Ultra-Sonografia do Abdome - Noções Básicas

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UltraSonografia do Abdome Dr. Emanuel R Dantas Médico Radiologista – Membro Titular do CBR Fonte Principal: Helms

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Ultra-­‐‑Sonografia  do  Abdome

Dr.  Emanuel  R  Dantas  Médico  Radiologista  –  Membro  Titular  do  CBR  

Fonte  Principal:  Helms  

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Cavidade  Peritoneal  -­‐‑  Anatomia  Normal  na  US •  A  US  para  detectar  a  presença  de  líquido  inclui  a  inspeção  das  regiões  subdiafragmática  e  sub-­‐hepática,  as  goteiras  pericólicas  e  o  fundo-­‐de-­‐saco  pélvico.  

•  A  presença  de  minúsculas  quantidades  de  líquido  intraperitoneal  é  bem  detectada  por  US  transvaginal  do  fundo-­‐de-­‐saco.  

•  O  líquido  no  interior  da  cavidade  peritoneal  flui,  sob  efeito  da  gravidade,  ao  longo  das  reflexões  peritoneais  para  os  recessos  peritoneais.  

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Cavidade  Peritoneal  –  Líquido  Intraperitoneal    

•  O  recesso  hepatorrenal  (espaço  de  Morison)  e  o  fundo-­‐de-­‐saco  pélvico  constituem  os  dois  recessos  mais  dependentes  no  pct  em  decúbito  dorsal.  Conectam-­‐se  através  da  goteira  paracólicas.  

•  O  líquido,  ao  delinear  órgãos  intraperitoneais,  fornece  a  oportunidade  de  avaliar  anormalidades  na  superfície  dos  órgãos,  como  a  nodularidade  fina  da  cirrose.  

•  O  líquido  com  partículas  ecogênicas,  restos  celulares  em  camadas  ou  septações  pode  consistir  em  hemorragia,  pus,  ascite  ou  conteúdo  GI  extravasado.  

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Cavidade  Peritoneal  –  Abscesso  Intraperitoneal  

•  Os  abscessos  aparecem  como  coleções  loculadas  de  líquido,  que  podem  ser  anecóicas  a  densamente  ecogênicas.  

•  Os  níveis  de  líquido,  os  resíduos  internos,  as  septações,  as  paredes  espessas  e  o  gás  no  interior  do  abscesso  são  comuns.  

•  O  gás  é  muito  ecogênico  e  está  associado  a  artefato  de  reverberação  e  sombra  acústica.  

•  O  Doppler  mostra  ausência  de  vasos  sangüíneos  internos  nas  coleções  de  líquido  ecogênicas  ou  a  presença  de  vasos  sangüíneos  no  interior  dos  tecidos  sólidos.  

•  Os  abscessos  têm  efeito  expansivo  e  deslocam  as  estrutuas  adjacentes.  

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Cavidade  Peritoneal  –  Tumor  Intraperitoneal  

•  As  metástases  são  o  tumor  mais  comum  da  superfície  peritoneal.  

•  O  omento  maior  representa  um  solo  fértil  e  sofre  espessamento  com  a  implantação  do  tumor,  formando  o  “bolo  do  omento”,  uma  camada  de  tecido  sólido  separando  o  intestino  de  seu  contato  com  a  parede  abdominal  anterior.  

•  Os  implantes  metastáticos  aparecem  como  massas  sólidas  hipoecóicas  de  tamanho  variável  na  superfície  peritoneal.  

•  Em  geral,  há  ascite,  sendo  comum  os  resíduos  e  septações  ecogênicos.  

•  Os  tumores  mais  comuns  originam-­‐se  de  carcinoma  ovariano,  de  cólon,  do  pâncreas  e  gástrico.  

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Cavidade  Peritoneal  –  Tumor  Intraperitoneal  

•  Os  tumores  peritoneais  primários  incluem  mesotelioma,  desmóides,  carcinóides,  carcinoma  papilar  seroso  peritoneal  primário  e  linfoma.  

•  Esses  tumores  aparecem  como  massas  sólidas  predominantemente  hipoecóicas.  

•  Podem  surgir  sombras  acústicas  a  partir  do  tecido  fibroso  denso  ou  calcificações.  

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Retroperitônio  –  Anatomia  Normal  na  US  

•  Os  pilares  do  diafragma  não  devem  ser  confundidos  com  adenopatia  retroperitoneal.  

•  Ambos  consistem  em  faixas  lineares  hipoecóicas  de  músculo.  

•  Os  pilares  servem  como  demarcações  para  a  identificação  da  glândula  supra-­‐renal.  

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Retroperitônio  –  Adenopa@a  Retroperitoneal  

•  Os  linfonodos  aumentados  são  homogêneos,  hipoecóicos,  redondos  ou  ovais  

•  Pode  haver  transmissão  acentuada  de  som,  e  alguns  linfonodos  sólidos  aumentados  são  tão  hipoecóicos  que  aparecem  císticos.  

•  Um  linfonodo  solitário  de  mais  de  1,5  cm  de  diâmetro  em  seu  eixo  menor  ou  múltiplos  linfonodos  de  mais  de  1,0  cm  são  considerados  patologicamente  aumentados.  

•  As  causas  de  adenopatia  retroperitoneal  incluem:  o  Linfoma  (mais  comum)  o  Metástases  tumorais  (neoplasias  testiculares,  renais,  pélvicas  

e  GI  e  melanoma)  o  Infecção  

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Retroperitônio  –  Tumores  Retroperitoneais  

•  São  mais  comumente  de  origem  mesenquimal  e  incluem  o  lipossarcoma,  o  leiomiossarcoma  e  o  histiocitoma  fibroso  benigno.  

•  Esses  tumores  são,  em  sua  maioria,  grandes,  heterogêneos  e  parcialmente  císticos.  

•  Os  tumores  de  céls  germinativas  no  retroperitônio  podem  ser  primários  ou  secundários  e  benignos  ou  malignos.  

•  O  lipoma  benigno  pode  ser  sugerido  quando  o  tumor  é  isoecóico  em  relação  à  gordura  retroperitoneal.  Dr. Emanuel R. Dantas

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Retroperitônio  –  Coleções  de  líquido  Retroperitoneais  

•  Incluem  hemorragia,  urinoma,  coleções  de  líquido  pancreático  e  massas  císticas  (linfoceles,  linfangiomas,  cistos  renais  e  teratomas)  

•  Como  na  cavidade  retroperitoneal,  o  líquido  retroperitoneal  pode  ser  anecóico  ou  ecogênico,  com  restos  celulares  particulados  e  níveis  hídricos  em  camada.  

•  O  sangue  coagulado  pode  aparecer  como  massa  sólida.  

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Fígado  •  Para  as  metástases  hepáticas  focais,  a  sensibilidade  da  US  aproxima-­‐se  daquela  da  TC  e  da  RM;    

•  Entretanto,  é  mais  difícil  reproduzir  as  suas  imagens  para  comparações  no  acompanhamento,  e,  em  geral,  não  é  possível  distinguir  os  nódulos  benignos  e  malignos.  

