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SEGUNDA-FEIRA.16.JUL 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31823 Avelino Lima D. Jorge anuncia nota pastoral para reforçar «corpo da Igreja» RELIGIÃO O Arcebispo Primaz anunciou ontem a publicação, em setembro, da nota pastoral “Uma alma para o Corpo da Igreja”. D. Jorge Ortiga, que presidiu, na cripta do Santuário do Sameiro, à missa de ordenação de 5 sacerdotes da Arquidiocese de Braga, referiu que «o texto sublinhará a prioridade e a absoluta necessidade de vivermos uma profunda espiritualidade enraizada em Cristo». P.04-05 HOJE BRAGA OFERECE ÀS FAMÍLIAS UM VERÃO CHEIO DE CIÊNCIA MADEIRA VENCEU TORNEIO DE FUTEBOL DE RUA EM BRAGA DR DR BRAGA P. 08-09 DESPORTO P. 22-23 património Valença – Capelas Sp. Braga goleia ingleses do Milwall (3-0) em Albufeira DESPORTO P.19 Jovem morre afogado em praia fluvial de Cabeceiras ÚLTIMA

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SEGUNDA-FEIRA.16.JUL 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31823

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D. Jorge anuncia nota pastoralpara reforçar «corpo da Igreja»RELIGIÃO O Arcebispo Primaz anunciou ontem a publicação, em setembro, da nota pastoral “Uma alma para o Corpo da Igreja”. D. Jorge Ortiga, que presidiu, na cripta do Santuário do Sameiro, à missa de ordenação de 5 sacerdotes da Arquidiocese de Braga, referiu que «o texto sublinhará a prioridade e a absoluta necessidade de vivermos uma profunda espiritualidade enraizada em Cristo». P.04-05

HOJE

BRAGA OFERECE ÀS FAMÍLIAS UM VERÃO CHEIO DE CIÊNCIA

MADEIRA VENCEU TORNEIODE FUTEBOL DE RUA EM BRAGA

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DRBRAGA P.08-09 DESPORTO P.22-23

patrimónioValença – Capelas

Sp. Braga goleia inglesesdo Milwall (3-0)em AlbufeiraDESPORTO P.19

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02 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 16.07.18www.diariodominho.pt

Quando acontece algo de mais dramáti-co na "nossa" vida coletiva, vemos que a comunicação social – poucos ficam de fora para não perderem audiên-cias – se aproveita do assunto qua-se até à exaustão, umas vezes de for-

ma séria e sensata, mas, na maior parte dos casos, espremendo o assunto de forma nem sempre hu-mana ou mesmo respeitadora para com quem es-tá a viver – emocional e afetivamente – o assunto.

Os "dramas" tanto podem ser os acidentes rodo-viários, aéreos ou de qualquer outro meio, como os episódios de desentendimento entre pessoas, agremiações, coletividades ou entidades mais ou menos públicas, como ainda suposições, boatos, erros ou até acusações sobre figuras, personagens ou personalidades… Quase tudo serve (ou vai ser-vindo) para criar notícia ou fazer dela algo de es-petacular que possa prender os leitores, ouvintes, telespetadores ou navegadores da internet…

Apesar da envolvência de algumas vidas, o "dra-

ma" das crianças na Tailândia ganhou foros de in-ternacionalização, quase rivalizando com o mun-dial de futebol na Rússia, sobretudo depois que a seleção nacional regressou a casa. As horas e dias gastos a escarafunchar os interesses dum clube de futebol – esquecendo acintosamente as outras mo-dalidades – tornou-se algo de doentio e a roçar o escabroso, sobretudo para quem possa ter um pin-go de vergonha, de bom senso e de honestidade mental e racional.

Agora os "dramas" têm de ser noticiados, pre-ferencialmente, em direto, com direito a imagens sensacionais, sem resguardo da intimidade das pessoas e nem as cortinas colocadas pelas autori-dades salvaguardam quem possa estar envolvido – direta ou indiretamente – no assunto. Os folhe-tins de telenovela passaram a estar sem guião e os "atores" são os que intervém na notícia em que o quanto mais grave for mais atenção chama e me-rece tempo de antena…

Recordo com alguma ironia a forma como, um dia, um patriarca de Lisboa respondeu a uma jor-

Exploração dos dramas – notícia ou espetáculo? Gentileza machista

nalista, que lhe fez uma pergunta, que ele consi-derou inadequada: ó menina, isso é pergunta que se faça! Ou ainda a estupefação com que vi e ouvi um desse novatos na matéria, mas que queria uma reação a quente sobre um assunto, ao perguntar: como é que se sente?... O inquirido calou-se e fez bem, pois a resposta a dar, depois dum acidente grave, não se verbaliza com facilidade e tão pou-co com questões inoportunas…

Não deixa, entretanto, de ser preocupante o que um dirigente dum partido político respondeu, por estes dias, a quem o questionava em reação a um título duma entrevista sobre o tema da justiça. Dis-se o tal responsável partidário: qualquer dia nin-guém aceita dar entrevistas, pois distorcem o que se diz e tiram-no fora do contexto em que é dito…

A avidez para querer estar na frente dos con-correntes não pode atropelar quem torna público o que pode interessar à informação dos leitores, ouvintes ou telespetadores. A seriedade da notícia não pode ser vendida à pressa para cativar quem lê, vê ou ouve… Dá a impressão que alguns dos in-tervenientes se deslumbram com o aparecimen-to que lhes é permitido, podendo nem sempre es-tarem preparados para lidar com a visibilidade e, portanto, com as consequências daquilo que di-zem, fazem ou como se apresentam. Alguns/al-gumas como que se deixam explorar até que ren-da a exposição. Casos há em que se percebe que são esquartejados pelo bisturi do sensacional sem disso se darem conta, permitindo que seja expos-ta a sua vida privada e confundida a figura com as figurações…

Algo bem distinto é esse outro campo em que algumas instituições se resguardam num certo si-lêncio e em não ser dito nada ou muito pouco, que, depois, quando algo lhes bate à porta ficam sem capacidade de reação e sem jeito para a comuni-cação… Apesar de tudo (isto é, de alguma evolução) a Igreja Católica – e as suas formas de presença na condição de mundo – ainda não se apercebeu que precisa de aprender esta comunicação, respeitan-do e fazendo respeitar, o seu tempo e a oportuni-dade de quem faz a comunicação.

Há uma coisa que em todo este tema é funda-mental: viver na verdade, sem tentar esconder ou esconder-se sob a capa de alguma ocultação, se-ja porque útil ou até como estratégica. Diz o povo com sabedoria: quem não deve não teme… e mes-mo que tema não se pode refugiar na meia-verda-de ou na subtileza da mentira.

Os "dramas" não podem ser reduzidos a meras notícias e muito menos podem ser fabricados co-mo espetáculo, antes temos todos de respeitar as pessoas envolvidas para nós próprios sermos res-peitados naquilo que há de mais sagrado na pessoa humana: o seu mistério, sem fazer disso mistérios!

António sílvio [email protected]

paulo [email protected]

Abri a porta e deixei a moça passar primeiro. Olhou para mim zangada e disse-me que eu era machista, se não conhecia a luta pela igualdade de género, se entendia que mulheres e homens não têm os mesmos direitos. Disse-lhe que aqui-lo que eu acabava de fazer era um ato reflexo

da educação que tinha tido, era, em resumo, uma gentileza e não uma ofensa, muito menos um menosprezo pelas mu-lheres. Gentileza, uma ova, ripostou a jovem com um arrega-nho que parecia ódio. Aquele azedume deixou-me pensativo e até, confesso baixinho, duvidoso quanto ao meu compor-tamento futuro para com as senhoras. Tinham-me ensinado que as senhoras passavam primeiro nas portas, que deveria dar sempre o lugar de dentro no passeio, que era meu dever carregar os sacos das compras, que deveria nunca contar ane-dotas picantes diante delas, que jamais proferisse palavrões, que nunca deixasse de me levantar quando estivesse a ser in-terpelado por uma senhora, que deveria ser cortês com to-das elas; afinal tudo isto era uma mentira, era um guia social obsoleto, ou a minha idade não tinha acompanhado a edu-cação de hoje? Deveria, em vez de pedir desculpa por qual-quer encontrão, dizer-lhe nada ou dizer-lhe afasta-te para lá se não queres ser empurrada! É verdade que nas conversas que se apanham quando se espera que mude o semáforo ou nos cruzamentos mais lentos, tinha ouvido uma jovem de umbigo à mostra e calças rotas dirigir-se ao rapaz de brin-cos nas orelhas com um palavreado e de um arreganho de voz e postura que faria corar o mais desbragado dos homens. Mesmo entre homens teríamos dito, «alto, vê se te compor-tas»! Fiquei perplexo pelo caminho que a gentileza tinha to-mado, ou mesmo como a fidalguia e respeito pelas mulheres de outrora, se haviam esbatido pela geração mais livre que há memória. Dizia-se que casa de pais, escola de filhos. Era assim que se aprendia a ser gentil com as mulheres do meu tempo: dar o lugar à mulher grávida, ceder o passo ou abrir--lhe a porta, pagar o almoço à namorada, ou o ingresso para o cinema; oferecer-lhe flores em dias de aniversário era sinal de gentileza e respeito; pelos vistos agora no tempo de um-bigo à mostra e calças rotas é sinal de que o machismo con-tinua implícito nessa educação e enraizado no sentimento dominante masculino. Gentileza e igualdade entre homens e mulheres nunca serão conceitos educacionais antagónicos, ou os dois serão complementares, pelo menos para aqueles e aquelas que ainda acreditam que a educação tem a mesma cadeira de espaldar nas relações sociais entre os dois géneros. Onde é que educação e igualdade de género litigam? Apenas e só naqueles ou naquelas que não sabem, não podem e não querem ser gentis. Num dos jogos entre Esparta e Atenas, um velho passou pela fila de espartanos e nenhum se levantou para lhe dar o lugar. Quando chegou à dos atenienses, o pri-meiro jovem levantou-se e cedeu o seu lugar ao velho. Não é que os espartanos não saibam, mas não foram ensinados a ser gentis, disse um ateniense .

A seriedade da notícia não pode ser vendida à pressa para cativar quem lê, vê ou ouve…

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16.07.18 / SEGUNDA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

ARTE &CULTURAPARTILHAM-SE.

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O NB Cultura tem por missão refletir o compromisso do NOVO BANCO em preservar, promover e partilhar com a sociedade portuguesa o seu relevante património cultural e artístico.As Coleções geridas pelo NB Cultura reúnem a Coleção de Fotografia Contemporânea, a Coleção de Pintura, a Coleção de Numismática e a Biblioteca de Estudos Humanísticos.

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04 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 16.07.18www.diariodominho.pt

gostaria de nos ver cair neste deserto espiritual e humano», disse o Ar-cebispo Primaz às cen-tenas de fiéis de todos os arciprestados da Ar-quidiocese de Braga que acorreram ao santuário mariano minhoto.

L e m b r a n d o q u e «constituir um presbi-tério não é uma questão de números», D. Jorge

O Arcebispo Primaz anunciou ontem a publicação, em setembro, da nota pastoral "Uma alma para o Corpo da Igreja".D. Jorge Ortiga, que presidiu, na cripta do Santuário do Sameiro, à missa de ordenação de 5 sacerdotes da Arquidiocese de Braga, referiu que «o texto sublinhará a prioridade e a absoluta necessidade de vivermos uma profunda espiritualidade enraizada em Cristo».Na celebração, o prelado procedeu ao envio missionário simbólico de um casal de leigos e um presbítero de Braga para a diocese de Pemba, em Moçambique, e agradeceu a presença na Arquidiocese, ao longo de 4 anos, de D. Francisco Senra Coelho.

Alexandre gonzaga

O Arcebispo Primaz anunciou ontem a publicação, em se-tembro, da nota pas-

toral "Uma alma para o Corpo da Igreja".

D. Jorge Ortiga, que presidiu, na cripta do San-tuário de Nossa Senhora do Sameiro, à eucaristia de ordenação de 5 sacer-dotes da Arquidiocese de Braga, referiu que «o tex-to sublinhará a priorida-de e a absoluta necessi-dade de vivermos uma profunda espiritualida-

A celebração realizou-se na cripta do Santuário de Nossa Senhora do Sameiro e marcou o encerramento do ano pastoral

Arcebispo Primaz anuncia a publicação da notaD. Jorge Ortiga presidiu ontem, na cripta do santuário de NOssa Senhora do Sameiro, à ordenação de cinco sacerdotes. A celebração encerrou o

ma para o corpo da Igreja”. Será um texto que subli-nhará a prioridade e a ab-soluta necessidade de vi-vermos uma profunda espiritualidade enraiza-da em Cristo. É na me-dida em que cuidamos da nossa alma e espíri-to que o corpo da Igre-ja cresce. Caso contrário, seremos apenas e só fun-cionários do sagrado. Não

Ortiga insistiu num «sa-cerdócio de proximidade, de atenção e de verdadei-ra paternidade espiritual».

Aos novos sacerdotes – os padres Carlos Mi-guel Leme, Filipe Al-ves, Rui Marques Araú-jo, Tiago Leonel Cunha e Vítor Araújo –, desta-cou alguns traços essen-ciais do "padre" que se-ja capaz de «reinventar e

de enraizada em Cristo».Na homilia, o prelado

sublinhou a necessidade de clérigos e leigos «cul-tivarem e viverem a li-berdade interior».

«De onde vem esta li-berdade interior? Ela nas-ce, antes de mais, de uma saudável espiritualidade. Dedicarei as minhas férias a escrever uma Nota Pas-toral intitulada “Uma al-

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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o«Desistir de Deus» […]. Não devemos temer as crises; devemos temer

ficar cegos no meio de uma crise por causa do desespero […], a perda

da esperança: da esperança de que estamos na companhia daquele

que tem palavras de vida eterna, mesmo quando por vezes é difícil

compreendê-las e aceitá-las. TOMÁS HALÍK

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a pastoral "Uma alma para o Corpo da Igreja"o ano pastoral que recomeça, em setembro, com a publicação do documento episcopal

Sejamos padres e homens simples.As pessoas estão saturadas de gente opaca, que vive sempre com esquemas, que não se compromete com nada nem mete as “mãos na massa”. Estão saturadas de um mundo fabricado! Desejamos ser líderes? Então tomemos o lugar dos mais simples, trabalhemos com eles. Não tenhamos medo do que as outras pessoas vão pensar. Preocupemo-nos somente com o que Deus pensa e vê em vós. D. JORGE ORTIGA

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CASAM EM SETEMBROE PARTEM PARA A MISSÃO

O casal de leigos Rui Vieira e Susana Magalhães casam no dia 15 de setembro e partem, em segui-da, para a Diocese moçambicana de Pemba, on-de permanecerão um ano. Uma lua de mel pouco habitual que marca o início de um período mis-sionário do casal, que se conheceu em 2014, em São Tomé e Príncipe, «durante uma experiência de voluntariado numa ONG».

«Trabalharemos na área pastoral, nomeadamen-te, na formação de catequistas e no acompanha-mento do padre Paulino Carvalho às comunida-des», explicaram ao Diário do Minho.

Lembre-se que a Arquidiocese de Braga apa-drinhou a paróquia de Santa Cecília de Ocua, na província de Cabo Delgado, em Moçambique, no âmbito de um acordo de cooperação com a dio-cese de Pemba. Trata-se da paróquia n.º 552 da Arquidiocese.

Rui Vieira é advogado e Susana Magalhães é formada em Marketing. Trabalharão, igualmen-te, em áreas como nutrição, aleitamento mater-no e agricultura.

Durante a cerimónia de envio realizada no fi-nal da missa de ontem, o Arcebispo Primaz lem-brou que «o despojamento torna os homens li-vres» e enalteceu a decisão do casal.

«Celebrarão o seu matrimónio em setembro e depois partirão em missão. Como é bonito es-te testemunho! Agradeço ainda ao padre Paulino Carvalho que com eles partirá por mais um ano e a todos os outros jovens e sacerdotes que os pre-cederam. Estamos, neste momento, a trabalhar na construção da residência dos missionários, na es-colinha das crianças e na formação de catequistas. Toda a ajuda é bem-vinda! Convido todos os lei-gos e sacerdotes a refletirem nestes testemunhos evangélicos e, se for o caso, a disponibilizarem-se por um ano para este belo projeto», disse D. Jor-ge Ortiga. A responsável pelo Centro Missionário de Braga recordou que já partiram em missão 4 leigos e 2 sacerdotes. «A partida deste casal pode ser um estímulo, um testemunho para outros ca-sais. Trata-se de uma Igreja em construção e [em Pemba] tudo acontece muito lentamente», expli-cou Sara Poças ao DM.

«OBRIGADO,D. FRANCISCO»

No final da celebração de ontem, o Arcebis-po Primaz agradeceu a presença de D. Fran-cisco Senra Coelho, ao longo de 4 anos, na Arquidiocese de Bra-ga, oferendo-lhe uma imagem de Nossa Se-nhora do Leite.

«A sua simplicida-de, testemunho, a sua experiência e palavras sábias foram um sóli-do contributo para a evangelização da Ar-quidiocese. Em 2014, nesta mesma Cripta, pedi-lhe que se sentis-se “como um de nós” e assegurei-lhe a nos-sa amizade. Hoje dou testemunho da sua de-dicação à vida arqui-diocesana, sobretudo através das visitas pas-torais e da Comissão do Laicado e Famí-lia. Como repetiu di-versas vezes, foi “tri-go do Minho feito pão no Alentejo”. Em Se-tembro estaremos en-tão todos em Évora para, em redor do al-tar, provar desse pão feito por duas arqui-dioceses irmãs».

Presente na Sé de Braga, Nossa Senho-ra do Leite é um dos ícones mais antigos da religião cristã, sobres-saindo a sua huma-nidade e humildade.

Arquidiocese agradeceu o trabalho de D. Francisco

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traçar um plano de nova evangelização» na Igreja arquidiocesana.

«Sejamos anunciado-res da paz e da esperança. Existem muitas pessoas à espera de serem liberta-das dos seus conflitos in-teriores e de falsas ima-gens de Deus.

É talvez esta a nossa primeira missão: liber-tar as pessoas e restituir--lhes a paz. Não sejamos, por isso, causadores de an-gústias e tensões nas co-munidades cristãs», refe-riu o prelado.

«Falai ao coraç ão, com palavras simples, sem ar-tefactos ou altivez. Estou convencido de que a hos-pitalidade será, cada vez mais, um fator determi-nante para a credibilidade da Igreja», disse, pedindo também uma «boa rela-ção com o bispo».

«Neste sentido, gosta-ria de anunciar que no decurso do próximo ano pastoral tenho a inten-ção de visitar todos os sacerdotes. Será um en-contro informal, fami-liar, sem esquemas ou tra-balhos a elaborar. Move--me apenas o desejo de estar com os sacerdo-tes e de experimentar e proporcionar a alegria da comunhão», anunciou, lançando um apelo ao despojamento.

