses encerrado em 30 de junho de 2007 e, conseqüentemente, para a redução do indicador de cobertura.

DESPESAS FINANCEIRAS US$ milhões

Composição dos juros brutos: Pro forma

2T06 1T07 2T07Dívida com terceiros (325) (365) (360)Dívida com partes relacionadas (2) (2) (1)Sub-total (327) (367) (361)

Composição das despesas financeiras: Pro forma

2T06 1T07 2T07Contingências fiscais e trabalhistas (26) (15) (25)Impostos sobre transações financeiras (CPMF) (18) (53) (32)Derivativos (54) 85 118 Outros (89) (309) (208)Sub-total (187) (292) (147)Total (514) (659) (508)

INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO US$ milhões

2T06 1T07 2T07Dívida bruta 5.883 23.480 19.075Dívida líquida 3.989 19.526 17.301Dívida bruta / LTM EBITDA ajustado (x) 0,80 1,88 1,31 LTM EBITDA ajustado/ LTM pagamento de juros (x) 23,76 15,63 13,00 Dívida bruta / EV (%) 9,84 22,36 15,86

Enterprise Value = capitalização de mercado + dívida líquida

13

US GAAP

2T07

O DESEMPENHO DOS SEGMENTOS DE NEGÓCIOS

Minerais ferrosos

O volume de minério de ferro e pelotas embarcado do 2T07, de 73,053 milhões de toneladas, foi o maior realizado em um segundo trimestre e foi inferior apenas ao efetuado no 3T06, de 73,437 milhões de toneladas. Comparando-se ao volume do 2T06, de 67,583 milhões de toneladas, houve aumento de 8,1%.

No primeiro semestre do ano, as vendas de minério de ferro e pelotas atingiram 139,618 milhões de toneladas, com expansão de 6,2% ante o 1S06, quando totalizaram 131,469 milhões de toneladas.

Isoladamente, as vendas de minério de ferro atingiram 64,803 milhões de toneladas no trimestre, contra 62,518 milhões no 2T06. No 1S07 a CVRD embarcou para seus clientes 123,429 milhões de toneladas de minério de ferro, montante 2,4% superior ao do 1S06, de 120,510 milhões de toneladas.

O volume de pelotas vendido no 2T07 foi de 8,250 milhões de toneladas, também o segundo maior da história da Companhia e inferior somente ao do 4T05, quando embarcamos 8,579 milhões de toneladas. No primeiro semestre do ano, a expansão das vendas de pelotas foi de 47,7%, somando 16,189 milhões de toneladas frente a 10,959 milhões de toneladas vendidas no 1S06.

Tendo em vista a aceleração da produção mundial de aço, a demanda por pelotas foi consideravelmente fortalecida devido ao seu uso mais intensivo para elevação de produtividade. Desse modo, no 1S07 compramos 6,140 milhões de toneladas de nossas joint ventures de Tubarão – Nibrasco, Kobrasco, Itabrasco e Hispanobras – para complementar nossa produção e atender à demanda dos clientes.

A China é o principal destino das vendas de minério de ferro e pelotas com 23,4 milhões no 2T07. No semestre, os embarques para clientes na China somaram 45,0 milhões de toneladas, o que correspondeu a 32,3% de nossas vendas totais e a 23,9% das importações chinesas.

As vendas para clientes brasileiros mantiveram-se estáveis no 2T07, totalizando 14,567 milhões de toneladas, perdendo participação relativa no volume total vendido. Entretanto, com a entrada em operação de novos projetos da indústria siderúrgica promovidos pela CVRD em parceria com diversos players as vendas para o Brasil tenderão a crescer de maneira importante.

Para nossas joint ventures de pelotização (Samarco, Nibrasco, Kobrasco, Hispanobrás e Itabrasco), as vendas de pellet feed chegaram a 5,202 milhões de toneladas no 2T07.

Os preços de referência de 2007 para minério de ferro e pelotas já se encontram quase que integralmente computados nas receitas, faltando apenas US$ 8 milhões a serem incorporados no próximo trimestre como reajuste retroativo.

O preço médio de minério de ferro realizado no 2T07 foi de US$ 44,72 por tonelada, 13,2% superior ao realizado no 2T06, de US$ 39,52 por tonelada. O preço médio de pelotas foi US$ 80,36 por tonelada, tendo sido 5,5% maior que o do 2T06 quando chegou a US$ 76,21 por tonelada.