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Fígado  –  Anatomia  Normal  na  US  •  A  ecogenicidade  do  parênquima  hepático  é  homogênea  ou  ligeiramente  superior  à  do  rim.  

•  As  veias  hepáticas  são  visualizadas  como  tubos  ecotransparentes  de  paredes  finas,  que  convergem  para  a  VCI.  

•  As  veias  porta,  as  artéria  hepáticas  e  os  ductos  biliares,  rodeados  por  tecido  fibroadiposo,  formam  tríades  portais,  que  normalmente  são  visualizadas  como  focos  ecogênicos  por  todo  o  fígado.  

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Fígado  –  Infiltração  Gordurosa  

•  A  infiltração  gordurosa  produz  aumento  na  ecogenicidade  do  fígado,  tornando  as  áreas  nitidamente  mais  ecogênicas  do  que  o  parênquima  normal.  

•  A  infiltração  gordurosa  também  aumenta  a  atenuação  do  feixe  US,  diminuindo  a  visualização  do  diafragma  e  exigindo,  em  geral,  um  transdutor  de  menor  freqüência  para  examinar  partes  profundas  do  fígado.  

•  A  ecotextura  hepática  aparece  grosseira,  e  a  visualização  das  tríades  portais  está  diminuída.  

•  As  áreas  infiltradas  com  gordura  são  brilhantes  na  US  e  escuras  na  TC.    

•  As  áreas  de  preservação  focal  na  infiltração  gordurosa  são  escuras  na  US  e  brilhantes  na  TC.  Dr. Emanuel R. Dantas

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Fígado  –  Hepa@te  Aguda  e  Congestão  Hepá@ca  Passiva  

•  Hepatite  Aguda:  o  Resulta  em  edema  hepático  difuso,  que  diminui  a  ecogenicidade  do  fígado,  resultando  em  aspecto  de  “céu  estrelado”.  

•  Congestão  hepática  aguda:  o  Refere-­‐se  à  estase  do  sangue  no  fígado,  devido  à  insuficiência  cardíaca  congestiva.  

o Os  achados  na  US  consistem  em  hepatomegalia,  distensão  da  VCI  e  das  veias  hepáticas  e  fluxo  pusátil  nas  veias  portas  observado  no  Doppler.  

o  Com  freqüência,  há  ascite,  derrame  pleural  e  derrame  pericárdio.  

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Fígado  –  Cirrose  •  A  ecotextura  hepática  está  habitualmente  grosseira  e  

heterogênea,  com  numerosos  nódulos  indistintos  comumente  evidentes.  

•  Quando  examinado  com  transdutor  de  alta  freqüência,  a  superfície  do  fígado  revela  nodularidade  fina  ou  grosseira.  

•  A  ecogenicidade  está  aumentada  proporcionalmente  ao  grau  de  infiltração  gordurosa.  

•  Na  cirrose  alcoólica,  o  lobo  direito  está  retraído,  enquanto  o  lobo  esquerdo  e  o  lobo  caudado  estão  aumentados.  

•  A  cirrose  avançada  revela  um  fígado  pequeno  com  contorno  nodular.  

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Fígado  –  Hipertensão  Portal  •  As  evidências  de  hipertensão  portal  incluem:  

o  A  demonstração  de  vasos  colaterais  portossistêmicos,  o  Dilatação  da  veia  porta  (>  13  mm),    o  Dilatação  das  veias  esplênicas  e  mesentérica  superior  (>  10  

mm),    o  Esplenomegalia    o  Ascite.  

•  A  demonstração  de  fluxo  hepático  invertido  (hepatofugal)  na  veia  porta  é  diagnóstica  de  hipertensão  portal.  

•  O  fluxo  numa  veia  paraumbilical  dilatada  que  atravessa  o  ligamento  falciforme  e  a  parede  abdominal  anterior  é  altamente  específico  de  hipertensão  portal.  

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Fígado  –  Trombose  da  Veia  Porta  •  É  evidenciada  por  coágulo  ecogênico  em  uma  veia  porta  aumentada.  

•  O  doppler  colorido  confirma  a  existência  de  oclusão  completa  ou  demonstra  um  fluxo  residual  ao  redor  do  trombo.  

•  O  próprio  trombo  varia  quanto  a  seu  aspecto,  de  anecóico  a  hiperecóico,  dependendo  de  sua  idade.  

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Fígado  -­‐  Cistos  •  Os  cistos  hepáticos  benignos  contém  líquido  anecóico,  apresentam  paredes  finas  e  revelam  uma  realce  acústico  posterior.  

•  Apresentam,  em  sua  maioria,  septo  e  possuem  um  contorno  mais  lobulado  do  que  esférico.  

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Fígado  –  Hemangiomas  Cavernosos  •  Costumam  ser  identificados  nos  sonogramas  hepáticos.  

•  O  aspecto  US  clássico  consiste  em  massa  hiperecóica,  homogênea  e  bem  definida.  

•  Em  geral,  o  Doppler  revela  ausência  de  fluxo  sangüíneo  interno,  embora,  em  ocasiõoes  de  fluxo  lento  e  alta  sensibilidade,  seja  possível  detectar  um  fluxo  de  velocidade  muito  baixa.  

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Fígado  -­‐  Metástases  •  Variam  muito  quanto  a  seu  aspecto,  desde  hipoecóicas  e  hiperecóicas,  e  desde  homogêneas  a  heterogêneas  e  calcificadas.  

•  Deve-­‐se  considerar  a  possibilidade  de  doença  metastática  no  diagnóstico  diferencial  de  todas  as  lesões  sólidas  e  císticas  atípicas  no  fígado.  

•  Em  90%  dos  casos,  a  doença  metastática  é  multifocal  no  fígado.  

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Fígado  –  Carcinoma  Hepatocelular  •  Pode  ser  solitário,  multifocal  ou  difuso.  •  A  maioria  é  hipervascular,  com  vascularização  proeminente  demonstrada  pelo  Doppler  colorido.  

•  É  comum  a  invasão  das  veias  porta  e  hepática  pelo  tumor.  

•  Os  tumores  podem  ser  hiperecóicos  com  gordura  interna  até  hipoecóicos  e  heterogêneos,  devido  à  ocorrência  de  necrose  não-­‐liquefativa.  

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Fígado  –  Abscessos  e  Microabscessos  

•  Abscessos:  o  São  habitualmente  coleções  de  fluido  complexas  contendo  fluido  ecogênico,  camadas  de  fluido-­‐fluido,  ou  gás.  

•  Microabscessos:  o  São  mais  comuns  em  pcts  imunocomprometidos  com  sepse  fúngica  ou  parasitária.  

o  É  comum  haver  lesões  em  alvo,  com  mancha  ecogênica  e  halo  hipoecóico  periférico.  

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Fígado  –  Transplantes  de  Fígado  •  O  US  com  Doppler  é  o  método  de  imagem  de  escolha  para  

avaliação  dos  transplantes  de  fígado.  •  É  comum  observar  coleções  de  líquido  peritransplante  no  

período  pós-­‐transplante  imediato.  •  As  coleções  de  líquido  anecóicas  simples  incluem  ascite,  bile  

e  linfa.  •  O  líquido  com  matérias  particuladas  consiste  habitualmente  

em  pus  ou  sangue.  •  As  complicações  da  artéria  hepática  respondem  por  60%  das  

complicações  vasculares  e  consistem  em  trombose,  estenose  e  pseudo-­‐aneurismas.  

