uJitecfót--JipÁç iope.s °[ - :::[ BIBLIOTECA...

4
(a*L s* Publica-se às Terços e Scxtas-íeirns na Upograpliia de J. J. Lopes, onde se recebem assignaturas por 1 anno, e G ? mezes, pagas adiantado. Osannuncios !*^É propriamente dos Srs. Bssigiiantes pa- gao 40 reis por linha, quàésquer ou- Iras publicações serão feitas por ajuste. uJitecfót--JipÁç \: iope.s °[ lllllOt. ¦ f 1 ¦ j <3-©-^0- REDACTORES DIVERSOS. PREÇOS DA ASSIGNATURA. Por anno ...... 10&000 » semrslreGffiOOO COM PORTE PELO CORREIO. Poranno •-.,.. 11.£000 » semestre6u>500 FOLHA AVULSA 2/|0 RÉIS. /limo IX Desterro Sexta-feira :5 de Xoveunliro tle 1991. - ^ : ã Lm 4 «;. PEDRO T>0 .SUI-i. ^ Correspondência iiartieulfir do Mcsnertador. Rio Grande, 28 de Outubro de 1871. O transporte Isabel trouxe para esta pro- vincia o novo presidente Sr. Figueira de Mello, cavalheiro activo, siinpathico e illus- trarJo, cuja administração de certo será profi- cua para esta proviucin. ²Entrou n'este porto o vapor inglez Ja- quarão, acompanhado do duas formidáveis dragas para os trabalhos da abertura do ca- mil de Sarangonha. Brevemente vão come- bar os trabalhos, sob a inspecção do Sr. Dr. ''ederneiras. ²Em Jaguarão causou justo regozijo a dotieia da lei de 28 de Setembro, sobre o '.demento servil. ²Abrio-se aqui um bem montado esta- belecimento, único no seu gênero, sob o ti- tulo de Loja Havanera, para a venda de fu- mos. E' proprietário do mesmo o Sr. João Eduardo da Silva Carvalho. ²O intel.ligente Sr. Carlos de Koseritz vae publicar, até lius de Dezembro, uma no- a obra com o titulo Roma perante o século. i—<>0 vapor S. Pedro entrado da capital Jfotixe noticias de importância. No Pas- .lido tivera lugar mais um assassinato, epois da recepção em palácio, pedio lemissáo o conselho da instrucçao pu- £ ignorando-se o motivo disso, attribu- Se á descortezias do novo presidente, o ao.podemos crer, porque o Sr. Figuei- Mello é um ancião delicado e de esme- , .educação. O prestidigitador Goodizoii jcsIbío trabalhando uo theatro de Porto Ale- <;re„com geral applauso. ²O grande vulto do radicalismo, Sr. Guimarães,pretende em breve tratar noclub do Cintra, sobre a liberdade do ventre, na- tíraeão de cabotagem o infallibilidade do ipa. A concorrência deve ser assombro- i ', t m **t, iudi  ¦/¦7a# 55CL ! O paquete Culdcron acaba de entrar da ** capital.da Republica Oriental. > Poucas noticias encontramos nos Debates, que recebemos. Tomava-se ali as mais euer- gicas providencias, afim de prevenir qual- quer epidemia que se desenvolvesse. tu.- ¦%,. | :¦'¦'«¦ ev **?f9l .' t. FOLHETIM. I PP- POR luiz rsoiR PRÓLOGO A LUVA. I. O DOMA DOU. n lAntes de Lucas, antes de Crokett, Pariz conhecera domadores celebres; mas d'entre todos fora Carlos o qne deixara após si re- eordacoes de maior coragem e firmeza. Era elle homem de baixa estatura, robus- to, decidido, que todas as noites jogava a vida com inaudita ousadia. Di.stinguia-se de todos os dorniidor.es até então conhecidos pc- Ias suas maneiras distincias e elegante tra- jar. Apreáe'ntava-se tio espectaculo vestido de preto, com gravata e luvas irreprehensi- veis: um verdadeiro daudv, como então se , dizia. Entrava nas jaulas dos seus leões e do seu tigre como em um salão. Parecia um homem de alta sociedade fazendo uma visita de co- t rèüionia. Sem ostentação, sem apparato ai- gum, praticava todas as noites proezas de incrível temeridade. O seu círco audav.a na moda. Nâo era ²A Reforma, de Porio-Àlegre, co- mecou a opposição ao Sr. Figueira de Alei- lo !*!... Arre, como estão apressados os homens ! ²Mo Arrolo Grande foi assasinadoo Sr. J. C. To lies, por um seu escravo, que foi prezo. ²0 digno e muito d lustrado presidente da provincia Sr. Figueira de Mello, ao visi- tar, ifesta cidade, a desmoraiisada nlfap.de- ga, passou um sabão no respectivo inspector por consentir que nas horas do expediente, os empregados estivessem ua porta da rua fumando cigarros. Este procedimento do Sr. Figueira de Mel- lo, em admoestar o inspector da alfândega merece os mais sinceros encomios e prova a energia do novo presidente. ²O transporte Isabel seguio para As- sumpção, com escala por Montevidéo e Iiu- e nos-A v res. aJ ²Etn Ba<ré orgàuisóü-se um club liberal, cujas sessões tem lugar todas as noites. ²Continua a emigração oriental pela fronteira do Chuy. A população daquellas parageus está inquieta e receiosa, por esses grupos de orientaes que diariamente prati- cão tròpelias por ali. ²Diz o capitão da barca Zambezia, que encontrou em sua viagem de Montevidéo á este porto, um navio desarvorado e que jul- gava estar abandonado; ²Em Cangussú o Sr. Hilário dos Anjos deu liberdade a 8 escravos que possuía. Folgamos quando registramos factos co- mo este que honrão sobremaneira quem os pratica. Honra á estes amigos da liberdade ! ²Chegou ú capital o Sr. Noel B. de Or- nano quo foi entender-se com o presidente á respeito (biilluminação á gaz do Rio Grau- de, Pelotas e Porto-Alegre. ²Etn Sunt'Anna do Livramento alguns emigrados de Lopez Jordan derão algumas cacetadas inim pobre vendedor de miudezas, pondo-o em lastimoso estado. ²A companhia dramática do Sr. Ray- mundo Josó de Araújo está n'este theatro, levando á scena o sublime drama Dous prós- criptas, no qual brilhão como sempre a exi- mia Adelaide Amaral, Pedro Joaquim, Mu- galhQ.es e Kayinundo. ²Todas as noticias que damos ivesta muito espaçoso, mas os bilhetes de entrada erão caríssimos. Sempre que, de volta dos paizes estran- geiros ou das provincias, Carlos annunciava algum espectaculo, a nata da população pa- riziense aeudia, ás suas commoyeiites exhi- biçOes. Havia dez dias que Carlos trazia Paiiz alvoraçada, quando teve lugar o drama pelo qual vai principiar a nossa histeria. Era um dia de Junho, ao anoitecer. Fizera todo o dia um calor de abafar, e.sobre Pariz pairava uma tortnenta medonha. A iitinosphera estava impregnada de ele- tricidade; pesadas nuvens negras se acastel- lavão no azul do espaço, sulcado de quando em quando por clarões sinistros. Escolhida concorrência principiava a en- cher o salão; mas os espectadores, ao verem desmaiar as luzes com o schitillardos relam- pagos, perguntayão uns aos outros se na- quella noite Carlos se «balançaria a arrostar as suas feras, exasperadas pelo estado nt- inospherico, e que rtigiâo furiosas por detrás das cortinas que as encobrião ao publico. Eslava o circo quasi repleto, mas apre- sentava um aspecto singular. Todos falia vão baixinho, pareeião arrecear-se de fallar alto. Vaga inquietação reinava em todo o salão. Comtmlo duas entradas provocarão a at- tenefio e causarão alvoroço ireral. A primeira foi a do general Pierrefite- Chaiimoni, que milhara uo tempo do impe- rio; um dos mais illustres fidalgos da Fran- ca, e uma das mais avultadas fortunas ter- ritoriaes da nobreza. Conduzia o marquez pelo braço a soa filha Renata, e todos os oculoo e ktuetas se as^e:?- missiva são as de maior importância e de todos os pontos da provincia.— Damos esta explicação a fim de que o amigo redactor não diga depois que " 11'outro lugar publi- camos a carta do nosso correspondente do Rio Grande, que algumas noticias LOCA- ES " Çreia o amigo que é uma injustiça que nos faz. dizendo isso, pois sempre procura- mos as noticia.'* de toda a provincia e se ai- guinas vezes as não mencionamos, é porque realmente não existem, preferindo antes isso do que inventhl-as, como fazem alguns jor- naes aqui de nossa campanha. (*) ²O Culdcron trouxe de Montevidéo pa- ra aqui 0,000 onças. Quem me dera hoje es- ta quantia, pois bem a precisava. ²Amanhã, domingo, eífectua-se o grau- de passeio á cavallo, dos allemães, ao bos- que " Silveira " para assim commemorarem o anniversario da fundação do club Germa- nia. O vapor Aviso também a posto á dispo- sição dos convidados para o passeio. Será um pic-nic bem agradável. ²Em S. .Josó do Norte esperão-se breve- mente os iria teria es para a grande fabrica de tijollos que ali vai fundar o Sr. Benjárríiu Upton. Os tijollos devem ser fabricados com a areia que está nos comoros da mesma villa. ²Tem havido bastantes queixas sobre a maneira porque é leito o serviço telegraphi- co daqui para Pelotas. O encarregado (lesse serviço, Sr. Izaguirre, tem ultimamente prá- ticado certos desmandos e irregularidades, como muito bem diz o Cómmcrcial. ²O Sr. presidente da provincia ao visi- tar as obras hydraulicas do cáes, ficara mui- to satisfeito e louvou o zelo do Sr. Dr. Ew- banck, encarregado das mesmas. ²Chegou á Montevidéo um dos maiores navios que tem sulcado os mares do sul. Chama-se La Franco, vapor de 0,000 tonei- ladas, 33 palmos d'agua e accommodaçOes para 1,500 passageiros. ²A' vista da concorrência extraordiiía- ria de passageiros para Porto-Alegre, o va- por Guajiyba faz agora 4 viagens por mez, em lugar de '.) (jue fazia. Convém notar que além d'este vapor na- (*) Toniniiilo nó* em muita consideração esta obser- ração, lemos a declarar que :i idda de noiicias In- cães cin referencia ás que se dão na provincia, da qual iioí vem a correspondência do nosso illusirado ainiyo. DA REDACC.lO. tárão em continente para essa herdeira, que possuiu o dote mais tentador de todo o su- burbio de S. Germano. Além de cinco milhões de fortuna, era formosa como uma estatua; coroava-lhe o corpo admirável uma fronte regia. Os mais illustres fidalgos a havião pedido em casa- mento; um príncipe soberano da Allemanha, o herdeiro de um grão-duque italiano, um Bourbon do ramo segundo de França, lhe havião offerecido a sua mão. Ella, porém, comqiianto nos olhos lhe. se.intillasse essa chama que revela a paixão, recusara sempre. Contava vinte e dons annos de idade.... Fora loucura suppòr-lhe algum amor con- trariado; nunca sen pai seria capaz de des- gosta-la e aíiligi-la em cousa alguma. Não havia, pois, explicação possível a tanta delonga, e Renata combinava a ser para todos um enigma indecifrável. Quem a estudasse bem, de duas cousas ficaria con- vencido. Primeiramente, que a ella ninguém ama- va: Em segundo lugar, que a natureza talha- ra pura amar apaixonadamente. E todos (lesanimavão de explicar o proce- dimento daquella donzella mysteriosa. Seu pai era um original que se distingnia por excentricidades, aliás de bom gosto, e que, ao passe qne se entregava aos mais ex- iravagantes caprichos, riem por isso desli- sava da sua qualidade de alto magnate. Baixo, secco, uoguloso, feio, muito distin- cto, espiritnoso, excêntrico, valente como a lamina de. uma espada, estòuvado, bizarro, polido, impertinente, sarcástico, excelleute pessoa, uiauiaco, cascando uos outro.-, c ao *. «15. vegão também para Porto-Alegre o Charrua o o „S\ Pedro, levando sempre muitos passa- geiros ²Entrou no exercício do carg-o de Juiz de Direito d'esta comarca o Sr. Dr. Sebasti- fio Cardoso, bahiatio distineto e illustrado. ²Eoi nomeado ai feres da guarda nacio- nnl o Sr. Pedro Bernardino de Moura, reda- ';tor do Echo do Sul. Esta nomeação foi unidos últimos netos da administração interina do Dr. João Dias de Castro. O Sr. Moura acha-se actualmente em Ja- guarão. ²Um incêndio teve lugar nesta cidade, lia padaria de Júlio Quaresma, ai rua dos Príncipes. Meia hora depois de extineto o fogo compareceu a bomba da capitania e a tripulação dos três vapores de guerra ! E' uctividade ²Immensa tem sido a concorrência á Praça do Mercado, nestas ultimas e magni- ficas noites de luar. 0 cavalheiro de Moniziéri ainda não appa- receu com o violão para cantar: " Uma noi- te, meu Deus, que noite aquella ! " porém por estes dias sem falta elle ali irá e na mes- ma oceasião cantará a applaudida ária da opera—Chiqniti di Giribandi—, acompa- iihando os coros o barytono Guedes, oso- prailp Silva e o tenor José Ignacio. Pois. senhores, é precisoé preciso são d'estas cousas —Em Pelotas foi pateada a companhia dramática do Sr. Lisboa, logo na primeira representação da Romã Encantada. Não era de esperar outra cousa. ²Na Encruzilhada descobrio-se um bel- lo jazigo de diamantes. Não ha duvida que esta província é riquíssima em me taes. ²O distineto italiano Sr. Luzini vai fun- dar n'esta cidade uma grande fabrica de cer- veja, que de certo deve ter a coadjuvação do respeitável publico. ²No Alto Uruguay naufragou o hiato nacional José Leonardo. Entre outra carga levava 500 latas de azeite, que forão ao fundo. ²Falia- se outra vez na viagem do gene- ral Ozorio ao Rio de Janeiro, Bahia, Per- nambuco e outras provincias do norte. ²Casou-se o Sr. José Maria da Cruz com a Exma. Sra. 1). Anna 1'amplona Corte Real. Mil venturas á tão mimoso par. mesmo tempo beneficiando-os, eufatuado e todo negligente e sem ceremonia, matreiro e simplório, o marquez de Pierrefite era um dos poucos representantes desses antiquados e perdidos typos da fidalguia franceza, que antes da revolução doiuinavão e servião de modelos nas cortes da Europa. Mal o marquez e Renata se havião assen- tado. entrarão dous personagens que fizerão alguma impressão no publico. Um era essa inglez, o Sr. Johnston Biinds, conhecido co- mo inseparável companheiro de Carlos nas suas viagens, e espectador infallivel de to- das as suas representações, afim de se achar presente no dia em qne o ti^-re o devorasse; dia que, na sua opinião, havia necessária- mente de chegar. Este mouomaniaco, muito conhecido, ex- cellente cavalueiro, de muito boa posição social, era sempre acolhido com satisfação o regozijo apenas appareria. e saudado com um significativo sussurro de sorrisos, risos o exclamações jubilosas. Elle não se importava com isso, ia oreti- par o seu lugar, e esperava com toda a fleu- gma que Carlos entrasse e aprouvesse ao ti- gre devoral-o. Daquella vez, porém, appareceu, por de- trás do Sr. Johnston, um moço, que parecia haver entrado com elle, desconhecido dos elegantes parizienses, com os quaes todavia parecia ter parentesco muito próximo pela irreprehensibüidade do seu trajar, por sou ar aristocrático, por esses mil nadas que são tudo. Deteve-se um momento para não erabaciar a ovaçaozinha de Johnston, ua qual uão