«O despojamento en-sina-nos a sermos agra-decidos, a reconhecer o valor do que nos é ofe-recido e a testemunhar a simplicidade evangéli-ca», concluiu.

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06 DIÁRIO DO MINHO / Religião / SEGUNDA-FEIRA / 16.07.18www.diariodominho.pt

D. Jorge Ortiga apela à oração e ao trabalho na Igreja e na sociedade

José Carlos Ferreira

O Arcebispo de Braga apelou ontem aos cristãos para cres-cerem na intimida-

de com Deus, através da oração, e a trabalharem pela Igreja e a sua reno-vação e por uma socie-dade civil melhor.

D. Jorge Ortiga deixou esta exortação, lembrando o lema de S. Bento, "Ora et Labora", na missa da peregrinação a S. Bento das Peras, em Vizela, que reuniu milhares de fiéis que rumaram ao cimo do monte, vindos, principal-mente dos Vales do Ave e do Sousa.

Na sua homilia, o pre-lado começou por dizer que S. Bento deve tornar--se para os cristãos um es-tímulo para que cada um percorra o caminho da santidade. «S. Bento te-ve o seu caminho e cada um de nós tem o seu ca-minho. Só que a vocação à santidade é para todos», acrescentou.

Para D. Jorge Orti-ga, este caminho diário rumo à santidade faz--se, em primeiro lugar, com a paixão pela oração. «S. Bento, com os seus confrades, dedicava imen-so tempo à oração. Nós hoje também teremos que crescer nesta interioridade

com Deus, nesta vontade de estar com Deus, nesta alegria de podermos sen-tir a presença do Senhor connosco. Precisamos de dedicar algum tempo da nossa vida muito atarefa-da, muito preocupada à oração», defendeu.

Mas, acrescentou, a par das orações que to-dos aprenderam, os cris-

tãos deverão ter um estí-lo novo de fazer oração, ou seja, a partir da Palavra de Deus. «É a Palavra de Deus que nos deve levar ao encontro com o pró-prio Deus, lendo-a, me-ditando-a, procurando que Ela nos crie pensa-mentos, nos traga ideias para que, a partir destas ideias, possamos conver-

sar com Deus», disse.A par da oração, lem-

brou D. Jorge Ortiga, S. Bento sublinha também a importância do traba-lho na caminhada para a santidade.

E, para além do traba-lho que cada um tem, o prelado pediu a todos pa-ra que dispensem uma parte do seu tempo pa-

ra trabalhar na Igreja, na comunidade paroquial. «Deste santuário do pa-droeiro do concelho de Vizela, eu gostaria de pe-dir a todos vós que pro-curem encontrar tempo para fazer alguma coisa pela Igreja, pela sua pa-róquia, pela sua comu-nidade. A Igreja não são somente os sacerdotes. A

Arcebispo presidiu à Eucaristia da peregrinação de S. Bento das Peras, em Vizela

D. Jorge Ortiga presidiu à Eucaristia da peregrinação ao santuário de S. Bento das Peras, em Vizela

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a Igreja somos todos nós», salientou.

Para o Arcebispo de Bra-ga, todos devem empe-nhar-se na renovação da Igreja, procurando fazer com que esta mesma Igreja seja diferente, mais fiel ao Evangelho. «S. Bento, na sua altura, deu um contri-buto decisivo para a Igreja num tempo de crise. Nós hoje também vivemos num tempo de crise, de ausên-cia de valores. Hoje parece que tudo vale. Muita gen-te caminha à margem dos caminhos apontados pelo Evangelho. A própria so-ciedade vai delineando o seu futuro dessa maneira. Nós teremos que ser cons-trutores da Igreja para que seja um sinal eloquente», acrescentou.

Mas, segundo o pre-lado, S. Bento também aponta um outro trabalho que é pela sociedade civil. «Deus espera que traba-lhemos também pela so-ciedade civil, para cons-truirmos uma sociedade mais humana e mais fra-terna», disse.

D. Jorge Ortiga subli-nhou mesmo que um dos princípios mais importan-tes da doutrina social da Igreja é o bem comum. «E o cristão é aquele que se apaixona pela constru-ção e pela conquista deste bem comum», salientou.

Homenagem na peregrinaçãoa Alfredo Ribeiro

A peregrinação deste ano a S. Bento das Peras ficou marcada pela home-nagem póstuma a Alfredo Ribeiro, que foi segundo juiz da Confraria.

No sábado passado foi realizado um concerto com a Banda Filarmóni-ca de Vizela e inaugurado um memo-rial em sua homenagem e, ontem, na celebração da Eucaristia o seu nome foi lembrado pelo arcipreste de Gui-marães e Vizela.

Ao Diário do Minho, o padre Cons-

tantino Matos de Sá vincou as pala-vras proferidas no final da Eucaris-tia, realçando que Alfredo Ribeiro foi «um grande obreiro» no Santuário de S. Bento das Peras, e um promotor de cultura neste espaço, com trabalho jun-to das escolas e a criação de locais on-de as pessoas podem encontrar hoje descanso e paz. «Foi um homem que viveu para a ação social, um homem marcado pela cultura, pela beneficiên-cia, na atenção ao próximo», salientou.

O padre Constantino Matos de Sá garantiu que as obras no santuário vão prosseguir.

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16.07.18 / SEGUNDA-FEIRA / Religião / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

O Papa Francisco disse ontem no Vaticano que «todos os bati-zados» devem anun-

ciar a mensagem cristã, onde quer que se encon-trem, como pessoas sim-ples e não como «divas em turnê», evitando vai-dades e riquezas.

«O cajado e as sandá-lias são o equipamento dos peregrinos, porque assim são os mensageiros do Reino de Deus: não pa-trões omnipotentes, não funcionários inamovíveis, não divas em turnê», de-fendeu, desde a janela do apartamento pontifício.

Perante milhares de pessoas reunidas na Pra-

Papa diz que anúncio missionário não deve ter vaidade ou riqueza

francisco diz que evangelizadores não são «divas em turnê», mas devem ser pobres

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PEDRÓGÃO GRANDE VIRACAMPO MISSIONÁRIO

Missão A Pastoral Juvenil das Irmãs Domini-canas de Santa Catarina de Sena organiza, de 28 de agosto a 5 de setembro, em Pedrógão Gran-de, na diocese de Coimbra, um campo de tra-balho missionário.

Pela sétima vez, ouvindo as palavras de Jesus "Ide e evangelizai todos os povos" ou a palavra dirigida aos discípulos "Vem e segue-Me!", este grupo pretende responder-lhe e «dar-lhe uma semana das férias, aceitando o desafio de viver em espírito de missão, mais um Dominismis-sio!», lê-se na nota enviada à agência Ecclesia.

Esta iniciativa é destinada a jovens dos 15 aos 26 anos e é passada «ao lado de quem viveu maus momentos», por isso a Pastoral Juvenil das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena quer «le-var um sorriso, uma esperança…»

A data limite para as inscrições é o dia 31 de julho.

IGREJA CATÓLICA DENUNCIAATAQUES «BRUTAIS E ARROGANTES» CONTRA UM CENTRO HUMANITÁRIO

Nicarágua A Arquidiocese de Manágua (capi-tal da Nicarágua) publicou, sábado, na rede so-cial facebook, que o Centro Social Jesus da Di-vina Misericórdia foi atacado de forma «brutal e arrogante» por polícias e paramilitares.

Para além do ataque à instituição onde se tratavam feridos, refere-se também que foram «mortas duas pessoas» e foram destruídos locais ligados à paróquia.

A Igreja Católica na Nicarágua manifestou a in-tenção de continuar a mediar o diálogo no país, tendo em vista o fim do clima de violência nes-ta nação centro-americana, apesar das ameaças de que tem sido alvo.

Numa mensagem partilhada pelo portal "Va-tican News", da Santa Sé, os bispos católicos da Nicarágua salientam que vão prosseguir «com o mesmo compromisso e entusiasmo» a «forne-cer o serviço que o governo lhes pediu, co-mo mediadores e testemunhas do diálogo na-cional».

O arcebispo de Manágua, cardeal Leopoldo Brenes, e o núncio apostólico D. Waldemar Sta-nislaw Sommertag, estão na referida paróquia e conseguiram que as ambulâncias entrassem no local para transferirem os feridos.

O Santo Padre falou ontem aos peregrinos no Vaticano

ça de São Pedro, Francis-co apresentou o «estilo do missionário», sublinhan-do que a missão tem um «centro» e um «rosto».

«O discípulo missioná-rio tem, acima de tudo, um centro de referência, que é a pessoa de Jesus. Nenhum cristão anuncia o

Evangelho por si próprio, mas apenas como envia-do da Igreja que recebeu um mandato do próprio Cristo».

O Papa sublinhou a ne-cessidade de assumir a «experiência de falhanço» como parte integrante da «pobreza» que deve cara-terizar a vida missionária.

«Que a Virgem Ma-ria, primeira discípula e missionária da Palavra de Deus, nos ajude a levar ao mundo a mensagem do Evangelho numa exul-tação humilde e radian-te, para lá de qualquer re-cusa, incompreensão ou tribulação», concluiu.

Redação/Ecclesia

Santuário da Lapa celebra 520 anosJá foi o maior centro de peregrinações marianas em portugal

O Santuário da Lapa, situado no concelho de Sernancelhe, na Diocese de Lame-

go, comemora, em 2018, 520 anos de história, com uma celebração no dia 16 de setembro.

Remonta ao século XV, mais precisamente a 1498 quando, «segundo a lenda, uma pastorinha muda de nascença, numa das fen-das da penedia existente no local, deserto na altura, encontrou uma imagem, que ali teria sido escon-dida cinco séculos antes, por umas religiosas fugi-

das de um convento pró-ximo, de Almançor, um general mouro», refere uma nota enviada à agên-

cia Ecclesia.A pastorinha, «pela

devoção à Virgem Ma-ria através da imagem,

conseguiu o dom da fala».Este acontecimento

«alastrou-se rapidamen-te», fazendo nascer e de-senvolver o Santuário da Lapa, tornando-se «este o maior centro de peregri-nações marianas em Por-tugal até aos acontecimen-tos de Fátima».

Este é um dos san-tuários mais antigos de Portugal, «um dos mais reconhecidos em toda a Península Ibérica»,um exemplo da «grande obra e engenho dos Je-suítas».

Redação/Ecclesia

Santuário localiza-se na Diocese de Lamego

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08 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 16.07.18www.diariodominho.pt

Braga vai oferecer às famíliasum verão cheio de ciência práticaO Centro de Ciência Viva, o Bom Jesus do Monte e o Mosteiro de Tibães são osprincipais palcos escolhidos para o programa ciência de verão, que vai decorrer em Braga. A maioria das atividades pode ser realizada em família e algumas em ambiente noturno. É o caso do eclipse total da Lua, que vai ocorrer no dia 27 de julho. Possível é ainda praticar atividades no Gerês ou fazer observações no estuário de Esposende.

joaquim martins fernandes

o Município de Bra-ga vai acolher a edi-ção de 2018 do pro-grama Ciência Viva,

atividades que inscrevem no âmbito da Astronomia, Geologia e Biologia.

Para o Bom Jesus do Monte, que está no pro-cesso de candidatura a Património Mundial da

João Vieira, diretor do Planetário – Casa da Ciência Viva de Braga, promete muita ciência «por toda a região Norte»

ma, que é aberto a toda a comunidade, oferece um vasto conjunto de iniciati-vas, todas elas gratuitas, e que são centradas nas áreas da Astronomia, Geologia e Biologia.

que é da responsabilidade da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tec-nológica. As atividades ar-rancam no dia 25 de junho e vão decorrer até ao dia 6 de setembro. O progra-

As atividades são orga-nizadas pelo Centro Ciên-cia Viva de Braga, que vai ser o palco de diversas ati-vidades, agendadas para os dias 25 de julho e 17 e 28 de agosto. Tratam-se de

Braga Programa da responsabilidade da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica é assumido no Minho pela Casa da Ciência Viva de Braga.

O Município de Bragaapresenta, às 17h30,no GNRation, o projeto preliminar de reabilitação do Cinema S. Geraldo, que fica aberto aos contributos dos bracarenses.

hoje

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Eclipse total da Lua será o maior deste século

É uma das atividades de maior des-taque da edição deste ano do pro-grama Ciência Viva. O eclípse to-tal da Lua, anunciado para o dia 27 de julho, «não será um eclipse lunar qualquer», assinala fonte do Centro de Ciência Viva de Braga. A ativida-de de observação vai decorrer no sugestivo Mosteiro de Tibães e se-rá, obviamente, «uma oportunida-de memorável, caso a meteorologia ajude», continua a fonte.

Segundo os especialistas, este eclip-

se total será visível a partir da Aus-trália, Antártida, Ásia, África, Médio Oriente, Europa, América do Sul, sul do Oceano Pacífico e Oceano Índico e do Oceano Atlântico.

No Continente, a Lua nasce numa altura em que está já a decorrer a to-talidade do eclipse e próxima do pla-neta Marte, na constelação do Capri-córnio. Os planetas Saturno, Júpiter e Vénus estarão à sua direita. «Será o eclepse mais longo de todo o século XXI e os seus tons de vermelho po-derão ser vistos, durante quase 1 ho-ra e 43 minutos, a partir das 21h21 do dia 27 de julho», resume a fonte.

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Humanidade, estão agen-dadas atividades a realizar nos dias 4 e 6 de setem-bro. O sugestivo Mostei-ro de Tibães é o espaço eleito para o acompanha-mento noturno do eclipe total da Lua, que deverá ter o ponto máximo pelas 21h30 do dia 27 de julho.

João Paulo Vieira, dire-tor do Planetário – Cen-tro Ciência Viva de Bra-ga, sublinha que «esta é uma boa oportunidade para os cidadãos de todas as idades estarem com a ciência e com os cientis-tas, nas férias».

«O Centro Ciência Vi-va de Braga levará mui-ta ciência por toda a re-gião Norte, com atividades muito diversas», acrescen-tou, vincando que «são já 22 anos a levar a ciência às praias, às praças, aos monumentos e a muitos outros locais».

João Paulo Vieira asse-gura que «este ano, mais uma vez, não vão faltar oportunidades de to-dos fazerem férias com a ciência».

Eclipse total da lua poderá ser observado no Mosteiro de Tibães, a partir das 21h21

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16.07.18 / SEGUNDA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Riqueza natural do Bom Jesusentra nas ações de Biologia

Um vasto conjunto de 32 iniciativas. É a proposta do programa ciência no verão, que se realizam por todo o Minho e Trás-os--Montes, até ao dia 15 de setembro.

JOaquim martins fernandes

As atividades que são asseguradas pelo Planetário – Cen-tro de Ciência Vi-

va de Braga vão focar-se nos domínios da Astro-nomia, da Biologia e da Geologia. As realizações são centradas em Braga, mas também vão levar os amantes da ciência a ati-vidades em plena natu-reza, nomeadamente no estuário de Esposende e no Gerês.

No âmbito da Astrono-mia no verão, o Planetário – Centro de Ciência Viva de Braga vai promover vá-rias sessões abertas ao pú-blico, que têm o objetivo de observar com telescó-

pios e fazer visitas guia-das ao céu. A observação digital de alguns objetos do céu, a construção de planisférios e muito ou-tras ações são as propos-tas do Planetário, que su-gere que os bracarenses aproveitem as noites de verão para conhecer me-

lhor o Universo, sempre na companhia de especia-listas. As propostas ao pro-grama permitem que, na mesma noite, se observe

a Lua, Mercúrio, Vénus, Júpiter e Marte.

Nas ofertas que inci-dem na área da Biologia, o Centro de Ciência Viva de Braga propõe-se reali-zar ações dentro e fora do concelho. Estão previstas várias iniciativas, que vão desde visitas a estuários

de rios, a observação da fauna e flora e até visitas a poças de maré no lito-ral de Esposende.

No âmbito da Geolo-

gia, o destaque da Ciên-cia no verão vai para uma atividade no maciço gra-nítico do Parque Nacio-nal da Penêda-Gerês, que vai contar com o apoio de especialistas.

O diretor do Planetário – Casa de Ciência Viva de Braga sublinha que «são já 22 anos a levar a ciência às praias, às praças, aos mo-numentos e a muitos ou-tros locais» e faz saber que, «ao longo dos anos, foram milhares, as pessoas que viram a Lua pela primei-ra vez, num telescópio».

O programa lançado pela Agência Nacional pa-ra a Cultura Científica e Tecnológica, que tem di-mensão nacional, con-templa também a região de Trás-os-Montes. Nas milhares de ações nacio-nais vai ser possível visi-tar o interior de uma bar-ragem, seguir os trilhos do lobo ibérico, descer a uma mina ou ficar a ver estrelas com os amigos e a família. São milhares de ações gratuitas em todo o país, sempre na compa-nhia de especialistas.

Programa também inclui Observações no estuário de esposende e no parque do gerês

Santuário do Bom Jesus vai ser palco de atividades científicas relacionadas com a Biologia

Muitas das atividades vão realizar-se em plena Natureza

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JUNTA DE ESPINHO PROPORCIONA SEMANA NA PRAIA A CRIANÇAS

férias A Junta de Freguesia de Espinho, em Braga, realizou mais uma vez a semana de praia das crianças que frequentam a Componente de Apoio à Família (CAF). A semana de férias que permitiu que dezenas de crianças usufruíssem da praia da Apúlia, em Esposende, chegou ao fim na passada sexta-feira.

«Entre muitas gargalhadas, brincadeiras na areia, diversões à beira-mar, mergulhos e mui-ta animação, as crianças, sempre acompanhadas pelas equipas da comunidade educativa e mo-nitores, divertiram-se e tiveram a oportunidade de conviver na praia da Apúlia com os seus co-legas», disse fonte da Junta de Freguesia.

A mesma fonte acrescentou que a semana que as crianças passaram na Apúlia «insere-se num conjunto de atividades, durante o mês de julho, para as crianças da CAF de Espinho, co-mo sendo visitas a parques aquáticos, piscinas e saídas culturais».

«Devido ao grande sucesso, esta é uma ativi-dade a manter de futuro pela Junta de Fregue-sia de Espinho, que tem vindo, cada vez mais, a apoiar estas iniciativas», resumiu a fonte.

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10 DIÁRIO DO MINHO / Braga / SEGUNDA-FEIRA / 16.07.18www.diariodominho.pt

Praça das Fontainhas recebeu Feira Medieval de S. Vicente

ANA MARQUES PINHEIRO

Terminou ontem a segunda edição da Feira Medieval na freguesia S. Vicente.

O evento começou na sexta-feira e contou com vários espetáculos de tea-tro, dança e animação de rua.

A praça esteve dividida entre a área da alimenta-ção e a área do comércio.