•  A  trombose  e  estenose  da  VCI  ou  da  veia  porta  são  incomuns.  

•  Extravasamento  de  bile,    estenoses  anastomóticas  dos  ductos  biliares,  necroses  dos  ductos  biliares  e  cálculos  nos  ductos  biliares  representam  25%  das  complicações.  

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Ductos  Biliares  –  Anatomia  Normal  na  US  

•  Os  ductos  intra-­‐hepáticos  normais  podem  ser  visualizados  com  US  de  alta  resolução.  

•  Normalmente,  os  ductos  intra-­‐hepáticos  não  ultrapassam  2  mm  de  diâmetro  na  parte  central  do  fígado,  ou  40%  do  diâmetro  da  veia  porta  adjacente.  

•  A  junção  dos  ductos  hepáticos  dos  lobos  direito  e  esquerdo  para  formar  o  ducto  hepático  comum  marca  a  divisão  entre  as  porções  intra-­‐hepática  e  extra-­‐hepática  da  árvore  biliar.  

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Ductos  Biliares  –  Anatomia  Normal  na  US  

•  Como  a  junção  do  ducto  hepático  com  o  ducto  colédoco  é  raramente  visualizada,  utiliza-­‐se  o  termo  genérico  “ducto  comum”  para  identificar  o  ducto  no  porta  hepatis.  

•  O  ducto  comum  segue  um  trajeto  anterior  à  veia  porta  principal,  veia  porta  direita  e  artéria  hepática  direita  na  porção  portal.  

•  O  ducto  comum  é  retilíneo  e  paralelo  à  veia  portal,  enquanto  a  artéria  hepática  é  comumente  sinuosa  no  porta  hepatis.  Essa  porção  reta  do  ducto  comum  é  rotineiramente  medida,  sendo  o  diâmetro  normal  de  4-­‐6  mm  nos  adultos.  

•  Depois  dos  60  anos,  adiciona-­‐se  1  mm  por  década  à  faixa  normal,  de  modo  que  um  pct  com  70  anos  de  idade  pode  apresentar  um  ducto  comum  de  até  7  mm.  

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Ductos  Biliares  –  Anatomia  Normal  na  US  

•  Como  as  estruturas  das  tríade  portais  seguem  um  percurso  através  da  borda  livre  do  ligamento  hepatoduodenal,  forma-­‐se  uma  configuração  em  “Mickey  Mouse”,  em  que  o  ducto  comum  forma  a  orelha  direita  do  Mickey.  

•  O  ducto  colédoco  normal  pode  ser  acompanhado  quando  desce  adjacente  à  cabeça  do  pâncreas  até  a  sua  inserção  na  ampola  de  Vater.  

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Ductos  Biliares  –  Dilatação  da  Árvore  Biliar  •  Os  ductos  intra-­‐hepáticos  dilatados  são  sinuosos  como  os  

ramos  de  um  carvalho,  ultrapassando  40%  do  diâmetro  da  veia  porta  adjacente,  e  são  visualizados  na  periferia  do  fígado.  

•  A  US  revela  “um  número  excessivo  de  tubos”  no  fígado,  e  a  US  com  Doppler  colorido  oferece  uma  rápida  diferenciação  dos  vasos  sangüíneos  desobstruídos  e  ductos  biliares  dilatados.  

•  Os  ductos  extra-­‐hepáticos  dilatados  têm  mais  de  6-­‐7  mm  de  diâmetro  e  aparecem  como  aumentos  da  orelha  direita  do  Mickey  no  ligamento  hepatoduodenal.  

•  O  ducto  dilatado  deve  ser  acompanhado  até  o  nível  da  obstrução,  onde  uma  cuidadosa  avaliação  irá  revelar  a  causa  da  obstrução  em  80%  dos  casos.  

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Ductos  Biliares  –  ColedocoliPase  •  Os  cálculos  nos  ductos  biliares  aparecem  como  objetos  ecogênicos  no  interior  da  luz  do  ducto.  

•  A  calcificação  na  artéria  hepática  pode  simular  o  aspecto  de  cálculos  na  árvore  biliar.  

•  A  presença  de  ar  nos  ductos  biliares  produz  reflexões  lineares  ou  globulares  brilhantes,  com  sombras  e  artefatos  em  anel.  

•  Os  ductos  estão  habitualmente  dilatados  quando  existe  ar.  

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Ductos  Biliares  -­‐‑  Colangiocarcinoma

•  O  colangiocarcinoma  hilar  (tumor  de  Klatskin)  e  os  colangiocarcinoma  extra-­‐hepático  tendem  a  ser  pequenos  (<  3  cm)  quando  ocorrem  com  obstrução  biliar.  

•  A  US  mostra  o  tumor  como  massa  focal  no  ponto  de  obstrução,  como  espessamento  nodular  da  parede  do  ducto  biliar  ou  como  massa  intraluminal  polipóide.  

•  A  massa  visualizada  é  mais  comumente  isoecóica  com  o  parênquima  hepático,  mas  pode  ser  hipoecóica  ou  hiperecóica.  

•  O  término  abrupto  de  um  ducto  dilatado  sem  a  visualização  de  uma  massa  pode  constituir  o  único  achado.  

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Vesícula  Biliar  –  Anatomia  Normal  na  US  •  A  bile  normal  é  anecóica.  •  A  parede  normal  não  ultrapassa  3  mm  de  espessura.  •  A  mucosa  é  ecogênica,  enquanto  a  camada  de  músculo  liso  

da  parede  é  hipoecóica.  •  O  diâmetro  da  vesícula  biliar  é  inferior  a  4  cm  em  96%  dos  

indivíduos  normais.  •  O  comprimento  da  vesícula  biliar  é  variável,  e  a  sua  medida  

não  é  útil  para  fins  diagnósticos.  •  Os  pcts  devem  ser  examinados  em  várias  posições  para  

deslocar  os  cálculos  biliares  e  demonstrar  a  sua  mobilidade.  •  As  pregas  normais  no  colo  da  vesícula  biliar  e  ducto  cístico  

podem  produzir  sombras  acústicas  e  simular  cálculos  biliares.  

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Vesícula  Biliar  –  Bile  Ecogênica  •  A  bile  torna-­‐se  ecogênica,  quando  altamente  concentrada,  

e  também  quando  cristais  de  colesterol  e  grânulos  de  bilirrubinato  de  cálcio  precipitam  na  forma  de  lama.  

•  A  lama  forma  comumente  camadas  na  vesícula  biliar  e  pode  tornar-­‐se  muito  viscosa,  formando  “bolas  de  lama  biliar”  ou  lama  tumefasciante.  

•  As  bolas  de  lama  deslocam-­‐se  no  interior  da  vesícula  biliar,  porém  não  projetam  sombras  acústicas.  

•  Os  cristais  de  colesterol  flutuantes  (colesterolose)  são  observados  como  refletores  brilhantes  com  artefatos  curtos  em  “cauda  de  cometa”.  