Transcript of uJitecfót--JipÁç iope.s °[ - :::[ BIBLIOTECA...

Page 1: uJitecfót--JipÁç iope.s °[ - :::[ BIBLIOTECA …memoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1871_00915.pdf(a*L s* Publica-se às Terços e Scxtas-íeirns na Upograpliia de J. J. Lopes,

(a*L

s* Publica-se às Terços e Scxtas-íeirns naUpograpliia de J. J. Lopes, onde serecebem assignaturas por 1 anno, e G

? mezes, pagas adiantado. Osannuncios!*^É propriamente dos Srs. Bssigiiantes pa-

gao 40 reis por linha, quàésquer ou-

Iras publicações serão feitas por ajuste.

uJitecfót--JipÁç \: iope.s °[lllllOt.

¦ f

1 ¦ j

— <3-©-^0-

REDACTORES — DIVERSOS.

PREÇOS DA ASSIGNATURA.

Por anno ...... 10&000» semrslre GffiOOO

COM PORTE PELO CORREIO.Poranno •-.,.. 11.£000

» semestre 6u>500

FOLHA AVULSA 2/|0 RÉIS.

/limo IX Desterro — Sexta-feira :5 de Xoveunliro tle 1991.

- ^ : ãLm

4 «;. PEDRO T>0 .SUI-i.^ Correspondência iiartieulfir do

Mcsnertador.

Rio Grande, 28 de Outubro de 1871.

O transporte Isabel trouxe para esta pro-vincia o novo presidente Sr. Figueira deMello, cavalheiro activo, siinpathico e illus-trarJo, cuja administração de certo será profi-cua para esta proviucin.

Entrou n'este porto o vapor inglez Ja-quarão, acompanhado do duas formidáveisdragas para os trabalhos da abertura do ca-mil de Sarangonha. Brevemente vão come-bar os trabalhos, sob a inspecção do Sr. Dr.''ederneiras.

Em Jaguarão causou justo regozijo adotieia da lei de 28 de Setembro, sobre o'.demento servil.

Abrio-se aqui um bem montado esta-belecimento, único no seu gênero, sob o ti-tulo de Loja Havanera, para a venda de fu-mos. E' proprietário do mesmo o Sr. JoãoEduardo da Silva Carvalho.

O intel.ligente Sr. Carlos de Koseritzvae publicar, até lius de Dezembro, uma no-

a obra com o titulo Roma perante o século.i—<>0 vapor S. Pedro entrado da capital

Jfotixe noticias de importância. No Pas-.lido tivera lugar mais um assassinato,

epois da recepção em palácio, pediolemissáo o conselho da instrucçao pu-

£ ignorando-se o motivo disso, attribu-Se á descortezias do novo presidente, oao.podemos crer, porque o Sr. Figuei-Mello é um ancião delicado e de esme-

, .educação. O prestidigitador GoodizoiijcsIbío trabalhando uo theatro de Porto Ale-<;re„com geral applauso.

O grande vulto do radicalismo, Sr.Guimarães,pretende em breve tratar noclubdo Cintra, sobre a liberdade do ventre, na-

tíraeão de cabotagem o infallibilidade do

ipa. A concorrência deve ser assombro-i ',

tm

**t, iudi

 ¦/¦7a#

55CL !

— O paquete Culdcron acaba de entrar da** capital.da Republica Oriental.

> Poucas noticias encontramos nos Debates,que recebemos. Tomava-se ali as mais euer-gicas providencias, afim de prevenir qual-quer epidemia que se desenvolvesse.

tu.-¦%,. |

:¦'¦'«¦

ev **?f9l .'t.

FOLHETIM.

I

PP-

POR

luiz rsoiR

PRÓLOGO

A LUVA.

I.

O DOMA DOU.

n

lAntes de Lucas, antes de Crokett, já Parizconhecera domadores celebres; mas d'entretodos fora Carlos o qne deixara após si re-eordacoes de maior coragem e firmeza.

Era elle homem de baixa estatura, robus-to, decidido, que todas as noites jogava avida com inaudita ousadia. Di.stinguia-se detodos os dorniidor.es até então conhecidos pc-Ias suas maneiras distincias e elegante tra-jar. Apreáe'ntava-se tio espectaculo vestidode preto, com gravata e luvas irreprehensi-veis: um verdadeiro daudv, como então se

, dizia.Entrava nas jaulas dos seus leões e do seu

tigre como em um salão. Parecia um homemde alta sociedade fazendo uma visita de co-

t rèüionia. Sem ostentação, sem apparato ai-gum, praticava todas as noites proezas deincrível temeridade.

O seu círco audav.a na moda. Nâo era

A Reforma, de Porio-Àlegre, já co-mecou a opposição ao Sr. Figueira de Alei-lo !*!...

Arre, como estão apressados os homens !Mo Arrolo Grande foi assasinadoo Sr.