Os embarques de minério de manganês atingiram 219 mil toneladas, 10,6% acima do realizado no 2T06, quando chegaram a 198 mil toneladas, e os de ferro ligas

14

US GAAP

2T07

totalizaram 111 mil toneladas, registrando declínio de 22,9% se comparado aos do 2T06, de 144 mil toneladas.

Os preços de manganês e ferro ligas encontram-se em recuperação, o que é causado pela combinação de significativa expansão da demanda por ligas, derivada do crescimento da produção de aço, com certa rigidez na oferta de minério de manganês. O preço médio realizado para o manganês atingiu US$ 95,89 por tonelada no 2T07, ante US$ 55,56 no 2T06. Para as ferro ligas, cujo preço médio no 2T06 foi de US$ 805,56 por tonelada, houve elevação de 36,4%, atingindo US$ 1.099,10 neste trimestre.

A receita derivada das vendas de minerais ferrosos – minério de ferro, pelotas, manganês e ferro ligas – foi de US$ 3,734 bilhões no 2T07, 24,0% superior aos US$ 3,011 bilhões obtidos no 2T06. As vendas de minério de ferro contribuíram com US$ 2,898 bilhões (78%), pelotas com US$ 663 milhões (18%), serviços de operação das usinas de pelotização de Tubarão US$ 19 milhões, minério de manganês US$ 21 milhões e ferro ligas US$ 122 milhões.

A margem EBIT ajustado foi 49,4%, apresentando alta de 100 pontos base relativamente aos 48,4% do 2T06.

O EBITDA ajustado do trimestre somou US$ 2,081 bilhões, que frente ao obtido no 2T07, teve aumento de 31,0 %.

MINERAIS FERROSOS 2T06 1T07 2T07

Margem EBIT ajustado (%) 48,4 50,9 49,4EBITDA ajustado (US$ milhões) 1.588 1.828 2.081

Minerais não-ferrosos

A receita com vendas de minerais não-ferrosos – níquel, cobre, caulim, potássio, metais do grupo da platina, metais preciosos e cobalto – atingiu novo recorde trimestral, totalizando US$ 3,933 bilhões, o que implicou em aumento de 91,3% frente aos US$ 2,056 bilhões recebidos no 2T06.

A receita no 2T07 com vendas de 68.457 toneladas de níquel chegou a US$ 3,196 bilhões, a um preço médio de US$ 21,15 por libra contra US$ 9,17 no 2T06.

O custo caixa unitário de produção do níquel refinado, antes do desconto de créditos de sub-produtos, teve elevação de 15% frente ao 2T06, chegando a US$ 3,81 por libra. Computados os créditos de sub-produtos, o custo caixa se reduz para US$ 2,98 por libra, comparado com US$ 2,08 no 2T06.

As principais causas da elevação do custo caixa do níquel foram: (i) aumento no custo de pessoal nas operações de níquel como resultado de pagamento de bônus; (ii) maiores gastos com fornecedores e serviços terceirizados; (iii) aumento do consumo de óleo diesel na Indonésia, onde os preços se elevaram em 5,7%; (iv) aumento dos preços de concentrados de níquel e outros produtos intermediários adquiridos de terceiros; (v) apreciação do dólar canadense (2,1%) e da rúpia indonésia (1,5%) frente ao dólar americano.

O volume embarcado de cobre somou 68.388 toneladas, com aumento de 3% sobre o 2T06. O preço médio realizado nas vendas do cobre elevou-se em 7% chegando a US$ 7.369,71 por tonelada. A receita atingiu no trimestre US$ 504 milhões, a maior já auferida com as vendas deste produto, tendo sido 11% acima do 2T06, de US$ 455 milhões.

15

US GAAP

2T07

A receita originada pelas vendas dos metais do grupo da platina foi de US$ 87 milhões, caulim US$ 55 milhões, potássio US$ 39 milhões, cobalto US$ 32 milhões e metais preciosos (ouro e prata) US$ 20 milhões.