•  Outras  causas  de  bile  ecogênica  incluem  sangue,  pus  e  parasitas.  

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Vesícula  Biliar  –  Espessamento  da  Parede  

•  A  parede  da  vesícula  biliar  é  considerada  espessada  quando  ultrapassa  3  mm,  medida  entre  a  luz  da  vesícula  biliar  e  o  parênquima  hepático.  

•  As  causas  de  espessamento  incluem  a  doença  da  vesícula  biliar  e  processos  não-­‐biliares.  

•  As  causas  mais  comuns  consistem  em  ascite,  hipoproteinemia  e  colecistite.  

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Vesícula  Biliar  –  Cálculos  Biliares  •  Aparecem  na  luz  da  vesícula  biliar  como  objetos  ecogênicos  

com  sombra  acústica  e  que  se  deslocam  com  mudanças  de  posição  do  pct.  

•  Quando  não  há  sombra  acústica,  utiliza-­‐se  um  transdutor  de  maior  freqüência  com  zona  focal  ajustada  na  profundidade  do  cálculo  geralmente  revela  a  sombra  evasiva.  

•  Os  cálculos  biliares  podem  ser  imóveis  (adesão  à  parede  da  vesícula),  porém  deve  ser  possível  demonstrar  uma  sombra  acústica.  

•  Os  pólipos  de  colesterol  e  os  pólipos  adenomatosos  consistem  em  nódulos  de  tecido  mole  fixados  à  parede  da  vesícula  biliar  que  não  projetam  sombra.  

•  As  bolas  de  lama  biliar  aparecem  como  focos  ecogênicos  que  se  deslocam  ou  que  estão  aderentes  à  parede,  mas  não  projetam  sombra.  Dr. Emanuel R. Dantas

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Vesícula  Biliar  –  Sinal  da  Parede-­‐Eco-­‐Sombra  (PES)  

•  Quando  a  vesícula  biliar  está  repleta  de  cálculos,  o  diagnóstico  seguro  torna-­‐se  mais  difícil,  visto  que  a  vesícula  biliar  assemelha-­‐se  a  uma  alça  intestinal  repleta  de  ar.  

•  O  sinal  PES  fornece  uma  evidência  definitiva  de  vesícula  biliar  repleta  de  cálculos.  

•  Os  cálculos  biliares  produzem  uma  sombra  escura  “limpa”,  enquanto  o  ar  no  intestino  produz  uma  sombra  mais  brilhante  “suja”.  

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Vesícula  Biliar  -­‐  Pólipos  •  Os  pólipos  aparecem  como  nódulos  ecogênicos,  sem  sombra,  que  se  estendem  a  partir  da  parede  da  vesícula  biliar.  

•  Os  pólipos  adenomatosos  são  raros  e  indistinguíveis  dos  pólipos  de  colesterol.  

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Vesícula  Biliar  –  Colecis@te  Aguda  •  As  evidências  US  de  colecistite  aguda  incluem:  

o  Cálculos  Biliares;  o  Espessamento  da  parede  da  vesícula  biliar;  o Hipersensibilidade  focal  da  vesícula  biliar  produzida  pela  pressão  do  transdutor  diretamente  sobre  a  vesícula  biliar  (Sinal  do  Murphy  ultrasonográfico)  

o  Fluido  pericolecístico  o Dilatação  da  vesícula  biliar  o  Evidências  de  hiperemia  da  parede  com  o  Doppler.  

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Vesícula  Biliar  –  Colecis@te  Aguda  •  O  aspecto  estriado  de  uma  parede  espessado  da  vesícula  biliar  fornece  uma  evidência  de  colecistite  gangrenosa.  

•  As  coleções  de  fluido  pericolecístico  de  mais  de  1  cm  fornecem  uma  evidência  de  perfuração  da  vesícula  biliar.  

•  A  ausência  de  cálculos  biliares  não  uma  evidência  contra  a  colecistite  em  pcts  com  risco  de  colecistite  alitiásica.  

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Vesícula  Biliar  –  Carcinoma  de  Vesícula  Biliar  

•  Foram  descritos  3  padrões  principais  de  doença:    o  Substituição  da  vesícula  biliar  por  uma  massa  (40-­‐65%  dos  

casos):  •  A  massa  é  acentuadamente  heterogênea,  devido  aos  cálculos  biliares  encapsulados,  tumor  e  resíduos  necróticos.  

o  Espessamento  difuso  ou  focal  da  parede  da  vesícula  biliar  (20-­‐30%  dos  casos):  •  A  parede  é  mais  espessa  e  irregular  do  que  por  outras  causas  

o  Massa  de  tecido  mole  no  interior  da  luz  da  vesícula  biliar  (5-­‐10%  dos  casos):  •  Deve-­‐se  suspeitar  de  câncer  na  presença  de  massa  intraluminal  maior  de  10  mm.  

•  Outros  achados  associados  ao  câncer  da  vesícula  biliar  incluem  obstrução  biliar,  adenopatia,  metástases  hepáticas  e  invasão  das  estruturas  adjacentes.  Dr. Emanuel R. Dantas

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Vesícula  Biliar  -­‐  Adenomiomatose  •  Aparece  no  US  como  espessamento  focal  ou  difuso  da  

parede  da  vesícula  biliar.  •  O  fundo  da  vesícula  biliar  quase  sempre  está  acometido.  •  Os  seios  de  Rokitansky-­‐Aschoff  constituem  um  achado  

morfológico  característico.  •  Trata-­‐se  de  dilatações  saculares  da  mucosa  no  interior  da  

parede  do  músculo  liso  hipertrofiado.  •  Esses  seios  freqüentemente  contém  cristais  de  colesterol  

precipitados,  que  são  muito  ecogênicos  e  produzem  artefatos  em  “cauda  de  cometa”.  

•  Não  tem  potencial  maligno,  mas  pode  simular  um  carcinoma  de  vesícula.  

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Baço  –  Anatomia  Normal  ao  US  •  O  baço  é  mais  bem  visualizado  na  US  com  acesso  

intercostal  póstero-­‐lateral  e  com  o  pct  em  decúbito  dorsal.  •  O  parênquima  esplênico  é  homogêneo  e  normalmente  mais  

ecogênico  do  que  o  fígado.  •  Suas  bordas  são  lisas,  bem  definidas  e  freqüentemente  

lobuladas.  •  Os  baços  acessórios  aparecem  como  massas  arredondadas  e  

bem  definidas  no  hilo  esplênico  ou  próximo  a  ele.  •  São  homogêneos  e  isoecóicos  com  o  parênquima  esplênico.  •  A  esplenomegalia  é  evidenciada  por  um  baço  com  

comprimento  >  14  cm  ou  espessura  >  6  cm.  

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Baço  –  Alterações  Patológicas  

•  Cistos  Pós-­‐Traumáticos:  o  Respondem  por  80%  das  lesões  císticas  do  baço.  o  São,  geralmente,  bem  definidos  e  anecóicos,  com  transmissão  direta  acentuada.  

o  É  comum  observar  paredes  espessas  com  calcificação  anelar.  