J. C. To lies, por um seu escravo, que foiprezo.

0 digno e muito d lustrado presidenteda provincia Sr. Figueira de Mello, ao visi-tar, ifesta cidade, a desmoraiisada nlfap.de-ga, passou um sabão no respectivo inspectorpor consentir que nas horas do expediente,os empregados estivessem ua porta da ruafumando cigarros.

Este procedimento do Sr. Figueira de Mel-lo, em admoestar o inspector da alfândegamerece os mais sinceros encomios e prova aenergia do novo presidente.

O transporte Isabel seguio para As-sumpção, com escala por Montevidéo e Iiu-e nos-A v res.

aJ

Etn Ba<ré orgàuisóü-se um club liberal,cujas sessões tem lugar todas as noites.

Continua a emigração oriental pelafronteira do Chuy. A população daquellasparageus está inquieta e receiosa, por essesgrupos de orientaes que diariamente prati-cão tròpelias por ali.

Diz o capitão da barca Zambezia, queencontrou em sua viagem de Montevidéo áeste porto, um navio desarvorado e que jul-gava estar abandonado;

Em Cangussú o Sr. Hilário dos Anjosdeu liberdade a 8 escravos que possuía.

Folgamos quando registramos factos co-mo este que honrão sobremaneira quem ospratica.

Honra á estes amigos da liberdade !Chegou ú capital o Sr. Noel B. de Or-

nano quo foi entender-se com o presidente árespeito (biilluminação á gaz do Rio Grau-de, Pelotas e Porto-Alegre.

Etn Sunt'Anna do Livramento algunsemigrados de Lopez Jordan derão algumascacetadas inim pobre vendedor de miudezas,pondo-o em lastimoso estado.

A companhia dramática do Sr. Ray-mundo Josó de Araújo está n'este theatro,levando á scena o sublime drama Dous prós-criptas, no qual brilhão como sempre a exi-mia Adelaide Amaral, Pedro Joaquim, Mu-galhQ.es e Kayinundo.

Todas as noticias que damos ivesta

muito espaçoso, mas os bilhetes de entradaerão caríssimos.

Sempre que, de volta dos paizes estran-geiros ou das provincias, Carlos annunciavaalgum espectaculo, a nata da população pa-riziense aeudia, ás suas commoyeiites exhi-biçOes.

Havia dez dias que Carlos trazia Paiizalvoraçada, quando teve lugar o drama peloqual vai principiar a nossa histeria.

Era um dia de Junho, ao anoitecer. Fizeratodo o dia um calor de abafar, e.sobre Parizpairava uma tortnenta medonha.

A iitinosphera estava impregnada de ele-tricidade; pesadas nuvens negras se acastel-lavão no azul do espaço, sulcado de quandoem quando por clarões sinistros.

Escolhida concorrência principiava a en-cher o salão; mas os espectadores, ao veremdesmaiar as luzes com o schitillardos relam-pagos, perguntayão uns aos outros se na-quella noite Carlos se «balançaria a arrostaras suas feras, exasperadas pelo estado nt-inospherico, e que rtigiâo furiosas por detrásdas cortinas que as encobrião ao publico.

Eslava o circo quasi repleto, mas apre-sentava um aspecto singular. Todos falia vãobaixinho, pareeião arrecear-se de fallar alto.Vaga inquietação reinava em todo o salão.

Comtmlo duas entradas provocarão a at-tenefio e causarão alvoroço ireral.

A primeira foi a do general Pierrefite-Chaiimoni, que milhara uo tempo do impe-rio; um dos mais illustres fidalgos da Fran-ca, e uma das mais avultadas fortunas ter-ritoriaes da nobreza.

Conduzia o marquez pelo braço a soa filhaRenata, e todos os oculoo e ktuetas se as^e:?-

missiva são as de maior importância e de —todos os pontos da provincia.— Damos estaexplicação a fim de que o amigo redactornão diga depois que " 11'outro lugar publi-camos a carta do nosso correspondente doRio Grande, que dá algumas noticias LOCA-ES " Çreia o amigo que é uma injustiça quenos faz. dizendo isso, pois sempre procura-mos as noticia.'* de toda a provincia e se ai-guinas vezes as não mencionamos, é porquerealmente não existem, preferindo antes issodo que inventhl-as, como fazem alguns jor-naes aqui de nossa campanha. (*)O Culdcron trouxe de Montevidéo pa-ra aqui 0,000 onças. Quem me dera hoje es-ta quantia, pois bem a precisava.Amanhã, domingo, eífectua-se o grau-de passeio á cavallo, dos allemães, ao bos-que " Silveira "

para assim commemoraremo anniversario da fundação do club Germa-nia. O vapor Aviso também a posto á dispo-sição dos convidados para o passeio.

Será um pic-nic bem agradável.Em S. .Josó do Norte esperão-se breve-

mente os iria teria es para a grande fabricade tijollos que ali vai fundar o Sr. BenjárríiuUpton.

Os tijollos devem ser fabricados com aareia que está nos comoros da mesma villa.

Tem havido bastantes queixas sobre amaneira porque é leito o serviço telegraphi-co daqui para Pelotas. O encarregado (lesseserviço, Sr. Izaguirre, tem ultimamente prá-ticado certos desmandos e irregularidades,como muito bem diz o Cómmcrcial.

O Sr. presidente da provincia ao visi-tar as obras hydraulicas do cáes, ficara mui-to satisfeito e louvou o zelo do Sr. Dr. Ew-banck, encarregado das mesmas.

Chegou á Montevidéo um dos maioresnavios que tem sulcado os mares do sul.Chama-se La Franco, vapor de 0,000 tonei-ladas, 33 palmos d'agua e accommodaçOespara 1,500 passageiros.A' vista da concorrência extraordiiía-ria de passageiros para Porto-Alegre, o va-por Guajiyba faz agora 4 viagens por mez,em lugar de '.) (jue fazia.

Convém notar que além d'este vapor na-

(*) Toniniiilo nó* em muita consideração esta obser-ração, lemos a declarar que :i idda de — noiicias In-cães — (¦ cin referencia ás que se dão na provincia,da qual iioí vem a correspondência do nosso illusiradoainiyo.

DA REDACC.lO.

tárão em continente para essa herdeira, quepossuiu o dote mais tentador de todo o su-burbio de S. Germano.

Além de cinco milhões de fortuna, eraformosa como uma estatua; coroava-lhe ocorpo admirável uma fronte regia. Os maisillustres fidalgos a havião pedido em casa-mento; um príncipe soberano da Allemanha,o herdeiro de um grão-duque italiano, umBourbon do ramo segundo de França, lhehavião offerecido a sua mão. Ella, porém,comqiianto nos olhos lhe. se.intillasse essachama que revela a paixão, recusara sempre.

Contava vinte e dons annos de idade....Fora loucura suppòr-lhe algum amor con-

trariado; nunca sen pai seria capaz de des-gosta-la e aíiligi-la em cousa alguma.

Não havia, pois, explicação possível atanta delonga, e Renata combinava a serpara todos um enigma indecifrável. Quem aestudasse bem, de duas cousas ficaria con-vencido.

Primeiramente, que a ella ninguém ama-va:

Em segundo lugar, que a natureza talha-ra pura amar apaixonadamente.

E todos (lesanimavão de explicar o proce-dimento daquella donzella mysteriosa.

Seu pai era um original que se distingniapor excentricidades, aliás de bom gosto, eque, ao passe qne se entregava aos mais ex-iravagantes caprichos, riem por isso desli-sava da sua qualidade de alto magnate.

Baixo, secco, uoguloso, feio, muito distin-cto, espiritnoso, excêntrico, valente como alamina de. uma espada, estòuvado, bizarro,polido, impertinente, sarcástico, excelleutepessoa, uiauiaco, cascando uos outro.-, c ao

*. «15.

vegão também para Porto-Alegre o Charruao o „S\ Pedro, levando sempre muitos passa-geiros

Entrou no exercício do carg-o de Juizde Direito d'esta comarca o Sr. Dr. Sebasti-fio Cardoso, bahiatio distineto e illustrado.

Eoi nomeado ai feres da guarda nacio-nnl o Sr. Pedro Bernardino de Moura, reda-';tor do Echo do Sul.

Esta nomeação foi unidos últimos netosda administração interina do Dr. João Diasde Castro.

O Sr. Moura acha-se actualmente em Ja-guarão.

Um incêndio teve lugar nesta cidade,lia padaria de Júlio Quaresma, ai rua dosPríncipes. Meia hora depois de extineto ofogo compareceu a bomba da capitania e atripulação dos três vapores de guerra !

E' uctividadeImmensa tem sido a concorrência á

Praça do Mercado, nestas ultimas e magni-ficas noites de luar.

0 cavalheiro de Moniziéri ainda não appa-receu com o violão para cantar: " Uma noi-te, meu Deus, que noite aquella ! "

porémpor estes dias sem falta elle ali irá e na mes-ma oceasião cantará a applaudida ária daopera—Chiqniti di Giribandi—, acompa-iihando os coros o barytono Guedes, oso-prailp Silva e o tenor José Ignacio.

Pois. senhores, é preciso é precisosão d'estas cousas—Em Pelotas foi pateada a companhia

dramática do Sr. Lisboa, logo na primeirarepresentação da Romã Encantada.Não era de esperar outra cousa.

Na Encruzilhada descobrio-se um bel-lo jazigo de diamantes. Não ha duvida queesta província é riquíssima em me taes.

O distineto italiano Sr. Luzini vai fun-dar n'esta cidade uma grande fabrica de cer-veja, que de certo deve ter a coadjuvação dorespeitável publico.No Alto Uruguay naufragou o hiatonacional José Leonardo. Entre outra cargalevava 500 latas de azeite, que forão aofundo.

Falia- se outra vez na viagem do gene-ral Ozorio ao Rio de Janeiro, Bahia, Per-nambuco e outras provincias do norte.

Casou-se o Sr. José Maria da Cruz coma Exma. Sra. 1). Anna 1'amplona Corte Real.

Mil venturas á tão mimoso par.

mesmo tempo beneficiando-os, eufatuado etodo negligente e sem ceremonia, matreiroe simplório, o marquez de Pierrefite era umdos poucos representantes desses antiquadose perdidos typos da fidalguia franceza, queantes da revolução doiuinavão e servião demodelos nas cortes da Europa.