O mercado de platina encontra-se bastante apertado, dada o expressivo crescimento da demanda motivado principalmente pela legislação ambiental para veículos e os preços têm oscilado em torno de US$ 1.300 por onça troy. Nossos preços médios de venda passaram de US$ 1.167 no 2T06 para US$ 1.297 por onça troy no 2T07.

O crescimento da demanda global por proteínas, que requer crescentes volumes de grãos, o salto na produção de etanol e biodiesel e o maior consumo de fertilizantes para a elevação da produtividade agrícola está resultando em forte pressão sobre a oferta de potássio. O preço médio realizado de nossas vendas subiu para US$ 240,74 por tonelada ante US$ 190,08 no 2T06.

O EBITDA ajustado, excluindo-se o efeito extraordinário de ajuste contábil de estoques, atingiu US$ 2,706 bilhões, contra US$ 955 milhões no 2T06.

A margem EBIT ajustado, também sem o item extraordinário de ajuste dos estoques, chegou a 59,9%, contra 35,6 % do 2T06.

MINERAIS NÃO FERROSOS Pro forma

2T06 1T07* 2T07*Margem EBIT ajustado (%) 35,6 52,2 59,9EBITDA ajustado (US$ milhões) 955 2.011 2.706

* Excluindo o ajuste extraordinário não-caixa de estoques realizado no 1T07 e 2T07.

Alumínio

A receita obtida com embarques de bauxita, alumina e alumínio alcançou US$ 724 milhões no segundo trimestre, constitui-se na mais elevada registrada pela CVRD. Comparando-se com os US$ 640 milhões do 2T06, houve aumento de 13,1%.

Paralelamente à alta dos preços do alumínio, US$ 2.845,16 por tonelada contra US$ 2.607,14 no 2T06, ocorreu expansão das quantidades vendidas, que totalizaram 155 mil toneladas, contra 112 mil no 2T06, sendo que parte disso deve-se à consolidação da Valesul.

Os embarques de alumina foram de 766 mil toneladas, ante 867 mil no 2T06 e 700 mil no 1T07. O preço médio realizado atingiu US$ 348,56 por tonelada, mantendo o nível do trimestre anterior, mas apresentando queda de 10,9% frente ao 2T06. A margem EBIT ajustado foi de 34,3%, frente à margem recorde do 2T06 de 47,4%. A elevação do preço médio da energia elétrica, de US$ 37,90 por MWh para US$ 45,30 no 2T07 e dos preços da soda cáustica e bauxita, concorreram de forma importante para a compressão da margem operacional.

O EBITDA ajustado atingiu US$ 301 milhões, contra US$ 339 milhões no mesmo trimestre do ano anterior.

ALUMÍNIO 2T06 1T07 2T07

Margem EBIT ajustado (%) 47,4 39,1 34,3EBITDA ajustado (US$ milhões) 339 304 301

16

US GAAP

2T07

Carvão

A receita com vendas de carvão alcançou US$ 42 milhões em maio/junho de 2007, dos quais US$ 30 milhões foram relativos ao carvão metalúrgico (semi-hard, semi-soft e PCI) e US$ 12 milhões ao carvão térmico.

Vendemos 470 mil toneladas de carvão metalúrgico e 228 mil de carvão térmico ao preço médio de respectivamente US$ 63,83 e US$ 52,63 por tonelada.

Serviços de logística

A receita total gerada pela prestação de serviços de logística foi de US$ 414 milhões no 2T07, o que se constituiu em novo recorde trimestral, 14,4% superior aos US$ 362 milhões do 2T06 e 8,1% acima do recorde verificado no 3T06, de US$ 383 milhões.

O transporte ferroviário de carga geral respondeu por US$ 333 milhões, os serviços portuários por US$ 61 milhões e a navegação marítima e os serviços de apoio portuário US$ 20 milhões.

O volume de carga geral transportada nas ferrovias durante o segundo trimestre de 2007 somou 7,629 bilhões de tku, superando em 3,6% o do 2T06.

As principais cargas transportadas foram os produtos agrícolas, com 47,8% do total, o que foi influenciado pelo crescimento da produção agrícola no Brasil, produtos siderúrgicos 38,4% das cargas transportadas, combustível, 8,4%, e outros, 5,4%.

Os portos e terminais marítimos da Companhia movimentaram 7,176 milhões de toneladas de carga geral, comparado com 7,818 milhões de toneladas no mesmo período de 2006.