•  Cistos  Epiteliais  Verdadeiros:  o  São  indistinguíveis  dos  cistos  pós-­‐traumáticos,  embora  a  calcificação  na  parede  seja  menos  comum.  

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Baço  –  Alterações  Patológicas  

•  Coleções  de  Líquido  Pancreático:  o  São  quase  sempre  de  localização  subcapsular  o O  líquido  flui  do  pâncreas  para  o  baço  ao  longo  do  trajeto  da  artéria  e  veia  esplênicas.  

•  Aneurismas  da  Artéria  Esplênica:  o  São  comuns  e  apresentam-­‐se  como  massa  hipoecóica  na  região  do  hilo  esplênico.  

o  Em  geral,  verifica-­‐se  a  presença  de  calcificação  aterosclerótica  na  parede  do  aneurisma.  

o A  US  com  doppler  revela  a  existência  de  fluxo  sangüíneo  arterial.  

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Baço  –  Alterações  Patológicas  

•  Abscessos:  o Apresentam-­‐se  com  fluido  ecogênico,  depósitos  de  restos  celulares  em  camadas  de  ar,  embora  alguns  contenham  líquido  anecóico.  

•  Linfoma:  o As  lesões  hipoecóicas  no  baço  de  pcts  com  linfoma  têm  tendência  a  ser  focos  de  linfoma.  

o  Entretanto,  o  baço  pode  estar  aumentado  sem  comprometimento  por  linfoma  por  estar  difusamente  infiltrado.  

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Baço  –  Alterações  Patológicas  

•  Infartos:  o  Aparecem  hipoecóicos  ou  anecóicos  e,  em  geral,  são  

cuneiformes  e  estendem-­‐se,  tipicamente,  até  a  cápsula  esplênica.  

o  As  bordas  do  parênquima  podem  estar  nitidamente  definidas  ou  irregulares.  

o  Os  pcts  que  apresentam  infarto  esplênico  apresentam,  em  sua  maioria,  esplenomegalia  ou  linfoma  acometendo  o  baço.  

•  Hemangiomas:  o  São  habitualmente  homogêneos  e  hiperecóicos.  o  Foi  descrito  um  aspecto  de  massa  complexa  com  múltiplas  

áreas  císticas.  o  Ocorre  calcificações  nas  áreas  de  fibrose.  

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Baço  –  Alterações  Patológicas  

•  Metástases:  o  Aspecto  inespecífico  e  são  habitualmente  hipoecóicas  e  

múltiplas.  •  Hematoma:  

o  Comumente  investigado  em  pcts  vítimas  de  trauma  abdominal  contuso.  

o  O  exame  comumente  demonstra  a  presença  de  lacerações  esplênicas  e  hematomas  subcapsulares  e  intraparenquimatosos.  

o  O  aspecto  do  hematoma  na  US  varia  com  a  idade  e  a  composição.  

o  A  maioria  é  bem  definida  e  hipoecóica.  

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Pâncreas  –  Anatomia  Normal  ao  US  •  As  referências  vasculares  são  fundamentais  para  a  sua  

visualização.  •  O  corpo  e  a  cauda  do  pâncreas  são  imediatamente  

anteriores  à  veia  esplênica  em  seu  percurso  do  hilo  esplênico  para  o  fígado.  

•  O  colo  do  pâncreas  é  anterior  à  junção  da  veia  esplênica  com  a  veia  mesentérica  superior,  que  marca  o  início  da  veia  porta.  

•  A  cabeça  do  pâncreas  envolve  essa  confluência  e  situa-­‐se  anteriormente  à  VCI.  

•  O  processo  uncinado  situa-­‐se  caudalmente  ao  nível  da  veia  esplênica,  entre  a  veia  mesentérica  superior  e  a  VCI.  

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Pâncreas  –  Anatomia  Normal  ao  US  •  A  ecogenicidade  do  pâncreas  depende  da  quantidade  de  

infiltração  gordurosa.  •  Nas  crianças  e  adultos,  a  ecogenicidade  do  pâncreas  é  

aproximadamente  igual  à  do  fígado.  •  Em  idades  mais  avançadas,  o  pâncreas  torna-­‐se  mais  

ecogênico  com  a  infiltração  progressiva  entre  os  lóbulos  do  parênquima  pancreático.  

•  O  ducto  pancreático  costuma  ser  observado  em  indivíduos  normais.  

•  O  ducto  normal  não  ultrapassa  3  mm  de  diâmetro  e  afila  progressivamente  em  direção  à  cauda.  

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Pâncreas  –  Anatomia  Normal  ao  US  •  O  lobo  esquerdo  do  fígado  serve  como  melhor  janela  para  o  pâncreas.  

•  A  cauda  do  pâncreas  pode  ser  visualizada  através  do  baço,  concentrado-­‐se  na  região  do  hilo  esplênico.  

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Pâncreas  –  Pancrea@te  Aguda  •  Os  achados  US  incluem:  

o  Aumento  glandular  difuso;  o  Diminuição  da  ecogenicidade  devido  ao  edema  e  bordas  pouco  

definidas  da  glândula.  •  O  exame  US  deve  incluir  a  documentação  da  presença  de  

cálculos  biliares  e  a  dilatação  da  árvore  biliar.  •  A  região  ampular  deve  ser  cuidadosamente  examinada  à  

procura  de  cálculo  biliar  impactado.  •  A  US  é  excelente  para  a  detecção  e  o  acompanhamento  de  

coleções  de  líquido,  que  acumula-­‐se  mais  comumente  ao  redor  do  pâncreas,  na  bolsa  omental  e  no  hilo  esplênico.  

•  As  veias  esplênicas,  porta  e  mesentérica  superior  devem  ser  examinadas  à  procura  de  trombose.  Dr. Emanuel R. Dantas

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Pâncreas  –  Pancrea@te  Crônica  

•  Devido  à  fibrose  e  atrofia  glandular  difusa,  o  pâncreas  apresenta  um  tamanho  reduzido  e  aumento  da  ecogenicidade,  tornando  a  sua  identificação  mais  difícil  na  US.  

•  As  calcificações  produzem  ecodensidades  focais  e,  com  freqüência,  sombra  acústica.  

•  O  ducto  pancreático  exibe  um  padrão  de  dilatação  e  constrição  alternadas.  

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Pâncreas  -­‐  Adenocarcinoma  •  Aparece  como  uma  massa  hipoecóica  ou  como  alteração  sutil  da  textura  acústica  do  pâncreas.  

•  O  término  súbito  dos  ductos  dilatados  numa  massa  hipoecóica  é  característico.  

•  O  fígado  e  o  retroperitônio  devem  ser  cuidadosamente  examinados  à  procura  de  nódulos  metastáticos  e  de  adenopatia.  

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Pâncreas  –  Tumores  de  Céls  das  Ilhotas  e  Metástases  

•  Tumores  de  Céls  das  Ilhotas:  o  São  predominantemente  hipoecóicos  em  comparação  com  o  

parênquima  pancreático.  o  A  degeneração  cística,  a  hemorragia,  a  fibrose    e  a  calcificação  

produzem  amplas  variações  no  aspecto.  

•  Metástases:  o  Podem  simular  o  adenocarcinoma  de  pâncreas,  sobretudo  o  

carcinoma  de  cólon.  