Mal o marquez e Renata se havião assen-tado. entrarão dous personagens que fizerãoalguma impressão no publico. Um era essainglez, o Sr. Johnston Biinds, conhecido co-mo inseparável companheiro de Carlos nassuas viagens, e espectador infallivel de to-das as suas representações, afim de se acharpresente no dia em qne o ti^-re o devorasse;dia que, na sua opinião, havia necessária-mente de chegar.

Este mouomaniaco, muito conhecido, ex-cellente cavalueiro, de muito boa posiçãosocial, era sempre acolhido com satisfação oregozijo apenas appareria. e saudado comum significativo sussurro de sorrisos, risos oexclamações jubilosas.

Elle não se importava com isso, ia oreti-par o seu lugar, e esperava com toda a fleu-gma que Carlos entrasse e aprouvesse ao ti-gre devoral-o.

Daquella vez, porém, appareceu, por de-trás do Sr. Johnston, um moço, que pareciahaver entrado com elle, desconhecido doselegantes parizienses, com os quaes todaviaparecia ter parentesco muito próximo pelairreprehensibüidade do seu trajar, por souar aristocrático, por esses mil nadas que sãotudo.

Deteve-se um momento para não erabaciara ovaçaozinha de Johnston, ua qual uão

Page 2: uJitecfót--JipÁç iope.s °[ - :::[ BIBLIOTECA …memoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1871_00915.pdf(a*L s* Publica-se às Terços e Scxtas-íeirns na Upograpliia de J. J. Lopes,

O DESPERTA DOTx.

Mueseler e umhábil e como lal

lomeme rumos

siüoes uma cha-

O Sr. Eduardo Mueseler, engenheirobeiça, trata de lavrar minas no diátricto deCaçupavn, para o que obteve um privilégiodo governo. ')e.inprcliendedur(itie n mineração irá avante.

Em Santo Antônio da Patrulha saque-iiraó o armazém de Leonardo Ornfulhas,roubando uns 3 coutos de réis em papel, 50unças e alguma-; libras sterliitns.

Ó ladrão foi preso no dia seguinte, quan-do já ia na direcçao do lugar chamado-—Ca-poeira grande—.

Temos datas do Alegrete até 15 de Ou-tubro. No dia 13 chegara ali o coronel Deo-duro, s.uudo muito festejado.

Eorão presos doas italianos, tendoencontrada em poder de um deipa dq metal, que sorvia para a fabricação demoeda papel falso.

O Sr. Mngriço de Oliveira dera liberdadea uma mulatiníia de «S annos, festejando as-.sim o seu aitniversurio uamlieio.

O Alcgrelense «li/, que na Uruguayaua re-.Visou-se um grande baile, offerecido ao Sr.Ulricli, pelos sorviçoá prestados na Aifande-ga daquella villa.

O Sr, Giucomo Tossati Ròssi, marmo-rista d'a.quj, está fazendo um bonito bustode mármore, representando o coronel Mira-palheta. Dizem-nos ser uai rico trabalho.

Na char-jueada do Sr. "lofto Bapiista

1'cruchi, porto de Bagé, uma vaeca tonriuadeu á lu/. um bezerro, com patas de cabra eorelhas de porco.

K* um phenoineno, que devia ir para o.Museu.

Consta-nos oue o Sr. João 1'itta l'i-nheiro, em Porto-Alegre, vai fundar umaescola de bellas artes, dando a direcçao damesma ao talentoso Sr. Dias Campos.

Realisou-se a partida mensal da impe-rial sociedade Inslrucção o Recreio, sendo di-rector o Sr. Antônio Bastos 1'alhares.

Uüia niimeroáii concorrência assistio a es-te saráo que se prolongou até depois das 3horas da manhã.

Continuão na sua missão de deprimira reputação alheia com insultos o infâmiasescriplos, os pasquins Grinalda e Commu-nisla. Este ultimo tem um titulo mesmo á

propósito. Não podia ser mais adequado.N'este vapor segue para a Europa o

distineto joven allemão Sr. Rodolpho Boune,caracter sisudo e inteligente.

Desejamos uma propicia viagem a este

— Vamos terminar a presente missiva.

pois cremos ter cumprido por hoje a nossamissão.

O Calderon sabe á 1 hora da tarde.tíuten abend. Wie gchfs Sie. [Saudações

do Moni*/.}O1Correspondente.

amigo.ü Dr. Joaquim Guilhérmo Martins de

Freitas, o homem mais popular de nossa ei-dade, pretende estabelecer uma casa desau-de, imitação das (pie ha na corte.

— No primeiro vapor esperamos som fal-ta a companhia dramática do aetor lierma-no.

— Temos presentemente aqui naos seguinte.-

cida ilehotéis: Pascal, Lngache, leio-

Oraudensce Arnaldo, não incluindo as casasde pasto que são numerosas, porém sem im-

portaneia.Piiblicuo-se actualmente aqui 5 jornaes

diários, á sabor: Diário ii) Rio-Grande, Krhodo Sul, Commcrúial..Artista o Tempo. Esteultimo sabe de tarde.

Estão presentemente no porto 84 navios,incluindo 1 vapores de guerra, pertencentesá esquadrilha da provincia.

AGRICULTURA.

O algo< Ião o sua cultura.

¦i. a -ca da historia primitiva do algo- lira dos fios dos pnhnos mumicosé unida,cumo a do Unho moderno.

Como dissemos, deve ter havido uma con-dernnaçãu religiosa do uso do algodão pelosautigos egypcios, mas, depois de extineta asua nacionalidade pela conquista, é evidenteque a corrupção, ou, para melhor dizer, sys-temas mais esclarecidos de commercio; pie-valeceram, que fizeram voltar gradualmenteao uso cousas prohibidas, entre as quaes opau no de algodão, o qual, no começo da era

Como é despretenciosa a planta do algo-uão, por mais viçosa que floresça!

Suamolle esu.c.co.styirvore; as delicadas fo-lhas. e a presteza com qne murcham suas flò-res, são predicados que fariam delia uma la-vorita no jardim mais ostuntOso; todavia ocotão filaraen toso gue envolve suas duras se-mentes, liga as grandes nações peios molho-himenlos commercitn?s que lhes imprime, ealimenta metade da industria ntil do mundo.

Mas, estranha iueohcrenria da humanida-de, o algodfio e seus triumphos em prol dafelicidade delia, são, comparativamente umassumpto indifferente.

O arado, symbolo da paz, e chave queabre os thesouros da terra que nos nutre eveste, é desprezado na obscuridadedo cam-

po; transforme-se porém, esse utencilioemuma espada, e vel-a-bemos logo armada deouro e pedras preciosas, e com honra pendu-rada em nossas paredes. A historia do aradoé considerada insipida e corriqueira; os feitosda espada impõe considerações indevidas.Esta é a experiência de todos os tempos;

porquanto, quem jamais encontrou, entre osdecadentes restos da antigüidade, outros mo-nuuientos senão os erectos an honra dades-Iruidor? A historia narra com orgulho os

passos sanguinários do oppressor, no entan-to que esquece ignóbil mente, os sacrifíciosdos sacerdotes da humanidade que tem vivi-do e trabalhado em todos os tempos pela fe-liciilade delia.

Entre os produetos rivaes de uma indus-tria universal, o diamante falso de um prm-cipe oriental offuscava a scena explendidacomo a estrella dalva. Sentinelias comolhos d'Argos permaneciam estáticas duran-te o dia para protege-lo dos ladrões, e aoanoitecer, era a jóia encerrada no seio deuma prisão férrea, para mais seguramenteguarda-la do sacrilego roubo.

Os peregrinos de um mundo admiraram-o,o. representantes de nações, príncipes e reis,desejaram possui-lo. Uma simples sementede algodão mereceu maior honra, pois o seufelpudo envoltório produziu a riqueza quocomprou, não só o Ko'n-i-noor, mas tambémo Palácio de Crgstãl, onde elle estava ex-posto.

HISTORIA PRIMITIVA 00 AI.OODÃO.

Diariamente apparccem trabalhos sobre a

producção annual, o o valor do algodão.E' um dos mais importantes indícios para

o mercador regular o seu commereio._ Maga-sinesabsorvidos na delucidação dos interes-ses mercantis são repletos de artigos dedica-dos ao consummo, pela manufactura, dará-ma gigante. Tudo se tem vulgarisado, '.ex-

cepto a historia de sua cultura o, desenvolvi-mento. Este será o nosso fim especial.

queria tomar parte, e ficou a pé á porta dosalão.

Convergirão immcdiatamente para elletodos os olhares, cujo fogo cruzado elle sup-portou com imperturbável serenidade e per-feita graça, e na verdade o todo da sua pes-soa e certas minúcias, a que aliás as massasligão grande importância, erão próprias paradespertar a geral curiosidade.

Representava cercado vinte seis annos deidade. Alto, esguio, porém proporcionado,tinha na attitude notável magestade, no

gesto autoridade imponente.A fronte era soberba: a do leão, transpi-

pando, porém, extraordinária affabilidade.O lábio, talhado para o desdém, sorria

inagcstosamentr, o nm-iz atilado estremeciae o seu desenho correcto alterava-se á mini-ma emoção, communicando a toda a physio-nomiauma expressão cruel. Sulcavãò-lhe afronte altiva sobrancelhas quo formavfio

mina só linha, delgada e negra, de efíeito.-surprendeute.

Este traço, atravessado de uma a outratêmpora pôr cima do sombrio setim da peitebrnuida, como quo apavorava. Ao vê-lo,oceorria logo o sello da reprovação estam-

pado na fronte de Caim.E por baixo deste sohrolho extraordinário

scintillavão duas pupillas fulgurantes, qneninguém podia fitar.

DardejavflÒ como qne scentelhas electri-cas, deslumbrantes e fascinadoras, que rum-pião as carnes e pene-travão uo peito. A pes-soa a quem elle fitava sentia-se, por assimdizer, dolorosamente traspassada por lami-nas de aço. Todo o seu aspecto fazia estre-snèçer, causava febre.

dão. ummysterio (pie parece diílicil explicar.Não ha vegetal cuja cultura encontre maisvasta extensão de terra e clima adaptados;nenhum parece ter sido tão universalmenteconhecido: e com tudo, é só na presente ge-ração quo elle assumi) a ¦ tiportante posiçãoque está representando nas relações commer-ciaes du mundo.

O algodão foi cultivado na Índia, nas maisremotas idades. De facto, parece ter sido co-nhecido e usado por tudas as nações orienta-es, até. onde alcançam as recordações histo-ricas, e apezar cPisso, como manufactura,nunca occupóu nos antigos tempos um lugarde importância para as necessidades tio lio-mem.