Para o presidente da Junta de Freguesia de S. Vicente, Jorge Pires, a iniciativa é para conti-nuar para o próximo ano.

«O ano passado as pes-soas gostaram, mesmo os próprios expositores, principalmente a parte da alimentação. Tínha-mos muita gente que não era de S. Vicente que gos-

edição durou três dias

A área do comércio tinha cerca de dez barraquinhas

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taram. Na noite de sába-do a praça estava cheia de pessoas, o tempo aju-dou», disse o presidente da Junta.

Jorge Pires afirma que «é para continuar e para crescer».

«O motivo principal é dinamizar aquela pra-

ça, que precisa que ha-ja convívio naquele es-paço público», referiu o presidente.

Para os comerciantes

presentes na feira, este ano não correu como es-tavam à espera.

Um dos comercian-tes da área da alimenta-

ção explica que este é o primeiro ano que este-ve presente no evento e que as pessoas «não ade-rem ao evento».

«Ontem à noite não estiveram aqui mais de 100 pessoas, é penoso dizer mas é a realida-de. Penso que não é um evento para este tipo de população», explicou o comerciante.

Outro vendedor re-fere que a praça tem muita habitação à vol-ta, mas que as pessoas não se deslocam para vi-sitar a feira.

«Pode faltar algo que anime mais as pessoas, não me parece que te-nha força para continuar. As pessoas aqui não têm muito poder de compra», explicou.

Nogueira, Fraião e Lamaçãescontra encerramento de CGD de Nogueira

Foi aprovada, por una-nimidade, uma mo-ção apresentada pela "Coligação Juntos por

Braga" de Nogueira, Fraião e Lamaçães contra o en-cerramento da agência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) de Nogueira.

A moção apresentada na Assembleia de Fregue-sia, alerta para o impac-to negativo do encerra-mento da agência junto da população, apelando à reversão desta decisão.

Na sequência do Pla-no estratégico CGD 2020 acordado com a União Europeia, a Caixa Ge-ral de Depósitos deci-diu reduzir o número de agências, dando or-dem de encerramento

contestação aprovada em assembleia de freguesia

Antigas instalações encaminham para agência de Lamações

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da agência de Nogueira. Juntos por Braga, PS,

PCP-PEV e BE conside-

raram em conjunto, atra-vés da aprovação de uma moção, que «esta decisão

resulta num enorme pre-juízo para toda a popu-lação residente na União

das freguesias de Noguei-ra, Fraião e Lamaçães, com especial repercussão na população rural, mais idosa e infoexcluída».

Na moção apresenta-da pelos Juntos por Braga pode ler-se que não será permitido ao banco que «se demita das suas res-ponsabilidades de insti-tuição bancária pública, deixando de prestar um serviço de proximidade e apoio às famílias, peque-nos negócios e PME's».

Em conjunto, os mem-bros da Assembleia con-cordaram que «esta de-cisão não respeita os in-teresses da população» e que «tal como já acontece noutras delegações, exis-te uma clara degradação

da qualidade do servi-ço prestado, por força do subdimensionamen-to das delegações, com claro prejuízo para a po-pulação e para a própria instituição».

Na moção consta ain-da a posição tomada pe-la bancada da Coligação "Juntos por Braga" que as-sumirá «uma posição fir-me de contestação jun-to com a população para que a Administração da CGD possa reverter es-ta decisão». É igualmen-te recusada a intenção da CGD em encaminhar os serviços da agência agora encerrada para a agên-cia de Santa Tecla em de-trimento da agência de Lamaçães.

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16.07.18 / SEGUNDA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

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12 DIÁRIO DO MINHO / Braga / SEGUNDA-FEIRA / 16.07.18www.diariodominho.pt

iniciou o seu percurso na dança. Aos 8 anos inte-grou a Ent’artes – Escola

jovem de 11 anos conquistou 4 medalhas de ouro e uma de prata em espanha

Parlamento congratula-secom bailarina bracarense

A Assembleia da Re-pública aprovou um voto de louvor pelas prestações da

bailaria bracarense Caro-lina Costa, no maior con-curso mundial de dança, que decorreu na Provín-cia de Barcelona.

A jovem bailarina por-tuguesa conquistou qua-tro medalhas de ouro e uma de prata na final do "Dance World Cup 2018. A prova, que decorreu este ano em Sitges, uma cida-de na província de Bar-celona, envolveu mais de 20 mil bailarinos de to-do o mundo, com idades entre os 4 e os 25 anos.

«A bailarina bracaren-se conquistou quatro me-dalhas de ouro e uma de prata: das seis coreogra-fias que levou para Espa-nha, cinco foram laurea-das», disse fonte próxima da vencedora.

Carolina Costa nasceu em Braga, em outubro de 2006. Com apenas 3 anos

de Dança de Braga, tendo já participado em vários saraus, eventos e espetá-

presidente da união das freguesias garante que atividade é para continuar

No âmbito do progra-ma de férias promo-vido pela Junta da União das Freguesias

de Crespos e Pousada em colaboração com a Câ-mara Municipal de Bra-ga, noventa e seis crian-ças usufruíram da piscina de Dume.

«Em relação ao ano passado, registou-se uma maior adesão a este pro-grama de férias, que visa proporcionar momen-tos de lazer às crianças», disse fonte da organiza-ção, acrescentando que

Crianças de freguesias de Crespos e Pousadafazem férias balneares na piscina de Dume

Carolina trouxe para Braga maior campeonato do mundo

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«ao longo dos últimos dias, as crianças de Cres-pos e Pousada têm vivi-do momentos de diver-são nas piscinas de Dume, com muitos mergulhos e brincadeiras».

Para José João Correia,presidente da Junta da União das Freguesias deCrespos e Pousada, «é im-portante continuar a apos-tar em atividades de lazer para as crianças».

«A forte adesão a este programa de férias, com mais crianças a participar, é reveladora da impor-

culos. Em setembro de 2017, concorreu pela pri-meira vez ao “Prémio de Jovens Talentos de Bra-ga”, tendo conquistado o primeiro lugar.

Com apenas 11 anos, Carolina Costa tem um currículo invejável. Atual-mente integra o Conser-vatório Internacional de Dança Annarella Sanchez, que representou Braga e Portugal nesta final do Dance World Cup 2018.

No próximo ano, será a vez de Portugal acolher o Dance World Cup. O evento terá lugar na ci-dade de Braga e vai jun-tar cerca de 6500 crian-ças e jovens de 48 países.

O reconhecimento pe-la Assembleia da Repú-blica foi feito em reu-nião plenária e expressa o «louvor à «brilhante prestação de Carolina Costa e da restante de-legação portuguesa», co-mentou a fonte.

Edição de 2018 das férias balneares tiveram maior afluência que no ano passado

tância destes dias passa-dos na piscina», vincou o autarca, assegurando que «a Junta de Freguesia con-tinuará a trabalhar com os seus parceiros, neste caso com o Município, para que seja possível dar continuidade a estas atividades».

 Salienta o autarca que «esta atividade de cariz so-cial e desportivo faz parte das iniciativas promovi-das ao longo do ano pe-la autarquia, sendo diri-gido a toda a população da União das Freguesias».

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FESTIVAL DE FOLCLORE DA FALPERRAARRANCOU COM NOITE DE GALA

TRADIÇÕES O auditório da Junta de Freguesia de Nogueira acolheu, na passada quinta-feira, a II Gala «Encosta da Falperra». A realização foi inserida no XX Festival de Folclore com o mes-mo nome e abriu assim o evento de 3 dias, que é organizado pelo Rancho Folclórico S. João Baptista de Nogueira. 

«Esta Gala, que conta já com a sua segun-da edição, tem o objectivo de promover e dar a conhecer à população, as iniciativas levadas a cabo pelo grupo, tais como os workshops de viola, cavaquinho e concertina», disse fonte da organização.

A noite iniciou com um espetáculo musical, seguindo-se uma atribuição de diplomas aos formandos dos respetivos workshops e também destacando os novos elementos do grupo. A ga-la contou com uma pequena performance dos formandos e formadores, demonstrando assim os ensinamentos que lhes foram transmitidos. Houve tempo ainda para uma peça de teatro, por elementos do grupo, alusiva ao grupo que captou a atenção de miúdos e graúdos. 

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16.07.18 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

A Rua de Santa Margarida

Trilhos Bragueses

Que rua é esta que é tão relevante no nosso quotidiano, mas de que se fala

tão pouco? A rua onde es-tá o Arcebispo, figura in-contornável do contexto bracarense. A rua que te-ve, ao longo da sua his-tória, uma missão peda-gógica muito evidente. A rua que nasceu umbilical-mente vinculada à antiga montanha de Santa Mar-garida, proeminência que define a lateral ocidental dos seus limites, e que foi responsável pelo seu topónimo

Em sucessivas referên-cias das atas municipais ao cortejo da véspera que integrava a famigerada Corrida do Porco Preto, acontecimento central das Festas de São João nos sé-culos XVI e XVII, se fala do “monte de Santa Mar-garida” como o lugar do emprazamento do porco. Portanto, o topónimo já estava ali bem enraizado por esse tempo. A ermi-da a Santa Margarida ali erigida daria lugar a partir de 1718 à Capela de Gua-dalupe ou “Agoa de Lu-pe”, ainda hoje existente, porém a sua origem, tal como confirma a orien-tação canónica herdada pelo atual templo, será bastante recuada. E, afi-nal, quem é a Santa Mar-garida ali memorada?

Não nos parece que se-ja a adúltera convertida de Cortona, nem a filha do Rei da Hungria, muito menos a Rainha da Escó-cia. Não será igualmente a introdutora da devo-ção ao Sagrado Coração de Jesus, Margarida Ma-ria, apenas recentemente canonizada. Será, plausi-velmente, Santa Marga-rida de Antioquia, cujo perfil corresponde a si-

O edifício do Diário do Minho Mesmo defronte do edifício do anti-go Seminário Con-ciliar encontra-se outro dos imóveis mais marcantes da rua de Santa Mar-garida. Trata-se do edifício do “Diário do Minho”, tal co-mo aparece em des-taque na sigla que se implanta na sua fa-chada principal. Fa-zendo gaveto com a rua de Camões, pa-ra onde estende al-gumas das suas de-pendências, ladeia a Pousada da Juventu-de, onde outrora se encontrava a Esco-la Primária da fre-guesia. Aqui esteve sediado o Diário do Minho durante qua-renta anos, albergan-do ainda a livraria homónima, a dele-gação da Rádio Re-nascença, bem como escritórios, armazéns e apartamentos. Es-ta edificação foi de-lineada em 1972 pelo arquiteto portuense Luís Machado (1933), autor do desenho de inúmeras edificações religiosas no Nor-te de Portugal, entre as quais se destaca a Igreja do Carvalhido no Porto, a igreja de Santa Joana em Avei-ro e a muito discuti-da Cripta do Santuá-rio de São Bento da Porta Aberta. A reda-ção do jornal Diário do Minho, bem co-mo os restantes ser-viços acoplados, mu-daram-se para este edifício a 16 de maio de 1977, tendo aí per-manecido até 15 de abril de 2017.

A rua de Santa Margarida é partilhada por duas freguesias. A metade Norte, entre o Largo de Infias e o entroncamento com as ruas de Camões e D. Manuel Vieira de Matos, pertence a S. Vicente. A metade sul pertence à freguesia de S. Victor.

Rui Ferreira

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milares espaços de cul-to de origem paleocristã: mártir, perseguida, mode-lo de perseverança, ou se-ja, adequada aos primeiros tempos de enraizamento do cristianismo.

Eixo fulcral para a cir-culação automóvel, ligan-do os principais trajetos do centro cívico às estradas que seguem para Norte, nomeadamente para Vi-la Verde, Amares ou Pon-te de Lima, a rua de San-ta Margarida aparece já revelada na representa-ção cartográfica de 1594, o famoso “Mapa de Brau-nio”. O traçado da rua, tal como hoje o conhe-cemos, recua ao ano de 1869. Em abril desse ano um periódico dava nota da empreitada para a cons-trução da nova “estrada”, que terá sido adjudicada por 1133 mil réis. Apesar desta evidência histórica, este marco temporal não corresponde efetivamente à data de criação de uma ligação entre a zona de In-fias e a Senhora-a-Branca.

A primeira pedra do edifício mais imponen-te da rua foi solenemente lançada em 8 de dezem-bro de 1928, sob presi-dência do seu mentor e contando com a presen-ça ativa do benemérito bracarense José Francis-co Correia, o Conde de Agrolongo. O seminário começou a funcionar em 1934, no entanto as obras de construção perdura-ram até 1941, ano em que foi finalmente inaugura-do. Na capela e a cripta, de elegante execução, tra-balharam artistas como o escultor Zeferino Cou-to e o pintor Abel Men-des. Atualmente, e após a transferência do Seminá-rio de S. Pedro e S. Paulo para o edifício onde es-tava até às expropriações republicanas, acolhe a Fa-culdade de Teologia do Centro Regional de Bra-ga da Universidade Cató-lica Portuguesa, o arqui-vo diocesano, a biblioteca, servindo ainda de semi-nário interdiocesano aos estudantes de teologia de Bragança-Miranda, Guar-da, Lamego e Viseu.

É imponderável uma referência ao edifício do antigo Colégio de São Geraldo, na extremida-de nordeste, mas também à Escola Sá de Miranda, antigo liceu nacional ins-talado desde 1922 no edi-fício do antigo colégio dos padres espiritanos, que, apesar de ter a sua entra-da principal noutra ar-téria, ocupa todo o setor noroeste da rua de San-ta Margarida. Além dos mencionados imóveis, do edifício do Diário do Mi-nho (ver caixa) e da Pou-sada da Juventude, a rua encerra outros motivos de interesse do ponto de vista arquitetónico.

Perspetiva da rua de Santa Margarida no início da década de 1940, com o edifício do Seminário Conciliar em fundo

Sabemos, por diferentes informações cartográfi-cas e documentais que a mesma ligação já existia, embora com traçado ir-regular e com limitada urbanização.

A rua já aparece ple-namente representada, e com a atual designa-ção, na Planta Topográfi-ca de Francisque Goullard (1883-84), entrevendo-se ainda as poderosas limi-tações provocadas pelos contrafortes da antiga montanha do Reduto. A montanha que a batizou e à sombra da qual foi fun-dada, condicionou o seu potencial urbano qua-se até aos nossos dias. O edifício do Diário do Mi-nho haveria de ser cons-truído apenas na década de 1970, aproveitando a dissipação da montanha provocada pela extração contínua de granito efe-tuada durante as obras de construção do edifício do Seminário Conciliar. Na metade Norte, onde ha-veria de surgir um volu-

moso edifício de aparta-mentos, apenas se venceu o granito na derradeira década do século XX.

Os arcebispos que, du-rante mais de seis sécu-los habitaram o seu Pa-ço plantado no coração da urbe, viram-se espolia-dos dos seus bens, primei-ro após a reforma liberal e, depois, com a implan-tação do regime republi-cano. Instalados em casa provisória durante alguns anos, haveriam de encon-trar o seu lugar na anti-ga propriedade de Lopo António de Vasconcelos Leite Pereira de Abreu Lima, mais conhecida co-mo Quinta do Tanque. O enérgico prelado D. Ma-nuel Vieira de Matos ha-veria de adquirir o espaço em 1920, tendo instalado o Paço Arquiepiscopal na antiga residência senho-rial. No restante terreno haveria de instalar o Se-minário Conciliar, que também fora despojado do seu lugar pelo regime republicano.

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14 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 16.07.18www.diariodominho.pt

O Hospital Narciso Ferreira, pertencente à Santa Casa da Misericórida de Riba de Ave, é a primeira unidade hospitalar do país a atingir a Acreditação Global pelo Departamento da Qualidade na Saúde da Direção Geral da Saúde.

José Carlos Ferreira

O dia 29 de junho tornou-se uma da-ta histórica para a Santa Casa da Mi-

sericórdia de Riba de Ave porque o Hospital Nar-ciso Ferreira tornou-se a primeira unidade hospi-talar do país a ser certifi-cada na sua totalidade pe-lo Modelo de Certificação do Ministério da Saúde.

Segundo a gestora da Acreditação do Hospital Narciso Ferreira, este foi um processo trabalho-so «mas, com espírito de união, foi possível, pas-so a passo, alcançar todos os objetivos». Joana Pin-to explicou que, peran-te os 11 critérios de avalia-ção que compõem o ma-nual, foram constituídos 11 grupos. «Inicialmen-te foi difícil porque, ao fazermos a avaliação do hospital mediante o que nos era pedido, verifi-cámos que fazíamos tu-do, mas não tínhamos ain-da tudo em papel», disse.Trata-se de um proce-dimento essencial por-que, a descrição das prá-ticas realizadas correta-

mente no dia a dia, permi-tiram minimizar alguns processos que estavam a ser repetidos. «O que constatámos é que real-mente fazíamos tudo bem, mas não tínhamos ainda como mostrá-lo», acrescentou.

O processo de acredi-tação pelo Modelo do Mi-nistério da Saúde/Agên-cia de Calidad Sanitária de Andalucia iniciou-se a 30 de novembro de 2016 e ficou agora concluída e, para além do trabalho realizado pelo Hospital Narciso Ferreira incluiu auditorias.

O enfermeiro diretor Raúl Marques sublinha, por sua vez, em relação ao processo que agora foi concluído, o esforço de todos os profissionais do Hospital Narciso Ferrei-ra que se empenha-ram para que a acredi-tação global fosse uma realidade.

«A nossa grande vitória, enquanto grupo coorde-nador, foi fazer perceber a confluência, os objetivos e a necessidade inevitável que havia de percorrer es-te caminho. Conseguimos uma coisa que achamos que foi extraordinária, is-to é, todos, à sua medida e dentro das suas possi-bilidades, se disponibili-

Uma das zonas de atendimento do Hospital Narciso Ferreira

Hospital Narciso Ferreira obteMisericórdia de Riba de Ave é titular da Primeira unidade hospitalar do país a ser certificada na sua totalidade

O que constatámos é que fazíamos tudo bem, mas não tínhamos como demonstrar.

Região A acreditação tem a validade de cinco anos mas é avaliada ao fim do segundo ano.

A qualidade é um processo contínuo no qual nos devemos focar. SALAZAR COIMBRA

zaram a trabalhar e a di-zer "eu faço parte" desta instituição», disse.

A diretora do Depar-tamento de Formação, Qualidade e Contencio-so, Justina Nazário, real-ça que a acreditação agora conseguida e pioneira em Portugal traz prestígio ao Hospital Narciso Ferrei-ra e à Santa Casa da Mi-sericórdia de Riba de Ave.

«Isto projeta-nos pa-

ra um nível de qualida-de de excelência. Cami-nhámos para o nível "bom" e conseguimos al-cançar. O nosso intuito, agora, é progredir acima do nível "bom". Isto as-segura-nos uma fideli-zação dos nossos utentes que, de facto, vão e vol-tam, porque gostam dos nossos serviços e ajuda a conquistar novos uten-tes», disse.