•  Linfoma:  o  Acomete  comumente  os  linfonodos  peripancreáticos,  causando  

massas  hipoecóicas  múltiplas  ou  confluentes.  

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Pâncreas  –  Pseudocistos  e  Abscessos  

•  Pseudocistos:  o  Parecem  como  massas  anecóicas  bem  definidas  e  de  paredes  

lisas.  o  É  comum  a  presença  de  múltiplas  loculações  e  septações  

internas.  o  Os  restos  celulares  internos  e  níveis  de  fluido-­‐fluido  

indicam  hemorragia  ou  infecção.  •  Abscesso:  

o  A  US  revela  uma  coleção  habitualmente  mal  definida  e  que  contém  fluido  ecogênico.  

o  A  observação  de  bolhas  de  gás  que  se  deslocam,  produzem  sombra  e  causam  artefatos  em  “cauda  de  cometa”  fornece  uma  forte  evidência  de  infecção.  

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Pâncreas  –  Adenoma  Microcís@co    •  Adenoma  Microcístico  ou  Cistoadenoma  Seroso:  

o  Embora  seja  composto  por  múltiplos  cistos  pequenos,  aparece  comumente  como  uma  lesão  sólida  na  US.  

o  É  possível  demonstrar  alguns  cistos  maiores.  o  É  típica  a  presença  de  uma  cicatriz  estrelada  central  ecogênica  com  calcificação.  

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Pâncreas  –  Neoplasias  Cís@cas  Mucinosas  

•  Neoplasias  Císticas  Mucinosas:  o Apresentam  cistos  de  2  cm  ou  mais.  o São  demonstradas  septações  internas  e  projeções  papilares  das  paredes,  de  1-­‐2  mm  de  espessura.  

o Em  geral,    o  Doppler  demonstra  a  existência  de  fluxo  no  interior  dos  septos  e  componentes  sólidos.  

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Glândulas  Supra-­‐Renais  –  Anatomia  Normal  ao  US  

•  Pode  ser  difícil  visualizá-­‐las  no  adulto,  entretanto  são  habitualmente  muito  proeminentes  no  RN.  

•  A  glândula  supra-­‐renal  direita  é  mais  bem  visualizada  numa  imagem  transversal,  logo  acima  do  pólo  superior  do  rim  direito.  

•  A  glândula  supra-­‐renal  em  forma  de  Y  ou  V  é  observada  posteriormente  à  VCI,  quando  esta  penetra  no  fígado.  

•  A  glândula  supra-­‐renal  esquerda  é  mais  bem  visualizada  entre  o  pólo  superior  do  rim  esquerdo  e  a  aorta  em  um  plano  coronal  angulado.  

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Glândulas  Supra-­‐Renais  –  Anatomia  Normal  ao  US  

•  As  supra-­‐renais  são  hipoecóicas  em  comparação  com  a  gordura  retroperitoneal,  e  isoecóicas,  em  comparação  com  os  pilares  do  diafragma.  

•  A  medula  da  supra-­‐renal  aparece  como  uma  linha  ecogênica  fina  circundada  pelo  córtex  hipoecóico.  

•  Os  ramos  da  glândula  supra-­‐renal  normal  do  adulto  têm  4-­‐5  cm  de  comprimeto  e  5-­‐7  mm  de  largura.  

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Glândulas  Supra-­‐Renais  –  Hiperplasia  Supra-­‐Renal    

•  Aparece  como  aumento  bilateral  difuso  ou  na  forma  de  múltiplos  nódulos  pequenos  e  bilaterais.  

•  O  diagnóstico  diferencial  de  aumento  bilateral  das  glândulas  supra-­‐renais  inclui  infecção  (sobretudo  TB,  histoplasmose  e  citomegalovírus),  doença  metastática  e  linfoma.  

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Glândulas  Supra-­‐Renais  –Adenomas  Supra-­‐Renais    

•  Aparecem  como  massas  supra-­‐renais  sólidas  e  homogêneas,  com  ecogenicidade  semelhante  à  do  parênquima  renal.  

•  A  US  não  fornece  nenhum  achado  específico  capaz  de  diferenciar  massas  benignas  de  malignas.  

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Glândulas  Supra-­‐Renais  –  Carcinomas  Supra-­‐Renais    

•  São  indistingüíveis  dos  adenomas  quando  o  tumor  é  pequeno  (<  4  cm).  

•  Os  carcinomas  maiores  são  heterogêneos,  com  áreas  de  necrose,  hemorragia  e  calcificação.  

•  A  imagem  com  Doppler  é  útil  para  detectar  a  invasão  tumoral  das  veias  supra-­‐renais  ou  renais  e  da  veia  cava  inferior.  

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Glândulas  Supra-­‐‑Renais  -­‐‑  Feocromocitoma  

•  Geralmente  pode  ser  demonstrado  por  US,  visto  que  a  maioria  é  grande  (5-­‐6  cm).  

•  Os  feocromocitomas  têm,  em  sua  maioria,  bordas  nítidas  e  são  predominantemente  sólidos;  áreas  císticas  de  necrose  e  de  hemorragia  são  comuns.  

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Glândulas  Supra-­‐Renais  –Mielolipoma  Supra-­‐Renal    

•  Aparece  como  uma  massa  muito  ecogênica  no  leito  supra-­‐renal.  

•  Áreas  hiperecóicas  e  hipoecóicas  mistas  correspondem  a  elementos  gordurosos  e  mielóides  no  interior  do  tumor.  

•  O  diagnóstico  é  confirmado  por  densidade  interna  de  gordura  por  TC  ou  Rm.  

•  Outras  massas  ecogênicas  na  região  supra-­‐renal  incluem  angiomiolioma  renal,  teratoma,  lipoma  e  lipossarcoma.  

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Glândulas  Supra-­‐Renais  –  Cistos  Supra-­‐Renal  

•  Os  cistos  benignos  não  complicados  apresentam  paredes  e  septos  finos  (<  3  mm),  líquido  interno  anecóico  e  demonstram  transmissão  direta  acentuada.  

•  O  fluido  ou  resíduos  internos  ecogênicos,  o  espessamento  das  paredes,  a  presença  de  componentes  sólidos  e  as  dimensões  grandes  (>  6  cm)  sugerem  malignidade.  

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Glândulas  Supra-­‐Renais  –  Hemorragia  Supra-­‐Renal  

•  A  US  demonstra  inicialmente  um  aumento  hiperecóico  da  glândula  supra-­‐renal,  semelhante  a  uma  massa.  

•  Como  o  decorrer  do  tempo,  a  massa  supra-­‐renal  torna-­‐se  rapidamente  hipoecóica  e  diminui  progressivamente  de  tamanho.  

•  A  glândula  pode  readquirir  por  completo  a  sua  dimensão  normal,  ou  pode  evoluir  para  um  pseudocisto,  que  freqüentemente  desenvolve  calcificações  em  suas  paredes  dentros  de  2-­‐4  semanas  após  a  hemorragia.  

•  No  adulto,  a  hemorragia  supra-­‐renal  é  habitualmente  unilateral  e  localizada  do  lato  direito  (85%  dos  casos),  estando  associados,  em  sua  maioria,  a  traumatismo  abdominal  contuso.  