Os indios, os árabes, cs persas, não ha du-vida. fizeram, desde tempos immemoriaes,seus largos mantos de algodão.

Nos seus climas calidos era-lhes maisagradável esse do que qualquer outro tecido,mas, ó evidente, (pie limitou-se a uma ma-ntifactura domestica,e (jue nenhuma tenta ti-va so fez para leva-la além das necessidadeslocaes. Estes costumes prevalecem nos men-cionádos paizes e ua índia particularmente,pois nuasí todas as famílias llindoos tem suapequena plantação de algodão, da qual co-ihem o sufficieute para o seu uso, e deixamcahir o resto uo campo.

Porém, o facto mais extraordinário á res-peito do algodão, 6 a Escriptura não fazermenção delle, e os antigos Egypcios, postoque familiares com o seu uso, pois os merca-cios dos paizes vizinhos, pelo seu trajar, ofizeram vulgar nas ruas de Memphis e The-bas, parece terem-o religiosamente proscri-pto como um artigo de uso doméstico. Sobretúmulos eo-vpcios vò-se piedosamente escul-ptados os empregos activos dos mortos ve-nerados. A terra do linho de que se teceu ofino pauno dos escrip tos sagrados, é com-muni, mas o desenho da planta do algodãonunca se achou entre as relíquias deste mys-terioso povo.

A artodeenibalsamartem.não só conser-vado os cadáveres dos antigos Egypcios, masconservado expostos á admiração dos curió-sos dos tempos modernos milhões de jardasde pauno outr'ora usado por elles na sua vi-da domestica, pois está averiguado que osenvoltórios -das múmias são compostos, aomenos em parte, das guardanapose lençóes,

que provavelmente foram profanados pelocontacto-com «o corpo dos mortos; todavia,nessas confusas collecções de encerados, sóos productos do linho se encontra.^

Ha um século-que um sábio de França as-severou -serem de algodão as cobertas dasmúmias,-o que suscitou grande e interessan-te discussão. Allegou-se que alguns dos en-voltofios mumicos assemelhuvam-se ao ai-

godão, que o feltro era igual, sendo portan-torasoavel «uppòr (pie elles eram de algo-dão. No meio destas negociações philosophi-cas ligadas ao assumpto, um ou dois homensexperientes applicaram o microscópio ás fi-•bras-do algodão e do linho, e reconheceramque aquelle era composto de tubos transpa-rentes, e este unido como canna.

A lente magnífica aprofundou mais o as-sumpto do que os philosophos com suas es-

peciosas thoorias. confirmando a verdade dahistorio o tradicção, que os Egypcios usa-vam pauno de linho somente, pois que a fi-

clinstã usava-se mais ou menos no ImpérioRomano, sendo por isso familiar á gente ei-vilisada de então.

Ila noticias vagas do esplendor do algodãona obscuridade de séculos suecessivos, massem nunca assumir importância no commer-cio das nações. E' indubitavel que elle con-tiuuou como dantes, a ser usado localmente,com particularidade na índia e na Arábia,mas parece (pie só depois que Mohammedcomeçou a agitar o Oriento, foi quo o algo-dão attrahio alguma attencão.

Os sequazes do 1'ropheta usavam algodão;parece mesmo ter havido entre esses fauati-cos austeros uma santidade de associação.Foi de então que, espalhando-se pela Ásia oEuropa Meridional, elles levaram comsigo aprova do valor do algodão, o principiaram afazer delle um importante artigo de com-mercio.

Quando os mourosoccupar&o a Hespanha,celebrisaram se pelas mauiifacturas de algo-dão em sumptuusas fabricas, e usando-as comprofusão, tornou-se uma espécie de insígniaaos christãos do infiel turbante que sem du-vida alguma prejudicou a mais rápida intro-ducção do algodão no muudo europeo.

O ALGODÃO NA AMERICA.

Colombo achou o algodão vegetando os-pontaneamente em muitas ilhas da índiaOccidental; e entre os Mexicanos e Peruanoso pano de algodão era geralmente usado.Cortez, depois de conquistar o México, en-viou á Hespanha, sua pátria, mantos e to-gas de manufactura do paiz, que eram nota-veis pela belleza e perfeição do trabalho.Póde-se allirmar que as vestes reaee deMontezuma e doslncas do Peru, excederiamhoje, em formosura e fineza, aos melhoresartefactos de Mauchester ou Lowell, pois ófacto singular que o machinismo, nográo deperfeição a que chegou, não produz obrasque igualem aos delicados traballios dos po-vos seini-barbaros.

A perícia no teçume do algodão em panno,tao adminivelmente desenvolvida entre osantigos mexicanos, passou aos seus descen-dentes que tern sabido sustentar o honrosolegado. Temos visto cobertores, vestido com-mum dos índios, que são superiores a tudoque possam produzir os mais aperfeiçoados odispendiosos teares. Estesponchos, como ei-les os chamam, são do algodão e lã, e mui-tos de extraordinária belleza, e brilhantismode cores. Lembraino-nos de um, em particu-lar, que por muitos annos servia a um "Ran-

ger" Texano pára cobertura de barraca,manta de montaria e cama.

Por mezes esteve estendido ao ar em va-rapáos, exposto ao mormaço, á humidade, oao sol ardente do clima tropical, sem nadadesmerecer na boniteza do variegado colori-do da sua bordadura, nem ligeiramente aomenos no seu fabrico. Ainda que levianos, eappareutemente frouxos no tecido, estes pon-

Era impossível resistir ao seu olhar.A historia reza de vários homens dotados

de tanto poder no olhar que ninguém podiaencarar-lhes o fulgor. 0 recém-chegado eradesses a quem a natureza dotara de tão ex-traordinaria faculdade.

Quando vio que entro a sua entrada o ado Sr. Johnston havia mediado o tempo sui-ficiente para mostrar que, còmqtianto o co-nbecessò, não se associava á sua mania, loide novo reunir-se ao seu companheiro.

Aconteceu ficar-lhe Renata mesmo ao la-do. No circo não havia camarotes, todos seacotoveilavRo uns aos outros.

Renata ergueu os olhos para o vizinho nomomento em (pie elle ia a assentar-se. Nãotinha ainda reparado nelle; encontrárão-seos olhares, o para logo ella sentio um cho-que magnético violento, baixou involunta-riamente os olhos e empallideceu.

Sentio forte commoção, que todavia dis-forçou. No mesmo momento o director docirco appareceu e participou ao publico queCarlos, apezar da torinenta. daria especta-culo; mas pedia aos espectadores fossem in-diligentes para com os bichos, se elles semostrassem indóceis com um tempo assim.

Cahio a cortina que encobria as jaulas.Carlos appareceu diante da gaiola dos loõ-

es, que estavão agachadose rugiudo.Houve prolongado silencio.Üe repente um relâmpago medonho, ras-

gando as nuvens, atravessou o circo e inun-dou-o com o seli clarão terrível: eeguio-se-lhe um trovão súbito e pavoroso. Era o pri-meiro.

Rebentava a tormonta.As feras derão um pulo rápido o simulta-

neo; soltarão rugidos atroadores, atirárão-seás grades que as prendião, abalando-as coraás "-arras e cravando-lhes os dentes; taiscá-rão-lhcs os olhos de modo terrível. Espa-lhoo-seo terror pelo circo.

Nesse momento o Sr. Johnston disse aoseu vizinho:

Meu caro Desperriéres, é hoje.O mancebo olhou para Carlos, que não

tinha pestanejado.Sorrio-se e disse:

Não entendo de tigre", e, portanto, não

posso responder por esle; mas, quanto aosledos, afianço que elles não lhe tocilo.

E eu,'amigo oílicial do exercito dasíndias, entendo de tigres, disse o Sr. Johns-tòiij e aposto cem libras contra vinte em co-mo hoje o homem é devorado I

Esta conversa era a meia voz. como deviaser entre o-ente de educação; comtudo Rena-ta e seu pai ouvirão.

O marquez, jogador acerrimo, não poderesistir á tentação de aceitar a .aposta, e,tpiasi forçado, respondeu:

Aposto.O inglez cumprimentou, o marquez retri-

buio o comprimento com frieza, como quemqueria apostar, mas não queria travar rela-cões. E nada mais.

Nesse momento Carlos cortejou, e dispoz-so para entrar na jaula das pantheras, quoestavão furiosas.

Parecião sedentas de sangue, e, ao apro-ximar-se o domador. começarão a bufar porbaixo da porta, aspirando as emanações decarne humana com ávida e atroz voluptuo-sidade.

Confrangcrão-sc todos os corações.

No meio do sobresalto geral, Carlos entrouimpávido na jaula.

Apenas o avistarão, as phantheras forãotodas agachar-se aos cantos, rosuando en-raivecidas.

Duas estavão encostadas á grade, a cadaum dos cantos, e, dominadas pelo olhar deCarlos, encolhião-secom ar ameaçador.

Élíe, de chicote na mão, encaminhou-sopara ellas, uma após outra, e obrigou-as avirem, cada uma por sua vez, rojar-se-lheaos pés, humildes, submissas, domadas, massempre rosuando.

No escuro, por trás delle, estava tunapanthera macho, de que só se viao os olhoshorrivelmente arregalados. Estava calada.

Pouco a pouco foi-se arrastando sorratei-ramente para junto de Carlos, sem que este

pudesse vê-la. Todos reconhecião que a fé-ra estava para formar o pulo.

Ao primeiro trovão que roncar, disseDesperriéres a Johnston, a panthera atira-se aquelle homem.

Máo ! tlisse o inglez com indiffercnç.a,porém visivelmente zangado.

Porque diz — máo ! tendo vindo aquide propósito para assistir á morte daquellopobre moço 1

Vim"para ver o tigre devoral-o, dissoo inglez em tom fleugmatico, e muito moincommodaria vêl-ò morrer nas garras deoutro animal.

Pois socegue, Sr. Jobuston, elle ha dosahir daquella jaula.

Deveras V

IConlinúa.)

-i

A

ii

4

V

.}

/¦•

Page 3: uJitecfót--JipÁç iope.s °[ - :::[ BIBLIOTECA …memoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1871_00915.pdf(a*L s* Publica-se às Terços e Scxtas-íeirns na Upograpliia de J. J. Lopes,

O DESPERTADOR.