A margem EBIT ajustado foi de 27,5%, 120 pontos base menor do que a verificada no 2T06, de 28,7%.

O EBITDA ajustado atingiu US$ 193 milhões no 2T07, 43,0% acima do valor registrado no 2T06, de US$ 135 milhões.

LOGÍSTICA 2T06 1T07 2T07

Margem EBIT ajustado (%) 28,7 28,3 27,5EBITDA ajustado (US$ milhões) 135 125 193

17

US GAAP

2T07

VOLUMES DE VENDAS, PREÇOS E RECEITAS

VOLUME VENDIDO - MINÉRIO DE FERRO E PELOTAS

mil toneladas 2T06 % 1T07 % 2T07 %Minério de ferro 62.518 92,5 58.626 88,1 64.803 88,7Pelotas 5.065 7,5 7.939 11,9 8.250 11,3Total 67.583 100,0 66.565 100,0 73.053 100,0

VOLUME VENDIDO – MINÉRIOS E METAIS mil toneladas

Pro forma 2T06 1T07 2T07Manganês 198 83 219Ferro ligas 144 124 111Níquel 71 71 69Cobre 66 66 68Caulim 305 269 325Potássio 121 161 162Metais preciosos (onças troy) 735 640 467PGMs (onças troy) 84 77 97Cobalto (ton) 525 580 583Alumínio primário 112 134 155Alumina 867 700 766Bauxita 265 316 401Carvão metalúrgico - - 470Carvão térmico - - 228

VENDAS DE MINÉRIO DE FERRO E PELOTAS POR DESTINO mil toneladas

2T06 % 1T07 % 2T07 %Américas 18.192 26,9 17.113 25,7 17.759 24,3 Brasil 14.607 21,6 14.237 21,4 14.567 19,9 Siderúrgicas e produtores de gusa 9.010 13,3 8.686 13,0 9.365 12,8 JVs de pelotização 5.597 8,3 5.551 8,3 5.202 7,1 EUA 1.592 2,4 653 1,0 778 1,1 Outros 1.993 2,9 2.223 3,3 2.414 3,3Ásia 30.395 45,0 32.059 48,2 34.669 47,5 China 19.967 29,5 21.664 32,5 23.385 32,0 Japão 6.057 9,0 5.930 8,9 6.606 9,0 Coréia do Sul 1.967 2,9 2.133 3,2 3.000 4,1 Outros 2.404 3,6 2.332 3,5 1.678 2,3Europa 16.579 24,5 15.597 23,4 18.528 25,4 Alemanha 5.093 7,5 5.224 7,8 5.793 7,9 França 2.290 3,4 2.592 3,9 3.200 4,4 Bélgica 1.678 2,5 1.562 2,3 1.348 1,8 Itália 1.430 2,1 1.880 2,8 2.019 2,8 Outros 6.088 9,0 4.339 6,5 6.168 8,4Resto do mundo 2.417 3,6 1.796 2,7 2.097 2,9Total 67.583 100,0 66.565 100,0 73.053 100,0

SERVIÇOS DE LOGÍSTICA 2T06 1T07 2T07 Ferrovias (milhões de tku) 7.365 6.035 7.629

18

US GAAP

2T07

PREÇOS MÉDIOS REALIZADOS

US$ por tonelada

Pro forma

2T06 1T07 2T07 Minério de ferro 39,52 41,79 44,72 Pelotas 76,21 75,07 80,36 Manganês 55,56 72,29 95,89 Ferro ligas 805,56 1.000,00 1.099,10 Níquel 20.209,87 40.338,50 46.624,94 Cobre 6.868,96 5.540,33 7.369,71 Caulim 154,10 185,87 169,23 Potássio 190,08 198,76 240,74 Platina (US$ por onça troy) 1.167,41 1.154,45 1.297,17 Cobalto (US$/libra) 13,33 22,68 24,90 Alumínio 2.607,14 2.947,76 2.845,16 Alumina 391,00 345,71 348,56 Bauxita 30,19 31,65 37,41 Carvão metalúrgico - - 63,83Carvão térmico - - 52,63