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Rins  –  Anatomia  Normal  ao  US  •  O  córtex  renal  é  isoecóico  ou  ligeiramente  hipoecóico  em  

comparação  com  o  fígado,  e  distintamente  hipoecóico  quando  comparado  com  o  baço.  

•  As  pirâmides  medulares  são  visualizadas  como  estruturas  hipoecóicas  em  formato  de  cone,  circundadas  pelo  córtex  mais  ecogênico  (diferenciação  córtico-­‐medular).  

•  O  seio  central  contém  gordura,  vasos  sangüíneos,  sistema  coletor  e  vasos  linfáticos.  

•  A  ecogenicidade  do  seio  central  é  igual  à  da  gordura  perirrenal.  

•  O  contorno  do  rim  é  liso,  mas  pode  ser  lobulado  pelos  lobos  renais  normais.  

•  Os  rins  no  adulto  variam  de  9-­‐13  cm  de  comprimento.  

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Rins  –  Obstrução  •  A  US  costuma  ser  o  método  de  imagem  de  primeira  escolha  para  o  diagnóstico  da  obstrução  urinária  

•  Na  US,  o  achado  essencial  na  obstrução  consiste  em  hidronefrose.  

•  A  hidronefrose  é  reconhecida  pela  distensão  do  sistema  coletor  por  líquido,  com  comunicação  entre  os  cálices  repletos  de  líquido  e  arredondados  e  a  pelve  renal  dilatada.  

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Rins  –  Obstrução  •  O  ureter  dilatado  aparece  como  tubo  repleto  de  líquido  que  

se  estende  a  partir  da  pelve  renal.  •  A  presença  de  hidronefrose  nem  sempre  significa  obstrução.    •  As  estruturas  que  podem  simular  a  hidronefrose  incluem:  

o  Cistos  peripélvicos,    o  Múltiplos  cistos  simples  no  seio  renal    o  Pelve  extra-­‐renal.  

•  A  junção  ureterovesical  deve  ser  examinada  com  Doppler  colorido  para  detectar  a  presença  ou  ausência  de  jato  ureteral.  

•  A  avaliação  das  artérias  renais  com  Doppler  também  pode  ser  útil.  Um  índice  de  resistência  de  mais  de  0,7  na  artéria  arqueada  sugere  obstrução.  

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Rins  –  Cálculos  •  Todos  os  cálculos  renais  aparecem  na  US  como  focos  ecogênicos  brilhantes  independente  de  sua  composição.  

•  Os  fatores  técnicos  que  melhoram  a  capacidade  de  demonstrar  a  sombra  incluem:  o  Imagem  do  cálculo  na  zona  focal  do  transdutor  o  Centralização  do  cálculo  no  feixe  US  e    o  Uso  de  transdutores  de  alta  freqüência.  

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Rins  –  Nefrocalcinose  •  Refere-­‐se  à  calcificação  das  pirâmides  medulares  renais,  que  aparecem  ecogênicas,  em  lugar  de  ecotransparentes.  

•  Existe  imagem  acústica  apenas  quando  a  calcificação  é  densa.  

•  As  causas  comuns  consistem  em  terapia  com  furosemida  no  RN,  estados  hipercalciúricos  como  hiperparatireoidismo,  rim  esponjoso  medular  e  acidose  tubular  renal.  

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Rins  –  Doença  Parenquimatosa  Renal  Difusa  

•  A  US  é  comumente  utilizada  para  avaliar  pcts  com  IRA  e  IRC.  

•  As  causas  de  obstrução  bilateral  incluem  ruptura  de  aneurisma  da  aorta  abdominal,  tumor  (sobretudo  carcinoma  cervical)  e  fibrose  retroperitoneal.  

•  A  dça  renal  terminal  está  associada  a  rins  pequenos,  ecogênicos  e,  com  freqüência,  de  visualização  difícil.  

•  Quando  o  rins  têm  menos  de  9  cm  em  adultos,  existe  pouca  probabilidade  de  doença  renal  reversível,  e  a  realização  de  biópsia  renal  raramente  está  justificada.  

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Rins  –  Doença  Parenquimatosa  Renal  Difusa    

•  Os  rins  aumentados  (>  12  cm)  sugerem  um  processo  infiltrativo,  como  glomerulonefrite,  leucemia,  linfoma  ou  trombose  da  veia  renal  (edema).  

•  A  nefropatia  da  AIDS  caracteriza-­‐se  por  rins  aumentados  e  difusamente  ecogênicos.  

•  Os  rins  aumentados  constituem  uma  indicação  para  exame  Doppler  das  veias  renais.  

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Rins  –  Massas  Renais    •  A  US  é  utilizada  para  determinar  se  a  massa  é  um  cisto  simples,  um  cisto  complicado,  uma  massa  complexa  ou  uma  massa  totalmente  sólida.  

•  Emprega-­‐se  o  Doppler  para  demonstrar  a  vascularidade  interna,  a  fim  de  caracterizar  uma  neoplasia.  

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Rins  –  Cistos  Simples  •  Facilmente  diagnosticados  pela  US,  os  achados  característicos  incluem:  o  Conteúdo  anecóico  o  Parede  bem  definida  o  Realce  acústico  profundo  na  lesão  o  Paredes  imperceptivelmente  finas.  

•  Todos  os  cistos  devem  ter  uma  parede  bem  definida.  

•  Os  cistos  com  septações  finas  ou  calcificações  curvilíneas  finas  ainda  são  classificados  como  cistos  benignos.  

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Rins  –  Cistos  Complicados    •  Apresentam  qualquer  um  dos  seguintes  achados,  que  desqualificam  sua  

caracterização  como  cistos  simples:  o  Restos  internos  o  Coágulo  ecogênico  o  Níveis  de  fluido-­‐restos  celulares  o  Septações  o  Paredes  espessas  o  Vasos  sangüíneos  em  septações  e  calcificação  espessa  ou  grosseira.  

•  O  diagnóstico  diferencial  de  uma  massa  cística  complicada  deve  incluir:  o  Hemorragia  ou  infecção  em  cisto  simples  o  Tumor  Cístico  o  Abscesso  o  Obstrução  dos  pólo  superior  da  duplicação  pielocalicial  o  Divertículo  calicial  o  Aneurisma    o  Pseudo-­‐aneurisma  

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Rins  –  Cistos  Peripélvicos  •  Formam-­‐se  no  seio  renal,  são  mutilobados  e  podem  assemelhar-­‐se  a  estreitamente  à  hidronefrose.  

•  Os  cistos  peripélvicos  são  diferenciados  da  hidronefrose  pela  demonstração  de  ausência  de  comunicação  entre  si  ou  dilatação  da  pelve  renal,  presença  de  gordura  ecogênica  entre  o  ápice  da  pirâmide  medular  e  o  cisto  e  ausência  de  ureter  dilatado.  

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Rins  –  Doença  Cís@ca  Renal  •  Na  doença  policística  autossômica  dominante,  o  

parênquima  renal  é  progressivamente  substituído  por  múltiplos  cisto  não-­‐comunicantes  de  tamanho  variável.  