MMHMHM

t

f

X

c/ios são tão impenetráveis como se fossemfeitos de borracha. As libras vegetaes e ani-nines, inchando reciprocamente, por meiodc uma combinação admirável, fuxam todoo fabrico, uão tanto, porém, (pie, estandoseceo o poncho, deixe de bafejar por suasdobras a fresca brisa.

.Mas. no reboso, ou longa manta, tão fei-ticeiramente usada pelas mulheres mexica-nas. achamos, como podia-se esperar, a ex-céllencia nativa da raanufactura algodoeiramais elegantemente illustraila. Ás senhorasdos círculos civilisados da sociedade raoder-nu Mexicana possuem ura gosto orientalpelos roupões, e despendem sommas tabulo-sus para conseguir os ricos fabricos (les toa-res francezes e flamengos. Estes, porém, sãoambicionados só por quem pôde alcançarinanufactura mais linda do que o iniiocenteoriginal Mexicano, o qual, sem outro auxilio

que a rude agulha, sobreleva.a perícia daarte moderna, deixando patente que o tra-balho manual, quando cultivado, dispõe denina precisão que jamais será attingida pelomaclünismo.

Pelo lustre, parecem fabricados de seda osrebosos, comquaiito ao toca-los, perceba-se oalgodão. A tôa e os tios são tão acurada-mente trabalhados pelos dedos, quo com mu-liicam ao panno uma appareucia só compre-hensivel e apreciável aos euteodedores,

(Continua.)

0 DESPERTADOR.

DBSTERíiO, 3 DU NOVlíMBllO.

DIVERSAS OCCÜIlIlKiNClAS.

Folíiciiiii —• Com esto numero come-

ça a publicação cm folhetim du romanco iu-titulado — Oi,no de Lincis. Já foi publicadono Jornal do Commercio, onde o lemos, c porachal-o interessante resolvemos olTerecel-oaos nossos leitores e leitoras, que, segundoajuizámos, ha de agradar.

QP algodão c .sina caH»a*a.—Nãoobstante lermos quasi certeza do poucoapreço que merecem da maior parle dosnossos lavradores os escriplos que pessoasde saber e pratica tem fólio publicar pelaimprensa, para bom dirigibòs cm seus lobo-

res agrícolas, todavia* vimlo-nos ás mãos,

por favor de um nosso alTeiçoado, um pc-qiieiio folheto, contendo djrccçOcs para o

plantio e cuUlira do algodão, resolvemostr.inscrevel-o neste jornal, afim dc seremaproveitadas as utois lições (jiic nelle se

cncoiilrão por (piem quizer dedicar-se á cul-lura de lão ulil quão proveitoso arbusto.

Fazemos votos para que o nosso insigni-ficanlo trabalho não seja, ainda uma vez,

desprezado; devendo accresceiitarmosque aagricultura é uma sciencia como qualqueroutra, e para que o cultivador possa tirarvantagem dos trabalhos o dispendios quenella emprega, lhe ó indispensável ler, aomenos, algumas noções.

155o ««!.—O Culdcron. procedente deulQiiícyidéo e llio Grande, chegou no dia 30i\ tarde, seguindo no dia subsequente para ollio.

Às noticia?que lemos dc oceurrencias da-d;is naqlielía republica c na Argentina, nãoligão interesse; asilo llio Grande dál as acarta do nosso correspondente que fica áci-ma inserida.

— No mesmo vapor regressou ao seio desua Itxm. família o Sr. Icncnlo coronel .loa-

quim (PAImeida Gama Lohò (1'Eça. Saúda-mos á S. S. por esle motivo, desejando queesteja de perfeita saúde.

EXTRAIIIDA.

Cl.Un SOCIAL 1)15 SKNORITAS. — Sol) CSleli iilo lè-se nu periódico chileno, intituladoLa Republica, o seguinte:

« Quando se aventou a idéa da forma-çiio deste club, muita gente houve (picado-piou com prazer c se comprnmcUcti a traba-Ihar alé leval-a a cfleito. Havia já umasciiicocnla ou sessenta süfhics, quando se

celebrou uma sessão preparatória destinadaa discutir eorganisar"0- eslalulos dasocie-dade.

« Mas. i.li! fatalidade !« Oxiilánunca lal sessão se houvera ce-

lebrado ! Se assim acontecera, poderíamosnos ainda, assim como muitos outros, n i-Iríra lisongeira esperança de que o ClubdeScnorilas algum dia havia de ser fadoconsumado.

<( E, para prova, eis-ah: o que suecedenua sobredila sessão, e eis ahi lambem o mo-li vo porque, referindo-uos a cila, exclama-mos: Uh ! fatalidade!

« Ofiereccu-se uma senorila para oceu-

pari provisoriamente a cadeira da presi deu-cia, afim dc aluir a sessão e dirigir o deba-le. A primeira cousa de que se tratou fuidas condições necessárias para ser presi-dente. Depois de acalorada discussão, as-sentou-se em que fosse a decana das sócias.Agora o \wi\* ! Erguem-se gritos e proles-los de Ioda a parle Nenhuma queria .sermais velha do quu as outras, nem mesmopareci-o. e muitassciiorilas liomc dcquin-ze annos ou cousa que o valha, as quaesnio podião contar menos de trinta cseis ouquarenta. Porem isso pouco importava, lo-das erão.seitorilnsv não havia que fazer dif-ferenças de idades. Após uma longa horadoalvoroçoe grilaria, foi posto de parleesse ponto e passou se á nomeação ú,\ se-crclnria.

« Propoz uma sócia de esbella figura eolhos matadores, lão azues como a cúpulaceleste, que sem duvida lhe ha de cobrir osannos juvenis, e tão virosa o cândida... pro-poz, iamos nós dizendo, que a secretáriafosse a mais moça, porque assim melhor po-dc ria desempenhar os árduos devores doseu cargo. Escusado é dizer que esta pro-posta prodiizio uma lormenta semelhante áprecedente. Os mesmos protestos, a mesmaalgazarra, a mesma celeuma. Todas queri-ã-• ser menores de quinze annos. c não exa-geramos assegurando que muitas não passa-vão de doze.

«\lgnmas sociaes, cansadas e aborreci-das de tão acrimoniosas e fri\olas discussõ-es,subirão do salão, protestando não voltarmais, porque ninguém se entendia no meiodaquella Babel. Após estas, relirarâo-sc ou-Iras, c pouco a pouco foi ficando desertaa sala pouco aotes tão atulhada e tempestu-osa.

« E assim terminou aquella sessão, ccomella morreu lambem a idéa da fundação doclub, porque as autoras derão de mão á cm-preza, que se tornara irrcalisayel por causad i indole... que não qualificaremos, do nus-so bello sexo. »

Secretaria «Ba Proy inicia.

uxpiiOtENTi* no dia 11 iir: outubro di: 1871.

Portaria. —Concedendo quarenta o ein-co dias de licença ao coltee.tor das rendasprovinciaes da cidade de S. Francisco, Joa-quim Domingos da Niitívidade. para tratarde seus interesses nesta capilal.

Communicou-se á fazenda pro vin-ciai, sob n. 301.

A1 lhesouraria, n. 4113.—Manda entre-gar ao director da* colônia Blumenau aquantia dú .'í:030S rs., sendo 2:9ü:íS rs.,importância dos Vencimentos dos emprega-dus da mesma colônia, relativos ao Irimes-Ire de Julho á Setembro lindo, e 125$ rs.destinados ao expediente do referido trimes-Ire.

Communicou-se ao director da co-lonia.

A' mesma, n. 4i>4.—Communica que ovigário da vara da comarca de S. Francis-co, encarregou de paroclliar a freguezia dcS. Pedro Apóstolo ao cuia da colônia Haja-hy, padre Alberto Francisco Gallune.

A'mesma, n. 455.—Manda pagarão di-redor da colônia Blumenau a quantia de322$600 rs., importância de diversos li-vros, comprados para regislro dos lilnlos dopropriedade dos lotes de terras para as co-lonias dn província.

Communicou-se ao director da co-lonia.

A' mesma, n. 456.—Manda entregar aodirector da colônia Blumenau a quantia de15:000$ rs. para pagamento dos serviçosque fizeram os emigrantes.

Ao capitão do porto, ti. 121.—Remetle,afim de dar sen parecer, a proporá apro-sentada ao governo imperial pelo director

da colônia Blumenau para a navegação deum vapor entre o porlo de llajahy c a mon-ciohada colônia.

Ao subdelegado dc policia da Burra Ve-lha. — Respondendo ao seu cfiicio de G docorrente, no (piai diz que não podendo ha-ver reunião dos cidadãos votantes na matriz(Possa freguezia. vislo o seu máo estado damina, declara (pie pode ser ella feila emqualquer outro edifício, mas dentro da pa-rochia; a presidência observa entretanto ás. me. que esla informação devei ia ter par-lido do juiz de paz mais votado, por serelle a quem a lei incumbe o trabalho da con-vocação.

Aojuizcommissario da Laguna.—Ucmel-le o processo de medição de terras de Mano-cl Martins de Souza, e a petição do JoséAnlonio de Sá. afim de que informo a res-peilo.

Dia 12.

A' thesouraria. n. 457. — Remetle ropiado contracto celebrado a 21 de Setembropróximo pretérito com D. Floriana llozaSerpa Pereira e seu üibo Mari i.nÒ Josó Pe-rcira, relativamente ás casas de sua pro-priedade para nYllas estabelecer-se a en-fermaria da divisão naval estacionada emSambaqui;

A' mesma, n; 438.—Manda pagar á An-lonio Joaquim da Silva Simas a quantia de()U,S'JS0 rs., proveniente dos concertos fei-los por elle no armazém do deposito dc car-vão da praia de fóia.

Ao capitão do porto, n. 122. —Remellocopia da proposta feita á esla presidência,em data de 9 de Novembro de 18(57. pelonegociante da colônia llajahy, GuilhermeAsseburg, para o estabelecimento de umalinha de navegação a vapor entre a barrado rio llajahy e as colônias llajahy, Prin-ei pe 1). Pedro e Blumenau.

Dia 13.

A' lhesouraria, n. 439. — Rcmclte copiado aviso do ministério dos negócios da la-zenda a respeito do provimento dos empre-gos dos olliciaes de descarga, ajudante dosadministradores de çapalazias c fieis dosthesotireiros das alfândegas.