RECEITA BRUTA POR PRODUTO milhões de US$

Pro forma

2T06 % 1T07 % 2T07 %Minerais ferrosos 3.011 49,1 3.207 41,8 3.734 42,0 Minério de ferro 2.471 40,3 2.450 31,9 2.898 32,6 Serviços de operação de usinas de pelotização 17 0,3 18 0,2 19 0,2 Pelotas 386 6,3 596 7,8 663 7,5 Manganês 11 0,2 6 0,1 21 0,2 Ferro ligas 116 1,9 124 1,6 122 1,4 Outros 10 0,2 13 0,2 11 0,1Minerais não-ferrosos 2.056 33,6 3.427 44,6 3.933 44,2 Níquel 1.431 23,4 2.860 37,2 3.196 35,9 Cobre 455 7,4 364 4,7 504 5,7 Caulim 47 0,8 50 0,7 55 0,6 Potássio 23 0,4 32 0,4 39 0,4 PGMs 63 1,0 70 0,9 87 1,0 Metais preciosos 22 0,4 22 0,3 20 0,2 Cobalto 15 0,3 29 0,4 32 0,4Alumínio 640 10,4 649 8,5 724 8,1 Alumínio primário 293 4,8 397 5,2 442 5,0 Alumina 339 5,5 242 3,2 267 3,0 Bauxita 8 0,1 10 0,1 15 0,2Carvão 0 0,0 0 0,0 42 0,5Serviços de logística 362 5,9 331 4,3 414 4,7 Ferrovias 273 4,5 242 3,2 333 3,7 Portos 58 0,9 60 0,8 61 0,7 Navegação 31 0,5 29 0,4 20 0,2Outros 58 0,9 66 0,9 52 0,6Total 6.127 100,0 7.680 100,0 8.899 100,0

19

US GAAP

2T07

INVESTIMENTOS

No 2T07, os investimentos7 da Companhia totalizaram US$ 1,439 bilhão, o que representou aumento de 75,9 % em relação aos dispêndios efetuados no 2T06, no valor de US$ 818 milhões.

Foram investidos US$ 1,065 bilhão em crescimento orgânico – US$ 943 milhões em projetos e US$ 122 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) – e US$ 374 milhões na sustentação dos negócios existentes. Simultaneamente, a Companhia adquiriu por US$ 656 milhões a totalidade do capital da AMCI Holdings Australia e por US$ 230,6 milhões parcela adicional do capital da MBR.

A CVRD investiu US$ 122 milhões em P&D no 2T07, contra US$ 101 milhões no 2T06 e US$ 86 milhões no 1T07. As perfurações para exploração mineral em Creighton (projeto Creighton Deep), mina centenária de níquel em de Sudbury, confirmaram a presença de mineralização com potencial elevar suas reservas provadas e prováveis de 17 para 32 milhões de toneladas métricas, com teores de 1,9-2,2% de níquel e 2,0-2,3% de cobre.

No primeiro semestre deste ano a CVRD investiu US$ 5,759 bilhões. Excluindo-se os dispêndios com aquisições, o Capex do 1S07 somou US$ 2,779 bilhões, contra US$ 1,897 bilhão no mesmo período de 2006, numa expansão de 46,5%.

Os investimentos com projetos foram de US$ 1,78 bilhão no semestre, sendo que os maiores dispêndios se concentraram no Goro, US$ 504 milhões, Itabiritos US$ 224 milhões, Alunorte 6&7 US$ 181 milhões, Onça Puma US$ 153 milhões e corredor Norte (logística do minério de ferro) US$ 113 milhões.

A CVRD já obteve do governo de Moçambique a licença de implantação do projeto Moatize, que prevê a exploração de mina de carvão a céu aberto por 35 anos, com produção média anual estimada de 11 milhões de toneladas de produtos de carvão, sendo 8,5 milhões de carvão metalúrgico e 2,5 milhões de carvão térmico.

As aquisições no 1S07 totalizaram US$ 2,960 bilhões, incluindo US$ 2,053 bilhões referentes à parcela restante paga aos acionistas da Inco Ltd. neste ano.

Por outro lado, os desinvestimentos geraram receita de US$ 931,5 milhões, sendo US$ 728 milhões correspondentes a ações da Usiminas e US$ 203,5 milhões da Log- In Logística.

A CVRD fez o spin-off de alguns ativos de logística que não faziam parte de seus negócios principais, criando a Log-In Logística, cujo propósito é oferecer ao mercado soluções integradas para movimentação portuária e transporte de contêineres porta-a-porta por via marítima e/ou ferroviária.