•  O  volume  renal  aumenta  com  o  número  e  tamanho  dos  cistos  renais.  

•  Os  cistos  costumam  ser  complicados  por  hemorragia  interna.  

•  O  diagnóstico  por  imagem  é  confirmado  pela  demonstração  de  cistos  no  fígado  (60%  dos  pcts),  no  pâncreas  (10%  dos  pcts)  e,  com  freqüência,  em  outros  órgãos.  

•  As  anormalidades  cardiovasculares  associadas  incluem:  o  Aneurismas  intracranianos  (20%  dos  pcts),    o  Prolapso  da  valva  mitral  e  valva  aórtica  bicúspide  o  Aneurismas  aórticos  e  dissecção  aórtica.  

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Rins  –  Doença  de  von  Hippel-­‐Lindau  

•  Está  associada  a  múltiplos  cistos  renais  e  pancreáticos,  feocromocitomas  e,  com  freqüência,  CCR  múltiplos  e  bilaterais  (24  a  45%  dos  pcts).  

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Rins  –  Carcinoma  de  Céls  Renais  

•  É  a  massa  sólida  renal  mais  comum  em  adultos.  •  Na  US,  50%  são  hiperecóicos  em  comparação  ao  parênquima  renal,  30%  são  isoecóicos,  10%  são  hipoecóicos,  5-­‐10%  são  predominantemente  císticos  e  20-­‐30%  exibem  calcificação  grosseira  central  grosseira  e  pontilhada.  

•  O  CCR  altamente  ecogênico  pode  ser  confundido  com  o  angiomiolipoma  (AML),  embora  o  CRR  tenha  tendência  a  ser  mais  heterogêneo  e  possa  apresentar  componentes  císticos.  

•  Os  tumores  tornam-­‐se  císticos  devido  à  necrose  e  hemorragia  interna.  

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Rins  –  Carcinoma  de  Céls  Renais  

•  Com  a  detecção  de  uma  massa  renal  sólida,  o  exame  de  US  deve  ser  estendido  para  detectar  a  invasão  tumoral  da  veia  renal  e  da  VCI.  

•  Os  sinais  de  trombo  tumoral  incluem:  o  Massa  ecogênica  na  veia  o  Veia  aumentada  o  Aumento  da  veia  colateral  o  Ausência  ou  deslocamento  do  fluxo  venoso  no  Doppler  o  Sinal  Doppler  arterial  dentro  da  veia  produzindo  por  

neovascularidade  tumoral.  

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Rins  -­‐  Angiomiolipoma  •  O  aspecto  clássico  do  AML  consiste  em  uma  massa  renal  uniformemente  hiperecóica  com  bordas  nítidas.  

•  A  ecogenicidade  da  massa  é,  pelo  menos,  igual  à  da  gordura  do  seio  renal.  

•  Observa-­‐se  sombra  acústica  fraca  na  ausência  de  calcificação  no  AML,  mas  não  no  CCR.  

•  Tipicamente,  o  AML  é  hipervascular,  porém  raramente  possui  qualquer  componente  cístico.  

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Rins  –  Carcinoma  de  Céls  de  Transição  

•  Os  tumores  podem  ser  pequenos,  infiltrativos  ou  causar  estenose.  

•  Deve-­‐se  suspeitar  de  uma  massa  sólida  no  interior  do  seio  renal  central  ou  que  esteja  desenvolvendo-­‐se  a  partir  do  seio.  

•  A  US  é  utilizada  mais  para  diferenciar  uma  massa  sólida  no  seio  renal  de  um  cisto  peripélvico.  

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Rins  -­‐  Linfoma  •  Tipicamente,  o  linfoma  produz  múltiplas  massas  hipoecóicas,  cada  uma  delas,  um  padrão  uniforme  de  ecos  finos  de  baixo  nível,  que  refletem  a  estrutura  celular  homogênea.  

•  A  demonstração  de  vasos  internos  com  Doppler  diferencia  o  linfoma  dos  cistos  contendo  líquido  ecogênico.  

•  Os  padrões  de  crescimento  consistem  em  massa  dominante  única,  múltiplas  massas,  infiltração  difusa  causando  aumento  renal  e  invasão  do  seio  renal  por  adenopatia  retroperitoneal  confluente.  

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Rins  –  Pielonefrite  Aguda  •  Freqüentemente  não  produz  nenhuma  anormalidade  ao  US.  

•  Os  casos  graves  alteram  a  ecogenicidade  do  parênquima  renal,  devido  ao  edema,  à  inflamação  local  e  ao  sangramento  focal.  

•  A  US  é  utilizada  em  pcts  com  ITU  para  detectar  a  presença  de  hidronefrose,  abscesso  renal  ou  abscerro  perirrenal.  

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Rins  -­‐  Pionefrose  •  Refere-­‐se  à  infecção  no  interior  de  um  sistema  coletor  renal  dilatado  e  obstruído.  

•  São  observados  restos  ecogênicos,  freqüentemente  com  nível  de  urina-­‐débris,  no  interior  do  sistema  pielocalicial  dilatado.  

•  A  presença  de  gás  no  sistema  coletor  provoca  desvio  dos  focos  ecogênicos,  com  sombra  e  artefato  de  reverberação.  

•  Cerca  de  10%  dos  casos  são  indistingüíveis  da  hidronefrose  não  complicada.  

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Rins  –  Abscesso  Renal    

Aparece  como  uma  massa  cística  intra-­‐renal  

pouco  marginada  contendo  fluido  

ecogênico.    

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Rins  –  Pielonefrite  Xantogranulomatosa  

•  É  sugerida  pela  demonstração  US  de  um  cálculo  na  pelve  renal  com  sombra  acústica,  dilatação  das  estruturas  coletoras  comumente  ocupadas  por  resíduos  ecogênicos,  deformação  semelhante  a  uma  massa  e  aumento  do  rim  e  extensão  da  doença  para  o  espaço  perirrenal.  

•  Com  freqüência,  o  parênquima  é  hipoecóico,  refletindo  edema  e  inflamação.  

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Rins  –  Estenose  da  Artéria  Renal    

•  A  estenose  significativa  da  artéria  renal  é  evidenciada  por  formas  de  ondas  espectrais  parvus-­‐tardus  nas  artérias  intra-­‐renais.  

•  Os  padrões  de  ondas  espectrais  arteriais  intra-­‐renais  normais  demonstram  uma  ascenção  sistólica  precoce  quase  vertical.  

•  Outros  sinais  de  estenose  incluem:  o  Pico  de  velocidade  sistólica  da  artéria  renal  principal  superior  a  100  cm/s  

o  Relação  de  velocidade  sistólica  máxima  da  artéria  renal  principal  e  a  aorta  de  mais  de  3,5.  

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Rins  –  Trombose  da  Veia  Renal    

•  Ocorre  em  contextos  clínicos  de  Sd  nefrótica,  desidratação,  traumatismo,  coagulopatia  ou  trombose  da  VCI.  

•  A  trombose  completa  aguda  produz  rim  aumentado,  hipoecóico  e  edematoso,  sem  fluxo  sangüíneo  detectável  na  veia  renal  por  Doppler.  

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