Dia 14.

Pontaria.—Prorogando por 1o dias alicença com que se achava o amantiense dasecretaria da presidência Chrysarílo Eloy dcMedeiros. ,

Commtinícou-se á fazenda provinçi-ai sob n. 305.

A' thesouraria, n. 4G0.—Manda pagarao engenheiro Eduardo Josó de Moraes aquantia de 3:000$ rs. por ello pedida paraas obras da estrada D. Franeisca.

A' mesma. n. 401.—Remetle copia doaviso do ministério da marinha, datado de10 do corrente, mandando que se continuea pagar ao 2.° sargento reformado do cor-po de imperiaes marinheiros. Genuíno Fran-cisco da Silva, o soldo de guardião.

Mulatis miilandis ao capitão do por-to sob n. 12,'J.

À' mesma, n. 462.—Remetle copia doaviso do ministério da marinha, bem comodo ollicio do presidente do conselho de guer-ra, instaurado ao 1.° tenente Manoel Lopesde Santa Rosa. afim dc que forneça os es-clarecinienlos que alli se pede.

Ao dr. chefe de policia, n. 205. — Decla-r a mio que expoilio ordem á fazenda previu.ciai para o pagamento do fornecimento feitoaos presos existentes na çiidôa de llajahy.

Ordehoti-sc á fazenda provincial emollicio n. 306.

Ao capiião do porlo, ti.. 123.— Aulorisaa s. s. a dar um pratico para auxiliar a na-

.vegação du tran-qiorte de guerra hnbii atéMontevidéu, coireudo a despeza da pralica-gem por conta do commaiidanlo.

Ao mesmo, n. 121.—Communici quepela secretaria de eslado dos negócios úamarinha, foi participado a presidência ter-se mandado fornecer e remetler para essacapitania duas caixas de guerra e dous pi-fanos.

Dia 10.

Acto.—Jnbilando o professor publico vi-lalicío da freguezia do Sahy, David JoséConod, conforme requerem.

Coliuntiiiicou so á fazenda provinçi-ai sob n. 307 e á instrucção publi-ca.

A' lhesouraria. n. 163.—Envia copia doa viso do ministério da marinha, datado de 7

•lo corrente, elevando a COS rs. niensacsagratificação que percebe o pratico da barrada Laguna, e a oito o numero de seis ma-ma ri n liei ros.

Idêntico ao capitão do porlo sobti. 120.

A'mesma, n. <56í.—Remetle copia doaviso do ministério cTagriculturn de 30 doSetembro ultimo, communicando haver so-licitado do da fazenda a quantia do 7Í128 rs.destinada á aequisição dos livros para o re-5Íslro de nascimentos o óbitos dos filhos- dobescravas, nascidos da dala da lei n. 2,040de 28 do corrente.

A' mesma n. 465.- Ilcmeltendo copiado aviso do ministério da marinha:, de 28 deSetembro ultimo, no qual approva a delihe-ração que tomou a presidência para auto-risar ao capitão do porlo a nomear nm pra-liço para auxiliar a navegação do transportoVassimon ató Montevidéo.

Circular aos coirimululantes superiores.—Enviando copia do aviso do ministério dajustiça de ,'i ilo corrente, nu qual declaraque no caso de impedimento prolongado dosconimandantes cHeclivosdos corpos, podemos interinos organisar as propostas parapreenchimento das vrigas de officiaes, deconformidade com o aviso de ,'i de Novem-hro de 18,'i7, precedendo a ncccssaiia au-lorisação do respectivo commandanle su-perior.

Dia 17.

Portaria.— Concedendo quinze dias dolicença a Guilherme Augusto Varolla, la-hellião do publico judicial e notas da villade S. Sebastião do Tijtieas.

Communicou-se ao juiz de direitod' llajahy.

A'lhesoiiria4, n. 4fíG.—Manda pagar aVieira & Irmão e a Livramento Filho & Vi-eira, conforme o quo a cada um competir, aquantia de3o9S4üo rs. dc gêneros que for-necerão á conhoneira Henrique Dias, cricou-ruçado Brazii o fragata Amazonus.

A' mesma, n. 467.—Declara que muitoscolonos dus colônias Theresopolis o SantaIzabel são devedores á fazenda nacional, dequantias que desta havião recebido antes daemancipação, e por isso deve essa repartiçãopromover, quanlo antes, a cobrança de taesdividas.

Aodr. chefe de policia, n, 2()C.— Com-muníc.i que maiidou destacar na colôniallajahy duas praças da foiça policial; S.Miguel uma e Santo Amaro outra.

A' fazenda provinci.il. n. 308.— Declaraque mandou fazer a substituição do caboJoão Manoel Stuarl, que adoeceu, conformos. me. pede no seu ollicio n. 306.

A' PJBDIS

Sr. Rodactor do Dcspcriador.

Não tendo sido publicada na Província doiije, comocti esperava, a correspondência

abaixo transcripta que entreguei antes dehontem a um dos seus redactores para essofim, rogo-lhe o obséquio do a fazer publicarno próximo numero de sua folha, na certezade que com isso muito obrigará a quem é

De V. etc.

Francisco Leitão iCAlmeida.

Srs. Redactores da Província.

Em consideração ao publico, c não ao Sc"empregado aposentado que assignou o arli-

go publicado em o n. 81 do sua folha de 28do corrente, sob o litulo —Abuso—, decla*ro mui solemnemenlc, que é lulsissiniò o queavança a meu respeito o mesmo Sr. empre-

gado aposentado, o que provo com o leslc-cnunlio cm contrario dos empregados da mi-nha repartição.

SouDcVv. Ss.

Atl." Yen."

Francisco Leitão d'Almeida.

S. C.,cm30 dc Outubro dc 1871.

L

Page 4: uJitecfót--JipÁç iope.s °[ - :::[ BIBLIOTECA …memoria.bn.br/pdf/709581/per709581_1871_00915.pdf(a*L s* Publica-se às Terços e Scxtas-íeirns na Upograpliia de J. J. Lopes,

O DESPERTADOR..«

—*• na—_—nn

AP»l«GO0 HOMEM K A COBRA.

No forca do chuvoso e fei) inverno anda-\a uma cobra fraca eencolhida; um homemile bom coração recolheu??, agasalhou e ali-iiiciilou-a durante 0 inverno. Glicgou o ve-râo, começou a cobra a cslcmler-so e Ües-mirolãr-se, enlão elle preleiideo lançai-afora; mas ella levantou o pescoço para omorder; o que vendo o homem, tomou umpão, assanhou a cobra e começaram ambosa pelejar; do quo resultou ficar cila morta eelle bem mordido.

MORALIDADE.

Di/. bem o provérbio: "Por la mano llcracl hombre a su casa com que llorc. » Assimaconteceu a este homem com a cobra; cacontece á muitos que o inverno dos Iniba-1'ioso perseguições querem ser bons á seuspróximos, mas elles. de ruins, checando oMjrão das bonanças, nem o que é dado agra-decem, nem o emprestado resliluem.

lista fábula lem sua applicação bem ca-biila á certos respeitos na

thuidra aclual.

Pli i7\fIWJPF,B 111 Bus 91 llllllJll li I

EDITAES.Btisiicctoria du ..lft.iMlcga.

Pela inspeciona da alfândega se faz pu-blico que conliiiua. durante o mez enlranle,a cobrança á boca do rofie, nesla reparti-ção, do imposto pessoal do coirente exerci-cio de 1871 —1S72; ficando sujeitos á mui-ia de 6 7, os que deixarem de o satisfazer(lenlro do referido praso. E para conheci-menlo de todos os colleclados se publica opresente.

Alfândega da cidade do Desterro, .'II deOutubro de 1871.

Francisco José d1 Oliveira.

Fllezti ile rendas:

Pela administração dn meza do rondas.proviiK iaes desla capilal, se faz publico,que do primeiro"-ilo Dezembro próximo fu-luro em diante, durante o praso de trintadias ulcis, lera legará boca do cofre, a co-biança do primeiro semestre du imposto so-bro prédios urbanos, cm Iodos os referidosdias. das nove horas da manhã ás duas da'tarde, devendo os contribuintes sálisfaze-rom o mencionado imposto (lenlro do sobre-dito praso, sob pena ile não o fazendo seremonerados com a multa de cinco por ceiilo ecxeruçào.

Meza de rendas provinciaes da cidade doDesterro 31 de Outubro de 1871.

O AdministradorCyprinno Francisco de Souza.

PEDIDO.Os Sr?S. assinantes dos-

to jornal que ainda não pa-garairi a importância ciaassignatura no correnteanno, ditsnoni-so mandarsatisfazer.

£i ABAIXO ASSIGNADO faz publico que31 mudou a sua loja de fazendas, eslabel-"

lecida n'csta cidade á rua do Principen. 58, para a mesma rua n. 1 C, girando amesma casa d'esta dala em diante sob a•razão social do-Jorge Conceição & Comp.e espera que a nova fuma continue a mete-cer a conlianca de seus amigos e freguezes.

Desterro, 20 de Outubro de 1871.

Jorge de Souza Conceição.

JORGE DE SOUZA CONCEIÇÃOlendo cstnbcllccido seu novo negocio de fa-

7.cndas sub a firma de —Jorge Conceição& Comp.— pelo presente declara que hojedeu principio á liquidação de sou antigo ne-gocio, e rogii aos seus devedores, que seaehão em alrazo, a bondade de saldarem se-us débitos no mais curto espaço de tempo.

Deslerro, 2fi de Qtítulíro ilé 1871.

JORGE CONCEIÇÃO E C'.Ac;kam)e e cariado

ortinicnto d© fazendas o ol>je<;1os de armarinlio poipregos muito eoinmoclos.

VENDAS Á DINHEIRO Á VISTA.