As vendas de ativos não estratégicos, além da geração extraordinária de caixa, promovem melhoria na alocação do capital e criam valor que muito provavelmente não estava considerado nos preços das ações da Companhia.

7 Os valores relativos a investimentos se referem a desembolsos financeiros efetivamente realizados.

20

US GAAP

2T07

A descrição dos principais projetos

Área Projeto Orçado 2007 US$ milhões Status

Expansão da capacidade das minas de minério de ferro de Carajás para 130 Mtpa – Sistema Norte

66 Este projeto adicionará 30 milhões de toneladas anuais à capacidade da CVRD com instalação de nova usina composta de britagem primária, unidades de beneficiamento e classificação. Previsão de conclusão em 2009. Sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Mina de minério de ferro de Fazendão – Sistema Sudeste

111 Projeto para produção de 15,8 milhões de toneladas de ROM (minério sem beneficiamento) de minério de ferro por ano. Este projeto viabiliza a terceira planta de pelotização da Samarco. As obras começaram no 2S06 e serão concluídas no 1T08, quando as operações terão início.

Minerais Ferrosos

Pelotização - Itabiritos 417 Construção de planta de pelotização em Minas Gerais, com capacidade nominal de produção de sete milhões de toneladas anuais, e de uma usina de concentração de minério de ferro. O início de operação está previsto para o terceiro trimestre de 2008.

Cobre – Salobo I 78 O projeto terá capacidade de produção de 100.000 toneladas de cobre contido em concentrado.

Níquel - Vermelho 97 A capacidade de produção estimada é de 46.000 toneladas de níquel metálico e 2.800 toneladas anuais de cobalto.

Níquel – Onça Puma 658 O projeto terá capacidade de produção de 58.000 toneladas anuais de níquel em ferro níquel. A construção teve início em julho de 2006 com a terraplenagem da área industrial. As obras civis encontram-se em ritmo elevado de execução, a montagem das estruturas metálicas foi iniciada em abril de 2007 e os principais equipamentos já estão em fabricação. O comissionamento está previsto para o 4T08.

Minerais Não Ferrosos

Níquel – Goro 938 O projeto terá capacidade nominal de produção de 60.000 toneladas de níquel e 4.600 toneladas de cobalto por ano. O comissionamento está previsto para o 4T08.

21

US GAAP

2T07

Alumina – Alunorte módulos 6 e 7

520 O projeto para construção dos módulos 6 e 7 elevará a capacidade de produção da refinaria para 6,26 milhões de toneladas de alumina por ano. A conclusão está programada para julho de 2008.

Alumínio

Bauxita - Paragominas II 115 A segunda fase de Paragominas adicionará 4,5 milhões de toneladas à capacidade de 5,4 milhões de toneladas anuais obtida na primeira fase. A conclusão está prevista para o 2T08.

INVESTIMENTOS TOTAIS POR ÁREA DE NEGÓCIO US$ milhões

Realizado 2T07 Realizado 1S07 Minerais ferrosos 379 26,4% 717 25,6%Minerais não ferrosos 523 36,4% 1.113 39,7%Logística 203 14,1% 412 14,7%Alumínio 224 15,5% 361 12,9%Carvão 41 2,9% 47 1,7%Energia elétrica 11 0,8% 26 0,9%Indústria do aço 23 1,6% 42 1,5%Outros 35 2,4% 81 2,9%Total 1.439 100,0% 2.799 100,0%

TELECONFERÊNCIA/WEBCAST

No dia 1 de agosto, quarta-feira, será realizada conferência telefônica e webcast às 12:00 horas, horário do Rio de Janeiro, 11:00 horas Eastern Standard Time dos EUA e 16:00 horas, horário do Reino Unido. A instrução para participação nesses eventos está disponível no website da CVRD, www.cvrd.com.br, relações com investidores. Uma gravação da teleconferência/webcast estará disponível no website da CVRD durante os 90 dias posteriores ao dia 1 de agosto.

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS DAS PRINCIPAIS EMPRESAS NÃO CONSOLIDADAS

Indicadores financeiros selecionados das principais empresas não consolidadas estão disponíveis nas demonstrações contábeis trimestrais da CVRD, no website da Companhia, www.cvrd.com.br, relações com investidores.