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16.07.18 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

em selo de qualidade da DGS

DM

Anualmente, o hospital realiza em média seis mil cirurgias.

O Hospital Narciso Ferreira é considerado uma referência em oftalmologia e ortopedia.

referênciaProcuramos corrigir os erros e e as suas causas. SALAZAR COIMBRA

O Hospital da Misericórdia de Riba de Ave recebeu a designação de Narciso Ferreira em 1933, em homenagem ao do primeiro Provedor.

Destaque

«Nós tínhamos procedimentos já estabelecidos. Nós aprimoramos alguns pormenores e, esses pormenores notam--se porque envolvemos todos os profissionais. Tentámos uniformizar as boas práticas e isso talvez note-se pelos pormenores, por uma atenção mais desdobrada». Os carros e os participantes foram avaliados e apreciados na tribuna na Avenida Central

UTENTES DO HOSPITALPODEM SENTIR DIFERENÇAS

excelência os utentes do Hospital Narci-so Ferreira, em Riba de Ave, sempre foram recebidos e tratados com excelência pelos profissionais que ali trabalham.

Todos os procedimentos foram sempre realizados obedecento a todas as normas em vigor, respeitando todas as regras.

Contudo, é opinião do enfermeiro dire-tor do Hospital Narciso Ferreira que, com a Acreditação Global pelo Departamen-to de Qualidade na Saúde da Direção Ge-ral da Saúde, os utentes vão sentir algumas diferenças.

«Em primeiro lugar, o utente vai sentir uma melhor proximidade por parte dos pro-fissionais. Uma forma de ser e de estar mais empática com os utentes», disse.

Ainda segundo Raúl Marques, esta acre-ditação levou à inevitabilidade da formação contínua dos profissionais, um apelo cons-tante e sistemático a uma maior observação pelas necessidades do utente.

«O utente sente ainda elevados graus de excelência técnica e sente, fundamen-talmente, conforto nas instalações», acres-centa.

Para o enfermeiro diretor do hospital da Santa Casa da Misericórdia de Riba de Ave, sem nunca esquecer o passado de excelên-cia que já distinguia a instituição hospitalar, agora o utente encontra profissionais ain-da mais capazes, sensíveis, atentos e basea-dos naquilo que são as melhores práticas.

Destaque

«Foi um trabalho longo, mas gratificante porque, passo a passo, íamos verificando que fazíamos pequenas conquistas. Tudo o que íamos conquistando fomos colocando na plataforma da DGS. A estratégia da DGS era estar disponível mas não tão próxima. Nós é que tivemos de desbravar trabalho».

Destaque

«Nós, Hospital de Riba de Ave, fizemos este processo de acreditação de forma global para a unidade hospitalar na sua totalidade. E, em termos de acreditação, conseguimo-la para todas as áreas do hospital. Por isso, este acaba por ser o primeiro hospital em Portugal a ter esta acreditação global».

DM

DM

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16 DIÁRIO DO MINHO / Região / SEGUNDA-FEIRA / 16.07.18www.diariodominho.pt

VMER do Hospital de Guimarães melhorasocorro a situações de paragem cardíaca

Antes da pausa pa-ra férias, o eslova-co Stanislav Šurin visita pela primei-

ra vez Guimarães para participar na 10ª edição do Festival internacional de Órgão Ibérico. O con-certo acontece no dia 21

deste mês, pelas 19h00, na Igreja de Santo António dos Capuchos.

 Para além de com-positor, editor e diretor artístico de vários festi-vais, Stanislav Šurin atua como conselheiro pa-ra restauro de órgãos his-

tóricos e para a constru-ção de novos instrumen-tos. Estudou órgão no Conservatório Estadual em Bratislava, no Con-servatório Diocesano de Viena e na Academia de Música e Drama de Bra-tislava. Na bagagem, o

organista traz um pro-grama "do século XVI ao XVIII" que apresenta-rá no próximo concer-to organizado pela San-ta Casa da Misericórdia de Guimarães.

 Aquele é mais um con-ceituado organista que

se junta às personalida-des europeias que foram desafiadas a experimen-tar o recuperado órgão ibérico da Igreja de San-to António dos Capuchos em Guimarães, um dos grandes símbolos da ar-te vimaranense.

A entrada para o con-certo é gratuita e tem iní-cio às 19h00, na Igreja do Convento Santo An-tónio dos Capuchos, no edifício do anti-go hospital, junto ao Pa-ço dos Duques de Bra-gança.

Aquele novo equipa-mento será entre-gue pelo Instituto Nacional de Emer-

gência Médica ao Hospital na próxima segunda-fei-ra, dia 16, numa cerimó-nia em Lisboa. A equipa que compõe a VMER do Hospital de Guimarães também já recebeu, por parte do INEM, a necessá-ria formação para utilizar este novo equipamento.

Em situações de para-gem cardíaca, aquele com-pressor cardíaco externo garante um ritmo adequa-do e constante, com uma depressão torácica ideal,

saúde

Novo equipamento permite melhorar acompanhamento dos doentes em situação de paragem cardíaca

DR

Organista eslovaco Stanislav Surintoca pela primeira vez em Guimarães

música

A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães vai ser equipada com um compressor cardíaco externo. O equipamento permite diminuir a probabilidade de sequelas nos doentes em situações de paragem cardíaca.

o que se traduz num flu-xo mais estável e contínuo ao cérebro, diminuindo assim a probabilidade de sequelas nos doentes que recuperam da paragem. Permite também liber-tar um elemento da equi-pa da VMER para efetuar outro procedimento que seja necessário. Outra das vantagens do equipamen-to é que torna possível o transporte da vítima de paragem cardíaca, em ma-nobras de suporte avança-do de vida, sem perda de eficácia das compressões.

«Em casos de paragem cardíaca, a compressão

cardíaca é fundamental por forma a manter al-guma circulação cere-bral e minorar as seque-las, as quais podem ser irreparáveis em pouco tempo. Contudo, a mas-sagem cardíaca, mesmo realizada pelo profissio-nal mais treinado e expe-riente, leva rapidamente a cansaço e exaustão, o que se traduz numa ine-ficácia da mesma. A solu-ção é a troca entre profis-sionais, o que pode levar a pausas desnecessárias e inconsistência das com-pressões. Com o compres-sor cardíaco passamos a

ter a possibilidade de ga-rantir um ritmo cardíaco adequado e constante, o que vai diminuir as even-tuais sequelas nos doen-tes a prestamos assistên-cia na VMER», explica o coordenador médico da VMER, Ricardo Moreira

Ainda segundo o mes-mo responsável, entre vá-rias outras vantagens, o equipamento possibili-tará também o aumen-to do número de doa-ções de «coração parado», uma vez que existe, des-de outubro de 2016, um protocolo de colabora-ção entre o INEM, o Ins-

tituto Português do San-gue e da Transplantação e o Centro Hospitalar de S. João, que cobre princi-palmente a Área Metro-politana do Porto, e que, neste momento, tem pos-sibilidade de se estender geograficamente.

Refira-se que o Hos-pital de Guimarães rece-beu recentemente uma nova VMER, que trou-xe melhores condições para a assistência rápida aos cidadãos da região. A VMER é uma viatura de intervenção pré-hospi-talar, operada por uma equipa de médicos e en-

fermeiros com formação específica em assistência pré-hospitalar. Destina-se ao transporte rápido de uma equipa ao local on-de se encontra o doente. Esta equipa é constituída por médico e enfermeiro, dispõe de equipamento para o Suporte Avançado de Vida em situações do foro médico ou trauma-tológico, presta socorro no local de ocorrência e, caso se justifique, o trans-porte assistido das vítimas para o hospital.

A VMER do Hospital de Guimarães iniciou ati-vidade em novembro de 2003 e já tem contabiliza-das cerca de 25 mil ocor-rências. Tem um quadro de 20 médicos e 20 en-fermeiros e uma taxa de operacionalidade de 100%, sem nunca ter ficado um único turno inoperacio-nal por falta de tripula-ção médico/enfermeiro. A sua zona de atuação as-senta predominantemente sobre a área de influência direta do Hospital: Gui-marães, Fafe, Vizela, Ca-beceiras de Basto e Mon-dim de Basto. No entanto, opera ainda em áreas li-mítrofes: Felgueiras, Fa-malicão, Santo Tirso e Ce-lorico de Basto.

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16.07.18 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

No Salineiro o dia co-meça bem cedo, às 7 horas já se ouvem os animais, o riso

das crianças e a batida do funana, que tanto ca-rateriza este povo. O nos-so dia acompanha o rit-mo da comunidade e, às 8h00, temos sempre en-contro marcado com a co-munidade na capela pa-ra fazermos a oração da manhã, de forma a pe-dir a bênção para o dia que se inicia e agradecer por usufruirmos de mais um dia aqui, pois, senti-mo-nos abençoadas por termos esta oportunida-de e por termos sido tão bem recebidos desde que cá chegamos.

Toda a comunidade se mostrou recetiva à nos-sa chegada, mas não po-díamos deixar de desta-car uma família que nos recebe diariamente, nos acolhe e concede o seu lar para realizar as nos-sas refeições. Agradecer--lhes com todo coração ė pouco, fazem-nos sentir em casa e dão-nos tudo com amor, sem esperar nenhuma recompensa. Para eles, o facto de sim-plesmente estarmos aqui e termos deixado o nosso conforto já é muito. Estão sempre de braços abertos e dispostos a ajudar.

As nossas manhãs são sempre dedicadas às crianças que desde o primeiro dia se mostra-ram entusiasmadas com a nossa presença e as nos-sas propostas de ativida-des. É fantástico traba-lhar com estas crianças

Projeto Sementes

DR

Segundo Diário de Missão

DR

tão genuínas, com quem se consegue fazer tantas coisas: jogos, pinturas, danças, atividades didá-ticas onde se aprende, a título de exemplo, sobre a preservação do ambiente, a importância do sonho, as profissões, a alimen-tação, etc. Mas também dedicamos parte do nos-so dia aos mais jovens e adultos, particularmente, durante a tarde, realizan-do rastreios médicos de porta em porta, onde so-mos sempre bem recebi-das. Ė maravilhosa a con-fiança que depositam em nós, mesmo conhecendo--nos há tão pouco tempo.

Respira-se, durante o dia, um ambiente de ale-gria, ouvimos e vemos as pessoas a dançar e, à noite, juntamo-nos sem-pre com a comunidade e dançamos todos juntos. A

energia, a alegria e a for-ma como exteriorizam a vida fascina-nos! Depois de tanta agitação, o dia ter-

mina sempre com uma oração em grupo, onde refletimos sobre o dia e onde voltamos a agrade-

cer pela experiência que aqui vivemos. O dia co-meça e termina com as bênçãos do Alto.

Na verdade, temos muita sorte em termos sido escolhidas para aqui estar. O que sentimos, os cheiros, as cores, o amor e o calor com que fomos re-cebidos deixam-nos sem palavras. Só quem passa por esta experiência é que consegue entender! Ter-minamos esta semana fe-lizes com tudo o que foi realizado e vivido e só es-peramos que a próxima semana nos traga mais surpresas e momentos de felicidade junto deste povo tão rico e especial. Que tenhamos energia e força para conseguirmos dar tudo o que esta comu-nidade merece!

Cristiana Pereira (Curso

de Enfermagem)

Ana Moreira (Curso

Educação Básica)

Universidade do Minho

Missão em Salineiro, Cidade VelhaIlha de Santiago, Cabo Verde

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18 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 16.07.18www.diariodominho.pt

Quem me dera…!

Crise da consciência europeia

Espaço Aberto

Ao longo do século XVII

foi-se dando uma mu-

dança profunda em

muitos espíritos, no-

meadamente por influência de

ideias anglo-saxónicas – o deís-

mo, de ideias francesas – o ra-

cionalismo, as quais vieram a

culminar no iluminismo anti-

-cristão do século XVIII.

A França, principal epicen-

tro deste cataclismo, vertigi-

nosamente adoptou as ideias

defendidas por Voltaire, de-

clarando uma guerra filosófica

contra qualquer religião posi-

tiva, nomeadamente o cristia-

nismo, metamorfoseando os

espíritos intelectuais da épo-

Começo por dizer que su-

geri a mim próprio usar

o título em epígrafe, pa-

ra a presente preleção,

quando ouvia um dos últimos

discos da nossa fadista Mariza.

E embora entre um desejo e a

sua concretização vá, por ve-

zes, uma indeterminada dis-

tância é ele, como o sonho de

que nos fala o poeta António

Gedeão – na “Pedra Filosofal”

ca e eivando-os duma forte

virulência.

Acabar com a religião cris-

tã foi a obsessão constante des-

te filósofo iluminista que escre-

veu: “Cristo necessitou de doze

Apóstolos para propagar o Cris-

tianismo; eu vou demonstrar

que basta um só para o destruir”.

A esta vertigem não foram

estranhas a corrente hedonis-

ta dos libertinos, protagoniza-

da por Saint-Evremont, a críti-

ca radical de Espinoza contra a

Bíblia e a Enciclopédia de Di-

derot e D´Alembert, com uma

orientação intelectual radical-

mente hostil ao Cristianismo.

“O Cristianismo é uma re-

ligião revelada, com um con-

teúdo de verdades de ordem

sobrenatural às quais o cren-

te deve aderir, não pela via da

experiência directa, mas da fé”.

“A substituição da Religião

revelada por uma mera religião

natural foi nesse tempo a pre-

tensão do Deísmo, que, a par-

tir da Inglaterra, sua pátria de

origem, se propagou à França

– uma constante da vida. Por

isso, não será de somenos im-

portância ansiarmos por tu-

do aquilo que, algum dia am-

bicionamos, quer seja para a

nossa vida pessoal, assim co-

mo para a cidade onde, por-

ventura, vivamos. Mormente

para a nossa Bracara Augus-

ta, em que quando tudo está

bem se torna muito mais fácil

para quem nela vive, labuta e

se movimenta. E quando não

está, aspira-se a que se faça luz

na mente de quem a governa.

Logo, quem me dera ver

a minha cidade a servir de

exemplo a muitas outras: com

mobilidade humana quase

perfeita, tendo em atenção

a locomoção reduzida das

pessoas. Sobretudo daquelas

que por dificuldades físicas

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

MARIA SUSANA MEXIA

necessitem de evitar obstá-

culos. Isto é, sem que tives-

sem de pôr à prova os seus

dotes de “perícia” ou “gin-

cana”, pelo contorno obriga-

tório de obstáculos em cur-

tos espaços percorridos. Em

que as passadeiras devessem

ser, aí sim, inteligentes, segu-

ras e houvesse sensibilidade,

tanto educacional, como cí-

vica, de toda a gente; que os

cidadãos fossem capazes de

ajudar alguém, espontanea-

mente, quer por dificuldades

visuais, ou outras, de quem as

pretendesse atravessar.

Ter a cidade, onde vivo,

com boas práticas ambientais:

sem gases nocivos à saúde dos

cidadãos e com arvoredo, oxi-

genante, a contrariar a polui-

ção diária; onde andar de bici-

cleta, sobretudo para os mais

jovens, fosse um “hábito so-

cial” saudável, com corredores

(ciclovias) a serem percorridos

por quem estuda, trabalha ou

passeia; saber que o trânsito,

sobretudo o motorizado, fora

desviado do centro citadino

para vias alternativas e rápi-

das, levando a fumarada e o

ruído – que tanto prejudicam

os monumentos e o vetusto

casario – para fora de portas;

onde fosse dada a preferên-

cia aos peões e a mini auto-

carros elétricos, mas sempre

a horas certas.

Quem me dera – mas não

vejo jeitos – poder ver con-

cretizado o sonho da aber-

tura de uma ampla avenida,

em linha reta, até ao rio Cá-

vado. Num casamento perfei-

to entre a cidade dos Arcebis-

pos, as suas margens e o seu

caudal, tratados com esmero

e dotados de toda a salubri-

dade. Em vez de um riacho,

por vezes, nauseabundo co-

mo vem acontecendo com o

Este, Torto ou com a Ribeira

de Panoias, vítimas de incú-

ria humana, falta de fiscaliza-

ção e pouca vontade das au-

toridades em penalizarem os

prevaricadores.

Por isso, quem me dera sa-

ber se as promessas eleitorais

feitas por esta plêiade autár-

quica não serão, quiçá, uma

quimera, ou se as mesmas

não passarão de simples “es-

tudos” e com meios à espera

dos mecenas. Mas que flor, de

verdade, terá que nascer pa-

ra que possa ver, faça chuva

ou faça sol – no verão, outo-

no, inverno e primavera – o

tal Ecoparque das Sete Fon-

tes”? Vislumbrar, ao menos,

algum luzeiro capaz de ilu-

minar o caminho para os edi-

fícios das “Convertidas” e da

velha “Confiança”.

E pudesse, eu, saber se o

Edil atual é tão firme como o

“embondeiro” e pudesse clari-

ficar, para quando será a ilu-

minação, da cidade, a “Led”?

Que mais terá que acontecer

no mundo para eu poder dei-

tar o “lencinho de papel”, em

papeleiras espaçosas, seguras e

à prova de malvadez? E se em

vez dos jardins de “pilaretes”

se vissem cinzeiros para a pu-

riscada, plantados pelas ruas

da cidade?

Oxalá o meu coração se

alegre ao poder constatar que

a nossa Roma Portuguesa an-

da a tentar a sorte, como fez

a cidade de Guimarães, em

ser uma credível candidata a

Capital Europeia da Cultura

2027. Ou será preciso esperar

um milagre para poder dizer

– num estalar de dedos – que

tudo será ganho? Que bastará,

para isso, a elevação do Bom

Jesus do Monte a Patrimó-

nio Mundial da Humanidade?

Enfim, quem me dera co-

mo simples mortal tudo isso

– de verdade – e muito mais.

e à Alemanha. O deísmo não

negava Deus – como o ateís-

mo; esfumava-O e afastava-O

do homem. O deus dos deístas

era uma construção racional,

amiúde panteísta, totalmen-

te à margem da Revelação. O

deísmo informou a Maçonaria,

cujas primeiras lojas se funda-

ram na Inglaterra, nos come-

ços do século XVIII”. (História

Breve do Cristianismo, de Jo-

sé Orlandis)”

É verdade que em França es-

te “espírito filosófico” foi patri-

mónio de uma minoria dirigen-

te, pois o povo conservava a sua

religiosidade cristã, mas aque-

la minoria determinou a ideo-

logia da nova época da história

europeia, que começou com a

Revolução Francesa de 1789.

Com um entrelaçado de

causas sociais, ideológicas e po-

líticas, um facto é que a Revolu-

ção começou com uma Procis-

são. No dia 2 de Maio de 1789,

uma Procissão Solene presidi-

da pelo Rei Luís XVI e pelos re-

presentantes dos três estados,

de círio na mão, acompanha-

vam devotadamente o Santís-

simo Sacramento na abertura

dos Estados Gerais, mas pou-

cas semanas depois, o cenário

mudou radicalmente e o pro-

cesso revolucionário avançou

por outro lado.