«J»«»»«í;*"J;»«í««:»«í>s«í» «3»«í»-í--i»-y»x»«i_ 'S&fts»?«?..•V 5Qfíí_í -«V .-v** •••%.< .A. .-£»>v»V;-«'»->v«> ¦»_¦• •Oj -?" .-2VZ

m§Ê8m

¦ I»

<A.-,.1»a_*»T«

;%>

íO DR. CARLOS HE1VTSCHEL, ;

ti- J

rormado em medicina, pelas fa- ieu Idades de Allemanha e Bra- ;/.il, dedica-se especialmente \cirurgia e partos. Pôde ser en- icon irado das 7 ás 0 horas da ímanhã e do meio dia á 1 hora

j__

m

K* ¦* da tarde — a rua do Senado > *#P \ n. 29. í SW«?_ ; Os chamados por escrinto pó- \ fg

Cintas estreitas em pc;a para 140, 100, 180, 200, 210, e 280.Ditas .lc Londres para 240 e 380.Ditas de colxa-para-220, 200, 320 e 500.Ditas largas;para 200, 210. 280, 320 e 300.Ditas ditas Unas com pouco defeito para 220.Ditas ditas cm mussellina para -100 covado.Ditas em cassa para 200, 210, 280, 320. 300 e 500.Kustoes para vestidos, bonita fazenda e muito encorpada para 400 covado.Cassa de linho, fazenda nova e muito durável, para 400 covado.Morins finos para 4Í>, 4JJ500, 5g, 58500, 68, 7{f, 7,1500, 8,S, 8,1500, 0,1 o 0.1500.Dito france/. de 20 iardas para lOfl.Peças ,1c algodão de 12 jardas para 1S800. % 21100, 2,1600, 2,1800. 3$, 3S200, 3S400,"

38500 er3.S000.Ditas de dito de, 10 jarilas para 28500 o 2Í.Algodões infestados muito largos para 880, 000 e iljj vara.Dito dito trançado crú para 1S700 vara.Dito trançado cru para 480 vara.Dito dito alvejado para 500 vara.Dilo morim superior pura 300 vara.luto americano, peca de 40 jardas por 12$, c 400 nus vara.Riscados largos de 20, 32, 30 e 40 pollegadas paru 200, 220, 210, 280, .'320 c 300 covado./Riscados americanos para 240, 280, 320,¦360 e 400 covado.Algodão mescla,para 240, 280, 320 o 480 covado.Lenços brancos para mão á 120, 100, 200, 240, 280 e 320 um.Ditos ditos muito grandes para 320 um.Ditos ditos com cercadura a'80, 100 e 160 réis um.Ditos chitàdos para 160, 200, 240, 280 e 320 um.Ditos de alc.obaça para rape a 200 róis um. ^Ditos brancos com barra preta paraduto a 300 um.Ditos brancos de Unho ordinários para lfl-80 diizm.Ditos ditos de dito finos para 48, 48500, 50, 5,1506, 6&, 6,1500, /,S, 9|> e 12<> du/na.Chalés de algodão para (500, 18, 11120, 1,1280, 1,1000, 1,1800, U, o 2,1500.1 )itos do caxemira de algodão .para 1SoOO. ..Ditos de lã pura e encorpados para 3,1500, 4^500 e-pjkDitos de caxemira de lã estampados para 48800, o.SrOO, Ò& e tffr.Ditos de lã de uma só còr para 38500.Brim de algodão para calça a 240,280,320, 300, 400 c 480 covado.Canga franceza para polctot e calça a 400'covado.Motins riscados ¦» » " 480, 500 e 000 covado.Cassineta de lã a 720 e 800 covado.Brim dWngola a 500, 800, 1.1100 e 18280'covado.Ditos Rocambole (os verdadeiros) a 800 covado.Ditos de linho pardo lizo para 500, 600, 640 c 700 vara.Ditos de dito trancado espinho para 800. 900 e 1,1 vara.Ditos de dito branco trancado para 18400, 1,1800, 1.1920, 2,1, 2*200 e 2j?800 vara.-Toalhas de algodão para 58500 e 68500 duma.Ditas de linho superior para 98/800 dúzia.Ditas de algodão felpudas para 10,1 dúzia. ¦_donn „_ i^nnCassa branca de xadrez,.remalhudas e adamascadas para 3$, 38300, '3&6U0, 4,1 e ~h^m

peca.Cassa branca bordada, pecas com 7 varas, para 6,1 peça.Panno ferro, superior fazenda para forro e outras obras, para 400 vara.Flanella do xadrez de cores para 440, 600 e 640 covado.Ditas estampadas, bonitos gostos, para 800 covado.Ditas de uma só côr para 040 covndo.Baeta para 560, 720,800, 880, 1 8 e 18200 covado.Linhas em libra a 18200, 1,1280, 18320, IJ600 e 18700. ^Ditas em novellos grandes, pacote tle 12, a lí;CO0 e 18800.Ditas em cartão a 880 réis a caixa.Casimira preta para 18800, 2*. 28500, 38. 38500 e 41800 rova,1°-Pannos pretos finos para 48, 48500, 5$', 08, 78, 88 e 01 covado.Alpacas pretas finas para 560, 640, 720, 800, 880,000 e Inovado.Mcrinós pretos, cúbico, cordão e francez para 1,1, 1,1500, 2*500, -3„b00, 4,1, 4„ü00,

58500 e 68 covado.Rpya] preto a 58500 covado.Merinó Dalmat a 3,1600 covado.Lüzinhas escuras para o trivial a 210 covado. .•Ditas lizas para 30.0, 440, 500,

'560 'e 640 covado.

Popclina de lã muito encorpada a 700 covado.Damasco de lã a 1.1280 covado.Ditos dealgodão eia a 4540 covado.Motins francezes para forro a 200 covado.Dilo inglez dito dito a 160 covado. ... _„^„- „.,in, ^t^nnEscossia branca, marca bispo, conv8 varas a 3,1<<300,4ÍJ000, 45400, 0,1200, 6SG0), 6,1500,

7$000e 88000.Casemiras de cores infestadas pa 2.500, 3,1800 e 4-1500 covado.Ditas de ditas ditas cambraia para 4.1800 covado.Camizas brancas de algodão para 18M0, U800, 2. e 2.1800Ditas de linho para-H88. 44$, 558 e 60íj (luzia. n.on. nonnn Aenr\c\ „Nobrezas pretas para 1,1600, 18800, 2,1000,2.8200,2.1400, 28500, 2.1800, 3,1000, 4*000 e

4.1800 covado.Cassa á Imperatriz, fazenda branca para vestidos a 440 vara.4 irinhas bordadas, peças de 5 varas a 1$.Lapim preto de lã e soda, fazenda para luto a 18400 e 1 $920.Linhas em carretei de 200 jardas a '800 dúzia.Oleados de cores a lí?600 covado.Cortes de chalys de 15 cevados a 38800.Meias para homem, do 28600 á 7,$ dúzia.Ditas para senhora, de 3#360 á 158 dúzia. .. V

Tarlatana de diversas cores a 200 covado, e outras muitas fazendas como: camisas de

flanella, ditas de meia, seroulas de algodão, guardanapns de Unho para cha e yMUiv ou-^

butinas pretas e de cores, velludos pretos, cambraia branca, Irlanda de linho cobei toie*

brancos, encarnados o pardos, bandas para official e sargento, fiarlores e charlatcnms, col-

xas adamascadas, cortes de colletè de seda pretos ede cores, chapeos de sol de seda paiahomem c senhora, lãs para bordar a 4,1500 a libra, cortes de casemira de cores, pannosazues para fardamento, alpaca lona para paletot, k. «Sc.

por escripto pó-3f» ; dem ser dirigidos a qualquerí$í ; hora ao numero indicado, ou á

rua do Principe n. 15 — Phar-macia. 4—3

tk«r»«ift

nU tfr il* w» íJ * «!> «f» íli « » «í» *J» %l. »í» íj» Síf wj» St*

F. Ricdel(Cirursiao-clontista,

lendo chegado do sua Níngem, col-loca o chumba delitos por Iodos ossysicmasj garantindo o seu Irabd-lho.

6 RUA FORMOSA 6

PADARIA E C0HFQT-8L4ni-:

y

I15*"¦¦

¦

¦ •-

t • '

!

MARIANO JOSÉ DA COSTAI IMCO DE PAIAÇIO 9

Nosta casa enconlia-sediariamentediver-sas massas fiescas, lanlo brasileiras comO'francezas, folhados, pasteis de nata, de cre-me, etc. etc.

Grande c variado sorlimcnlo de excellcn-les doces seccos para chá, como sejão —pãode ló torrado, dito coberto com assucar, la-recos, croqtiinholas, seqüilhos, croqticlcs-lòprados, dilos 4'amenduas inglezes, biscou-tos sorlitíòs, francezes, brasileiros, porlu-gtiezcs c paraguayos; bolinhos d*ara.ruia fi-nos, etc. etc., á preço de800 rs.'á libra.

Cracknelles c biscoülos americanos a 640rs., libra. Bolachiiihasd'araruta a 480 rs.,,libra, dita americana a 400 rs., libra.

Pralinas, confeilos de aniz o amêndoascobertas a 1^)280 rs., libra.

Ilarricas de farinha de Irigodn diversas-marcas — grande quantidade de bolacha,roscas á Barão, para qualquer cncommeii-da que se faça.

. Apromplào-so empadas com camarões,igallinli.il ele; etc; bandejas de doces par»bailes, c ludo mais que fòr concernente ao-estahelecimcnlo.

Única casa nesta praça onde se faz o ver-dadeiro c excedente pão francez, e muitasoutras qualidades, mais ou menos cosidos,a goslo dos freguezes.— Sendo encomnien-da de m.iis de uma arroba se fará rcducção«nos preços.

Pede o espera portanto a concorrência*publica, c especialmente de seus fioguezeso emigos, cerlos de que serão servidos coiriesmero eproniplidâo.

THEATR0 DE SANTA IZABEL.

Associarão Bolícmia Dramática PaulistanaDIUIGIDÀ PELO DISTINCfÓ AGTOtl

PRANGISGO HE ASSIS G1ÇALVES -'Domingo 5 cio Novembro

BENEFICIO DA IRMANDADE DÈ

hi '

{.i

Í 1

fe*»"fMMt ,_ÍA?

¦«* i.

,-ii

4t ¦**?

»•

*(|

w s. m T>WWÊmRepresentar-se-ha o applaudido drama

em 2 aclos:

SÜPPLICIO DE UM HOMEMKscriplo pôr um illuslreCalliaiinen.se.Terminará o cspértaculò com a linda o

chistosa comedia cm !1 «ctos:

NOVELLA EM ACÇÃOou

A NIULHER_ROMANTICA.A Irmandade espera merecer do publico

philanlropico sua valiosa protecção.Principiará ás 8'Choras

- * 4^

I

§ è.

.v » :i

* - ri¦i

Mm ?

mli ifi MVslf í1 7'up. deJ.J- Lopes,rua da Trindade, n.2

i