22

US GAAP

2T07

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

milhões de US$ 2T06 1T07 2T07Receita operacional bruta 4.313 7.680 8.899Impostos (167) (191) (207)Receita operacional líquida 4.146 7.489 8.692 Custo dos produtos vendidos (1.884) (4.390) (3.784)Lucro bruto 2.262 3.099 4.908 Margem bruta (%) 54,6 41,4 56,5 Despesas com vendas, gerais e administrativas (212) (268) (266)Despesas com pesquisa e desenvolvimento (101) (113) (152)Outros (76) (16) (111)Lucro operacional 1.873 2.702 4.379 Receitas financeiras 45 121 77 Despesas financeiras (245) (659) (508)Variações monetárias 28 770 932 Ganho na venda de participações societárias 338 - 674 IR e contribuição social correntes (158) (833) (1.483)IR e contribuição social diferido (80) 191 87 Equivalência patrimonial e provisão para perdas 184 138 156 Participações minoritárias (105) (213) (219)Lucro líquido 1.880 2.217 4.095 Lucro por ação (US$) 0,77 0,92 1,69Lucro por ação diluído (US$) 0,77 0,92 1,69

BALANÇO PATRIMONIAL milhões de US$

30/6/06 31/3/2007 30/6/2007Ativo Circulante 6.313 12.421 10.801 Realizável a longo prazo 2.619 8.261 7.370 Permanente 20.550 44.095 50.144Total 29.482 64.777 68.315Passivo Circulante 3.652 7.582 6.190 Exigível a longo prazo 8.622 35.053 33.040 Patrimônio líquido 17.208 22.142 29.085 Capital social 8.893 8.617 12.804 Notas obrigatoriamente conversíveis em ADR's - - 1.869 Reservas 8.315 13.525 14.412Total 29.482 64.777 68.315

23

US GAAP

2T07

FLUXO DE CAIXA milhões de US$ 2T06 1T07 2T07Fluxos de caixa provenientes das operações: Lucro líquido do período 1.880 2.217 4.095 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com recursos provenientes das atividades operacionais: Depreciação, exaustão e amortização 205 392 525 Dividendos recebidos 98 90 153 Equivalência patrimonial em coligadas e joint ventures e provisão para perdas em investimentos (184) (138) (156) Imposto de renda diferido 80 (191) (87) Ganho com venda de investimentos (338) 0 (674) Perdas cambial e monetária (75) (772) (1.224) Perdas líquidas não realizadas com derivativos 51 (85) (168) Participações minoritárias 105 213 219 Juros a pagar, líquidos 40 173 (57) Outros (2) 23 (25) Redução (aumento) em ativos: Contas a receber (346) 103 (492) Estoques (23) 673 (264) Outros (38) (404) 499 Aumento (redução) em passivos: Fornecedores 103 46 428 Salários e encargos sociais 47 (161) 104 Imposto de Renda 175 (54) 503 Outros (34) 157 251 Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 1.744 2.282 3.630 Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento: Empréstimos e adiantamentos (34) 10 (2) Garantias e depósitos (12) (32) (31) Adições em investimentos (2) (52) (42) Adições ao imobilizado (961) (1.106) (1.633) Recursos com vendas de investimentos 418 0 908 Ganhos provenientes da alienação de bens do imobilizado 29 0 0 Recursos líquidos utilizados para adquirir controladas 0 (2.023) (903) Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimento (562) (3.203) (1.703)Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento: Empréstimos e financiamentos de curto prazo (captações líquidas) (65) 291 (992) Empréstimos 30 4 15 Empréstimos e financiamentos de longo prazo 4 6.463 49 Notas obrigatoriamente conversíveis - - 1.869 Pagamentos de empréstimos e financiamentos de longo prazo (200) (6.205) (3.940) Juros sobre o capital próprio pagos a acionistas (650) 0 (825) Dividendos recebidos de empresas não consolidadas (19) (61) (224) Ações em tesouraria (25) 0 0 Recursos líquidos utilizados nas atividades de financiamento (925) 492 (4.048) Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes 257 (429) (2.121) Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes (7) (65) (59) Caixa e equivalentes no início do período 1.644 4.448 3.954 Caixa e equivalentes no final do período 1.894 3.954 1.774 Pagamentos efetuados durante o período:

Juros de curto prazo (5) (1) (39) Juros de longo prazo (73) (205) (399) Imposto de renda (31) (606) (1.255) Transações que não envolveram caixa Imposto compensado (40) (119) (193) Juros Capitalizados (31) (22) (21)

24

US GAAP

2T07

APÊNDICE Reconciliação de informações "não-GAAP" e informações correspondentes em US GAAP

(a) EBIT ajustado

US$ milhões Pro forma - 2T06 1T07 2T07Receita operacional líquida 5.960 7.489 8.692 CPV (2.972) (4.390) (3.784)Despesas com vendas, gerais e administrativas (257) (268) (266)Pesquisa e desenvolvimento (117) (113) (152)Outras despesas operacionais (146) (16) (111)EBIT ajustado 2.468 2.702 4.379

(b) EBITDA ajustado

O termo EBITDA se refere a um indicador definido como lucro (prejuízo) antes de juros, impostos, depreciação e amortização; a CVRD utiliza o termo EBITDA ajustado para refletir que este indicador também exclui variações monetárias, equivalência patrimonial proveniente do resultado de coligadas e joint ventures deduzido de dividendos recebidos das mesmas, provisões para perdas em investimentos, ajuste para mudanças em práticas contábeis, participações minoritárias e despesas não recorrentes. Todavia, o EBITDA ajustado não é uma medida definida como GAAP nos Estados Unidos e pode não ser comparável com indicadores com o mesmo nome reportados por outras empresas. O EBITDA ajustado não deve ser considerado substituto do lucro operacional ou medida de liquidez melhor do que o fluxo de caixa operacional, que são determinados de acordo com GAAP. A CVRD apresenta o EBITDA ajustado para prover informação adicional a respeito da sua capacidade de pagar dívidas, realizar investimentos e cobrir necessidades de capital de giro. O quadro a seguir demonstra a reconciliação entre EBITDA ajustado e fluxo de caixa operacional, de acordo com a sua demonstração de fluxo de caixa:

RECONCILIAÇÃO ENTRE EBITDA AJUSTADO X FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL US$ milhões

2T06 1T07 2T07Fluxo de Caixa Operacional 1.744 2.282 3.630 Imposto de renda 158 833 1.483 Perdas cambiais e monetárias 47 2 292 Despesas Financeiras 160 365 488 Capital de giro líquido 116 (352) (1029)Outros (49) 54 193EBITDA 2.176 3.184 5.057

RECONCILIAÇÃO ENTRE DÍVIDA BRUTA E DÍVIDA LÍQUIDA US$ milhões

2T06 1T07 2T07Dívida bruta 5.883 23.480 19.075 Caixa 1.894 3.954 1.774 Dívida líquida 3.989 19.526 17.301

25

US GAAP

2T07

(d) Dívida total / LTM EBITDA ajustado

2T06 1T07 2T07Dívida Total / LTM EBITDA ajustado (x) 0,80 1,88 1,31 Dívida Total / LTM Fluxo de Caixa Operacional (x) 1,07 2,60 1,75

(e) LTM EBITDA ajustado / LTM Pagamento de juros

2T06 1T07 2T07LTM EBITDA ajustado / LTM Pagamento de juros (x) 23,76 15,63 13,00 LTM Lucro operacional / LTM Pagamento de juros (x) 19,72 13,14 11,01

(f) Dívida total / Enterprise value

2T06 1T07 2T07Dívida total / EV (%) 9,84 22,36 15,86 Dívida total / Ativo total (%) 19,95 36,25 27,92

Entreprise value = EV= capitalização de mercado + dívida líquida

“Este comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Administração da Companhia sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras e não em fatos históricos envolvem vários riscos e incertezas. A Companhia não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relativos à economia brasileira e canadense e ao mercado de capitais, que apresentam volatilidade e podem ser afetados por desenvolvimento em outros países; relativos ao negócio de minério de ferro e níquel e suas dependências da indústria siderúrgica, que é cíclica por natureza, e relativo à grande competitividade em indústrias onde a CVRD opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Companhia, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários - CVM e na U.S. Securities and Exchange Commission - SEC, inclusive o mais recente Relatório Anual - Form 20F da CVRD.”