Porém, os piores anos vie-

ram entre 1793-1794, o Terror,

as perseguições anticatólicas

atingiram nesta altura o seu

ponto mais rubro, foram mi-

lhares as vítimas desta tenta-

tiva de apagar da vida france-

sa qualquer traço cristão. Até o

calendário foi substituído por

um “calendário republicano”

e na Catedral de Notre Da-

me, no dia 10 de Novembro de

1793, foi entronizada a “Deu-

sa-Razão” e instituído por Ro-

bespierre o culto do “Ser Su-

premo”, sistemas de crenças

baseadas nas ideias raciona-

listas, estabelecidos na Fran-

ça, e que pretendiam substi-

tuir o cristianismo durante a

Revolução Francesa.

Anos mais tarde, no Direc-

tório Jacobino (1797 – 99) re-

crudesceu esta ânsia de mor-

te ao catolicismo, os franceses

ocuparam Roma e proclama-

ram a República Romana. O

Papa Pio VI velho e doente, foi

deportado para Siena, Floren-

ça e, finalmente para a cidade

de Valence-sur-Rhône, em Fran-

ça, onde a 29 de Agosto de 1799

veio a falecer com oitenta e um

anos de idade. Alguns revolu-

cionários exaltados proclama-

ram que tinha morrido o últi-

mo papa da Igreja.

É curioso que este episódio

vai ser repetido no reinado de

Napoleão, quando este tenta

instrumentalizar a Igreja e não

teve apoio pontifício. Face a es-

ta reacção o imperador reduz

o Papa Pio VII a prisioneiro e

deporta-o para Savona, em 6 de

Julho de 1809. Perante a sua ne-

gativa de não sancionar os de-

cretos de um pseudo - concílio

reunido em Paris (1811), Napo-

leão ordenou a sua transferên-

cia para França, onde lhe desti-

nou como residência o Palácio

de Fontainebleau. Em 1815 Pio

VII regressou definitivamente

a Roma, onze dias mais tarde

– 18 de Julho – um novo nome

se incorporou à História Uni-

versal – Waterloo.

Não obstante este cenário

de perseguições ao Cristianis-

mo, as quais se tornaram ainda

mais acintosas no século XIX,

fruto de filosofias e ideologias

marxistas e anarquistas, com

consequente aplicação práti-

ca nos regimes totalitários –

nazismo e comunismo – que

flagelaram a Europa no passa-

do século XX, e uma veemente

perseguição frontal, indirecta,

camuflada, vinda de sectores

político, mediáticos e outros,

nestes dias da nossa história,

a Santa Madre Igreja renasce

a todo o momento e por to-

do o mundo.

Apraz-me recordar o sá-

bio conselho de Gamaliel, nu-

ma das reuniões do Sinédrio,

quando alguém propôs matar

os Apóstolos para evitar o con-

tágio das suas doutrinas: “Ago-

ra, pois, eu vos aconselho: não

vos metais com estes homens.

Deixai-os! Se o seu projecto ou

a sua obra provém de homens,

por si mesma se destruirá; mas

se provier de Deus, não pode-

reis desfazê-la. Vós vos arriscais

a entrar em luta com o próprio

Deus” (At 5,38-39).

NARCISO MENDES

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16.07.18 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

Um, dois e três. Pau-linho, em apenas 45 minutos, fez três go-los no encontro de

preparação que teve lu-gar, ontem à tarde/noite, em Albufeira, diante dos ingleses do Milwall FC, que decorreu à porta fe-chada. Mais um bom tes-te do SC Braga na "road to Europa League".

O técnico dos guerrei-ros do Minho, Abel Fer-reira, apresentou, como tem sido habitual, um on-ze completamente dife-rente dos anteriores, sen-do de destacar a presença dos reforços Lucas Cunha e Ricardo Ryller (promo-vido dos bês), e ainda João Novais (ex-Rio Ave) e Ail-ton (ex-Estoril).

A primeira parte resu-me-se, praticamente, aos golos. Três remates cer-teiros de Paulinho.

O primeiro surge após um boa jogada coletiva,

logo aos dois minutos, que culminou num passe de Marcelo Goiano para a área, onde os dois centrais do Milwall ficaram a ver a bola passar, ao contrá-rio de Paulinho que, em esforço e com um rema-te em esforço, fez o 1-0.

O segundo tento de Paulinho foi caricato: os ingleses estavam a tentar sair com a bola controla-da, perto da área, com um defensor britânico a atra-sar a bola para o seu guar-da-redes... mas assistiu Paulinho que, depois de driblar Bem Amos, atirou para o fundo das redes.

O terceiro foi na se-quência de uma jogada "à

avançado portuguÊs fez três golos na primeira parte no quarto jogo de preparação

Paulinho foi um pesadelo para o Milwall FC

MARIANA MACHADOQUARTA NO MUNDIALDE JUNIORES Mariana Machado, do SC Braga, foi quarta classifi cada na prova de 1500 metros dos mundias de atletismo.

MADEIRA VENCEUTORNEIO EM BRAGAA equipa da Madeira venceu, ontem, o Torneio de Futebol de Rua, que teve lugar em Braga, batendo, na fi nal, Setúbal.

Paulinho (no fundo à direita) fez três golos no embate com os ingleses. Murilo, que entrou na segunda parte, desta vez não marcou

SC

Bra

ga

DESPORTOTORNEIO DE VOLEIBOL

JUNTOU MAISDE 120 ATLETAS

EM AMARES

ESTÁDIO MUNICIPAL DE ALBUFEIRA, NO ALGARVE

Árbitro Nuno Alves (AF Algarve)

SC Braga 3Tiago Sá; Marcelo Goiano, Lucas Cunha, Raul Silva e Ailton; Ricardo Esgaio, Ricar-do Ryller, Fransérgio e Fábio Mar� ns; Pau-linho e João Novais; Jogaram ainda Ma-rafona, Diogo Figueiras, Pablo Santos, Bruno Viana, Nuno Sequeira, Bruno Xa-das, Eduardo, Alef, Murilo, Ricardo Hor-ta e Dyego Sousa (ao intervalo), e ainda Claudemir e Luther Singh

Treinador Abel Ferreira

Milwall FC 0Bem Amos; Conor McLaughin , Jake Coo-per, Jed Wallace, Ben Thompson, Shane Ferguson, M. Romeo, Tom Elliot, Aiden O' Brien e George Saville. Jogaram ainda: Jordan Archer, Hutchinson, Fred Onyedin-ma, David Mar� n, Ryan Tunnicliff e, Steve Morison, Murray Wallace, James Brown, Danny McNamara, Harry Donovan, Jesse Debrah e Mason Saunders-Henry

Treinador Neil Harris

Golos: 1-0, por Paulinho (2'), 2-0, por Paulinho (38), 3-0, por Paulinho (45)

Disciplina: nada a registar

Maradona" de Raul Silva que, vindo de trás, e de-pois de passar por vários adversários e tabelar com um colega, assistiu o avan-çado português que, com classe, fez o terceiro.

Estreia de ClaudemirNa segunda parte, Abel Ferreira lançou um novo 11 (reforços Pablo Santos, Alef, Murilo e Eduardo chamados), mas o SC Bra-ga continuou a dominar.

Aos 69 minutos des-taque para a entrada do brasileiro Claudemir, que se estreou, ontem, pelos guerreiros. Mas o médio teve pouco tempo para mostrar serviço.

por 3-2

Vitória B bate Portimonense Be conquista Torneio da Póvoa

O Vitória de Guimarães B, da II Liga portuguesa de futebol, venceu, ontem à tarde, por três bolas a duas, o Portimonense B, que vai alinhar no novo campeo-nato nacional sub-23, e garantiu o triunfo no Torneio de Verão do Varzim Zacarias Couto. Os vimaranenses, venceram pela terceira vez consecutiva este torneio.

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / SEGUNDA-FEIRA / 16.07.18www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

Após sete tempora-das a representar o GD Bragança, Mi-guel Lemos, expe-

riente médio de 30 anos, está de regresso à AD Fa-fe. Com ele chegam ou-tros jogadores que nas-ceram em terras fafenses ou representaram, nou-tros anos, a turma amare-la, como são os casos de Fred Fangueiro, guarda--redes que representou, na temporada passada, o Arões SC.

«É sempre importante ter gente da terra que sai-ba o que é a mística da AD Fafe. Serve, também, pa-ra trazer mais gente para o estádio, como os nossos familiares e amigos. To-dos são importantes para nos ajudar a ganhar», des-tacou Miguel Lemos, que está «muito feliz» por vol-tar à turma fafense.

«Estou muito satisfei-to por regressar a uma casa que conheço. Não passei aqui muitos anos,

miguel lemos regressa à ad fafe após sete anos ao serviço gd bragança

«Importante ter gente da terra com mística»

Miguel Lemos (ex-GD Bragança) só pensa em subir de divisão

mas é um orgulho imen-so voltar e vestir, de novo, a camisola da AD Fafe», sublinhou, prometendo «muito empenho, dedi-cação e compromisso».

Os objetivos passam, revela, por «trabalhar para conseguir a subida de divisão», porque isso, lembra, é o que «todos querem».

Depois de sete anos em Bragança, Miguel Lemos veio encontrar um clube «diferente», bastante «evo-luído e mais profissional».

«Tem, agora, condições

que na altura não tinha. Só temos de treinar e, por is-so, sentimo-nos bem e te-mos todas as condições para fazer um bom cam-peonato e corresponder

DM

Fred Fangueiro volta à AD Fafe e ambiciona ser titular

DM

médio internacional sérvio

Palocevic no NacionalO médio internacional sérvio Aleksandar Palo-cevic é reforço do Nacional, informou, ontem, o clube que esta época está de regresso à I Liga de futebol. O futebolista de 24 anos, tinha con-trato com o Arouca, da II Liga, até 2021, mas as negociações levadas a cabo nos últimos dias per-mitiram chegar a um acordo, e Palocevic vai re-forçar a equipa orientada por Costinha, nas pró-ximas quatro épocas.

às expetativas», finalizou o médio da AD Fafe.

Fred ambicionaser titulae chegar à II LigaO guarda-redes Fred Fan-gueiro é outro dos jogado-res que "regressa a casa".

O jovem, de 22 anos, ambiciona ser titular, de-pois de uma época «impor-tante» e «de aprendizagem».

«Estava a precisar de uma experiência assim. Joguei no Maia e vivi uma experiência completamen-te diferente. Em janeiro mudei de ares e joguei no Arões SC. Estou mais forte, sinto isso, e, claro, estou aqui para lutar por um lugar no onze. A am-bição ninguém me pode tirar e vou dar o meu má-ximo para jogar a titular. Depois o mister decidirá quem joga e eu respeita-rei sempre as opções de-le. O mais importante é a equipa, sempre», finalizou o jovem guarda-redes, que terá como concorrente Pe-dro Soares, de 30 anos.

por 40 milhões de euros

Felipe no West HamO médio Felipe Anderson assinou contrato váli-do por quatro anos com o West Ham, anunciou, ontem, o clube da liga inglesa, que terá desem-bolsado perto de 40 milhões de euros pela trans-ferência. O internacional brasileiro, de 25 anos, que poderá ser o jogador mais caro da história do clube londrino, estava há cinco anos em Itá-lia, ao serviço da Lazio, onde chegou em 2013, proveniente do Santos, do Brasil.

a uma bola

Paços de Ferreiraempata com AmaranteO Paços de Ferreira (II Liga) empatou 1-1 na re-ceção ao Amarante, equipa do Campeonato de Portugal. César, de cabeça, deu vantagem aos fo-rasteiros, aos sete minutos, na sequência de um pontapé de canto, mas Ayongo, aos 63, marcou à sua anterior equipa e empatou o jogo para o Paços, fixando o resultado final.

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16.07.18 / SEGUNDA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

repetindo o êxito caseiro de há 20 anos, ao bater na final a

vitória dos gauleses na final disputada ante a crócia

França é campeã do MundoCroácia por 4-2.

No Estádio Luzhniki, em Moscovo, os croatas, estreantes em finais, esti-veram muito melhor na primeira parte, mas, infe-lizes, acabaram-na a per-der por 2-1, e, na segun-da, os gauleses, com mais espaço e um grande Pog-ba, justificaram o título.

Mario Mandzukic (18 minutos), na própria ba-liza, Antoine Griezmann

(38), de grande penalidade,

Paul Pog-ba (59) e

Kylian Mba-p p é ( 6 5 )

apon-taram

os ten-t o s d o s

franceses, que

em 1998 também tinham vencido a final com cla-reza, superando o Brasil por 3-0.

Por seu lado, Ivan Pe-risic (28) e Mario Man-dzukic (69), numa oferta de Lloris, faturaram pa-ra os croatas, mas tam-bém foram protagonis-tas dos primeiros tentos gauleses, com uma mão na bola que deu penálti e um autogolo.

Dois anos depois, os gauleses "vingaram-se" assim, de Portugal – e daquele golo de Éder – na Croácia, seleção que também tinham batido na campanha rumo ao seu primeiro título mun-dial, então nas meias-fi-nais (2-1).

A festa, claro, foi enor-me em terras francesas e em cada local onde estava um adepto gaulês.

França fez a festa no Mundial da Rússia

Deschamps, selecionador da frança

«Lindo e maravilhoso»Didier Deschamps igualou o feito do brasileiro Zagallo e do alemão Beckenbauer ao tornar-se campeão do mundo como jogador (1998) e co-mo treinador (2018).

«É verdadeiramente lindo e maravilhoso. Al-guns são campeões com 19 anos! Não fizemos um grande jogo, mas mostrámos as nossas qua-lidades mentais e marcámos quatro golos. Há mérito nisso. Nem sempre foi fácil, mas com trabalho chegámos lá. Os jogadores vão estar no topo do Mundo durante quatro anos», dis-se o selecionador da França, após o triunfo por 4-2 ante a Croácia.

médio da croácia

Modric venceu a Bola de OuroO médio Luka Modric conquistou ontem a Bola de Ouro, o prémio de melhor jogador do Mun-dial 2018 de futebol, que decorreu na Rússia, apesar da derrota da Croácia na final perante a França (4-2). O jogador de 32 anos, que alinha no Real Madrid, foi titular em todos os sete jo-gos disputados pela seleção croata, tendo mar-cado dois golos.

Depois de 1998, gauleses

conquistam o troféu pela segunda vez na história.

A França sagrou-se ontem bicampeã mundial de futebol, com todo o mérito,

FIFA

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / SEGUNDA-FEIRA / 16.07.18www.diariodominho.pt

josé costa lima

A Praça do Municí-pio, em Braga, as-sistiu ontem à tar-de a um autêntico

"bailinho" da Madeira na final do Torneio de Fute-bol de Rua. No derradei-ro dia de prova, a equipa da ilha mostrou clara su-perioridade ao longo do duelo e bateu a congé-nere de Setúbal, por 6-2.

Este evento desportivo, promovido pela Associa-ção CAIS e iniciado em

2004, juntou desde quin-ta-feira até ontem perto de 200 atletas de vários pontos do país (15 capitais de distrito, Madeira e Aço-res), além de três seleções internacionais, num tor-neio que tem como pro-pósito estimular a capa-citação de indivíduos em situação de fragilidade e exclusão social, nomea-damente em fragilidade habitacional, no desenvol-vimento de competências pessoais e sociais através da prática de desporto.

«Este triunfo na final foi conseguido graças aos miúdos fantásticos que es-ta seleção integra, que é constituída por jogado-res de várias instituições e que nunca jogaram jun-tos», enalteceu Rafael San-tos, técnico da seleção da Madeira.

«Estes jogadores foram escolhidos a dedo porque têm conquistado muitos triunfos pessoais e sociais e que também sabem jo-gar à bola. São pessoas que têm problemas e conse-

Madeira venceu prova disputada em Braga

A festa dos madeirenses na Praça do Município

Final terminou com vitória madeirense sobre Setúbal por 6-2

ilhéus vencem setúbal e conquistam torneio nacional que teve lugar em braga

torneio

Porto fechou pódio

Classificação1.º Madeira2.º Setúbal3.º Porto

Quanto ao Torneio Inter-nacional, a seleção mexi-cana foi a vencedora da prova, superiorizando-se às formações de Inglater-ra e Bélgica.

guem superá-los. É um 1.º lugar muito bom para es-tes miúdos», juntou o trei-nador vencedor, salien-tando que «todos os anos» tem ficado «mais rico».

«Há aqui muitas pes-soas de bairros sociais, que passam por necessida-des. E eu tenho aprendi-do muito com estas histó-rias de vida e elas deviam ser contadas a muita gen-te. Quando pensamos que estamos mal, há histórias que nos fazem ver que, afinal, estamos bem».

México venceu torneio internacional

Açores em 2019 A final nacional do pró-ximo ano do Torneio de Futebol de Rua vai ter lu-gar nos Açores. O objeti-vo da organização passa por levar este evento des-portivo a vários pontos de Portugal, ilhas incluídas.

Nota final para a pre-sença de Luciano Gon-çalves, presidente da As-sociação Portuguesa de Árbitros de Futebol, en-tidade foi a responsável pela arbitragem de todos os jogos.

CED-2018

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"Bailinho da Madeira" no futebol de rua

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16.07.18 / SEGUNDA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

josé costa lima

Gonçalo Santos, coor-denador nacional do Projeto Futebol de Rua, elogiou as

«mais diversas ativida-des» do evento que de-correu em Braga nos úl-timos dias.

«É a nossa terceira vez nesta cidade e foi uma escolha certa, uma ex-periência fantástica para

gonçalo santos, coordenador nacional do projeto futebol de rua

«Escolha certa e experiência fantástica»

Jogos decorreram de sexta-feira até ontem

todos os que aqui estive-ram. Achamos que Braga reúne todas as caraterísti-cas para receber este tipo de eventos e para acolher da melhor forma os seus participantes», começou por afirmar.

«Tivemos aqui 20 equi-pas a participar no tor-neio principal, com as equipas masculinas e mis-tas, mais três no femini-no. Reunimos perto de

200 jogadores nos últi-mos cinco dias, de quar-ta-feira até hoje [ontem]», enumerou o responsável aos jornalistas.

Para Gonçalo Santos, o grande objetivo da ini-ciativa levada a cabo pe-la Associação CAIS passa por «promover o acesso ao desporto de jovens e menos jovens por todo o território nacional».

«Há aqui uma oportu-

nidade de os atletas re-presentarem as suas ins-tituições a nível distrital, nacional e, quem sabe, internacional, através da seleção. Promover o acesso à prática despor-tiva, mas sobretudo usar o projeto para desenvol-ver de competências so-ciais e uma melhor inclu-são na sociedade», disse, lembrando todavia que «nem todos os jovens es-

tão institucionalizados».«Estamos a falta de jo-

vens que são acomuna-dos por fundações, IPSS's e outras, com as mais di-versas problemáticas as-sociadas. Mas sim, es-tamos a falar de jovens que são acompanhados de uma maneira ou ou-tra e posteriormente são inscritos para participar neste tipo de atividades», esclareceu.

Sameiro Araújo fez balanço positivo do evento

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Sameiro Araújo, ve-readora do Despor-to e Juventude da Câmara de Braga,

assistiu ao último dia de competição do Torneio de Futebol de Rua.

«Fazemos um balanço extremamente positivo deste torneio. Mas prefi-ro realçar aquilo de que o desporto é capaz, nomea-damente ao nível da in-clusão social», sublinhou.

«Não há nada melhor que ver que o desporto ajuda a incluir as pessoas na sociedade», destacou, ontem, a vereadora da au-tarquia bracarense.

Continuando, Sameiro Araújo elogiou a compe-

samiero araújo fez balanço «extremamente positivo» e também realçou o grande objetivo do evento

titividade do evento pro-movido pela CAIS.

«Vimos equipas a ba-terem-se muito bem e, finalmente, a Madeira lá conseguiu uma vitória que perseguia há alguns anos. Mas estão todos de pa-rabéns», disse Sameiro Aráujo, finalizando:

«Esta é terceira vez que Braga recebeu a prova. So-freu um interregno de um ano, mas tinha de cá vol-tar por sermos Cidade Eu-ropeia do Desporto 2018. Foi bom recebermos es-tes atletas e vermos a sua inclusão na sociedade».

Em 2019, o Torneio de Futebol de Rua realizar--se-á nos Açores.

vítor dias (ipdj)

«Torneio que valoriza o desporto»

Vítor Dias, diretor regio-nal do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), também fez ques-tão de marcar presença na final do Torneio de Fute-bol de Rua.

«Isto é espetacular e este torneio encerra em si o que valorizamos no desporto: fair-play e tra-balho de equipa. Houve também muito convívio e muita troca de experiên-cias. E nós, IPDJ, estamos sempre disponíveis para apoiar a CAIS na ques-tão da ética no despor-to», garantiu o responsá-vel do IPDJ.

DR

Centro de Braga foi animado com dezenas de jogos de rua

Desporto como veículo de inclusão social

CED-2018

Por último, Gonçalo Santos refere que a or-ganização mantém um contacto «mais ou menos próximo» com os partici-pantes desde Torneio de Futebol de Rua, ativida-de que tem como públi-co-alvo homens e mu-lheres que se encontrem em situação de fragilida-de social, nomeadamen-te a viver uma situação de fragilidade habitacional.

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24 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / SEGUNDA-FEIRA / 16.07.18www.diariodominho.pt

antónio valdemar

Vítor Meira pendu-rou as botas no fi-nal da época passa-da mas não deixou

o futebol. O médio tro-cou o relvado pelo gabi-nete para assumir funções como diretor desportivo do GD Joane.

«É mais fácil estar do outro lado. Deste a res-ponsabilidade é maior, mas estou com muita am-bição neste novo projeto», afiançou Meira durante apresentação da equipa do GD Joane à comuni-

meira trocou o gabinete pelos relvados

«Vou ser exigente com os jogadores»

Meira é agora diretor desportivo do GD Joane

cação social.«Comecei a amadure-

cer esta ideia quando fui convidado em janeiro. Na altura disse, em tom de brincadeira, que a este ní-vel ainda jogava mais qua-tro anos. Ponderei muito bem com a família, di-retores e jogadores, por-que é um grande desafio, pois enquanto atleta trei-nava duas horas por dia e ir para casa e não pensa-va em mais nada. Agora não. Este cargo exige mui-to mais acompanhamen-to se o quisermos levar a sério», atirou Meira, que

conta com o apoio dos jogadores.

«Há duas épocas joguei com a maioria destes jo-gadores. Sou amigo de-les, mas aqui sou o dire-tor desportivo. Sabem que vou ser exigente e tam-bém sei as "manhas" de-les pois já estive do ou-tro lado. Se eles são meus amigos vão-me ajudar.

Eles têm responsabilida-des e se querem ser al-guém no futebol, pois te-mos muitos jovens com qualidade, têm de traba-lhar e fazer sacrifícios pa-ra estarem nas capas dos jornais, é isso que se pre-tende», afirmou.

Quanto aos objetivos para a nova época, Meira está alinhado com o pre-

sidente e o treinador do GD Joane.

«Vamos dar continui-dade ao projeto. O últi-mo ano foi de êxito com a conquista da Taça da AF Braga. Por isso, apostámos na continuidade de 15 jo-gadores, contratámos três reforços e ainda vão en-trar mais. Vamos ser seleti-vos no resto das contrata-

ções. Não podemos entrar em loucuras se quisermos construir um Joane cada vez maior. É um compro-misso que tenho com o clube de tentar fazer me-lhor do que o ano passa-do. Ficámos em quartos e vencemos a Taça. Aci-ma disso será tudo mui-to bom», frisou.

Campeonato competitivo«Este é um campeonato competitivo, com mais de 10 equipas a querer subir de divisão. Na época pas-sada, o Maria acabou por ser mais forte, mas não foi nada fácil o campeonato para eles. Esta época, te-mos o Pevidém, que se re-forçou muito e também o Arões que desceu dos na-cionais. Vai ser uma épo-ca muito dura. Mas que-remos andar lá em cima, olhar para baixo e ver os outros clubes atrás de nós. Depois, no final faz-se as contas», finalizou Meira, agora investido nas fun-ções de diretor desporti-vo do GD Joane, uma no-va etapa na carreira.

Vitinha

uma carreira de sucesso

Oito anos na AD OliveirenseMeira entrou para o futebol aos 13 anos na formação no Ruivanense. Ainda júnior ajudou a equipa famali-cense a subir de divisão.

No primeiro ano de sénior rumou ao Famalicão, on-de somou nova subida, desta vez aos nacionais de fu-tebol. Depois, esteve oito anos na AD Oliveirense. No entanto, por razões profissionais foi obrigado a rumar a outras paragens. Primeiro ao Vila Real e depois ao Pedras Salgadas. De regresso a casa, parou dois anos na estação de Nine, para representar o Ninense, antes chegar a Joane na época de 2015/16.

Na época passada, aos 34 anos, decidiu colocar o pon-to final na carreira de futebolista. O último jogo que realizou foi a meia-final da Taça da AF Braga frente ao FC Amares com a camisola do Ronfe.

Vitinha é um dos re-forços mais sonan-tes do GD Joane. O médio, de 28 anos,

que na época passada jo-gou no Campeonato de Portugal ao serviço do Torcatense, quer ajudar a equipa a fazer uma gran-de temporada. «Por mo-tivos profissionais decidi deixar o Torcatense, onde passei uma época muita feliz. Tive alguns convi-tes, mas quando os res-ponsáveis do Joane fala-ram comigo não foi difícil de decidir o meu futuro», afirmou o jogador.

«O Joane foi uma equi-

vitinha (ex-torcatense) reforça meio-campo da turma joanense

«Sou mais um para ajudar»pa habituada a andar lá em cima. Na época passa-da conquistaram a Taça e ficaram no quarto lugar. Foi uma grande época. Por isso temos de traba-lhar muito para conse-guirmos fazer melhor, que é esse o objetivo do clu-be», acrescentou Vitinha, que passou pela forma-ção do Vitória de Guima-rães e Vizela. Enquanto sénior jogou no Serze-delo e Torcatense. «Que-ro fazer uma boa época, vou dar tudo para ajudar a equipa a atingir os ob-jetivos. Sou mais um pa-ra ajudar», garantiu.

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Meira numa das suas últimas partidas enquanto jogador

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16.07.18 / SEGUNDA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

atleta do sporting de braga

Mariana Machado (SC Braga) foi quartaem 1500 metros nos Mundiais de juniores

Mariana Machado participou no seu primeiro mundial de juniores

pedro vieira da silva *

Abracarense Mariana Machado foi, on-tem, quarta classi-ficada na prova de

1500 metros dos Cam-peonatos Mundiais de atletismo de juniores, no dia em que encerrou o evento, em Tampere, na Finlândia.

No seu primeiro ano de júnior, a atleta do Spor-ting de Braga esteve sem-pre no grupo da frente, não conseguiu logo rea-gir ao ataque das primei-ras, mas no final da prova subiu do sexto ao quarto lugar, terminando com a marca de 4.14,93 minutos, registo perto do seu me-lhor pessoal, que é recor-de nacional de juniores.

O pódio foi constituí-do por Alemaz Samuel, da Etiópia (4.09,67), Mi-riam Cherop, do Quénia

(4.10,73), e Delia Sclabas, da Suíça (4.11,98).

Filha da olímpicaAlbertina MachadoMariana Machado é fi-lha da olímpica Albertina Machado, glória do meio-

josé costa lima

A equipa Muteam venceu, no sába-do à noite, a nona edição do Torneio

de Futsal do GDR Espo-rões, derrotando na fi-nal o Números Favoritos Contabilidade, após gran-des penalidades.

Durante três semanas decorreu mais uma edi-ção do evento, que contou com cerca de 200 partici-pantes, torneio este que se encontrou inserido na programação oficial da Cidade Europeia do Des-porto – Braga 2018.

«Ano após ano tem si-

nona edição da prova terminou no sábado à noite

Penáltis dão vitória à Muteamno Torneio do GDR Esporões

do um torneio de exce-lência e a prova disso é a grande afluência de pú-blico no decorrer de to-do o torneio», sublinha a organização, a cargo do GDR Esporões.

A prova culminou com a vitória da equipa Mu-team, que venceu nas grandes penalidades a equipa Números Favori-tos Contabilidade, depois de um empate a duas bo-las no final da partida.

Já no terceiro lugar fi-cou a equipa Diática/Ca-fé Mocho, que venceu a equipa Amigos de Noguei-ra, num embate realiza-da igualmente no sába-Equipa Muteam foi a vencedora da nona edição do torneio

sameiro araújo (vereadora da cmb)

«Uma prova extraordinária»Sameiro Araújo, vereadora, entre outros pelouros, do Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Bra-ga, exultou com o quarto lugar de Mariana Machado.

«Foi uma prova extraordinária. De todas as atletas presentes ela era a sexta em termos de ranking. Conse-guiu superar duas atletas que têm melhores marcas do que ela. Fez uma prova muita determinada, com mui-ta garra, muito querer e está de parabéns. Não venceu uma medalha, mas conquistou um quarto lutar. Foi o primeiro Mundial da Mariana e é o seu primeiro ano de júnior. A Mariana fez uma prova brilhante e só te-mos de estar orgulhosos pela prova que fez», destacou a vereadora da autarquia bracarense, que tem um pas-sado ligado ao atletismo.

José Costa Lima

-fundo feminino da época em que o Sporting de Bra-ga dominava a Taça dos Clubes Campeões Euro-peus em corta-mato e es-trada. Portanto, o atletis-mo corre-lhe nas veias...

* Com Lusa

do à noite. No final e na presença

de Ricardo Rio, presiden-te da Câmara Municipal de Braga, foram distri-buídos os prémios a todas as equipas participantes.

A Junta de Freguesia de Esporões realçou, tam-bém, «a importância deste evento para a freguesia».

«Este é um torneio que já faz parte do quotidiano dos habitantes que nesta altura vivem intensamen-te este evento, num mês repleto de atividades na freguesia», sublinharam os elementos ligados à Junta de Freguesia de Es-porões.

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26 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / SEGUNDA-FEIRA / 16.07.18www.diariodominho.pt

-se mais de 140 partidas, nos escalões de sub-15, sub-18 e seniores mas-culinos e femininos, que serviram para apurar as duplas vencedoras (ver classificações).

«O senhor Narciso esta-ria, de certeza, orgulhoso com esta homenagem, as-sim como nós em prestar um tributo a alguém que era muito especial. Não há quem não tenha uma

boa recordação dele, da sua alegria, compromis-so e entreajuda», destacou Marcelino Peixoto, da or-ganização (Agrupamento de Escolas de Amares e o clube de Voleibol “AAAE-SA/Amares Volei”).

«Na primeira edição ti-vemos 100 atletas e nas duas seguintes 80. Nesta quisemos aumentar o nú-mero e chegamos aos 130 e na próxima queremos

atingir os 150. Por isso, o espaço no Best Clube era exíguo e decidimos mu-dar de lugar para come-çar a preparar já a 5.ª edi-ção», acrescentou.

Marcelino Peixoto ex-plicou ainda como surgiu a ideia da realização deste torneio, que já vai na quar-ta edição. «Foi o profes-sor Nuno Reininho que se lembrou fazer um torneio que perpetuasse a memo-

Correia & Correia venceu a prova em seniores masculinos

antónio valdemar

A IV edição do torneio “Narciso Volei Cup” juntou, em Amares, 130 atletas de várias

regiões do Norte de Por-tugal (Amares, Braga, Tai-pas, Viana do Castelo, San-to Tirso e S. Mamede).

Durante todo o dia de ontem, no Parque Despor-tivo do FC Amares (cam-po sintético), disputaram-

competição foi ganha pela equipa correia & correia

“Narciso Volei Cup” juntou 130 atletas em Amares

O troféu entregue às melhores do setor feminino Os vencedores em seniores masculinos

Vice-presidente da CM Amares dá lembrança a Pedro Antunes, filho de Narciso Antunes

Os vencedores em sub-18

Erica foi a revelação

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rio do senhor Narciso. Era o primeiro a ajudar a equi-pa nas vitórias e derrotas. Para além de motorista era o melhor adepto do Vo-leibol em Amares. Com a ajuda de mais pessoas po-demos fazer com este tor-neio cresça e perdure no tempo», disse.

A entrega de prémios contou com a presença do vice-presidente da Câmara de Amares, Isidro Araújo,

do vereador do desporto, João Esteves, do presidente da União das Freguesias de Ferreiros, Prozelo e Bestei-ros, Paulo Gomes, e ainda de Pedro Antunes, filho de Narciso Antunes, que re-cebeu uma lembrança da organização.

todos os prémios

O mapa de troféus

MasculinoSeniores: Correia&CorreiaSub-18: Os NextSub-15: RP Espaço Z

FemininoSeniores: Espaço CerteiroSub-18: GuerreiraSub-15: Isa e Erica

Prémios individuaisRevelação: Alberto DiasDefesa: ZengaAtaque: Ricardo Correia

FemininoRevelação: EricaDefesa: Isabel MartinsAtaque: Sofia Macedo

Uma fase do torneio que foi muito disputado

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CANAIS POR CABO

06h30 Bom dia Portugal; 10h00 3 às 10; 11h00 3 às 11; 12h00 Jornal das 12h00; 13h00 RTP Mundial; 14h00 3 às 14; 14h00 3 às 15; 15h00 3 às 15; 15h30 Eixo norte sul; 15h50 Zoom África; 16h00 3 às 16; 17h00 3 às 17; 18h00 18/20; 20h00 Paraísos fi scais; 21h00 360; 23h00 3 às 23; 23h05 Tudo é economia; 00h00 24 Horas; 01h00 Manchetes 3

06h00 Edição da manhã; 09h49 Os nossos campeões; 09h55 Jornal das 10; 13h00 Jornal de síntese; 13h25 Boa vida; 13h45 Jornal das 2; 14h25 Edição da tarde; 18h55 Jornal das 7; 19h53 Os nossos campeões; 19h58 Jornal da noite; 21h00 Edição da noite; 21h50 O dia seguinte; 00h00 Jornal da meia-noite

06h30 Diário da manhã; 10h00 No� cias; 11h00 No� cias; 11h30 SOS 24; 11h55 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h20 SOS 24; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 18h10 Mais transferências; 19h00 No� cias; 19h58 Jornal das 8; 21h24 21ª hora; 22h00 Mais transferências; 00h00 25ª hora

08h05 Liga dos Campeões: Magazine; 08h55 Liga Europa: Magazine ofi cial; 09h45 França x Croácia: Mundial 2018 (resumo); 10h35 Bélgica x Inglaterra: Mundial 2018; 13h00 Noruega x Portugal: Euro Sub-19; 15h00 França x Croácia: Final Mundial 2018; 17h25 Premier League World; 18h00 Jogo de preparação: A defi nir; 20h05 Noruega x Portugal: Euro Sub-19; 22h00 Jogo de preparação: A defi nir; 23h55 França x Croácia: Final Mundial 2018

10h15 J. Olímpicos: Portugal Olímpico; 10h30 Ténis: Wimble-don: 12º e 13º dias (resumo); 12h30 Premier League World; 13h00 Spor� ng x Nice: Jogo de preparação; 14h50 Liga Italiana: Resumo da época: 1.ª e 2.ª parte; 15h50 Finlândia x Itália: Euro Sub-19; 18h00 Finlândia x Itália: Euro Sub-19

07h30 O livro da selva 2; 08h45 A honra de um herói; 10h45 Valquíria; 12h45 Pai, fi lho e sarilho; 14h35 Como perder um homem em dez dias; 16h30 Gravidade não te largues; 18h05 Matar ou morrer; 19h45 Em queda livre; 21h30 Turbulência; 23h15 À fria luz do dia; 00h55 Negócios para adultos; 02h50 Plano de ataque

06h26 Castle; 11h35 Inesquecível; 13h07 Inves� gação criminal; 15h14 Frequência; 17h15 Mentes criminosas; 18h55 Chicago fi re; 21h25 Alice Nevers; 22h30 Quân� co; 23h26 Big game: Ins� nto para matar

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Bom dia Portugal 10h00 RTP mais perto - 7 maravilhas aldeias 13h00 Jornal da tarde 14h21 Sim, chef 14h47 RTP mais perto - 7 maravilhas aldeias 17h30 Portugal em direto 19h09 O preço certo 19h59 Telejornal 20h57 Hóquei em patins: Campeonato da Europa 2018: Portugal x Suíça 22h33 Prós e contras 23h48 Expedição a Marte 01h33 Donos de casa

07h00 Espaço Zig zag 12h31 Desalinhado 12h32 Encontra-me em Paris 12h59 Os segredos de Notre Dame 14h03 Crónicas, uma história familiar 15h00 A fé dos homens 15h34 Bem-Vindo 16h26 Medicinas do mundo 16h54 Espaço Zig zag 20h52 Encontra-me em Paris 21h18 Hora da sorte - Lotaria 21h30 Jornal 2 22h13 Salamandra 23h05 Ingmar Bergman - o olhar do coreógrafo 23h58 Lágrimas e suspiros 01h29 Girls

06h00 Edição da manhã 09h15 Dr. Saúde 10h00 Queridas manhãs 13h00 Primeiro jornal 14h45 Mar salgado 16h15 Coração de ouro 18h15 Dr. Saúde 19h15 Linha aberta com Hernâni Carvalho 19h57 Jornal da Noite 21h40 Paixão 22h50 Vidas opostas 23h55 O outro lado do paraíso 00h30 Passadeira vermelha 01h45 Beach party

06h30 Diário da manhã 10h10 Você na TV! 13h00 Jornal da uma 14h35 Sedução 15h35 Espírito indomável 16h30 A tarde é sua 19h12 Apanha se puderes 19h58 Jornal das 8 21h39 A herdeira 22h49 Jogo duplo 23h55 Síndrome de Estocolmo

DESPORTO Hóquei em Patins

CAMPEONATO DA EUROPA 2018: PORTUGAL X SUÍÇA

RTP1, 20h57

TELEVISÃO

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMACINEMAX - BRAGASHOPPING

Sala 1 – DEEP: AVENTURA NO FUNDO DO MAR – VP – 2D (M/6)Sessão: 15h00 – 15h00 (sáb. e dom.) – 17h30 (sáb. e dom.)

Sala 1 – NÃO TE PREOCUPES, NÃO IRÁ LONGE A PÉ – 2D – (M/14)Sessões: 21h40

Sala 3 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h00

Sala 3 – OCEAN'S 8 – 2D (M/12)Sessões: 21h45 – 17h30 (sáb. e dom.) – 21h45 (sáb. e dom.)

Sala 4 – ARRANHA-CÉUS – 2D (M/12)Sessões: 15h00 – 21h50 – 15h00 (sáb. e dom.) – 17h30 (sáb. e dom.) – 21h50 (sáb. e dom.)

Sala 5 – TAG – JOGO DA APANHADA – 2D (M/14)Sessões: 15h00 – 21h55 – 15h00 (sáb. e dom.) – 17h30 (sáb. e dom.) – 21h55 (sáb. e dom.)

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – ARRANHA-CÉUS – 2D (M/12)Sessões: 15h30 – 21h40 – 17h30 (sáb. e dom.) – 21h40 (sáb. e dom.)

Sala 1 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP – 2D (M/6) Sessão: 15h00 (sáb. e dom.)

FÓRUM - VIZELASala 1 – ARRANHA-CÉUS – VO (M/12)Sessões: 15h20 – 17h30 – 21h30 – 23h55 (sáb. e dom.)

Sala 2 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP (M/6)Sessões: 15h00 – 17h20 – 19h30

Sala 2 – SICARIO: GUERRA DE CARTÉIS – VO (M/16)Sessões: 21h40 – 00h00 (sexta e sáb.)

Sala 3 – DEEP: AVENTURA NO FUNDO DO MAR – VP (M/6)Sessões: 15h10 – 17h10 – 19h10

Sala 3 – TÁXI 5 – VO (M/12)Sessões: 21h20 – 23h50 (sexta e sáb.)

NOS - BRAGA PARQUE

Sala 1 – PLANO DE FUGA 2 (M/16)Sessões: 13h00 – 15h35 – 21h00 – 23h40

Sala 1 – ARTEMIS: HOTEL DE BANDIDOS (M/16)Sessões: 18h10

Sala 2 – OCEAN'S 8 (M/12)Sessões: 13h20 – 16h10 – 18h50 – 21h40 – 00h25

Sala 3 – ARRANHA-CÉUS HERÓIS (CB)Sessões: 12h50 – 15h30 – 18h20 – 21h30 – 00h15

Sala 4 – JOGO DA APANHADA (M/14)Sessões: 13h50 – 16h30 – 19h10 – 22h00 – 00h35

Sala 5 – INCRÍVEIS: OS SUPER HERÓIS – dob. (M/6)Sessões: 10h50 (sáb. e dom.) – 14h00 – 17h30 – 23h50

Sala 5 – INCRÍVEIS: OS SUPER HERÓIS (M/6)Sessão: 20h50– 00h00

Sala 6 – INCRÍVEIS: OS SUPER-HERÓIS – dob. (M/6)Sessões: 13h10 – 16h40

Sala 6 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO (M/12)

Sessões: 20h40 – 23h50

Sala 7 – TÁXI 5 (M/12)Sessões: 13h40 – 16h20 – 19h00 – 21h50

Sala 7 – AMÉRICA EM CHAMAS (M/16)

Sessões: 00h30

Sala 8 – DEEP: AVENTURA NO FUNDO DO MAR (M/6)Sessões: 11h00 (sáb. e dom.) – 13h30 – 16h00 – 18h30

Sala 8 – SICÁRIO: GUERRA DE CARTÉIS (M/16)Sessões: 21h10 – 00h10

Sala 9 – AMAR E ODIAR PABLO ESCOBAR (M/16)Sessões: 12h40 – 15h40 – 21h20 – 00h20

Sala 9 – LEVIANO (M/14)Sessão: 18h40

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – ARRANHA-CÉUS – 2D(M/)Sessões: 14h40 – 16h50 – 21h10 – 23h20

Sala 1 – ARRANHA-CÉUS – 3D(M/)Sessões: 19h00 Sala 2 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h20 – 16h00 – 18h40

Sala 2 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – 2D – VO (M/6)

Sessões: 21h20 – 23h55

Sala 3 – SEMANA SIM, SEMANA NÃO – 2D (M/14)Sessões: 12h50 – 15h10

Sala 3 – AMÉRICA EM CHAMAS – 2D (M/16)Sessões: 00h00

Sala 3 – JOGO DA APANHADA – 2D (M/14)Sessões: 17h30 – 19h40 – 21h50

Sala 4 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h50 – 16h30 – 19h10Sala 4 – TÁXI 5 – 2D (M/12)Sessões: 22h00 – 00h10

Sala 5 – DEEP: AVENTURA NO FUNDO DO MAR 2D – VP (M/6)

Sessões: 13h20 – 15h20 – 17h20 – 19h20

Sala 5 – SICARIO: GUERRA DE CARTÉIS – 2D (M/16)Sessão: 21h20 – 23h45

Sala 6 – ARRANHA-CÉUS – 2D (M/)Sessão: 13h00 – 15h10 – 17h20 – 21h40 – 23h50

Sala 6 – ARRANHA-CÉUS – 3D (M/)Sessões: 19h30

Sala 7 – ASAS PELOS ARES – 2D – VP (M/6)

Sessões: 15h30

Sala 7 – O VALE ENCANTADO – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h30

Sala 7 – PLANO DE FUGA 2: HADES – 2D (M/16)Sessão: 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h00

Sala 8 – MAU SAMARITANO – 2D (M/16)Sessões: 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h00

Sala 8 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – 2D – VP (M/6)Sessões: 12h50 – 14h50

Sala 8 – OCEAN'S 8 – 2D (M/12)Sessões: 16h50 – 19h10 – 21h30 – 23h55

Sala 9 – UM SENHOR DOUTOR – 2D (M/)Sessão: 14h50 – 19h20 – 21h40 – 00h00

Sala 9 – ARTEMIS - HOTEL DE BANDIDOS – 2D (M/16)Sessões: 12h40 – 17h10

Sala 10 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D ATMOS (M/12)Sessões: 13h20 – 16h00 – 18h40 – 21h20 – 00h05

Sala 11 – NO CORAÇÃO DA ESCURIDÃO – 2D (M/)Sessões: 13h50 – 16h30 – 21h30 – 00h10

Sala 11 – NA PRAIA DE CHESIL – 2D – (M/12)Sessão: 19h10

Sala 12 – AMAR PABLO, ODIAR ESCOBAR – 2D (M/)

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Sim é Manhã, Carlos Lopes; 08h00 Olha que Dois, Carlos Cou� nho e Mariana Marques Vidal; 12h00 Assim ou Assado, Felicidade Ramos; 14h00 Giras e Dis-cos, Helena Almeida e Inês Carneiro; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito, José Manuel Monteiro; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara; 23h00 Ser Igreja

00h00 Vidro Azul, Ricardo Mariano; 02h00 Music Hal; 08h00 Abel Duarte; 10h50 Elisabete Apresentação; 14h00 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Pereira; 19h00 Português Suave, Pedro Andrade; 20h00 UM I&D, Inês Marinho; 21h00 Livros com RUM, António Ferreira e Sérgio Xavier; 22h00 Só Jazz, José Carlos Santos

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

RÁDIO

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

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28 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 16.07.18www.diariodominho.pt

SEGUNDA�FEIRA DA SEMANA XVNossa Senhora do Carmo – MO Branco – Ofício da memória. Missa da memória.

L 1 Is 1, 10-17; Sal 49 (50), 8-9. 16bc-17. 21 e 23 Ev Mt 10, 34 – 11, 1

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: DIFÍCIL

6 7 35 9 87 1 5 6

4 2 56

7 35 7 8 23 5 8

1 3 4

SUDOKU

HUMORNo tribunal, pergunta o juiz ao réu: — Então o senhor roubou o trombone ao seu vizinho, como já confessou ao tribunal. Mas porquê, se o senhor nem sequer sabe tocar? — É que ele também não sabe tocar, senhor doutor juiz.

8 4 9 3 5 6 7 2 13 1 5 4 2 7 6 8 92 6 7 8 1 9 4 5 31 7 8 6 4 5 9 3 26 9 2 1 8 3 5 4 74 5 3 9 7 2 8 1 65 8 6 7 3 1 2 9 47 2 1 5 9 4 3 6 89 3 4 2 6 8 1 7 5

* Solução do número anterior2 4 5 6 1 9 7 3 87 9 1 8 5 3 6 2 43 6 8 7 4 2 9 5 14 1 3 5 6 8 2 9 75 8 9 2 3 7 1 4 66 2 7 1 9 4 3 8 51 3 4 9 7 5 8 6 29 7 2 4 8 6 5 1 38 5 6 3 2 1 4 7 9

* Solução do número anterior

VEJA SE SABE…A Irmã Cris� na Scuccia, a jovem religiosa da Ordem Ursulina que venceu o The Voice Itália há quatro anos, vai cantar no próximo dia 29 de julho, em Fortaleza, Brasil, no palco principal da 22.ª edição do Fes� val _________.

CALENDÁRIO

FARMÁCIAS

BRAGA:Central - Rua dos Capelistas, nº 34

AMARES: Mercado

BARCELOS: Filipe CABECEIRAS DE BASTO: Mou� nho

CALDAS DE VIZELA: Campante

CELORICO DE BASTO: Neves Ferreira

ESPOSENDE: Monteiro

FAFE: Fernandes de Castro

GUIMARÃES: Nobel

PÓVOA DE LANHOSO: Misericórdia

PAUSA

R: Halleluya.

DIFICULDADE: FÁCIL

9 7 15 4 3

7 3 5 2 6 98 4 9 2

2 6 5 31 5 2 83 7 8 1 9 5

8 6 14 9 6

VIEIRA DO MINHO: Mar� ns

VILA NOVA DE FAMALICÃO:

CentralRibeirão

VILA VERDE:Santa Casa da Mise-ricórdia

VIANA DO CASTELO: Simões

ARCOS DE VALDEVEZ: Santa Bárbara

CAMINHA: Beirão Rendeiro

MONÇÃO: Pereira & Barreto

PAREDES DE COURA: Ribeiro

PONTE DA BARCA: Moderna

PONTE DE LIMA: Dona Teresa

VALENÇA: Central

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Brito

Horizontais: 1- O que dá lições par� culares a estudantes. 2- Reser-vatório, em forma de torre, des� nado à armazenagem de cereais, cimento e outras substâncias sólidas; Carraça. 3- Criar e manter condições adequadas de temperatura, humidade e pureza do ar. 4- Designa� vo de cada um dos quatro ori� cios da base do crânio; Pessoa que deixou de ocupar determinado cargo ou determinada função. 5- Indivíduo reproduzido por partenogénese tornando-se uma cópia � sica exata do dador (plu.). 6- Nome feminino; Membro do corpo das aves. 7- Emissão involuntária ou inconsciente da urina; Mililitro (símb.). 8- Aqueles que fazem caretas. 9- Exprime surpresa (interj.); Forma do verbo ir. 10- Cons� pação.

Ver� cais: 1- Tornar compreensível ou inteligível. 2- Sujidade; Va-zio. 3- Dobras. 4- Capital do Togo; Unidade de medida de super� cie equivalente a cem metros quadrados. 5- Arcaico (abrev.); Regiões superiores da atmosfera. 6- Destruição de células. 7- Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de eixo; Pequena mancha num fruto que começa a apodrecer. 8- Dúzia; Oferecer (inv.). 9- Prurido das gengivas antes do despontar dos dentes. 10- Rapar o sal na salina e juntá-lo com o rodo; Planta aromá� ca, usada como condimento.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Patareco. 2- Apavorar. 3- Rapidez; Ce. 4- Ivo; Arenas. 5- Dano; Érebo. 6- Alá; SS; Sr. 7- Dis-cotecas. 8- ez; Anexim. 9- Anos; Pão. 10- Frisado; Ré. Ver� cais: 1- Puridade. 2- Avalizar. 3- Taponas; NI. 4- Api; Caos. 5- Rada; Sonsa. 6- Evereste. 7- Cozer; Ex. 8- OR; Néscio. 9- Acabramar. 10- Preso; Pé.

PALAVRAS CRUZADAS

Com o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

QUEM FALA ASSIM…«O nada é infinito e sempre a crescer». David Le Breton

Page 29: ÚLTIMA D. Jorge anuncia nota pastoral para reforçar «corpo ... · A celebração realizou-se na cripta do Santuário de Nossa Senhora do Sameiro e marcou o encerramento do ano

16.07.18 / SEGUNDA-FEIRA / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 29 www.diariodominho.pt

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Ferreiros – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DEJoão Granja Leite

Seus fi lhos, nora, genro, netos, bisnetos e demais família cum-prem o dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento do Sr. JOÃO GRANJA LEITE, de 89 anos.

O dia e hora do seu funeral será anunciado na próxima edição.A FAMÍLIA

Grupo Funerário Bracarense / Bracara Augusta – Tel.: 968 225 005 / 253 200 240 / 916 646 567

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTODE

José Manuel Guimarães GonçalvesSua esposa, fi lhas, genros, netos, irmãos e demais família cumprem o

doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amiza-de o falecimento de seu ente querido, Sr. JOSÉ MANUEL GUIMARÃES GONÇALVES, de 60 anos de idade, natural de S. José de S. Lázaro, Braga, residente que foi na Praceta Arq.º José Lamosa, S. Vítor, desta cidade.

O corpo do saudoso falecido encontra-se exposto em câmara-ardente na igreja paroquial de São José de São Lázaro, onde hoje, segunda-feira, dia 16, à 15h00, será celebrada missa de corpo presente. Finda esta irá a sepultar no cemitério de Monte d'Arcos, em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima sexta-feira, dia 20, às 18h30, na igreja paroquial de São José de São Lázaro.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 16 de julho de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTODE

José Manuel Guimarães GonçalvesA MILEI participa a todos os seus estimados Clientes, Fornecedores e Amigos o falecimento do seu

colaborador, Sr. JOSÉ MANUEL GUIMARÃES GONÇALVES.E comunica que o seu funeral se realiza hoje, segunda-feira, dia 16, com missa de corpo presente

às 15h00, na igreja paroquial de São José de São Lázaro, onde se encontra exposto em câmara-ardente. Finda esta irá a sepultar no cemitério de Monte d'Arcos, em jazigo de família.

Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima sexta-feira, dia 20, às 18h30, na igreja paroquial de São José de São Lázaro.

Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.Braga, 16 de julho de 2018

Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected] MILEI

Real – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Maria da Glória Martins de AraújoViúva do saudoso José ProntoSeus fi lhos, noras, genros, netos, bisneta e demais família cumprem o doloroso

dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento de seu ente querido, Sra. D. MARIA DA GLÓRIA MARTINS DE ARAÚJO, de 75 anos, natural de Real, Braga, viúva do Sr. José Rodrigues Veloso, residente que foi no Bairro das Andorinhas, Bloco n.º 13, Braga.

Comunicam que o corpo da saudosa falecida se encontra em câmara-ardente na igreja de S. Frutuoso de Real, onde hoje, dia 16 de julho, pelas 18h00, será celebrada missa de corpo presente e fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Informam que a missa de 7.º dia será celebrada sábado, dia 21 de julho, pelas 18h30, na igreja de S. Frutuoso de Real – Braga.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignarem a tomar parte nas últimas homenagens à saudosa falecida.

Braga, 16 de julho de 2018

A Funerária de Martim, Lda. – Tel. 253 911 285 / 968 010 049 – www.afunerariademartim.pt – www.facebook.com/funerariademartim

A FAMÍLIA

MISSA DE 52.º ANIVERSÁRIO NATALÍCIODE

Maria da Conceição Ferreira VieiraSeu marido e fi lho participam a todas as pessoas de suas relações

e amizade que será celebrada missa de 52.º aniversário natalício em sufrágio da saudosa falecida hoje, dia 16, às 19h00, na igreja paroquial de Ferreiros.

Desde já agradecem a todos quantos participem neste ato religioso.A FAMÍLIA

MÃESão três letras apenas,As desse nome bendito:Três letrinhas, nada mais...E nelas cabe o infi nitoE palavra tão pequenaConfessam mesmo os ateusÉs do tamanho do céuE apenas menor do que Deus!

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO DE

Constantino Fernandes BorgesSua, esposa, fi lhos e empresa António Borges e Sónia Araújo e demais

família cumprem o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr. CONSTANTI-NO FERNANDES BORGES, de 52 anos de idade, residente que foi em Lago, Amares.

O corpo do saudoso falecido encontrar-se-á exposto em câmara-ardente na capela Senhor da Saúde em Lago-Amares, hoje, segunda-feira, dia 16 de julho, pelas 15h00. Amanhã terça-feira, dia 17 de julho, pelas 17h30, será efetuado o seu levantamento para a igreja paroquial de Lago, onde será celebrada missa de corpo presente, fi nda esta irá a inumar no cemitério local, em jazigo de família.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a este ato religioso.

Braga, 16 de julho de 2018Serviços fúnebres a cargo de “Domingos Azevedo da Silva, Fiscal e Ferreiros-Amares Telf.919812927

A FAMÍLIA

Dume – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

Manuel FernandoPeixoto Miranda

(Catilas)Seus fi lhos cumprem o dever de participar a todas as pessoas de

suas relações e amizade, o falecimento do Sr. MANUEL FERNANDO PEIXOTO MIRANDA, falecido na Suíça.

O dia e hora do seu funeral será anunciado oportunamente.A FAMÍLIA

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Alerta-se para a possib-ilidade de ocorrência de situações em que a ofer-ta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

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# economia

TRUMP DIZ QUE UNIÃO EUROPEIA, CHINA E RÚSSIASÃO INIMIGOSDOS ESTADOS

UNIDOS

O Presidente norte-ame-ricano, Donald Trump, disse ontem, em declara-ções à CBS, que a União Europeia, a Rússia e a Chi-na são inimigos dos Esta-dos Unidos.

«Eu penso que temos muitos inimigos. Acho que a União Europeia é um inimigo, tendo em conta o que eles fizeram connosco no que respei-ta ao comércio. A Rússia é um inimigo em vários as-petos e a China é um ini-migo económico», disse Donald Trump.

Referindo-se ainda à China, Trump expli-cou que o facto de o país ser um inimigo econó-mico dos Estados Uni-dos não significa que se-jam «maus», mas sim «competitivos».

Donald Trump vai par-ticipar, hoje, numa cimei-ra com o Presidente Rus-so, Vladimir Putin, que irá decorrer em Helsínquia, na Finlândia.

O Governo anunciou ontem que Portugal manifestou disponi-bilidade para receber 50 pessoas do grupo de 450 migrantes res-gatados no sábado por navios italianos, numa iniciativa conjunta com Espanha e França em nome da «solidarieda-de europeia».

«Num espírito de solidariedade euro-peia, Portugal, em con-junto com Espanha e França, anunciam a sua disponibilidade para receber, cada um dos respetivos países, 50 pessoas do grupo de 450 migrantes resga-tados ontem no Medi-terrâneo pelos navios italianos», refere um

comunicado do Go-verno português.

No entanto, acres-centa a nota, «esta dis-ponibilidade está con-dicionada» a que este grupo de migrantes se-ja desembarcado em Itália e que este país «concorde também em acolher parte do grupo».

Com este gesto, sa-lienta o texto, «Portu-gal, Espanha e França testemunham, assim, o seu dever de solida-riedade humanitária e o desejo comum de fornecer soluções eu-ropeias para a questão da migração e das tra-gédias humanas que se desenvolvem no Mediterrâneo».

Portugal disposto a acolher50 migrantes resgatadospor navios italianos

Jovem morre afogado em praia fluvial de Cabeceiras.........................................................................................................................................................................

Um jovem de 20 anos morreu, ontem, em Cabecei-ras de Basto, vítima de afogamento. A situação ocor-reu na Praia Fluvial do Oural, na freguesia de Abadim.

Aparentemente, o jovem, juntamente com um co-lega, decidiu dar um mergulho depois de um jogo de um torneio de futebol de praia – Oural Beach Soccer – que ali se realizava.

Sem se saber porquê, os dois jovens entraram em pré-afogamento. Um deles ainda foi resgatado por pessoas que se encontravam na praia fluvial. O outro desapareceu nas águas.

Os Bombeiros Voluntários Cabeceirenses, apoia-dos pela corporação de Vizela e Taipas, deslocaram-se para o teatro de operações. Também a SIV e a VMER

se deslocaram para o local para prestar socorro dife-renciado. Nem uma hora depois do alerta (19h10) o corpo de Alex Gonçalves foi encontrado já sem vida.

Já o jovem salvo, com cerca de 25 anos, es-tava em estado de choque e foi transportado ao Hospital de Gui-marães. A GNR tomou conta da ocorrência.

Nuno Cerqueira

26 2215 15

BRAGA VIANA DO CASTELO

NUBLADONUBLADOCÉU PARCIALMENTE NUBLADO. VENTO FRACO DE NOROESTE.

SEGUNDA-FEIRA 16.JULHO.2018

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

Inquérito DM online

CÉU POUCO NUBLADO. VENTO FRACO DE NOROESTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

Acredita que o Sporting de Braga vai terminar a época no pódio?

PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO: Empresa do Diário do Minho, Lda. - Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25%; Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga - Contribuinte n.º 504 443 135 - Telef. Geral: 253 609 460– Telef. Assinaturas: 253 609 463 – Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: [email protected]; [email protected];[email protected] – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Fernando Teixeira A. Monteiro, Manuel Azevedo de Oliveira. Diretor-Geral: Luís Carlos Fonseca. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira (C. P. 2751),[email protected];[email protected]; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 3851), [email protected]; [email protected]; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), [email protected];Redação: Ana Marques Pinheiro (C. P. 10613), Ana Rita Cunha (C. P. 9242), Carla Esteves (C. P. 5640), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C. P. 8472), Jorge Oliveira (C. P. 2753), José Carlos Ferreira (C. P. 3522), José Costa Lima (C. P. 9219), Luís Filipe Silva (C. P. 5772), Pedro Vieira da Silva (C. P. 4155), Rui de Lemos (C. P. 7747), Avelino Lima (fotógrafo, C. P. 3060); Secretárias da Redação: Clementina Silva, Helena Areosa; Colaboradores:Ana Pereira, Artur Soares, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Carlos Nuno Vaz, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fernando Parente, J. M. Gonçalves de Oliveira, Luís Covas, Paulo Fafe, Ricardo Rio, Silva Araújo. Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia. Depósito Legal: n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex. Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium. Estatuto Editorial: https://diariodominho.pt/estatuto-editorial

www.diariodominho.pt/assinatura 253 609 460www.diariodominho.pt/inqueritos

REPÓRTER BETA / [email protected]

N.º 1529

É verdade que, praticamente, não sabemos por onde anda o verão. Por-que se soubessemos, de certeza que também não o iríamos buscar, pri-vados que estamos da húmida brisa que as fontes instaladas frente à Arcada proporcionam a quem gosta de dar umas passeatas pela sala de

visitas da nossa querida Bracara Augusta. E a verdade, é que são mais as ve-zes em que aquela “geringonça” está desligada do que aquelas em que pode-mos desfrutar da sua frescura.

Assim sendo, se a ideia é manter as coisas como estão, tornando visível que as fontes em questão não passam de tanques públicos, em período de estia-gem, isto é, completamente secos, o melhor é que os aterrem de uma vez e criem ali mais um canteiro idêntico aos da Avenida da Liberdade. E saben-do nós que aquela “coisa” volta e meia está em obras... boa bai ela!

Não era melhor um canteiro?

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SEGUNDA-FEIRA • 16 DE JULHO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31823

de 16 de julho de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamentePATRIMÓNIO

CAPELAS IValença

TEXTOS:

JOSÉCARLOSFERREIRA

FOTOS:

DIÁRIODOMINHO

Page 38: ÚLTIMA D. Jorge anuncia nota pastoral para reforçar «corpo ... · A celebração realizou-se na cripta do Santuário de Nossa Senhora do Sameiro e marcou o encerramento do ano

II Diário do MinhoSEGUNDA-FEIRA, 16 de julho de 2018 PATRIMÓNIO

IntroduçãoO suplemento do Património abre esta semana um novo capítulo nesta caminhada pelo concelho de Valença do Minho.

Depois de termos percorrido todas as freguesias e de termos conhecido os seus monumen-tos, tanto de âmbito religioso, como civil e até militar, chegou agora o momento de partirmos à descoberta das capelas.

E nesta caminhada começamos por uma das capelas mais emblemáticas da cidade de Valença. Falamos da capela do Bom Jesus.

Este pequeno templo foi cons-truído nos inícios do século XVIII, resultando de uma trans-ferência de uma capela que se encontrava na proximidade do recinto principal da praça.

Por ter sido construída na Coroada, a capela do Bom Jesus foi inicialmente pertença do Cabido de Santo Estêvão. Contudo, com a fundação da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo, o templo foi cedido a esta organização de cariz militar.

Neste templo encontra-se uma imagem de grande valor patri-monial. Trata-se da imagem de Nossa Senhora do Carmo que acompanhou os soldados de Valença na Guerra Peninsular.

Como é habitual, o suplemento entra hoje num período de férias, com a promessa de re-gressar no dia 9 de setembro.

> ESCUDO REAL ENCIMA A FACHADA DA CAPELA DO BOM JESUS

> A CAPELA FOI ERGUIDA NA COROADA> JANELÕES LATERAIS DA CAPELA DO BOM JESUS

TEMPLO ORIGINAL ESTAVA NA PROXIMIDADE DO RECINTO PRINCIPAL DA PRAÇA

Capela do Bom Jesus foi transferidano século XVIII para o atual lugar

A capela do Bom Jesus, situada na Coroada, dentro da Fortaleza de Valença, é uma constru-

ção do século XVIII e foi edifi ca-da para substituir uma outra que se encontrava próximo do recinto principal de praça.Isto mesmo é defendido por Al-berto Pereira de Castro no seu livro intitulado “A Irmandade de Nossa Senhora do Carmo da Praça de Valença – A Capela e os Estatutos”.Segundo o investigador, a capela primitiva, que viria a ser desman-telada, era bastante antiga, mas não tanto como certos autores terão sugerido.«A capela do Bom Jesus, na Co-roada mergulha as raizes da sua fundação em remotos tempos; não decerto nos primórdios da nacionalidade como, por tradi-

que mandou fazer Sua Magestade em compensa de outro que se de-molio na ultima reedifi cação, dos mais soberbos e incoromptíveis muros desta praça, cita esta no meio da chamada obra coroada, fortaleza por addito a praça muito conveniente ao povo vezinho e mais ao militar para ouvir missa, a qual vem muitos sacerdotes dize--la por lhe fi car acomodado sem outro util por a dita capella, esta em tam extrema nececidade que não tem património nem renda alguma, só sim algumnas esmollas que alguns devotos fi éis pedem a outros. Esta hé de jurisdição ori-dinária».

Desta forma, o novo templo cons-truído em 1700 deixou de fazer parte da freguesia de Cristelo Covo, passando para a paróquia de Santo Estêvão, no centro de Valença, sendo exatamente por isso que consta na descrição escrita pelo padre António Lou-renço Lages para as Memórias Paroquiais de 1758. De uma forma mais correta devemos até dizer que a capela do Bom Jesus passou a ser administrada, pelo Cabido de Santo Estêvão, segundo as fon-tes documentais, a partir de 1700.Contudo, passados 67 anos, este cenário viria a mudar, nomeada-mente no que diz respeito à admi-

nistração da capela que passou a ter um cariz militar.

CAPELA ENTREGUEÀ IRMANDADEFoi precisamente em 1767 que os cónegos da igreja de Santo Es-têvão cederam a capela do Bom Jesus à Irmandade de Nossa Se-nhora do Carmo, composta pelos militares do Regimento n.º 21 de Valença.No alvará do rei D. José, datado de 12 de janeiro de 1767, pode mesmo ler-se que, não só a capela foi cedida à nova irmandade como também foi transferido «todo o que nella tenha».

ção, se foi aventando, mas data, sem dúvida, de há alguns séculos. A. Lopes de Oliveira, na sua mo-nografi a “Valença do Minho” es-creve que “foi mandada construir no período fi lipino, por Pedro Saavedra, nortário e escudeiro de Pontevedra (Galiza) cuja lápide brazonada foi encontrada em 1902, quando era governador da Praça Isidro de Magalhães Mar-ques da Costa que teve o cuidado de restaurar aquele templo”», afi r-ma Alberto Pereira de Castro.No que diz respeito à localização desse templo primitivo, o investi-gador sustenta ser pacífi co «que a capela do Bom Jesus, antes de ser transferida para o actual lu-gar, sensivelmente no centro da antiga obra coroa, se encontrava na proximidade do recinto princi-pal da praça».Aliás, para sustentar esta sua afi r-mação, o investigador socorre-se das Memórias Paroquiais de 1758, onde o padre António Lourenço Lages, pároco nesse ano de Santo Estêvão, no centro de Valença, afi rma de forma clara ter existido uma capela antiga que foi demoli-da, tendo sido construída uma de novo no lugar onde se encontra atualmente.No texto do sacerdote, que se encontra transcrito no livro “Va-lença nas Memórias Paroquiais de 1758”, de José Viriato Capela, pode ler-se: «tem a ermida do Bom Jezus, sumptuoso templo

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IIIDiário do Minho SEGUNDA-FEIRA, 16 de julho de 2018PATRIMÓNIO

> ALTARES DA CAPELA DO BOM JESUS

Templo obedece a arquiteturade linhas barroca e rococó

> TELA DA “DESCIDA DA CRUZ” > AS CANTARIAS DO TEMPLO SÃO UMA DAS BOAS CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

A arquitetura da capela do Bom Jesus, situada dentro da fortaleza de Valença, obedece as

linhas gramaticais do barroco e do rococó.Este é a opinião da Direção Geral do Património Cultural, subli-nhando que este é um templo barroca de planta longitudinal composto «de nave única e cape-la-mor, mais baixa e estreita, inte-riormente coberta em falsa abó-bada de berço na nave e em abó-bada de caixotões na capela-mor, seguindo as opções tradicionais da região, e iluminada por janelas rectangulares com capialço».A mesma fonte sublinha que esta capela tem como características particulares o facto de apresentar um bom tratamento das canta-rias, o que se pode veritfi car «na cornija, com friso qye percorre todo o exterior, nas pilastras do frontispício, também com friso e superiormente metopados, de inspiração bracarense».Por outro lado, acrescenta a Dire-ção Geral do Património Cultural, são ainda notórias a nave com teto estucado e a capela-mor em abóboda de berço em caixotões, assim como a pedra de armas nacionais entalhada no teto do sub-coro e a tela pintada com a “Descida da Cruz”, «de sabor popular».

CAPELA POSSUIACÚSTICA NOTÁVELUm pormenor não menos impor-tante diz respeito à acústica da capela do Bom Jesus.Trata-se de um elemento funda-mental e ao qual se dava grande atenção, uma vez que as apare-lhagens para amplifi car a voz são muito recentes.Por isso, nestas construções era dada uma especial atenção à acústica por forma a que os pregadores fossem perfeitamen-te entendidos sem ter que fazer grandes esforços.Não terá sido por acaso que um dos principais e dos mais impor-tantes cantores da música popu-lar brasileira decidiu aqui gravar um video a interpretar um dos seus temas.

Alceu Valença, numa vinda a Portugal, decidiu visitar a cidade que tinha o seu nome e, quando entrou na capela do Bom Jesus fi cou encantado com a acústica do templo.Por isso, acompanhado por Lucy Alves e Paulinho Rafael, gravou para o seu canal o tema “Tesoura do Desejo”, tendo como pano de fundo o altar-mor do templo.E sobre os altares deste templo a Direção Geral do Património Cultural diz-nos que, sobre o su-pedâneo assenta «o retábulo-mor em talha policroma, de marmorea-dos fi ngidos a verde, rosa, azul e

dourado, de planta convexa e um eixo, defi nido por duas colunas de fuste liso decorado com espira fi tomórfi ca, assentes em plintos paralelepipédicos ornados com motivos fi tomórfi cos em cartelas, e com capitéis coríntios».Ao centro, acrescenta a mesma fonte, «abre-se a tribuna de arco contracurvado, envolvido por várias molduras, interiormente decorado por apainelados e alber-gando trono expositivo de quatro degraus poligonais, encimado por nicho e coberto por apainelados».Este trono é ladeado por portas de acesso à tribuna, «decoradas com

cartelas concheadas e elemen-tos fi tomórfi cos, encimadas por misúlas suportando imaginária, sublinhada por moldura lateral, interiormente pintado com fl ores e encimado por baldaquino».O sacrário, descreve a Direção Ge-ral do Património Cultural, é em forma de templete, «terminado em cornija contracurvada com acan-tos, lateralmente ornado de con-cheados e com cálice na porta».Não menos importante é a ima-gem de Cristo crucifi cado, que dá o nome à capela e que é o ele-mento principal neste altar-mor, destacando-se do conjunto.

A capela do Bom Jesus tem ainda dois altares laterais, precisamen-te, no mesmo estilo e com as mes-mas tonalidades.O altar situado no lado do Evange-lho apresenta três nichos ocupa-dos com três imagens, sendo uma delas a de Santa Rita de Cássia.O altar do lado da Epístola, é igual apenas com uma diferença. O ni-cho inferior é ocupado por um sa-crário, sendo a imagem principal, a que se encontra no nicho central a de Nossa Senhora das Dores que foi aqui colocada em 1783 pelo pa-dre José Barbosa de Vasconcelos, abade de Fontoura.

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IV Diário do MinhoSEGUNDA-FEIRA, 16 de julho de 2018 PATRIMÓNIO

> IMAGEM DE NOSSA SENHORA DO CARMO

IMAGEM GUARDA CONDECORAÇÕES DOS SOLDADOS

Nossa Senhora do Carmo acompanhousoldados na Guerra Peninsular

A imagem de Nossa Se-nhora do Carmo, que se encontra na capela do Bom Jesus, acom-

panhou os soldados de Valença na Guerra Peninsular, que opôs os soldados portugueses aos de Napoleão.Segundo é sustentado pelas fon-tes documentais havia mesmo um soldado que estava encarregado de transportar a imagem numa mochila.Henrique de Campos Ferreira Lima afi rma no seu trabalho “Ir-mandade Militar de Nossa Senho-ra do Carmo da Praça de Valença do Minho”, editado na separata do II Volume dos “Trabalhos da Associação dos Arquólogos Portugueses”, que «esta imagem, como, igualmente, sucedeu a outras, entre elas, que saibamos, as de Santo António, do Regi-mento de Infantaria de Cascais, depois n.º 19 e do Regimento de Infantaria de Lagos, depois n.º 2, acompanhou, durante a Guerra Peninsular, o Regimento de In-fantaria de Valença, depois n.º 21, incutindo aos seus componentes o brio e o valor necessários para se defrontarem, durante quatro anos, com as hostes napoleóni-cas».

DIA DE FESTANO REGRESSOO mesmo autor conta ainda que, «quando a 16 de Agosto de 1814, terminada aquela guerra,

o regimento voltou ao seu quar-tel de Valença, celebrou-se uma sumptuosa festividade na Capela do Bom Jesus, que terminou com uma procissão, em que fi gurou a imagem de Nossa Senhora do Carmo».Alberto Pereira de Castro afi r-ma, por sua vez, no seu livro “A Irmandade de Nossa Senhora do Carmo da Praça de Valença – a Capela e os Estatutos” que, «como prova de agradecimento e grande veneração doou-lhe o Marechal de Campo Joaquim Pereira d’Eça, em testamento, três das suas condecorações que a imagem ainda hoje ostenta», nomeadamente, a «Cruz de Con-decoração da Guerra Peninsular, com o n.º 4; a medalha espanhola da Batalha da Vitória e a da Divi-são Auxiliar à Espanha».É importante notar ainda que, mesmo ao lado da imagem, que se encontra protegida numa redoma de vidro, está um quadro do di-plona atribuído ao Regimento de Infantaria 21 de Valença, onde se relata em pormenor em que locais esteve presente a imagem de Nos-sa Senhora do Carmo junto com os soldados portugueses.Segundo esta preciosa peça, du-rante os quatro anos a imagem esteve nas batalhas do Bussaco, Fuentes de Oñoro, Badajoz, Sala-manca, Victoria, Pirinéus, Nivelle, Nive, Orthes e Toulouse. O regi-mento recebeu, pela sua ação, uma bandeira especial.

> QUADRO DI DIPLOMA ATRIBUÍDO AO REGIMENTO DE INFANTARIA N.º 21 DE VALENÇA > MEDALHAS QUE CONDECORAM NOSSA SENHORA DO CARMO